relatorio de sustentabilidade 2003 pdf
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índice
• Público Interno
• Consumidores e Clientes
• Meio Ambiente
• Comunidades
• Fornecedores
• Relações Institucionais
pg. 28
pg. 44
pg. 52
pg. 66
pg. 80
pg. 86
PERFIL : APRESENTANDO A UNILEVER
COMPROMISSO CORPORATIVO
RESPEITO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
CRÉDITOS
MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA
88
2422
• Missão
• Visão
• Código de Princípios de Negócios
pg. 18
pg. 19
pg. 20
QUALIDADE DOS RELACIONAMENTOS28
32
espírito de equipe, com agilidade e em sintonia com os objetivos da Unilever.
Nossa ênfase está no crescimento das marcas líderes. Trata-se de crescimento
promovido com criatividade e com responsabilidade, impulsionado pela ino-
vação, por investimentos constantes e pela melhoria da produtividade.
Faz parte dessa atuação o propósito de manter a Unilever sempre integrada à
sociedade brasileira. Para tanto, a empresa desenvolve e participa de programas
e projetos que permitem aprofundar os vínculos com a comunidade, além de
apoiar o esforço governamental para a redução da pobreza no país.
Em 2002, foi criado o Instituto Unilever, com a missão de integrar e gerenciar pro-
jetos nas áreas de educação, saúde, esporte, arte, cultura e meio ambiente.
Esse conjunto de ações traduz nosso compromisso com a responsabilidade social
corporativa, que permanece presente em tudo o que é feito na Unilever e está
claramente enunciado em nosso Código de Princípios de Negócios.
O que buscamos, sempre, na condução de nossas operações e de nossa atividade
empresarial, é contribuir para a construção de um futuro melhor para o Brasil.
ensagem da PresidênciaMA longa história de sucesso da Unilever no Brasil foi sempre pautada pela ética,
pelo desenvolvimento sustentável dos negócios e pelo respeito às culturas locais
e a todos os públicos que se relacionam com a empresa.
Estamos convictos de que esses princípios, somados à qualidade dos produtos,
têm sido fundamentais para que nossas marcas mantenham a liderança em vários
segmentos do mercado. É, portanto, com orgulho que apresentamos neste
Relatório as diversas formas como esses ideais permeiam nossos negócios.
As atividades aqui descritas referem-se ao exercício 2002. Naquele ano, a
Unilever atingiu suas metas no Brasil e manteve seu crescimento, em meio a uma
conjuntura de incertezas, marcada pelo aumento da inflação, queda do consumo,
alta do dólar e as eleições no país.
O bom desempenho foi possível porque todas as áreas da companhia souberam
adequar suas estratégias aos novos cenários, tendo como prioridades o atendi-
mento às demandas do mercado e a necessidade de enxugar custos. Os fun-
cionários tiveram participação essencial nesse esforço, ao atuarem com forte
Vinícius Prianti
Presidente
Unilever Brasil
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Se essa afirmação parece uma boa
definição do que é a Unilever, para
entender sua importância e sua
presença marcante no dia-a-dia de
milhões de pessoas, basta imaginar
que, antes mesmo de sair de casa
pela manhã, cerca de 150 milhões
de consumidores no mundo todo
utilizam alguns de seus produtos,
todos os dias.
Nossa história começa em 1929, com
a fusão de duas empresas que tinham
nos óleos e nas gorduras suas princi-
pais matérias-primas: a inglesa Lever
Brothers, produtora do então famoso sabão Sunlight,
e a holandesa Margarine Unie. Ao longo desses 74
anos de existência, a Unilever expandiu seu campo de
atuação de forma constante, com produtos inovadores
e de qualidade reconhecida internacionalmente.
Atualmente, os produtos da empresa estão à
venda em aproximadamente 150 países e são fa-
bricados em unidades instaladas em 100 deles, com
total de 295 mil funcionários. Respeitar as dife-
renças culturais de cada um desses países é um dos
princípios de negócios da Unilever.
Entre suas principais marcas internacionais estão:
Knorr, Hellmann’s, Magnum, Cornetto, Dove, OMO,
Cif, Lipton, Seda, AXE, Rexona, Lux, Close Up, Ben
& Jerry’s e Slim Fast.
N I L E V E R UA Unilever é uma empresa multinacional
de capital anglo-holandês, líder na
produção e no fornecimento de bens de
consumo não-duráveis, com marcas mun-
dialmente conhecidas nos segmentos de
limpeza, higiene e beleza e alimentação.
Acima, OMO, presença marcante em todo o mundo.
Na página ao lado, Unilever House – Escritório Central
Corporativo em Londres, Reino Unido.
Faturamento Mundial do Grupo Unilever(em bilhões de dólares)
US$ 56,28
US$ 46,74
20022001
S AT I S FA Z E N D O À S N E C E S S I D A D E S D O SC O N S U M I D O R E S E M TO D O O M U N D O
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A Unilever chegou ao Brasil poucos meses depois
da fundação do Grupo, em 1929. A então S/A
Irmãos Lever comercializava no país o sabão
Sunlight, primeiro produto de sucesso da empresa,
importado da Inglaterra. Um ano depois, a primeira
fábrica brasileira seria inaugurada na cidade de
São Paulo para produzir o SunLight, destinado ao
mercado nacional. Com a diversificação de sua
atuação, a empresa lança produtos inovadores e
passa a liderar mercados com marcas famosas
como Lux, Lever, Lifebuoy, Rinso e OMO. Com a
aquisição da Gessy Industrial, em 1960, a empresa
passa a ser chamada Gessy Lever.
Reconhecida por seus produtos de higiene pessoal e
limpeza doméstica, a Gessy Lever veio a integrar
também o mercado de alimentos com o lançamento,
em 1970, da primeira margarina cremosa do país, a
Doriana. Em 1986, o Grupo adquire a Anderson
Clayton S/A. E amplia ainda mais sua atuação no
segmento de alimentos ao adquirir a Cica, em 1993.
Em 1997, a Unilever incorpora a Kibon. Trata-se da
integração da líder brasileira de sorvetes com a
líder do segmento no mundo. Três anos depois, em
2000, com a aquisição mundial da Bestfoods, a
empresa incorpora a Refinações de Milho Brasil
que, por sua vez, havia adquirido pouco antes a
Arisco, tradicional empresa brasileira de alimentos.
Em 2001, a empresa adota sua identidade corporati-
va internacional, ao trocar nome e razão social para
Unilever Brasil e tornar-se a maior produtora de
bens de consumo não-duráveis no país.
A Unilever conta com 16 unidades operacionais
ATUALMENTE A UNILEVER ATUA EM TRÊS DIVISÕES:
• HIGIENE E BELEZA (HOME AND PERSONAL CARE – HPC): produtos de higiene pessoal e de limpeza.
• ALIMENTOS (UNILEVER BESTFOODS E FOODSOLUTIONS – UBF): produtos alimentícios.
• KIBON: sorvetes.
Em 2000, a Unilever comprometeu-se a aumentar
sua taxa anual de crescimento para 6% até o final
de 2004, anunciando então sua estratégia mundial
“O Caminho para o Crescimento”, que tem como
base as seguintes linhas principais:
• concentrar recursos em 400 marcas líderes, tor-
nando-as motores para o crescimento;
• aprofundar vínculos com consumidores, entregan-
do produtos inovadores, que atendam às suas
necessidades em constante evolução;
• agilizar as operações, simplificando a forma de
aquisição, manufatura e distribuição dos produtos e
reduzindo complexidade e custos;
• construir uma cultura empreendedora para garan-
tir esse desempenho.
A E ST R AT É G I A MU N D I A L : C A M I N H O D O C R E S C I M E N TO O B R A S I LN
Funcionários da Unilever
em Gana, África.
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F Á B R I C A S D A U N I L E V E R N O B R A S I Lespalhadas pelos Estados de Goiás, Minas Gerais,
Pernambuco e São Paulo, que empregam atualmente
cerca de 14 mil funcionários.
Em 2002, as operações das empresas Unilever ge-
raram R$ 1.725,53 milhões em impostos consolida-
dos. Este total inclui impostos sobre a folha de
pagamentos de funcionários, impostos sobre vendas
ao consumidor, impostos sobre propriedades, taxas
de serviços e outros impostos locais. Entre salários e
outros benefícios, os funcionários receberam o
equivalente a R$ 920,54 milhões.
