resumo para prova de tatiana (direito do trabalho i)
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8/17/2019 Resumo Para Prova de Tatiana (Direito Do Trabalho I)
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Princípios do Direito do Trabalho
- Princípio da Proteção
Aplica-se à relação individual de emprego (não se aplica à relação coletiva), e visareconhecer os trabalhadores como carentes de proteção, frente às empregadoras ecorporações, em suas relações empregatícias desiguais. ubdivide-se em!
- Princípio da aplicação da fonte jurídica mais favorável: diante de uma pluralidade de fontes com vig"ncia simult#nea, aplica-se a mais favor$vel ao trabalhador.
- Princípio da manutenção da condição mais benéfica: diante das fontesaut%nomas com vig"ncia sucessiva, h$ de se manter a condição anterior, se mais ben&fica.
- Princípio do “In dubio pro operario”: diante de uma 'nica disposição,suscetível de interpretações diversas e enseadora de d'vidas, h$ de se aplicar ainterpretação ue sea mais favor$vel ao trabalhador.
- Princípio da Indisponibilidade de direitos
*ão & dado ao empregado dispor de direito trabalhista (por ren'ncia ou transação), sendo portanto nulo ualuer ato praticado contra esta disposição. +isa garantir ao empregadoseus direitos mínimos, conuistados atrav&s de muitas lutas histricas, como por eemplo odireito ao sal$rio mínimo
- Princípio da Continuidade da relação de empreo
A relação de emprego deve ter a mais ampla duração possível.
- Princípio da Prima!ia da "ealidade
A realidade dos fatos prevalece sobre as cl$usulas firmadas em contratos e documentos.
- Princípio da "a!oabilidade
ugere um padrão m&dio de bom senso ao analisar as relações de trabalho.
- Princípio da #oa-$é
s sueitos das relações urídicas devem oferecer informações amplas e irrestritas sobre osdetalhes dos atos e negcios urídicos.
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Fontes do Direito do Trabalho
As fontes se dividem em formais e materiais. /or conseguinte, as formais se dividem emheter%nomas (prov&m do 0stado, como a 12, leis, s'mulas etc.) e aut%nomas (ue sãorelações privadas, tais como o contrato de emprego, acordo coletivo de trabalho etc.)
3dentifica-se a fonte mais favor$vel atrav&s de tr"s m&todos!
- Acumulação 4 atomística! seleciona nas fontes conflitantes seus dispositivos maisfavor$veis, e os re'ne5
- 1onglobamento 4 incidibilidade! escolhe a fonte mais favor$vel em seu conunto, e ecluias demais5
- 1onglobamento por institutos! o int&rprete seleciona o bloco de vantagens urídicas uecont&m elementos pertinentes entre si mais favor$veis.
Relação de emprego x Relação de trabalho
0lementos caracteri6adores da relação de emprego!
- Pessoalidade
A relação urídica & intuitu personae em relação à prestação de serviços pelo empregado. 7 personalíssima, não se transmite a herdeiros e sucessores. *ão d$ ao empregado o direito dese fa6er substituir temporariamente, salvo com permissão do empregador ou se autori6adanormativamente (f&rias, licença maternidade etc.).
- %nerosidade
contrato de emprego & ps-pago. 0sse pagamento pode se dar em dinheiro ou utilidades,como alimentação (com desconto m$imo de 89:) e moradia (com desconto m$imo de8;:), vestu$rio etc. /ode ter a periodicidade do pagamento calculado em dia, semana,
uin6ena ou m"s.
- &ão assume os riscos da atividade
pagamento do sal$rio não est$ vinculado à epectativa de lucro do empregador.
- 'uração contínua ou não eventual
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3ncentivo à perman"ncia indefinida da relação de emprego, sendo uma eceção o contratode trabalho tempor$rio. , predeterminação.
*a uestão do trabalhador dom&stico, pela lei percebemos ue seu serviço deve ter nature6acontínua. ?$, entretanto, duas correntes, ue buscam definir o conceito de contínuo!
- 1ontínuo & sin%nimo de não eventual! caracteri6a-se, aui, a relação de emprego.
- 1ontínuo & oposição a não eventual! por essa corrente, não seriam empregados osdom&sticos ue trabalham alguns dias da semana e outros não.
A urisprud"ncia não & pacífica, e boa parte das ve6es cabe ao magistrado avaliar segundoseu senso de ustiça se contínuo & sin%nimo de não eventual, ou não.
- (ubordinação
7 o poder de direção eistente na relação de emprego, tendo o empregado o compromissode submeter-se a ele. 7 evidenciada na medida em ue o tomador de serviços define otempo e o modo de eecução dauilo ue foi contratado.
*a terceiri6ação, h$ a subordinação indireta, ue d$ ao rgão ue recebeu o serviçoterceiri6ado o poder de dar ordens de comando ou de eigir a reali6ação de tarefas.
