técnica de projeto de filtros

Post on 14-Apr-2015

47 Views

Category:

Documents

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

Carlos Alexandre Mello

2Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

O projeto de um filtro tem três passos: Especificações

Determinada pela aplicação

Aproximações Projeto do filtro especificamente (H(z))

Implementações Transcrição do projeto para hardware ou software

2

3Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

Em diversas aplicações como processamento de voz ou som, filtros digitais são usados para implementar operações seletivas de frequência

Assim, especificações são necessárias no domínio da frequência em termos de magnitude desejada e resposta em fase do filtro

3

4Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

Em geral, uma resposta em fase linear na banda de passagem é desejada

4

5Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

As especificações de magnitude são dadas de duas possíveis formas: Especificações absolutas

Requisitos da magnitude |H(ejw)|

Especificações relativas Requisitos definidos em decibéis (dB)

Escala dB =

5

6Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

Considerações:

Banda de Passagem

1 - δ1 ≤ |H(jw)| ≤ 1 + δ1, para 0 ≤ |w| ≤ wp

Banda de Corte

|H(jw)| ≤ δ2, para |w| ≥ ws

Banda de Transição

Largura finita igual a ws – wp

6

7Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

7

EspecificaçãoAbsoluta

8Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

8

EspecificaçãoRelativa

9Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

9

Técnicas de Projeto de Filtros

Exemplo: As especificações de um FPB definem as ondulações da banda de passagem em 0,25 dB e a atenuação na banda de corte em 50 dB. Determine δ1 e δ2

Rp = 0,25 = -20 log10 [(1 - δ1)/(1 + δ1)] δ1 = 0,0144

As = 50 = -20 log10 [δ2/(1 + δ1)] δ2 = 0,0032

10Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 10

Técnicas de Projeto de Filtros

Objetivo:

Projetar um filtro passa baixa (i.e., achar H(z))

que tenha banda de passagem [0, wp] com

tolerância δ1 (ou Rp em dB) e uma banda de

passagem [wp, π] com tolerância δ2 (ou As em

dB)

11Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 11

Técnicas de Projeto de Filtros

Vantagens de filtros FIR Resposta em fase linear

O que implica que filtros de ordem M ou M-1 têm uma ordem de M/2 operações

Fáceis de implementar Eficientes TDF pode ser usada em sua implementação

12Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 12

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIR

Carlos Alexandre Mello

14Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIR

Tanto a aproximação quanto a implementação podem ser realizadas de diversas maneiras diferentes, com o resultado de que não existe uma solução única para o problema de projeto de filtros com um conjunto prescrito de especificações

14

15Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIR

Todavia, podemos mencionar três diferentes abordagens para o projeto de filtros analógicos e digitais: Abordagem analógica Abordagem de analógico para digital Abordagem digital direta

15

16Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIR

Para o projeto de filtros FIR, as técnicas são

divididas nas seguintes categorias:

Projeto usando janelas

Método da amostragem em frequência

Projeto equirriple ótimo

....

16

17Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

A ideia básica de um projeto por janelas é selecionar um filtro seletor de frequências ideal apropriado (que sempre é não-causal e de resposta ao impulso infinita) e então truncar sua resposta ao impulso em uma janela para obter um filtro FIR causal e de fase linear

Assim, o foco está na escolha de uma função de janelamento e um filtro ideal apropriados

17

18Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Vamos considerar o FPB ideal Hd(ejw) com magnitude 1 e fase linear na banda de passagem e resposta zero na banda de corte:

onde wc é chamada de frequência de corte (cut-off) e α é o atraso da amostra (sample delay)

18

Hd(ejw) =1.e-jαw , |w| ≤ wc

0 , wc < |w| ≤ π

19Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

A resposta ao impulso desse filtro é infinita e dada por:

Para obter um filtro FIR a partir de hd[n], precisamos truncar hd[n] em ambos os lados.

19

20Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Para obter um filtro FIR causal de fase linear h[n] de comprimento M, devemos ter:

e α = (M - 1)/2 Essa operação é chamada de janelamento

20

21Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Em geral, h[n] pode ser pensado como sendo formado pelo produto de hd[n] e uma janela w[n] tal que:

h[n] = hd[n].w[n]

onde w[n] é alguma função simétrica com respeito a α no intervalo 0 ≤ n ≤ M – 1 e 0 fora desse intervalo

21

22Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Dependendo de como obtivermos w[n] acima, temos diferentes projetos de filtros

Por exemplo:

é uma janela retangular

22

23Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

No domínio da frequência, a resposta H(ejw) dofiltro FIR causal é dada pela convolução de Hd(ejw)e a resposta da janela W(ejw):

23

24Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

24

25Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Observações: 1. Como a janela w[n] tem comprimento finito igual a M,

sua resposta em frequência tem uma região de pico central (lóbulo principal) cuja largura é proporcional a 1/M e tem lóbulos laterais com pesos menores.

