relatório anual de informações 2014 - serpros · 2019-04-24 · fundos de previdência...
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Relatório Anual de Informações
2014
MENSAGENSMENSAGENS
GOVERNANÇA CORPORATIVAGOVERNANÇA CORPORATIVA
GESTÃO DE INVESTIMENTOSGESTÃO DE INVESTIMENTOS
GESTÃO CONTÁBILGESTÃO CONTÁBIL
PLANO SERPRO - PSIPLANO SERPRO - PSI
PARECERESPARECERES
SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE
GLOSSÁRIOGLOSSÁRIO
EXPEDIENTE EXPEDIENTE
3
4
7
9
25
74
80
108
109
131
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados
ÍNDICE
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIAEDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA106
PLANO SERPRO - PSIIPLANO SERPRO - PSII76
APRESENTAÇÃO
Ao longo desse ano, o SERPROS tem muito do que se orgulhar. Sem dúvida, o cenário econômico foi
de desafio não só para a nossa instituição, como para todas as Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (EFPC). No entanto, a competência do fundo de pensão fez com que o SERPROS
conseguisse, entre outros, ultrapassar a meta atuarial do PS-II e subir quatro posições no ranking da
Associação Brasileira de Previdência Complementar (Abrapp), de 2010 a 2014, chegando a 23ª
colocação.
Resultados que, sem dúvida, comprovam a qualidade e o empenho desta gestão. No entanto, outras
realizações, nem sempre visíveis aos participantes, também contribuíram para que a entidade
conseguisse bons resultados.
Medidas como modernização do parque tecnológico, aumento do número de profissionais com
especialização e alteração no organograma da empresa garantiram a melhoria dos processos internos
da entidade. Através desse relatório, o participante e o pensionista tem acesso minucioso aos
números e ações do SERPROS, prova do comprometimento da gestão em zelar pelo futuro dos
participantes e assistidos.
Boa leitura!
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MENSAGENS
Embora os dois últimos anos (2013/2014) tenham sido marcados por desafios para o segmento dos
Fundos de Previdência Complementar, devido às oscilações macroeconômicas, com a elevação na
taxa de juros (Selic) e a queda da rentabilidade nas operações de investimentos, comparado às metas
atuariais, que influíram decisivamente no desempenho da maioria das Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (EFPC), podemos constatar que o SERPROS faz uma gestão ativa e
eficiente de seus investimentos, com a devida atenção ao mercado de longo prazo e procurando
antecipar-se às tendências. Isso garantiu que, mesmo em ano difícil para o mercado de fundo de
pensão, o SERPROS conseguisse resultados positivos, cumprindo com sucesso sua missão primordial
que é o pagamento dos benefícios atuais e futuros de seus participantes e assistidos.
O Conselho Deliberativo, que tem entre suas atribuições a aprovação da Política de Investimentos e
das Premissas Atuariais como principal agente nas definições das Políticas e das Estratégias Gerais do
SERPROS, tem cumprido seu papel para que sejam alcançados os resultados apresentados neste RAI.
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MENSAGEM CONSELHO DELIBERATIVO
MENSAGEM CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal, na qualidade de órgão de controle interno da entidade, vem cumprindo seu papel
no efetivo controle da gestão, sugerindo e indicando providências para a melhoria da gestão, além de
emitir pareceres conclusivos sobre as Demonstrações Contábeis do SERPROS.
Cabe aqui destacar as ações da Diretoria Executiva na estruturação da entidade, como a implantação
da Gerência de Riscos, que propiciou uma melhor adequação dos controles internos e a criação da
Gerência de Relacionamento, com foco numa melhor interação com nossos participantes e assistidos,
entre outras.
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Garantir um futuro tranquilo aos participantes e assistidos, gerenciando com responsabilidade e
transparência seus recursos, é o compromisso principal que tem pautado todas as atividades da
Diretoria Executiva do SERPROS.
Foi norteado por esse desafio que revisamos o nosso planejamento estratégico, redesenhando
processos e incorporando práticas de governança e sustentabilidade às rotinas da entidade, inovando
sempre em busca da melhor performance.
Apostando na transparência, melhoramos a comunicação com os participantes e assistidos criando a
Gerência de Relacionamento. Mais do que uma mera alteração na nomenclatura, a nova Gerência, em
substituição à Divisão de Atendimento ao Participante, tornou ainda mais dinâmica a troca de ideias
entre as nossas equipes, possibilitando uma interlocução muito mais direta com o nosso público.
Em 2014, o SERPROS também implantou sua Política de Gestão de Riscos Corporativos, um modelo
exclusivo para a entidade fundamentado nas melhores práticas do setor e alinhado com as
orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Além dessas mudanças internas, é preciso ressaltar a habilidade técnica de nossa equipe de
investimentos. Fechamos 2014 com rentabilidade média de 12,32%, acima do mercado, que foi de
8,5%, conforme relatório da empresa Risk Office. Com esse resultado, nosso patrimônio chegou a R$
4,6 bilhões e alcançamos a 23º posição no ranking da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (Abrapp), subindo quatro posições em relação ao ano de 2010. Destaque
para o resultado do fundo Ibovespa Ativo, que, em 2013, obteve a maior rentabilidade do Brasil e, em
2014, alcançou 10,77% frente ao Ibovespa negativo, que foi de 2,91%.
Neste relatório, divulgamos esses e outros resultados, mostrando os caminhos que o SERPROS tem
trilhado para minimizar os desafios. Porque se o nosso compromisso é garantir tranquilidade, a busca
pelas melhores práticas deve ser uma constante.
MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA
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O benéfico relacionamento entre o SERPRO e o SERPROS tornou-se ainda mais afinado em 2014. A
parceria consolidou-se com a excelente aproximação do Fundo com as pessoas por meio das
crescentes divulgações diretas aos empregados e empregadas, beneficiários ou não.
Estratégias como essas fortalecem o SERPROS por proporcionar maior transparência e demonstrar o
compromisso do Fundo Multipatrocinado com a informação e com o contato próximo com todas e
todos. Melhor ainda quando recebemos boas notícias, já que, em 2014, a rentabilidade acumulada do
PS-I foi de 9,66% e a do PS-II foi de 11,28%. É a certeza da direção correta.
Antônio João Nocchi Parera
Diretor de Administração do SERPRO
MENSAGEM DO DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO SERPRO
O SERPRO, com seus mais de 50 anos de existência, vence a cada dia o desafio de apoiar a inovação
tecnológica do Estado brasileiro. Não à toa, diversas soluções do Governo Federal são referências
internacionais. Modernizar o país é uma marca indiscutível do SERPRO.
A empresa entende que essas características só se tornam realidade em função da atuação das
empregadas e empregados, que constroem diariamente a história do SERPRO. A organização investe
e acredita no SERPROS como um importante e indispensável benefício previdenciário aos
trabalhadores e, por isso, comemora o aumento de 50% no patrimônio do Fundo Multipatrocinado
nos últimos quatro anos.
Marcos Vinícius Ferreira Mazoni
Diretor-Presidente do SERPRO
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO SERPRO
Diretoria Executiva
Diretor-Presidente
Diretor de Investimentos
Diretora de Administração
A Diretoria Executiva é o órgão de administração geral do SERPROS, cabendo-lhe fazer cumprir os
dispositivos estatutários e regulamentares, de acordo com as diretrizes baixadas pelo Conselho
Deliberativo e as normas legais vigentes.
É constituída por Presidência, Diretoria de Seguridade, Diretoria de Investimentos e Diretoria de
Administração. Todos os diretores são nomeados pelo Conselho Deliberativo. Ao menos dois
membros deverão ser participantes, ou estar recebendo benefício do SERPROS. O mandato é de dois
anos, e é permitida a recondução.
André Luis Azevedo Guedes
Eloir Cogliatti
Kátia Cristina da Costa Muniz
Sílvio Michelutti de Aguiar
Diretor de Seguridade
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Estrutura Organizacional
A gestão do SERPROS tem sido constantemente avaliada e aprimorada. Essa preocupação se reflete
em mudanças na estrutura organizacional da entidade, como vimos nos últimos anos.
A estrutura organizacional, por sua vez, demonstra a forma como os processos de trabalho e as
responsabilidades estão distribuídos. Ao todo, existem quatro diretorias no SERPROS:
1 - Diretoria de Seguridade, que reúne as áreas técnicas responsáveis pela administração dos planos
de benefícios, pelo atendimento aos participantes e assistidos e pela comunicação;
2 - Diretoria de Investimentos, que agrega os profissionais que realizam a gestão dos ativos
financeiros;
3 - Diretoria de Administração, que organiza a logística, o treinamento e os registros contábeis;
4 - Presidência, que integra o trabalho das outras diretorias, além de coordenar as áreas de controle
organizacional, orçamentário e processos, gerência de riscos e jurídica.
ORGANOGRAMA
Diretoria Executiva DE
CONSELHOFISCAL
COF
GERÊNCIA DE ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS
GERAI
GERÊNCIA DEINVESTIMENTOSIMOBILIÁRIOS EEMPRÉSTIMOS
GEREI
GERÊNCIA DEINVESTIMENTOS
MOBILIÁRIOS
GERIM
GERÊNCIA DEGOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS
GEGOI
GERÊNCIA DEREGISTRO E
CONTROLE DEINVESTIMENTOS
GERCI
DIRETOR DE INVESTIMENTOS
DRI
GERÊNCIA DEBENEFÍCIOS
GEBEN
GERÊNCIA ATUARIAL
GERAT
GERÊNCIA DERELACIONAMENTO
COM PARTICIPANTES
GEREL
GERÊNCIA DECOMUNICAÇÃO E
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
GECOM
DIRETOR DE SEGURIDADE
DRS
GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO
GERADASSESSORIA DO
CONSELHO DELIBERATIVO
ASCDE
CONSELHODELIBERATIVO
CDE
DIRETOR PRESIDENTE
DP
GERÊNCIA JURÍDICA
GEJUR GERÊNCIA DE CONTROLE ORGANIZACIONAL,
ORÇAMENTÁRIO E PROCESSOS
GECOP
GERÊNCIA DE RISCOS
GERIS
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO
GERÊNCIA FINANCEIRA
GEFIN
GERÊNCIA DEPESSOAS
GEPES
GERÊNCIA DETECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
GETEC
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E
PORTFÓLIO DE PROJETOS
GEPLO
DRA
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GESTÃO DE INVESTIMENTOS
Economia no mundo e no Brasil
O ano de 2014 foi marcado por algumas assimetrias ao redor do mundo. A economia americana
continuou em sua trajetória de recuperação com a criação de mais de 240 mil empregos / mês e uma
taxa de desemprego declinante que encerrou o ano em 5,6% para um PIB que cresceu 2,4% em 2014.
Este desempenho da economia americana motivou o FED (sistema de bancos centrais dos Estados
Unidos da América ) a finalizar seu programa de expansão monetária em outubro de 2014 e sinalizar
para um aumento das taxas de juros em 2015, porém com alguns contrapontos relacionados ao
desempenho da economia mundial e à valorização de sua moeda.
A Zona do Euro, por sua vez, persistiu com seus problemas estruturais com elevada taxa de
desemprego (11,5%) e deflação, o que levou o Banco Central Europeu a anunciar uma expansão
monetária de € 1,14 trilhão, o que equivale a € 60 bilhões ao mês entre março de 2015 e setembro de
2016. A economia alemã é a que apresenta maior robustez dentro da região e não por acaso as
decisões dentro da Zona do Euro só são efetivadas com seu aval.
A China, por fim, segue desacelerando, porém em ritmo menor do que se poderia esperar, devido aos
estímulos monetários e creditícios que seguem sendo dados pelo Banco Popular do Povo. Em 2014 a
taxa de crescimento foi de 7,4% e, para 2015, prevê-se uma redução para algo próximo a 7%.
O mercado imobiliário segue desacelerando, assim como os investimentos em capital fixo. Nunca é
demais lembrar, no entanto, que a China continua sendo um país com o segundo maior PIB do mundo
e seu crescimento vem se dando sobre bases cada vez maiores.
No Brasil, 2014 não foi um ano fácil para a economia, com Copa do Mundo e eleições, além do cenário
externo que pouco contribuiu para um crescimento do PIB brasileiro. Como mostram alguns
números, a criação de empregos foi a menor desde 1999.
Para exemplificar, em 2014 foram gerados apenas 150 mil empregos contra mais de dois milhões de
empregos criados em 2010.
A inflação alcançou quase o topo da banda (6,4% a.a.); o déficit na balança comercial (- US$ 4 bilhões)
foi o pior desde 2000 e o déficit em transações correntes (-4,17% do PIB), o menor desde 2001; a
confiança dos consumidores alcançou o valor mais baixo da série iniciada em setembro de 2005 (pior
até que em 2008) e a dívida bruta alcançou 63% do PIB (em 2013 era de 57%).
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Com um cenário que exigia mudanças, a presidente Dilma Roussef assumiu o seu 2º mandato
anunciando algumas medidas econômicas, sinalizando, através da nova equipe econômica, que 2015
seria o ano dos ajustes necessários para recolocar o país no caminho do crescimento. Com este
objetivo, foram divulgadas políticas econômicas contracionistas, que visam elevar a poupança pública
e trazer de volta a confiança dos agentes.
Nessa linha temos observado a elevação das taxas de juros, o realinhamento de preços e a retirada de
incentivos fiscais. Tais medidas, embora recebidas com reticências pela sociedade, são consideradas
pelo governo como imprescindíveis para a retomada do crescimento econômico.
Cenário Legal da EFPC
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) publicou em 19 de novembro a
Resolução CNPC nº 15/2014,estabelecendo parâmetros técnicos atuariais para estruturação de plano
de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), e a Resolução CNPC nº
16/2014 que altera a Resolução nº 26/2008 que dispõe sobre as condições e os procedimentos a
serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) na apuração do
resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos planos de
benefícios de caráter previdenciário que administram, e altera a Resolução nº 8/2011 que dispõe
sobre os procedimentos contábeis das EFPC.
Essas resoluções entram em vigor em janeiro de 2015, porém, apesar de facultativas para o ano de
2014, o SERPROS já as adotou.
Resultado do SERPROS
O SERPROS teve um crescimento de 12,68% em relação ao ano de 2013, ou seja, o patrimônio saiu de
R$ 4.091.474 mil para 4.610.259 mil, o que permitiu ao SERPROS ocupar a 23ª posição no ranking da
Associação Brasileira das Entidades de Fechada de Previdência Complementar (Abrapp). O
crescimento, apesar de 2014 ter sido um ano difícil, é resultado do esforço conjunto e sinérgico
iniciado em meados de 2013 com a reestruturação da área de investimentos e mudanças na estratégia
dos investimentos.
Outra conquista foi a rentabilidade alcançada no ano quando comparada às demais entidades do
setor. Estudo realizado pela Consultoria RiskOffice com 212 planos de benefícios demonstra que o
desempenho dos planos administrados pelo SERPROS ficou 28,5% acima da mediana das EFPCs
analisadas. A consultoria apurou que o resultado consolidado do SERPROS ficou em 12,32% enquanto
RENTABILIDADE MENSAL MEDIANA DAS EFPC - CONSOLIDADO CDI IBOVESPA
CONSOLIDADO
01/14
0,4
61
,01
0,8
4-7
,51
02/14
2,0
00
,26
1,6
3-8
,57
03/14
3,4
01
,72
1,6
32
,12
04/14
4,7
43
,09
2,4
50
,23
05/14
6,0
24
,20
3,3
3
0,5
2
06/14
6,6
45
,18
4,1
83
,22
07/14
7,5
16
,21
5,1
68
,39
08/14
9,3
88
,48
6,0
61
8,9
9
09/14
9,6
07
,37
7,0
25
,07
10/14
10
,66
8,5
08
,03
6,0
6
11/14
11
,89
9,6
38
,94
6,2
5
12/14
12
,32
9,5
99
,98
2,9
1
as demais fecharam 2014 com rentabilidade global de 9,59%.
É importante enfatizar que o resultado alcançado não se limita ao encerramento de um exercício, mas
sim no acumulado dos resultados obtidos ao longo dos últimos anos.
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Política de Investimento
A Política de Investimentos elaborada para os planos administrados pelo SERPROS é uma ferramenta
para a gestão dos recursos financeiros, observando os requisitos de cada plano e compatibilizando as
necessidades de rentabilidade com o fluxo financeiro projetado para pagamento dos benefícios.
As diretrizes estabelecidas são complementares, isto é, coexistem com aquelas estabelecidas pela
legislação aplicável, sendo os administradores e gestores incumbidos da responsabilidade de observá-
las concomitantemente, ainda que não estejam transcritas na política de investimento vigente.
Os princípios, metodologias e parâmetros estabelecidos nas políticas de investimentos buscam
garantir, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade adequadas e suficientes ao
Performance Global das Carteiras de Investimento do SERPROS
Carteiras
1,61
1,49
1,52
1,47
1,72
1,17
1,58
1,32
1,64
-0,70
1,10
1,02
1,54
1,28
01/14 02/14 03/14 04/14 05/14 06/14 07/14 08/14 09/14 10/14 11/14 12/14 2014
PSI
PSII
PSII BD
PSII CD
PGA
Mediana das EFPC - Planos BD
Mediana das EFPC - Planos CD
Mediana das EFPC - Planos CV
Mediana das EFPC - Renda Fixa
Mediana das EFPC - Renda Variável
Mediana das EFPC - PSI
Meta Atuarial PSII/PGA
RENTABILIDADE SERPROS
MEDIANA DAS EFPC - CONSOLIDADA
0,54
0,37
0,68
0,19
1,05
-0,36
-1,37
-1,25
0,56
-7,63
1,19
1,11
0,46
-1,01
1,52
1,26
1,42
1,15
1,59
1,46
1,37
1,62
1,02
5,09
1,11
1,03
1,37
1,46
1,47
1,16
1,19
1,15
1,40
1,28
1,40
1,41
1,30
1,85
1,29
1,21
1,29
1,35
1,22
1,22
1,16
1,26
1,26
1,01
1,40
1,16
1,15
0,00
1,25
1,17
1,22
1,07
0,22
0,84
0,67
0,95
0,51
0,93
0,94
1,01
0,75
3,37
1,07
0,99
0,58
0,94
0,35
1,13
1,14
1,13
1,07
0,87
1,10
1,05
0,83
2,13
0,73
0,65
0,82
0,98
1,39
1,99
1,57
2,26
1,32
1,60
2,56
2,28
1,02
8,16
0,60
0,52
1,74
2,14
-0,10
0,37
0,80
0,11
0,70
-0,30
-1,48
-1,34
0,64
-10,09
0,65
0,57
0,19
-1,02
1,07
0,90
0,94
0,88
1,16
1,01
1,14
1,15
1,08
1,01
0,96
0,88
0,97
1,05
1,33
0,96
0,94
0,98
1,04
1,04
1,07
1,01
1,06
0,92
0,85
0,77
1,11
1,04
0,39
0,37
0,59
0,23
0,94
0,43
-0,55
-0,63
0,87
-6,30
1,00
0,92
0,38
-0,04
11,55
12,77
13,39
12,39
14,66
10,60
9,46
9,07
12,59
-3,73
12,45
11,38
12,32
9,59
equilíbrio entre ativos e passivos do plano, bem como procuram evitar a exposição excessiva a riscos
para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou adequados aos objetivos do
plano.
A Política de Investimento dos planos SERPROS I (PSI), SERPROS II (PSII) e PGA foram aprovadas pelo
Conselho Deliberativo em 18/12/2013. Sua vigência compreende o período de 60 meses que se
estende de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, conforme especifica a Resolução CGPC nº 7, de 4 de
dezembro de 2003 e em suas alterações posteriores.
A política é elaborada com as determinações da Resolução CMN nº 3.792/2009, mais especificamente
em seu Capítulo 5 “Da Política de Investimento” que dispõe sobre parâmetros mínimos como:
alocação de recursos e limites, utilização de instrumentos derivativos, taxa mínima atuarial ou índices
de referência do plano, as metas de rentabilidade, metodologias adotadas para o apreçamento dos
ativos financeiros e gerenciamento de riscos, não se limitando a estes, além dos princípios de
responsabilidade socioambiental adotados.
Abaixo as informações das Políticas dos planos administrados pelo SERPROS aprovadas para o
período de 2014 a 2018:
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Nome da Entidade: SERPROS Fundo Multipatrocinado
Planos Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB
Plano SERPROS I - PSI
Plano SERPROS II - PSII
Plano de Gestão Administrativa - PGA
198.000.161.8
199.800.777.4
99.700.000.0
Meta Atuarial / Índice de Referência
INPC+ 5,75% a.a.
INPC+ 4,75% a.a.
INPC+ 4,75% a.a.
Controle de Risco
Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco de Terceirização Risco Operacional Risco Legal
Alocação dos Recursos
SegmentoLimite Legal
Renda Fixa
Renda Variável
Investimentos Estruturados
Investimentos no Exterior
Imóveis
Operações / Participantes
100,00%
70,00%
20,00%
10,00%
8,00%
15,00%
PSI PSII PGA
AlocaçãoObjetivo
LimitesInferior
SuperiorAlocaçãoObjetivo
LimitesInferior
Superior
100,00%
20,00%
20,00%
3,00%
5,00%
15,00%
AlocaçãoObjetivo
LimitesInferior
Superior
100,00%
-
-
-
-
-
100,00%
-
-
-
-
-
100,00%
-
-
-
-
-
85,66%
6,89%
3,58%
0,00%
2,55%
1,32%
60,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
74,24%
10,88%
12,30%
0,00%
1,43%
1,15%
55,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
13,50%
8,00%
3,00%
5,00%
15,00%
Risco Sistêmico
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Limites
ALOCAÇÃO POR EMISSOR
Modalidades de Investimento Legal PSI PSII BD PSII CD / ADM
100,00%
70,00%
20,00%
100,00%
80,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
70,00%
60,00%
50,00%
45,00%
35,00%
20,00%
3,00%
20,00%
10,00%
10,00%
10,00%
8,00%
15,00%
Segmento Renda Fixa
Segmento Renda Variável
Segmento de Investimentos Estruturados
Títulos da dívida mobiliária federal
Ativos de renda fixa, exceto títulos da dívida mobiliária federal
Cédulas de crédito bancário (CCB), certificados de cédulas de crádito bancário (CCCB) e Notas promissória (NP)
Notas de crédito a exportação (NCE) e cédulas de crédito à exportação (CCE)
Cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e de fundos de cotas FIDCs
Certificado de recebíveis imobiliários (CRI)
Cédulas de crédito imobiliário (CCI)
Títulos do Agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário)
Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de companhias abertas exceto securitizadores
Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&F BOVESPA
Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&F BOVESPA
Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa + da BM&F BOVESPA
Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&F BOVESPA
Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índice de ações
Títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedade de Propósito Específico (SPEs)
Debêntures com part. nos lucros + Cert Potencial Adicional de Construção + Crédito de Carbono + Ouro
Fundos de Participações
Findos Imobiliários
Fundos Multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM
Segmento de Investimentos no Exterior
Segmento de Imóveis
Segmento de Operações com Participantes
100,00%
20,00%
10,00%
100,00%
80,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
3,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
4,00%
15,00%
100,00%
10,00%
10,00%
100,00%
80,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
3,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
4,00%
15,00%
100,00%
35,00%
20,00%
100,00%
80,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
35,00%
35,00%
35,00%
35,00%
35,00%
20,00%
3,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
4,00%
15,00%
Concentração por Emissor
Emissores Legal PSI PSII BD PSII CD / ADM
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
Participação no capital total de uma mesma companhia aberta ou de uma mesma SPE
Participação no capital votante de uma mesma companhia aberta
Participação no patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen
Participação em fundo de índice referenciado em cestas de ações de companhias abertas
Participação em fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados
Participação em fundo que tenha em sua carteira ativos classificados no segmento de investimentos no exterior
Participação em fundo de índice do exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil
Participação no patrimônio constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 14
Rentablidade
As rentabilidades são apuradas mensalmente pelo método de cotas e apresentada como
rentabilidade líquida para cada plano. Na apuração da rentabilidade bruta são desconsideradas as
taxas de administração e despesas dos segmentos de investimentos por plano.
Concentração por Investimento
Emissores Legal PSI PSII BD PSII CD / ADM
25,00%
25,00%
25,00%
I - uma mesma série de títulos ou valores mobiliários
II - uma mesma classe ou séria de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios; ou
III - um mesmo empreendimento imobiliário.
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
PGA
Segmentos
Renda Fixa
Consolidado
Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta
INPC + 5,00% INPC + 4,75%
INPC + 4,75%
14,80%
14,80%
14,65%
14,65%
11,38%
11,38%
PSI
Segmentos
Renda Fixa
Renda Variável
Estruturados
Imóveis
Operações com Participantes
Consolidado
Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta
INPC + 5,48%
IBOVESPA
INPC + 6,86%
INPC + 6,00%
INPC + 6,00%
INPC + 5,75%
INPC + 5,75%
INPC + 5,75%
INPC + 5,75%
INPC + 5,75%
12,43%
-0,66%
3,83%
11,97%
22,92%
12,30%
-0,65%
3,80%
11,97%
22,92%
11,55%
12,45%
12,45%
12,45%
12,45%
12,45%
PSII
Segmentos
Renda Fixa
Renda Variável
Estruturados
Imóveis
Operações com Participantes
Consolidado
Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta
INPC + 5,00%
IBOVESPA
INPC + 6,86%
INPC + 6,00%
INPC + 6,00%
INPC + 4,75%
INPC + 4,75%
INPC + 4,75%
INPC + 4,75%
INPC + 4,75%
13,87%
-0,63%
12,55%
11,97%
32,28%
13,71%
-0,62%
12,43%
11,97%
32,28%
12,39%
11,38%
11,38%
11,38%
11,38%
11,38%
Alocação de Recursos
Os recursos garantidores dos planos administrados pelo SERPROS encontram-se em consonância com
as diretrizes estabelecidas pelos normativos legais aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência
Complementar, em especial à Resolução CMN no 3.792, de 24/09/2009, bem como às Políticas de
Investimentos da Entidade. A seguir, a composição da carteira de investimentos consolidada dos
planos de benefícios e do PGA em dezembro de 2014 comparada ao exercício de dezembro de 2013.
Investimentos por tipo de gestão
O SERPROS optou em terceirizar parte dos investimentos por considerar que a expertise de gestores
externos nos seguimentos de renda variável, renda fixa e estruturados poderia agregar maior
rentabilidade aos seus planos de benefícios.
Segmentos
Renda Fixa
Renda Variável
Estruturados
Imóveis
Operações com Participantes
Consolidado
Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta
INPC + 5,00%
IBOVESPA
INPC + 6,86%
INPC + 6,00%
INPC + 6,00%
0,00%
0,00%
0,00%
14,01%
26,41%
0,00%
SERPROS
Recursos Garantidores
Programa de Investimentos 2014
Consolidado
Renda Fixa
Carteira Própria
Carteira Terceirizada
Renda Variável
Fundos Exclusivos
Fundos Terceirizados
Carteira Própria (1)
Estruturados
Fundos de Participações
Fundos Imobiliários
Multimercado
Fundos Terceirizados
Empréstimos e Financ. Imobiliários
Empréstimos
Financiamentos Imobiliários
Imóveis
Imóveis em carteira
Disponível
Depósitos Judiciais/Recursais
Outros Realizáveis (2)
Derivativos
Swap
Margem de Garantia
Exigíveis de Investimentos
Recursos Garantidores
CNM
100%
70%
20%
15%
8%
3.713.386
215.089
395.073
45.329
73.328
431
18
173.244
1.050
-6.689
4.610.259
3.572.817
140.569
207.467
0
7.622
395.073
0
0
0
43.221
2.108
73.328
378
672
80,5%
4,7%
8,6%
0,0%
1,0%
1,6%
0,0%
0,0%
3,8%
0,0%
-0,1%
100,0%
77,5%
3,0%
4,5%
0,0%
0,2%
8,6%
0,0%
0,0%
0,9%
0,0%
1,6%
0,0%
0,0%
Segregado por Plano
PSI
1.545.700
1.507.513
38.186
71.490
66.747
-
4.743
39.739
39.739
-
-
-
23.008
21.166
1.842
46.343
46.343
109
4
100.866
-
(3.822)
1.823.436
84,8%
82,7%
2,1%
3,9%
3,7%
0,0%
0,3%
2,2%
2,2%
0,0%
0,0%
0,0%
1,3%
1,2%
0,1%
2,5%
2,5%
0,0%
0,0%
5,5%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,2%
100,0%
PSII - BD
858.524
819.290
39.234
19.890
19.326
-
564
131.710
131.710
-
-
1.436
1.436
5.353
5.353
50
-
14.438
525
189
336
(514)
1.031.414
83,2%
79,4%
3,8%
1,9%
1,9%
0,0%
0,1%
12,8%
12,8%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,1%
0,0%
0,5%
0,5%
0,0%
0,0%
1,4%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
PSII - CD
1.235.884
1.172.735
63.149
123.710
121.395
-
2.315
223.624
223.624
-
-
-
20.885
20.619
266
21.631
21.631
116
14
57.940
525
189
336
(2.352)
1.681.977
73,5%
69,7%
3,8%
7,4%
7,2%
0,0%
0,1%
13,3%
13,3%
0,0%
0,0%
0,0%
1,2%
1,2%
0,0%
1,3%
1,3%
0,0%
0,0%
3,4%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,1%
100,0%
PSII - Consolidado
2.094.408
1.992.025
102.383
143.599
140.720
-
2.879
355.334
355.334
-
-
-
22.321
22.055
266
26.985
26.985
166
14
72.378
1.050
378
672
(2.866)
2.713.390
77,2%
73,4%
3,8%
5,3%
5,2%
0,0%
0,1%
13,1%
13,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,8%
0,8%
0,0%
1,0%
1,0%
0,0%
0,0%
2,7%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,1%
100,0%
PGA
73.277
73.277
-
-
-
-
-
156
-
73.433
99,8%
99,8%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 15
(1) Ações da CELESC(2) Catarina e Chapecó, conforme parecer judicial a favor do SERPROS e restituição de IOF.
3.181.237
6
173.227
1.178
-(8.526)
4.091.474
3.159.632
21.605
209.206
28.382
273.804
47.002
77.379
35.468
1.971
70.807
506
673
237.588
320.806
77.379
37.439
70.807
332
77,8%
5,8%
7,8%
1,9%
0,9%
1,7%
0,0%
0,0%
4,2%
0,0%
-0,2%
100,0%
77,2%
0,5%
5,1%
0,7%
6,7%
1,1%
1,9%
0,9%
0,0%
1,7%
0,0%
0,0%
2013
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 16
No quadro abaixo a segregação em gestão própria e terceirizada, bem como a participação de cada
gestor no total dos recursos garantidores administrado pelo SERPROS.
CNPJ Fundo Gestor2014 % % RG
Gestão Própria
2013
Renda Fixa
00.913.451/0001-10
05.170.426/0001-07
04.644.612/0001-78
18.051.454/0001-57
04.822.980/0001-69
04.822.739/0001-30
05.512.435/0001-39
18.051.454/0001-57
18.051.454/0001-57
TOTAL GESTÃO PRÓPRIA
FIC DE FIM ADVANTAGE III – CP
FIM ACONCÁGUA - CP
FIM OLIMPO IX – CP
BOTAFOGO FIM – CP
FIC DE FIM SECURITY – CP
FIM CREDIT – CP
FIM QUARTZO III
BOTAFOGO FIM – CP
BOTAFOGO FIM – CP
TOTAL DOS FUNDOS EXCLUSIVOS
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO
32,97%
23,70%
7,38%
40,87%
34,28%
3,29%
3,66%
68,53%
42,54%
30,59%
9,53%
52,74%
44,23%
4,27%
4,72%
95,28%
1.519.777
1.092.780
340.414
86.588
1.884.396
1.580.290
152.473
168.644
151.641
3.572.817
1.425.381
1.111.501
313.885
1.713.741
1.521.124
192.617
3.139.630
Patrimônio
CNPJ Fundo Gestor2014 % % RG
Gestão Terceirizada
2013
RENDA FIXA
MULTIMERCADO
14.287.137/0001-83
18.051.454/0001-57
FIDC
14.311.454/0001-98
12.987.060/0001-29
12.138.813/0001-21
ESTRUTURADOS
FIP
15.798.354/0001-09
12.353.723/0001-53
12.565.053/0001-39
14.721.044/0001-15
16.685.929/0001-31
11.490.580/0001-69
12.312.767/0001-35
12.197.527/0001-37
FII
14.455.699/0001-99
RENDA VARIÁVEL
17.137.279/0001-52
16.566.520/0001-04
15.821.221/0001-06
07.124.064/0001-43
TOTAL GESTÃO TERCEIRIZADA
RECURSOS GARANTIDORES
FIM FP1 LONGO PRAZO
BOTAFOGO FIM – CP
FIDC PREMIUM VEÍCULOS I
FIDC CPMG
FIDC MULTISETORIAL MASTER III
FIP LSH
ETB FIP
FIP BIOENERGIA
FIP INFRA SANEAMENTO
FIP USINA INVESTMALLS
ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA FIP
ÁTICO FLORESTAL FIP
PATRIARCA PRIVATE EQUITY FIP
FI IMOBILIÁRIOS RSB 1
SERPROS FIA I
SERPROS FIA II
SERPROS FIA III
BRZ VALOR FIC DE FIA
BRIDGE TRUST ADMINISTRADORA DE RECUROS LTDA
BNY MELLON ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS LTDA
CONCÓRDIA S/A CVMCC
XP GESTÃO DE RECUROS LTDA.
BRASIL PLURAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA
MORE INVEST GESTORA DE RECURSOS LTDA
BRIDGE Trust Administradora de Recursos Ltda.
ARTIS GESTORA DE RECUROS S/A
INFRA ASSET MANAGEMENT LTDA
PLANNER CORRETORA DE VALORES S/A
ÁTICO ADMINISTRAÇÃO DE RECUROS LTDA
ÁTICO ADMINISTRAÇÃO DE RECUROS LTDA
BRL TRUST SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA
NSG Capital Asset Management S/A
GF GERAÇÃO DE RECURSO S/A
GF GERAÇÃO DE RECURSO S/A
RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECUROS LTDA
BRZ Investimentos Ltda.
3,05%
2,78%
2,78%
0,00%
0,27%
0,14%
0,09%
0,03%
8,57%
8,57%
1,68%
1,67%
1,52%
1,18%
1,08%
0,71%
0,70%
0,03%
0,00%
0,00%
4,50%
2,00%
1,33%
1,17%
0,00%
16,12%
18,92%
17,27%
17,27%
0,00%
1,65%
0,89%
0,57%
0,19%
53,16%
53,16%
10,40%
10,36%
9,42%
7,34%
6,71%
4,42%
4,33%
0,17%
0,00%
0,00%
27,92%
12,43%
8,25%
7,24%
0,00%
100,00%
128.301
128.301
-
12.268
6.642
4.206
1.420
395.073
395.073
77.316
77.018
69.970
54.570
49.890
32.881
32.162
1.266
-
-
207.468
92.353
61.300
53.815
-
743.110
119.493
97.889
77.380
20.509
21.604
16.311
5.290
3
333.397
261.914
24.053
47.957
61.414
-
49.981
33.178
44.162
1.168
71.483
71.483
237.588
83.370
62.157
63.679
28.382
690.478
Patrimônio
4.610.259
140.569
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Segregação por Gestor
A gestão de recursos por gestor está assim distribuída:
Renda Variável
São classificados no segmento de renda variável as ações e as cotas de fundos de investimentos em
ações. Abaixo, a posição de renda variável ao final do exercício de 2014.
Gestor Real % %RG
Segregação por Gestor
3.572.817
205.318
153.651
77.316
69.969
65.044
54.569
53.816
49.891
6.643
4.206
1.421
1.265
4.315.926
4.610.259
SERPROS FUNDO MULTIPATROCIADO
BRIDGE TRUST ADMINISTRADORA DE RECUROS LTDA
GF GERAÇÃO DE RECURSO S/A
MORE INVEST GESTORA DE RECURSOS LTDA
ARTIS GESTORA DE RECUROS S/A
ÁTICO ADMINISTRAÇÃO DE RECUROS LTDA
INFRA ASSET MANAGEMENT LTDA
RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECUROS LTDA
PLANNER CORRETORA DE VALORES S/A
CONCÓRDIA S/A CVMCC
XP GESTÃO DE RECUROS LTDA.
BRASIL PLURAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA
BRL TRUST SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA
TOTAL
RECURSOS GARANTIDORES
82,78%
4.76%
3.56%
1.79%
1.62%
1.51%
1.26%
1.25%
1.16%
0,15%
0,10%
0.03%
0.03%
100,00%
77,50%
4,45%
3,33%
1,68%
1,52%
1,41%
1,18%
1,17%
1,08%
0,14%
0,09%
0,03%
0,03%
93,62%
Renda Variável
Recursos Garantidores
Fundos Exclusivos
Carteira Própria (1)
215.089
215.089
207.467
7.622
71.490
71.490
66.747
4.743
19.889
19.889
19.325
564
123.710
123.710
121.395
2.315
Consolidado Segregado por Plano
Renda Variável
PSI PSII - BD PSII - CDProgramas de Investimentos Dez / 2014
CELESC
PSI
PSII BD
PSII CD
TOTAL
ON
Quantidade Valor
113.306
13.474
55.296
182.076
4.511
536
2.201
7.248
ON
Quantidade Valor
15.569
1.851
7.598
25.018
232
28
114
374
TOTAL
Quantidade Valor
128.875
15.325
62.894
207.094
4.743
564
2.315
7.622
(1) Ações da CELESC
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Em dezembro de 2014 foram registradas no segmento de renda variável as ações da CELESC. Essas
ações são oriundas do exercício da garantia das debêntures da INVESC.
Renda Fixa
MEDIANA DAS EFPC - RENDA VARIÁVEL IBOVESPA
RENDA VARIÁVEL
01/14
-7,5
1-6
,49
-7,6
3
02/14
-8,5
7 -6,5
0-8
,28
03/14
-2,1
2-2
,32
-3,6
1
04/14
0,2
3-1
,75
-1,8
2
05/14
0,1
1
-1,8
2
06/14
3,2
23
,54
1,4
8
07/14
8,3
94
,17
3,6
5
08/14
18
,99
10
,57
12
,10
09/14
5,0
72
,72
0,7
9
10/14
6,0
62
,60
1,8
1
11/146
,25
5,0
52
,75
12/14
-2,9
1-0
,64
-3,7
3-0,5
2
Renda Fixa
TOTAL
Fundos Exclusivos
Carteira Própria
3.713.386
3.713.386
3.572.817
140.569
Consolidado Segregado por Plano
Renda Fixa
1.545.700
1.507.514
38.186
1.545.700
PSI
858.525
819.291
39.234
858.525
PSI - BD
1.235.884
1.172.735
63.149
1.235.884
PSII - CDProgramas de Investimentos Dez / 2014
73.277
73.277
73.277
PGA
Fundos Gestor PSI PSI DB PSII CD
GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.
GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.
RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECURSO LTDA.
SERPROS FIA I
SERPROS FIA II
SERPROS FIA III
TOTAL DA APLICAÇÃO
8.603
5.710
5.012
19.325
54.038
35.868
31.489
121.395
92.353
61.300
53.814
207.467
TOTAL
29.712
19.722
17.313
66.747
RENDA VARIÁVEL
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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AlocaçãoDez / 2014
Mercado Curva
PSI
Mercado Curva
PSII - BD
Mercado Curva
PSII - CD
Mercado Curva
PGA
Mercado Curva
Títulos Públicos
NTN-C (IGP-M)
2021
2031
NTN-B (IPCA)
2015
2017
2020
2022
2024
2030
2040
2050
Compromissadas (NTN)
Títulos Privados
CDB Subordinado
DPGE
2014
2015
2016
LFS
Debêntures
PDD (Inepar e SIFCO)
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2028
2029
CCI
2016
2021
2022
FI-RF (Hungria)
Valores a Receber/Pagar
TOTAL
796.088
267.986
50.218
217.768
300.559
98.487
91.658
110.414
0
0
0
0
0
227.543
175.673
74.813
0
0
0
0
0
79.843
0
0
0
0
0
0
57.471
0
22.372
0
0
0
0
267
20.750
971.761
1.533.346
534.571
300.877
233.694
998.775
43.802
117.073
82.147
32.692
41.223
196.619
179.339
305.880
0
1.067.710
0
487.227
0
321.991
165.236
26.424
422.980
(23.440)
42.847
102.428
38.987
50.913
0
99.732
54.775
56.738
131.079
14.776
29.950
86.353
0
0
2.601.056
3.572.817
292.223
212.281
0
212.281
16.331
0
16.331
0
0
0
0
0
0
63.611
94.547
27.348
0
0
0
0
0
12.326
0
0
0
0
0
0
8.872
0
3.454
0
0
0
0
47.604
7.269
386.770
754.223
521.100
293.295
227.805
233.123
40.258
114.123
51.940
0
9.339
17.463
0
0
0
366.521
0
252.738
0
206.038
46.700
0
78.229
(3.619)
6.615
17.731
20.362
7.860
0
15.397
13.883
0
35.554
6.648
19.664
9.242
0
0
1.120.744
1.507.514
199.182
24.781
19.294
5.487
109.461
37.839
29.201
42.421
0
0
0
0
0
64.940
31.080
18.672
0
0
0
0
0
26.985
0
0
0
0
0
0
19.424
0
7.561
0
0
0
0
(19.970)
5.393
230.262
311.351
13.471
7.582
5.889
297.880
2.003
2.950
12.433
12.561
12.399
69.111
68.903
117.520
0
277.678
0
94.115
0
47.830
46.285
10.152
135.507
(7.922)
14.481
32.823
7.480
17.207
0
33.707
15.932
21.799
37.904
3.229
4.265
30.410
0
0
589.029
819.291
288.288
28.971
28.971
0
163.730
56.818
43.213
63.699
0
0
0
0
0
95.587
42.076
26.975
0
0
0
0
40.532
0
0
0
0
0
0
29.175
0
11.357
0
0
0
0
(33.302)
7.871
330.364
438.234
0
0
0
438.234
1.444
0
16.652
18.860
18.255
103.096
103.462
176.465
0
404.137
0
131.509
0
63.821
67.688
15.244
201.482
(11.899)
21.751
48.598
10.441
25.846
0
50.628
23.384
32.733
55.902
4.590
5.641
45.671
0
0
842.371
1.172.735
16.395
1.953
1.953
0
11.037
3.830
2.913
4.294
0
0
0
0
0
3.405
7.970
1.818
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.935
217
24.365
29.538
0
0
0
29.538
97
0
1.122
1.271
1.230
6.949
6.974
11.895
0
19.374
0
8.865
0
4.302
4.563
1.028
7.762
0
0
3.276
704
0
0
0
1.576
2.206
1.719
309
380
1.030
0
0
48.912
73.277
FUNDO RENDA FIXA TERCEIRIZADO
Segregado
2014
Consolidado
FIM FP1 LONGO PRAZO
FIDC
FIDC MULTISETORIAL MASTER III
FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS
FIDC PREMIUM VEÍCULOS I
TOTAL
35.373
710
2.103
-
38.186
PSI
35.913
-
-
3.321
39.234
PSI - BD
57.015
710
2.103
3.321
63.149
PSII - CD
128.301
1.420
4.206
6.642
140.569
73.277
MULTIMERCADO
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 20
Estruturados
Consolidado Segregado por Plano
Estruturado
Estruturados
Fundos de participações
TOTAL
Programas de Investimentos Dez / 2014
395.073
395.073
395.073
PSI PSII - BD PSII - CD
131.710
131.710
131.710
39.739
39.739
39.739
223.624
223.624
223.624
Fundo
Segregado
Dez / 2014
Consolidado
39.739
10.960
0
11.560
6.216
0
11.003
0
0
0
0
39.739
PSI
131.710
10.960
633
4.403
5.791
25.910
30.807
34.709
18.497
0
0
131.710
PSI - BD
223.624
10.961
633
33.927
20.155
51.406
35.208
35.261
36.073
0
0
223.624
PSII - CD
395.073
32.881
1.266
49.890
32.162
77.316
77.018
69.970
54.570
0
0
395.073
ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA FIP
PATRIARCA PRIVATE EQUITY FIP
FIP USINA INVESTMALLS
ÁTICO FLORESTAL FIP
FIP LSH
ETB FIP
FIP BIOENERGIA
FIP INFRA SANEAMENTO
FI IMOBILIÁRIOS RSB 1
TOTAL
CDI MEDIANA DAS EFPC - RENDA FIXA
RENDA FIXA
01/14
0,8
41
,00
0,5
6
02/14
1,6
32
,81
2,2
1
03/14
1,6
34
,15
3,2
5
04/14
2,4
55
,68
4,5
9
05/14
6,9
7
5,8
0
06/14
4,1
87
,28
6,5
907/14
5,1
67
,96
7,4
7
08/14
6,0
69
,29
8,5
7
09/14
7,0
29
,83
9
,27
10/14
8,0
31
1,0
81
0,4
5
11/14
8,9
41
2,3
61
1,6
2
12/14
9,9
81
3,2
01
2,5
9
3,3
3
RENDA FIXA
Investimentos Imobiliários
Os Investimentos Imobiliários são contabilizados pelo custo de aquisição ou construção, atualizados
pelos valores indicados em laudos de reavaliação. As depreciações são calculadas pelo método linear,
de acordo com o tempo de vida útil remanescente. O resultado apurado nas avaliações desses
investimentos é contabilizado como despesa ou receita, se negativa ou positiva, respectivamente.
Reavaliação
A reavaliação patrimonial dos imóveis do Centro Empresarial VARIG, seguindo as Normas da ABNT e
conforme o disposto na Instrução MPS/SPC no 34, de 24 de setembro de 2009, gerou uma variação
positiva de R$3.227 mil.
Data da Avaliação
31/07/2014Câmara de Consultores Associados LTDA
CCA CNPJ 00.468.200/0001-7336.140 39.367 3.227 32 anos
Avaliador ResponsávelValor Anterior a Reavaliação
Valor Após a Reavaliação Resultado
Vida ùtilRemanescente
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Carteira de Imóveis
Locados à Patrocinadora
Locados a Terceiros
Imóveis Desapropriados
TOTAL
Prédio Belém (PA)
Obras em Andamento
Contas a receber
Centro Empresarial Transatlântico (SP)
Centro Empresarial Varig (DF)
Centro Empresarial Varig (DF)- 303
Centro Empresarial Varig (DF)- 403
Centro Empresarial Varig (DF)- 503 A
Centro Empresarial Varig (DF)- 503 B
Centro Empresarial Varig (DF)- 603
Centro Empresarial Varig (DF)- 703 A
Centro Empresarial Varig (DF)- 703 B
Condomínio São Luiz (SP)
Condomínio São Luiz (SP) - unidade 22
Condomínio São Luiz (SP) - unidade 42
Contas a receber
Devedores Diversos
Provisão para Perda
Edifício Lucas Lopes (MG)
2014
8.651
63.691
987
73.329
8.223
382
46
4.534
39.081
7.658
7.695
3.934
3.934
7.905
3.978
3.978
19.733
9.678
10.055
8.359
3
-8.019
987
2013
8.670
61.149
986
70.805
8.369
257
44
4.560
36.450
6.777
6.995
3.655
3.655
7.560
3.904
3.904
19.831
9.727
10.104
8.323
3
-8.018
986
Provisão para Devedores Duvidosos
O saldo da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi de R$8.018 mil nos exercícios de 2014 e
2013.
Quanto aos processos relacionados no quadro acima, no qual a entidade busca o pagamento da
inadimplência, em sua maioria fundada em dívidas de aluguéis, as ações judiciais encontram-se em
fase executória, com a atualização dos valores e busca de bens passíveis de constrição judicial, na
tentativa de recebimento do que lhe é devido.
Outros Investimentos - Desapropriação Edifício Lucas Lopes
Em março de 2009 foi registrada a baixa contábil do investimento do SERPROS no Edifício Lucas
Lopes, localizado em Belo Horizonte – MG, desapropriado pela Procuradoria Geral do Estado de Minas
Gerais, conforme Ofício no 1.616, de 06/06/2008. Em 06/05/2010 foi disponibilizado o alvará para
levantamento de 80% do montante depositado em juízo, sendo creditado no dia 14/05/2010 na
conta-corrente do SERPROS o valor de R$9.399 mil, ficando o saldo a receber dos 20% restantes.
Operações com Participantes
As Operações com Participantes correspondem a Empréstimos e Financiamentos Imobiliários e seus
saldos incluem principal, juros e atualização monetária, deduzidos da provisão para crédito de
liquidação duvidosa, até a data do balanço.
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Ativos Consolidado
Imóveis
Ação
GRUPO OK
MEIRELES
CODUNAS
BRASCOL
COPERDATA
FORMA AUDIOVISUAL
FERNANDEZ
PRÓ-INTERNET
TOTAL
0121154-22.1996.8.19.0001
0081451-69.1999.8.05.0001
566597-49.2000.8.06.0001/0
0045888-53.1995.8.05.0001
0143760-97.2006.8.26.0001
0012517-25.2000.8.05.0001
0034421-77.1995.8.05.0001
5962079-59.2001.8.13.0024
5.445
431
582
280
963
65
157
95
8.018
Vara
7ª Vara Cível – Rio de Janeiro
25ª Vara Cível de Salvador
23ª Vara Cível de Fortaleza
16ª Vara Cível de Salvador
1ª Vara Cível de Santana – SP
23ª Vara Cível de Salvador
2ª Vara Cível de Salvador
23ª Vara Cível de Minas Gerais
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Empréstimos
A carteira de empréstimos a participantes e assistidos concedeu empréstimos com taxas pré- fixadas
com juro mensal máximo de 1,30%, mais taxa de administração de 0,2% ao mês e com prestações
fixas e prazo até 60 meses.
Em 2014 a PCLD foi reduzida em 51,33% devido ao ajuste na constituição da provisão do valor de
correção de multa e mora.
Financiamentos Imobiliários
Os contratos de SFH e SIH encontram-se em posição de RNV (Relação de Contratos Não Validados)
junto ao FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais. A Caixa Econômica Federal corrige
mensalmente pela TR o saldo residual existente no balanço. Após a validação dos valores serão
emitidos títulos securitizados pelo Tesouro Nacional com registro escritural na CETIP.
Custos
Abaixo os custos incorridos com cada uma das atividades relacionadas com a administração dos
recursos do SERPROS no ano de 2014.
As contas do grupo 1 são lançadas no balancete e as contas do grupo 2 são diluídas diretamente nas
respectivas cotas dos fundos. ( Veja Tabela na página a seguir ).
EMPRÉSTIMOS
Principal
Prestações a Receber
Consignação aguardando repasse
Provisão para perda
FINANCIAMENTOS
FCVS
TOTAL
PSI
21.166
21.248
2.373
399
-2.854
1.842
1.842
23.007
PSII - DB
1.436
1.425
167
9
-164
0
0
1.436
PSII - CD
20.619
20.381
3.019
834
-3.616
266
266
20.885
2014
43.221
43.054
5.558
1.243
-6.634
2.107
2.107
45.328
2013
35.468
41.989
5.798
1.312
-13.630
1.971
1.971
37.439
Operações com Participantes
Custos Investimentos 2014
1
Grupo jan fev mar Contas abr mai jun jul ago set out nov dez Total
594
409
325
29
280
16
2
4
40
31
370
128
242
59
9
49
1
-
6
-
1
5
-
74
48
13
13
18
12
4
2
6
5
0,3
0,3
0
-
0
-
-
0
-
24
1
1.936
621
230
567
2
558
6
2
4
37
33
313
55
257
29
10
18
1
-
19
-
19
-
-
-
-
-
-
18
12
3
3
6
5
0,3
0,4
6
5
0
1
-
0
-
151
1
1.883
669
205
147
14
119
14
4
4
31
225
6
218
29
9
19
1
-
16
7
5
3
-
-
-
-
-
17
12
2
3
6
5
0,3
0,3
0
-
0
-
-
0
-
34
1
1.353
-
630
256
230
14
203
13
-
76
34
214
6
208
25
9
15
1
1.402
1.402
6
-
6
-
-
71
48
10
13
17
11
2
3
6
5
0,1
0,3
7
5
0
1
-
32
-
32
1
3.006
676
200
502
15
473
14
-
3
37
34
489
258
231
49
9
39
1
-
21
7
11
3
-
5
-
5
-
21
11
7
3
6
6
0,1
0,3
1
-
1
-
-
265
-
264
1
2.310
674
215
179
16
146
18
-
37
34
364
81
283
28
10
18
1
-
13
-
6
7
-
-
-
-
-
17
12
2
3
6
6
0,1
0,3
7
5
0
1
-
34
10
14
9
1.609
-
699
270
171
15
146
10
-
26
34
288
76
211
29
10
19
1
-
2
-
2
-
-
73
50
10
13
16
11
2
3
7
6
0,2
0,3
-
-
-
-
-
32
8
24
1
1.646
677
220
194
17
160
17
-
27
34
408
124
284
33
11
21
1
-
14
5
9
-
-
-
-
-
-
17
11
2
3
6
6
0,2
0,3
7
5
0
1
-
45
8
36
1
1.681
702
241
168
16
150
1
-
26
34
335
132
203
31
10
21
1
-
0
-
0
-
-
-
-
-
-
21
11
6
3
7
6
0,3
0,3
-
-
-
-
-
61
8
52
1
1.626
688
269
190
17
157
17
37
34
434
158
276
21
11
9
1
-
16
5
5
7
-
74
50
11
13
17
12
2
3
6
5
0
1
6
5
0
1
-
76
9
67
1
1.869
721
191
196
17
177
1
-
34
453
168
285
21
11
9
1
-
22
-
22
-
-
0
-
0
-
18
13
2
3
6
6
0
0
-
-
-
-
-
25
8
16
1
1.687
897
309
132
17
114
1
4
34
415
163
252
22
10
11
1
-
-
-
-
-
-
0
-
0
-
18
13
2
3
6
6
0
0
6
5
0
1
-
129
104
25
1
1.974
8.251
3.017
3.001
188
2.684
128
-
4
15
353
399
4.308
1.356
2.952
375
119
248
8
1.402
-
1.402
134
23
85
26
-
-
-
299
195
50
54
213
142
37
34
75
69
2
4
40
30
2
8
-
-
-
700
155
740
16
22.581
Folha de Pagamentos
Despesas Administrativas
Taxa de Administração Fundos
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
Corretagem Imóveis
Assessoria Financeira
Consultorias
Avaliação de Riscos
Sistema de Controle/Gestão de invest.
Gestão Terceirizada
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
Agente Custodiante
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
Taxa Performance
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
Auditoria Contábil/Gestão
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
Corretagem Renda Variável
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Variável
Taxa CVM
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
CETIP
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
SELIC
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
Taxa ANBIMA
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
CBLC
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Variável
Outras despesas (Cartório, publicação etc.)
Carteira Própria
Carteira Terceirizada Renda Fixa
Carteira Terceirizada Renda Variável
TOTAL MENSAL
TOTAL DOS RECURSOS GARANTIDOS
0,18%
0,07%
0,07%
0,00%
0,06%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,01%
0,01%
0,09%
0,03%
0,06%
0,01%
0,00%
0,01%
0,00%
0,03%
0,00%
0,03%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,01%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,02%
0,00%
0,02%
0,00%
0,49%
4.610.259
2
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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GESTÃO CONTÁBIL
As Demonstrações Contábeis e o quadro das Notas Explicativas estão apresentados em milhares de
reais.
As Demonstrações Contábeis exigidas a partir da Resolução CNPC nº 08/2011 são:
I – Balanço Patrimonial (Consolidado).
II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada).
III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios).
IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios).
V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada).
VI – Demonstração das Provisões Técnicas (por plano de benefícios).
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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I – Balanço Patrimonial (Consolidado).
Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil)
PASSIVO Nota 31/12/1331/12/14
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
ATIVO Nota 31/12/1331/12/14
Disponível
Realizável
Permanente
TOTAL DO ATIVO
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
Ações
Fundos de Investimentos
Derivativos
Investimentos Imobiliários
Empréstimos e Financiamentos
Depósitos Judiciais Recursais
Outros Realizáveis
Imobilizado
Intangível
Diferido
3C e 5
6
7
8
431
4.696.077
13.407
4.709.915
77.690
1.870
4.616.517
7.621
4.315.927
1.050
73.328
45.328
19
173.244
11.443
1.964
0
332
4.194.884
12.854
4.208.070
95.045
173
4.099.666
0
3.817.009
1.178
70.807
37.439
6
173.227
10.892
1.949
13
71.344
9.053
4.629.518
4.709.915
64.646
2.051
4.647
7.102
1.951
4.289.225
4.187.785
1.574.884
2.612.901
101.440
101.440
101.440
340.293
248.797
87.648
3.848
69.015
6.921
4.132.134
4.208.070
62.056
2.449
4.510
3.013
3.908
3.866.093
3.659.103
1.364.188
2.294.915
206.990
206.990
206.990
266.041
166.609
95.496
3.936
Exigível Operacional
Exigível Contingencial
Patrimônio Social
TOTAL DO PASSIVO
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
Gestão Previdencial
Investimentos
Patrimônio de Cobertura do Plano
Provisões Matemáticas
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
Equilíbrio Técnico
Resultados Realizados
Superávit Técnico Acumulado
Fundos
Fundos Previdenciários
Fundos Administrativos
Fundos de Investimentos
9
10
11
12
13
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II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada).
A) Patrimônio Social - Início do Exercício
1) Adições
2) Destinações
3) Acréscimos / Decréscimos no Ativo líquido ( 1 + 2 )
B) Patrimônio Social - Final do Exercício ( A + 3 )
(+)Contribuições Previdenciais
(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial
(+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial
(+)Receitas Administrativas
(+)Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa
(+)Reversão de Contingências – Gestão Administrativa
(-)Benefícios
(-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial
(-)Despesas Administrativas
(-)Reversão de Fundos de Investimento
(+/-)Provisões Matemáticas
(+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
(+/-)Fundos Previdenciais
(+/-)Fundos Administrativos
(+/-)Fundos dos Investimentos
Consolidado
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
4.132.133
760.279
-262.894
497.385
4.629.518
252.531
489.335
0
7.593
10.820
0
-232.456
-4.089
-26.262
-87
528.683
-105.550
82.187
-7.848
-87
3.786.266
630.015
-284.147
345.868
4.132.134
219.342
395.197
2.561
6.005
6.908
2
-253.381
0
-30.345
-421
329.275
-5.218
39.661
-17.429
-421
9,13%
20,68%
-7,48%
43,81%
12,04%
15,13%
23,82%
-100,00%
26,44%
56,63%
-100,00%
-8,26%
0,00%
-13,46%
-79,33%
60,56%
1922,81%
107,22%
-54,97%
-79,33%
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (R$ mil)
Descrição
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
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III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios).
Plano SERPRO I - PSI / CNPB 1980001618
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
1.719.029
219.868
29.977
189.891
0
-104.594
-98.857
-5.153
-584
115.274
173.839
-58.565
1.834.303
41.426
39.178
2.248
1.580.483
231.555
33.306
197.015
1.234
-93.009
-93.009
0
0
138.546
39.009
99.537
1.719.029
49.881
48.133
1.748
8,77%
-5,05%
-10,00%
-3,62%
-100,00%
12,46%
6,29%
0,00%
0,00%
-16,80%
345,64%
-158,84%
6,71%
-16,95%
-18,60%
28,61%
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL do Plano de Benefícios R$ mil
Descrição
A) Ativo Líquido - Início do Exercício
1) Adições
2) Destinações
3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 )
B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3 )
C) Fundos não previdenciais
(+)Contribuições
(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial
(+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial
(-)Benefícios
(-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial
(-)Custeio Administrativo
(+/-)Provisões Matemáticas
(+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
(+/-)Fundos Administrativos
(+/-)Fundos dos Investimentos
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
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Plano SERPRO II – PSII BD / CNPB 1998007774
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
849.954
223.545
102.273
120.208
1.064
-42.737
-42.084
-653
180.808
147.519
-46.985
1.030.762
13.071
12.902
169
795.868
123.831
53.932
68.572
1.327
-69.745
-69.745
0
54.086
119.761
-104.755
849.954
9.260
9.132
128
6,80%
80,52%
89,63%
75,30%
-19,82%
-38,72%
-39,66%
0,00%
234,30%
23,18%
-55,15%
21,27%
41,16%
41,28%
32,03%
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL do Plano de Benefícios R$ mil
Descrição
A) Ativo Líquido - Início do Exercício
1) Adições
2) Destinações
3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 )
B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3 )
C) Fundos não previdenciais
(+)Contribuições
(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial
(+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial
(-)Benefícios
(-)Custeio Administrativo
(+/-)Provisões Matemáticas
(+/-) Fundos previdenciais
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
(+/-)Fundos Administrativos
(+/-)Fundos dos Investimentos
80.274 39.080 105,41%
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
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Plano SERPRO II – PSII CD / CNPB 1998007774
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
1.463.719
304.190
-94.952
209.238
1.672.957
36.999
124.954
179.236
-91.516
-3.436
207.324
1.914
35.568
1.431
1.292.633
261.714
-90.628
171.086
1.463.719
40.291
132.104
129.610
-90.628
0
170.505
581
38.231
2.060
13,24%
16,23%
4,77%
22,30%
14,29%
-8,17%
-5,41%
38,29%
0,98%
0,00%
21,59%
229,43%
-6,97%
-30,53%
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL do Plano de Benefícios R$ mil
Descrição
A) Ativo Líquido - Início do Exercício
1) Adições
2) Destinações
3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 )
B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3 )
C) Fundos não previdenciais
(+)Contribuições
(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial
(-)Benefícios
(-)Custeio Administrativo
(+/-)Provisões Matemáticas
(+/-)Fundos Previdenciais
(+/-)Fundos Administrativos
(+/-)Fundos dos Investimentos
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
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IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios).
Plano SERPRO I – PS-I / CNPB 1980001618
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
109
60.185
1.827.150
4.743
1.652.186
46.343
21.166
1.842
4
100.866
-4.311
-7.404
-39.178
-2.248
1.891.617
-57.314
1.887.444
-11.715
-41.426
0
1.834.303
1.775.911
-7.001
-49.881
0
1.719.029
58
72.739
1.703.114
0
1.536.049
44.750
19.726
1.723
4
100.862
-3.533
-3.468
-48.133
-1.748
1.717.779
1.250
6,28%
67,33%
-16,95%
0,00%
6,71%
87,93%
-17,26%
7,28%
0,00%
7,56%
3,56%
7,30%
6,91%
0,00%
0,00%
22,02%
113,49%
-18,60%
28,60%
10,12%
-4.485,12%
Demonstração do Ativo Líquido – DAL do plano de Benefícios R$ mil
Descrição
1) Ativo
2) Obrigações
3) Fundos não Previdenciais
4) Resultados a Realizar
5) Ativo Líquido (1+2+3+4)
Disponível
Recebível
Investimentos
Ações
Fundos de Investimentos
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
Financiamentos Imobiliários
Depósitos Judiciais/Recursais
Outros Realizáveis
Operacional
Contingencial
Fundos Administrativos
Fundos dos Investimentos
Provisões Matemáticas
Superávit / Déficit Técnico
Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado
a) Resultado Realizado
a.2) (-) Déficit técnico acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
-57.314
-57.314
31.188
-26.126
Informações Complementares
Descrição
0
0
0
0
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Plano SERPRO II – PSII BD / CNPB 1998007774
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
1.057.986
-14.153
-13.071
0
1.030.762
50
26.059
1.031.877
564
1.009.560
525
5.354
1.436
14.438
-13.057
-1.096
-12.902
-169
635.018
158.755
236.989
874.272
-15.058
-9.260
0
849.954
38
25.448
848.786
0
827.727
589
5.169
862
14.439
-12.751
-2.307
-9.132
-128
487.499
205.740
156.715
21,01%
-6,01%
41,16%
0,00%
21,27%
31,58%
2,40%
21,57%
0,00%
21,97%
-10,87%
3,58%
66,59%
-0,01%
2,40%
-52,49%
41,28%
32,03%
30,26%
-22,84%
51,22%
Demonstração do Ativo Líquido – DAL do plano de Benefícios R$ mil
Descrição
Disponível
Recebível
Investimentos
Ações
Fundos de Investimentos
Derivativos
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
Outros Realizáveis
Operacional
Contingencial
Fundos Administrativos
Fundos dos Investimentos
Provisões Matemáticas
Superávit / Déficit Técnico
Fundos Previdenciais
1) Ativo
2) Obrigações
3) Fundos não Previdenciais
4) Resultados a Realizar
5) Ativo Líquido (1+2+3+4)
Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado
a) Resultado Realizado
a.1) Superávit Técnico Acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
158.755
158.755
70.809
158.755
Informações Complementares
Descrição
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
0
0
0
0
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Plano SERPRO II – PSII CD / CNPB 1998007774
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
116
81.620
1.684.213
2.315
1.580.903
525
21.631
20.619
266
14
57.940
-55.439
-553
-35.568
-1.431
1.661.150
11.808
1.765.949
-55.992
-36.999
0
1.672.958
1.557.524
-53.514
-40.291
0
1.463.719
148
94.335
1.463.041
0
1.368.508
589
20.888
14.880
248
2
57.926
-52.368
-1.146
-38.231
-2.060
1.453.825
9.894
13,38%
4,63%
-8,17%
0,00%
14,30%
-21,62%
-13,48%
15,12%
0,00%
15,52%
-10,87%
3,56%
38,57%
7,26%
600,00%
0,02%
5,86%
-51,75%
-6,97%
-30,53%
14,26%
19,35%
Demonstração do Ativo Líquido – DAL do plano de Benefícios R$ mil
Descrição
Disponível
Recebível
Investimentos
Ações
Fundos de Investimentos
Derivativos
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
Financiamentos Imobiliários
Depósitos Judiciais/Recursais
Outros Realizáveis
Operacional
Contingencial
Fundos Administrativos
Fundos dos Investimentos
Provisões Matemáticas
Fundos Previdenciais
1) Ativo
2) Obrigações
3) Fundos não Previdenciais
4) Resultados a Realizar
5) Ativo Líquido (1+2+3+4)
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada).
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31/12/2014 31/12/2013 Variação %
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA Consolidada R$ mil
Descrição
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior
1. Custeio da Gestão Administrativa
2. Despesas Administrativas
3. Resultado Negativo dos Investimentos
4. Sobra / Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1 – 2 – 3 )
5. Constituição / Reversão do Fundo Administrativo (4)
6. Operações Transitórias
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A + 5 + 6 )
1.1. Receitas
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos
Resultado Positivo dos Investimentos
Reversão de Contingências
Outras Receitas
2.1. Administração Previdencial
Pessoal e Encargos
Treinamento/Congressos e Seminários
Viagens e Estadias
Serviços de Terceiros
Despesas Gerais
Depreciação e Amortização
2.2. Administração dos Investimentos
Pessoal e Encargos
Treinamento/Congressos e Seminários
Viagens e Estadias
Serviços de Terceiros
Despesas Gerais
Depreciação e Amortização
2.3. Outras Despesas
95.496
18.413
26.261
0
-7.848
-7.848
0
87.648
18.413
4.673
1.049
10.821
0
1.870
12.632
7.463
220
197
2.859
1.257
636
13.606
8.251
219
230
3.196
1.269
441
23
112.926
12.915
30.345
0
-17.430
-17.430
0
95.496
12.915
0
1.036
6.908
2
4.969
13.235
7.325
285
441
3.490
1.238
456
13.004
7.824
232
360
3.414
861
313
4.106
-15,43%
42,57%
-13,46%
0,00%
-54,97%
-54,97%
0,00%
-8,22%
42,57%
0,00%
1,25%
56,64%
-100,00%
-62,37%
-4,56%
1,88%
-22,81%
-55,33%
-18,08%
1,53%
39,47%
4,63%
5,46%
-5,60%
-36,11%
-6,39%
47,39%
40,89%
-99,44%
VI – Demonstração das Provisões Técnicas (por plano de benefícios).
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Plano SERPRO I – PS-I / CNPB 1980001618
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
1.848.265
1.891.617
-57.315
2.248
4.311
7.404
1.058.075
1.058.075
833.542
833.542
-57.315
0
0
-57.315
2.248
1.747
2.564
6.145
1.259
1.727.778
1.717.779
1.250
1.748
3.533
3.468
966.290
966.290
751.489
751.489
1.250
1.250
1.250
0
1.748
985
2.548
992
2.476
6,97%
10,12%
-4.685,20%
28,60%
22,02%
113,49%
9,50%
9,50%
10,92%
10,92%
-4.685,20%
-100,00%
-100,00%
0,00%
28,60%
77,36%
0,63%
519,46%
-49,15%
Demonstração da Provisão Técnica – DPT do Plano de Benefícios R$ mil
Descrição
Provisões Técnicas ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5 )
1. Provisões Matemáticas
2. Equilíbrio Técnico
3. Fundos
4. Exigível Operacional
5. Exigível Contingencial
1.1. Benefícios Concedidos
Benefício Definido
1.2. Benefícios a Conceder
Benefício Definido
2.1. Resultados Realizados
Superávit Técnico Acumulado
Reserva de Contingência
(-) Déficit Técnico Acumulado
3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial
4.1.Gestão Previdencial
4.2. Investimentos – Gestão Previdencial
5.1.Gestão Previdencial
5.2. Investimentos – Gestão Previdencial
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Plano SERPRO II – PSII BD / CNPB 1998007774
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
1.045.085
635.018
158.755
237.158
13.057
1.097
516.808
516.808
118.210
118.210
158.755
158.755
158.755
0
236.989
169
12.683
374
957
140
865.140
487.499
205.740
156.843
12.751
2.307
397.898
397.898
89.601
89.601
205.740
205.740
121.875
83.865
156.715
128
12.377
374
2.021
286
20,80%
30,26%
-22,84%
51,21%
2,40%
-52,45%
29,88%
29,88%
31,93%
31,93%
-22,84%
-22,84%
30,26%
-100,00%
51,22%
32,03%
2,47%
0,00%
-52,65%
-51,05%
Demonstração da Provisão Técnica – DPT do Plano de Benefícios R$ mil
Descrição
Provisões Técnicas ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5 )
1. Provisões Matemáticas
2. Equilíbrio Técnico
3. Fundos
4. Exigível Operacional
5. Exigível Contingencial
1.1. Benefícios Concedidos
Benefício Definido
1.2. Benefícios a Conceder
Benefício Definido
2.1. Resultados Realizados
Superávit Técnico Acumulado
Reserva de Contingência
Reserva para Revisão de Plano
3.1.Fundos Previdenciais
3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial
4.1.Gestão Previdencial
4.2. Investimentos – Gestão Previdencial
5.1.Gestão Previdencial
5.2. Investimentos – Gestão Previdencial
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
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Plano SERPRO II – PSII CD / CNPB 1998007774
31/12/2014 31/12/2013 Variação %
1.730.381
1.661.150
0
13.239
55.439
553
1.661.150
1.661.150
11.808
1.431
53.640
1.799
553
1.519.293
1.453.825
0
11.954
52.368
1.146
1.453.825
1.453.825
9.894
2.060
50.675
1.693
1.146
13,89%
14,26%
0,00%
10,75%
5,86%
-51,75%
14,26%
14,26%
19,35%
-30,53%
5,85%
6,26%
-51,75%
Demonstração da Provisão Técnica – DPT do Plano de Benefícios R$ mil
Descrição
Provisões Técnicas ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5 )
1. Provisões Matemáticas
2. Equilíbrio Técnico
3. Fundos
4. Exigível Operacional
5. Exigível Contingencial
1.2. Benefícios a Conceder
Contribuição Definida
3.1.Fundos Previdenciais
3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial
4.1.Gestão Previdencial
4.2. Investimentos – Gestão Previdencial
5.2. Investimentos – Gestão Previdencial
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis
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1 - CONTEXTO OPERACIONAL
O SERPROS Fundo Multipatrocinado, criado em outubro de 1977, é uma Entidade Fechada de
Previdência Complementar, constituída sob a forma de sociedade civil sem fins lucrativos, com
autonomia administrativa e financeira, de personalidade jurídica de direito privado, patrocinado pelo
SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados e pelo próprio SERPROS.
A Entidade tem como finalidade prover planos de providência complementar, para os participantes
das patrocinadoras, conforme disposto em seu Estatuto, nos Regulamentos dos planos de benefícios
e na legislação vigente.
1.1 - Dos Planos de Benefícios
O Plano SERPRO I – PSI, de caráter previdenciário, está estruturado na modalidade de Benefício
Definido, cujos benefícios têm seu valor ou nível previamente estabelecidos e sendo o custeio
determinado atuarialmente de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Está registrado no
Cadastro Nacional de Plano de Planos de Benefícios (CNPB) da Previc sob o nº 1980001618. Este
Plano está fechado a novas adesões desde 1996, com posterior implantação do Plano SERPRO II e
opção de migração. Em 1º de abril de 2013 foi saldado.
O Plano SERPRO II – PSII BD e PSII CD, de caráter previdenciário, está estruturado na modalidade de
Contribuição Variável, sendo de Contribuição Definida na fase de acumulação dos benefícios
programados e de Benefício Definido para os benefícios de riscos e na fase de recebimento dos
benefícios, e possui as Provisões Matemáticas avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização.
Está registrado no Cadastro Nacional de Plano de Planos de Benefícios (CNPB) da Previc sob o nº
1998007774.
1.2 – Do Plano de Gestão Administrativa – PGA
O Plano de Gestão Administrativa (PGA) foi criado com a finalidade de controlar as operações
administrativas, em conformidade com seu regulamento que estabelece regras, normas e critérios
para a gestão administrativa dos planos de benefícios de responsabilidade do SERPROS.
NOTAS EXPLICATIVAS À GESTÃO CONTÁBIL
2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com as Práticas Contábeis adotadas no
Brasil e com as diretrizes contábeis estabelecidas pelos órgãos normativos e reguladores das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar, especificamente na Resolução CNPC nº 8, de 31/10/2011,
alterada pela Resolução CNPC nº12, de 19/08/2013, Instrução MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009 e Instrução
MPS/Previc nº5, de 08/09/2011 e, quando aplicável, aos pronunciamentos, interpretações e orientações
emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e homologados pelos órgãos reguladores.
As Demonstrações Contábeis e o quadro das Notas Explicativas estão apresentados em milhares de reais.
As Demonstrações Contábeis exigidas a partir da Resolução CNPC nº 08/2011 são:
I – Balanço Patrimonial (Consolidado).
II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada).
III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios).
IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios).
V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada).
VI – Demonstração das Provisões Técnicas (por plano de benefícios).
3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas pelo SERPROS são apresentadas a seguir:
(a) Resultado das operações:
Segundo regulamentação vigente, o resultado é apurado em observância ao princípio de
competência, no qual as receitas e as despesas são registradas independentemente da sua efetiva
realização, com exceção da receita de contribuições de autopatrocinados, cuja escrituração é feita
com base no regime de caixa.
(b) Investimentos:
Os Títulos e Valores Mobiliários estão classificados nas categorias:
São títulos adquiridos com o propósito de negociação independente do prazo a decorrer, registrados
pelo valor de aquisição e atualizados pelo valor de mercado.
São títulos com vencimentos superiores a 12 meses da data de aquisição, registrados pelo valor de
compra, atualizados pela taxa contratada e/ou correções de seus indexadores, para os quais o
SERPROS demonstra intenção e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento.
· Títulos para negociação (Marcados a Mercado)
· Títulos mantidos até o vencimento (Marcados pela taxa de aquisição – Curva)
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Os Fundos de Investimentos estão avaliados pelo valor da cota, calculados pelos respectivos
administradores, tomando por base as variações do mercado e/ou especificações regulamentares e legais.
As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas
de corretagens e outras taxas incidentes. São avaliadas ao valor de mercado considerando-se a
cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de
Valores, em atendimento ao determinado pela Resolução CGPC nº 25 de 30/06/2008. A variação
oriunda da diferença entre o valor contábil e o de mercado é apropriada diretamente ao resultado do
exercício, admitindo-se a compensação.
As ações não negociadas em bolsa ou em mercado de balcão, organizado por período superior a seis
meses, estão sendo avaliadas pelo custodiante e registradas a valor de mercado.
As variações positivas, provenientes de bonificações ou por outros direitos, dividendos de ações e juros
sobre capital próprio, foram reconhecidas contabilmente em atendimento ao Princípio da Competência.
Os Investimentos Imobiliários são registrados ao custo de aquisição ou construção, atualizados pelas
reavaliações de acordo com a legislação vigente, e depreciados conforme vida útil remanescente.
As operações com participantes, que correspondem a empréstimos e financiamentos imobiliários
concedidos aos participantes e assistidos, estão apresentadas pelo valor do principal, atualização
monetária e juros até a data do balanço.
Em atendimento às normas específicas, as provisões para crédito de liquidação duvidosa das
operações com participantes são constituídas em atendimento ao disposto no item 11, anexo "A" da
Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, com base nos valores vencidos e vincendos. A
entidade mantém procedimentos administrativos de cobranças da inadimplência, com efetivo registro
de inclusão nos órgãos de proteção ao crédito.
O Sistema de cotas contábil apura a rentabilidade dos investimentos com base no regime de caixa. É
integrado com os sistemas de controle de investimentos, controle financeiro e contabilidade geral,
sendo conciliado mensalmente com o sistema de cotas dos participantes.
(c) Consolidação das Demonstrações Contábeis:
Em atendimento ao disposto nos itens 28 e 29 da Instrução Normativa SPC nº 34, de 24 de setembro
de 2009, as demonstrações contábeis devem ser apresentadas por plano e consolidadas.
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A consolidação é registrada em balancete auxiliar, denominado balancete de operações comuns,
eliminando registros de valores a pagar e a receber entre os planos, superavit e deficit técnico, entre
outros.
Na consolidação dos balancetes de 2014 foram anuladas as seguintes operações:
4 - DISPONÍVEL
Os valores registrados no disponível referem-se aos saldos bancários no último dia de cada exercício.
5 – REALIZÁVEL - GESTÃO PREVIDENCIAL
Nesse grupamento estão registrados, entre outros valores, os recursos a receber da patrocinadora
SERPRO, dos participantes, dos assistidos e dos autopatrocinados, efetuados em conformidade com
os Planos de Custeio e com os Contratos firmados com a Patrocinadora.
Encontram-se, também, os depósitos judiciais/recursais efetuados em cumprimento de decisão
judicial para garantia das ações referentes aos expurgos inflacionários, restabelecimento da filiação
ao plano de previdência complementar e diferenças de suplementação de aposentadoria decorrentes
das diferenças pleiteadas junto ao SERPRO.
PSI PSII - BD
21.006
39.179
1.827.150
1.747
0
2.565
6.145
1.259
1.834.302
41.426
0
39.178
2.248
13.158
12.901
1.031.877
12.683
0
374
957
139
793.773
250.060
236.989
12.902
169
PSII - CD PGA
46.052
35.568
1.684.213
53.640
0
1.799
0
553
1.661.150
48.807
11.808
35.568
1.431
0
2.861
73.277
0
2.053
0
0
0
0
87.648
0
87.648
0
109
1.887.335
0
1.887.444
4.312
7.404
1.875.728
1.887.444
50
1.057.936
0
1.057.986
13.057
1.096
1.043.833
1.057.986
116
1.765.833
0
1.765.949
55.439
553
1.709.957
1.765.949
156
76.138
13.407
89.701
2.053
0
87.648
89.701
Grupo de Contas
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
Gestão Previdencial
Investimentos
Patrimônio de Cobertura
Fundos
Previdencial
Administrativo
Investimentos
Planos
Débito Crédito
Saldo Consolidado
0
0
0
3.424
2
91
0
0
0
87.648
0
87.648
0
2.526
88.639
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
77.690
1.870
4.616.517
64.646
2.051
4.647
7.102
1.951
4.289.225
340.293
248.797
87.648
3.848
Disponível
Realizável
Permanente
Total do Ativo
Exigível Operacional
Exigível Contingencial
Patrimônio Social
Total do Passivo
0
0
0
0
3.517
0
87.648
91.165
0
91.165
0
91.165
0
0
0
0
431
4.696.077
13.407
4.709.915
71.344
9.053
4.629.518
4.709.915
Eliminação de consolidação
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5.1 - Contribuições em atraso
Contribuições previdenciais, normais e extraordinárias, devidas pelo SERPRO e contribuições de
Autopatrocinados, não repassadas nos respectivos vencimentos, e seus respectivos encargos.
O saldo apresentado refere-se a Paridade Contributiva dos Ativos do mês de dezembro e Paridade
Contributiva dos Ativos sobre o décimo terceiro salário, vencidas em 05 de dezembro de 2014, e os
encargos sobre as parcelas atrasadas, no total de R$ 14.328.
5.2 - Contribuições Contratadas
Compromisso relativo a integralização do
capital inicial devido, necessário à constituição do fundo destinado à cobertura dos riscos iminentes
de aposentadorias e pensões de empregados da patrocinadora SERPRO, que aderiram ao plano de
benefícios por ocasião da criação do SERPROS.
Termo de Acordo para amortização da Dotação Inicial –
Gestão Pevidencial
Recursos a Receber
Contribuições do mês
Contribuições em atraso
Contribuições sem 13º salário
Lei 8.020
Doação Inicial
Aporte
Depósitos Judiciais / Recursais
Outros Realizáveis
TOTAL
PSI
31/12/2014 31/12/2013
17.422
1.468
1.683
2
0
14.269
0
3.200
384
21.006
22.677
1.353
2.715
0
0
18.609
0
1.545
385
24.607
PSII - BD
31/12/2014 31/12/2013
10.158
1.903
2.139
6
2.728
3.282
100
0
3.000
13.158
12.363
1.685
2.831
0
3.530
4.219
98
1.596
2.357
16.316
PSII - CD
31/12/2014 31/12/2013
45.906
9.398
10.507
9
11.799
14.193
0
144
2
46.052
55.960
8.330
14.116
0
15.267
18.247
0
144
0
56.104
Contribuição em Atraso
Patrocinador
Participante
Autopatrocinado
TOTAL
PSI
1.674
9
0
1.683
PSII - BD
2.115
24
0
2.139
PSII - CD
10.388
117
1
10.506
TOTAL
14.177
150
1
14.328
Dotação Inicial
Valor Contratado
Saldo Devedor Atual
Prazo de Amortização Pactuado
Prazo de Amortização Restante
Valor das Parcelas
Data de Vencimento
Atualização Pactuada
31/12/ 2014 31/12/ 2013
52.845
31.743
240 meses
29 meses
1.114
Dia 30 de cada mês
INPC + 6% a.a.
52.845
41.075
240 meses
41 meses
1.048
Dia 30 de cada mês
INPC + 6% a.a.
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Termo de Acordo para parcelamento das diferenças referentes à taxa de contribuição prescrita
na Lei 8.020/90 –
Termo de Acordo para parcelamento do Aporte Financeiro Específico –
Financiamento referente às diferenças de contribuição, provenientes do ajuste da
taxa de contribuição da patrocinadora SERPRO, devido a alteração introduzida pela Lei 8.020/90 e
artigo 2º do Decreto 606/92.
Aporte para a migração de
todos os participantes do Plano de Benefícios SERPRO I (PSI) para o Plano de Benefícios SERPRO II
(PSII), destinado a garantir o patrimônio necessário ao equilíbrio econômico-financeiro dos planos. Em
virtude do Programa de Incentivo ao Desligamento da Patrocinadora – APA, ocorrido em 2011 e 2012,
esse contrato foi amortizado antecipadamente, restando apenas o saldo de R$98 a liquidar.
5.2.1 - Contribuições Contratadas por Plano de Benefícios
As Operações Contratadas e seus encargos estão segregadas pelos planos de benefícios com a
seguinte composição:
Lei nº 8.020
Valor Contratado
Saldo Devedor Atual
Prazo de Amortização Pactuado
Prazo de Amortização Restante
Valor das Parcelas
Data de Vencimento
Atualização Pactuada
31/12/ 2014 31/12/ 2013
44.555
14.528
240 meses
29 meses
510
Dia 30 de cada mês
INPC + 6% a.a.
44.555
18.808
240 meses
41 meses
479
Dia 30 de cada mês
INPC + 6% a.a.
Aporte
Valor Contratado
Saldo Devedor Atual
Prazo de Amortização Pactuado
Prazo de Amortização Restante
Valor das Parcelas
Data de Vencimento
Atualização Pactuada
31/12/ 2014 31/12/ 2013
111.731
100
360 meses
203 meses
1
Dia 30 de cada mês
INPC + 6% a.a.
111.731
97
360 meses
215 meses
1
Dia 30 de cada mês
INPC + 6% a.a.
Operações ContratadasPSI
31/12/2014 31/12/2013
PSII - BD
31/12/2014 31/12/2013
Lei 8.020
Provisão para perda
Total Lei 8.020
Dotação Inicial
Provisão para perda
Total Dotação Inicial
Aporte
Provisão para perda
Total Aporte
Total Geral
-
-
-
14.406
(137)
14.269
-
-
-
14.269
-
-
-
18.746
(137)
18.609
-
-
-
18.609
2.753
(25)
2.728
3.312
(30)
3.282
4.734
(4.634)
100
6.110
3.566
(25)
3.541
4.249
(30)
4.219
4.731
(4.634)
97
7.857
PSII - CD
31/12/2014 31/12/2013
11.909
(110)
11.799
14.321
(128)
14.193
1.260
(1.260)
-
25.992
15.377
(110)
15.267
18.375
(128)
18.247
1.260
(1.260)
-
33.514
Consolidado
31/12/2014 31/12/2013
14.662
(135)
14.527
32.039
(295)
31.744
5.994
(5.894)
100
46.371
18.943
(135)
18.808
41.370
(295)
41.075
5.991
(5.894)
97
59.980
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5.2.2 – Operações Contratadas – Provisão para Perda
Em 17 de dezembro de 2009, com base no Ofício SUPGF 035743/2009, o SERPRO informou que, por
força do Acórdão 6.928/09, do Tribunal de Contas da União TC017.232/2006-0, suspendeu o repasse
das contribuições ao SERPROS, realizado, realizada por meio das parcelas dos Termos de Acordo da
Dotação Inicial, Lei 8020/90 e Aporte Financeiro Específico.
Para a retomada dos pagamentos foram adotadas medidas administrativas e judiciais, dentre elas, o
Conselho Deliberativo, em consonância com o artigo 62 do Decreto 4.942/03, informou a
inadimplência para a Previc; em seguida foi ajuizado a ação 601-74.2010.4.01.3400, na 15ª Vara
Federal de Circunscrição Judiciária do Distrito Federal. Em contrapartida, o SERPRO protocolou
Recurso de Reconsideração junto ao Tribunal de Contas da União, que, em suma, requereu que aquele
tribunal (i) considerasse regular os procedimentos e contratos firmados entre o SERPRO e o SERPROS
e, (ii) que permitisse que o SERPRO voltasse a cumprir os contratos supracitados.
Em 29 de junho de 2010 foi encaminhado o Ofício DS 017001/2010, no qual o SERPRO comunicou ao
SERPROS o efeito suspensivo da decisão do Ministro Relator, que conheceu o recurso de
reconsideração, e que estariam retomando os pagamentos das parcelas suspensas e vincendas.
Em 30 de junho de 2010 o SERPROS recebeu o Ofício DS 017239/2010, o qual informou que os
pagamentos das parcelas devidas seriam feitos no valor nominal consolidado, sem aplicação dos juros
moratórios previstos nos contratos, alegando que a dívida foi contraída por determinação do Tribunal
de Contas da União e não por sua livre iniciativa.
No dia 28 de fevereiro de 2011 o SERPRO solicitou, via Ofício DS 005893/2011, o parcelamento da
dívida em virtude de problemas de liquidez enfrentados pelo SERPRO.
Após a quitação do parcelamento da dívida, o SERPRO manteve a posição de não repassar os valores
dos juros moratórios previstos nos contratos, desta forma, a Diretoria Executiva do SERPROS decidiu
iniciar as medidas de negociações administrativas com o SERPRO e autorizou a constituição da
provisão para crédito de liquidação duvidosa, com base no Decreto 4.942/03 e sua responsabilidade
solidária pessoal, conforme ATA DE 09/12. Em março de 2012 foi constituída a provisão no valor total
de R$ 6.324 (a composição por contrato e por plano de benefícios está no item 5.2.1).
Em 17 de novembro de 2014 o SERPROS emitiu o Ofício DP 127/14, solicitando a imediata
regularização do débito referente a parcela incontroversa dos juros, do período de suspensão dos
pagamentos por problemas de liquidez da patrocinadora. A parcela do período suspenso por força do
Acórdão do Tribunal de Contas da União continua em discussão administrativa entre as partes. Diante
do exposto, os valores permanecerão registrados como provisão até que seja finalizada a questão
com o pagamento.
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5.3 - Outros Realizáveis
Conforme determinação judicial, através do sistema BACEN-JUD, foi bloqueado nas contas bancárias
o montante de R$381, para garantia das seguintes ações: Processo nº2000.001.044943-6, no valor de
R$ 251, referente a declaração de nulidade ou anulabilidade do § 3º do art.14 do Plano de benefícios
do SERPROS e/ou a condenação do SERPROS a restituir as contribuições salariais atualizadas pelo IPC
e alternativamente o computo do período contribuído, para fins de aposentadoria; Processos
nº0039193-04.210.8.07, no valor de R$ 29, e nº0057957-38.2010.8.07.0001, no valor de R$ 101,
referentes ao expurgo inflacionário, aplicação da diferença devida pela aplicação da correção
monetária, especialmente os índices de mar/90 (84,32%), abr/90 (44,80%), mai/90 (7,87%), fev/91
(21,87%), mar/91 (11,79%) e nos valores que foram objeto de resgate.
Provisão a receber do SERPRO, no montante de R$ 478, aguardando a identificação do valor por
fração de cota de cada participante.
6 – REALIZÁVEL - GESTÃO ADMINISTRATIVA
No quadro abaixo segue a composição do Realizável da Gestão Administrativa em 31 de dezembro:
Despesas antecipadas: referem-se ao seguro dos dirigentes; Depósitos Judiciais Recursais: relativo ao
processo trabalhista nº0805-65.2012.5.01.0070; Outros Realizáveis: são os adiantamentos a
empregados e para custeio, IR e INSS a recuperar e multa/juros referente à parcela a receber da
patrocinadora.
Gestão Administrativa
Despesas antecipadas
Depósitos Judiciais Recursais
Outros Realizáveis
Total
31/12/2014 31/12/2013
12
10
1.848
1.870
11
-
162
173
Administrativo - PGA
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.7 – INVESTIMENTOS
Os recursos garantidores dos planos administrados pelo SERPROS encontram-se em consonância com
as diretrizes estabelecidas pelos normativos legais aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência
Complementar, em especial a Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/2009, bem como às Políticas de
Investimentos da Entidade.
As políticas de investimentos dos planos (PS-I), (PS-II) e (PGA), para o exercício de 2014, foram
aprovadas pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada no dia 18/12/2013 e as alocações dos
investimentos seguem os direcionamentos do Estudo de Asset Liability Management – ALM
desenvolvido para cada plano administrado pela Entidade.
Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira de investimentos do SERPROS são classificados
em conformidade com a Resolução CGPC nº 04, de 30/01/2002, alterada pelas Resoluções CGPC nº 8,
de 19/06/2002, e CGPC nº 22, de 25/09/2006 e estão custodiados no BANCO BRADESCO S.A.
A seguir, a composição da carteira de investimentos consolidadas dos planos de benefícios e do PGA,
administrados pelo SERPROS, em dezembro de 2014 em comparação ao exercício de dezembro de 2013.
Dez / 2014 CMN
3.713.386
3.572.817
140.569
215.089
207.467
0
7.622
395.073
395.073
0
45.329
43.221
2.108
73.328
73.328
431
18
173.244
1.050
378
672
-6.689
4.610.259
80,5%
77,5%
3,0%
4,7%
4,5%
0,0%
0,2%
8,6%
8,6%
0,0%
1,0%
0,9%
0,0%
1,6%
1,6%
0,0%
0,0%
3,8%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,1%
100,0%
100%
0%
0%
70%
0%
0%
0%
20%
0%
0%
15%
0%
0%
8%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Recursos Garantidores 2014Consolidado Segregado por Planos
Renda Fixa
Carteira Própria
Carteira Terceirizada
Renda Variável
Fundos Exclusivos
Fundos Terceirizados
Carteira Própria (1)
Estruturados
Fundos de Participações
Fundos Imobiliários
Empréstimos e Financ. Imobiliários
Empréstimos
Financiamentos Imobiliários
Imóveis
Imóveis em carteira
Disponível
Depósitos Judiciais/Recursais
Outros Realizáveis (2)
Derivativos
Swap
Margem de Garantia
Exigíveis de Investimentos
Recursos Garantidores
PSI
1.545.700
1.507.514
38.186
71.490
66.747
0
4.743
39.739
39.739
0
23.008
21.166
1.842
46.343
46.343
109
4
100.866
0
0
0
-3.823
1.823.436
84,8%
82,7%
2,1%
3,9%
3,7%
0,0%
0,3%
2,2%
2,2%
0,0%
1,3%
1,2%
0,1%
2,5%
2,5%
0,0%
0,0%
5,5%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,2%
100,0%
PSII - BD
858.525
819.291
39.234
19.889
19.325
0
564
131.710
131.710
0
1.436
1.436
5.354
5.354
50
-
14.438
525
189
336
-514
1.031.413
83,2%
79,4%
3,8%
1,9%
1,9%
0,0%
0,1%
12,8%
12,8%
0,0%
0,1%
0,1%
0,0%
0,5%
0,5%
0,0%
0,0%
1,4%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
PSII - CD
1.235.884
1.172.735
63.149
123.710
121.395
0
2.315
223.624
223.624
0
20.885
20.619
266
21.631
21.631
116
14
57.940
525
189
336
-2.352
1.681.977
73,5%
69,7%
3,8%
7,4%
7,2%
0,0%
0,1%
13,3%
13,3%
0,0%
1,2%
1,2%
0,0%
1,3%
1,3%
0,0%
0,0%
3,4%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,1%
100,0%
PGA
73.277
73.277
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
156
0
0
0
0
0
0
73.433
99,8%
99,8%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
(1) Ações da CELESC / (2) Catarina e Chapecó, conforme parecer judicial a favor do SERPROS e restituição de IOF.
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 47
7.1 – Ações
Em dezembro de 2014 foram registradas as ações da CELESC, conforme abaixo, oriundas do exercício
da garantia sobre as Debêntures da INVESC, conforme item 10.2.2.
7.2 - Fundos de Investimentos
A gestão Unifundo dos Investimentos é uma estratégia adotada pelo SERPROS, que tem como
objetivo compartilhar a rentabilidade dos investimentos entre os planos de benefícios.
O saldo das aplicações em fundos de investimentos totalizavam R$ 4.315.927 em 31/12/2014 e no
final de 2013, R$ 3.817.009.
Dez / 2013 CMN
3.181.237
3.159.632
21.605
237.588
209.206
28.382
320.806
273.804
47.002
77.379
77.379
37.439
35.468
1.971
70.807
70.807
332
6
173.227
1.178
506
672
-8.269
4.091.474
77,8%
77,2%
0,5%
5,8%
5,1%
0,7%
7,8%
6,7%
1,1%
1,9%
1,9%
0,9%
0,9%
0,0%
1,7%
1,7%
0,0%
0,0%
4,2%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,2%
100,0%
100%
0%
0%
70%
0%
0%
20%
20%
0%
0%
0%
15%
15%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Recursos Garantidores 2013Consolidado Segregado por Planos
Renda Fixa
Carteira Própria
Carteira Terceirizada
Renda Variável
Fundos Exclusivos
Fundos Terceirizados
Estruturados
Fundos de Participações
Fundos Imobiliários
Multimercado
Fundos Terceirizados
Empréstimos e Financ. Imobiliários
Empréstimos
Financiamentos Imobiliários
Imóveis
Imóveis em carteira
Disponível
Depósitos Judiciais/Recursais
Outros Realizáveis (1)
Derivativos
Swap
Margem de Garantia
Exigíveis de Investimentos
Recursos Garantidores
PSI
1.387.076
1.384.429
2.647
76.202
67.307
8.895
59.829
38.638
21.191
12.942
12.942
21.449
19.726
1.723
44.750
44.750
58
4
100.862
0
0
0
-4.974
1.698.198
81,7%
81,5%
0,2%
4,5%
4,0%
0,5%
3,5%
2,3%
1,2%
0,8%
0,8%
1,3%
1,2%
0,1%
2,6%
2,6%
0,0%
0,0%
5,9%
0,0%
0,0%
0,0%
-0,3%
100,0%
PSII - BD
697.415
689.259
8.156
20.401
19.487
914
85.858
75.050
10.808
24.053
24.053
862
862
0
5.169
5.169
38
0
14.439
589
253
336
-658
848.163
82,2%
81,3%
1,0%
2,4%
2,3%
0,1%
10,1%
8,8%
1,3%
2,8%
2,8%
0,1%
0,1%
0,0%
0,6%
0,6%
0,0%
0,0%
1,7%
0,1%
0,0%
0,0%
-0,1%
100,0%
PSII - CD
1.012.020
1.001.218
10.802
140.985
122.412
18.573
175.119
160.116
15.003
40.384
40.384
15.128
14.880
248
20.888
20.888
148
2
57.926
589
253
336
-2.637
848.163
119,3%
118,0%
1,3%
16,6%
14,4%
2,2%
20,6%
18,9%
1,8%
4,8%
4,8%
1,8%
1,8%
0,0%
2,5%
2,5%
0,0%
0,0%
6,8%
0,1%
0,0%
0,0%
-0,3%
100,0%
PGA
84.726
84.726
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
88
0
0
0
0
0
0
84.814
99,9%
99,9%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
CELESC
PSI
PSII BD
PSII CD
TOTAL
ON
Quantidade Valor
113.306
13.474
55.296
4.511
536
2.201
7.248
PN
Quantidade Valor
15.569
1.851
7.598
232
28
113
373
TOTAL
Valor
4.743
564
2.314
7.621
(1) Outros Realizáveis –Reversão das Letras de Santa Catarina (145.363)
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 48
SERPROS Global PSI
1.542.887
1.507.514
0
1.481.479
26.035
35.373
35.373
2.813
710
2.103
0
39.739
10.960
0
0
11.560
6.216
0
11.003
0
66.747
29.712
19.722
17.313
1.652.186
855.204
819.291
723.995
38.298
56.998
35.913
35.913
3.321
0
0
3.321
131.710
10.960
633
18.497
4.403
5.791
25.910
30.807
34.709
19.326
8.603
5.710
5.013
1.009.561
2014
PSII
FUNDOS MULTIMERCADO
FIM CARTEIRA PRÓPRIA
FIC DE FIF MULTMERCADO SECURITY
FIC DE FIF MULTMERCADO ADVANTAGE III
BOTAFOGO FIM CP
FIM TERCEIRIZADOS
FIM FP1 LP
FIDC
FIDC BVA MULTISETORIAL MASTER III
FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS
FIDC FICSA VEICULOS PREMIUM 1
ESTRUTURADOS
FIP ÁTICO
FIP PATRIARCA PRIVATE EQUITY
FIP INFRA SANEAMENTO
USINA INVESTMALLS FIP
ATICO FLORESTAL FIP
FIP LSH
FIP ETB
FIP BIOENERGIA
FIAS
SERPROS FIA I
SERPROS FIA II
SERPROS FIA III
FUNDOS
1.229.750
1.172.735
1.087.124
0
85.611
57.015
57.015
6.134
710
2.103
3.321
223.624
10.961
633
36.073
33.927
20.155
51.406
35.208
35.261
121.395
54.038
35.868
31.489
1.580.903
73.277
73.277
73.277
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
73.277
BD CD PGA
3.701.118
3.572.817
1.884.396
1.519.777
168.644
128.301
128.301
12.268
1.420
4.206
6.642
395.073
32.881
1.266
54.570
49.890
32.162
77.316
77.018
69.970
207.468
92.353
61.300
53.815
4.315.927
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 49
Os fundos de investimentos podem ser abertos ou fechados, exclusivos ou não exclusivos.
Nos fundos abertos são permitidas a livre movimentação de aplicações e resgates pelo cotista. Nos
fundos fechados esta movimentação é restrita não sendo permitida a entrada de cotista após o
período de captação do fundo e a saída somente no encerramento do fundo ou pela vendas de cotas.
Os fundos exclusivos são caracterizados por permitirem um grupo restrito ou um único cotista. Já os
fundos não exclusivos permitem a participação de inúmeros cotistas.
A gestão dos fundos é classificada em própria e terceirizada.
SERPROS Global PSI
1.397.371
1.384.429
0
1.378.564
5.865
12.942
12.942
2.647
1
2.645
0
59.829
11.059
0
11.581
5.762
0
10.236
0
21.191
76.202
8.895,45
19.997,35
26.822,27
20.486,95
1.536.049
713.312
689.259
636.629
46.817
5.813
24.053
24.053
8.155
0
0
8.155
85.858
11.059
584
4.411
5.369
9.462
28.660
15.505
10.808
20.402
914
5.790
7.766
5.932
827.727
2013
PSII
FUNDOS MULTIMERCADO
FIM CARTEIRA PRÓPRIA
FIC DE FIF MULTMERCADO SECURITY
FIC DE FIF MULTMERCADO ADVANTAGE III
BOTAFOGO FIM CP
FIM TERCEIRIZADOS
FIM FP1 LP
FIDC
FIDC BVA MULTISETORIAL MASTER III
FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS
FIDC FICSA VEICULOS PREMIUM 1
ESTRUTURADOS
FIP ÁTICO
FIP PATRIARCA PRIVATE EQUITY
USINA INVESTMALLS FIP
ATICO FLORESTAL FIP
FIP LSH
FIP ETB
FIP BIOENERGIA
FII RSB 1
FIAS
BRZ FIC DE FIA
NOBEL ORION FIA
GF PYXIS FIA
SERPROS FIA
FUNDOS
1.041.602
1.001.218
992.387
0
8.831
40.384
40.384
10.802
1
2.645
8.155
175.119
11.059
584
33.989
18.684
28.260
32.754
34.786
15.003
140.985
18.573
36.370
48.782
37.260
1.368.508
84.725
84.725
84.725
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
84.725
BD CD PGA
3.237.010
3.159.631
1.713.741
1.425.381
20.509
77.380
77.380
21.604
3
5.290
16.310
320.807
33.178
1.168
49.981
44.162
24.053
47.957
61.414
71.483
237.589
28.382
62.157
83.371
63.679
3.817.009
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 50
Os fundos de investimentos em que o SERPROS mantém aplicações estão classificados nos seguintes
segmentos:
Fundos de Investimentos Multimercado(FIM) e Fundos de Investimentos
em Direitos Creditórios (FIDC)
Fundos de Investimentos em Ações (FIA)
Fundos de Investimentos em Participações (FIP)
7.2.1 – Fundos Exclusivos - Gestão Própria
7.2.1.1 – Composição da Carteira dos Fundos Exclusivos
7.2.1.1.1 – Posição por classes de ativos
Segmento de Renda Fixa:
Segmento de Renda Variável:
Segmento de Estruturados:
Fundo CustodiantePatrimônio
Fundos Exclusivos
TOTAL FUNDOS EXCLUSIVOS
FIC DE FIM ADVANTAGE III – CP
BOTAFOGO FIM – CP
FIM ACONCÁGUA - CP
FIM OLIMPO IX – CP
FIC DE FIM SECURITY – CP
BOTAFOGO FIM – CP
FIM CREDIT – CP
FIM QUARTZO III
BOTAFOGO FIM – CP
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
2014 2013
3.572.818
1.519.777
86.588
1.092.780
340.414
1.884.397
152.473
1.580.290
151.641
168.644
3.159.631
1.425.381
0
1.111.501
313.880
1.713.741
0
1.521.124
192.617
20.509
- Títulos Públicos
- Títulos Privados
- Valores a Receber/Pagar
- Títulos Públicos
NTN-C (IGP-M)
NTN-B (IPCA)
Compromissadas (NTN)
- Títulos Privados
CDB Subordinado
DPGE
LFS
Debêntures
CCI
FI-RF (Hungria)
- Valores a Receber/Pagar
TOTAL
45.933
27.127
217
45.933
1.953
40.575
3.405
27.127
1.818
8.865
1.028
7.762
1.719
5.935
217
73.277
2.329.434
1.222.633
20.750
2.329.434
802.557
1.299.334
227.543
1.222.633
74.813
487.227
26.424
502.823
131.079
267
20.750
3.572.817
Alocação PSI PGA Consolidado
1.046.446
406.195
7.269
1.046.446
733.381
249.454
63.611
406.195
27.348
252.738
0
90.555
35.554
47.604
7.269
1.507.514
510.533
323.335
5.393
510.533
38.252
407.341
64.940
323.335
18.672
94.115
10.152
162.492
37.904
(19.970)
5.393
819.291
PSII - BD PSII - CD
726.522
471.644
7.871
726.522
28.971
601.964
95.587
471.644
26.975
131.509
15.244
242.014
55.902
(33.302)
7.871
1.172.735
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 51
Alocação
- Títulos Públicos
NTN-C (IGP-M)
2021
2031
NTN-B (IPCA)
2015
2017
2020
2022
2024
2030
2040
2050
Compromissadas (NTN)
- Títulos Privados
CDB Subordinado
DPGE
2014
2015
2016
LFS
Debêntures
PDD (Inepar e SIFCO)
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2028
2029
CCI
2016
2021
2022
FI-RF (Hungria)
- Valores a Receber/Pagar
TOTAL
PGA
16.395
1.953
1.953
0
11.037
3.830
2.913
4.294
0
0
0
0
0
3.405
7.970
1.818
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.935
217
24.365
29.538
0
0
0
29.538
97
0
1.122
1.271
1.230
6.949
6.974
11.895
0
19.374
0
8.865
0
4.302
4.563
1.028
7.762
0
0
3.276
704
0
0
0
1.576
2.206
1.719
309
380
1.030
0
0
48.912
Mercado Curva
PSII - CD
288.288
28.971
28.971
0
163.730
56.818
43.213
63.699
0
0
0
0
0
95.587
42.076
26.975
0
0
0
0
40.532
0
0
0
0
0
0
29.175
0
11.357
0
0
0
0
(33.302)
7.871
330.364
438.234
0
0
0
438.234
1.444
0
16.652
18.860
18.255
103.096
103.462
176.465
0
404.137
0
131.509
0
63.821
67.688
15.244
201.482
(11.899)
21.751
48.598
10.441
25.846
0
50.628
23.384
32.733
55.902
4.590
5.641
45.671
0
0
842.371
Mercado Curva
PSII - BD
199.182
24.781
19.294
5.487
109.461
37.839
29.201
42.421
0
0
0
0
0
64.940
31.080
18.672
0
0
0
0
0
26.985
0
0
0
0
0
0
19.424
0
7.561
0
0
0
0
(19.970)
5.393
230.262
311.351
13.471
7.582
5.889
297.880
2.003
2.950
12.433
12.561
12.399
69.111
68.903
117.520
0
277.678
0
94.115
0
47.830
46.285
10.152
135.507
(7.922)
14.481
32.823
7.480
17.207
0
33.707
15.932
21.799
37.904
3.229
4.265
30.410
0
0
589.029
Mercado Curva
PSI
292.223
212.281
0
212.281
16.331
0
16.331
0
0
0
0
0
0
63.611
94.547
27.348
0
0
0
0
0
12.326
0
0
0
0
0
0
8.872
0
3.454
0
0
0
0
47.604
7.269
386.770
754.223
521.100
293.295
227.805
233.123
40.258
114.123
51.940
0
9.339
17.463
0
0
0
366.521
0
252.738
0
206.038
46.700
0
78.229
(3.619)
6.615
17.731
20.362
7.860
0
15.397
13.883
0
35.554
6.648
19.664
9.242
0
0
1.120.744
Mercado Curva
Dez / 2014
Mercado Curva
796.088
267.986
50.218
217.768
300.559
98.487
91.658
110.414
0
0
0
0
0
227.543
175.673
74.813
0
0
0
0
0
79.843
0
0
0
0
0
0
57.471
0
22.372
0
0
0
0
267
20.750
971.761
1.533.346
534.571
300.877
233.694
998.775
43.802
117.073
82.147
32.692
41.223
196.619
179.339
305.880
0
1.067.710
0
487.227
0
321.991
165.236
26.424
422.980
(23.440)
42.847
102.428
38.987
50.913
0
99.732
54.775
56.738
131.079
14.776
29.950
86.353
0
0
2.601.056
7.2.1.1.2 – Posição por ativos
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Em conformidade com o disposto na Resolução CGPC nº 15 de 23/08/2005, abaixo as operações
realizadas em 2014, com títulos públicos mantidos até o vencimento (CURVA):
O resultado financeiro das operações de venda de NTN-B, em 2014, foi positivo totalizando R$17.794.
As operações foram realizadas buscando o alongamento do prazo médio em títulos públicos com manutenção
de taxas que garantam a rentabilidade frente à meta atuarial por um período maior para os planos.
Os títulos adquiridos foram classificados na categoria de títulos mantidos até o vencimento (CURVA).
Fundo OperaçãoFinanceiro
Operações com Títulos Públicos - NTN - B
29/07/14
29/07/14
29/07/14
29/07/14
30/07/14
30/07/14
30/07/14
30/07/14
30/07/14
30/07/14
31/07/14
31/07/14
01/08/14
01/08/14
04/08/14
04/08/14
04/08/14
04/08/14
05/08/14
05/08/14
05/08/14
05/08/14
07/08/14
07/08/14
Curva MercadoVencimento Quantidade Taxa
VENDA
VENDA
COMPRA
COMPRA
VENDA
VENDA
COMPRA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
VENDA
COMPRA
15/05/17
15/05/17
15/08/50
15/08/50
15/05/17
15/05/17
15/08/50
15/08/40
15/05/17
15/08/40
15/05/17
15/08/40
15/05/17
15/08/40
15/05/17
15/08/22
15/05/17
15/08/30
15/05/17
15/08/22
15/05/17
15/08/30
15/05/17
15/08/30
15.499
501
15.491
501
2.000
18.000
2.007
17.992
10.000
10.021
20.000
20.000
12.000
12.124
2.751
2.744
17.000
17.047
10.000
10.000
9.700
9.781
10.000
10.025
5,17%
5,17%
5,97%
5,97%
5,25%
5,25%
6,01%
5,98%
5,25%
6,00%
5,25%
6,03%
5,32%
6,08%
5,39%
5,96%
5,39%
6,04%
5,45%
6,03%
5,45%
6,09%
5,44%
6,04%
36.810
1.190
0
0
4.755
42.817
0
0
23.989
0
47.993
0
28.806
0
6.606
0
40.511
0
23.838
0
23.123
0
23.855
0
39.279
1.270
-39.280
-1.270
5.060
45.539
-5.062
-45.539
25.299
-25.301
50.612
-50.613
30.323
-30.325
6.941
-6.943
42.895
-42.898
25.202
-25.203
24.446
-24.448
25.222
-25.222
Resultado
2.469
80
0
0
304
2.722
0
0
1.311
0
2.618
0
1.517
0
335
0
2.384
0
1.364
0
1.323
0
1.367
0
17.794TOTAL
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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7.2.1.2 – Letras Financeiras do Banco BVA
As Letras Financeiras adquiridas pelo SERPROS, no montante de R$ 50.000, eram garantidas pela
cessão fiduciária de cotas do Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Hungria na
proporção de 1,65. Com a liquidação do Banco BVA S/A, essa garantia foi exercida e a entidade
recebeu a transferência da titularidade das cotas em agosto de 2013, no montante de R$84.663. Em
setembro de 2013 procedeu com a habilitação dos créditos referentes às Letras junto à massa falida
daquele banco. Até o final de 2014 o SERPROS amortizou R$6.250 referente ao FIRF Hungria.
7.2.2 – Fundos Exclusivos - Gestão Terceirizada
FIAS – Fundos de Investimentos em ações, classificados no segmento de Renda Variável nos fundos
SERPROS FIA I, SERPROS FIA II e SERPROS FIA III.
O saldo nestes fundos em 31/12/2014, totalizava R$207.469 distribuídos conforme abaixo:
O SERPROS, em conjunto com a RiskOffice, monitora as movimentações dos gestores, mantendo
constante acompanhamento dos pares no mercado para fins de comparação de desempenho e
definição de possíveis propostas de substituição.
Em março de 2014 foi aprovado pelo Comitê de Aplicações do SERPROS a substituição da Nobel
Gestão de Recurso Ltda, administradora do Nobel Orion FIA, pela Geração Futuro. Esta substituição
foi concretizada em junho de 2014 com a alteração do nome do fundo para SERPROS FIA II.
Em agosto de 2014 o fundo GF PYXIS FIA teve a denominação alterada para SERPROS FIA I, e o fundo
SERPROS FIA para SERPROS FIA III, mantendo-se os administradores, Geração Futuro e Rio Gestão.
Em novembro de 2014 foram resgatadas a totalidade das aplicações mantidas no BRZ FIC DE FIA,
sedo o recurso direcionado para Renda Fixa.
7.2.2.1 – Fundos Não Exclusivos - Gestão Terceirizada
Em 31 de dezembro de 2014, os fundos não exclusivos, de gestão terceirizada, encontravam-se
distribuídos em FIM, FIDC e FIP.
Fundos Gestor PSI PSII BD PSII CD
GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.
GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.
RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECURSO LTDA.
SERPROS FIA I
SERPROS FIA II
SERPROS FIA III
TOTAL DA APLICAÇÃO
8.603
5.710
5.013
19.326
54.038
35.868
31.489
121.395
92.353
61.300
53.816
207.469
TOTAL
29.712
19.722
17.314
66.748
Em maio de 2014 foram incorporados ao FIM FP1 o valor de R$ 48.145, referente a aplicação do
Fundo de Investimentos Imobiliários RSB 1.
Ao longo do exercício, o FIDC Multsetorial Master III recuperou créditos que se encontravam
inadimplidos, e os FIDC-s FICSA e CPMG realizaram amortizações extraordinárias.
7.2.2.2 – Fundos de Investimentos em Participações Patriarca Private Equity
Em decorrência da intervenção do Banco BVA S/A, pelo Banco Central do Brasil, ocorrida em
19/10/2012, o Administrador do Fundo registrou o lançamento de Provisão para Crédito de
Liquidação Duvidosa do saldo total dos ativos de emissão do banco BVA, os quais representam 97%
do patrimônio líquido do Fundo.
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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Fundo
Segregado Consolidado
2014
38.186
35.373
35.373
2.813
710
2.103
0
39.739
39.739
10.960
0
11.560
6.216
0
11.003
0
0
0
0
77.925
PSI
39.234
35.913
35.913
3.321
0
0
3.321
131.710
131.710
10.960
633
4.403
5.791
25.910
30.807
34.709
18.497
0
0
170.944
PSII - BD
140.569
128.301
128.301
12.268
1.420
4.206
6.642
395.073
395.073
32.881
1.266
49.890
32.162
77.316
77.018
69.970
54.570
0
0
535.642
PSII - CD
98.984
77.380
77.380
21.604
3
5.290
16.311
320.808
273.805
33.178
1.167
49.981
29.815
37.722
71.650
50.292
0
47.003
47.003
419.792
2013
RENDA FIXA
MULTIMERCADO
FIM FP1 LONGO PRAZO
FIDC
FIDC MULTISETORIAL MASTER III
FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS
FIDC PREMIUM VEÍCULOS
ESTRUTURADOS
FIP
ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA FIP
PATRIARCA PRIVATE EQUITY FIP
FIP USINA INVESTMALLS
ÁTICO FLORESTAL FIP
FIP LSH
ETB FIP
FIP BIOENERGIA
FIP INFRA SANEAMENTO
FII
FII IMOBILIÁRIOS RBS I
TOTAL
63.149
57.015
57.015
6.134
710
2.103
3.321
223.624
223.624
10.961
633
33.927
20.155
51.406
35.208
35.261
36.073
0
0
286.773
Fundos Não Exclusivos - Gestão Terceirizada
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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O SERPROS ajuizou ação judicial, nº 0006897-21.2013.4.02.5101, em trâmite na 18ª Vara Federal da
Seção Judiciária do Rio de Janeiro/RJ, em face de diversos réus, com vista a recuperar o valor
investido no fundo.
7.2.2.3 – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial Master III
Em 2011, o SERPROS investiu R$45.000 em cotas do fundo de Investimento em Direitos Creditórios –
FIDC Master III. No exercício de 2012 o Administrador do Fundo, atendendo ao normativo legal
aplicável, efetuou lançamento de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa impactando as cotas
do fundo que registraram variação negativa. Até dezembro de 2014 foram amortizados R$28.328,
equivalente a 62,95% do valor alocado. O fundo está em funcionamento, com as providências
negociais e judiciais em andamento.
7.3- Derivativos
A posição de derivativos em 31/12/2014 encontrava-se segregado conforme abaixo:
A operação de SWAP tem por finalidade a troca de índices de correção do ativo FIDC FICSA,
precificada a 122% do CDI. Nesse caso, foram celebrados 42 contratos de DI para garantir a
rentabilidade equivalente a IPCA + 7,00 % a.a.
7.4 - Investimentos Imobiliários
Os Investimentos Imobiliários são contabilizados pelo custo de aquisição ou construção, atualizados
pelos valores indicados em laudos de reavaliação. As depreciações são calculadas pelo método linear,
de acordo com o tempo de vida útil remanescente. O resultado apurado nas avaliações desses
investimentos é contabilizado como despesa ou receita, se negativa ou positiva, respectivamente.
Derivativos
Valores a Receber
Valores a Pagar
Garantias
SWAP
PSII BD PSII CD
189
0
336
525
189
0
336
525
378
0
672
1.050
TOTAL
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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7.4.1 - Composição dos Investimentos Imobiliários
7.4.2 – Reavaliação
A reavaliação patrimonial do imóvel do Centro Empresarial VARIG, seguindo as Normas da ABNT e
conforme o disposto na Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, gerou uma variação
positiva de R$3.227, conforme laudo de avaliação.
7.4.3 – Provisão para Devedores Duvidosos
O saldo da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi de R$8.018 nos exercícios de 2014 e 2013.
Carteira de Imóveis
Locados à Patrocinadora
Locados a Terceiros
Imóveis Desapropriados
TOTAL
Prédio Belém (PA)
Obras em Andamento
Contas a receber
Centro Empresarial Transatlântico (SP)
Centro Empresarial Varig (DF)
Condomínio São Luiz (SP)
Contas a receber
Devedores Diversos
Provisão para Perda
Edifício Lucas Lopes (MG)
2014
8.651
63.691
986
73.328
8.223
382
46
4.534
39.081
19.733
8.359
3
-8.019
986
2013
8.671
61.150
986
70.807
8.369
258
44
4.560
36.454
19.831
8.323
0
-8.018
986
Data Reavaliação
31/07/2014Câmara de Consultores Associados LTDA
CCA CNPJ 00.468.200/0001-73
Avaliador Responsável
36.140
Valor Contábil até a datada Reavaliação
39.367
Valor Reavaliação
3.227
ResultadoReavaliação
32 anos
Vida ùtilRemanescente
1.2.3.6.04.03.04
Conta ContábilRelacionada
Ativos ConsolidadoAção
GRUPO OK
MEIRELES
CODUNAS
BRASCOL
COPERDATA
FORMA AUDIOVISUAL
FERNANDEZ
PRÓ-INTERNET
TOTAL
0121154-22.1996.8.19.0001
0081451-69.1999.8.05.0001
566597-49.2000.8.06.0001/0
0045888-53.1995.8.05.0001
0143760-97.2006.8.26.0001
0012517-25.2000.8.05.0001
0034421-77.1995.8.05.0001
5962079-59.2001.8.13.0024
5.445
431
582
280
963
65
157
95
8.018
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Quanto aos processos relacionados no quadro acima, no qual a entidade busca o pagamento da
inadimplência, em sua maioria fundada em dívidas de aluguéis, as ações judiciais encontram-se em
fase executória, com a atualização dos valores e busca de bens passíveis de constrição judicial, na
tentativa de recebimento do que lhe é devido.
7.4.4 – Outros Investimentos - Desapropriação Edifício Lucas Lopes
Em março de 2009 foi registrada a baixa contábil do investimento do SERPROS no Edifício Lucas
Lopes, localizado em Belo Horizonte – MG, desapropriado pela Procuradoria Geral do Estado de Minas
Gerais, conforme Ofício nº 1.616, de 06/06/2008. Em 06/05/2010 foi disponibilizado o alvará para
levantamento de 80% do montante depositado em juízo, sendo creditado no dia 14/05/2010 na
conta-corrente do SERPROS o valor de R$9.399, ficando o saldo a receber dos 20% restantes.
7.5 - Operações com Participantes
As Operações com Participantes correspondem a Empréstimos e Financiamentos Imobiliários e seus
saldos incluem principal, juros e atualização monetária, deduzidos da provisão para crédito de
liquidação duvidosa, até a data do Balanço.
7.5.1 – Empréstimos
A carteira de empréstimos a participantes e assistidos concedeu empréstimos com taxas pré-fixadas
com juro mensal máximo de 1,30%, mais taxa de administração de 0,2% ao mês e com prestações
fixas e prazo até 60 meses.
Em 2014 a PCLD foi reduzida em 51,33% devido ao ajuste na constituição da provisão do valor de
correção de multa e mora.
7.5.2 – Financiamentos Imobiliários
Os contratos de SFH e SIH encontram-se em posição de RNV (Relação de Contratos Não Validados)
junto ao FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais. A Caixa Econômica Federal corrige
EMPRÉSTIMOS
Principal
Prestações
Consignação aguardando repasse
Provisão para perda
Acordos judiciais
FINANCIAMENTOS
FCVS
TOTAL
Operações com Participantes
1.436
1.425
166
9
(164)
0
0
1.436
20.619
20.282
3.020
834
(3.616)
266
266
20.885
43.221
42.894
5.559
1.242
(6.634)
2.108
2.108
45.329
35.468
41.989
5.798
1.311
(13.630)
1.972
1.972
37.440
31/12/2014 31/12/2013
PSI
21.166
21.187
2.373
399
(2.854)
1.842
1.842
23.008
PSII - BD PSII - CD
19.726
22.357
2.320
547
(5498)
1.723
1.723
21.449
31/12/2014 31/12/2013
862
1.096
174
2
(410)
0
0
862
31/12/2014 31/12/2013
Consolidado
31/12/2014 31/12/2013
14.880
18.536
3.304
762
(7.722)
249
249
15.129
61 0 0 0 99 0 0160
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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mensalmente pela TR o saldo residual existente no balanço. Após a validação dos valores serão
emitidos títulos securitizados pelo Tesouro Nacional com registro escritural na CETIP.
7.6 - Outros Realizáveis – Investimentos
Nesse grupo estão registrados os direitos da entidade decorrentes de decisão judicial ou de
processos administrativos favoráveis que resultaram em crédito.
7.6.1 – Letras do Tesouro de Santa Catarina - LTSC
Ação ordinária de cobrança e indenização por perdas e danos - processo nº 023.06.385848-0 -
Unidade da Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado de Santa Catarina. A quantia
incontroversa gerou o Precatório nº 0000779-13.2013.8.24.0500, de 10/06/2013, e, de acordo com a
inclusa certidão de atualização, espelha a quantia de R$ 128.513, cujo valor está atualizado até
01/11/2013.
No final do expediente forense de 2013, o Estado de Santa Catarina, sob a alegação da existência de
anatocismo nos cálculos que contemplaram a parte da remuneração da face dos títulos, concedida a
título de perdas e danos, solicitou a revisão da conta, a fim de o precatório já inscrito fosse limitado à
quantia de R$ 89.863.
O Juiz da Vara de Execuções contra a Fazenda Pública, excepcionalmente, determinou que fosse
oficiado ao Tribunal de Justiça para que, em havendo algum pagamento, o mesmo ficasse limitado ao
valor reconhecido pelo Estado na ordem acima, até a sua decisão final sobre a existência ou não do
apontado anatocismo.
Intimado por seus procuradores, o SERPROS interpôs embargos de declaração, bem como
apresentou a sua manifestação ampla corroborada pelo Estudo Jurídico elaborado pelo Instituto
Rainoldo Uessler, rebatendo todos os pontos articulados pelo Estado naquele expediente.
Elaborados os cálculos de acordo com a sistemática delimitada pelo Magistrado, o valor passou além,
da limitação de R$ 89.863 e do valor inscrito no precatório de R$ 128.513, para a quantia de R$
158.696, ou seja, um aumento de mais de R$ 30.000.
Com a decisão do STF na ADIN 4.357/DF, que declarou a inconstitucionalidade do art. 1ºF da Lei
nº9.494/93, com o qual o Juiz monocrático havia fundamentado a aplicação dos juros da poupança
por arrastamento, passou a ser de 1% ao mês para a apuração dos débitos da Fazenda Pública.
Assim sendo, além do valor já inscrito no Precatório, na ordem de R$ 128.513 resta preservado, o
valor devido pelo Estado de Santa Catarina, face o efeito da decisão do STF, importará em R$183.353.
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Posteriormente, quando do efetivo recebimento dos valores, 42,72% do total será destinado ao
Patrocinador SERPRO em virtude do previsto no aditivo ao acordo para parcelamento do aporte
financeiro, específico para a viabilização da migração de participantes ao plano SERPRO PSII, assinado
em julho de 2002. A dívida foi registrada em 31/05/2013 conforme item 9.1.1.
7.6.2 – Debêntures Chapecó
Ação nº 018.04.000288-5. Fase: Avaliação (homologação de laudos de avaliação). Inicialmente
cuidava-se de Ação de Concordata Preventiva, proposta em 14/01/04 pelas empresas S/A Ind. e Com.
Chapecó, e sua controladora, Chapecó Comp. Indl. de Alimentos. Alterada para falência em 29/04/05,
por decisão judicial. O interesse do SERPROS é sua inclusão como credor, em decorrência da
existência de Contrato de Cessão, Repactuação e Confissão de Dívida celebrado em 08/02/01, que é
objeto de ação de execução em trâmite, também perante a 3º VC. O crédito do SERPROS consta
lançado no primeiro quadro de credores, já publicado, com garantia, habilitado na falência. A referida
garantia origina-se em caução de 629.109.552.500 ações ordinárias de emissão da Chapecó. Por
decisão judicial foi reconhecido o crédito de R$ 26.068, como pleiteado pelo SERPROS, na Ação de
Impugnação de Crédito, valor este atualizado no quadro de credores em R$ 26.648. 28/01/2012:
SERPROS requereu habilitação no crédito. Conforme certidão fornecida pela 3º VC, datada de
23/10/12, os autos estão em fase de homologação de laudos de avaliação de bens da Massa Falida
para futura venda judicial, com créditos trabalhistas e tributários em fase de pagamentos, com alguns
em discussão. Somente após terão início os demais pagamentos, ainda sem previsão.
7.6.3 – OFND – Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento
Em 23/06/1986, o Poder Executivo Federal expediu o Decreto-Lei nº 2.228 criando o Fundo Nacional
de Desenvolvimento (FND), cujo objetivo era captar recursos junto a investidores privados. Seu art. 7º
estabelecia a obrigatoriedade das entidades fechadas de previdência privada (com patrocinadores
oriundos do setor público federal e estadual) aplicarem 30% (trinta por cento) de suas reservas
técnicas nas "Obrigações" desse Fundo (OFND's), com prazo de 10 anos e variação equivalente à da
OTN (Obrigação do Tesouro Nacional).
O Decreto-Lei nº 2.383/87, que alterou o Decreto-Lei nº 2.228/86, dispondo que os limites de
emissão, as condições de negociabilidade e a rentabilidade das Obrigações do Fundo Nacional de
Desenvolvimento (OFND) seriam fixados pelo Conselho de Orientação do Fundo (art. 2º). Por
delegação desse Conselho, o Secretário Executivo do Fundo expediu a Resolução nº 01/87, de 09/04,
estabelecendo as características das "Obrigações", com valor nominal de subscrição de CZ$ 100,00,
atualização pela variação das OTN, vencendo juros de 6% mensalmente e prazo de resgate em 10
anos.
Em 04/06/1990, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) enviou circular às entidades fechadas
de previdência privada comunicando que o rendimento das OFND's, indexado ao valor do BTN,
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deixaria de acompanhar a variação mensal do IPC.
Em 09/05/1991, o Secretário da Fazenda Nacional, para impedir que as entidades fechadas recorressem ao Judiciário com
o intuito de fazer prevalecer o IPC como índice de atualização, e para não poderem utilizar as OFND's como meio de
pagamento em processo licitatório do Programa Nacional de Desestatização, expediu a Portaria nº 948/11, determinando:
"Art. 1º - A utilização de Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico – OFND para
pagamento do preço de aquisição de bens e direitos alienados, através do Programa Nacional de
Desestatização, será realizado a par com o cruzeiro.
Parágrafo único– Para fins do disposto neste artigo, não poderão ser utilizadas as obrigações do
Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico – OFND sobre as quais esteja pendente demanda
judicial cuja sentença não tenha transitado em julgado".
Diante de tal situação, a Abrapp, por decisão assemblear, ajuizou em 10/09/91 Medida Cautelar,
processo nº 91.0106582-3, sendo obtida liminar que assegurou os direitos pleiteados, facultando às
associadas da autora a utilização das OFND's como meio de pagamento nos leilões do Programa
Nacional de Desestatização, e, até mesmo, a alienação desses valores mobiliários como moeda de troca.
A ação judicial foi julgada procedente em 2011, condenando a União a pagar o valor de R$8 bilhões
correspondentes à correção monetária das OFNDs pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Após o trânsito em julgado da decisão, a União propôs ação rescisória que foi julgada improcedente nas instâncias ordinárias e,
atualmente, encontra-se em fase de juízo de admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinários interpostos pela União.
Com os direitos judicialmente assegurados, no exercício de 2010, a Diretoria Executiva procedeu ao
registro contábil do êxito na demanda judicial sobre os expurgos inflacionários nas obrigações das
OFNDs. Tal decisão baseou-se na sentença e pareceres externos.
Em 2011, o SERPROS recebeu ofício PREVIC n°. 4701/CGMC/DIACE/PREVIC, de 14/10/2011, que em
síntese determinava: "...que a EFPC que já efetuou o registro contábil relativo a referida ação judicial,
deverá providenciar, neste exercício social, a reversão de tais valores e também efetuar o registro em
notas explicativas as demonstrações contábeis de 2011, sobre a adoção de tal procedimento."
O SERPROS em razão da determinação da PREVIC procedeu a reversão dos valores de seu balanço.
Em 06/02/2015 foi publicado matéria intitulada "Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento: Justiça
autoriza inclusão de ativo em balanço do Fundo, que trazemos a colação: "OBRIGAÇÕES DO FUNDO
NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO: JUSTIÇA AUTORIZA INCLUSÃO DE ATIVO EM BALANÇO DE FUNDO
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Cerca de 90 fundos de pensão representados pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (Abrapp) podem usar um precedente judicial, obtido por uma de suas
associadas, para incluir como ativo cerca de R$ 8 bilhões nos respectivos balanços.
O montante se refere às Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs), criadas em 1986,
por meio do Decreto-Lei no 2.288, com o objetivo de financiar o desenvolvimento nacional e apoiar a
iniciativa privada na ampliação das atividades econômicas do país. À época, as entidades fechadas de
previdência complementar que eram mantidas por empresas públicas, denominadas patrocinadoras,
tiveram que aplicar 30% das respectivas reservas técnicas na aquisição desses títulos, por dez anos.
Após esse período, a Abrapp propôs ação judicial julgada procedente em 2011, para condenar a União
condenada a pagar os R$ 8 bilhões correspondentes à correção monetária das OFNDs pelo Índice de
Preços ao Consumidor (IPC). Após o trânsito em julgado da decisão, a União propôs ação rescisória que foi
julgada improcedente nas instâncias ordinárias e, atualmente, encontra-se em fase de juízo de
admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinários interpostos pela União.
Ao saber que as entidades estavam incluindo os valores a receber nos balanços, a Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc) enviou ofícios aos fundos para determinar que o crédito
não fosse registrado contabilmente, por entender que o crédito incerto quanto à sua existência, à data de
pagamento e o valor, enquanto perdurar a Ação Rescisória.
Fundada na abusividade e ilegalidade da atuação da Previc, a Nucleos propôs a ação judicial para pedir a
nulidade da determinação imposta pelo órgão e o reconhecimento da legalidade da escrituração do
crédito. Ao sentenciar a ação, o juiz federal substituto da 32a Vara Federal, Guilherme Corrêa de
Araújo, ressaltou que os direitos reconhecidos em ação judicial transitada em julgado impactam o
resultado: "Não há opção de postergar seu reconhecimento segundo a conveniência da entidade
e/ou do órgão regulador" e caso a Entidade deixe de fazer o registro "nada impede que a Receita
Federal a autue, com base na alegação de omissão ou postergação de receitas". (grifo nosso)
Em que pese a sentença proferida pelo Magistrado de 1a. Instância, a qual diz que não há opção de
postergar o seu reconhecimento contábil, o SERPROS, por conservadorismo, não lançou os valores no
balanço de 2014, em razão da ação revisional, processo nº 2012.02.01.000858-3, que ora tramita
perante o Judiciário Federal.
O SERPROS esclarece que, tão logo tenha uma sentença favorável, os valores serão novamente
contabilizados.
8 – PERMANENTE
No quadro abaixo segue a composição do Permanente em 31 de dezembro:
8.1 – Imobilizado
O SERPROS realizou o inventário físico dos bens do ativo permanente compatibilizando os controles
individuais com os registros contábeis, em consonância com a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro
de 2011.
As depreciações são calculadas pelo método linear. As taxas são fixadas por espécie de bens em razão
do tempo de vida útil, como segue: Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos - 10% ao ano e
Equipamentos de Informática e Veículos - 20% ao ano.
O imóvel que compõe a carteira do PGA, sede do SERPROS, foi reavaliado em 2013 pela Câmara de
Consultores Associados LTDA – CCA, obedecendo ao disposto na Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
setembro de 2009. Seu resultado foi registrado em 31 de dezembro do mesmo exercício e sua vida
útil remanescente foi avaliada em 30 anos.
8.2 – Intangível e Diferido
No Ativo Intangível e Diferido são registrados os gastos com desenvolvimento de software e
reorganização, sendo amortizado à taxa de 20% ao ano. Em outubro de 2014, conforme prevê o item
24 da Instrução SPC 34/09, o saldo do Diferido foi totalmente amortizado.
9 – EXIGÍVEL OPERACIONAL
Nesse grupo são registradas as obrigações decorrentes das operações da Entidade. Estão
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Permanente
Imobilizado
Móveis e Utensílios
Máquinas e Equipamentos
Veículos
Equipamentos de Informática
Imóveis
Intangível
Diferido
Total
31/12/2014
11.443
82
245
81
1.139
9.896
1.964
-
13.407
10.892
86
200
17
634
9.955
1.949
13
12.854
31/12/2013
Administrativo PGA
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subdivididos em Gestão Previdencial, Gestão Administrativa e Investimentos.
9.1 – Gestão Previdencial
9.1.1 – Outras Exigibilidades
Composição do saldo em 31/12/2014: Registro de provisão referente a parcela do Patrocinador
SERPRO, quando do efetivo recebimento, no montante de R$ 60.243, conforme contrato do Aporte
Financeiro Específico destinado à viabilização da migração de participantes do plano SERPRO para o
plano SERPRO II (vide item 7.6.1); valor a repassar para o PGA referente ao custeio administrativo no
total de R$ 2.039; e valor a repassar referente a desconto indevido de R$ 2.
9.2 – Gestão Administrativa
Os compromissos do exigível operacional da gestão administrativa em 31 de dezembro de 2014 e de
2013 estão assim demonstrados:
9.2.1 – Tributos a Recolher (PIS e COFINS)
Desde 2002, pela relevância da matéria e a fim de resguardar o patrimônio dos participantes e
assistidos, o SERPROS ingressou com ações judiciais em desfavor da União Federal, questionando a
constitucionalidade do art. 3º da Lei nº 9.718/98. Tal normativo determina como base de cálculo do
PIS e da COFINS o faturamento, entendido, no § 1º do art. 3º, como receita bruta, a totalidade das
Gestão Previdencial
Benefícios a Pagar
Retenções a Recolher
Outras Exigibilidades
Total
31/12/2014
1.565
797
62.284
64.646
796
538
60.722
62.056
31/12/2013
Total
Gestão Administrativa
Contas a Pagar
Retenções a Recolher
Tributos a recolher
Outras Exigibilidades
Total
31/12/2014
1.585
235
51
180
2.051
1.647
203
-
599
2.449
31/12/2013
Administrativo - PGA
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receitas auferidas da pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida. Ressalta-
se que tal questionamento requereu, necessariamente, a interposição de ação judicial para garantir
ao SERPROS o direito de não se sujeitar à cobrança de tais contribuições.
Como garantia dessas ações, mensalmente o SERPROS deposita judicialmente os valores apurados
nos moldes da Lei. Até 31 de dezembro de 2014 o montante total depositado foi de R$2.998 para o
PIS e R$17.278 para o COFINS. O saldo em 31/12/2014, no total de R$ 51, refere-se a provisão da
COFINS a recolher do mês de dezembro.
9.2.1.1 - Posicionamento das ações
9.2.1.1.1 - COFINS
Visa declaração da inexistência da relação jurídica - tributária entre a SERPROS e a União Federal, que
obriga a primeira a recolher a COFINS sobre receitas, já que esta não aufere receita própria, mas
havendo discordância acerca deste argumento, considerar o recolhimento desta contribuição sem as
regras impostas pela IN/SRF nº 170/2002.
Em 23/3/2010 foi publicado despacho da Presidência do TRF1 admitindo os Recursos Especial e
Extraordinário interpostos e determinando a remessa dos autos ao STJ para julgamento. Em
06/09/2011 foi proferida decisão monocrática determinando a anulação do acórdão recorrido e o
retorno dos autos ao TRF1 para novo julgamento, a fim de suprir omissão apontada quanto ao art. 69
da LC 109. Em 14/11/2014 foi publicada decisão, que concede vista à União para, querendo, impugnar
os Embargos de Declaração opostos pelo SERPROS. Em 18/11/2014 foi apresentada impugnação pela
União. Em 27/11/2014 os autos estavam conclusos ao Relator, para julgamento de Embargos de
Declaração.
9.2.1.1.2 - PIS
Foi declarada em sentença de 1º grau a inexistência de relação jurídico-tributária que obrigue o
SERPROS a recolher a contribuição ao PIS na forma da Lei 9.718/98, prevalecendo para efeito de
recolhimento o previsto na Lei Complementar 7/70. Houve Recurso de Apelação por parte da União, o
qual foi parcialmente provido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que determinou a
incidência do PIS nos termos do art. 3º Lei nº 9.715/98, o que viola a expressa disposição do art. 12 da
mesma lei. Contra tais decisões foram interpostos Recursos Especial e Extraordinário para o STJ e
STF. O TRF da 2ª Região, em exame preliminar de admissibilidade, denegou seguimento àqueles
recursos excepcionais, decisão esta que foi mantida pelos Tribunais Superiores já em sede de Agravos
em REsp e RE. Portanto, não havendo mais a possibilidade de recursos perante a Suprema Corte,
sobreveio o trânsito em julgado da decisão final nesta ação ordinária.
Considerando o teor da decisão final transitada em julgado na ação, em virtude de a entidade não
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apurar base de cálculo nos termos fixados na decisão, os depósitos judiciais deixaram de ser
realizados desde dezembro de 2012.
O SERPROS requereu o levantamento integral dos depósitos. A União, em 29/08/2014,
apresentou manifestação alegando que o PIS seria devido de acordo com a base de cálculo do
art. 3º da Lei 9.715/98. O Juízo determinou a intimação da Fazenda Nacional a fim de que
esclareça se os valores depositados correspondem ao que seria devido em razão da conceituação
fixada no título transitado em julgado sobre o "faturamento", considerando a natureza das
atividades exercidas pelo SERPROS, que é entidade de previdência privada. Em 18/09/2014, a
União apresentou ofício emitido pela RFB que expõe o entendimento de que o SERPROS estaria
sujeito ao PIS de acordo com o resultado de suas atividades fins, razão pela qual conclui que não
prospera o pedido de levantamento integral dos depósitos. Em 06/10/2014, o Juízo por
despacho intimou a União a se manifestar para que cumpra corretamente a decisão proferida,
esclarecendo se os valores depositados nos autos correspondem ao que seria devido, tendo por
base a conceituação fixada no título já transitado em julgado e não no entendimento pacificado
nos Tribunais. Em 13/10/2014, os autos foram remetidos à PGFN para manifestação. Em
03/12/2014, foi apresentada manifestação pela União em que impugna o pedido de
levantamento do SERPROS, e reitera o pedido de conversão em renda dos depósitos. Após, os
autos foram conclusos para decisão.
9.2.2 – Outras Exigibilidades
Referente ao valor de dezembro de 2014 a ser reembolsado pela prestação de sereviço por pessoal
cedido.
9.2.3 – Investimentos
Os compromissos do exigível operacional de Investimentos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013
estão assim demonstrados:
9.2.3.1 – Outras Exigibilidades - Investimentos
Composição do saldo em 31/12/2014: Registro de provisão dos honorários advocatícios, no montante
de R$ 4.361, referente ao processo nº2005.027622-6, da ação de Cobrança e Indenização por perdas
Investimentos
Empréstimos e Financiamentos
Outras Exigibilidades
Total
31/12/2014
282
4.365
4.647
145
4.365
4.510
31/12/2013
Consolidado
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e danos contra o Estado de Santa Catarina, relacionada às Letras do Tesouro de Santa Catarina; e
obrigações tributárias a recolher no montante de R$ 4.
10 – EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
Estão contabilizados os valores em litígio de caráter previdenciário e de Investimentos com
probabilidade de perda provável de desembolso, mensurados pelas assessorias jurídicas externas, e
com registro dos depósitos judiciais no Realizável, conforme determina a Resolução CNPC nº 08, de
31 de outubro de 2011 e em cumprimento ao Pronunciamento Técnico CPC nº 25 de 29 de abril de
2009.
Considerando a metodologia estabelecida para provisionamento e avaliação baseada em critérios
técnicos, a aferição de chances de perdas foi de acordo com os percentuais abaixo:
Ações de probabilidade de perda Possível: análise do processo nº 0349080-71.2008.19.0001, que
corresponde a 94% do total levantado como contingenciamento possível. O referido processo,
movido pelas ASPAS, foi objeto de julgamento em primeiro grau, tendo sido julgada improcedente a
ação com base na prova pericial produzida nos autos. Contudo, na mesma ação, o recurso de
Apelação interposto pela ASPAS teve, por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro, definida a competência para julgamento por uma das Câmaras Cíveis especializadas em
Direito do Consumidor, implicando em risco de aplicação de entendimentos protetivos inerentes a
tais relações, impactando nas chances de êxito recursal. Por tal razão, diante da ausência de
precedente em 2ª Instância ou Tribunais Superiores e considerando que ainda não há posicionamento
definido sobre a matéria, é prudente a classificação dos referidos processos como prognóstico de
perda possível, considerando uma pontuação percentual de 35% de chance de perda. Por fim,
Elegível ContingencialPSI
31/12/2014 31/12/2013
PSII - BD
31/12/2014 31/12/2013
Gestão Previdencial
Investimentos
TOTAL
957
139
1.096
2.021
286
2.307
PSII - CD
31/12/2014 31/12/2013
-
553
553
-
1.146
1.146
Consolidado
31/12/2014 31/12/2013
7.102
1.951
9.053
3.013
3.908
6.921
6.145
1.259
7.404
992
2.476
3.468
Remota
. 0% a 30,00% de
chance de perda
. Provisionamento
desnecessário
Possível Provável
. 30,01% a 70,00% de
chance de perda
. Provisionamento
facultativo
. 70.01% a 100,00% de
chance de perda
. Provisionamento
necessário
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importante salientar que a referida avaliação está sujeita a revisões periódicas, podendo, ser alterada
no decorrer do andamento das ações em decorrência de fatos supervenientes, tais quais decisões
judiciais ou mudança de orientação jurisprudencial. Informamos que, pela classificação do jurídico
externo, o valor total das ações de perda possível é de R$ 128.765.
10.1 – Gestão Previdencial
As Contingências da Gestão Previdencial referem-se a processos de natureza previdencial com
reflexos na suplementação previdenciária e processos com objeto Expurgos Inflacionários, de ações
em que assistidos e ex-participantes, que já efetuaram o resgate da reserva de poupança, requerem a
aplicação dos expurgos inflacionários ao benefício ou a reserva de poupança resgatada.
As ações de expurgos inflacionários, registradas no Plano PSII BD, foram reclassificadas para o Plano
PSI. De acordo com o posicionamento das áreas de benefícios e atuarial, apesar de o participante
pertencer ao plano PSII, motivado pela migração, o valor do expurgo refere-se a reserva de poupança
do PSI.
10.2 – Investimentos
As avaliações de contingências dos Investimentos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 são de R$
1.951 e R$ 3.908, respectivamente. O saldo de R$ 1.951 refere-se ao deságio das LFT-B do Estado de
Pernambuco.
10.2.1 - Deságio das LFT-B do Estado de Pernambuco – Processo judicial 0615369-
71.1999.8.17.0001
O Estado de Pernambuco, sob o argumento de constatação de ilegalidades no processo de emissão
de Letras Financeiras do Tesouro do Estado de Pernambuco, no ano de 1996, destinadas a obter
recursos para o pagamento de precatórios judiciais, propôs perante a 5ª Vara da fazenda Estadual do
estado de Pernambuco, Ação Ordinária anulatória contra Vetor Negócios, Banco do Estado de
Pernambuco, Banco Bradesco, Bradesco Seguros, Bradesco Previdência e Seguros, Bradesco
Capitalização, União de Comércio e Participações, SERPROS, TELOS – Fundação Embratel de
Ações com probabilidadede perda PROVÁVEL
PSI
31/12/2014 31/12/2013
PSII - BD
31/12/2014 31/12/2013
Expurgos Inflacionários
Outras Provisões da Gestão Previdencial
Exercício Atual
5.896
249
6.145
-
957
957
1.981
40
2.021
Total
31/12/2014 31/12/2013
5.896
1.206
7.102
2.477
536
3.013
496
496
992
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Seguridade Social, PREVIRB – Fundação de previdência dos Servidores do IRB e banco do Estado do
Paraná, pretendendo com este procedimento judicial a declaração de nulidade de tais títulos.
Nessa mesma ação, também argumentando ilegalidades cometidas na emissão e colocação no
mercado dos títulos em referência, o Estado de Pernambuco, atendendo determinação prevista na
Resolução 22, de 1999, do Senado Federal, propôs a condenação da sociedade VETOR NEGÓCIOS E
PARTICIPAÇÕES S/A, sucessora do BANCO VETOR S/A, ao ressarcimento do valor do deságio
concedido para a negociação dos aludidos títulos, no valor de R$ 99.983 e também da importância de
R$ 22.134 pagos a título de "taxa de sucesso" para emissão e colocação no mercado dos mesmos
títulos.
Nesta senda, o ESTADO DE PERNAMBUCO e o SERPROS resolveram, de forma irrevogável e
irretratável, transigir sobre os seus recíprocos direitos e interesses, nos seguintes termos: "sendo
certo que o refinanciamento dos títulos, de acordo com a Resolução 22, de 1999, do Senado Federal,
há necessidade de declaração judicial de sua validade, o Estado de Pernambuco, em linha coerente
com o Decreto 21.562, de 15/07/99, por ele editado, e com a solicitação de refinanciamento remetido
à União Federal, através do Secretário do Tesouro Nacional, e para o fim específico de se obter este
refinanciamento, já reconheceu a validade e eficácia das Letras Financeiras do Tesouro do Estado de
Pernambuco, neste ato reconhecendo as também como firmes, boas e valiosas e por ele emitidas no
ano de 1996, para o fim de obter recursos destinados ao pagamento de precatórios judiciais, validade
e eficácia que, ademais, igualmente foram reconhecidas mediante sentença no processo que teve
curso na 8ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, transitada em julgado e já
apresentada à Secretaria do Tesouro Nacional. O SERPROS, através de documento assinado
simultaneamente à presente, autoriza à União Federal a custodiar junto à CETIP, dos títulos federais
que lhe serão entregues em substituição aos de emissão da LFTEPE, determinada quantidade,
atingindo o valor de R$ 976, que corresponde, exatamente, ao valor do deságio, ora controverso, por
ele, SERPROS, percebido quando da aquisição das LFTEPE, devidamente atualizado, este valor, para o
dia 27/12/1999; as Letras custodiadas ficarão à ordem do Juízo da 5ª Vara de Fazenda Estadual da
Comarca de Recife, até o julgamento final da ação ali em curso, para serem entregues à parte que o
Juízo, por sentença, julgar legítima proprietária, em razão dos acontecimentos objeto desta ação, na
parte agora controversa." Último andamento - Processo na conclusão desde maio de 2014,
aguardando despacho.
10.2.2 - Dividendos e Juros sobre Capital Próprio das Ações da CELESC – garantia INVESC
As ações da CELESC foram dadas como garantia das Debêntures da INVESC no processo de execução,
cuja titularidade foi alterada ainda no curso da ação. Assim, por meio de regular processo judicial,
tendo por objeto a execução das Debêntures de emissão da INVESC, o SERPROS exerceu seu direito
de garantia e tornou-se titular de ações da CELESC, por decisão do Juízo da 2ª Vara Cível de Comarca
de Florianópolis do Estado de Santa Catarina. Ato contínuo, no dia 14 de agosto de 2008, a Corretora
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Planner transferiu para a conta da entidade as ações da CELESC, sendo 182.076 ações ON e 25.018
ações PNB, registradas no Ativo em dezembro de 2014, conforme item 7.1. Desta forma, em
dezembro de 2014, o saldo da provisão dos dividendos e juros sobre capital próprio, no valor de
R$2.247, foi reclassificado para o resultado e o contingênciamento no valor de R$7.614 foi revertido.
11 – PROVISÕES MATEMÁTICAS
As Provisões Matemáticas dos Planos de Benefícios SERPRO - PSI e SERPRO – PSII foram avaliadas de
acordo com as informações relativas a data de encerramento do exercício, e estão contabilizadas
conforme o quadro abaixo:
12 – EQUILÍBRIO TÉCNICO
12.1 – Plano PS I
O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes
do plano monta em R$ 1.834.303, inferior às Provisões Matemáticas avaliadas em R$ 1.891.617,
conduzindo a um déficit técnico de R$ 57.314.
O principal motivo para a reversão do resultado do plano de positivo em 31/12/2013 para deficitário
em 31/12/2014 foi a alteração da taxa de juros que passou de 5,75% a.a. para 5,41% a.a., aumentando
em R$69.159 as Provisões Matemáticas do Plano.
12.1.2 – Ajuste de Precificação do ativo
O valor do ajuste de precificação do ativo foi calculado conforme a planilha eletrônica divulgada pela
PREVIC, em atendimento ao disposto na Portaria nº 91/2015. A diferença entre o valor dos títulos
públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o
vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de 5,41%aa, e o valor contábil desses
títulos para o Plano PSI, considerando os requisitos dispostos no art. 9º da Instrução PREVIC nº
19/2015, totalizou R$ 31.188.
O Equilíbrio Técnico foi ajustado em cumprimento ao artigo 28-A da Resolução CNPC 16/2014, "O
valor do ajuste de precificação, positivo ou negativo, será acrescido ou deduzido, respectivamente,
para fins de equacionamento de déficit."
Provisões MatemáticasPSI
31/12/2014 31/12/2013
PSII - BD
31/12/2014 31/12/2013
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
TOTAL
516.808
118.210
635.018
397.898
89.601
487.499
PSII - CD
31/12/2014 31/12/2013
Consolidado
31/12/2014 31/12/2013
1.574.883
2.612.902
4.187.785
1.364.188
2.294.915
3.659.103
1.058.075
833.542
1.891.617
966.290
751.489
1.717.779
-
1.453.825
1.453.825
-
1.661.150
1.661.150
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Após o ajuste do ativo, o PSI apresentou um déficit no valor de R$26.126. A cobertura das Provisões
Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial é de 98,62% em dezembro de 2014.
O déficit técnico acumulado no plano, correspondente a 1,38% das Provisões Matemáticas, é inferior
ao limite de dez por cento. Portanto, de acordo com a Resolução CGPC Nº 26 de 2008, deverá ser
elaborado e aprovado plano de equacionamento do déficit, até o final do exercício subsequente ao
da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, contado a partir de 2014.
12.2 – Planos PS II BD e PSII CD
O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes
do plano monta em R$2.454.923. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas avaliadas em
R$2.296.168, conduzindo ao superávit técnico de R$158.755, alocados na Reserva de Contingência.
Em dezembro de 2014 foram revertidos R$51.572 para o Fundo de Revisão de Plano, passando a
totalizar o montante de R$95.204 nesse fundo, conforme item 13.1.2.
12.2.1– Ajuste de Precificação do ativo
Conforme disposto na Portaria nº 91/2015, utilizando a planilha eletrônica divulgada pela PREVIC, a
diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na
categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de
4,43%a.a. e o valor contábil desses títulos para o Plano PSII, considerando os requisitos dispostos no
art. 9º da Instrução PREVIC nº 19/2015, totaliza R$70.809.
Tendo em vista o ajuste de precificação no PSII ser positivo, este não impactará no resultado do plano
para fins de destinação de superávit.
Descrição
Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado
a)Resultado Realizado
a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)
-57.314
-57.314
31.188
-26.126
31/12/2014
Descrição
Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado
a)Resultado Realizado
a.1) Superávit Técnico Acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)
158.755
158.755
70.809
158.755
31/12/2014
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13 – FUNDOS
13.1 – Fundos Previdenciais
13.1.1 – Fundo de Compensação Cotas Excedentes
É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes da diferença entre a
rentabilidade patrimonial do plano de benefícios e a correção monetária referente ao pagamento de
resgates e transferências patrimoniais, apuradas entre a data de requerimento e a data do efetivo
pagamento. Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 11.808 e 2013 com o saldo de R$ 9.894.
13.1.2 – Fundo de Revisão do Plano
De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que dispõe sobre a apuração, destinação e utilização
de superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir
da constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de
reserva especial.
Sendo assim, considerando que o superavit do Plano de Benefícios SERPRO – PSII BD ultrapassou 25%
das provisões matemáticas, nos exercícios de 2013 e 2014 foram transferidos os recursos da Reserva
Especial para o Fundo Previdencial de Distribuição de Superávit, segregados entre as partes que
compõem o custeio do plano, totalizando R$ 95.204.
13.1.3 – Fundo de Cobertura Anti-Seleção de Risco
É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes do ingresso de participantes
com perfil etário/salarial discrepante daquele que serve de base para a elaboração do plano de
custeio dos benefícios de risco do plano. Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 11.960 e
2013 com o saldo de R$ 10.319.
13.1.4 – Fundo de Longevidade
É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes do aumento da expectativa
de vida relativamente à experiência de mortalidade adotada na avaliação do plano de benefícios.
Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$129.825 e 2013 com o saldo de R$115.071.
13.2 – Fundos Administrativos
13.2.1 – Fundo Administrativo Previdencial
Determinado com base no excedente da apuração entre as receitas e despesas com a administração do
SERPROS, acrescidas ou deduzidas do fluxo de investimentos e da constituição ou reversão das
contingências. Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 87.621 e 2013 com o saldo de R$ 95.470.
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13.2.2 – Fundo Administrativo Imposto de Renda a Recuperar
Atualmente o Fundo possui o saldo de R$ 27, referente a cobrança de multa moratória sobre os
débitos de IRRF, objetos de denúncia espontânea, o qual está aguardando julgamento.
13.2.3 – Fundos de Investimentos
13.2.3.1 – Fundo Garantidor de Empréstimos - Quota de Quitação por Morte
Constituído para garantia dos empréstimos concedidos a participantes em caso de falecimento.
Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 1.977 e 2013 com o saldo de R$ 2.157.
13.2.3.2 – Fundo Garantidor de Empréstimos – Fundo de Oscilação e Risco
Calculado sobre as prestações para cobrir futura inadimplência. Encerrou o exercício de 2014 com o
saldo de R$1.871 e 2013 com o saldo de R$ 1.779.
14 – OPERAÇÕES ADMINISTRATIVAS
O SERPROS, atendendo à determinação legal contida na Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009,
efetua suas operações Administrativas em conformidade com o Regulamento do Plano de Gestão
Administrativa – PGA e o previsto no orçamento anual da Entidade, aprovados pelo Conselho
Deliberativo.
14.1 – Fontes de Custeio
Em atendimento ao estabelecido no Artigo 3º da Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009, as fontes de
custeio administrativo, aprovadas pelo Conselho Deliberativo para o exercício de 2014, são as
seguintes: i) fundo administrativo, e ii) taxa de carregamento sobre as contribuições.
14.2 – Despesas Administrativas
As despesas diretas são alocadas de acordo com a estrutura de centros de custos em 100% do seu
valor e as indiretas são rateadas por centro de custos utilizando o critério por pessoa, calculado com
base na área ocupada por gerência. São segregadas entre a Gestão Previdencial e de Investimento.
15 – EVENTOS SUBSEQUENTES
15.1 – Plano PSI
O Plano de custeio do PSI foi reajustado em 35% a partir de 01/10/08 de modo a atenuar seu
resultado deficitário. A PREVIC determinou, em 2010, a segregação entre as contribuições normais e
extraordinárias e, em 2013, a elaboração de plano de custeio com prazo de amortização, conforme os
itens 10 e 11 da Resolução CGPC nº 18/2006
.
André Luis Azevedo Guedes
Diretor-Presidente
CPF: 076.989.837-81
Eloir Cogliatti
Diretor de Investimentos
CPF: 397.355.597-49
Kátia Cristina da Costa Muniz
Diretora de Administração
CPF: 725.125.477-87
Sílvio Michelutti de Aguiar
Diretor de Seguridade
CPF: 746.997.178-53
Tatiana Rios dos Santos Gelain
Contadora – CRC/RJ 079940/O-3
CPF 047.865.637-81
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Tendo em vista o grande impacto no plano de benefícios, foi enviada à PREVIC proposta técnica para
determinação do prazo de amortização das contribuições extraordinárias do plano, cujo o impacto
seria um aumento de aproximadamente R$5,7 milhões no passivo do plano.
A Resolução CNPC Nº 15/2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18/2006, prevê que a amortização
de contribuições extraordinárias seja feita no prazo máximo da duração do passivo. Neste caso, o
impacto no passivo do plano, relativo ao novo prazo de amortização das contribuições extraordinárias
atualmente cobradas no plano, seria um aumento de aproximadamente R$43,5 milhões.
Para definição do prazo para amortização das contribuições extraordinárias e o respectivo impacto no
plano, estamos aguardando manifestação da PREVIC.
15.2 – Plano PSII
Destaca-se que a destinação da reserva especial para revisão do PSII deverá ser submetida à prévia
manifestação do patrocinador e dos órgãos responsáveis pela sua supervisão, coordenação e
controle, além da aprovação da Superintendência de Previdência Complementar – PREVIC.
Juntamente aos critérios para destinação do Fundo Previdencial de Revisão de Plano do PSII, serão
submetidas à análise dos órgãos competentes, alterações regulamentares que objetivam aumentar a
flexibilidade do plano de benefícios, atrair mais participantes e aumentar a retenção dos atuais, além
de compatibilizar com nova regra da Previdência Oficial.
15.3 – Outros Eventos
O SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO avaliou os eventos subsequentes até 11 de março de 2015,
que é a data da aprovação das Demonstrações Contábeis pela Diretoria Executiva da entidade.
Reconhecemos a exatidão do presente relatório.
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2014.
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Situação do plano de benefícios
O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes
do plano monta em R$1.834.302.751,64. É inferior às Provisões Matemáticas avaliadas em
R$1.891.617.467,46, conduzindo a um déficit técnico de R$57.314.715,82.
Conforme art. 10 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para fins de equacionamento de déficit deverá ser
considerado o equilíbrio técnico ajustado constante das informações complementares do
Demonstrativo do Ativo Líquido por Plano de Benefícios.
Após o ajuste do ativo, o PSI apresenta um déficit no valor de R$26.126.095,27. A cobertura das
Provisões Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial é de 98,62% em dezembro de 2014.
Ressaltamos que o déficit técnico acumulado no plano, correspondente a 1,38% das Provisões
Matemáticas, é inferior ao limite legal de dez por cento. Portanto, de acordo com a Resolução CGPC
Nº 26 de 2008, deverá ser elaborado e aprovado plano de equacionamento do déficit, até o final do
exercício subsequente ao da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, contado a
partir de 2014.
Principais impactos no plano de benefícios no exercício de 2014
No fechamento deste exercício comparativamente a dezembro de 2013, observou-se que a Provisão
Matemática de Benefícios Concedidos apresentou uma variação positiva de 9,50%, e a Provisão
Matemática de Benefícios a Conceder uma variação positiva de 10,92%. Tais variações são resultantes
da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros verificados no
período de análise, dos quais destaca-se a alteração da taxa de juros, que passou de 5,75%a.a. para
5,41%a.a. incluindo o impacto da adoção de nova fonte de custeio administrativo.
A rentabilidade das cotas do plano, no exercício, foi de 11,50%, inferior à exigência atuarial de
12,45%, esta última composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de
5,75% a.a.
Verifica-se que o déficit técnico do Plano SERPRO ocorreu principalmente devido à adequação da taxa
de juros à legislação e à inserção de nova fonte de custeio administrativo.
Com a nova legislação que trata sobre a definição da taxa de juros, devem-se observar os limites
mínimos e máximo para a meta atuarial, sendo que pelo novo critério esses limites poderão variar
anualmente em função da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média.
PLANO SERPRO - PSI
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Adequação e aderência da taxa real de juros
A publicação da Resolução MPS/CNPC nº 15 de 2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18 de 2006,
estabelecendo novos critérios para o cálculo da taxa de juros, dispõe sobre a adoção de limites
máximo e mínimo de taxa de juros, calculados com base na taxa de juros parâmetro específica para
cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de Taxa de Juros e com o
resultado da duração do passivo do Plano.
O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management - ALM, projeta
uma carteira ótima, a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do
plano.
Sendo assim, fundamentada em estudo técnico específico realizado, em conformidade com os
critérios dispostos na Resolução CNPC Nº 15 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de juros real para
o exercício de 2015 de 5,41% a.a. para o PSI.
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Situação do plano de benefícios
O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes
do plano monta em R$2.454.922.532,06. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas avaliadas em
R$2.296.167.959,40, conduzindo ao superávit técnico de R$158.754.572,66, alocados na Reserva de
Contingência. Em dezembro de 2014 foram revertidos R$51.571.911,80 para o Fundo de Revisão de
Plano, passando a totalizar o montante de R$95.203.925,84 nesse fundo.
O plano PSII possui superávit desde de 2010. De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que
dispõe sobre a apuração, destinação e utilização de superávit, a revisão do plano de benefícios é
obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da constituição da reserva especial, devendo ser
integralmente destinado o valor apurado a título de reserva especial há mais de três exercícios.
Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo no encerramento do exercício de 2013 a
distribuição do superávit no valor de R$39.172.232,57, referente à Reserva Especial constituída em
31/12/2010, valor comum apurado nos exercícios de 2010, 2011 e 2012, sendo realizada a
constituição de Fundo de Revisão de Plano.
Em dezembro de 2014, o plano manteve-se superavitário, apesar da redução da taxa de juros,
principalmente em decorrência da rentabilidade alcançada ter sido superior à meta atuarial. Com a
continuidade de resultado superavitário com constituição de Reserva Especial no montante de
R$51.571.911,80 foi realizada nova reversão da Reserva Especial para o Fundo de Revisão de Plano,
equivalente à totalidade da Reserva Especial e valor comum aos exercícios de 2011, 2012 e 2013.
O valor do Fundo de Revisão de Plano constituído em 31/12/2014 está segregado entre as partes que
compõem o custeio do plano, sendo 50,8613% referente aos participantes e 49,1387% referente à
patrocinadora. Ressaltando que a forma e os prazos para destinação do referido fundo deverão ser
aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade.
Principais impactos no plano de benefícios no exercício de 2014
Comparativamente ao fechamento do exercício anterior, o impacto na Provisão Matemática de
Benefícios a Conceder, referente à parcela de Benefício Definido, foi uma variação de 31,93%,
decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros
PLANO SERPRO - PSII
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração das premissas de crescimento
salarial, que passou de 3,20%a.a. para 3,43%a.a., e de taxa de juros, que passou de 4,75%a.a. para
4,43%a.a. incluindo o impacto da adoção de nova fonte de custeio administrativo.
Com relação à Provisão Matemática relativa à parcela de contribuição definida, observou-se um
aumento de 14,26%. Tal variação decorre da rentabilidade alcançada pelos ativos do plano, de
12,82%, conjugada com as contribuições realizadas para o plano e a movimentação ocorrida.
A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos apresentou no exercício um acréscimo de 29,88%,
decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros
verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração da premissa de juros.
A rentabilidade no exercício de 2014, medida pelo sistema de cotas da entidade, foi de 13,41%
relativamente à parcela atribuível aos benefícios de risco e 12,82% no que se refere aos saldos de
conta de participantes, enquanto a meta atuarial foi de 11,38%, composta pela variação do INPC no
período, defasado de um mês, e juros de 4,75% a.a.
Adequação e aderência da taxa real de juros
Em novembro de 2014 foram publicadas as Resoluções MPS/CNPC nº 15 e 16 que alteraram as
Resoluções CGPC Nº 18/2006 e 26/2008, respectivamente, estabelecendo novos critérios para o
cálculo da taxa de juros e a adoção de limites máximo e mínimo, calculados com base na taxa de juros
parâmetro específica para cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de
Taxa de Juros e com o resultado da duração do passivo do Plano.
O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management - ALM, projeta
uma carteira ótima, a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do
plano.
Sendo assim, fundamentada no estudo técnico específico realizado, em conformidade com os
critérios introduzidos pelas Resoluções CNPC Nº 15 e 16 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de
juros real para o exercício de 2015 de 4,43% a.a. para o PSII.
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Para definir o montante das obrigações de um plano de benefícios e o custo para suportá-las, o
atuário, profissional versado em cálculos matemáticos e estatísticos, adota as chamadas hipóteses ou
premissas atuariais.
Por meio dessas premissas, é possível calcular e determinar os recursos necessários para a cobertura
dos benefícios oferecidos pelo plano de previdência. Os cálculos atuariais têm relação direta com o
custo do plano de benefícios e com o seu equilíbrio. Eles devem estar em harmonia com a massa de
participantes e assistidos dos planos e com a política de recursos humanos da patrocinadora, aliada
ainda às variáveis econômico-financeiras.
Todos os anos o Serpros realiza estudo para determinação das premissas atuariais mais adequadas à
massa de participantes ativos e assistidos dos Planos de Benefícios PS-I e PS-II. Nos pareceres atuariais
dos planos estão detalhadas as alterações das premissas.
A seguir estão as principais premissas atuariais, com vigência a partir da avaliação atuarial de 31/12/ 2014.
Taxa de Inflação: 5% ao ano
A utilização da taxa de inflação tem como objetivo avaliar o valor real dos salários e dos benefícios ao
longo de um ano, já que os reajustes não ocorrem mensalmente. É utilizada, portanto, uma taxa
média que representa o valor real do poder de compra.
Taxa Real de Juro:
A taxa real de juros estabelece o nível esperado de rendimento real do patrimônio do plano. Assim,
determina o desconto para apurar o valor atual dos compromissos do plano de benefícios.
Mortalidade Geral:
Através de uma tábua, a premissa de Mortalidade Geral estima a sobrevivência dos participantes
ativos, assistidos e dos beneficiários e serve para calcular o valor atual dos encargos com o pagamento
de aposentadorias, pensões e pecúlios por morte, exceto de inválidos. É também utilizada como
parâmetro na conversão de saldos de conta de participante em renda de aposentadoria.
Mortalidade de Inválidos: Tábua AT-49, segregada por sexo
A premissa de Mortalidade de Inválidos estima a sobrevivência dos participantes inválidos, estruturada
PSI: 5,41% ao ano
PSI: Tábua AT-2000, segregada por sexo
PSII: 4,43% ao ano
PSII: Tábua AT-2000, segregada por sexo, suavizada em 10%
AS HIPÓTESES ATUARIAIS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS PS-I E PS-II E SEUS FUNDAMENTOS
Relatório Anual de Informações 2014 - RAI
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numa população de pessoas inválidas e serve para calcular o valor atual de encargos com o
pagamento de aposentadorias, pensões e pecúlios por morte de inválidos.
Entrada em Invalidez: Tábua Álvaro Vindas
A premissa de entrada em invalidez determina a probabilidade de uma pessoa ativa se invalidar de
acordo com determinada experiência. Com isso, é estabelecido o compromisso com esse benefício.
Morbidez: tábua unissex desenvolvida pela STEA (Serviços Técnicos de Estatística e Atuária)
suavizada em 15%
A premissa de morbidez orienta o cálculo do compromisso da entidade com o pagamento de auxílio-
doença aos participantes do plano.
Composição do Grupo Familiar – Experiência Serpro
É determinante para o cálculo das provisões matemáticas relativas aos planos de benefícios que
prevejam o pagamento de pensão aos dependentes regularmente inscritos pelo participante.
Crescimento Real dos Salários:
A premissa de crescimento real dos salários representa a taxa real estimada (descontado o efeito
inflacionário) com que os salários crescerão anualmente, em média, durante a fase de acumulação dos
recursos no plano.
Taxa de Desligamento: 1% a.a. (até 47 anos) e 0% (idades superiores a 47 anos)
A premissa de desligamento tem como objetivo mensurar o encargo com o pagamento de resgate de
contribuições ou portabilidade para outros planos, bem como estabelecer o nível dos encargos com
os participantes que usufruirão os benefícios oferecidos, considerando a probabilidade de seu
desligamento do plano.
PSI: 0% ao ano
PSII: 3,43% ao ano
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1- Introdução
O Plano de Benefícios SERPRO - PSI é estruturado na modalidade de Benefício Definido, cujas
Provisões Matemáticas são avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização.
Destaca-se que este plano está fechado a novas adesões (em extinção) desde 1996 e foi saldado em
1º de abril de 2013.
2- Dados Cadastrais
Admitimos o cadastro de 31/12/2014 utilizado na avaliação, posto que a análise e a crítica realizadas
pela entidade demonstraram consistência.
3- Metodologia Aplicada
Registramos que a metodologia utilizada na avaliação do plano pautou-se no método do Prêmio
Nivelado Coletivo, buscando relacionar os compromissos e as obrigações na data de avaliação,
estando adequado aos critérios técnicos do plano e normas vigentes.
Até o fechamento do exercício de 2012, o método adotado para a avaliação do Plano SERPRO - PSI
era o Agregado, originário da concepção do plano. Em novembro de 2013, a Superintendência
Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através do Relatório de Fiscalização Nº
27/2013/ERRJ/PREVIC, determinou a alteração do método de financiamento para o método do
Prêmio Nivelado.
4- Provisões Matemáticas
Consignadas no Balanço da Entidade em 31/12/2014, as Provisões Matemáticas do Plano de
Benefícios SERPRO - PSI foram avaliadas de acordo com as informações relativas a essa data,
pressuposta a manutenção das taxas contributivas fixadas no plano de custeio em vigor.
O quadro da página a seguir apresenta a distribuição das provisões comparativamente ao exercício
anterior:
PARECERES ATUARIAIS
PLANO DE BENEFÍCIOS SERPRO I
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No fechamento deste exercício comparativamente a dezembro de 2013, observou-se que a Provisão
Matemática de Benefícios Concedidos apresentou uma variação positiva de 9,50%, e a Provisão
Matemática de Benefícios a Conceder uma variação positiva de 10,92%.
Tais variações são resultantes da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-
financeiros verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração da taxa de juros, que
passou de 5,75%a.a. para 5,41%a.a..
5- Precificação do Ativo
O valor do ajuste de precificação, disposto na Resolução CNPC nº 16/2014, corresponde à diferença
entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria
títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na
respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos. O valor do ajuste, positivo ou negativo,
será acrescido ou deduzido, respectivamente, para fins de equacionamento de déficit.
Ressalte-se que o ajuste está restrito aos títulos públicos federais atrelados a índice de preços
classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento cujos prazos e montantes de
recebimento de principal e juros sejam iguais ou inferiores aos prazos e montantes de pagamentos de
benefícios que tenham seu valor ou nível previamente estabelecidos e cujo custeio seja determinado
atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção.
Conforme disposto na Portaria nº 91/2015, utilizando a planilha eletrônica divulgada pela PREVIC, a
diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na
categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de
5,41%aa, e o valor contábil desses títulos para o Plano PSI, considerando os requisitos dispostos no
Contas Dez / 2013
PROVISÕES MATEMÁTICAS
Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização
Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos
Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos
Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Programado
Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes
Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Não Programado
Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
1.717.778.579,85
966.289.718,85
772.761.257,69
193.528.461,16
724.825.896,92
940.539.762,00
(107.856.932,54)
(107.856.932,54)
26.662.964,08
34.580.511,00
(3.958.773,46)
(3.958.773,46)
966.289.718,85
751.488.861,00
Dez / 2014
1.891.617.467,46
1.058.075.682,82
844.844.317,29
213.231.365,53
802.528.378,16
1.035.960.955,64
(116.716.288,74)
(116.716.288,74)
31.013.406,48
40.016.159,00
(4.501.376,26)
(4.501.376,26)
1.058.075.682,82
833.541.784,64
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art. 9º da Instrução PREVIC nº 19/2015, totaliza R$ 31.188.620,55, conforme discriminado no quadro a
seguir:
6- Resultado do Exercício
6.1 - Resultado antes do ajuste do ativo
O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes
do plano monta em R$1.834.302.751,64. É inferior às Provisões Matemáticas avaliadas em
R$1.891.617.467,46, conduzindo a um déficit técnico de R$57.314.715,82.
A rentabilidade das cotas do plano, no exercício, foi de 11,50%, inferior à exigência atuarial de
12,45%, esta última composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de
5,75% a.a.
O principal motivo para a reversão do resultado do plano de positivo para deficitário foi a alteração
da taxa de juros que passou de 5,75% a.a. para 5,41% a.a., aumentando em R$69.159.085,31 as
Provisões Matemáticas do Plano.
6.2 - Resultado após o ajuste do ativo
Conforme art. 10 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para fins de equacionamento de déficit deverá ser
considerado o equilíbrio técnico ajustado constante das informações complementares do
Demonstrativo do Ativo Líquido por Plano de Benefícios.
De acordo com o anexo à Resolução CNPC nº 16/2014, o PSI será ajustado conforme necessidade de
equilíbrio técnico disposta no quadro a seguir:
Posição Valor Contábil
NTN-B
NTN-C
TOTAL
Valor Ajustado Valor do Ajuste
233.125.571,50
521.022.111,15
754.147.682,65
242.764.293,41
542.572.009,78
785.336.303,19
9.638.721,91
21.549.898,63
31.188.620,55
Descrição Valores em R$
- 57.314.715,82
-
-57.314.715,82
31.188.620,55
-26.126.095,27
Apuração do Equilíbrio técnico ajustado
a) Resultado Realizado
a.1) Superávit Técnico Acumulado
a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)
Fonte: Estudo realizado pela Consultoria Risk Office - Valores em R$
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Após o ajuste do ativo, o PSI apresenta um déficit no valor de R$26.126.095,27. A cobertura das
Provisões Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial é de 98,62% em dezembro de 2014.
Considerando o déficit técnico ajustado observado no encerramento do exercício de 2014, o plano de
custeio praticado mostra-se insuficiente para o restabelecimento do necessário equilíbrio do plano.
Nesses termos, segundo art. 21 da Lei Complementar 109/2001 e considerando o disposto no art. 12
da Instrução PREVIC Nº 19/2015, para equacionamento do déficit há a necessidade de introdução de
novas contribuições extraordinárias, equivalentes a 12,26% das contribuições normais dos assistidos e
patrocinadoras, a serem amortizadas pela duração do passivo do plano de 11 anos.
Ressaltamos que o déficit técnico acumulado no plano, correspondente a 1,38% das Provisões
Matemáticas, é inferior ao limite legal de dez por cento. Portanto, de acordo com a Resolução CGPC
Nº 26 de 2008, deverá ser elaborado e aprovado plano de equacionamento do déficit, até o final do
exercício subsequente ao da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, contado a
partir de 2014.
O ajuste de precificação impactou o plano de forma a reduzir o déficit técnico. Para a definição da
marcação dos títulos entre as categorias mercado e vencimento foi considerada a capacidade
financeira do plano através do estudo de ALM – Assets Liability Management que tem como objetivo
identificar a alocação de ativos que apresenta melhor resultado através da mitigação dos riscos de
liquidez e solvência dos planos. No estudo de liquidez para geração de recursos financeiros para
honrar as obrigações previdenciárias com os pagamentos dos benefícios, são considerados como
ativos, que atendem diretamente ao fluxo de caixa do passivo, investimentos com liquidez e
vencimento programado como a renda fixa, títulos públicos e privados. São desconsiderados, para
atendimento ao fluxo de caixa do passivo, os ativos provisionados como perda e os com baixo nível de
liquidez, o qual incluem: fundo em investimentos em participações, ativos imobiliários e os outros
realizáveis.
Desta forma, considerando a base de dados dos participantes, a carteira de ativos, as premissas
atuariais e o cenário econômico, todos posicionados em dezembro de 2014, o estudo de ALM, indica
que o PSI possui capacidade financeira para manutenção dos títulos na categoria mantidos até o
vencimento sem nenhum apontamento de necessidade de alteração nas marcações da categoria
vencimento para mercado.
6.3 – Fatos Subsequentes
O plano de custeio do PSI foi reajustado em 35%, a partir de 1/10/2008, de modo a atenuar seu
resultado deficitário. Em 2010 a PREVIC determinou a segregação entre as contribuições normais e
extraordinárias e em 2013 a elaboração de plano de custeio com prazo de amortização, conforme os
itens 10 e 11 da Resolução CGPC nº 18/2006.
Tendo em vista o grande impacto no plano de benefícios, foi enviada à PREVIC proposta técnica para
determinação do prazo de amortização das contribuições extraordinárias do plano, cuja consequência
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seria um aumento de aproximadamente R$5,7 milhões no passivo do plano.
A Resolução CNPC Nº 15/2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18/2006, prevê que a amortização
de contribuições extraordinárias seja feita no prazo máximo da duração do passivo. Neste caso, o
impacto no passivo do plano, relativo ao novo prazo de amortização das contribuições extraordinárias
atualmente cobradas no plano, seria um aumento de aproximadamente R$43,5 milhões.
Fundamentados no art. 12 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para definição do prazo para amortização
das contribuições extraordinárias e o respectivo impacto no plano, estamos aguardando
manifestação da PREVIC, reiterada através do Ofício DP 010/15 de 12 de fevereiro de 2015.
7- Custeio Administrativo
Procedemos à avaliação atuarial adotando as fontes e o critério de custeio administrativo aprovados
pelo Conselho Deliberativo, conforme previsão do art. 4º do Plano de Gestão Administrativa, para
vigência a partir de 1/1/2015. Mediante avaliação específica realizada indicou-se a viabilidade de
conjugação de três fontes para custeio das despesas administrativas: fundo administrativo já
constituído, carregamento administrativo de 3,75% incidente sobre as contribuições vertidas ao plano
e a inclusão dos resultados de investimentos como nova fonte de custeio.
Ressalte-se que os participantes saldados ou em benefício proporcional diferido terão a Contribuição
Administrativa diferida para a fase de gozo de benefício, conforme preconiza
o art. 38 do regulamento do plano.
Importante destacar que a utilização pelos planos de benefícios do resultado dos investimentos como
fonte de custeio administrativo implica na redução da meta atuarial do plano, de acordo com o Guia
de Melhores Práticas Atuarias publicado pela PREVIC no seu Item 72: “Os planos de benefícios que
utilizam o resultado dos investimentos como fonte de custeio administrativo devem considerar tal
situação no estabelecimento da hipótese da taxa de juros atuarial, uma vez que a rentabilidade
disponível para a remuneração dos recursos garantidores fica reduzida.”
Em relação ao exercício anterior, a inclusão dos resultados dos investimentos como fonte de custeio,
implica na redução da taxa de juros adotada na meta atuarial em 0,17 pontos percentuais, gerando
como impacto no plano, um aumento no passivo de R$34.443.481,98.
8- Premissas Atuariais
A escolha das premissas atuariais de forma inadequada representa um dos principais riscos na
mensuração dos resultados dos planos de benefícios, sendo assim é de suma importância que seja
realizado estudo de forma a mitigar tais riscos. Para tanto, o SERPROS realiza anualmente estudo
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técnico visando identificar as premissas mais aderentes a cada plano.
As premissas utilizadas na avaliação, para a vigência a partir de 1/1/2015, foram aprovadas pelo
Conselho Deliberativo da Entidade em conformidade ao disposto no §2o do art. 18 da LC No109/2001
e Resolução CGPC No18/2006.
Na tabela a seguir estão dispostas as premissas aprovadas comparativamente ao exercício anterior:
Desde o Saldamento do plano, não há mais adoção da premissa de crescimento salarial.
Respaldado em estudo técnico de ALM, durante o exercício de 2014 adotou-se como taxa de juros
real do Plano PSI o limite legal vigente na época, de 5,75% a.a., conforme estabelecido na Resolução
CGPC Nº 18/2006, alterada pela Resolução CNPC nº 9/2012.
A publicação da Resolução MPS/CNPC nº 15 de 2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18 de 2006,
estabelecendo novos critérios para o cálculo da taxa de juros, dispõe sobre a adoção de limites
máximo e mínimo de taxa de juros, calculados com base na taxa de juros parâmetro específica para
cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de Taxa de Juros e com o
resultado da duração do passivo do Plano.
Sendo assim, fundamentada em estudo técnico específico realizado, em conformidade com os
critérios dispostos na Resolução CNPC Nº 15 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de juros real para
o exercício de 2015 de 5,41% a.a. para o PSI, já considerando a inserção da nova fonte de custeio
administrativo.
As demais premissas que influenciam este plano não sofreram alteração.
Premissa
Taxa de Inflação
Taxa de Juros
Crescimento Salarial
Desligamento
Mortalidade Geral
Mortalidade de Inválidos
Entrada em Invalidez
Morbidez
Herdeiros
2013 / 2014 2014/ 2015
5%a.a.
5,75%a.a.
0%a.a.
1%até 47 anos e 0% após.
AT-2000segregada por sexo
AT-49segregada por sexo
ÁlvaroVindas
ExperiênciaSteasuavizada
ExperiênciaSERPRO
5%a.a.
5,41%a.a.*
0%a.a.
1%até 47 anos e 0% após.
AT-2000segregada por sexo
AT-49segregada por sexo
ÁlvaroVindas
ExperiênciaSteasuavizada
ExperiênciaSERPRO
* Já considerando o desconto de 0,17% aa referente ao impacto da adoção da nova fonte de custeio administrativo.
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9- Custos do Plano
A metodologia adotada na avaliação atuarial não permite a segregação dos custos por benefício. Na
tabela a seguir apresentamos, comparativamente à última avaliação, o custo global dos benefícios,
em relação ao valor atual da folha de ativos, as contribuições relativas aos participantes ativos e
patrocinadores em relação ao valor atual da folha salarial e dos participantes assistidos em relação à
folha de benefícios:
A variação no percentual das contribuições deve-se à evolução e movimentações ocorridas, durante o
período, na massa de participantes e a redução do valor atual da folha salarial.
Verifica-se um aumento do custo global dos benefícios, que está condizente com o aumento dos
compromissos do plano em decorrência, principalmente, da redução da taxa de juros.
O percentual de contribuições dos Patrocinadores considera o valor de contribuições relativas a ativos
e assistidos, dividido pelo valor atual da folha salarial.
Contribuições
Patrocinadores
Normal
Extraordinária
Participantes Ativos
Normal
Extraordinária
Assistidos
Normal
Extraordinária
Dez 2013 Dez 2014
80,28%
58,02%
22,27%
1,96%
0,00%
1,96%
12,50%
9,26%
3,24%
108,77%
79,10%
29,66%
1,98%
0,00%
1,98%
12,50%
9,26%
3,24%
*Considera o ajuste do Patrimônio de Cobertura do Plano, conforme item 5deste ParecerExtraordinária
Dez 2013 Dez 2014 *
3,45% 16,21%
Custo Global dos Benefícios
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10- Conclusão
Desde o Saldamento os riscos inerentes ao plano foram minimizados, já que deixou de ser
dependente do nível salarial dos participantes ativos e do valor do benefício do INSS. Contudo, como
o plano é da modalidade de Benefício Definido, dependente da rentabilidade patrimonial, deve-se
manter o monitoramento constante, visando o equilíbrio do plano.
Com a nova legislação que trata sobre a definição da taxa de juros, devem-se observar os limites
mínimos e máximo para a meta atuarial, sendo que pelo novo critério esses limites poderão variar
anualmente em função da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média.
Verifica-se que o déficit técnico do Plano SERPRO ocorreu principalmente devido à adequação da taxa
de juros à legislação e à inserção de nova fonte de custeio administrativo.
O ajuste de precificação dos ativos impactou o plano reduzindo o déficit técnico, porém o plano de
custeio praticado mostra-se insuficiente para o restabelecimento do necessário equilíbrio do plano,
indicando a necessidade de introdução de novas contribuições extraordinárias, equivalentes a 12,26%
das contribuições normais dos assistidos e patrocinadoras, a serem amortizadas pela duração do
passivo do plano de 11 anos.
Destaca-se que o déficit técnico ajustado apurado no encerramento do exercício de 2014 apresenta
valor inferior ao limite legal de dez por cento das provisões matemáticas. Portanto, seu
equacionamento é obrigatório até o final do exercício subsequente ao da apuração do terceiro
resultado deficitário anual consecutivo, contado a partir de 2014.
Rio de Janeiro, 5 de março de 2014.
Tatiana Cardoso Guimarães da Silva
ATUÁRIA – MIBA No1042
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1- Introdução
O Plano de Benefícios SERPRO II – PS II é estruturado na modalidade de Contribuição Variável, sendo
de Contribuição Definida na fase de acumulação dos benefícios programados e de Benefício Definido
para os benefícios de riscos e na fase de recebimento dos benefícios, e possui as Provisões
Matemáticas avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização.
2- Dados Cadastrais
Admitimos o cadastro de 31/12/2014 utilizado na avaliação, posto que a análise e a crítica realizadas
pela entidade demonstraram consistência.
3- Metodologia Aplicada
Registramos que a metodologia utilizada na avaliação do plano PSII em sua parcela BD, pautou-se no
método do Prêmio Nivelado Coletivo, buscando relacionar os compromissos e as obrigações na data
de avaliação, estando adequado aos critérios técnicos do plano e normas vigentes, que preconizam
que nos planos estruturados na modalidade de benefício definido pelo regime de capitalização, o
método mínimo de financiamento dos encargos atuariais necessários para garantir os benefícios do
plano é o crédito unitário.
Até o fechamento do exercício de 2012, o método adotado para a avaliação do Plano SERPRO - PSII
BD era o Agregado, originário da concepção do plano. Em novembro de 2013, a Superintendência
Nacional de Previdência Complementar. PREVIC, através do Relatório de Fiscalização Nº
28/2013/ERRJ/PREVIC, determinou a alteração do método de financiamento para o método do
Prêmio Nivelado.
Com relação à parcela de contribuição definida, a metodologia utilizada é a de capitalização
individual, que é a metodologia aplicável aos planos dessa modalidade.
PLANO DE BENEFÍCIOS SERPRO II
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4- Provisões Matemáticas
Consignadas no Balanço da Entidade em 31/12/2014, as Provisões Matemáticas do Plano de
Benefícios SERPRO - PSI foram avaliadas de acordo com as informações relativas a essa data,
pressuposta a manutenção das taxas contributivas fixadas no plano de custeio em vigor.
O quadro a seguir apresenta a distribuição das provisões comparativamente ao exercício anterior:
Os Fundos Previdenciais, constituídos para dar maior garantia ao plano, foram reavaliados em
R$153.593.012,71 em dezembro de 2014, estando assim discriminados:
Contas
PROVISÕES MATEMÁTICAS
Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização
Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos
Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos
Contribuição Definida
Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es)
Saldo de Contas – Parcela Participantes
Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Programado
Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes
Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização não Programado
Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores
Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
1.941.324.177,92
397.897.560,55
325.818.891,37
72.078.669,18
1.453.825.144,73
316.377.055,77
1.137.448.088,96
-
-
-
-
89.601.472,63
236.936.826,63
(73.667.677,00)
(73.667.677,00)
397.897.560,55
1.543.426.617,36
2.296.167.959,40
516.808.521,74
433.816.689,98
82.991.831,76
1.661.149.668,76
399.665.573,72
1.261.484.095,04
-
-
-
-
118.209.768,90
290.576.796,38
(86.183.513,74)
(86.183.513,74)
516.808.521,74
1.779.359.437,66
Fundos
Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - Adesão
Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - Longevidade
Fundo de Compensação de Cotas Excedentes
R$ 10.319.451,46
R$ 115.070.592,72
R$ 9.894.170,15
Dez / 2013 Dez / 2014
R$ 11.960.184,06
R$ 129.825.046,97
R$ 11.807.781,68
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Onde:
Fundo de Anti-seleção de riscos – Sob o Aspecto de Adesão: é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências
decorrentes do ingresso de participantes com perfil etário/salarial discrepante daquele que serve de base para a elaboração do
plano de custeio dos benefícios de risco do plano.
Fundo de Anti-seleção de riscos – Sob o Aspecto de Longevidade: é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências
decorrentes do aumento da expectativa de vida relativamente à experiência de mortalidade adotada na avaliação do plano de
benefícios.
Fundo de Compensação de Cotas Excedentes: é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes da
diferença entre a rentabilidade patrimonial do plano de benefícios e a correção monetária referente ao pagamento de resgates e
transferências patrimoniais, apuradas entre a data de requerimento e a data do efetivo pagamento.
De acordo com determinação da fiscalização da PREVIC, Relatório nº25/2010/ERRJ/PREVIC datado de
16/12/2010, o saldo então existente no Fundo de Oscilação de Risco foi revertido para a conta de
Superávit do PSII em dezembro de 2010 e a partir dessa data, apura-se resultado para o plano.
Comparativamente ao fechamento do exercício anterior, o impacto na Provisão Matemática de
Benefícios a Conceder, referente à parcela de Benefício Definido, foi uma variação de 31,93%,
decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros
verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração das premissas de crescimento
salarial, que passou de 3,20%a.a. para 3,43%a.a., e de taxa de juros, que passou de 4,75%a.a. para
4,43%a.a. incluindo o impacto da adoção de nova fonte de custeio administrativo.
Com relação à Provisão Matemática relativa à parcela de contribuição definida, observou-se um
aumento de 14,26%. Tal variação decorre da rentabilidade alcançada pelos ativos do plano, de
12,82%, conjugada com as contribuições realizadas para o plano e a movimentação ocorrida.
A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos apresentou no exercício um acréscimo de 29,88%,
decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros
verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração da premissa de juros.
5 - Precificação do Ativo
O valor do ajuste de precificação, disposto na Resolução CNPC nº 16/2014, corresponde à diferença
entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria
títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na
respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos. Anteriormente à destinação do
superávit, o valor do ajuste de precificação negativo será deduzido da reserva especial, para fins de
cálculo do montante a ser destinado.
Ressalte-se que o ajuste está restrito aos títulos públicos federais atrelados a índice de preços
classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento cujos prazos e montantes de
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recebimento de principal e juros sejam iguais ou inferiores aos prazos e montantes de pagamentos de
benefícios que tenham seu valor ou nível previamente estabelecidos e cujo custeio seja determinado
atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção.
Conforme disposto na Portaria nº 91/2015, utilizando a planilha eletrônica divulgada pela PREVIC, a
diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na
categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de
4,43%a.a. e o valor contábil desses títulos para o Plano PSII, considerando os requisitos dispostos no
art. 9º da Instrução PREVIC nº 19/2015, totaliza R$70.809.006,35, conforme discriminado no quadro a
seguir:
6 - Resultado do Exercício
6.1 - Resultado antes do ajuste do ativo
O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes
do plano monta em R$2.454.922.532,06. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas avaliadas em
R$2.296.167.959,40, conduzindo ao superávit técnico de R$158.754.572,66, alocados na Reserva de
Contingência. Em dezembro de 2014 foram revertidos R$51.571.911,80 para o Fundo de Revisão de
Plano, passando a totalizar o montante de R$95.203.925,84 nesse fundo.
O plano PSII possui superávit desde de 2010, quando foi feita a reversão do Fundo de Oscilação de
Risco, no valor de R$106.938.664,57. Desde então, o superávit do plano aumentou, indicando que
esse resultado superavitário era decorrente de aspectos não só conjunturais, mas também estruturais,
e que o plano de custeio praticado estava superdimensionado para a atual massa de participantes.
Com a implementação das alterações regulamentares do plano, em abril de 2013, o plano de custeio
foi ajustado às necessidades de cobertura do plano de benefícios.
De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que dispõe sobre a apuração, destinação e utilização de
superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da
constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de
reserva especial há mais de três exercícios.
Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo no encerramento do exercício de 2013 a
distribuição do superávit no valor de R$39.172.232,57, equivalente à Reserva Especial contabilizada
em 2010, sendo realizada a constituição de Fundo de Revisão de Plano.
Posição Valor Contábil
NTN-B
NTN-C
TOTAL
Valor Ajustado Valor do Ajuste
297.883.704,28
13.468.975,67
311.352.679,95
367.190.159,43
14.971.526,88
382.161.686,30
69.306.455,15
1.502.551,20
70.809.006,35
Fonte: Estudo realizado pela Consultoria Risk Office - Valores em R$
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Em dezembro de 2014, com a continuidade de resultado superavitário com constituição de Reserva
Especial no montante de R$51.571.911,80 foi realizada nova reversão da Reserva Especial para o
Fundo de Revisão de Plano, equivalente à sua totalidade, tendo em vista que o valor da Reserva
Especial contabilizado em dezembro de 2011 foi de R$ 162.948.698,59, superior ao valor de
dezembro de 2014.
O valor do Fundo de Revisão de Plano constituído em 31/12/2014 está segregado entre as partes que
compõem o custeio do plano, sendo 50,8613% referente aos participantes e 49,1387% referente à
patrocinadora. Ressaltando que a forma e os prazos para destinação do referido fundo deverão ser
aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade.
A rentabilidade no exercício de 2014, medida pelo sistema de cotas da entidade, foi de 13,41%
relativamente à parcela atribuível aos benefícios de risco e 12,82% no que se refere aos saldos de
conta de participantes, enquanto a meta atuarial foi de 11,38%, composta pela variação do INPC no
período, defasado de um mês, e juros de 4,75% a.a.
6.2 - Resultado após o ajuste do ativo
Conforme art. 10 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para fins de destinação de superávit deverá ser
considerado o equilíbrio técnico ajustado, se negativo, constante das informações complementares
do Demonstrativo do Ativo Líquido por Plano de Benefícios.
De acordo com o anexo à Resolução CNPC 16/2014, o valor ajustado do PSII referente à parcela de
Benefício Definido está discriminado no quadro a seguir:
Tendo em vista o ajuste de precificação no PSII ser positivo, este não impactará no resultado do plano
para fins de destinação de superávit.
Destaca-se que para a definição da marcação dos títulos entre as categorias mercado e vencimento foi
considerada a capacidade financeira do plano através do estudo de ALM – Assets Liability
Management que tem como objetivo identificar a alocação de ativos que apresenta melhor resultado
através da mitigação dos riscos de liquidez e solvência dos planos. No estudo de liquidez para geração
de recursos financeiros para honrar as obrigações previdenciárias com os pagamentos dos benefícios,
Descrição Valores em R$
158.754.572,66
158.754.572,66
-
70.809.006,35
158.754.572,66
Apuração do Equilíbrio técnico ajustado
a) Resultado Realizado
a.1) Superávit Técnico Acumulado
a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)
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são considerados como ativos, que atendem diretamente ao fluxo de caixa do passivo, investimentos
com liquidez e vencimento programado como a renda fixa, títulos públicos e privados. São
desconsiderados, para atendimento ao fluxo de caixa do passivo, os ativos provisionados como perda
e os com baixo nível de liquidez, o qual incluem: fundo em investimentos em participações, ativos
imobiliários e os outros realizáveis.
Desta forma, considerando a base de dados dos participantes, a carteira de ativos, as premissas
atuariais e o cenário econômico, todos posicionados em dezembro de 2014, verificamos que o estudo
de ALM, indica que o PSII possui capacidade financeira para manutenção dos títulos na categoria
mantidos até o vencimento sem nenhum apontamento de necessidade de alteração nas marcações da
categoria vencimento para mercado.
7 - Custeio Administrativo
Procedemos à avaliação atuarial adotando as fontes e o critério de custeio administrativo aprovados
pelo Conselho Deliberativo, conforme previsão do art. 4º do Plano de Gestão Administrativa, para
vigência a partir de 1/1/2015. Mediante avaliação específica realizada indicou-se a viabilidade de
conjugação de três fontes para custeio das despesas administrativas: fundo administrativo já
constituído, carregamento administrativo de 3,75% incidente sobre as contribuições vertidas ao plano
e a inclusão dos resultados de investimentos como nova fonte de custeio.
Ressalte-se que os participantes em benefício proporcional diferido não optantes por Contribuição
Espontânea Mensal terão a Contribuição Administrativa diferida para a fase de gozo de benefício,
conforme preconiza o art. 35 do regulamento do plano.
Importante destacar que a utilização pelos planos de benefícios do resultado dos investimentos (taxa
de administração) como fonte de custeio administrativo implica na redução da meta atuarial do plano,
de acordo com o Guia de Melhores Práticas Atuarias publicado pela PREVIC no seu Item 72: “Os planos
de benefícios que utilizam o resultado dos investimentos como fonte de custeio administrativo
devem considerar tal situação no estabelecimento da hipótese da taxa de juros atuarial, uma vez que
a rentabilidade disponível para a remuneração dos recursos garantidores fica reduzida.”
Em relação ao exercício anterior, a inclusão dos resultados dos investimentos como fonte de custeio,
implica na redução da taxa de juros adotada na meta atuarial em 0,17 pontos percentuais, gerando
como impacto no plano, um aumento no passivo de R$16.708.623,83.
·8 - Premissas Atuariais
A escolha das premissas atuariais de forma inadequada representa um dos principais riscos na
mensuração dos resultados dos planos de benefícios, sendo assim é de suma importância que seja
realizado estudo de forma a mitigar tais riscos. Para tanto, o SERPROS realiza anualmente estudo
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visando identificar as premissas mais aderentes ao plano.
As premissas utilizadas na avaliação, para a vigência a partir de 1/1/2015, foram aprovadas pelo
Conselho Deliberativo da Entidade em conformidade ao disposto no §2o do art. 18 da LC No109/2001
e Resolução CGPC No18/2006.
Na tabela da página a seguir estão dispostas as premissas aprovadas comparativamente ao exercício
anterior:
Respaldado em estudo técnico de ALM, durante o exercício de 2014 adotou-se como taxa de juros
real do Plano PSII o limite legal vigente na época para planos com distribuição de superávit, de 4,75%
a.a., conforme estabelecido nas Resoluções CGPC nº18/2006 e nº 26/2008, alteradas pelas
Resoluções CNPC nº 9/2012 e 10/2012, respectivamente.
Em novembro de 2014 foram publicadas as Resoluções MPS/CNPC nº 15 e 16 que alteraram as
Resoluções CGPC Nº 18/2006 e 26/2008, respectivamente, estabelecendo novos critérios para o
cálculo da taxa de juros e a adoção de limites máximo e mínimo, calculados com base na taxa de juros
parâmetro específica para cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de
Taxa de Juros e com o resultado da duração do passivo do Plano.
Sendo assim, fundamentada no estudo técnico específico realizado, em conformidade com os
critérios introduzidos pelas Resoluções CNPC Nº 15 e 16 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de
juros real para o exercício de 2015 de 4,43% a.a. para o PSII, já considerando a inserção da nova fonte
de custeio administrativo. O impacto desta alteração foi o aumento do passivo do plano em R$
30.417.433,68.
A premissa de crescimento salarial está altamente correlacionada com a política de gestão de pessoas
praticada pelas Patrocinadoras, desta forma, é fundamental sua manifestação. Por meio do Relatório
Premissa
Taxa de Inflação
Taxa de Juros
Crescimento Salarial
Desligamento
Mortalidade Geral
Mortalidade de Inválidos
Entrada em Invalidez
Morbidez
Herdeiros
2013 / 2014
5%a.a.
4,75%a.a.
3,20%a.a.
1%até 47 anos e 0% após.
AT-2000Suavizada, segregada por sexo
AT-49segregada por sexo
ÁlvaroVindas
ExperiênciaSteaSuavizada
ExperiênciaSERPRO
2014/ 2015
5%a.a.
4,43%a.a.*
3,43%a.a.
1%até 47 anos e 0% após.
AT-2000Suavizada, segregada por sexo
AT-49segregada por sexo
ÁlvaroVindas
ExperiênciaSteaSuavizada
ExperiênciaSERPRO
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de Perspectiva de Crescimento Salarial da Patrocinadora foi indicada a alteração desta premissa para
3,43% ao ano para todas as idades. O impacto da alteração desta premissa foi o aumento do passivo
do plano em R$2.448.456,26.
As demais premissas que influenciam este plano não sofreram alteração.
9 - Custos do Plano
A metodologia adotada na avaliação atuarial não permite a segregação dos custos por benefício. Na
tabela a seguir apresentamos, comparativamente à última avaliação, o custo global dos benefícios, em
relação ao valor atual da folha de ativos, as contribuições relativas aos participantes ativos e
patrocinadores em relação ao valor atual da folha salarial e dos participantes assistidos em relação à
folha de benefícios:
O custo global dos benefícios de risco referente à parcela de Benefício Definido passou de 2,798% em
12/2013 para 2,857% em 12/2014, sendo a variação decorrente da movimentação de participantes
(novas adesões e entradas em benefício).
Contribuições
Normais Patrocinadores
Benefícios Programados (1)
Benefícios de Risco (2)
Extraordinários Patrocinadores
Normais Participantes Ativos
Benefícios Programados (1)
Benefícios de Risco (2)
Extraordinários Patrocinadores
Normais Assistidos
Normal
Extraordinária
Dez 2013 Dez 2014
7,014%
1,399%
-
7,014%
1,399%
0,380%
0,380%
-
7,014%
1,428%
-
7,052%
1,428%
0,380%
0,380%
-
Dez 2013 Dez 2014
2,798% 2,857%
Custo Global dos Benefícios
(1) Em relação à folha salarial(2) Em relação ao valor presente da folha
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Os benefícios programados são calculados em função dos saldos de conta dos participantes. As
contribuições referentes a esses benefícios são calculadas com base na média das contribuições
realizadas no exercício, destinadas à formação dos saldos de conta, que são as contribuições normais
dos participantes (parcela básica de 1% sobre o salário de participação mais um percentual variável,
limitado a 15%, sobre o excesso do salário de contribuição em relação a 8 vezes o Valor de Referência
SERPRO- II).
As contribuições relativas aos benefícios de risco são determinadas a partir da aplicação do plano de
custeio vigente (percentuais variáveis de acordo com a idade de adesão ao plano) sobre os salários de
contribuição.
As contribuições dos assistidos equivalem a 0,38% dos benefícios e não há paridade patronal.
A variação dos percentuais de contribuição verificada no quadro anterior deve-se à movimentação na
massa de participantes e variações salariais.
10 - Proposta de Alteração Regulamentar
Será tramitada entre os órgãos competentes, proposta de alterações regulamentares do Plano
SERPRO II, que objetivam aumentar a flexibilidade do plano de benefícios, atrair mais participantes e
aumentar a retenção, reduzindo o nível de resgate e portabilidade dos recursos para outras
Entidades, além de compatibilizar com nova regra da Previdência Oficial.
Dentre as alterações propostas, destacam-se:
Inclusão de Renda Educacional.
Inclusão de novas formas de recebimento de renda pelo plano: Renda Mensal Financeira por
prazo certo e Renda Mensal Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido.
Inclusão da opção de percentual entre 60% e 100% para reversão de pensão por morte do
assistido em gozo de renda vitalícia.
Inclusão de previsão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Idade de Pessoa com
Deficiência.
Inclusão da opção de contratação junto à sociedade seguradora de seguro específico para
cobertura de riscos atuariais decorrentes de concessão de benefícios de aposentadoria por
invalidez, pensão e pecúlio por morte.
Tais propostas não impactam o plano de custeio vigente do PSII.
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O novo Regulamento do Plano deverá conter ainda as regras para distribuição do superávit, conforme
previsão legal.
Após as manifestações do SERPRO e seus órgãos de supervisão e controle, STN (Secretaria do Tesouro
Nacional) e DEST (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), o processo
deverá ser encaminhado para aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar
- PREVIC.
11 - Conclusão
O custo do plano de benefícios no que se refere à contribuição definida, não deverá variar por causas
exógenas, mas tão somente em função da contribuição variável escolhida pelo participante,
observados os limites estabelecidos no regulamento do plano.
Com a nova legislação que trata sobre a definição da taxa de juros, devem-se observar os limites
mínimos e máximos para a meta atuarial, sendo que pelo novo critério esses limites poderão variar
anualmente em função da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média.
Foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade, a constituição de Fundo Previdencial para
Revisão de Plano em 31/12/2013, equivalente à reserva especial de 2010, sendo revertido novo
montante para esse fundo em 31/12/2014, equivalente à totalidade da reserva especial do exercício
de 2011, limitada ao valor de 31/12/2014.
O plano de custeio referente à parcela de benefício definido do PSII, será redimensionado em função
da distribuição do superávit, que deverá ser submetida à prévia manifestação do patrocinador e dos
órgãos responsáveis pela sua supervisão, coordenação e controle, além da aprovação da
Superintendência de Previdência Complementar – PREVIC.
Juntamente aos critérios para destinação do Fundo Previdencial de Revisão de Plano, serão
submetidas à análise dos órgãos competentes, alterações regulamentares que objetivam aumentar a
flexibilidade do plano de benefícios, atrair mais participantes e aumentar a retenção dos atuais.
Rio de Janeiro, 5 de março de 2014.
Tatiana Cardoso Guimarães da Silva
ATUÁRIA – MIBA No1042
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Programa de Educação Financeira e Previdenciária do SERPROS
“
novos desafios para a manutenção da segurança econômica dos indivíduos e famílias. No sistema de
previdência complementar as preocupações recaem sobre a segurança para a inatividade laboral,
exigindo que ações educativas sejam conduzidas para fomentar a adesão, o aumento do nível de
contribuição nos planos de benefícios disponíveis e para qualificar as suas escolhas previdenciárias.”
Fonte: Guia para modelagem de programas de educação financeira e previdenciária - Abrapp - nov/2014
Atento às mudanças do mercado, às boas práticas de gestão das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar - EFPC e as legislações, o SERPROS participa do Programa de Educação Financeira e
Previdenciária desde 2009. Desde lá, foram realizadas diversas ações para disseminar o conhecimento
referente aos assuntos inerentes à Previdência Complementar para os empregados da Entidade, do
Patrocinador, sendo eles participantes ou potenciais participantes, obedecendo os critérios
estabelecidos pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
A Previc é incentivadora e parceira das iniciativas de educação das EFPCs. Através da Instrução Previc
nº 11/2014, estabeleceu no Art. 3º que “os programas e as ações de educação financeira e
previdenciária executados pelas EFPC serão objeto de acompanhamento pela fiscalização e incluídos
como critérios afirmativos no Programa Anual de Fiscalização – PAF”.
Em 2014, o SERPROS, alinhando os objetivos estratégicos da Entidade, as expectativas da Previc com
relação aos programas de educação previdenciária e financeira dos Fundos de Pensão e a
oportunidade de parceria com o Patrocinador, desenvolveu um curso na modalidade EaD.
As alterações econômicas e sociais ocorridas no Brasil e no mundo nas duas últimas décadas trouxeram
EDUCAÇÃO FINANCEIRA EPREVIDENCIÁRIA
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Curso EaD
Primeiro curso na modalidade EaD, desenvolvido em parceria com o Patrocinador, denominado
SERPROS - Plano Serpro II - PS-II: Previdência Complementar do Serpro. O lançamento foi em
novembro de 2014, para uma turma inicial (SERPROS: GECOM, GEREL, GEPES – Serpro: Gestão de
Pessoas das principais regionais), indicada com o objetivo de capacitar as áreas estratégicas no
atendimento aos participantes e assistidos.
Conforme estabelecido no Planejamento Educacional, o curso tem como objetivos educacionais
capacitar os alunos para melhor aproveitamento da Previdência Complementar; diferenciar
previdência fechada e aberta; saber o que é contribuição paritária; entender a diferença entre
contribuição para saldo da conta de participantes e contribuição de risco; entender o que é a
contribuição variável e como funcionam a portabilidade e as questões tributárias. Os participantes da
ação educacional são os empregados do Serpro, empregados do SERPROS e empregados de Gestão
de Pessoas dos Patrocinadores.
O curso foi avaliado pela turma inicial como “Muito Satisfatório” e a oferta de novas turmas ocorrerão
no primeiro semestre de 2015.
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Atento à visão de longo prazo que norteia uma entidade fechada de previdência complementar, o
Comitê de Sustentabilidade tem criado ações com o intuito não só de contribuir para o
desenvolvimento mais equânime das relações de trabalho do SERPROS, mas também com melhores
práticas de governança que garantam a perenidade da instituição.
Para atingir tais objetivos, o Comitê de Sustentabilidade integra a Comissão Técnica Nacional de
Sustentabilidade, da Abrapp, além de participar de eventos externos sobre o tema. O
compartilhamento das informações cria uma rede positiva de discussão entre os envolvidos,
fomentando a implantação de melhores práticas. Entre as ações mais relevantes do Comitê nos
últimos dois anos, destacam-se:
em sintonia com as práticas adotadas por Entidades Fechadas de
Previdência Complementar, o SERPROS estuda a viabilidade de elaboração do relatório SERPROS
utilizando a metodologia GRI.
ao realizar ações que contribuem para promover a
igualdade de oportunidades dentro da empresa, o SERPROS conquistou o 4º Selo de Pró-Equidade de
Gênero e Raça. Em 2014, a entidade avançou no programa e decidiu concorrer ao Selo da 5ª edição,
que será entregue às instituições que implementarem as ações a que se comprometeram junto à
Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Relatório de Sustentabilidade:
Programa de Pro-Equidade de Gênero e Raça:
SUSTENTABILIDADE
Abono Anual - 13ª (décima terceira) parcela anual do benefício pago em forma de renda mensal a assistido do Plano de Benefícios.ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.Adesão de Instituidor - ver “Convênio de Adesão”.
Adesão de Participante - ato pelo qual o empregado de um patrocinador ou o associado de um instituidor inscreve-se no Plano de Benefícios administrado por uma EFPC.
Adesão de Patrocinador - ver “Convênio de Adesão”.
Administrador Especial - pessoa nomeada pelo órgão regulador e fiscalizador das EFPCs, nos termos da lei, com poderes próprios de intervenção e de liquidação extrajudicial, objetivando o saneamentode Plano de Benefícios administrado pela Entidade.
ANAPAR - Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão.
ANCEP - Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência.
Anti-Seleção de Riscos - ver “Fundo de Cobertura da
Aporte Inicial - ver “Jóia”.
Aposentadoria - benefício concedido ao segurado por regime de previdência social e/ou pela previdência complementar, decorrente do cumprimento de exigências regulamentares.
Assistido - participante de Plano de Benefícios, ou seu beneficiário, em gozo de benefício de prestação continuada.
Ativo da Entidade - somatório de todos os bens e direitos acumulados pela EFPC, considerando todos os Planos de Benefícios que ela administra.Ativo do Plano - somatório de todos os bens e direitos do Plano de Benefícios.
Ativo Justo (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) - valor pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado entre as partes interessadas, em condições ideais e com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação.
Ativo Líquido a Integralizar - ver “Reserva a Amortizar”.
Ativo Líquido do Plano - ver “Recursos Garantidores”.
GLOSSÁRIO
A
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Ativo Permanente - parcela do Ativo da Entidade que representa os bens e direitos destinados à manutenção da EFPC, bem como as aplicações de recursos em despesas administrativas que contribuirão para a formação de resultado de mais de um exercício social.
Ativo Total - ver “Ativo da Entidade”.
Atuária - ver “Ciências Atuariais”.
Atuário - pessoa graduada em Ciências Atuariais, registrada no IBA, responsável por lei, a quem compete privativamente a elaboração dos planos técnicos, avaliando riscos, fixando prêmios, contribuições e indenizações, e a avaliação das reservas matemáticas das empresas privadas de seguros, capitalização, entidades de previdência social ou complementar. No mercado econômico financeiro, promove pesquisas e estabelece planos e políticas de investimentos e amortizações.
Auditores Independentes - ver “Auditoria Independente”.
Auditoria Atuarial - exame nos aspectos atuariais dos Planos de Benefícios das EFPCs, realizado em caráter obrigatório a cada 5 (cinco) anos por atuário ou empresa de consultoria atuarial registrados no IBA, com o objetivo de verificar e avaliar a coerência e a consistência do cadastro de participantes, das hipóteses biométricas, demográficas e financeiras, do regime de financiamento das reservas necessárias à cobertura dos benefícios e do perfil do financiamento do plano, com vistas à capitalização deste através de contribuições normais e extraordinárias, visando à preservação do nível de solvência do Plano de Benefícios.
Auditoria de Benefícios - auditoria externa do Plano de Benefícios, realizada em caráter obrigatório a cada 5 (cinco) anos por profissional ou por empresa qualificados, compreendendo a análise do cadastro dos participantes, o aporte de contribuições, a concessão e a manutenção de benefícios, em face do disposto na legislação aplicável, assim como nos respectivos Regulamento e Plano de Custeio.
Auditoria Independente - exame analítico da escrituração contábil do Plano de Benefícios, realizado de forma independente por profissional ou empresa qualificados, sem qualquer vínculo permanente com a EFPC.
Autofinanciado - ver “Autopatrocinado”.
Automantenedor - ver “Autopatrocinado”.
Autopatrocinado - participante que, após sofrer perda parcial ou total de remuneração no patrocinador, opte por manter sua contribuição anterior, assumindo adicionalmente a contribuição do patrocinador relativa à parcela reduzida, de modo a permitir a percepção futura de benefício nos níveis anteriormente praticados, observado o Regulamento do Plano de Benefícios.
Autopatrocínio - instituto que faculta, ao participante que sofrer perda parcial ou total de remuneração, a manutenção da sua contribuição anterior e a assunção da contribuição do patrocinador em relação à parcela reduzida, de modo a permitir a percepção futura de benefício nos níveis anteriormente praticados, observado o Regulamento do Plano de Benefícios.
Avaliação Atuarial - estudo realizado periodicamente, apoiado em levantamento de dados estatísticos da população estudada e em bases técnicas atuariais, por meio do qual o atuário avalia o valor dos compromissos e o valor dos recursos necessários à garantia da solvência e equilíbrio do Plano de Benefícios.
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Balancete Contábil - demonstrativo mensal que tem por finalidade apresentar a posição financeira, patrimonial e de resultados dos Planos de Benefícios e da EFPC.
Balanço Patrimonial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da EFPC em determinada data.
Bases Técnicas - ver “Hipóteses Atuariais”.
Beneficiário - dependente do participante, ou pessoa por ele designada, inscrito no Plano de Benefícios nos termos do respectivo Regulamento, para fins de recebimento de benefícios por ele oferecidos.
Beneficiário Assistido - ver “Assistido”.
Beneficiário Indicado - ver “Beneficiário”.
Beneficiário Designado - ver “Beneficiário”.
Benefício 1) prestação previdenciária assegurada por Plano de Benefícios administrado por EFPC, correspondente a pagamento em espécie, desde que cumpridos os requisitos previstos no respectivo Regulamento;2) prestação previdenciária básica assegurada pelo regime geral de previdência social, correspondente a pagamento em espécie.
Benefício de Caráter Assistencial - benefício de assistênciaà saúde oferecido por EFPC.
Benefício de Caráter Previdenciário - ver “Benefício”.
Benefício de Pagamento Único - benefício de caráter previdenciário cujo pagamento é efetuado em uma só prestação.
Benefício de Prestação Continuada - benefício de caráter previdenciário pago periodicamente, sob a forma de renda ou de anuidades.
Benefício de Risco - benefício de caráter previdenciário cuja concessão depende da ocorrência de eventos não previsíveis, como a morte, a invalidez, a doença ou a reclusão.
Benefício Definido (BD) - modalidade de benefício cuja metodologia de cálculo é definida nos termos do Regulamento, sendo as contribuições determinadas atuarialmente de forma a garantir a sua concessão e manutenção nos níveis inicialmente contratados.
Benefício Diferido por Desligamento - ver “Benefício Proporcional Diferido”.
Benefício Mínimo - valor mínimo de benefício a ser concedido de acordo com as condições estabelecidas no respectivo Regulamento do Plano de Benefícios.
Benefício Pleno - benefício de caráter previdenciário previsto no Regulamento do Plano de Benefícios, cujo cumprimento dos requisitos regulamentares para a sua percepção impede a opção
B
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do participante pelos institutos do Benefício Proporcional Diferido ou da Portabilidade.
Benefício Programado e Continuado - benefício de caráter previdenciário cuja concessão decorre de eventos previsíveis, previamente planejados pelo participante, desde que estejam atendidos os requisitos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios condições de elegibilidade), e cujo pagamento é realizado de forma periódica.
Benefício Proporcional Diferido (BPD) - instituto que faculta ao participante, em razão da cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, antes da aquisiçãodo direito a benefício pleno programado, a interrupção de suas contribuições para o custeio de benefícios previdenciários, optar por receber, em tempo futuro, um benefício programado, quando do preenchimento dos requisitos regulamentares.
Benefício Saldado - benefício decorrente da descontinuidade do Plano de Benefícios, observadas as condições estabelecidas no Regulamento do Plano.
Benefícios do Plano com a Geração Atual - conta contábil que registra, em uma determinada data, para os planos de contribuição definida, a totalidade dos saldos efetivamente acumulados nas contas previdenciárias de participantes que ainda não estejam em gozo de benefício. Para os planos de benefício definido, registra o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento do benefício, se houver previsão regulamentar para esta contribuição.
Benefícios do Plano com a Geração Futura - conta contábil que registra, em uma determinada data, o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes das gerações futuras, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento do benefício, se houver previsão regulamentar para esta contribuição.
Cadastro Nacional de Plano de Benefícios (CNPB) - registro mantido pelo órgão fiscalizador das EFPCs de todos os Planos de Benefícios por elas administrados.
Cálculo Atuarial - metodologia de cálculo que adota os conceitos de risco inerentes às Ciências Atuariais.
Carência - prazo mínimo estabelecido no Regulamento do Plano de Benefícios para que o participante ou beneficiário adquira direito a um ou mais benefícios ou possa optar por institutos previstos no plano.
CGPC - ver “Conselho de Gestão da Previdência Complementar”.
Ciências Atuariais - ramo da Matemática com atuação nas áreas de avaliação de riscos, cálculos no setor de seguros, pecúlios, planos de aposentadoria, pensões, financiamento e capitalização.
CNPB - ver “Cadastro Nacional de Plano de Benefícios”.
C
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Coligado - ver “Autopatrocinado”.
Complementação - ver “Suplementação”.
Compliance (do inglês to comply) - cumprir, executar, satisfazer, dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos impostos à EFPC.
Conselho de Curadores - ver “Conselho Deliberativo”.
Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) - órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, responsável pela regulação, normatização e coordenação das atividades das EFPCs.
Conselho Deliberativo - órgão máximo da estrutura organizacional da EFPC, responsável pela definição da política geral de administração da EFPC e de seus Planos de Benefícios.
Conselho Fiscal - órgão de controle interno da EFPC que tem papel controlador, fiscalizador e relator, opinando sobre a administração da entidade e seus aspectos organizacionais, contábeis, econômico- financeiros e atuariais.
Contribuição - valor vertido ao Plano de Benefícios pelo participante, assistido ou patrocinador, para o custeio dos benefícios e das despesas administrativas, conforme definido no plano de custeio referente ao Plano de Benefícios.
Contribuição Adicional - ver “Contribuição Extraordinária”.
Contribuição Complementar - ver “Jóia”.
Contribuição da Patrocinadora - ver “Contribuição do Patrocinador”.
Contribuição Definida (CD) - modalidade de benefício que tem como base de cálculo o montante constituído pelas contribuições vertidas para o seu custeio e o correspondente retorno líquido dos investimentos, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios.
Contribuição do Assistido - ver “Contribuição”.
Contribuição do Participante - ver “Contribuição”.
Contribuição do Patrocinador - ver “Contribuição”.
Contribuição Espontânea - contribuição vertida opcionalmente ao plano pelo participante ou patrocinador cujo valor e periodicidade não são fixos ao longo do tempo, visando à melhoria de benefício, conforme previsão regulamentar.
Contribuição Extraordinária - aquela destinada ao custeio de déficits, serviço passado e outras finalidades não incluídas na contribuição normal destinada ao custeio do Plano de Benefícios.
Contribuição Normal - aquela destinada ao custeio dos benefícios previstos no respectivo plano.
Contribuição Patronal - ver “Contribuição do Patrocinador”.
Contribuição Pessoal - ver “Contribuição do Participante”.
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Contribuição Suplementar - ver “Jóia”.
Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios dos assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios.
Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios da Geração Atual - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios a serem concedidos à geração atual quando estes estiverem na qualidade de assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios.
Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios da Geração Futura - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios a serem concedidos à geração futura quando estes estiverem na qualidade de assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios.
Contribuinte Autopatrocinado - ver “Autopatrocinado”.
Controles Internos - processos internos executados com o objetivo de alcançar eficiência e eficácia, exatidão e integridade, confiabilidade, efetivo controle dos riscos, conformidade com leis e regulamentos, na condução das atividades da EFPC.
Convênio de Adesão - instrumento jurídico pelo qual se formaliza a condição de patrocinador ou instituidor do Plano de Benefícios perante a EFPC e no qual são pactuados os direitos e obrigações do aderente em relação ao plano, sendo específico para cada Plano de Benefícios e dependente de prévia e expressa autorização do órgão fiscalizador.
COSO (The Comitee of Sponsoring Organizations, Comitê das Organizações Patrocinadoras) - entidade sem fins lucrativos dedicada à melhoria dos relatórios financeiros por meio da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa.
Cota de Benefício - ver “Cota Previdencial”.
Cota de Investimento - definida pela Secretaria de Previdência Complementar para padronizar a mensuração da rentabilidade das EFPCs, calculada pela variação da rentabilidade da carteira deinvestimentos dos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes.
Cota do Plano - ver “Cota Previdencial”.
Cota Previdencial - fração do patrimônio, atualizada pela rentabilidade dos investimentos ou pelo índice do plano, que permite apurar a participação individual de cada um no patrimônio total do Plano de Benefícios.
CSA (Control Self-Assessment) - processo de auto-avaliação de controles e riscos e de implementação de plano de ação para solução de problemas e melhoria dos processos internos.Custeio Administrativo - valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da administração dos Planos de Benefícios de uma EFPC, conforme definido nos Regulamentos e respectivos planos decusteio.
Custo do Plano - (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) valor reconhecido nas
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demonstrações financeiras do empregador como o custo de um plano em certo período. Os componentes do custo do plano são o Custo Normal, Juros sobre o Passivo, Retorno Real dos Investimentos, Ganhos ou Perdas Patrimoniais do Exercício, Amortização de Ganhos ou Perdas de Exercícios Anteriores, Amortização do Passivo Atuarial e Inicial, Amortização de Acréscimos do Passivo.
Custo Normal - terminologia utilizada em algumas formas de financiamento do plano estruturado em regime de capitalização. É o valor atual, calculado atuarialmente, da parcela do benefício projetadoa ser acumulado no ano seguinte.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - autarquia federal que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mobiliários.
Déficit Técnico - insuficiência patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios.
Demonstração de Fluxos Financeiros - demonstrativo que informa as movimentações de entrada e saída de recursos financeiros por programa (previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos), evidenciando a variação das disponibilidades ocorridas no período.
Demonstração de Resultados de Exercício - demonstrativo que informa receitas e despesas reconhecidas durante o exercício, de forma a evidenciar o resultado líquido dos Planos de Benefícios da EFPC.
Demonstração Patrimonial e de Resultados de Planos de Benefícios de Natureza Previdencial e Assistencial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição patrimonial e de resultado de cada Plano de Benefícios administrado pela EFPC.
Demonstrações Contábeis - conjunto de relatórios emitidos anualmente pelas EFPCs, compondo-se do Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração dos Fluxos Financeiros e respectivas notas explicativas às demonstrações contábeis.
Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) - documento elaborado pelo atuário responsável pelo acompanhamento do plano, assinado por ele e por representantes da EFPC e dos patrocinadores/instituidores, que deve ser enviado anualmente pela EFPC à SPC, ou sempre que houver alteração que justifique nova avaliação atuarial, contendo informações relativas à avaliação atuarial do Plano de Benefícios, possibilitando análise e acompanhamento da situação do plano pelo órgão fiscalizador.
Dependente - ver “Beneficiário”.
Designado - ver “Beneficiário”.
Despesa Administrativa - valor gasto com a administração do Plano de Benefícios.Despesa Contingencial - valor pertinente à ocorrência de fatos nas áreas previdenciais, assistenciais, administrativas, trabalhistas e fiscais, oriundos de interpretações divergentes, que merecerão decisões futuras, podendo ou não gerar desembolso pela EFPC.
D
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Despesa Previdencial - ver “Recursos Utilizados”.
Diferimento - tempo de espera até a implementação de condição para fins de obtenção de benefício, sem que haja pagamento ou recebimento na forma prevista no Regulamento do Plano de Benefícios.
Direito Acumulado - valor a ser portado para outro Plano de Benefícios pelo participante que optar pela Portabilidade, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios originário.
Direto - ver “Autopatrocinado”.
Diretoria Executiva - órgão que compõe a estrutura mínima obrigatória de uma EFPC e é responsável pela sua administração.
Dobrista - ver “Autopatrocinado”.
Dotação Inicial - valor de aporte que pode ser exigido do patrocinador, no momento de sua adesão ao Plano de Benefícios, para cobertura dos encargos acumulados dos benefícios, nos termos da nota técnica atuarial e do Regulamento do Plano de Benefícios.
DRAA - ver “Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial”.
EAPC - ver “Entidade Aberta de Previdência Complementar”.
EFPC - ver “Entidade Fechada de Previdência Complementar”.
Elegibilidade - qualidade do que é elegível.
Elegível - condição do participante ou beneficiário de Plano de Benefícios que cumpriu os requisitos necessários à obtenção de benefício oferecido pelo plano nos termos do respectivo Regulamento.
Empresa Patrocinadora - ver “Patrocinador”.
Entidade Aberta de Previdência Complementar (EAPC) - entidade de previdência complementar com fins lucrativos, de natureza privada, constituída sob a forma de sociedade anônima, que tem por objetivo instituir e operar Planos de Benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
Entidade com Multiplano - entidade que administra plano ou o conjunto de Planos de Benefícios para grupos diversos de participantes, com independência patrimonial.
Entidade de Previdência Complementar (EPC) - entidade de natureza privada que tem por objetivo principal instituir e executar Planos de Benefícios de caráter previdenciário.
Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) - entidade de previdência complementar sem fins lucrativos, de natureza privada, constituída por patrocinador ou instituidor, sob a forma de sociedade civil ou fundação, que tem por objetivos a instituição e a execução de Planos de Benefícios
E
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de caráter previdenciário voltados aos seus empregados ou associados, também denominada Fundo de Pensão.
Entidade Multipatrocinada - EFPC que congrega mais de um patrocinador ou instituidor.
Entidade Singular - EFPC que possui apenas um patrocinador ou instituidor.
Equilíbrio Técnico - ver “Equilíbrio Técnico Atuarial”.
Equilíbrio Técnico Atuarial - expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total dos recursos garantidores de um Plano de Benefícios, acrescido das contribuições futuras, e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano.
Equivalência Atuarial - expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total dos recursos garantidores de um Plano de Benefícios, acrescido das contribuições futuras, e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano.
Estatuto - conjunto de princípios e normas que norteiam a EFPC e definem as diretrizes para os atos de seus órgãos de administração, deliberação e fiscalização.
Estatuto Social - ver “Estatuto”.
Exigível Atuarial - conta contábil que registra o total das Reservas Matemáticas do Plano de Benefícios.
Exigível Contingencial - somatório dos valores relativos a questões de origem previdencial, assistencial, administrativa e de investimentos, oriundos de interpretações divergentes que merecerão decisões futuras, podendo vir a gerar ou não desembolso pela EFPC.
Expectativa de Vida - tempo estimado de vida para uma pessoa, a partir da sua idade atual, extraído de uma tábua de sobrevivência.
Extrato 1) documento enviado periodicamente a cada participante de Plano de Benefícios, contendo informações individualizadas sobre a sua participação; 2) documento disponibilizado ao participante contendo informações individualizadas sobre as condições para opção pelos institutos do Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido, Portabilidade ou Resgate.
Fator Atuarial - fator calculado com base em premissas que poderão ser de natureza financeira, biométrica e demográfica, dentre outras, com o objetivo de preservar o equilíbrio entre compromissos e obrigações recíprocas, a exemplo do cálculo de contribuições, prêmios de seguro etc.
Fator de Capacidade - fator que reflete a perda do poder aquisitivo em termos reais ocorrida nos salários ou benefícios, obtido em função do nível de inflação estimada no longo prazo e da freqüência de reajustes.
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F
Fluxo Primário - movimentações financeiras ocorridas nos programas-fim da EFPC (previdencial e assistencial) decorrentes de recebimento de contribuições e pagamento de benefícios.
Fluxo Secundário - movimentações financeiras ocorridas nos programas-meio da EFPC (administrativo e de investimentos) decorrentes de aplicações dos ativos garantidores.
Fundo Administrativo - aquele destinado à cobertura de despesas administrativas futuras do Plano de Benefícios.
Fundo Assistencial - aquele destinado à cobertura de despesas do plano assistencial.
Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - valor destinado à cobertura de riscos com probabilidade de ocorrência acima do esperado, cuja finalidade é anular ou reduzir o aumento de contribuições.
Fundo de Cobertura da Oscilação de Riscos - valor destinado à cobertura de riscos decorrentes de desvios das hipóteses adotadas na avaliação atuarial, cuja finalidade é anular ou reduzir o aumento de contribuições.
Fundo de Investimentos 1) registro contábil dos valores destinados à cobertura de riscos com os investimentos das EFPCs;2) comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio, destinada à aplicação em títulos e valores mobiliários, em quaisquer outros ativos disponíveis no mercado financeiro e de capitais, ou mesmo em imóveis, direitos creditórios etc.
Fundo de Pensão - ver “Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC)”.
Fundo de Solvência - fundo de instituição facultativa, previsto em lei e sujeito a regulamentação, com o intuito de assegurar compromissos assumidos perante os participantes e assistidos de um Plano deBenefícios.
Fundo Instituído - entidade fechada de previdência complementar criada por pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, visando ao oferecimento de Plano de Benefícios aos seus associados.
Fundo Multipatrocinado - ver “Entidade Multipatrocinada”.
Fundo Previdencial - valor definido pelo atuário com o objetivo de cobertura da anti-seleção de riscos, oscilações de riscos ou mesmo para alocar recursos destinados a futuras alterações do Plano de Benefícios.
Ganhos ou Perdas Atuariais - (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) são alterações nos montantes do Passivo Atuarial ou do patrimônio do plano resultantes de modificações nas hipóteses utilizadas ou da ocorrência de eventos diferentes daqueles inicialmente previstos. Geração Atual conjunto dos participantes e assistidos do Plano de Benefícios considerados na avaliação atuarial.
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G
Geração Futura - conjunto projetado de participantes que deverão aderir ao Plano de Benefícios nos exercícios seguintes aos da avaliação atuarial.
Governança Corporativa - sistema implantado no âmbito da EFPC, consistente na adoção de princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos capazes de possibilitar o pleno cumprimento de seus objetivos.
Hipóteses Atuariais - premissas ou hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras utilizadas pelo atuário na elaboração da avaliação atuarial do Plano de Benefícios, adequadas às características do conjunto de participantes e ao respectivo Regulamento.
Hipóteses Econômico-Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”.
IBA - Instituto Brasileiro de Atuária.
ICSS - Instituto Cultural de Seguridade Social.
Indexador do Plano - ver “Índice do Plano”.
Índice do Plano - índice econômico ou financeiro utilizado para corrigir monetariamente benefícios e outros valores do Plano de Benefícios, conforme definido no respectivo Regulamento.
Instituidor - pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial que oferece aos seus associados Plano de Benefícios de caráter previdenciário administrado por uma EFPC.
Intervenção - regime que pode ser decretado pelo órgão fiscalizador da EFPC, quando constatada a prática de irregularidades previstas em lei que comprometam a sua solvência ou de Plano de Benefícios por ela administrado, mediante a nomeação de um interventor com plenos poderes de administração, representação e liquidação.
Interventor - autoridade máxima na EFPC sob intervenção, empossada pelo órgão fiscalizador competente, com amplos poderes de administração e representação durante o regime de administração especial da entidade.
Jóia - contribuição complementar prevista no Regulamento do Plano de Benefícios, fundamentada no princípio de solidariedade contributiva e estabelecida com o objetivo de minimizar o impacto da adesão ou da alteração de dados cadastrais do participante.
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H
I
J
Juros Atuariais - ver “Taxa de Juros Atuariais”.
Liquidação Extrajudicial - regime que pode ser decretado pelo órgão fiscalizador da EFPC, quando constatada a inexistência de condições para o funcionamento da entidade ou a inviabilidade de sua recuperação, mediante a nomeação de liquidante com amplos poderes de administração e liquidação, com a finalidade básica de organizar o quadro geral de credores, realizar o ativo e liquidar o passivo da entidade.
Liquidante - autoridade máxima na EFPC em liquidação extrajudicial, empossada pelo órgão fiscalizador competente, com amplos poderes de administração, representação e liquidação.
Liquidez do Plano - existência, em dado momento, de ativos realizáveis capazes de cobrir os compromissos financeiros do Plano de Benefícios em curto prazo.
Mantido - ver “Autopatrocinado”.
Manutenção Salarial - ver “Autopatrocínio”.
Matriz de Controles - documento onde são registrados os processos, etapas e atividades das unidades de negócio, assim como os controles existentes e sua eficiência e eficácia, para minimizar os riscos identificados nas respectivas matrizes de riscos. É elaborada pelos gestores das áreas.
Matriz de Riscos - documento onde são registrados os riscos identificados e a avaliação de seus impactos e probabilidade de ocorrência, para os processos, etapas e atividades das unidades de negócio. É elaborada pelos gestores das áreas.
Meta Atuarial - ver “Meta Mínima Atuarial”.
Meta Mínima Atuarial - valor mínimo esperado para o retorno de investimentos dos recursos garantidores do Plano de Benefícios, geralmente fixado como sendo a taxa de juros adotada na avaliação atuarial conjugada com o Índice do Plano.
Método de Financiamento Atuarial - metodologia adotada pelo atuário para estabelecer o nível de constituição das reservas necessárias à cobertura dos benefícios estruturados no regime financeiro decapitalização, em face das características biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos participantes.
Modalidade de Benefício Definido - ver “Benefício Definido (BD)”.
Modalidade de Contribuição Definida - ver “Contribuição Definida (CD)”.
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L
M
Modalidade de Contribuição Variável - ver “Plano de Contribuição Variável”.
Multifundo - situação que caracteriza a gestão individualizada dos investimentos de mais de um Plano de Benefícios.
Multipatrocínio - ver “Entidade Multipatrocinada”.
Multiplano - ver “Entidade com Multiplano”.
Mutualismo - princípio pelo qual os riscos inerentes ao Plano de Benefícios são avaliados em função da coletividade e não individualmente, gerando solidariedade entre os participantes.
Nota Técnica Atuarial (NTA) - documento técnico elaborado por atuário contendo as expressões de cálculo das provisões, reservas e fundos de natureza atuarial, contribuições e metodologia de cálculo para apuração de perdas e ganhos atuariais, de acordo com as hipóteses biométricas, demográficas, financeiras e econômicas, modalidade dos benefícios constantes do Regulamento, métodos atuariais e metodologia de cálculo.
Operação com Participantes/Assistidos - conta contábil que registra operação de mútuo (empréstimos e financiamentos) entre o Plano de Benefícios administrado pela EFPC e os participantes e assistidos dos Planos de Benefícios por ela administrados.
Órgão Fiscalizador - órgão definido por lei para supervisionar, fiscalizar, coordenar, orientar e controlar as atividades das EFPCs.
Órgão Regulador - órgão definido por lei para regular, normatizar e coordenar as atividades das EFPCs.
Oscilação de Riscos - ver “Fundo de Cobertura da Oscilação de Riscos”.
Outras Contribuições da Geração Atual (relativas à Reserva Matemática de Benefícios a Conceder, RMBAC) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes da geração atual, destinadas a financiar os benefícios relativos a essa massa.
Outras Contribuições da Geração Atual (relativas à Reserva Matemática de Benefícios Concedidos, RMBC) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes ativos, destinadas a financiar os benefícios dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.
Outras Contribuições das Gerações Futuras (relativas à Reserva Matemática de Benefícios Concedidos) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes das gerações futuras, destinadas a financiar os benefícios dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.
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N
O
Parecer Atuarial - documento elaborado pelo atuário no qual certifica o nível de reservas e situação financeiro-atuarial do plano em determinada data, expressa seus comentários técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados e resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de Benefícios, faz recomendações e expressa conclusões sobre a situação do plano ou qualquer outro assunto inerente a sua competência.
Participante - pessoa física que adere ao Plano de Benefícios administrado por uma EFPC.
Participante Assistido - ver “Assistido”.
Participante Ativo - ver “Participante”.
Participante Autofinanciado - ver “Autopatrocinado”.
Participante Autopatrocinado - ver “Autopatrocinado”.
Participante Mantido - ver “Autopatrocinado”.
Passivo Atuarial - valor atual, calculado atuarialmente, dos compromissos presentes e futuros do Plano de Benefícios para com a sua massa de participantes na data da avaliação.
Passivo do Plano - ver “Passivo Atuarial”.
Patrimônio do Plano - ver “Ativo do Plano”.
Patrimônio Líquido do Plano - ver “Recursos Garantidores”.
Patrocinador - empresa ou grupo de empresas, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas que instituam, para seus empregados ou servidores, Plano de Benefícios de caráter previdenciário, por intermédio de EFPC.
Patrocinadora - ver “Patrocinador”.
Pecúlio - benefício de pagamento único a ser concedido a participante ou beneficiário que cumprir os requisitos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios.
Pedido de Inscrição - ver “Termo de Adesão”.
Pensão - benefício assegurado a beneficiário na eventualidade de falecimento do participante ou assistido, consistente no pagamento de prestações continuadas, observadas as condições do Regulamento do Plano de Benefícios.
Pensionista - beneficiário em gozo de pensão pelo Plano de Benefícios.
Período de Diferimento (Fase de Diferimento) - período de tempo durante o qual o participante que optou pelo Benefício Proporcional Diferido aguarda o implemento dos requisitos.
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P
Permanecente - ver “Autopatrocinado”.
Plano Assistencial - aquele que oferece aos seus participantes e assistidos serviços assistenciais à saúde, com custeio específico, e contabilização e patrimônio mantidos em separado em relação ao Plano de Benefícios.
Plano BD - ver “Plano de Benefício Definido”.
Plano CD - ver “Plano de Contribuição Definida”.
Plano de Benefício Definido - plano em que os benefícios estão estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD).
Plano de Benefício Misto - ver “Plano Misto de Benefício”.
Plano de Benefícios - conjunto de regras definidoras dos benefícios de caráter previdenciário, bem como as relações jurídicas estabelecidas entre seus participantes, patrocinadores ou instituidores, comum à totalidade das pessoas que a ele aderem, e que possui independência patrimonial, contábil e financeira.
Plano de Benefícios Originário - Plano de Benefícios do qual são portados os recursos financeiros que representam o direito acumulado do participante, transferidos por meio do instituto da Portabilidade para o plano receptor.
Plano de Benefícios Receptor - Plano de Benefícios para o qual são portados os recursos financeiros que representam o direito acumulado do participante, transferidos do plano originário por meio do instituto da Portabilidade.
Plano de Contas - codificação alfanumérica estabelecida pelo órgão regulador das EFPCs para padronizar a escrituração contábil.
Plano de Contribuição Definida - plano em que os benefícios estão estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD).
Plano de Contribuição Variável - modalidade de Plano de Benefícios comum às Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC).
Plano de Custeio - documento elaborado, com periodicidade mínima anual, pelo atuário responsável pelo acompanhamento do Plano de Benefícios, no qual é estabelecido o nível de contribuição necessário à constituição das suas reservas garantidoras de benefícios, fundos e provisões, e à cobertura das demais despesas, em conformidade com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.
Plano Misto - ver “Plano Misto de Benefício”.
Plano Misto de Benefício - plano em que alguns benefícios são estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD) e outros na modalidade de Contribuição Definida (CD).
Plano Previdencial - ver “Plano de Benefícios”.
Plano Saldado - plano em que os benefícios são do tipo benefício saldado.
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Política de Investimentos - documento elaborado e aprovado no âmbito da EFPC, com observância da legislação e de acordo com os compromissos atuariais do Plano de Benefícios, com o intuito de definir a estratégia de alocação dos Recursos Garantidores do Plano no horizonte de no mínimo cinco anos, com revisões anuais.
Portabilidade - instituto pelo qual o participante, após a cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, antes da aquisição do direito a benefício pleno e desde que cumpridos os requisitos regulamentaplares, desliga-se do Plano de Benefícios, transferindo os recursos financeiros correspondentes ao seu direito acumulado para outro plano operado por EAPC ou EFPC, desde que cumpridos os requisitos do Regulamento.Premissas Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”.
Premissas Econômico-Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”.
Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) - órgão de fiscalização e de supervisão das atividades das EFPCs no período compreendido entre 29 de março de 2005 e 15 de junho de 2005, vinculado ao Ministério da Previdência Social.
Previdência Social - ver “Regime Geral de Previdência Social”.
Programa Administrativo - aquele destinado ao gerenciamento da administração do Plano de Benefícios.
Programa Assistencial - aquele destinado ao registro contábil dos fatos relativos ao Plano de Benefícios e assistencial.
Programa de Investimento - aquele destinado ao gerenciamentodos recursos dos Planos de Benefícios administrados pela EFPC.
Programa Previdenciário - aquele que registra a atividade precípua e de existência obrigatória em uma EFPC, destinado ao registro contábil do Plano de Benefícios.
Proposta de Inscrição - ver “Termo de Adesão”.
Provisão Matemática - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática do Plano de Benefícios.
Provisão Matemática a Constituir (Reservas a Amortizar) - conta contábil que registra o valor da Reserva a Amortizar do Plano de Benefícios.
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder do Plano de Benefícios.
Provisão Matemática de Benefícios Concedidos - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática de Benefícios Concedidos do Plano de Benefícios.
Provisão para Ajustes do Plano - conta contábil que registra a Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios.
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Receitas Contingenciais - receitas decorrentes da reversão de contingências.
Receitas Previdenciais - ver “Recursos Coletados”.
Recursos Coletados - contribuições pagas ou devidas pelos patrocinadores, participantes e assistidos, de acordo com o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano de Benefícios, mais os acréscimos de mora dos pagamentos em atraso.
Recursos Garantidores - parcela do Ativo destinada à cobertura dos benefícios oferecidos pelo plano. Corresponde à diferença entre o Ativo do Plano e os exigíveis: operacional, financeiro, administrativo e assistencial, bem como os fundos previdencial e administrativo.
Recursos Utilizados - valores pagos ou devidos a título de Benefício, Resgate ou Portabilidade, de acordo com o Regulamento do Plano de Benefícios.
Regime de Previdência Complementar - regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado e operado por entidades de previdência complementar.
Regime Disciplinar das EFPCs - expressão habitualmente usada para referenciar o Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, que regulamenta o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime de previdência complementar fechado e de irregularidades praticadas contra os Planos de Benefícios operados por EFPC.
Regime Especial de Tributação (RET) - regime instituído pela Medida Provisória nº 2.222/01, que alterou a tributação dos rendimentos e ganhos auferidos pelos Planos de Benefícios das Entidades de Previdência Complementar em suas aplicações, e que foi revogado pela Medida Provisória nº 209, de 26/08/2004, posteriormente convertida na Lei nº 11.053, de 29/12/2004.
Regime Financeiro - método técnico adotado pelo atuário para estabelecer o nível e as épocas de realização das contribuições necessárias para a cobertura dos benefícios assegurados pelo Regulamento do Plano de Benefícios.
Regime Financeiro de Capitalização - regime que objetiva fixar taxas de custeio uniformes por um período de tempo capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de fundos integralmente constituídos, para garantia dos benefícios iniciados durante o mesmo período de tempo.
Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura - regime que objetiva fixar taxas de custeio capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de fundos integralmente constituídos, para garantia dos benefícios iniciados no exercício.
Regime Financeiro de Repartição Simples - regime que objetiva fixar taxas de custeio capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de despesas do exercício.Regime Geral de Previdência Social - programa de natureza previdencial, de caráter obrigatório e contributivo, instituído e administrado pelo Estado e gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro
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R
Social – INSS.
Regime Próprio de Previdência Social - programa de natureza previdencial, facultativo ao regime geral, baseado na Constituição Federal, que assegura aposentadoria ao servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e pensão por morte aos seus dependentes.
Regime Tributário Progressivo - forma de tributação das prestações (benefícios) ou resgates pagos por Plano de Benefícios gerido por EPC e que estão sujeitos, na forma da lei, à tabela progressiva do imposto de renda na fonte, aplicável aos rendimentos do trabalho assalariado.
Regime Tributário Regressivo - regime de tributação criado para o sistema de previdência complementar, facultado aos participantes de Planos de Benefícios de caráter previdenciário estruturados na modalidade de contribuição definida ou de contribuição variável, mediante opção expressa, pelo qual o benefício é tributado com base em alíquotas regressivas.
Regulamento - instrumento que veicula o conjunto de normas disciplinadoras do Plano de Benefícios.
Regulamento Básico - ver “Regulamento”.
Regulamento do Plano de Benefícios - ver “Regulamento”.
Renda Mensal Inicial (RMI) - valor da prestação mensal devida ao assistido pelo Plano de Benefícios, na data da sua concessão.
Renda Vitalícia - prestação mensal paga vitaliciamente pelo Plano de Benefícios ao assistido, considerando sua sobrevivência ou de seu grupo familiar.
Reserva a Amortizar - valor atual de contribuições, previstas no plano de custeio, a serem efetuadas por um período certo de tempo, objetivando gerar cobertura para encargos que não estejam cobertos pela contribuição normal.
Reserva de Contingência - conta contábil que registra o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios, limitada a 25% do valor da reserva matemática, com o objetivo de oferecer garantia para os benefícios do Plano de Benefícios.
Reserva de Poupança - ver “Resgate”.
Reserva Especial para Ajuste do Plano - ver “Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios”.
Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios - conta contábil que registra o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios que exceder ao valor da Reserva de Contingência, com o objetivo de ser utilizado, após 3 (três) exercícios consecutivos, na redução das contribuições ou na melhoria dos benefícios.
Reserva Matemática - valor monetário que designa os compromissos da EFPC em relação a seus participantes em uma determinada data. Corresponde à soma da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder (RMBAC) e a Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (RMBC).
Reserva Matemática de Benefícios a Conceder (RMBAC) - corresponde à reserva matemática relativa aos participantes que ainda não estão recebendo benefício pelo plano. A determinação do seu valor depende do regime financeiro e do metodo de financiamento atuarial adotado para a
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definição do custeio do Plano de Benefícios.
Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (RMBC) - corresponde à reserva matemática relativa aos assistidos em gozo de benefício pelo plano. Representa o valor atual do compromisso da EFPC em relação a seus atuais assistidos, descontado o valor atual das contribuições que esses assistidos e/ou respectivo patrocinador irão recolher à EFPC.
Reserva para Revisão do Plano de Benefícios - ver “Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios”.
Resgate - instituto pelo qual o participante, após a cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, e antes da aquisição de direito a benefício pleno, desliga-se do Plano de Benefícios, optando por receber de volta no mínimo o valor atualizado de suas contribuições pessoais vertidas ao Plano de Benefícios, descontadas as parcelas de custeio administrativo e dos benefícios de risco.
Resgate de Contribuições - ver “Resgate”.
Resseguro - operação facultada às EFPCs, prevista em lei e sujeita a regulamentação, com o intuito de assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de um Plano de Benefícios.
Restituição de Contribuições - ver “Resgate”.
Retirada de Patrocínio (Retirada de Patrocinador) - rompimento do vínculo da empresa patrocinadora com o Plano de Benefícios, autorizado mediante processo próprio perante o órgão fiscalizador, na forma da lei.
Reversão em Pensão - conversão do benefício de aposentadoria em pensão, decorrente do falecimento do participante assistido, a ser paga aos seus beneficiários, observado o disposto no Regulamento do Plano de Benefícios.
Risco - possibilidade de ocorrência de perda ou de ganho em virtude de desvio na meta estabelecida, provocado por acontecimento aleatório.
Risco de Contraparte - risco de um devedor ou tomador deixar de cumprir os termos de qualquer contrato com a entidade ou de outra forma deixar de cumprir o que foi acordado.
Risco de Liquidez - risco de perda resultante da falta de recursos necessários ao cumprimento de uma ou mais obrigações da entidade em função do descasamento de atribuições e aplicações.
Risco de Mercado - risco de que o valor de um instrumento financeiro ou de uma carteira de instrumentos financeiros se altere, em função da volatilidade das variáveis existentes no mercado, causadas por fatores adversos, políticos ou outros.
Risco Legal - possibilidade de perdas decorrentes da inobservância de disposições legais, estatutárias e regulamentares e de procedimentos necessários à formalização de operações desenvolvidas, bem como da insolvência da contraparte em negócios realizados.
Risco Operacional - risco de perda resultante de falhas de processos internos, de pessoas ou de sistemas inadequados, ou ainda da ocorrência de eventos externos.
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Salário de Benefício - ver “Salário Real de Benefício”.
Salário de Contribuição - ver “Salário de Participação”.
Salário de Participação - base para o cálculo de contribuição a ser vertida para o Plano de Benefícios.
Salário Real de Benefício (SRB) - base para o cálculo de benefício do plano, apurada conforme determinado no Regulamento.
Salário Real de Contribuição (SRC) - ver “Salário de Participação”.
Saldamento - ver “Plano Saldado”.
Saldo Acumulado - montante formado pela acumulação das contribuições vertidas pelo participante e/ou pelo patrocinador, acrescido da rentabilidade auferida, conforme definido no Regulamento do Plano de Benefícios, que será utilizado para o cálculo de benefício estruturado na modalidade de contribuição definida.
Saldo de Conta - ver “Saldo Acumulado”.
Sarbanes-Oxley (SOX) - legislação federal norte-americana que requer que a administração documente, avalie e certifique a eficácia dos controles internos das organizações, exigindo também que auditores externos certifiquem a avaliação da administração e emitam relatórios sobre suas certificações.
Secretaria de Previdência Complementar (SPC) - órgão fiscalizador das EFPCs, vinculado ao Ministério da Previdência Social.
Seguridade Social - conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar aos cidadãos os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, nos termos da Constituição Federal.
SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) - destina-se ao registro, custódia e liquidação financeira das operações realizadas com títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional ou Banco Central, títulos estaduais e/ou municipais e depósitos interfinanceiros.
SINDAPP - Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
Solvência Atuarial - caracteriza-se pela cobertura das despesas projetadas pelas receitas projetadas para o mesmo lapso de tempo, a partir da data da avaliação atuarial.
SPC - ver “Secretaria de Previdência Complementar”.
Superávit - ver “Superávit Técnico”.
Superávit Técnico - excedente patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios.
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S
Suplementação - benefício de renda continuada paga ao assistido, conforme estabelecido no Plano de Benefícios administrado por uma EFPC.
Tábuas Biométricas - instrumentos estatísticos e demográficos utilizados pelos atuários para medir, em cada idade, as probabilidades dos eventos de morte, sobrevivência, morbidez e invalidez de determinado grupo de pessoas vinculadas a um Plano de Benefícios.Tábua de Mortalidade - ver “Tábuas Biométricas”.
Tábua de Sobrevivência - ver “Tábuas Biométricas”.
Taxa de Administração - percentual a ser aplicado sobre um valor-base, conforme definido nos regulamentos e respectivos planos de custeio, que resulta em valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da administração dos Planos de Benefícios de uma EFPC.
Taxa de Desconto - ver “Taxa de Juros Atuariais”.
Taxa de Juros Atuariais - hipótese utilizada na avaliação atuarial destinada a projetar o comportamento, a longo prazo, dos retornos dos investimentos dos recursos garantidores, excluído o efeito da inflação, e também para determinar o valor atual de qualquer compromisso diferido do Plano de Benefícios.
Taxa Esperada para Retorno dos Investimentos - ver “Taxa de Juros Atuariais”.
Taxa Real de Juros - taxa de juros equivalente ao crescimento dos ativos do Plano de Benefícios decorrente do retorno dos investimentos, apurada em um determinado período, descontado o efeito da inflação.
Termo de Adesão - instrumento que formaliza o estabelecimento da relação contratual entre o Plano de Benefícios e os seus participantes, vinculando-os aos dispositivos do respectivo Regulamento.
Termo de Inscrição - ver “Termo de Adesão”.
Termo de Opção - documento por meio do qual se manifesta a vontade do participante, assistido ou beneficiário perante a EFPC, em determinadas circunstâncias previstas na legislação ou no Regulamento do Plano de Benefícios.
Termo de Portabilidade - documento que formaliza a transferência dos recursos correspondentes ao direito acumulado do participante entre entidades de previdência complementar, pelo exercício da Portabilidade.
Transferências Interprogramas - conta contábil utilizada para identificação da movimentação de recursos e da apuração de resultados dos programas previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos.
Transformação em Pensão - ver “Reversão em Pensão”.
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T
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Unifundo - situação que caracteriza a gestão compartilhada dos investimentos de mais de um Plano de Benefícios.
Valor Atual - valor financeiro apurado em uma determinada data, obtido pela aplicação da taxa de desconto (baseada na taxa de juros) sobre um fluxo futuro de um valor ou uma série de valores.
Valor Atual das Contribuições Futuras - expressão habitualmente utilizada para designar o valor atual do fluxo projetado das contribuições futuras que ingressarão no Plano de Benefícios, calculado atuarialmente, considerando as hipóteses biométricas e econômicas utilizadas, apurado na data da avaliação atuarial.
Valor Atual dos Benefícios - expressão habitualmente utilizada para designar o valor atual do fluxo projetado dos benefícios futuros a serem pagos aos participantes do Plano de Benefícios, calculado atuarialmente, considerando as hipóteses biométricase econômicas utilizadas, apurado na data da avaliação atuarial.
Valor Presente - ver “Valor Atual”.
Valor Presente das Contribuições Futuras - ver “Valor Atual das Contribuições Futuras”.
Valor Presente dos Benefícios - ver “Valor Atual dos Benefícios”.
Vesting - ver “Benefício Proporcional Diferido.
DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA – ICSS / ABRAPP
U
V
Conselho Deliberativo
Paulo Mendonça Junior (Presidente)
Juliano Couto Gondim Naves
Bruno de Mello Anacleto Rodarte Andrade
Eunides Maria Leite Chaves
Fernando da Silva Rodrigues
Thadeu Ernesto Senna Portella
Conselho Fiscal
Antônio Nelson Mori (Presidente)
Mauro Roberto Simião
Antonio Carlos Melo da Silva
Marcos Benjamin da Silva
Diretoria Executiva
Diretor-Presidente - André Luis Azevedo Guedes
Diretor de Investimentos - Eloir Cogliatti
Diretora de Administração - Katia Cristina da Costa Muniz
Diretor de Seguridade - Silvio Michelutti de Aguiar
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Versão on-line para os participantes e assistidos.
Coordenação: Gerência de Comunicação e Relações Institucionais (Gecom)
Edição e projeto gráfico: Monte Castelo Ideias
Rua Fernandes Guimarães, 35 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 22.290-000
Tel.: (21) 3289-1400
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Serviço de Atendimento ao Participante (SAP): 0800-721 10 10 sap@serpros.com.br
EXPEDIENTE
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