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Dez ano atrás, MENDES (19 7) previu dobre de fina-do da teoria da uniõe aduaneira, resultante da uas con­tradiçõe interna I, da ua incapacidade para fornecer uma correcta medição empírica da noçõe de que faz u 0

2 e da in uficiência de ta 3. A teoria das uniões aduaneiras4 seria

I Remetendo para J HN ON (1974a) o diagnóstico de as contra­diçõe "quando relacionada com efeito de bem e tar" [MENDE (19 6), p. 43; (1987), p. 34) . Sobre a raiz delas (e doutra) , ver o que e e creve no § 4 do APÍTUL 1 da I Parte.

2 Remetendo para TovlA (1982). No me mo sentido , POUR­NARAKI (1979), p. 113, tinha e crico: "( ... ) the concepts of trade creation and trade diversion had lo t their key importance because of the methodological inadequacie in empirical te ting in the ca es of the EEC and EFTA. The empirical inadequacy, of course, reflects the de6nioonal vaguene of the very theoretical concepts."

obre e te ponto ver as propo tas de reformulação da taxonomja dos efeito da integração por forma a torná-Ia empiricamente opera­cional no CAPÍTULO 3 da I Parte.

J ME DES (1987), cap. II , salienta que: a) No quadro da teoria tradicional das umoes aduaneiras, a

questão do beneficio re ultantes da ua formação ó a posten·on" pode er respondida, com as estimativas do volume de comércio criado e

de viado. Porém esta não podem er inequivocamente traduzidas em termos de bem-e taro

h) Face à demon tração de COOPER/ MA ELL (1965b) de que os ganhos resultantes da criação de comércio decorrem do de man­telarnento alfandegário -, enquanto as perdas associadas ao desvio do comércio decorrem da não generalização desse de mantelamento -, a ju tificação econónúca para a constitUIção de uniõe aduaneira tem de ancorar em argumentos que se afastam dos pre supostos da teoria (imperfeições de mercado, externalidades para além das fronteiras nacio­nais, bens públicos, impedimentos ao uso de politicas de primeiro ópti­mo) . Cfr. porém o que se escreve no § 2 do CAPÍTULO 4 da I

Parte. c) Os pressupostos da teoria são reconhecidamente irreali tas, mas

três são e pecialmente que nonáveis: a sI/a natureza estática - [um grave Itandicap quando se recorre cada vez mais a argumento dinânúco para fornecer uma justificação econónúca para a formação de uniões

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a im uperada por "uma nova abordagem baseada no multiplicador do comércio externo e na hipótese de que o crescimento é, no longo prazo, condicionado pela balan­ça de pagamentos"s. Não é dessa perspectiva6 que nos ire-

aduaneiras e quando se procura completar a tipologia dos efeitos da integração com efeitos secundários e terciários - MEWE (1955a), ou com os efeitos obre o investimento do redireccionamento dos fluxos comer­ciais - KREININ (1964)) -, a imobilidade de factores (questionável em geral mas particularmente desajustada para aferir mercados comuns) e o ajus­tamellfo alltomático das balanças de pagamentos. Para uma discussão do irrealismo dos pressupostos na teoria económica, ver BLAUG (1994), pp.145-156.

4 A designação é insatisfatória porque os seus princípios valem igualmente para outras formas de integração económica menos exi­gentes (clube de comércio preferencial - cfr. infra, nota 23 - e zonas de comércio livre) e também, ao menos no que diz respeito à sua componente comercial, para formas de integração mais avançadas (mer­cados comuns, uniões económicas e monetárias) - e porque, por razões que depoi se tomarão evidentes, sob es a designação se desenvol­veu e sencialmente uma teoria das zonas de comércio livre - cfr. irifra, nota 30.

Porque a referência à explicitamente mais abrangente "teoria da integração" teria o óbvio inconveniente de não oferecer nenhum tra­ço distintivo quanto à abordagem econ6mica adoptada - constituindo, portanto, mais uma referência ao objecto [veja-se, vg. PI1TA E CUNHA (1964)) do que ao método - e porque tal designação é correntemente usada no donúnio das "relações internacionais" [vejam-se, vg. NELSEN/ /STUBB (1994); KOURVETARIS/Mo CHONA (1996); e, em Portugal, FERNANDES (1991), pp. 257-267; FORuM EURO-LATINO AMERICANO (1995); A. MOREIRA (1996), pp. 409 e ss.; e COVAS (1997), Cap.l, pp. 15-29] , utiliza-se aqui, seguindo a tradição de lingua inglesa, a referência às uniões aduaneiras como sinédoque. No mesmo sentido, PORTO (1993), eJ. MOREIRA (1996), p. 210.

5 (1987), Preface. Afirmava-se que o novo quadro geral proposto permitia um cálculo directo dos efeitos de integração obre o PNB e a di tinção dos diferentes proces o que os originam (mudanças dos termos de troca, propensõe à importação, aumento das exportações, mobilidade de factores e politicas comuns). MENDE (1986), p.44, faz

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mo ocupar ne t trabalh nem - ad irta- e já - da impli-ca e para explicaç - da fi nluçã de espaço regionai que p dem t r ab rdagen alternativ d literatura da Econ mia P lítica Internacional7

, d teoria do jogo 8, d

remontar a uohzaçã do multiplicador d comér I e terno a Harrod (Immlatlol/a/ E(OI/{l/II;CS, 1933), tendo depoi Br wn ( 115101/15 1/;01/ 1'l'rsl15 1'(0/1111/1;( Separ<lfl51/1 ;11 del1elopl/lg CO 1 III tn'1'5, Yorkshlre Bulletin of Econonuc and Clal R esearch 13 (2), 1961) aplicado o multiplicador de in e timent a um m delo de dOI paí e para apreciar o efeito de Integração. Em (19 7), p.35, refere que também EI-Agraa utilizou uma ersão d modelo de Brown para trê paí e em 1979 (Measllrillg lhe I/llpaa (!f «01/01/1;( ;lIlegratiOI/). fi. P RT (1997), pp. 231-232. A abor­dagem macroeconómi a da integração já fora en aiada por EL-A MA

em doi disCIIss;ol/ papa de 197 - cfr. (198Ib) , p.l03 e nota 4 - e fOI retomada em (1979) para demon trar a relevância do re ultado da teona da uniõe aduaneira para paí e em de envolvimento , ten­do ido Incorporada nos trê último capítulo (da re ponsabihdade de EL-AcR.AA) da ua obra conjunta com A. J. J N (1981 ), que por ua vez pubhcou em 19 2 uma versão mai 06 ttcada do modelo ,

retomada em (19 3). obre e ta última, ver o APÍTULO 4 da II Parte.

b Que afinal corre ponde à pas agem de consideraçõe microeco­nómicas (de efiCiência na afectação de recursos) para con ideraçõe macroecon ' mica (de pleno emprego de recurso) - GOWLAND (1983), pp. 63-64.

uJa área de mcidênCla é, aliás, controvertida, cobrindo, egundo vário aurore, algum das abordagens a que e alude a eguir no tex­to. Não endo caso de exaunr as variaçõe na ua definição , apre en­ta- e uma das arrumações mai istemáticas de uma área que " lie within the fu lon of not JU t two, but four previou Iy di tinct academic domain : (1) international politic, (2) international economic (3) dome tic (national) politics, and (4) dome tic economics." [MURPHY/

/ T OZE (1991a) p. 2 - que, aliá, em (199 1 b) procuram demarcar- e da Economia Politica Internacional "ortodoxa" tal como delimitada por COHE ) : e te (1990) traça a genealogia da Economia Politica Interna­cIOnal a partir de atiolla/ Power and lhe ln/ctllre oJ Fore;gn Trade [1 945) de Albert Hirschrnan, e da ua rede coberta na década de 60 - que VIU também a pubhcação de outra das obras clás ICas da trilogia "eco­nómica" de ta corrente: Tlle Ecol/ol/I;CS of IlI lerdepetldellu: Econom;c Po/;cy

