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Análise Clínica da Marcha Exemplo de Aplicação em Laboratório de Movimento Daniela Sofia S. Sousa João Manuel R. S. Tavares Miguel Velhote Correia Emília Mendes

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Análise Clínica da MarchaExemplo de Aplicação emLaboratório de Movimento

Daniela Sofia S. SousaJoão Manuel R. S. Tavares

Miguel Velhote CorreiaEmília Mendes

Sumário

• Introdução à análise clínica da marcha (ACM)

• Aplicação da ACM no Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG)

• Teste de arranque do laboratório de movimento

• Introdução ao plano de exploração

• Conclusões e trabalho futuro

Sumário | Introdução ACM | Laboratório do CRPG | Teste Piloto | Plano Exploração | Conclusões

Definição

A análise clínica da marcha é usualmente considerada como sendo a medição, o processamento e a interpretação sistemática dos parâmetros biomecânicos, que caracterizam a locomoção humana e facilitam a identificação de limitações no movimento de maneira a identificar adequados procedimentos de reabilitação (Davis, 1997)

(Davis, 1997) R. B. Davis, Reflections on clinical gait analysis, J. of Electromyography andKinesiology, 7, pp. 251-257, 1997

Sumário | Introdução ACM | Laboratório do CRPG | Teste Piloto | Plano Exploração | Conclusões

“Análise Clínica da Marcha” implica…

• Capacidade de adquirir e tratar de forma instrumentada a informaçãocinemática, cinética, energética e mioeléctrica do movimento

• Capacidade de interpretar clinicamente esta informação integrandopessoal especializado

(Sutherland, 2005) D. H. Sutherland, The evolution of clinical gait analysis part III - kineticsand energy assessment, Gait & Posture, 21, pp. 447-461, 2005.

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Áreas de estudo

• Cinemática

• Dinâmica

DeslocamentosDeslocamentosangularesangulares

CaracterizarCaracterizar dede umauma formaforma clinicamenteclinicamenterelevanterelevante o o movimentomovimento articulararticularObliquidadeObliquidade--inclinainclinaççãoão--rotarotaççãoão ppéélvicalvica, , aduaduççãoão//abduabduççãoão--flexãoflexão//extensãoextensão--rotarotaççãoãodada ancaanca, , flexãoflexão//extensãoextensão dodo joelhojoelho, , dorsiflexãodorsiflexão//flexãoflexão plantarplantar dodo tornozelotornozelo, , rotarotaççãoão dodo ppéé

MomentosMomentosarticularesarticulares e e potênciapotênciamecânicamecânica

EstimativaEstimativa dada tensãotensão nasnas articulaarticulaççõesõesSeSe momentomomento +, +, mmúúsculossculos flexoresflexores; ; sese momentomomento --,,mmúúsculossculos extensoresextensores

TipoTipo dede acacççãoão dasdas estruturasestruturasSeSe potênciapotência +, +, acacççãoão concêntricaconcêntrica, , sese --, , acacççãoãoexcêntricaexcêntrica, , sese nulanula, , acacççãoão isomisoméétricatrica

ParâmetrosParâmetros espaespaççoo--temporaistemporais dodo ciclociclo dede marchamarchaTamanhoTamanho dodo passopasso, , tamanhotamanho dada passadapassada, , fasefase dede suportesuporte, , fasefase dede suspensãosuspensão, , suportesuporte bilateralbilateral, , velocidadevelocidade, , cadênciacadência

DeslocamentosDeslocamentos//velocidadesvelocidadeslineareslineares

Sumário | Introdução ACM | Laboratório do CRPG | Teste Piloto | Plano Exploração | Conclusões

Áreas de estudo

• Electromiografia

• Pressão plantarCaracterizaCaracterizaççãoão estestááticatica e e dinâmicadinâmica dada distribuidistribuiççãoão dada cargacargaentreentre a a plantaplanta dodo ppéé e a e a respectivarespectiva superfsuperfííciecie dede contactocontactocentrocentro dede pressãopressão, , picospicos dede pressãopressão//forforççaa dede reacreacççãoão, , integraisintegrais dede pressãopressão//forforççaa dede reacreacççãoão, , tempostempos dede contactocontacto, , ááreasreas dede contactocontacto......

