solos e adubação da cana-de-açúcar
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SOLOS E ADUBASOLOS E ADUBAÇÇÃO DA ÃO DA CANACANA--DEDE--AAÇÚÇÚCARCAR
Valdomiro Corrêa de Bittencourt
ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA A DEFINIETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA A DEFINIÇÇÃO ÃO DAS ADUBADAS ADUBAÇÇÕESÕES
• Classificação dos solos• Ambientes de produção
• Análise da fertilidade dos solos• Hábitos e manejo da cultura e clima
• Necessidades nutricionais• Análises de partes da planta
• Produtividades anteriores
HIERARQUIA DA CLASSIFICAHIERARQUIA DA CLASSIFICAÇÇÃO DOS SOLOSÃO DOS SOLOS
(Pedologia Fácil –
Helio do Prado)
Se baseia nas características de camadas ou faixas, distribuídas no perfil do solo, denominadas de horizontes, que segundo sua posição a partir da superfície, são intitulados de O, A, E, B, C, F, R (rocha).
1 -
Ordem-
utiliza o horizonte Bde subsuperfície (na ausência o C ou ainda o A), porque sofreu pouca ou nenhuma influencia do manejo, apresentando um grau máximo de desenvolvimento, como, textura, cor, estrutura, profundidade e cerosidade se existir, classificando os solos, como:
• Latossolos -
argiloso, médio ou muito argiloso, eutrófico ou distrófico, Tb; • Argissolos -
gradiente textural B/A, eutrófico ou distrófico, álico, Tb• Nitossolos -
argiloso, eutrófico, distrófico, alítico, aluínico, Tb;• Neossolos -
arenoso, eutrófico, distrófico, álico, não aplicável para a avaliação de T;•Outros: Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos, Gleissolos, Luvissolos,
Organossolos, Planossolos, Plintossolos e Vertissolos;
2 -
Sub ordem
–
adjetiva a Ordem de acordo com a cor, empregando a Tabela de Munsell, que considera o matiz, ou a proporção de amarelo (Y) e vermelho(R) no sentido vertical da tabela e as proporções de cinza (preto e branco), e o croma na horizontal indicando a pureza da cor (vermelho, vermelho-amarelo e amarelo);
3 -
Grande Grupo
–
separa, pelas características químicas do Horizonte B (C ou A na ausência), como, MO, CTC da argila (Tb=<27cmol/kg de argila ou > Ta), V% (<30 distrófico, 30-50% mesotrófico e >50% eutrófico) , pHH2O,
pH KCl
-pHH2O (positivo= ácrico) Na+, Sais Solúveis, Fex
Oy
, Al3+;
4 -
Sub Grupo
–
considerado como “Típico”, tem expressão total dentro da classe e não possui características intermediárias em relação a outras classes, ou “Intermediário”
se tem características de 2 classes;
5 -
Família
–
caracterizada pela Textura (arenosa = argila+silte <=15%; média = argila+silte > 15% e <=35%; argilosa de 35 a 60% e muito argilosa>60%) e pelo Horizonte A (hístico, húmico, chernozêmico, proeminente, antrópico, fraco e moderado);
6 -
Série
–
Manejo
Ambiente TCH Atributos
A1 >100 ADa, eutr., CTCa –
Argissolos;A2 96-100 ADm, eutr., CTCm –
Argissolos, Latossolos, Nitossolos; B1 92-96 ADb, eutr., CTCa/m –
Latossolos, Argissolos;B2 88-92 ADm, mesotr, CTDm –
Argissolos, Latossolos;C1 84-88 ADm/b, eutr/álico, CTCa/m –
Argissolos, Latossolos;C2 80-84 ADb, diastr., CTCa/m –
Latossolos;D1 76-80 ADm, distr., CTca/m –
Latossolos;D2 72-76 ADb, ácrico, CTCm/b –
Latossolos;E1 68-72 Adb, álico, CTCb –
Argissolos;E2 < 68 Adb, álico, CTCb –
Argissolos, Neossolos, Latossolos;
