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Aulas previstas: 1. Maternidade divina (8 slides) 2. Imaculada Conceição (10 slides) 3. Virgindade de Maria (10 slides) 4. Assunção (8 slides) 5. Realeza de Maria (4 slides) 6. Cooperação na santificação (4 slides) 7. Mãe e Mediadora (5 slides) 8. Culto e devoção (5 slides) 9. São José (6 slides) Mariologia Aula 1 Aula 1 Maternidade divina Maternidade divina

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Page 1: Aulas previstas: 1. Maternidade divina (8 slides) 2. Imaculada Conceição (10 slides) 3. Virgindade de Maria (10 slides) 4. Assunção (8 slides) 5. Realeza

Aulas previstas: 1. Maternidade divina (8 slides) 2. Imaculada Conceição (10 slides) 3. Virgindade de Maria (10 slides) 4. Assunção (8 slides) 5. Realeza de Maria (4 slides) 6. Cooperação na santificação (4 slides) 7. Mãe e Mediadora (5 slides)

8. Culto e devoção (5 slides) 9. São José (6 slides)

MariologiaAula 1Aula 1Maternidade divinaMaternidade divina

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2/8Maternidade divinaMaternidade divina

O patriarca de Constantinopla, Nestório (428), afirmava que Cristo era um sujeito humano, unido, mas distinto do Verbo: um homem ex- traordinário, mas não verdadeiro Deus. A Virgem seria então Mãe de Cristo, mas não Mãe de Deus.

Para os cristãos do século V era familiar a pala- vra Theotókos, que significa Mãe de Deus.

O concílio de Éfeso (431) declarou que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai, assumiu uma natureza humana, de modo que a única pessoa em Cristo é esta Pessoa divina. Assim a Virgem é Mãe desta Pessoa divina, e por isso verdadeira Mãe de Deus.

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3/8Maternidade divinaMaternidade divina

CIC 457CIC 457: Deus pode criar uma natureza huma-

na de tal modo que o sujeito dessa natureza

seja um “Eu” divino, uma das Pessoas da

Trindade. Jesus, gerado por obra do Espírito

Santo, é verdadeiro homem porque tem uma

natureza real e perfeitamente humana. E é

verdadeiro Deus, porque a pessoa que sustenta

essa natureza não é outra que a do Verbo divino.

A pergunta “que é?” refere-se a uma natureza (é um pinheiro, um homem,

etc.), enquanto que a pergunta “quem é?” se refere a uma pessoa (é Pedro).

Eu não sou antes de tudo um “que”, sou um “quem”; não sou “algo”, sou

“alguém”. Tenho uma natureza e sou uma pessoa.

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4/8Maternidade divinaMaternidade divina

O Concílio de Éfeso (431) define, frente aos

erros de Nestório: “A Santa Virgem é Mãe de

Deus, porque deu à luz carnalmente o Verbo de Deus feito carne”. O Concílio de Calcedó- nia (451) acrescenta que não pode chamar-se

à “Virgem Maria Mãe de Deus em sentido figura-

do”: tem que ser afirmado em sentido próprio.

Justa e verdadeiramente se chama Maria Mãe de Deus, por ter concebido

a natureza humana de Jesus , cuja pessoa é divina. Maria dá a Jesus, quer

dizer, a Deus Filho, tudo o que uma mãe dá ao seu filho. Ela é, pois, sem

sombra de dúvidas, e em sentido próprio, Mãe de Deus Filho.

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5/8 No AT há alusões ao mistério da Maternidade divina de Maria: pré-anúncios de Maria são Eva (mãe dos viventes), Sara, Judite, Débora, Rute, Ester... Aparece também a figura da rainha-mãe (Betsabé, mãe de Salomão). Vários profetas falam de uma “Filha de Sião” que representa Israel nos três aspectos de Esposa, Mãe e

Virgem, que se realizarão plenamente no mistério de Maria.

Maternidade divina Maternidade divina

No NT a maternidade divina de Maria afirma-se implí- citamente, sempre que se fala d’Ela como “Mãe de Jesus”, o qual declarou sem margem para dúvidas que é Deus, coisa que entenderam muito bem os seus ini- migos, que nisso viram blasfémia. Marcos chama a Jesus “filho de Maria” e “Filho de Deus”. Em Mateus e Lucas emprega-se a palavra Mãe tanto no relato da Concepção como no Nascimento.

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6/8

O anjo disse a Maria: “O Espírito Santo des- cerá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E, por isso mesmo, o Santo, que há-de nascer de ti, será chamado filho de Deus”. Chamar- -se-á Emanuel, Deus connosco.

Maternidade divinaMaternidade divinaO NT ensina também explicitamente o mistério

Em Mt 1, 21, o Anjo anuncia a José que Jesus “salvará o seu povo”, expressão que no AT se reserva a Deus; e que o salvará “dos seus pecados”, poder que se atribui só a Deus. Em Lc 1, 43, Isabel chama a Maria “a mãe do meu Senhor”. Os judeus chamavam a Deus “seu Senhor”.

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Os Padres muito perto do ensino dos Apóstolos, como Santo Inácio de Antioquia (+107), falam da maternidade de Maria. Destacam-se São Justino (+165), Santo Ireneu (+202), Tertuliano (+220/230), Santo Hipólito (+235).

Maternidade divinaMaternidade divina

Orígenes (+ 253) é o primeiro que nos fala da feliz fórmula “Theotókos” (Mãe de Deus), que encontra- mos depois em autores tão importantes como Santo Atanásio, São Dídimo, São Gregório de Nisa, São Cirilo de Jerusalém, Santo Epifânio de Salamina, São João Damasceno. O termo latino equivalente encontra-se em Santo Ambrósio, São Jerónimo e outros.

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São Tomás: “Pelo facto de ser Mãe de Deus, tem uma dignidade em certo modo infinita, por causa do bem infinito que é Deus. (...) Não se pode imaginar uma dignidade maior, como se não pode imaginar coisa maior que Deus” (ST I, q. 25). “Ela é a única que junto com Deus Pai pode dizer ao Filho de Deus: Tu és meu Filho” (ST III, q. 103).

Maternidade divinaMaternidade divina

Não se pode considerar a Virgem revestida de uma dignidade divina. Mas “mais que Ela só Deus” (cfr. São Josemaria, Caminho 496).

João Paulo II insistiu na fórmula: “Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo” (Redemptoris Mater, 8).

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9/8Ficha técnica

Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação

Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com