NOS LARES BRASILEIROS
Uma pesquisa realizada pela Indicator Pesquisa de
Mercado, em 2000, mostrou que 100% dos
brasileiros conhecem e costumam usar, diariamente,
algum dos produtos Unilever. Essa presença mar-
cante no dia-a-dia do país é reconhecida também
por diversos órgãos de pesquisa de mercado. Entre
eles, a Pesquisa Top of Mind de 2002, do Instituto
Datafolha, que apontou Doriana, Kibon, Hellmann's,
Rexona e OMO como as marcas mais lembradas nas
categorias margarinas, sorvetes, maioneses, de-
sodorantes e sabões em pó, respectivamente. OMO
foi apontada, ainda, como a marca mais lembrada
do Brasil entre todas as categorias, posição em que
se mantém há nove anos. A Unilever é a maior anun-
ciante do país e uma das maiores do mundo.
Na pesquisa Marcas do Coração, de 2002, da
Associação Brasileira das Agências de Publicidade
(ABAP), entre as 28 marcas eleitas, seis eram da
Unilever: OMO, Seda, Rexona, Doriana, Lux e Kibon.
Acima, fábrica da Kibon
em São Paulo.
1312
Instala-se no Brasil aS/A Irmãos Lever,para comercializar osabão Sunlight e osFlocos Lux importa-dos da Inglaterra.
É lançado no mercadobrasileiro o saboneteLever, com o mesmoperfil do europeu Lux.
É incorporada aS/A PerfumariaJ.E. Atkinsons.
Inaugurada a primeirafábrica da empresa, emVila Anastácio, São Paulo.
Começa a fabricação doprimeiro produto, o sabãoSunlight.
É lançado osabonete Lifebuoy.
Lançado Rinso, oprimeiro sabão empó brasileiro.
Incorporada a Cia. GessyIndustrial, dando origem às Indústrias Gessy Lever.
É lançado o OMO, oprimeiro detergenteem pó brasileiro
Implantado o programade recrutamento deTrainees de Gerência.
Inaugurada a fábricada Divisão ElidaGibbs em Vinhedo(SP), que passou amanufaturar os pro-dutos de higiene pes-soal da Gessy Lever.
O sabonete Lever érelançado no paíscom o nome Lux.
Ingresso no mercadode alimentos, com olançamento deDoriana, a primeiramargarina cremosa domercado brasileiro e acriação da divisãoVan den Bergh.
U M A H I S T Ó R I A D E C R E S C I M E N TO
1929 1930 1932 1936 1944 1953 1957 1960 1963 1964 1970 1979
1514
1984 19861983 1991 1993 1995 1996 1997 1999 2000 2001 2002
Inaugurada a novafábrica de deter-gentes da Lever emIndaiatuba (SP).
A Gessy Lever incorpora aempresa Henkel, fabricantedas marcas de detergenteViva, Mago, Gigante Brancoe Campeiro.
É lançada a DorianaLight, primeiro cremevegetal light do mercadobrasileiro.
Adquirida a AndersonClayton S/A
A Gessy Lever adquire aCica – CompanhiaIndustrial de ConservasAlimentícias, produtora dederivados de tomate,doces e vegetais.
É lançado Lipton Ice Tea no país.
É incorporada a Kibon,maior aquisição daUnilever fora dosEstados Unidos.
É inaugurada a fábricade Igarassu, na grandeRecife.
Inaugurado o CentroLatino-Americano deInovação em Alimentos,em Valinhos (SP).
É inaugurada a Fábrica doRecife da Divisão Higienee Beleza (foto acima).
É inaugurada a Fábrica deRio Verde, em Goiás, daDivisão de Alimentos.
Adquirida a Bestfoods(Refinações de MilhoBrasil e Arisco).
Unilever vende seunegócio Diverseyleverpara Johnson WaxProfessional.
A Gessy Lever adota aidentidade corporativainternacional Unilever.
Inaugurado oInstituto Unilever.
Inaugurada a fábricaDove em Valinhos
Adquirida a Diverseyque, incorporada àDivisão Lever Industrial,se tornou a empresaDiverseyLever, de pro-dutos, sistemas eserviços para higieneindustrial.
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A missão corporativa da Unilever é atender às
necessidades diárias das pessoas em todos os
lugares do mundo, prever as aspirações dos con-
sumidores e clientes e dar a eles respostas
criativas e competitivas por meio de marcas,
produtos e serviços que permitam melhorar a
qualidade de vida.
Nossas profundas raízes nas culturas e nos mer-
cados locais em todo o mundo representam he-
rança sem paralelo e base sólida para nosso
crescimento futuro. Buscamos sempre colocar à
disposição de nossos consumidores, em cada
país onde estivermos presentes, o conhecimento
e a experiência internacional de que dispomos –
somos uma verdadeira multinacional multilocal.
Nosso sucesso de longo prazo requer compromis-
so pleno com padrões excepcionais de desem-
penho e produtividade, com formas coletivas e
efetivas de trabalho e com a disposição para
abraçar novas idéias e aprender continuamente.
Acreditamos que o êxito requer irretocável com-
portamento corporativo na relação com nossos
colaboradores, com os consumidores, com as
sociedades e com o mundo em que vivemos.
Esse é o caminho que baliza a Unilever na
direção do crescimento sustentável e lucrativo
de seus negócios e, no longo prazo, na criação
de valor para seus acionistas e funcionários.
I S S Ã O M U N D I A L D A U N I L E V E RM
I S Ã O D A U N I L E V E R B R A S I LVA Unilever Brasil será reconhecida como uma das
empresas mais admiradas, tanto no Brasil como
dentro da corporação Unilever. Em nossa inte-
ração com o mercado e a comunidade local bus-
caremos a excelência em tudo o que fizermos.
Atingiremos nossas metas de negócios por meio
da implementação excepcional, no Brasil, das
estratégias e políticas corporativas definidas
pela Unilever América Latina. Nosso foco estará
nos seguintes pontos:
• satisfação do consumidor e do cliente;
• crescer e atingir as metas de resultado;
• motivação e desenvolvimento das pessoas,
para que possam alcançar padrões de desempe-
nho extraordinários e ter oportunidades de car-
reira em todas as unidades de negócio da empre-
sa no Brasil e na América Latina;
• “Unileverage” e suporte às empresas do grupo
no Brasil;
• Responsabilidade Social Corporativa.
Na página ao lado, funcionária
Maria Iolanda Dias de Brito –
Fábrica da Kibon – São Paulo, SP.
À direita, funcionário Marcelo
Correia Carlos – Fábrica da Kibon
– São Paulo, SP
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Ó D I G O D E P R I N C Í P I O SD E N E G Ó C I O S C
PADRÃO DE CONDUTA
Conduzimos nossas operações com honestidade, inte-
gridade e abertura e com respeito pelos direitos
humanos e interesses de nossos funcionários.
Respeitamos também os interesses legítimos daqueles
com quem mantemos relações.
OBEDIÊNCIA À LEI
As companhias da Unilever e seus funcionários estão
obrigados a atuar em conformidade com as leis e os
regulamentos dos países nos quais operamos.
FUNCIONÁRIOS
A Unilever está comprometida com a diversidade no
ambiente de trabalho, caracterizado por confiança e
respeito mútuos, em que todos se sintam responsáveis
pelo desempenho e pela reputação de nossa empresa.
Recrutamos, empregamos e promovemos funcionários
somente com base nas qualificações e habilidades
necessárias para o trabalho a ser executado.
Estamos comprometidos a oferecer condições seguras
e saudáveis de trabalho para todos os funcionários.
Não utilizamos qualquer forma de trabalho forçado,
compulsório ou infantil.
Estamos comprometidos a trabalhar junto com nossos
funcionários para desenvolver e enriquecer as capaci-
dades e habilidades de cada indivíduo.
Respeitamos a dignidade do indivíduo e a liberdade
dos funcionários de se associarem livremente.
Mantemos boa comunicação com funcionários, por
meio de informações sobre a empresa e de procedi-
mentos de consulta.
CONSUMIDORES
A Unilever está comprometida com o fornecimento
consistente de marcas de produtos e serviços que
ofereçam valor em termos de preço e qualidade, e que
sejam seguros em seu uso normal. Os produtos e
serviços são rotulados, anunciados e comunicados de
forma precisa e correta.
ACIONISTAS
A Unilever conduz suas operações de acordo com
princípios internacionalmente aceitos de boa gover-
nança corporativa. Provemos informações confiáveis,
de forma regular e oportuna, sobre nossas atividades,
estrutura, situação financeira e desempenho, para
todos os nossos acionistas.
PARCEIROS DE NEGÓCIO
A Unilever está comprometida com o estabelecimen-
to de relacionamentos, que sejam mutuamente bené-
ficos, com nossos fornecedores, clientes e parceiros
de negócio.
Em nossas operações, esperamos que os parceiros
sigam princípios de negócio consistentes com os
nossos.
ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE
A Unilever busca ser uma empresa cidadã de confian-
ça e, como parte integrante da sociedade, cumprir
suas responsabilidades em relação às sociedades e
comunidades nas quais opera.