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iII fhl! AtIalltie Commll/tity [1968], de Richard ooper (a outra é Power and Money: TIl!! Po/itics of blternationaI Ecollomies and the Ecol1omies of IlItemational Polities [1970], de harle Kmdleberger) . Na década de 70, obra de cientista político como Robert Keohane/joseph Nye, Robert Gilpm, Stephen Krasner e Peter Katzenstein consolidaram o seu e tatuto como área de mve tigação autónoma. A "VI ão de túnel disClplmar" (Robert Keohane/jo eph Nye) que levava a que o estudo da relações internacionai fosse conduzido por econOrTÚsta e cien­tistas politicos que de conheciam o trabalho un do outro - provo­cando o que Su an Strange chamou "estigmatismo acadérTÚco" - foi sub tituída por um programa de investigação que Cohen polariza em dois espectro de problemas: o do comportamento dos actores - espe­cialmente o do governos mas também o da firmas e grupos de pres­ão - e o da admil1istração do sistema (system l1Iarlagement) - que se ocupa

da con equência da interdependência econórTÚca. A divisão de tra­balho manter-se-ia : o econorTÚ tas ocupando-se e pecialmente de duas áreas relacionadas com o comportamento do actores - a " polinca comer­ciai endógena" e a "politica comercial e tratégica" - e bem que e ta entre já no campo do system managemmt - e o cienti tas politicos ocupando-se de tudo o re to.

A chamada política comercial endógena (el1dogel1ous trade policy) con titui uma exten ão à que tõe internacionais da teoria da publíc choice e tem a ua pnncipal área de incidência na análi e da estrutura inter-indu trial de protecção no diverso países. [para uma íntese das concepções da teoria económica da política e da sua aplicação à inter­venção alfandegária, ver FREy/ WE K-HANNEMANN (1996) e PORTO (1997), pp. 163-171 e (1982), pp. 227-249. Além dos autore e obra aí citadas podem ver- e MAGEE (1994), o resumo de KRUEGER (1992) e de envolvimento em GOULD/ WOOlBRIDGE (1997) e CADOT/ MElo/ / OlARREAGA (1996) e (1997)].

A chamada política comercial estratégica (strategic trade policy) con titui uma extensão às que tõe internacionai da "theory of indus­triaI organization" e da teoria do jogo e tem a sua principal área de incidência na análi e do pos íveis elemento monopoli tas no comér­cio internacional - vg: econOrTÚa de e cala, diferenciação de produ­to e rent-seeking. [C HEN (1990), pp . 264-265. Note- e que para BHAGWATI (1989), p . 18, a politica comercial e tratégica urge como

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um do de en olvllnento da teoria da política comercial do pós-guerra que apontam para uma reabllltação teórica do ob táculo ao livre comércio, ao pas o que "the new and unconventional field of politicaI econom "e e tudo do que teorizou - cfr. itrfra nota 5 da P ARTE II - como "actividades lucrativa directamente Improdutivas" (direct/y­-Improdllcrive profit-seekmg - ou D P activities) con tituiriam desenvol­Vimento de entido opo to (1.e.: favoráveis ao livre cambismo)] . Por

eze , a política comercial e tratéglca parece a sociada à "New Intematlonal EconolTUc " [KRUGMAN (19 6)], outra vezes ub ume- e a uma Une trade theory" [KRUGMAN (1992)] resultante de um "indu -tnal approach to trade" [MARKU EN/VENABLES (1985), p. 1 - que, aliá , lhe crincam o caso-tipO (concorrênCia entre empre as naclOnai de eco­nomias llTUlare) por nestas a Intervenção da empre as multinacionaIs tender a er dominante - p. 26)] ou a um "new approach to trade theory" [HELPMAN/ KRuGMAN (19 5), p. 1] com ba e na con Ideração de rendImento cre cente à e cala e em e truturas de mercado dife­rente das da concorrência perfeita .

egundo D . RICHARD N (1990) , pp. 107-108, a economia polí­tica da política comercial e tratégica não é mais do que "a taxonomic umbrella" que, de de o início da década de 80, polariza contributos oriundo das área da econolTUa - análi e de políticas govemamentai em contexto de concorrência imperfeita - e da ciência política - aná­hse das tendência do regtme comerciais do pó -guerra, da hege­monia [obre e ta ver KRA NER (1976), HUNTINGTON (1988), o - a diverso ótulo - instrutivo artigo de TRANGE (1987) e a suas e­quelas: MIL ERI NYDER (198 ) e STRANGE (1988), MAN FIELD (1993) e o outro referido por P R TO (1997), p. 25, nota 12, últ. §.] e de outra relaçõe de poder, e do "statecraft" [uma mi tura de diplo­macia comercial e de sançõe (negativa e positivas) que gerou um domínio e pecífico de inve tigação - veja- e D . BALDWIN (1985)] . De comum, e tas análIses partilham raciocínios adequado a ambien­te estratégtcos, ou eja, a "Ituaçõe em que interage um pequeno número de agente interdependente, auto-consciente e de apreciá­vel dimensão". Para uma revisão da "Strategic Trade Policy" enquanto fomu de alterar as relações estratégicas entre empre a (e, portanto , confinada a mercado oligopohstas), ver BRANDER (1995) , que refere outro sl/rveys. Para uma Visão do mercantili mo como uma Política

