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Sistema Financeiro Nacional

Profa. Amanda Aires

Aula 01

1

Edital BACEN

1 Estrutura e segmentação. 1.1 Órgãos reguladores. 1.2 Entidades supervisoras. 1.3 Instituições Operadoras. 2 Lei nº 4.595/1964. 3 Conselho Monetário Nacional: composição e competências. 4 Banco Central do Brasil. 4.1 Competências legais e constitucionais. 4.2 Funções. 5 Instituições financeiras: conceito e classificação. 5.1 Outras instituições supervisionadas pelo Banco Central. 6 Regulação prudencial e estabilidade financeira. 6.1 Acordos de Basileia. 7 Sistema de pagamentos brasileiro. 7.1 Aspectos institucionais. 7.1.1 O papel dos intermediários financeiros 7.1.2 O papel do Banco Bentral. 7.2 Instrumentos de pagamento. 7.2.1 Transferência Eletrônica Disponível (TED). 7.2.2 Cheque. 7.2.3 Boleto de pagamento. 7.3 Sistemas de liquidação. 7.3.1 Sistemas de transferência de fundos.

2

O Fluxo Circular da riqueza expandido

3

Sistema Financeiro

4

A intermediação Financeira

• Sistema Financeiro

– Instituições financeiras ou intermediários financeiros

– Por que existem os intermediários financeiros?

5

O Caso Caio de Oliveira

6

Os agentes econômicos

• Agentes econômicos superavitários, poupadores, aplicadores ou investidores – Possuem recursos disponíveis e disposição para

aplicar tais recursos por um determinado prazo, auferindo renda por essa aplicação (Antunes e Pires) • Famílias

• Empresas

• Governos

• Investidores institucionais: Previdência privada, fundos de investimentos, companhias de seguro, companhias de capitalização.

7

Os agentes econômicos

• Agentes econômicos deficitários, tomadores, devedores ou gastadores – Necessitam captar recursos financeiros de terceiros

por um determinado período de prazo, a fim de financiar, no presente, consumo, investimento ou capital de giro ara os quais, ou não possuem recursos financeiros disponíveis, ou por uma decisão financeira, optem por utilizar-se de recursos de terceiros (Antunes e Pires) • Famílias

• Empresas

• Governos

8

O mercado financeiro

• Demanda

• Oferta

• Equilíbrio de mercado e a taxa de juros

9

A operação financeira

10

Exercício 01 (CVM, Analista – Normas Contábeis e Auditoria, ESAF, 2010) A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as relações entre agentes deficitários e os superavitários visando o bem-estar geral. d) preservar as funções da moeda. e) garantir retornos aos aplicadores de recursos

financeiros.

11

A operação financeira

• Instrumentos Financeiros

– Contratos

• Prazos

• Encargos

• Garantias, etc.

– Securitização

• Títulos – Liquidez no mercado

12

A função dos intermediários financeiros

• Confiança

• Especialização

• Compatibilização de prazos

• Compatibilização de valores

13

A função dos intermediários financeiros

• Fluxo entre demanda e oferta

– Criação dos instrumentos financeiros: facilitam o fluxo dos recursos

• Empresas comerciais x instituições financeiras

• Preço - juros

14

Sistema Financeiro Brasileiro

Faz a intermediação e distribuição de recursos no mercado

Advindos de poupança e destinados ao financiamento de investimentos em

setores produtivos da economia

15

Definição:

Conjunto de instituições financeiras públicas e privadas que atuam por meio de diversos instrumentos financeiros, na captação de recursos, distribuição e transferências de valores entre agentes econômicos

Sistema Financeiro Nacional

16

O Fluxo Circular da riqueza expandido

17

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Segmentos de intermediação financeira

4.4 Mercados Financeiros

Mercado monetário

Mercado de capitais

Mercado de crédito

Mercado cambial

18

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Mercado monetário

4.4 Mercados Financeiros

Operações de curto e curtíssimo prazos

Permitem o controle da liquidez monetária

Papéis do Banco Central e Títulos de Estados e Municípios

19

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Mercado de crédito

4.4 Mercados Financeiros

Constituído por bancos comerciais e múltiplos

Supre necessidades de curto e médio prazos

Concessões de crédito por empréstimos e financiamentos

20

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Mercado de capitais

4.4 Mercados Financeiros

Ligação entre agentes superavitários e deficitários

Supre necessidades de longo prazo

Concessões de crédito para giro e capital fixo

21

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Mercado cambial

4.4 Mercados Financeiros

Compra e venda de moedas conversíveis

Agentes econômicos que operam no exterior:

Importadores/exportadores, investidores e inst. financeiras

22

Os bancos

• Instituições de referência no sistema financeiro

– Origem:

• Ourives

• judeus

23

O ganhos dos intermediários financeiros

• Ligação entre demanda e oferta

– Captação de recursos

– Aplicação de recursos

• Uso de instrumentos específicos

• Ganho dos Intermediários Financeiros

– Spread bancário = f(custos administrativos e tributários)

• F(riscos financeiros)

24

Exemplo de spread bancário

25

O Spread gera sempre lucro positivo?

26

Os instrumentos financeiros

27

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

4.2 Ativos Financeiros

Classificados em relação à

Renda

Prazos

Emissão

Pré-fixados

Determinado

Públicos

Pós-fixados

Indeterminado

Particulares

28

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

4.2 Ativos Financeiros

Renda

Pré-fixados

Pós-fixados

Os juros totais são definidos por todo o período,

independente do comportamento da economia

Somente uma parte dos juros é fixa sendo a outra indexada

(IGP-M, TR etc)

29

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Prazos

Determinado

Indeterminado

Curto prazo (até 6 meses), médio prazo (de 6

a 24 meses) longo prazo (acima de 24 meses)

Não possui data de resgate, podendo ser sacado

a qualquer momento

4.2 Ativos Financeiros

30

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 4 – Ambiente Financeiro Brasileiro

Públicos

Particulares

Emissão

4.2 Ativos Financeiros

Originário do governo federal, estadual ou

municipal

Lançado por sociedades privadas autorizadas pelo

Bacen e CVM

31

Os tipos de mercados financeiros

• Mercado primário

• Mercado secundário

32

Exercício 1 (CVM, Analista – Normas Contábeis e Auditoria, ESAF, 2010) A multiplicidade de instrumentos financeiros oferecidos nos mercados favorece: a) a escolha de riscos separando agentes a eles avessos dos propensos. b) a criação de instituições que administram riscos. c) a análise e avaliação do comportamento ético de investidores a operadores. d) a transparência na formação de preços de valores mobiliários. e) o desenvolvimento econômico.

33

Os Riscos da intermediação financeira

• Ligados aos instrumentos financeiros

– Risco de crédito

– Risco de mercado

• Inerentes à atividade

– Risco de liquidez

– Risco operacional

34

O risco de crédito

• Ferramentas estatísticas

– Precisam ser formalizadas

• Falências

– Nacional

– Econômico

– Santos

– 2008

• PCLD

35

O risco de mercado

• Preço dos ativos, juros, câmbio, ações, etc

36

O risco de liquidez

• Prazos

– Corrida aos bancos

• Feriado bancário

• Panamericano

37

O risco operacional

• Proveniente da operação bancária

38

Alavancagem x Risco: o Acordo da Basileia

39

Alavancagem

• Uso do capital de terceiros – Banco: depositos

• Supervisão bancária – Gestão do risco: Monitoramento e mensuração do

risco.

– Perdas esperadas

– Perdas não esperadas Capital próprio

• Acordo da Basileia (1988) – Patrimônio Líquido

40

A crise de 2008

41

Contexto geral

Economia da Islândia.

População: 320.000

habitantes;

Produto Interno Bruto: US$

13 bilhões;

Prejuízo dos bancos: US$ 100

BILHÕES.

