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Anais das Jornadas Cientificas da UNIBRA

I Congresso de Farmácia (CONFARM)

II Congresso de Fisioterapia (CONFIBRA)

II Simpósio de Ciências Aplicadas

II Congresso Nacional de Nutrição (CONNUT)

III Congresso Regional de Odontologia (CONOD)

Realização:

Direção Acadêmica

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

J82a

Jornadas Cientificas da UNIBRA (1.: 2019: Recife, PE).

Anais das Jornadas Cientificas da UNIBRA – v.1. n. 1 - Recife: Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA, 2019 –Semestral Disponível em: https://grupounibra.com

1. Ciências Aplicadas. 2. Farmacologia. 3. Fisioterapia. 4.Nutrição. 5. Odontologia. Il. Centro Universitário Brasileiro. - UNIBRA. Il. Título.

CDU: 61 Tâmara Carvalho CRB -4/2206

Anais das Jornadas Científicas da UNIBRA

DIREÇÃO GERAL Laércio Guerra DIREÇÃO ACADÊMICA Renata Maia COORDENAÇÃO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E BIOMEDICINA Anna Lígia Figueiredo COORDENAÇÃO FARMÁCIA Ana Flávia Vasconcelos Pessanha COORDENAÇÃO FISIOTERAPIA Lucas Ithamar Silva Santos COORDENAÇÃO NUTRIÇÃO Priscila Maia Ferreira Silva Nogueira COORDENAÇÃO ODONTOLOGIA Fernanda Araújo Donida

Faculdade IBGM - Instituto Brasileiro de Gestão & Marketing Rua Joaquim Felipe, 250 - Boa Vista, Recife-PE / CEP: 50050-430 | Fone: 81 3036.0001

E-mail: [email protected] / [email protected] https://grupounibra.com


I Congresso de Farmácia (CONFARM)

Comissão organizadora

Ana Flávia Vasconcelos Pessanha

Colaboração

Jéssica Camilla Alves Bandeira

Rafaella Caroline Guedes da Luz

Victória Regina de Melo Gonçalves Leite

II Congresso de Fisioterapia (CONFIBRA)


Lucas Ithamar Silva Santos

Colaboração

Sóstynis José de Albuquerque Silva

Sarah de Souza Mendonça

Carina Batista de Paiva

Micheline Vitor Alves da Silva

Hilana Maria Branes de Brito

Raiane Gomes de Souza

II Simpósio de Ciências Aplicadas


Anna Lígia Figueiredo

Ana Flávia Vasconcelos Pessanha

Colaboração

Jonata Arruda

Leandro Wanderley

Marconi Rego



Priscila Maia Ferreira Silva Nogueira

Colaboração

Mayara Guimarães

Katharine Angélica

Íris Luna

Maria Helena Campelo

Carla Santos


CORPO EDITORIAL

André Dourado de Barros



Fernanda Araújo Donida

Colaboração

Larissa Pereira Lagos de Melo

Eduardo Eudes Nóbrega de Araújo

Ariela Vilela Rizuto

Augusto César Leal da Silva

Érica de Andrade Borges

Lara Marques Magalhães Moreno

Luís Felipe de Espíndola Castro

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...................................................................................................................10 II Simpósio de Ciência Aplicadas...........................................................................................11 A atuação do farmacêutico na perícia criminal..........................................................................11 A biotecnologia do mosquito transgênico..................................................................................11 A importância do biomédico na atenção primária à SIDA.........................................................12 A importância do biomédico na engenharia genética.................................................................13 A importância do farmacêutico na utilização da furosemida em pacientes cardiovasculares da área hospitalar...........................................................................................................................14 Atenção farmacêutica no acompanhamento de pacientes portadores de diabetes mellitus......................................................................................................................................15 Atuação do farmacêutico na pesquisa cientifica x docência.......................................................15 Atuação dos biomédicos na área de análises clínicas.................................................................16 Biofármacos no tratamento do câncer de bexiga........................................................................17 Biotecnologia aplicada a área cosmética e a utilização do ácido hialurônico em procedimentos estéticos.....................................................................................................................................18 Conduta farmacêutica na prevenção de erros em UTI................................................................19 Elysia tuca: uma lesma marinha que faz fotossíntese no litoral norte de Pernambuco, Brasil....19 Extrato de Pelargonium sidoides DC. como fitoterápico no tratamento de síndrome respiratória aguda grave...............................................................................................................................20 Farmacêutico clínico na promoção, proteção e recuperação à saúde de pacientes hipertensos: uma revisão...............................................................................................................................21 Farmácia cosmetológica: ácido hialurônico e seus efeitos em tratamentos faciais.....................22 Novas abordagens terapêuticas para o problema da resistência antimicrobiana: Acinetobacter baumannii como um exemplo....................................................................................................23 O farmacêutico como gestor econômico hospitalar...................................................................24 O uso da oxamniquina no tratamento das infecções causadas por Schistosoma mansoni...........24 Toxidade medicamentosa em pacientes oncogeriátricos...........................................................25 O sumo da Averrhoa carambola na captura de moscas de fruta em regiões urbanas...................26 I Congresso de Farmácia (CONFARM)................................................................................28 A biotecnologia na produção de biofármaco eritropoietina humana recombinante...................28 A função do farmacêutico clínico na dispensação de antibióticos: uma revisão.........................29 A importância da atenção farmacêutica a pacientes portadores de HIV.....................................29 A importância da cronofarmacologia na farmácia clínica..........................................................30 A atuação do farmacêutico no serviço de quimioterapia............................................................31 A importância do farmacêutico clínico na reconciliação medicamentosa..................................32 A importância do farmacêutico na equipe multiprofissional com ênfase em hortas comunitárias..............................................................................................................................33 Artemisinina e seus derivados no tratamento da malária...........................................................34 Atenção farmacêutica na dispensação, orientação e recomendação do uso de acetato de abiraterona.................................................................................................................................35 Atenção farmacêutica no controle da sífilis na saúde pública....................................................36 Atividade antimicrobiana do óleo essencial do fruto seco de Xylopia frutescens frente a isolados clínicos de orofaringe................................................................................................................37 Atuação clínica do farmacêutico no tratamento oncológico utilizando fármacos antineoplásicos..........................................................................................................................38 Frequência de enteroprotoozes nas amostras de hortaliças comercializadas na cidade do Recife-PE..............................................................................................................................................39 Hypericum perfuratum L. no tratamento da depressão...............................................................39

Importância da atuação do farmacêutico clínico........................................................................40 O farmacêutico e sua importância no setor clínico.....................................................................41 O papel do profissional farmacêutico clínico na nutrição parenteral em pacientes pré-termos: uma revisão...............................................................................................................................42 Vacinação contra o HPV como prevenção do câncer de pênis...................................................43 II Congresso de Fisioterapia (CONFIBRA)..........................................................................45 A fisioterapia na amiotrofia muscular espinhal progressiva tipo I.............................................45 A importância da fisioterapia no tratamento da mielorradiculopatia esquitossomótica ocasionado pelo parasita schistosoma mansoni.........................................................................45 A influência da fadiga relacionada ao câncer na qualidade de vida de pacientes........................46 A utilização de técnicas de massoterapia na melhora da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia...............................................................................................................................47 Abordagem fisioterapêutica em pacientes com osteossarcoma submetidos às cirurgias de amputações de membros inferiores............................................................................................48 Abordagem fisioterapêutica no tratamento de epicondilite lateral (cotovelo de tenista)............48 Alterações nos núcleos basais de Maynert na doença de Alzheimer..........................................49 Aplicação da eletroestimulação no paciente crítico: uma revisão de literatura..........................50 Atuação da fisioterapia na prevenção de quedas em idosos.......................................................50 Atuação da fisioterapia nas alterações muscoesqueléticas pós-internamento em unidade de terapia intensiva.........................................................................................................................51 Atuação da fisioterapia ocular no tratamento da insuficiência de convergência em crianças: revisão integrativa.....................................................................................................................52 Atualização do tratamento conservador em pacientes com bexiga hiperativa............................52 Avaliação do desempenho físico-funcional de pacientes em uso de anticoagulação oral: revisão integrativa..................................................................................................................................53 Benefícios da extubação paliativa em pacientes com câncer: uma revisão sistemática..............54 Benefícios do conceito neuroevolutivo Bobath e aplicabilidade da fisioterapia aquática no portador da Síndrome de Guillain-Barré....................................................................................54 Biofeedback no tratamento da incontinência urinária em mulheres: uma revisão sistemática...55 Critérios de retorno ao esporte após reconstrução do ligamento cruzado anterior......................56 Critérios para eleição do tratamento conservador após ruptura do ligamento cruzado anterior em esportes nível I e II...............................................................................................................56 Efeitos da ventilação não invasiva na insuficiência respiratória de adultos com fibrose cística: uma revisão sistemática.............................................................................................................57 Efeitos das atividades dupla tarefa em pacientes com doença de Parkinson...............................58 Eficácia da deposição dos aerossóis em pacientes em ventilação mecânica invasiva.................59 Fatores preditivos para sucesso ou insucesso de extubação em UTI neonatal: revisão integrativa..................................................................................................................................59 Fisioterapia nos distúrbios neurológicos: esclerose múltipla.....................................................60 Importância da fisioterapia em pacientes com leucemia linfoide aguda submetidos a tratamento quimioterápico..........................................................................................................................61 Intervenção do fisioterapeuta obstétrico no parto humanizado atuando na diminuição do quadro álgico.........................................................................................................................................61 Intervenções fisioterapêuticas para o tratamento do trismo induzido pela radioterapia.............62 Manejo clínico da artralgia em pacientes com artralgia pós Chikungunya: abordagem fisioterapêutica..........................................................................................................................63 Mobilização precoce em pacientes críticos em assistência ventilatória mecânica.....................64 O beneficiamento de programas de reabilitação pulmonar para pacientes portadores de DPOC: revisão narrativa........................................................................................................................64 Os benefícios da mobilização precoce em pacientes na unidade de terapia intensiva................65

Osteocondroma múltiplo no paciente pediátrico: relato de caso................................................66 Recursos fisioterapêuticos nos pós-operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior em atletas de alto rendimento.....................................................................................................66 Recursos terapêuticos como tratamento para inconsistência urinária........................................67 Reeducação postural global na asma.........................................................................................68 Uso da realidade virtual no tratamento da doença de Parkinson.................................................68 Ventilação não invasiva na melhora da hipercapnia em pacientes com síndrome de hipoventilação por obesidade: revisão integrativa.....................................................................69 II Congresso Nacional de Nutrição (CONNUT)....................................................................71 A educação alimentar nas escolas e sua contribuição na diminuição da obesidade....................71 A utilização de agrotóxicos no Brasil e sua influência na saúde da população...........................71 Alterações Comportamentais em crianças autistas pela alergenicidade da caseína e glúten......72 Aspectos Nutricionais das PANCs: Uma revisão focada na Ora pro nóbis (Pereskia aculeata miller)........................................................................................................................................73 Avaliação de diferentes agentes sanitizantes na higienização correta de alface e análise microbiológica..........................................................................................................................73 Avaliação do conhecimento e aceitabilidade dos alimentos submetidos à irradiação................74 Batata Yacon: aplicações tecnológicas e seus respectivos benefícios a saúde............................74 Caso clínico: gastroplastia e suas implicações nutricionais.......................................................75 Cirurgia bariátrica por método by-pass em Y de Roux..............................................................76 Consequências das dietas da moda na vida do paciente.............................................................76 Desenvolvimento de bebida fermentada probiótica à base de inhame como nova opção de alimento funcional.....................................................................................................................77 Dietoterapia em idosos sarcopênicos.........................................................................................78 Doença renal crônica: Estudo de caso........................................................................................78 Efeito imunoterápico do probiótico da lactobacillus casei shirota sob o câncer........................79 Estado nutricional: paciente acometido por neoplasia gástrica e sua relação com a nutrição.....80 Fibras alimentares e seu papel na microbiota intestinal.............................................................80 Intervenções nutricionais em artrite reumatoide........................................................................81 Níveis de carnitina como biomarcador para doenças psiquiátricas............................................82 O consumo do kefir como suporte para prevenção e tratamento da depressão...........................82 O efeito da carência do aleitamento materno relacionado às futuras disfunções respiratórias....83 O impacto da relação PNAE e agricultura familiar....................................................................84 O uso de n-acetilcisteína na dietoterapia de transtornos depressivos relacionados a processos inflamatórios intestinais............................................................................................................84 Seria o leite um alimento inflamatório? Uma revisão do que as últimas evidências científicas comprovam................................................................................................................................85 Vitaminas do complexo B, ômega 3 e micronutrientes auxiliando no tratamento de pacientes com depressão...........................................................................................................................86 III Congresso Regional de Odontologia (CONOD)...............................................................87 A odontologia no contexto das comunidades indígenas brasileiras...........................................87 Ação do flúor no combate a cárie...............................................................................................87 Alinhador estético: conheça mais sobre esse método ortodôntico proposto pela Invisalign®...88 Anestesia computadorizada: uma inovação minimizando a dor................................................88 Aplicabilidade do lúdico como ferramenta de condicionamento do comportamento infantil frente ao atendimento odontológico..........................................................................................89 Atendimento odontológico a pacientes em cuidados paliativos.................................................90 Atuação do cirurgião dentista em pacientes com anomalias craniofaciais: Síndrome de Apert e fissuras labiopalatinas...............................................................................................................90 CAD/CAM – Tecnologia que muda a vida dos dentistas e dos pacientes...................................91

Desconhecimento e má utilização dos aparelhos fotopolimerizadores por parte do cirurgião dentista......................................................................................................................................91 Eficácia da modificação de protocolo de clareamento dentário em consultório: relatos de casos..........................................................................................................................................92 Infecções odontogênicas nos espaços faciais primários.............................................................92 Lesão cervical não cariosa: relato de caso..................................................................................93 Manejo odontológico de pacientes com hipertensão arterial......................................................94 Mucoceles: relato de experiência de diagnóstico clínico e conduta terapêutica.........................94 Protocolo de exodontia em pacientes em uso de bisfosfonatos: revisão de literatura.................95 Queilite actínica: revisão de experiência clínica de diagnóstico................................................95 Relato de caso: abordagem à paciente em quadro de angina de Ludwing sob intubação nasotraqueal por fibroscopia......................................................................................................96 Relato de caso: abordagem cirúrgica em fratura bilateral de parassínfise..................................97 Tratamento de abscesso cerebral de origem dentária: relato de caso..........................................97 Tratamento de sequela de fratura frontal: relato de caso............................................................98

10 Anais das Jornadas Científicas da Unibra

APRESENTAÇÃO

Nos semestres de 2018.2 e 2019.1 aconteceram na Unibra o I Congresso de Farmácia (CONFARM), o II Simpósio de Ciência Aplicadas, o II Congresso de Fisioterapia (CONFIBRA), o II Congresso Nacional de Nutrição (CONNUT), e o III Congresso Regional de Odontologia (CONOD), com importante participação dos alunos e docentes dos cursos de Farmácia, Ciências Biológicas, Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia, totalizando 116 trabalhos que foram avaliados e aprovados nos eventos supracitados. O processo avaliativo se deu pela comissão organizadora, colaboradores dos respectivos cursos e pelo corpo editorial, sendo estes de fundamental importância para a seleção qualitativa dos trabalhos publicados neste documento. A Unibra vem se comprometendo cada vez mais com a pesquisa científica, promovendo e proporcionando, através de congressos, seminários e palestras, o aumento do estímulo ao desenvolvimento científico por parte dos seus corpos discentes e docentes, colaborando assim para o amadurecimento de uma visão holística e multidisciplinar nas áreas das ciências humanas, exatas e da saúde.

Recife, 30 de setembro de 2019

Laércio Guerra Diretor Geral


A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PERÍCIA CRIMINAL

Filipe da Silva Engracio [email protected] Denivyr Andrews Batista Freire Bruna Larissa Lacerda de Souza Mariana Caroline Queiroz Silva

Orientador: Leandro Batista Wanderley

[email protected] UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro

A polícia técnica científica é uma área da polícia que atribui ofícios ligados a análises e apurações técnicas, englobando profissionais em diferentes áreas específicas como perito criminal, técnico criminal, auxiliar de necrópsia, auxiliar de necrópsia, técnico laboratorial entre outros. A criminalística, também chamada de ciência forense, é responsável pela conexão entre a ciência e o direito, estudando as evidências deixadas no local do crime. Para solucionar um crime faz-se necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar para a realização das análises, principalmente em laboratórios podendo ser o farmacêutico um dos constituintes. O objetivo desse trabalho é relatar o papel do farmacêutico na perícia criminal. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de pesquisas utilizando como base de dados o Google acadêmico, SciELO e o PubMed. Selecionando artigos publicados a partir de 2010 que estão relacionados com o tema. São inúmeros os testes realizados pelos criminalistas forenses na detecção de vestígios e variam de acordo com a necessidade da análise utilizando desde vidrarias simples até a utilização de máquinas e equipamentos sofisticados. O último levantamento do Ministério da Justiça sobre a Perícia Criminal no Brasil (2013) aponta que aproximadamente 17% dos peritos criminais no Brasil são Farmacêuticos e/ou Bioquímicos. O farmacêutico que atua como perito criminal deve apresentar um perfil "sete estrelas" possuir formação para atuar como "tomador de decisões", administrador, comunicador, cuidador, eterno estudante, educador e líder. Sendo assim é possível o farmacêutico trabalhar com conhecimento especializado em diversos campos, entre estes a criminalística. Diante de todas essas informações, é evidente que a função de quem atua com a perícia criminal farmacêutica tem um valor imprescindível no alcance da finalidade de esclarecer condutas em contextos criminosos, como por exemplo, auxiliar na identificação de drogas no organismo do suspeito. A aplicação de seus conhecimentos técnicos e científicos impactam vidas, direta ou indiretamente. O farmacêutico especialista em perícia criminal tem como desafio analisar, separar e identificar substâncias complexas, por vezes de componentes desconhecidos, utilizando de recursos como exames laboratoriais, colorimétricos, cromatográficos, entre outros, podendo assim dar o laudo do que provavelmente ocorreu antes, durante ou após no crime. Por certo, a perícia criminal é forte fonte de ajuda para redirecionar a vida da população na melhoria da saúde pública, elucidando fatos policiais e jurídicos. Palavras-chave: Criminalística. Ciência forense. Farmacêutico.

A BIOTECNOLOGIA NO MOSQUITO TRANSGÊNICO

Matheus Botelho [email protected]

Itawan Plácido Marcela Gomes Lígia Oliveira


II Simpósio de Ciência Aplicadas


Dengue é uma doença epidemiológica originada da África, transmitida pelo inseto Aedes aegypti, e encontrou no Brasil uma condição climática propícia para sua habitação e proliferação descontrolada, pois não há predadores naturais para sua espécie, gerando um problema de saúde pública, afetando pessoas com perfis socioeconômicos mais variados. No período chuvoso, há um incremento na multiplicação desse mosquito, devido ao acúmulo de água parada, presente em por exemplo, pneus, jarros e outros recipientes. A principal dificuldade de controle eficaz dessa patologia é o fato do aumento populacional, que dificulta o combate efeito do mosquito transmissor da doença, com isso, criou-se o objetivo de se buscar no mosquito transgênico uma medida estratégica para o controle desta. A técnica da transgenia consiste no método da modificação genética do mosquito Aedes aegypti, adaptando à resistência ao antibiótico tetraciclina. Este antibiótico atua como interruptor químico, pois na sua ausência, o mosquito não se desenvolve, pelo fato de este possuir dois genes sintéticos. Estes genes consistem em um sintético que foi produzido em laboratório e o outro gene foi retirado em DNA de uma água viva. O gene sintético expressa uma proteína que, por sua vez, vai atrapalhar o processo de fabricação de proteínas dentro da célula. Sem estas proteínas a célula morre, e consequentemente o mosquito. Já o outro gene serve para identificação da transgenia, expressando uma proteína, que, quando colocada na luz ultravioleta ela brilha, com isso são identificados os mosquitos transgênicos. Todo o processo de transgenia é feito em fase embrionária. O laboratório faz a separação de machos e fêmeas depois que os mosquitos estão em estado de larvas. Os machos recebem a alimentação de água e ração para que entre em estado de pupa em apenas 8 dias. Na água onde as larvas são jogadas é adicionado o antibiótico tetraciclina que funciona como antídoto impedindo que o gene transgênico letal que está no DNA se expresse. As fêmeas com o gene sintético produzem proteínas que aceleram o processo de morte celular/apoptose. Ao serem soltos na natureza, os mosquitos transgênicos machos competem com os mosquitos selvagens, e quando copulam com as fêmeas automaticamente já passam o gameta contendo o gene letal para os seus filhotes não permitindo que cheguem a fase adulta. O mosquito transgênico possui duas cópias de genes letal, ou seja, ele é homozigoto assim garante que 100% dos gametas contenham o gene letal. Com isso, conclui-se que o desenvolvimento da biotecnologia possibilitou o surgimento da técnica de transgenia através da alteração dos genes dos mosquitos no seu estágio embrionário, possibilitando a diminuição da epidemia da dengue sobre a população, afirmando assim que o mosquito transgênico é eficaz no controle da doença.

Palavras-chave: Dengue. Mosquito transgênico. Tetraciclina.

A IMPORTÂNCIA DO BIOMÉDICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SIDA

Fábio Galvão [email protected]

Andreza Araújo Palloma Barbosa Emanoelí Araújo

João Victor Robertt Antonni Carina Marques


No Brasil, o diagnóstico da infecção pelo vírus do HIV é identificado por meio de testes laboratoriais, como o ELISA, realizados através de amostras de sangue. O objetivo deste trabalho é evidenciar a necessidade e importância do biomédico no primeiro contato com os pacientes, fornecendo informações básicas sobre o vírus e sobre o metabolismo da doença; servindo como um “consultor”. Oferecendo aos pacientes, um maior entendimento sobre a realização do exame e sobre o comportamento da doença. Foram utilizados sites e artigos como base para elaboração desse trabalho, além da biblioteca digital Scielo. Desde a sua descoberta, em 1981, o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) matou mais de 35 milhões de pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde estima-se que, em 2016, cerca de 1 milhão de pessoas morreram em consequência da doença, e que


outros 2 milhões foram infectados. Aproximadamente 36,7 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo; 70% delas vivem em países da África subsaariana (MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, 2018). A transmissão do vírus pode ocorrer durante a gestação, na hora do parto, durante a amamentação ou contato com o fluido corporal de pessoas infectadas. O vírus ataca os linfócitos CD4, infiltrando seu material genético e faz uso da célula para se multiplicar. O vírus se utiliza da “transcriptase reversa” para transformar seu material genético em DNA, misturando assim o material genético viral com o do hospedeiro. As taxas de variabilidade genética e de reprodução viral são altas; acarretando, assim, o elevado grau de mutação do vírus. Na primeira fase, chamada de infecção aguda, ocorre a incubação do HIV. O organismo leva entre 30 a 60 dias, após a contaminação, para produzir os anticorpos. Os primeiros sintomas são parecidos com os da gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. A fase seguinte é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes mutações do vírus. Isso não enfraquece, necessariamente, o organismo o suficiente para permitir o aparecimento de novas doenças. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns com o enfraquecimento do sistema imune. A fase sintomática inicial é caracterizada pela redução dos linfócitos T-CD4, que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. O normal em adultos varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: perda de peso e febre, como indica a pesquisa realizada por Ferreira et al (2018); podendo ocorrer diarreia e suores noturnos. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas. Assim, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Uma das maiores dificuldades para os portadores é a falta de esclarecimento, pacientes não sabem ao certo como o vírus age, como funciona o coquetel de medicamentos, quais os efeitos colaterais e outras dúvidas comuns que, por vergonha, acabam não sendo esclarecidas. Para um acompanhamento eficaz, é necessária uma equipe multifuncional, na qual deve estar incluído o biomédico. Esse, atuando também como orientador/educador, exercendo majoritariamente a atenção primária. Palavras-chave: AIDS. HIV. Biomédico.

A IMPORTÂNCIA DO BIOMEDICO NA ENGENHARIA GENÉTICA

Palloma Barros Barbosa de Miranda [email protected]

Andreza Maria Bezerra de Araújo Edjane Mendes

Fábio Farias Galvão Junior Igor Neves

João Gabriel da Silva João Victor Araújo de Lima

Marco Aurélio Santana Junior Pedro de Oliveira

Christian Reis [email protected]

UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro A ciência da engenharia genética que surgiu a partir da década de 1970 e se iniciou a partir de estudos que envolviam a manipulação da molécula de DNA para obtenção de moléculas recombinantes em Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). O presente trabalho avaliou a atuação do biomédico nessa área cientifica a partir de entrevistas com pesquisadores biomédicos atuantes no Instituto Aggeu Magalhães, unidade da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco. Inicialmente, este estudo identificou as subáreas mais importantes para o biomédico que atuam em engenharia genética. Por meio dos estudos em artigos científicos e com o uso de metodologia qualitativa e quantitativa, procedeu-se a observação dessas subáreas de grande importância e as entrevistas estruturadas para cada profissional e sua respectiva área. Constatou-se a carência de recursos financeiros para atender a demanda da saúde de cada subárea além das dificuldades em estabelecer pesquisas na área acadêmica. Concluiu então que o biomédico de modo abrangente pode atuar em várias subáreas na engenharia genética enfatizando principalmente às áreas de clonagem gênica, manipulação de OGMs


e terapia gênica. A partir das entrevistas foi identificado que o profissional biomédico formado na engenharia genética tem dificuldades de se colocar no mercado de trabalho em função das poucas oportunidades que são oferecidas e também dos baixos salários, obrigando estes profissionais com alta formação, incluindo muitas vezes mestrado e doutorado, a trabalharem na área de analises clinicas. Em conclusão, é importante valorizar os profissionais biomédicos com formação em engenharia genética o que possibilitará um maior desenvolvimento científico e biotecnológico do país. Palavras–chave: Saúde. Avanços. Biotecnologia. Material Genético. Manipulação.

A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA UTILIZAÇÃO DA FUROSEMIDA EM PACIENTES CARDIOVASCULARES DA

ÁREA HOSPITALAR

Alane Camila Silva Dos Santos [email protected]

Gabriel Ferreira Lima Nery [email protected]

João Victor Batista Dos Santos [email protected]

Raíza Gleice Oliveira Da Silva [email protected]

Raphaela Irene Maria Santos Bezerra [email protected]

Rayane Cristine Cavalcante Ramos [email protected]

Marcelino Diniz [email protected]

UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro Em maio de 2018, a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou que a cardiopatia é a maior causa de morte no mundo e vem liderando este ranking nos últimos quinze anos. Para tratar a hipertensão (uma das milhares cardiopatias existentes), os cientistas alemães em 1959, desenvolveram um fármaco que ajuda a diminuir essa pressão arterial através da diurese. Ela começou a ser vendida com o nome de “Lasix” (abreviação das palavras inglesas “Lasts to six”) porque os pacientes que a tomavam urinavam frequentemente durante um período de seis horas. No final da década de 60, a furosemida ficou disponível por via injetável e era utilizada em cavalos de corrida porque esses animais sofriam Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício (HPIE), um sangramento nas vias aéreas por conta da alta pressão na região dos pulmões que resultava nos rompimentos dos capilares pulmonares. A função da furosemida é impedir que o cloro e o sódio sejam reabsorvidos no corpo quando passam pelos rins, pois esses dois elementos contribuem de forma significativa para o aumento da pressão arterial. Além da década de 60 originar o surgimento da furosemida injetável, houve o surgimento da farmácia clínica também, uma área farmacêutica de extrema importância com o foco na interação racional entre o medicamento com o paciente. A furosemida é atualmente um dos diuréticos mais conhecidos e mais utilizados em pacientes com problema de hipertensão que, para ter um manuseio correto dessa medicação, é preciso de uma orientação farmacêutica, pois é este profissional de saúde quem irá determinar o uso racional do medicamento, afim de combater uma das doenças mais comuns hoje em dia: a hipertensão.

Palavras-Chave: Clínica. Coração. Diurético. Eletrólitos. Rim.


ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

Rafaela Carolline Guedes da Luz

[email protected] David Pablo Cavalcante Bezerra Jessyca Camila Bandeira Alves

Landerson Lucas Rodrigues Correia Victoria Regina de Melo Gonnçalves Leite

Ana Carolina de Souza Ferreira da Costa [email protected]

Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

A atenção farmacêutica possui por finalidade aumentar a efetividade do tratamento medicamentoso. O Diabetes Mellitus (DM) representa importante problema de saúde pública em nosso país, portanto, o acompanhamento farmacoterapêutico se torna uma ferramenta útil neste seguimento. Essa doença representa importante problema de saúde pública. As projeções do crescente número de pessoas que desenvolverão essa doença são alarmantes. Em 1995, estimava- se a existência de 135 milhões de pessoas com diabetes no mundo e no ano de 2025, calcula-se que esse número passe para 300 milhões. Em decorrência disso, a atenção farmacêutica é uma ferramenta essencial para o acompanhamento farmacoterapêutico. Por isso, o objetivo deste trabalho foi abordar o farmacêutico e suas atribuições na intervenção de pacientes portadores da Diabetes Mellitus. Para abordagem dos assuntos utilizaram-se dados obtidos de artigos científicos no período de 2007 a 2017 sobre a atuação do farmacêutico em pacientes com diabetes mellitus, para tanto, realizou-se buscas no PubMed, SciELO e Google Acadêmico. O Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico crônico caracterizado por níveis elevados de glicemia devido à deficiência de insulina, frequentemente combinada com a resistência à mesma. No Brasil, dados do estudo multicêntrico de prevalência do DM, realizado com pessoas entre 30 e 69 anos de idade, em 9 capitais do País, indicam um predomínio de 7,6% delas com diabetes. O não tratamento ou tratamento incorreto do diabetes, pode levar a várias complicações crônicas. Em vista disso, a Atenção Farmacêutica é uma ferramenta essencial, uma vez que o paciente diabético necessita ser amparado, pois esta é uma doença complexa, que envolve cuidados com esquema posológico, armazenamento de insulina, mudanças de hábitos de vida. Com isso, a grande incidência de DM no mundo leva a acreditar que atualmente vive-se uma epidemia, o que demonstra o quanto é importante voltar à atenção para esta patologia. O papel do farmacêutico junto a equipe multiprofissional garante um atendimento mais completo e de qualidade, por se tratar do profissional mais qualificado no âmbito de medicamentos. Conclui-se que a aplicação da atenção farmacêutica, permite localizar e resolver problemas que muitas vezes o médico desconhece, facilitando assim, a detecção e a resolução dos problemas relacionados a medicamentos e, como consequência disto, a melhora da adesão ao tratamento e da qualidade de vida destes pacientes. O farmacêutico aprimora-se de instruções essenciais para a segurança da saúde pública e individual, executando ações de educação, iniciativas de promoção de saúde e prevenção da doença. Palavras-Chave: O papel do farmacêutico. Deficiência de insulina. Farmacoterapia.

ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PESQUISA CIENTÍFICA X DOCÊNCIA

Landerson Lucas Rodrigues Correia [email protected]

David Pablo Cavalcanti da Fonseca Jessyca Camilla Bandeira Alves

Rafaela Carolline Guedes Luz Victória Regina de Melo Gonçalves Leite

Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa [email protected]



Por muitos anos a maioria dos profissionais farmacêuticos ficou refém de apenas uma única forma mercadológica, as drogarias comerciais. Sendo esta a primeira porta de entrada para muitos da categoria. O farmacêutico é o principal profissional responsável pela dispensação, orientação e recomendação do uso de medicamentos, mas, além disso, estão as pesquisas que são necessárias para a produção de fármacos e insumos terapêuticos, no qual, boa parte da classe não presta muita atenção, no sentido de opção mercadológica. Para que um farmacêutico torne-se um pesquisador é necessário muito mais do que uma simples graduação em farmácia. Mestrado, doutorado e, caso queira, um pós- doutorado. Este é o caminho ideal para conseguir esta realização. Visto que, é uma vida contínua de estudo e aprendizado, pois é necessário acompanhar as mudanças tecnológicas, estar ciente das tecnologias envolvidas e dos procedimentos necessários para manter uma pesquisa. Além disso, deve- se aderir a medicina e as mutações genéticas atuais, sendo importante possuir capacidade de resiliência para obtenção de bons resultados. No Brasil, existem disponíveis alguns centros e institutos que fornecem opções mercadológicas na área da pesquisa, são eles: FIO/Cruz, Bio-manguinhos, Instituto Butantan, Universidades federais, estaduais, particulares e empresas privadas e públicas. Além destes, existe o Programa de Autossuficiência Nacional em Imunobiológicos (PASNI) que foi criado em 1985 e é uma junção de vários institutos governamentais abrangendo diversas áreas do conhecimento, incluindo farmácia. Em Pernambuco, há ainda opções de trabalho em pesquisa na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras) que é um grande centro de pesquisa governamental, para aqueles que têm interesse em pesquisas que envolvam sangue e seus derivados. Para a grande maioria das instituições comentadas anteriormente, é necessário ser aprovado em concurso público e possuir um bom currículo acadêmico. Além da pesquisa, há ainda a opção da docência, que é habilitada após um mestrado, no qual o profissional pode ser um professor universitário. É de grande importância que cada vez mais os professores nos cursos de farmácia, sejam farmacêuticos de origem, entretanto, é de extrema relevância a troca de experiência e de conhecimento entre os profissionais de saúde das mais variadas áreas. É imprescindível que as universidades realizem investimentos em pesquisas, para que o mercado da ciência seja visualizado de perto e haja interesse por parte dos alunos. A UNIBRA, tem realizado um papel fundamental neste aspecto, pois, já oferece programa de Iniciação Científica e extensão (PIIC e PIPEX), no qual alunos do curso de farmácia participam do diagnóstico laboratorial de enteroprotozoários em hortaliças da cidade do Recife, além de tentarem desvendar formas imunizantes para os mesmos. As pesquisas são marcos histórico, no qual aquele que consegue desvendar ficará eternizado, a docência é uma profissão linda que precisa de mais valor, mais respeito e sem ela não haveria profissionais nos mais variados ramos mercadológicos. Palavras-Chave: Pesquisa Científica. Docência. Opções Mercadológicas. Mercado Farmacêutico.

ATUAÇÃO DOS BIOMÉDICOS NA ÁREA DE ANÁLISES CLÍNICAS

Andreza Araújo [email protected]

Fábio Galvão Palloma Barbosa

João Victor Robertt Antonni

Emanoeli Araújo Carina Marques


As análises clínicas são exames realizados com o fim de estudar as substâncias biológicas, e essenciais para apontar um diagnóstico sobre o quadro de saúde de um paciente. A profissão de biomédico não foi sempre bem definida como é atualmente. Os biomédicos da época (portadores de diploma do curso de Ciências Biológicas, modalidade médica) e os biólogos de formação possuíam inicialmente órgãos de fiscalização em comum. Através da lei Lei nº 7.017, assinada em 30 de agosto de 1982, foi feita a divisão dos Conselhos de Biologia e de Biomedicina. Os biomédicos de formação só puderam realizar exames


de análises clínicas, firmar laudos e assumir as responsabilidades técnicas do laboratório após a Resolução 0004/86 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). Hoje em dia, o setor de análises clínicas laboratoriais é onde os profissionais biomédicos mais atuam, visto que o curso os habilita para essa área. O objetivo do presente trabalho é descrever a importância e principais áreas de atuação do biomédico no campo das análises clínicas. Foram utilizados alguns artigos e livros, além da biblioteca eletrônica Scielo. Atualmente não só o biomédico e o biólogo podem trabalhar como analista clínico, mas também o médico, o farmacêutico e o bioquímico, mas por conta de sua formação, o biomédico tem participado de forma muito importante na evolução da patologia clínica no Brasil. Dentre os exames clínicos existentes, estes se dividem nas áreas de Hematologia, Parasitologia, Bioquímica, Imunologia, Citologia e Microbiologia. Dessas, podemos destacar: a Hematologia, onde o biomédico analisa e estuda as doenças do sangue (leucemia, anemias, hemofilia, trombofilia) e os órgãos hematopoiéticos (medula óssea, baço, linfonodos e gânglios linfáticos); a Bioquímica, que “[...] é, literalmente, o estudo da química da vida” (VOET et al., 2014, p. 1), ramo no qual o biomédico identifica e analisa as estruturas e as transformações que ocorrem no organismo, de maneira geral estuda os efeitos que as substâncias orgânicas e inorgânicas causam no organismo. De uma forma mais detalhada, ela analisa as vitaminas, os sais, os ácidos nucleicos, os lipídeos, as proteínas, os carboidratos e suas respectivas relações com a funcionalidade do corpo, sejam elas regulatórias, metabólicas ou estruturais; e, a Imunologia: “[...] é o estudo do sistema imune, que evoluiu primariamente para oferecer defesa contra doenças infecciosas [...]” (WOOD, 2013, p. 1), área na qual o biomédico estuda o funcionamento do sistema imune do corpo (doenças autoimunes, hipersensibilidade imunológica), baseia-se na relação entre antígeno e anticorpo. A área de análises clínicas sofreu bastantes mudanças desde o seu início até os dias de hoje, e que com o passar dos anos, o biomédico passou a desempenhar um papel muito importante na saúde, contribuindo para o diagnóstico final dos pacientes com precisão e agilidade dos exames laboratoriais. Palavras-Chave: Biomédico. Análise clínica. Diagnóstico.

BIOFÁRMACOS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE BEXIGA

Ana Lúcia Ribeiro Andomarcos Antonio

Arilsom Emeterio dos Santos Bruna Maria da Silva

Cheila Cristina Mateus Claudia dos Santos Pestana

Kayane dos Santos Letícia Ribeiro

Matheus Felipe Correia de Lima Mércia Bernardo dos Santos

Paulo Henrique Raquel Chalegre


Biofármacos são medicamentos fabricados pelas indústrias farmacêuticas com meios de extração que utiliza como base terapêutica células, proteínas ou ácidos nucleicos com modificação no genoma, apresentando vários estudos para os desenvolvimentos de novos fármacos, que contribuem cada dia mais para a busca da cura as doenças. Esta área vem contribuindo para o tratamento de câncer, um dos maiores nichos de investimento da saúde pública. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) no ano de 2018/2019, poderão ser diagnosticados novos casos da doença, sendo o carcinoma de bexiga com aproximadamente 10 mil novos casos, subdivididos em 6.690 para o público masculino e 2.790 para o feminino. Decorrendo no homem um risco de duas a quatro vezes, maior que nas mulheres.A doença atinge principalmente as pessoas idosas, com estimativa de 90% sendo maior ocorrência nos pacientes com idade acima de 55 anos, tendo uma maioria, no momento do diagnostico, com 73 anos. Os tratamentos utilizados que farão combate á doença são a quimioterapia, radioterapia, terapia alvo


específico e imunoterapia. A descoberta da imunoterapia como auxílio no tratamento da doença vem ganhando destaque contra a recidiva. Palavras-chave: Imuno BCG®. Biotecnologia. Carcinoma de bexiga.

