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TOXICOLOGIA DE PRODUTOS

NATURAIS E

PLANTAS TÓXICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL

FLUMINENSE

FACULDADE DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA

Disciplina: Toxicologia Clínica

Profa Dra Silvana Moreno

Conium

maculatum

(coniina)

INTRODUÇÃOAspectos históricos

Destaque: Utilização da cicuta (Conium

maculatum) no processo de condenação

à morte de Sócrates (470-399aC.)

Curare –veneno das flexas*Chondodendron tomentosum

*Strychnos Toxifera

*Conium maculatum

INTRODUÇÃOAspectos históricos

INTRODUÇÃO

Aspectos históricos

-Canabinóides: nas enfermidades reumatóides e

malariana na China em 3000 a.C.

-Opióides: Utilizado como analgésico

pelo império Egípcio em 1500 a.C.

-Cocaína: pelos Incas em rituais religiosos e

cultivadas por Índios na América do Sul (900d.C.).

INTRODUÇÃO

Aspectos históricos/Epidemiologia

Segundo dados do MS, ocorrem cerca de 2.000

casos de intoxicações por plantas no Brasil.

Existem cerca de 250mil sp de plantas no mundo

Maioria com o potencial toxicológico desconhecido

70% ocorrem com crianças.

Perfil do intoxicado

Parte I

Estudo da toxicidade de

plantas com propriedades

medicinais

1.Validação e a indicação de

um fitoterápico (vantagens)

Oferece uma opção terapêutica ou até complementar

às medicações existentes ou para enfermidades com

poucos recursos terapêuticos.

Aumenta a garantia de protocolos científicos

modernos.

Permite uma caracterização bem definida de

medicamentos de acordo com parâmetros

internacionais e incorporados à legislação brasileira.

1. Validação e a indicação de

um fitoterápico.

Limitações:

Controle de qualidade- químico, físico-químico,

farmacológico ou toxicológico dos extratos vegetais.

Impacto do uso não controlado

das plantas medicinais.

Fraca atuação dos órgãos de vigilância sanitária.

É um produto estranho ao organismo humano,

nele introduzido com finalidades terapêuticas.

Seu metabolismo = potencialidade tóxica?Exemplo: digitoxina.

Efeitos a longo prazo inclusive toxicológicos (carcinogênicos, hepatotóxicos, teratogênicos e

nefrotóxicos).

(Ex: confrei, kava kava e boldo)

2. A Planta medicinal como

medicamento: Xenobiótico

3.1 Etapa botânica: seleção do material de estudo _ critério (genoma e principais metabólitos)

3.2 Etapa farmacêutica: formulação, produção e controle de qualidade (estabilidade). Composição e marcadores.

3.3 Ensaios biológicos pré-clínicos

3.3.1. Farmacodinâmica

3.3.2. Toxicologia

3.3.3. Farmacocinética

3. Estudos pré-clínicos de medicamentos(Resolução 196/96/MS)- incluindo fitoterápicos

3.3 Ensaios biológicos pré-clínicos

3.3.1 Estudos farmacodinâmicosAvaliação do mecanismo de ação.

3.3.2 Estudos toxicológicos

Deve indicar o grau de confiança a ser depositado em um medicamento.

Relação dose-efeito. DL50; DL10

Toxicidade aguda x crônica

3.3.3 Estudos farmacocinéticos pré-clínicos

3.3.3 Estudos farmacocinéticos pré-clínicos

Velocidade e intensidade da absorção, estabilidade, distribuição, afinidade pelos sítios de ligação, excreção etc.

Ensaios clínicos na espécie humana

FASE I: Seleção de voluntários sadios (no reduzido)

FASE II: Tratamento de curta duração _ teste de efetividade e toxicidade (no reduzido de voluntários)

FASE III: > no de pacientes; tratamento prolongado (<

dose eficaz)

FASE IV: > no de pacientes; Comprovação clínica da indicação terapêutica do novo fármaco (estudos cruzados, duplo cegos).

4. Estudos clínicos de novos

medicamentos (Resolução 196/96/MS)

Plantas medicinal

Fitoterápico

Fitofármaco

(ARTIGO “ Plantas medicinais: Cura segura?“ Veiga Junior, Quimica Nova

28, 3, 519-528, 2005

Planta medicinal: Todo e qualquer vegetal que possui em um

ou mais orgãos substâncias que devem ser utilizadas com

fins terapêuticos.

Fitoterápico: Todo medicamento tecnicamente obtido.

Fitofármaco: Substância ativa isolada de matérias primas

vegetais ou mesmo

mistura de substâncias ativas de origem vegetal.

