suporte básico e avançado de vida em cardiologia

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM URGÊNCIA

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Enfª Nancy Felix de Lima Lopes

Enfª Fabiana Garutti Rodrigues

Enfª Elaine Boreli Gianini

Emergência: situações que impliquem em risco iminente de morte ou sofrimento intenso.

Urgência: agravo a saúde com ou sem risco potencial de morte, possuem um caráter menos imediatista, porém não pode ser adiado devendo ser resolvido rapidamente.

Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”

DEFINIÇÕES

Aumento na demanda de atendimento:

Aumento na expectativa de vida;

Mudança no perfil das doenças;

Mudança no estilo de vida;

Aumento da violência;

Aumento dos acidentes de trânsito.

EPIDEMIOLOGIA DAS URGÊNCIAS

Definição de PCR

É a cessação súbita da circulação sistêmica e atividade respiratória em

indivíduo com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e

cerebral.

Importante no atendimento à PCR:

Saber reconhecer o paciente que irá se beneficiar com a reanimação cardiopulmonar, excluindo óbitos evidentes;

Que todas as condutas realizadas pela equipe de enfermagem sejam embasadas nos últimos protocolos da American Heart Association, por meio de capacitações e re-certificações periódicas visando a melhoria do prognóstico do paciente.

Ritmos:

A Parada cardiorrespiratória pode ocorrer em quatro ritmos do coração:

- Fibrilação ventricular – FV (CHOCÁVEL);

- Taquicardia ventricular – TV (CHOCÁVEL);

- Atividade elétrica sem pulso - AESP;

- Assistolia.

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

O Ritmo mais comum na PCR é a FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

• 4 minutos – início da lesão cerebral

• 10 minutos – morte cerebral estabelecida

CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA - ADULTO

Cheque a responsividade por 3 vezes

Se ele não responde...

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Verifique a respiração observando a expansão do tórax por no máximo 10 segundos

Se ele não respira...

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

CHAME POR AJUDA!

PEÇA DEA E AMBU!

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Cheque o pulso carotídeo

No mínimo 5seg

e máximo 10seg!

Se não existe pulso ou você está em dúvida...

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Inicie as compressões torácicas

Comprimir o terço inferior do esterno, ao nível dos mamilos

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Colocar o paciente sobre uma superfície rígida, manter os braços esticados com ângulo de 90º sobre o mesmo

POSIÇÃO DOS BRAÇOS

CUIDADO!!

X

COMPRESSÃO TORÁCICA

• No mínimo 100/minuto

• Profundidade mínima de 5cm

• Permitir o retorno total do tórax entre as compressões

COMPRESSÃO TORÁCICA

Assim que disponível instale o DEA e só cesse as

compressões quando o mesmo disser:

“ Não toque no paciente. Analisando o Ritmo.”

Não Atrasar a Instalação do DEA

FIBRILAÇÃO

VENTRICULAR

TAQUICARDIA

VENTRICULAR

SEM PULSO

CHOQUE Indicado

RITMO

SINUSAL

NORMAL

REINICIAR

COMPRESSÕES

TORÁCICAS

• AESP

• ASSISTOLIA

Reinicie as Compressões Torácicas

DEA Não Indicou Choque

• Após chegada de Dispositivo Bolsa-válvula-máscara iniciar proporção de:

30:2

30 Compressões para 02 ventilações

Compressões Torácica X Ventilação

• 2 Ventilações de 1 segundo cada

•Técnica do C e do E (abertura de VA)

• Checar expansão do tórax

Ventilações

Inverter a função

Quem estava ventilando - Comprime

Quem estava comprimindo – Ventila

Evita a fadiga e garante qualidade das

compressões!

A cada 5 ciclos de 30:2 (2 min.)

RN: até 28 dias após nascimento

LACTENTE: de 29 dias a 1 ano;

CRIANÇA: acima de 1 ano até sinais de puberdade.

FASES DA INFÂNCIA

CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA

Avaliação Primária

1º - Cheque responsividade

para lactentes:estímulos na sola do pé

RCP – LACTENTES E CRIANÇAS

para crianças

2º - Cheque respiração

3º - Chame ajuda

5° - Inicie as Compressões torácicas 2 socorristas 15:2 1 socorrista 30:2

RCP – LACTENTES E CRIANÇAS

RCP – LACTENTES E CRIANÇAS

ATENÇÃO

Se você estiver sozinho:

Realize 5 ciclos de 30x2 antes de chamar ajuda

RCP – LACTENTES E CRIANÇAS

Lactentes Crianças

4 cm

5 cm

No mínimo 100/min.