AMBIENTES DE PRODUAMBIENTES DE PRODUÇÇÃO DE CANAÃO DE CANA--DEDE--AAÇÚÇÚCARCAR
(Copersucar e H. do Prado)
ANÁLISE DE SOLO PARA FINS DE FERTILIDADE
1* 1 2 3 1 1 3 1 3 1 1 %
PROF(cm) Setor Bloco Talhão Corte Data pH H+Al Al M.O SO4 Ca Mg P K Si Soma CTC V
0-50 CN B 10 6 10/5/2008 5,37 26 0 22 4 20 12 8 7,0 6 39 65 60
0-50 CN B 11 6 10/5/2008 5,45 20 0 17 4 20 8 11 5,6 5 34 54 63
0-50 CN B 12 6 10/5/2008 4,46 27 3 14 9 9 5 3 4,4 3 18 45 40
0-50 CN B 13 6 10/5/2008 4,52 28 4 16 5 10 4 2 3,7 4 19 47 40
0-50 CN C 14 6 10/5/2008 5,62 16 0 16 5 26 11 8 3,7 5 41 57 72
0-50 CN C 15 6 10/5/2008 5,18 25 0 15 4 23 5 3 3,3 5 32 57 56
0-50 CN C 16 6 10/5/2008 4,34 31 3 13 23 10 6 1 2,7 3 19 50 37
0-50 CN C 17 6 10/5/2008 4,19 36 4 12 16 9 4 6 2,1 3 15 51 29
0-50 CN C 18 6 10/5/2008 5,58 20 0 20 7 26 13 11 6,1 5 45 65 69
0-50 CN C 19 6 10/5/2008 4,54 33 2 14 7 17 4 14 1,7 5 23 56 41
0-50 13 A 1 7 10/5/2008 4,99 20 1 14 10 18 5 4 4,5 5 27 47 57
0-50 13 A 2 7 10/5/2008 4,51 26 3 15 8 14 3 13 4,6 4 22 48 46
0-50 13 A 3 7 10/5/2008 4,52 26 2 14 9 9 6 3 3,5 4 19 45 42
0-50 13 A 4 7 10/5/2008 4,83 25 1 13 6 15 3 7 4,3 3 22 47 46
0-50 13 A 5 7 10/5/2008 4,04 38 9 15 10 11 3 4 1,8 2 16 54 29
0-50 13 A 6 7 10/5/2008 4,54 31 2 13 7 12 3 42 4,0 3 18 49 37
(1)= mmolc/dm3 (2)= g/dm3 (3)= mg/dm3
Teores de nutrientes no caldo da cana-de-acúcarSafra 2008/2009
Corte N P2O5 K2O CaO MgOppm
1 152 97 4.007 345 3722 129 111 3.243 326 3513 144 118 3.454 300 3144 131 109 3.504 341 3435 120 108 3.726 344 3506 137 104 3.743 358 3777 146 109 3.889 348 3278 128 112 4.159 339 3679 128 110 3.639 363 370
10 122 114 4.216 356 36011 127 110 4.698 354 289
Média 133,0 109,3 3.843,5 343,1 347,3Desv.Pad. 10,38 5,39 411,25 17,77 27,41
CV% 7,8 4,9 10,7 5,2 7,9
ADUBAADUBAÇÇÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTOÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTO
ADUBAADUBAÇÇÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTOÃO DE SOQUEIRAS COM O EQUIPAMENTO DA JACTO
Centro de Tecnologia Copersucar Procedimentos
Processo: 2. Gestão de AplicaçãoRevisão: 0
Folha: 1/1
Relatório de Visita Técnica Nº
do formulário: A11
Trincheira: Fazenda .........................
Data da abertura da trincheira: 4/6/2008
Solo: LR
Variedade: SP80-3280
1,48 metros 1,50 metros
10 cm
20 cm
30 cm
40 cm
50 cm60 cm
0 cmA B C
1,40 g/cm³1,40 g/cm³1,38 g/cm³
1,36 g/cm³
D
EF
1,17 g/cm³1,13 g/cm³
As duas camadas separadas estão compactadas. A compactação pode ter sido provocada pelo tráfego no plantio.
Elaborado por Aprovado porNome: Rubrica Nome Rubrica
Motivo da Revisão: Data de Revisão:
Resultado de Ensaio "Preparo Convencional do Solo e Manejo Dirigido"Data Instalaçã
o: 20/3/2007
Setor: W Bloco: B Talhão: 2, 3, 5 Corte: 1º Variedad
e: CTC10 Data Colheita: 26/6/2008
Tratamentos Agrícola/Fitotecnia/
Sandro
1-
Padrão da Usina-grade pesada, arado, grade niveladora, sulcação, TF e plantio;2-
Dessecamneto da soca, TF na faixa, sulcação+subsolagem(3 hastes) e plantio;3-
Dessecamento da soca, TF na faixa, subsolagem (3 hastes), sulcação e plantio;4-Dessecamento da soca, subsolagem (3 hastes), sulcação, TF, plantio;
OBTENOBTENÇÇÃO DE NUTRIENTES ATRAVÃO DE NUTRIENTES ATRAVÉÉS DA VIA BIOLS DA VIA BIOLÓÓGICAGICA..
