rotulagem e informaÇÃo nutricional

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Medianeira

Disciplina: Fundamentos de Nutrição

Profa. Rosana Aparecida da Silva Buzanello

ROTULAGEM E

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

Rotulagem:

“Inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica,

escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou litografada ou

colocada sobre a embalagem do alimento.”

INTRODUÇÃO

As normas de rotulagem são denominadas de “normas horizontais”.

A legislação em vigor regulamenta a Rotulagem de Alimentos

Embalados, folhetos e qualquer tipo de material de propaganda ou

promocional.

Rotulagem nutricional

Legislações envolvidas

Resolução RDC nº 259/02 que se refere à Rotulagem de Alimentos

Embalados e Resolução RDC nº 123/04, que altera o subitem 3.3. (Anexo)

da Resolução RDC nº 259, de 20/09/2002.

Resoluções RDC nº 359/03 e 360/03, referentes às Porções de Alimentos

Embalados Destinadas à Rotulagem Nutricional e à Rotulagem

Nutricional, respectivamente, e complementada pela Resolução – RDC nº

163, de 17/08/2006.

Instrução Normativa nº 22, de 24/11/2005 – Regulamento Técnico para

Rotulagem de Produto de Origem Animal Embalado (MAPA).

INTRODUÇÃO

Rotulagem nutricional

Entende-se por rotulagem nutricional toda a descrição destinada a

informar ao consumidor sobre as propriedades nutricionais de um

alimento.

A rotulagem nutricional compreende:

declaração do valor energético e dos nutrientes;

declaração de propriedades nutricionais (informação nutricional

complementar - Portaria nº 54/ 2012, da SVS/MS).

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Esta resolução não se aplica para:

bebidas alcoólicas e água mineral natural e demais águas para consumo (esta

última segue a Portaria nº 470, de 24 de novembro de 1999, das Minas e

Energia);

aos alimentos cuja superfície visível para rotulagem seja menor ou igual a 10

cm2. Neste caso o rótulo deve conter uma chamada impressa “PARA INFORMAÇÃO

NUTRICIONAL:” especificando o número de telefone ou endereço completo da empresa

completando a frase. (Em ambos os casos pode ser informado também o endereço

eletrônico da empresa não se aplica para alimentos para fins especiais ou que apresentem

declarações de propriedades nutricionais);

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Esta resolução não se aplica para:

aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia; especiarias; vinagres; sal;

café; erva-mate; chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes; aos

alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos

comerciais, prontos para o consumo; produtos fracionados nos pontos de

venda a varejo, comercializados como pré-medidos; frutas, vegetais e carnes in

natura, refrigerados e congelados.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

Porção de g ou mL (medida caseira)

Quantidade por porção % VD (1)

Valor energético kcal ou kJ %

Carboidratos g %

Proteínas g %

Gorduras totais g %

Gorduras saturadas g %

Gordura trans g

Fibra alimentar mg %

Sódio mg %

Forma de apresentação:

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Forma de apresentação:

Opcionalmente, podem ser declarados outros nutrientes.

As vitaminas e minerais devem ser declarados sempre e quando estiverem

presentes em quantidade igual ou superior a 5% da IDR por porção

indicada no rótulo.

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Cálculos:

Valor energético

Carboidratos (exceto polióis) – 4,0 kcal/g – 17 kJ/g

Proteínas – 4,0 kcal/g – 17 kJ/g

Gordura – 9,0 kcal/g – 37 kJ/g

Álcool (etanol) – 7,0 kcal/g – 29 kJ/g

Ácidos orgânicos - 3,0 kcal/g – 13 kJ/g

Polióis - 2,4 kcal/g – 10 kJ/g

Polidextrose – 1,0 kcal/g – 4 kJ/g

Rotulagem nutricional

Base de cálculo da %VD, passando a empregar para o valor energético

2000 kcal ou 8400 kJ e para os nutrientes:

Carboidratos: 300 g;

Proteína: 75 g;

Gorduras totais: 55 g;

Gorduras saturadas: 22 g;

Gordura trans: VD não estabelecidos.

Colesterol: 300 mg

Fibra alimentar: 25 g;

Sódio: 2400 mg.

Vitaminas e minerais: anexo

RDC 360/2003.

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

%VD

Carboidratos

300 g ----100%

10,4 g----X

X = 3%

Valor calórico

Carboidratos

1 g ----4 Kcal

10,4 g----X

X = 41,6 Kcal

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Modelos:

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Modelos:

Linear

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Declaração simplificada

Quando o alimento apresentar quantidades insignificantes de nutrientes,

segundo critérios.