2. A convolução gera uma versão da resposta ideal Hd(ejw), mas com algumas distorções (ondulações).

3. A largura da banda de transição é proporcional a 1/M. 4. Os lóbulos laterais produzem ondulações que têm

forma similar tanto na banda de passagem quanto na de corte.

25

26Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Projeto usando janelas: Para uma dada especificação de filtro, escolha um filtro de comprimento M e uma função janela w[n] para a mais estreita largura do lóbulo principal e a menor atenuação nos lóbulos laterais possível.

26

27Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Usando Janelas

Da observação 4 anterior, podemos notar que a tolerância δ1 da banda de passagem e a tolerância δ2 da banda de corte não podem ser especificadas de forma independente

Geralmente, toma-se δ1 = δ2

27

28Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela Retangular

Resposta em frequência

28

29Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Magnitude da função sen[w(M+1)/2]/sen(w/2)

29

30Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

A largura do lóbulo central é ∆wm = 4π/(M + 1) para uma janela retangular

Observa-se também que a magnitude do primeiro lóbulo lateral é aproximadamente em w = 3π/(M+1) e é dada por:

30

31Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

À medida que M cresce, a largura de cada lóbulo lateral diminui, mas a área sobre eles permanece constante Assim, as amplitudes relativas dos picos laterais vão

permanecer constantes e a atenuação da banda de passagem permanece em cerca de 21 dB

Isso significa que as ondulações vão sofrer um pico perto das bordas das bandas

Isso é conhecido como fenômeno de Gibbs Esse fenômeno ocorre por causa da transição

brusca de 0 para 1 (e de 1 para 0) da janela retangular

31

32Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

32

33Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela Triangular ou de Bartlett Bartlett sugeriu uma transição mais suave para

evitar o fenômeno de Gibbs. Isso seria conseguido através de uma janela triangular da forma:

33

34Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

34

35Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Hanning

35

36Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Hamming

36

37Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Blackman

37

38Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Características das funções

38

39Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser Esta é a melhor janela Ela e considerada ótima porque provê um

lóbulo principal largo para a dada atenuação da banda de corte, o que implica a mais brusca banda de transição

39

40Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser

40

I0(.) é a função de Besselmodificada de ordem zero

41Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser Variadas formas da Janela de Kaiser

41

42Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser Na expressão de w[n], existem dois parâmetros:

O comprimento M O parâmetro β

Se β = 0, temos a janela retangular

Variando β e M, é possível ajustar a amplitude dos lóbulos laterais

Kaiser encontrou duas fórmulas que permitem achar M e β de modo a atender às especificações do filtro

42

43Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser considerando δ1 = δ2

∆w = wS - wP

A = -20log10 δ

43

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser O procedimento para projetar um filtro passa-baixa

digital FIR usando a janela de Kaiser consiste nos seguintes passos:

i) Estabelecer as especificações wP, wS e δ. ii) Estabelecer a frequência de corte wc do filtro passa-baixa

ideal ao qual se aplicará a janela (wc = (wP + wS)/2). iii) Calcular A = 20log10 δ e ∆w = wP - wS e usar as fórmulas de

Kaiser para encontrar os valores de M e β. iv) Encontra a resposta ao impulso do filtro através de

h[n]=hd[n]w[n], onde w[n] é a janela de Kaiser ehd[n] = ℑ-1[Hd(ejw)].