Os registros contábeis e documentos da Unilever devem
descrever com precisão e refletir a natureza das
transações subjacentes. Nenhuma conta, fundo ou ativo
não revelado ou não registrado, deve ser estabelecida
ou mantida.
CONFLITOS DE INTERESSES
Todos os funcionários da Unilever devem evitar ativi-
dades pessoais ou interesses financeiros que possam
constituir conflito de interesses para com suas respon-
sabilidades na empresa.
Funcionários da Unilever não devem buscar ganhos
pessoais ou para terceiros por meio do abuso de suas
posições.
CONFORMIDADE – MONITORAMENTO – RELATÓRIOS
A conformidade com esses princípios é um elemento essen-
cial do sucesso dos nossos negócios. Cabe ao Board da
Unilever garantir que esses princípios sejam comunicados,
compreendidos e observados por todos os funcionários.
A responsabilidade no dia-a-dia é delegada à Alta
Administração das regiões e das companhias opera-
cionais. A Alta Administração será responsável pela
implementação desses princípios, se necessário por
meio de orientação mais detalhada e adaptada às
necessidades locais.
A conformidade com esse Código deve ser assegurada
e monitorada a cada ano. A conformidade com o Código
é sujeita à revisão pelo Board, com o apoio do Comitê
de Auditoria do Board e o Comitê de Riscos
Corporativos.
Quaisquer violações do Código devem ser relatadas,
de acordo com os procedimentos especificados pelos
“Joint Secretaries”. O Board da Unilever não criticará
qualquer perda de negócio que seja conseqüência da
aderência a esses princípios e a outras políticas e
instruções obrigatórias.
O Board da Unilever espera que os funcionários comu-
niquem, para o Board diretamente ou para a Alta
Administração, quaisquer violações ou suspeitas de
violações desses princípios.
Foi prevista a possibilidade de que os funcionários pos-
sam relatar violações de forma confidencial, e nenhum
empregado sofrerá em conseqüência de tal ação.
ATIVIDADES PÚBLICAS
As companhias da Unilever são estimuladas a pro-
mover e defender seus legítimos interesses de negócio.
A Unilever coopera com governos e outras organiza-
ções, diretamente ou por meio de entidades, como
associações de classe, no desenvolvimento de pro-
postas de leis ou outros regulamentos que possam
afetar interesses legítimos do negócio.
A Unilever não apóia partidos políticos, nem contribui
para o financiamento de grupos cujas atividades visam
promover interesses de partidos políticos.
MEIO AMBIENTE
A Unilever está comprometida com a promoção de
melhorias contínuas na gestão do seu impacto ambien-
tal e com o objetivo de longo prazo do desenvolvimen-
to sustentável.
A Unilever trabalha em parceria com outros para pro-
mover cuidados ambientais, aumentar o entendimento
de questões ambientais e disseminar boas práticas.
INOVAÇÃO
Respeitamos as preocupações de nossos consumidores
e da sociedade, ao aplicarmos inovação científica com
o objetivo de atender às necessidades dos consumi-
dores. Trabalhamos com sólida base científica, aplican-
do padrões rigorosos de segurança dos produtos.
CONCORRÊNCIA
A Unilever acredita na concorrência vigorosa, mas
leal, e apóia o desenvolvimento de leis adequadas
para regulamentá-la. As companhias e os funcionários
da Unilever conduzem suas operações em conformi-
dade tanto com os princípios da concorrência justa,
quanto com todas as normas aplicáveis.
INTEGRIDADE DE NEGÓCIOS
A Unilever não dá, nem recebe subornos diretos ou
indiretos, nem qualquer outra vantagem imprópria,
visando ganhos financeiros ou de negócios. Nenhum
empregado pode oferecer, dar ou receber qualquer
presente ou pagamento que seja, ou que possa ser
interpretado como suborno. Qualquer solicitação ou
oferta de suborno deve ser rejeitada de imediato e
reportada à administração.
O Código de Princípios de Negócios da Unilever é adotado nas unidades da empresa em todo
o mundo. É, portanto, uma diretriz global da companhia, que busca orientar não apenas o
dia-a-dia de trabalho, mas principalmente as tomadas de decisão dentro da empresa, equili-
brando os interesses do negócio e a realidade de cada país e comunidade em que se insere.
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Nas unidades da Unilever em todo o mundo os rela-
cionamentos fundamentam-se, principalmente, na
aprendizagem contínua proporcionada pela prática.
Busca-se aprender com a experiência, ouvir e
respeitar o que dizem os diversos públicos e melho-
rar continuamente o desempenho, de acordo com os
valores da cultura corporativa.
É por isso que a Unilever também acredita que a
Responsabilidade Social Corporativa pode ser
demonstrada em seu relacionamento diário, em
suas práticas rotineiras de negócios e no com-
portamento adotado junto aos públicos com os
quais se relaciona: acionistas, funcionários, con-
sumidores, fornecedores, clientes, comunidade e
sociedade.
A Responsabilidade Social Corporativa permeia o
impacto dos negócios na sociedade em três áreas dis-
tintas (veja a figura representativa na página ao lado):
• Nas próprias operações da empresa: trata-se do
mais importante impacto na sociedade.
• Nas relações da empresa com seus parceiros de
negócio, por meio da cadeia de valores: o impacto
acontece de forma indireta, pela rede de fornece-
dores, clientes comerciais e consumidores.
• Nas contribuições voluntárias ou filantrópicas da
empresa às comunidades: feitas às comunidades e à
sociedade em geral, muitas vezes em parceria com
organizações sem fins lucrativos. Representam a
“ponta do iceberg”, a parte de maior visibilidade do
impacto muito mais amplo das operações do negócio.
A abordagem da responsabilidade corporativa na
Unilever é baseada firmemente nos valores con-
sagrados na Missão Corporativa e nos padrões de
comportamento empresarial estabelecidos em seu
Código de Princípios de Negócios.
AÇÃO E APRENDIZAGEM
Em 2002 a Unilever publicou seu segundo Relatório
Social mundial, utilizando dados de uma pesquisa
realizada em 11 países (Canadá, Holanda, Reino
Unido, Polônia, Estados Unidos, Gana, Vietnã,
Indonésia, Turquia, Índia e Brasil). A pesquisa reflete
uma amostra das sociedades e economias locais e
dos negócios da empresa no mundo. Dessa forma,
possibilita uma visão equilibrada de seu desempe-
nho em Responsabilidade Social Corporativa. A
avaliação do desempenho nesse campo nos 11 paí-
ses, durante 2001, ampliou o entendimento da
companhia sobre o tema.
Na Unilever, uma vice-presidência de Respon-
sabilidade Corporativa, sediada em Londres, orienta
as políticas corporativas de responsabilidade social
em todo o mundo. Porém, as unidades operacionais
têm, em cada país, flexibilidade para o desenvolvi-
mento desse tipo de iniciativa, de acordo com a cul-
tura, os hábitos e as necessidades locais.
Essa postura é reconhecida e valorizada pelo merca-
do financeiro. A Bolsa de Valores Americana criou o
índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones
Sustainability Indexes), que avalia o desempenho
E S P E I TO ER E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L R
A Unilever acredita que a Responsabilidade Social deve permear a própria essência dos
negócios. E não se realiza por meio de ações isoladas, desvinculadas da operação empre-
sarial, mas envolve atividades, atitudes e decisões intimamente associadas à forma como a
Unilever interage com as sociedades em que está inserida.
A Abordagem da Unilever na Responsabilidade Social Corporativa
A ResponsabildadeSocial Corporativa
acontece na interação do negócio
com a sociedade
ContribuiçõesVoluntárias*
Impacto dasoperações**
Impacto através da cadeia de valor***
* Contribuições voluntárias institucionaise das marcas feitas à sociedade em geral,em parcerias com ONGs e Governos(Marketing Social, Investimento Social,Contribuições Filantrópicas) – para lermais sobre o assunto ver em Comunidades** As operações diretas do negócio serefletem na sociedade (um exemplo estános cuidados quanto aos impactos nomeio ambiente)*** Os impactos indiretos, mais amplos,acontecem na cadeia de fornecedores eclientes
Missão CorporativaCódigo de Princípios de Negócio
Valores
Ação eAprendizagem
Práticas e Comportamentosnos Negócios
Medir e DemonstrarDesempenho
Os Princípios da Abordagem da Unilever na Prática
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Projeto Criando com Palitos, da Kibon.Livros distribuídos pela Fundação Educar.
O modelo de abordagem mundial da Unilever é
seguido no Brasil.
Suas Contribuições Voluntárias são feitas através de:
• Doações – de equipamentos, móveis, produtos.
• Investimentos Sociais – corporativos e por meio
de suas marcas.