BIOTECNOLOGIA APLICADA À ÁREA COSMÉTICA E A UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO HIALURÔNICO EM PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS

Max Wyllamis Rezende

[email protected] Andressa Gonçalves da Silva

Beatriz Liviam Mendes dos Santos Carine Soares Santos da Cunha

Danielly Alice da Silva Daniel de Miranda Tabosa

Flavia Maria de A. Cavalcanti Pedro Paulo do Nascimento Tainá de Macedo Azevedo

Vilma Maria dos Santos Souza Orientadora: Maria Lucília Machado da Costa

[email protected] Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA

A cosmetologia tem crescido de acordo com a necessidade das pessoas em manter-se entre os padrões de beleza. Crescimento este que tem proporcionado oportunidade nas indústrias e a geração de emprego nos países. A biotecnologia tem mostrado de acordo com os estudos a eficácia e novas fórmulas menos tóxicas com a utilização do ácido hialurônico (AH), derivado do organismo em até 91,2%, distribuído nas localidades do músculo, estruturas de suporte, trato gastrointestinal e pele. O AH age caracteristicamente quando aplicado em cremes devido ao peso molecular que deverá ser menor que 500 Da, ele faz-se uma película transparente que beneficia na hidratação, preenchimento e densidade da pele. O AH é da classe dos glicosaminoglicanos, possuindo em sua estrutura polímeros, não sulfatado e não possui ligação covalente com proteína sendo encontrado nos tecidos não animais, estrutura linear, não ramificada e níveis dissacaridicos, ou seja, possui duas moléculas de açúcar polianiônicas de ácido D-glicuronico-GlcUa e Acetil-glicosamina-GlcNAC. O AH é também aplicado de modo injetável através de procedimentos como a mesoterapia inserindo substancias altamente diluídas em H2O e diferentes concentrações e massa molar como, Hylaform - 5,5 mg\ml, Restyane – fermentado da bactéria de Streptococus em 20g\ml de AH e também muito utilizado em forma de hialurônato de sódio (HNa) que é um tipo de sal sódico gerado da biotecnologia apresentando em sua estrutura AH máxima estabilidade. Em análises estatísticas pode-se afirmar que procedimentos como, tratamentos de rejuvenescimento cutâneo associando o AH e considerando brilho, textura e aspecto geral da pele, dores lombares agudas, tendinite calcificada, terapia capilar, em estrias e gordura localizada mostram resultados satisfatórios com segurança pelo profissional capitado como os farmacêuticos, biomédicos, ou médicos especializados na área. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) permite através da Resolução nº. 406 de 15 de dezembro de 2003, que profissionais farmacêuticos atuem na área cosmética praticando as funções correlacionadas a análises de controle de qualidade, fiscal, prévia sanitária, na pesquisa de novas fórmulas e demais atividades descritas no Art. 4º da Resolução que descrevem as atribuições do farmacêutico cosmetologista. A pesquisa relacionada no ramo da biotecnologia vem desenvolvendo-se periodicamente e buscado melhorias que facilitam a aptidão de vida das pessoas, proporcionando qualidade de vida, gerando oportunidades nas indústrias e uma das inovações que representa esses processos é a propagação de produtos cosméticos derivados de ativos naturais da biodiversidade, reduzindo o embate ao conduto ambiente, além de concorrer para o acrescentamento do rendimento e redução dos custos de fabricação. Palavras-Chave: Estética. Farmacêutico. Ácido hialurônico. Mesoterapia.


CONDUTA FARMACÊUTICA NA PREVENÇÃO DE ERROS EM UTI

David Pablo Cavalcanti [email protected]

Ana Tamires Alves dos Santos Ericka Inocêncio de Santana

Frankilene Pereira da Silva Glaubya Almeida de Figueiredo Jessyca Camilla Bandeira Alves

Landerson Lucas Rodrigues Correia Rafaela Carolline Guedes Luz

Victória Regina de Melo Gonçalves Leite Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa


A atenção primária ao paciente é aquela onde ocorre dentro do ambiente natural dele, contudo, em casos de emergências, após a remoção do paciente do local habitacional, o mesmo é levado a uma unidade de terapia intensiva (UTI) onde passará por diversos procedimentos que irão determinar a sua sobrevivência a depender do agravo da situação. Sendo assim, esses espaços de atendimentos precisam estar ocupados por uma equipe profissional preparada para melhor atender o paciente e tratar suas necessidades de saúde. É de extrema importância o cuidado realizado em qualquer procedimento nesta área de atendimento, principalmente aos relacionados a prescrição e interpretação medicamentosa. Através de pesquisas de artigos científicos foi possível reunir informações para a confecção deste resumo mediante utilização das palavras-chave como: Farmacêutico, UTI, Erros de prescrição e interações medicamentosas. Os artigos utilizados foram publicados entre 2011 a 2018 com o objetivo de abordar a importância na atenção farmacêutica voltado a pacientes em UTI para prevenir possíveis erros de (administração de medicamentos?) e promover o acompanhamento adequado durante a terapia do paciente. Durante a estadia na UTI, diversos procedimentos são realizados para promover a melhora da saúde do paciente internado, porém, falhas podem ocorrer de diversas formas. Interpretação incorreta de prescrição, erros de exames clínicos, administração de medicamentos por via incorreta, dentre outras, são exemplos de falhas relacionadas ao tratamento e terapia farmacológica. Para prevenir esses possíveis erros, o farmacêutico se aplica na unidade para garantir a conduta correta na terapia do paciente como a interpretação de exames laboratoriais, a administração e o acompanhamento terapêutico, visando implementar um padrão de garantia no serviço prestado para permitir um tratamento eficiente e seguro. O profissional farmacêutico promove uma melhor terapia ao paciente devido ao conhecimento relacionado aos fármacos e suas interações farmacológicas. De acordo com estudos científicos, a conduta terapêutica do farmacêutico na área da UTI tem contribuído positivamente com a promoção à saúde do paciente, mediante a substituição, alteração, solicitação e principalmente intervenção farmacêutica realizada no ato da interpretação de prescrição médica, intercedendo um possível erro medicamentoso. Contudo, a implantação do farmacêutico em diversas áreas as da saúde vem contribuindo para a promoção de vida de diversos pacientes, caracterizado pela a eficiência satisfatória do profissional contribuindo através de interpretações de exames e intervenções medicamentosas. Além disso, procurando buscar um melhor tratamento em pacientes submetidos a terapias medicamentosas, principalmente os de cuidados especiais como os pacientes internados em unidades de terapias intensivas como UTIs de hospitais.

Palavras-Chave: Farmacêutico. Farmacoterapia. UTI. Elysia tuca UMA LESMA MARINHA QUE FAZ FOTOSSÍNTESE NO LITORAL DE

PERNAMBUCO, BRASIL Daniel Lucas A. do Monte1 [email protected]

Higor Gabriel A. Ferreira1 Thiago Thallys A. de S. S. Maior1


Rebeka Priscila S. de Barros1 Jonata de A. Francisco2

[email protected] 1Aluno/Ciências Biológicas do Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA)

2Professor/Ciências Biológicas do Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA) As lesmas do gênero Elysia Risso, 1818 (Mollusca: Gastropoda: Sacoglossa) são reconhecidas mundialmente pela capacidade realizar fotossíntese a partir dos cloroplastos incorporados das algas durante a alimentação. Esta incorporação é conhecida como cleptoplasia. Este fenômeno é estudado por vários grupos de pesquisas internacionais. Estes pesquisadores visam entender como é possível um animal incorporar organelas e promover a mudança de hábito alimentar heterotrófico para autotrófico. Várias lesmas deste gênero têm sido registradas no litoral brasileiro. Assim, Elysia tuca Marcus & Marcus, 1967 é registrada aqui pela segunda vez para costa pernambucana. O primeiro registro deste táxon consta como São José da Coroa Grande em Pernambuco, além de dois registros para Alagoas e Bahia, respectivamente. O trabalho de coleta foi na Praia do Paiva (8°16'44.332"S, 34°56'45.600"O) pela equipe de UBZoo (Estudo em Zoologia - UNIBRA), no dia 01 de maio de 2019 (maré 0.6 m) as 9h da manhã. O esforço amostral foi de 2h de busca ativa em coleta manual com auxílio de cuba plástica. A equipe localizou os gastrópodes, que de acordo com a literatura estudada, pode ser encontrado em Halimeda sp. (Alga calcária comum na localidade pesquisada). Os exemplares identificados foram encaminhados ao laboratório de Zoologia da UNIBRA para manutenção em aquário marinho. Posteriormente foram mensurados, fotografados e incorporados à coleção zoológica da instituição. Foram identificados 3 espécimes de E. tuca (4mm - 7mm), coletados em profundidades que variaram de 30 à 70cm. Assim, amplia-se a área de ocorrência da espécie na costa pernambucana; E reafirma-se a ocorrência da espécie E. tuca para águas rasas tropicais brasileiras. A ocorrência dessa espécie abre caminho para futuros estudos em citologia, biologia molecular destes animais e que poderão ser realizados pelas equipes da UNIBRA no campo das Ciências Biológicas, Farmácia e Biomedicina. Palavras-chave: Lesma marinha. Fotossíntese. Pernambuco.

EXTRATO DE Pelargonium sidoides DC. COMO FITOTERÁPICO NO TRATAMENTO DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA

GRAVE

Sulamita Ivonete de Andrade Oliveira [email protected]

Salatiel Henrique Pereira de Lima Adjair de Melo

Cirilo Hysllanny da Cruz Lourival Amâncio da Silva

Tércia Viturino da Silva Izaulinda Campelo

Caio José Anselmo de Lima Orientadora: Maria Lucília Machado da Costa

[email protected] Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é um quadro clínico de agravo de infecções respiratórias que têm estado no centro das atenções de saúde desde 2003, quando se iniciou o surto da gripe H1N1, se tornando de notificação compulsória no Brasil. Isto deve-se ao rápido crescimento do número de casos e à patogenicidade ocasionada pelo seu agente etiológico, o vírus influenza, que ocasionou nos primeiros 10 meses de 2018, um total de 207 óbitos. Este tipo de doença é relacionado ao uso recorrente e desregrado de antibióticos e corticoides, aumentando a importância da busca por opções menos ofensivas, que atuem não só no tratamento, mas também na prevenção primária e secundária, evitando agravos de afecções simples para quadros complicados semelhantes à SRAG. Uma alternativa fitoterápica é o extrato alcoólico da raiz de Pelargonium sidoides DC. (EPs 7630)


que possui compostos cumarínicos oxigenados, fenóis, ácido gálico, além de taninos e proantocianidina de alto peso molecular. Os compostos cumarínicos, entre eles o umkalin, além dos taninos são considerados responsáveis pela ação antibacteriana, imunomoduladora e imunorestauradora que o extrato apresenta, destacando-se sua ação estimulante da resposta imune inespecífica, o estímulo da atividade de células natural killers, modulação da síntese de interferons e citocinas, além do estímulo da atividade fagocitária. Além disso, os taninos agem interceptando os elétrons desemparelhados, formando moléculas estáveis ao reduzir radicais livres que são comumente sintetizados por enteroparasitas, e complexando-se com polissacarídeos e proteínas, causando efeito cicatrizante, anti-inflamatório, inibidor enzimático e antimicrobiano. Esta propriedade antimicrobiana deve-se à reação com os componentes das membranas das bactérias tornando-as mais fluidas, permeáveis e aumentando os batimentos ciliares das células hospedeiras, impedindo a fixação e colonização de vírus e bactérias, principalmente no trato respiratório. O xarope de P. sidoides DC. pode ser associado ao mel de abelha, o que melhora seu paladar e otimiza o tratamento, já que a osmolaridade e acidez do mel, aliados à presença de substâncias aromáticas ácidas e flavonoides o tornam eficaz no tratamento de infecções respiratórias. Além disso, o uso de fitoterápicos em medidas preventivas de grau 1, 2 e 3, em tratamentos menos ofensivos que os alopáticos tradicionais, trazem a flexibilidade de novas formulações farmacêuticas. Um novo xarope à base de mel e EPS 7630 por exemplo, torna-se mais eficaz e agradável ao paciente, com baixo investimento financeiro, uma vez que os levantamentos etnofarmacológicos, em casos assim, tornam desnecessários os estudos clínicos, fazendo deles uma solução viável e de baixo custo em terapia coadjuvante para epidemias como a SRAG.

Palavras-Chave: Antibacterianos naturais. Fatores imunológicos. Fitoterapia. Síndromes respiratórias.

FARMACÊUTICO CLÍNICO NA PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO À SAÚDE DE PACIENTES HIPERTENSOS: UMA REVISÃO

Jessyca Camilla Bandeira Alves

[email protected] Ana Tamires Alves dos Santos

David Pablo Cavalcante Bezerra Landerson Lucas Rodrigues Correia

Rafaela Carolline Guedes da Luz Victoria Regina de Melo Gonçalves Leite Ana Carolina de Souza Ferreira da Costa

[email protected] Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

A hipertensão arterial é considerada uma doença de alta prevalência e baixo controle, caracterizada pela manutenção de altos níveis de pressão. É tida como um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares podendo ser fatais. A atuação do farmacêutico está atrelada a assistência, sendo este, responsável por obter resultados precisos que melhorem a qualidade de vida dos usuários de medicamentos nas casas de saúde. Por isso, este trabalho teve como objetivo promover conhecimento sobre importância do farmacêutico no tratamento farmacológico ou não de pacientes hipertensos em hospitais. Para tanto, utilizaram-se dados obtidos de artigos científicos datados no período de 2011 a 2017. Estes estudos tiveram como tema central a abordagem clínica farmacêutica em pacientes hipertensos submetidos a tratamento hospitalar. A busca foi realizada no Google Acadêmico, PubMed e SciELO. A Hipertensão é uma síndrome caracterizada por apresentar níveis tensoriais elevados, associados a alterações, metabólicos e hormonais. No Brasil, é considerada uma doença de grande prevalência, porém, possui baixa taxa de controle. Isso ocorre, pois, é considerada uma doença silenciosa, favorecendo a não adesão ao tratamento. Quando se trata de interversões terapêuticas no paciente hipertenso é recomendado utilizar medidas farmacológicas e outras que não necessitem de medicamentos. Modificações no estilo de vida são importantes medidas para reduzir a pressão arterial, dentre estas: atividade física e mudança em hábitos alimentares. Esta nova alternativa alimentar visa redução de sódio e controle de peso. O índice de massa corporal está diretamente ligado ao aumento


progressivo da pressão arterial. Diante deste cenário, o Farmacêutico dará suporte e assistência aos pacientes juntamente com uma equipe multiprofissional voltada à promoção, proteção e recuperação da saúde. Essa intervenção assistida por diversos profissionais da saúde deve ocorrer tanto a nível individual como coletivo, principalmente quanto ao uso racional de medicamentos provenientes de ambulatórios hospitalares. Com isso, é importante compreender que a prevenção e tratamento da hipertensão estão ligados a mudanças no estilo de vida, principalmente relacionados à dieta, exercícios físicos e acompanhamento clínico. Por isso, a função do farmacêutico clínico na atenção primária a saúde é de extrema importância para a prevenção e tratamento da hipertensão arterial em pacientes tratados em estabelecimentos de saúde. Palavras-Chave: Cuidados Farmacêuticos. Hipertensão. Bem-estar.

FARMACIA COSMETOLÓGICA: ÁCIDO HIALURÔNICO E SEUS EFEITOS EM TRATAMENTOS FACIAIS

Gilvania Santos

[email protected] Áliffe Lourenço Beatriz Oliveira Daniele Gomes

Jamylle Queiroz Joana D’arc

João Gabriel Kátia Cilene

Roberta Larissa Silmara Barros

Janilson José [email protected]

UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro A atuação do farmacêutico nas mais diversas áreas têm uma enorme relevância. Na área da cosmética, o farmacêutico tem desenvolvido um papel fundamental, quer seja na descoberta uma nova substância ou em seu desenvolvimento. Em 1934 teve início o estudo de uma molécula versátil, o ácido hialurônico (AH), pelo farmacêutico alemão Karl Meyer e seu assistente Jonh Palmer. Eles isolaram uma substância do humor vítreo bovino, nascendo aí o AH em sua forma sintética, oito anos depois o AH foi usado comercialmente, agora sintetizado da crista de galo, hoje ele é obtido em grande parte através de fermentação bacteriana por ter um menor custo e risco. O ácido hialurônico é um glicosaminoglicano constituído de ácido glucorônico e N-acetyl-D-glucosamine, encontrado na matriz extracelular (M.E.C.), ele mantém viva as fibras de colágeno que dão sustentação, hidratação e elasticidade a pele. Entre seus muitos benefícios se destacam sua capacidade de retenção de água e seu comportamento visco-elástico. O que o torna apropriado em várias aplicações médicas e farmacêuticas. Em estética o AH é usado de diversas formas, com o objetivo de rejuvenescimento, fazendo preenchimento na área dos lábios, em olheiras profundas, em sulcos e rugas. Ele tem capacidade de absorver 1000x seu peso molecular em água, isso faz com que a matriz extracelular aumente, facilitando assim a difusão de moléculas hidrossolúveis. Com o tempo de vida, a concentração endógena de AH é inversamente proporcional ao envelhecimento cutâneo, pois ocorre a diminuição na quantidade de água, resultando no aparecimento de rugas, perda da elasticidade, formação de manchas e desidratação. Comercializados na indústria cosmética e farmacêutica em forma de gel, espesso, não particulado, incolor, aplicado com uma seringa agulhada, por profissionais habilitados (médicos e especialistas da área), também em cosméticos de alta performance ou dermocosméticos/cosmecêuticos, termo muito usado por farmacêuticos, comercializados em farmácias magistrais e drogarias, por sua alta afinidade com a pele não tem nenhuma restrição, em pesquisas realizadas foram observadas poucos registros de efeitos colaterais ou alergia. O tratamento dura entre seis e doze meses. A cosmetologia não se restringe a produtos que visem somente o embelezamento, já que o envelhecimento e a saúde é uma preocupação


histórica da humanidade, a atuação do farmacêutico cresceu diretamente proporcional a essa busca pela juventude eterna. Palavras-Chave: Hidratação. Rejuvenescimento. Pele. Farmácia cosmetológica.

NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O PROBLEMA DA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA: ACINETOBACTER BAUMANNII COMO

UM EXEMPLO

Andrezza Marcela do Nascimento Moreira [email protected]

João Victor Araújo de Lima Robertt Antonni da Silva Cavalcante Fábio

Farias Galvão Júnior Andreza Maria Bezerra de Araújo Carina

Lucena Mendes Marques [email protected]

UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro

A resistência antimicrobiana é uma ameaça à medicina moderna, pois torna as infecções comuns intratáveis. É ocasionada, entre outros fatores, pelo uso indiscriminado de antibióticos (ARDAL, 2017; TSANG, 2017). Acinetobacter baumannii é um patógeno oportunista causador das principais infecções nosocomiais no mundo como pneumonia, infecções de pele e de tecidos moles, meningite, endocardite e infecções do trato urinário que resultam em altas taxas de morbidade e mortalidade. Seus mecanismos de resistência antimicrobiana incluem degradação enzimática de fármacos, modificações alvo, bombas de efluxo de múltiplos fármacos e defeitos na permeabilidade da membrana (CHANG-RO LEE et al., 2017). Com a eclosão de cepas multirresistentes (MDR), A. baumannii tem gerado uma série de surtos hospitalares, tornando-se uma ameaça global (PÉREZ et al., 2017; SKARIYACHAN et al., 2017). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou essa bactéria como prioridade de nível um (PÉREZ et al., 2017). Diante dessa problemática, é necessário desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para infecções provocadas por bactérias MDR (PÉREZ et al., 2017; PURSEY, 2018). Com o avanço da biotecnologia, novas abordagens vêm sendo criadas como a terapia com bacteriófagos, a utilização do sistema de edição genômica CRISPR-cas, além da atividade moduladora dos óleos essenciais (DOMINGO-CALAP; DELGADO-MARTÍNEZ., 2018; PURSEY, 2018; CIRINO, 2012). A terapia com bacteriófagos envolve a administração de fagos, considerados agentes bacteriolíticos, para tratamento de infecções bacterianas, sendo caracterizada pela morte bacteriana, lise celular e liberação dos vírions que se aproveitam do sistema de replicação da bactéria para sua formação (REHMAN et al., 2019; DOMINGO-CALAP; DELGADO-MARTÍNEZ., 2018; TRUDIL., 2015). Segundo Mantravadi et al. (2019), a “edição de genoma facilitada pelo sistema CRISPR/Cas, está fornecendo novos caminhos para facilitar o desenvolvimento de terapias antimicrobianas”. O sistema CRISPR-Cas é o próprio sistema imune bacteriano, que se baseia na remoção de forma seletiva de genes de resistência bacteriana (PURSEY, 2018). Essa tecnologia poderia ser utilizada em combinação com a fagoterapia como uma forma de adequações dos fagos à A. baumannii, acionando genes mais efetivos, otimizando os fagos contra as mutações da bactéria (CHABAS, 2019). Assim como as abordagens anteriores, os produtos de origem vegetal, como óleos essenciais e seus componentes surgiram como uma tentativa de solucionar a resistência antimicrobiana, por seu potencial como “moduladores da resistência à droga” (CIRINO, 2012; LANGEVELD et al., 2013). Os óleos essenciais têm chamado atenção por suas propriedades antioxidantes, antifúngicas e antimicrobianas (SAKKAS, 2017). Estudos avaliando o sinergismo de óleos essenciais e antimicrobianos convencionais mostram que essa combinação tem um potencial promissor e significativo para o desenvolvimento de novas terapias e tratamento de doenças infecciosas causadas por micro-organismos MDR. Por ser uma área relativamente nova, são necessários mais estudos a fim de compreender melhor o papel dos óleos essenciais no tratamento de infecções por bactérias MDR (SOO et al, 2014; CIRINO, 2012).

Palavras-chave: Acinetobacter baumannii. Fagoterapia. CRISPR-cas. Óleos essenciais. Resistência


antimicrobiana.

O FARMACÊUTICO COMO GESTOR ECONÔMICO HOSPITLAR

Ana Tamires Alves dos Santos [email protected]

David Pablo Cavalcanti da Fonseca Ericka Inocêncio de Santana

Frankilene Pereira da Silva Glaubya Almeida de Figueiredo Jessyca Camilla Bandeira Alves

Landerson Lucas Rodrigues Correia Rafaela Carolline Guedes Luz

Victória Regina de Melo Gonçalves Leite Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa


Um hospital possui diversos investimentos governamentais ou de iniciativa privada em: infraestrutura, equipamentos hospitalares, acadêmico e, principalmente, em medicamentos utilizados no dia-a-dia. Sendo assim, é necessário um dirigente para controlar e garantir a gestão eficiente dos recursos investidos dentro de um hospital. O farmacêutico gestor de negócios, tem como finalidade administrar o capital viabilizando um melhor controle sobre a situação, independente, de crises econômicas. Para isso, realiza o fracionamento ou racionamento de medicamentos de forma a suprir a necessidade dentro do âmbito hospitalar. Este estudo foi realizado com o objetivo de elucidar informações sobre a importância da atuação farmacêutica na gestão econômica no âmbito hospitalar. Os periódicos publicados no intervalo de 2013 a 2018 foram da base de dados do Google acadêmico, SciELO e Pubmed. O gestor farmacêutico dentro do ambiente hospitalar gerencia investimento em equipamentos de segurança, residência ao paciente, eletrônicos, custo com medicamentos, dentre outros. Esse profissional visa implementar métodos para promover o menor custo desses materiais garantindo e suprindo a demanda hospitalar sem ter perdas indesejáveis. Contudo, o farmacêutico pode realizar um racionamento de medicamentos através da substituição de um produto por outro para permitir um menor investimento sem diminuir qualidade farmacológica. Este profissional é capaz promover ideias que proporcionam economia financeira, através de, terapias alternativas, mudança de fornecedores, implantação de logística modificada, dentre outros. Contudo, o farmacêutico tem sua principal importância na área administrativa gestacional atuando como porta-voz do hospital junto aos fornecedores. A sua atuação garante o suprimento de abastecimento dos produtos hospitalares, previne erros e gastos desnecessários. Para isso realiza seleção do tipo de distribuição de medicamentos, como dose unitária, dose individualizada, armazenamento em estoque e promove a eficiência e fluidez no controle de custos dentro de um hospital. O farmacêutico gestor é o responsável por garantir que o âmbito hospitalar mantenha sempre o estoque de medicamentos e suprimentos hospitalares em dia. E com isso, promover a diminuição de custos mantendo o saldo financeiro do hospital positivo. A carreira de um Gestor Farmacêutico é de extrema importância, pois, é exercida em nível tático e estratégico dentro de uma corporação hospitalar. Palavras-chave: Administração. Economia. Farmacêutico. Hospital.

O USO DA OXAMNIQUINA NO TRATAMENTO DAS INFECÇÕES CAUSADAS POR Schistosoma mansoni

Jullyane Ferreira Ramalho de Alencar

[email protected] Erica Camila Rocha Pimentel

David Aleixo de Oliveira


Isabella Souza dos Santos Hirschle Jéssica Araújo da Silva

Leandro Batista Wanderley [email protected]

Doenças Parasitárias Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA)

A Esquistossomose é uma doença causada por trematódeos do gênero Schistosoma mansoni, a qual no Brasil é conhecida popularmente como "barriga d'água". Originada da África Central, onde se acredita que foram os escravos trazidos para o Brasil, em precárias condições de vida e trabalho, que favoreceram a transmissão da enfermidade aqui no país. Através de recursos terapêuticos para esta infecção, a oxamniquina vem sendo utilizada amplamente no tratamento em massa, devido a sua relativa toxicidade e baixo custo. O objetivo desse trabalho é estudar o uso da Oxaminiquina no tratamento das infecções causadas por S. mansoni. Trata-se de uma revisão de literatura realizada entre os meses de março e abril de 2019, utilizando as bases de dados Scielo, Google Acadêmico e sites credenciados, sendo selecionados apenas artigos que estejam relacionados com o tema. Mansil é o nome atribuído pelo laboratório Pfizer, um medicamento antiparasitário proveniente da tetraidroquinolina, cujo princípio ativo atua nas fêmeas do parasita, inibindo a sua capacidade de pôr ovos, perdendo, dessa forma, a sua função patológica. O fármaco é enzimaticamente modificado em um agente alquilante através de uma quinase ou sulfotransferase pra um éster, que pode atacar diretamente o DNA do parasita. Administrado por via oral, os níveis de concentrações plasmáticas do medicamento alcançam o ápice de biodisponibilidade após 1 a 1,5 horas depois da administração, cada cápsula do medicamento contém 250 mg do princípio ativo e cada ml da suspensão contém equivalente a 50 mg da substância. Em adultos, a posologia recomendada para o tratamento é de 15 mg/kg, ministrados em dose única, em crianças abaixo de 12 anos é recomendada 20 mg/kg, em duas doses de 10 mg/kg em um dia, com intervalo de 3 a 8 horas entre as doses, o medicamento supracitado é contraindicado em indivíduos com hipersensibilidade a qualquer fórmula do medicamento. O profissional farmacêutico auxilia no uso racional do medicamento e no acompanhamento da terapia medicamentosa utilizada pelo indivíduo procurando garantir a necessidade, segurança e efetividade. A oxamniquina possui aprovação da ANVISA para o estágio agudo e crônico da doença, e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) através do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF). De acordo com a RDC n° 16 de 02 de março de 2007, quando o receituário conter o nome de medicamento de referência, podem ser dispensados o medicamento de referência ou o medicamento genérico, e ao dispensar os medicamentos aos pacientes, é de suma importância que o farmacêutico esteja presente desde a aquisição até a sua disponibilidade, pois é ele quem orienta para a utilização de forma correta, diminuindo o uso irracional e a automedicação, fazendo com que o cliente alcance a credibilidade e satisfação do serviço prestado. Palavras-chave: Esquistossomose. Medicamento. Antiparasitário. Mansil.

TOXICIDADE MEDICAMENTOSA EM PACIENTES ONCOGERIÁTRICOS

Raonny Ramos [email protected]

Jéssica Matos Shirleyde Rose Avanildo Neto

Kelry Morais Rafaella Barreto


Os idosos apresentam variedade de problemas de saúde e consequentemente o consumo de uma imensa quantidade de medicamentos (polifarmácia). Na prática clínica a polifarmácia apresenta altos índices de Interação Medicamentosa (IM) e de Reações Adversas aos Medicamentos (RAM)


como efeitos inerentes ao uso coletivo dos fármacos. (SANTOS et al., 2014). O efeito toxico é acentuado em pacientes oncogeriátricos, visto que a maioria dos fármacos utilizados em seu tratamento apresenta toxicidade e reações adversas. Além disso, a presença de outras patologias propiciam alto risco de polifarmácia e IM (SHAHROKNI et al., 2016). O fígado e a corrente sanguínea possuem um conjunto de proteínas especializadas, no qual efeitos tóxicos são produzidos quando as funções ou disfunções destes sistemas potencializam a concentração destas substâncias a níveis nocivos, estimulando uma resposta imune que propicia em manifestações clínicas ao paciente (GOLAN, 2014). O complexo enzimático citocromo-p 450 (CYP-450) presente nos hepatócitos, nas enzimas catabólicas e proteínas carreadoras presentes na corrente sanguínea são os principais alvos envolvidos nos mecanismos toxicológicos promovidos por IM e RAM, propiciando o aumento do tempo de ação farmacológica e diminuição do metabolismo dos fármacos, o que resulta num processo de intoxicação. O conhecimento obtido ao longo dos anos, acarretou o desenvolvimento de uma variedade de alternativas e diretrizes para realização de intervenções que reduzem quadros de intoxicação por medicamentos (CORSONELLO et al., 2015). Um exemplo demonstrando uma alternativa criada através do conhecimento obtido de efeitos tóxicos gerados por medicamentos está presente na síntese de fármacos enântiomericamente puros. A indústria farmacêutica utiliza esse processo para produzir biomoléculas com uma única configuração absoluta, utilizando enzimas opticamente ativas que catalisam a produção de fármacos quirais com a configuração desejada a partir de substratos racêmicos. Esta forma de medicamentos surgiu devido aos efeitos teratogênicos gerados pelo uso da talidomida, fármaco administrado em sua forma racêmica, no qual o isômero (S) apresentava estes efeitos indesejáveis enquanto que o isômero (R) manifestava atividades anti-nauseantes de interesse terapêutico (ELIEZER; FRAGA, 2014). Outra estratégia posterior à síntese de fármacos está relacionada ao surgimento de novas formulações por processos de latenciação de fármacos que desenvolvem formas avançadas de transporte de biomoléculas, que são acondicionadas em macromoléculas de transporte e de sistemas de liberação sítio-específica como CDS (Chemical Delivery System), ADEPT (Antibody- Directed Enzyme Prodrug Therapy) e PELT (Polymer-Enzyme Lipossme Therapy) que são eficientes na redução de efeitos tóxicos e colaterais dos fármacos antineoplásicos nas células não cancerosas, aumentando a seletividade pelas células oncogênicas (CHUNG et al., 2005). O profissional farmacêutico é peça fundamental durante esse processo farmacoterapêutico em pacientes oncogeriátricos, pois ele é o profissional mais habilitado para compreender todos os fatores relacionados aos medicamentos que serão utilizados no tratamento de pacientes polimedicados, de forma eficiente e com poucos efeitos colaterais (BRAGA, TAVEIRA, 2011). Palavras-Chave: Câncer. Efeitos adversos. Polifarmácia. USO DO SUMO DA Averrhoa carambola NA CAPTURA DE MOSCAS DE FRUTA EM

REGIÕES URBANAS

Palloma Barros Barbosa de Miranda¹ [email protected]

Andreza Maria Bezerra de Araújo¹ Fábio Farias Galvão Junior¹

Ingrid Emmanueli Soares dos Santos² Randerson José da Silva²

Fabiana Felix de Oliveira3 [email protected]

1Estudante de graduação em Biomedicina – UNIBRA

2Estudantes de graduação em Ciências Biológicas – UNIBRA 3Professora doutora em Biociência Animal – UNIBRA

UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro O Brasil destaca-se como o maior produtor mundial de frutas, mas sua participação nas exportações


ainda é pequena, devido as exigências fitossanitárias por partes dos países importadores. As moscas de frutas são um dos motivos principais para que as exportações frutíferas sejam difíceis, por causarem danos diretamente ao produto, quando esses são armazenados. Essas moscas de fruta estão distribuídas taxonomicamente em diversas famílias, como por exemplo a família Tephritoidea, que é mais comum em frutas cítricas. Dentro dessa família, encontra-se as espécies Anastrepha fraterculos e Ceratitis

capitata que são responsáveis por crises no estado de São Paulo. O objetivo do presente estudo foi analisar a eficácia do sumo da Avehrroa carambola como método para a captura de moscas de fruta, classificando-as em relação a sua taxonomia. Com isso, elaborou-se armadilhas com garrafas pets. Os atrativos escolhidos foram o açúcar mascavo (5%), melaço da cana (10%) e o sumo da carambola (14%), todos misturados com água, completando 400 ml para cada armadilha. Após esta etapa, as armadilhas foram observadas a cada 7 dias. Por meio de estudos em artigos científicos, procedeu- se a experiência da captura das moscas de fruta associadas a carambola. Constatou-se que na região urbana as moscas de fruta que mais degradam a carambola pertencem a família Tephritoidea de gênero Anastrepha. Se faz necessário a continuação desses estudos com moscas de fruta associadas a outras frutas naturais do Nordeste e de interesse comercial, classificando-as no menor nível taxonômico possível, servindo como base para projetos futuros que visam combater o problema da exportação das frutas. Palavras–Chave: Taxonomia. Armadilhas. Atrativos. Anastrepha. Exportações frutíferas.


A BIOTECNOLOGIA NA PRODUÇÃO DO BIOFÁRMACO ERITROPOIETINA HUMANA RECOMBINANTE

Salatiel Henrique Pereira de Lima1

Sulamita Ivonete de Oliveira1 Thalita Soares de Souza1

João Alberto Lins de Lima1 Adjair de Melo Cirilo1

Maria Lucília Machado da Costa2

1Discente do curso de Farmácia – UNIBRA

2Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA Autor correspondente: [email protected]

Introdução: Biotecnologia significa qualquer aplicação tecnológica que lança mão de sistemas biológicos, organismos vivos e seus derivados, para fabricar ou modificar produtos. Hoje, esta tecnologia é amplamente explorada pela indústria farmacêutica. Uma destas aplicações é a produção de eritropoietina humana recombinante (rhEPO), utilizada para tratamento de anemias, de doenças crônico-degenerativas, de pacientes oncológicos com malignidades de origem não mieloide, bem como em procedimentos pré e perioperatórios. Objetivo: relatar o uso da biotecnologia na área de produção de biofármacos, com ênfase na eritropoetina humana recombinante, bem como destacar o papel do farmacêutico clínico na atenção aos pacientes. Metodologia: foi realizada uma revisão de literatura em bibliotecas científicas online através dos descritores: biotecnologia, eritropoetina e medicamentos biológicos. Resultados: A eritropoietina (EPO) é um hormônio glicoproteico produzido no córtex renal (em adultos) e também em menor quantidade por células hepáticas, no feto e em recém-natos são produzidos no fígado atuando sobre as células progenitoras eritroides na medula óssea. A ausência ou diminuição desse hormônio na corrente sanguínea pode gerar anemia severa. A versão recombinante da eritropoietina (rhEPO) foi desenvolvida na década de 80 e, em 2005, teve a sua distribuição iniciada pelo Ministério da Saúde. Hoje, este medicamento que faz parte do componente Especializado de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, como parte da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Este biofármaco é composto por uma sequência de aminoácidos idêntica à da EPO endógena, contendo cerca de 40% de carboidratos. A rhEPO é produzida em células de ovário de hamster chinês (CHO), pois apresentam alta taxa de produção, adequada para produção em larga escala. O processo de síntese da EPO in vitro se deu a partir da sua extração e purificação, em 1977, a partir da urina de um paciente anêmico, sendo identificada a sua sequência de aminoácidos. Em 1983 o gene da EPO humana foi clonado, permitindo assim o desenvolvimento da rhEPO em larga escala, um avanço que revolucionou o tratamento de anemias e a prática clínica, devido à redução da necessidade de transfusão sanguínea em processos cirúrgicos, pois este hormônio aumenta os níveis de hemoglobina. O biofármaco é administrado por injeção subcutânea ou intravenosa, sendo a aplicação realizada por profissional da saúde devidamente capacitado, dentre eles, o farmacêutico. Este profissional também pode orientar os pacientes na farmacoterapia, a fim de minimizar os erros decorrentes de um tratamento mal executado. Conclusão: O uso da biotecnologia foi fundamental na produção dos biofármacos que são tidos hoje, como um dos mais importantes avanços da ciência, para a expansão de tratamentos para vários tipos de doenças. A eritropoietina humana recombinante é um medicamento biológico que utiliza da moderna biotecnologia para ser produzida, auxiliando no tratamento de milhares de pacientes, mostrando que esta área da biologia possui grandes perspectivas, incluindo a chance de cura milhares de pessoas. Dentro deste contexto, é fundamental o papel do farmacêutico clínico na assistência e atenção farmacêutica ou, até mesmo, no diálogo com o médico sobre ajustes na farmacoterapia, para assim o paciente fazer a utilização segura e correta do medicamento. Palavras-chave: Biotecnologia. Eritropoetina. Biofármacos.

I Congresso de Farmácia UNIBRA (CONFARM)


A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO NA DISPENSAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS: UMA REVISÃO

Victoria Regina de Melo Gonçalves Leite1

Jessyca Camilla Bandeira Alves1 Victória Regina de Melo Gonçalves Leite1

Marlene Saraiva de Araújo Neta2 Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa2

1Discente do curso de Farmácia – UNIBRA 2Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA

Autor correspondente: [email protected] Introdução: A utilização inapropriada e excessiva de antibióticos gera ao paciente prejuízos, não só financeiros, mas principalmente resultados negativos na cura da doença, além de reações adversas. A escolha racional do antibacteriano é um processo complexo, que exige diagnóstico clínico laboratorial e conhecimento farmacológico dos agentes infecciosos. Logo, essa escolha deve ser realizada por um profissional habilitado e qualificado, e representa um desafio para os médicos e farmacêuticos. A alta taxa de infecções hospitalares é um agravante para a resistência antibacteriana. Por isso a dispensação faz parte do processo de atenção à saúde e deve ser considerada como uma ação integrada do farmacêutico clínico. Entretanto, fatores como a automedicação, a indicação e dispensação de um fármaco pelo balconista (leigo), contribuem ao uso indiscriminado dos antibióticos. Objetivo: A partir disso, esse resumo bibliográfico teve como objetivo abordar o farmacêutico enquanto promotor de saúde no uso racional dos antibióticos. Metodologia: Para isso, utilizaram-se dados obtidos de artigos científicos e fontes de pesquisas acadêmicas datados no período de 2007 á 2011 como Scielo e Google Acadêmico. Resultados: Em todo o mundo, mais de 50% dos medicamentos são receitados, dispensados ou vendidos de forma inadequada. O farmacêutico por ser o profissional responsável pelos medicamentos e suas ações, aconselhamento para o uso correto dos antibióticos. A dispensação dos antibióticos, é fundamental a informação adequada sobre o medicamento prescrito. E a dispensação não é apenas o ato de aviar a prescrição, pois é nesse momento que o farmacêutico orienta o paciente o quão é importante o conhecimento sobre suas indicações e objetivos a atingir, além da forma correta de utilização respeitando as dosagens e intervalos, reforçando a necessidade de uma terapêutica correta para a obtenção de resultados positivos. O uso racional de antibióticos deve ser realizado por toda equipe multidisciplinar em saúde. Sendo o farmacêutico um profissional diretamente ligado ao uso racional de antimicrobianos não devendo se deter apenas a cumprir o que a legislação prevê no uso de receita para a dispensação de medicamentos, mas também a capacitação e interação com outros profissionais de saúde e pacientes na transmissão de conhecimentos. Conclusão: Com isso, surge a necessidade e importância do uso racional de medicamentos. Deste modo, o paciente deve ser alertado sobre os efeitos colaterais esperados, quanto a alimentos, bebidas e/ou outros fármacos podem interferir na biodisponibilidade do medicamento e comprometer a eficiência da terapêutica. Sendo o profissional farmacêutico clínico um dos principais elos entre o paciente e o medicamento, promovendo o uso racional dos mesmos, através da comunicação, orientação, acompanhamento e interação com os pacientes e demais profissionais da saúde. Palavra-chave: Uso racional. Antimicrobianos. Farmácia Clínica.

