análise dos padrões de mobilidade - município de sintra_ apresentação

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ASCT – Grupo 6 – André Ramos / Luís Neto UTL / IST – MPOT 2012 Município de Sintra Análise dos Padrões de Mobilidade 2012-11-07

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2012 • Município constituído atualmente por 20, sendo o segundo

município mais populoso de Portugal, apenas superado por Lisboa (378.000 habitantes em 2011, +3,8% que em 2001).

• As freguesias mais próximas de Lisboa apresentam densidades populacionais muito elevadas – em Massamá e Monte Abraão residiam em mais de 15.000 hab./km² (2001).

• A nível de oferta de transportes, o município é servido por 2 linhas ferroviárias e por 4 operadores de autocarros, que fazem ligações intra e interconcelhias.

• A rede viária do município contempla 3 autoestradas e estradas nacionais e secundárias, ao longo das quais se encontram as maiores densidades populacionais.

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2012 Resumo dos Padrões de Mobilidade (I)

• Maioria dos 165 inquiridos que realizaram viagens estava em idade ativa (25-64 anos), e 56% eram do sexo feminino.

• Quase todos os inquiridos fizeram duas viagens no dia analisado – apenas a população em idade ativa fez mais de duas viagens.

• A média do município foi de 2,1 viagens por inquirido.

• Não existe uma relação clara entre o rendimento, o grau de literacia e a ocupação profissional e o número de viagens realizadas.

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61 min.

Tempo médio de viagem

Resumo dos Padrões de Mobilidade (II)

Sistemática Esporádica

Trabalho ou estudo 43% 2%Regresso a casa 46% 46%Compras ou lazer 2% 14%Acompanhar outra pessoa 1% 2%Outros 8% 36%

• A maioria das viagens (60%) é realizada de/para outro concelho.

• “Trabalho ou estudo” e outros motivos (maioritariamente “assuntos” pessoais”) são as principais razões de viagem.

• Como expectável, os motivos “obrigatórios” surgem mais fortemente nas viagens sistemáticas.

• Em média, os inquiridos percorrem 23 km diários – 72% faz mais de 10 km diários.

• 30% dos inquiridos declarou demorar até 30 minutos por dia. Em contrapartida, cerca de 10% demora mais de 2 horas por dia.

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2012 Resumo dos Padrões de Mobilidade (III)

• As viagens esporádicas distribuem-se ao longo do dia de forma mais homogénea, enquanto as viagens sistemáticas se concentram nas horas de ponta.

• Regista-se um domínio claro do transporte individual, principalmente no sexo masculino.

• 88% dos inquiridos refere um grau de satisfação igual ou superior a 5 em 7 relativamente ao modo de transporte utilizado habitualmente.

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2012 Resumo dos Padrões de Mobilidade (IV)

• Quando comparados os fatores de escolha do modo de transporte, os utilizadores de viatura própria atribuem um nível elevado a quase todas as respostas.

• Nenhum dos quatro novos modos propostos apresenta motivos que levem os inquiridos a revelar um interesse notório por eles – praticamente todos os modos revelam uma indiferença face às vantagens ou desvantagens apresentadas, à exceção do táxi, em que todos os atributos referidos se destacam negativamente.

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2012 Comparação com Outros Estudos Nacionais

INQUÉRITO SCUSSE – MUNICÍPIO DE SINTRANúmero médio de viagens / dia – 2,1Despesas pagas pela empresa – 7%TI 65% / TC 28% / Modos Suaves 4%

Viagens para Lisboa – 57% em TI

PDM LISBOA / PLANO DE MOBILIDADE DE LISBOA

Número médio de viagens / dia – 2,1Viagens para Lisboa – 38%

ESTUDO DE TRÂNSITO DE ÂMBITO CONCELHIO PARA CASCAIS

Número médio de viagens / dia – 2,27Despesas pagas pela empresa – 4%

TI 66% / TC 16%

PLANO INTERMUNICIPAL DE MOBILIDADE E TRANSPORTES DA REGIÃO DE AVEIRO

Número médio de viagens / dia – 2,63Despesas pagas pela empresa – 8%

TI 74% / TC 5%

PLANO DE MOBILIDADE E TRANSPORTES DE OLHÃO

Número médio de viagens / dia – 2,3Despesas pagas pela empresa – 3%

TI 66% / TC 5%

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2012 Comparação com Censos 2001 e SCUSSE

• Censos 2001• Quota de TI muito superior ao

registado no Censos 2001• Aumento médio da duração das

viagens

• SCUSSE• Número médio de viagens perto dos

outros municípios da AML• Quota de TI é a maior da AML Norte,

em detrimento do TC

Sin

tra

Cas

cais

Oei

ras

Am

ador

a

Odi

vela

s

Lour

es

2,1 2,2 2,4 2,1 2,0 2,1TI 67% 53% 62% 55% 46% 56%TC 27% 32% 28% 30% 29% 29%

TI+TC 2% 6% 3% 1% 7% 2%Pé/Bicicleta 4% 6% 6% 13% 19% 10%

Outros 1% 3% 1% 1% 0% 3%

Indicador

Número médio de viagens / dia

Distribuição Modal das Viagens

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2012 Comparação com Estudos Europeus

