certificação na hortofruticultura março de 2004 antónio mantas

www.sativa.pt [email protected]

“A CERTIFICAÇÃO de um produto (ou de um processo ou de um serviço) é um meio de garantir a sua conformidade com normas e outros documentos normativos.” – EN NP 45011.


• Controlo interno ou auto-controlo• Controlo por clientes• Controlo e repressão de fraudes • Controlo por terceira parte

Vários tipos / níveis de controlo

Porquê a necessidade de controlar e certificar produtos?


ProdutoProdutorr

Comerciante

ConsumidoConsumidorr

Intermediário

Auto-consumo

Venda directa

Evolução da comercialização


ProdutorProdutor

Comerciante

ConsumidorConsumidor

Intermediário

Produtor

Produtor

ComercianteIntermediário

Intermediário

Produtor



ProdutoProdutorr

Comerciante/retalhista

ConsumidoConsumidorr


ProdutorProdutorProdutorProdutor

ProdutorProdutor

ProdutorProdutor

ProdutorProdutor

OPOPProdutorProdutor


• Carne com hormonas

• Aflotoxinas em frutos secos importados

• Listeria no queijo

• Resíduos de pesticidas em hortícolas e frutas

• Marisco com substâncias tóxicas

• BSE

• OGM

• Mel com resíduos de produtos fitofarmacêuticos

• Dioxinas

Alerta dos consumidores para a qualidade alimentar

Problemas diversos surgidos com os produtos alimentares:


Alterações nos hábitos alimentares dos consumidores

• Quem produz

• Onde produz

• Quando produz

• Como produz

É seguro consumir?

Preocupações com o ambiente (água, avifauna, detritos, resíduos, património genético), direitos dos trabalhadores, mão de obra infantil, etc.


RESPOSTA A ESTAS DÚVIDAS E PROCURAS

- Movimentos de consumidores

- Movimentos de produtores

- Regras impostas por clientes

- Etiquetas diversas (muitas vezes sem significado)

…


• Agricultura Biológica

• DOP, IGP, ETG

• Protecção Integrada• Produção Integrada

Sistemas de diferenciação de produtoshorto-frutícolas


• Outros (privados)

• EUREPGAP -Boas Práticas Agrícolas

Sistemas de diferenciação de produtoshorto-frutícolas


CARACTERÍSTICAS COMUNS

• um referencial técnico

(ou caderno de especificações)

• uma forma de gestão do referencial

• uma forma de regulação/fiscalização

• um sistema de controlo e certificação


O controlo e a certificação de produtos é feita com base no referencial técnico, do qual pode fazer parte:

• características do produto

• locais ou zonas de produção

• formas de obtenção e transformação

• apresentação comercial possível

• condições de trabalho

• sistema de controlo e de certificação


ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS

(OCP)

“A CERTIFICAÇÃO de um produto é um meio de garantir a sua conformidade com normas e outros documentos normativos.” – EN NP 45011.

O Sistema de controlo e certificação para ser credível deve ser feito por terceira parte, isto é, através de uma entidade independente (OCP).


Os organismos de certificação têm de cumprir a

Norma Portuguesa EN 45011.

• independente;

• processos não discriminatórios;

• eficaz;

• ter processos transparentes;

• distinção entre avaliação e certificação;

• não podem prestar consultoria;

• não podem participar em actividades de promoção dos produtos.


O controlo é executado ao longo de toda a cadeia do produto (em todas as fases), mantendo-se um nível de rastreabilidade eficaz.

• Visitas de inspecção

primeira visita pormenorizada

outras visitas (aleatórias, esclarecimento de dúvidas, com ou sem aviso prévio)

• Verificação de registos e documentos

registos já existentes

registos solicitados

• Colheita de amostras e avaliação de resultados de ensaios


Perante a avaliação feita para cada unidade, o Departamento de

Certificação aplica as sanções respectivas, pré-definidas segundo

uma Grelha de Sanções aprovada pelo Conselho de Certificação.