A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA A PACIENTES PORTADORES DE HIV

Beatriz Chaves de Souza1

Débora Mônica Chaves1 Gean Ferreira Nunes1

Isabelly Virgínia Chalegre Costa1 Jaqueline da Silva Fernandes1


Lucas Vinícius de Lima1 Marcel Rubens de Oliveira Macedo1

Mitsy France Alves1 Monalisa Rosália Tavares Nogueira dos Santos1

Virgínia Miguel dos Anjos1 Karollina Lopes de Siqueira Soares2

1Discente do curso de Farmácia – UNIBRA.

2Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA. Autor correspondente: [email protected]

Introdução: O farmacêutico em sua prática clínica interage diretamente com pacientes portadores do vírus HIV, nesta prática o farmacêutico auxilia na administração medicamentosa que será realizada pelo paciente, além de ter um importante papel na conscientização e compreensão da terapia antirretroviral (TARV). Objetivo: Apresentar o conceito do vírus HIV, dando ênfase aos ciclos de replicação; e destacar as contribuições dos farmacêuticos na TARV. Metodologia: A pesquisa foi feita a partir de artigos periódicos já publicados e livros acadêmicos; ocorreu no intervalo de 10 de agosto à 04 de outubro de 2018. Resultados: A AIDS é uma doença caracterizada pela supressão das células do sistema imunológico, tendo como agente etiológico o vírus HIV, caracterizado por ser um retrovírus do gênero lentivirus, cuja replicação necessita de várias etapas. O principal alvo do HIV são as células TCD4+ do sistema imune, porém, macrófagos, monócitos e células dendríticas também poderão ser infectadas. No tratamento contra o HIV são utilizados ARV, medicamentos que impedem a multiplicação do vírus no organismo inibindo a ação de doenças oportunistas, promovendo uma melhor qualidade de vida. Esses fármacos são usados de forma associada, e denominados de coquetéis anti-HIV, os quais são administrados e associados de acordo com a necessidade de cada paciente e estágio da doença. Os coquetéis consistem em um conjunto de no mínimo 3 medicamentos diferentes, que irão atuar nas fases de replicação do vírus. Por se tratar de uma terapia de associação, em muitos casos os pacientes acabam tomando a medicação de forma inadequada, o que poderá acometer maiores efeitos colaterais e consequentemente desistência do tratamento. Conclusão: O acesso à informação e o acompanhamento de profissionais de saúde, em especial a presença do farmacêutico junto ao paciente, são medidas de extrema importância para o tratamento farmacológico da doença. Esta terapia realizada por diversos fármacos tem maior probabilidade de prolongar a vida e minimizar os riscos de infecção causados pela baixa imunidade do portador do vírus. Palavras-chave: Terapia Antirretroviral. Farmacoterapia. AIDS.

A IMPORTÂNCIA DA CRONOFARMACOLOGIA NA FARMÁCIA CLÍNICA

Priscila Alves Ferreira Gomes¹ Mayara Monteiro Alves do Nascimento¹

Suely Barros Fernandes Barbosa¹ Taciana Barros Fernandes Barbosa Pereira Batista¹

Bianca Muniz Miguel da Silva¹ Renato da Silva Souza¹

Maria Lucília M. da Costa²

¹Discente do curso de Farmácia – UNIBRA ²Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA

Autor correspondente: [email protected] Introdução: A conveniência que se tinha no século XIX em administrar um medicamento a uma determinada hora do dia estava relacionada apenas ao ciclo hormonal feminino como resposta a certos medicamentos. Hoje, estudos têm demonstrado que os processos endógenos variam de acordo com o ciclo circadiano (período de aproximadamente 24 horas, sendo influenciado principalmente pela variação de luz) e mudanças que ocorrem neste ciclo afetam substâncias importantes e influenciam os


sistemas biológicos, pois podem comprometer a ação e eficácia dos fármacos. Partindo deste princípio surge a cronofarmacologia, uma ciência que permite conhecer os ritmos biológicos, para administrar os medicamentos no organismo potencializando sua ação e minimizando seus efeitos adversos. Objetivo: Ressaltar o papel fundamental da cronofarmacologia no tratamento farmacoterapêutico seguro e eficaz. Metodologia: Revisão sistemática da literatura em artigos científicos indexados no Pubmed, Scielo e Bireme no período de 2006 a 2018. Resultado: O organismo humano é regulado por um ciclo circadiano composto por 24 horas, dividido em dia e noite, que ocasiona alterações fisiológicas e reações associadas à expressão genética impulsionada pelo relógio biológico. Este ciclo exerce controle principalmente em células no núcleo supraquiasmático emparelhado, localizado no hipotálamo anterior. O ritmo biológico participa da regulação de várias funções vitais e exerce impactos sobre as doenças, alterando a farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos. Pois influencia nos processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos, podendo ainda, inibir ou estimular alterações dos mesmos com seus receptores. As mudanças na luminosidade diária são percebidas por fotorreceptores da retina que transmite sinais ao Sistema Nervoso Central através do trato retino-hipotalâmico e ativa os genes relógios presentes no SNC e tecidos periféricos com auxílio de reguladores CLOCK e BMAL1, que irá fosforilar proteínas específicas que induzem resposta celular ao estímulo inicial. Essas modificações adaptam o metabolismo as necessidades biológicas do ciclo dia/noite aumentando ou diminuindo a expressão de biomoléculas. Esse processo leva a modulação do sistema neuroendócrino ao longo do dia podendo afetar o metabolismo e homeostasia dos órgãos. A expressão de enzimas nos hepatócitos mostra alterações quantitativas ao longo do dia, com diminuição de algumas e aumento de outras. Isso modifica a resposta terapêutica no tratamento do paciente e pode provocar elevação nos efeitos adversos e várias interações medicamentosas. Irregularidades desse ciclo estão presentes em diversas patologias que alteram a expressão de biomoléculas no organismo, fazendo-se indispensável o acompanhamento do farmacêutico clínico com conhecimento específico para proporcionar uma farmacoterapia segura e eficaz. Conclusão: Sabendo-se que o relógio biológico pode variar de um indivíduo para outro, e que as funções bioquímicas, fisiológicas e metabólicas variam ritmicamente em função do tempo, os efeitos dos medicamentos variam dependendo da hora que são administrados. Faz-se necessário entender o ritmo biológico de cada pessoa a fim de construir o esquema terapêutico adequado para cada paciente que vise uma melhor resposta terapêutica diminuindo os efeitos adversos e interações medicamentosas. Nesse caso, torna-se evidente o acompanhamento do farmacêutico clínico para ajudar promover o tratamento farmacológico racional. Palavras-chave: Cronobiologia. Cronocinética. Cronodinâmica.

A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO SERVIÇO DE QUIMIOTERAPIA

Denivyr Andrews1 Bruna Larissa1

Filipe da Silva1 Mariana Caroline1

Sanderssonilo de Albuquerque dos Santos2


Autor correspondente: [email protected] Introdução: O câncer é um conjunto de mais de 100 patologias, definido pela expansão violenta de células diferenciadas que podem levar a metástase. O paciente com câncer necessita de cuidados especiais e do apoio de uma equipe multiprofissional, dentre eles o farmacêutico, responsável por assegurar a qualidade do tratamento. Objetivos: Descrever sobre a atuação do farmacêutico na oncologia. Metodologia: Revisão baseada em artigos extraídos de bases de dados digitais, publicados no período de 2005 á 2013. Resultados: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, em 2008 o câncer foi responsável pela morte de cerca de 7 milhões de pessoas no mundo e em 2012, esse número subiu para 8,2 milhões. Câncer de pulmão, mama, intestino e próstata são os mais prevalentes afetando, cada um deles, entre 1,1 e 1,8 milhão de indivíduos no mundo. Para o ano de 2020, estipula-


se cerca de 15 milhões, podendo superar os 25 milhões até 2030, de casos de câncer no mundo. Para o biênio 2018-2019, é estimado aproximadamente 600 mil novos casos só no Brasil. Além do fator hereditário, diversos fatores de risco relacionados ao meio ambiente podem contribuir para o surgimento do câncer. Por outro lado, medidas de prevenção e diagnóstico precoce aumentam as chances de cura do paciente. Aliado a isso, o tratamento do câncer pode ser feito por meio de quimioterapia, radioterapia, cirurgia ou transplante de medula óssea. Sendo necessário associar mais de uma modalidade na maioria dos casos. A quimioterapia utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas. A RDC 220/04 da ANVISA detém o regulamento técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica. A manipulação de drogas antineoplásicas, a avaliação da prescrição médica, quanto à quantidade, qualidade, compatibilidade, estabilidade e suas interações são atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos estabelecidas pela RDC 288/96 do Conselho Federal de Farmácia – CFF. Além disso, o farmacêutico assegura o controle de qualidade desses medicamentos até sua administração e compõe a equipe multidisciplinar que acompanha os pacientes em tratamento contra o câncer. Vale ressaltar que a prática da atenção farmacêutica sempre visando garantir um tratamento seguro e eficaz está entre as medidas de prevenção. Essa prática está em expansão e diversos avanços vêm contribuindo para tal, como as Resoluções 585 (atribuições clínicas do farmacêutico) e 586 (prescrição farmacêutica) de 2013 do CFF aproximou ainda mais a relação paciente-farmacêutico e fez com que ação desse profissional na equipe multidisciplinar ganhasse mais notoriedade. Conclusão: A importância do farmacêutico não vai ser apenas no preparo dos antineoplásicos, vai também no acompanhamento do tratamento e no uso de farmacoterapia, promovendo o uso racional do medicamento. Palavras-chave: Atenção farmacêutica. Câncer. Quimioterapia.

A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO CLÍNICO NA RECONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA

Caio José Anselmo de Lima¹

Ana Claudia Freire¹ Marielena Rodrigues da Silva¹

Maria Milânia de Amorim¹ Manuela Eloísa Maia¹

Rafaella Barreto²


Autor correspondente: [email protected] Introdução: Reconciliação medicamentosa é o processo de obtenção de uma lista completa e precisa das medicações de uso habitual do paciente e posterior comparação com a prescrição durante a internação hospitalar. Inclui anamnese com o paciente, bem como análise das informações nos prontuários, comparações com prescrições e discussões entre o farmacêutico clínico e a equipe médica. Quando discrepâncias são encontradas, elas podem ser consideradas erros de medicação. Objetivo: avaliar a contribuição dos farmacêuticos clínicos na reconciliação medicamentosa. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo das intervenções relacionadas às reconciliações medicamentosas realizadas pela equipe de farmácia clínica encontradas através de artigos científicos disponíveis nas bases de dados Pubmed e Google acadêmico. Resultados: A análise da prescrição médica é uma das principais atividades do farmacêutico clínico, pois pelo conhecimento clínico do paciente é possível analisar técnica e clinicamente a prescrição médica e realizar a intervenção farmacêutica em casos de: medicamentos não constantes da relação daqueles padronizados no hospital é sugerida ao médico a possibilidade de substituição por outro constante da relação de medicamentos padronizados pelo mesmo e, caso não seja possível, é realizada a compra do medicamento; forma farmacêutica inexistente ou inadequada à administração; via de administração inadequada à administração prescrita; dose inexistente e/ou acima ou abaixo da dosagem usualmente prescrita; frequência de administração inadequada ao medicamento; modo de administração inadequado ao descrito em literatura; diluente inadequado ou incompatível com o medicamento prescrito, diluentes e embalagens; incompatibilidade entre


medicamentos; prescrição de medicamentos com mesma ação farmacológica; medicamentos ilegíveis ou com descrição incompleta; outras não conformidades que necessitem de esclarecimento junto à equipe médica. Além das intervenções farmacêuticas, outros benefícios relacionados à atuação do farmacêutico clínico, incluem a atuação junto à equipe multidisciplinar, a interação com o paciente para obter história dos medicamentos de uso habitual, promover informação sobre medicamentos, incluindo informações específicas sobre ajuste de dose de medicamentos para insuficiência renal, idade ou peso, informações toxicológicas e farmacológicas, instruções sobre administração e substituição de medicamentos, ou qualquer outra dúvida sobre uso de medicamentos. Intervenções farmacêuticas são realizadas para obter o uso correto e seguro dos medicamentos. A lista dos fármacos utilizados pelos pacientes foi obtida através da ficha de admissão de internação e/ou entrevistas com os pacientes e familiares. Então, o farmacêutico clínico comparou os medicamentos de uso prévio com os da prescrição e toda diferença detectada era discutida com o corpo médico. A aceitabilidade das intervenções farmacêuticas também foi mensurada. A reconciliação medicamentosa foi sugerida para os pacientes cujos medicamentos de uso domiciliar não estavam incluídos em suas prescrições. Entre as classes terapêuticas, as mais reconciliadas foram anti-hipertensivos, antidepressivos, hipolipemiantes e hormônios da tireoide. Os médicos aceitaram as intervenções farmacêuticas dos casos. Conclusão: Este estudo mostrou que discrepâncias não intencionais entre medicamentos de uso prévio e os prescritos na internação são comuns e clinicamente relevantes, tendo o potencial de causar eventos adversos. Além disso, os farmacêuticos clínicos são os profissionais indicados a implementar a prática da reconciliação medicamentosa devido aos seus conhecimentos em farmacologia, enfatizando o metabolismo do fármaco, interações medicamentosas e devido a sua proximidade ao paciente. Palavras-chave: Reconciliação medicamento, interação medicamentosa, farmácia clínica.

A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM ÊNFASE EM HORTAS COMUNITÁRIAS

Gisele Maria Ramos dos Santos¹

Allana Fernanda de Araujo¹ Rayanna Lino de Assunção¹

Safira Di Paoli¹ Suelen Mayara de Assis¹

Avanildo Martins de Araújo Neto¹ Rosiane Santos Guimarãens¹

Fabio Moura de Lira¹ Renata Janaína Carvalho de Souza²

¹Discente do curso de Farmácia – UNIBRA

²Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA Autor correspondente: [email protected]

Introdução: A crescente necessidade de promover a saúde da população, de um modo geral, é algo que mostra a importância do farmacêutico na atenção básica. O núcleo de apoio à estratégia de saúde da família (NASF) foi criado em 2008, desenvolvido para um novo modelo de grupo de trabalho, através de uma equipe multiprofissional. Nele existem diretrizes a serem seguidas, como a da integralidade, qualidade e equidade, existindo uma importância na participação social para ações individuais e coletivas de promoção à saúde. O farmacêutico pode atuar nas equipes multiprofissionais, com ênfase nas hortas comunitárias, realizando a interação dos conhecimentos populares, referentes às plantas medicinais, com os conhecimentos científicos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi mostrar o papel do farmacêutico na saúde pública e seu trabalho em hortas comunitárias. Metodologia: A presente pesquisa se baseou em uma revisão bibliográfica realizada com a utilização de livros, revistas e artigos científicos indexados nas bases de dados Scientific Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. Resultados: Aproximadamente 2500 a.C. já existiam as práticas farmacêuticas, a partir de produtos naturais, minerais, vegetais e animais. No século XX, o farmacêutico exercia uma função social não só por seus conhecimentos com relação à saúde, mas por ser um profissional que está mais próximo da


população nas comunidades. Devido ao uso das diversas plantas existentes no planeta, cresce no mundo o número de estudos com fitoterápicos devido a suas atividades contra vírus, bactérias, fungos e parasitas, com o objetivo reduzir problemas sanitários e no controle de várias doenças que comprometem a saúde dos indivíduos. A utilização das plantas teve origem com finalidade alimentícia e terapêutica, sendo passada através das gerações por milhares de anos. A idéia equivocada de que o consumo de plantas medicinais é sempre seguro, tem contribuído para o aumento de interesse no estudo das espécies de origem vegetal, buscando verificar seu princípio ativo, mecanismo de ação, presença e/ou ausência de eficácia no tratamento de determinadas enfermidades. A partir da experiência da Residência Multiprofissional em estratégia de Saúde da Família, houve a observação das limitações que o profissional farmacêutico tem para exercer nas práticas de promoção à saúde. Dentro deste aspecto, cabe salientar a necessidade de uma atuação das equipes multiprofissionais para iniciar os estudos com as plantas, incluindo desde os fatores fotoquímicos até os aspectos biotecnológicos, microbiológicos e farmacológicos, de tal maneira que esta interação possa colaborar com a ampliação na busca de novas substâncias. Conclusão: As equipes multiprofissionais foram criadas a partir da necessidade de uma melhor atenção básica à saúde, tendo por base a carência da população, objetivando disponibilizar um maior suporte assistencial, agrupando várias especialidades para trabalharem em conjunto. Podendo-se constatar os benefícios do trabalho em equipe, referente ao uso de substâncias fitoterápicas, diminuindo-se seu uso descontrolado, e consequentemente reduzir os riscos de efeitos colaterais e interações medicamentosas, que como qualquer outro fármaco pode causar independente de ser de origem natural, enfatizando a importância das hortas comunitárias e o papel fundamental do farmacêutico nessas equipes. Palavras-chave: Atenção primária. Plantas medicinais. Interações medicamentosas.

ARTEMISININA E SEUS DERIVADOS NO TRATAMENTO DA MALÁRIA

Marielena Rodrigues da Silva1 Caio José Anselmo Lima1

Ana Claudia Freire Romão Ancieto 1 Manuela Eloisa Maia1

Maria Milânia de Amorim Francelino Silva1 Renata Janaína Carvalho de Souza2



Introdução: A malária é uma doença negligenciada que afeta milhares de pessoas no mundo. Ela é uma enfermidade infecciosa febril aguda que é transmitida aos humanos através da fêmea do mosquito Anopheles. Muitos dos fármacos antimaláricos mostram limitações e baixa eficácia em áreas endêmicas, especialmente devido ao crescente desenvolvimento de resistência dos parasitas da doença a esses fármacos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi descrever a utilização da artemisinina e seus derivados no tratamento da malária e a importância da atenção farmacêutica no tratamento antimalárico. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, através de artigos científicos e periódicos publicados em espanhol e português, indexados nas bases de dados Scientific Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. Resultados: A malária é causada pelo parasita do gênero Plasmodium spp., cujas espécies P. falciparum e P. vivax são as mais infectantes e principais agentes da doença, existindo ainda as espécies P. ovale e P. malarie. A ocorrência mundial de casos de malária no ano de 2016 atingiu cerca de 216 milhões, dos quais 445.000 foram fatais. No Brasil, a região amazônica concentra 99,8% do total de casos no país. O tratamento da malária deve ser iniciado o mais rápido possível, visando uma eliminação mais rápida do parasita na corrente sanguínea do indivíduo infectado. O tratamento precoce com o antimalárico é fundamental para prevenir complicações. A terapia tradicional da malária tem sido por quimioterapia baseada em quinolonas e cloroquina. A Organização mundial da saúde recomenda o uso da terapia combinada, para evitar a resistência dos antimaláricos. A terapia combinada com artemisinina é considerada a primeira linha de tratamento da malária não complicada, por P.


plasmodium, cinco combinações são recomentadas: arteméter – lumefantrina, artesunato – amodiaquina, artesunato – mefloquina, artesunato – sulfadoxine – pirimetamine e diidroartemisinina – piperaquina. O tratamento dos casos mais graves da malária é realizado através do artesunato injetável por vias intramuscular ou intravenosa, seguido de um tratamento à base de artemisinina, assim que o indivíduo infectado estiver capaz de tomar medicamento oral. Na impossibilidade de um tratamento injetável, o indivíduo deve receber o artesunato rapidamente por via intraretal e ser encaminhado a um local adequado para um tratamento parenteral completo. A relação nacional de medicamentos essenciais (Rename) disponibiliza, desde 2000, dois medicamentos derivados da artemisinina: arteméter, na forma de solução injetável 80 mg/ml, artesunato, na forma de pó para solução injetável 60 mg e, a partir de 2010, foi introduzido o artesunato + mefloquina, em duas formas farmacêuticas: comprimidos 25 mg + 55 mg e o comprimido 100 mg+ 220 mg. O farmacêutico tem importância ao orientar o paciente na hora da dispensação, forma de usar, efeitos colaterais e adversos e o melhor armazenamento do medicamento, para ajudar no sucesso da terapia. Conclusão: A malária é uma das doenças que mais mata no mundo. A resistência dos quimioterápicos têm sido um dos principais motivos para a busca de novos fármacos. Sendo de grande relevância, a orientação ao paciente quanto à duração e não interrupção do tratamento de forma espontânea, a fim de garantir a eficácia do tratamento adotado. Palavras-chave: Plasmodium. Anopheles. Antimalárico.

ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DISPENSAÇÃO, ORIENTAÇÃO E RECOMENDAÇÃO DO USO DE ACETATO DE ABIRATERONA

Landerson Rodrigues1

Joseane Santos1 Pollyana Coutinho1

Roni Lamonier1 Clóvis Macedo2



Introdução: A alta incidência de câncer de próstata no Brasil assusta, pois é a segunda maior neoplasia encontrada segundo o Ministério da Saúde. Esta patologia acomete os homens entre 50-65 anos e tem como principais sintomas a dificuldade de urinar e dores na região lombar. A fim de extinguir a orquiectomia (remoção dos testículos), surge o AA (Acetato de Abiraterona), um fármaco inovador que tem como principal mecanismo de ação impedir o crescimento neoplásico. O medicamento de referência (ZYTIGA®) tem um alto custo, mas já foi aprovado a liberação para produção de genérico, a fim de baratear o custo do tratamento. Seu uso só é liberado para pacientes com câncer de próstata resistentes a castração e metástase óssea (CPRCm). Objetivo: Demonstrar o cuidado na orientação farmacêutica do AA, compreender a importância farmacêutica na farmacoterapia do AA. Metodologia: Revisão de literatura feita no período de outubro e novembro de 2018 em livros, dissertações, e sites governamentais. Resultados: O AA deve ser prescrito apenas em câncer de estágio quatro e indicado para pacientes metastáticos. Encontrado apenas na forma de comprimidos de 250mg (até 4x/dia) e 500mg (até 2x/dia) deve-se tomar com pelo menos 100ml de água, cerca de 2 horas após a refeição para não haver mecanismos fisiológicos interferentes, não excedendo o limite máximo de 1000mg por dia, pois pode-se tornar uma dose letal. Pode ser administrado em conjunto com Prednisona a 5mg. O AA atua a nível de hormônios bloqueando a síntese de androgênios que favorece o crescimento neoplásico, age por inibição do citocromo P450 c17 (CYP-17 é a enzima responsável pela produção de testosterona) interrompendo a síntese em glândulas suprarrenais, tecido da próstata e tumor da próstata. Enquanto a Prednisona cuida das inflamações causadas pela neoplasia. Na dispensação o farmacêutico deve informar alguns efeitos como hipocalemia, retenção de líquido e hipertensão. Por isso é necessário um acompanhamento e uma correta orientação farmacológica clínica. Além disso, o farmacêutico clínico deve fazer uma breve anamnese do paciente para conhecer e evitar futuros transtornos, principalmente com relação a interações medicamentosas e frisar ao paciente a importância e sempre visita-lo para


consultas de rotina. Conclusão: Sabendo dos efeitos colaterais que podem acontecer, as visitas ao consultório farmacêutico devem ser frequentes e surge como uma possibilidade no auxílio ao tratamento com finalidade de avaliar a farmacoterapia além de minimizar tais efeitos. Alguns MIP’s (medicamentos isentos de prescrição) podem ser indicados e prescritos pelo farmacêutico para conter tais efeitos. Palavras-chave: Neoplasia maligna. Farmacoterapia. Câncer de próstata. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO CONTROLE DA SÍFILIS NA SAÚDE PÚBLICA

Adriana Lima¹

Charliton Adarlan¹ Denis Carvalho¹

Erika Cardoso¹ Kamilla Emily¹

Nathalia Castro¹ Paula Mendonça¹

Rosane Salles¹ Shirlene Costa¹

Vitória Guimarães¹ Karollina Soares²



Introdução: no contexto do sistema único de saúde a atenção farmacêutica é regulamentada pela resolução 338 de 2004 do conselho nacional de saúde e pela lei federal 13.201 de 2014, com o objetivo de nortear as ações da assistência farmacêutica e garantir o acesso a medicamentos de qualidade e seu uso racional. Mostrar também as responsabilidades do farmacêutico com a prescrição, dispensação e orientação, em relação às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como, por exemplo, a sífilis. Objetivo: entender o agente etiológico da sífilis, seus sinais e sintomas e seu tratamento através do profissional farmacêutico. Metodologia: utilizamos em nossa pesquisa acadêmica banco de dados de artigos como o Scielo, sites de entidades do governo e livros. Resultados: o agente etiológico da sífilis é a bactéria Treponema pallidum que possui um formato de espiral (espiroqueta) é uma bactéria gram negativa, e possui uma parede celular externa rica em lipopolissacarideos (LPS) e sua locomoção é realizada em movimentos de rotação através do seu endoflagelo. A entrada da bactéria em nosso organismo se dá por pequenas abrasões decorrentes da relação sexual sem proteção, e também por transfusão com sangue infectado, compartilhamento de seringas por usuários de drogas e passado da mãe gestante para o feto. Essa patologia possui várias fases: fase recente, antes de um ano da infecção inicial e fase tardia, depois de um ano. Que se manifesta em três etapas (primária, secundária e terciária) e também a sífilis congênita. Os sinais e sintomas da sífilis são: surgimento na etapa primária de uma pápula rosa e avermelhada que depois evolui para uma úlcera com borda chamada de cancro duro que não apresenta dor, prurido ou pus e que podem aparecer em outros locais como boca, língua e região mamaria. Na etapa secundária sugiram lesões papulosas arredondadas recobertas por escamas mais intensas nas regiões palmares e plantar e por todo o corpo. Na terceira etapa as lesões podem aparecer de forma mais grave em qualquer lugar do corpo, já na sífilis congênita ocorre a transmissão vertical da gestante para o feto. O tratamento da sífilis é realizado pela Benzilpenicilina (Benzetacil) com doses de 2,4 milhões U.I na fase primária e secundária em dose única, na fase terciária em doses de 2,4 milhões U.I por três semanas, onde o farmacêutico tem um papel estratégico em garantir a manutenção dos estoques e não deixar faltar este medicamento. Conclusão: A atuação do farmacêutico na saúde pública é de extrema importância, pois proporciona à população informações sobre prevenção, bem como tratamento de diversas patologias, dentre elas a sífilis. Com isto, pode-se afirmar que o farmacêutico contribui consideravelmente com a promoção, proteção e recuperação da saúde. Palavras-chave: Treponema pallidum. Cancro duro. Uso racional de medicamentos.


ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO ÓLEO ESSENCIAL DO FRUTO SECO DE XYLOPIA FRUTESCENS FRENTE A ISOLADOS CLÍNICOS DE OROFARINGE

João Alberto Lins de Lima1

Salatiel Henrique Pereira de Lima1 Sulamita Ivonete de Oliveira1

Thalita Soares de Souza1 Adjair Melo Cirilo1

Raudiney Franklin Vasconcelos Mendes2 Maria Lucília Machado da Costa3


2Doutorando em Ciências Farmacêuticas – UFPE 3Docente do Departamento de Farmácia –UNIBRA

Autor correspondente: [email protected] Introdução: Dentre as infecções das vias aéreas superiores a faringite é uma das doenças mais comuns, sendo responsável pela grande procura dos serviços de saúde no setor pediátrico. Mesmo que sua etiologia seja majoritariamente viral, a infecção por Streptococcuspyogenes, Staphylococcus aureus e fungos do gênero cândida é a causa mais comum na maioria dos casos relatados. Grande parte da terapia é feita com o uso de antibióticos pertencentes a variadas classes, que são indicados de acordo como grau de patogenicidade e virulência do microrganismo. Porém, os fármacos utilizados tradicionalmente na clínica não possuem a mesma eficácia devido a relatos crescentes do surgimento de mecanismos de resistência por parte deste patógeno. Neste sentido, o uso de plantas medicinais tem se tornado cada vez mais frequente por parte da população menos favorecida, que vislumbra essa fonte como alternativa mais acessível e de baixo custo, no qual a espécie Xylopia frutescens é uma das plantas mais referenciadas em levantamentos etno-botânicos encontrados na literatura. X.frutescensé uma planta pertencente a família Anonnaceae conhecida popularmente como “imbiriba”, sendo seus frutos comumente utilizados para o tratamento de distúrbios do trato gastrointestinal e respiratório na medicina tradicional. Estudos anteriores realizados com os extratos desta planta relataram atividades antimicrobianas significativas, porém na grande maioria desses estudos não foram investigadas as atividades promovidas pelos óleos essenciais desta espécie, no qual diversos estudos farmacognósticos destacam este grupo de metabólitos como potenciais substâncias com atividade antimicrobiana. Sendo assim o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana do óleo essencial de X. frutescens. Objetivo: Avaliar atividade antimicrobiana do óleo essencial dos frutos secos de X. frutescens frente a isolados clínicos de orofaringe. Metodologia: Para determinação da atividade antimicrobiana foi utilizado o método de concentração inibitória mínima (CIM)em placa de 96 poços, no qual 27cepas (16bacterianase11 fúngicas) isoladas da cavidade orofaríngea humana foram fornecidas pela coleção de microrganismos do Departamento de Antibióticos (DANTI) e da Micoteca do Centro de Biociências (CB) da UFPE. Sendo os frutos coletados sem diferentes áreas do bairro de aldeia em Camaragibe. Resultados: Os óleos essenciais obtidos por extração por arraste de vapor de 100g da amostra triturada apresentaram um rendimento de 1,977%.ACIM foi de0,275µL/ml frente a 11cepas de S.pyogenes e 4 cepas de Candidasp., 0,13 µL/ml em 3 cepas de S.pyogenes e 2 cepas de Cândida sp., e 2,2 µL/ml para 2 cepas de Candida albicans. Estes resultados demonstram-se bastante significativos visto que esta CIM foi menor que outros estudos do gênero. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados nesta pesquisa é possível concluir que os frutos da espécie X. frutescens apresentam uma atividade antimicrobiana diferenciada até então não investigada em cepas resistentes. No qual estes resultados obtidos in vitro demonstram uma potencial atividade que necessita de mais investigações em pesquisas posteriores que possibilitem a elucidação d os mecanismos de ação responsáveis pelas atividades biológicas e adequação dos óleos essenciais numa formulação adequada para o tratamento de infecções orofaríngeas. Palavras-chave: Faringite. Xylopia frutescens. Plantas medicinais.


ATUAÇÃO CLÍNICA DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO UTILIZANDO FÁRMACOS ANTINEOPLÁSICOS

Dayane Conceição de Brito¹

Hysllanny Evellynn da Cruz¹ Mac Giver da Silva Queiroz¹

Magnum Cícero da Silva Queiroz¹ Vanessa Fernandes Pereira da Silva¹

Vanessa Mendonça da Silva¹ Maria Lucília Machado da Costa²



Introdução: O câncer, doença em que as células anormais do corpo se dividem desordenadamente, atualmente é considerado um problema de saúde pública. Na década de 1950, a quimioterapia passou a ser considerada uma técnica de tratamento eficiente, devido à sua capacidade de controlar o processo de divisão celular. A partir de 1970 iniciou-se a utilização da cisplatina em pacientes terminais com eficácia comprovada, sendo a droga utilizada até os tempos atuais. No Brasil, na década de 1970, foi criada a SOBRAFO (Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia) trazendo o fortalecimento da classe farmacêutica no que diz respeito ao apoio técnico-científico dado a estes profissionais. Objetivo: Abordar sobre a atuação do farmacêutico em oncologia e conhecer sobre antineoplásicos utilizados em tratamentos. Metodologia: Revisão de artigos utilizando a base de dados Lilacs a partir das palavras-chave que integraram essa pesquisa. As principais fontes de dados foram a revista da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia, livros didáticos, assim como alguns protocolos de administração de terapias antineoplásicas. Resultados: Quimioterapia é o tratamento que dispõe do uso de substâncias químicas que afetam o funcionamento celular e que, quando associado ao câncer, é chamado de quimioterapia antineoplásica. O tratamento é realizado por via intravenosa contendo cisplatina em uma solução salina estéril, tendo especificamente cloreto de sódio. Quando entra na corrente sanguínea, a cisplatina não sofre hidrólise devido à alta concentração de cloreto na região externa à célula, no meio intracelular a molécula do complexo sofre hidrólise e interage com o DNA, ligando-se à guanina formando pontes através da dupla hélice do DNA, impedindo a duplicação do mesmo. Esta interação inibe a multiplicação celular e gera a destruição da célula cancerosa evitando o processo de metástase do tumor. Em decorrência de altas taxas de toxicidade dos agentes químicos antineoplásicos, os profissionais de saúde, farmacêuticos e equipe de enfermagem, possuem o dever de minimizar os riscos ocupacionais durante a manipulação e administração de terapias antineoplásicas. O farmacêutico deve garantir a qualidade da assistência ao paciente, levando em consideração a individualidade de cada um, proporcionar o uso seguro e racional do tratamento quimioterápico escolhido e se está devidamente indicado para o mesmo, reduzir erros de medicação e/ou doses, avaliar interação medicamentosa para tornar o tratamento mais eficaz e proporcionar a melhor qualidade de vida possível ao paciente. No que se refere à farmácia oncológica, o Conselho Federal de Farmácia em 11 de novembro de 1960 pela lei nº 3.820, artigo 6º e modificada na década de 90, determinou que a manipulação de medicamentos citotóxicos seja restrita somente ao profissional farmacêutico. Conclusão: A oncologia é um campo de atuação em farmácia em que a presença do farmacêutico dentro da equipe multidisciplinar é essencial, principalmente em decorrência das altas taxas de toxicidade dos agentes químicos antineoplásicos. Este profissional também é responsável pelo paciente, realizando o acompanhamento e o desenvolvimento da doença, a resposta aos medicamentos, as reações adversas, garantindo qualidade ao tratamento e à vida deste. Palavras-chave: Oncologia. Quimioterápicos. Farmácia clínica.


FREQUÊNCIA DE ENTEROPROTOOZES NAS AMOSTRAS DE HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NA CIDADE DO RECIFE-PE

Jessyca Camilla Bandeira Alves1

Victória Regina de Melo Gonçalves Leite1 Rafaela Carolline Guedes da Luz1

Amanda Rafaela Carneiro de Mesquita2 Edenilze Teles Romeiro3

Marlene Saraiva de Araújo Neta4 Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa4


2Técnica do Laboratório de Tecnologia em Alimentos – UFRPE 3 Docente do Departamento de Gastronomia – UFRPE

4Docente do Departamento de Farmácia– UNIBRA Autor correspondente: [email protected]

Introdução: Os alimentos são importantes fontes de contaminação por protozooses e por isso merecem atenção em relação à conservação e higiene. O desenvolvimento de infecções parasitárias é causado principalmente pela precariedade sanitária e por maus hábitos de higiene da população. A região Nordeste, principalmente a cidade do Recife é considerada uma região com grande susceptibilidade a infecções por enteroprotozoários, especialmente pela falta de saneamento básico e educação sanitária da população. O profissional farmacêutico clínico deve estar atendo as enfermidades parasitárias causadas por protozoários e ser capaz de aconselhar sobre o uso indiscriminado de antiparasitários pela população e ressaltar a importância de exame de parasitológicos de fezes de rotina. Objetivo: O objetivo deste estudo foi pesquisar a ocorrência de enteroparasitas de interesse para a saúde pública em hortaliças comercializadas em feiras livres e supermercados da cidade do Recife-PE. Metodologia. As amostras de hortaliças foram coletadas da alimentação da população a ser estudada em supermercados e feiras livres. O filtrado obtido das hortaliças foi processado segundo a técnica de Lutz (1919) e Oliveira e Germano (1992) e Coelho et al. (2001). Durante a realização das técnicas as hortaliças foram lavadas manualmente com 1 litro de água filtrada e 5 gotas de Tween 80 (detergente), permanecendo em repouso por uma hora e meia a três horas. Posteriormente, o líquido obtido foi filtrado para remoção das sujidades grosseiras e as amostras de hortaliças serão desprezadas. O líquido filtrado ficou em repouso por 24 horas em cálice de sedimentação e o sobrenadante de cada cálice e seu respectivo sedimento serão analisados. Para cada amostra foi retirada três alíquotas para a análise com adição de lugol em lâminas de vidro. Os dados de cada estabelecimento foram registrados em ficha técnica pré-estabelecida. As amostras foram processadas no Laboratório de Bromatologia da Universidade Brasileira (UNIBRA) e no laboratório de Tecnologia em alimentos da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com humanos (CEP) da Universidade de Pernambuco para avaliação dos procedimentos metodológicos. Resultados: Foram obtidos 100% de negatividade para protozoários entéricos em amostras de hortaliças colhidas em cinco estabelecimentos da cidade do Recife. Apesar das precárias condições de higiene ao qual boa dos estabelecimentos comerciais estavam submetidos segundo dados colhidos em ficha técnica. Conclusão: Conclui-se que não houve frequência parasitária por protozoários entéricos nas hortaliças comercializadas na cidade do Recife, sendo importante continuar a investigação, uma vez que a maioria dos estabelecimentos não se encontra em condições higiênicas adequadas, além da falta de educação sanitária da população. Palavra-chave: Estabelecimentos. Higiene. Protozoários.

HIPERICUM PERFORATUM L. NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Jéssica Ruana Albuquerque de Arruda¹ Janayna Mayara Palmeira de Andrade¹

Fernanda Silva de Oliveira¹ Isabella Souza dos Santos Hirschle¹


Paulo Márcio Santos de Albuquerque Melo¹ Renata Janaína Carvalho de Souza2



Introdução: A depressão é um transtorno psiquiátrico que leva a problemas na qualidade de vida, tanto dos pacientes como de seus familiares. Para tentar combater estas adversidades, é feita a utilização de tratamentos por meio de antidepressivos, estes fármacos são usados para restaurar pacientes mentalmente deprimidos para um estado mental melhorado. O uso de fitoterápicos vem sendo difundido pela organização mundial de saúde (OMS) desde 1978, o profissional farmacêutico é a mais importante fonte de orientação e informações para o paciente que se automedica, sendo dever do farmacêutico ter comprometimento de atuar sempre visando à promoção da saúde do paciente. Objetivo: O objetivo desse trabalho é informar sobre o uso do Hypericum perfuratum L. como antidepressivo além de relatar a importância da atenção farmacêutica. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando-se artigos científicos e periódicos disponíveis nas bases de dados Scientific Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, publicados no período de 2005 a 2017. Resultados: O Hypericum perfuratum L., é conhecido popularmente como erva-de-são-joão ou hipérico, encontrado em áreas de clima temperado da Europa, Ásia e África, trata-se de uma um fitoterápico que tem conquistado seu espaço no mercado, como uma alternativa aos antidepressivos sintéticos. Utilizado como tratamento para depressões leves e moderadas e nos distúrbios do sono e ansiedade, o extrato do H. perforatum apresenta grande número de constituintes químicos com propriedades farmacológicas confirmadas, como os ácidos fenólicos, flavonoides, taninos e hipericinas. A hipericina é um metabolito secundário da erva-de-são-joão e possui efeitos antidepressivos confirmados, atuando na inibição da enzima monoamina oxidase (MAO), que é responsável pela degradação de neurotransmissores. É contraindicado para pacientes com transtorno bipolar. Mesmo sendo fitoterápico, seu uso deve ser feito cuidadosamente, pois pode promover efeitos indesejados, como qualquer outra medicação. Os efeitos colaterais mais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como constipação ou diarreia, dor de cabeça e boca seca. Existem poucos estudos sobre atenção farmacêutica voltada para pacientes com transtornos mentais. Existe uma demora na manifestação dos efeitos destes medicamentos, o que pode dar a impressão de inefetividade, comprometendo o tratamento do paciente. Estudos apontam que a atenção farmacêutica domiciliar contribui para segurança e eficácia da farmacoterapia de pacientes depressivos, permitindo uma promoção de educação em saúde, resolução dos problemas relacionados a medicamentos (PRM) e manutenção dos objetivos terapêuticos do paciente. Conclusão: Tendo em vista o grande poder terapêutico do H. perforatum, é possível substituir os antidepressivos sintéticos pelo fitoterápico. Embora seja um medicamento natural, ele também tem contraindicações e, portanto, é necessária uma atenção farmacêutica consistente, a fim de se obter um tratamento eficaz, evitando riscos de interações medicamentosas e reações adversas. Palavras-chave: Transtorno psiquiátrico. Hipérico. Atenção farmacêutica.

IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO

Kelry Morais da Silva1 Raonny Ramos Ferreira1

Patrícia Lacerda de Gois Almeida1 Avanildo Martins de Araújo Neto1

Kalinne Rodrigues Gomes11

Izabelly Luana da Silva1 Maria Lucília M. da Costa2

1Discentedo curso de Farmácia – UNIBRA

2Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA. E-mail correspondente: [email protected]


Introdução: A atuação do farmacêutico é bem diversificada e de grande importância, e vai desde a produção de fármacos ao fornecimento de informações sobre a utilização destes à população. Uma dessas áreas, a farmácia clínica, vem demonstrando grande avanço, estando diretamente ligada à atenção farmacêutica, possuindo o intuito de relacionar o farmacêutico com paciente. Objetivo: Descrever a atuação do farmacêutico clínico, evidenciando suas atribuições e responsabilidades. Metodologia: O presente estudo foi baseado em pesquisas bibliográficas através de artigos científicos indexados em bancos de dados acadêmicos, bem como em portais eletrônicos de órgãos regulamentados e certificados. Resultados: O farmacêutico clínico pode atuar no âmbito hospitalar incluído na equipe multidisciplinar, em drogarias que estejam com seu estabelecimento de acordo com a resolução vigente e em seu consultório farmacêutico, que representa um dos principais avanços nesta área. As Resoluções nº 477/08 e 44/09 do CFF determinam que as farmácias e drogarias devam prestar serviço de Atenção farmacêutica (AF) a toda população, visando à disciplina para a saúde pessoal e comunitária, sendo consideradas como locais de promoção da saúde. Estes estabelecimentos devem estar distribuídos dentro de um bairro ou município, como importantes instrumentos de melhoraria do serviço de AF. No âmbito comercial, os procedimentos básicos que um farmacêutico clínico pode prestar a um paciente é a aferição da pressão arterial, medição da glicose capilar, administração de medicamentos injetáveis, verificação de temperatura corporal e pequenos curativos, como também podem solicitar exames laboratoriais para um melhor entendimento do estado clínico do paciente para, então, encaminhá-lo a um médico especialista. Caso o paciente tenha um diagnóstico prévio relatado, o farmacêutico junto à equipe médica poderá traçar uma linha terapêutica farmacológica ou não farmacológica. É importante que o médico e o farmacêutico possuam uma boa relação e, além disso, que reconheçam e respeitem os papéis de cada um, para garantir que os medicamentos sejam usados de forma segura e adequada, alcançando o melhor resultado para a saúde do paciente. No âmbito de suas atribuições gerais, o farmacêutico presta cuidados à saúde, em todos os lugares e níveis de atenção, em serviços públicos ou privados. Ainda fazem parte as atividades: realização de evolução farmacêutica e registro no prontuário do paciente, prescrição, conforme legislação específica, fornecimento de informação sobre medicamentos à equipe de saúde e a documentação de todo o processo de trabalho do farmacêutico. Um dos desafios que os farmacêuticos clínicos enfrentam é aumentar a adesão ao tratamento e a compreensão dos pacientes sobre os medicamentos, a fim de minimizar os erros terapêuticos. Conclusão: A farmácia clínica vem ganhando espaço no mercado e nas escolhas dos profissionais como área de atuação, pois é notável a importância da presença de um profissional capacitado e prontificado a sanar dúvidas, muito frequentes, dos pacientes sobre farmacoterapia, visando sempre o bem destes. Palavras-chave: Atenção farmacêutica. Atribuições farmacêuticas. Farmacoterapia.

O FARMACÊUTICO E SUA IMPORTÂNCIA NO SETOR CLÍNICO

Rolinson Lourenço da Silva1 Moises Menezes do Nascimento1

Felipe Nascimento Barros1 Davi Gomes da silva Júnior1

Fábio Batista da Silva1 Renato César Sebastião da Silva1

Josimar Gurgel Fernandes2


Autor Correspondente: [email protected] Introdução: A profissão farmacêutica oferece um vasto campo de atuação no setor clínico, e tornou-se ainda mais valorizada após o deferimento da Lei Federal 13.021/2014, que exige a presença do farmacêutico nas drogarias, logo, este profissional não é apenas um especialista na terapia medicamentosa, e sim um profissional que promove saúde, gerando qualidade de vida. No âmbito hospitalar o farmacêutico destaca-se por se engajar em diversas atribuições necessárias em todo contexto


medicamentoso dentro de um centro hospitalar tais como, seletividade de princípio ativo e insumos hospitalares. A figura do farmacêutico é indispensável no ciclo hospitalar, além de ser praticamente o último elo entre a dispensação de medicamentos para os pacientes. Desta forma, prioriza a farmacoterapia correta e a racionalização de medicamentos com o intuito de obter maior eficácia no tratamento. Objetivo: Demonstrar as principais áreas de atuação do farmacêutico no setor clínico. Metodologia: Este trabalho é do tipo qualitativo e descritivo utilizando o método de revisão bibliográfica. O levantamento de dados foi realizado através de pesquisas em livros e artigos indexados na base de dados Scielo, utilizou-se também o Bireme como busca de palavras chaves para o referido trabalho. Resultados: O âmbito hospitalar é um ótimo lugar para tratamentos clínicos, sendo fácil evidenciar toda estrutura necessária para que seja desencadeado um ótimo atendimento do farmacêutico. O profissional tem a responsabilidade de focar na melhor terapia farmacológica para o paciente visando o uso racional de medicamentos. Por isto, o farmacêutico não basta ter apenas conhecimentos científicos, mas também experiência que será adquirida com o decorrer da profissão. Um exemplo da atenção farmacêutica é a terapia antirretrovirais (TARV) que teve início na década de 90 no Sistema Único de Saúde (SUS) sendo notório que a efetividade desta terapia medicamentosa está diretamente relacionada à adesão do paciente. Sabe-se que o farmacêutico é extremamente importante para esclarecer dúvidas e orientar o paciente, levando a ele mais confiança no tratamento. O profissional também tem um alto nível de conhecimento específico na área de citologia, ajudando a diagnosticar diversas patologias, e assim, ajudar no tratamento da neoplasia. O farmacêutico citologista também participa na equipe multidisciplinar atuando na prevenção e no diagnóstico precoce das doenças e ajuda a sociedade salvando vidas. Além dos setores descritos anteriormente o farmacêutico é um profissional imprescindível na área de análises biológicas, podendo atuar no diagnóstico de doenças que causam danos à saúde, entre elas, às diversas espécies parasitárias. Tendo conhecimentos científicos de técnicas de exames utilizadas nos laboratórios. Conclusão: O profissional de farmácia desempenha uma importante função na área de saúde, sendo o protagonista no setor clínico quando se refere a terapia medicamentosa. Palavras-chave: Farmacoterapia. Citologia. Diagnóstico.

O PAPEL DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO CLÍNICO NA NUTRIÇÃO PARENTERAL EM PACIENTES PRÉ-TERMOS: UMA REVISÃO

Victoria Regina de Melo Gonçalves Leite1

Jessyca Camilla Bandeira Alves1 Rafaela Carolline Guedes da Luz1 Marlene Saraiva de Araújo Neta2

Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa2

1Discente do curso de Farmácia – UNIBRA 2Docente do Departamento de Farmácia – UNIBRA Autor correspondente: [email protected]

Introdução: A nutrição parenteral (NP) é utilizada por pacientes com dificuldade em absorver alimentos através do tubo digestivo, sendo considerado um importante aliado no desenvolvimento de recém-nascidos prematuros. Quando os recém-nascidos (RN) nascem antes das 38 semanas, já são considerados prematuros e também podem ser denominados de pré-termos. O RN prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando-o mais vulnerável a determinadas enfermidades, devido a isso merece cuidados redobrados uma vez que não concluiu todo desenvolvimento biológico dentro do útero da mãe. A preparação da NP tem que ter determinados requisitos para se proceder à sua manipulação e a administração dos nutrientes é realizada por via endovenosa, no qual podem incluir glicose, eletrólitos, proteínas, lipídios, vitaminas, além de outros oligoelementos. Objetivo: A partir disso, esse resumo bibliográfico teve como objetivo promover o conhecimento da nutrição parenteral em pacientes pré-termos juntamente com o profissional farmacêutico na manipulação e acompanhamento desses pacientes. Metodologia: Utilizaram-se dados obtidos de artigos científicos e fontes de pesquisas acadêmicas datados no período de 2008 a 2013, como


Scielo e Google acadêmico. Resultados: Foi observado que no Brasil, existe uma legislação específica da Portaria nº 272/MS/SNVS, de 8 de abril de 1998 que identifica os requisitos exigidos para terapia da NP, padronizando a prescrição, indicação, a preparação farmacêutica (avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte), a administração, o controle clínico e laboratorial. Com isso, a farmácia clínica tem como objetivo e desafio introduzir o farmacêutico clínico junto à equipe multidisciplinar de saúde no sentido de intervir, prevenindo problemas relacionados a administração de medicamentos, otimizando e contribuindo para a segurança do paciente. Sendo desta maneira possível verificar que um dos maiores desafios para o farmacêutico clínico está ligado a terapia nutricional de pacientes recém-nascidos, devido ao seu peso mínimo e a idade gestacional, sendo suas necessidades nutricionais elevadas. Neste contexto a prevalência de neonatos expostos a medicamentos é elevada, por isso, pesquisadores de vários países dentro de uma diversidade cultural estão priorizando a pesquisa futura na área de farmacoterapêutica dessa população vulnerável. Conclusão: É importante que o profissional de farmácia tenha conhecimento aprofundado sobre a nutrição parenteral e seja capaz de intervir com segurança em determinados casos. Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que o papel do profissional farmacêutico é de extrema importância no acompanhamento de recém-nascidos prematuros, assim como toda a equipe multidisciplinar. Por tanto, é fundamental que os profissionais tenham conhecimento dos danos da terapêutica associada a prematuridade do paciente. E baseado nestes conhecimentos sejam capazes de intervir de forma correta na dosagem e escolha da medicação adequada. Palavra-chave: Alimentação intravenosa. Farmácia clínica. Recém-nascidos.

VACINAÇÃO CONTRA O HPV COMO PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PÊNIS

Priscila Alves Ferreira Gomes¹ Mayara Monteiro Alves do Nascimento¹

Suely Barros Fernandes Barbosa¹ Taciana Barros Fernandes Barbosa Pereira Batista¹

Bianca Muniz Miguel da Silva¹ Renato da Silva Souza¹

Maria Lucília M. da Costa²


Autor correspondente: [email protected] Introdução: O Papilomavírus humano (HPV) está relacionado à infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo que, quando não tratada, pode evoluir para complicações como neoplasias. O Brasil registra a cada ano aproximadamente 137 mil novos casos de infecções por HPV e taxas relevantes de incidência em infecções com sorotipos oncogênicos. A profilaxia da infecção consiste no uso de preservativos e na administração da vacina contra o HPV, inicialmente direcionada para o sexo feminino, porém devido à alta prevalência do vírus em homens com carcinomas penianos, gerou-se a necessidade de imunizar o sexo masculino prevenindo a infecção. Objetivo: Ressaltar a importância profilática da vacina HPV no combate ao câncer de pênis. Metodologia: Revisão sistemática de literatura através de artigos indexados em bancos de dados científicos e do Ministério da Saúde no período de 2006-2018. Resultados: O HPV causa infecções que podem originar tumores em indivíduos de ambos os sexos. A patogenia do câncer de pênis pela infecção por HPV foi indistinta por muito tempo e, segundo dados do INCA, esse tumor representa 2% dos tipos de câncer que acometem os homens no Brasil. Apesar de ser considerado um câncer raro, estudos recentes através de pesquisas moleculares correlacionam a infecção do HPV em até 66% nos carcinomas penianos de acordo com diversos subtipos histológicos. A infecção se manifesta de formas distintas de acordo com os sorotipos: 6 e 11, com condilomas genitais e os sorotipos 16 e 18 frequentemente encontrados em carcinomas penianos invasivos. Diante de tais considerações e ciente da alta morbimortalidade associada ao carcinoma por HPV no país, o Ministério da Saúde dirigiu pesquisas de custo-efetividade para introduzir a vacina do HPV no Sistema Único de Saúde. Atualmente, a produção nacional da vacina é realizada pelo Instituto


Butantan em parceria com a Merck Sharp Dohme. A vacina quadrivalente contra o HPV contém os sorotipos 6, 11, 16 e 18, se apresentando como a medida mais eficiente de combate a esta infecção, por isto o Ministério da Saúde incluiu na rotina do calendário nacional de vacinação o esquema que preconiza administrar em duas doses via intramuscular crianças na faixa etária de 09-14 anos para as meninas e 11-14 anos para os meninos. A vacinação também contempla pacientes imunodeprimidos e transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos. Outras perspectivas de avanços tecnológicos vêm sendo estudados para amplificar o poder de imunização da vacina, sugerindo que a mesma possa prevenir 90% das lesões benignas e até 96,7% das lesões malignas relacionadas ao HPV. Conclusão: O HPV está relacionado em mais de 60% nos índices de prevalência de câncer de pênis, podendo ser prevenido pelo uso de preservativos e vacinação. No entanto, a vacinação pública contra o HPV está abaixo da cobertura esperada em todas as regiões do Brasil, tornando-se importante a participação da equipe multidisciplinar de saúde na qual está inserido o farmacêutico clínico, no âmbito de orientar os pais dos adolescentes de maneira que melhore a adesão da vacina como forma de prevenção à doença. Palavras-chaves: Imunização. Neoplasia. Homens.


A FISIOTERAPIA NA AMIOTROFIA MUSCULAR ESPINHAL PROGRESSIVA DO

TIPO I Sheylla Crystyny Santos de Matos¹

Ana Angélica da Silva¹ André Pereira Gomes¹

Estefane de Andrade Xavier¹ Juliana Evelyn Florêncio Correia¹

Kedna Manoela Barbosa leite¹ Thiago Barboza da Silva Martins¹

Maria Cristina Damascena dos Passos Souza²

¹Graduando de Fisioterapia – UNIBRA ²Fisioterapeuta e Docente – UNIBRA

Introdução: Classicamente conhecida como doença de Werding-Hoffman a amiotrofia espinhal tipo I constitui a forma mais grave, evidenciada ao nascimento ou após. É de origem hereditária autossômica recessiva e degenerativa, que acomete o corpo do neurônio motor no corno anterior da medula espinhal, institui a mais devastadora desordem neuromuscular da infância, caracteriza-se clinicamente por fraqueza, atrofia e hipotonia muscular, com predominância nos segmentos proximais dos membros, agregado a fasiculações e arreflexia tendínea, acomete músculos do quadril, cintura escapular, pescoço, paravertebrais, membros superiores e inferiores com hipotonia simétrica importante e déficit motor grave, articulações hipermoveis, cifoescoliose acentuada, tórax em sino e existência de tecido adiposo camuflando a presença da atrofia, a fraqueza dos músculos respiratórios destaca-se como principal fator relacionado à morbimortalidade. Objetivo: Descrever abordagens fisioterapêuticas e seus tratamentos para auxiliar no retardo da progressão da doença, impedindo as gravidades precocemente. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados: LILACS E SCIELO, no período de agosto a outubro de 2018, utilizando-se artigos publicados de 2008 a 2017, nos idiomas português e inglês, utilizando-se como critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos 9 anos, estudos que abordassem apenas amiotrofia do tipo I, estudos que incluíssem tratamento fisioterapêutico voltado aos déficits motores e musculares de crianças com amiotrofia. Foram excluídos estudos em que as crianças apresentavam outro tipo de comprometimento como amiotrofia tipo II intermediária, III juvenil e IV adulta. Resultados: Foram selecionados 20 artigos, incluindo artigos originais e de revisão, nos períodos de 2008 a 2017, destes 20 artigos foram utilizados 10, que abordavam aspectos clínicos e a importância de tratamento fisioterapêutico da amiotrofia tipo I, entre eles 90% em língua estrangeira e 10% em língua portuguesa. Os mesmos relataram aumento na expectativa e qualidade de vida. Conclusão: Foi observado diante das evidências científicas que não há cura para os portadores dessa doença, sendo necessária além de uma equipe multidisciplinar a fisioterapia com ênfase no retardo das complicações e disfunções respiratórias, promovendo assim assistência ventilatória adequada de acordo com as necessidades, visando melhorar a sobrevida dos indivíduos com esse acometimento. Palavras-chave: Atrofia muscular neurogênica; Doenças neuromusculares; Tratamento multimodal.

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA MIELORRADICULOPATIA ESQUITOSSÓMOTICA OCASIONADO PELO

PARASITA SCHITOSOMA MANSONI

Pollyanna Priscila de S. Vasconcelos¹ Wagner Henrique dos Santos²

Gleyce A. de Santana3 Valério do N. Alves Júnior4

Vera Lúcia Fagundo5

II Congresso de Fisioterapia UNIBRA (CONFIBRA)


Andreza Karla A. de Lima6

1 Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA 2 Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

3 Discente do curso de Fisioterapia – Estácio Recife 4 Discente do curso de Fisioterapia – Estácio Recife 5 Discente do curso de Fisioterapia – Estácio Recife 6 Discente do curso de Fisioterapia – Estácio Recife

Introdução: A Mielorradiculopatia esquitossomótica é uma doença grave, incapacitante, apresenta-se de forma ectópica e é a mais grave das infecções causada pelo Schistosoma mansoni. Objetivo: conhecer as alterações fisiológicas e suas complicações sejam elas sensoriais ou motoras e os possíveis tratamentos que a fisioterapia pode ofertar para diminuir ou sanar essas alterações. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, conduzida de setembro a outubro de 2018. A pesquisa limitou-se ao período de 2000 até 2018, com filtro linguístico em inglês e português. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE via pubmed, LILACS e a biblioteca eletrônica SCIELO. No DeCS utilizaram-se as palavras-chaves mielite, radiculopatia e sistema nervoso central. Do Mesh foram utilizados Neuroschistosomiasis, schistosomiasis, myelitis. Na estratégia de busca utilizou-se o operador booleano AND. Foram excluídos os artigos que não abordavam o assunto sob o ponto de vista da mielorradiculopatia esquitossomótica, artigos duplicados, aqueles que trataram a doença concomitantemente com outra patologia, quando se deu em crianças e mulheres. Foram considerados critérios de inclusão pacientes homens, adultos, contaminados pela esquistossomose, e que a doença atingisse o sistema nervoso central. Resultados: No total foram encontrados 73 artigos, sendo 52 indexados na base de dados MEDLINE, 13 no LILACS e 8 no SCIELO. Desses, foram incluídos 14 e foram excluídos 59. No cumprimento dos critérios de exclusão, foram retirados 46 estudos do MEDLINE, 13 do LILACS e nenhum do SCIELO. Dos artigos incluídos, cerca de 75% abordavam a fisiopatologia e os 25% restantes, abordavam como essa doença poderia ser tratada. Conclusão: A fisioterapia é de suma importância para os pacientes que são diagnosticados com essa patologia principalmente por se tratar de uma doença negligenciada, subnotificada e pouco difundida, essa área deve ser mais explorada no aspecto do tratamento, principalmente o fisioterapêutico. Palavras-chave: Mielite; Radiculopatia; Fisioterapia. A INFLUÊNCIA DA FADIGA RELACIONADA AO CÂNCER NA QUALIDADE DE

VIDA DE PACIENTES

Izadora Bezerra Varjão de Melo¹ Elange do Carmo Fernandes de Oliveira¹

Gabriella Carolayne Fernandes Henrique¹ Valdir Lucas Marques de Souza¹

Ana Patrícia de Arruda Silva¹ Themístoclys Thesko Correia Ferreira²

¹Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ²Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: A fadiga relacionada ao câncer (FRC) é um dos sintomas mais comuns que os pacientes experimentam, afetando de 60% a 90% deles, durante a evolução da doença. Sendo caracterizada pelo sentimento angustiante persistente, subjetiva de cansaço físico, emocional, cognitiva ou exaustão. A FRC inclui componentes físicos/biológicos, sociais, emocionais e psicológicos. Esse sintoma reduz o nível de energia, podendo assim, interferir na qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo: Analisar a influência da fadiga na qualidade de vida de pacientes durante o adoecimento por câncer. Método: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, realizada entre os meses de agosto a outubro de 2018, nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed e Pedro. Utilizando os seguintes descritores: fadiga, qualidade de vida, incapacidade e neoplasias. Foram utilizados como critérios de inclusão: ensaios


clínicos, realizados na população humana, nas línguas portuguesa e inglesa, com restrição temporal de 10 anos. Resultados: Foram encontrados 4.302 artigos na PubMed, destes, 4.286 foram excluídos, 3.581 por não ser ensaios clínicos e ter mais de 10 anos de publicação e 705 artigos não estava relacionado ao tema. Na base de dados Pedro, foram encontrados 193 artigos destes, 177 foram excluídos por não estarem relacionados ao tema. Deste modo, esta revisão contou com um total de 34 estudos. Segundo estudos, a FRC tem um impacto marcante nos pacientes, afetando sua qualidade de vida relacionada à saúde e a atividade diária, podendo persistir por meses ou anos, assim como, gerar sofrimento significativo, afetando tanto o desempenho físico quanto o mental, principalmente em pacientes em estágios mais avançados. Até o momento, a causa da FRC não foi evidentemente identificada. Existem vários fatores que podem ser associados ao surgimento deste sintoma, entre eles: o tipo e estágio da neoplasia e tratamento antitumoral, doenças associadas, elevado índice de massa corporal, perturbações do sono e falta de condicionamento físico. Conclusão: A fadiga influencia negativamente na qualidade de vida em pacientes com câncer. Ressaltamos a necessidade de maiores estudos que correlacionem a FRC a fatores isolados, para que sejam norteadas as melhores intervenções para o controle deste sintoma tão prevalente nesta população. Palavras-chave: Fadiga; Qualidade de vida; Neoplasia.

A UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE MASSOTERAPIA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM FIBROMIALGIA

Gabriela Bezerra de Lima¹

Irina Maria Cordeiro de Oliveira¹ Queilla Rodrigues da Silva¹

Gabriel Mesquita²

¹Discente do curso de Fisioterapia - UNIBRA ²Docente do curso de Fisioterapia - UNIBRA

Introdução: A Fibromialgia é um distúrbio reumatológico comum caracterizada por dor crônica generalizada com hiperalgesia e alodinia, associada à fadiga, ansiedade, depressão, sensibilidade, rigidez e distúrbios do humor. A dor não é de origem inflamatória, portanto não causa degeneração, nem é progressiva. O diagnóstico é puramente clínico, uma vez que não há alterações laboratoriais nem achados radiológicos determinantes. O Colégio Americano de Reumatologia estabeleceu critérios de diagnóstico que consistem em questionários através de uma escala de sintomas (0-3), associada ao índice dor generalizada. Objetivo: Mostrar os efeitos das técnicas de massoterapia na melhora da qualidade de vida do paciente com fibromialgia. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram coletados artigos nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs. A população pesquisada foi de pacientes que utilizaram a massoterapia no alívio dos sintomas da fibromialgia. Como critérios de inclusão consideramos os artigos que trataram pacientes com fibromialgia, suas consequências e que utilizaram a massagem terapêutica, a massagem shiatsu e a reflexologia como recursos terapêuticos. Resultados: Foram encontrados 101 artigos, destes, 7 foram selecionados e 94 excluídos, resultando numa população superior a 800 pacientes entre os estudos. Com relação as técnicas utilizadas, 3 dos artigos utilizaram a massagem terapêutica, 3 utilizaram a massagem shiatsu e apenas 1 utilizou a reflexologia como tratamento, que duraram cerca de 5 a 15 semanas, 1 a 16 sessões. Como resultado das técnicas, a massagem terapêutica teve efeitos imediatos benéficos na melhora da dor, ansiedade, depressão e melhora na qualidade do sono, houve melhora significativa da dor e alívio dos pontos de tensão no shiatsu e a reflexologia, por sua vez, além de minimizar a dor, representou melhora significativa no bem-estar do paciente. Conclusão: Os recursos da massoterapia utilizados na fisioterapia para o paciente com fibromialgia são de suma importância pois além de auxiliar na melhora da dor e sintomas, incentiva hábitos saudáveis para o aumento da qualidade vida e redução do estresse. Palavras-chave: Fibromialgia; Fisioterapia; Massagem


ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM OSTEOSSARCOMA SUBMETIDOS ÀS CIRURGIAS DE AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES

Marília Gabriela Soares de Brito¹

Karolayne Freitas de Oliveira¹ Michelle Roberta Nascimento Lesse¹

Ingrid da Silva Rodrigues Ferreira¹ Maria Júlia Olímpia da Silva¹

Crislayne Tamiris Silva de Souza¹ Themístoclys Thesko Correia Ferreira²

¹ Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

² Fisioterapeuta. Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA Introdução: Osteossarcoma (OS) é uma neoplasia maligna de causa desconhecida, que afeta o tecido ósseo, principalmente fêmur e tíbia com maior incidência na infância e adolescência. Os sinais e sintomas mais comuns são dor com edema, alteração de sensibilidade e fadiga, provocando limitações funcionais, que em 15% levam a fraturas. O principal tratamento para OS é a associação de quimioterapia com cirurgia, além da fisioterapia, que atua com o propósito de promover o retorno do paciente aos seus níveis de funcionalidade anteriores à cirurgia, objetivando melhorar a qualidade de vida. Objetivo: Descrever a atuação da fisioterapia em pacientes com OS, submetido a amputação de membro inferior. Método: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE, PubMed, BIREME, através da consulta pelos descritores: “fisioterapia” [physiotherapy] “amputação” [amputation] e “osteossarcoma” [osteosarcoma]. Procurou-se por artigos apresentados na íntegra, escritos em português e inglês, sem delimitação de tempo. Tais estratégias foram tomadas com o intuito de maximizar os resultados da pesquisa, uma vez que foi constatada escassez de literatura. Resultados: Foram selecionados quinze artigos para leitura. Destes apenas sete foram utilizados para compor esta revisão: quatro dos estudos selecionados foram publicados na língua portuguesa e três, na língua inglesa publicados há menos de cinco anos. Os estudos indicam que a fisioterapia é a opção utilizada no pós-operatório e tem grande importância para o sucesso do tratamento. A reabilitação começa logo após a cirurgia de amputação, que vai prevenir quaisquer complicações de imobilidade, vai ajudar na educação do paciente, condicionamento, treinamento funcional, com controle de dor e edema. Entre possibilidades de intervenção, estão: mobilização precoce, alongamentos ativos e passivos, terapia manual, fortalecimento muscular, treino de marcha com a prótese e transferência que vão melhorar funcionalidade desse paciente. Contudo, pode-se observar que a fisioterapia, além de proporcionar ganhos ou evitar perdas de funções no paciente, proporciona uma melhora no bem-estar dos pacientes tornando a recuperação menos dolorosa. Conclusão: A atuação fisioterapêutica é eficaz para aumentar a força muscular, melhorar marcha e funcionalidade. No entanto, há poucas evidências específicas sobre o papel da fisioterapia na reabilitação pós-cirurgia. Palavras-chave: Fisioterapia; Osteossarcoma; Amputação.

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE EPICONDILITE LATERAL (COTOVELO DE TENISTA)

Juliana Evelyn Florêncio Correia¹

André Pereira Gomes¹ Emily Ramos Barreto Pereira¹ Hilana Maria Branes de Brito¹ Kedna Manoela Barbosa leite¹

Rayane de Barros Silva Rayane Rodrigues Soares de Souza¹ Sheylla Crystyny Santos de Matos¹

Thiago Barboza da Silva Martins¹; Gabriel Mesquita²


¹Graduando de Fisioterapia, UNIBRA

²Fisioterapeuta e Docente, UNIBRA Introdução: Epicondilite lateral também conhecida como cotovelo de tenista é uma afecção degenerativa que compromete os tendões extensores originários do epicôndilo lateral, podendo causar alterações internas de sua estrutura e degeneração da matriz. Ocorre inicialmente por microlesões na origem da musculatura extensora do punho, sendo mais frequente o acometimento do tendão extensor radial curto do carpo. A dor na região do epicôndilo lateral estendendo-se ao dorso do antebraço é a queixa principal ocasionando incapacidade para a prática esportiva, atividades laborativas e da vida diária. O tratamento conservador é o de escolha nestes casos, tendo um destaque para a fisioterapia que tem como atribuições a reabilitação, retorno ao esporte e acompanhamento do atleta. Objetivo: Descrever a atuação da fisioterapia para redução da dor e melhora de função de pacientes que possuem epicondilite lateral. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa nas bases de dados PEDro e Medline, nos períodos de agosto a outubro de 2018, sem restrição temporal, nos idiomas português e inglês, com os descritores: cotovelo de tenista; fisioterapia; volta ao esporte. Os critérios de inclusão são: estudos de caso e ensaios clínicos que abordassem recursos e técnicas de fisioterapia para reabilitação de pacientes com epicondilite lateral. Foram excluídos estudos que não demonstraram evidências concretas sobre o estudo pesquisado. Resultados: Foram encontrados 20 artigos, dos quais 10 foram selecionados, sendo 10 incluídos e 10 excluídos. Entre eles 20% em língua estrangeira e 80% em língua portuguesa, publicados entre 1990 a 2018. Os estudos utilizaram como intervenção, recursos eletroterapêuticos como terapia de ondas de choque extracorpórea de baixa intensidade, laser de baixa intensidade e iontoforese, exercícios progressivos como alongamentos, fortalecimento muscular, treinamentos excêntricos e concêntricos, mobilização com movimento (Mulligan), massagem transversa profunda, de forma isolada e multimodal. Foi observado que estas intervenções foram capazes de proporcionar uma redução da dor, melhora da função e da força de preensão dos pacientes. Conclusão: As evidências analisadas sobre o tratamento da epicondilite lateral é controverso e possui divergências na literatura científica, porém os artigos possuem qualidade satisfatória demonstrando resultados positivos da abordagem fisioterapêutica em pacientes com epicondilite lateral. Palavras-chave: Cotovelo de tenista; Fisioterapia; Tendinopatia.

ALTERAÇÕES DOS NÚCLEOS BASAIS DE MAYNERT NA DOENÇA DE ALZHEIMER

Paulo José Koury de Melo Filho¹ Alicia Kelly de Lima Rodrigues²

Marcos Jhonatan Nascimento da Silva³ Cidlaine Tereza Santos Silva4

¹ Fisioterapeuta, Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

² Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ³ Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA 4 Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: Os núcleos Basais de Maynert ficam localizados na região entre o globo pálido e a superfície ventral do hemisfério cerebral. Seu preenchimento tem uma constituição de neurônios colinérgicos acima da substância inominata. O Sistema Límbico envia várias fibras para dar origem a uma totalidade de fibras colinérgicas do próprio córtex. A partir dele seu caminho passa por todas as áreas corticais. A doença de Alzheimer é um distúrbio neurodegenerativo com um progresso insidioso, ocorrendo mudanças neuroquímicas na região afetada. Objetivo: O principal objetivo desta revisão de literatura é mostrar as alterações dos núcleos de Maynert na doença de Alzheimer em relação a suas alterações neuroquímicas. Métodos: Foi realizado uma revisão de literatura no banco de dados da Pubmed e Medline, com palavras-chave como Núcleos Basais, Núcleos de Maynert, Doença de Alzheimer, publicações de 2013 a 2018. Ocorreu uma associação de artigos com livros de Neuroanatomia e


Neurofisiologia para verificar a deformação nos núcleos basais de Maynert. Resultados: Foi verificado que na doença de Alzheimer ocorre uma atrofia da massa encefálica consequentemente uma diminuição do volume dos núcleos de Maynert, logo no início da doença. Estudos indicam que essas alterações funcionais são resultantes inicialmente da perda da transmissão colinérgica no neocórtex. Conclusão: Concluímos que a estrutura neuroanatomica dos núcleos de Maynert na doença de Alzheimer modifica de acordo com o grau de evolução da doença, quanto mais crítico a evolução da doença mais percas funcionais graves irá ocorrer. A diminuição da acetilcolina com perca de massa neural nos núcleos de Maynert tende a provocar a doença de Alzheimer. Palavras-Chave: Núcleos Basais; Maynert; Alzheimer.

APLICAÇÃO DA ELETROESTIMULAÇÃO NO PACIENTE CRÍTICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Diego Francisco de Assis Silva¹

Aline Regina do Monte Nascimento²

¹Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ²Fisioterapeuta - UNIBRA

Introdução: Um dos problemas mais comuns em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é a imobilidade, sendo a mobilização precoce e a estimulação elétrica (EE) técnicas praticáveis aplicadas pelo fisioterapeuta para reversão do quadro. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura a respeito da influência da estimulação elétrica na reabilitação de pacientes críticos. Delineamento Metodológico: Utilizamos como base de dados os sistemas virtuais das bibliotecas LILACS, SCIELO e MEDLINE/PUBMED, com os descritores de saúde (DeCS): Eletroestimulação e Unidade de terapia intensiva e a combinação de Eletroestimulação e Paciente Crítico,e o MeSH: CriticalCare e Electric-Stimulation, sobre o descritor boleano AND, no período de março a novembro de 2017.Resultados: De uma análise inicial de 83 estudos, apenas três contemplaram os critérios de seleção e abordaram os desfechos pretendidos. O tamanho amostral variou entre 13 a 24 sujeitos, de ambos os gêneros, submetidos à ventilação mecânica invasiva. Dos artigos analisados, foram indicados benefícios significativos da eletroestimulação, em pacientes críticos, como melhora na força muscular periférica. Considerações Finais: A aplicação de eletroestimulação promove uma resposta benéfica em pacientes críticos internados em UTI. Palavras-chave: Eletroestimulação; Unidade de terapia intensiva; Paciente crítico; Electric Stimulation; Criticalcare.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

André Ricardo Lino dos Santos1 Maria Cristina Damascena dos Passos Souza2

1Graduando em fisioterapia – UNIBRA

2 Fisioterapeuta e Docente – UNIBRA Introdução: Casos envolvendo queda com idosos representa um problema de saúde pública, apresenta alta mortalidade e está entre a sexta causa de óbitos em idosos, sendo umas das principais causas de hospitalização. A fisioterapia atua na prática regular de exercícios físicos, promove melhoras significativas nos aspectos equilíbrio, flexibilidade, funcionalidade e aumento da resistência muscular, reduzindo o risco de quedas. Objetivo: Descrever, através de evidências científicas, o papel da fisioterapia na prevenção de quedas em idosos. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica no período de setembro a outubro de 2018, utilizando as bases de dados: MEDLINE via PUBMED, LILACS via BIREME e a biblioteca eletrônica SCIELO. Foram incluídos artigos a partir de 2008 até 2017, que utilizaram exercícios de fortalecimento e propriocepção, em português e em inglês.


Resultados: Foram encontrados 286 artigos, dos quais 12 foram selecionados (5 em inglês e 7 em português) e 9 excluídos por abordar patologias associadas as quedas em idosos (2 em inglês e 7 em português). Estudos afirmam que a melhor forma de intervir sobre a queda seria realizando sua prevenção por meio de exercícios de fácil aplicação, baixa custo, de caráter preventivo e curativo em relação às alterações do equilíbrio. Estes achados evidenciam a importância da fisioterapia na inserção de treinamentos que busquem a melhora do equilíbrio da população idosa minimizando os efeitos fisiológicos do envelhecimento. Conclusão: Condutas terapêuticas gerais voltadas ao idoso e, especialmente, aquelas que visem à prevenção da queda pela melhora da estabilidade postural, culminarão na melhora da qualidade de vida desta parcela da população, que atualmente deve ser prioridade em toda e qualquer política de saúde e o tratamento deverá ser o mais precoce possível para diminuir os riscos de acidentes. Palavras-chave: Fisioterapia; Idoso; Prevenção.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NAS ALTERAÇÕES MUSCOESQUELÉTICAS PÓS-INTERNAMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Anyelle Gomes de Arruda Barbosa¹

Rower Bomfim¹ Macelly Fernanda Silva Barros¹

Julyana Pereira de Carvalho¹ Cícera Edilande de Souza Veiga¹

Lucila Neves da Silva¹ Sostynis José de Albuquerque Silva²

Claúdia Regina da Silva Araújo³


³Preceptora de estágio supervisionado em Terapia Intensiva – UNIBRA Introdução: O paciente submetido aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) possui um grave declínio funcional resultante dos efeitos medicamentosos, do imobilismo, do tempo de permanência na UTI, da sepse, além de suas comorbidades, causando a Síndrome pós-terapia intensiva. Essas consequências podem se prolongar por anos após alta da UTI, interferindo na qualidade de vida destes pacientes. Objetivo: Descrever a importância da Fisioterapia em pacientes que apresentam alterações musculoesqueléticas pós-UTI. Métodos: Revisão narrativa através da busca em bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO, realizada no período de agosto de 2018 à outubro de 2018. Foram utilizados como estratégia de busca o operador booleano AND e os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Unidades de Terapia Intensiva, Terapia por exercício, Reabilitação. Foram incluídos artigos dos últimos 10 anos nos idiomas português e inglês que abordavam a utilização dos exercícios físicos para pacientes com Síndrome pós-terapia intensiva. Resultados: A fraqueza muscular e o funcionamento físico prejudicados são as principais limitações que afetam o retorno às atividades de vida diária. Assim, a reabilitação atividade física são seguros e potencialmente eficazes em sobreviventes de doença crítica, buscando assim a melhoria da funcionalidade. A intervenção de exercício físico ativo é focada em treinamento de resistência muscular aeróbica e capacidade aeróbica, força e resistência muscular. Os protocolos de exercícios mostram-se seguros e viáveis, visando melhoria no funcionamento físico, função física, dor corporal, saúde geral, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Conclusão: A atuação da fisioterapia na reabilitação através de exercícios tem se mostrado satisfatória para a melhoria da força muscular, funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes com alteração musculoesquelética com síndrome pós-unidade terapia intensiva. Palavras-chave: Unidades de Terapia Intesiva, Terapia por exercício, Reabilitação.


ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA OCULAR NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA DE CONVERGÊNCIA EM CRIANÇAS: REVISÃO INTEGRATIVA

Sheila Rosy Marques1

Izabel Cristina Santana de Almeida Silva1 Wellington Oliveira de Melo1

Filipe Pinheiro2

1 Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA 2 Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: A insuficiência de convergência é decorrente da fadiga do músculo reto horizontal médio, caracterizada como o inadequado alinhamento binocular dos olhos. A insuficiência de convergência pode acarretar em cefaleia, sonolência, visão turva, diplopia e dificuldade de concentração e de leitura, sendo necessário o tratamento fisioterapêutico para amenizar a sintomatologia. Objetivo: Descrever a atuação da fisioterapia ocular no tratamento da insuficiência de convergência. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, que utilizou a base de dados PubMed/MEDLINE para a pesquisa de artigos através dos descritores indexados no Medical Subject Headings (MeSH): Ocular Motility Disorders, Child, Exercises e Orthopics. Foram incluídos estudos randomizados ou quasi-randomizados, sem restrição linguística ou temporal, que utilizaram os exercícios ortópticos no tratamento da insuficiência de convergência em crianças. Resultados: Foram encontradas 25 publicações, das quais 21 artigos foram excluídos pela leitura do título e do resumo, por abordagem outros distúrbios visuais ou estarem indisponíveis na íntegra, sendo incluídos 4 artigos para a presente revisão. Foram utilizados questionários e testes ortópticos para realizar o diagnóstico da insuficiência de convergência. O fisioterapeuta dispõe de técnicas passivas que utilizaram lentes e prismas de base ou técnicas ativas com acompanhamento domiciliar e/ou em consultórios. Os tratamentos domiciliares foram realizados através da técnica de flexão de lápis e, no consultório, através de técnicas computadorizadas que utilizam software de terapia acomodativa e convergência funcional. Conclusão: Apesar do número limitado de artigos, o tratamento em consultório com reforço domiciliar oferece os melhores resultados na redução dos sintomas da insuficiência de convergência. Sugerem-se novos estudos voltados para o melhor entendimento das técnicas de tratamento e sua eficácia, estabelecendo adequados protocolos de tratamento. Palavras-chave: Transtornos da Motilidade Ocular; Ortóptica; Exercício

ATUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO CONSERVADOR EM PACIENTES COM BEXIGA HIPERATIVA

Dayani Steffany1

Maria de Lourdes1 Aline Pereira1

Daniely de Albuquerque1 Letícia de Oliveira1

Eunice Gabriela1 Divanildo Júnior1

Erick Lima1 Jéssika Alves1

1 Discentes do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: A Bexiga Hiperativa (BH) é uma patologia crônica que acomete o trato urinário inferior, caracterizada por urgência, geralmente acompanhada de noctúria e aumento da frequência miccional – com ou sem incontinência urinária de urgência. Sua prevalência é de 7-27% na população masculina e 9-43% na população feminina. Existem diversos tipos de tratamentos conservadores para pacientes


acometidos por BH, como tratamentos farmacológicos, eletroestimulação, terapias comportamentais, cinesioterapia, entre outros. Cada tratamento tem sua finalidade, desde melhorar a qualidade de vida, até mesmo amenizar e/ou eliminar os sintomas. Objetivo: Mostrar as evidências científicas atuais para tratamento conservador de bexiga hiperativa, identificando os riscos e benefícios de cada tratamento. Métodos: Trata-se de uma revisão literária descritiva e exploratória que utilizou as bases de dados LILACS e PubMed/MEDLINE para a pesquisa de artigos através dos descritores em língua portuguesa: Bexiga Urinária Hiperativa AND Tratamento Farmacológico AND Fisioterapia, e seus equivalentes correspondentes em língua inglesa. Foram incluídos artigos completos, de língua inglesa e portuguesa, livres e gratuitos, publicados entre os anos de 2013 a 2018. Foram excluídos os artigos duplicados ou com outro delineamento. Resultados: Foram encontrados um total de 809. Foram selecionados pelo título 206 e, destes, 173 foram excluídos por abordarem outras patologias associadas, pacientes neurológicos, artigos incompletos ou que não estavam disponíveis para leitura, estudos com animais e não disponibilizados gratuitamente. Após a leitura na íntegra dos 33 artigos restantes, 12 foram selecionados. Conclusão: Os tratamentos conservadores apresentaram resultados positivos em pacientes com bexiga hiperativa, sendo, o tratamento farmacológico e a fisioterapia os mais utilizados. Diante da presente revisão, concluiu-se que a atuação fisioterápica é importante e eficaz, por ser de baixo custo e risco, não lesivo e com um mínimo de efeitos adversos e/ou nulo, podendo ser em conjunto com o medicamento, um tratamento de primeira linha. Palavras-chave: Bexiga Urinária Hiperativa; Tratamento Farmacológico; Fisioterapia AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FÍSICO-FUNCIONAL DE PACIENTES EM USO

DE ANTICOAGULAÇÃO ORAL: REVISÃO INTEGRATIVA

Tiago Eugenio Duarte Ribeiro2 Ana Laisa Galvao Silva1

Luiz Fernando Cavalcanti De Oliveira1 Marilia Gabriela Soares De Brito1

Hilana Maria Branes De Brito1 Gabriela Mendes De Souza1

Peterson Filipe Pinheiro De Lima2

1Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA 2Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: Um corpo crescente de evidências vem relatando correlação entre o uso de anticoagulantes orais (ACO) a longo prazo e prevalência de osteoporose e a existência de uma disfunção osteomuscular induzida pelo uso de anticoagulantes de larga prescrição, principalmente os Antagonistas da Vitamina K (AVK). Porém esta relação carece de instrumentos válidos para confirmar e/ou expandir esta hipótese. Neste contexto os testes musculares funcionais podem se apresentar como instrumentos potenciais para prever e monitorar esta disfunção. Objetivos: Revisar sobre a farmacologia dos antagonistas da Vitamina K e sua relação com desenvolvimento de osteosarcopenia e revisar as propriedades de testes musculares funcionais como instrumentos de avaliação nesta população. Método: No período compreendido entre agosto à Outubro de 2018 foram consultadas as bases científicas Scielo e PUbmed e Repositórios, incluindo publicações em idiomas Português e Inglês, quantitativas ou qualitativas, revisões bibliográficas simples ou sistemáticas ou Ensaios Clínicos Randomizados que incluíssem em título e resumo conteúdo relacionado um dos três eixos de pesquisa (1: Anticoagulação Oral Crônica e Osteporose, 2- Osteosarcopenia, e 3- Testes Musculares Funcionais). Excluindo-se publicações repetidas. Resultados: A capacidade mecânica pode ser testada por métodos padronizados, tais como: testes de subida, ou poder sentar-levantar, função das extremidades inferiores, o equilíbrio, a velocidade da marcha, a força de preensão manual e a resistência. Os anticoagulantes foram os medicamentos que mais influenciaram o desempenho sendo o TUGtest o teste mais frequentemente utilizado na literatura para avaliar o risco de quedas nesta população. A história prévia de quedas pode ser um prognosticador de risco mais útil clinicamente do que "risco de quedas” Conclusão: A abordagem multidimensional do desempenho físico-funcional destes indivíduos, imposto pela combinação das metodologias individuais


de cada teste, reforça a importância de uma abordagem cada vez mais instrumentalizada na elaboração de diagnósticos cinético-funcionais aplicados a esta e às mais diversas populações. Palavras-chave: Anticoagulantes; Doenças Ósseas Metabólicas; Músculos

BENEFÍCIOS DA EXTUBAÇÃO PALIATIVA EM PACIENTES COM CÂNCER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Rower Bomfim¹

Geane Oliveira dos Santos Alves¹ Sandra dos Santos Chagas¹

Julyana Pereira de Carvalho¹ Cícera Edilande de Souza Veiga¹ Uelayne Karina da Silva Pascoal¹

Lucila Neves da Silva¹ Sóstynis José de Albuquerque Silva²


Introdução: A extubação paliativa (EP) ocorre pela retirada do tubo orotraqueal e da ventilação mecânica em pacientes graves e sem possibilidade de cura, onde a terapêutica apenas tem a função de prolongar a vida. Sua principal finalidade é proporcionar ao paciente mais qualidade ao tempo de vida, com medidas que promovam o conforto físico, emocional, social e espiritual. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura a respeito dos benefícios da extubação paliativa na dor, conforto e qualidade de vida em pacientes com câncer. Métodos: Tratou-se de uma Revisão Sistemática (RS) de estudos observacionais. Foi realizada uma busca por meio de bases de dados: SCIELO, MEDLINE (Pubmed), LILACS (Bireme), COCHRANE, WEB OF SCIENCE e SCOPUS. Para todas as combinações dos descritores do DeCS e do MeSH, sendo eles: Cancer, Neoplasm, weaning, quality of life, pain, suvival, comfort, compassionate extubation, palliative extubation. Os descritores foram combinados utilizando o operador booleano AND, sem restrição linguística, ou temporal. Utilizamos uma adaptação do Newcastle-Ottawa (NOS), para avaliar a qualidade dos estudos observacionais incluídos nessa revisão. Resultado: 5.080 artigos foram selecionados pelas combinações de descritores, 5.004 foram excluídos após leitura do título, uma vez que 42 artigos foram excluídos por apresentarem duplicidade, 9 artigos abordavam outras intervenções 13 apresentaram amostra com animais 9 apresentaram amostra com crianças. A EP tem sido incorporada aos pacientes a fim de melhorar a qualidade de vida, o alívio do sofrimento e a sobrevida nos pacientes que se encontram na UTI sem possibilidade de cura. Os estudos de coorte sobre esse tema tem limitações metodológicas e não dão suporte de dados suficiente a tais práticas. Conclusão: A EP foi um método pouco aplicado nos hospitais analisados, e que os pacientes que foram extubados de forma paliativa eram a maioria idosa frágeis, e que o tempo médio entre a extubação e o óbito foi de 24 a 72 horas. A EP ainda é uma opção terapêutica pouco conhecida pela maioria dos intensivistas embora seja aceita do ponto de vista ético no Brasil. Necessitamos de mais estudos, sobre a importância da EP nos pacientes que se encontram sem possibilidade de cura. Palavras-chave: Conforto do paciente, Extubação, Qualidade de vida.

BENEFÍCIOS DO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH E APLICABILIDADE DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO PORTADOR DA

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

Maria de Lourdes1 Dayani Steffany1

Aline Pereira1


Izabel Santana1 Daniely Albuquerque1

Divanildo Júnior1 Letícia de Oliveira1

Eunice Gabiela1 Patrícia Gomes1

Paula de Oliveira1

1 Discentes do curso de Fisioterapia – UNIBRA Introdução: A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) consiste em uma doença imunomediada, gerando uma desmielinização dos nervos periféricos e ocasionando consequentemente fraqueza motora e alterações sensoriais. A incidência é rara, acometendo 2 a cada 100.000 pessoas no mundo. As condutas fisioterapêuticas sugeridas para o tratamento dessa patologia foram o Conceito Neuroevolutivo Bobath e Fisioterapia Aquática por apresentarem características bem específicas. Objetivo: Descrever quais os benefícios que o Conceito Neuroevolutivo Bobath e a Fisioterapia Aquática apresentam na SGB. Métodos: Trata-se de uma revisão literária que utilizou as bases de dados LILACS e PubMed/MEDLINE para a pesquisa de artigos através dos descritores em língua portuguesa: Síndrome de Guillain-Barré AND Modalidades de Fisioterapia AND Fisioterapia, e seus equivalentes correspondentes em língua inglesa. Foram incluídos artigos completos, de língua inglesa e portuguesa, livres e gratuitos, publicados entre os anos de 2010 a 2018. Foram excluídos os artigos duplicados ou com outro delineamento. Resultados: Foram incluídos 7 artigos, após leitura íntegra de 22. Os demais foram excluídos por não apresentarem como recurso o Bobath e a Fisioterapia Aquática, que não tenham sido mencionados no título e nem no resumo. Os artigos incluídos apresentaram apenas esses dois recursos para SGB. Conclusão: Visando a recuperação das funções motoras e da realização das atividades de vida diária, têm-se como propostas terapêuticas o Conceito Neuroevolutivo Bobath e a Fisioterapia Aquática. Após o estudo, concluiu-se que esses tratamentos são de grandes benefícios e trazem respostas satisfatórias. Embora os resultados sejam positivos e eficientes para os objetivos propostos, ainda se fazem necessários maiores esclarecimentos e divulgações de tratamentos fisioterapêuticos em pacientes acometidos pela síndrome. Também é importante ressaltar que o início imediato do tratamento garante melhor eficácia da reabilitação. Palavras-chave: Síndrome de Guillain-Barré; Modalidades de Fisioterapia; Fisioterapia

BIOFEEDBACK NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Faradiba Valda da Silva1

Patrícia Albuquerque de Araújo1 Raiane Gomes de Souza2

Lucas Ithamar Silva Santos3

¹Fisioterapeutas ²Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ³Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: A incontinência urinária é uma situação que afeta diretamente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. O biofeedback (BF) é um recurso terapêutico importante para a reeducação da contração muscular do assoalho pélvico, ensinando a mulher quando e como realizar contrações para evitar vazamentos. Objetivo: Relatar, através de evidências científicas, os efeitos do BF no tratamento de mulheres com incontinência urinária e avaliar os desfechos: aumento da força muscular, frequência de perda, número de troca de proteção e qualidade de vida. Método: Tratou-se de uma revisão sistemática, em que a busca das publicações ocorreu entre os meses de fevereiro a junho de 2018. Realizou-se uma busca por meio das bases de dados: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) /PUBMED e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências


da Saúde). Como critérios de elegibilidade tivemos estudos que abordassem mulheres com incontinência urinária e que tivessem como intervenção o BF. Resultado: Foram selecionados onze ensaios clínicos randomizados na linguagem inglesa, que utilizaram como intervenção da fisioterapia o BF em mulheres com incontinência urinária. Para a avaliação do risco de viés incluída no estudo foi utilizado a ferramenta Cochrane Risk Of Bias Assessment Tool. Conclusão: A qualidade da evidência foi limitada e os protocolos dos estudos incluídos, heterogêneos. Mesmo com essas restrições foi possível notar uma melhora na sintomatologia após o uso do BF. Palavras-chave: Incontinência urinária; Assoalho pélvico; Biofeedback

CRITÉRIOS DE RETORNO AO ESPORTE APÓS RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

Mylena Oliveira De Miranda¹

Pedro Vinícius Lins Oliveira Lima¹ Francis Vieira Santos¹

Jessika Alves Leão¹ Acácia Oliveira Cardoso Do Nascimento¹

Renan Marques¹ Wanderson Luiz Leite Da Silva¹

Gabriel Nunes De Mesquita²

¹Discente do curso de Fisioterapia- UNIBRA ²Docente do curso de Fisioterapia- UNIBRA

Introdução: A ruptura do ligamento cruzado anterior é uma das lesões mais comuns em atletas e uma das grandes dificuldades é definir quando o atleta está apto a retornar ao esporte. Objetivo: Analisar os critérios preditivos de um bom retorno ao esporte de atletas de futebol pós reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA). Método: Realizou-se uma revisão bibliográfica no período de julho de 2018, nas bases de dados: Pubmed, Lilacs e Scielo, utilizando os descritores: anterior cruciate ligament, reconstruction, return to play, return to sport, utilizando o operador booleano: and, sem restrição linguística e temporal. Foram incluídos estudos que abordavam testes de avaliação física, funcional e questionários subjetivos na avalição que apontaram critérios de retorno ao esporte. Foram excluídos: artigos que não apresentavam clareza em relação ao método a ser abordado. Resultados: Foram encontrados 100 artigos, incluídos 6 e excluídos 94. Pontuações medias de LSI foram 95,4% nos 4 testes de salto, média superior a 90% na força de quadríceps. As pontuações das medidas de IKDC: 87,40; Lysholm: 89,49; ACL-RSI: 0,85. Conclusão: O retorno ao esporte de pacientes submetidos a reconstrução primaria tem como critérios o teste de salto único, com uma maior confiabilidade, força de quadríceps, IKDC, Lysholm e ACL-RSI. Portanto, as pontuações dos critérios citados podem ajudar os médicos na tomada de decisão para retorno ao esporte. Palavras-chave: retorno ao esporte; reabilitação; ligamento cruzado anterior.

CRITÉRIOS PARA ELEIÇÃO DO TRATAMENTO CONSERVADOR APÓS RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ESPORTES NÍVEL I E II

Renan Marques¹ Acacia oliveira¹ Wandeson luiz¹

Jessika alves¹ Mylena Oliveira¹

Pedro Vinicius¹ Francis vieira Santos¹

Gabriel Mesquita²


¹Graduando de fisioterapia – UNIBRA ²Fisioterapeuta e Docente – UNIBRA

Introdução: O tratamento cirúrgico mediante a uma lesão de ligamento cruzado anterior (LCA) ainda é o mais indicado para favorecer retorno aos esportes que envolvam saltos, mudanças de direções e movimentos laterais (nível I e II), no entanto alguns estudos vem demonstrando o retorno ao esporte em alto nível em atletas com ausência do Ligamento cruzado anterior. Objetivo: Demonstrar os critérios que para eleger o tratamento conservador após lesão do LCA em atletas de esportes nível I e II. Método: Foi realizado uma revisão sistemática através de buscas nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, com os descritores fisioterapia, tratamento conservador e ligamento cruzado anterior. Foram inclusos estudos do tipo coorte e ensaio clínico, que abordassem critérios para eleger o tratamento conservador após lesão do LCA, em atletas de nível I e II, que abordassem o desfecho de retorno ao esporte. Foram excluídos os estudos que a população apresentasse lesão associada. Os estudos foram incluídos após leitura do título, resumo, remoção de duplicatas e lidos na íntegra após checar elegibilidade. Resultados: Foram encontrados 117 artigos, 113 foram excluídos, resultando em 4 artigos que investigaram critérios objetivos e subjetivos para eleição do tratamento conservador após lesão do LCA. Os atletas que apresentaram IKDC ≥ 66 pontos, número falseios entre 0 e 1 episódio, 80% de simetria entre os membros no Hop Teste por tempo, 60% no GRS e 80% no KOS-ADLS, tiveram maior probabilidade de retornar ao esporte em bom nível. Conclusão: Conclui-se que o IKDC, episódios de falseio e capacidade funcional do joelho, podem predizer sucesso no retorno ao esporte nível I e II após tratamento conservador nas lesões do LCA. Entretanto, são necessários mais estudos para guiar raciocínio clínico, visto que a probabilidade de futuras lesões ainda é maior no grupo tratado de forma conservadora. Palavras-chave: Tratamento conservador. Lesão do ligamento cruzado anterior. Fisioterapia. Volta ao Esporte

EFEITOS DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DE ADULTOS COM FIBROSE CÍSTICA: REVISÃO

SISTEMÁTICA

Rower Bomfim¹ Geane Oliveira dos Santos Alves¹

Sandra dos Santos Chagas¹ Julyana Pereira de Carvalho¹

Cícera Edilande de Souza Veiga¹ Uelayne Karina da Silva Pascoal¹

Lucila Neves da Silva¹ Sóstynis José de Albuquerque Silva²


Introdução: O uso da ventilação não invasiva (VNI) tem mostrado resultados satisfatórios em pacientes com fibrose cística, visto que a fibrose cística é uma doença que apresenta várias manifestações clínicas resultantes da disfunção da proteína reguladora da fibrose cística, onde as principais complicações ocorrem nos pulmões, provocando aumento na produção de muco e diminuindo a capacidade de manter uma troca gasosa adequado. A VNI pode ser usada tanto na insuficiência respiratória aguda como na crônica, podendo reverter ou estabilizar a hipercapnia e a hipoxemia. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura científica acerca dos benefícios da VNI na melhora da insuficiência respiratória de portadores de fibrose cística. Método: Foi realizada uma revisão sistemática através das bases de dados PUBMED, LILACS, SCIELO, Cochrane, Web of Science, Scopus, no período de março a junho de 2018, Os descritores utilizados foram: Cystic fibrosis, bronchiectasis, Airflow obstruction chronic, Non Invasive Ventilation, CPAP ventilation, Bilevel continuous positive airway pressure, dyspnea, expectancy life, discharge from hospital, foram realizados todos os possíveis cruzamentos, por


três revisores independentes, sem restrição linguística ou temporal. Os riscos de viés dos estudos selecionados foram classificados como baixo, incerto ou alto, de acordo com os critérios da ferramenta Cochrane Colaboration. Resultados: De 243 estudos inicialmente identificados por meio das bases indexadas, apenas quatro estudos foram selecionados de acordo com os critérios estabelecidos. Nos estudos incluídos participaram um total de 115 participantes, a amostra mínima foi de 17 e a máxima de 40 participantes adultos. 47 participantes do gênero feminino e 68 do gênero masculino. Conclusão: O uso da VNI em pacientes com fibrose cística reduziu a dispneia, melhora da fadiga e no volume expiratório forçado no primeiro segundo dos pacientes do grupo intervenção quando comparados ao controle. Em virtude de algumas limitações metodológicas quanto aos resultados dos estudos como; diferentes modos de VNI aplicados, tempo de intervenção e pequeno tamanho de amostra encontrado em alguns artigos. Com implicações para a prática clínica ensaios clínicos controlados randomizados são necessários, com protocolos padronizados de aplicação da VNI em pacientes com fibrose cística. Palavras chave: Fibrose Cística, Ventilação não invasiva, Dispneia.

EFEITOS DAS ATIVIDADES DUPLA TAREFA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON

Thathiane de Menezes Cabral¹

Bruna Vanessa Fonsêca Aragão¹ Jêsua Karla Souza do Nascimento¹

Livia Shirahige Gomes do Nascimento²

¹Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ²Docente do curso de Fisioterapia – UFPE

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa progressiva devido a intensa perda de ativação de neurônios cerebrais dopaminérgicos na substância negra mesencefálica devido depósito de alfa sinucleína nos neurônios pré-sinápticos, ocasionando principalmente perda do controle motor e comprometimento cognitivo. Indivíduos com DP podem apresentar déficits durante a execução de dupla tarefa, na qual envolve a execução de uma tarefa primária, determinada como o foco da atenção e uma tarefa secundária que é desempenhada concomitantemente. Desta maneira, torna-se relevante avaliar os efeitos de atividades que envolvam dupla tarefa no tratamento fisioterapêutico de pacientes com Doença de Parkinson. Objetivo: Sumarizar evidências acerca das atividades de dupla tarefa em pacientes com DP. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados LILACS e Medline, entre setembro e outubro de 2018, utilizando os descritores: “Parkinson disease”, “dupla tarefa” [dual task], e “fisioterapia” [physiotherapy]. Foram incluídos estudos na língua inglesa e portuguesa direcionados a pacientes com DP que realizaram atividades cognitivas associadas a marcha. Foram excluídos os estudos relacionando a dupla tarefa em pacientes sem DP. Resultados: 18 artigos foram selecionados para leitura na íntegra, destes, apenas nove foram designados para compor esta revisão. As atividades cognitivas envolvidas foram: operações matemáticas, exercícios de memória, fluência verbal e atividades de manipulação durante a marcha. Houve melhora na performance da marcha tanto no aumento da aquisição na tarefa simples como na automaticidade na dupla tarefa, aumentando velocidade inicial da marcha, cadência, comprimento do passo, diminuição do tempo da passada e redução da oscilação mediolateral. Além da melhora no desempenho de tarefas não treinadas. Conclusão: Incluir atividades de dupla tarefa no tratamento fisioterapêutico de pacientes com DP parece ser benéfico de acordo com os estudos observados. Entretanto, é necessária a realização de mais estudos com maior rigor metodológico para a confirmação desta hipótese. Palavras-chave: Doença de Parkinson. Dupla tarefa. Fisioterapia.


EFICÁCIA DA DEPOSIÇÃO DOS AEROSSÓIS EM PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA

Maria de Fátima Dantas1

Lidier Roberta2


Introdução: A administração dos broncodilatores na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma prática rotineira, com objetivo de reverter as complicações respiratórias obstrutivas, que são caracterizadas pela redução do lúmen da via aérea que dificultam a ventilação pulmonar. Com os broncoespasmos que são encontrados nos pacientes portadores de Doença Obstrutiva Crônica (DPOC) e os asmáticos. Objetivo: Esclarecer que a escolha dos dispositivos para administração dos broncodilatadores influencia na sua deposição na via aérea. Metodologia: Os Descritores foram cruzados utilizando o operador booleano AND nas bases de dados BVS entre 2016 a 2018. Os critérios de inclusão foram os artigos que abrangessem estudos de série de casos com comparações do grupo intervenção com o grupo controle e os benefícios da prática fisioterapêutica e os exclusão foram os artigos de relato de um caso e o período de publicação. Resultados: Encontrados 12 artigos, selecionados 07, 05 na língua inglesa e 02 na língua portuguesa. Todos publicados entre 2016 a 2018. Foi observado que a escolha do dispositivo correto influencia diretamente na deposição dos aerossóis e na reversão do quadro clínico do broncoespamo e que o insucesso da terapia inalatória está diretamente ligado a essa escolha. Conclusão: Os dispositivos que produzem aerossóis com diâmetro aerodinâmico médio de massa < 2 μm são mais eficientes durante a ventilação mecânica que aqueles que produzem partículas maiores. Outros fatores também interferem na entrega da droga sob ventilação mecânica, tais como o dispositivo gerador do aerossol, as condições do circuito do ventilador, a via aérea artificial, os parâmetros do ventilador, dentre outros. E que os dispositivos de membrana vibratória são mais eficientes na deposição dos broncodilatadores. Palavras-chave: Aerossóis; Fisioterapia; Ventilação Mecânica. FATORES PREDITIVOS PARA SUCESSO OU INSUCESSO DE EXTUBAÇÃO EM

UTI NEONATAL: REVISÃO INTEGRATIVA

Pamela Albuquerque1 Carla Mirella Lima1

Sarah Mendonça2 Tiago Eugênio Duarte Ribeiro2

Filipe Pinheiro2

¹ Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ² Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: O processo de extubação está relacionado com complicações hemodinâmicas, respiratórias e até mortalidade. Alguns índices são fundamentais e o mapeamento das variáveis associadas ao sucesso e ao insucesso da extubação reduz o índice de falhas no desmame, menor taxa de reintubação e diminuição do tempo de internação. Objetivo: Identificar os fatores preditivos de sucesso e de insucesso da extubação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou as bases de dados LILACS, PubMed/MEDLINE e SciELO para a pesquisa de artigos através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e seus equivalentes no Medical SubjectHeadings (MeSH): Prognóstico/Prognosis, Extubação/AirwayExtubation e Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/IntensiveCareUnits, Neonatal. Foram incluídos estudos de caso-controle ou coorte, sem restrição linguística ou temporal, que avaliaram os fatores de sucesso ou insucesso da extubação em pacientes a termo. Foram excluídos 15 artigos, cuja amostra era de pacientes prematuros. Resultados: Foram incluídos 4 artigos. O tamanho da amostra foi de 636 pacientes. Em três artigos, observou-se


falha na extubação em pacientes por uso de agente inotrópico. Dois artigos, relacionaram falhas à atelectasia, traqueomalácia, paralisia diafragmática e tempo aumentado de ventilação mecânica. Em um artigo, os fatores de insucesso foram pneumonia, broncomalácia, uso de ácido nítrico, cirurgia Sano shunt, peso ao nascer < 1 kg, surfactante ≥ 2 doses, sexo masculino, tempo de permanência na UTI, problemas cardíacos estruturais e funcionais, PIP > 18 cmH2O, ciclo do ventilador > 15/min. Para os fatores preditivos de sucesso, dois artigos relacionaram sucesso ao uso do CPAP entre 2-4 cmH2O por 12-14 horas, FiO2< 40%, maturidade do sistema respiratório, movimentos mais coordenados dos músculos respiratórios, maior quantidade de fibras tipo I, menor tempo de intubação; e apenas um relatou fração de ejeção preservada e cirurgia Blalock-Taussig. Conclusão: Existe correlação entre variáveis clínicas e o sucesso e o insucesso da extubação em neonatos a termo, que devem ser avaliadas para otimizar e promover a extubação bem-sucedida nesta população. Palavras-Chave: Prognóstico; Extubação; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal

FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS: ESCLEROSE MÚLTIPLA

Emanuely Conceição¹ Elionize Ramos¹

Nilclécia Rebeca¹ Priscila Almeida¹

Sherla Farias¹ Sarah Mendonça2


Introdução: Esclerose múltipla (EM), é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e autoimune, caracterizada pela produção de anticorpos contra os componentes da mielina. Sua evolução e manifestações clínicas são diversas, sendo os principais sintomas da EM o comprometimento motor, vesico-esfincteriano, as alterações emocionais e o comprometimento cognitivo. Estima-se que aproximadamente 2,5 milhões de pessoas são afetadas em todo mundo. Objetivos: Descrever a abordagem fisioterapêutica nos distúrbios neurológicos da esclerose múltipla. Métodos: Foram realizadas buscas na LILACS e SciELO, com os descritores “doenças do sistema nervoso”, “esclerose múltipla” e “fisioterapia”, sendo inclusos os artigos que abordassem a atuação da fisioterapia nas disfunções da esclerosa múltipla, bem como os que citavam as suas manifestações, sendo excluídos os que não se enquadravam nesses critérios. As informações foram colhidas de artigos publicados de 2008 a 2018, sem restrição de idioma. Resultados: Foram identificados 1573 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos e averiguação dos critérios de elegibilidade, 10 foram incluídos. A EM apresenta manifestações funcionais que podem decorrer de lesões no neuroeixo. Em 80% dos casos estão presentes alterações miccionais resultantes das disfunções vesico-esfincterianas, que podem se manifestar com a presença de hipocontratibilidade detrusora, causando perda de urina, ou até mesmo hiperatividade do músculo detrusor. A fisioterapia pode intervir proporcionando ganho de flexibilidade, melhora da força muscular e velocidade da marcha através das técnicas de FNP (facilitação neuromuscular proprioceptiva). A reabilitação motora e funcional tem uma importância fundamental no tratamento da EM desde o momento em que é diagnosticada, podendo assim, desde o princípio aplicar técnicas que venham a retardar os sintomas que são acometidos, ou preservar a funcionalidade que ainda lhes resta. Outra forma de alívio dos sintomas vivenciados por portadores de EM é o uso da massagem, que hoje é considerada a terapia manual mais comum para promover relaxamento muscular. Conclusão: A esclerose múltipla é uma doença de caráter neurodegenerativo. A fisioterapia pode atuar trabalhando no alívio desses sintomas e preservando a funcionalidade dos pacientes portadores dessa doença. Palavras-chave: Doenças do sistema nervoso; Esclerose múltipla; Fisioterapia.


IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA SUBMETIDOS A TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

Anyelle Gomes de Arruda Barbosa¹

Rower Bomfim¹ Macelly Fernanda Silva Barros¹

Julyana Pereira de Carvalho¹ Cícera Edilande de Souza Veiga¹

Lucila Neves da Silva¹ Sostynis José de Albuquerque Silva²

Claúdia Regina da Silva Araújo³


³Preceptora de estágio supervisionado em Terapia Intensiva – UNIBRA Introdução: A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma neoplasia maligna associada a precoces estágios de maturação linfoide. É a neoplasia mais freqüente na infância, correspondendo a 30% - 35% dos casos de câncer nessa faixa etária, onde o pico de incidência ocorre entre 2 e 5 anos de idade. Pacientes com LLA em tratamento quimioterápico apresentam de uma maneira geral diminuição da oxigenação no organismo, logo, comprometimento pulmonar. Esses pacientes apresentam alterações na força muscular, massa muscular, amplitude de movimento e padrão de marcha. Objetivo: Descrever, através de uma revisão narrativa, o papel da fisioterapia, como tratamento complementar de pacientes que apresentam LLA sob tratamento quimioterápico Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa, através das bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO, realizada no período de agosto de 2018 à outubro de 2018, sem restrição temporal. Foram utilizados como estratégia de busca, os descritores: Leucemia Linfoide, Tratamento farmacológico, Reabilitação. Resultados: A reabilitação em pacientes com LLA é amplo devido os diversos sinais e sintomas apresentados. A deficiência de hemoglobina nas células vermelhas, responsáveis por transportar oxigênio. Fenômeno relacionado ao quadro de anemia acentuada, como nesses pacientes. Devido essa deficiência a tolerância ao exercício é baixa. A fisioterapia reabilita esses pacientes através do exercício aeróbico que nesses pacientes aumenta o consumo de oxigênio, sendo assim considerada uma conduta capaz de melhorar capacidade cardiopulmonar e tolerância ao exercício. Condutas que envolvam alongamentos para evitar encurtamentos musculares, manter mobilidade articular e melhoria do padrão postural, são indicados nessa população. Exercícios que estimulem o aumento da força muscular (ativos e ativos resistidos) promovem melhoria no sistema musculoesquelético de forma global, aumento da mobilidade funcional, prevenção de sarcopenia, melhoria da resistência e massa muscular. Conclusão: Os benefícios da fisioterapia e do exercício físico como coadjuvantes no tratamento de crianças com LLA são satisfatórios. Auxiliam na minimização de sintomas musculoesqueléticos e cardiopulmonares, melhorando a qualidade de vida e na sua recuperação. A modalidade, frequência e intensidade dos exercícios físicos devem ser individualizadas para cada paciente. Palavras chave: Leucemia Linfoide, Tratamento farmacológico, Reabilitação.

INTERVENÇÃO DO FISIOTERAPEUTA OBSTÉTRICO NO PARTO HUMANIZADO ATUANDO NA DIMINUIÇÃO DO QUADRO ÁLGICO

Jéssica Oliveira Barros¹

Andriele Moura¹ Bruna Aragão¹

Juliana Nascimento¹ Sarah Mendonça²

¹Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA


²Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA Introdução: O termo parto humanizado surgiu na tentativa de preservar o nascimento de forma fisiológica. O fisioterapeuta é um dos profissionais habilitados a colaborar no atendimento a parturiente, tendo como função avaliar e monitorar os aspectos físicos e a manutenção do bem estar da mãe e do bebê, tanto na primeira fase que é o início das contrações uterinas que iram permitir a dilatação progressiva do colo uterino, tanto na segunda quando acontece a intensificação da dilatação e contração até a expulsão fetal. Objetivo: Evidenciar a importância do acompanhamento fisioterapêutico obstétrico no auxílio do pré parto, atuando na redução do quadro álgico e preparando a gestante para o melhor desempenho no ato do parto. Método: A busca das informações foi feita entre agosto e setembro de 2018, através de pesquisas bibliográficas no SciELO e LILACS, foram utilizados seis artigos que se enquadravam no objetivo proposto e excluídos oito pois havia fuga ao tema. Resultados: A intervenção fisioterapêutica se inicia com a mensuração da dor que a gestante apresenta naquele momento através da Escala Visual Analógica (EVA). A massagem é um recurso da Terapia Manual considerada a forma mais natural de se obter analgesia, geralmente são aplicadas na região lombo-sacra e membros inferiores, que são os locais mais frequentes de dor. A deambulação e a mobilização são técnicas que favorecem o encaixe fetal, promovendo a diminuição da duração do trabalho de parto. É importante que seja instruído a parturiente que respire de forma profunda e lenta para favorecer uma melhor oxigenação. Outra forma bastante eficaz para promover analgesia é através da eletroestimulação transcutanea (TENS) que age ativando os receptores sensoriais periféricos. Conclusão: Foi possível observar a importância da atuação do fisioterapeuta obstétrico no pré-parto, com ênfase na diminuição do quadro álgico e relaxamento muscular, tornando esse momento, que geralmente é bastante doloroso, mais confortável. Palavras-chave: Parto humanizado; Saúde da mulher; Fisioterapia.

INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS PARA O TRATAMENTO DO TRISMO INDUZIDO PELA RADIOTERAPIA

Ana Patrícia de Arruda Silva¹

Elange do Carmo Fernandes de Oliveira¹ Gabriella Carolayne Fernandes Henrique¹

Valdir Lucas Marques de Souza¹ Izadora Bezerra Varjão de Melo¹

Themístoclys Thesko Correia Ferreira²


Introdução: A radioterapia é um tratamento padrão para pacientes com câncer de cabeça e pescoço, porém a utilização desse recurso pode desenvolver uma complicação conhecida como trismo. O trismo é caracterizado pela contração tônica dos músculos da mastigação limitando a abertura bucal, causando alterações importantes como disfagia, dificuldade de higienização, alteração da nutrição, dor e afetando a qualidade de vida do paciente. Entre os tratamentos encontra-se a fisioterapia, que irá atuar evitando a perda da funcionalidade, redução de quadro álgico e minimizando possíveis deformidades. Objetivo: Analisar as principais abordagens fisioterapêuticas para o tratamento do trismo decorrente da radioterapia. Método: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, realizada entre os meses de agosto a outubro de 2018, nas bases de dados eletrônicas: Medline (via BIREME e PubMed) e Pedro. Utilizando os descritores: radioterapia (radiotherapy), trismo(trismus), neoplasia(neoplasm) e fisioterapia (physical therapy). Foram utilizados como critérios de inclusão: ensaios clínicos, nas línguas portuguesa e inglesa, sem restrição temporal. Já os critérios de exclusão foram: estudos que não relacionassem o trismo como uma complicação da radioterapia no tratamento dos tumores de cabeça e pescoço e a população pediátrica. Resultados: Foram encontrados 68 artigos nas bases de dados, 54 excluídos por não serem ensaios clínicos e 1 por relacionar o trismo a complicação de outros tratamentos. Deste modo, esta revisão contou com um total de 13 estudos. Entre os tratamentos relatados na literatura, destacam-se a acupuntura associado a Eletroterapia Transcutânea Nervosa (TENS), trazendo como principal efeito a redução da xerostomia, melhorando assim a fala, deglutição e conforto


bucal. Outro recurso utilizado é um dispositivo específico conhecido como therabite que estimula a abertura bucal, pode ser utilizado associado a um programa de alongamentos dos músculos da mandíbula, na qual segundo alguns estudos, ainda pode ser aplicada como uma forma preventiva. Conclusão: Através das buscas verificou-se que a Fisioterapia apresenta recursos para o tratamento do trismo, porém há escassez de modalidades de tratamento e de pesquisas que comprovem a efetividade desses recursos. Sugerimos que sejam realizados novos estudos que avaliem a eficácia de outras modalidades de tratamento para esta complicação, com maior tamanho de amostra. Palavras-chaves: Fisioterapia; Radioterapia; Trismo.

MANEJO CLÍNICO DA ARTRALGIA EM PACIENTES COM ARTRALGIA PÓS-CHIKUNGUNYA: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA

Priscila Almeida¹ Elionize Ramos¹

Emanuely Conceição¹ Nilclécia Rebeca¹

Sherla Farias¹ Sarah Mendonça2


Introdução: A Chikungunya (CHIK) é uma infecção viral causada por arbovírus que ocorre após picada pelo mosquito Aedes Aegypti, onde há a penetração do vírus por via intradérmica nos capilares subcutâneos, produzindo substâncias inflamatórias que causam deficiências nessas estruturas e dor resultante da destruição da membrana e da cápsula sinovial, comprometendo a função articular e causando poliartrite febril aguda e sintomas reumatológicos incapacitantes. Na fase aguda, a CHIK é caracterizada pelo quadro de febre alta, vômito, fadiga, mialgia, erupção cutânea e poliartralgia. Quando a dor articular persiste, tem-se a fase crônica da doença, podendo durar de semanas a anos, comprometendo a qualidade de vida do paciente. A fisioterapia pode atuar tanto na fase sintomática, quanto nas sequelas da patologia, principalmente na dor articular. Objetivo: Identificar na literatura científica os recursos fisioterapêuticos empregados e seus benefícios no manejo da artralgia em pacientes pós-CHIK. Método: Realizou-se uma revisão da literatura de artigos disponíveis nas bases LILACS e SciELO. Para as buscas, foram cruzados os descritores “vírus Chikungunya”, “artralgia” e “fisioterapia” e seus correspondentes na língua inglesa, por meio do operador booleano AND. Na dificuldade de encontrar artigos da atuação da fisioterapia na Chikungunya, incluímos artigos da atuação na artralgia. Resultados: Foram identificados 55 artigos, sendo que 09 compuseram a amostra desta revisão após a leitura dos títulos e resumos. De acordo com os manuscritos incluídos na presente revisão, a fisioterapia atua na forma mais tardia da doença com objetivo de aliviar a dor, debelar edema e restabelecer a amplitude de movimento das articulações afetadas. Dentre os recursos fisioterapêuticos de escolha para controle desses sintomas destacam-se a termoterapia, eletroterapia, alongamentos, manipulações, treino de marcha e equilíbrio e hidroterapia. Os autores recomendam a elaboração de um protocolo progressivo, iniciando com intensidade baixa a moderada, a fim de modular a potência da dor. Conclusão: Ainda são escassos os estudos sobre a atuação fisioterapêutica no controle dos sintomas limitantes das arboviroses, a exemplo da Chikungunya, entretanto, os benefícios dos recursos fisioterapêuticos na artralgia já são estabelecidos na literatura científica, sendo seguro sugerir seu uso nesses casos para ad melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Palavras-chave: Vírus Chikungunya; Artralgia; Fisioterapia.


MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES CRÍTICOS EM ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA MECÂNICA

Maria de Fátima Dantas1

Lidier Roberta2


Introdução: A restrição ao leito causa diversas comorbidades nos pacientes sobre assistência ventilatória invasiva gerando repercussões na independência, na funcionalidade do paciente afetando diretamente no seu prognóstico clínico. A implementação da fisioterapia intra-hospitalar nas primeiras 24 horas após internação visa minimizar os efeitos deletérios do imobilismo como a sarcopenia e fraqueza muscular, maximizar a funcionalidade. Objetivo: Esclarecer a importância e os benefícios da mobilização precoce durante a internação hospitalar na unidade de terapia intensiva (UTI). Metodologia: Os Descritores foram cruzados utilizando o operador booleano AND nas bases de dados BVS entre 2015 a 2018. Os critérios de inclusão foram os artigos que abrangessem estudos de série de casos com comparações do grupo intervenção com o grupo controle e os benefícios da prática fisioterapêutica e os exclusão foram os artigos de relato de um caso e o período de publicação. Resultados: Encontrados 20 artigos, selecionados 09, 06 na língua inglesa e 03 na língua portuguesa. Todos publicados entre 2015 a 2018. Foi observado que a mobilização precoce diminui os riscos de desenvolvimento das comorbidades pós alta hospitalar, minimizar sensação de fraqueza causada pelos agentes farmacológicos das sedações além de promover fortalecimento muscular. Conclusão: A mobilização precoce nos pacientes críticos sobre ventilação mecânica é de suma relevância no processo de reabilitação. A execução dos exercícios de sedestação à beira do leito, exercício ativos aliados a facilitação neuroprorpioceptiva (FNP) e a deambulação promovem melhoras no desfecho funcional de alta hospitalar, diminuir a incidência de delirium e reduz o uso de ventilação mecânica. Palavras-chaves: Fisioterapia; Mobilização precoce; Ventilação Mecânica.

O BENEFÍCIO DE PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO PULMONAR PARA PACIENTES PORTADORES DA DPOC: REVISÃO NARRATIVA

Hilana Maria Branes de Brito¹

Juliana Evelyn Florencio Correia¹ Diego Torres de Oliveira¹

Gabriela Mendes de Souza¹ Laysa Gomes da Silva¹

Débora Mayara do Nascimento Silva¹ Giovanna Brenda Alves Oliveira¹

Ana Ketllen Pereira de Oliveira e Silva¹ Sóstynis José de Albuquerque Silva²

¹Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

²Fisioterapeuta e Docente – UNIBRA Introdução: Caracterizada como uma desordem sistêmica, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), apresenta importantes limitações respiratórias e musculares quando realizado esforço físico. As alterações causadas pela DPOC resultam em um ciclo vicioso relacionado ao sedentarismo. Programas de reabilitação pulmonar (PRP) através do exercício físico aeróbico e de resistência, quando regulares, beneficiam pacientes com aumento da capacidade funcional, redução da dispneia, da fadiga, melhorando a qualidade de vida e reduzindo os níveis de depressão e ansiedade. Objetivos: Verificar os efeitos benéficos de programas de reabilitação pulmonar sobre a saúde física, mental e qualidade de vida de indivíduos com DPOC por meio de uma revisão sistemática da literatura. Método: As buscas foram


realizadas em quatro bases de dados bibliográficas: PubMed, BIREME, PEDro e LILACS. Foram selecionados artigos publicados entre 2013 e 2018 nos idiomas português e inglês utilizando as palavras-chave: exercícios respiratórios, terapia respiratória, doença pulmonar obstrutiva crônica; breathing exercises, respiratory therapy, chronic obstructive pulmonary disease em português e inglês respectivamente. Foram selecionados 20 artigos de acordo com seu título para leitura dos resumos. Após leitura dos resumos, foram selecionados 8 artigos que avaliavam os seguintes desfechos: função pulmonar, sintomas, qualidade de vida, exercícios, reabilitação pulmonar e terapias respiratórias. Resultados: A maioria dos estudos confirma os efeitos positivos de programas de reabilitação pulmonar baseada em alongamento da musculatura respiratória, treinamento aeróbico utilizando esteira ou cicloergometro, treinamento resistido com utilização de carga para membros superiores, inferiores e da musculatura respiratória. Pôde-se observar melhora da capacidade física, respiratória e consequentemente da qualidade de vida de pacientes portadores da DPOC após um programa de reabilitação pulmonar, enfatizando também a importância da conscientização sobre oportunidades de saúde e bem-estar do paciente, diminuindo riscos de depressão, isolamento e sedentarismo. Conclusão: Os PRP trazem efeitos positivos para portadores de DPOC, como melhora da capacidade funcional, respiratória e qualidade de vida, observou-se também uma divergência entre os autores sobre a duração e quantidade de sessões por semana e intensidade da carga a ser usada no treinamento físico. Palavras-chave: exercícios respiratórios; terapia respiratória; doença pulmonar obstrutiva crônica.

OS BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Kedna Manoela Barbosa leite¹

André Pereira Gomes¹ Ana Angélica da Silva¹

Jamilly Sampaio de Alencar Moreira¹ Juliana Evelyn Florêncio Correia¹

Maria Clara de Arruda Vieira¹ Rayane de Barros Silva¹

Sheylla Crystyny Santos de Matos¹ Thiago Barboza da Silva Martins¹

Maria Cristina Damascena dos Passos Souza²

¹Graduando de Fisioterapia, UNIBRA ²Fisioterapeuta e Docente, UNIBRA

Introdução: Decorrente ao tempo de internação os pacientes podem apresentar algumas disfunções tais como redução da força muscular, alteração tegumentar, flacidez, redução de volumes e capacidades ventilatório que estão comumente associados ao uso da ventilação mecânica invasiva (VMI). A mobilização precoce é estabelecida como uma série de atividades terapêuticas dentro das 24 horas de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) após a estabilização hemodinâmica e de sinais vitais dos pacientes, melhorando o desempenho funcional, reduzindo o tempo de uso ventilação mecânica invasiva, diminuindo úlceras por pressão, assim o exercício precoce proporciona melhora da força musculoesquelética, restabelecendo função pulmonar em pacientes restritos a unidade de terapias intensiva, acelerando o processo de desmame ventilatório, a recuperação do paciente e possível alta da UTI. Objetivos: Analisar os benefícios da mobilização precoce em pacientes restritos a unidade de terapia intensiva e verificar o aumento da força muscular respiratória e musculoesquelética. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados: LILACS E SCIELO, nos períodos de agosto a outubro de 2018, com anos de publicação de 2009 à 2017, nos idiomas português e inglês, com os descritores: unidade de terapia intensiva; deambulação precoce; modalidades de fisioterapia. Os critérios de inclusão são: estudos publicados nos últimos 9 anos, pacientes restritos ao leito, pacientes em uso de assistência ventilatória invasiva. Foram excluídos estudos em que os pacientes não possuíam hemodinâmica estável, pacientes com trombose venosa profunda e tombloembolismo. Resultados: Foram encontrados 20 artigos, dos quais 15 foram selecionados, sendo 10 incluídos e 5


excluídos. Entre eles 20% em língua estrangeira e 80% em língua portuguesa. Os mesmos relatam melhora da força muscular respiratória e musculoesquelética evidenciando o uso essencial da mobilização em pacientes da UTI. Conclusão: Observou-se que o uso da mobilização precoce em pacientes da UTI é benéfico e eficaz por resultar em ganhos funcionais nos pacientes, pela diminuição do uso de VMI e pela redução no tempo do tempo de internação. Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; Deambulação Precoce; Modalidades de Fisioterapia.

OSTEOCONDROMA MÚLTIPLO NO PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO

Renata Cristina Lacerda Bitencourt1

Carina Batista de Paiva2 Cintia Maria da Silva Dutra3

1 Fisioterapeuta Pesquisadora

2 Fisioterapeuta Orientadora 3 Fisioterapeuta Co-orientadora

Introdução: O osteocondroma múltiplo (OM) é uma patologia de condição hereditária autossômica dominante, caracterizada pela presença de múltiplas proeminências ósseas, surgindo mais comumente da metáfise de um osso longo. Estudos a respeito da etiologia e antecedentes genéticos moleculares do OM apontam que a maioria dos casos está ligado a mutações nos genes de inibição tumoral da exostosina (EXT). O OM também pode aparecer com complicações como deformidades ósseas, fraturas, comprometimento neurológico ou vascular, formação de bursa e, mais raramente, transformação maligna. A cirurgia é o tratamento habitual para os pacientes com OM. Objetivo: Relatar um caso de osteocondroma múltiplo em paciente pediátrico. Metodologia: trata-se de um relato de caso, realizado no Hospital de Câncer de Pernambuco. Relato de caso: Uma criança de 11 anos apresentou inicialmente marcha claudicante e muita dor em membro inferior esquerdo. Ela teve comprometimento na marcha, culminando em marcha escavante, pelo comprometimento nervoso. Apresentou dor intensa e constante em região anterolateral da perna esquerda. A paciente apresenta histórico familiar extensa com pai, avô, 3 tias paternas e duas primas portadores do osteocondroma múltiplo. Realizou a cirurgia para retirada da massa presente em fíbula esquerda. A peça cirúrgica apresenta 9,5 cm de comprimento, exibindo duas tumorações sobrelevadas. Além da massa em fíbula a criança apresentava massa tumoral em outras regiões como: distal de ambos os fêmures, tíbia proximal esquerda, fíbula distal direita e escápula direita. O exame eletroneuromiografico menciona comprometimento acentuado das fibras provenientes do nervo fibular comum. Discussão: Cerca de 65% dos pacientes possuem familiares com transmissão autossômica dominante dos genes OM. Grande parte das massas encontradas em pacientes mais jovens são indolores e apresentam crescimento lento. A literatura aponta que os sintomas graves podem acontecer decorrente de complicações como deformidade, problemas articulares mecânicos e fraturas. Conclusão: A paciente relatada no caso apresentou complicações que interferem na qualidade de vida, por alteração nervosa. Necessitando de acompanhamento fisioterapêutico. Palavras-chave: Osteocondroma; Alterações; Física.

RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO PÓS-OPERATÓRIO DE RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ATLETAS DE

ALTO RENDIMENTO

Priscila Nascimento¹ Emanuely Conceição¹

Elionize Ramos¹ Nilclécia Rebeca¹

Sherla Farias¹


Sarah Mendonça2


Introdução: A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é muito comum aos praticantes de esportes. Após a reconstrução, a reabilitação é imprescindível e objetiva debelar a dor, controlar a inflamação e a cicatrização, restabelecer amplitude de movimento, prevenir adequar força muscular, facilitar o retorno as atividades esportivas. Objetivo: Sintetizar as evidências sobre os principais recursos fisioterapêuticos empregados na reabilitação pós reconstrução do LCA em atletas. Método: Trata-se de uma revisão da literatura com base em artigos coletados nas bases de dados LILACS e SciELO, sem restrição temporal ou linguística. Para tal, foram cruzados os descritores “ligamento cruzado anterior”, “atletas” e “fisioterapia”, e seus correspondentes na língua inglesa, por meio do operador booleano AND. Foram incluídos estudos com pacientes submetidos à cirurgia de reconstrução do LCA e subsequente tratamento fisioterapêutico. Artigos que tratavam de lesões e população diferentes dos de interesse da presente revisão foram excluídos. Resultados: Foram identificados 161 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos e averiguação dos critérios de elegibilidade, 08 foram incluídos. Discussão: Os objetivos fisioterapêuticos no pós-operatório identificados foram: aliviar a dor e o derrame articular, estabelecer padrão de marcha normal, promover e manter a função da musculatura, restaurar amplitude de movimento, restabelecer controle muscular e proteger contra novas agressões. As condutas mais empregadas nessa fase foram a crioterapia, mobilização patelar, uso de dispositivos auxiliares da marcha e os exercícios estáticos. Na fase subsequente, entre a primeira e a sexta semana, a maioria dos estudos indicou o início de um programa de fortalecimento muscular. Conclusão: Observou-se entre os estudos que, apesar da discordância quanto aos recursos empregados, os protocolos de tratamento para cada etapa da reabilitação seguiam os mesmos objetivos, resolução do quadro álgico, fortalecimento e melhora da potência muscular ao retorno às atividades esportivas, todos com desfechos positivos. Entretanto, os resultados da presente revisão devem ser considerados com cautela devido à essa falta de padronização das propostas terapêuticas, por isso, sugere-se a realização de novos estudos de revisão sistemática com estudos e populações semelhantes, a fim de averiguar com maior precisão os benefícios de cada um dos recursos. Palavras-chave: Ligamento Cruzado anterior; Atletas; Fisioterapia.

RECURSOS TERAPÊUTICOS COMO TRATAMENTO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Maria de Lourdes1

Dayani Steffany1 Jéssika Alves1

Rafaela Martins1 Elisângela Aguiar1

Jêsua Karla1 Bruna Fonseca1

Thatiane Cabral1

1Discentes do curso de Fisioterapia – UNIBRA Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é classificada como uma condição onde ocorre perda involuntária de urina. Estima-se que cerca de 200 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de algum tipo de IU. Esta perda urinária afeta a qualidade de vida, além de causar profundas mudanças psicossociais. O tratamento de primeira linha, inclui a cinesioterapia do assoalho pélvico em conjunto com o tratamento farmacológico. Objetivo: Descrever os recursos terapêuticos mais indicados para como tratamento para IU. Métodos: Trata-se de uma revisão literária que utilizou as bases de dados LILACS, PubMed/MEDLINE e SciELO para a pesquisa de artigos através dos descritores em língua portuguesa: Incontinência Urinária AND Modalidades de Fisioterapia AND Fisioterapia, e seus


equivalentes correspondentes em língua inglesa. Foram incluídos artigos completos, de língua inglesa e portuguesa, livres e gratuitos, publicados entre os anos de 2010 a 2018. Foram excluídos os artigos duplicados ou com outro delineamento. Resultados: Foram incluídos 13 artigos, após leitura integral de 47. Os demais foram excluídos por não apresentarem recursos terapêuticos em pacientes com IU, que não haviam sido mencionados no título e nem no resumo. Os artigos incluídos apresentaram recursos terapêuticos diferentes para IU. Conclusão: Com base nas pesquisas realizadas, o presente estudo demonstra que os recursos terapêuticos são bastante satisfatórios para o tratamento da incontinência urinária, promovendo dessa forma uma melhora no condicionamento físico, na qualidade de vida, bem como no âmbito psicossocial. Palavras-chave: Incontinência Urinária; Modalidades de Fisioterapia; Fisioterapia.

REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL NA ASMA

Paulo José Koury de Melo Filho¹ Jêsua Karla Souza do Nascimento²

Thathiane de Menezes Cabral³ Bruna Vanessa Fonsêca Aragão4

¹ Fisioterapeuta, Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

² Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ³ Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA 4 Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: A asma é compreendida como uma doença crônica comum das vias aéreas que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo determinada por fatores genéticos e ambientais e predisponentes. Pacientes asmáticos tendem a recrutar excessivamente os músculos respiratórios acessórios e também a desenvolver alterações posturais, promovendo assim a redução da flexibilidade e força dos músculos, a reeducação postural global é um método da fisioterapia que auxilia na reorganização corporal e fortalecimento muscular como forma de tratamento não farmacológico. Metodologia: Foi realizado uma revisão bibliográfica acerca do tema referido através de artigos publicados apenas com os interesses dos autores como: RPG na asma, Cadeias Musculares e RPG no tratamento da asma, publicações de 2010 a 2018 no total de 10 artigos científicos. Resultados: As alterações posturais apresentadas por pacientes asmáticos podem afetar diretamente na localização do centro de gravidade e atingindo consequentemente a estabilidade corporal, a hiperinsuflação pulmonar também é um fator que implica para um aumento da atividade muscular do tronco, podendo levar a sua rigidez. Tal estabilidade é adquirida por meio de força gerada nas articulações corporais com o intuito de fazer com que o efeito da gravidade seja neutro. A instrução de inalação com a postura inclinada anteriormente tem mostrada uma recuperação da função pulmonar de forma mais veloz, quando comparada com a postura padrão de inalação. Isso ocorre devido a redução da resistência das vias aéreas, influenciando na mecânica pulmonar e resultando em efeitos benéficos na recuperação. Conclusão: Através dos dados obtidos, verificamos que a técnica do RPG é eficaz no tratamento da asma, uma vez que atua diretamente na eliminação de CO² pelas vias áreas e regulando a expansão pulmonar durante toda a sessão. É necessário estudos mais recentes de pesquisa de campo que comprovem a eficácia da técnica juntamente com o capnográfo para mensurar a quantidade de CO² eliminado antes e após a sessão de RPG em paralelo com outras técnicas da fisioterapia. Palavras-chave: RPG, Asma e Posturas na Asma.

USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE

PARKINSON

Rayane de Barros Silva¹ André Pereira Gomes¹


Ana Angélica da Silva¹ Hilana Maria Branes de Brito¹

Juliana Evelyn Florêncio Correia¹ Kedna Manoela Barbosa leite¹ Maria Clara de Arruda Vieira¹

Sheylla Crystyny Santos de Matos¹ Thiago Barboza da Silva Martins

Rubenyta Martins Podmelle² ¹Graduando de fisioterapia – UNIBRA ²Fisioterapeuta e Docente – UNIBRA

Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa progressiva que acarreta déficits funcionais e motores. Suas características clínicas incluem tremor ao repouso, instabilidade postural e rigidez como suas maiores manifestações motora. Sua etiologia é tida como idiopática. Nas últimas décadas, a realidade virtual (RV) vem sendo utilizada como ferramenta para reabilitação por ser fornecida dentro de um contexto funcional e motivador, podendo ser criada estratégias comportamentais e motoras utilizando estímulos externos para facilitar seus movimentos. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo é revisar os efeitos da realidade virtual como principal terapia no tratamento da doença de Parkinson. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados: LILACS E SCIELO, nos períodos de setembro à outubro de 2018, com anos de publicação de 2007 à 2018, nos idiomas português e inglês, com os descritores: realidade virtual; reabilitação; modalidades de fisioterapia. Sendo utilizado como critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos 11 anos, estudos que abordassem o uso da realidade virtual para tratar as principais características clínicas da DP. Foram excluídos os estudos que associava o tratamento da DP a outra terapêutica. Resultados: A partir da combinação dos descritores 20 artigos foram encontrados, entre eles 20% em língua estrangeira e 80% em língua portuguesa. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram excluídos 5 artigos, restando 10 dos quais 20% são referentes ao de publicação de 2007, 20% ao de 2008, 20% de 2011, 20% de 2013 e 20% do ano de 2017. Os artigos apresentaram relevância na melhora da mobilidade, equilíbrio e interação com a terapia. Conclusão: Foi verificado, a partir dos estudos encontrados, que o tratamento fisioterapêutico com uso da realidade virtual é capaz de trazer benefícios na qualidade de vida de indivíduos com a doença de Parkinson, uma vez que se obteve um aumento da mobilidade, melhoria do equilíbrio, minimização dos tremores e maior independência funcional dos indivíduos. Observou-se que mesmo com esses benefícios encontrados, é escasso a literatura que aborde realidade virtual, todavia para novas pesquisas propõem-se então novos estudos. Palavras-chave: Realidade Virtual; Reabilitação; Modalidades de fisioterapia.

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NA MELHORA DA HIPERCAPNIA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO POR OBESIDADE:

REVISÃO INTEGRATIVA

Juliana Alice Sousa de Santana¹ Juliana Lima¹

Sarah de Souza Mendonça² Tiago Eugênio Duarte Ribeiro²

Filipe Pinheiro²

¹ Discente do curso de Fisioterapia – UNIBRA ² Docente do curso de Fisioterapia – UNIBRA

Introdução: A obesidade mórbida pode levar a inúmeras complicações, sendo a síndrome da hipoventilação por obesidade (SHO) a mais grave, que repercute com hipercapnia diurna. Objetivo: Descrever os efeitos da ventilatória não-invasiva na redução da pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2) em pacientes com SHO. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa elaborada a partir da pesquisa de artigos na base de dado PubMed/MEDLINE, através dos descritores indexados no Medical


Subject Headings (MeSH): “Obesity Hypoventilation Syndrome” e “Noninvasive Ventilation”. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados, sem restrição linguística, com pacientes diagnosticados com SHO, submetidos à pressão positiva em vias aéreas a dois níveis (BIPAP) ou à pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP). Foram excluídos os artigos anteriores ao ano de 2013 e os trabalhos cuja população tinha doenças associadas. Resultados: Foram selecionados 2 artigos. O tamanho da amostra envolveu o total de 281 pacientes com SHO submetidos ao uso do CPAP e BIBAP durante o sono. Em um estudo realizado com 221 pacientes randomizados em grupo BIPAP (n=71), CPAP (n=80) e controle (n=70), o grupo tratado com BIPAP obteve melhora da pressão arterial pulmonar sistólica, desencadeando melhora da PaCO2 diurna. Em outro estudo com 60 pacientes randomizados em grupo BIPAP (n=29) e CPAP (n=31), houve incremento semelhante da PaCO2 nos dois grupos, após o primeiro e o terceiro meses de tratamento, não havendo diferença estatística. Porém, foi verificado, no grupo CPAP, a persistência da hipercapnia no primeiro mês, sendo solucionada no terceiro mês. A falha do grupo BIPAP foi de 14,8% e do CPAP de 13,3%. Conclusão: BIPAP e CPAP apresentam resultados positivos, embora os achados ainda sejam limitados e controversos. Sugere-se a realização de novos estudos para a comprovação da eficácia do BIPAP e do CPAP na redução da PaCO2. Palavras-chave: Síndrome de Hipoventilação por Obesidade; Ventilação não Invasiva; Hipercapnia.


A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NAS ESCOLAS E SUA CONTRIBUIÇÃO NA

DIMINUIÇÃO DA OBESIDADE

Bárbara Évelyn Gomes Nogueira Costa¹ Ketilyn Lins de Araújo Fernandes¹ Layane Benny dos Montes Coelho¹

Leandro Batista Wanderley²

¹Discente do curso de Nutrição – UNIBRA ²Docente do curso de Nutrição –UNIBRA

Introdução: Observa-se atualmente um constante crescimento na incidência de sobrepeso e obesidade da população brasileira, no qual, os infanto juvenis apresentam um percentual de prevalência em torno de 48%, propiciando o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas, a obesidade. Objetivo: Relatar a importância da educação alimentar nas escolas para redução da taxa de obesidade. Método: Revisão bibliográfica, descritiva, cuja pesquisa foi realizada em setembro de 2018 utilizando artigos científicos publicados na língua portuguesa. Resultados: A aplicabilidade de uma boa educação alimentar (EA) nas escolas desde a infância parece ser a maneira mais correta para tentar reverter um quadro de consumo alimentar inapropriado, visto que, é a partir dessa educação que se podem observar algumas alterações nos padrões alimentares. Quanto mais cedo for feita essa intervenção, maior a chance de manter um peso saudável na vida adulta. É notória também, a influência que a EA na escola exerce nos hábitos de toda a família, onde se pode observar que os pais se encontram mais propícios a intervir na mudança da dieta dos filhos, auxiliando numa maior redução na ocorrência da obesidade em crianças menores de 10 anos. Esses hábitos alimentares saudáveis aliados á prática de exercícios físicos, refletem positivamente na redução do excesso de peso, consequentemente, gerando uma melhor qualidade de vida. Conclusão: Uma prática alimentar saudável e a conscientização sobre a sua importância construída durante toda a infância a partir da educação nutricional, reflete positivamente ao longo da vida, pois, desenvolve a capacidade crítica das crianças, as influenciando a serem adultos que optem por escolhas saudáveis. Palavras-chave: Educação Alimentar e Nutricional. Obesidade Infantil. Dieta e Nutrição. Comportamento Alimentar. A UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL E SUA INFLUÊNCIA NA SAÚDE

DA POPULAÇÃO

Gabriele Soraia Dos Santos1 Taynara Manuella Tavares Da Silva1

Sabrina Gomes Ferreira Clark2

1Graduandas em Nutrição pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA 2Nutricionista Professora do Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

Introdução: A utilização de agrotóxicos no Brasil tem aumentado nos últimos anos, sendo considerado um problema de saúde pública devido a contaminação no solo, ambiente e, alimentos, gerando intoxicação entre os consumidores e produtores de alimentos. A multiplicação das ‘’pragas’’ nas lavouras, do subsídio de créditos agrícolas e a isenção de tributos fiscais para a produção dos agrotóxicos são fatores que contribuíram para o aumento do seu consumo. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a utilização dos agrotóxicos no Brasil e a sua influência na alimentação. Metodologia: A pesquisa foi realizada entre agosto e setembro de 2018, através de uma revisão bibliográfica na base de dados SCIELO, para qual foram selecionados cinco artigos, havendo a exclusão



de publicações anteriores a 2012. Resultados: Agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso na produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas. Estudos demonstram que a utilização intensiva e inadequada de agrotóxicos resulta em efeitos nocivos à saúde humana e aos ecossistemas naturais, podendo ser classificados: efeitos agudos - resultantes da exposição à concentração de um ou mais agentes tóxicos capazes de causar dano efetivo aparente em um período de 24 horas e, efeitos crônicos - resultantes da exposição continuada. Os indicadores de saúde mostram um preocupante quadro epidemiológico associado aos efeitos agudos mais visíveis, que aparecem durante ou após o contato com o agrotóxico, expressando-se desde espasmos musculares, convulsões, náuseas, desmaios, vômitos até dificuldades respiratórias. Já os efeitos de uma exposição crônica demoram a surgir e são difíceis de diagnosticar podendo aparecer semanas, meses, anos após o contato como os cânceres hematológicos (leucemias, mieloma múltiplo e linfomas não Hodgkin), abortos, má formação congênita, prematuridade e baixo peso ao nascer, associadas à desregulação endócrina e imunogenética de alguns ingredientes ativos. Conclusão: Os agrotóxicos causam doenças graves e a contaminação pode ser maior caso a lei 6.299/2002 - “PL do veneno” - entre em vigência, aumentando a permissividade na utilização dos agrotóxicos. Pelas consequências irreversíveis, mesmo cessada a exposição, tal proposta ameaça tanto a população consumidora quanto os trabalhadores que estão diariamente expostos à toxicidade destes agentes. Palavras-chave: Segurança Alimentar. Riscos ocupacionais. Contaminação de Alimentos.

ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS EM CRIANÇAS AUTISTAS PELA ALERGENICIDADE DA CASEÍNA E GLÚTEN

Jeniffer Fernanda gomes da Silva1

Crislaine Gonçalves2

1Graduanda em Nutrição – UNIBRA 2Docente – UNIBRA

Introdução: Transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que apresenta sintomas nos primeiros três anos de vida, que pode caracterizar-se em diversas formas, o mais comuns é atraso no desenvolvimento de habilidades comunicativas, cognitivas e sociais, alguns desses comportamentos podem ser reduzido através de um acompanhamento nutricional, com possíveis restrições de alguns nutrientes. Objetivo: Apresentar os efeitos da dieta com caseína e glúten em pacientes autistas. Métodos: Pesquisa empregada na revisão de artigos disponibilizados em sites, Google acadêmico, Scielo e Bireme, artigos internacionais e nacionais publicados a partir de 2011. Resultados: Uma melhora na linguagem, diminuição dos problemas motores, melhora no nível cognitivo, diminuição do comportamento estereotipado, são alguns exemplos a dieta livre de glúten e caseína para o paciente autista. Acredita-se que os autistas possuem uma permeabilidade intestinal, por ter carência de enzimas digestivas como a dipeptidil-peptidase, que é responsável pela quebra do glúten e da caseína, essa deficiência faz com que esses peptídeos entre de uma vez na corrente sanguínea, toda via que não foi fragmentada pelo sistema digestivos. Segundo Meisel e Fitzgerald, descreve que o glúten e a caseína para o indivíduo autista têm funcionalidade similar com as substâncias dos opiáceos, que ao chegar no cérebro irá provocar alterações no metabolismo cerebral. Uma vez também que foi relatado a produção diferencial dos autistas contra os anticorpos IgG, que são anticorpos contra o glúten e a caseína, provando mais uma vez a problematização a saúde do autista com uma alimentação contendo glúten e caseína. Conclusão: Sendo válido considerar a influência desses nutrientes sobre as alterações comportamentais no paciente autista. Com observação individual para que a restrição da caseína e do glúten seja feita se necessário. Palavras Chave: Dieta livre do glúten. Hipersensibilidade alimentar. Transtorno autístico.


ASPECTOS NUTRICIONAIS DAS PANCS: UMA REVISÃO FOCADA NA ORA PRO NÓBIS (PERESKIA ACULEATA MILLER)

Allana Thais Medeiros Ribeiro¹

¹Discente do curso de Nutrição – UNIBRA

Introdução: As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) está cada vez mais despertando a atenção de pesquisadores e da população pelo seu alto valor nutricional onde apresenta altas concentrações de proteínas, vitaminas e minerais além de possuir grande importância tanto na ecologia quanto na economia. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi de verificar, através de uma revisão da literatura os aspectos nutricionais e aplicabilidade das plantas alimentícias não convencionais (PANCs), especificamente a Ora pro nóbis (Pereskia aculeata miller). Resultados: Dentro do grupo das PANCs, destaca-se a Ora pro nóbis (Pereskia aculeata miller), onde apresentam propriedades nutraceuticas, alta concentração de aminoácidos, ferro além de possuir propriedades antiinflamatórias na sua composição, podendo ser considerada um superalimento pois são alimentos de alto valor nutricional. Por ser considerada plantas de fácil cultivo, pode-se considerar como uma ferramenta minimizadora de gasto familiar com alimentação, além de melhorar a qualidade nutricional do indivíduo e incentivo a agricultura e consequentemente ao consumo de alimentos in natura. Metodologia: Revisão sistemática, realizada no mês de setembro de 2018, nas bases de dados scielo envolvendo estudos sobre aspectos nutricionais e aplicabilidade das PANCs, especificamente a Ora pro nóbis (Pereskia aculeata miller). Conclusão: O conhecimento das PANCs é crucial pois apresentam uma ótima qualidade nutricional, custo benefício excelente, além de, conferir uma melhor qualidade de vida para os indivíduos, diminuindo assim os ricos para doenças crônicas não transmissíveis (DCNTS). Palavras-chave: PANCs. Estado nutricional. Superalimento. AVALIAÇÃO DE DIFERENTES AGENTES SANITIZANTES NA HIGIENIZAÇÃO

CORRETA DE ALFACE E ANÁLISE MICROBIOLÓGICA

Layane Benny dos Montes Coelho¹ Ketilyn Lins de Araújo Fernandes¹

Bárbara Évelyn Gomes Nogueira Costa¹ Gabriel O. Locatelli²

¹ Discente do curso de Nutrição – UNIBRA ² Docente do curso de Nutrição –UNIBRA

Introdução: A higienização correta dos alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, principalmente para alimentos servidos crus que não passam por nenhum tratamento térmico antes do consumo, como os hortifrútis. Empiricamente são utilizados diversos agentes sanitizantes, como: limão, bicarbonato, vinagre, detergente e hipoclorito, no entanto a única recomendação do Ministério da Saúde é o uso de hipoclorito de sódio a 200 ppm por 10 minutos. Objetivo: Verificar a eficiência de diferentes agentes sanitizantes na higienização de folhas de alface. Método: Inicialmente foram retiradas as partes danificadas e impróprias para o consumo, as folhas foram lavadas individualmente em água corrente, colocadas de molho por 10 minutos nos diferentes tratamentos, por último lavadas novamente em água corrente potável. Os tratamentos foram compostos pelos quatro agentes sanitizantes: hipoclorito de sódio 200 ppm (1 colher de sopa por litro de água), detergente neutro (8 gotas por litro de água), bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro de água) e vinagre (2 colheres de sopa por litro de água). Antes e após a higienização realizou-se a análise de aeróbios mesófilos totais em meio Agar padrão para contagem (PCA), retirando-se 25 gramas de amostras, seguido de diluição, plaqueamento, incubação à 35º C por 24 horas, os resultados foram expressos em unidade formadora de colônia (UFC/g). Resultados: Os resultados indicam que o hipoclorito de sódio foi o único capaz de reduzir quatro logs da carga microbiana de 4,3x107 para 1,2x103 UFC/g, enquanto os demais agentes sanitizantes


diminuíram apenas dois logs da carga microbiana: detergente neutro de 3,4x107 para 4,7x105 UFC/g, bicarbonato de sódio de 5,8x107 para 2,1x105 UFC/g e o vinagre de 2,1x107 para 3,4x105 UFC/g. Conclusão: Como podemos ver o hipoclorito de sódio à 200 ppm por 10 minutos, seguindo a recomendação do MS através do Guia Alimentar para a População Brasileira (2005), foi o agente sanitizante mais eficiente na redução das contaminações microbiológicas nas folhas de alface. Lembrando que a contagem de aeróbios mesófilos totais não indica necessariamente contaminação patogênica, mas alta carga microbiana é um indicativo de manipulação inadequada, diminuindo a vida útil do alimento com risco potencial à segurança alimentar. Palavras-chave: Análise microbiológica. Segurança Alimentar. Controle de qualidade.

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E ACEITABILIDADE DOS ALIMENTOS SUBMETIDOS À IRRADIAÇÃO

Julyanne Conceição Goes de Mendonça1

Marcela Sarmento Valencia2

1Discente do curso de Nutrição – UNIBRA 2Docente do curso de Nutrição – UNIBRA

Introdução: A alta perecibilidade dos alimentos torna de suma importância o uso de tecnologias como a radiação ionizante, que possui impacto mínimo nas suas qualidades nutricionais e organolépticas. Os benefícios no tratamento com radiação vão desde a eliminação de insetos e parasitas, retardo no amadurecimento, ao aumento da vida de prateleira. Apesar das comprovações científicas de que esses alimentos, se irradiados nas condições corretas, são nutritivos, seguros e não possuem toxidade radiativa, muitos consumidores desconhecem os seus benefícios e associam a algo negativo. Objetivo: Realizar uma pesquisa de opinião quanto ao nível de conhecimento sobre a irradiação de alimentos e sua aceitação. Método: A coleta de dados foi realizada através de um questionário previamente padronizado que foi respondido por 200 participantes, em caráter voluntário. Posteriormente, foi realizada uma análise da porcentagem das respostas obtidas. Resultados: Verificou-se que 69,9% desconheciam o uso da radiação ionizante com o objetivo de conservar o alimento; 70,5% consideram que um produto que passa por este tratamento pode trazer malefícios a saúde do consumidor; 77,2% pressupõe que há perda de nutrientes durante o processo e 60,4% não consumiria um alimento caso soubesse que ele foi irradiado. Interpretações errôneas dos consumidores e a falta de informações têm limitado o uso desta tecnologia. Um produto alimentício irradiado não possui a capacidade de contaminar o indivíduo e gerar efeitos biológicos danosos, para isso, o mesmo deveria entrar em contato direto com uma fonte de radiação, algo que não ocorre já que ele fica exposto a um campo radioativo, absorvendo para si a energia e não propagando-a. Entretanto, uma parcela de 43,8% dos entrevistados possui interesse em experimentar um alimento que passou por esse processo, demonstrando que há uma correlação positiva entre a consciência sobre o assunto e a disposição para consumir. Conclusão: Existe uma baixa aceitação dos alimentos que passam pelo processo de irradiação, visto que a maioria das pessoas considerou que existe risco eminente à saúde do consumidor. Em função disso, atitudes deverão ser implementadas começando pela conscientização dos consumidores em relação à segurança e benefícios obtidos por esta técnica. Palavras-chave: Conservação de alimentos. Radiação ionizante. Nutrição.

BATATA YACON: APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS E SEUS RESPECTIVOS BENEFÍCIOS À SAÚDE

Ariane Barbosa Evangelista¹

Franciely Kelly Da Silva¹ Marcela Sarmento Valencia²


¹Discente do curso de Nutrição – UNIBRA ²Docente do curso de Nutrição – UNIBRA

Introdução: O consumo do yacon [Smallanthus sonchifolius (Poepp. Et Endl.) H. Robinson] vem crescendo cada vez mais e despertando grande interesse por razões nutricionais e tecnológicas. O yacon é caracterizado como uma raiz tuberosa, sendo um dos alimentos com maior conteúdo de fruto-oligossacarídeos (FOS) da natureza, além de importante fonte de polifenóis. Por proporcionar benefícios fisiológicos ao consumidor, pode ser considerado um alimento funcional. Objetivo: Relatar as aplicações tecnológicas no âmbito alimentício da batata yacon e seus benefícios à saúde. Método: Para o desenvolvimento do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica, realizada a partir de levantamentos e buscas nas bases de dados Scielo, Bireme, Pubmed e ScienceDirect. As palavras-chave utilizadas foram: yacon, Smallanthus sonchifolius, fruto-oligossacarídeos, prebióticos e alimento funcional. Resultados: O consumo de alimentos ricos em FOS, como o yacon, promove benefícios à saúde já que os FOS são resistentes à passagem pelo trato gastrintestinal, não sofrendo hidrólise pelas enzimas digestivas do corpo humano, sendo metabolizados seletivamente por determinados microrganismos colônicos, alterando beneficamente a microflora intestinal, torando-a mais saudável e reduzindo vários distúrbios, incluindo o câncer colorretal. Além disso, o yacon é uma importante fonte de polifenóis, como ácido clorogênico, ácido ferúlico, ácido cafeico e flavonoides, como a quercetina, sendo importante fonte antioxidante. Para proporcionar estes benefícios, o yacon pode ser consumido de diversas formas como in natura, por apresentar gosto adocicado semelhante ao do melão e polpa suculenta, suco, chips e também utilizando sua farinha que pode ser facilmente aplicada na elaboração de diversos produtos alimentícios como em pães, bolos, geleias e iogurtes, que têm grande aceitação pelo mercado consumidor devido suas características organolépticas. Desta forma há uma maior diversificação no consumo com diferentes produtos e novas texturas, sabores e aromas. Conclusão: Diante do aumento da procura da sociedade por alimentos que promovam benefícios à saúde, destaca-se a importância do uso do yacon, fonte de diversos benefícios nutricionais e funcionais, na elaboração de novos produtos alimentícios. Desta forma, há uma maior diversificação de sua forma de consumo, atingindo, portanto, uma maior parte da população. Palavras-chave: Prebióticos. Alimento funcional. Fruto-oligossacarídeos.