“Não contém

quantidade significativa

de ......(valor energético

e ou nome(s) do(s)

nutriente(s))”

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Declaração simplificada

Exemplo:

Rotulagem nutricional

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Obtenção dos dados:

Análises de composição centesimal (Disciplina de Análise de Alimentos);

Tabelas de Composição (Faculdade de Ciências Farmacêuticas - FCF/USP e a

Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alimentação - NEPA/UNICAMP - TACO);

Tolerância de 20% (mais ou menos) nos valores constantes na

informação nutricional.

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

http://www.tbca.net.br/

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Rotulagem nutricional

Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TBCA)

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD:

Lista de todos o ingredientes do produto.

Definição da porção da medida caseira para o cálculo da informação

nutricional.

Exemplo:

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

o Receita de um bolo: suficiente para a

produção de 4250 g.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Farinha

1000 g farinha --- 4250 g bolo

X g farinha -------- 60 g bolo

X = 14,12 g de farinha

Açúcar

800 g açúcar --- 4250 g bolo

X g açúcar -------- 60 g bolo

X = 11,26 g de açúcar

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

Isto deve ser feito para cada ingrediente.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

Teremos esta tabela!

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

Consultar na TACO ou TBCA o conteúdo de nutrientes de cada um dos

ingredientes da receita.

Exemplo:

Teor de carboidratos:

o Farinha de trigo: 77,7 g de carboidratos em 100 g de farinha (77,7%).

o 100 g de farinha = 77,7 g de carboidrato

o 14,117 g de farinha = x de carboidrato

o x = 10,96 g carboidrato da farinha.

O cálculo deve ser feito

para cada ingrediente dobolo.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

Repita o mesmo cálculo para

todos os ingredientes.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

Agora sabemos que a nossa

porção de 60 g de bolo contém

23,08 g de carboidratos.

Esse é o valor que será

colocado na tabela nutricional.

Repita o mesmo cálculo para

todos os nutrientes.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

O que está faltando?

O cálculo das % dos Valores Diários recomendados!

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

Cálculo da % dos valores diários recomendados:

Sabemos que a porção do bolo tem 23,08 g de carboidrato.

Como o Valor Diário recomendado é de 300 g, uma porção de bolo equivale a

7,67%, ou arredondando, 8% do VD.

O mesmo deve ser feito para os demais nutrientes.

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Gorduras trans: valores diários não estabelecidos

RDC nº 360/03Regulamento Técnico sobre Rotulagem

Nutricional de Alimentos Embalados (ANVISA)

Rotulagem nutricional

Exemplo de cálculo do valor energético e %VD (continuação):

RDC nº 269/05Regulamento Técnico sobre Ingestão Diária

Recomendada (IDR) para proteína, vitaminas e

minerais (ANVISA)

Estabelece os valores de Ingestão Diária Recomendada (IDR) de

proteína, vitaminas e minerais para três grupos de indivíduos: adultos,

lactentes e crianças, e gestantes e lactantes.

Esta deve ser usada para informação nutricional complementar.

Rotulagem nutricional

RDC nº 269/05Regulamento Técnico sobre Ingestão Diária

Recomendada (IDR) para proteína, vitaminas e

minerais (ANVISA)

Rotulagem nutricional

OUTRAS LEGISLAÇÕES

Rotulagem nutricional

Rotulagem nutricional

Alimentos transgênicos

Definição:

Um ser vivo se torna transgênico ou geneticamente modificado quando,

por meio da engenharia genética, recebe genes de outra espécie.

Assim, o ser vivo cujo código genético foi modificado, passará a ter novas

características específicas que não possuía antes.

Este processo é feito em laboratórios e essa técnica pode ser aplicada em

qualquer ser vivo.

Alimentos transgênicos

Histórico:

1992: a insulina produzida por uma bactéria geneticamente modificada,

primeiro produto derivado de um organismo transgênico, chegou ao

mercado.

1990: as primeiras plantas transgênicas começaram a ser comercializadas

na China (iniciou com uma linhagem de tabaco que continha um gene que

auxiliava no controle de pragas – não mais comercializado).

1995: EUA → aprovação dos transgênicos na agricultura para a cultura da

soja.

Alimentos transgênicos

Histórico:

No Brasil, as plantas transgênicas chegaram em 1998, quando a CTNBio –

Conselho de Informações sobre Biotecnologia – aprovou o plantio de uma

soja tolerante a herbicidas.