42

43

A cadeia alimentar da securitização

Compradores Bancos

Comerciais Bancos de

Investimento Investidores

44

O antigo funcionamento

$$

Tomadores de crédito

$$

Ofertantes de crédito

45

Compradores

Compram casas via

endividamento nos bancos comerciais

Bancos Comerciais

Realizam empréstimos e financiamentos

para os compradores e

repassam os títulos da dívida para os bancos

de investimentos

Bancos de Investimento

Reunem os títulos da dívida

imobiliária dos compradores e

adicionam outros títulos para formar as

Obrigações de Dívidas

Colateralizadas (CDOs) que serão

vendidas aos investidores ao

longo do mundo

Investidores

Compram os derivativos dos

bancos de investimento de acordo com as

avaliações dadas pelas agências de classificação.

Agências de Classificação Emitem notas aos derivativos emitidos pelos bancos de investimento, o que dá credibilidade ao produto

criado. 46

47

Como a concessão de empréstimos para os subprimes crescia de forma enlouquecedora e todo mundo estava pagando os financiamentos em dia, os preços de mercados das casas dispararam. O resultado desse aumento? A maior bolha financeira da história com os preços dos imóveis praticamente dobrando em 2007.

48

Exercício 1

(Economista Júnior, Petrobrás, Cesgranrio, 2010) Uma crise financeira e econômica nos Estados Unidos, que se espalhe pelo mundo, reduz a demanda externa pelos produtos e serviços brasileiros e também diminui a entrada líquida de capital financeiro externo (ou mesmo provoca a saída líquida de capitais). Em consequência, se não houver nenhuma política compensatória pelo governo brasileiro, a curto prazo, tende a acontecer

49

a) desvalorização do real em relação ao dólar, caso o regime cambial brasileiro seja de câmbio flutuante. b) valorização do real em relação ao dólar, caso o regime cambial brasileiro seja de câmbio fixo. c) valorização das ações das empresas brasileiras. d) forte expansão do Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro, devido à maior demanda externa. e) aumento do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiros.

50

A fraude do Panamericano

51

O processo de insolvência bancária no Brasil no período pós real

• Antes de 1994

– Relativa estabilidade

• A inflação era favorável aos bancos brasileiros por proporcionar grandes rendimentos via receitas inflacionárias (float), além de reduzir o valor real dos passivos bancários e por adicionar liquidez ao sistema.

• Segundo Baer & Nazmi (2000), as receitas da inflação eram responsáveis por mais de um terço das receitas operacionais do setor bancário em 1990 e 1993 e mais de 41% das receitas em 1991 e 1992.

52

O processo de insolvência bancária no Brasil no período pós real

• Após o Plano Real

– Gerou benefícios de curto prazo via aumento do PIB e elevação do crédito bancário para pessoas físicas.

– No longo prazo: O aumento no volume de crédito elevou a exposição bancária.

• Motivos:

– Análise de risco

– Risco moral

– Situação dos bancos públicos

– Para resolver a situação cambial Aumento dos juros

» Aumento do crédito Aumento da exposição bancária

53

O processo de insolvência bancária no Brasil no período pós real

• De um total de 271 bancos existentes no início do Plano, mais de 50 já passaram por algum tipo de ajuste que resultou em transferência de controle acionário, intervenção e/ou liquidação por parte do Banco Central. (Rocha, 1999)

54

O Banco PanAmericano

• Criado em 1969

– Baú Financeira S/A – Crédito, Financiamento e Investimento

• 1990:

– Banco PanAmericano -Banco múltiplo

• Público alvo: Pessoas físicas de baixa renda

• Junho/2010: 21º maior banco no Brasil

55

O Banco PanAmericano

• Outubro/2010 – Fraude R$ 2,5 bilhões

• Venda de carteiras era realizada desde 2006.

• Havia a possibilidade de uma carteira ser vendida mais de uma vez.

• Silvio Santos e o Fundo Garantidor de Crédito – Nova fraude: R$ 4 bilhões

• Janeiro/2011 – BTG Pactual compra o PanAmericano por R$ 450

milhões

56

Exercício

(CESPE; BB 2009)

O SFN atua na intermediação financeira, ou seja, no processo pelo qual os agentes que estão superavitários, com sobra de dinheiro, transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitários, com falta de dinheiro.

57

Sistema Financeiro Nacional

58

Sistema Financeiro Nacional

• Fazer a intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários.

• Diversificação do risco do emprestador

• Intermediar o fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e deficitários, diminuindo, ao máximo, o risco daquele que empresta o dinheiro

59

Sistema Financeiro Nacional

• Milhões de Pessoas

• Milhares de empresas

• Centenas de instituições

60

Regulação

• Órgãos Normativos

– Criam normas para limitar e coordenar as ações dos demais agentes do Sistema Financeiro Nacional

• Órgãos Supervisores

– Supervisionam as ações dos demais agentes do Sistema Financeiro Nacional, aplicando, quando necessário, penalidades

61

62

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Objetivo:

– formular a política da moeda e do crédito como previsto nesta lei, objetivando o progresso econômico e social do País.

• CNSP e CNPC

63

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais.

• Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento. – Moeda

64

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira.

• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional. 65

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas a maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.

• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.

66

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.

– Monetário: BACEN

– Creditícia: BACEN e Ifs

– Orçamentária: Congresso Nacional e Ministério da Fazenda

– Dívida Pública: STN

67

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Autorizar as emissões de papel-moeda.

• Estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita moeda-papel de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as normas reguladoras do meio circulante.

• Determinar as características gerais das cédulas e das moedas.

68

O Conselho Monetário Nacional

• Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras.

• Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas

69

O Conselho Monetário Nacional - CMN

• Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras.

• Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos

70

Composição do CMN

• Ministro da Fazenda (que atua como presidente do Conselho),

• Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)

• Presidente do Banco Central (BACEN).

71

Exercício 01

(CESPE; CEF 2010) A Lei nº 4.595/1964, alterada pela Lei nº 6.045/1974, dispõe sobre as competências do CMN. De acordo com essa lei, compete ao CMN

A determinar as características gerais, exclusivamente, das cédulas e dos tributos.

B coordenar sua própria política com a de investimentos dos governos federal, estadual e municipal.

C autorizar as emissões de papel-moeda.

D disciplinar o crédito em determinadas modalidades.

E fixar diretrizes e normas da política internacional. 72

Exercício 02

(CESGRANRIO; BACEN 2010) O Conselho Monetário Nacional é a entidade superior do sistema financeiro nacional, NÃO sendo de sua competência

(A) estabelecer a meta de inflação.

(B) zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras.

(C) regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

(D) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos inflacionários ou deflacionários.

(E) fixar o valor do superávit primário do orçamento público.

73

Exercício 03

(ESAF; BACEN 2002) Entre as atribuições do Conselho Monetário Nacional, definidas pela Lei 4595/64 e legislações posteriores, não se inclui:

a) disciplinar o crédito em todas as suas modalidades.

b) fixar as diretrizes e normas da política cambial.

c) executar a política monetária.

d) expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras.

e) disciplinar as atividades das bolsas de valores.

74

Exercício 04

(CESPE; BB 2009)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma das principais entidades supervisoras do SFN.

75

Exercício 05

(CESPE; BB 2009)

A área normativa do SFN tem como órgão máximo o Banco Central do Brasil (BACEN).

76

Exercício 06

(CESPE; BB 2009)

As funções do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

77

Exercício 07

(CESPE; BB 2009)

O CMN é o órgão formulador da política da moeda e do crédito, devendo atuar até mesmo no sentido de promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.

78

O Conselho Nacional de Seguros Privados

79

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Objetivo:

• formular as diretrizes e normas para o setor do SFN responsável pelos seguros privados.

80

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.

• Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades de seguros privados, bem como a aplicação das penalidades previstas.

• Estipular índices e demais condições técnicas sobre tarifas, investimentos e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras.

• Fixar as características gerais dos contratos de seguros.

81

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Fixar normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras.

• Delimitar o capital das sociedades seguradoras e dos resseguradores (resseguradores são as seguradoras que fazem seguro para outras seguradoras)

• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro

• disciplinar as operações de co-seguro

82

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Aplicar às Sociedades Seguradoras estrangeiras

autorizadas a funcionar no País as mesmas vedações ou restrições equivalentes às que vigorarem nos países da matriz em relação às Sociedades Seguradoras brasileiras ali instaladas ou que neles desejem estabelecer-se.

• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, com fixação dos limites legais e técnicos das operações de seguro

83

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor.

• Regular a instalação e o funcionamento das Bolsas de Seguro.

• Fixar as condições de constituição e extinção de entidades autorreguladoras do mercado de corretagem, sua forma jurídica, seus órgãos de administração e a forma de preenchimento de cargos administrativos. – são entidades privadas que ajudam o Governo na

regulação dos operadores, com responsabilidades próprias

84

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Regular o exercício do poder disciplinar das entidades autorreguladoras do mercado de corretagem sobre seus membros, inclusive do poder de impor penalidades e de excluir membros.

• Disciplinar a administração das entidades autorreguladoras do mercado de corretagem e a fixação de emolumentos, comissões e quaisquer outras despesas cobradas por tais entidades, quando for o caso.

85

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Composição: – Ministro de Estado da Fazenda*, ou seu

representante;

– Representante do Ministério da Justiça;

– Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social;

– Superintendente da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP**;

– Representante do Banco Central do Brasil;

– Representante da Comissão de Valores Mobiliários

86

O Conselho Nacional de Seguros Privados

• Comissões: – de Saúde;

– do Trabalho;

– de Transporte;

– Mobiliária e de Habitação;

– Rural;

– Aeronáutica;

– de Crédito;

– de Corretores.

87

O Conselho Nacional de Previdência Complementar

88

O Conselho Nacional de Previdência Complementar

• “a função de órgão regulador do regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar”

89

O Conselho Nacional de Previdência Complementar

• Entidades de previdência complementar

– Fundos de pensão

• são aquelas que administram planos de aposentadoria acessíveis exclusivamente aos empregados ou servidores de uma empresa ou ente federativo específico.

• E as entidades de previdência complementar abertas?

90

O Conselho Nacional de Previdência Complementar

• Ministério da Previdência Social, representado

pelo seu Ministro de Estado, que será o presidente do Conselho (o Ministro tem voto de qualidade em caso de empate, ou seja, desempata as votações se necessário);

• Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc;

• Secretaria de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social;

• Casa Civil da Presidência da República; 91

O Conselho Nacional de Previdência Complementar

• Ministério da Fazenda;

• Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

• Entidades fechadas de previdência complementar (representante indicado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar);

• Patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar;

• Participantes e assistidos de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar (representante indicado pela Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão).

92

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional

93

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional

• As partes atingidas podem recorrer, em segunda e última instância, ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional contra as penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN e pela CVM.

94

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional

• Composição: – Dois representantes do Ministério da Fazenda;

– um do Banco Central;

– um da CVM;

– quatro de associações do Mercado Financeiro tais como ANBIMA, FEBRABAN

– três Procuradores da Fazenda Nacional, designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional

– e um Secretário-Executivo

95

Exercício 01

(CESPE; BB 2009) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Com relação ao CRSFN, julgue os itens a seguir. É atribuição do CRSFN julgar, em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN quanto a matérias relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação de consórcios. 96

Exercício 02

(CESPE; BB 2009) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Com relação ao CRSFN, julgue os itens a seguir. É atribuição do CRSFN adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia, bem como regular os valores interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

97

As Entidades Supervisoras

98

Revisando o CMN

• Blocos de funções

99

As Entidades Supervisoras

• Banco Central do Brasil

• Comissão de Valores Mobiliários

• Superintendência de Seguros Privados

• Superintendência de Previdência Complementar

100

101

O Banco Central do Brasil

• Executar as normas criadas pelo CMN, sendo o responsável por supervisionar instituições financeiras captadoras de depósitos à vista, bancos de câmbio, demais instituições financeiras e outros intermediários financeiros.

102

O Banco Central

• Banco dos bancos

• Banqueiro do governo

• Único banco emissor

• Regulador do SFN

103

Banco dos bancos

• Operações de redesconto

104

Banqueiro do governo

• Garantir o funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos.

105

Único Banco Emissor

• Política Monetária

• A função do BACEN como Único Banco Emissor é a de, portanto, não deixar que na economia tenha um excesso (inflação) ou falta de moeda (deflação).

106

Único Banco Emissor

• Atividades

– Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional

– Executar os serviços do meio-circulante – Receber os recolhimentos compulsórios e, ainda, os

depósitos voluntários à vista das instituições financeiras

– Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais

107

Regulador do SFN

• Compete ao Banco Central da República do Brasil cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional.

108

Regulador do SFN

• Competências:

– Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas

– Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei

– Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas

109

Regulador do SFN • Competências:

– Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:

• a) funcionar no País

• b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior

• c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas

• d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários

110

Regulador do SFN • Competências:

– Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:

• e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento

• f) alterar seus estatutos

• g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário

111

Regulador do SFN

• Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes

• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis

112

Regulador do SFN

• Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos operacionais que utilizem

113

Exercício 1 (CESPE; CEF 2010) Ao exercer as suas atribuições, o BACEN cumpre funções de competência privativa. A respeito dessas funções, julgue os itens subsequentes. I Ao realizar as operações de redesconto às instituições financeiras, o BACEN cumpre a função de banco dos bancos. II Ao emitir meio circulante, o BACEN cumpre a função de banco emissor. III Ao ser o depositário das reservas oficiais e ouro, o BACEN cumpre a função de banqueiro do governo. IV Ao autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, de todas as instituições financeiras, o BACEN cumpre a função de gestor do Sistema Financeiro Nacional. V Ao determinar, por meio do Comitê de Política Monetária (COPOM), a taxa de juros de referência para as operações de um dia (taxa SELIC), o BACEN cumpre a função de executor da política fiscal. 114

Estão certos apenas os itens

A I, II, III e IV.

B I, II, III e V.

C I, II, IV e V.

D I, III, IV e V.

E II, III, IV e V.

115

Exercício 2

(CESPE; CEF 2010) As atividades de competência privativa do BACEN incluem I efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais. II coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa. III exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas. IV executar os serviços do meio circulante. V receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais e os depósitos voluntários das instituições financeiras que operam no país.

116

Estão certos apenas os itens

A I e IV.

B II e V.

C I, II e III.

D I, III, IV e V.

E II, III, IV e V.

117

Exercício 3

(ESAF; BACEN 2002) Em relação às condições para o Banco Central do Brasil conceder autorização para funcionamento de instituições que pretendem atuar no Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar que: a) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida pelo Banco Central do Brasil independe da existência de restrições cadastrais por parte dos futuros controladores. b) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida pelo Banco Central do Brasil é condicionada à comprovação, por parte dos futuros administradores, de situação econômica compatível com o empreendimento.

118

• c) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida pelo Banco Central do Brasil independe da comprovação da origem dos recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento.

• d) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida pelo Banco Central do Brasil é condicionada à participação máxima de 50% de participação estrangeira no capital do empreendimento.

• e) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida pelo Banco Central do Brasil é condicionada à integralização de capital em valores iguais ou superiores aos limites mínimos definidos para cada tipo de instituição. 119

As Entidades Supervisoras

120

A Comissão de Valores Mobiliários

• Segmentos do mercado de ativos financeiros

– Mercado de capitais

121

Estrutura Administrativa da CVM

• Entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.

122

A Comissão de Valores Mobiliários

• A Comissão de Valores Mobiliários será administrada por um Presidente e quatro Diretores, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal, dentre pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de mercado de capitais

– Troca de 1/5 do colegiado por ano

123

A Comissão de Valores Mobiliários

• A CVM detém autonomia financeira e orçamentária – dotações das reservas monetárias que lhe forem

atribuídas pelo Conselho Monetário Nacional (no caso, parte da arrecadação do IOF);

– receitas provenientes da prestação de serviços pela Comissão, observada a tabela aprovada pelo Conselho Monetário Nacional;

– renda de bens patrimoniais e receitas eventuais; – receitas de taxas decorrentes do exercício de seu

poder de polícia, nos termos da lei.

124

A Comissão de Valores Mobiliários

• A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios

– Administração Indireta

– Vinculada ao Ministério da Fazenda

125

A Comissão de Valores Mobiliários

• Competências:

– regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas em lei;

– administrar os registros instituídos lei (tais como registro de oferta pública de ações, quando uma empresa quer captar dinheiro com a emissão de valores mobiliários, tais como ações);

126

A Comissão de Valores Mobiliários

• Competências

– fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados (fiscalizar, por exemplo, a publicação dos demonstrativos contábeis de empresas com ações negociadas em bolsa de valores;

127

A Comissão de Valores Mobiliários

• Competências – propor ao CMN a eventual fixação de limites

máximos de preço, comissões, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediários do mercado (limitar, por exemplo, o preço cobrado por uma corretora para cada compra/venda de ação que o seu cliente realizar);

– fiscalizar e inspecionar as companhias abertas (companhias abertas são aquelas que têm valores mobiliários negociados em Bolsa).

128

A Comissão de Valores Mobiliários – Fiscalizadora do mercado de capitais

• Examinar e extrair cópias de registros contábeis, livros ou documentos, inclusive programas eletrônicos e arquivos magnéticos, ópticos ou de qualquer outra natureza, bem como papéis de trabalho de auditores independentes, devendo tais documentos ser mantidos em perfeita ordem e estado de conservação pelo prazo mínimo de cinco anos por parte dos operadores do mercado de capitais e prestadores de serviços do setor;

• Intimar os operadores do mercado de capitais e prestadores de serviços do setor a prestar informações ou esclarecimentos (se não responderem à intimação, a CVM pode aplicar multa);

129

A Comissão de Valores Mobiliários – Fiscalizadora do mercado de capitais

• requisitar informações de qualquer órgão público, autarquia ou empresa pública;

• determinar às companhias abertas que republiquem, com correções ou aditamentos (=acréscimos), demonstrações financeiras, relatórios ou informações divulgadas;

• apurar, mediante processo administrativo, atos ilegais e práticas não equitativas (=injustas) de administradores, membros do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos intermediários e dos demais participantes do mercado.

130

A Comissão de Valores Mobiliários – Prevenção e correção de anomalias

• suspender a negociação de determinado valor mobiliário ou decretar o recesso de bolsa de valores;

• suspender ou cancelar os registros de que trata a Lei 6.385/76 (como o de Analista de Valores Mobiliários, por exemplo);

• divulgar informações ou recomendações com o fim de esclarecer ou orientar os participantes do mercado;

• proibir aos participantes do mercado, sob possível aplicação de multa, a prática de atos que especificar prejudiciais ao seu funcionamento regular.

131

A Comissão de Valores Mobiliários –Advertências e penalidades

• Advertência (sem efeitos objetivos, mas é uma bronca pública);

• Multa (de no máximo R$500 mil, 50% do valor da operação irregular ou 3 vezes o valor da vantagem econômica obtida com o ilícito);

• Suspensão do exercício do cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de companhia aberta, de entidade do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na CVM;

132

A Comissão de Valores Mobiliários –Advertências e penalidades

• Inabilitação temporária, até o máximo de vinte anos, para o exercício dos cargos mencionados acima;

• Suspensão da autorização ou registro para o exercício das atividades fiscalizadas pela CVM;

• Cassação de autorização ou registro, para o exercício das atividades fiscalizadas pela CVM;

• Proibição temporária, até o máximo de vinte anos, de praticar determinadas atividades ou operações, para os integrantes do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na CVM;

133

A Comissão de Valores Mobiliários –Advertências e penalidades

• Proibição temporária, até o máximo de dez anos, de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários.

134

Exercício 01

(CESPE; BB 2009)

A CVM é o órgão do SFN que se responsabiliza pela fiscalização das operações de câmbio e dos consórcios.

135

Exercício 02

(CESPE; BB 2009)

A CVM tem como um de seus objetivos assegurar o acesso do público às informações acerca dos valores mobiliários negociados, assim como às companhias que os tenham emitido.

136

A Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

• A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda, dotada de personalidade jurídica de Direito Público, com autonomia administrativa e financeira e sede no Rio de Janeiro.

137

A Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

• Fonte de recursos: – Parte da arrecadação do IOF;

– O produto das multas aplicadas pela SUSEP;

– Dotação orçamentária específica ou créditos especiais;

– Juros de depósitos bancários;

– A participação que lhe for atribuída pelo CNSP no Fundo de Estabilidade do Seguro Rural;

– Outras receitas ou valores resultantes de suas atividades.

138

A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP: Competências

• processar os pedidos de autorização, para constituição, organização, funcionamento, fusão (união de duas seguradoras, por ex.), encampação (tomada de controle, pela Susep, de entidade por ela autorizada a funcionar), grupamento, transferência de controle acionário e reforma dos Estatutos das Sociedades Seguradoras, opinar sobre os mesmos e os encaminhar ao CNSP;

• baixar instruções e expedir circulares relativas à regulamentação das operações de seguro, de acordo com as diretrizes do CNSP;

139

A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP: Competências

• fixar condições de apólices, planos de operações e tarifas a serem utilizadas obrigatoriamente pelo mercado segurador nacional;

• aprovar os limites de operações das Sociedades Seguradoras, de conformidade com o critério fixado pelo CNSP;

• examinar e aprovar as condições de coberturas especiais, bem como fixar as taxas aplicáveis;

• autorizar a movimentação e liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia das reservas técnicas e do capital vinculado (o dinheirinho – na verdade um dinheirão – guardado pelas seguradoras para poder liquidar eventuais sinistros, ou seja, eventos que geram o pagamento do valor previsto no seguro);

140

A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP: Competências

• fiscalizar a execução das normas gerais de contabilidade e estatística fixadas pelo CNSP para as Sociedades Seguradoras;

• fiscalizar as operações das Sociedades Seguradoras, de acordo com as leis e regulamentações vigentes, e aplicar as penalidades cabíveis;

• proceder à liquidação (venda de bens e cumprimento das obrigações pendentes) das Sociedades Seguradoras que tiverem cassada a autorização para funcionar no País. 141

Exercício 03

(CESGRANRIO; BB 2010) A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo. I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados. II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização. III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públicos realizadas no mercado balcão. IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário. V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas. 142

• São atribuições da SUSEP APENAS

• (A) I, II e IV.

• (B) I, II e V.

• (C) III, IV e V.

• (D) I, II, III e IV.

• (E) II, III, IV e V.

143

Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC

• Vinculada ao Ministério da Previdência Social • Dependem de prévia e expressa autorização da

PREVIC: – a constituição e o funcionamento da entidade fechada,

bem como a aplicação dos respectivos estatutos, dos regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações;

– as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, relativas às entidades fechadas;

– as retiradas de patrocinadores; – as transferências de patrocínio, de grupo de participantes,

de planos e de reservas entre entidades fechadas.

144

Instituições Operadoras

145

146

Instituições Financeiras

• Instituições financeiras são as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

147

Instituições Financeiras

• bancos comerciais;

• caixas econômicas;

• cooperativas de crédito;

• bancos comerciais cooperativos;

• bancos de investimento;

• bancos de desenvolvimento;

• sociedades de crédito, financiamento e investimento;

• sociedades de crédito imobiliário;

148

Instituições Financeiras

• associações de poupança e empréstimo;

• bancos múltiplos;

• agências de fomento;

• bancos de câmbio;

• BNDES;

• companhias hipotecárias;

• sociedades de crédito ao microempreendedor.

149

Instituições não-Financeiras

• sociedades de arrendamento mercantil; • sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; • sociedades distribuidoras de títulos e valores

mobiliários; • bolsas de valores; • bolsas de mercadorias e de futuros; • administradoras de consórcio; • sociedades corretoras de câmbio; • resseguradores; • sociedades seguradoras; • sociedades de capitalização; entidades de previdência

complementar. 150

Instituições Financeiras Monetárias

• Recebem depósitos à vista

– Bancos Comerciais;

– Cooperativas de Crédito;

– Caixas Econômicas.

