sistema respiratório · - difusão e transporte de gases ... compostas por peças cartilagi nosas...
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Sistema Respiratório
• Anatomia
• Histologia
• Fisiologia
- Ventilação Pulmonar
- Difusão e Transporte de Gases
- Controle da Respiração
• Embriologia
• Fármacos que atuam no Sistema Respiratório
• Vias Respiratórias: - fossas nasais;
- faringe
- laringe;
- traqueia;
- brônquios;
- bronquíolos;
- alvéolos pulmonares
Pulmões:
-pulmão direito ( 3 lobos )
-pulmão esquerdo ( 2 lobos )
-a membrana pleura
Constituição
Divisão anatômica do aparelho respiratório
I. Trato respiratório Superior
I.1 cavidade nasal
I.2 seios paranasais
I.3 faringe
II. Trato respiratório Inferior
II.1 laringe
II.2 traquéia
II.3 vias menores que terminam nos alvéolos.
FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Fornecimento de oxigênio aos tecidos e
remoção do dióxido de carbono.
• Conjunto de órgãos que
captam o ar do exterior
e o fazem chegar aos
pulmões.
• Órgãos esponjosos e
elásticos, de cor
rosado, situados na
cavidade torácica.
Vias Respiratórias Pulmões
Introdução
• As vias do trato respiratório dividem-se em:
1) Porção condutora: constituída pelas cavidades nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos;
2) Porção respiratória: alvéolos pulmonares
Porção condutora:
- Função de acondicionar o ar, fazendo com que ele seja
aquecido, umidificado.
- Exerce também a função de retirar do ar as partículas
indesejadas.
Porção respiratória:
- Local onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue.
OBS: Cada componente do sistema respiratório tem uma
constituição histológica, dependendo da função que será
desempenhada por esse órgão.
Cavidades Nasais
• Cavidades nasais: duas aberturas anteriores (narinas)
• Presença de pêlos curtos: filtração do ar
• Revestimento: mucosa nasal – produção de muco.
• As cavidades nasais apresentam-se ricamente vascularizadas, fato que permite um aquecimento prévio do ar, facilitando a difusão do gás oxigênio para o sangue, nos alvéolos.
• Entrada e saída de ar do organismo
• Aquece, umidifica e filtra o ar
As fossas nasais são subdivididas em três regiões:
- Vestíbulo
- Área respiratória: maior parte das fossas nasais
- Área olfatória: localizada na região superior das fossas
nasais, responsável pela sensibilidade olfativa
Faringe
• Estrutura comum ao
sistema Digestório e
Respiratório
• Função: servir de
passagem para o ar e
alimentos, além de servir
como uma câmara de
ressonância para a fala.
• Esse órgão divide-se em
três porções:
- Orofaringe
- Nasofaringe
- Laringofaringe
OBS. • Apesar de ser um
conduto comum ao sistema digestório e sistema respiratório. A faringe não tem ação simultânea, pois o ato de deglutir inibe automaticamente a atividades respiratória.
Laringe Tubo cartilaginoso irregular que une a faringe à traquéia.
. Funções:
- Produzir sons: Pregas vocais – produção de sons durante
a passagem de ar
- Fechar a traquéia durante a deglutição: Epiglote – bloqueio da entrada de
alimentos no sistema respiratório
Laringe
Paredes
compostas por peças cartilaginosas irregulares
Maiores peças cartilaginosas: tireóide e cricóide
Traquéia
Órgão que se continua com a laringe e
termina ramificando-se nos dois brônquios
extrapulmonares.
Consiste em um conduto formado por
anéis cartilaginosos
Presença de epitélio ciliado com células
caliciformes (produção de muco)
Se ramifica para formar os brônquios.
*As impurezas se aderem ao muco e os cílios removem o muco
com impurezas em direção à faringe
Brônquios: Surgem a partir da bifurcação da traquéia. São
condutos que penetram nos pulmões, onde ramificam
repetidamente até formar túbulos menores denominadas
bronquíolos. Esses, por sua vez, terminam em sacos
microscópicos chamados alvéolos pulmonares
Alvéolos pulmonares
• Bolsas de ar ricamente vascularizadas
• Pelo lado externo, comunicam-se com os capilares sangüíneos;
e pelo lado interno encontra-se diretamente em contato com o ar
atmosférico inspirado.