Desde então, outros 129 produtos geneticamente modificados (GM) foram

modificados.

Entre eles estão plantas, vacinas, microrganismos, medicamentos e até

insetos.

Alimentos transgênicos

Aplicações

Agricultura: abóbora, alfafa, algodão, berinjela, beterraba, cana-de-açúcar, canola,

feijão, mamão, milho e soja são exemplos.

Soja, milho, algodão e canola compõem 99% de toda a área plantada com

transgênicos no mundo.

Alimentação: bactérias, leveduras e fungos transgênicos atuam diretamente nos

processos de fermentação, preservação e formação de sabor e aromas de bebidas

e comidas.

Por exemplo: queijos, pães, cerveja, vinho e adoçantes.

soja ROUNDUP READYMONSANTO

Alimentos transgênicos

Fonte: https://cib.org.br/transgenicos/

Alimentos transgênicos

Aplicações

Saúde: diversas vacinas, medicamentos, kits de diagnóstico, terapias e

tratamentos são desenvolvidos por meio da transgenia.

A insulina usada por seres humanos no tratamento de diabetes é produto de um

microrganismo transgênico (uma das primeiras aplicações na área da saúde).

Indústria química: microrganismos transgênicos produzem enzimas que

contribuem na degradação de gordura e são usadas, por exemplo, na composição

de detergentes e sabões em pó.

Indústria têxtil: para que tecidos resistam a condições de lavagem, também são

usadas enzimas produzidas por microrganismos transgênicos.

Portaria nº 2658/03Portaria nº 2658, de 22 de dezembro de 2003,

Ministério da Justiça - Regulamento para o emprego

do símbolo transgênico.

Rotulagem nutricional

Lei nº 10.674/03 Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003.

Obriga que os produtos alimentares comercializados informem sobre a

presença de glúten, como medida preventiva e de controle de doença

celíaca.

Rotulagem nutricional

Contém glúten

ou não contém

glúten.

Lei nº 10.674/03

Obriga que os produtos alimentares comercializados informem sobre a

presença de glúten, como medida preventiva e de controle de doença

celíaca.

Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 54,

de 12 de novembro de 2012 - Dispõe sobre o

Regulamento Técnico sobre Informação

Nutricional Complementar.

Rotulagem nutricional

RDC nº 54/12

Informação Nutricional Complementar (Declarações de Propriedades

Nutricionais):

é qualquer representação que afirme, sugira ou implique que um

alimento possui propriedades nutricionais particulares, especialmente,

mas não somente, em relação ao seu valor energético e/ou ao seu

conteúdo de proteínas, gorduras, carboidratos e fibra alimentar, assim

como ao seu conteúdo de vitaminas e minerais.

Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 54,

de 12 de novembro de 2012 - Dispõe sobre o

Regulamento Técnico sobre Informação

Nutricional Complementar.

Rotulagem nutricional

RDC nº 54/12

Dois tipos de Informação Nutricional Complementar (INC):

1) INC de conteúdo absoluto: descreve a ausência ou a presença (baixa ou

elevada quantidade) de determinados nutrientes ou valor energético

presentes no alimento.

Exemplos: não contém açúcares, sem gorduras trans, baixo em calorias,

fonte de cálcio, alto teor de fibras e rico em ferro.

Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 54,

de 12 de novembro de 2012 - Dispõe sobre o

Regulamento Técnico sobre Informação

Nutricional Complementar.

Rotulagem nutricional

RDC nº 54/12

Dois tipos de Informação Nutricional Complementar (INC):

2) A INC relativa ou de conteúdo comparativo: compara o nível de um ou

mais nutrientes ou valor energético presentes no alimento em relação ao

nível encontrado no alimento de referência.

Exemplos: reduzido em calorias, reduzido em açúcares, aumentado em

ferro.

Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 54,

de 12 de novembro de 2012 - Dispõe sobre o

Regulamento Técnico sobre Informação

Nutricional Complementar.

Rotulagem nutricional

RDC nº 54/12

Dois tipos de Informação Nutricional Complementar (INC):

2) A INC relativa ou de conteúdo comparativo

Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 54,

de 12 de novembro de 2012 - Dispõe sobre o

Regulamento Técnico sobre Informação

Nutricional Complementar.

Rotulagem nutricional

RDC nº 54/12

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

Se aplica para:

Alimentos, incluindo as bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e

coadjuvantes de tecnologia embalados na ausência dos consumidores.

Inclusive aqueles destinados exclusivamente ao processamento

industrial e os destinados aos serviços de alimentação.