Reações alérgicas e

efeitos adversos

provocados por

plantas medicinais

Irritativas:

Cajueiro

Juazeiro

Melão são caetano

Alérgicas

Alho

Aroeira da praia

Aroeira do sertão

Caju

Cebola

Cebolinha verde

Confrei

Eucalipto

hortelã

Fotodermatites

Aipo

Angélica

Arruda

Bergamota

Canela

Cenoura

Figo

limão

salsa

Hepatotóxicos

Apiol, safrol,

lignanas,

alcalóides

Pirrolidínicos.

Hepatite tóxica

Nefrotóxicos:

terpenos e

saponinas

Potencial

genotóxico

carcinogênico

Hipersensibilidade

(dermatite temporária

a choque anafilático)Ex:. Aromaterapia

cânfora

e óleos de lavanda

Efeitos

adversos de

Plantas

medicinais

EFEITOS

HEPATO-

TÓXICOS

CAMBARÁ

CONFREI

BOLDO

COMUM

VALERIANA

Efeitos

adversos de

Plantas

medicinais

Indicado como

analgésico, estimulante

da digestão e combate

azias. Efeitos

colaterais: pode causar

irritação gástrica

E hepatotoxicidade.

Boldo comumfalso boldo

Boldo do chile

(Peumus boldus)

Apresenta propriedades

estomáquicas, diuréticas e hepáticas.

Efeitos colaterais: pode ser abortivo e

provocar hemorragias internas.

Com outras

plantas

Fungos

Contaminação

por microbiológicos

Ex: E. coli

Metais pesados

Contami-

nantes

de plantas

ACIDENTAL FRAUDULENTA

Aspirina

Acido acetil

Salicílico +

Salicina (Salix )=

efeito

Óleo de prímula

(pacientes

com epilepsia

em tratamento)

= agravam

o quadro

Dente de leão

+diuréticos

sintéticos

em pacientes

hipertensos

Erva de

são joão

+ inúmeras drogas

= resistência cruzada

ou perda de

resistência

Erva com

propriedades

cardiotônicas

+ fármacos

vasodilatadores

a base de nitrato

= efeito

Passiflora ou

Valeriana+

hipnóticos e

Ansiolíticos

=efeito

Angélica+

warfarina=

ação

anticoagulante

Ginseng altera a

pressão arterial.

INTERAÇÃO

MEDICAMENTOSA

Interações entre

substâncias

INTERAÇÃO

MEDICAMENTOSA

Interações entre

substâncias

Valeriana

Ginsengangélica

Erva de são joão

Aspectos recentes nas

Legislações européia e

Brasileira

Exigência da RDC 48/96:

Dispõe sobre os registro de medicamentos fitoterápios

Controle de qualidade do produto acabado com

métodos analíticos que incluam perfis cromatográficos.

Resultados de prospecção fitoquímica além de

cromprovação de segurança de uso.

Incluindo estudos de toxicidade pré-clínica.

Aspectos recentes nas

Legislações européia e

Brasileira

Exigência da RDC 14/2010:

Estabelece os requisitos mínimos para registro de

medicamentos fitoterápios

Define CBPFC

Droga vegetal

Marcadores

Algas

Documentação necessária

Relatório técnico e relatório de produção e de Controle

de qualidade

Comigo-ninguém-pode Família: Araceae

(Dieffenbachia picta Schott)

É uma das plantas tóxicas

mais perigosas do ambiente

urbano.

Apresentam cristais de oxalato

de cálcio (ráfides) que saem de

células ejetoras (idioblastos);

Ação irritante. Queimação na

mucosa bucal.Evitar lavagem

gástrica ou êmese.

TINHORÃO

Família: Araceae

Caladium bicolor Vent.

(tajá, taiá, caládio)

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante

mecânico por ingestão e contato

(ráfides).

Dor em queimação, eritema e

edema (inchaço) de lábios, língua,

palato e faringe.

Sialorréia, disfagia, asfixia.

Cólicas abdominais, náuseas,

vômitos e diarréia.

Tratamento: Evitar lavagem

gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático:

Demulcentes

Analgésicos e

antiespasmódicos.Anti-

histamínicos. Corticóides em

casos graves

Coroa de cristo (Euphorbia milli Des Moulins)

Sensação de queimação nos lábios, na língua e na mucosa bucal.

Dores intestinais, vômitos e diarréia.

A exposição aguda da pele ao látex irritante: causa vermelhidão,

inchaço, dor e necrose dos tecidos.

Conjuntivites e até cegueira temporária.

Pinhão paraguaio,

pinhão roxo (Euphorbiacea,

Jatropha curcas L.)

Uso como cerca viva e presente na medicina popular.

As sementes e óleo, são usadas como purgativo, no tratamento

de afecções da pele, vermes, úlcera gástrica...

A ingestão: Graves irritações, dor abdominal, náusea,

vômitos e diarréia.

Mamona (Ricinus communis L. Família: Euphobiaceae)

Mamona (Ricinus communis L., Euphobiaceae)

Cultivada para a extração do óleo das sementes, o óleo de rícino, com

emprego na lubrificação de motores (de aviões).