Os investimentos sociais da Unilever no Brasil apóiam
e permitem a realização de projetos sociais que
atendam aos interesses da sociedade brasileira.
Em 2002, nasceu o Instituto Unilever, com o objetivo
de incentivar, apoiar e profissionalizar as ações
sociais da empresa.
Seguindo as diretrizes internacionais da Unilever, o
Instituto atua em dois focos:
• Desenvolvimento Sustentável – em projetos de
preservação da água, da agricultura e da pesca.
• Participação Comunitária – nas áreas de edu-
cação, esporte, arte e cultura e saúde.
MARKETING SOCIAL
As marcas da Unilever no Brasil já incluíram, em suas
plataformas de desenvolvimento, a consciência e a
necessidade de promoção de investimentos sociais.
O capítulo sobre Comunidades, neste relatório, abor-
da detalhamente os projetos sociais coordenados
pelo Instituto Unilever e pelas marcas da empresa.
Para alcançar uma apresentação abrangente das
atividades de responsabilidade social, neste
primeiro Relatório, a Unilever utilizou recomen-
dações e princípios sugeridos pela GRI – Global
Reporting Initiative, pelo Instituto Ethos de
Responsabilidade Empresarial e pelo modelo de
relatório global, já publicado por dois anos pela
empresa.
A GRI reúne empresas e instituições reconhecidas
em todo o mundo, que trabalham para sugerir um
modelo claro e confiável de balanço espontâneo. O
Instituto Ethos orienta empresas brasileiras na atua-
ção socialmente responsável.
Com a utilização desses princípios, a Unilever
busca tornar claras e abertas as informações
sobre o impacto de suas operações na sociedade
brasileira e sobre sua contribuição ao desenvolvi-
mento do país.
Gerenciamento de riscos e crises
ECONÔMICO
0% 50% 100%
AMBIENTAL
SOCIAL
Performance em Eco-eficiência
0% 50% 100%
Média da Indústria
Unilever
Média da melhor Empresa
Práticas Trabalhistas
0% 50% 100%
Projeto de restauração do Monumento
às Bandeiras, de Lipton Ice Tea.
N O B R A S I L . . .
econômico, social e ambiental das empresas.
Listada como uma companhia de alimentos, a
Unilever foi considerada pelo indicador a melhor
empresa do ramo e uma das dez empresas mais
seguras para investimentos financeiros.
Divulgada em setembro de 2002, a avaliação
envolveu mais de 300 empresas de 18 setores em 23
países, líderes em atuações sustentáveis. No mesmo
ano, foram incluídos novos critérios nos campos de
governança corporativa, marcas e recursos humanos.
A Unilever atingiu 100%, a pontuação máxima, em
três áreas específicas – gerenciamento de riscos e
crises, gerenciamento ambiental e desempenho em
eco-eficiência. Outras áreas da Unilever que atingiram
índices altos (mais de 80%) foram práticas trabalhis-
tas e gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Fonte: Dow Jones Sustainability Indexes
Desempenho da Empresa x Média da Indústria para cada Área
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
0% 50% 100%
Gerenciamento Ambiental
0% 50% 100%
Relações com Públicos de Interesse Externos
0% 50% 100%
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Ú B L I C O I N T E R N OP R O F I S S I O N A I S Q U E FA Z E M A D I F E R E N Ç AP
Essa atuação começa no estímulo ao alto desem-
penho e à aproximação dos funcionários com clientes
e consumidores, o que incentiva sua atuação em-
preendedora. Para tanto, as responsabilidades de
cada profissional são adequadamente esclarecidas,
assim como é incentivada a prática de procedimentos
que reduzam a burocracia nas atividades.
Os processos de formulação de metas não só con-
templam objetivos corporativos gerais, mas também
o que pode ser atingido pelas equipes ou individual-
mente. Pelo menos uma vez por ano o desempenho é
avaliado, de acordo com as metas estabelecidas.
A Unilever oferece o Plano de Desenvolvimento de
Performance (PDP), que reúne oportunidades a
serem exploradas pelos funcionários. Após avalia-
ção do desempenho, são desenvolvidos indivi-
dualmente planos de aprendizagem, treinamento
e ação, com base nas observações de melhoria de-
tectadas em habilidades e competências. É, por-
tanto, compartilhada a responsabilidade pelo de-
senvolvimento da carreira.
A remuneração variável está relacionada ao desem-
penho e ao cumprimento de metas preestabelecidas.
O Programa de Participação nos Resultados da
A Unilever acredita que uma organização alcança desempenho excepcional quando as pes-
soas que ali trabalham se desenvolvem, crescem e prosperam. Por isso, investe de forma
integrada no crescimento profissional de seus funcionários.
Unilever é simples e transparente na elaboração das
metas, nos critérios de apuração e na divulgação dos
resultados alcançados.
CENTRO DE APRENDIZAGEM
Além dos treinamentos habituais, a Unilever oferece
seus programas e materiais de desenvolvimento em
diversos formatos. Todo o material pode ser acessa-
do pela Internet ou pessoalmente, nos centros de a-
prendizagem espalhados nos escritórios da empresa.
Cada funcionário pode escolher conteúdos em CD-
ROMs, fitas gravadas, jogos, livros, revistas e vídeos.
O Centro oferece, ainda, o Banco de Conhecimen-
tos, espaço reservado na intranet para o intercâm-
bio de conhecimentos e idéias com outras pessoas
e grupos, a fim de criar um ciclo de informações e
aprendizagem que venha agregar valor aos proces-
sos e aos produtos. Ali são relatados casos de
sucesso internos e externos para multiplicar as boas
idéias, assim como casos de insucesso, para novas
aprendizagens. Também são relatadas experiências
conhecidas e vivenciadas em reuniões, cursos,
palestras e workshops.
No Centro de Aprendizagem fica claro qual o caminho
Funcionário Luciano Aparecido de
Souza – Fábrica de Valinhos (SP)
Funcionários: Erika Aparecida F. Ruivo,
José Irnaldo, Carlos Bertunho da Silva,
Rodrigo Peres, José Antonio Gouveia –
Linha de produção de margarinas –
Fábrica de Alimentos em Valinhos, (SP)
Funcionários Erica Junqueira e Ricardo
Dias no escritório da Divisão de Alimentos
da Unilever na Avenida Paulista.
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a seguir quando um funcionário identifica qualquer
tipo de treinamento ou desenvolvimento que esteja
relacionado com sua atividade profissional, alinhado
com seu plano de desenvolvimento e que não seja
contemplado pela programação de treinamento da
companhia. O profissional pode compartilhar sua
expectativa com a área de Recursos Humanos e até
mesmo buscar no mercado o curso que atenda à sua
necessidade de desenvolvimento e obter a con-
cordância e os recursos com seu gerente.
CULTURA EMPREENDEDORA
Uma das atribuições da área de Recursos Humanos é
manter os funcionários em sintonia com as lideranças
e as estratégias da companhia. Para isso, um dos
meios é o desenvolvimento da Cultura Empreende-
dora, que busca incentivar o Gosto pela Vitória, a
Criatividade e a Liberdade de Atuação.
Integram o processo da Cultura Empreendedora ini-
ciativas destinadas a impulsionar o crescimento da
empresa, como a comunicação adequada para esse
objetivo, o desenvolvimento da capacidade de lide-
rança para o crescimento e a construção de sis-
temas de recompensa.
NOVAS OPORTUNIDADES
Como incentivo ao comprometimento e ao cresci-
mento profissional, a Unilever mantém o “Open Job
Posting”, um processo informativo sobre oportu-
nidades de trabalho dentro da empresa que contribui
na identificação dos talentos internos e possibilita aos
empregados perspectivas de ascensão funcional.
Por esse processo, todas as vagas são divulgadas
internamente nos quadros de aviso, em mensagens
eletrônicas e na intranet durante dez dias. Somente
após esse período é aberto o recrutamento externo,
caso não haja candidato interno com o perfil desejado.
Novos postos para jovens são oferecidos todos os
anos. Cerca de 100 estagiários iniciam trabalhos na
Unilever, anualmente. Além deles, cerca de 30
trainees, por ano, têm sido selecionados dentro das
melhores universidades brasileiras, depois de um
longo processo de avaliação.
COMUNICAÇÃO
A comunicação interna recebe atenção em todas as
esferas da companhia. Além da intranet, a revista
interna Encontro, que acaba de ter atualizados seus
projetos editorial e gráfico, leva a todos os funcio-
nários as novidades da companhia e as mensagens
das lideranças.
Em todas as reuniões mensais da Diretoria, um
tempo é dedicado para preparar as informações que
serão transmitidas aos gerentes, como os resultados
do período ou mensagens sintonizadas com as prio-
ridades do momento. Nas Reuniões Abertas, reali-
zadas três ou quatro vezes ao ano, os diretores apre-
sentam os principais acontecimentos do período e os
Funcionário Edvaldo Pereira da
Silva – Kibon – São Paulo (SP).
COMUNICAÇÃO 2002
% de funcionários que recebem comunicação 46em formato eletrônico regularmente
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34
funcionários têm oportunidade de comentar ou per-
guntar sobre assuntos de seu interesse.
Outras iniciativas diversificadas são adotadas, de
acordo com as necessidades de cada área. A Diretoria
Corporativa de Recursos Humanos já tornou habitual
a realização de Cafés da Manhã com oito diferentes
profissionais a cada vez, para que cada um possa
expressar livremente suas opiniões e informações.
QUALIDADE DE VIDA
Ao ser criado na Unilever Bestfoods, o programa
“Vivendo Bem” foi vital para a harmonização do
clima interno, que passava por várias mudanças.
Superou as expectativas e os objetivos iniciais e
acabou constituindo-se em motivação e diferencial
entre as práticas de Recursos Humanos.
Logo depois, o projeto foi remodelado para apoiar
o processo de reestruturação da Divisão. Seu con-
ceito e suas ações foram adaptados à nova realidade
da companhia e a identidade visual foi reformulada.
Uma importante característica é que não se trata de
um programa restrito aos escritórios, mas uma ini-
ciativa que alcança, cada vez mais, as fábricas e as
unidades mais distantes.
Entre as atividades do programa estão as que esti-
mulam a pausa no trabalho, como o café da manhã e a
distribuição das frutas, à tarde. Há, ainda, o Coral;
sessões de Shiatsu; o Futebol Feminino/Paulista; e o
Futebol Masculino. Também há a Assessoria Esportiva
gratuita para corrida, caminhada, natação e ciclismo;
e parceria com academias para a realização de qual-
quer modalidade de condicionamento físico, com men-
salidades subsidiadas para todos os funcionários.
A Avaliação Esportiva e a Avaliação Nutricional são
feitas, gratuitamente, a cada três meses no es-
critório da Avenida Paulista. Nas fábricas, a Ginás-
tica Laboral acontece diariamente, nos períodos da
manhã e da tarde.
Ginástica Laboral no escritório da
Divisão de Alimentos da Unilever na
Avenida Paulista – São Paulo (SP) e,
abaixo, na Fábrica de Higiene e Beleza
de Vinhedo (SP).
Da esquerda para a direita: funcionários Valdinei da Costa,
Daniela Cristina e Mario A. Pinto, no treinamento de
Brigadistas da Fábrica de Higiene e Beleza de Vinhedo (SP).
Funcionários Renato Rossi e Rafael Astolfi
almoçando no restaurante da Fábrica de
Higiene e Beleza de Vinhedo (SP).
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O programa “Vivendo Bem” estimula a prática de
atividades que resultem em melhor equilíbrio entre
vida pessoal e trabalho.
BEM-ESTAR EM HIGIENE E BELEZA
A divisão Higiene e Beleza desenvolve o Programa
“Feel Good”, com o objetivo de contribuir para
tornar mais descontraído o ambiente de trabalho.
São atividades e serviços que propiciam o bem-
estar físico, social e mental dos funcionários,
como o apoio à participação em competições
esportivas, transporte para ir ao shopping no
horário de almoço, cursos como o de gerencia-
mento do tempo, e facilidades de acesso a aca-
demias de ginástica, além de cuidados com a
saúde, entre outros.
Os funcionários do Escritório Central de Higiene e
Beleza contam com a orientação de um personal
trainer para programas de condicionamento físico,
que também avalia as práticas esportivas.
Nas fábricas e escritórios há também um programa
de ginástica laboral que vai além da prevenção de
patologias por esforço repetitivo. Periodicamente,
os funcionários participam de atividades recreati-
vas, até mesmo com familiares, em passeios
ecológicos, caminhadas e alongamento.
O Programa “Feel Good” também trabalha na identifi-
cação e correção das interferências e inadequações
que comprometem o desempenho profissional e o
bem-estar no ambiente de trabalho, como a necessi-
dade de readaptação de equipamentos de escritórios e
dos equipamentos e dos processos das fábricas.
Como alternativas para evitar o estresse há, ainda,
sessões de massagens “shiatsu” gratuitas, rea-
lizadas semanalmente, durante o expediente; corais
nas fábricas e no escritório, organizados no horário
de almoço ou após o trabalho.
VOLUNTARIADO
O novo programa de Responsabilidade Social da UBF
objetiva envolver funcionários em ações reunidas em
quatro frentes de trabalho: Doações, Diversidade,
Conscientização Social e Educação Alimentar.
Em cada uma das frentes sociais são realizadas
atividades permanentes, e também pontuais, por
grupos formados voluntariamente para essa atua-
ção. As missões são distintas em cada um dos
grupos. Enquanto o grupo de Doações fica respon-
sável pelas decisões sobre como fazer as doações
de produtos, e pela seleção das instituições a
serem beneficiadas, o grupo responsável por
Diversidade tem o objetivo de ajudar a empresa a
tratar o tema, em toda a sua abrangência, junto
aos funcionários.
Já a frente de trabalho responsável por Conscien-
tização Social tem como meta multiplicar os conhe-
cimentos e comprometer as pessoas nas ações de
Responsabilidade Social, por meio de palestras,
ações sociais e ações institucionais. E a equipe
responsável pela Educação Alimentar tem o objeti-
vo de trabalhar os voluntários internos na educação
em arte e culinária de crianças de 8 a 10 anos, alu-
nas de escolas municipais, assim como na capaci-
tação de professores sobre o tema, além de esta-
belecer os meios para ensinar às merendeiras de
escolas municipais de regiões carentes como en-
riquecer a alimentação e como cozinhar de forma
higiênica e saudável.
SAÚDE E SEGURANÇA
Com o objetivo de proporcionar condições de traba-
lho seguras e saudáveis para seus funcionários,
onde quer que estejam, a Unilever segue padrões
globais de segurança, saúde e meio ambiente em
todas as suas operações, que estipulam a imple-
mentação e manutenção de procedimentos preven-
tivos, relatórios e auditorias periódicas.
Entre os eventos regularmente organizados pela
área de Saúde, estão as campanhas de prevenção
ao colesterol, de conscientização sobre AIDS, de
prevenção ao uso de drogas e do câncer de mama,
sobre como evitar problemas de pele e cuidar da
saúde ocular.
Nos últimos cinco anos, a Unilever dedicou esforços
especiais na luta de prevenção à AIDS. O pioneirismo
da empresa na condução de programas de conscien-
tização sobre a doença recebeu o reconhecimento
internacional do “Global Business Council on HIV” e
o “AIDS Award for Business Excellence”. No Brasil,
a Unilever tornou-se uma das participantes fundado-
ras do Conselho Empresarial Nacional em HIV/AIDS,
criado em 1998 pelo Ministério da Saúde. Além da
prevenção, outros cuidados são providenciados. Seus
gestores receberam treinamento para lidar com
funcionários infectados.
O programa teve início em 1999 e conta com o traba-
lho de funcionários voluntários que, no Carnaval,
S A Ú D E , S E G U R A N Ç AE C O N D I Ç Õ E S D E T R A B A L H O 2 0 0 0 2 0 0 1 * 2 0 0 2
Média anual de acidentes de trabalho por funcionários 0.031 0.071 0.062
% de sites auditados por SHE(Safety, Health and Enviroment) ND 35 69
Total de acidentes com afastamento 36 113 27
Total de acidentes sem afastamento 536 999 819
* Derivado das novas aquisições da Divisão de Alimentos.Esses números representam as auditorias oficiais/regionais da Unilever; considerando auditorias internas, praticamente 100% dos sites são auditados anualmente. Foram consideradas somente as manufaturas.
Reunião aberta no escritório de
Higiene e Beleza, do Centro
Empresarial (SP).
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sensibilizam as pessoas sobre a necessidade das ati-
tudes de prevenção à AIDS. Em 2002, na cidade do
Recife (PE), mobilizou 180 voluntários, distribuindo 10
mil kits com orientações preventivas sobre AIDS e
outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, patroci-
nados pelas marcas Kibon, ALA e AXE. Cerca de 50 mil
pessoas foram abrangidas pelas atividades.
Na divisão de sorvetes Kibon existe o programa de
apoio a dependentes químicos, pois reconhece que
problemas pessoais sérios e o abuso no uso de
substâncias químicas podem afetar a saúde do
empregado, bem como o seu desempenho no trabalho.
O programa propicia aos supervisores informações
capazes de ajudar a identificar empregados com
problemas de desempenho ou comportamento,
decorrentes de abuso de álcool ou drogas, encora-
jando-os a recomendarem a esses funcionários que
aceitem ajuda e tratamento.