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

Não se aplica para:

alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados em serviços de

alimentação e comercializados no próprio estabelecimento;

alimentos embalados nos pontos de venda a pedido do consumidor;

alimentos comercializados sem embalagens.

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

Alérgeno alimentar:

qualquer proteína, incluindo proteínas modificadas e frações proteicas,

derivada dos principais alimentos que causam alergias alimentares.

Alergias alimentares:

reações adversas reprodutíveis mediadas por mecanismos imunológicos

específicos que ocorrem em indivíduos sensíveis após o consumo de

determinado alimento.

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

Termos utilizados:

Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam

alergias alimentares)“.

"Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que

causam alergias alimentares)“.

"Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam

alergias alimentares) e derivados", conforme o caso.

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

No caso de não se conseguir garantir a contaminação cruzada:

"Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam

alergias alimentares)".

Advertências em caixa alta, negrito, cor contrastante no fundo do

rótulo e altura mínima de 2 mm e nunca inferior a letra utilizada na

lista de ingredientes.

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe

sobre os requisitos para rotulagem obrigatória

dos principais alimentos que causam alergias

alimentares.

Rotulagem nutricional

RDC nº 26/15

RDC nº 135, de 8 de fevereiro de 2017- Altera a

Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de 1998, que

aprova o regulamento técnico referente a alimentos

para fins especiais, para dispor sobre os alimentos

para dietas com restrição de lactose.

Rotulagem nutricional

RDC nº 235/17

Alimentos para dietas com restrição de lactose:

alimentos especialmente processados ou elaborados para eliminar ou

reduzir o conteúdo de lactose, tornando-os adequados para a utilização em

dietas de indivíduos com doenças ou condições que requeiram a restrição

de lactose.

Alimentos isentos de lactose:

que contêm quantidade de lactose igual ou menor a 100 mg por 100 g

ou mL do alimento pronto para o consumo.

RDC nº 135, de 8 de fevereiro de 2017- Altera a

Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de 1998, que

aprova o regulamento técnico referente a alimentos

para fins especiais, para dispor sobre os alimentos

para dietas com restrição de lactose.

Rotulagem nutricional

RDC nº 235/17

Alimentos para dietas com restrição de lactose:

Baixo teor de lactose.

alimentos para dietas com restrição de lactose que contêm quantidade de

lactose maior que 100 mg por 100 g ou mL e igual ou menor do que 1 g

por 100 g ou mL do alimento pronto para o consumo.

Denominações:

Alimentos isentos de lactose: "isento de lactose", "zero lactose", "0% lactose",

"sem lactose" ou "não contém lactose“.

Baixo teor de lactose: o "baixo teor de lactose" ou "baixo em lactose”.

RDC nº 135, de 8 de fevereiro de 2017- Altera a

Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de 1998, que

aprova o regulamento técnico referente a alimentos

para fins especiais, para dispor sobre os alimentos

para dietas com restrição de lactose.

Rotulagem nutricional

RDC nº 235/17

Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento

técnico que estabelece as diretrizes básicas para

análise e comprovação de propriedades funcionais e

ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos.

Rotulagem nutricional

RDC nº 18/99

Alegação de propriedade funcional:

é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não

nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras

funções normais do organismo humano.

Alegação de propriedade de saúde:

é aquela que afirma, sugere ou implica a existência de relação entre o

alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde.

Rotulagem nutricional

RDC nº 18/99

São aceitas alegações de função ou conteúdo de nutrientes e não

nutrientes que descrevem papel fisiológico do nutriente ou não nutriente no

crescimento, desenvolvimento e funções normais do organismo, mediante

demonstração da eficácia.

Nota: quando as funções já forem plenamente conhecidas pela

comunidade científica não será necessária a demonstração da eficácia ou

análise da mesma para a alegação.

No caso de uma nova propriedade funcional: necessário comprovar

cientificamente a alegação de propriedade funcional ou de saúde e da

segurança do uso.

Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento

técnico que estabelece as diretrizes básicas para

análise e comprovação de propriedades funcionais e

ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos.

Rotulagem nutricional

RDC nº 18/99

As alegações podem fazer referência a manutenção geral da saúde, ao

papel fisiológico dos nutrientes e não nutrientes e a redução do risco

de doenças.

Mas não podem fazer referência a cura ou prevenção de doenças.

Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento

técnico que estabelece as diretrizes básicas para

análise e comprovação de propriedades funcionais e

ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos.

Rotulagem nutricional

RDC nº 18/99Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento

técnico que estabelece as diretrizes básicas para

análise e comprovação de propriedades funcionais e

ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos.

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