anÁlise de oportunidades de vacinaÇÃo com...

25
Expedito Luna 16 de novembro de 2004 Departamento de Epidemiologia ANÁLISE DE OPORTUNIDADES DE VACINAÇÃO COM VACINA CONTRA A RUBÉOLA PARA ORIENTAR A ESTRATÉGIA DE ELIMINAÇÃO DA RUBÉOLA E DA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA NO BRASIL Teresa Cristina V. Segatto & Samia Samad et al

Upload: hoangdien

Post on 10-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Expedito Luna

16 de novembro de 2004

Departamento de Epidemiologia

ANÁLISE DE OPORTUNIDADES DE VACINAÇÃO COM VACINA CONTRA A

RUBÉOLA PARA ORIENTAR A ESTRATÉGIA DE ELIMINAÇÃO DA RUBÉOLA E DA

SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA NO BRASIL

Teresa Cristina V. Segatto & Samia Samad et al

Introdução - Rubéola

Doença viral aguda de transmissão respiratória

1992 – 1996 – descarte do sarampo

1996 – notificação junto com a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) 1997 – integrada a vigilância do sarampo

Importância epidemiológica - SRC.

2003 - (g) “eliminar a Rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita ate o ano 2010…”;

2006 - “executar as políticas e estratégias para alcançar a meta de eliminação da rubéola e da SRC para 2010..”;

2007 - “Concluir a implementação de estratégias de Eliminação da rubéola, SRC e o sarampo...”

Estratégias adotadas rumo à eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola

congênita noBrasil

Estratégias de vacinação – Controle da rubéola

Campanhas de vacinação para a

introdução da vacina contra a

rubéola em crianças de 1 – 11 anos de

idadetríplice/dupla viral

Redução rápida da transmissão viral, porém persiste em

outras faixas etárias

Coberturas Vacinais não homogêneas

19931998

2000

2001

2002

Campanha de vacinação contra

rubéola em Mulheres em Idade

Fértil (MIF) dupla viral

Idade: 12 a 49 anos

Acelera a prevenção da SRC

13 UF CV > 95%

Estratégias de vacinação – controle acelerado da SRC

ACÚMULO DE SUSCETIVEIS PELAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS E COBERTURAS VACINAIS ALCANÇADAS

Distribuição dos casos confirmados de rubéola por semana epidemiológica, Brasil, 2000 – 2005

Fonte: COVERCGDT/DEVEP/SVS/MS

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

1 10 19 28 37 46 3 12 21 30 39 48 5 14 23 32 41 50 7 16 25 34 43 52 8 17 26 35 44 1 10 19 28 37 46

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Surto em Passo Fundo N.: 50Vírus 1J

2006 – O ano da Rubéola

1 - Qual a estimativa dos não vacinados, grupos prioritários alvo da campanha e onde estão?

A – Não tinhamos a estimativa

B – Para identificar os grupos prioritários

Analisar cada uma das oportunidades de vacinação na população

brasileira, por grupos etários e sexo

C – Analisar dados agregados do país

Número de doses aplicadas por ano de idade

Estima-se número de não vacinados no ano da avaliação (número de doses aplicadas / pela população do ano)

Fonte: API

A estimativa obtida representava a realidade?

Novo estudo realizado: coorte de nascidos a partir de 1927

Variáveis e indicador utilizados:

� Doses aplicadas com a vacina tríplice e dupla viral e

cobertura vacinal ano a ano para cada coorte

populacional, estratificada por sexo e tipo de

estratégia de vacinação, entre os anos de 1992 a

2006 (SI - API/CGPNI)

� Idade máxima - 79 anos em 2006 (expectativa de

vida do brasileiro)

� 1 ano de idade em 2006 (nascidas em 2005)

� População DATASUS/IBGE

Exclusão de dados de coberturas vacinais:

� Segundas doses (D2) na rotina de crianças e adultos

� Rotina para crianças acima de 1 ano de idade

� Doses em puérperas (e pós aborto)

Cobertura da coorte: definida como a maior cobertura de vacinados para a coorte por sexo e ano de

nascimento. Cada oportunidade de vacinação

apresentou coberturas que variaram de 0% (sem vacinação) a 100% (máximo considerado);

Número de não vacinados: proporção de não vacinados em cada grupo de idade, multiplicado pela

população estimada em 2007 por idade, sexo para cada UF.

