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Relatório do Censo de milhafres/mantas
nos arquipélagos dos Açores e da Madeira
de 2006 a 2017
Nordeste, dezembro 2017
1_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Relatório do Censo de milhafres/mantas
nos arquipélagos dos Açores e da Madeira
de 2006 a 2017
Nordeste, junho 2017
Milhafre ou Manta (Foto: Rúben Coelho)
Este relatório foi realizado no âmbito do Projeto Censo de Milhafres / Mantas, coordenado anualmente pela SPEA. Este projeto é uma iniciativa Citizen Science – Cidadania na Ciência, o que permite a aproximação do público em geral da ciência. Deste modo, é possível obter informação de base sobre as populações de milhafres/mantas existentes nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
2_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Missão
Trabalhar para o estudo e conservação das aves e seus habitats, promovendo um desenvolvimento que garanta a viabilidade do património natural para usufruto das gerações futuras.
A SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é uma Organização Não Governamental de Ambiente que trabalha para a conservação das aves e dos seus habitats em Portugal. Como associação sem fins lucrativos, depende do apoio dos sócios e de diversas entidades para concretizar as suas acções. Faz parte de uma rede mundial de organizações de ambiente, a BirdLife International, que atua em 120 países e tem como objetivo a preservação da diversidade biológica através da conservação das aves, dos seus habitats e da promoção do uso sustentável dos recursos naturais.
A SPEA foi reconhecida como entidade de utilidade pública em 2012.
www.spea.pt
www.facebook.com/spea.Birdlife https://twitter.com/spea_birdlife
Relatório do Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, 2017
Direção Nacional: Maria Clara de Lemos Casanova Ferreira, José Manuel Monteiro, Michael Armelin, Vítor Hugo Rodrigues Paiva, Vanda Santos Coutinho, José Paulo Oliveira Monteiro, Manuel Trindade
Direção Executiva: Domingos Leitão
Coordenação técnica: Rúben Coelho e Ricardo Ceia (Açores); Laura Castelló e Cátia Gouveia (Madeira).
Fotografia da capa: Milhafre Buteo buteo rothschildi, Rúben Coelho
Citação: Coelho, R. 2017. Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Relatório de Projeto. Dados de 2006 a 2017. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Nordeste (relatório não publicado).
Agradecimentos: O Censo de Milhafres/Mantas é um projeto que deve a sua existência a um trabalho quase inteiramente voluntário, sendo de destacar o contributo dos 1101 cidadãos individuais e das várias entidades que têm vindo a assegurar a recolha de dados desde o início do Projeto, em 2006. Pela sua dedicação, entusiasmo e esforço, este relatório destina-se especialmente a todos eles (Anexo G).
Agradecemos ainda a Clara Ferreira, Joana Domingues, Susana Costa e Frederico Arruda por todo o apoio a nível de imagem, comunicação e divulgação do Censo, e a Nuno Fonseca, Pedro Monteiro e Rúben Coelho pela cedência de imagens para todos os materiais de divulgação.
É também um agradecimento aos vários voluntários e estagiários que deram o seu contributo para a introdução dos dados na base do projeto.
Deve-se por fim um agradecimento aos investigadores que contribuíram para a análise de dados: Azucena de la Cruz, Carla Veríssimo, Ricardo Ceia, Tiago Marques, Geoff Hilton, Steffen Oppel, Veronica Aponte e María Huamán.
3_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
ÍNDICE
RESUMO / ABSTRAT 04
1. NOTA INTRODUTÓRIA 05
2. METODOLOGIA 06
3. RESULTADOS 08 3.1 Participação de voluntários 09 3.2 Número de milhafres/mantas observados 12 3.3 Número de percursos e quilómetros percorridos 13 3.4 Comportamentos observados 15 3.5 Habitat utilizado pelas aves no momento da observação 17 3.6 Relação entre fatores abióticos e registos de aves 19 3.7 Estimativa de densidades 22 3.8 Estimativa populacional 24
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27
ANEXOS 28
A – Ficha do Censo 28 B – Dístico para a viatura (Açores e Madeira) 34 C – Inquérito aos participantes 35 D – Certificados de Participação 36 E – Lista de colaboradores desta iniciativa entre 2006 e 2016 37
4_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
RESUMO
O presente relatório apresenta os resultados obtidos no Censo de Milhafres/Mantas, relativos ao período de
2006 a 2017, nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Coordenado anualmente pela SPEA, desde 2006, numa iniciativa de cidadania ambiental (Citizen Science), este
censo tem como objetivo envolver o público em geral num projeto científico e obter mais dados sobre as
populações de milhafres/mantas existentes nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ao contrário de outras, esta espécie não tem sido alvo de estudos biológicos aprofundados, embora se
conheçam algumas ameaças como a perseguição do Homem, o envenenamento ou a eletrocussão nas linhas
elétricas. Tanto estas razões como o facto desta ave de rapina diurna ser emblemática nos dois arquipélagos e
ter um papel tão importante nos nossos ecossistemas, por exemplo, enquanto agente controlador de pragas,
revestem esta iniciativa de grande importância.
Ao longo destes 12 anos, para além do número de aves avistadas, têm sido recolhidos outros dados sobre a
espécie, tais como o comportamento e utilização de habitats.
Em ambos os arquipélagos, entre 2006 e 2017, foram avistados 7280 milhafres/mantas e percorridos cerca de
27042 km nos 1053 percursos realizados. A obtenção destes dados só foi possível devido à participação de
1101 voluntários, que por realizarem mais do que um percurso ou participarem em ilhas diferentes e em
diferentes anos, originaram um esforço equivalente a 2341 observadores no total.
Nos Açores, São Miguel (0,432 aves/km), e Graciosa (0,380 aves/km) e Faial (0,379 aves/km) são as ilhas com
maior densidade média de aves por quilómetro percorrido.
No arquipélago da Madeira, o Porto Santo apresenta uma densidade média de 0,332 aves por quilómetro
percorrido e a ilha Madeira apenas 0,112 aves/km.
No arquipélago da Madeira a população atual de Mantas está estimada em 102 aves, enquanto no arquipélago
dos Açores, estima-se que a população atual seja de 3564 aves.
Só é possível obter um volume de informação tão elevado quando os cidadãos se envolvem num projeto e dão o
seu contributo à Ciência, como tem sido o caso nesta iniciativa.
ABSTRAT
This report presents the results of the Common Buzzard Census, for the period of 2006 to 2017, in both the
archipelagos of Azores and Madeira.
Coordinated annually by SPEA, since 2006, in an initiative of Citizen Science, this census aims to involve the
population in general in a scientific project and gather more information about the populations of common
buzzard existing in the archipelagos of Azores and Madeira.
Unlike others, this species has not been object of profound biological studies in spite of some threats are already
known like the Human persecution, poisoning or electrocution in the electric power lines. All these reasons
together with the fact that this diurnal raptor bird is emblematic in both archipelagos and has an important role in
our ecosystems, for instance, as a plague controller, give this initiative great importance.
During these 12 years, apart from the number of observed birds, other data about the species has been gathered,
such as behaviour and habitat usadge.
In both archipelagos, between 2006 and 2017, 7280 common buzzards were observed and around 27042 km
were covered in the 1053 trails done. The information was obtained due to the participation of 1101 volunteers
that by covering more than one trail or in different islands on different years, originated an effort of 2341
observers in total.
In Azores, São Miguel (0,432 birds/km), Graciosa (0,380 birds/Km) and Faial (0,379 birds/km) are the islands with
the biggest average density of birds by km covered.
In the archipelago of Madeira, Porto Santo has an average density of 0,332 birds per km and Madeira island only
0,112 birds/km.
In the Madeira archipelago, the current population of common buzzards is estimated at 102 birds while in the
Azores the current population is 3564 birds.
Obtaining such a big volume of information is only possible when citizens get involved in the project and give their
contribution to Science, as in this initiative.
5_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
1. NOTA INTRODUTÓRIA
O Censo de Milhafres/Mantas é um programa de monitorização a longo prazo, desenvolvido nos arquipélagos
dos Açores e da Madeira.
Coordenado pela SPEA desde 2006, este Censo, engloba uma parte científica e outra de cidadania, constituindo
uma ferramenta importante não só para aproximar o público em geral dos projetos científicos, como também
para avaliar a evolução das populações de milhafres/mantas ao longo dos anos e eventualmente poder ter um
papel mais ativo nas decisões político-ambientais futuras.
Nos Açores a espécie é conhecida por milhafre ou queimado, ocorrendo a subespécie Buteo buteo rothschildi,
enquanto que na Madeira é conhecida por manta e corresponde à subespécie Buteo buteo harterti.
Os milhafres/mantas podem ser observados por todo o lado, em áreas florestais, costeiras, pastagens e mesmo
zonas urbanas. Alimentam-se, maioritariamente, de roedores e sofrem algumas ameaças como a perseguição
pelo homem, o envenenamento ou eletrocussão nas linhas elétricas (Veríssimo, 2011).
