ss educação conceitos - conceito de educação, sucesso escolar e sistema educativo

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CONCEITOS

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Helena Neves Almeida (2007) 1

Serviço Social na área da Educa ção

1 1 1 1 –––– CONCEITOS OPERATIVOSCONCEITOS OPERATIVOSCONCEITOS OPERATIVOSCONCEITOS OPERATIVOS

• SISTEMA EDUCATIVOSISTEMA EDUCATIVOSISTEMA EDUCATIVOSISTEMA EDUCATIVO

Helena Neves Almeida (2007) 2

SISTEMA EDUCATIVO

• LEI DE BASES DO SISTEMA EDUCATIVO

(Lei n º 46/86, de 14 de Outubro , republicada e renumerada)

Anexo à Lei 49/2005, 30 de Agosto de 2005 –

Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo (alterada pela Lei nº 115/97, de 19 Setembro) e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior (Lei nº 37/2003, de 22 de Agosto)

Helena Neves Almeida (2007) 3

SISTEMA EDUCATIVOSISTEMA EDUCATIVOSISTEMA EDUCATIVOSISTEMA EDUCATIVO

CONCEITO

• Conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito à educa ção

garantia de uma permanente ac ção formativa

Helena Neves Almeida (2007) 4

3 GRANDES FINALIDADES

• Favorecer

�o desenvolvimento global da personalidade,

�o progresso social

�a democratização da sociedade.

Helena Neves Almeida (2007) 5

SISTEMA EDUCATIVO

CONJUNTO ORGANIZADO DE ESTRUTURASACÇÕES DIVERSIFICADAS

por iniciativa e sob responsabilidade de

�instituições e entidades públicas,�instituições particulares e cooperativas.

Helena Neves Almeida (2007) 6

ÂMBITO GEOGRÁFICO

• totalidade do território português

• países e locais em que vivam comunidades de portugueses ou em que se verifique acentuado interesse pelo desenvolvimento e divulgação da cultura portuguesa.

Helena Neves Almeida (2007) 7

PRINCPRINCPRINCPRINCÍÍÍÍPIOS GERAISPIOS GERAISPIOS GERAISPIOS GERAIS

(artº 2º)• 1 - Todos os portugueses têm direito universal à Educação e à cultura, nos termos da

Constituição da República. • 2 - É da especial responsabilidade do Estado promover a democratização do ensino, garantindo o

direito a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. • 3 - No acesso à educação e na sua prática é garantido a todos os portugueses o respeito pelo

princípio da liberdade de aprender e de ensinar, com tolerância para com as escolhas possíveis, tendo em conta, designadamente, os seguintes princípios:

• a) O Estado não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas; b) O ensino público não será confessional;c) É garantido o direito de criação de escolas particulares e cooperativas.

• 4 - O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho.

• 5 - A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva.

Helena Neves Almeida (2007) 8

• A EDUCAÇÃO É UM DIREITO UNIVERSAL1 - Todos os portugueses têm direito à educação e à

cultura, nos termos da Constituição da República.

• A DEMOCRATIZA ÇÃO DO ENSINO É UMA RESPONSABILIDADE ESTATAL, ORIENTADA PARA GARANTIA DO DIREITO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

2 - É da especial responsabilidade do Estado promover a democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares.

Helena Neves Almeida (2007) 9

• RESPEITO PELA LIBERDADE DE APRENDER E DE ENSINAR, consolidado em torno de 3 eixos:

� Respeito pela diversidade� Ensino publico não confessional� Direito ao ensino privado e cooperativo

3 - No acesso à educação e na sua prática é garantido a todos os portugueses o respeito pelo princípio da liberdade de aprender e de ensinar, com tolerância para com as escolhas possíveis, tendo em conta, designadamente, os seguintes princípios: a) O Estado não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas; b) O ensino público não será confessional;c) É garantido o direito de criação de escolas particulares e cooperativas.

Helena Neves Almeida (2007) 10

• ADEQUAÇÃO ÀS NECESSIDADES DA REALIDADE SOCIAL COM CONTRIBUTOS A N ÍVEL INDIVIDUAL E SOCIETAL

NÍVEL INDIVIDUALDesenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade

dos indivíduos

NÍVEL SOCIETALIncentivo à formação de cidadãos livres, responsáveis,

autónomos e solidáriosValorização da dimensão humana do trabalho

Helena Neves Almeida (2007) 11

4 - O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho.

Helena Neves Almeida (2007) 12

• PROMOÇÃO DO ESPÍRITO DEMOCRÁTICO E PLURALISTA

5 - A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e àlivre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva.