(ubordinação clássica e parassubordinação
A primeira & fruto do modelo fordista de produção (surgida no período da revolução
industrial, pre6ava pela uniformidade do ritmo e da padroni6ação dos produtos5 nãoreueria conhecimento científico para os trabalhos nas ind'strias, sendo necess$ria apenasuma cad"ncia constante no trabalho eecutado, cad"ncia essa ue era monitorada peloempregador). @$ o modelo tootista (surgida num período de adaptação do capitalismo,caracteri6ado pela acumulação fleível, ou sea, fleibili6ou-se o processo de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Bamb&m chamado de modelo hnista, seu surgimentoimplementou novas t&cnicas de administração, principalmente a supressão da burocraciacorporativa desnecess$ria (doCnsi6ing), o sal$rio individuali6ado por produtividade, amanutenção de um fluo contínuo de produtos com vistas à eliminação de estoues (Dan-
ban) e a produção em tempo real (ust-in-time). A subordinação urídica, antes tãoclaramente comandada pelo empregador, começou a esmaecer).
Ema das conseu"ncias mais visíveis desse processo foi evidenciada na redefiniçãodo perfil do trabalhador, ue foi chamado a assumir riscos antes eclusivamente tomados pelos capitalistas. *o lugar da subordinação urídica típica passou a eistir uma situação de parassubordinação, na ual, embora presente, o poder diretivo do empregador foi mitigado.
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A parassubordinação &, então, visuali6ada em relações pessoais de colaboraçãocontinuada e coordenada, em ue a direção dos serviços est$ presente de modo difuso e pontual.
(ubordinação estrutural
1onfigura-se na relação em ue o empregador ordena a produção, e não o empregado5ocorre em especial nos casos de terceiri6ação, ue são aparentemente =meio>, mas ue seligam estruturalmente à atividade fim.
*o caso da terceiri6ação, o empregado da empresa prestadora de serviços tem subordinaçãodireta (poder de apenar o trabalhador ue descumpre ordens) para com ela5 $ no ue tangeà empresa tomadora de serviços, h$ a subordinação indireta (d$ ordens e eige a reali6açãode tarefas).
Relações de trabalho
*ão se confundem com a relação empregatícia. ão os servidores p'blicos e ostrabalhadores aut%nomos, avulsos e eventuais.
- (ervidores P)blicos sob o reime do 'ir* +dministrativo: ?$ nesse a presença de todosos elementos caracteri6antes da relação de emprego, mas h$ ecludente legal absoluta ueveta a ocorr"ncia desta relação. /ode ser celetista ou estatut$rio.
- ,rabalador aut.nomo: ele prprio estabelece as regras para o oferecimento do seuserviço, sendo tamb&m respons$vel pelo tempo e modo de eecução. *este, não h$subordinação, e em alguns casos, pode ser sem pessoalidade tamb&m.
F Bendo em vista as relações urídicas possíveis, poder$ eistir!
- /restação de serviço! pactua-se o trabalho e não uma obra.
- 0mpreitada! pactua-se a elaboração de uma obra.
- 1ontrato de representação comercial! o trabalhador representa os interesses dorepresentado, geralmente para a venda de produtos e serviços.
- ,rabalador eventual: Gaurício Hodinho
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- ,rabalador avulso: modalidade de trabalho eventual, em ue o trabalhador oferta a suaforça de trabalho, por curtos períodos de tempo, a distintos tomadores, sem fiação aualuer um deles. e diferencia do trabalho eventual, $ ue o avulso & ofertado atrav&s deentidade intermedi$ria. Gesmo não sendo empregados, t"m os mesmos direitos trabalhistase previdenci$rios dos mesmos.
Contrato de emprego
Características
- *ominado 4 Bípico I 0pressamente previsto em lei.
- 1omutativo I /rodu6 direitos e obrigações euivalentes.
- inalagm$tico I A obrigação de uma parte & fundamento do direito, dever ou obrigação daoutra parte.
- Brato sucessivo I ferecimento e eig"ncia das prestações são contínuos.
- neroso I 3mplica no disp"ndio dos contratantes.
- /ersonalíssimo I 1onsidera as características pessoais do prestador do serviço.
- *ão solene I *ão h$ forma definida, basta a eecução do serviço.
- /rincipal I 0iste em função de si mesmo, não depende de outro negcio urídico paraeistir.
er$ v$lido o negcio urídico (abarcando assim o contrato de emprego) uando h$ agentecapa6, obeto lícito, possível, determinado ou determin$vel e forma prescrita ou não defesaem lei (art. J9K 11).
agente tem capacidade plena ao atingir os JL anos ou sendo índio integrado5 capacidade
relativa os ue estão entre JM e JL, tenham defici"ncia mental, e os índios em vias deintegração (com contrato validado pela 2E*A3)5 capacidade especial a partir dos JK anos,na condição de aprendi6.
A efic$cia do negcio urídico se d$ atrav&s de seus elementos acidentais, ue são! o termo(subordina o efeito do *@ a efeito futuro e certo) e a condição (subordina o efeito do *@ a
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efeito futuro e incerto). encargo, por ser apenas possível em negcio urídico gratuito,não tem ve6 nas relações de emprego.
A relação de emprego se diferencia das relações de est$gio e de prestação de serviçovolunt$rio, $ ue h$ diversidade de obetivos entre os mesmos. *o est$gio (atividade em
sentido estrito) obetiva-se obter eperi"ncia pr$tica para a formação do estudante. @$ na prestação de serviço volunt$rio (tamb&m atividade em sentido estrito), obetiva-se asatisfação pessoal por meio cívico, cultural, educacional, recreativo etc.
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