44

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser Devido à complexidade de cálculos com

funções de Bessel, o projeto dessas janelas não é fácil

A equação de w[n] definida por Kaiser tem valores encontrados empiricamente e são definidos sem prova

45

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser Exemplo: Projetar, usando janelas de Kaiser, um filtro

passa-baixa com as seguintes especificações: wP= 0,4π, wS = 0,6π e δ = 0,001

wc = (wS + wP)/2 = 0,5π

∆w = wS - wP = 0,2π

A = -20log10 δ = 60 dBComo A > 50:

β = 0,1102(A – 8,7) ≅ 5,633M = (A - 8)/(2,285∆w) ≅ 36,219 ⇒ M = 37 (M inteiro)

46

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Janela de Kaiser Exemplo: Projetar, usando janelas de Kaiser, um filtro

passa-baixa com as seguintes especificações: wP= 0,4π, wS = 0,6π e δ = 0,001

A resposta ao impulso é

com w[n] dado pela definição da janela de Kaiser

47

Técnicas de Projeto de Filtros FIRTipos de Janelas

Implementações no MatLab

O MatLab tem diversas funções para implementar janelas:

w = rectwin(M): Janela retangular w = bartlett(M): Janela de Bartlett w = hanning(M): Janela de Hanning w = hamming(M): Janela de Hamming w = blackman(M): Janela de Blackman w = kaiser(M, Beta): Janela de Kaiser

48

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Função 1:function hd = ideal_lp(wc, M)% Ideal low pass filter% wc = cutoff frequency% M = length of the ideal filteralpha = (M - 1)/2n = [0:(M-1)];m = n - alpha + eps;hd = sin(wc*m)./(pi*m);

Função 2:function [db, mag, pha, w] = freqz_m(b, a)% Versao modificada da funcao freqz[H, w] = freqz(b, a, 1000, 'whole');H = (H(1:501))';w = (w(1:501))';mag = abs(H);db = 20*log10((mag + eps)/(max(mag)));pha = angle(H);

49

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 1:

Projetar um filtro passa-baixa FIR com as seguintes especificações wP = 0,2π, RP = 0,25 dB, wS = 0,3π e AS= 50 dB.

Tanto a janela de Hamming quanto a de Blackman provêem atenuação de mais de 50 dB

Vamos escolher a janela de Hamming que provê a menor banda de transição e assim tem a menor ordem

50

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 1:

wp = 0.2*pi; ws = 0.3*pi;tr_width = ws - wp;M = ceil(6.6*pi/tr_width) + 1n = [0:M-1];wc = (ws + wp)/2;hd = ideal_lp (wc, M);w_ham = (hamming(M))';h = hd.*w_ham;[db, mag, pha, w] = freqz_m(h, [1]);delta_w = 2*pi/1000;Rp = -(min(db(1:wp/delta_w+1)))As = -round(max(db(ws/delta_w+1:501)))

51

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 1:

M = 67alpha = 33Rp = 0,0394As = 52

52

stem(hd)stem(h)stem(mag)stem(w_ham)

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 2:

Resolver o exemplo anterior com janela de Kaiser

53

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

A resposta em frequência de um filtro passa-faixa ideal é dada por:

Usando uma janela de Kaiser, projete um filtro passa-faixa de comprimento 45 com atenuação na banda de corte de 60 dB

54

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

Observe que a largura da banda de transiçãonão foi dada

Ela será encontrada a partir do comprimentoM = 45 e do parâmetro β da janela de Kaiser

Das equações de projeto da janela de Kaiser,podemos determinar β a partir de As:

55

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

Vamos agora implementar a janela de Kaiser eobservar a atenuação na banda de corte

M = 45; As = 60; n=[0:M-1];beta = 0.1102*(As - 8.7)w_kai = (kaiser(M, beta))';wc1 = pi/3; wc2 = 2*pi/3;hd = ideal_lp(wc1, M) + ideal_lp(pi, M) - ideal_lp(wc2, M);h = hd.*w_kai;[db, mag, pha, w] = freqz_m(h, [1]);

beta = 5,6533

56

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

Problema….Abaixo de 60 dB

57

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

Observe que, com esse valor, a mínima atenuação dabanda de corte é menor que 60 dB (em módulo)

Assim, precisamos aumentar β para aumentar aatenuação para 60 dB.

Vamos colocar um acréscimo no valor calculado de βpara conseguir uma atenuação maior

Observamos que, assim, a atenuação fica maior que 60dB na banda de corte

58

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

Vamos agora implementar a janela de Kaiser eobservar a atenuação na banda de corte

M = 45; As = 60; n=[0:M-1];beta = 0.1102*(As - 8.7) + 0.3w_kai = (kaiser(M, beta))';wc1 = pi/3; wc2 = 2*pi/3;hd = ideal_lp(wc1, M) + ideal_lp(pi, M) - ideal_lp(wc2, M);h = hd.*w_kai;[db, mag, pha, w] = freqz_m(h, [1]);

beta = 5,9533

59

Técnicas de Projeto de Filtros FIRExemplos no MatLab

Exemplo 3:

Acima de 60dB – OK!