• Local onde ocorre a hematose (transformação
do sangue venoso em sangue arterial)
Quando a traquéia passa atrás do arco da aorta, ela se divide em
dois ramos curtos:
- brônquios principais direito e esquerdo.
Cada brônquio principal se divide em ramos ainda menores,
brônquios lobares. Estes dividem-se em muitos brônquios
segmentares, que continuam se dividindo repetidamente até
formar os bronquíolos.
Os bronquíolos dividem-se muitas vezes formando os
bronquíolos terminais, cada um dos quais dá origem a diversos
bronquíolos respiratórios.
Os bronquíolos respiratórios dividem-se em vários ductos
alveolares que terminam em diminutos sacos de paredes finas,
os alvéolos pulmonares.
Pulmões
• Órgãos de forma cônica, que contêm em seu interior os bronquíolos e os alvéolos.
• Ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, pelo músculo diafragma, que separa o tórax do abdome.
• Revestidos por duas membranas, as pleuras. Entre elas há uma fina camada de líquido viscoso (Líquido Pleural), que lhes permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios.
Pleura
• Camada serosa que envolve o pulmão
• Formada por dois folhetos:
- Parietal e o visceral, os quais são
contínuos no hilo pulmonar.
• Troca gasosa que se dá nos alvéolos pulmonares e que permite a oxigenação do sangue.
Hematose Pulmonar
Trocas Gasosas
• Difusão do O2 e CO2 entre os alvéolos pulmonares e capilares
sangüíneos.
• Ocorre devido as diferenças de pressões parciais desses
gases no sangue e nos alvéolos.
• O ar que entra no pulmão no processo de inspiração contém:
0,04% de CO2
20,94% de O2
79,02% de N2.
• Ao sair do pulmão contém:
16,5% de O2
4,48% e CO2
79,02% de N2.
Transporte de Gases Respiratórios
• Transporte de O2 : a maior parte (97%) é
transportada junto com a hemoglobina
formando a oxiemoglobina. O restante
(3%) é dissolvido no plasma.
4Hb + 4 O2 4Hb O2
• A pressão parcial de O2 é maior no
sangue do que nos tecidos, ocorrendo a
difusão desse gás para os tecidos.
• Transporte de CO2 : a pressão parcial de CO2
é maior nos tecidos do que no sangue, dessa
forma o gás sai dos tecidos e vai para o
sangue. O Transporte de CO2 ocorre de 3
maneiras:
• 1) 5% fica dissolvido no plasma;
• 2) 25% se associa à hemoglobina formando a
carboemoglobina:
Hb + CO2 HbCO2
• 3) A maior parte (cerca de 70%), reage com a
água e forma H2CO3 (ácido carbônico), que se
dissocia em H+ e íon bicarbonato (HCO3- ) que
vai para o plasma
Observações:
• Monóxido de carbono (CO) : gás liberado durante
a combustão de combustíveis fósseis e queimadas,
apresenta afinidade com a hemoglobina 210 x
maior que o oxigênio, formando um composto
estável denominado carboxiemoglobina, podendo
levar o organismo à asfixia
• Por ser uma reação estável, o composto não se
desfaz. Inutilizando a molécula de Hb, que não
consegue mais transportar O2.
Aquisição do gás oxigênio (O2):
• O mecanismo transporte de gás oxigênio é processado através de quatro etapas:
- Inspiração
- Hematose
- Formação de oxiemoglobina
- Transporte e difusão desse gás para os tecidos.
Mecânica respiratória
A entrada e saída de ar nos pulmões depende
da diferença entre a pressão atmosférica e a
pressão intrapulmonar, a qual é criada por ação
dos músculos respiratórios (intercostais e
diafragma)
*O ar se movimenta do local de maior pressão
para o local de menor pressão
Inspiração e Expiração
• Inspiração: penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares.
• Expiração: eliminação do ar contido nos pulmões para o meio externo.
Inspiração:
• Os músculos intercostais contraem-se e puxam as costelas para cima e para fora
• O músculo diafragma se contrai e se achata, promovendo um aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão intrapulmonar, forçando a entrada do ar.