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omercial Estratégica, ver IRWIN (1992) . Embora do ponto de vista teórico e te seja literalmente um universo em expansão, podem ver-se, ainda, GR.O SMAN/MAGGI (1998), TEGEMANN (1996) , R DRIK (1995) LAU EL/MONTET (1994), a nota crítica de HABERLER (1990) e os volu­me editado por KRUGMAN (1986) e por KRUGMAN/SMITH (1194). [As razões aduzídas por este para um tal desenvolvimento são duas: por um lado, a aparição de instrumentos analiticos apropriados a esse ellviro/llnent e, por outro, as tendências do pós-guerra: a multipolarização mundial a nível político e a "conglomerização" e "transnacíonalização" das grandes empresas, a alteração das características do comércio mun­dial e também a alteração da posição dos Estados Unidos na econo­mia mundial - cfr. KRUGMAN (1986a), pp. 5-10]. H á semelhanças entre esta nova abordagem e a da literatura sobre "the optimum taritr', na medida em que o que está em causa em ambas é usar formas de protecção para melhorar os termos de troca. Cfr. também POMFRET (1991), p. 270.

A propósito do comportamento dos actores, COHEN (1990), p .268, distingue a análises inside-ol/t (focadas nas interacções entre os diferente actore dentro e fora do Governo e que influenciam, em ternlOS reais ou potenciais, a actuação externa do Estado - e onde e ituariam as investigações da teoria económica da política -, ou

centradas na ideologia económica e cultural dominante, que legitima essa actuação), e as análises outside-in, (focadas no Estado enquanto actor autónomo, unitário e racional) . Este problema, que é o do nível de agregação, condiciona - mas não se confunde - com o da defi­nição dos interesses dos actores revelados pelos modelos do Economic Se!f-Interest Approach ou do Social ConcUtIS Approach [ROBERT BALDWIN (1989), pp. 120-130].

A propósito do System Mallagement, seguindo Robert Axelrod e Robert Keohane, COHEN (1990), p. 275, distingue também uma upward-Iooking allalysis, que examina as consequências das escolhas dos indivíduos para o sistema - em que e insere a teoria dos jogos, empregue como metáfora , analogia, modelo ou teoria - e uma doul/lward­-Iookillg analysis, que examina a con equências da organização do si -tema para os indivíduo - em que se insere a teoria dos regimes (abor­dada egundo as perspectiva micro económica ou da teoria de Jogos - nos termos das quai os actores internacionais procuram obter ganho conjunto e reduzir o cu tos de transacção através de tais regimes e

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da inscitwç - e que o fazem umprir - e egund a perspectiva da cIênCIa política - no termo da qual, o regime, como as institui-õe , reflectem uma específi a onfiguração de podere, urgindo quan­

do o actore internacional com poder para o Impôr entendem que ão nece ári ) e a te ria da e tabilidade hegemómca, baptizada por

Keohane e teonzada por K.mdleberger, Gtlpm, Krasner e outr . Olga-se que e ta compartimentação no campo das "relaçõe

mternaClonai " - uma "di Iplina" em que "nã há praticamente pre­nu a epl temológl ,metodológica ou ontológi a comun" e em que, mai do que urna "divi ão di clphnar", há uma dis iplma .. em nenhum entro di cerní el", como o refere BUZAN (1997), é tão váli­da como outra qualquer: por exemplo, FREY (1984) procurou di­tingutr a IIItematiollal PoliticaI Ecollollly praticamente confinada a contnbuto oriundo da área da ciência política e com uma genealo­gia multo emelhante à de cnta por ohen, da llltematiollal PoliticaI Ecollomics, centrada no de envolvimento da pl/hlic choice a uma área até então <Calmo t totall neglected" (p. 6). Por ua vez, TILE / AKAHA (1991), p. xi, con ideram que a Economia Política Internacional é "o e tudo daquele fenómeno mternacionai e globai que têm uma dimensão econónuca, polínca e ocial inerente", dando entre outro exemplo o da imwação ecomJmica e consIderando o liberalismo, o na io­nali mo, o marxI mo, a abordagem do i tema-Mundial e a teoria da dependência - trê da quais abordaremo autonomamente adian­te - "a few of the mo t important and arguably the mo t influencial