Na Unilever há, ainda, o Programa Crescer, que
dá apoio assistencial aos funcionários de ven-
das em momentos de crises e de problemas pes-
soais. O atendimento confidencial inicia-se por
meio de ligação gratuita de qualquer local do país
(0800-254321). Funciona 24 horas e conta com uma
rede de especialistas: psicólogos, assistentes
sociais, psicopedagogos, fonoaudiólogos, advoga-
dos e analistas financeiros.
CLIMA ORGANIZACIONAL
A importância de conhecer em maior nível de detalhe
o clima interno levou a Unilever a realizar a Pesquisa
Mundial de Funcionários, com um modelo pa-
dronizado. A pesquisa foi realizada no Brasil em 2002
com todos os funcionários. Cerca de 80% responde-
ram à pesquisa e a companhia colheu bons resultados.
A Divisão Higiene e Beleza, por exemplo, constatou
que está acima da média, em comparação com as
melhores empresas do mundo, na maioria dos itens,
como: “Gerenciamento de Mudança”, “Melhoria da
Performance do Negócio”, “Efetividade da Gerência”,
“Responsabilidade Organizacional”, entre outros.
Entre os cinco pontos mais fortes, aparece em
primeiro lugar a afirmativa “Eu acredito que a minha
organização é responsável pelo meio ambiente”.
Em todas as divisões no Brasil, os resultados foram
compartilhados com a totalidade dos funcionários.
Grupos específicos de discussão foram organizados
para estudar e compreender melhor os pontos críti-
cos e definir um plano de ação corporativo, que está
sendo implementado ao longo de 2003.
Esse plano foi construído sobre quatro pilares: Lide-
rança, Desenvolvimento e Oportunidades, Abertura
e Confiança e Satisfação Geral.
Em pesquisas externas, a Unilever também é bem
avaliada. Pesquisa da empresa de recrutamento de
executivos Transearch, realizada em julho de 2002
com 7 mil profissionais, denominada “Ranking das
Empresas Preferidas pelos Executivos de Amanhã”,
publicada na revista Forbes, perguntou “onde eles
gostariam de trabalhar”. As respostas indicaram que,
no resultado geral, a Unilever é a 3ª colocada.
Pesquisa realizada no segundo semestre de 2002 pela
Cia. de Talentos, (recrutamento e seleção), e pela Lab
SSJ (associação de professores e profissionais), com
3.881 universitários, aponta a Unilever como a
primeira empresa na qual eles querem trabalhar.
D E S E N V O L V I M E N T O P R O F I S S I O N A L E E M P R E G A B I L I D A D E 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2
% de analfabetos na força de trabalho 1.23 0.79 0.70
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por funcionário, por ano ND 34 36
Quantidade de horas de treinamento por funcionário de nível de produção, por ano ND 34 34
Quantidade de horas de treinamento por funcionário de nível administrativo, por ano ND 34 34
Quantidade de horas de treinamento por funcionário de nível gerencial, por ano ND 38 75
Quantidade de horas de treinamento por funcionário de nível de diretoria, por ano ND 8 18
Funcionários recebendo treinamento no exterior ND 170 128
% do faturamento bruto investido em desenvolvimento profissional e educação ND ND 0.321%
% de funcionários demitidos em razão de reestruturação 1.4% 2.4% 2.5%
% de funcionários que recebem avaliação de desempenho 100 100 100
S A L Á R I O S E B E N E F Í C I O S 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2
Divisão do menor salário da companhia pelo salário mínimo vigente 2.58 2.28 2.18
Dependentes cobertos por assistência médica 27.920 23.176 20.665
Número de aposentados pela empresa 93 88 86
L I B E R D A D E D E A S S O C I A Ç Ã O 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2
% de funcionários sindicalizados - 11,8% 12,30%na companhia
Quantidade de funcionários em licença não - 4 4remunerada para atividades sindicais no Sindicato
Quantidade de funcionários com mandato - 39 27sindical e que trabalham na companhia
Dias de trabalho perdidos devido a greves - 0 0
ATRAÇÃO E RETENÇÃO DE FUNCIONÁRIOS 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2
Turnover 18% 9% 13%
Número de canditados ao Programa de Trainnee 222 352 471
por vaga oferecida
% de preenchimento de vagas através do Job Posting ND ND 75%
Treinamento de Brigadistas na Fábrica
de Higiene e Beleza de Vinhedo (SP).
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UM OLHAR AO REDOR
Um grupo de 40 pessoas de várias áreas e divisões
da Unilever no Brasil foi a campo para conhecer o
que o mercado tem de bom e acabou descobrindo
que a própria companhia tem muito a ensinar. Trata-
se do projeto Olhar ao Redor, criado em 2002 para
complementar os dados da Pesquisa Mundial de Fun-
cionários. O objetivo foi comparar outras práticas de
boa qualidade de dez empresas com as da Unilever.
O convite para integrar esse grupo foi estendido a
todos os funcionários. Dos 415 inscritos, 40 foram
sorteados, entre representantes das fábricas, dos
escritórios, do campo, de diversas funções, for-
mações e cargos. A equipe reuniu-se pela primeira
vez em novembro de 2002 para refletir sobre as
principais questões do clima organizacional interno
e, depois, saiu a campo para conhecer as práticas
do mercado.
Ao final, em dezembro, elaborou um balanço, que
contém as melhores práticas identificadas nas dez
empresas visitadas.
GRUPO PONTA FIRME
A Unilever no Brasil oferece Plano de Previdência
complementar, com adesão automática no momento
da admissão e com a contribuição definida. O bene-
fício a ser recebido como aposentadoria depende da
idade, do salário e do tempo de serviço na empresa
e da contribuição de cada um.
Um profissional que tem mais de 40 anos de traba-
lho na Unilever criou, em 1996, o Grupo Ponta Firme,
que reúne os aposentados, anualmente, para uma
alegre confraternização. O primeiro encontro,
naquela época, reuniu 23 pessoas. Despertou inte-
resse, cresceu e reuniu, no 12º Encontro, em outubro
de 2002, mais de 200 aposentados e funcionários
com muitos anos de casa.
BENEFÍCIOS ALÉM DA LEGISLAÇÃO
EM MOMENTOS DIFÍCEIS
Nos momentos em que a manutenção sustentável dos
negócios exige implementar decisões difíceis, como
o fechamento de fábricas, a primeira atitude preesta-
belecida é a adoção de cuidados para reduzir o
impacto sobre os trabalhadores. Todos os públicos
envolvidos são informados sobre a situação, com 6 a
12 meses de antecedência: trabalhadores, sindicatos,
governos municipais e estaduais. O objetivo, sempre,
é conduzir os procedimentos de forma responsável.
Para todos os funcionários envolvidos, seja os que
são desligados, seja os que são alocados em outras
unidades da empresa, é oferecido um conjunto de
benefícios que vai além dos requisitos determina-
dos pela legislação, e que podem incluir: apoio para
recolocação no mercado de trabalho, treinamentos
para melhoria das oportunidades de emprego, apoio
para os que desejam iniciar negócio próprio, in-
denização adicional variável, de acordo com idade e
tempo de trabalho na companhia e extensão do
plano de assistência médica e hospitalar e de
seguro de vida.
Na Kibon, cuja produção precisa acompanhar
regime sazonal de verão e inverno, há um programa
de contratações por tempo determinado, que
começam em julho, agosto, setembro e, às vezes,
vão até fevereiro. Nesse período é desenvolvido um
processo rápido de preparação das pessoas para o
retorno ao mercado de trabalho. Abrange entre 130
e 180 trabalhadores por temporada, que recebem os
mesmos benefícios dos demais funcionários.
Acima, da esquerda para a direita: John Ferreira da Silva, Gilson Lélis da Costa, Marcelo Correia
Carlos, Samuel Eduardo Reis, Edvaldo Pereira da Silva e Nerivaldo Francisco do Nascimento –
Funcionários Minifábrica Processos – Fábrica da Kibon – São Paulo (SP).
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DIVERSIDADE
A Unilever está comprometida com a implementação
da diversidade entre seus funcionários, em todas as
atividades. Essa preocupação está estabelecida no
Código de Princípios de Negócios e desperta inicia-
tivas especiais, como é o caso do Grupo Diversidade
da Unilever Bestfoods.
A missão desse grupo é “contribuir para tornar a
diversidade um valor da Unilever, implementando
ações para que isso se torne realidade”. Entre suas
principais atividades destacam-se: a promoção de
eventos de sensibilização sobre o tema; a elaboração
de um censo dos funcionários da UBF; e a busca de
parcerias com entidades de portadores de deficiên-
cias para obter acesso a bancos de currículos.