71,071,02.005

89,689,689,62.004

100,0100,020,6132,92.003

100,0100,05,9115,12.002

90,790,78,790,72.001

85,585,58,185,52.000

100,0100,0105,41.999

100,0100,0105,41.998

100,0100,0105,41.997

100,0100,0105,41.996

100,0100,0105,41.995

100,0100,0105,41.994

100,0100,0105,41.993

100,0100,0105,41.992

100,0100,0105,41.991

100,0100,0122105,41.990

100,0100,0106105,41.989

Cob femCob Masc

Rotina

05

Seguimento

04

Rotina

0

4

Rotina

TV/DT

2003

Rotina

TV/DV

2002

Camp

MIF

DV/T

VImp.Nasc

Exemplo de maior cobertura

0

20

40

60

80

100

<1a 1-11a 12-19a 20-29a 30-39a 40-49a 50+

% H

om

ens

nao

vac

inad

os

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

Nu

m h

om

ens

nao

vac

inad

os

% Hom Nao Vac Num Hom Nao Vac

Estimativa do número e porcentagem de homens não vacinados contra rubéola por faixa etária, Brasil, 2007

Vacina DV e VTVFonte: SVS/MS

Incidência da Rubéola por Faixa Etária e Sexo Masculino – 1997 – 2007*

Fonte: COVERCGDT/DEVEP/SVS/MS*Dados preliminares

0

24

68

10

1214

16

1820

22

2426

28

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*

10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 a e +

Inci

dên

cia p

or

100.0

00

0

20

40

60

80

100

<1a 1-11a 12-19a 20-29a 30-39a 40-49a 50+

grupo etario

% m

ulh

ere

s n

on v

acin

adas

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

Num

mulh

ere

s n

on v

acin

adas

% Mul Nao Vac Num Mul Nao Vac

Estimativa do número e porcentagem de mulheres não vacinadas contra rubéola por faixa etária, Brasil, 2007

Fonte: SVS/MS **Vacina DV e VTV

Incidência da Rubéola por Faixa Etária e Sexo Feminino – 1997 – 2007*

Inci

dên

cia p

or

100.0

00

Fonte: COVERCGDT/DEVEP/SVS/MS*Dados preliminares

02468

10121416182022242628

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 200 4 2005 2006 2007*

10 - 1 9 20 - 29

Campanha de vacinaçãoindiscriminada contra a rubéola para os adultos, Brasil, 200812 – 19 anos - VTV20 – 39 anos - DV

Eliminar a transmissão autóctone do vírus da rubéola & Consolidar a eliminação da transmissão do vírus do sarampo

2008 - Estratégias de vacinação para eliminar a transmissão do vírus da rubéola, Brasil

12 – 39 anos

20 – 39 anos

Limitações do estudo:

� Os dados do API: doses aplicadas e não indivíduos vacinados

� Unidade de observação: cobertura vacinal por UF e não por município (não foi possível estimar a população não vacinada por município)

Conclusões e Recomendações

2007:

Identificação dos grupos a serem vacinados na Campanha de vacinação em 2008 ( por sexo e faixa etária)

Recomendação da Campanha de vacinação e aquisição da vacina- tríplice viral – grupo de 12 a 19 anos de idade- dupla viral – grupo de 20 a 39anos de idade

Apresentação do estudo ao CTAI e todos os representnates

Campanha de seguimento para consolidar a eliminação do sarampo em 2009

Rubéola – ultimo caso em março de 2009 e SRC dezembro 2009

Eliminação 2012

O segundo estudo contou com a parceria entre a

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Organização Panamericana de Saúde (OPAS)

Departamento de Pós-Graduação em

Epidemiologia da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS).