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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
ANO LETIVO 2010-2011
Índice Geral
Introdução ............................................................................................................................................3
1. Procedimentos de autoavaliação .....................................................................................................3
2. Dinâmica interna do estabelecimento de ensino .......................................................................... 4
3. Investigação e produção científica .................................................................................................. 5
4. Extensão à comunidade .................................................................................................................. 7
5. Internacionalização ......................................................................................................................... 7
6. Recursos humanos.......................................................................................................................... 8
7. Instalações e equipamentos ........................................................................................................... 9
8. Inquéritos aos estudantes .............................................................................................................. 9
Notas Finais ....................................................................................................................................... 19
2
2
Índice de Quadros
Quadro I – Oferta formativa 2010-2011 ............................................................................................. 5
Quadro II – Projetos integrados nas Linhas de Investigação do CIPAF ......................................... 6
Quadro III – Projetos desenvolvidos pela ESEPF em cooperação com outras instituições ........... 6
Quadro IV – Mobilidade no âmbito dos programas de mobilidade PROALV – Sub programa
Erasmus e Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades .................................. 8
Quadro V – Docentes (por grau académico) ..................................................................................... 8
Quadro VI – Docentes (por categoria profissional) .......................................................................... 8
Índice de Gráficos
Gráfico I – Motivos para frequência do Ciclo de Estudos ............................................................... 10
Gráfico II – Integração no ambiente institucional .......................................................................... 11
Gráfico III – Portaria ......................................................................................................................... 12
Gráfico IV – Serviços Académicos (Secretaria) ............................................................................... 12
Gráfico V – Serviços Financeiros (Tesouraria) ................................................................................ 13
Gráfico VI – Serviços de Documentação e Informação (Biblioteca) .............................................. 14
Gráfico VII – Reprografia ................................................................................................................. 14
Gráfico VIII – Bar .............................................................................................................................. 15
Gráfico IX – Cantina ......................................................................................................................... 15
Gráfico X – Adequação dos Espaços ................................................................................................ 16
Gráfico XI – Avaliação Global Ciclo de Estudos - Total .................................................................. 17
Gráfico XII – Apoio inserção mercado de trabalho - Total ............................................................. 18
3
3
Introdução
Este relatório decorre do processo de avaliação interna da Escola Superior de Educação de Paula
Frassinetti (ESEPF), realizado durante o ano letivo de 2010/2011, e representa mais um recurso
para a persecução dos objetivos de qualidade académica privilegiados por este estabelecimento
de ensino.
Partindo de uma recolha sistemática de um conjunto de informações sobre as dinâmicas da
organização de ensino superior, dos seus sinais de crescimento e de uma reflexão sobre as
apreciações críticas sustentadas pelos estudantes, este relatório pretende contribuir para os
diversos espaços de reflexão, já construídos na ESEPF, sobre a consolidação da política de
qualidade.
Num contexto de profundas mudanças sociais em termos nacionais e de uma maior definição
dos critérios de qualidade acordados a nível supranacional, designadamente europeu, a
avaliação da qualidade da organização, da gestão de recursos, dos processos de
ensino/aprendizagem, da investigação científica e da internacionalização ganha uma urgência
particular. A avaliação interna tornou-se, assim, indispensável para o diagnóstico, intervenção e
orientação dos princípios de qualidade e, pela sua sistematicidade, tende a constituir-se numa
prática comum e crescentemente participada por todos os intervenientes no processo de
ensino/aprendizagem.
1. Procedimentos de autoavaliação
A elaboração deste relatório enquadra-se num percurso de vários anos assumido pelo Gabinete
de Avaliação Institucional da ESEPF e que, agora, beneficia da sua incorporação no Gabinete de
avaliação e qualidade. Foi, no âmbito deste gabinete que, por exemplo, foram construídos os
questionários para a avaliação dos estudantes.
A recolha de informação e a sua sistematização beneficiou, igualmente, do trabalho feito pelos
vários responsáveis (coordenadores e comissões executivas) dos ciclos de estudo (1ºs e 2ºs
ciclos) em funcionamento na ESEPF que, durante este ano, produziram relatórios parciais de
autoavaliação. Contou, também, com a disponibilidade e apoio de outros responsáveis pelas
estruturas de gestão que forneceram um conjunto de informações em relação às quais possuem
um conhecimento privilegiado. A colaboração dos estudantes nomeadamente através da
resposta aos questionários é, como temos vindo a sublinhar, um dos principais recursos para a
concretização desta tarefa de autoavaliação.
A equipa responsável pelo relatório reuniu-se periodicamente para determinar as dimensões de
análise, para acordar procedimentos e partilhar algumas reflexões decorrentes do trabalho já
4
4
realizado. A análise dos procedimentos e a aferição de critérios tem beneficiado das reuniões do
Gabinete de avaliação e qualidade, nas quais os responsáveis por este relatório participam.
Durante este ano em avaliação, procedeu-se à reformulação do instrumento de recolha de
informação junto dos estudantes, que foi alvo de uma análise detalhada por parte do Grupo de
Avaliação e Qualidade. Deve, ainda, salientar-se que todos os departamentos preencheram o
guião de autoavaliação dos ciclos de estudo em funcionamento (ensino politécnico) segundo o
modelo da Agência de Avaliação e acreditação do Ensino Superior (A3ES) como forma de
preparação para o processo de avaliação externa a ter início em 2012.
Os resultados do processo de autoavaliação irão ser divulgados aos órgãos de governo (Conselho
de Direção, Conselho Técnico-científico e Conselho Pedagógico), aos responsáveis pelos
departamentos e ciclos de estudo, aos responsáveis pelos serviços de suporte e aos docentes, em
geral.
2. Dinâmica interna do estabelecimento de ensino
No ano letivo de 2010/11 prosseguiu-se a implementação do plano estratégico (2010-2013)
tendo-se procedido à nomeação de uma gestora da sua operacionalização. No sentido de uma
maior envolvência de todos foi estabelecida uma estratégia de comunicação periódica através de
sessões curtas de apresentação do ponto da situação de cada uma das 4 prioridades estratégicas.
No final do ano foi aferido o grau de cumprimento das metas definidas para o ano letivo.
Interligado com esta implementação a ESEPF passou a integrar a “Rede de observatórios de
boas práticas de direção estratégica no ensino superior na América latina e Europa”.
Ao longo do ano a Direção da ESEPF elaborou e colocou à consideração dos docentes e órgãos
de governo 4 documentos estruturantes para a carreira dos docentes: regulamento da carreira
docente, sistema de avaliação de desempenho docente, quadro de pessoal docente, quadro de
remunerações. Estes documentos foram discutidos de forma alargada através de várias
reuniões.
Em termos de oferta formativa iniciaram-se os mestrados na área de formação de docentes
(Mestrado em Educação Pré-escolar, Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º ciclo do
Ensino Básico e Mestrado em Ensino do 1º e do 2º ciclos do Ensino Básico). Em abril de 2011 a
A3ES comunicou a acreditação de todos os ciclos de estudos em funcionamento na ESEPF.
Assim, a oferta formativa em 2010-11 foi a que se apresenta no quadro em anexo.
5
5
Formação de 1º ciclo Formação de 2º ciclo Pós-graduações
Licenciatura em Educação Básica Mestrado em Educação Pré-escolar
Pós-graduação em educação especial (2 edições)
Licenciatura em Educação Social Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico
Pós graduação em Tecnologias de informação e comunicação na educação
Licenciatura em Ciências Psicológicas
Mestrado em Ensino do 1º e do 2º ciclos do ensino básico
Mestrado em Ciências da Educação- Educação Especial
Mestrado em Ciências da Educação-animação da Leitura
Mestrado em Ciências da Educação- supervisão Pedagógica
Mestrado em Intervenção Comunitária
Quadro I – Oferta formativa 2010-2011
No decurso do ano foi ainda constituído o Gabinete de Avaliação e Qualidade que passou a ser
responsável pela implementação de um sistema interno de garantia da qualidade. Esse Gabinete
integra elementos da direção, do conselho pedagógico, do provedor do estudante, dos serviços
de apoio à direção, dos serviços académicos, dos serviços administrativo-financeiros, do
gabinete de avaliação institucional. Após análise dos processos internos e de construção de
instrumentos este Gabinete irá contar, futuramente, com o apoio de uma consultora externa.