Com a sua envergadura de 110 a 130 cm, podem ser vistos sozinhos ou em grupo, a voar, a pairar, pousados no
solo, em cima de cercas, muros, postes ou fios elétricos e telefónicos.
No entanto, a espécie não é suficientemente conhecida para se saber com clareza o seu estatuto de
conservação, ameaças ou para definir medidas de conservação. Assim, com este projeto, a SPEA pretende:
Promover a conservação das aves e dos seus habitats através do envolvimento direto de um elevado
número de voluntários num projeto de monitorização de aves;
Atualizar anualmente a informação recolhida pelos cidadãos-voluntários do projeto;
Manter os cidadãos informados dos resultados do censo;
Aumentar a participação nas ilhas onde a adesão tem sido mais reduzida;
Divulgar o censo, através dos meios de comunicação social e junto do público em geral;
Apostar na sensibilização de novos participantes;
Obter informação sobre as variações populacionais desta espécie;
Caracterizar a espécie em termos de uso de habitat e comportamento;
Estimar a densidade de milhafres/mantas nos dois arquipélagos, com base em programas estatísticos de
análise de dados.
Dada a dimensão dos arquipélagos e as dificuldades logísticas para assegurar o trabalho de campo em diversas
ilhas, somente com a participação da população tem sido possível obter dados desta espécie ao longo dos anos.
6_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
2. METODOLOGIA
Este projeto funciona numa base de participação voluntária numa iniciativa denominada de Citizen Science
(Cidadania na Ciência), em que os cidadãos interessados, independentemente da idade e grau de
conhecimento, contribuem para a obtenção dos dados.
O Censo de Milhafres/Mantas decorre desde 2006, uma vez por ano, durante um fim-de-semana, normalmente
no mês de março, e em simultâneo nos arquipélagos dos Açores e da Madeira (com exceção das ilhas Flores e
Corvo, nos Açores, pelo facto de nas mesmas a espécie não estar presente).
Para cada Censo é disponibilizado material de apoio aos participantes, nomeadamente a Ficha do Censo, o
Dístico para a viatura e o Inquérito aos participantes (ver Anexos A, B e C).
Antes de cada Censo, estes materiais, bem como toda a informação relativa ao projeto, são disponibilizados
online no site da SPEA.
Além da divulgação nos canais da SPEA, o censo também é publicitado nos meios de comunicação social de
ambos os arquipélagos, dando a conhecer o projeto e sensibilizando a população em geral a participar.
O Censo consiste na realização de percursos nas várias ilhas, de modo a registar alguns dados sobre os
milhafres/mantas.
A seleção dos percursos é feita pelos cidadãos interessados em colaborar, contudo a coordenação do projeto
tenta garantir a abrangência de diferentes áreas em cada ilha. Isto permite que os percursos representem da
melhor maneira possível a realidade das ilhas e não os melhores locais para a observação de milhafres/mantas.
Os cidadãos podem efetuar percursos num único dia do fim-de-semana, ou nos dois dias. Os percursos podem
ter o total de quilómetros que o colaborador entenda, contudo, para obter estimativas mais fiáveis do número de
aves existente nos dois arquipélagos, seria ideal ter 25 percursos diferentes de 20 km cada um, em cada ilha,
em cada ano.
Estes percursos podem ser realizados a pé, de bicicleta ou de automóvel, contudo para uma análise mais
robusta dos dados aconselha-se a realização de automóvel, a uma velocidade constante de 30 a 40 km/h, sem
parar para sair da viatura. As contagens devem ser efetuadas entre as 10 e as 14 horas, para coincidir com o
período de maior atividade das aves.
Na Ficha do Censo registam-se os nomes e contactos dos colaboradores, a data da realização da contagem, a
ilha, o meio utilizado para efetuar o percurso (a pé, de carro, ou bicicleta); uma breve descrição do trajeto e as
condições meteorológicas que se fizeram sentir.
Anotam-se ainda o número de aves observadas; o quilómetro inicial e final da contagem (a SPEA recomenda
colocar o conta-quilómetros da viatura a zero, ou anotar o indicado no painel, tanto no início como no final do
Censo); os quilómetros a que se observam milhafres/mantas; o comportamento observado da maioria do grupo,
nos casos em que se observa mais do que uma ave; o tipo de habitat e a distância a que se encontram da
estrada/viatura. As bandas de distância consideradas são A: < 50 m; B: 50 a 200 m; C: 200 a 500 m; D: > 500 m
(Anexo A).
7_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
A Ficha dispõe ainda de um campo onde podem ser referidas outras notas, como o local onde se avista cada
indivíduo, se estão em ninhos, assim como outras informações relevantes.
O Dístico destina-se à identificação das viaturas dos participantes no Censo. Desta forma, os restantes
condutores compreenderão mais facilmente a razão da condução em velocidade reduzida (30 a 40 km/h).
O Inquérito disponibilizado permite à coordenação do Censo avaliar a divulgação da informação, a clareza da
mesma e as possíveis dificuldades com a metodologia. A sua análise permitirá a identificação de possíveis
limitações e constrangimentos, conduzindo à resolução dos mesmos nos anos subsequentes.
Após a realização do Censo é solicitado aos participantes que enviem à SPEA a Ficha do Censo, devidamente
preenchida e o Inquérito. De 2011 a 2017 foram emitidos e enviados, Certificados de Participação aos
voluntários (Anexo D).
Após a incorporação de toda a informação enviada pelos participantes, na base de dados do projeto, é possível
estimar o número de milhafres/mantas existente nos dois arquipélagos. Esta estimativa efetua-se recorrendo ao
método estatístico denominado amostragem por distâncias, que possibilita estimar a densidade de populações
biológicas.
Esta metodologia permite, ainda, o cálculo de valores de densidade média através da divisão do número de aves
pelo número de quilómetros percorridos, de modo a uniformizar as diferentes áreas das ilhas, o número de
voluntários em cada e os quilómetros percorridos no total.
A partir de um índice de milhafres / mantas por arquipélago que foi elaborado com os dados dos vários anos, e
usando a estimativa populacional do ano de 2006 (Ceia et al., 2007) como ano de referência, permite fazer uma
estimativa populacional de milhafres / mantas para ambos os arquipélagos.
8_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3. RESULTADOS
Após a análise e revisão de todas as Fichas do Censo foi possível atualizar todos os resultados por ilha e por
ano.
O Censo de Milhafres/Mantas contou assim, até à data, com 1101 voluntários, muitos dos quais participaram
mais do que uma vez no mesmo ano, e mais do que uma vez no total dos 12 anos, perfazendo assim um esforço
total de 2341 participantes.
Os resultados gerais são apresentados no Quadro 1 onde se verifica que no total foram realizados 1053
percursos, percorridos cerca de 27042 km e registadas 7280 aves.
Arquipélago Aves registadas Esforço de voluntário Percursos realizados Distancia percorrida (km)
Açores 6318 1867 839 19993
Madeira 962 474 214 7050
Total 7280 2341 1053 27042
De seguida apresentam-se os resultados pormenorizados, desde 2006 a 2017, para os dois arquipélagos, no
que se refere a i) participação de voluntários, ii) número de aves observadas, iii) número de percursos e
quilómetros percorridos, iv) comportamentos observados, v) habitats utilizados, vi) relação entre fatores abióticos
e registo de aves e vii) estimativa de densidade de aves.
Quadro 1_Resultados gerais do Censo de Milhafres/Mantas, nos dois arquipélagos (Dados de 2006 a 2017).
9_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.1 Participação de voluntários
No total participaram 1101 voluntários individuais (Quadro 2), com alguns deles a realizarem mais do que um
percurso num ano ou a participaram em mais do que uma ilha e em mais do que um ano.
Como tal, os dados foram organizados em 3 tabelas diferentes: voluntários no total dos anos para cada ilha
(Quadro 2); voluntários por ano e por ilha (Quadro 3) e esforço de voluntários (Quadro 4).
A contabilização da participação individual refere-se ao total de voluntários diferentes que têm participado no
censo, sendo indiferente se participaram em mais do que uma edição, se fizeram mais do que um percurso, etc.
O esforço de voluntários refere-se ao número de elementos que participaram nos transetos do censo, em cada
ilha e em cada ano, indiferentemente se se trata da mesma pessoa.
Nos Açores, São Miguel e Terceira são as ilhas com mais voluntários individuais até ao momento, 309 e 249
respetivamente.
A Madeira teve 209 participantes ao longo destes 12 anos. O Porto Santo teve apenas 20 (Quadro 2).
Ilha Voluntários individuais
Santa Maria 37
São Miguel 309
Terceira 249
Graciosa 14
São Jorge 62
Pico 79
Faial 122
Total Açores 872
Madeira 209
Porto Santo 20
Total Arq. Madeira 229
Total Arquipélagos 1101
Quadro 2_Número total de voluntários
individuais, de 2006 a 2017, para cada ilha dos dois arquipélagos.