151

Instituições Financeiras não-Monetárias

• bancos de investimento;

• bancos de desenvolvimento;

• sociedades de crédito, financiamento e investimento;

• sociedades de crédito imobiliário;

• associações de poupança e empréstimo bancos múltiplos;

• agências de fomento;

• bancos de câmbio;

• BNDES;

• companhias hipotecárias;

• sociedades de crédito ao microempreendedor. 152

Exercício 01

(CESPE; CEF 2010) 1 - As pessoas jurídicas públicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros são consideradas A entidades abertas de previdência complementar. B bolsas de mercadorias e futuros. C sociedades de capitalização. D instituições financeiras. E bolsas de valores.

153

Exercício 02

(CESPE; BB 2009)

2 - São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

154

Exercício 3

(CESGRANRIO; BACEN 2010) 3 - Considere a relação de instituições financeiras a seguir. I – Banco do Brasil II – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social III – Bancos Comerciais IV – Bancos Regionais de Desenvolvimento V – Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento VI – Bancos de Investimento São consideradas instituições financeiras monetárias APENAS as nomeadas em

155

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) III e IV.

(D) I, III e V.

(E) I, III e VI.

156

Bancos Comerciais

• Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral.

157

Bancos Comerciais

• A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial;

• O Banco Comercial pode também captar depósitos a prazo – CDB, comercializável – RDB, não comercializável

• O banco comercial deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" 158

Exercício 4

(CESPE; BRB 2009)

5 - A captação de depósitos à vista representa a atividade básica dos bancos comerciais e os qualifica como instituições financeiras monetárias.

159

Exercício 5

• 6 - Os bancos comerciais podem captar depósitos à vista, mas não podem captar depósitos a prazo, o que está facultado apenas aos bancos de investimento.

160

Cooperativas de Crédito

• Basicamente, elas captam dinheiro dos seus associados (pessoas físicas e jurídicas de uma mesma atividade econômica ou, excepcionalmente, de diversas atividades econômicas) à vista ou a prazo e fornecem crédito para os associados que precisarem.

161

Cooperativas de Crédito

• investir o dinheiro que está sobrando do seu caixa no mercado financeiro;

• repassar financiamentos de outras instituições financeiras nacionais ou estrangeiras;

• podem receber doações de qualquer entidade e recursos de fundos oficiais;

• prestar garantias, somente a associados, inclusive em operações realizadas ao amparo da regulamentação do crédito rural em favor de associados produtores rurais;

162

Tipos de cooperativas de crédito

• Cooperativas de crédito singulares

• Cooperativas centrais de crédito

• Confederações de cooperativas centrais

163

Exercício 6

(CESPE; BB 2009) 7 - O segmento de crédito cooperativo brasileiro conta com mais de três milhões de associados em todo o Brasil, número que se encontra em significativa expansão. O segmento tem-se caracterizado, nos últimos anos, por uma trajetória de crescimento e constante mudança em relação ao perfil das cooperativas. A participação das cooperativas de crédito nos agregados financeiros do segmento bancário é crescente. As cooperativas de crédito observam, além da legislação e das normas do SFN, a Lei nº 5.764/1971, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Com relação às cooperativas de crédito, julgue os próximos itens.

164

• *As cooperativas de crédito podem conceder crédito somente a brasileiros maiores de 21 anos de idade, por meio de desconto de títulos, empréstimos e financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro.

165

Os Bancos Comerciais Cooperativos

• As Cooperativas Centrais de Crédito podem constituir Bancos Comerciais

– Funciona como um banco comercial

166

As Caixas Econômicas

• focadas no crédito habitacional e em penhores, podiam receber depósitos à vista ou em poupança e não tinham fins lucrativos. – Atualmente, só existe a CEF

• especializada na intermediação dos poupadores interessados em financiar bens imóveis principalmente por meio de Letras Hipotecárias e os investidores que querem comprar prédios e habitações.

167

As Caixas Econômicas

• Serviços Financeiros: – captação de depósitos à vista

– captação de depósito em poupança

– crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis

– empréstimo sob garantia de penhor industrial

– e caução de títulos

– tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais

– tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal

– centraliza o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

168

Instituições Operadoras

169

Bancos de Investimento

• Os bancos de investimento não recebem depósito à vista e, portanto, são Instituições Financeiras Não-Monetárias.

• Os bancos de investimento funcionam principalmente como intermediários entre aqueles que têm dinheiro sobrando e não estão com pressa para recebê-lo de volta e as empresas que precisam comprar prédios, máquinas etc. e, portanto, precisam de um prazo bem grande para pagar o financiamento.

170

De acordo com o CMN...

• os bancos de investimento são instituições financeiras de natureza privada especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros e devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima.

171

Origem dos recursos

• depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (podem emitir CDBs ou outros títulos semelhantes);

• recursos oriundos do exterior, inclusive por meio de repasses interbancários;

• repasse de recursos oficiais;

• depósitos interfinanceiros ;

• outras formas de captação autorizadas pelo BACEN .

172

Exercício 07

(CESGRANRIO; BACEN 2009)

13 - As instituições financeiras não monetárias

(A) incluem os bancos comerciais.

(B) incluem as cooperativas de crédito.

(C) incluem as caixas econômicas.

(D) captam recursos através da emissão de títulos.

(E) captam recursos através de depósitos à vista.

173

Exercício 8

(ESAF; BACEN 2002)

14 - Com relação às funções, objetivos e regulamentação dos Bancos Comerciais e dos Bancos de Investimento, avalie as afirmações a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

174

Em seguida, assinale a opção que contém a sequência correta de avaliações: ( ) Os bancos comerciais recebem depósitos a vista e atuam na concessão de empréstimos de curto e médio prazos. ( ) Os bancos de investimento atuam na estruturação de operações no mercado de capitais e na concessão de empréstimos e financiamentos de médio e longo prazos. ( ) Ambas as instituições, bancos comerciais e bancos de investimento podem captar recursos por meio de depósitos a prazo. ( ) Os bancos comercias não podem captar recursos por meio da emissão de debêntures, porém os bancos de investimento podem captar recursos por meio da emissão de debêntures próprias.

175

• a) V, V, F, F

• b) V, V, V, F

• c) F, F, V, V

• d) V, V, F, V

• e) V, F, V, F

176

Bancos de Desenvolvimento

• O objetivo principal dos Bancos de Desenvolvimento é proporcionar o suprimento dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede, cabendo-lhes apoiar prioritariamente o setor privado.

177

Bancos de Desenvolvimento

• Modalidades de operações ativas:

– Empréstimos

– Financiamentos

– Prestação de garantias

– Investimentos

– Arrendamento mercantil

– Outras modalidades autorizadas pelo BACEN

178

Bancos de Desenvolvimento

• Recursos de terceiros: – depósitos a prazo fixo;

– operações de crédito

– operações de crédito ou contribuições do setor público federal, estadual ou municipal;

– emissão ou endosso de cédulas hipotecárias ; • (as cédulas e os títulos hipotecários são títulos de

crédito que as IFs emitem para se financiar e que são garantidos por hipotecas em posse dessas IFs)

– outras modalidades de captação

179

Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento

• Financeiras (BMG, Cacique)

• objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de bens (geralmente carro, moto, geladeira), serviços e capital de giro.

180

Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento

• Captação de recursos

– Recibos de Depósito Bancário

– Letras de Câmbio Financeiras

181

Exercício 9

(CESGRANRIO; BACEN 2009) 15 - Considere a relação de instituições financeiras a seguir. I – Banco do Brasil II – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social III – Bancos Comerciais IV – Bancos Regionais de Desenvolvimento V – Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento VI – Bancos de Investimento São consideradas instituições financeiras monetárias APENAS as nomeadas em

182

• (A) I e II.

• (B) I e III.

• (C) III e IV.

• (D) I, III e V.

• (E) I, III e VI.

183

Sociedades de Crédito Imobiliário

• financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção.

184

Sociedades de Crédito Imobiliário

• Formas de captação de recursos: – depósitos de poupança; – letras hipotecárias; – letras imobiliárias; – repasses e refinanciamentos contraídos no País,

inclusive os provenientes de fundos nacionais; – empréstimos e financiamentos contraídos no exterior,

inclusive os provenientes de repasses e refinanciamentos de recursos externos.

