slides defesa de dissertação - jera

Post on 06-Jun-2015

678 Views

Category:

Design

3 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Slides utilizados na defesa de minha dissertação de mestrado ("Um framework para avaliação da experiência de uso de Instrumentos Musicais Digitais"), no dia 23/05/2013. A banca foi composta por: - prof. Geber Ramalho (CIn/UFPE); - prof. André Neves (Departamento de Design/UFPE); - prof. Jônatas Manzolli (Departamento de Música/UNICAMP).

TRANSCRIPT

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

aluno jerônimo barbosa!orientador prof. geber ramalho!

coorientador prof. giordano cabral!coorientadora profª. veronica teichrieb!

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

instrumentos musicais e luteria!

instrumentos musicais e luteria!

instrumentos musicais e luteria!

INSTRUMENTO MUSICAL DIGITAL!

INSTRUMENTO MUSICAL DIGITAL!“dispositivos que possuem uma unidade de

interface de controle e uma unidade de geração sonora, ambos conectados por uma

unidade de mapeamento digital”!

INSTRUMENTO MUSICAL DIGITAL!“dispositivos que possuem uma unidade de

interface de controle e uma unidade de geração sonora, ambos conectados por uma

unidade de mapeamento digital”!

exemplos...

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

EXPERIÊNCIA DE USO (UX)!percepções e respostas de uma pessoa que resultam

do uso de um produto, sistema ou serviço!

EXPERIÊNCIA DE USO (UX)!percepções e respostas de uma pessoa que resultam

do uso de um produto, sistema ou serviço!

PORQUE NÃO "

UX COM DMIs?!

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

arduino!wiimote "kinect "ps3eye "

sensores"leap motion"

…!

!computer music!novos algoritmos!

sintetizadores!ableton live!pure data"c sound!

…"!

EXPLICANDO: HOJE TEMOS…

arduino!wiimote "kinect "ps3eye "

sensores"leap motion"

…!

!computer music!novos algoritmos!

sintetizadores!ableton live!pure data"c sound!

…"!+ preço e facilidade de uso

EXPLICANDO: HOJE TEMOS…

=

EXPLOSÃO!

EXPLOSÃO!

NIME – COMUNIDADE MAKER DIY – CREATE DIGITAL MUSIC – CHAMADA DO ORGANISED SOUND – EMPRESAS FOCADAS EM NOVOS INSTRUMENTOS – CURSOS UNIVERSITÁRIOS –

INSTALAÇÕES INTERATIVAS – ETC…!

EXPLOSÃO!

NIME – COMUNIDADE MAKER DIY – CREATE DIGITAL MUSIC – CHAMADA DO ORGANISED SOUND – EMPRESAS FOCADAS EM NOVOS INSTRUMENTOS – CURSOS UNIVERSITÁRIOS –

INSTALAÇÕES INTERATIVAS – ETC…!

INFINITAS "POSSIBILIDADES!

EXPLOSÃO!

NIME – COMUNIDADE MAKER DIY – CREATE DIGITAL MUSIC – CHAMADA DO ORGANISED SOUND – EMPRESAS FOCADAS EM NOVOS INSTRUMENTOS – CURSOS UNIVERSITÁRIOS –

INSTALAÇÕES INTERATIVAS – ETC…!

INFINITAS "POSSIBILIDADES!

EXPLOSÃO!

NIME – COMUNIDADE MAKER DIY – CREATE DIGITAL MUSIC – CHAMADA DO ORGANISED SOUND – EMPRESAS FOCADAS EM NOVOS INSTRUMENTOS – CURSOS UNIVERSITÁRIOS –

INSTALAÇÕES INTERATIVAS – ETC!

INFINITAS "POSSIBILIDADES!

EXPLOSÃO!

NIME – COMUNIDADE MAKER DIY – CREATE DIGITAL MUSIC – CHAMADA DO ORGANISED SOUND – EMPRESAS FOCADAS EM NOVOS INSTRUMENTOS – CURSOS UNIVERSITÁRIOS –

INSTALAÇÕES INTERATIVAS – ETC!

INFINITAS "POSSIBILIDADES!

ok… !