10_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
No que se refere à participação individual por ano e por ilha, denota-se uma oscilação ao longo dos anos,
nos dois arquipélagos (Quadro 3).
Nos Açores destaca-se um mínimo de 40 em 2009 e um máximo de 218 em 2016, ano em que a adesão
superou em muito as expectativas. Em 2015 foi o foi o ano com a segunda maior adesão, com 195 voluntários.
Até à data, São Miguel foi a ilha que registou maior número de voluntários em todo o arquipélago (529), seguida
da Terceira (366) e do Faial com 186 voluntários. A adesão nas restantes ilhas oscila entre os 38 participantes
na Graciosa e os 130 no Pico.
No arquipélago da Madeira, e ainda no Quadro 3, observa-se uma variação de menor amplitude no número de
voluntários. À semelhança do que se registou nos Açores, o ano de 2009 foi aquele com menor adesão (10
participantes) e o ano de 2014 foi aquele com maior adesão (103 participantes). De 2006 a 2013, o número de
voluntários oscilou entre 10 e 38 participantes. Em 2015 foi de 40 voluntários e 2016 e 2017 diminuiu para 19 e
18, respetivamente. No total, a ilha da Madeira teve maior participação (345 voluntários) do que o Porto Santo
(24 voluntários).
No arquipélago dos Açores, regista-se uma maior adesão de 2015 a 2017, quando comparada com os anos
anteriores.
No arquipélago da Madeira, regista-se uma menor adesão de 2015 a 2017, quando comparada com o ano 2014.
Ilha Ano
Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Santa Maria 7 7 6 2 4 11 3 6 3 8 11 7 75
São Miguel 22 19 35 15 26 43 50 44 33 93 83 66 529
Terceira 44 39 8 9 7 42 45 21 34 39 34 44 366
Graciosa 2 2 0 0 4 8 3 4 3 5 4 3 38
São Jorge 7 3 0 2 1 12 1 3 6 14 15 22 86
Pico 3 12 2 9 4 26 19 6 8 11 17 13 130
Faial 4 0 8 3 0 19 6 19 13 25 54 35 186
Total Açores 89 82 59 40 46 161 127 103 100 195 218 190 1410
Madeira 21 26 23 9 15 36 22 15 101 40 19 18 345
Porto Santo 4 0 0 1 1 2 12 2 2 0 0 0 24
Total Arq. Madeira
25 26 23 10 16 38 34 17 103 40 19 18 369
Total Arquipélagos
114 108 82 50 62 199 161 120 203 235 237 208 1779
Quadro 3_Número de voluntários individuais por ano e por ilha, nos dois arquipélagos.
11_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Olhando para o esforço de voluntários (Quadro 4 e Gráfico 1), percebe-se a importância que o contributo de
1101 voluntários individuais dão a um projeto desta natureza, com elaboração de mais do que um percurso, em
mais do que uma ilha e por mais do que um ano tornando possível a obtenção dos 7280 registos de aves.
Tanto no arquipélago dos Açores como no da Madeira, destacam-se os valores obtidos em 2009 (mínimo de 48
nos Açores e de 17 no arquipélago da Madeira) e em 2015 (máximo de 290 nos Açores) e em 2014 (máximo de
129 no arquipélago da Madeira).
Ilha Ano
Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Santa Maria 11 8 8 2 4 17 4 8 4 10 17 8 101
São Miguel 32 21 42 19 30 61 61 57 60 135 100 80 698
Terceira 47 49 8 12 9 69 60 31 48 49 36 46 464
Graciosa 2 2 0 0 4 12 9 10 9 15 12 9 84
São Jorge 7 9 0 2 2 25 1 9 7 27 17 22 128
Pico 3 13 2 10 4 28 27 6 14 23 25 15 170
Faial 4 0 8 3 0 25 7 19 18 31 66 41 222
Total Açores 106 102 68 48 53 237 169 140 160 290 273 221 1867
Madeira 23 29 30 11 21 42 24 19 127 63 29 27 445
Porto Santo 4 0 0 6 1 2 12 2 2 0 0 0 29
Total Arq. Madeira
27 29 30 17 22 44 36 21 129 63 29 27 474
Total Arquipélagos
133 131 98 65 75 281 205 161 289 353 302 248 2341
Gráfico 1_Esforço de voluntários, nos dois arquipélagos (Dados de 2006 a
2017).
Quadro 4_Esforço de voluntários nos dois arquipélagos.
12_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.2 Número de milhafres/mantas observados
Desde 2006 até à data, registaram-se 7280 observações de milhafres (6318 nos Açores e 962 no arquipélago da
Madeira). A média de avistamentos de milhafres nos Açores é de cerca de 527 indivíduos por ano (Quadro 5).
São Miguel e Terceira são as ilhas com mais milhafres avistados (3062 e 1310 aves, respetivamente). A
Graciosa é a ilha em que se observaram menos aves (216).
No arquipélago da Madeira, contabilizaram-se 206 mantas em 2014, mais do que em qualquer um dos restantes
anos. O ano de 2016 foi aquele com menos observações (10). No total dos 10 anos, avistaram-se 857 mantas
na ilha da Madeira e 105 no Porto Santo. Destaca-se o ano de 2009 em que o número de mantas avistadas no
Porto Santo foi bastante superior ao avistado na Madeira (71 vs. 23, respetivamente).
Ilha Ano
Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Santa Maria 26 9 25 35 2 53 80 20 3 25 33 13 324
São Miguel 176 177 222 236 215 273 328 238 182 357 357 302 3062
Terceira 99 132 38 29 24 268 65 111 73 190 156 124 1310
Graciosa 18 13 0 0 23 29 13 34 17 23 29 17 216
São Jorge 22 16 0 2 6 103 28 106 28 87 22 58 478
Pico 20 36 15 26 60 34 23 18 34 68 75 43 452
Faial 22 0 42 14 0 99 15 30 41 47 81 85 476
Total Açores 383 383 342 342 330 859 552 557 378 797 753 642 6318
Madeira 135 113 94 23 32 94 25 33 203 54 10 41 857
Porto Santo 5 0 0 71 3 4 7 12 3 0 0 0 105
Total Arq. Madeira
140 113 94 94 35 98 32 45 206 54 10 41 962
Total Arquipélagos
523 496 436 436 365 957 584 602 584 851 763 683 7280
No Gráfico 2 podem ver-se os registos de observações, ao longo dos anos, para os dois arquipélagos.
Gráfico 2_Observações de milhafres/mantas, ao longo dos anos, nos dois
arquipélagos.
Quadro 5_Número de milhafres/mantas observados por ano e por ilha, nos dois arquipélagos.
13_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.3 Número de percursos e quilómetros percorridos
Ao longo destes 12 anos, percorreram-se cerca de 27042 km nos 1053 percursos realizados nos dois
arquipélagos (aproximadamente 19993 km nos Açores e 7050 km na Madeira e Porto Santo).
Nos Açores, o número de percursos e de quilómetros percorridos oscilou entre os 24 percursos de 2009 feitos
em 707,20 km e os 123 percursos de 2015 e os 2864 km de 2016.
A ilha de São Miguel (309 percursos; 7719 km) e Terceira (231 percursos; 4236 km) são as ilhas do arquipélago
com maior número de percursos efetuados e quilómetros percorridos (Quadros 6 e 7).
Desde 2006 até à data, na ilha da Madeira percorreram-se 201 percursos num total de 6787 km e no Porto
Santo realizaram-se 13 percursos em 262 km (Quadros 6 e 7).