– depósitos interfinanceiros, nos termos da regulamentação em vigor;

– outras formas de captação de recursos, autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

185

Associações de Poupança e Empréstimo

• As Associações são sociedades civis (não é uma pessoa jurídica e, portanto, não é uma S/A como a maioria das IFs), sendo de propriedade comum dos seus associados, que são as pessoas físicas e jurídicas que depositam dinheiro a prazo na Associação.

– As Associações de Poupança e Empréstimo atuam no financiamento imobiliário principalmente dos seus associados

186

Associações de Poupança e Empréstimo

• Captação de recursos

– depósitos em poupança dos seus associados

– Emissão de letras e cédulas hipotecárias,

– Recebimentos de depósitos interfinanceiros e empréstimos externos.

187

Sociedades de Arrendamento Mercantil

• Leasing

• No arrendamento mercantil, o arrendador (uma Sociedade de Arrendamento Mercantil, por exemplo) compra o bem financiado (um avião, por ex.) e o entrega para posse e uso do arrendatário (companhia aérea, no mesmo exemplo).

188

Sociedades de Arrendamento Mercantil

• Elas não são consideradas Instituições Financeiras, apesar de trabalharem com a intermediação de recursos, porque não trabalham com operações de financiamento, mas sim com arrendamento mercantil

189

Sociedades de Arrendamento Mercantil

• Captação de recursos: – empréstimos contraídos no exterior

– empréstimos e financiamentos de instituições financeiras nacionais, inclusive de repasses de recursos externos

– instituições financeiras oficiais, destinados a repasses de programas específicos

– colocação de debêntures de emissão pública ou particular

– cessão de contratos de arrendamento mercantil

– depósitos interfinanceiros

190

Bancos Múltiplos

• Banco Múltiplo é uma sociedade anônima, com um único número de CNPJ, que realiza funções ativas, passivas e acessórias de duas ou mais das seguintes carteiras: comercial; de investimento; de desenvolvimento (exclusivamente se o banco múltiplo for público); de crédito imobiliário; de crédito, financiamento e investimento; de arrendamento mercantil.

191

• Ex.: Banco múltiplo com carteira comercial; de investimento; de crédito imobiliário; de crédito, financiamento e investimento; de arrendamento mercantil.

192

Exercício 9

(ESAF; BACEN 2002) 19 - Das opções abaixo, assinale aquela que contém um participante do sistema financeiro nacional que não pode captar recursos por meio de depósitos a vista. a) Banco Múltiplo com carteira comercial b) Banco Comercial c) Caixa Econômica d) Cooperativa de Crédito e) Banco de Desenvolvimento

193

Agências de Fomento

• As agências de fomento têm como objetivo a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a empreendimentos na Unidade da Federação (estados ou DF) onde tenham sede. As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação (cada unidade da federação só pode constituir uma agência de fomento)

194

Agências de Fomento

• Captação de recursos:

– fundos e programas oficiais;

– orçamentos federal, estaduais e municipais;

– organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

– captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM)

195

Bancos de Câmbio

• Instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações citadas.

196

BNDES

• Empresa pública federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país.

197

Companhias Hipotecárias*

• As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de S/A, que têm por objetivo conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação

198

Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de

Pequeno Porte

• são entidades que têm por objetivo exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas no exercício de atividade profissional, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas ou empresas de pequeno porte, com vistas a viabilizar empreendimentos de pequeno porte.

199

Instituições Operadoras

200

Programa

• sociedades de arrendamento mercantil;

• administradoras de consórcio;

• sociedades corretoras de câmbio;

• sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;

• sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;

201

• bolsas de valores;

• bolsas de mercadorias e futuros;

• SELIC; CETIP;

• resseguradores;

• sociedades seguradoras;

• sociedades de capitalização;

• entidades de previdência complementar.

202

Sociedades de Arrendamento Mercantil

• Instituição não-financeira

203

Exercício 10

(CESGRANRIO; CEF 2012) 1 - As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social a expressão “Arrendamento Mercantil”. Uma das operações típicas realizadas por essas sociedades é o(a) (A) leasing (B) factoring (C) underwriting (D) câmbio internacional (E) venda de ações

204

Administradoras de Consórcio

• Basicamente, um consórcio é a reunião de um grupo de pessoas com o fim de que cada uma adquira determinado bem.

• o consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.

205

Sociedades Corretoras de Câmbio

• (I) compra e venda de moeda estrangeira em cheques vinculados a transferências unilaterais;

• (II) compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem relativos a viagens internacionais;

• (III) operações de câmbio simplificado de exportação e de importação e transferências do e para o exterior, de natureza financeira, não sujeitas ou vinculadas a registro no BACEN, até o limite de US$50.000,00 ou seu equivalente em outras moedas;

• (IV) operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior

206

Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários

• Autorização: BACEN e CVM

• Possuem muitos objetivos

207

Exercício 11

(CESGRANRIO; CEF 2012) 5 - As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Um dos seus objetivos principais é (A) controlar o mercado de seguros. (B) regular o mercado de valores imobiliários. (C) assegurar o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores. (D) subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado. (E) estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.

208

Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários

• Historicamente, as Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários atuavam de forma diferente das Sociedades Corretoras, mas, nos dias de hoje (para efeitos de concurso), são idênticas.

209

Bolsa de Valores

• As Bolsas podem se constituir em associações civis sem fins lucrativos, das quais as Corretoras são mutuários que não podem receber participação dos resultados, ou em S/As, das quais as Corretoras devem ter algumas ações.

• As bolsas de valores dependem, para o início de suas operações, de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários, sob cuja supervisão e fiscalização funcionam, observados os alguns requisitos básicos .

210

• As Bolsas de Valores são reguladas e fiscalizadas pela CVM, mas têm elas próprias o papel de regular e fiscalizar as operações realizadas no seu sistema de negociação.

211

Exercício 12

• (CESPE; BRB 2009)

• 6 - As bolsas de valores, que negociam ações de companhias abertas, são instituições financeiras sem fins lucrativos constituídas pelas corretoras de valores com o objetivo de garantir a transparência das transações realizadas com valores mobiliários.

212

Bolsa de Mercadorias e Futuros

• nas Bolsas de Valores negociam-se ações e debêntures, principalmente, enquanto que, nas Bolsas de Mercadorias e Futuros, negociam-se derivativos e produtos minerais e agrícolas para entrega futura.

213

Exercício 13

(CESGRANRIO; CEF 2012)

8 - A BM&FBOVESPA é uma companhia de capital brasileiro, formada em 2008, a partir da integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros.

Por meio de suas plataformas de negociação, a BM&FBOVESPA, dentre outras atividades, realiza o(a)

214

(A) registro, a compensação e a liquidação de ativos e valores mobiliários (B) registro e a compensação de transferências internacionais de recursos (C) seguro de bens e ativos mobiliários, negociados no mercado (D) compensação nacional de cheques e a liquidação de outros ativos bancários (E) intermediação, o registro e a liquidação de transferências Interbancárias

215

Exercício 14

(CESPE; CEF 2010) 7 - O sistema de distribuição de valores mobiliários, previsto na Lei n.o 6.385/1976, é composto por várias entidades, instituições, sociedades e agentes autônomos. Esse sistema inclui as A corretoras de seguros. B bolsas de valores. C administradoras de consórcio. D cooperativas de crédito. E empresas de factoring.

216

Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)

• O SELIC se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos.

– o SELIC é um sistema de informática administrado pelo Departamento de Mercado Aberto do BACEN, em parceria com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

217

Exercício 01

(CESGRANRIO; BB 2010)

10 - O SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia – foi desenvolvido em 1979 pelo Banco Central do Brasil e pela ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com a finalidade de

(A) custodiar os títulos públicos e privados negociados no mercado aberto antes de sua liquidação financeira.

(B) liquidar financeiramente as ações negociadas no mercado de Bolsa de Valores e custodiar os títulos públicos.