!

ok… !

mas e se quisermos construir algo !

mais específico?!

ensino de música para crianças

precisamos de… !

processos de design!!

precisamos de… !

processos de design!!!

e se precisamos de processos !

de design, precisamos de…!!

precisamos de… !

processos de design!!!

e se precisamos de processos !

de design, precisamos de…!!

MÉTODOS DE

AVALIAÇÃO!!

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

sumário!problema!

estado da arte!metodologia!

experimentos!lições aprendidas e reflexões!

conclusão!!

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

Sumário!por que avaliar DMIs é um desafio? - problema!

estado da arte!metodologia!

experimentos!lições aprendidas e reflexões!

conclusão!!

PROBLEMA!

PROBLEMA! não existe cultura de avaliação!!!!

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis; –  muitas abordagens são possíveis;

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis; –  muitas abordagens são possíveis;

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis;

•  visão do público; •  visão do produtor; •  visão do performer;

–  muitas abordagens são possíveis;

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis;

•  visão do público; •  visão do produtor; •  visão do performer;

–  muitas abordagens são possíveis;

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis;

•  visão do público; •  visão do produtor; •  visão do performer;

–  muitas abordagens são possíveis;

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis;

•  visão do público; •  visão do produtor; •  visão do performer;

–  muitas abordagens são possíveis; •  avaliação de performance; •  avaliação de usabilidade; •  avaliação da experiência de uso!

PROBLEMA! avaliar DMIs é uma tarefa difícil:

–  o reaproveitamento direto de técnicas da HCI pode ser problemático; –  a falta de padronização nos objetivos e nos métodos empregados; –  muitas perspectivas são possíveis;

•  visão do público; •  visão do produtor; •  visão do performer;

–  muitas abordagens são possíveis; •  avaliação de performance; •  avaliação de usabilidade; •  avaliação da experiência de uso!

mas o que seria um bom método de avaliação?

abrangente – um bom método de avaliação deve dispor de uma lista ampla e genérica de aspectos (relevantes e comuns a todos os dmis) a serem considerados na análise; efetivo – um bom método deve prover informações efetivas sobre como melhorar o instrumento, de maneira que sua nova versão seja mensuravelmente superior ao original; prático - um bom método de avaliação deve ser tão ágil e prático quando possível (curta duração e fácil aplicação), sem, no entanto, trazer prejuízos aos resultados obtidos; baixo-custo - um bom método de avaliação deve ser tão barato quanto possível (pouca necessidade de profissionais especializados em usabilidade, poucas pessoas para participar dos testes) sem, no entanto, trazer prejuízos para os resultados obtidos.

mas o que seria um bom método de avaliação?

abrangente – um bom método de avaliação deve dispor de uma lista ampla e genérica de aspectos (relevantes e comuns a todos os dmis) a serem considerados na análise; efetivo – um bom método deve prover informações efetivas sobre como melhorar o instrumento, de maneira que sua nova versão seja mensuravelmente superior ao original; prático - um bom método de avaliação deve ser tão ágil e prático quando possível (curta duração e fácil aplicação), sem, no entanto, trazer prejuízos aos resultados obtidos; baixo-custo - um bom método de avaliação deve ser tão barato quanto possível (pouca necessidade de profissionais especializados em usabilidade, poucas pessoas para participar dos testes) sem, no entanto, trazer prejuízos para os resultados obtidos.

mas o que seria um bom método de avaliação?

abrangente – um bom método de avaliação deve dispor de uma lista ampla e genérica de aspectos (relevantes e comuns a todos os dmis) a serem considerados na análise; efetivo – um bom método deve prover informações efetivas sobre como melhorar o instrumento, de maneira que sua nova versão seja mensuravelmente superior ao original; prático – um bom método de avaliação deve ser tão ágil e prático quando possível (curta duração e fácil aplicação), sem, no entanto, trazer prejuízos aos resultados obtidos; baixo-custo - um bom método de avaliação deve ser tão barato quanto possível (pouca necessidade de profissionais especializados em usabilidade, poucas pessoas para participar dos testes) sem, no entanto, trazer prejuízos para os resultados obtidos.