Alta toxicidade das sementes de mamona onde existem glicoproteínas de

ação irritante e alergizante. Princípio Ativo é a ricina. A ricinina pode

aglutinar eritrócitos. A ricina causa morte celular por inibição riboproteica.

Tratamento: carvão ativado; analgésicos e antihistamínicos.

Saia branca

(cartucheira, dama da noite,

saia branca, Datura suaveolens L.)

Solanaceae

São também relacionadas ao

uso de preparação de chás

como alucinógeno.

Podem surgir sintomas

como náuseas e vômitos e

pele quente, seca e

avermelhada, secura das

mucosas, taquicardia,

distúrbios de

comportamento, confusão

mental e agitação

psicomotora.Princípios ativos: alcalóides

beladonados

Copo de leite(Zantedeschia

aethiopica Spreng).

Família Araceae

Quadro Clínico:Irritante mecânico por

ingestão e contato (ráfides).Dor em queimação, eritema e

edema

de lábios, Sialorréia,

Cólicas abdominais,

náuseas, vômitos e diarréia.

Contato ocular: irritação

intensa

com congestão, edema,

fotofobia.

Lacrimejamento.

Taioba brava (Colocasia

antiquorum Schott, Araceae).

Quadro Clínico: Irritante

mecânico por ingestão e

contato (ráfides).

Dor em queimação,

eritema edema de lábios,

língua, palato e faringe.

Sialorréia, disfagia,

asfixia.

Cólicas abdominais,

náuseas, vômitos e

diarréia.

Contato ocular:

congestão, edema,

fotofobia.

Lacrimejamento.Tratamento: Evitar lavagem

gástrica ou êmese. Uso de demulcentes

Estramônio, figueira do inferno(Datura stramonium L, Famíla Solanaceae)

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas

e vômitos.

pele quente, seca e

avermelhada, rubor

facial, mucosas secas,

taquicardia, midríase,

agitação psicomotora,

febre, alucinações e

delírios, vasodilatação

periférica.

Distúrbios

cardiovasculares,

respiratórios e óbito.

Princípio ativo:

alcalóides tropânicos

Espirradeira (rosa)Nerium Oleander, L

Família Apocynaceae

A rosagenina que é extraída da casca, é

considerada

extremamente tóxica de propriedades

semelhantes às da estricnina,

foram evidenciados também óleos voláteis,

vitamina C e glicosídeos cianogênicos.

Aroeira (Lithraea malleoides –

Família Anacardiaceae)

Princípio ativo: Pineno

Dermatite (eritema, pápulas, vesículas, bolhas).

Manifestações gastrointestinais.

Chapéu de

napoleãoThevetia peruviana Schum,

família Apocynaceae

Quadro semelhante à

intoxicação por

digitálicos.

Ingestão: dor/queimação,

sialorréia, náuseas,

vômitos, cólicas

abdominais,diarréia.

Manifestações

neurológicas Distúrbios

cardiovasculares:

arritmias, bradicardia,

hipotensão.

Contato ocular: fotofobia,

congestão conjuntival,

lacrimejamento.

Tratamento de suporte:

atenção aos distúrbios hidroeletrolíticos

Anti arritmicos habituais.

Cannabis Sativa

Família: Cannabaceae/Moraceae

Princípio ativo:

Delta-9-hidrocanabinol

Origem: Afeganistão (6000anos)

Brasil: SecXVI pelos escravos africanos

Erythroxylun coca.

Família Erythroxylaceae

Os efeitos da cocaína:

1ª Fase: Caracterizada por euforia, hiperatividade

2ª Fase: Evidencia-se tremores, hiperreflexia e

convulsões com comprometimento da consciência,

hipertensão arterial e taquicardia,

3ª Fase. Essa é a fase da depressão.

Ingestão oral: Sintomas cólicas,

náuseas, vômitos, diarréia.

Hera (Hedera helix) Família Araliacea

Princípio

ativo:

Saponinas

JEQUIRITI

(Abrus precatorius - Subfamília Papilionateae,

Arvoeiro e jefingo)

A abrina

provoca a aglutinação

das células vermelhas do

sangue, formando

coágulos e

impedindo a circulação

corpórea.

Ela

leva a morte.

“Planta proibida”

no filme lagoa Azul.

Princípio ativo: albumina tóxica abrina

Bico de papagaio(Flor de papagaio, Euphorbia pulcherrima

Família Euphorbiaceae)

Quadro Clínico: Irritação

de pele e mucosas com

hiperemia ou vesículas e

bolhas; pústulas, prurido,

dor em queimação.

Ingestão: lesão irritativa,

sialorréia, disfagia,

edema de lábios e língua,

dor em queimação,

náuseas, vômitos.