218

(C) regular e fiscalizar a atividade de liquidação e custódia dos títulos públicos federais, exercida pelas instituições financeiras.

(D) verificar e controlar o índice de liquidez dos títulos públicos e privados antes da sua custódia.

(E) controlar e liquidar financeiramente as operações de compra e venda de títulos públicos e manter sua custódia física e escritural.

219

Exercício 2

• (CESPE; BRB 2009)

• 11 - A liquidação financeira das operações realizadas no âmbito do Sistema Especial de Liquidação e Custódia é feita por meio do Sistema de Transferência de Reservas, cujos participantes são instituições financeiras.

220

Exercício 3

(CESGRANRIO; CEF 2012) 12 - Com as alterações do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) passou a liquidar as operações com títulos públicos federais em (A) dois dias úteis (B) três dias úteis (C) uma semana (D) tempo real (E) curto prazo

221

Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP)

• A Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP) realiza o mesmo tipo de serviço que o SELIC só que com títulos privados, títulos públicos estaduais e municipais e alguns títulos públicos federais (de empresas estatais extintas, Proagro e alguns outros).

– Mercado de balcão

222

Exercício 4

(ESAF; BACEN 2002)

13 - Tanto o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), quanto a CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) correspondem a sistemas onde são feitas a custódia e liquidação de operações com títulos. Sobre estes dois sistemas, assinale a opção correta.

223

a) A custódia e liquidação das operações com títulos públicos federais podem ser feitas tanto no SELIC, quanto na CETIP, cabendo às partes envolvidas no negócio realizar a escolha do sistema a ser utilizado. b) Os títulos negociados no SELIC são escriturais, o que praticamente elimina os riscos relativos a extravio, roubo ou falsificação dos papéis negociados naquele sistema. c) A liquidação das operações realizadas na CETIP são feitas exclusivamente pela Centralizadora de Compensação de Cheques e Outros Papéis. d) Somente instituições com conta de reserva bancária junto ao Banco Central do Brasil podem registrar suas operações na CETIP. e) A CETIP custodia e promove a liquidação tanto dos CDB (Certificados de Depósito Bancário) ao portador quanto dos CDB nominativos.

224

Sociedades seguradoras

• Sociedades Seguradoras são empresas, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.

225

Resseguradores

• Função: garante o pagamento de parte do valor previsto na apólice se o sinistro ocorrer.

226

Sociedades de capitalização

• Sociedades de Capitalização são entidades, constituídas sob a forma de S/As, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações em dinheiro pelo contratante (normalmente a cada mês), o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente.

227

Entidades de previdência complementar

• As entidades de previdência complementar podem ser fechadas (que são fundações ou sociedades civis sem fins lucrativos) ou abertas (que são apenas S/As).

228

Exercício 5

(CESPE; BRB 2009)

Julgue os itens subsequentes, relativos ao sistema de seguros privados e previdência complementar.

14 - Por constituírem exemplo típico de sociedade de capitalização, os fundos de pensão devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo CMN no que se refere à aplicação dos recursos dos planos de benefícios.

229

Exercício 6

(CESPE; BB 2009)

Com referência ao Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar, julgue o item abaixo.

15 - As entidades fechadas de previdência complementar correspondem aos fundos de pensão e são organizadas sob a forma de empresas privadas, sendo somente acessíveis aos empregados de uma empresa ou a um grupo de empresas ou aos servidores da União, estados ou municípios.

230

Instituições Operadoras

231

Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)

• O SELIC se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos.

– o SELIC é um sistema de informática administrado pelo Departamento de Mercado Aberto do BACEN, em parceria com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

232

Exercício 01

(CESGRANRIO; BB 2010)

10 - O SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia – foi desenvolvido em 1979 pelo Banco Central do Brasil e pela ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com a finalidade de

(A) custodiar os títulos públicos e privados negociados no mercado aberto antes de sua liquidação financeira.

(B) liquidar financeiramente as ações negociadas no mercado de Bolsa de Valores e custodiar os títulos públicos.

233

(C) regular e fiscalizar a atividade de liquidação e custódia dos títulos públicos federais, exercida pelas instituições financeiras.

(D) verificar e controlar o índice de liquidez dos títulos públicos e privados antes da sua custódia.

(E) controlar e liquidar financeiramente as operações de compra e venda de títulos públicos e manter sua custódia física e escritural.

234

Exercício 2

• (CESPE; BRB 2009)

• 11 - A liquidação financeira das operações realizadas no âmbito do Sistema Especial de Liquidação e Custódia é feita por meio do Sistema de Transferência de Reservas, cujos participantes são instituições financeiras.

235

Exercício 3

(CESGRANRIO; CEF 2012) 12 - Com as alterações do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) passou a liquidar as operações com títulos públicos federais em (A) dois dias úteis (B) três dias úteis (C) uma semana (D) tempo real (E) curto prazo

236

Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP)

• A Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP) realiza o mesmo tipo de serviço que o SELIC só que com títulos privados, títulos públicos estaduais e municipais e alguns títulos públicos federais (de empresas estatais extintas, Proagro e alguns outros).

– Mercado de balcão

237

Exercício 4

(ESAF; BACEN 2002)

13 - Tanto o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), quanto a CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) correspondem a sistemas onde são feitas a custódia e liquidação de operações com títulos. Sobre estes dois sistemas, assinale a opção correta.

238

a) A custódia e liquidação das operações com títulos públicos federais podem ser feitas tanto no SELIC, quanto na CETIP, cabendo às partes envolvidas no negócio realizar a escolha do sistema a ser utilizado. b) Os títulos negociados no SELIC são escriturais, o que praticamente elimina os riscos relativos a extravio, roubo ou falsificação dos papéis negociados naquele sistema. c) A liquidação das operações realizadas na CETIP são feitas exclusivamente pela Centralizadora de Compensação de Cheques e Outros Papéis. d) Somente instituições com conta de reserva bancária junto ao Banco Central do Brasil podem registrar suas operações na CETIP. e) A CETIP custodia e promove a liquidação tanto dos CDB (Certificados de Depósito Bancário) ao portador quanto dos CDB nominativos.

239

Sociedades seguradoras

• Sociedades Seguradoras são empresas, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.

240

Resseguradores

• Função: garante o pagamento de parte do valor previsto na apólice se o sinistro ocorrer.

241

Sociedades de capitalização

• Sociedades de Capitalização são entidades, constituídas sob a forma de S/As, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações em dinheiro pelo contratante (normalmente a cada mês), o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente.

242

Entidades de previdência complementar

• As entidades de previdência complementar podem ser fechadas (que são fundações ou sociedades civis sem fins lucrativos) ou abertas (que são apenas S/As).

243

Exercício 5

(CESPE; BRB 2009)

Julgue os itens subsequentes, relativos ao sistema de seguros privados e previdência complementar.

14 - Por constituírem exemplo típico de sociedade de capitalização, os fundos de pensão devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo CMN no que se refere à aplicação dos recursos dos planos de benefícios.

244

Exercício 6

(CESPE; BB 2009)

Com referência ao Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar, julgue o item abaixo.

15 - As entidades fechadas de previdência complementar correspondem aos fundos de pensão e são organizadas sob a forma de empresas privadas, sendo somente acessíveis aos empregados de uma empresa ou a um grupo de empresas ou aos servidores da União, estados ou municípios.

245

Regulação Prudencial

246

Risco de Mercado

• Risco de mercado é a incerteza de qual será o preço de determinado ativo no futuro.

247

Risco de Crédito

• Calote

248

Risco Operacional

• Risco organizacional

• Risco humano

• Risco de modelagem

• Risco tecnológico

• Risco legal

249

Regulação Prudencial

• O papel da regulamentação prudencial é o de garantir que os participantes do SFN tenham razoável confiança de que o sistema vai continuar funcionando durante um longo período de tempo. Para tanto, a regulamentação do Banco Central exige que as instituições financeiras tenham recursos de seus acionistas (capital social e reserva de lucros principalmente) suficientes para compensar eventos previsíveis de riscos de mercado, de crédito e operacional.