mas o que seria um bom método de avaliação?

abrangente – um bom método de avaliação deve dispor de uma lista ampla e genérica de aspectos (relevantes e comuns a todos os dmis) a serem considerados na análise; efetivo – um bom método deve prover informações efetivas sobre como melhorar o instrumento, de maneira que sua nova versão seja mensuravelmente superior ao original; prático - um bom método de avaliação deve ser tão ágil e prático quando possível (curta duração e fácil aplicação), sem, no entanto, trazer prejuízos aos resultados obtidos; baixo-custo - um bom método de avaliação deve ser tão barato quanto possível (pouca necessidade de profissionais especializados em usabilidade, poucas pessoas para participar dos testes) sem, no entanto, trazer prejuízos para os resultados obtidos.

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

sumário!problema!

o que já fizeram antes a respeito? - estado da arte!metodologia!

experimentos!lições aprendidas e reflexões!

conclusão!!

ESTADO DA ARTE dividiremos cada metodologia em 4 categorias:

–  histórico; –  quantitativo; –  qualitativo; –  frameworks;

HISTÓRICO orio et al. (2002)

–  trabalho pioneiro em tentar adaptar técnicas da HCI; –  abordagem quantitativa baseada em tarefas - potenciais usuários do

sistema recebem instruções para realizar tarefas musicais.

QUALITATIVO stowell et al. (2008)

–  abordagem baseada na análise de discurso e entrevistas semiestruturadas;

johnston (2011) –  abordagem baseada no método da teoria fundamentada (análise do

discurso) e em uma versão modificada do think aloud protocol (TAP) - além das entrevistas;

pugliese et al., (2012) –  variação do TAP em que a técnica é aplicada a posteriori, a partir de

uma gravação da experiência da interação.

QUANTITATIVO vamvakousis e ramirez (2012)

–  baseado orio et al.; –  confirmar a validade de hipóteses específicas;

hsu e sosnick (2009) –  seções divididas em duas etapas: a de ensaios e a do show.

birnbaum et al. (2005) –  propuseram uma maneira “holística e informativa” para visualizar e

comparar DMIs (o Dimension Space Analysis);

FRAMEWORKS esqueleto conceitual que ajuda a compreender objetos e relações de um determinado domínio; o’modhrain (2011)

–  apreciação, “tocabilidade” (ou playability) e robustez;

jordà (2005) –  balanço, aprendizagem, diversidade, reprodutibilidade & variabilidade,

linearidade & controle.

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

sumário!problema!

estado da arte!vamos começar a construir nosso framework. mas como? - metodologia!

experimentos!lições aprendidas e reflexões!

conclusão!!

CONCEITOS IMPORTANTES artefato

–  instrumento musical digital (ou protótipo de instrumento) a ser analisado no processo de avaliação.

método –  o método é o mecanismo utilizado para avaliar um artefato.

metamétodo –  o metamétodo é o mecanismo utilizado para avaliar o método (que

por sua vez, avaliará o artefato).

CONCEITOS IMPORTANTES artefato

–  instrumento musical digital (ou protótipo de instrumento) a ser analisado no processo de avaliação.

método –  o método é o mecanismo utilizado para avaliar um artefato.

metamétodo –  o metamétodo é o mecanismo utilizado para avaliar o método (que

por sua vez, avaliará o artefato).

CONCEITOS IMPORTANTES artefato

–  instrumento musical digital (ou protótipo de instrumento) a ser analisado no processo de avaliação.

método –  o método é o mecanismo utilizado para avaliar um artefato.

metamétodo –  o metamétodo é o mecanismo utilizado para avaliar o método (que

por sua vez, avaliará o artefato).

CONCEITOS IMPORTANTES artefato

–  instrumento musical digital (ou protótipo de instrumento) a ser analisado no processo de avaliação.

método –  o método é o mecanismo utilizado para avaliar um artefato.

metamétodo –  o metamétodo é o mecanismo utilizado para avaliar o método (que

por sua vez, avaliará o artefato). –  método como artefato de design!