Quadro 6_Número de quilómetros percorridos em cada ilha e em cada ano, nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ilha Ano
Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Santa Maria 50,20 65,40 77,10 49,00 39,80 198,50 100,30 97,40 25,00 113,10 173,30 234,4 1223,50
São Miguel 374,20 408,30 458,20 323,40 532,93 558,40 738,20 474,99 794,18 1057,20 1079,49 919,77 7719,26
Terceira 291,10 247,10 103,30 120,00 126,07 789,11 494,17 359,00 493,90 484,50 377,13 350,35 4235,73
Graciosa 49,10 16,20 0,00 0,00 90,00 118,40 62,00 80,50 57,27 57,10 58,20 57,4 646,17
São Jorge 45,00 75,80 0,00 18,80 175,00 300,30 44,80 76,00 131,9 348,30 269,29 260,9 1746,09
Pico 86,00 387,00 0,00 180,00 28,00 220,70 202,50 146,92 214,30 345,40 620,91 319,5 2751,23
Faial 29,00 0,00 97,55 16,00 0,00 251,40 149,22 133,40 171,88 254,40 285,94 281,9 1670,69
Total Açores 924,60 1199,80 736,15 707,20 991,80 2436,81 1791,19 1368,21 1888,43 2660,00 2864,26 2424,22 19992,67
Madeira 666,00 753,90 607,10 345,50 387,56 756,35 399,70 328,5 1363,70 522,00 303,35 353,7 6787,36
Porto Santo 28,00 0,00 0,00 85,70 52,40 8,85 18,50 35,00 34,00 0,00 0,00 0 262,45
Total Arq. Madeira
694,00 753,90 607,10 431,20 439,96 765,20 418,20 363,5 1397,7 522,00 303,35 353,7 7049,81
Total Arquipélagos
1618,60 1953,70 1343,25 1138,40 1431,76 3202,01 2209,39 1731,71 3286,13 3182,00 3167,61 2777,92 27042,48
Ilha Ano
Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Santa Maria 4 3 3 1 2 8 3 5 2 6 7 6 50
São Miguel 16 12 16 13 13 23 26 20 31 54 44 41 309
Terceira 26 25 3 4 7 42 25 17 23 21 21 17 231
Graciosa 1 1 0 0 2 5 3 4 3 3 3 3 28
São Jorge 4 3 0 1 2 13 1 3 5 12 8 7 59
Pico 2 5 1 4 2 7 7 3 8 15 16 10 80
Faial 1 0 3 1 0 11 6 5 9 12 19 15 82
Total Açores 54 49 26 24 28 109 71 57 81 123 118 99 839
Madeira 12 16 15 6 9 20 10 8 54 23 12 16 201
Porto Santo 2 0 0 6 1 1 1 1 1 0 0 0 13
Total Arq. Madeira
14 16 15 12 10 21 11 9 55 23 12 16 214
Total Arquipélagos
68 65 41 36 38 130 82 66 136 146 130 115 1053
Quadro 7_Número de percursos efetuados em cada ilha e em cada ano, nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
14_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
No Gráfico 3 e 4, pode observar-se que no total dos dois arquipélagos não há uma relação direta entre o número
de percursos efetuados e os quilómetros percorridos. O ano de 2009 foi aquele com menos percursos realizados
(36), tendo sido percorridos 1138,40 km.
Já em 2015, o número de percursos foi o mais elevado dos 12 anos (146), mas em quilómetros efetuados foi
mais elevado o ano de 2014 (3286,13).
Em 2017, houve 115 percursos efetuados que resultaram em 2777,92 km percorridos pelos voluntários.
Gráfico 3_Total de quilómetros percorridos, ao longo dos anos, nos dois
arquipélagos.
Gráfico 4_Total de percursos efetuados, ao longo dos anos, nos dois
arquipélagos.
15_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.4 Comportamentos observados
O comportamento mais registado em todas as ilhas e todos os anos foi o voo. O Quadro 8 apresenta os totais
obtidos para os arquipélagos e para cada comportamento observado.
Comportamento Arquipélago dos
Açores Arquipélago da
Madeira Total nos dois Arquipélagos
Pousado no Solo 79 14 93 Pousado num Poste, árvore ou outros locais 558 70 628 Voar 4335 722 5057 Não Aplicável 51 10 61 Não Definido 1295 146 1441
No conjunto dos arquipélagos, a maioria das aves foi observada a voar (69%) e apenas 9% pousadas em
postes, árvores ou noutros locais (Gráfico 5). A percentagem de comportamentos não registados é significativa.
Gráfico 5_Comportamento dos milhafres nos dois arquipélagos.
Quadro 8_Comportamentos observados durante o Censo (Registos por arquipélago e para o total em ambos os arquipélagos, nos 12 anos).
16_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Nos Açores, os valores percentuais são semelhantes aos valores do total dos arquipélagos (Gráfico 6).
Gráfico 6_Comportamento dos milhafres nos Açores.
No arquipélago da Madeira, o cenário repete-se, com mais registos de aves em voo (75%).
Registos de observações pousadas em postes, árvores ou outros locais foram de 7% (Gráfico 7).
Gráfico 7_Comportamento das mantas no arquipélago da Madeira.
17_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.5 Habitat utilizado pelas aves no momento da observação
O Quadro 9 realça os totais obtidos para os arquipélagos, relativos a cada habitat.
Habitat Açores Madeira Total nos dois Arquipélagos
Floresta 1387 404 1791
Pastagem 2975 102 3077
Campo de cultivo 164 117 281
Zona Urbana 332 81 413
Outro 210 111 321
Não Definido 1250 147 1397
Somando os resultados obtidos nos dois arquipélagos, a maioria das observações ocorreu em áreas de
pastagens (42%) e em áreas florestais (25%). A percentagem de comportamentos não registados pelos
participantes é de 19% (Gráfico 8).
Gráfico 8_Ocupação de habitat, pelos milhafres/mantas, nos dois arquipélagos.
Quadro 9_Ocupação de habitat registado durante o Censo (Dados por
arquipélago e para o total em ambos os arquipélagos, nos 12 anos).
18_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Nos Açores, 47% das observações foram em pastagens e 22% em áreas florestais (Gráfico 9).
Gráfico 9_Ocupação de habitat, pelos milhafres, nos Açores.
No arquipélago da Madeira, prevaleceram observações em áreas florestais (42%) e campos de cultivo e outros
(12%). As pastagens apresentam 11% de ocupação. (Gráfico 10).
Gráfico 10_Ocupação de habitat, pelas mantas, no arquipélago da Madeira.
19_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.6 Relação entre fatores abióticos e registo de aves
No que diz respeito aos fatores abióticos, como a chuva, o vento, o sol e a visibilidade, registados nos dois
arquipélagos, pode observar-se que de um modo geral, quando as condições meteorológicas são de pouca
chuva e vento, e quando há sol e boa visibilidade os registos de aves por quilómetro são maiores.
Em relação à quantidade de chuva, o Gráfico 11 mostra que com muita chuva apenas se registam 0,05 aves
por quilómetro ao passo que quando não chove os registos são de 0,29 aves por quilómetro.
Gráfico 11_Influência da quantidade de chuva, no total de registos de aves/km
(Dados dos dois arquipélagos, de 2006 a 2017).
20_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Em relação à ocorrência de chuva, há mais registos de aves por quilómetro quando não chove do que quando
chove de forma constante e intermitente (Gráfico 12).
Gráfico 12_Influência da ocorrência de chuva, no total de registos de aves/km
(Dados dos dois arquipélagos, de 2006 a 2017).
Em relação à influência do vento o maior número de registos ocorre com vento moderado e os menores com
vento forte (Gráfico 13).
Gráfico 13_Influência da quantidade de vento, no total de registos de aves/km
(Dados dos dois arquipélagos, de 2006 a 2017).
21_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Quando o céu está coberto com muitas nuvens também se torna mais difícil realizar avistamentos. Quando o
céu está parcialmente encoberto e com sol os registos aumentam. Contudo a diferença entre a influência das
condições do céu é pouca quando comparada com outros fatores (Gráfico 14).
Gráfico 14_Influência das condições do céu, no total de registos de aves/km
(Dados dos dois arquipélagos, de 2006 a 2017).
O mesmo se verifica com a visibilidade, quando esta é muita favorece significativamente os registos de aves
por quilómetro, ao contrário da moderada ou nenhuma visibilidade que não permite tantos registos (Gráfico 15).
Gráfico 15_Influência da visibilidade, no total de registos de aves/km (Dados dos
dois arquipélagos, de 2006 a 2017).
22_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.7 Estimativa de densidade
Para os 12 anos, foi possível estimar uma densidade de milhafres/mantas (aves/km percorrido), para as várias
ilhas de ambos os arquipélagos (Quadro 10).
Ilha Ano
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Santa Maria 0,52 0,14 0,32 0,71 0,05 0,27 0,80 0,21 0,12 0,22 0,19 0,06
São Miguel 0,47 0,43 0,48 0,73 0,40 0,49 0,44 0,50 0,23 0,34 0,33 0,33
Terceira 0,34 0,53 0,37 0,24 0,19 0,34 0,13 0,31 0,15 0,04 0,41 0,35
Graciosa 0,37 0,80
0,26 0,24 0,21 0,42 0,30 0,40 0,50 0,30
São Jorge 0,49 0,21
0,11 0,03 0,34 0,63 1,39 0,21 0,25 0,08 0,22
Pico 0,23 0,09
0,14 2,14 0,15 0,11 0,12 0,16 0,20 0,12 0,13
Faial 0,76
0,43 0,88
0,39 0,10 0,22 0,24 0,18 0,28 0,30
Total Açores 0,41 0,32 0,46 0,48 0,33 0,35 0,31 0,41 0,20 0,24 0,26 0,26
Madeira 0,20 0,15 0,15 0,07 0,08 0,12 0,06 0,10 0,15 0,10 0,03 0,12
Porto Santo 0,18
0,83 0,06 0,45 0,38 0,34 0,09
Total Arq. Madeira
0,20 0,15 0,15 0,22 0,08 0,13 0,08 0,12 0,15 0,10 0,03 0,12
Total Arquipélagos
0,32 0,25 0,32 0,38 0,25 0,30 0,26 0,35 0,18 0,21 0,24 0,25
O arquipélago dos Açores apresenta, para todos os anos, maiores densidades de aves por quilómetro percorrido
do que o arquipélago da Madeira (Gráfico 16).
Gráfico 16_Densidade total de milhafres/mantas observados em cada
arquipélago, em cada ano.
Quadro 10_Densidade de milhafres/mantas nas ilhas dos dois arquipélagos.
23_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Nos Açores, São Miguel, Graciosa e Faial são as ilhas com maior densidade média de aves (Gráfico 17).
Gráfico 17_Densidade média de milhafres, por ilha, no arquipélago dos Açores
(Dados de 2006 a 2017).
No arquipélago da Madeira destaca-se o Porto Santo com uma média de 0,332 aves/km percorrido (Gráfico 18).
Gráfico 18_Densidade média de mantas, por ilha, no arquipélago da Madeira
(Dados de 2006 a 2017).
24_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
3.8 Estimativa populacional
Para os 12 anos, foi possível elaborar um índice de milhafres / mantas por ilha nos dois arquipélagos. A partir
deste, e usando a estimativa populacional do ano de 2006 como ano de referência (Ceia et al., 2007), foi
possível fazer uma estimativa populacional de milhafres / mantas para ambos os arquipélagos (Gráfico 19 e 20).
Gráfico 19_Estimativa populacional de milhafres no arquipélago dos Açores (dados de 2006 a 2017).
A partir dos valores populacionais estimados em 2006, foi possível estimar que o tamanho atual da população de
Milhafres em 2016 na ilha de São Miguel, Faial e São Jorge são 998, 812, 864 e 630 indivíduos, respetivamente.
As ilhas com populações menores de milhafres são as ilhas de Santa Maria com 139 indivíduos, e a Graciosa
com 64 indivíduos.
Gráfico 20_Estimativa populacional mantas no Arquipélago da Madeira (dados
de 2006 a 2017).
A partir dos valores populacionais estimados em 2006, foi possível estimar que o tamanho atual da população de
Mantas em 2016 na ilha da Madeira é de 50 indivíduos enquanto na ilha do Porto Santo é 52 indivíduos.
25_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Coordenado anualmente pela SPEA, o Censo de Milhafres/Mantas integra-se numa iniciativa Citizen Science, ou
seja, Cidadania na Ciência. O milhafre/manta é uma das espécies mais emblemáticas dos dois arquipélagos,
sendo no caso dos Açores a única espécie de ave de rapina diurna facilmente reconhecível. Feito o apelo à
participação dos cidadãos foi, de facto, surpreendente a grande adesão logo no primeiro ano do censo (89 nos
Açores e 25 no arquipélago da Madeira). Esta tendência manteve-se no ano seguinte, contudo de 2008 a 2010
verificou-se uma redução significativa. Em 2011 verificou-se um grande aumento, contudo nos anos seguintes
houve uma tendência decrescente até 2013.
Em 2016, a participação superou a de todos os outros anos, quer nos Açores como no somatório de ambos os
arquipélagos. Em 2014 a participação na Madeira foi a maior de todos os anos, tendo também atingido uma
adesão muito boa nos Açores. Estas maiores adesões poderão ser explicadas pelo facto da iniciativa ter já
alguns anos, sendo conhecida por mais cidadãos que estavam assim mais sensibilizados para colaborar e por já
se encontrarem familiarizados com a metodologia. Adicionalmente e tendo em conta os inquéritos realizados
todos os anos após o censo, a coordenação do projeto apostou numa forte divulgação utilizando diversos meios
de comunicação social: correio eletrónico, comunicados de imprensa, rádio, televisão e redes sociais como
forma de motivar novos voluntários e manter os de anos anteriores.
Neste sentido, o interesse demonstrado pela RTP Açores e pela SIC Internacional pelos trabalhos desenvolvidos
pela SPEA, através da realização de duas reportagens sobre o Censo, uma na ilha Terceira e outra em São
Miguel, foi também fundamental para a promoção desta iniciativa.
Em paralelo, a criação de um microsite inteiramente dedicado ao Projeto no site da SPEA, antes do fim-de-
semana do censo, facilitou a interação com o público que desta forma pôde aceder à ficha do censo, ao dístico
para a viatura, ao panfleto editado em 2007 (Ceia et al., 2007). Tendo ainda em conta a opinião dos
participantes, a metodologia foi reformulada com o objetivo de simplificar a recolha de dados.
Desde o início do censo, em 2006, já participaram 1101 cidadãos diferentes, nos dois arquipélagos, que por
realizarem mais do que um percurso ou participarem em ilhas diferentes e em diferentes anos, originaram um
esforço de 2341 observadores totais.
A ilha de São Miguel, Terceira e Madeira têm sido as ilhas com mais voluntários ao longo dos anos o que poderá
justificar por serem as ilhas com maior dimensão e densidade populacional.
Relativamente ao número de milhafres/mantas, 2011 foi o ano com mais registos no arquipélago dos Açores
(859 milhafres), o que poderá estar relacionado com o grande número de voluntários deste ano (161). O mesmo
se verifica no arquipélago da Madeira, em que o ano com mais voluntários foi em 2014, e foram avistadas 206
mantas.
Os valores do número de milhafres/mantas poderão ser influenciados por uma grande variedade de fatores,
como o número de participantes, o número de percursos efetuados e quilómetros percorridos, bem como com a
experiência do observador e a sua facilidade em identificar estas aves. Adicionalmente, o método escolhido
pelos participantes para realizar o censo, as condições meteorológicas e a hora a que este se realiza poderão
também influenciar as observações. Todas estas variáveis não são, na maioria dos casos, diretamente
relacionáveis. Por exemplo, nos Açores, em 2006, houve 89 participantes que efetuaram 54 percursos, num total
de 924,60 km. Embora tenha havido menos participantes em 2007 (82), estes percorreram mais quilómetros
26_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
(1199,80) num menor número de percursos (49). Em 2017, em ambos os arquipélagos, participaram 208
voluntários, que percorreram 2777,92 quilómetros em 115 percursos.
Em relação ao comportamento da espécie, em ambos os arquipélagos a maioria dos indivíduos foram
observados a voar. Este é sem dúvida um comportamento frequente, apesar de ser o que mais facilita a sua
observação.
A nível de habitat, avistaram-se milhafres/mantas maioritariamente em áreas de pastagem e de florestas. As
pastagens são excelentes zonas de alimentação, onde é mais fácil a deteção das mesmas. As zonas urbanas e
campos de cultura também são utilizados, ainda que em menor proporção.
O uso de habitat depende não só da biologia da espécie, como também das características do local, em si. Na
Madeira, por exemplo, foram observados menos aves em pastagens, porque este não é um habitat tão frequente
como nos Açores.
Relativamente aos fatores abióticos depreende-se que são registadas mais aves por quilómetro quando as
condições meteorológicas são mais favoráveis. O único fator abiótico que aparentemente não influencia com
condições menos favoráveis é o vento, havendo inclusive mais aves com o vento moderado.
No que respeita à densidade média, ilhas como São Miguel, Graciosa e Faial apresentam valores mais altos do
que as restantes (0,432; 0,380 e 0,379 aves/km respetivamente). Apesar de a ilha da Madeira ser a maior ilha
em termos de área (75852,4 ha), é a que tem menor densidade média de mantas (0,112 aves/km). Ilhas
pequenas, como a Graciosa, têm, em termos absolutos, números semelhantes de milhafres do que a ilha da
Madeira, contudo os valores de densidade média são mais elevados (0,380 aves/km). São Miguel, não só é uma
ilha grande (74457,5 ha) como tem uma densidade média de milhafres elevada (0,432 aves/km). Estes valores
poderão estar relacionados com o habitat de alimentação disponível e não tanto com a área das ilhas.
Os valores de densidade obtêm-se da divisão do número de aves pelo número de quilómetros percorridos. Deste
modo, anos em que não houve voluntários, como 2007 e 2010 no Faial, 2008 e 2009 na Graciosa, 2008 em São
Jorge e 2007, 2008, 2015 e 2016 no Porto Santo, não puderam ser tidos em conta.
Relativamente à estimativa populacional, verifica-se uma maior oscilação na população de Mantas no
arquipélago da Madeira do que na população de Milhafres no arquipélago dos Açores. Esta instabilidade poderá
ser explicada pelo facto de ser uma população mais pequena e distribuída em apenas duas ilhas.
No arquipélago da Madeira, atualmente, a população de Mantas está estimada em 102 aves. Houve um
aumento de 40 aves de 2016 para 2017. Sendo a estimativa de 50 indivíduos para a ilha da Madeira e 52 para a
ilha do Porto Santo.
No arquipélago dos Açores, estima-se que a população atual seja de 3564 aves, menos 109 aves do que em
2016. A ilha com mais indivíduos é a ilha de São Miguel, com 998 milhafres. Seguindo-se Faial, São Jorge, Pico
e Terceira, com 864, 630, 482 e 388, respetivamente. As duas ilhas com menos indivíduos são Santa Maria e
Graciosa, com 139 e 64 milhafres, respetivamente.