CICLOS DE 15 COMPRESSÕES X 2 VENTILAÇÕES

DEA EM LACTENTES E CRIANÇAS

Utilizar sempre pá pediátrica

Último caso usar pá adulta

Em adultos não usar pá pediátrica

Tem alguma coisa estranha!

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA TAQUICARDIA

VENTRICULAR E NA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

Tratamento Taquicardia Ventricular

SEM Pulso

Existe quando a frequência cardíaca é rápida demais para o condição clínica do paciente , causando instabilidade do paciente (diminuição do débito cardíaco).

Iniciaremos o atendimento pelo Suporte Básico de Vida em Parada Cardiorrespiratória

Fibrilação Ventricular

Despolarização irregular dos ventrículos gerando impulsos rápidos e errantes.

Não há contração miocárdica coordenada

Não gera pulso

Iniciaremos o atendimento pelo Suporte Básico de Vida em Parada Cardiorrespiratória

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA FV/TV SEM PULSO

Inicie RCP Forneça Oxigênio

Acople monitor cardíaco

FV / TV

Tempo de início

< 5 minutos

Tratamento clássico

Desfibrilar:

- 360 J (monofásico) ou

- 200 J (bifásico)

Apenas 1 choque

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA FV/TV SEM PULSO

Fazer RCP (compressão/ ventilação) por 2 minutos

Obter acesso IV ou IO

Analisar Ritmo:

Se chocável : Chocar com360J ou 200J, reinicie RCP por 2 min, administre Epinefrina 1 mg com intervalos de 3 a 5 min e considere via aérea avançada;

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA FV/TV SEM PULSO

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA FV/TV SEM PULSO

Fazer RCP (compressão/ ventilação) por 2 minutos

Analisar Ritmo:

Se chocável : Chocar com360J, reinicie RCP por 2 min, administre Amiodarona 300mg e tratar causas reversíveis. No próximo ciclo intercalar Epinefrina 1mg com a segunda dose de Amiodarona 150mg.

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA ASSISTOLIA e AESP

Assistolia

•Ausência de atividade elétrica ventricular; •Não há presença de pulso ; •A assistolia é considerado um ritmo agônico de difícil reversibilidade, exceto onde a causa foi overdose de drogas e hipotermia

Assistolia

Atividade Elétrica sem Pulso

É caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, com exclusão da FV e TV; Quando a causa é devido a hipovolemia o paciente tem maiores chances de responder ao tratamento imediato.

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA ASSISTOLIA e AESP

Inicie RCP Forneça Oxigênio

Acople monitor cardíaco

Assistolia/ AESP

Taquicardia Ventricular

Tratamento Assistolia e AESP

Assistolia

AESP Ritmo não Chocável

Fazer RCP (compressão/ ventilação) por 2 minutos

Obter acesso IV ou IO

Analisar Ritmo:

Se não chocável : Reinicie a RCP por 2 min, administre Epinefrina 1 mg com intervalos de 3 a 5 min e considere via aérea avançada.

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA ASSISTOLIA E AESP

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA FV/TV SEM PULSO

Fazer RCP (compressão/ ventilação) por 2 minutos

Analisar Ritmo:

Se não chocável : Reinicie a RCP por 2 min e trate causas reversíveis intercalando em cada ciclo com Epinefrina 1

mg.

AVALIAÇÃO EM SAV NA PCR

• Mantenha via aérea pérvia: inclinação da cabeça, cânula orofaríngea;

• Use equipamento adjunto de via aérea avançada se necessário:

• VA avançada x interrupção nas compressões

• Confirme o correto posicionamento dos dispositivos de VA avançada;

AVALIAÇÃO EM SAV NA PCR

• Fixe o dispositivo;

• Administre oxigênio suplementar a 100% (manter saturação ≥ 94%);

• Evitar ventilação excessiva, manter 1 ventilação a cada 6 a 8 seg;

• Monitore a qualidade da RCP;

• Aplique o monitor/desfibrilador;

• Forneça desfibrilação/cardioversão;

AVALIAÇÃO EM SAV NA PCR

• Obtenha acesso EV/IO;

• Administre os medicamentos apropriados;

• Administre fluidos EV/IO, se necessário;

• Procure, localize e trate

as causa reversíveis.

CAUSAS REVERSÍVEIS DE PCR

• Hipovolemia;

• Hipóxia;

• Hidrogênio (acidose);

• Hipo-hipercalemia;

• Hipotermia;

• Tensão do tórax por tamponamento;

• Tamponamento cardíaco;

• Toxinas;

• Trombose pulmonar/coronária

Vamos praticar

?????

DÚVIDAS??

OBRIGADA!

samuriopreto.neu@hotmail.com

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