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Page 1: An2 coordenacao projectos_tic

CONSELHO CIENTÍFICO PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUAAPRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO

NAS MODALIDADES DE CURSO, MÓDULO E SEMINÁRIO

An2-A

Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC2 Nº ________

1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO

Coordenação de projectos TIC

2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA ACÇÃO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE ACTIVIDADES DA ENTIDADE PROPONENTE

O Plano Tecnológico da Educação (PTE), aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 137/2007, de 18 de Setembro, tem como objectivo estratégico colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino em 2010 e visa contribuir para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem e para o reforço das qualificações das novas gerações de portugueses, através da concretização de um conjunto integrado de programas e projectos de modernização tecnológica das escolas.

O PTE inspira-se na Estratégia de Lisboa e tem três eixos de actuação temáticos (Tecnologia, Conteúdos, Formação) e um quarto eixo transversal (Investimento e Financiamento), cada um dos quais com um conjunto de objectivos e de projectos associados e relacionados entre si.

Inserido no eixo de “Formação” do PTE, o projecto de Formação e Certificação de Competências TIC, regulamentado pela portaria n.º 731/2009, tem como objectivo ultrapassar um dos principais factores inibidores da modernização tecnológica da educação – o défice de competências TIC –, promovendo a utilização das TIC nos processos de ensino e aprendizagem e na gestão escolar. O referido projecto consiste na implementação de um sistema de formação e certificação de docentes e não docentes, modular, sequencial, disciplinar e profissionalmente orientado.

A presente acção de formação é parte integrante do projecto Competências TIC e tem como objectivo desenvolver os conhecimentos e competências na coordenação e gestão de projectos TIC, na sua dimensão pedagógica, organizacional e tecnológica, para a sua integração na estratégia global do estabelecimento de ensino; para a gestão dos projectos do PTE e de projectos de iniciativa própria na área de TIC na educação e para a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível do estabelecimento de ensino.

3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO

Membros da Equipa PTE no estabelecimento de ensino.

4. OBJECTIVOS A ATINGIR

• Coordenar projectos TIC nas suas dimensões pedagógica, organizacional e tecnológica.

• Articular projectos TIC com os demais projectos do PTE e outros projectos de iniciativa própria a serem desenvolvidos no estabelecimento de ensino.

• Adoptar práticas que levem ao envolvimento dos alunos em trabalho prático com TIC.

• Utilizar as TIC como ferramentas transversais ao currículo.

• Apoiar a construção e/ou desenvolvimento do plano anual de acção para as TIC (plano TIC), da sua articulação com o projectivo educativo da escola e no seu contributo e integração na estratégia global do estabelecimento de ensino.

• Interligar a formação e certificação em TIC, disponível e existente, com as necessidades concretas de docentes e não docentes.

• Promover da partilha de experiências/recursos/saberes no seio da comunidade educativa.

• Recorrer a ambientes on-line sustentados em ferramentas de comunicação e interacção e sua apropriação para a prática pedagógica.

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• Promover atitudes de maior abertura ao uso das TIC por parte da comunidade escolar.

• Valorizar uma prática avaliativa indutora de melhoria de qualidade dos processos educativos implicados.

5. CONTEÚDOS DA ACÇÃO (Descriminando, na medida do possível, o número de horas de formação relativo a cada componente)

Introdução e enquadramento ………………………………………………………………………………… 2 horas

Reflexão em torno de alguns dos pressupostos pedagógicos e conceitos operatórios essenciais para a coordenação e gestão de projectos TIC:

• Gestão TIC das escolas

o Aspectos organizacionais

o Dinamização de comunidades de prática e aprendizagem na escola.

o Os perfis da Equipa PTE

Plano TIC da escola e dinamização de projectos ……………………………………………………… 12 horas

• As TIC no ensino / aprendizagem

o A disciplina TIC como instrumento transversal de desenvolvimento TIC na escola.

o A integração curricular das TIC.

• Natureza do projecto e modelos de gestão

o Abordagem transversal integrando contextos e vivências reais.

o Identificação dos recursos, humanos e tecnológicos, desenvolvimento de estratégias de interacção e construção negociada de objectivos e significados.

o Desenho e planificação.

• Gestão tecnológica

o Recursos informáticos (equipamentos, sistemas e redes), com especial enfoque nos recursos PTE que estão nas escolas.

o Boas práticas e segurança.

o Articulação com os sistemas de informação utilizados na escola.

• Desenvolvimento, coordenação, acompanhamento e avaliação de projectos TIC.

Avaliação ……………………………………………………………………………………………….…………. 1 hora

6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO (Discriminar, na medida do possível, a tipologia das aulas a ministrar: teóricas, teórico/práticas, práticas, de seminário)

As actividades a realizar no curso decorrem em sessões presenciais, teórico/práticas, num total de 15 horas.

As sessões deverão ser de carácter predominantemente prático, com alguns momentos expositivos/demonstrativos.

Sugere-se a metodologia de aprendizagem por execução de tarefas, salienta-se que as actividades integradoras devem ser desenvolvidas com a preocupação de ligação com os contextos e as vivências profissionais dos participantes. Na abordagem a cada aplicação o formador deverá propor a elaboração de documentos, recursos e materiais, com sentido no contexto profissional dos formandos.

Nas sessões de introdução a novas aplicações, o formador deverá recorrer à projecção para exemplificar e/ou demonstrar, sendo aconselhável a utilização de apresentações electrónicas na abordagem de conteúdos mais teóricos.