Helena Neves Almeida (2007) 13

• AFIRMA UMA CONCEPÇÃO HUMANISTA E LIBERTADORA DA EDUCAÇÃO EM DETRIMENTPO DE UMA CONCEPÇÃO BANCÁRIA

(Paulo Freire (1974). Uma educação para a liberdade, 3ª edição, Porto: Textos Marginais)

Helena Neves Almeida (2007) 14

PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS(artº 3º)

• a) Contribuir para a defesa da identidade nacional e para o reforço da fidelidade à matriz histórica de Portugal

• b) Contribuir para a realização do educando, através do pleno desenvolvimento da personalidade, da formação do carácter e da cidadania

• c) Assegurar a formação cívica e moral dos jovens

• d) Assegurar o direito à diferença

• e) Desenvolver a capacidade para o trabalho e proporcionar, com base numa sólida formação geral, uma formação específica para a ocupação de um justo lugar na vida activa

• f) Contribuir para a realização pessoal e comunitária dos indivíduos

Helena Neves Almeida (2007) 15

• g) Descentralizar, desconcentrar e diversificar as estruturas e acções educativas

• h) Contribuir para a correcção das assimetrias de desenvolvimento regional e local

• i) Assegurar uma escolaridade de segunda oportunidade aos que dela não usufruíram na idade própria, aos que procuram o sistema educativo por razões profissionais ou de promoção cultural

• j) Assegurar a igualdade de oportunidade para ambos os sexos

• l) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos

Helena Neves Almeida (2007) 16

ORGANIZAÇÃO(Cap.II, artº 4º)

• 1 - O sistema educativo compreende a educação pré-escolar, a educação escolar e a educação extra-escolar.

• 2 - A educação pré-escolar, no seu aspecto formativo, écomplementar e ou supletiva da acção educativa da família, com a qual estabelece estreita cooperação.

• 3 - A educação escolar compreende os ensinos básico, secundário e superior, integra modalidades especiais e inclui actividades de ocupação de tempos livres.

• 4 - A educação extra-escolar engloba actividades de alfabetização e de educação de base, de aperfeiçoamento e actualização cultural e científica e a iniciação, reconversão e aperfeiçoamento profissional e realiza-se num quadro aberto de iniciativas múltiplas, de natureza formal e não formal.

Helena Neves Almeida (2007) 17

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

• Acção formativa suplectiva e complementar à acção educativa da família

• População-alvo: crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico.

• Rede pré-escolar: constituída por instituições próprias, de iniciativa do poder central, regional ou local e de outras entidades, colectivas ou individuais

• Frequência: facultativa

Helena Neves Almeida (2007) 18

EDUCAÇÃO ESCOLAR

�ENSINOS BÁSICO �ENSINO SECUNDÁRIO �ENSINO SUPERIOR

• integra modalidades especiais• inclui actividades de ocupa ção de

tempos livres .

Helena Neves Almeida (2007) 19

ENSINO BÁSICO

• CARACTERÍSTICAS: Ensino universal, obrigatório e gratuito.

• DURAÇÃO: nove anos. • INGRESSO: crianças que completem 6 anos de idade

até 15 de Setembro. As que completarem 6 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro poderão entrar por requerimento dos encarregados de educação.

• OBRIGATORIEDADE DE FREQUÊNCIA: Até aos 15 anos de idade.

• GRATUITIDADE: propinas, taxas e emolumentos relacionados com a matrícula, frequência e certificação, podendo ainda os alunos dispor gratuitamente do uso de livros e material escolar, bem como de transporte, alimentação e alojamento, quando necessários.

Helena Neves Almeida (2007) 20

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

• O ensino básico compreende três ciclos sequenciais, sendo o 1.º de quatro anos, o 2.º de dois anos e o 3.º de três anos

a) No 1.º ciclo, o ensino é globalizante, da responsabilidade de um professor único, que pode ser coadjuvado; b) No 2.º ciclo, o ensino organiza-se por áreas interdisciplinares de formação básica e desenvolve-se predominantemente em regime de professor por área; c) No 3.º ciclo, o ensino organiza-se segundo um plano curricular unificado, integrando áreas vocacionais diversificadas, e desenvolve-se em regime de um professor por disciplina ou grupo de disciplinas.

Helena Neves Almeida (2007) 21

ENSINO SECUNDÁRIO

• ACESSO: Completo aproveitamento no ensino básico

• DURAÇÃO: 3 anos

• ORGANIZAÇÃO: O ensino secundário organiza-se segundo formas diferenciadas, contemplando a existência de cursos predominantemente orientados para a vida activa ou para o prosseguimento de estudos, contendo todas elas componentes de formação de sentido técnico, tecnológico e profissionalizante e de língua e cultura portuguesas adequadas à natureza dos diversos cursos.

Helena Neves Almeida (2007) 22

ENSINO SUPERIOR

• O ensino superior compreende o ensino universitário e o ensino politécnico.

• ACESSO: Indivíduos habilitados com o curso do ensino secundário ou equivalente que façam prova de capacidade para a sua frequência.

Têm igualmente acesso ao ensino superior:

a) Os maiores de 23 anos que, não sendo titulares da habilitação de acesso ao ensino superior, façam prova de capacidade para a sua frequência através da realização de provas especialmente adequadas, realizadas pelos estabelecimentos de ensino superior;

b) Os titulares de qualificações pós-secundárias apropriadas.

