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Traços brasileiros para uma análise
organizacional
O estilo brasileiro de administrar
Fonte: Alexandre Borges de Freitas
Marco Aurélio Spyer Prates
Betânia Tanure de Barros
Integrantes:
Alexandre Augusto de Melo
David Buttignol Cassani
Stephan Figueredo Spacov
Marcos André da Silva
Objetivo
Suporte para uma análise das culturas
organizacionais sob o prisma da cultura
brasileira;
Visão macro sobre o todo;
Que relevância tem a influência da cultura
nacional sobre a cultura organizacional?
Existe alguma relação entre o desempenho
de uma organização e a cultura?
Traços brasileiros para uma análise
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Introdução
Antes de se aplicar um sistema
organizacional baseado em uma cultura
“importada”, deve-se realizar uma
modificação nesse sistema com base em
estudos sobre o modelo de cultura
organizacional em questão, para assim se
obter resultados satisfatórios.
Traços brasileiros para uma análise
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Traços brasileiros para uma análise
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Cultura nacional e cultura
organizacional
A cultura da organização é diretamente
influenciada pela cultura nacional.
As organizações são parte de uma
sociedade e, portanto, parte de sua
cultura.
Cultura nacional e cultura
organizacional
Bases formadoras da cultura
Traços brasileiros para uma análise
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Pressuposto básico
Pré conscientes e
tidos como certos
Valores
Conscientes e
influenciáveis
Traços brasileiros para uma análise
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Cultura nacional e cultura
organizacional
Fatores que influenciam a cultura organizacional:
Fundadores
Lideres
Processo histórico
Mercado de atuação
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Cultura nacional e cultura
organizacional
Fundadores e líderes
Imposição de valores através de regras e comportamento
exemplar.
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Cultura nacional e cultura
organizacional
Processo histórico
Traços brasileiros para uma análise
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Cultura nacional e cultura
organizacional
Processo histórico
Traços brasileiros para uma análise
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Cultura nacional e cultura
organizacional
Mercado de atuação
Traços brasileiros para uma análise
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Cultura nacional e “traços nacionais”
São como parte do inconsciente de cada
individuo.
Traços brasileiros
Traços brasileiros para uma análise
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Traços Características chaves
Hierarquia •Tendência a centralização do poder dentro de grupos sociais
•Distanciamento nas relações entre diferentes grupos sociais
•Passividade e aceitação dos grupos inferiores
Personalismo •Sociedade baseada em relações
•Busca de proximidade e afeto na relações
•Paternalismo: domínio moral e econômico
Malandragem •Flexibilidade e adaptabilidade como meio de navegação
social
•Jeitinho
Sensualidade •Gosto pelo sensual e pelo exótico nas relações sociais
Aventureiro •Mais sonhador do que disciplinado
•Tendência a aversão ao trabalho manual ou metódico
Traços brasileiros
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Hierarquia
•Rígida hierarquização (relação senhor escravo)
•Raízes no modelo patriarcal
•Preferência por laços afetivos
PERSONALISMO
Sociedade baseada em relações pessoais
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PERSONALISMO
Busca de proximidade e afeto nas
relações
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PERSONALISMO
Paternalismo: domínio moral e econômico
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MALANDRAGEM
Flexibilidade e adaptabilidade como meio
de navegação social
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MALANDRAGEM
Jeitinho
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SENSUALISMO
Gosto pelo sensual e pelo exótico nas
relações sociais
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AVENTUREIRO
Mais sonhador do que disciplinado
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AVENTUREIRO
Tendência à aversão ao trabalho manual
ou metódico
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CONCLUSÕES
Traços brasileiros para uma análise
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CONCLUSÕES
Neste novo cenário global, assistimos cada vez mais às organizações brasileiras em busca de uma excelência contínua.
De um lado, práticas gerenciais herdadas do passado parecem perder espaço num mundo que exige padrões globais de eficiência.
Por outro, os modelos importados podem esbarrar em alguns dos traços básicos de nossa cultura.
Traços brasileiros para uma análise
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CONCLUSÕES
A busca pela eficiência e modernização tem mostrado que há necessidade de mudanças.
Mudanças, entretanto, pressupõem auto-análise.
Se as organizações ambicionam a mudança, é necessário que conheçam os traços de nossa cultura que irão impor restrições e aqueles que fortalecerão o processo de transformação.