60

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto por Amostragem em Frequência

Nessa técnica, usamos o fato de que a função de sistema H(z) pode ser obtida a partir de amostras H(k) da resposta em frequência H(ejw)

Seja h[n] a resposta ao impulso de um filtro FIR com M amostras, H[k] é sua transformada discreta de Fourier com M-pontos e H(z) sua função de sistema

61

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto por Amostragem em Frequência

62

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto por Amostragem em Frequência

Observações (da figura anterior): 1) O erro de aproximação – a diferença entre a

resposta ideal e a atual – é zero nas freqüências amostradas

2) O erro de aproximação nas outras freqüências depende da forma da resposta ideal, ou seja, quanto mais “sharp” a resposta ideal, maior o erro de aproximação

3) O erro é maior perto das fronteiras das bandas e menor dentro das bandas

63

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Equirriple Ótimo

Os métodos de janelamento e de amostragem na frequência têm alguns problemas: 1) Não podemos especificar wP e wS precisamente nos

projetos. 2) Não podemos especificar δ1 e δ2 simultaneamente

Ou consideramos δ1 = δ2 (como no janelamento) ou otimizamos δ2 (como na amostragem).

3) O erro de aproximação não é distribuído uniformemente nas bandas

Ele é mais alto perto das fronteiras das bandas e menor quanto mais distante delas

64

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Equirriple Ótimo

O método equirriple ótimo evita esses problemas. No entanto ele é bastante difícil de utilizar e requer computador na sua implementação

O objetivo é minimizar o erro máximo de aproximação (minimax do erro) Otimização

Tais filtros são chamados de equirriple porque o erro é distribuído de maneira uniforme na banda de passagem e de corte o que resulta em um filtro de menor ordem

65

Técnicas de Projeto de Filtros FIRProjeto Equirriple Ótimo

Exemplo:

66

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Carlos Alexandre Mello

67

68Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

A técnica básica de projeto de filtros IIR transforma filtros analógicos bem conhecidos em filtros digitais

A vantagem dessa técnica está no fato que tanto tabelas de filtros analógicos quanto as conversões estão vastamente disponíveis na literatura

Essa técnica é chamada de transformação de filtro analógica-digital (A/D)

No entanto, as tabelas de filtros só estão disponíveis para filtros passa-baixa Para gerar outros filtros seletores de frequência, temos que aplicar

transformações a filtros passa-baixa Essas transformações também estão disponíveis na literatura.

68

69Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Existem duas formas de projeto de filtros IIR

69

70Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Para projetar filtros IIR, vamos: 1) Projetar FPB analógicos; 2) Aplicar transformações no filtro para obter FPB

digitais; 3) Aplicar transformações de frequência nas bandas

para obter outros filtros digitais a partir do FPB.

O principal problema dessas técnicas é que não temos controle sobre a fase do filtro Assim, os projetos de filtros IIR serão apenas em

magnitude

70

71Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Escala Relativa Seja Ha(jΩ) a resposta em frequência do filtro

analógico Então as especificações do FPB quanto à

resposta quadrática de magnitude são dadas por:

71

onde ε é o parâmetro de ondulação da banda de passagem, ΩP é a frequência de corte da banda de passagem em rad/seg, A é o parâmetro de atenuação da banda de corte e ΩS é a frequência da banda de corte

72Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

72

Especificações de um filtro passa-baixa analógico

Da figura temos:

73Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Escala Relativa Os parâmetros ε e A estão relacionados aos

parâmetros RP e AS na escala dB como:

73

74Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Escala Relativa As tolerâncias δ1 e δ2 da escala absoluta são

relacionados a ε e A por:

74

75Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Escala Relativa Especificações de filtros analógicos não têm

informação de fase Para calcular a função de sistema Ha(s) no

domínio-s considere :

75

76Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Escala Relativa Então temos :

76

77Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIR

Observação: A transf. É apresentada no plano-s indicando o uso da

transf. de Laplace (por ser no domínio analógico) O domínio-s ou plano-s é o nome do plano complexo no

qual a transformada de Laplace é apresentada graficamente

A transf de Laplace se relaciona com a transf de Fourier, mas enquanto a transf de Fourier mapeia um sinal ou função em termos de vibrações (senóides), a transf de Laplace mapeia uma função em relação aos seus momentos

77

78Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

O projeto de filtros IIR reside na existência de filtros analógicos para obter filtros digitais

Esses filtros analógicos são chamados de filtros protótipos

Três protótipos são largamente usados na prática: Butterworth, Chebyshev (tipo I e II) e Elíptico

Vamos ver as características das versões passa-baixa desses filtros.