A Unilever também tem convicção de que um dos
fatores essenciais de seus negócios é compreender
que cada produto que coloca no mercado é utilizado
para satisfazer às necessidades específicas de cada
pessoa. Essa utilização e as necessidades individuais
variam muito entre os consumidores, entre cada país
e entre cada cultura. O sucesso contínuo depende da
Equipe de Supply Chain – Kibon (SP).
D I V E R S I D A D E 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2
Número de expatriados trabalhando no Brasil 49 64 51
Número de brasileiros trabalhando no exterior 55 45 43
% de mulheres em relação ao total de funcionários 20.9 20.7 21.9
% de mulheres em cargo de gerência em relação ao total de cargos de gerência 30.8 31.9 34.4
% de mulheres em cargo de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria 8.1 5.8 7.7
% de mulheres negras e pardas em relação ao total de funcionários 1.1 1.3 2.0
% de homens negros e pardos em relação ao total de funcionários 6.6 7.1 9.1
% de pessoas acima de 45 anos em relação ao total de funcionários 10.1 9.7 9.5
% de pessoas acima de 45 anos em cargo de gerência em relação
ao total de cargos de gerência 20.2 18.1 15.6
% de pessoas acima de 45 anos em cargo de diretoria em relação ao total
de cargos de diretoria 57.1 51.9 44.2
P E R F I L D O S F U N C I O N Á R I O S — 3 1 / 1 2 / 2 0 0 2
Tempo de casa em % Escolaridade em %
Faixa Etária em %
habilidade da companhia de compreender essas
diferenças e diversidades.
Presente em diversos países, a Unilever tem traba-
lhado arduamente ao longo dos anos para tornar
possível para cada funcionário, seja qual for seu
país ou cultura, ir o mais longe possível, de acordo
com o talento e a ambição individuais.
A empresa orgulha-se de empregar homens e mulheres
de todas as raças de mais de 100 nacionalidades e
acredita que a contribuição de diferentes idéias, esti-
los e culturas enriquece e diferencia suas atividades.
Em novembro de 2001, a companhia decidiu avançar
em seus patamares de inclusão da diversidade entre
suas equipes. Desenvolveu-se, então, uma lista de
checagem de pontos de atuação para os gestores em
todo o mundo, em 2002, conhecida como “Diversity
Checklist”, disponível na intranet.
A Unilever espera que, em 2003, todos dêem novos
passos na direção desse propósito. A companhia
deseja encontrar diversidade no modo como se tra-
balha e deseja ter em suas equipes a mesma diver-
sidade que encontra entre seus consumidores.
24%1%
Menos de 1 anoDe 01 a 05 anos
De 06 a 10 anos
Acima de 10 anos
Obs. Não consideradosEstagiários e Diversey
48%27%
9% 42%
11%
9%
7%
18%
3%1%
Universitário Completo
Universitário Incompleto
2º Grau Completo
2º Grau Incompleto
Ginásio Completo
Ginásio Incompleto
Primário Completo
Primário Incompleto
Obs. Não consideradosEstagiários e Diversey
8% 23%
Até 25 anosDe 26 a 35 anos
De 36 a 45 anos
Acima de 45 anos
Obs. Não consideradosEstagiários e Diversey
21%
48%
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O N S U M I D O R E S E C L I E N T E SC
CONSUMIDORES
O relacionamento da Unilever com seus consumi-
dores é orientado por princípios de respeito, pauta-
do pela comunicação aberta, pela busca de relações
duradouras e de confiança mútua. Para estar sempre
à disposição de seu público, a Unilever dispõe de
importantes canais de atendimento aos consumi-
dores – os SACs.
É a partir deles que a empresa ouve e entende ainda
melhor seus consumidores, sempre atenta para apren-
der e identificar novas aspirações, promover alterações
e melhorias nos produtos e em sua comunicação e
desenvolver inovações em conceitos e produtos.
Em cada divisão da empresa, os conhecidos SACs
recebem um nome específico. Na divisão de Higiene
e Beleza, esse trabalho é feito pelo Centro de
Interação com os Consumidores, CIC, enquanto a
Kibon e a Unilever Bestfoods contam com o Depar-
tamento de Relações com os Consumidores. Estes
são os responsáveis por receber, orientar e canalizar
sugestões, elogios, dúvidas, críticas e outras mani-
festações do público, buscando transformá-las em
benefícios para ambos os lados.
Todos os meses, cerca de 85 mil pessoas entram
em contato com a Unilever, por meio de seus de-
partamentos de atendimento. As informações ge-
radas diariamente são gerenciadas e comparti-
lhadas com todas as áreas da organização. Por
meio delas é possível avaliar o impacto de uma
ação, de uma nova propaganda, ou de um produto,
ou captar as necessidades dos consumidores. As
contribuições geram relatórios estatísticos, que
ajudam tanto no acompanhamento do ciclo de vida
dos produtos ou no fornecimento de informações
que orientam pesquisas de mercado, quanto em
ações para desenvolvimento de melhorias de pro-
dutos, entre outras iniciativas.
Esses canais com os consumidores também apontam
caminhos para diversas inovações que, depois de
testadas e avaliadas, são incorporadas ao portfólio
da empresa. Entre alguns exemplos de ações impul-
sionadas por sugestão dos consumidores nos últi-
mos dois anos estão: o lançamento de novos
sabores da mistura para bolo Maizena, a inclusão
do selo de proteção na margarina Doriana, o lança-
mento de AdeS Light e a avaliação da receptividade
da linha Seda Verão Intenso.
Os departamentos também desenvolvem cursos,
retiram amostras para análises, oferecem ajuda em
pesquisas para trabalhos escolares e acadêmicos,
atuam como consultores de beleza e de gastronomia,
entre outros papéis.
Desde 1991, a empresa conta, ainda, com a Gerência
Jurídica de Consumidores & Produtos, com a principal
atribuição de disseminar boas práticas jurídicas para o
cumprimento da extensa legislação brasileira de pro-
Funcionária da Teletech – O par-
ceiro da Unilever Divisão Higiene e
Beleza no Centro de Interação com
o Consumidor (CIC).
teção aos consumidores. Esse trabalho é feito durante
a análise da adequação legal das iniciativas da empre-
sa, bem como de toda a sua comunicação externa com
os diversos públicos, especialmente consumidores.
MAIS DE 40 ANOS DE RELACIONAMENTO
Ao longo dos anos, os consumidores desenvolveram
uma relação muito especial com a divisão de alimen-
tos da Unilever. A empresa foi a responsável pela
introdução de alguns dos primeiros produtos alimentí-
cios industrializados no país e, por isso, se empenhou
em mostrar aos consumidores as melhores formas de
utilizar as novidades e integrá-las ao dia-a-dia da
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46
casa. Há muito tempo, a Unilever desenvolve cursos
de culinária – o primeiro livro de receitas Maizena,
por exemplo, data de 1941.
Nas divisões Kibon e Unilever Bestfoods, o Depar-
tamento de Relações com os Consumidores atua em
duas frentes. Uma delas é o Centro de Aplicação e
Pesquisa, que desenvolve e promove cursos, tes-
tes, pesquisas, além de inúmeras ações diretas com
os consumidores, como trazê-los à sua cozinha
experimental para desenvolver novas receitas,
aprender e ensinar novas aplicações de ingredien-
tes e produtos.
A outra frente envolve o atendimento a todos os con-
tatos recebidos por cartas, e-mails ou ligações. São
cerca de 35 mil contatos por mês. Apesar de as
reclamações representarem apenas 27% das mani-
festações dos consumidores, o SAC possui um grupo
específico para atendê-las e analisá-las.
NOVOS HÁBITOS
O Serviço de Atendimento aos Consumidores (SAC)
da divisão Unilever Higiene e Beleza foi criado em
1989. Na época, a média de contatos por ano não
superava 5 mil, ao passo que em 2002 esse número
foi de 650 mil, com um crescimento de 30% em
relação a 2001. Esse dado indica não apenas o
aumento da capacidade do departamento para lidar
com as manifestações mas, principalmente, uma
mudança nos hábitos dos consumidores, hoje fami-
liarizados com o serviço e cada vez mais conscien-
tes em relação aos produtos e aos processos que
envolvem sua fabricação.
Em 2002, em parceria com a Teletech, a Unilever
Higiene e Beleza implementou uma nova central de
operações: a equipe de atendimento foi ampliada
em 35% e o departamento passou a oferecer
atendimento ininterrupto de 12 horas, disponível de
segunda a sexta-feira. O antigo SAC transformou-
se no atual Centro de Interação com os Consu-
midores (CIC), com atendimento de 100% da de-
manda de contatos, redução do tempo de espera
(90% das ligações telefônicas são atendidas em
até 20 segundos) e o crescimento de 30% no nú-
mero de contatos recebidos, considerando liga-
ções, e-mails e cartas.