METODOLOGIA

•  o framework (o método) foi interativamente melhorado por meio de ciclos de experimentos (o metamétodo) aplicados a DMIs diferentes (o artefato);

•  norteamos as decisões com base critérios de um bom método (abrangência, efetividade, praticidade e baixo custo).

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

sumário!problema!

estado da arte!metodologia!

construindo o framework! - experimentos!lições aprendidas e reflexões!

conclusão!!

EXPERIMENTOS total de 3 ciclos de experimentos;

cada ciclo será apresentado em função de: –  apresentando a metodologia – seção que apresenta e justifica os

métodos utilizados no ciclo; –  apresentando o artefato – seção que descreve o artefato avaliado

no ciclo; –  resultado da metodologia – seção que analisa criticamente o

artefato avaliado no ciclo a partir da metodologia; –  resultado do metamétodo – seção que analisa criticamente o

método utilizado no ciclo.

EXPERIMENTOS total de 3 ciclos de experimentos;

cada ciclo será apresentado em função de: –  apresentando a metodologia – seção que apresenta e justifica os

métodos utilizados no ciclo; –  apresentando o artefato – seção que descreve o artefato avaliado

no ciclo; –  resultado da metodologia – seção que analisa criticamente o

artefato avaliado no ciclo a partir da metodologia; –  resultado do metamétodo – seção que analisa criticamente o

método utilizado no ciclo.

EXPERIMENTOS total de 3 ciclos de experimentos;

cada ciclo será apresentado em função de: –  apresentando a metodologia – seção que apresenta e justifica os

métodos utilizados no ciclo; –  apresentando o artefato – seção que descreve o artefato avaliado

no ciclo; –  resultado da metodologia – seção que analisa criticamente o

artefato avaliado no ciclo a partir da metodologia; –  resultado do metamétodo – seção que analisa criticamente o

método utilizado no ciclo.

EXPERIMENTOS total de 3 ciclos de experimentos;

cada ciclo será apresentado em função de: –  apresentando a metodologia – seção que apresenta e justifica os

métodos utilizados no ciclo; –  apresentando o artefato – seção que descreve o artefato avaliado

no ciclo; –  resultado da metodologia – seção que analisa criticamente o

artefato avaliado no ciclo a partir da metodologia; –  resultado do metamétodo – seção que analisa criticamente o

método utilizado no ciclo.

experimentos – ciclo I

APRESENTANDO A METODOLOGIA coleta de dados

–  dois momentos distintos: •  ensaios (livre e guiado) – entrevistas semiestruturadas; •  show – grupo focal.

–  roteiro de coleta: •  eixos do dimension space analysis.

tratamento de dados –  análise do discurso.

visualização de dados –  dimension space analysis.

APRESENTANDO O ARTEFATO

kimusic –  desenvolvido por calegario (2013) como parte do seu projeto de

mestrado.

RESULTADO DA METODOLOGIA

4 pessoas, todas do sexo masculino (entre 18 e 25 anos).

resultados: –  som entediante; –  fácil de interagir, mas difícil de dominar; –  relatos de cansaço; –  fraco feedback visual.

RESULTADO DO METAMÉTODO

experimentos – ciclo II

APRESENTANDO A METODOLOGIA coleta de dados

–  roteiro da coleta •  entrada, saída, controle, corpo, adesão e genéricos;

–  eliminação da sessão coletiva (show).

tratamento de dados –  nenhuma alteração.

visualização de dados –  texto bruto.

APRESENTANDO O ARTEFATO

illusio –  desenvolvido pelo próprio autor (2013).

RESULTADO DA METODOLOGIA

4 pessoas (todos músicos multi-instrumentistas) , sexo masculino, idade entre 24 e 29 anos;

motivados em usar o sistema no futuro;

resultados: –  bons em adesão e controle; –  ambíguos em corpo; –  preocupantes em entrada e saída.

RESULTADO DO METAMÉTODO

EXPERIMENTOS – CICLO 3

Terceiro e último experimento para a construção do framework

experimentos – ciclo III

APRESENTANDO A METODOLOGIA coleta de dados

–  adoção do modified stimulated retrospective think-aloud (msrta); –  adoção de questionários quantitativos; –  eliminação da sessão guiada. –  roteiro da coleta (foco na interação DMI-performer).

tratamento de dados –  estatística, para parte quantitativa; –  msrta modificado (discount usability), para parte qualitativa.

visualização de dados –  gráfico radar (dimension space analysis).