Expiração
• Relaxamento dos músculos Intercostais (costelas deprimem-se) e Diafragma (eleva-se)
• Diminuição do volume da caixa torácica
• Aumento da pressão intrapulmonar
Controle da Frequência Respiratória
• O controle da respiração é feito automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo, de onde partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios.
Músculos Respiratórios • O nervo frênico estimula a
contração diafragmática; dessa forma o diafragma desce, determinando um aumento do diâmetro vertical torácico.
• Os nervos intercostais estimulam a contração dos músculos intercostais, que assim, “levantam” as costelas acarretando um aumento do diâmetro horizontal torácico.
Regulação do Ritmo Respiratório
• O principal mecanismo de regulação depende da concentração de CO2 no sangue.
• Quando ocorre maior formação desse gás aumenta a quantidade de H+ no sangue, provocando uma diminuição no pH.
• Com isso o bulbo é sensibilizado, e assim estimula o aumento da freqüência respiratória, permitindo uma maior eliminação de CO2 e captação de O2 .
Ritmo Respiratório
Ação direta( devido a um esforço físico)
1. Aumento da tensão de Gás Carbônico nos vasos que irrigam
o bulbo
2. O bulbo envia impulso para os músculos intercostais e ao
diafragma
Ação indireta
• Queda na quantidade de Oxigênio no sangue
• Receptores das paredes das artérias mandam impulsos ao
centro respiratório , localizado no bulbo do SNC ( Sistema
Nervoso Central)
• O bulbo envia estímulos aos músculos intercostais e ao
diafragma
• Aceleração dos movimentos respiratórios
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Capacidade Pulmonar
• Capacidade pulmonar de um adulto: 6 litros
• Troca de ar em cada movimento respiratório em
repouso: 0,5 litros
• Troca de ar na respiração forçada: pode chegar a 4,5 a
5 litros
Obs1: Esse volume é a capacidade vital
Obs2: o ar residual ( que fica nos pulmões) é cerca de 1,2
a 1,5 litros, mesmo após a respiração forçada.
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• Porção condutora: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia,
brônquios e bronquíolos
- Parede: cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular
liso (suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade)
- Mucosa: epitélio especializado – epitélio respiratório:
Epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar
Células: colunar ciliada
caliciformes
em escova (brush cells)
basais
granular
• Porção respiratória (troca de gases): alvéolos pulmonares
Epitélio respiratório
Epitélio respiratório
Célula colunar
ciliada
Células em
escova
Célula
granular
Células caliciformes Células
basais
Proteção
Secreçã
o
Recepção
sensorial Multiplicaçã
o
Neuroendócrinas
Fossas nasais
• 1. Vestíbulo Nasal: revestido por mucosa de epitélio plano
estratificado não-queratinizado e por uma lâmina própria de
tecido conjuntivo denso.
Fossas nasais
• 2. Área Respiratória: sua mucosa é constituída
por um epitélio pseudo-estratificado colunar
ciliado, sendo o tipo celular mais abundante a
célula colunar ciliada
Fossas Nasais
• 3. Área Olfatória: o epitélio que compõe essa região é o epitélio respiratório formado por três tipos distintos de células:
1) células de sustentação: prismáticas, largas no seu ápice e mais estreitas na base, com microvilos na sua superfície que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitélio, essas células possuem um pigmento acastanhado que é responsável pela cor marrom da mucosa olfatória;
2) células basais: pequenas, arredondadas ou cônicas, formam uma camada única na região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação;
3) células olfatórias: são neurônios bipolares que se distribuem entre as células de sustentação. São dilatadas nas extremidades de onde partem cílios longos, sem movimento e com a função de receptores.
• Células caliciformes: secretoras de muco rico em
polissacarídeos
• Células em escova: devido aos numerosos microvilos presentes
em suas superfícies apicais
• Células basais, pequenas e arredondadas, estas células
multiplicam-se continuamente, por mitose e originam os demais
tipos celulares do epitélio respiratório
• Célula granular; célula endócrina que atua como efetora na
integração das secreções mucosa e serosa;
Seios Paranasais • São grandes espaços aéreos situados no interior dos ossos
frontal, etmóide, esfenóide e o maxilar, que se abrem para a
cavidade nasal.
• Revestidos por epitélio respiratório (pseudo-estratificado
cilíndrico ciliado com células caliciformes).