InInííciocio e o e o fimfim dada actividadeactividade muscularmuscular, , mmúúsculosculo activoactivo ouou nãonão, , EMG EMG consistenteconsistente comcom informainformaççãoão cinemcinemááticaticaEMG em EMG em BrutoBruto DuraDuraççãoão e e frequênciafrequência

AnAnáálise lise Temporal Temporal do sinal EMGdo sinal EMG

Amplitude mAmplitude méédia do sinal rectificado, dia do sinal rectificado, raizraizquadradaquadrada do valor quadrdo valor quadráático tico mméédiodio dodosinalsinal, , integralintegral do do sinalsinal

AnAnááliselise ememFrequênciaFrequênciadodo sinalsinal EMGEMG

Frequência mFrequência méédia, mediana da dia, mediana da frequência, frequência, modamoda da frequência, da frequência, frequênciafrequência mmááximaxima

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Hardware• 4 câmaras vídeo digitais comuns, formato PAL, a 25 Hz, com 768x576 pixels de resolução

• 1 plataforma de forças, modelo 9281B da Kistler Instruments, 0,6 m decomprimento e 0,4 m de largura

• 1 plataforma de pressões, modelo Footscan 3D da RSscanInternacional, 0,5 m de comprimento e 0,4 m de largura

• EMG: 8 canais da Myomonitor III (telemetria) e 4 canais da Bagnoli(por cabo), Delsys

Sincronização manual entre os dados adquiridos pela plataforma deforças/EMG e as coordenadas 3D das marcas corporais usadas

A plataforma Footscan 3D permite o envio do seu sinal desincronização ao software da Simi

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HardwareSumário | Introdução ACM | Laboratório do CRPG | Teste Piloto | Plano Exploração | Conclusões

Software• Simi Motion da Simi Reality Motion System

• Gait Scientific da RSscan Internacional

Simi Motion BasicCapture DVData Analysis and ReportData Force: Force PlateData Force: EMGKinematicsInverse Dynamics

AO EXPORTAR OS DADOS DA PRESSÃO PLANTAR NO AO EXPORTAR OS DADOS DA PRESSÃO PLANTAR NO FORMATO FORMATO ASCIIASCII ÉÉ POSSPOSSÍÍVEL AO VEL AO SIMI MOTIONSIMI MOTIONREPRESENTAR ESSA INFORMAREPRESENTAR ESSA INFORMAÇÇÃO, ÃO, CONTUDOCONTUDO NÃO NÃO APRESENTA TANTAS OPAPRESENTA TANTAS OPÇÇÕES DE VISUALIZAÕES DE VISUALIZAÇÇÃO E ÃO E TRATAMENTO COMO O TRATAMENTO COMO O SOFTWARESOFTWARE DA DA RSSCANRSSCAN

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SoftwareSumário | Introdução ACM | Laboratório do CRPG | Teste Piloto | Plano Exploração | Conclusões

Grupo de clientes piloto

• 3 amputados transtibiais

• 3 crianças/jovens (4-15 anos) com paralisia cerebral

• 3 utilizadores de ortóteses de membro inferior1 utilizador de suporte plantar, 1 utilizador de ortótese tornozelo/pé, 1 utilizador de ortótese joelho/tornozelo/pé

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Protocolos a testar►► AlinhamentoAlinhamento estestááticotico dada prpróótesetese recorrendorecorrendo a a linhalinha dede cargacarga efectivaefectiva• De acordo com estudos e procedimentos referidos por Schmalz, Blumentrit e Jarasch, 1999/2002►► RegistoRegisto e e avaliaavaliaççãoão dosdos parâmetrosparâmetros dede marchamarcha dedepessoaspessoas comcom paralisiaparalisia cerebralcerebral►► RegistoRegisto e e avaliaavaliaççãoão dosdos parâmetrosparâmetros dede marchamarcha dedepessoaspessoas comcom óórtosesrtoses dede membrosmembros inferioresinferiores(Blumentrit, 1999) S. Blumentritt, T. Schmalz, R. Jarasch, M. Schneider, Effects ofsagittal plane prosthetic alignment on standing trans-tibial amputee knee loads, Prosthetics and orthoticsinternational, 23: 231-238, 1999.(Blumentrit, 2002) S. Blumentritt, T. Schmalz, R. Jarasch, Energy expenditure and biomechanicalcharacteristics of lower limb amputee gait: the influence of prosthetic alignment and different prostheticcomponents, Gait Posture, 16: 255-63, 2002.

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Domínios de aplicação• Reabilitação• Ergonomia• Aplicações em desporto• Investigação

Mercado• Técnicos e profissionais de sáude• Técnicos e profissionais da área desportiva• Designers de equipamento e ambiente do local de trabalho

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Conclusões e Trabalho FuturoNesta apresentação foram indicadas sumariamente:• áreas chave úteis à análise clínica da marcha• aplicação prática destes sistemas ao laboratório de análise de movimento do CRPG

Actualmente, está ser concluída a integração dos diversosequipamentos, havendo alguns desenvolvimentos em curso:• validação do sistema integrado• validação de um conjunto de protocolos clínicos• conclusão do plano de exploração

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Obrigada!

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