3. Investigação e produção científica
Durante o ano de 2010/2011 o Centro de Investigação de Paula Frassinetti (CIPAF), que
coordena e apoia as linhas de investigação desenvolvidas na ESEPF, acompanhou os resultados
parciais dos projetos em curso. O quadro que se segue descreve o conjunto de projetos que estão
integrados no CIPAF, nos quais participam grande parte dos docentes da ESEPF.
6
6
Linha: Problematização em Educação e Formação de Educadores
Ética, Dilematização e Problematização em Educação Social
Tutoria Digital na Supervisão Educativa de Comunidades e Práticas
Competências Transversais dos Professores de Educação Básica (Educação de Infância, 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico)
Linha: Construção da(s) Identidade(s) e Projetos de Desenvolvimento Pessoal e Comunitário
Relações Escola-Família e Processos de Construção Complexa de Identidades - O caso do Agrupamento da Junqueira, Vila do Conde
Problematização de Vivências de Sucesso em Populações Escolares Específicas
Histórias no Feminino: a influência das histórias nas narrativas identitárias de mulheres educadoras em Portugal e Espanha
Trajetórias sócio-profissionais dos Educadores Sociais, licenciados pela ESEPF
Quadro II – Projetos integrados nas Linhas de Investigação do CIPAF
Para além destes trabalhos de investigação, os docentes da Escola encontram-se envolvidos num
outro conjunto de projetos que são desenvolvidos em cooperação com outras instituições
académicas e não académicas, nacionais e internacionais. Indicamos esses projetos no quadro a
seguir.
Projetos Nacionais Projetos Internacionais
"Ambientes de Vida Assistida para Todos" – AAL4ALL
INTER Network Intercultural education
Voluntariado: Missão com Impacto Aprender Direitos Humanos: Passado e Presente
Contrato Local de Desenvolvimento Social Rick's caffe
Programa Faça-se Justiça e-Teacher
Sábados Diferentes Knowledge Management in Schools
Supervisão e avaliação científico-pedagógica da implementação de Manual Digital
Strong
Tesouros Experenciais
Criança, sujeito de direitos: a infância que se ergue
Quadro III – Projetos desenvolvidos pela ESEPF em cooperação com outras instituições
Como se pode depreender, até pela própria designação de alguns destes projetos, a investigação
aqui realizada assume diferentes objetos de análise e cobre uma diversidade de domínios de
saber nas áreas dos ciclos de estudos em funcionamento na ESEPF. Associando-se a objetivos de
desenvolvimento e produção de conhecimento em temáticas transversais tais como a educação
intercultural, a educação social, a supervisão e avaliação científica-pedagógica ou os direitos
humanos, estes projetos contribuem de forma decisiva para a preparação científica dos docentes
que neles participam e abrem também novas oportunidades para a participação dos estudantes
que se interessam por estas temáticas.
7
7
4. Extensão à comunidade
Uma das características da ESEPF, ao longo do seu percurso, revela-se na sua ligação à
comunidade que tem vindo a ser orientada por diversos projetos. O compromisso com a
comunidade envolvente, bem como com outras comunidades mais distantes, permanece há
vários anos e é, fundamentalmente, assumido por voluntários – entre os quais estão estudantes
e docentes da ESEPF- integrados em diferentes projetos. É possível obter uma informação mais
pormenorizada destes projetos na página da Escola em
http://www.esepf.pt/a_comun/volunt.html.
5. Internacionalização
A internacionalização constitui uma das dimensões que tem vindo a ser desenvolvida na ESEPF,
ao longo dos anos, com resultados francamente positivos. Houve um forte incremento quer no
âmbito da mobilidade docente e discente, quer no aprofundamento das relações
interinstitucionais com parceiros internacionais que cooperam com a ESEPF nos diferentes
domínios, designadamente no âmbito da investigação e formaçã0.
No ano em avaliação, o Centro de Relações Institucionais (CRI) assegurou a coordenação da
mobilidade internacional de estudantes e docentes. Os quadros que se apresentam de seguida
permitem uma avaliação mais precisa deste aspeto.
Discentes Instituição de
Origem Instituição de Acolhimento
Área de Estudo
Ciclo de Estudos
Duração
IN
Total: 7
3: Universidad de Jaén
2: University of Münster
1: Universidad de Murcia
1: Universidad de Vigo
ESEPF
4: Ciências Sociais
3: Educação e Formação de Professores
4: Licenciatura em Educação Social
3:Licenciatura em Educação Básica
1: 3 meses
4: 5 meses
2: 9 meses
OUT
Total: 12 ESEPF
2: Libera Università Maria Ss. Assunta
2: Universidad Autonoma de Madrid
2: Universidad de Santiago de Compostela
2: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2: Universitat de Barcelona
1: Université de Rouen
1: University College Lillebaelt
1: Ciências Sociais
11: Educação, Formação de Professores
1: Mestrado Intervenção Comunitária
1: Licenciatura em Educação Social
10: Licenciatura em Educação Básica
1: 4 meses
11: 5 meses
8
8
Docentes Instituição de origem Instituição de acolhimento
Área de Estudos
Duração
IN
Total: 6
2: University College Lillebaelt
1: The "Gheorghe Asachi" Technical University of Iasi
1: Universidad Autonoma de Madrid
1: Universidad de Murcia
1: Plantijn Hogeschool
ESEPF
4: Ciências Sociais
2: Ciências da Educação
3: 3 dias
2: 5 dias
1: 6 dias
OUT
Total 3 ESEPF
2: Université de Rouen
1: Katholieke Hogeschool Leuven
3: Educação, Formação de Professores
1 : 4 dias
1 : 5 dias
1 : 6 dias
Quadro IV – Mobilidade no âmbito dos programas de mobilidade PROALV – Sub programa Erasmus e
Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades
Uma outra dimensão importante no âmbito da internacionalização é assegurada pelos projetos
de investigação em curso que estão a ser desenvolvidos em cooperação com outras instituições
de ensino superior internacionais. Pode encontrar-se informação mais detalhada sobre estes
projetos na Página da ESEPF em http://www.esepf.pt/a_projs/projetos.html.
6. Recursos humanos
Nos últimos anos tem havido uma maior estabilidade do corpo docente da ESEPF registando-se,
apenas, movimentos pontuais de entrada e saída em função de algumas alterações da oferta
formativa, nomeadamente ao nível das pós-graduações e 2º ciclo, com o início dos mestrados na
área de formação de docentes. Registaram-se, também, algumas flutuações devido a problemas
de saúde ou de licença de maternidade.
Grau Académico Nº total de docentes Nº de docentes que
saíram Nº de Docentes que
entraram
Doutor 20 1 3
Mestre 24 4 3
Licenciado 15 1 4
Quadro V – Docentes (por grau académico)
Categoria profissional Nº total de docentes
Docentes que saíram
Docentes que entraram
Professor coordenador 9 0 0
Professor coordenador convidado 6 0 0
Professor adjunto 17 2 0
Professor adjunto convidado 13 1 5
Assistente 13 0 0
Assistente convidado 11 3 5
Quadro VI – Docentes (por categoria profissional)
9
9
Deve, ainda, salientar-se que neste ano letivo dois docentes obtiveram o grau de doutor.
7. Instalações e equipamentos
No sentido de corresponder de forma mais adequada às novas ofertas formativas procedeu-se a
algumas adaptações nas salas de aula nomeadamente com a disponibilização de novos espaços
graças á mudança da reprografia, sala de professores e associação de estudantes. Foram feitas
pinturas e retoques nas salas e colocação de telas protetoras. Fez-se, ainda, a requalificação do
salão polivalente com a construção de um palco de modo a que possa funcionar igualmente
como auditório para eventos.
Iniciaram-se, também, as obras de transformação de duas salas de aula de modo a acolherem
uma nova organização dos serviços académicos e dos serviços administrativo-financeiros e um
espaço para o Gabinete de Ingresso.
8. Inquéritos aos estudantes
Como tem vindo a acontecer anualmente na ESEPF, durante o ano letivo de 2010-2011 foram
aplicados os inquéritos por questionário, via online, a todos os estudantes do 1º e 2º Ciclos com
o objetivo de recolher as suas opiniões sobre diversos aspetos relacionados com a sua vida
académica e, em geral, com a Escola. Neste ano avaliado, procedeu-se à reformulação do
instrumento de recolha de informação tendo sido integradas, na sua elaboração, as observações
e sugestões do Gabinete de Avaliação e Qualidade da ESEPF e do Conselho de Direção. As
questões que fazem parte deste inquérito foram elaboradas de acordo com as seguintes
dimensões de análise:
dados pessoais
integração no ambiente institucional
avaliação do ciclo de estudos
avaliação das unidades curriculares
desempenho científico-pedagógico dos docentes
funcionamento da instituição
adequação dos espaços
competências adquiridas
10
10
Responderam a este inquérito 459 estudantes que se encontravam à data a frequentar os
diferentes ciclos de estudo na ESEPF. Observa-se que esta é uma população jovem,
maioritariamente do sexo feminino e que reside em diversos concelhos do distrito do Porto. Do
total de respondentes ao inquérito, a frequentar o 1º ou o 2º Ciclo, apenas 37% exerce uma
atividade profissional e 12% possui estatuto de trabalhador estudante.
Entre os estudantes de pós-graduações e do 2º Ciclo vários fatores são considerados
importantes para a frequência dos seus estudos.
Gráfico I – Motivos para frequência do Ciclo de Estudos
Percebe-se que as motivações dos estudantes para a frequência das pós-graduações e 2º Ciclo
estão associadas quer ao interesse e vontade de adquirir ou aprofundar conhecimentos, quer às
diferentes necessidades sentidas de desenvolvimento e qualificação profissional. Observa-se, no
entanto, que o objetivo de reconversão/ reorientação profissional não é considerado relevante
para a maioria dos estudantes inquiridos.
11
11
95 295 52 413
75 209 127 38 10
98 308 30518
219 228 822
90 291 61 710
117 326 1303
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
O ambiente é acolhedor
Os estudantes podem expressar livremente as suas opiniões
Criei amigos entre os colegas
Os meus colegas partilham muito dos seus interesses acerca do Ciclo
de Estudos que frequento
A proximidade geográfica em relação à minha residência influenciou a
integração na ESEPF
O ambiente da ESEPF facilitou a minha adaptação ao Ensino Superior
Integração no Ambiente Institucional
Concordo totalmente Concordo Discordo Discordo totalmente Não Sei
Gráfico II – Integração no ambiente institucional
À semelhança do que se tem observado em avaliações de anos anteriores, a integração dos
estudantes no ambiente institucional da Escola é feita com alguma facilidade. Os estudantes
concordam que o ambiente, vivido na ESEPF, favoreceu a sua adaptação ao ensino superior. As
relações sociais e afetivas estabelecidas entre colegas parecem contribuir para que os estudantes
se mostrem satisfeitos com o ambiente institucional. Por sua vez, há um número significativo de
estudantes que não concorda que haja uma relação direta entre a integração na ESEPF e a
proximidade desta em relação ao seu lugar de residência.
A avaliação que os estudantes fazem dos docentes responsáveis pelo processo de
ensino/aprendizagem é igualmente positiva. Uma visão genérica sobre os dados obtidos
permite-nos confirmar as tendências observadas em anos anteriores que indicam uma
valorização muito positiva do corpo docente no que diz respeito às competências científicas,
pedagógicas e, ainda, ao nível das relações interpessoais estabelecidas.
Tendo em conta o total de referências feitas pelos estudantes em relação a cada docente, que
leciona as unidades curriculares de cada ciclo de estudos na ESEPF, é possível observar que os
estudantes reconhecem o profissionalismo dos docentes, a sua disponibilidade no apoio aos
trabalhos que realizam e a sua atenção às necessidades individuais.
12
12
Respondendo à necessidade de avaliação da qualidade dos serviços de apoio aos estudantes, os
dados obtidos, a partir deste inquérito, permitem desde logo observar que, de um modo geral, os
estudantes se encontram satisfeitos com os serviços da ESEPF e com o seu funcionamento.
133 218 100 53
121 219 107 84
126 221 97 105
165 209 77 71
152 217 84 33
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Simpatia no atendimento
Respostas às necessidades
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Portaria
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico III – Portaria
Como se pode ver, a portaria foi avaliada positivamente pelos estudantes. Os horários, o
atendimento e as respostas do serviço às necessidades dos estudantes são itens que reúnem as
apreciações favoráveis dos inquiridos.
79 157 149 74 0
80 124 152 101 2
68 152 161 75 3
94 148 157 60 0
59 197 166 33 4
66 208 157 25 3
30 99 166 164 0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Organização do espaço
Número de funcionários
Simpatia no atendimento
Respostas em tempo
oportuno às solicitações
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Serviços Académicos (Secretaria)
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico IV – Serviços Académicos (Secretaria)
13
13
Dada a natureza do trabalho que desenvolve, de grande proximidade e significado n0 percurso
académico dos estudantes, entende-se que os serviços académicos possam ser mais suscetíveis
às apreciações críticas dos estudantes. Não obstante, pode observar-se que, na opinião dos
estudantes, estes serviços reúnem condições de eficiência no que diz respeito à organização do
espaço, número de funcionários e ao atendimento dispensado. Convém no entanto refletir sobre
o número, ainda que reduzido comparativamente às respostas positivas, de respostas menos
favoráveis que se pode observar em relação aos itens “horários disponíveis”, “clareza nas
informações” e “respostas em tempo oportuno às solicitações”. A procura dos motivos mais
diretos para estas opiniões pode representar um passo importante para a concretização do
objetivo da máxima qualidade a este nível.
122 215 109 121
114 211 107 25 2
107 215 114 20 3
148 205 91 141
72 237 133 125
77 228 138 133
37 125 168 128 1
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Organização do espaço
Número de funcionários
Simpatia no atendimento
Respostas em tempo
oportuno às solicitações
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Serviços Financeiros (Tesouraria)
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico V – Serviços Financeiros (Tesouraria)
Os serviços financeiros são avaliados globalmente como positivos. A maioria dos estudantes
situa as suas opiniões entre as avaliações “bom”, “razoável” e “muito bom” nas diferentes
dimensões previstas. Observa-se apenas um foco de menor satisfação no item relacionado com
os horários disponíveis e que poderá estar relacionado com a própria disponibilidade de tempo
dos estudantes e que, eventualmente, pode ser diferente entre os estudantes que frequentam o
1º e o 2º Ciclo de estudos.
14
14
127 214 101 143
122 225 98 113
122 217 105 114
117 183 127 28 4
94 243 108 77
117 225 100 134
78 203 119 56 3
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Organização do espaço
Número de funcionários
Simpatia no atendimento
Respostas em tempo
oportuno às solicitações
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Serviços de Documentaçãoe Informação (Biblioteca)
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico VI – Serviços de Documentação e Informação (Biblioteca)
Tendo em conta o papel fundamental que estes serviços desempenham na formação académica
e cultural dos estudantes, interessa observar que a biblioteca tem reunido, progressivamente,
um número cada vez maior de opiniões positivas relativamente às dimensões avaliadas. De
novo, a questão relacionada com os horários é aquela que tende a concentrar as respostas menos
favoráveis dos estudantes.
117 211 117 8 6
112 236 100 47
102 217 123 125
128 200 114 134
55 170 178 49 7
53 157 179 65 5
39 144 188 81 7
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Organização do espaço
Número de funcionários
Simpatia no atendimento
Respostas em tempo
oportuno às solicitações
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Reprografia
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico VII – Reprografia
Na globalidade, os dados registados sugerem que os estudantes estão satisfeitos com os serviços
prestados pela reprografia. Estes dados mantiveram-se estáveis ao longo dos anos avaliados e,
15
15
embora em menor o número, permanece algum descontentamento quanto aos horários
disponíveis, com o espaço e número de funcionários.
90 173 136 54 6
94 213 116 22 14
77 169 150 55 8
109 179 124 40 7
62 142 149 99 7
84 206 123 42 4
114 224 95 18 8
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Organização do espaço
Número de funcionários
Simpatia no atendimento
Respostas em tempo
oportuno às solicitações
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Bar
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico VIII – Bar
É possível perceber que, à semelhança dos restantes serviços, o bar é avaliado positivamente
pela maioria dos respondentes. As apreciações dos estudantes variam, genericamente, entre o
“bom”, “razoável” e “muito bom”. Mesmo assim, há ainda alguns estudantes que se mostram
mais críticos em relação ao número de funcionários existentes neste serviço e, em menor
número, à organização do espaço nestes serviços.
66 145 61 2 185
59 149 60 0 191
59 149 61 1 189
72 135 64 3 185
50 157 64 2 186
59 154 62 5 179
63 157 51 5 183
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Horários Disponíveis
Organização do espaço
Número de funcionários
Simpatia no atendimento
Respostas em tempo
oportuno às solicitações
Clareza nas informações
fornecidas
Eficiência no atendimento
Cantina
Muito bom Bom Razoável Mau Não sei
Gráfico IX – Cantina
16
16
No que diz respeito à cantina da ESEPF, a maioria dos estudantes considera este serviço como
“bom”. As restantes opiniões variam entre o “razoável” e o “muito bom. Tal como se tem
registado em anos anteriores, há um número significativo de estudantes que, por não fazerem as
suas refeições aqui, dizem não saber avaliar a qualidade destes serviços.
Quando se pergunta aos estudantes se eles são ouvidos acerca do funcionamento destes
serviços, 31% dos estudantes responde “raramente” enquanto 38% assinala a opção “quase
sempre”. Apenas 6% dos estudantes refere que as suas sugestões são “sempre” tidas em conta no
funcionamento dos serviços e 7% refere que tal “nunca” acontece. Por fim, 18% afirma não
saber. Estes dados não deixam de nos surpreender uma vez que todos os anos os estudantes são
questionados sobre o funcionamento dos serviços e algumas iniciativas de mudança nestes
serviços parecem responder a algumas opiniões que a maioria manifesta.
77 323 40 910
35 270 72 14 68
44 275 110 22 8
46 290 81 8 34
68 293 89 72
48 299 85 1116
29 282 114 23 11
26 309 105 190
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Salas de aula
Espaços para trabalho
autónomo
Sala de estudo
Auditório
Salão polivalente
Espaços de convívio
Laboratório
Sala de informática
Adequação dos Espaços
Muito adequados Adequados Pouco adequados Nada adequados Não sei
Gráfico X – Adequação dos Espaços
A questão da adequação dos diferentes espaços da ESEPF tem sido, ao longo das sucessivas
avaliações, a que reúne respostas mais críticas por parte dos estudantes. Por essa razão,
registamos com agrado a mudança desta tendência nas opiniões dos estudantes. Como se pode
perceber, pelos dados representados no gráfico acima, mais de metade dos estudantes
inquiridos avaliaram estes espaços como “adequados” e “muito adequados”. Há ainda alguns
inquiridos que referem a menor adequação de certos espaços como salas de aulas, espaços de
trabalho autónomo e espaços de convívio. Na questão aberta associada a este item, registamos
algumas sugestões dos estudantes no sentido de se melhorar o conforto do mobiliário no
interior das salas de aula.
17
17
14 5 2 54 30 57
14 2 2 50 71 59
14 2 2 51 50 6 1
151 2 3 7 111 59
152 2 4 4 50 58
156 2 4 3 20 58
174 2 2 5 10 59
112 2 6 5 180 6 4
9 8 2 6 4 3 8 0 59
151 2 4 5 30 6 0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Foi essencial para a minha formação
O Ciclo de Estudos correspondeu positivamente às minhas expectativas iniciais
Proporcionou-me uma maior facilidade de resolução dos problemas do
quotidiano
Desenvolvi e aprofundei os meus conhecimentos
Desenvolvi as minhas competências de análise e de crítica
Desenvolvi as minhas competências comunicacionais orais e escritas
Tornei-me mais autónomo nas minhas aprendizagens
Identifico outras possibilidades e contextos para aplicar os conhecimentos e
competências adquiridos
Desenvolvi as minhas competências de relação interpessoal e de cooperação
Ajuda-me na compreensão de algumas questões educacionais
contemporâneas
Avaliação Global Ciclo de Estudos - Total
Concordo totalmente Concordo Discordo Discordo totalmente Não sei
Gráfico XI – Avaliação Global Ciclo de Estudos - Total
Embora os dados relativos a cada coordenação de todos os ciclos de estudos e dos diferentes
aspetos de cada ciclo de estudos tenham sido organizados e sistematizados separadamente, para
este relatório interessa-nos obter uma visão global sobre a satisfação dos estudantes inquiridos
que se encontravam, na altura, a fazer a sua formação na ESEPF. De qualquer forma, os dados
acima representados são o reflexo da avaliação de cada um dos ciclos que, por sua vez, não
apresenta uma variabilidade significativa. Assim sendo, é possível depreender, a partir destes
dados, que os estudantes da ESEPF reconhecem, de modo inequívoco, o contributo da formação
que fizeram, ou estão a fazer, no desenvolvimento de um conjunto de competências ao longo do
seu percurso académico e que, aliás, se encontrava previsto nos respetivos planos de estudo e
nas unidades curriculares dos respetivos ciclos de estudo. Assim sendo, as respostas a todos os
itens que faziam parte desta questão, deixam-nos com uma nota global muito positiva e que é
tanto mais significativa quanto ela é decorrente da apreciação da maioria dos inquiridos que
estudam ou estudaram na ESEPF. Não admira assim que a grande maioria dos estudantes
sustente expectativas otimistas sobre o apoio que a ESEPF pode oferecer na sua inserção no
mercado de trabalho, como se pode observar a partir do gráfico que se segue.
18
18
Apoio inserção mercado de trabalho - Total
67%1%
32%
Sim Não Não sei
Gráfico XII – Apoio inserção mercado de trabalho - Total
Por fim, os dados parecem reforçar os contornos da uma política de qualidade adotada pela
ESEPF que se mostra, assim, capaz de favorecer uma perceção positiva da experiência
académica dos estudantes. Estes reconhecem não só a pertinência das suas aprendizagens para
a integração e sucesso no futuro emprego, mas também são capazes de lhes dar o devido valor,
assumindo o contributo dessas aprendizagens no seu desenvolvimento pessoal.
19
19
Notas Finais
Ao desenvolver este processo de avaliação interna, estamos conscientes de que todos os
elementos institucionais estão em interação sistemática e de que o objetivo da qualidade do
ensino/aprendizagem está dependente da realização dos restantes objetivos delineados para
cada processo na ESEPF que, no seu conjunto, têm como meta alcançar a excelência académica.
Tendo em conta as informações recolhidas, e ainda que numa perspetiva parcial, é possível
notar uma evolução significativa em diferentes dimensões da dinâmica da ESEPF.
Algumas tendências desenhadas nos processos de avaliação anteriores são confirmadas pelos
estudantes no ano de 2010/2011. Uma delas tem a ver com a perceção dos estudantes sobre o
ambiente institucional. Com efeito, os estudantes inquiridos continuam a sustentar a ideia de
que o ambiente vivido na ESEPF é favorável à sua integração neste estabelecimento, e
consequentemente à sua adaptação ao ensino superior, destacando de um modo positivo as
relações interpessoais que aqui estabelecem.
O reconhecimento das competências científicas e pedagógicas dos docentes, por parte destes
estudantes, é também um dos aspetos que pode ser assinalado como muito positivo e que se
acredita ter uma forte influência na satisfação que os estudantes parecem manifestar em relação
aos ciclos de estudos que frequentam. Tanto mais quanto estes estudantes mostram-se muito
conscientes do valor da sua formação, não só para o desenvolvimento de competências
académicas, mas também no seu desenvolvimento pessoal.
No que respeita à satisfação dos estudantes com funcionamento dos serviços, na globalidade,
mantém-se estável. As suas opiniões são genericamente positivas, embora se manifestem um
pouco mais críticos relativamente aos horários de alguns destes serviços. Parece-nos ainda que,
relativamente aos anos anteriores, os estudantes reconhecem que há uma maior adequação aos
espaços da ESEPF destinados a diversas atividades académicas.
Espera-se, por fim, que este trabalho de autoavaliação sirva um espaço reflexivo, com uma
participação mais alargada, onde seja possível aprofundar alguns indicadores e debater algumas
questões nele suscitadas.
Porto, 28 de novembro de 2011
O coordenador do Gabinete de Avaliação e Qualidade
Carlos Manuel Peixoto Afonso
20
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Parecer do Conselho Pedagógico
Em 15 de dezembro de 2011, na reunião do Conselho Pedagógico foi apreciado o Relatório de
Autoavaliação do ano letivo 2010/2011, tendo sido emitido um parecer com o seguinte teor:
Segundo os dados constantes do presente relatório, os indicadores apresentados refletem o
trabalho efetuado no sentido de cumprir com os objetivos de qualidade académica,
reconhecendo que há uma evolução significativa em diferentes dimensões da dinâmica da
ESEPF.
O parecer deste Conselho é, portanto, favorável.
Porto, 15 de dezembro de 2011
A Presidente do Conselho Pedagógico
Margarida Quinta e Costa
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