Faringe
• Certas porções da faringe estão sujeitas ao desgaste pelos alimentos que não tenham sido bem macerados; esses locais são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado.
• As porções não sujeitas ao desgaste são revestidas por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes.
• Sob o epitélio de revestimento está a lâmina própria constituída por tecido conjuntivo fibroelástico.
Laringe
• Suas paredes são compostas por peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico (que mantém a laringe sempre aberta).
• As maiores peças cartilaginosas (tireóide, cricóide) são formadas por cartilagem do tipo hialina; as demais peças são cartilagens do tipo elástico.
Laringe
• Aspectos histológicos: Tecido
cartilaginoso, epitélio estratificado
pavimentoso não queratinizado e epitélio
respiratório.
Traquéia
• Na sua estrutura apresenta um número variável de peças cartilaginosas do tipo hialino, as quais são revestidas por pericôndrio que se continua com um tecido conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens entre si.
• A porção dorsal da traquéia (voltada para o esôfago), que não é ocupada por cartilagem apresenta feixes musculares lisos. Ela é revestida internamente por um epitélio do tipo respiratório que está sob uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas.
Brônquios • Nos seus ramos maiores, a mucosa que reveste os brônquios
é idêntica à da traquéia
• Nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado.
• A lâmina própria é rica em fibras elásticas.
• Possui peças cartilaginosas na sua estrutura, que são envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo rica em fibras elásticas chamada de camada adventícia.
• Na camada adventícia e na mucosa podemos observar o acúmulo de linfócitos e de nódulos linfáticos, principalmente nos pontos de ramificação da árvore brônquica.
Bronquíolos
• O epitélio que reveste os bronquíolos na porção inicial, é do tipo cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final.
• No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número de células caliciformes diminui progressivamente, podendo até deixar de existir. Apresenta também uma lâmina própria delgada e constituída de fibras elásticas.
• Depois da mucosa vem uma camada muscular lisa cujas células se entrelaçam com as fibras elásticas. Como observação, podemos dizer que a musculatura da parede dos bronquíolos é relativamente mais espessa que a musculatura da parede dos brônquios.
Bronquíolos
• O bronquíolo respiratório é revestido por epitélio simples que varia de colunar baixo a cubóide, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial.
• A parede desses bronquíolos contém alvéolos (parecem descontínuas num corte histológico).
Alvéolos
• Cada parede alveolar é comum a dois alvéolos
vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo
interalveolar.
• Este septo consiste em duas camadas de
epitélio pavimentoso simples separadas por
capilares sangüíneos, fibras reticulares e
elásticas, fibroblastos e substância fundamental
amorfa do conjuntivo.
O septo alveolar apresenta três tipos celulares distintos:
• 1) células endoteliais dos capilares: as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e alongado que o das células epiteliais de revestimento, o endotélio é do tipo contínuo e não fenestrado;
• 2) pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento, tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do citoplasma.
• 3) pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos freqüentes que as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de duas ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam.
• A parede alveolar está sempre revestida por uma fina
película surfactante (lipoprotéica), a qual impede o
contado direto do ar alveolar com essa parede.
• A função dessa camada lipoprotéica é diminuir a tensão
superficial dos pneumócitos do tipo I (principal célula de
revestimento dos alvéolos), essa diminuição permite que
os alvéolos sejam inflados com mais facilidade na
inspiração, dessa forma o esforço muscular despendido
nos movimentos respiratórios é diminuído.
Pleura
• Os folhetos pleurais são constituídos por
mesotélio e por uma fina camada de
tecido conjuntivo com fibras colágenas e
elásticas.
Rinites e Sinusite
Descongestionantes Nasais:
• AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS:
- Vasoconstrição e redução do fluxo
sanguíneo na área edematosa.
Ex. Fenilefrina
• Broncodilatadores
- Promovem o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios
– Inibem a liberação de mediadores inflamatórios pelos mastócitos
• Agentes de ação curta:
– Salbutamol e Terbutalina
• Agentes de ação mais longa:
– Fenoterol (Berotec)
• Efeitos Indesejáveis:
– Tremor
Antiinflamatórios: Corticóides
• Impedem a síntese ou ação dos
mediadores inflamatórios.
• Ex:
– dexametasona, prednisolona, budesonida.