Contato ocular:

Conjuntivite (processos

inflamatórios), lesões de

córnea.

Principio ativo: látex irritante

Bico de papagaio(Euphorbia pulcherrima, famíla Euphorbiaceae)

Seu látex é irritante ou

cáustico,

(lesões irritativas de

simples eritema até

vesículas e posterior

formação de pústulas.

A ingestão da planta,

ocasiona

lesão irritativa da

mucosa bucal com edema

de lábios e língua,

sialorréia, náuseas

e vômitos.Tratamento: esvaziamento

Gástrico.Às vezes corticosteróides

e anti-histamínicos

Mandioca Brava(Manihot esculenta ranz).

Família: Euphorbiacea

Princípio ativo:

Glicosídeos cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam

ácido cianídrico

causando anóxia celular.

Distúrbios

gastrointestinais.

Distúrbios neurológicos:

Distúrbios respiratórios:

Distúrbios

cardiocirculatórios.

Hipotensão na fase final.

Tratamento específico

detalhado: Detecção de tiocianatos

ou cianeto. Adm Nitrito de Na 3% ou

Azul de metileno+Vit C.

Esvaziamento gástrico

CURARE (Strychnos toxifera –

Família Loganiaceae)

O curare é uma substância resinosa, preta ou vermelho

escura, ou pardo escura

de sabor amargo. Sintoma: Paralisia

Tratamento: Assistência respiratória

Urtiga (Fleurya aestuans L,

Família Urticaceae)

Sintomas: o contato

causa

dor imediata devido

ao efeito irritativo, com

inflamação,

vermelhidão cutânea,

bolhas e coceira.

Princípios ativos: histamina, acetilcolina, serotonina

Amarilis, açucena, flor da

imperatriz

(Hippeastrum hybridum

Família Amarilidaceae)

Princípios ativos:

alcalóide licorina (tóxico)

e alcalóide

galantamina (tem uso

terapêutiico, inibe

acetilcolinesterase).

Buchinha do

Norte (Luffa operculata

Família:

Curcubitacea)

Na medicina popular:

Sinusite e Rinite.

Intoxicação: Dores

abdominais e

hemorragias. Risco de

AVC. Abortiva.

Princípio ativo:

Curcubitacina B

Uso de plantas

medicinais

na Gestação

•Arruda

•Boldo do chile

•Buchinha

•Erva-santa maria

•Pinhão paraguaio

Tratamento geral para vítimas intoxicadas

1- Diminuição da exposição do organismo ao tóxico:

Nos casos de intoxicação aguda, o esvaziamento gástrico.

2- Aumento da eliminação do tóxico já absorvido:

Medidas depuradoras renais ou extra-renais

3- Administração de antídotos:

Para cianeto por ex., administra-se nitritos e hipossulfitos.

4- Tratamento geral e sintomático

Tratamento Específico para vítimas

intoxicadas

Aroeira brava - aplicações de anti-histamínicos, corticóides e

analgésicos.

Copo de leite e comigo ninguém pode, taioba brava : evitar

gástrica ou êmese. Tratamento sintomático: Demulcentes (leite,

clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de

alumínio), analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos.

Corticóides em casos graves.

Coroa de cristo e Bico de papagaio- Tratamento: Lesões de pele:

cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio

1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO

.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e

antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva).

Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água

corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.

Tratamento Específico para vítimas

intoxicadasMamona

Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente

antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos

Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-

histamínicos. Casos graves: corticóides.

Saia branca e estramônio: Tratamento: Esvaziamento gástrico

com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de

potássio ou ácido tânico a 4%. Tratamento de

suporte/sintomático. Tratar hipertermia com medidas físicas.

Evitar sedativos nos casos mais graves.Chapéu de napoleão

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos

distúrbios hidroeletrolíticos.

Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.

Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e

adsorventes intestinais. Contato ocular: lavagem com água

corrente, colírios antissépticos, analgésicos.

Tratamento Específico para vítimas

intoxicadas

Mandioca brava

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para

detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.

Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação

de cianometahemoglobina (atóxica).

Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com

Azul de Metileno + Vit C.

Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg

(crianças). Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina

15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica).

Esvaziamento gástrico

MEDIDAS PREVENTIVAS

1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das

crianças.

2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua

casa e arredores pelo nome e características.

3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e

não utilizá-las como brinquedos.

4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com

plantas sem orientação médica.

5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas.

Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da

planta.

MEDIDAS PREVENTIVAS

6 - Tome cuidado ao podar as plantas que

liberam látex provocando irritação na pele e

principalmente nos olhos.

7 - Em caso de acidente, procure

imediatamente orientação médica e guarde a

planta para identificação.

8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de

Intoxicação de sua região.

FIM!!!

Profa Dra Silvana Moreno(UFF). e-mail: srfmoreno@huap.uff.br

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