Os resultados aqui apresentados são então o reflexo dos percursos efetuados em cada ilha, em cada ano, dos
quilómetros percorridos, dos dados disponíveis para análise e do número de voluntários/cidadãos-cientistas.
A SPEA pretende continuar a motivar os cidadãos a participar, de modo a que, ao percorrerem um número
significativo de quilómetros, permitam a obtenção de valores de densidades médias cada vez mais fiáveis de
milhafres/mantas existentes em cada ilha dos dois arquipélagos.
27_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ceia, R., A. Lopes & J.C. Farinha 2007. Manta ou Milhafre? Saiba quem sou… Sociedade Portuguesa Para o Estudo das Aves. Lisboa.
Bibby, C.J., N.D. Burgess & D.A. Hill 1992.Bird Census Techniques. Academic Press, London.
Buckland, S.T., D.R. Anderson, K.P. Burnham & J.L. Laake 1993. Distance Sampling: Estimating Abundance of Biological Populations. Chapman and Hall, London, reprinted 1999 by RUWPA, University of St. Andrews, Scotland.
Buckland, S.T., D.R. Anderson, K.P. Burnham, J.L. Laake, D.L. Borchers & L. Thomas 2001. Introduction to Distance Sampling. Oxford University Press. London.
Buckland, S.T., D.R. Anderson, K.P. Burnham, J.L. Laake, D.L. Borchers & L. Thomas (editors) 2004. Advanced Distance Sampling. Oxford University Press, London.
Buckland, S.T., S.J. Marsden & R.E. Green 2008. Estimating bird abundance: making methods work. Bird Conservation International, 18: S91-S108.
Rabaça, J.E. 1995. Métodos de Censo de Aves: Aspetos Gerais, Pressupostos e Princípios de Aplicação. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. Lisboa. 52 pp.
Thomas, L., J.L. Laake, E. Rexstad, S. Strindberg, F.F.C. Marques, S.T. Buckland, D.L. Borchers, D.R. Anderson, K.P. Burnham, M.L. Burt, S.L. Hedley, J.H. Pollard, J.R.B. Bishop & T.A. Marques 2009a. Distance 6.0. Release “2”. Research Unit for Wildlife Population Assessment, University of St. Andrews, UK.
http://www.ruwpa.st-and.ac.uk/distance/
Thomas, L., S.T. Buckland, E.A. Rexstad, J.L. Laake, S. Strindberg, S.L. Hedley, J.R.B. Bishop, T.A. Marques & K.P. Burnham 2009b. Distance software: design and analysis of distance sampling surveys for estimating population size, Journal of Applied Ecology, 1-10.
Veríssimo, C. 2011. Aplicação de medidas de correção à rede de transporte e distribuição de energia elétrica dos Açores. Relatório Intercalar Fevereiro 2011. Relatório não publicado. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. Lisboa.
28_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
ANEXOS
A – Ficha do Censo
1
2
3
4
5
29_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Identificação de Milhafres/Mantas
33_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
34_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
B – Dístico para a viatura
Açores
Madeira
35_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
C – Inquérito aos participantes
36_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
D – Certificados de participação
Açores
Madeira
37_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
E – Lista de colaboradores desta iniciativa entre 2006 e 2017
Arquipélago dos Açores
Santa Maria Afonso Rodrigues Alberto Martins Alfredo Rodrigues Ana Guimarães Ana Loura Angélica Câmara Carlos Borges César Batista Cristiana Guimarães Emanuel Figueiredo Filipe Moriente Frederico Pereira Gil Rodrigues Henrique Chaves Jaime Bairos Joana Pombo Tavares Joana Silva João Palma José Bernardino Liliana Marreiros Luísa Tavares Márcia Santos Maria Chaves Mariana Monteiro Mónica Melo Nelson Moura Nuno Braga Nuno Viegas Paulo Chaves Pedro Leonardo Ricardo Tronassos Rita Gago da Câmara Sérgio Oliveira Sofia Chaves Freitas Teresa Pombo Vanessa Esteves Virginia Bernardino
38_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
São Miguel Adelino Cabral Aitor Kortabarria Aizune Parro Alberto Martinez Alejandro Fernandez Alex Pacheco Alexandra Soares Alfonso Arroyo Ana Cordeiro Ana Cristina Abreu Mendonça Ana Cristina Costa Ana Domingos Ana Filipa Melo Ana Hipólito Ana Luisa Ana Margarida Cardoso Dias Ana Montejo Ana Paixão Ana Remígio Anartz García Ander Lasa André Batista André Carreiro André Cordeiro Andre Medeiros Tavares Andreia Amaral Aniceto Cordeiro Anna Lloveras Armengol António Abreu Antonio Carreiro Antonio Filho del Lucilia Agrela António Maria Cardoso Dias Antonio Oliveira Antonio Ortolano Ariana Amaral Armando Santos Rodrigues Armando Silva Artur Gil Azucena de la Cruz Bárbara Furtado Correia Beatriz Massa Benoit Sandré Bruno Aguiar de Andrade Bruno Henriques Vieira Bruno Sousa Carla Melo Carla Ponte Carla Veríssimo Carles Fermí Jareño Martí Carlos Silva Carlos Vieira Carmo Barreto Carolina Arruda Carolina Ferraz Caroline Terral Catarina Ferreira Catarina Medeiros Catarina Pacheco Cátia Silva Chiara Bettelli Christian Jimenez Cláudia Furtado Cláudia Moreira Cláudio Carreiro Conceição Maciel Cristina Montoya Bernabeu Cristina Teixeira Custódia Baptista Daniel Melo Daniel Sousa Daniela Furtado Faria David Bordas David Cardoso David Santos David Teves
Débora Moniz Deborah Estima Dina Gonçalves Dulce Verissimo Elena Paredes Elisabete Medeiros Elsa Sousa Emma Danmark Esther Franco Fábio Mota Fabio Rodrigues Fátima Melo Fátima Ramos Fátima Tadeu Fernanda P.A.C Vicente Fernando Gomez Marquez Filipa Dias Filipa Simas Filipa Teves Filipa Viegas Filipe Figueiredo Filipe Leite Filipe Luís Frederico Melo Gerbrand Michielsen Gilda Pontes Gonçalo Ferreira Graça Melo Guadalupe Melo Gualter Raposo Henrique Medeiros Helena Sousa Herberto Gomes Hildeberto Correia Hildeberto Ferreira Horácio Amaral Horácio Medeiros Horácio Melo Hugo Mota Hugo Oliveira Hugo Sampaio Imanol Mendizabal Inês Henriques Inês Lacerda Iñigo Garagorri Irene Sàez Isabel Ferreira Javier Herrero Jessica Sánchez Espejo Joana Cristina Câmara Joana Noia Joana Pacheco João Brum João de Sá Baptista João Feleja João Maria Cardoso Dias João Pedro Melo João Torres Joaquim Teodósio Jorge Manuel Cardoso Jorge Medeiros José Aguiar José Aires Teles José Benedicto Royuela José Branco Ferreira José Fernando Melo José García Gallén José João José Luís Vicente Juan Pedro Ruíz Julieta Baptista Karen Fsojen Laura Abella Laura Roig Laurent Henry
Lena Massó Lisa Carreiro Leticia Vasconcelos Lola Renard Lourdes Lourdes Pérez Peñil Lúcia Ventura Lucie Svorcova Lucilia Agrela Lucínia Oliveira Luís Armas Luís Costa Luís Estrela Luís Noronha Botelho Luís Pacheco Luísa Soares Luka Saez Madalena Maciel Mafalda Castro Manuel José Correia Cabral Manuela Livro Marco António Milán Valera Marco Machado Margarida Borges Mariangela Grandolfo Maria Arruda Maria Carolina Anjos Maria de Fátima Medeiros Maria Helena Cardoso Dias Maria Helena Soares de Sousa Maria Huamán Benitez Maria Luíz Soares Maria Manuela Livro Maria Simões Maria Soares Vieira Mariana Lourenço Marília Morgado Marina Gray Marina Pastor Marina Zapata Marine Baud Mario Gómez Sánchez Mário Mendonça Marisa Arosa Marisa Ferreira Marlene Mendonça Matilde Carreiro Micael Pacheco Michael Simas Miguel Abad Miguel Fontes Miguel Rebelo Milton Rodrigues Mónica Afonso Mónica Amaral Mónica Lopes Fernandes Montserrat Ciges Natacha Machado Natália Abreu Natália Melo Noemí Rodríguez Nuno Bicudo Nuno Cardoso Dias Nuno Carreiro Nuno Fereira Nuno Fonseca Nuno Teixeira Nuno Silva Oliver Hall Fernéndez Pablo Vivanco Berástegui Patrícia Cabral Patrícia Pacheco Pereira Paula Buron Paula Lourenço Paula Soares