Considera-se importante promover a articulação entre os diferentes conteúdos.

Page 3: An2 coordenacao projectos_tic

SUGESTÕES DE ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES

1ª Sessão – Introdução e enquadramento (2 horas)

Reflexão em torno de alguns dos pressupostos pedagógicos e conceitos operatórios essenciais para a coordenação e gestão de projectos TIC:

• Gestão TIC das escolas

o Aspectos organizacionais

o Dinamização de comunidades de prática e aprendizagem na escola.

o Os perfis da Equipa PTE

2ª Sessão - Plano TIC da escola e dinamização de projectos (3 horas)

1. As TIC no ensino / aprendizagem…………………………………………………………… 3 horas

a. A disciplina TIC como instrumento transversal de desenvolvimento TIC na escola.

b. A integração curricular das TIC

3ª Sessão - Natureza do projecto e modelos de gestão (3 horas)

1. Natureza do projecto e modelos de gestão………………………………………………... 3 horas

a. Abordagem transversal integrando contextos e vivências reais.

b. Identificação dos actores, humanos e tecnológicos, desenvolvimento de estratégias de interacção e construção negociada de objectivos e significados.

c. Desenho e planificação.

4ª Sessão – Gestão tecnológica (3 horas) 1. Gestão tecnológica ...................................………………………………………………... 3 horas

a. Recursos informáticos (equipamentos, sistemas e redes), com especial enfoque nos recursos PTE que estão nas escolas.

b. Boas práticas e segurança.

c. Articulação com os sistemas de informação utilizados na escola.

5ª Sessão – Projectos TIC e avaliação (4 horas)

1. Desenvolvimento, coordenação, acompanhamento e avaliação de projectos TIC. …... 3 horas

2. Avaliação …………………………………………………………………………………....…. 1 hora

7. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA DA ACÇÃO

Ser membro da Equipa PTE.

8. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

- Obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas presencias- Trabalhos práticos e reflexões efectuadas, a partir das e nas sessões presenciais de acordo com os critérios previamente estabelecidos, classificados nas escola de 1 a 10, com a menção qualitativa de: 1 a 4,9 valores – Insuficiente; 5 a 6,4 valores – Regular 6,5 a 7,9 valores – Bom 8 a 8,9 valores – Muito Bom 9 a 10 valores - Excelente

9. MODELO DE AVALIAÇÃO DA ACÇÃO

a)- pelos formandos: resposta a um inquérito elaborado para o efeitob)- pelo formador: resposta a um inquérito elaborado para o efeito

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c)- pelo centro de formação: elaboração de um relatório global de avaliação com base nos instrumentos avaliativos utilizados por formandos e formador

10.BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, que cria o Plano Tecnológico da Educação.

• Despacho n.º 700/2009, de9 de Janeiro, que cria e regulamenta as Equipas PTE.

• Portaria n.º 731/2009, de 7 de Julho, que cria e regulamenta o sistema de formação e certificação em competências

TIC.

• A Internet – Manual de formação para professores(1999) .Texto Editora.

• Adell, J. (1997). Tendencias en educación en la sociedad de las tecnologías de la información.

• Eça, Teresa Almeida (1998). NetAprendizagem. Porto Editora. Porto.

• Harasinm, L et al (1995). Learning Networks. MIT Press. Cambridge Massachusetts.

• Livro Verde para a Sociedade da Informação (1997). Missão para a sociedade da Informação. MCT.

• Novak, J.D. (1997). A theory of education. Ithaca: Cornell Uni. Press.

• Ponte, J. (1997). As novas tecnologias e a educação. Lisboa: Texto Editora.

• Projecto CASCO - Comunidade de Aprendizes na Sociedade do Conhecimento, Julho 2001, Centro de Formação da

Associação de Escolas do Concelho de Aveiro. Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal, Missão

para a Sociedade da Informação, aprovado pelo Conselho de Ministros, no dia 17 de Abril de 1997. Lacerda,

Fernando Alberto, 2001, Novas Tecnologias de Informação e Comunicação e animação de espaços escolares de

ensino-aprendizagem, círculo de estudos. DIAS, P., 2003, "Redes e comunidades de aprendizagem distribuída",

comunicação proferida no encontro EvoluTIC, I Encontro Ibérico de Tecnologias da Informação, Beja.

• DAPP, Ministério da Educação; 2002; As TIC e a qualidade das aprendizagens, Estudos de caso em Portugal,

OCDE, Lisboa, 1ª ed.

• DAPP, Ministério da Educação; 2002; Currículo Básico em TIC para professores, Lisboa.

• Roblyer, M. D., Edwards, J., Havriluk, M. A. (1997) Integrating Technology into Teaching. Prentice-Hall, Inc, New

Jersey.

• Castells, M. (2004) A galáxia Internet. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian.

• Wenger, E. (1998) Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity. Cambridge University Press, New York.

• Senge. P. et al ( 2000) Schools That Learn. Nicholas Brealey Publishing, London.

Específica

• Becta, 2002; ICT Co-ordination in secondary schools. Becta ICT Advice for teachers.

• Becta, 2003; Timesaver. Becta ICT Advice for teachers.

• Martins, José Manuel Pais, 2002, O Líder de Escola – elemento fundamental de um processo integrador das novas

tecnologias no ensino – Projecto Prof2000.

Data ___ / ___ / ___ Assinatura _________________________________________