APRESENTANDO O ARTEFATO

orquestra anticibernética dos filhos de asimov –  desenvolvido pelo próprio autor.

RESULTADO DA METODOLOGIA

etapa quantitativa: –  20 pessoas (16 do sexo masculino, 4 do sexo feminino), a maioria com

idade entre 16 e 30, e todos com algum interesse no carnaval; –  eixo de “adesão” foi ignorado devido ao domínio do DMI;

RESULTADO DA METODOLOGIA

etapa qualitativa (4 pessoas): –  impressão geral: “parece mais um jogo que um dmi”; –  grande influência do feedback visual desviando a atenção do resultado

sonoro; –  dificuldade em compreender o funcionamento do sistema; –  extrema sensibilidade dos “controles”; –  ao final, a sensação que não havia mais nada a ser explorado;

RESULTADO DO METAMÉTODO

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

sumário!problema!

estado da arte!metodologia!

Experimentos!afinando o framework! - lições aprendidas e reflexões!

conclusão!!

LIÇÕES APRENDIDAS E REFLEXÕES

subdividiremos esta seção em três: –  sobre o relacionamento entre DMIs e performers; –  sobre os métodos de avaliações utilizados; –  sobre etapas de avaliação futuras.

RELACIONAMENTO ENTRE DMIS E PERFORMERS o que levaria um performer a julgar um determinado DMI como bom ou ruim?

chamaremos de aspectos de “tocabilidade”. –  corpo; –  balanço; –  controle; –  expressividade; –  adesão;

objetivo: guiar o processo de avaliação;

CORPO definição

–  conjunto de objetos físicos que engloba o módulo de entrada, de saída e de mapeamento de um dmi, sendo responsável por fornecer feedback ao participante.

questões de avaliação relacionadas: –  o instrumento é esteticamente agradável para o performer? –  é ergonomicamente confortável? –  pode ser facilmente transportado?

BALANÇO definição

–  ajuste nos módulos de entrada, saída e mapeamento de tal forma que o instrumento não seja nem tão simples de ser tocado (a ponto de que suas possibilidades musicais sejam rapidamente exauridas, resultando em tédio), nem tão difícil (a ponto de restringir a capacidade de expressão dos performers, resultando em frustração e/ou ansiedade);

questões de avaliação relacionadas: –  foi bom tocar o instrumento? foi entediante? –  o participante sentiu ao final da experiência que não havia mais nada a

ser explorado? –  quão concentrado estava o performer na tarefa de tocar o

instrumento?

EXPRESSIVIDADE definição

–  capacidade dos módulos de mapeamento e saída de prover diversidade de estilos (tocar gêneros musicais distintos), diversidade de performances (tocar diferentes peças em um dado estilo) e diversidade de nuances (tocar a mesma peça de diferentes maneiras), além da capacidade de permitir tanto a reprodução exata de uma música já existente quanto um improviso musical.

questões de avaliação relacionadas: –  o dmi é capaz de tocar gêneros musicais diferentes? –  considerando um mesmo gênero, ele é capaz de tocar músicas de formas

diferentes? –  considerando uma mesma música, ele é capaz de tocá-la de formas

diferentes? –  seria possível fazer alguma improvisação musical com o dmi?

CONTROLE definição

–  capacidade dos módulos de entrada e mapeamento de prover uma forma adequada e transparente de tocar o instrumento, de maneira a proporcionar a integração entre o performer e o resultado sonoro gerado.

questões de avaliação relacionadas: –  o performer encontrou algum problema para tocar o instrumento? –  algum atraso entre suas ações e o som gerado foi percebido? –  o performer sentiu que o sistema era fácil de usar? –  quão fácil é aprender a tocar este instrumento para novos praticantes? –  o performer sentiu que estava controlando o resultado sonoro?