• “Passenger Mobility in Europe”• Média do tempo gasto em viagem nos 65 minutos

(varia entre os 44 e os 85 minutos) e a média da distância percorrida é cerca de 30 a 40 km

• Número médio de viagens é em muitos países superior a 3

• “Eurobarometer – Attitudes on Issues Related to EU Transport Policy”• Quota de TI na UE27 é de 53%, substancialmente

inferior à de Sintra• Não existe viatura em apenas 19% lares da

UE27, valor que atinge 35% em Sintra

• “Daily Mobility of Men and Women – A Barometer of Gender Equality?”• 72% dos homens e 56% das mulheres

norueguesas têm carta – relação em Sintra é 92%/58%

• Quota do TI é de 69% nos homens e 63% nas mulheres norueguesas – em Sintra, a relação é 75%/57%

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2012 Sugestões ao Inquérito SCUSSE

• Escalas de Likert: 7 níveis de resposta pode ser exagerado

• Introdução de uma abordagem eliminatória para avaliar a elasticidade preço-procura

• Estimação dos custos mensais com o TI• Preenchimento não-automático da pergunta

acerca das viagens esporádicas• Não ter carta de condução excluía o carpooling e a

hipótese de ter viatura própria• Ausência de perguntas de avaliação da propensão

à mudança devido a questões societais• Falta de algoritmo de controle dos preços e

tempos apresentados nas opções

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2012 Considerações Finais (I)

• O “Livro Branco dos Transportes” (Comissão Europeia, 2011) exigem a redução das emissões de CO2 até um nível 60% abaixo do que se registava em 1990

• Simultaneamente, surgem grandes desafios! O transporte coletivo terá de oferecer:• Flexibilidade• Veículos mais pequenos• Horários mais convidativos• Serviços de informação eficientes• Forte integração intermodal

• Entre as opções já disponíveis estão os sistemas de transporte a pedido, que se rege pelas necessidades efetivas da população. Estes sistemas permitem a redução dos custos de exploração e das emissões de gases poluentes.

• Estes sistemas já se encontram em implementação em Portugal, e podem moldar significativamente os padrões de mobilidade da população.

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2012 Considerações Finais (II)

• Outras medidas que já estão a ser implementadas, em Portugal ou noutros países, são:• Carsharing;

• Redução da utilização do veículo próprio em 72%• Venda do veículo próprio pelos utilizadores (11% a 34%)

• Vias de alta ocupação (VAO);• Parcerias/protocolos entre entidades públicas e privadas, que

possibilitem a oferta de transporte coletivo em determinadas zonas;

• Sistemas de “park & ride” compensadores;• Planos de Mobilidade Empresarial;• …

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2012 Considerações Finais (III)

• Têm sido delineadas estratégias para os anos futuros, dada a sensibilização que começa a haver para este tema.

• A intenção de reduzir o excesso do uso do TI prende-se também com outros aspetos:• O excesso de tráfego em zonas residenciais provoca a

fraca interação entre os indivíduos de uma comunidade, propiciando o declínio económico local;

• Os utilizadores do TI têm uma exposição à poluição muito superior;

• A mobilidade atual das crianças – levadas pelos pais – tenderá a criar problemas de saúde (p.e. obesidade) e levará à criação de hábitos que serão acentuados na fase adulta.

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Marketing nos Transportes• Quando confrontados com a hipótese de escolha ou

alteração do modo de transporte a utilizar em diferentes contextos, é necessário induzir os comportamentos que sejam mais favoráveis à mudança para modos mais económicos e sustentáveis, aplicando para tal princípios de marketing direcionado.

• O incremento da quota de transporte coletivo e/ou modos alternativas ao transporte individual só poderá ser alcançado com uma robusta campanha de marketing que consiga fazer face à concorrência (indústria automóvel).

Considerações Finais (IV)• Paradoxalmente a sociedade europeia está cada vez mais

organizada – eliminou exponencialmente barreiras de distância e custo de transporte. Mas também incrementou outros problemas.

• Caso do fabrico do iogurte (Böge, 1995) – O uso intensivo do transporte implicou o movimento de 9,2 m em transporte pesado!

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• A dificuldade de segmentação cria elevadas barreiras: a oferta colectiva não permite uma satisfação de todos os indivíduos.

• A preocupação deverá incidir na criação de grupos relativamente homogéneos (e não simplesmente oferecer um serviço público) com incentivos e preços capazes de influenciar a tomada de decisão.

Considerações Finais (V)

• O uso do Marketing Mix é fundamental, mas o processo deverá ser dinâmico – acompanhando as necessidades e fazer ajustes para um êxito continuado.

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• As novas tecnologias de informação trarão valor acrescentado aos agentes económicos em geral.

• As empresas usá-las-ão para promoção e divulgação de diversas mensagens (produtos e serviços a oferecer, venda antecipada e à distância), e permitirá prever as capacidades da oferta bem como melhorar as cobranças. Será possível ainda resolver questões eventuais de congestionamento (de passageiros ou de tráfego).

• Aos utilizadores será possível a receção de diversas mensagens (difusão de serviço, comparação com alternativas ou consulta de horários).

Considerações Finais (VI)

• Aos não utilizadores será possível passar informação sobre densidade e antecipação a situações de congestionamento, sugerindo alternativas para fazer face a estes constrangimentos e a mudança de modo de transporte.