39_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Paulo Araújo Paulo Coelho Paulo Furtado Paulo García Paulo Jorge Feleja Paulo Lima Paulo Maciel Amaral Paulo Sousa Jerónimo Paulo Torres Pedro Aguiar Pedro Diogo Medeiros Pedro Furtado Pedro Maria Cardoso Dias Pedro Monteiro Pedro Sousa Ricardo Ceia Rita Sousa Melo Rodrigo Azevedo Andrade Rodrigo Cabral Rodrigo Hintze Rosa Guri Rui Âmbar Rui Botelho Rui Sousa Sabrina Pimentel Samantha Orbo Sandra Hervías Sandra Monteiro Samuel Harford Santiago Tores Sara Cabral Sara Lachun Sara Pimentel Sara Rego Pereira Sidónia Costa Simas Sílvia Jiménez Sílvia Rocha Simón Pauvert Sofia Botelho Sofia Livro Noronha Sónia Arruda Sónia Borowiecka Susana Gomes Tiago Susana Peixoto Susana Sanches Susana Silva Telma Simas Teófilo Braga Thijs Valkenburg Tiago Dias Tiago Matos Tiago Melo Tiago Menezes Tiago Oliveira Tomás Matos Toni Valter Correia Vera Martins Vicente Ponte Vidália Baptista Vítor Coelho Vitor Pedro Yaiza López
40_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Terceira Adriana Garcia Afonso Lauzana Afonso Rego Alexandra Reis Álvaro Areias Ana Clara Ferreira Ana Fuentes Ana Lúcia Vieira Ana Sofia Ana Teixeira Ana Vilela André Belo André Branco André Santos Aníbal Garcia Anselmo Falcão António Antunes António Lopes Aristides Silva Artur Duarte Augusto Lopes Vilela Branca Correia Brás Barcelos Bruno Cardoso Bruno Costa Bruno Dias Bruno Rosa Bruno Santos Bruno Silveira Bryan Silveira Cândida Mendes Carla Aurora Carla Nunes Carla Raimundo Carlos Pereira Carlos Rodrigues Carolina Viveiros Cátia Lopes Cátia Ramos Cecília Melo Cecilia Herbon Celia López Cañizares Célia Ourique Cesar Pimentel César Silva Cláudia Silva Clémence Ballotti Clemence Vanommeslaeghe Cristian Ortiz García Cristiana Pacheco Cristina Santos Daniela Silvestri Dárcio Fonseca Dário Ponte Dário Silva Débora Guilherme Décio Figueiredo Duarte Leonardo Duarte Martins Dulce Campos Eduardo de la Rosa Merino Eduardo Jorge Veiga Eduardo Pacheco Elizabeth Ferreira Elizabeth Pacheco Elsa Dimas Silva Elsa Violante Ferreira Emanuel Toste Fábio Barcelos Fábio Cardoso Fátima Goulart Fiama Fernandes Filipe Afonso Filipe Albuquerque Filipe Barata Filipe Costa Filipe Cristóvam Filipe Vaz Filomena Ferreira
Flávia Mendes Flávia Neves Flávio Rosa Flávio Silveira Francisco Lourenço Frederico Santos Flávio Godinho Gara Fernandez Lopez Gisele Toste Guilherme Bruges Gustavo Silva Héber Goulart Helena Meireles Helena Silva Hugo Dias Hugo Gomes Hugo Gonçalves Hugo Mesquita Ingrid Kellen Isabel Barreiros Isabel Feijão Isabel Lorenço Isabel Maria Dinis Medeiros Ivan Santos Jerry Bettencourt Joana Cunha Lourenço Joana Freitas João Bernardo Barreiros João Bettencourt João Coelho João Esquivel João Lopes João Medeiros João Pedro Barreiros João Pedro Lemos João Rafael Marques João Vilela Joana Falcão Joel de Sousa Lima Jorge Roman Ferrando José Antas de Barros José Carlos Andrade José Coelho José Correia José Costa e Silva José Fernando Pacheco José Henrique Pires Borges José Sousa Coelho José Zaragoza Ballester Laia Sanz Carbonell Laura Barbosa Lénio Sardinha Lisa Fortuna Lisandra Maria Moniz Lisandra Pereira Luca Silvestri Lucas Lamelas López Luís Esquivel Luís Barcelos Luísa Sequeira Magda Gonçalves Manuel Gonçalves Brasil Manuel Martins Manuel Sequeira Manuela Lourenço Márcia Sousa Márcio de Sousa Lima Márcio Vítor Marco Amaral Marco Penteado Margarita Diaz Maria Cristina Marinho Maria de Fátima Goulart Maria Elisa Pereira Maria Isabel Tiago Maria Margarida Arruda Maria Nunes Maria Paula Cordeiro Maria Sequeira Maria Vitalina Antas de Barros
Marília Couto Marina Lima Mário Mendes Mário Rego Marisa Santos Marta Amaral Melissa Morais Michael Reut Miguel Ferreira Mónica Nunes Natacha Lourenço Neide Pereira Nuno Ávila Nuno Lourenço Nuno Quadros Oldemiro Rocha Olga Gomes Orlando Guerreiro Patrícia Meirinho Patrícia Rocha Paula Gil Paulo Eduardo de Sousa Paulo Mendes Paulo Pereira Pedro Barcelos Pedro Lima Pedro Machaso Pedro Magalhães Pilar Brum Raul Nogueira Raul Santos Rebeca Díaz Rodriguez Renata Dias Ricardo Ávila Ricardo Bispo Ricardo Borges de Lima Ricardo Vieira Rodrigo Ávila Rodrigo Borges Rodrigo Nunes Romana Fagundes Rúben Coelho Rui Carvalho Rui Godinho Rui Lopes Rui Pereira Rute Neves Sandra Borges Sandra Graça Sandra Santos Silva Sandra Serpa Sara Alves Sara Silveira Sílvia Silva Sílvia Torres Sofia Catarina Faria Sofia Goulart Sofia Quadros Sofia Rodrigues Sofia Terzopoulou Sónia Pereira Teixeira Sónia Sebastião Sónia Silva Soraia Silva Soraia Silvina Susana Ázera Telma Marques Teresa Ferreira Tiago Noite Tiago Toste Vasco Amorim Vasco Luís Vasco Valadares Victor Araújo Victor Costa Victor Medina Will Jack Sharkey Zenaida Leandro Léni
41_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Graciosa Ana Baptista Ana Margarida Silva Ana Pereira Ana Rita Lopes Carlos Picanço Jorge M. Gonçalves José Raposo Luís Aguiar Luís Miguel Pereira Madalena Picanço Marco Silva Maria Cecília Raposo Olinda Silva Pedro Raposo São Jorge André Enes Beatriz Bettencourt Carina Cardoso Carla Ávila Catarina Brasil Catarina Fernandes Cecília Brasil Cidália Ramada Cristina Marques David Silva Délis Fontes Diana Braga Dina Nunes Elisabete Almeida Elisabete Soares Emília Suares Ernestina Brasil Hélio Borba Jacinto Bettencourt João Alexandre Roque João Bettencourt João Porteiro Jorge Dias Jorge Rodrigues Jorge Santos Leonilde Monteiro Lisandra Ávila Lúcia Alves Marco Bettencourt Mário Brasil Marisa Azevedo Marta Bettencourt Marta Cunha Michael Cardoso Miriam Matos Mónica Jorge Mónica Rosa Nádia Rosa Nuno Silva Odilia Teiveira Paulo Cesar Vieira Paulo Filipe Macedo Raúl Bettencourt Ricardo Fontes Rui Bettencourt Rui Matos Sandra Silveira Serafim Brazil Sérgio Cunha Susana Ávila Suse Santos Tânia Azevedo Tiago Pereira Tiago Rodrigues Viterbo Serpa Vítor Fernandes
42_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Pico Afonso Martins Ana Cesário Ana Paula Penha Ana Sousa Costa António Terra Arlindo Teixeira Beatriz Rosa Bruno Machado Carla Silva Carlos Bettencourt Carlos Manuel Bettencourt Carmo Goulart Morisson Catarina Costa Cecília Jorge Cláudia Melo Conceição Bettencourt Cristina Cristina Simas Dalila Rodrigues Emanuel Veríssimo Filipe Correia Filipe Lopes Francisco Rosa Franz Hutschenreuter Graça Eiras Inês Terra Jane Hill Joel Cabral José Costa José Machado Laura Lídia Nogueira Lisandra Pinheiro Manuel Maciel Rosa Manuel Martinho Goulart Costa Manuel Paulino Ribeiro Costa Marcio Terra Maria do Carmo Sousa Costa Maria Manuela Silva Marta Costa Nilton Goulart Patrícia Figueiredo Paul Foster Paulo Alves Paulo Jara Pedro Silva Renata Ávila Rui Garcia Suzete Ferreira Tânia Serpa Teresa Melo Tiago Terra Valter Medeiros Vanda Maria Alves Serpa Verónica Neves