" orld vie in IPE." (p. 1) . Filiável ne te domínio de mve ngação é também a abordagem

da "Regional Integration as Diplomacy", de HIFF/ WINTER (1997) e também a "Domino Theory of Regionali m" de RI HAR.D BALOWIN (1993) e (1997) .

obre a teona do jogo na economia veja-se a recolha de RUBI TEI (1990) . obre a teoria do jogo na economia internacio­nal ver NELSO (1991) e RIEzMA (1982). obre a teoria do jogo e a fornlação de uniõe aduaneira, ver RJEZMAN (19 5) e KENNAN/ / RlEzMAN (1990) . O locus clá ico da análi e da intervenção alfande­gária como um "Jogo" - ver GRO MAN/ RI HARD ON (19 6), p. 107, e RJEZMA (19 2) - é o artIgo de J HNSON (1958a) . A abordagem da teoria da integração a partir da teoria do jogo decorre de e ta fornecer um " conjunto de técnica matemática para anali ar situa-

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ções em que a uti lidade ao alcance de cada agente depende não ape­nas das ua própna acções mas também da acções dos outros" -M MILLAN (1986), p. 1.

Uma e trutura de jogo ocorre quando estão presentes um con­junto de agentes, um conjunto de estratégias para cada agente - uma estratégia é uma descrição completa das acções planeadas pelo agente - e uma função de utilidade para cada um, o que penrute modelar a formação de uniões aduaneira como um jogo em duas fases . Na primeira efectuar-se-iam as escolha dos parceiros de coligação, na egunda seriam seleccionados os níveis alfandegário para a coltgação

e colhida . Naturalmente, a primeira escolha não e faz sem se ter em conta a ua implicações na egunda.

Em vez de filiação na teoria do second best, e ta abordagem da teoria da uniões aduaneiras liga-se à teoria da intervenção alfande­gária óptima , pre upondo que os paí e se comportam optimamen­te . A ênfase não é no efeito da união aduaneira mas sim na deter­mmação de que uniões aduaneiras se formam . (Sobre isto , veja-se o últtmo ponto desta Introdução).

M MILLAN (1986), pp. 66-71 , utiliza o conceito de tltlcleo (core) para analisar a formação de uniõe aduaneiras. Num jogo de coope­ração, há a presunção de que o resultado de equilíbrio erá Pareto­-óptimo. O /lúcleo é, juntamente com o valor de Shapley, uma das po ívei forma de eleccionar pontos Pareio-óptimos e pecífico em jogo de cooperação. [Enquanto o núcleo gera potencialmente uma érie de soluçõe , o valor de hapley gera uma única olução. Se o

contributo marginal de um agente i para a coligação S (S é um ubconJunto do conjunto N , formado por todos os agente de um

jogo) for a diferença entre o valor da coligação com o agente i e em o agente i {v(S)-v(S-{i})). o valor de Shapley atribui ao agen­

te i um níve l de utilidade igual à média ponderada do eus contributos marginais para todas as coligaçõe pos ívei . A pondera­ção pode ser determinada pela probabilidade de formação das dife­rente coligaçõe. [Ver M MILLAN (1986), pp. 7-8] . O núcleo é o conjunto de re ultado em que nenhuma coligação pemúte melhorar a SItuação dos membros [M MILLAN (1986), p. 7]. Uma coligação é um conjunto de algun - no linúte. de todo - os agente de um jogo. Na palavras do autor: "( ... ) the core is the et of allocations that are fea ible and not blocked by any coalition. That 1. an

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outcome I lO the core if no oalitlon can find an alternative et of trategle whl h make e ery member of the coahtlon better off

regardless of \i hat trategies the nonmembers adopt." que, aliá, permite reformular a defim ão de óptim de Pareto : "a Pareto

ptlmum I an allocatl n of re ource whlch I not blo ked by the coaliti n con I ting of all agents." (19 6), p. 6 . " Para uma econo­rrua com um número finito de agente, o conjunto de equílibnos concorrenCIal é um ubconJunto do nú leo: há alocaçõe no núcleo que não ão equílibno de concorrênCIa. ontudo, à medida que aumenta o número de agente na economia, o núcleo dirrunui. No Imute, c m um númer infimto de agente, pode demonstrar- e que o núcleo COIOClde com o conjunto dos eqUIlíbrio de concorrêncIa" [M MILLA (19 6), pp. -69) .