78

79Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth A principal característica desse filtro é que a resposta

em magnitude é plana (flat) na banda de passagem e de corte

A resposta quadrática de magnitude de um FPB de N-ésima ordem é dada por:

onde N é a ordem do filtro e Ωc é a frequência de corte

79

80Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth

80

81Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Do gráfico, podemos observar:

i) Em Ω = 0, |Ha(j0)|2 = 1, para todo N. ii) Em Ω = Ωc, |Ha(jΩc)|2 = 0,5, para todo N, o que

implica 3 dB de atenuação em Ωc

iii) |Ha(jΩ)|2 é uma função monotonicamente decrescente em Ω

iv) |Ha(jΩ)|2 se aproxima de um FPB ideal em N → ∞. V) |Ha(jΩ)|2 é maximamente plano em Ω = 0

81

82Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Sua função de sistema Ha(s) é:

82

83Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Para projetar o filtro, precisamos encontrar as

raízes e pólos da função do sistema Os pólos são dados por:

pk = ejπ(2k + 1)/2N.ejπ/2Ωc, k = 0, 1, 2,..., 2N-1

Assim, os pólos estão em um círculo de raio Ωcnos ângulos θk = (π/N)k + (π/2N) + π/2, k = 0, ..., 2N – 1

E os zeros são sk = (-1)1/2N.j Ωc = Ωcejπ(2k+N+1)/2N, k = 0, 1, ..., 2N – 1.

83

84Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth O FPB analógico é especificado pelos

parâmetros ΩP, ΩS, RP e AS

Assim, a essência do projeto no caso do filtro de Butterworth é obter a ordem N e a frequência de corte dada Ωc

84

85Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Assim, dadas essas especificações, queremos:

85

p

86Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Resolvendo as equações para N = Ωc, temos:

86

87Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Como N deve ser inteiro, então consideramos:

N = N

Obviamente, isso irá gerar um filtro com ordem maior do que o necessário

Para satisfazer exatamente as especificações do projeto em ΩP:

87

88Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth Para satisfazer exatamente as especificações

do projeto em ΩS:

88

89Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Projete um filtro Butterworth satisfazendo:

Ponto de corte na banda de passagem: ΩP = 0,2π

Ripple na banda de passagem: RP = 7 dB Ponto de corte na banda de corte: ΩS = 0,3π

Ripple na banda de corte: AS = 16 dB

89

90Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

Para satisfazer as especificações em ΩP

Para satisfazer as especificações em ΩS

90

91Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

Podemos escolher Ωc entre esses dois valores, por exemplo Ωc = 0,5

Temos que projetar um filtro Butterworth com N = 3 e Ωc = 0,5

Ou seja:

Como Ω = s/j, temos:

91

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

Os pólos pk da função anterior podem ser calculados no MatLab como:

>> a = [-64 0 0 0 0 0 1]; >> b = roots(a) b = -0.5000 -0.2500 + 0.4330i -0.2500 - 0.4330i 0.5000 0.2500 + 0.4330i 0.2500 - 0.4330i

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 92

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

Para termos um filtro causal e estável, usamos os pólos do semi-plano esquerdo:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 93

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

Vamos ajustar o numerador para que o ganho na frequência zero seja unitário

Ou seja, no denominador, quando s = 0, temos: (s + 0,5)(s2 + 0,5s + 0,25) = 0,5.0,25 = 0,125

Logo, o denominador é multiplicado por um fator de 1/8 e temos:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 94

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

Para transformar o filtro em digital, podemos usar o método de transformação bilinear

Nele, consideramos:

onde T é um parâmetro

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 95

OBS: Explicação nas notas de aula.