43_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Faial Adrian Lazaro Alexandra Cebola Alfredo Martins Ana Isabel Alves Ana Isabel Amaral Ana María Novoa Pabon Andre Machado André Nogueira Melo André Vieira Aurora Ribeiro Bela Dutra Berta Meirinho Bruno Pereira Carlos Escobar Carlos Pedro César Serpa Charlotte Stewart Christopher Pham Clara Ângela Loureiro Cláudia Ávila Gomes Cristina Perry Nava Daniel Alves Daniel Duarte Daniel Simão Alves Dejalme Vargas Duarte Vieira Elisabete Azevedo Elisabeth Carvalho Emanuel Constantino Emanuel Rodrigues Fernando Tempera Filipe Ferreira Francisco Lourenço Frederico Cardigos Gerald Hechter Taranto Gisela Dionisio Glória Neves Gonçalo Graça Guilherme Mendes Guilherme Simões Hélder Fraga Hélio Bicho Hugo Parra Hugo Parente Inês Lima Isabel Moniz Joana Duarte Joana Lisboa João Cardoso João Rodrigues João Silveira Jorge Caret Jorge Dias José Almeida José Meirinho José Nuno Pereira Juliano Colino Leonor Porteiro Lia Luis Lisa Medeiros Luis Bicudo Luís Miguel Rodrigues Luís Silva Manuel Machado Manuela Ferreira Mar Navarro Mara Schmiing Márcia Margarida Amaral Maria da Ajuda Neves Maria José Pitta Groz Maria Melo Maria Vieira Marisa Antunes Marlene Lemos Marta Tobeña
Martim Medeiro Matilde Vargas Miguel Duarte Miguel Lourenço Miriam Cuesta Mónica Inácio Noelia Silveira Orlanda André Orlando Bettencourt Paola Visicchio Paolo Lambardi Patrícia Pedro Patrícia Simões Paulo Sergio Pedro Afonso Pedro Dores Raquel Pereira Reinaldo Duarte Regina Dores Ricardo Pereira Rita Cartagena Rui Silva Rui Vargas Ruth Higgins Salvador Vieira Sandra Dart Sílvia Lino Simão Medeiros Sónia Alves Susana Oliveira Suzana Margarida Morais Tatiana Tavares Branco Tiago Machado Tiago Taveira Tiago Vouga Tomás Melo Vasco Lourenço Vera Escobar Vitor Alvernaz
44_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Arquipélago da Madeira Madeira
Adriano Olim Afonso Barreira Albino Olim Álvaro Pereira Ana Gouveia Ana Lúcia Pereira Ana Lucília Rodrigues Ana Nunes Ana Sofia Ornelas Mendonça Ana Sofia Ribeiro André João Nunes André Ornelas Ferreira Antón Alvarez António António Verruga António Vulcano Arsénio Serrão Bruno Aveiro Bruno Gomes Bruno Vieira Carla Alexandra Sol Carvalho Carla do Carmo Pereira Carla Gonçalves Dias Carla Guerreiro Carla Nóbrega Carla Triunfante de Sousa Carlos Correia Carlos Figueira Carlos Gomes Carlos Monteiro Carlota Guerreiro Carmen Gutierrez Carmo Rodrigues Carolina Caldeira Catarina Fagundes Cátia Freitas Cátia Gouveia Constantino Caldeira Constantino Marullo Cristina Camacho Cristina Martins Daniel Garcia David Rodrigues Diego Sousa Dina Aveiro Vieira Diogo Gouveia Dionísio Sousa Dolores Mendes Dora Martínez Carbonell Edgar Viana Emanuel Caires Emanuel Nélio Moniz Emanuel Oliveira Estefanía Pereira Eugénia Azevedo Eusébio Góis Fabrício Nunes Fernanda Rosa Abreu Filipa Erra Filipe Caldeira Ildefonso Filipe Silva Francisco Azevedo Francisco Fernandez Gabriel Aveiro Vieira Gonçalo Direito Gonçalo Silva Gonçalo Vieira Gracelina Silva Gualter Silva Guilherme Monteiro
Helena Serrão Henrique José Rodrigues Henrique Mota Honório Teixeira Hugo Romano Ilda Cima Isaac Mas Isabel Fagundes Javier Alvarez Javier Garcia Joana Caldeira Joana Fraga Andrade João Cruz João Miguel Gouveia João Nunes João Santos Joel Pereira Jorge Jorge Barrigão Cavaleiro Jorge Donaire Jorge Ferreira José Arlindo Fernandes Câmara José Fagundes José Ferreira José Gomes José Lopes José Manuel Moniz José Paulo Freitas Barreto José Rogério Freitas José Vieira José Virgílio Câmara Laura Castelló Lia Rodrigues Lígia Santos Lília Pereira Liliana Sousa Liliano Neves Lisete Fernandes Luís Aveiro Vieira Luís Correia Luís Direito Luís Paulo Franco Gomes Luís Renato Nunes Luísa Vieira Manuel Anelso Carvalho Marco Livramento Marco Mendonça Maria Clotilde da Conceição Maria de Jesus Nunes Maria Helena Correia Oliveira Maria Helena Fagundes Maria João Aveiro Maria José de Freitas Maria José Faria Maria José Rocha Maria Lúcia Ferro Maria Merês Drumond Maria Ornelas Maria Pilar Suarez Mariana Oliveira Marie Louise de Freitas Mário Augusto Marisa Toledano Marsrida Suarez Marta Cuesta Marta Faria Marta Gonzalbez Marta Sofia Nunes Mary Anne de Freitas Matilde Alexandra Sol Carvalho
Miguel Cassiano Sol Carvalho Mónica Lopes Nádia Coelho Nelson Fernandes Nicola Pestana Nuno Cunha Octávio Rodrigues Orlando Sá Patrícia Gonçalves Patrícia Lopes Patricia Pestana Patrícia Serrano Candelas Paula Marília Paulo Figueira Paulo Gonçalves Paulo Jorge Perestrelo Viveiros Paulo Sandro Freitas Paulo Sérgio Camacho Abreu Paulo Sousa Pedro Augusto Pedro Góis Pedro Gouveia Pedro M. C. B. Monteiro Pedro Miguel Carvalho Pedro Sepúlveda Monteiro Rafael Faria Rafael Nunes Rafaela Rodrigues Raquel Ferreira Raquel Santos Roberto Fogaréu Roberto Lucas Freitas da Silva Roberto A. Moritz Roberto Moniz Roberto Moritz Roberto Perneta Rodrigo Silva Rosa Alves Rosalia Fernanda Rui Alves Rui Camacho Rui Pita Rui Sousa Samuel Figueira Sara Barrigão Cavaleiro Sara Faria Sara Gomes Sérgio Soledad Álvarez Sónia Jesus Sónia Santos Tânia Pestana Tânia Pipa Teresa Azevedo Teresa Pinto Leão Teresa Maria da Silva Valter Vera Abreu Vera Dias Vicente Reinecke Victor Hugo Velosa Victor Reinecke Vítor Gomes Vítor Leitão Vivaldo Nunes Vladimiro Prioste Pereira Yolanda Gonzáles Zélia Maria Pereira da Encarnação
45_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Porto Santo Ana Maria Leão André Ferreira Carla Rubina Dias Dina Santos Elizabeth Zino Franck Zino Graziela Rodrigues Isabel Bettencourt João Gomes Juan Carlos Tormo Magna Correia Maria Luísa Sousa Maria Raquel Ferreira Marinela Allaen Mauro Gomes Micaela Melim Mónica Rodrigues Nashdina Amirali Teresa Drumond Leão
46_ Censo de Milhafres/Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira de 2006 a 2017
Entidades Açores Agrupamento de Escuteiros da Maia CNE 1089 Associação Regional de Canoagem dos Açores Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo Centro de Jovens Naturalistas de Santa Maria Clube de Observação de Aves do Faial Clube do Ambiente da Escola Francisco Ornelas da Câmara, Praia da Vitória Culturpico Curso de Licenciatura de Guias da Natureza da Universidade dos Açores – Campus de Angra do Heroísmo Departamento de Oceanografia e Pescas, da Universidade dos Açores EDA – Electricidade dos Açores Escola Profissional do Pico Escola Secundária Vitorino Nemésio Gê-Questa GNR (SEPNA) Grupo de Escuteiros nº 45 da Horta Grupo de Escuteiros nº 80 de Ponta Delgada Grupo de Escuteiros nº 709 Fonte do Bastardo Grupo de Escuteiros nº 766 da Povoação Grupo de Escuteiros nº 1300 da Pedreira Grupo de Escuteiros nº 1089 da Maia Grupo de Escuteiros nº 1342 de Santo António de Nordestino Os Montanheiros – Núcleo da Terceira Os Montanheiros – Núcleo de São Jorge RDP Açores Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo Direção Regional do Ambiente Parques Naturais dos Açores Universidade dos Açores Madeira Amigos do Camelo CET Guias Natureza UMa Birds & Company EB1/PE Boliqueime EEM Escola Professor Eleutério de Aguiar Direção Regional de Educação Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza Galp energia Parque Ecológico do Funchal Porto Santo Verde, Geoturismo e Gestão ambiental, EEM Serviço do Parque Natural da Madeira
A SPEA agradece a participação de todos!
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