- (Observação)

- ADVERTÊNCIA

- SUSPENSÃO

- ANULAÇÃO

Quadro de Sanções


• Entidade responsável pelo referencial

• Conselho de Certificação

• Exposição pública de documentação e operadores

com licenças e/ou produtos certificados e de sanções

• Sistema interno de auditoria

• Autoridade Nacional de Acreditação (IPQ)

O cumprimento da NP EN 45011 deve ser verificado através de:


Início Actividade Agricultura Biológica

Toma conhecimento do Reg. (CEE)nº 2092/91,modificado

FIM

Analisa fichae apresenta orçamento

Avalia oorçamento

Em www.sativa.ptpreenche e envia

ficha de identificaçãoInternet

Solicita,preenche eenvia à SATIVA a

ficha de identificação

Carta, telef, fax ou e-mail

Envia orçamentoao operador

FIMElabora contrato

e envia doisexemplares

Analisa os termosdo contrato

FIM

Envia aooperador

Recebe os doisexemplares, assina

e devolve um

Departamento deControlo combina

1ª visita

PRODUTOR ou TRANSFORMADOR

Aceita oorçamento?

Comunica por cartatelef, fax ou e-mail

Concorda?

1ª VISITA

SimNão

Não

Não

Sim

Sim

Reúnecondições?


Início Actividade Protecção Integrada

SATIVA enviaorçamento

SATIVA

PRODUTOR INDIVIDUAL

Recebe apoiotécnico

Avalia oorçamento

Analisa fichae apresenta

um orçamento

Conhece e pratica as regras daprotecção ou produção integrada

FIM

ORGANIZAÇÃODE PRODUTORES

RECONHECIDA Ministério daAgricultura

comunica aaceitação

Em www.sativa.ptpreenche ficha

de adesãoInternet

Solicita epreenche ficha

de adesão

Telefone ou fax

Envia a ficha para a SATIVA

Pretende certificar osProdutos?

Não Sim

Escolhe a SATIVApara organismode certificação

Comunica aescolha

Como anterior


Departº Controloanalisa relatório

registos pedidos,acções correctivas

Analisa relatórioverifica não

conformidades

CONSELHO DECERTIFICAÇÃO

Implementa acções

correctivas

Emite e enviaLICENÇA (e) CERTIFICADO

Aplica sançõesque comunicaao operador

Exemplar do relatóriopara o produtor

Relatório

Suspensão

Advertência

Tem NãoConformidades?

Ministério daAgricultura

Não

OPERADOR com licença

VISITAScom ou semaviso prévio

Apresenta recurso com

fundamentação

Participa correcçãoou envia documentos

Exemplar do relatóriopara a SATIVA

Departº CertificaçãoAvalia relatório doDepartº Controlo

ou recursos

Consulta

EmiteParecer

A SATIVAparticipa ao Min. da

Agricultura e divulga em www.sativa.pt


Agricultura as Sançõese divulga-as em

www.sativa.pt

Sim

SimNão

Aceita?

APÓS VISITA


Unidades de Transformação

CONSELHO DECERTIFICAÇÃO

Departº CertificaçãoAvalia relatório doDepartº Controlo

ou recursos

VISITA(1ªvisita, de rotina,

extraordinária, pontual, etc.)

Analisa relatórioverifica não

conformidades

Implementa acções

correctivas

Exemplar do relatório parao Responsável da Unidade

Exemplar do relatóriopara a SATIVA

Emite e envia

Certificado

Relatório

SATIVA

Departº Controloanalisa relatório,

registos e documentos


Agricultura as Sançõese divulga-as em

www.sativa.pt

Suspensão

Advertência

Tem NãoConformidades?

Não

Apresenta recurso com

fundamentação

Sim

Não

SimAceita?

Participa correcçãoou envia documentos

Produtores comprodução sob controlo

no campo antes da colheitae com Certificado

Unidade de Transformação ou de Acondicionamento

Central Fruteira, Adega ou LagarCooperativa ou Privado

Solicita informações,orçamento e

assina contrato

Envia informações, orçamento e

assina contrato

Entrega da produçãocontrolada e devidamente

separada de outra


Em CONCLUSÃO

• O produtor consegue demonstrar com objectividade que

o produto obtido cumpre requisitos pré-determinados,

colocando-o em vantagem perante a concorrência, pois os

compradores são fácil e objectivamente informados

através da exibição de uma marca.

A certificação de produtos é facultativa e constitui um instrumento para a comercialização, com vantagens para todos os envolvidos


• O retalhista/comerciante beneficia porque é ajudado na selecção de produtos e produtores, aproximando-se dos anseios do cliente transmitindo-lhe segurança.

•O consumidor reconhece a qualidade podendo optar pela diferença, tendo a certeza de que todos os aspectos relevantes do produto, a que não tem directamente acesso, foram devidamente controlados e estão conforme ele espera.

CONCLUSÕES (cont.)


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