Um sistema respiratório hiperativado acarreta:
A) Aumento da PCO2 e do pH do líquido
extracelular
B) Aumento na concentração de íons Hidrogênio
C) Diminuição do pH do líquido corporal
D) Diminuição da PaO2 e do pH
E) Aumento da PaO2 e do pH
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Sabe-se que existem técnicas que permitem medir diversos
volumes e capacidades de um sistema respiratório em uma
espécie. Em um trabalho experimental foi possível obter alguns
destes valores que estão impressos em litros no quadro abaixo.
Com base nesses dados você pode dizer que a Capacidade Total
e Capacidade Vital são respectivamente:
A) 35,2 L e 15,7L
B) 15,7L e 35,2L
C) 9,4 L e 28,9 L
D) 28,9 L e 9,4 L
E) 22.6L e 12.6 L
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Durante a inspiração é correto afirmar que:
A) O diafragma relaxa-se e a pressão pleural diminui
B) O diafragma contrai-se e a pressão alveolar diminui
C) O diafragma contrai-se e a pressão pleural aumenta
D) O diafragma contrai-se e a pressão alveolar aumenta
E) O diafragma relaxa-se e a pressão mediastínica aumenta
Em situações onde ocorre aspiração de grande
quantidade de partículas poderá desenvolver uma
doença pulmonar reconhecida como pneumoconioses.
São exemplos: antracose, asbestose e silicose. Nesta
situação é correto afirmar que:
A) Diminui a concentração de íons hidrogênio
B) Aumenta a taxa de difusão dos gases
C) Diminui a complacência pulmonar
D) Diminui a frequência respiratória
E) Acarreta a alcalose
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A Taxa de difusão é influenciada por vários fatores.
Ela estará aumentada quando houver:
A) Menor solubilidade dos gases
B) Aumento da distância de difusão
C) Menor área de superfície de trocas
D) Envolvimento de gases de maior peso molecular
E) Maior diferença de pressão entre os compartimentos
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A soma do volume dos gases na caixa torácica após
uma expiração normal é a capacidade?
A) Vital
B) Total
C) Residual funcional
D) De reserva expiratória
E) De reserva inspiratória
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FIM
Resposta: E
Com a hiperventilação alveolar ocorre um aumento da PaO2 uma vez que a ventilação é aumentada em relação ao consumo do O2 (entra mais oxigênio do que o necessário). Assim, de acordo com a equação do gás alveolar, a PaO2 aumenta e a PaCO2 diminui. Em consequência disso ocorre aumento do pH, ou seja, o sangue torna-se mais alcalino.
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Resposta: A
Capacidade Total (CT) = Capacidade Vital (CV) + Volume
Residual (VR)
Capacidade Vital (CV) = Volume Reserva Inspiratório + Volume
Reserva Expiratório + Volume respiratório (ou corrente).
CV = 6,3 + 6,3 + 3,1 = 15,7 L
CT = 15,7 + 19,5 = 35,2 L
Capacidade Total = 35,2 e Capacidade Vital = 15,7
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Resposta: B
O número e a amplitude dos movimentos respiratórios
dependem do tamanho do animal, assim como da idade,
sexo, temperatura ambiente e da produtividade. Durante o
trabalho corporal pesado, aumenta a frequência e amplitude
respiratória. Animais de grande porte possuem frequência
respiratória menor que os de grande porte.
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Resposta: C
Significado de algumas siglas:
PaCO2 é a pressão parcial arterial de gás carbônico,
assim como:
PaO2 = Pressão parcial arterial de oxigênio;
PACO2 = Pressão parcial alveolar de gás carbônico;
PAO2 = Pressão parcial alveolar de oxigênio
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Resposta: C
Na polipnéia observa-se um pequeno volume corrente e
uma rápida frequência respiratória , fazendo com que
mais ar ventile o espaço morto dos animais quando
submetidos ao estresse calórico.
É a ventilação do espaço morto que permite a animais
tais como cães, aves e suínos regularem a temperatura
corporal, sem aumento da ventilação alveolar.
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Resposta: D
A surfactante pulmonar é uma lipoproteína (proteína
complexa, sendo 30% proteína e 70% lipídio) que tem
pouca atração entre as moléculas de água e suas próprias
moléculas diminuindo com isso a tensão superficial. O
surfactante mais comum é a di-palmitoil-fosfatidil-colina que
é produzido pelas células alveolares do tipo II.
