trabalho teoria e historia da arquitetura frank lloyd wright
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Acadêmicos: Enio, Gabriel, Jamur, João Pedro, Erick, Vinicius, Vitor e Kelvin
Professora: Caira
Arquitetura e Urbanismo
Foi um arquiteto alemão
naturalizado americano,
considerado um dos principais
nomes da arquitetura do século XX,
sendo geralmente colocado no
mesmo nível de Le Corbusier ou de
Frank Lloyd Wright.
Foi professor da Bauhaus e um dos criadores do
que ficou conhecido por International style,
onde deixou a marca de uma arquitetura que
prima pelo racionalismo, pela utilização de
uma geometria clara e pela sofisticação.
Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso
de materiais modernos, como o aço industrial e
o vidro para definir os espaços interiores, e a
aparência exterior de suas obras.
Também é famoso pelas várias frases cridas por ele,
algumas delas são conhecidas praticamente no mundo
todo, como é o caso das frases "less is more " ("menos é
mais") e "God is in the details" ("Deus está nos
detalhes").
Quando jovem, trabalhou na empresa de
cantaria do seu pai, antes de se mudar para
Berlim onde começou a trabalhar com o
designer de interiores Bruno Paul.
O seu talento
foi
rapidamente
reconhecido e
começou desde
cedo a receber
encomendas
apesar de não
ter graduação
académica
formal.
Começou a sua carreira profissional
independente projectando casas para
clientes de classes baixas. Seguia então
estilos medievais da tradição alemã,
demonstrando profundas influências do
mestre do neoclassicismo prussiano, Karl
Friedrich Schinkel, de quem admirava as
grandes proporções e os volumes complexos
e radiais.
Depois da Primeira Guerra Mundial, Mies
começa, a afastar-se dos estilos tradicionais
e a receber influências do neoplasticismo, e
do construtivismo russo, que nele fazem
germinar o espírito modernista, em busca de
um novo estilo arquitectónico para a era
industrial.
A arquitetura de Mies tornou-se estrutura e membrana
externa, ou, como ele mesmo dizia, uma arquitetura
de “pele e osso”. A perfeição técnica dos detalhes
viria apenas a apoiar este sentimento de vazio do
espaço, que segundo Mies, deveria ser preenchido
pela vida.
Já identificado com as novas tendências da arquitetura,
Mies é convidado a lecionar na escola vanguardista de
arquitectura Bauhaus, fundada pelo seu colega - e crítico -
Walter Gropius. Pertencem a este seu período algumas
peças de mobília medieval, onde aplica antigas tecnologias
artesanais, que viriam a se tornar particularmente
populares até os dias de hoje, como a Cadeira Barcelona (e
mesa) ou a Cadeira Brno.
Na década de 1930, depois de Hannes Meyer, Mies foi por um
breve período de tempo, o último diretor da Bauhaus.
Pavilhão de Barcelona
Mies estava no auge de sua carreira na Alemanha, quando
foi convidado para projetar o pavilhão alemão para a Feira
Mundial de Barcelona em 1929, hoje ícone da
modernidade.
O pavilhão de Barcelona é estruturado simplesmente em
oito colunas cruciformes que suportam sua cobertura
horizontal.
Alguns deslocamentos no volume do pavilhão foram criados a
partir de leituras ilusórias de superfície, como a obtida pelo uso de
biombos de vidro verde, que emergem com os equivalentes
especulares dos principais planos confinantes; e esses planos
revestidos por mármore verde, refletem os realces das barras
verticais, cromadas e vitrificadas, que sustentam o vidro.
O contraste de ônix polido, e a parede que
flanqueia o terraço principal com sua
piscina refletora- onde a água distorce a
imagem espelhada do edifício-, são os
termos de textura e cor encontrados no
projeto.
Após a exposição o pavilhão foi demolido,
mas sua importância foi tal que voltou a ser
construído na década de 1990, como
homenagem ao arquiteto e como símbolo do
modernismo.
Casa Farnsworth
Entre 1946 e 1951, Mies projetou e construiu a icónica Casa
Farnsworth, uma casa de fim de semana que deveria servir
de retiro, nos arredores de Chicago, para a médica Edith
Farnsworth e que se tornaria uma das principais obras de
referência da arquitectura moderna.
Nesta Obra Mies explorou a relação entre o indivíduo, o seu
abrigo e a natureza.
A casa concretiza a visão amadurecida de Mies para o que
deveria ser a arquitectura da sua época: uma estrutura
minimalista limitada à pele e esqueleto do edifício, usando
materiais que representavam os novos tempos, permitindo a
definição de um espaço ordenado de forma clara, simples,
inteligível e fluida, com uma disposição que sugerisse
liberdade de utilização.
O suporte estrutural rigorosamente concebido e as paredes
totalmente de vidro definem um espaço interior cúbico simples,
permitindo que a natureza e a luz o envolvam de facto. Este
pavilhão de vidro ergue-se cerca de 1,5 m acima da planície
aluvial do rio Fox e é rodeado por florestas e prados.
A casa tem sido descrita por muitos como "sublime", "um templo
pairando entre a terra e o céu", "um poema", "uma obra de arte". A
influência desta obra pode verificar-se pela quantidade de "casas
de vidro" modernistas
Neue Nationalgalerie
O último trabalho de relevo de Mies foi a Neue Nationalgalerie em Berlim, que é considerado uma das mais perfeitas expressões da sua abordagem arquitetonica. O pavilhão superior é constituído por uma estrutura precisa de aço com invólucro de vidro, que na sua simplicidade revela perfeitamente a força estética e funcional das ideias de espaço interior flexível, aberto e sem cargas desnecessárias impostas pela ordem estrutural externa.
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