ADESÃO definição

–  fatores emocionais, sociais e culturais externos ao DMI que influenciam a visão de determinada pessoa sobre ele, sendo cruciais para despertar interesse de novos adeptos.

questões de avaliação relacionadas: –  qual motivação pessoal levou o performer a começar a tocar o

instrumento? –  quanto custa o instrumento? –  o instrumento usa alguma tecnologia que está “na moda”? –  qual o repertório que é usualmente tocado neste instrumento? –  algum performer se destaca por ser virtuoso neste instrumento?

SOBRE OS MÉTODOS DE AVALIAÇÕES UTILIZADOS

SOBRE ETAPAS DE AVALIAÇÃO FUTURAS para alcançar um resultado mais maduro devemos separar o processo de avaliação em três momentos distintos:

–  contato inicial (ou a primeira impressão) - qual é a experiência provida no primeiro contato, quando o performer ainda não conhece o instrumento?

–  contato social (ou tocando com outras pessoas / jamming) – qual é a experiência provida quando o instrumento participa de uma interação coletiva (e.g. quando um grupo de amigos se reúne para fazer uma jam musical)?

–  contato continuado (ou estudando o instrumento a longo prazo) – qual é a experiência provida em um contato a longo prazo, quando o performer estuda cotidianamente com o instrumento?

SOBRE ETAPAS DE AVALIAÇÃO FUTURAS para alcançar um resultado mais maduro devemos separar o processo de avaliação em três momentos distintos:

–  contato inicial (ou a primeira impressão) - qual é a experiência provida no primeiro contato, quando o performer ainda não conhece o instrumento?

–  contato social (ou tocando com outras pessoas / jamming) – qual é a experiência provida quando o instrumento participa de uma interação coletiva (e.g. quando um grupo de amigos se reúne para fazer uma jam musical)?

–  contato continuado (ou estudando o instrumento a longo prazo) – qual é a experiência provida em um contato a longo prazo, quando o performer estuda cotidianamente com o instrumento?

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

sumário!problema!

estado da arte!metodologia!

experimentos!lições aprendidas e reflexões!

enfim… hora de acordar!!!!! - conclusão!!

CONCLUSÃO

apresentamos um framework conceitual para avaliação de instrumentos musicais digitais, com foco na experiência de uso, visando auxiliar o processo de design iterativo de novos DMIs centrado na figura do performer. norteamos o trabalho de acordo com os critérios (abrangência, efetividade, praticidade e baixo custo) recomendados para a escolha dos métodos.

CONCLUSÃO

como abordagem metodológica: –  artefato, método, metamétodo; –  ciclos de experimentos.

o framework-solução final abrange: –  considerações sobre a natureza da relação DMI-performer (aspectos de

“tocabilidade” - corpo, balanço, controle, expressividade e adesão);

–  considerações e orientações gerais sobre o processo de avaliação de dmis, bem como suas diferentes etapas, resultando para cada uma delas nos métodos mais adequados para avaliar DMIs.

CONTRIBUIÇÕES

•  framework conceitual; –  ainda genérico e precisa ser trabalhado;

•  reforçar a validade e a importância de se melhorar métodos iterativamente através de metamétodos;

•  os DMIs propostos (artefatos utilizados nos ciclos de avaliação).

TRABALHOS FUTUROS •  continuar evoluindo o framework por meio de novos ciclos; •  testar o framework através de casos de estudos práticos; •  realizar experimentos empíricos que quantifiquem a importância

de cada um dos aspectos de “tocabilidade” aqui propostos; •  melhorar os artefatos aqui propostos a partir do feedback

obtido; •  adaptar o framework para tentar resolver um outro problema

clássico na literatura de DMIs: a dificuldade de se criar um mapeamento efetivo entre gestos e sons;

•  continuar desenvolvendo novos dmis, cada vez mais eficazes e contextualizados, sempre buscando nosso principal objetivo: fazer com que DMIs sejam usados e cada vez mais popularizados fora do contexto acadêmico.

UM FRAMEWORK PARA AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DIGITAIS!

aluno jerônimo barbosa!orientador prof. geber ramalho!

coorientador prof. giordano cabral!coorientadora profª. veronica teichrieb!

top related