A Síndrome uivante ocorre em suínos e equinos jovens,
quando a produção de surfactante é baixa, dificultando
assim a respiração.
Voltar
Resposta: B
Durante a fase de inspiração há dilatação do volume do
tórax e dos pulmões, fazendo com que a pressão interna
diminua, e consequentemente o ar entre.
O tórax dilata-se devido a contração dos músculos
diafragma e intercostais externos.
O diafragma durante a inspiração forma uma cúpula no
sentido caudal que determina o aumento da cavidade
torácica e empurra o conteúdo abdominal elevando a
pressão intra-abdominal, que desloca as costelas caudais
para fora tendendo a dilatar o tórax.
Voltar
Resposta: C
Nos alvéolos as partículas podem ser isoladas por tecido
conjuntivo e determinar as pneumoconioses. Estas
diminuem a complacência pulmonar, que é a medida de
distendibilidade dos pulmões e tórax. Determinada pela
mediação do volume pulmonar para cada unidade de
alteração de pressão. Se este valor diminui em um período
de tempo (menos expansão de volume para a mesma
pressão)deve-se a maior rigidez do tecido pulmonar e pode
ser devido a fibrose, edema, etc., ou ainda alteração na
quantidade e/ou composição dos surfactante.
Voltar
Resposta: E
A entrada e saída do ar no sistema respiratório depende da
diferença entre as pressões interna e externa. De modo que
quando maior essa diferença mais fácil será o movimento do
ar.
A difusão líquida ocorre a partir de áreas de alta pressão
para áreas de baixa pressão. Ela ocorre porque o O2 é
consumido pelos tecidos, o que baixa a PO2 e o CO2
produzido aumenta a PCO2. A medida que o ar fresco entra
nos pulmões surge um gradiente para prover o sangue de O2
e remover o CO2 acumulado. Voltar
Resposta: C
Capacidade residual funcional é a quantidade de ar
remanescente no pulmão após uma expiração normal,
corresponde ao volume residual mais o volume de reserva
expiratório. Ela corresponde a cerca de 40% da capacidade
pulmonar total.
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• Durante a 4ª semana o intestino primitivo
se forma da parte do saco vitelino que é
incorporada pelo embrião
Intestino Primitivo
Intestino Anterior:
• Faringe primitiva e seus derivados (cavidade
oral, faringe, língua, tonsilas, glândulas
salivares e sistema respiratório superior)
• Sistema respiratório inferior
• Esôfago
• Estômago
• Duodeno (parte proximal)
• Fígado e vesícula biliar
• Pâncreas
O sistema respiratório inferior começa desenvolver-se a partir do
sulco laringotraqueal, no soalho da faringe primitiva.
• O tubo laringotraqueal forma na sua extremidade um broto
pulmonar, que logo divide-se em 2 brotos brônquicos
• Cada broto brônquico cresce, formando o brônquio principal ou
primário, que originará os brônquios secundários.
- Os brônquios secundários sofrem ramificações sucessivas,
formando brônquios segmentares (primórdio dos segmentos
broncopulmonares)
- A ramificação continua até que cerca de17 ordens de ramos
tenham se formado.
- Vias aéreas adicionais formam-se após o nascimento, até que
estejam presentes cerca de 24 ordens de ramos
Desenvolvimento Pulmonar
Períodos:
• Período Pseudoglandular (5 a 17 semanas):
formação dos brônquios e bronquíolos
terminais
• Período Canalicualr (16 a 25 semanas): a luz
dos brônquios e dos bronquíolos terminais
aumenta, desenvolvem-se os bronquíolos
respiratórios e ductos alveolares, e o tecido
pulmonar torna-se bastante vascularizado
• Período de Saco Terminal (24 semanas ao
nascimento): os ductos alveolares originam os
sacos terminais (alvéolos primitivos),
proliferação de redes de capilares próximo ao
epitélio alveolar, pulmões suficientemente
desenvolvidos permitindo a sobrevivência do
feto
• Período Alveolar (final do período fetal aos 8
anos de idade): amadurecimento pulmonar,
aumento do número de bronquíolos
respiratórios e alvéolos
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