Helena Neves Almeida (2007) 23

ORGANIZAÇÃO DA FORMA ÇÃO , RECONHECIMENTO E MOBILIDADE

• 1 - A organização da formação ministrada pelos estabelecimentos de ensino superior adopta o sistema europeu de créditos.

• 2 - Os créditos são a unidade de medida do trabalho do estudante.

• 3 - O número de horas de trabalho do estudante a considerar inclui todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação.

Helena Neves Almeida (2007) 24

• 4 - A mobilidade dos estudantes é assegurada através do sistema de créditos, com base no princípio do reconhecimento mútuo do valor da formação e das competências adquiridas.

• 5 - Os estabelecimentos de ensino superior reconhecem, através da atribuição de créditos, a experiência profissional e a formação pós-secundária dos que nele sejam admitidos através das modalidades especiais de acesso.

Helena Neves Almeida (2007) 25

GRAUS ACAD ÉMICOS• No ensino superior são conferidos os graus

académicos de licenciado, mestre e doutor. • Os graus de licenciado e de mestre são

conferidos nos ensinos universitário e politécnico.

• O grau de licenciado é conferido após um ciclo de estudos com um número de créditos que corresponda a uma duração compreendida entre seis e oito semestres curriculares de trabalho.

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• O grau de mestre é conferido:

a) Após um ciclo de estudos com um número de créditos que corresponda a uma duração compreendida entre três e quatro semestres curriculares de trabalho; b) A título excepcional, após um ciclo de estudos com um número de créditos que corresponda a dois semestres curriculares de trabalho.

• O grau de doutor é conferido exclusivamente no ensino universitário, que disponha de um corpo docente próprio, qualificado nessa área, e dos demais recursos humanos e materiais que garantam o nível e a qualidade da formação adquirida. .

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MODALIDADES ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO ESCOLAR

SUBSECÇÃO IV

• Constituem modalidades especiais de educação escolar:

a) A educação especial;b) A formação profissional;c) O ensino recorrente de adultos;d) O ensino a distância;e) O ensino português no estrangeiro.

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EDUCAÇÃO ESPECIAL(artº 20)

• Visa a recuperação e a integração sócio-educativas dos indivíduos com necessidades educativas específicas devidas a deficiências físicas e mentais.

• Integra actividades dirigidas aos educandos e acções dirigidas às famílias, aos educadores e às comunidades

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ORGANIZAÇÃO DO ENSINO ESPECIAL(artº 21º)

• Segundo modelos diversificados de integração em estabelecimentos regulares de ensino, tendo em conta as necessidades de atendimento específico, e com apoios de educadores especializados.

• Em instituições específicas quando comprovadamente o exijam o tipo e o grau de deficiência do educando.

• Formas de educação especial visando a integração profissional do deficiente.

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ENSINO RECORRENTE DE ADULTOS(artº 23º)

• DESTINATÁRIOS: Indivíduos que já não se encontram na idade normal de frequência dos ensinos básico e secundário.

• ACESSO: Têm acesso a esta modalidade de ensino os indivíduos:a) Ao nível do ensino básico, a partir dos 15 anos;b) Ao nível do ensino secundário, a partir dos 18 anos.

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EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR(Secção III, artº 26º)

• OBJECTIVO: permitir a cada indivíduo aumentar os seus conhecimentos e desenvolver as suas potencialidades, em complemento da formação escolar ou em suprimento da sua carência.

• A educação extra-escolar integra-se numa perspectiva de educação permanente e visa a globalidade e a continuidade da acção educativa.

Helena Neves Almeida (2007) 32

VECTORES DA EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR

a) Eliminar o analfabetismo literal e funcional;

b) Contribuir para a efectiva igualdade de oportunidades educativas e profissionais dos que não frequentaram o sistema regular do ensino ou o abandonaram precocemente, designadamente através da alfabetização e da educação de base de adultos;

c) Favorecer atitudes de solidariedade social e de participação na vida da comunidade;

Helena Neves Almeida (2007) 33

d) Preparar para o emprego, mediante acções de reconversão e de aperfeiçoamento profissionais, os adultos cujas qualificações ou treino profissional se tornem inadequados face ao desenvolvimento tecnológico;

e) Desenvolver as aptidões tecnológicas e o saber técnico que permitam ao adulto adaptar-se à vida contemporânea;

f) Assegurar a ocupação criativa dos tempos livres de jovens e adultos com actividades de natureza cultural.

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CAPÍTULO IIIAPOIOS E COMPLEMENTOS

EDUCATIVOS

• PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR(ARTº 27º)

• 1 - São estabelecidas e desenvolvidas actividades e medidas de apoio e complemento educativos visando contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar.

• 2 - Os apoios e complementos educativos são aplicados prioritariamente na escolaridade obrigatória.

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• Apoios a alunos com necessidades escolares espec íficas

• Apoio psicológico e orienta ção escolar e profissional

• Acção social escolar• Apoio de sa úde escolar• Apoio a trabalhadores -estudantes

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CAPÍTULO VRECURSOS MATERIAIS

• Rede escolar• Recursos educativos

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