Na econonua internacional, a coligaçõe relevante são limita­d : apen a que têm lugar entre paí e - de ignadamente as uni­õe aduaneIras.

Para que um equilíbrio mundial com pauta aduaneiras nacio­nal fo e afastado por coligaçõe , era ainda nece ário provar que o eu membro ficariam em melhor ituação do que ante . I so pode­

na ocorrer como re ultado da upre ão da barreIra interna ao comérCIO entre o pai e membro da união: a remoção de a distorção cnaria, ó por I, um ganho hquído de bem e tar que tran ferência não distorçoras pemutinam generalizar a todo os agente . Por outro lado, em eu entender, duas qualificaçõe hmitam a praticabilidade da evolução para o comérCIO lIvre por generalização das uniõe adua­neIras: a primeIra é a da fixação da pauta exterior comum de forma a que o comérCIO da união com o re to do mundo permaneça ao ní el pré-umão. Pode er da converuênCla dos paí e membros de uma uruão - ou de algum dele - fazer alterar o preço mundiais: tal ena o ufiClente para pôr termo ao proce o de convergência. A outra é a da VIabilidade da tran ferência IOtra-união, que podem eXIgir uma certa alienação da soberarua nacional. [M MILLAN (1986), pp. 70-71) .

RIEZMAN (19 5) , pp. 362-364, Já tinha notado que embora a Ituação de comércio hvre fo e a melhor, não seria nece ariamente

a e colhIda. Para detemunar a oluçõe do núcleo u a um modelo de crê paí e e trê ben . À partida ão po sívei cinco alternativas: nenhuma cooperação, cooperação entre o três paí es (o que ne te

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modelo equivale ao comercIo livre) , ou cohgações entre dois países (endo possíveis três pares: {1,2}, {1,3} ou {2,3}). E ta cohgaçõe tomam a forma de uniõe aduaneiras e Riezman não considera tran -ferênClas mtergovernamental .

Um pressuposto auxiliar, mas dlspen ável, é o que a cada umão aduaneira corresponde um único equilíbrio pautal e uma única si tua­ção de consumo, de modo que cada país lhe pode associar um cál­culo preCISo da ua po lção: a utilidade (U) que cada paí frui em cada uma da po sÍvels si tuaçõe é função da alocação do bens de consumo em cada uma da e truturas de alocação. Estas podem ir do equilíbrio pautal óptimo na au ência de coligaçõe (AI: {I} {2} {3}) ao comércio livre (AH{ 1,2,3}), passando por ei diferente coligaçõe, e e atender a quem é o parceiro dominante na umão:

Az {I} {2,3} AJ {1} {3,2} A4 {2} {1,3} As {2} {3,J} A6 {3} {l,2} A7 {3} {2,1}

A utilidade, para o paí 2, da formação de uma umao com o paí 3 - em que este é dominante [ A dominância equivale aqui a er e e o membro que fixa a pauta extenor comum, como forma

experuta de tratamento do conflito de interesses que e pode dese­nhar na ua deternúnação. Ver RIEZMAN (1985), p. 357 .] - (AJ) , é comparada com o indicadores de utilidade de ituaçõe alternativa (A6, umão com o paí 1 em que e te é dominante; A2 e A7, umõe em que o país 2 é dominante; AI' A4 e As, em que o paí 2 actua ózmho; e AH' em que coopera com o outro dois paí e). Porque

com a opção pela não cooperação ão po ívei trê de fecho (AI' A4 e As), em função do comportamento do re tante agente, supõe- e que o paí e fazem prognó rico pes imi ta de modo a que o índice de utilidade da opção de não cooperação eja a mal baixa das três. Em con equência, o conceito de núcleo pode er a sim formulado :

" AJ i in the core If it i unblo ked by any po Ible coalition. A coalltion block llocation j if, for ali i ,

U( ) > U '(A) with trict inequality for at lea tone member of

A alocaçõe corre pondente às soluçõe que integram o núcleo

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