CASO CLÍNICO: GASTROPLASTIA E SUAS IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS

Eliudiane Vieira dos Santos¹ Luana Naiara da Silva¹

Luana Gabriela Barbosa¹ Igor Vinicius Benjamim¹

Paula Germano²

¹Discente do curso de Nutrição – UNIBRA ²Discente do curso de Nutrição – UNIBRA

Introdução: A gastroplastia é uma forma de tratamento para obesidade sendo prescrita a pacientes diagnosticados com obesidade grau 3° com IMC (Índice de Massa Corporal) 40 kg/m² ou mais, ou um IMC de 35 kg/m² e comorbidades. Segundo Colpo et al (2015) em um estudo realizado com pessoas que buscavam por essa intervenção cirúrgica 78% eram do sexo feminino, 62% casados e 69% dos entrevistados afirmaram que praticava atividades físicas, desses indivíduos tinham a média de IMC foi de 43kg/m², sendo a cirurgia uma alternativa para a perda de peso. Objetivo: O objetivo do trabalho é apresentar uma proposta nutricional para pacientes de gastroplastia desenvolvida de um caso clínico, de acordo com possíveis complicações dessa intervenção. Metodologia: Visita ao Hospital Universitário Osvaldo Cruz (HUOC). Caso clínico da paciente E.B.S, 28 anos, onde sua avaliação nutricional foi realizada através da análise objetiva e subjetiva global, utilizando o método NRS 2002, fazendo-se uso de fita métrica para coletar dados antropométricos de CB (Circunferência do braço) e AJ (Altura do joelho). Paciente submetida a gastroplastia em Capella que reduz o volume do estômago por grampeamento. Artigos de bases indexadas (Scielo, Bireme, Pubmed) e livros também foram utilizados.


Resultados: Paciente E.B.S, 28 anos no 4° mês do pós-operatório de gastroplastia deu entrada no HUOC, com dor abdominal após ingesta alimentar aumentada. Diante da metodologia aplicada a mesma foi enquadrada como alto risco nutricional. O diagnóstico da paciente foi obesidade grau II, possui IMC 36Kg/m², a mesma encontrava-se em dieta parenteral total, pois estava eliminando >500 ml dia de resíduo. Conclusão: Com diagnóstico apresentado, calculou-se suas necessidades energéticas seguindo o parâmetro de avaliação para pacientes críticos (25Kcal/Kg) resultando em um valor calórico total (VCT) de 2.625 Kcal, distribuindo os macronutrientes: hiperproteica (1.5g/kg 630,8kcal), normoglicidica (3g/kg 1.071kcal) e normolipidica (1.1g/kg 577,5kcal). Com volume final de 3.150ml, vazão de 131.25ml/h e volume de infusão da glicose de 0,2g/kg/hora. Palavras-chaves: Obesidade. Nutrição parenteral. Cirurgia bariátrica.

CIRURGIA BARIÁTRICA POR MÉTODO BYPASS EM Y DE ROUX

Gleycilene Maria dos Santos Leal Yasmim Maria Vital


M.a Daniella Aquino– UNIBRA Introdução: A obesidade é considerada hoje um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, algumas doenças relacionadas como a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, são responsáveis por aproximadamente 2,5 milhões de óbitos por ano. Pacientes diagnosticados com obesidade mórbida, o tratamento operatório por cirurgia bariátrica (gastroplastia) é considerado a melhor opção. Atualmente, a técnica cirúrgica mais utilizada no Brasil é o by-pass gástrico em Y de Roux (BG), por via laparoscópica, podendo ocorrer complicações nessa técnica. Objetivo: Mostrar o pós-operatório através de suas complicações e estratégias nutricionais para a paciente bariátrica. Materiais e métodos: Para a realização desse trabalho foi utilizado materiais como fita métrica, adipômetro e acesso aos prontuários médicos da paciente. Resultados e discussão: G.M.V.S. Paciente feminina, 52 anos, peso 57 kg, altura 1,47 cm, IMC 26,4, passou por procedimento de colecistectomia, tendo assim esteatose hepática, foi submetida à cirurgia bariátrica (gastroplastia) com derivação em Y de Roux por via laparotomica há três anos, no quarto dia de pós-operatório durante o acompanhamento ambulatorial apresentou algumas complicações, foi detectada uma fístula gástrica. Por causa da má absorção dos nutrientes, pode desenvolver distúrbios de metabolismo de proteínas, perda de peso, seguido de exaustão. Na paciente, foi utilizada da prótese auto expansível pelo período de quarenta e cinco dias, com alimentação por via parenteral, uso de antibiótico Rocefin® e durante noventa dias outros fármacos para a profilaxia de doenças associadas, como o tromboembolismo. A alimentação pós-operatória bariátrica deve ser apenas pastosa durante três meses, sendo liberados alimentos sólidos em seguida. A dieta deve ser qualitativa, hipoproteica e rica em vitaminas do complexo B e minerais. A criatividade na realização do cardápio qualitativo respeitando as recomendações nutricionais é importante, para ter uma seletividade no preparo, um prato elaborado foi o Frango desfiado ao molho de ervas finas e tomilho, com peso próximo a 735g, onde traz benefícios agindo na produção de glóbulos vermelhos e em ação anti-inflamartoria. Conclusão: Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentam maior risco de desenvolver deficiências nutricionais devendo focar na ingestão proteica. O acompanhamento clínico-nutricional deverá ser feito, rotineiramente, através da avaliação nutricional feita. Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia bariátrica. Alimentação.

CONSEQUÊNCIAS DAS DIETAS DA MODA NA VIDA DO PACIENTE

Jeniffer Fernanda gomes da Silva1 Crislaine Gonçalves²

1Graduanda em Nutrição – UNIBRA 2Docente – UNIBRA


INTRODUÇÃO: Segundo pesquisa realizada através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado pela Associação Brasileira para Estudo de Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), cerca de 60% da população brasileira em 2015 estavam a cima do peso, com prevalência do sexo feminino, onde grande parte recorre a dietas ditas milagrosas na perda de peso, porém sem qualquer fundamento cientifico. OBJETIVO: Apresentar consequências das dietas da moda, no emagrecimento e os possíveis efeitos adversos a saúde. Métodos: Realizada uma revisão de artigos científicos por meio de sites, Scielo, Google acadêmico e Bireme, com estudos nacionais e internacionais a parti de 2007. RESULTADOS: Dieta dos pontos, dieta do tipo sanguíneo, dieta da clara de ovo, dieta da lua, dos shakes e da bíblia, essas são algumas dentre várias dietas que, atualmente estão como obstáculo para o profissional nutricionista. Informações sobre emagrecimento sem nenhum embasamento científico que vem sendo veiculados a pessoas que não possui nenhum estudo para trazer uma perda de peso saudável a pessoas que se predispõe a experiência. As dietas da moda vêm trazendo discursões sobre pessoas totalmente desprovidas de experiências, lançam redes sociais, aplicativos e comerciais em tvs, uma alimentação sem individualização do paciente em troca de curtidas em sua rede social. Uma das consequências da não individualização é a falta de vitaminas e minerais. CONCLUSÃO: Uma boa alimentação deve atender a qualidade, quantidade, adequação e harmonia, contendo macro e micronutrientes necessários para o paciente com seu plano alimentar individualizado e monitorado por um responsável apto para a função. Palavras-chave: Nutricionista. Perda de peso. Dieta restritiva.

DESENVOLVIMENDO DE BEBIDA FERMENTADA PROBIÓTICA À BASE DE INHAME COMO NOVA OPÇÃO DE ALIMENTO FUNCIONAL

Karla Menezes de Lira1

Raisa de Alcantara Barros1 Jéssica Rita Conceição1

Kayty Willians de Santana Nascimento de Oliveira¹ Marcela Sarmento Valencia2


Introdução: A atual importância das pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos funcionais destaca os benefícios que as bactérias probióticas promovem ao manter um equilíbrio apropriado da microbiota intestinal do hospedeiro. Os probióticos são microrganismos que promovem efeito benéfico à saúde humana quando ingeridos corretamente, principalmente na prevenção e tratamento de algumas patologias gastrointestinais como diarreias, câncer de colón, doença de Chron e intolerância à lactose. Objetivo: Desenvolver uma nova opção de alimento funcional probiótico e relatar o benefício de seus constituintes. Método: Foi desenvolvida uma bebida fermentada probiótica à base do extrato de inhame. Para isto, o inhame foi deixado de molho em água (6h). Após descarte da água, o inhame foi liquidificado com água e coado. Após ser aquecido a uma temperatura de 42°C, foi adicionado adoçante (stévia) e o fermento lácteo (Lactobacillus acidophilus La-5, Bifidobacterium BB-12 e Streptococcus thermophilus) e o produto foi fermentado por 10h, com posterior armazenamento refrigerado (4°C). Resultados: O inhame foi escolhido como substrato na preparação por fornecer nutrientes essenciais para as atividades metabólicas do organismo, com benefícios de ser um produto de fácil digestibilidade, utilizado no tratamento da sífilis, responsável pela fortificação dos gânglios linfáticos além de ajudar a evitar a malária, dengue e febre amarela, por neutralizar o agente causador dessas doenças. Em relação aos probióticos, destaca-se a ação estimulante de imunidade, ação antibactericida contra microrganismos patogênicos, tratamento de alergias, da rinite, da diverticulite, atividade anticarcinogênica e melhora o metabolismo humano. A junção do probiótico com o inhame na produção de uma nova bebida fermentada poderia ser aplicada no tratamento de diarreia, regulação intestinal, proliferação de bactérias benéficas do intestino, além de ser uma opção saudável, nutritiva e segunda escolha para pessoas que apresentem desconforto com bebidas fermentadas produzidas à base de leite de vaca. Conclusão: É crescente o interesse da população por alimentos que além de fornecerem os nutrientes básicos


promovam o bem-estar, tendo em vista as comprovações científicas das relações existentes entre a dieta e a saúde. A bebida fermentada probiótica à base de inhame foi elaborada com sucesso sendo uma nova opção inovadora de produto alimentício. Palavras-chave: Probiótico. Inhame. Alimento funcional.

DIETOTERAPIA EM IDOSOS SARCOPÊNICOS

Helton Carlos Braz de Aguiar¹ Vitor Valença Vidal²

¹Discente do curso de Nutrição – UNIBRA ²Discente do curso de Nutrição –UNIBRA

Introdução: A Sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e generalizada de massa muscular, associada ou não à perda de força e performance muscular. O processo de envelhecimento desencadeia fatores, como alterações hormonais, aumento da miostatina que é um fator que limita o crescimento do tecido muscular, redução do estímulo neural e fluxo sanguíneo, perda da qualidade de vida e aumento da morbimortalidade, sendo os idosos os mais afetados por essa condição. Objetivo: Verificar os objetivos da dietoterapia em idosos sarcopênicos. Método: O estudo compreendeu uma revisão da literatura, nas bases de dados SCIELO, LILACS e PUBMED, selecionando artigos publicados nos últimos 5 anos (2013 a 2018) e em língua inglesa. Resultados: O idoso apresenta um limiar anabólico/refeição maior do que o indivíduo jovem. Portanto é necessária uma oferta entre 25g e 30g de proteína (PTN) por refeição para que se rompa a resistência anabólica. Alguns nutrientes também se tornam particularmente importantes, como a leucina, devendo ser distribuídos em doses adequadas entre as três refeições. Desse modo, a recomendação atual é que 25 a 35g de PTN de alta qualidade sejam oferecidos no café da manhã, no almoço e no jantar. Os efeitos anabólicos da insulina e de aminoácidos (AA) na síntese proteica são maiores com atividade física e alguns nutrientes. Por sua vez o estilo de vida sedentário, o repouso no leito e a imobilização são moduladores antianabólicos. Assim, as evidências têm mostrado que a perda da massa muscular associada ao envelhecimento pode ser neutralizada pela combinação de exercício e maior ingestão de PTN e AA. Conclusão: Os fatores determinantes para tal condição são principalmente a falta ou atividade física reduzida, uma baixa ingestão de proteínas e o processo natural de envelhecimento levando a modificações fisiológicas. É recomendável a prática de exercícios, ingestão proteica adequada e a verificação de níveis séricos de vitamina D aliado à sua suplementação. Palavras-chave: Sarcopenia. Deficiência de proteína. Dietoterapia.

DOENÇA RENAL CRÔNICA: ESTUDO DE CASO

Luajade Carneiro Do Nascimento¹ Taynam Larissa Carneiro Rodrigues¹

Helen Gleyce S. de Oliveira¹ Klarysa Holanda Tavares Pessoa¹

Jaize Beatriz Moraes da Silva¹ Crislaine Gonçalves da Silva²

1Graduandas em Nutrição pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

2Nutricionista Professora do Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA Introdução: O rim é responsável por diversas funções, como a produção de hormônios, controle do equilíbrio hidroelétrico e da pressão arterial. A Doença renal crônica (DRC) consiste em uma lesão renal, perda progressiva e irreversível da função dos rins. A doença é classificada em cinco estágios, de acordo com a taxa de filtração glomerular (TFG). No estágio 1 há uma lesão renal com TFG normal, no estágio 2 lesões renal com diminuição leve da TFG de 89 a 60, no estágio 3 lesões renais com diminuição


moderada da TFG de 59 a 30, no estágio 4 lesões com diminuição grave do TFG de 29 a 15 e no estágio 5 insuficiências renal ou fase dialítica com TFG < 15. Existem diversos fatores que influenciam na progressão da DRC, são eles: Hipertensão arterial, diabetes mellitus, uremia, desnutrição-energético-proteica e aumento de fósforo. Encontram-se dois tipos de tratamento, o conservador e o tratamento dialítico. Objetivo: O objetivo do trabalho é dar suporte nutricional ao paciente através de um plano alimentar de acordo com suas necessidades, evitando assim maiores complicações. Metodologia: Estudo retrospectivo envolvendo dados admissionais de um paciente hospitalizado no período de 2018 no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). A pesquisa envolveu também dados coletados através de livros e artigos científicos, tendo como base de dados o Scielo. Resultados e discussão: Paciente L.L.S, sexo masculino, 46 anos, foi diagnosticado com doença renal crônica, se encontra no estágio 3 da doença. Diabético há 9 anos, hipertenso há 2 anos. Por meio de uma consulta de rotina, relatou dor e queimação na lombar, urina esverdeada, espumosa e com odor. Foi realizado um sumário de urina, que evidenciou infecção urinária e foi admitido no HOCC para o tratamento. Foi realizado uma triagem nutricional onde não apresentou risco nutricional. Medidas antropométricas: peso 86kg; altura 1,76; IMC: 27,7 kg/m2; (CB) 27,5; adequação. O tratamento indicado para o paciente, é o conservador tendo como objetivo retardar a progressão da doença. Conclusão: Tendo em vista a máxima conservação da função renal, concluímos que se torna necessário seguir orientações nutricionais importantes para retardar a terapia substitutiva dos rins. Palavras chave: Doença crônica. Doença renal crônica. Rins.

EFEITO IMUNOTERÁPICO DO PROBIÓTICO DE LACTOBACILLUS CASEI SHIROTA SOB O CÂNCER

Ketilyn Lins de Araújo Fernandes¹

Bárbara Évelyn Gomes Nogueira Costa¹ Layane Benny dos Montes Coelho¹

Gabriel O. Locatelli²

¹ Discente do curso de Nutrição – UNIBRA ² Docente do curso de Nutrição –UNIBRA

Introdução: O intestino possui uma microbiota composta por trilhões de bactérias de centenas de espécies diferentes, que vivem em simbiose com o organismo do hospedeiro. Estudos científicos comprovam que o desequilíbrio da microbiota intestinal, desencadeado por fatores como: envelhecimento, má alimentação e uso de medicamentos, estão associados à manifestação de algumas patologias, tais como: infecções, doença autoimune e o câncer. Os probióticos mantêm equilibrada a microbiota intestinal e produzem compostos com ação positiva na prevenção do câncer, a exemplo, o ácido graxo de cadeia curta. O lactobacillus casei shirota, o mais popular probiótico usado na produção de leite fermentado a mais de 75 anos, possui diversos estudos de ensaios clínicos que suportam o efeito favorável na prevenção de doenças cancerígenas. Objetivo: Evidenciar o efeito imunoterápico do lactobacillus casei shirota sob o câncer. Método: Trata-se de uma revisão literária analítica, com abordagem qualitativa. Resultados: O sistema imunológico atua na eliminação de células anômalas do organismo que estão relacionadas ao aparecimento do câncer, no qual, a imunidade baixa eleva o risco do desenvolvimento de câncer, além de doenças intestinais inflamatórias, alergia e doenças autoimunes. O lactobacillus casei shirota além de colonizar o intestino, reduz o pH, auxiliando na recuperação da flora gastrointestinal, fortalecendo as funções imunitárias. Além disso, estudos mais recentes indicam muitos outros benefícios, como a redução de inflamações, diminuição na atividade de substâncias carcinogênicas, diminuição dos danos a mucosa do cólon e a recuperação do DNA danificado, alguns estudos em animais demonstraram que o lactobacillus casei shirota aumenta as funções dos macrófagos – células natural killer (NK) que participam da defesa contra tumores. Tais mecanismos resultam na prevenção por exemplo, do câncer de colorretal e de bexiga, reconhecidos cientificamente a partir de análises clínicas. Conclusão: Desta forma, evidencia-se que os probióticos são essenciais não só a saúde intestinal, com inúmeros efeitos benéficos ao organismo humano, sendo o lactobacillus casei shirota um dos mais conhecidos e que expõe resultados significativos na prevenção e combate ao câncer. Assim,


fica evidente o importante papel do nutricionista na recomendação de uma dieta equilibrada, que auxilie tanto na prevenção, como no tratamento complementar de pacientes com câncer. Palavras-chave: Probióticos. Lactobacillus. Neoplasmas Intestinais.

ESTADO NUTRICIONAL: PACIENTE ACOMETIDO POR NEOPLASIA GÁSTRICA E SUA RELAÇÃO COM A NUTRIÇÃO

Franciely Kelly da Silva¹

Ingrid Lacerda Santos¹ Katia Priscila Gomes¹

Paula Germano²


Introdução: No mundo, a neoplasia gástrica figura como a segunda maior causa de morte por câncer. A relação entre câncer gástrico e nutrição é apontada em vários estudos, sendo a dieta um fator exógeno bastante relevante. Sobre os fatores preventivos, é imprescindível reduzir a exposição aos determinantes modificáveis, ou seja, os hábitos alimentares saudáveis, e a detecção precoce, onde são medidas que podem auxiliar na redução da morbimortalidade por neoplasia gástrica, havendo iniciativas de educação alimentar e nutricional. Objetivo: Analisar a neoplasia gástrica a partir de um caso clínico captado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), buscando-se enfatizar a importância dos fatores nutricionais para melhoria da qualidade de vida e tratamento do paciente. Metodologia: Trata-se de um relato de caso desenvolvido através de informações obtidas em uma visita ao HUOC, onde o caso foi identificado e realizado a coleta e análise de dados contidos em prontuário, associado ao exame/anamnese do paciente, após consentimento do mesmo. Resultados: Paciente R.M.L., 53 anos, casado, natural de Pernambuco, com queixa de dor abdominal difusa há cerca de 6 meses, emêses esporádicos, plenitude pós-prandial e perda ponderal de 20 kg em 6 meses. Ao exame físico, apresentava-se em bom estado geral, consciente, orientado, eupneico, corado, hidratado. A partir da análise realizada da Avaliação Subjetiva Global (ASG – DESKY), o paciente foi classificado com baixo risco de desnutrição (leve/moderada), apresentado o escore B. Conforme os métodos objetivos analisados, o diagnostico nutricional do paciente é de eutrofia, apresentando o índice de massa corporal (20 kg/m²). O paciente apresenta uma circunferência da cintura (87 cm) e relação cintura-quadril (87 cm), indicando assim um baixo risco de problemas cardiovasculares. Conclusão: Diante do caso apresentado, a proposta foi adaptar à alimentação de acordo com as necessidades do paciente. Considerando o estado nutricional do mesmo e de acordo com as condutas para pacientes com câncer, houve a seguinte aplicabilidade: hipercalórica; hiperprotéica; normoglicídica e normolipídica. Em suma, ressalta-se a importância da alimentação, como fator preventivo e que possui uma estreita relação com o desenvolvimento e a alta incidência da neoplasia gástrica. Palavras-chave: Neoplasia gástrica. Câncer. Alimentação.

FIBRAS ALIMENTARES E SEU PAPEL NA MICROBIOTA INTESTINAL

Michel das Neves Santos¹ Camylla Maria de Sales Araújo¹ Regina Freitas de Vasconcelos¹


INTRODUÇÃO: A comida é uma necessidade primordial para nossa sobrevivência e bem-estar. No entanto, a dieta não é apenas essencial para manter o crescimento humano, a reprodução e a saúde, mas também modula e sustenta as comunidades microbianas simbióticas que colonizam o trato digestivo - a microbiota intestinal. O tipo, a qualidade e a origem de nossos alimentos moldam nossos micróbios


intestinais e afetam sua composição e função, afetando as interações micróbio-hospedeiro. Nesta revisão, fica evidente que as fibras alimentares, interagem diretamente com a microbiota do intestino e levam à produção de metabólitos-chave, como ácidos graxos de cadeia curta, e como a fibra dietética impacta a ecologia microbiana, a fisiologia do hospedeiro e a saúde. OBJETIVOS: Apresentar recentes artigos sobre fibras e seu papel nos padrões de dieta, bem como suas implicações no consumo. METODOLOGIA: Pesquisa e revisão desenvolvida através da busca de artigos, realizada no mês de setembro de 2018, nas bases de dados do Pubmed. Após a pesquisa, foram escolhidos três artigos que contemplavam o tema proposto. RESULTADOS: A dieta ocidental apresenta dieta rica em açúcar, rica em gordura, rica em emulsificantes, rica em proteínas animais e pobre em fibras leva a produção de metabólitos tóxicos derivados dos sais biliares, hiperglicemia, que acaba culminando numa reação de permeabilidade e por sua vez a uma resposta inflamatória e doenças crônicas. Padrão de dieta adequada apresenta ótima resposta imunológica, tight junctions devidamente reguladas, tendo a função de barreira no lúmen intestinal, com uma camada de muco contribuindo para sua integridade e aumento de peptídeos antimicrobianos. CONCLUSÃO: As fibras possuem um papel de fundamental importância na microbiota intestinal, auxiliando na imunidade e consequentemente na saúde. Palavras-chave: Fibra alimentar. Microbiota. Gut microbiota.

INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS EM ARTRITE REUMATOIDE

Julyanne Conceição Goes de Mendonça1 Marcela Sarmento Valencia2


Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, que pode afetar desde as articulações e ossos, aos vasos sanguíneos e tecidos intersticiais. No Brasil, tem se mostrado um problema de saúde pública por exibir mortalidade significativa, fator que se deve em grande parte as repercussões cardiovasculares e à aterosclerose acelerada que acomete os doentes. A AR é frequentemente acompanhada de um estado nutricional em desequilíbrio, com alterações no metabolismo energético proteico e aumento do tecido adiposo, com destaque para a gordura visceral. Por essa razão é de grande importância que se conheça a terapia nutricional adequada, visando que a alimentação tenha um papel complementar ao tratamento farmacológico, podendo, inclusive, auxiliar na redução dos sintomas característicos da patologia. Objetivo: Com esta revisão pretende-se mostrar através de evidências científicas o papel da alimentação no tratamento da AR e na redução da sintomatologia. Método: Foram consultadas as bases de dados Medline, Lilacs e Scielo, com os descritores dietoterapia e artrite reumatoide, buscando artigos originais, de revisão e guias tanto nacionais, quanto internacionais. Resultados: Os indivíduos com AR apresentam diferentes graus de má nutrição, que vão desde a anorexia ao sobrepeso, sendo observado um elevado consumo de gordura saturada e uma baixa ingestão de micronutrientes. Evidências científicas resultantes de dietas de eliminação, na qual são retirados alimentos específicos da dieta e posteriormente reinseridos, mostram que os pacientes demonstraram melhoras na sintomatologia através da inserção de um padrão alimentar específico rico em peixes, frutas, hortaliças, cereais e sementes, típicos de uma dieta mediterrânea. O consumo de ácidos graxos poli-insaturados também se revelou um fator que auxilia no controle da inflamação, assim como a redução de ingestão de carne vermelha, pois a mesma, se consumida em grande quantidade, pode induzir à acidose metabólica crônica, que, por sua vez, piora os sintomas ósseos. Conclusão: É possível usar a alimentação como tratamento complementar ao farmacológico e conseguir com isso que os indivíduos com AR tenham uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Artrite reumatoide. Dietoterapia. Nutrição.


NÍVEIS DE CARNITINA COMO BIOMARCADOR PARA DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS

Helen Gleyce Sunário de Oliveira Luajade Carneiro do Nascimento

Taynam Larissa Carneiro Rodrigues Rayssa Kelly Cavalcante Campêlo

Jaize Beatriz Moraes da Silva

¹Helen Gleyce Sunário de Oliveira ²Crislaine Gonçalves da Silva

Introdução: A molécula acetil-L-carnitina (LAC), é crítica para vários domínios comportamentais. Servindo como biomarcador, nas doenças psiquiátricas os níveis de carnitina diminuem. Em roedores com característica depressivas, os níveis de LAC estão diminuídos. Análises mostraram que o grau de deficiência de LAC refletia tanto a gravidade quanto a idade de início do transtorno depressivo maior (TDM), e seus níveis mais baixos de carnitina foram encontrados em pacientes com depressão resistente ao tratamento. Objetivo: Suplementar LAC para que os níveis sejam aumentados e auxiliar no tratamento da depressão, pois a suplementação induz efeitos rápidos e duradouros do tipo antidepressivos. Métodos: Foi feito um levantamento de dados no Bireme e no Scielo. Resultados: Os estudos analisados mostravam que os níveis de carnitina estavam reduzidas tanto nos estudos realizados com animais (roedores), como nos estudos realizados com humanos. Pacientes com doenças psiquiátricas agudas apresentavam os níveis de carnitina ainda mais reduzidos que os pacientes que não estavam na fase aguda da doença. Conclusão: Concluímos que com a deficiência da LAC, o cérebro age com funções anormais. A suplementação auxila no tratamento medicamentoso, podendo ser utilizada para outro fim sem ser redução da gordura central. A LAC pode servir para ajudar no diagnóstico de um endofenótipo clínico de transtorno depressivo maior (TDM). E não só na depressão, mas, os níveis reduzidos de carnitina foram vistos em outras doenças, como por exemplo: transtorno bipolar. Palavras chave: Carnitina. Doenças psiquiátricas. Suplementação.

O CONSUMO DO KEFIR COMO SUPORTE PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Priscyla Carla Barbosa1

Bruna Christine Balbino1 Lucivânia Fabiana dos Santos1

Gabriel Olivo Locatelli2

1Discentes do curso de Nutrição – UNIBRA 2Docente do curso de Nutrição – UNIBRA

INTRODUÇÃO: O transtorno depressivo é uma patologia psiquiátrica, que nos últimos anos vem se tornando um problema frequente e complexo que pode atingir cerca de 20% da população mundial em algum momento da vida. OBJETIVO: Verificar os benefícios do uso do kefir na prevenção e tratamento auxiliar da depressão. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos. RESULTADOS: O tratamento da depressão se dá por via de medicamentos antidepressivos que modificam a funcionalidade dos neurotransmissores na região cerebral, porém, estudos vêm demostrando a importância do eixo intestino-cérebro e o impacto da depressão sobre a microbiota intestinal. A modulação desse eixo tem sido considerada como uma potencial solução para tratar distúrbios como ansiedade e depressão, dado que os microrganismos comensais influenciam o sistema nervoso entérico (SNE) e no sistema nervoso central (SNC). Diferentes estudos revelam que as bactérias probióticas estão aptas a produzir substâncias neuroativas, são vários os neurotransmissores produzidos por espécies comensais, a serotonina, o GABA, as catecolaminas, a acetilcolina e a histamina, que


influenciam na regulação do estresse, ansiedade, humor, emoções, apetite, sono, motilidade e secreção intestinal. O kefir possui mais de 40 espécies de microrganismos e uma variedade de substâncias bioativas com propriedades nutracêuticas, como vitaminas do complexo B, vitamina K, valina, isoleucina, metionina, lisina, treonina, fenilalanina e triptofano – aminoácido precursor da serotonina. Assim, o consumo de kefir como probiótico, reduz significativamente a produção de hormônios como o adenocorticotrófico, adrenalina, noroadrenalina e corticosterona que induzem o estresse, e elevam os fatores neurotróficos, sendo esses essenciais para plasticidade cerebral, saúde neural e memoria reduzidos em pacientes depressivos. CONCLUSÃO: Pesquisas ainda são necessárias para determinar a eficácia do kefir para aliviar sintomas depressivos, bem como a duração ideal do tratamento, dosagem e espécie de probiótico que apresente melhor eficácia na produção dessas substâncias neuroativas. Mas diversos estudos demonstram os benefícios do kefir, que pode ser incluso na dieta do paciente com depressão, como tratamento complementar aos medicamentos antidepressivos. Desta forma, evidencia o importante papel do nutricionista na recomendação da dieta adequada, com a inclusão de alimentos nutracêuticos que podem auxiliar no tratamento da depressão. Palavras-chave: Depressão. Kefir. Probióticos.

O EFEITO DA CARÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO RELACIONADO ÀS FUTURAS DISFUNÇÕES RESPIRATÓRIAS

Luajade Carneiro do Nascimento¹

Dayanne Rayssa Gouveia de Lima¹ Laiz Leila de Souza¹

Melquianny Gomes dos Santos¹ Núbia Rafaela Cardoso da Silva¹


Introdução: O aleitamento materno caracteriza uma das experimentações nutricionais mais antecipadas do recém-nascido. Não existe outro leite industrializado ou alimento modificado que seja capaz de oferecer ao bebê todos os nutrientes do leite materno. Não se encontra contradições sobre a circunstância do aleitamento ser o recurso nutricional infantil de escolha para a maior parte das crianças, por conter vantagens psicológicas, imunológicas e nutricionais. Objetivo: Informar, educar e incentivar os benefícios do aleitamento materno exclusivo para a promoção da saúde do bebê, assim prevenindo doenças futuras, como por exemplo, as respiratórias. Metodologia: O levantamento de dados foi realizado através de artigos científicos publicados na base de dados Scielo. Resultado: O leite materno é capaz de reduzir a exibição e a absorção intestinal de alergênicos causadores de doenças respiratórias. A amamentação exclusiva resguarda as crianças pequenas de desenvolver quadros mais graves de contaminação respiratória. Quando utilizada principalmente por no mínimo seis meses, desta forma reduzindo a prevalência desse tipo de infecções na infância. Executa um significativo papel a IgA secretora, é um anticorpo conseguinte da resposta da mãe à exibição prévia a agentes infecciosos. Além de impossibilitar que agentes patogênicos se firmem nas células da criança amamentada, ela suprime os efeitos prejudiciais do procedimento inflamatório. A baixa proporção de alergênicos no leite materno, assim como as características anti-inflamatórias e imunomoduladoras, precisam precaver alergias e propiciar o desenvolvimento de tolerância. Ação em saúde pública que estimula o aleitamento tem de ser constantemente ampliadas e incentivadas, tendo como objetivo os efeitos proveitos que o mesmo possibilita. Conclusão: O leite humano é um alimento imunologicamente complexo. Os dados são discordantes em associação à repercussão do aleitamento no desenvolvimento de problemas respiratórios quando criança, sendo necessária a utilização de mais pesquisas sobre o assunto em questão, pois se tem visto que a doença está tendo um acréscimo em vários países. Palavras-chave: Aleitamento materno. Amamentação. Doenças Respiratórias.


O IMPACTO DA RELAÇÃO PNAE E AGRICULTURA FAMILIAR

Bianca Maria Araújo de Almeida¹ Rayssa Kelly Cavalcante Campêlo¹

Luciana Felipe Nunes¹ Bruno Ramos da Silva¹

Patrícia Carla Silva e Souza¹ Sabrina Ferreira Clark²

1Graduandos em Nutrição pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

2Nutricionista Professora do Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA Introdução: A agricultura familiar é assistida por políticas públicas desenvolvidas especialmente para ela. Como por exemplo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf) – que define a categoria de agricultor familiar; o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - garantindo melhores preços para os alimentos da agricultura familiar. E um elo institucional entre a alimentação escolar e a agricultura familiar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) - que abrange da pré-escola ao ensino médio em instituições públicas e filantrópicas. Objetivo: Analisar os impactos gerados pela interação entre o PNAE e a agricultura familiar. Método: Foram utilizados artigos disponíveis no banco de dados Scielo e ministério da saúde. A pesquisa foi iniciada desde o dia 10 de junho de 2018 a 8 de setembro de 2018. Resultados: Na última década a agricultura familiar passou a ser reconhecida como contribuinte da construção da soberania e segurança alimentar e nutricional. Sendo impactada positivamente pelo PNAE, que possibilita seu fortalecimento como produtor de alimentos e agente econômico, proporcionando maior inclusão e legitimação dos assentados da reforma agrária na vida econômica e social. Especialmente na forma de captação dos produtos, feita por chamadas públicas como forma mais viável do que licitações. O PNAE induziu um aumento na produção dos alimentos, atenção à qualidade deles, valorizou o trabalho familiar e contribuiu para a diversidade da produção. Promoveu maior conscientização ambiental e sustentabilidade, priorizando alimentos produzidos de forma ecológica (orgânicos e/ou agroecológicos). Incluiu as mulheres e jovens na renda familiar, novas alternativas de produção e formação educacional. Contribuiu, ainda, para um maior repertorio na alimentação e o autoconsumo da produção, combatendo a fome e a desnutrição. Conclusão: Entende-se que o PNAE impactou a agricultura familiar nos setores social, econômico e ambiental, através da Lei nº 11.947/2009, quando 30% do seu orçamento passam a ser destinado, obrigatoriamente, para a compra de produtos da agricultura familiar. Promovendo melhoria na renda e qualidade da alimentação dos produtores, maior visibilidade permitindo acesso a novos mercados e desenvolvendo a economia local. Palavras-chave: Políticas públicas. Segurança alimentar. Produção de alimentos.

O USO DE N-ACETILCISTEÍNA NA DIETOTERAPIA DE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS RELACIONADOS A PROCESSOS INFLAMATÓRIOS

INTESTINAIS

Dayane Silva do Nascimento1

¹Estudante do curso de Nutrição – UNIBRA

INTRODUÇÃO: A depressão tem sido bastante notada por sua relevância na saúde pública, sendo um transtorno mental frequente mundialmente, caracterizado por sintomas psicológicos e físicos. Existem diversas explicações para sua fisiopatologia, destacando-se a comprovada relação com processos inflamatórios. Mudanças no padrão da microbiota intestinal estão diretamente ligados a estes processos. A inflamação eleva citocinas pró-inflamatórias e proteínas de fase aguda e o estresse oxidativo é consequente, reduzindo antioxidantes corporais importantes como a glutationa. A plasticidade cerebral é afetada pelos níveis alterados de inflamação e antioxidação, principalmente na neurogênese no hipocampo, responsável por memória, humor e aprendizagem. A alteração da microbiota intestinal


consequentemente altera vias neurobiológicas como mediadores da neurogênese, neurotransmissão serotoninérgica e imunologia e ganha relação com doenças mentais como a depressão. Frente a essa demanda, o uso de N-aceltilcisteína vem ganhando destaque sobre o controle inflamatório na depressão. OBJETIVO: Este artigo busca evidenciar o papel da N-acetilcisteína na dietoterapia de transtornos depressivos relacionados com inflamação, causada pela alteração na microbiota intestinal. MÉTODO: Foram buscados artigos de revisão sistemática, meta-análise e estudos randomizados nas bases de dados PubMed, Scielo, e por busca bibliográfica, datados entre 2008 e 2018. Foram usados os Descritores em Ciências da Saúde: depressão, n-acetilcisteína e microbiota intestinal. RESULTADOS: O uso de N-acetilcisteína em sintomas depressivos vem sendo aprovado cientificamente por ser um suplemento nutricional antioxidante. O derivado acetilado do aminoácido cisteína age nas doenças neuro-psiquiátricas, melhorando o estresse oxidativo, modulando inflamações ao repor níveis de glutationa no cérebro, seu principal antioxidante afetado na inflamação e modulando vias neurotrópicas. A depressão é caracterizada por níveis de citocinas inflamatórias alteradas e a N-acetilcisteína é eficaz por sua ação antiinflamatória, capaz de penetrar com sucesso na barreira hematoencefálica e elevar níveis de glutationa. Diversos estudos comprovam sua eficácia sobre níveis de sintomas depressivos. A suplementação de N-acetilcisteína na dietoterapia de transtornos depressivos se torna assim um importante fator para a melhora dos casos e de qualidade de vida. CONCLUSÃO: Assim concluímos que a suplementação de N-acetilcisteína em transtornos depressivos causados por inflamação decorrente de alterações na microbiota gastrintestinal é importante para a modulação dos sintomas e melhora da saúde. Palavras-chave: Depressão. N-acetilcisteína. Microbiota intestinal. SERIA O LEITE UM ALIMENTO INFLAMATÓRIO? UMA REVISÃO DO QUE AS

ÚLTIMAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS COMPROVAM

Regina Freitas de Vasconcelos¹ Michel das Neves Santos¹


INTRODUÇÃO: Ultimamente vem sendo discutido o quão inflamatório ou não o leite seria para o nosso organismo. Porém, afirmar que o leite é inflamatório não faz muito sentido, principalmente se analisarmos a situação do ponto de vista patológico. Se algo possui a capacidade de causar inflamação, podemos facilmente detectar através de marcadores sorológicos específicos como a PCR (Proteína C Reativa), IL-6 (Interleucina 6) e TNF α (Fator de Necrose Tumoral alfa). Várias especulações já surgiram sobre a composição do leite consumido pela população nos dias de hoje e com isso linhas de pensamentos pró e/ou contra o consumo do leite foram ganhando forma. No entanto, as pesquisas mais recentes mostram que o leite, além de possuir propriedades nutritivas, auxiliador no sistema imune e combatente a algumas doenças como a Diabetes tipo II, e até mesmo promovendo melhorias na composição corporal em adultos, só se torna prejudicial caso o indivíduo tenha alergia a proteína do leite ou intolerância a lactose. OBJETIVOS: Apresentar, segundo as pesquisas mais recentes sobre o leite, que o mesmo não possui propriedades inflamatórias em indivíduos saudáveis. METODOLOGIA: Pesquisa e revisão desenvolvida através da busca de artigos, realizada no mês de setembro de 2018, nas bases de dados do Pubmed. Após a pesquisa, foram escolhidos três artigos que contemplavam o tema proposto. RESULTADOS: Os artigos apresentaram exames em que os marcadores sorológicos de inflamação não sofreram alteração significativa para que o leite pudesse ser considerado um agente inflamatório. Além disso, constataram melhora na composição corporal e no sistema imune. CONCLUSÃO: O leite não está associado com aumento de inflamação, inclusive podendo ajudar a diminuir os principais marcadores de inflamação do corpo humano, PCR, IL-6 e TNF α. Palavras-chave: Leite. Laticínios. Inflamação.