Segundo dados divulgados pela Sementes Piraí
o feijão guandu-anão e as crotalárias apresentam as seguintes características:
Nome M.V. M.S. N
Ciclo até
o floresc.t/ha t/ha kg/ha dias
Guandu-anão 20-30 4-7 100-180 90-120C. breviflora 15-20 3-5 90-160 90-100C. juncea 40-60 10-15 300-450 90-120C. mucronata 20-40 6-8 180-240 120-150C. ochroleuca 20-30 7-10 200-300 120-150
Produtividades num solo LVed do cerrado (Amabile et al 2000)
Massa Verde
Massa seca
MSt/há
t/ha %C. juncea 50,65 17,27 34,10Guandu 46,57 12,66 27,18
Mucuna-preta 14,35 3,54 24,67
OBTENOBTENÇÇÃO DE NUTRIENTES ATRAVÃO DE NUTRIENTES ATRAVÉÉS DA VIA BIOLS DA VIA BIOLÓÓGICAGICA..
Nutrientes retirados de um solo LVed do cerrado e fixados
Leguminosa N P2O5 K2O Somakg/ha
C. Juncea 572 103 297 971Guandu 327 55 172 554Mucuna Preta 96 17 52 165
Leguminosa N P2O5 K2O Somakg/ha
C. Juncea 235 42 122 400C. Spectabillis 113 20 114 247
Guandu 142 24 75 241Mucuna Preta 81 14 44 140Mucuna Anã 105 15 49 170
Lablab 95 20 59 173Feijão de
Porco190 23 81 294
Quantidades de nutrientes retirados de solos AQ (Cáceres, 1994):
CROTALÁRIA NO SISTEMA MEIOSE
CROTALÁRIA NO SISTEMA MEIOSE
NABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCANABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCA
NABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCANABO FORRAGEIRO NA ENTRELINHA DA SOCA
Título: CONTROLE DE RESULTADOS DE ANÁLISES QUÍMICAS EM
TORTA DE FILTRO
Agrícola Formulário -
FO.AG.03.0028Revisão Emissão Página
0 1/3/2008 1
Nº
Análise
Data Análise
N°
Coleta
Data Coleta
Observaç
ão
Resultados %
pH Mat.Org. Umid. C N K2
O P2
O5 CaO MgO
1 14/4/2008 01 9/4/2008 Setor 1 6,56 33 59,03 19,14 1,75 0,43 3,39 7,51 3,63
2 14/4/2008 02 9/4/2008 Setor 1 6,75 32 58,35 18,56 1,71 0,41 2,91 7,85 2,42
3 14/4/2008 03 9/4/2008 Setor 1 7,15 40 67,80 23,20 1,86 0,24 2,22 4,93 1,21
4 14/4/2008 04 9/4/2008 Setor 1 6,74 42 68,83 24,36 1,59 0,19 1,88 3,48 1,61
5 14/4/2008 05 9/4/2008 Setor 1 7,07 38 66,50 22,04 1,53 0,24 3,41 6,28 2,10
6 14/4/2008 06 9/4/2008 Setor 1 6,72 34 57,13 19,72 1,70 0,31 3,91 7,85 1,77
7 14/4/2008 07 9/4/2008 Setor 1 6,94 34 58,75 19,72 1,54 0,43 3,67 9,08 2,74
8 14/4/2008 08 9/4/2008 Setor 1 9,72 38 65,00 22,04 1,63 0,24 2,23 3,70 1,69
9 14/4/2008 09 9/4/2008 Setor 1 6,45 33 66,38 19,14 1,63 0,24 1,92 3,36 1,37
10 14/4/2008 10 9/4/2008 Setor 1 6,92 37 66,94 21,46 1,70 0,24 2,58 3,92 1,69
11 14/4/2008 11 9/4/2008 Setor 1 6,79 25 64,35 14,50 1,71 0,26 3,58 5,05 1,93
Média 7,07 35,09 63,55 20,35 1,67 0,29 2,88 5,73 2,01
Nutrientes nos resíduos culturais na reforma dos canaviais(Trivelin, 2008)
N P2O5 K2O CaO MgO SO4
122 31 16 62 26 43
Parte aéres da rebrota na ocasião da aplicação do dessecanteN P2O5 K2O CaO MgO SO4
53 16 124 16 12 26
Sistema radicular da rebrota na ocasião da aplicação do dessecanteN P2O5 K2O CaO MgO SO4
22 5 39 5 3 19
TotalN P2O5 K2O CaO MgO SO4
197 51 180 84 41 88
kg/ha
kg/ha
kg/ha
Palhada do ciclo anterior
kg/ha
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