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Um ensaio sobre criacionismo e evolucionismoUm ensaio sobre criacionismo e evolucionismo

Judith Sonja Garbers – Psicóloga e Especialista em Teologia

História do Evolucionismo I� A Teoria da evolução é fruto de um conjunto de pesquisas,

ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.

� Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo:

� Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo:� entre as formas variadas da mesma espécie de animais

domesticadas� entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões

� Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos.

História do Evolucionismo II� Ao mesmo tempo, ele levantou a idéia de que

os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores adaptados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.

� Por perceber que se tratava de descobertas � Por perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam idéias consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve receio em divulgá-las.

� O livro ”A origem das espécies” de Charles Darwin resumiu de forma boa todas as teorias apresentadas sobre a origem das espécies. O livro levanta a teoria que as espécies são mutáveis e evoluíram durante a história. Assim ele contrariou a opinião da igreja que Deus criou as espécies de forma pronta e imutável no início do mundo.

Mecanismos da evolução� Mutação

� Seleção

� “survival of the fittest”

� Micro-evolução (intra-espécies)

Macro-evolução (inter-espécies)� Macro-evolução (inter-espécies)

� A teoria da evolução explica o surgimento das espécies a partir dos mecanismos da evolução da matéria inorgânica para a orgânica formando seres cada vez mais complexos.

� O surgimento do universo e das espécies se deu em milhões de anos.

Críticas da teoria de evolução� “Missing links”� Mutações na maioria

das vezes representam defeitos e não melhorias

� O mundo é complexo � O mundo é complexo demais para ser resultado de mutações espontâneas

� A teoria não é ensinada como uma possível explicação do surgimento do mundo mas como a verdade indiscutível

Darwinismo social� A idéia do “survival of the fittest”, aplicada para a

sociedade, tem conseqüências catastróficas.� A idéia da evolução constante levou a humanidade à crença

de um progresso continuo.� A sociedade define que vida é valiosa e deve viver.� A sociedade define que vida é valiosa e deve viver.� Eugenia: limpeza genética� A ética cristã protege o fraco e prega a misericórdia

Posicionamento radical de grupos cristãs

� Afirmam que o mundo foi feito em 7 dias de 24 horas.

� Afirmam que os dinossauros nunca existiam.

� Afirmam que as espécies são criadas imutáveis.

� Negam os mecanismos da evolução em geral.� Negam os mecanismos da evolução em geral.

� Negam os resultados da ciência (idade do universo etc.).

Criacionismo � O criacionismo é uma cosmovisão que

procura integrar o conhecimento bíblico-histórico com o conhecimento científico.

� Ele confessa o Deus da bíblia como criador do universo e de todas as criador do universo e de todas as espécies.

� Reconhece os mecanismos da evolução intra-espécies.

� Nega a macro-evolução (inter-espécies).� Afirma que o universo tem 10.000 anos.� Aponta para críticas da teoria de

evolução e insiste em ensinar o criacionismo como teoria alternativa de surgimento das espécies em sala de aula.

Críticas do criacionismo� A tentativa de arrumar provas científicas para os textos

bíblicos está interpretando os texto de forma errônea.� A tentativa de harmonizar os relatos bíblicos com a cosmo

visão moderna entende as narrativas de forma literal e não como confissão de fé num criador.como confissão de fé num criador.

� A guerra fanática contra os simpatizantes da teoria da evolução faz da opinião sobre o “como da criação” uma questão salvífica. Quem não crê no criacionismo não é um cristão verdadeiro.

Design inteligente (D.I.)� Uma abordagem que muitas vezes

é confundida com o criacionismo é a teoria do “design inteligente”.

� Alega-se que o mundo é complexo demais para não ter um demais para não ter um construtor.

� Esse construtor não precisa ser necessariamente o Deus cristão.

� Michael Behe, um bio-quimiconorte-americano e um representante conhecido do D.I.aceita a comum descendência das espécies (macro-evolução) e as teorias sobre a idade do mundo e do universo .

Resultado de pesquisas� A maioria dos brasileiros acredita em

Deus e em Darwin:� Segundo pesquisa Datafolha publicada

no jornal Folha de S. Paulo, a maioria dos brasileiros de 16 anos ou mais (59%) dos brasileiros de 16 anos ou mais (59%) acredita que “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de anos a partir de formas menos evoluídas de vida, mas com Deus guiando esse processo de evolução”. A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de março de 2010, com 4.158 pessoas.

Deus e Darwin� Uma parcela menor (25%) acredita, porém, que

“Deus criou os seres humanos de uma só vez praticamente do jeito que são hoje, em algum momento nos últimos dez mil anos”, opinião diferente de outros 8%, que acreditam que “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de diferente de outros 8%, que acreditam que “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de anos a partir de formas menos evoluídas de vida, mas sem a participação de Deus nesse processo”.

� Os espíritas são os que mais acreditam em um processo de evolução do homem a partir de outras formas de vida sob o comando de Deus.

� A pesquisa constatou também que, quanto maior a renda e a escolaridade, mais pessoas acreditam na interferência divina no desenvolvimento dos seres humanos.

Conseqüências das crenças� A crença na evolução do universo sem

a presença do criador confessado na bíblia resulta numa ética que favorece o forte e não se importa com a extinção do mais fraco nem conhece a misericórdiaextinção do mais fraco nem conhece a misericórdia

� A crença no sentido literal das narrativas bíblicas se agarra numa cosmovisão de tempos passados e se opõe ao avanço científico

� A crença num Deus criador dos céus e da terra confessado na cosmovisão bíblica através das narrativas quer orientar a nossa ética nos tempos modernos

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