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Butterworth: Exemplo Solução:

No nosso caso, consideramos T = 1:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 96

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Chebyshev Existem dois tipos de filtros de Chebyshev

O Chebyshev do tipo I tem resposta equirriple na banda de passagem

e o tipo II, na banda de corte

Os filtros Butterworth têm resposta monotônica em ambas as bandas

Lembramos que um filtro de resposta equirriple tem menor ordem

Assim, um filtro de Chebyshev tem menor ordem que um de Butterworth para as mesmas especificações

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 97

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Chebyshev

98

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Chebyshev A resposta quadrática de magnitude de um filtro

Chebyshev tipo I é dada por:

onde N é a ordem do filtro, ε é o fator de ondulação da banda de passagem e TN(x) é o polinômio de Chebyshev dado por (podemos considerar x = Ω/Ωc):

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 99

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Chebyshev Para um filtro Chebyshev tipo II:

Ou seja, x = (Ω/Ωc) é substituído por seu inverso e ε2TN

2(x) também

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 100

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Elíptico Esses filtros apresentam ondulações na banda

de passagem e de corte São similares em magnitude a filtros FIR

equirriple São filtros ótimos no sentido que eles alcançam

a menor ordem N para as dadas especificações São muito difíceis de projetar e analisar

Não é possível projetá-los com ferramentas simples, sendo necessário uso de tabelas e computadores

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 101

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Elíptico A resposta quadrática de magnitude é dada por:

onde N é a ordem do filtro, ε é o fator de ondulação da banda de passagem e UN(x) é a função elíptica Jacobiana de ordem N

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 102

Técnicas de Projeto de Filtros IIRCaracterísticas de Protótipos Analógicos

Filtro de Elíptico Apesar da análise complexa, o cálculo da ordem do

filtro é simples e dado por:

Onde:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 103

Transformações em Frequência

Como dissemos anteriormente, o projeto de filtros seletores de frequência como passa-alta, passa-faixa ou rejeita faixa, são feitos a partir de um protótipo do tipo passa baixa

A partir desse protótipo, é possível aplicar uma transformação algébrica para construir o filtro desejado

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 104

Transformações em Frequência

Seja HPB(Z) a função do sistema de um filtro passa-baixa dado o qual se quer transformar para obter uma nova função H(z)

Observe que as variáveis complexas Z e z estão associadas ao filtro passa-baixa protótipo e ao filtro obtido pela transformação, respectivamente

O que se deseja é uma função Z = G(z) tal que:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 105

Transformações em Frequência

Se HPB(Z) é a função racional de um sistema causal e estável, uma exigência natural é que a função transformada H(Z) também apresente essas características. Isso implica que: 1. G(z-1) deve ser uma função racional de z-1. 2. O interior do círculo unitário do plano Z deve

mapear o interior do círculo unitário do plano z. 3. O círculo unitário do plano Z deve mapear no

círculo unitário do plano z.

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 106

Transformações em Frequência

Denotando por θ e w as variáveis (ângulos) associados, respectivamente, aos planos Z e z, a transformação Z-1 = G(z-1) pode ser re-escrita como:

De forma que:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 107

Transformações em Frequência

A forma mais geral da função G(z-1) que satisfaz às condições acima é:

com |αk| < 1 Dependendo da escolha de N e αk, diversos

mapeamentos podem ser obtidos O mais simples é (N = 1, α1 = α):

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 108

Transformações em Frequência

Agora, escolhendo uma ordem apropriada N e os coeficientes αk, podemos obter uma variedade de mapeamentos

As transformações mais comuns estão na tabela a seguir...

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 109

Transformações em Frequência

110

Comparação entre Filtros FIR e IIR

Seja M o comprimento (número de coeficientes) de um filtro FIR de fase linear e N a ordem de um filtro elíptico (IIR)

Se assumimos que ambos os filtros atendem exatamente às mesmas especificações, os dois filtros são equivalentes e atendem à relação:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 111

Comparação entre Filtros FIR e IIR

Isso mostra que, para a maior parte das aplicações, filtros IIR elípticos são desejáveis do ponto de vista computacional

As condições mais favoráveis para filtros FIR são: 1. Grandes valores de δ1; 2. Pequenos valores de δ2; 3. Grande largura da banda de transição.

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 112

113Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br

Técnicas de Projeto de Filtros

Referências: Digital Signal Processing using MatLab, V.Ingle,

J.G.Proakis, Brooks/Cole, 2000 Discrete-Time Signal Processing, A.Oppenheim

e R.W.Schafer, Prentice-Hall, 1989 Digital Signal Processing Using MatLab and

Wavelets, M.Weeks, Ed. Infinity Science, 2007 Digital Signal and Image Processing, T.Bose,

John Wiley and Sons, 2004

113

top related