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O Estilo Brasileiro de Administrar
PENSANDO A CULTURA BRASILEIRA NA
GESTÃO EMPRESARIAL
“Por que devemos pensar a cultura
brasileira na gestão empresarial?”
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O Estilo Brasileiro de Administrar
PENSANDO A CULTURA BRASILEIRA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Dois pontos de vista
- Compreender as ações de forma integrada: o produto de todos os traços culturais; e
- Universo representativo que pode legitimar as especificações dessa cultura, o que a diferencia e a particulariza.
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O Estilo Brasileiro de Administrar
PENSANDO A CULTURA BRASILEIRA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Modelo de Sistema de Ação Cultural Brasileiro
Este modelo é composto por quatro subsistemas:
- O institucional(ou formal);
- O pessoal(ou formal);
- O dos líderes; e
- O dos liderados. Traços brasileiros para uma análise
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O Estilo Brasileiro de Administrar
Líderes Formal Pessoal Liderados
Concentraçã
o do Poder Personalismo
Postura de
espectador
Evitar
conflito
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Concentração do Poder
Personalismo
Postura de
espectador
Evitar
conflito
Formal
(institucional)
Pessoal
(informal)
Liderados
Líderes
Paternalismo
Flexibilidade L
eald
ade
Pes
soal
Impunidade
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Subsistema dos Líderes
- Concentração de Poder: baseada na hierarquia
e subordinação. Se vale da força militar
tradicionalista e do poder racional-legal para
estabelecer e manter a autoridade.
“Você sabe com quem está falando?”
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Subsistema dos Líderes
- Personalismo: baseada nas relações pessoais;
o carisma é mais importante que a especialização;
a rede de amigos resolve problemas.
“A sociedade americana é homogênea, igualitária,
individualista e exclusiva; a brasileira é desigual,
heterogênea, relacional e inclusiva.”
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Subsistema dos Líderes
- Paternalismo: é a junção da concentração de poder e o
personalismo. Apresenta duas facetas: patrimonialismo e
patriarcalismo.
Patriarcalismo: a face supridora e afetiva do pai;
venerado e respeitado.
Patrimonialismo: a face hierárquica e absoluta.
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Subsistema Institucional
- Postura de espectador: mutismo do povo, baixa iniciativa, consciência crítica limitada, pouca capacidade de realização por autodeterminação e boa transferência de responsabilidade para as lideranças.
“Funcionamos reflexivamente orientados pela autoridade externa”
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Subsistema Institucional
- Formalismo: é um modo de fazer um ajustamento em algum sistema por meio de lei, ou de uma interpretação favorável dela, para se alcançar um objetivo. Pessoas, instituições e países fazem uso do formalismo.
“Para os amigos tudo, para os inimigos nada, para os indiferentes, a lei” - Getúlio Vargas.
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O Estilo Brasileiro de Administrar
DESCRIÇÃO DO MODELO PROPOSTO
Subsistema Institucional
- Impunidade: aparece por causa dos outros traços vistos anteriormente e aumenta por causa deles.
“Onde a lei só existe para os indiferentes e onde os direitos individuais são monopólios de poucos, a
apatia só pode crescer, deixando o brasileiro cada vez mais espectador”
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Lealdade às pessoas
• Articulação dos subsistemas dos lideres e
liderados
• Grupo “olha pro próprio umbigo”
• Ligação entre grupos por meio de líder
• Confiança depositada no líder
• Instituição X Liderança
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Evitar conflito
• Comportamento de individuo em uma situação de desigualdade de poder
• Situação latente de conflito
• O líder não teme a existência de conflito.
• O povo brasileiro valoriza a harmonia entre as relações
• Lado positivo
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Subsistema dos liderados
• Postura de espectador e procura sempre
evitar conflitos
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Flexibilidade
• A flexibilidade possui duas vertentes
• Adaptabilidade
• Criatividade
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Estilo brasileiro de administrar
Todos os traços apresentados formam a essência do que se chama “Sistema de ação cultural brasileiro”
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Pesquisa
Pesquisa realizada com 2500 dirigentes e gerentes de 520 empresas
de grande e médio porte do Sudeste e Sul do Brasil
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Conclusões
• A identidade nacional existe
• Alguns paradoxos da nossa sociedade
• Convivência com os opostos
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