the role of radionuclide myocardial perfusion imaging for asymptomatic patients
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Rômulo Leal ALmeida
São Paulo – SP, 11 de março de 2013
Introdução
Importância No manejo de pacientes com DAC
Assintomáticos x Sintomáticos (Equivalentes isquêmicos)
Exposição a radiação
Avaliação Clínica de Risco
Escore de Framingham
Avaliação Clínica de Risco
Escore de Framingham Baixo risco até 6%
Risco intermediário 6 a 20%
Alto risco maior que 20%
Avaliação Clínica de Risco
Outros marcadores de risco Obesidade
Síndrome metabólica
História familiar de doença coronária precoce
Incapacidade funcional significativa
Avaliação Clínica de Risco
Pacientes podem ser reclassificados baseados na RMPI
Outra linha de pensamento acredita que uma vez definido alto risco, o paciente deve ser tratado como tal.
Equivalentes a Doença Arterial Coronariana (DAC)
Diabetes mellitus
Doença aterosclerótica outra
Alto risco clínico
Disfunção erétil
Comprometimento funcional importante
Diabetes Mellitus
Incidência crescente
Relação bem estabelecida com doenças cardiovasculares
A DAC é a principal causa de morte em pacientes diabéticos (até 75%)
A DAC é frequentemente silenciosa
RMPI alterada em 21 a 59% dos pacientes diabéticos assintomáticos e 15 a 20% com achados de alto risco
Diabetes Mellitus
Indicações de RMPI em assintomáticos: Eletrocardiograma alterado (ADA) Doença arterial periférica (ADA) Escore de cálcio > 100
Disfunção Erétil
Forte associação com DAC
Não há dados suficientes para indicar RMPI em pacientes assintomáticos
Pacientes com alto risco cardiovascular podem se beneficiar da RMPI
Comprometimento Funcional
Incapacidade de realizar 5 METs de trabalho, ou com restrições das atividades de vida diárias possuem maior risco de desenvolver doenca cardiovascular
Não existe uma evidência clara do benefício de triagem com RMPI nesse grupo.
Doença Vascular Aterosclerótica
Doença arterial periférica (DAP) aumenta de 20% a 60% o risco de IAM e de 2 a 6 vezes o risco de mortalidade cardiovascular.
Isquemia miocárdica foi diagnosticada pela RMPI em 55% dos pacientes com DAP, 37% dos pacientes com AAA e 73% dos pacientes com ambos AAA e DAP
Não há dados suficientes para indicar RMPI na triagem de DAC nesta população de doentes.
Condições Clínicas Especiais
Doença renal crônica
Vírus da imunodeficiência humana
Doenças auto-imunes
Uso de anti-arrítmicos (Tipo IC)
Avaliação Pré-operatória
Avaliação clínica de risco (escore de LEE) Doença cardíaca isquêmica História de insuficiência cardíaca prévia compensada história de doença vascular cerebral Diabetes mellitus Insuficiência renal
Tipo da cirurgia
Capacidade funcional
Avaliação Pré-operatória
Recomenda-se testes não invasivos em pacientes que se submeterão a cirurgias de risco intermediário, um IRC maior ou igual a 1 e capacidade funcional baixa ou inexistente
Após Angioplastia
Pode refletir nova estenose, segmentos não revascularizados do tecido do miocárdio, bem como a progressão de doenças coronarianas
Não dever ser realizada cintilografia de rotina
Casos especiais, principalmente se tiver ICP incompleta
Após Revascularização
Indicação obscura em pacientes assintomáticos
Pode ser útil em pacientes com revascularização incompleta
Geralmente utilizada após 5 anos do procedimento
Conclusões
A avaliação clínica de risco é a chave para a aplicação de cintilografia de perfusão na avaliação de pacientes não sintomáticos
Os dados para uso de RMPI em pacientes com diabetes são desencorajadores em pacientes assintomáticos, mas parecem ser razoáveis em casos de ECG anormal ou níveis elevados de cálcio.
Há dados, embora inconclusivos, para sugerir o uso de RMPI em pacientes assintomáticos portadores de DRC
a utilização de RMPI em pacientes com HIV ou com doenças auto-imune não deve ser recomendada
Conclusões
Em relação ao grupo de pacientes submetidos a avaliação pré-operatória, RMPI deve ser recomendado com base principalmente no risco da intervenção cirúrgica (ou seja, de intermediário para alto) e a presença de pelo menos um fator de risco.
Um nível de cálcio elevado pode indicar a RMPI, especialmente em pacientes de alto risco de DAC
Para pacientes com doenças conhecidas, há dados que apoiam o uso de RMPI, mas não o recomendam de forma clara
Não há qualquer valor na realização de RMPI em pacientes assintomáticos, no prazo de 2 anos da ICP ou dentro de 5 anos da revascularização.
OBRIGADO!!!
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