VITAMINAS DO COMPLEXO B, ÔMEGA 3 E MICRONUTRIENTES AUXILIANDO NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DEPRESSÃO

Laiz Leila de Souza¹

Dayanne Rayssa Gouveia de Lima¹ Melquianny Gomes dos Santos¹

Núbia Rafaela Cardoso da Silva¹ Crislaine Gonçalves²


Introdução: Depressão é resultado do déficit de neurotransmissores na fenda sináptica, que age estabelecendo a atividade psicomotora como: apetite, humor e sono. A nutrição é um significativo tratamento coadjuvante, visto que certos nutrientes têm um papel essencial na gênese da depressão. Objetivo: Relacionar a dieta com a depressão e a importância de certos micronutrientes. Metodologia: O levantamento de dados foi realizado através de artigos científicos disponíveis na base de dados Scielo. Resultado: Alguns neurotransmissores como a dopamina, serotonina, histamina, glutamina e outros, são substanciados por meio de precursores determinados pela alimentação, motivados pela dieta. Acredita-se que a deficiência dessas substâncias causa conflitos mentais e físicos. Alguns nutrientes servem como percussores de uma variedade de substâncias neuroativas. A manifestação dietoterápica leva a transformações na estrutura fisiológica e química cerebral, fazendo com que ocorram alterações de comportamento. As carências nutricionais mais implicadas em pacientes com depressão, como por exemplo: ômega 3, vitaminas do complexo B, magnésio e zinco. Certos nutrientes auxiliam no tratamento e prevenção da depressão: zinco (desempenha importante papel na resposta imune e no estresse oxidativo ao prevenir a formação de radicais livres e protegem estruturas biológicas), triptofano (aminoácido presente nos alimentos proteicos, que se transforma em serotonina, induzindo ao relaxamento), magnésio (responsável na regulação dos sistemas de resposta ao stress), ômega 3 (possui propriedades anti-inflamatórias e contribuem para maior fluidez e atividade cerebral, aumentando a neurotransmissão de serotonina), vitamina D e complexo B (deficiência de vitamina B12 pode estar associada com aceleramento do declínio cognitivo, a vitamina B6 participa na síntese da serotonina e a B9 e D podem ter papel na síntese de neurotransmissores). Conclusão: Conclui-se que a dieta como um composto de nutrientes que tem uma relação entre si, desenvolve a relevância de estudos analisando a relação entre dietas compostas e seu efeito na saúde mental. Palavras-chave: Depressão. Nutrientes. Neurotransmissores.


A ODONTOLOGIA NO CONTEXTO DAS COMUNIDADES INDÍGENAS BRASILEIRAS

Gomes, E (1)

Myreles, D (2) Elias, M (3)

Ferrão, D (4).


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(1) Graduanda em odontologia, UNIBRA (2) graduanda em odontologia, UNIBRA (3) graduando em odontologia, UNIBRA (4) graduando em odontologia, UNIBRA

Com a exposição a outros povos e a civilização urbana brasileira os povos indígenas adquiriram novos hábitos alimentares que geraram alterações negativas em sua saúde bucal. Objetivo: Relatar a realidade e interação dos povos indígenas brasileiros com a odontologia, apresentando seus costumes e os órgãos responsáveis por assegurar o acesso ao atendimento odontológico dentro de suas comunidades, proporcionando uma melhora na qualidade de vida dessa população. Metodologia: Os dados para a realização dessa pesquisa foram recolhidos através da plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e arquivos institucionais de Universidades brasileiras. Resultados: Os primeiros registros sobre os conhecimentos básicos dos indígenas sobre higiene bucal, foram realizados no período colonial e revelam que a incidência de cárie era baixa, mas através do contato com outros povos e seus hábitos alimentares – ao longo dos anos – houve um aumento na degradação dos dentes através da doença na população indígena brasileira. Conclusão: Os conhecimentos acerca da saúde bucal que os índios possuíam se tornaram ultrapassados, pois já não conseguem suprir as necessidades desses povos que começaram a adquirir novas patologias através do contato com outros grupos.

AÇÃO DO FLÚOR NO COMBATE A CÁRIE

Mesquita, MA (1) Junior, JSC (2) Borges, EA (3)


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(1) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (2) Graduando em Odontologia, UNIBRA

(3) Mestre em Clínica Integrada, UFPE Introdução: Considerada um dos principais agravos de saúde pública do país, a cárie é uma doença infecciosa e multifatorial, com capacidade de desmineralizar a estrutura dentária através de ácidos advindos do metabolismo das bactérias. O flúor surge como uma ferramenta eficaz em seu combate, podendo ser oferecido de diversas formas a população: fluoretação das águas de abastecimento público, dentifrício/bochechos, dieta e nos materiais de uso profissional. Objetivo: Apresentar a ação do flúor no



combate à cárie. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura nas bases de dados de 2008 a 2019. Revisão de literatura: O uso do flúor na forma de fluoreto possui função relevante no controle da cárie, por isso tem sido administrado através de diferentes vias na tentativa de otimizar sua ação. Contudo, alguns estudos apontam que o flúor importante é aquele existente na cavidade oral atuando de forma direta nos processos de mineralização e desmineralização durante o progresso da cárie e não simplesmente pela inserção de flúor em baixas concentrações no esmalte. Outros apontam que apesar do flúor não possuir um efeito direto na interrupção da cárie, ele é um forte aliado em ajudar a saliva no processo de reversão desta doença. Porém, é importante ressaltar que o flúor deve ser consumido de forma racional, pois o seu uso indevido pode provocar efeitos adversos importantes. Conclusão: O flúor possui efetividade, é de fácil aplicação e pode ser fornecido a população através dos dentifrícios e água fluoretada.

ALINHADOR ESTÉTICO: CONHEÇA MAIS SOBRE ESSE MÉTODO ORTODÔNTICO PROPOSTO PELA INVISALIGN®

Albuquerque NO(1)

Menezes JK (2) Epaminondas L (3)

Diniz CM (4) Andrade RS (5)

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(1) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (2) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (3) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (4) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (5) Graduando em Odontologia, UNIBRA

Este trabalho visa abordar a tecnologia a favor da odontologia, na qual está transformando a realidade dos consultórios e do trabalho dos dentistas. Os procedimentos odontológicos, especificamente os ortodônticos, estão cada vez mais seguros, rápidos e indolores. Com isto, objetiva-se apresentar uma revisão de literatura sobre o progresso tecnológico na odontologia no ramo da ortodontia, tendo como objeto de estudo o Alinhador Estético produzido pela empresa Invisaling®. A pesquisa qualitativa desse estudo avaliou a ascensão odontológica por meio dos alinhadores estéticos. Através dele, a Odontologia exerce uma função mais ampla que a curativa e manutenção da saúde. Os Alinhadores Estéticos surgiram como uma opção diferenciada do aparelho ortodôntico tradicional, trazendo alguns benefícios, pois são esteticamente mais favoráveis; são removíveis; não possuem braquetes; a agressão aos tecidos moles é menor; maior facilidade de limpeza; conforto durante o tratamento. A aparência facial ganha destaque, dessa forma a estética ganha prioridade na sociedade. Para tanto, observar-se-á que no tratamento ortodôntico, com o Alinhadores Estéticos ou com aparelho fixo, diversos aspectos devem ser percebidos, tais como: a utilização de medicamentos que podem interferir no desenvolvimento do tratamento; na manutenção da higiene feita pelo paciente; na disponibilidade do paciente para o tratamento e sua participação no que fora prescrito pelo ortodontista. Com isso, a percepção da aparência, principalmente da face, influencia a saúde mental e comportamental com implicações nas áreas educacional, profissional e afetiva, tornando o trabalho do ortodontista mais intelectual e menos técnico.

ANESTESIA COMPUTADORIZADA: UMA INOVAÇÃO MINIMIZANDO A DOR

Maia BSAS(1) Lima MYD (2)

Cavalcanti GGOS (3) Lira S (4)

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(1) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (2) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (3) Graduanda em Odontologia, UNIBRA

(4) Orientadora As antigas técnicas odontológicas, ainda hoje, refletem ansiedade e medo na população, o impedindo de procurar um dentista para a realização de seus tratamentos odontológicos. A anestesia computadorizada é um equipamento que visa minimizar a dor durante os procedimentos sendo uma ótima aliada aos cirurgiões-dentistas, garantindo ao paciente um tratamento eficaz e indolor. Objetivo: Apresentar um avanço da técnica anestésica, com a utilização da anestesia computadorizada, visando o bem-estar dos pacientes e a facilidade para o cirurgião dentista. Metodologia: Promoveu-se uma revisão bibliográfica, a fim de analisar a funcionabilidade dessa técnica anestésica. Resultados: A técnica de anestesia computadorizada tem a mesma função que o método convencional, entretanto essa nova técnica regula o desconforto e a dor. O equipamento permite definir a quantidade de anestésico injetado, o tempo e volume por minuto, dependendo da região a ser anestesiada e idade do paciente. O aparelho eletrônico constitui-se em um dispositivo parecido com uma caneta, onde o anestésico é inserido na menor quantidade necessária, onde o líquido é introduzido gota a gota, o que reduz os incômodos como inchaço e dormência na língua e lábios. Conclusão: A prática da anestesia computadorizada proporciona segurança, precisão e agilidade durante o atendimento, fazendo com que o resultado esperado seja obtido sem dor e sem trauma, visto que o cirurgião dentista tem maior controle da aplicação, pois a quantidade e velocidade que o anestésico infiltra os tecidos é totalmente monitorada.

APLICABILIDADE DO LÚDICO COMO FERRAMENTA DE CONDICIONAMENTO DO COMPORTAMENTO INFANTIL FRENTE AO

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

Ferreira CKB (1) Ferreira KB (1) Araújo EEN (2) Oliveira CR (2)

[email protected]

(1) Graduando em Odontologia, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

(2) Professor Doutor I, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA Introdução: O lúdico constitui ferramenta de condicionamento possível de ser utilizada pelo cirurgião-dentista. Seu entorno é pedagógico, salientando seu poder persuasivo e fomentador. Assim, é importante a observação da possibilidade da fundamentação teórica de sua aplicação para o desenvolvimento da criança frente à aceitação do tratamento odontológico. Objetivo: Revisar sobre a aplicabilidade do lúdico na odontologia e descrever atividades lúdicas como recurso mediador para o atendimento odontológico. Metodologia: Realizou-se pesquisa literária através da plataforma de busca científica da Biblioteca Virtual em Saúde e da Scielo, através dos descritores “Condicionamento”, “Odontologia” e “Odontopediatria”. Resultados: O lúdico possui extensão peculiar para todas as etapas da vida humana, sobretudo na infância, pois a criança precisa obter equilíbrio com o mundo em que se vive. Nos últimos anos, houve uma preocupação da odontologia no sentido de buscar o condicionamento e equilíbrio do paciente pediátrico frente às condutas clínicas, aplicando a educação em saúde bucal como objeto prazeroso. O cirurgião-dentista tem se esforçado quanto à adequação ao novo contexto social para potencialização da odontologia preventiva, enfatizando a necessidade da aplicação de técnicas lúdicas para instituir o controle do medo e ansiedade expressos pelos pacientes durante o atendimento odontológico. Sendo assim, as atividades lúdicas passaram a ser consideradas um importante aliado para mediar e humanizar o atendimento em odontologia. Conclusão: O lúdico constitui ferramenta de condicionamento importante no trabalho educativo do profissional da odontologia, permitindo o controle do medo e ansiedade dos pacientes durante o atendimento.


ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS

Souza HLF*(1) Neto HFS (1) Feitosa EF(2)

[email protected]

(1) Graduação em Odontologia, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

(2) Mestre em Clínica Odontológica, UFRJ; Doutoranda em Clínica Médica, UFRJ; Professora do curso de Odontologia – UNIBRA

Introdução. Paliação consiste na promoção da qualidade de vida de pacientes, e familiares, no enfretamento de doenças que ameaçam a continuidade da vida. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor, e de outros problemas de natureza psicossocial e espiritual. Objetivo. Descrever o protocolo clínico de atendimento odontológico a pacientes em paliação. Metodologia. Será descrito o protocolo de abordagem odontológica ao paciente nos estágios de cuidados paliativos: Estágio 1. Declínio; Estágio 2. Pré-ativo de morte; Estágio 3. Ativo de morte. Revisão da Literatura. O papel do cirurgião dentista como integrante da equipe multidisciplinar no cuidado do paciente em paliação, alivia/elimina a dor/sofrimento diante da ausência de possibilidades terapêuticas em doenças terminais, garantindo qualidade de vida no processo de finitude. Resultados: Estágio 1. Atendimento odontológico realizado em ambiente de consultório ou domiciliar (curativo e/ou preventivo). Estágio 2. Atendimento odontológico de caráter preventivo e curativo, em ambiente hospitalar. Atentar para as possíveis necessidades de intubação e extubação, avaliando dentes com mobilidade. Estágio 3. Atendimento em caráter curativo, em âmbito hospitalar, individualizando o caso. Em todos os estágios: eliminação de focos de infecção na boca, orientação a higiene oral (controle mecânico/químico do biofilme dental), hidratação da cavidade bucal/lábios. Usuários de prótese removíveis totais ou parciais: higienizar com escova de cerdas duras, remover para dormir. Conclusão. Um protocolo de abordagem odontológica bem definido em cada fase de paliação contribui para o processo de manutenção da qualidade de vida em pacientes sob cuidados paliativos.

ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM PACIENTES COM ANOMALIAS CRANIOFACIAIS: SÍNDROME DE APERT E FISSURAS LABIOPALATINAS

Silva Filho EA (1)

Da Silva GJ (1) Torres MEMS (1) Ferreira YBL (1) Araújo EEN (2)

[email protected]


(2) Professor Doutor I, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA Introdução: Anomalia craniofacial é todo defeito de origem congênita que afeta as regiões do crânio e face. A exemplo, tem-se a Síndrome de Apert, de origem genética, caracterizada principalmente pela craniossinostose. Por outro lado, as fissuras labiopalatinas como malformações congênitas de origem multifatorial, genética e ambiental, também considerada anomalia do gênero. Objetivo: Apresentar as principais características da Síndrome de Apert e das Fissuras Labiopalatais e a importância da atuação do cirurgião-dentista no tratamento dos pacientes acometidos. Metodologia: Realizou-se pesquisa literária através da plataforma de busca científica da Biblioteca Virtual em Saúde e da Scielo, onde selecionaram-se artigos publicados entre 2006 e 2015. Resultados: A Síndrome de Apert está relacionada a mutações ocorridas nos genes receptores do fator de crescimento de fibroblastos, tendo características marcantes, como a craniossinostose, hipoplasia do terço médio facial e sindactilia dos


dedos. Por outro lado, as fissuras labiopalatinas ocorrem devido a falhas na fusão de ossos faciais ainda na fase de desenvolvimento intrauterino, trazendo, assim como a Síndrome de Apert, prejuízos fisiológicos ao paciente, pois ambas comprometem a cavidade oral. Conclusão: A Síndrome de Apert e as Fissuras Labiopalatais são tratadas por uma equipe multidisciplinar, visando restabelecer a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes e por conta das alterações orais desses pacientes, o cirurgião-dentista apresenta suma importância para o diagnóstico dessas alterações.

CAD/CAM – TECNOLOGIA QUE MUDA A VIDA DOS DENTISTAS E DOS SEUS PACIENTES

Mesquita, MA (1)

Junior, JSC (1) Melo, LPL (2)

[email protected]

(1) Graduando em Odontologia, UNIBRA

(2) Professora do curso de Odontologia, UNIBRA Introdução: O CAD/CAM (computer-aideddesign/computer-aidedmanufacturing) trouxe uma nova perspectiva para o cirurgião-dentista, inovando na praticidade modificando a prática clínica. O CAD, desenho assistido por computador se baseia na coleta de todas as estruturas anatômicas da cavidade bucal dopaciente, enviando esses dados para um software de edição. O CAM, manufatura assistida por computador é responsável pela confecção, faz-se uso de uma fresadora para moldar o material a ser usado de forma que se disponha da forma desejada. Objetivos: Apresentar o sistema CAD/CAM como uma ferramenta positiva na vida dos dentistas e de seus pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura cientifica publicada entre 2008 a 2018. Revisão da literatura: A tecnologia CAD/CAM foi idealizada com o propósito de confeccionar próteses odontológicas de aparência natural por meio de um processo rápido, preciso e padronizado a partir de materiais de alta qualidade. Ademais, o incomodo presente no método convencional de moldagem é minimizado com o uso desta tecnologia. Resultados: O CAD/CAM busca harmonizar rapidez, eficiência e naturalidade a reabilitação dos pacientes. Além das próteses, esta tecnologia também vem sendo utilizada com sucesso na odontologia restauradora. Conclusão: É importante que o país explane estas tecnologias nos serviços privados e públicos, pois caminhos apontam que a mesma possui bastante relevância e eficiência indiscutível ao cirurgião-dentista e ao paciente.

DESCONHECIMENTO E MÁ UTILIZAÇÃO DOS APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES POR PARTE DO CIRURGIÃO-DENTISTA

Junior, JSC (1)

Mesquita, MA (2) Borges, EA (3)

(1) Graduando em Odontologia, UNIBRA (2) Graduanda em Odontologia, UNIBRA

(3) Mestre em Clínica Integrada, UFPE Introdução: Os aparelhos fotopolimerizadores são essenciais para realização de qualquer procedimento adesivo odontológico em todas as especialidades. Apesar de corriqueiro, são constantemente negligenciados pelos profissionais. Possuem função relativamente óbvia, com isso, torna-se fácil a adesão de práticas automáticas que fazem parte da rotina clínica profissional onde não é visto a qualidade do aparelho, eficácia do mesmo e a forma de utilização. Objetivos: despertar o interesse do cirurgião-dentista acerca do aparelho fotopolimerizador e sua forma de utilização. Materiais e métodos: trata-se de uma revisão de literatura científica publicada entre 1991 e 2017. Revisão da literatura: Diversos


estudos constatam as falhas devido a má execução do tratamento restaurador. Ocasionalmente tal falha adesiva advém da irregularidade da polimerização das resinas compostas utilizadas, que mesmo em condições ideais se dá em baixo percentual de conversão polimérica total. Os aparelhos fotopolimerizadores requerem atenção específica, por se tratar de mecanismos sensíveis, pequenas falhas podem comprometer a sua execução. Estudos apontam que a fotopolimerização da resina depende de amplos fatores, tais como cor, translucidez, quais possíveis fotoiniciadores presentes. Conclusão: A falta de informação do cirurgião-dentista tem sido apontada como a principal responsável pelas falhas adesivas, seguido de falhas nos aparelhos fotopolimerizadores. Fatores como a falta de conheccimento a respeito da manutenção adequada do dispositivo também afetam a eficiência do processo de polimerização e tem responsabilidade nas falhas adesivas.

EFICÁCIA DA MODIFICAÇÃO DE PROTOCOLO DE CLAREAMENTO DENTÁRIO EM CONSULTÓRIO: RELATOS DE CASOS

SILVA F. T. (1)

MONTEIRO G. Q. M. (2) SILVA M. P. S. S. (3)

ESPINDOLA-CASTRO L. F. (4)

(1) Graduando em Odontologia, UNINASSAU (2) Doutora em Dentística (FOP/UPE)

(3) Graduanda em Odontologia, FOP – UPE (4) Doutorando em Dentística/Endodontia (FOP/UPE) e professor de Clínica Integral (UNIBRA e

UFPE) Na técnica de clareamento dental realizada em consultório, algumas apresentações comerciais recomendam que o peróxido de hidrogênio (30% a 38%) seja substituído a cada 15 minutos (3x). Entretanto, após este tempo, os agentes ainda continuam a se dissociar, e possuem potencial clareador. Sendo assim, o objetivo deste estudo é relatar dois casos clínicos de clareamento em consultório, seguindo os tempos recomendados pelos fabricantes e fazendo alterações nos protocolos. Relato dos Casos: dois pacientes, ambos pós-tratamento ortodôntico, buscaram atendimento queixando-se de escurecimento dentário. Foi proposto o clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% (2 sessões). Em cada paciente foi utilizado um sistema clareador distinto (Whitennes HP /FGM e Mix One/Villevie). Após profilaxia, registro da cor com Escala VITA 3D e proteção dos tecidos moles, foram aplicados os géis clareadores nos dentes que compõem o sorriso. Nos hemiarcos direitos, foi seguido as orientações dos fabricantes (substituição do gel a cada 15min, 2 vezes). Já nos hemiarcos esquerdos, o gel foi aplicado de forma ininterrupta por 45 minutos. Após decorrido o tempo de clareamento, os agentes foram removidos e uma nova tomada de cor foi realizada. Após as duas sessões, foi realizado uma análise comparativa entre os incisivos centrais superiores para constatação da normalidade de cor entre os dentes. Conclusão: os tratamentos realizados foram eficientes no clareamento dental e não foi observado clinicamente alterações de cor nos diferentes protocolos empregados. A não substituição do produto durante a sessão clínica pode permitir economia de gel clareador, conforto para o paciente e profissional, requerer menor tempo clínico e oferecer resultados satisfatórios.

INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS NOS ESPAÇOS FACIAIS PRIMÁRIOS

Ferreira, JMA (1) Nascimento, BCR (2)

Souza, HLF (3) Neto, HFS (4)

Orientadora: De Bortoli, MM

[email protected]

(1) Graduanda em Odontologia, UNIBRA


(2) Graduando em Odontologia, UNIBRA (3) Graduando em Odontologia, UNIBRA (4) Graduando em Odontologia, UNIBRA

Introdução: Os processos infecciosos odontogênicos podem acarretar múltiplas complicações, podendo estar relacionado ao local ou com envolvimentos sistêmicos. Os espaços faciais são divididos em primário e secundário. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura, enfatizando a importância dos cirurgiões-dentistas frente a um quadro de infecção maxilofacial nos espaços faciais primários. Metodologia: Foi realizado uma revisão de literatura pelos portais SciELO e Lilacs e selecionados artigos e livros que melhor abordam o tema, publicados de 2009 a 2011. Resultados: Existem duas etiologias principais para os processos infecciosos odontogênicos: A mais frequente ocorre através dos tecidos periapicais, devido principalmente a necrose pulpar. A segunda origem ocorre através dos tecidos periodontais, pela invasão de bactérias nos tecidos adjacentes de bolsa periodontal. Quando os processos alcançam a região periapical, tendem-se a se propagar procurando locais de menor resistência, espalhando-se pelo osso esponjoso da maxila e mandíbula até uma cortical óssea, ao alcançar a cortical à infecção tentará perfurá-la, para então infiltrar-se pelos tecidos moles adjacentes sem nenhum impedimento. O tratamento para à infecção bacteriana é variante, podendo, em alguns casos, ter boas respostas ao tratamento local e antibioticoterapia. No entanto, há casos em que é necessário um tratamento mais adequado e invasivo, como uma extração dentária, drenagem, incisão e antibioticoterapia endovenosa. Conclusão: fica evidente a importância da formação de profissionais capacitados para a prevenção, diagnóstico e tratamento das infecções dos espaços faciais primários.

LESÃO CERVICAL NÃO CARIOSA: RELATO DE CASO

BRITO, M.E (1) AMARAL, JP (1)

MARQUES, Lara (2)

[email protected]

(1) Graduanda em Odontologia, UNIBRA (2) Professora do curso de Odontologia, UNIBRA

Introdução: As lesões cervicais não cariosas (LCNCs) possuem causa etiológica multifatorial, podendo ser oriundas de erosão, atrição, abrasão ou abfração. Contudo, estão associadas à recessão gengival, podendo provocar transtornos estéticos, acúmulo de placa bacteriana na região da lesão, comprometimento da integridade estrutural do dente e da vitalidade pulpar, aumento da incidência de cárie e hipersensibilidade dentinária devido a exposição dos túbulos dentinários. Objetivo: Relatar um caso clínico de lesão cervical não cariosa atendido na clínica escola de odontologia UNIBRA. Relato de caso: Paciente I.H.S.C, sexo masculino, 25 anos de idade, asa I, compareceu a clínica escola de odontologia UNBRA, integral II, relatando “dor ao tomar água gelada” e sensibilidade nos dentes: 14, 24, 25, 34, 35, 44, 45, 46. Foi diagnosticado que todos os elementos citados possuíam LCNC (abrasão). Paciente foi submetido à adequação com aplicação de pasta profilática e utilização de ponta de ultrassom para limpeza. Optamos por recobrimento radicular do dente 24. Discussão: Em casos de tratamento de LCNCs é de extrema importância realizar um bom diagnóstico e planejamento adequado do caso, realizando uma anamnese detalhada, com atenção aos sintomas, presença de cáries, restaurações insatisfatórias, dentes fraturados e/ou trincados, além do exame periodontal e exames complementares. Resultando em um bom prognóstico do paciente.


MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

Albuquerque, AA (1) Neto, APM (2)

Gabrielli, MTL (3) Almeida, CVVB (4)

[email protected]

(1) Graduando em Odontologia, UNIBRA (2) Graduando em Odontologia, UNIBRA (3) Graduanda em Odontologia, UNIBRA

(4) Professora do curso de Odontologia, UNIBRA Introdução: Juntamente com o crescimento de expectativa de vida da população há uma elevação da incidência dos casos de doenças crônicas. Dentre estas está a hipertensão arterial (HA), a qual tem sido encontrada em cerca de 10 a 20% da população adulta e 90% entre os idosos. A HA é um problema de saúde pública, definida como uma doença assintomática, caracterizada pela elevação da pressão sanguínea, sendo a pressão arterial (PA) maior ou igual a 140x90mmHg. O cirurgião-dentista (CD) tem encontrado dificuldade no atendimento ao hipertenso devido ao temor em relação ao uso de anestésicos locais, interações medicamentosas, e ocorrência de emergências no consultório. O incorreto manejo desses pacientes em casos de hipertensão mal controlada, estresse no tratamento odontológico e fármacos empregados, pode aumentar a PA, gerando disfunções sistêmicas como: angina, insuficiência cardíaca congênita e acidente vascular cerebral. Em razão da magnitude deste problema, é necessário o constante estudo, atualização e exposição sobre como deve ser realizado o manejo do paciente com HA. Objetivo: Revisar na literatura a conduta do CD frente aos pacientes com HA. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas seguintes plataformas: SCIELO, PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, utilizando artigos dos anos de 2014 a 2019. Considerações finais: Para o correto manejo do paciente com HA é imprescindível que o CD saiba diagnosticar, tenha conhecimento sobre a doença e os fatores de risco que podem levar a uma emergência hipertensiva, assim como deve haver integração dos cuidados médicos e odontológicos.

MUCOCELES: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE DIAGNÓSTICO CLÍNICO E CONDUTA TERAPÊUTICA

Silva, MG (1)

Araújo, EEN (2) Feitosa, EF (2)

[email protected]


(2) Professor Doutor, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA Introdução: Mucoceles trata-se de lesões comuns na mucosa oral resultantes da ruptura de ductos de glândulas salivares com consequente extravasamento da mucina para dentro dos tecidos moles adjacentes. Em geral, a etiologia relaciona-se a traumas locais. As lesões geralmente se apresentam como aumentos de volume bolhosos, em forma de cúpula, com coloração normal de mucosa, azuladas ou com áreas translúcidas resultantes do acúmulo de muco. Objetivo: Relatar experiência de diagnóstico clínico e conduta terapêutica para caso de mucoceles em lábio inferior. Relato de caso: Mulher, 27 anos, leucoderma, com histórico de trauma mecânico em lábio inferior, apresentou-se com queixa incômodo em área de crescimento bolhoso, em lábio inferior, relatando piora da sintomatologia ao alimentar-se. Paciente ainda relatou ruptura de lesão com posterior recidiva. Não administrou nenhum medicamento para a lesão durante o período. Ao exame intraoral, observou-se lesão bolhosa em lábio inferior, com


coloração normal de mucosa e áreas translúcidas, cerca de 2 cm de diâmetro, indolor à palpação, com bordas regulares, compatível clinicamente com fenômeno de extravasamento de muco. Foi realizada biópsia excisional de lesão, com posterior remoção de glândulas salivares menores associadas à área operada para minimização das possibilidades de recidiva. Conclusões: Mucoceles constituem lesões comuns em mucosa bucal, apresentando crescimento proporcional ao acúmulo de muco no interior da lesão; o tratamento da mucoceles consiste em sua inteira remoção mediante biópsia excisional, com remoção de glândulas salivares menores associadas à área da lesão. PROTOCOLO DE EXODONTIA EM PACIENTES EM USO DE BISFOSFONATOS:

REVISÃO DE LITERATURA

Neto, HFS (1) Souza, HLF (1) Feitosa, EF (2)

[email protected]

(1) Graduação em Odontologia, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

(2) Mestre em Clínica Odontológica, UFRJ; Doutoranda em Clínica Médica, UFRJ; Professora do curso de Odontologia, UNIBRA

Introdução. Os bisfosfonatos (BF) são fármacos antireabsortivos utilizados para o tratamento de doenças com comprometimento da remodelação óssea. Um efeito colateral de difícil manejo clínico que acomete indivíduos expostos aos BF é a osteonecrose dos maxilares induzida por BF (ONMBF). Objetivo. Realizar uma revisão da literatura dos protocolos clínicos utilizados para exodontias em indivíduos expostos aos BF. Metodologia. Foram selecionados artigos na base de dados PUBMED/MEDLINE, publicados entre os anos de 2003 e 2014. Palavras-chave utilizadas: Disphosphonates, Jaw, Osteonecrosis. Critérios de inclusão: artigos de pesquisa com protocolos detalhadamente definidos, na língua inglesa. Critérios de exclusão: revisões de literatura, estudos em animais, in vitro, e que abordaram outras drogas que causam ONM. Revisão da Literatura. A maioria dos casos de ONMBF ocorre após procedimentos invasivos realizados pelo dentista, como exodontias. Protocolos têm sido propostos para pacientes expostos ao BF que necessitam de procedimentos invasivos, pois ainda não há um protocolo definido (prevenção e/ou tratamento). Resultados: Foram encontrados 144 artigos, dos quais 10 entraram nos critérios de inclusão/exclusão. Observou-se a exposição aos BF administrados por via oral e/ou endovenosa. Um total de 4.198 exodontias foram realizadas. Exodontias unitárias totalizaram 1.601; enquanto que 2.597, múltiplas. Verificou-se que 7 estudos utilizaram técnicas de exodontias traumáticas, e dois estudos atraumáticas. Sete estudos realizaram administração de antibiótico (profilaxia e tratamento), dois não realizaram, e um não relatou. Conclusão. Pode-se observar que ainda não há um protocolo estabelecido para realizar exodontias em pacientes em uso de BF.

QUEILITE ACTÍNICA: REVISÃO DE EXPERIÊNCIA CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO

Monteiro, VMP (1)

Fonteles, AC (1) Araújo EEN, (2)

Feitosa, EF (2) Leonel, ACLS

[email protected]


(2) Professor Doutor I, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA


Introdução: A queilite actínica constitui uma lesão potencialmente maligna, com localização no vermelhão do lábio inferior, como resultado de exposições excessivas à radiação ultravioleta. Apresenta superfície escamosa e áspera associada à epidermização labial, com maior incidência em indivíduos de pele clara, sexo masculino e idade superior aos 45 anos que exercem atividades com exposição desprotegida ao ar livre. Objetivo: Relatar experiência clínica de queilite actínica recorrente à terapia de lubrificação e proteção labial. Relato de caso: Homem, 55 anos, branco, agricultor, com histórico de exposição frequente ao sol, apresentou-se com queixa de ardência em lábio inferior, com início há 8 meses. Ao exame físico extraoral, observou-se lesão com ulcerações múltiplas, associadas a superfícies ressecadas e descamadas, estendendo-se pela região central de lábio inferior, com bordas irregulares e sintomatologia dolorosa. Traçou-se um perfil para prevenção de alterações displásicas baseadas na prescrição de loção protetora solar FPS 30, associada ao Dexpantenol (Bepantol baby®) para lubrificação contínua de mucosa labial. Após 30 dias, paciente retorna com relato de melhora parcial do quadro associada a ocorrências intermitentes de ulcerações dolorosas em região afetada. Desta forma, optou-se pela biópsia excisional de lesão. Conclusões: A queilite actínica constitui lesão comum em indivíduos brancos que apresentam exposição contínua à radiação ultravioleta; o diagnóstico precoce constitui-se como mecanismo indispensável para a integridade do tratamento e prevenção de possíveis displasias.

RELATO DE CASO: ABORDAGEM À PACIENTE EM QUADRO DE ANGINA DE LUDWING SOB INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL POR FIBROSCOPIA

Souza, HLF (1)

Neto, HFS (1) De Bortoli, MM (2) Figueiredo, EL (3)

Rodrigues, ALL (1)

[email protected]

(1) Graduação em Odontologia, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA (2) Mestre e Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Professora do Curso de

Odontologia – UNIBRA (3) Mestranda e Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

Introdução: A Angina de Ludwing caracteriza-se como uma infecção dos espaços submandibulares de rápida progressão, podendo acometer os espaços cervicais e o mediastino, tornando-se de alto risco por comprometer gravemente a via aérea, nesse caso, a intubação com fibra óptica foi uma excelente opção para manutenção da via aérea. Objetivo: este trabalho tem como objetivo relatar um caso de intubação nasotraqueal por fibra óptica no tratamento da Angina de Ludwing. Relato de Caso: paciente sexo masculino, 42 anos, apresentou-se ao serviço de CTBMF apresentando aumento de volume na região submandibular, trismo severo, febre, disfagia e dispneia. Exames laboratoriais demostraram Leucograma e PCR alterados e tomografia computadorizada indicando desvio do eixo traqueal. Discussão: a hipótese diagnostica foi de Angina de Ludwing. O tratamento consistiu em antibiótico terapia endovenosa com Kefasol e Ceftriaxona. Decorrente do trismo, além do comprometimento anatômico da infecção, optou-se pela intubação nasotraqueal por fibroscopia. Em seguida, a drenagem intra e extrabucal de toda a coleção purulenta foi executada, criando uma comunicação entre todos os espaços e instalando três drenos de pen rose. Paciente evoluiu bem, após três dias apresentou abertura bucal e exames laboratoriais satisfatórios. Conclusão: Conclui-se que uma adequada abordagem à pacientes que apresentam um quadro de angina de Ludwing, com comprometimento da via aérea, é de suma importância para evitar a disseminação da infecção, além de garantir a sobrevivência do paciente.


RELATO DE CASO: ABORDAGEM CIRÚRGICA EM FRATURA BILATERAL DE PARASSÍNFISE

Neto, HFS (1)

Souza, HLF (1) De Bortoli, MM (2) Figueiredo, EL (3)

Aires, CG (3)

[email protected]

(1) Graduação em Odontologia, Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA (2) Mestre e Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Professora do Curso de

Odontologia – UNIBRA (3) Mestranda e Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

Introdução: Fraturas de parassínfise caracterizam-se por acometerem a região entre a linha média mandibular e a face distal do canino, apresentando risco de lesionar o nervo mentoniano. Dentre os tratamentos existentes, as contenções internas rígidas demostram melhor desempenho, proporcionando estabilização à longo prazo, reestabelecendo rapidamente as funções mandibulares. Objetivo: Abordar o tratamento de fratura de parassínfise com ênfase na técnica cirúrgica e na fixação interna rígida como melhor opção para reestabelecer as funções mandibulares. Relato de Caso: A fratura de parassínfise foi diagnósticada através da tomografia computadorizada, em seguida, o tratamento cirúrgico foi realizado por acesso intrabucal, em região de fundo de sulco com o intuíto de promover a estabilização, esta, executada pelo bloqueio maxilo-mandibular com parafusos desenvolvidos para bloqueio. A fixação interna rígida foi realizada utilizando duas placas de titânio, de sistema 2.0, inseridas, uma em zona de tensão e outra em zona de compressão. No término da fixação, o bloqueio maxilo-mandibular foi removido precedido por sultura. Discussão: A fixação interna rígida demostrou-se uma técnica eficaz, possibilitando ao paciente uma melhor recuperação, além de eliminar a necessidade de bloqueio maxilo-mandibular por um longo período, promovendo condições satisfatórias de alimentação e higienização oral do paciente. Conclusão: Dessa forma fica evidente a importância e as vantagens da fixação interna rígida em promover uma melhor estabilização mandibular e um pós-operatório mais satisfatório ao paciente.

TRATAMENTO DE ABSCESSO CEREBRAL DE ORIGEM DENTÁRIA: RELATO DE CASO

Freire, BK (1)

Almeida, RAC (2) Nogueira, EFC (3)

[email protected]

(1) Graduanda em Odontologia, UNIBRA

(2) Especialista, Mestre e Doutora em CTBMF (FOP/UPE) e Professora de Cirurgia do curso de Odontologia, UNIBRA

(3) Especialista, Mestre e Doutorando em CTBMF, Orientador e Professor de Cirurgia do curso de Odontologia, UNIBRA

Introdução: Os abscessos cerebrais podem ser oriundos de uma infecção dentária, onde ocorre a migração dos patógenos bucais para o cérebro através de uma rota hematológica, linfática ou pela extensão direta através dos planos fasciais, tendo risco potencial à vida. Objetivo: Relatar um caso de abscesso cerebral raro oriundo de infecção odontogênica, tratado por meio de antibioticoterapia endovenosa. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 9 anos de idade, referindo odontalgia e


letargia, apresentou-se com lesão cariosa extensa em elemento dentário. Paciente foi internado para antibioticoterapia. Após uma semana, a infecção se difundiu apresentando abscesso periorbitário e hemiplegia no lado direito da face. Os exames de imagem demonstraram limites precisos da lesão por meio de uma imagem localizada no espaço mastigatório, epidurais intracranianos à esquerda e sinais de meningo-encefalite com êmbolos sépticos intra-axiais. O tratamento constituiu em remoção do elemento dentário e antibioticoterapia endovenosa. Paciente evoluiu bem. Discussão: Em casos de tratamento de abscesso cerebral, a opinião do neurocirurgião é mandatória para a condução do caso, todavia considera a extensão da lesão e resposta à antibioticoterapia, sendo de extrema importância para o tratamento do paciente. O tratamento vai depender do estado geral do paciente, da complexidade da doença dentária, da compreensão do tratamento dentário pelo paciente e dos métodos de higiene oral. Contudo, o tratamento inclui intervenção clínica por meios de antibióticos, tratamento neurocirúrgico do abscesso e tratamento do foco primário da infecção.

TRATAMENTO DE SEQUELA DE FRATURA FRONTAL: RELATO DE CASO

Freire, BK (1) ALMEIDA, RAC (2)

NOGUEIRA, EFC (3)

[email protected]

(1) Graduanda em Odontologia – UNIBRA (2) Especialista, Mestre e Doutora em CTBMF (FOP/UPE) e Professora de Cirurgia do curso de

Odontologia – UNIBRA (3) Especialista, Mestre e Doutorando em CTBMF, Orientador e Professor de Cirurgia do curso de

Odontologia – UNIBRA Introdução: As fraturas de osso frontal resultam de acidentes de grande impacto, podendo causar transtornos funcionais e estéticos para o paciente. Exames complementares são essenciais para um bom diagnóstico e planejamento cirúrgico do caso. Objetivo: O presente trabalho visa apresentar o tratamento de sequela de fratura frontal com utilização de acesso coronal e reconstrução da área afetada. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 26 anos de idade, apresentou-se com sequela estética em terço superior da face após acidente motociclístico. Os exames de imagem demonstraram fratura cominutiva em osso frontal, além de envolvimento de bordo superior e teto de órbita direita. O planejamento do caso consistiu de reconstrução da área afetada com uso de tela de titânio pré-modelada em modelo estereolitográfico. A paciente foi encaminhada para a realização do procedimento cirúrgico sobre anestesia geral e acesso cirúrgico coronal. Após a instalação do material de fixação, optou-se pela rotação de retalho de pericrânio e sutura da ferida cirúrgica. A paciente evoluiu bem, com melhora considerável da estética facial. Discussão: Em casos de sequelas estéticas de fraturas de osso frontal, o cirurgião bucomaxilofacial pode utilizar a técnica de reconstrução com tela de titânio por ser a mais adequada para a correção do defeito estético apenas com sobreposição de um material de excelente biocompatibilidade, sendo assim favorável para o paciente, resultando um bom prognóstico.


https://grupounibra.com/base-dados/jornadascientificas

anais das jornadas cientificas da - unibra...dados internacionais de catalogação na publicação...

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