250

Regulação Prudencial

• patrimônio de referência exigido (PRE)

– O PRE é calculado pela soma dos riscos de crédito, de mercado (incluindo câmbio, juros, commodities, ações) e operacional calculados pela instituição e a sua multiplicação de um fator definido pelo BACEN (cerca de 10%).

• capital social e reserva de lucros

251

Regulação Prudencial

• a IF deve garantir permanentemente que o seu Patrimônio de Referência seja sempre igual ou maior ao Patrimônio de Referência Exigido, o qual varia de acordo com os riscos dos investimentos da instituição.

252

Exercício 01

(CESGRANRIO; BACEN 2010) No processo de regulação prudencial dos bancos, o requerimento mínimo de capital próprio (A) limita os empréstimos bancários às empresas com um mínimo de capital próprio. (B) limita o valor dos empréstimos de liquidez do Banco Central aos bancos comerciais. (C) cresce com o aumento do risco assumido pelas instituições financeiras. (D) estabelece mínimos para o valor das garantias oferecidas pelos credores das instituições financeiras. (E) estabelece um valor mínimo para o crédito concedido pelas instituições financeiras.

253

Acordo de Basileia

• deve haver um capital próprio mínimo em relação ao risco apresentado pela carteira da IF. Os países signatários podem ser mais exigentes que o estabelecido pelo acordo, mas nunca menos, ou seja, o Acordo de Basileia estabelece o mínimo de exposição ao risco que os Bancos Centrais signatários podem aceitar dentro das suas respectivas jurisdições.

254

Acordo da Basileia

• os Acordos de Basileia definem obrigações acessórias das instituições e dos bancos centrais signatários.

• os Acordos de Basileia definem linhas gerais de como deve ser a supervisão realizada pelos Bancos Centrais, incluindo a necessidade pelas autoridades nacionais de revisão periódica das metodologias utilizadas pelas IFs para avaliação de riscos.

255

Exercício 2

Em 1994, o Brasil aderiu ao chamado “Acordo de Basiléia”, passando a promover importantes alterações nas regras de funcionamento das Instituições Financeiras. Entre as opções a seguir, assinale aquela que representa uma alteração nas normas então vigentes, com vistas à adequação ao “Acordo de Basiléia”.

a) Obrigatoriedade de manutenção, por parte das instituições financeiras, de patrimônio de referência compatível com o grau de risco dos ativos.

b) Obrigatoriedade de que as instituições financeiras mantenham sigilo em suas operações ativas e passivas.

256

c) Obrigatoriedade de que o capital das instituições financeiras seja subscrito em moeda corrente.

d) Obrigatoriedade, por parte das instituições financeiras, de compra de carta-patente para obtenção da autorização para funcionamento, concedida pelo Banco Central do Brasil.

e) Obrigatoriedade da separação, por parte das instituições financeiras, das atividades bancária e de seguros.

257

Exercícios BACEN

258

Exercício 1

(BACEN 2006, FCC)

1 – Analise as seguintes afirmações, todas relativas ao Sistema Financeiro Nacional:

I – Uma das atribuições do Banco Central do Brasil é estabelecer as diretrizes gerais da política monetária, cambial e creditícia do Brasil.

II – Os bancos de investimento estão autorizados a receber depósitos à vista e a prazo do público e utilizá-los para o financiamento do capital de giro das empresas.

III – A Comissão de valores Mobiliários (CVM) tem por objetivo, entre outros, a regulamentação, a orientação e a fiscalização dos fundos de investimento.

259

IV – O Acordo de Basileia foi assinado em 1998 e o seu principal objetivo era o de regular a solvência das instituições financeiras por meio do aumento dos limites mínimos de capital próprio em função do total de aplicação de ativos de risco.

V – A CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação é clearing exclusiva de títulos públicos que é administrada pela ANDIMA – Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro.

260

Estão corretas:

(A) I e IV, apenas;

(B) III e IV, apenas;

(C) I, II e III, apenas;

(D) II, III, IV e V apenas;

(E) I, II, III, IV e V.

261

Exercício 2

(SENADO 2002, CESPE) 2 - O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas as instituições financeiras que operam no Brasil, definindo suas características e possibilidades de atuação. Com base nas normas vigentes, julgue se os itens seguintes estão certos ou errados. (A) As companhias hipotecárias podem captar depósitos a prazo com correção monetária, por meio de letras imobiliárias (LI), e estabelecer convênios com bancos comerciais para funcionarem como agentes do SFH. (B) As sociedades de arrendamento mercantil nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode advir da simples utilização do equipamento, e não, de sua propriedade.

262

(C) As cooperativas de crédito somente podem atuar no setor primário da economia, com o objetivo de permitir melhor comercialização de produtos rurais e criar facilidades para o escoamento das safras agrícolas para os centros consumidores, observando que os usuários finais dos créditos que concedem não sejam sempre os cooperados. (D) O objetivo principal dos bancos comerciais é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. (E) As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários têm uma faixa operacional mais ampla que as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários.

263

Exercício 3

(SENADO 2002, CESPE) 3 - Com fundamento no Acordo da Basiléia, julgue se os itens abaixo estão certos ou errados. (A) O processo de globalização da economia conduziu o Conselho Monetário Nacional (CMN) a regulamentar os limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido para instituições financeiras, com o objetivo de enquadrar o mercado financeiro brasileiro aos padrões de solvência e liquidez internacionais que foram definidos no acordo.

264

(B) O acordo foi assinado no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), por maioria absoluta de seus países membros. (C) Um dos anexos da resolução do CMN, que instituiu o acordo no Brasil, reafirma toda a legislação que concedia incentivos à constituição de bancos múltiplos. (D) Um dos anexos da resolução do CMN, que instituiu o acordo no Brasil, fixou novas regras de determinação do patrimônio de referência exigido, que passou a ser calculado proporcionalmente ao grau de risco da estrutura dos ativos de cada instituição.

265

(E) Com a introdução das regras do acordo no Brasil, o risco operacional de uma instituição financeira passa a ser medido sobre o volume de recursos captados, de terceiros, e não mais sobre os tipos de aplicações feitas com o capital.

266

Exercício 4

(SENADO 2002, CESPE) 4 – [...] Julgue os itens seguintes, a propósito da CETIP. (A) A CETIP, maior empresa de custódia e de liquidação financeira da América Latina, constitui-se em um mercado de balcão organizado para registro e negociação de valores mobiliários de renda fixa. (B) Entre os participantes da CETIP, incluem-se bancos, corretoras, distribuidoras, demais instituições financeiras, empresas de leasing, fundos de investimento e pessoas jurídicas não-financeiras, tais como seguradoras e fundos de pensão.

267

(C) A CETIP não está obrigada a obedecer estritamente às normas vigentes de sigilo bancário e, por isso, mantém reserva relativa com relação aos registros das operações em seus sistemas. (D) Os ativos e contratos registrados na CETIP representam quase a totalidade dos títulos e valores mobiliários privados de renda fixa, além de derivativos, dos títulos emitidos por estados e municípios e do estoque de papéis utilizados como moedas de privatização, de emissão do Tesouro Nacional. (E) Somente as pessoas jurídicas, de qualquer natureza, são participantes da CETIP. As pessoas físicas podem investir em ativos cetipados, como clientes de instituições financeiras, que são as titulares e responsáveis pelo controle das contas.

268

Exercício 5

(CASA DA MOEDA 2012, CESGRANRIO) 5 - São entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional: (A) Conselho Monetário Nacional e Comissão de Valores Mobiliários (B) Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários (C) Banco Central do Brasil e Conselho Nacional de Seguros Privados (D) Superintendência Nacional de Previdência Complementar e Conselho Monetário Nacional (E) Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho Monetário Nacional

269

Exercício 6

(BNDES 2011, CESGRANRIO) 6 - O Banco Central do Brasil tem várias funções e características operacionais. Entre elas, a de que (A) obtém recursos exclusivamente dos depósitos compulsórios dos bancos. (B) aprova o orçamento do setor público antes de executar a política monetária. (C) financia os investimentos em infraestrutura logística do país. (D) regula o funcionamento de todos os mercados de ativos no país. (E) regula os serviços de compensação de cheques.

270

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