COMPROMETIMENTO COM A QUALIDADE
E A SEGURANÇA
Fornecer aos consumidores ao redor do mundo produtos
seguros e confiáveis e aconselhá-los sobre seu uso cor-
reto são responsabilidades básicas de um fabricante.
A Unilever contempla a proteção e a segurança dos
consumidores por meio de cuidados preventivos: a
empresa estabelece padrões para os produtos e
ingredientes, alinhados com exigências e normas de
agências internacionais, como as ISO, a Organização
Mundial de Saúde e o Codex Alimentarius, que são
levados em conta em todo o trabalho de desenvolvi-
mento de cada item.
Para garantir a segurança dos produtos, a Unilever rea-
liza o controle das matérias-primas e ingredientes uti-
lizados em sua fabricação, além de assegurar a ras-
treabilidade dos produtos ao longo da cadeia de dis-
tribuição, desde a linha de produção até o varejista. Há
mais de 30 anos, a aprovação de qualquer novo produ-
to Unilever passa pelo controle do Centro de Garantia
de Segurança e Ambiental (SEAC – “Safety &
Environmental Assurance Centre”), departamento da
Unilever que zela pelo cumprimento de padrões inter-
nacionais rigorosos. Cada unidade de negócio mantém
procedimentos para a auto-avaliação de conformidade
com os padrões corporativos de segurança da Unilever.
Desde o final de 1999, o Serviço de
Atendimento aos Consumidores (SAC)
acompanha, mensalmente, as manifes-
tações recebidas envolvendo questões
ambientais, como utilização de ingredien-
tes biodegradáveis, embalagens com
material reciclável, projetos de coleta
seletiva, etc. Por meio desse monitora-
mento, o SAC pôde identificar inúmeras
manifestações positivas, relacionadas
aos projetos-piloto de coleta seletiva da
Unilever, na campanha “Seja um Fiscal
da Natureza”, em andamento em pontos-
de-venda da região de Campinas (SP).
Os relatórios produzidos pelo SAC
reforçaram o projeto, garantindo não só
sua continuidade, como outros desdobra-
mentos importantes. A ação cresceu e
ganhou amplitude por meio da parceria
que a Unilever estabeleceu com a rede
Pão-de-Açúcar de supermercados, para a
realização do programa "Estação de
Reciclagem Pão de Açúcar Unilever”, uma
das principais iniciativas da empresa,
voltada para o desenvolvimento susten-
tável (leia mais sobre o assunto no capí-
tulo Meio Ambiente).
Aproximar os funcionários dos consumi-
dores é um dos objetivos do projeto pilo-
to “Top Model Line”, implantado em
setembro de 2002 na Fábrica da Unilever
em Valinhos (SP). Pelo projeto, grupos de
colaboradores da fábrica visitam o Centro
de Interação com os Consumidores (CIC),
em São Paulo, para acompanhar o traba-
lho das atendentes e para saber o que os
consumidores esperam dos produtos que
eles ajudam a fabricar. Entre as próximas
ações do projeto, estão marcadas visitas
a supermercados, para observar o com-
portamento dos consumidores e entender
o que eles esperam de um produto no
momento da compra.
ENCANTAMENTO
Pesquisa de satisfação, realizada ao
final de 2002, indicou que 93% das con-
sumidoras que contataram o Centro de
Interação com os Consumidores da
Unilever Higiene e Beleza estão satis-
feitas com o atendimento.
DO CONSUMIDOR DIRETO PARA A FÁBRICA
EM SINTONIA COM A NATUREZA
Dados consolidados dos atendimentos a consumidoresdas três divisões da Unilever.
ATENDIMENTO FEITOS PELO SAC
537.341
2000 2001 2002
678.032
1.030.787
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Todos os produtos comercializados no Brasil passam,
segundo a legislação vigente, por processo de re-
gistro prévio à comercialização junto à Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ligada ao
Ministério da Saúde.
TESTES EM ANIMAIS
A Unilever está comprometida com a eliminação de
testes em animais em suas atividades. Ao mesmo
tempo, mantém o comprometimento com a segu-
rança e a saúde dos consumidores. Assim, os proce-
dimentos de controle interno são rigorosos para
assegurar que testes em animais são conduzidos
somente quando não há outra alternativa. A empre-
sa também investe no desenvolvimento e na apli-
cação de métodos alternativos. Assim, a Unilever
avança na eliminação de testes em animais, reduzin-
do-os ao mínimo possível e assegurando a
transparência dessa política.
PROPAGANDA E PROMOÇÕES RESPONSÁVEIS
Entre os processos envolvidos no atendimento às
necessidades dos consumidores, a comunicação é um
canal essencial de diálogo. É pela veiculação de suas
propagandas nos diversos meios de comunicação de
massa que a Unilever informa às pessoas sobre suas
marcas, produtos e inovações, de maneira rápida e
sucinta. Cabe à empresa informar ao público sobre a
inovação continuada de produtos, e prover infor-
mações sobre seu desempenho, para que os consu-
midores tenham conhecimento sobre suas caracterís-
ticas e funcionalidades e possam fazer sua escolha.
Cabe à empresa, também, a utilização correta desses
meios, sem que haja prejuízo para os consumidores
– e, ao fim, para a própria empresa. A Unilever tem
mais de 100 anos de experiência em comunicação de
marcas e esteve sempre comprometida em adotar ri-
gorosos padrões éticos em sua propaganda. A empre-
sa está presente nas entidades e associações que
regulamentam a comunicação publicitária brasileira,
como o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação
Publicitária (CONAR) e o Conselho Executivo das
Normas Padrão (CENP). A Unilever foi uma das empre-
sas fundadoras dos dois órgãos e participa ativa-
mente de suas resoluções, com a integração de seus
executivos em fóruns específicos, em busca de uma
comunicação responsável e pautada pela ética.
RELACIONAMENTO COM CLIENTES
As marcas da Unilever chegam aos consumidores
por diferentes canais e formatos de pontos-de-
venda, como hipermercados, supermercados, merca-
dinhos, padarias, farmácias, etc. Esses são nossos
principais clientes, parceiros por meio dos quais a
empresa garante suas vendas, e que, do outro lado
da cadeia, se beneficiam da demanda dos consumi-
dores pelos produtos Unilever. Trata-se de um
processo que envolve diretamente as áreas de ven-
das e trade marketing.
O relacionamento da Unilever com atacadistas e vare-
jistas é vital na cadeia de valores que conecta a
empresa a seus consumidores. Garante visibilidade
para os produtos e marcas nos pontos-de-venda e
assegura que os produtos cheguem com a melhor
relação custo-benefício para os consumidores.
A Unilever sempre busca a qualidade na relação com
os clientes, para atender aos consumidores finais da
melhor maneira. Ao compartilhar seu conhecimento
Funcionário fazendo testes na Área de
Research & Development (Pesquisa e
Desenvolvimento), fábrica HPC Vinhedo (SP)
Funcionárias da área de Research &
Development (Pesquisa e Desenvol-
vimento), Oral Care, HPC Vinhedo (SP)
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sobre os consumidores, a Unilever pode oferecer
produtos customizados, melhorando as possibili-
dades de escolha, de disponibilidade e de valor para
os consumidores.
Um exemplo único é a UBF Foodsolutions, que apre-
senta estrutura organizacional especialmente volta-
da para atender á mercados diferentes do atacado e
do varejo. A divisão atua junto ao setor de “foodser-
vice”, que envolve restaurantes, hotéis, cadeias de
“fast-food” e outros estabelecimentos da rede de
preparação de refeições “fora de casa”. Para aten-
der a esse mercado, a UBF Foodsolutions lança mão
de um alto grau de customização, oferecendo cons-
tantes inovações e soluções para necessidades
específicas de cada cliente. E para desenvolver
soluções completas, a UBF Foodsolutions conta com
a ajuda de chefs e outros profissionais qualificados,
além do Centro de Informações e Serviços ao Clien-
te, especializado em criar soluções inovadoras.
Por se comprometer a atender seu público da melhor
forma e por estabelecer, tanto com clientes como com
consumidores, uma relação de diálogo, confiança e
respeito, a Unilever tem recebido, ao longo dos anos,
premiações e outros reconhecimentos que valorizam
essa atuação. Confira, a seguir, alguns deles:
• Na pesquisa Top of Mind de 2002, do Instituto
Datafolha, as marcas Doriana, Kibon, Hellmann's e
Rexona foram as mais lembradas nas respectivas
categorias.
OMO destacou-se ainda como a marca mais lem-
brada do Brasil, entre todas as categorias, pelo
nono ano consecutivo.
• Pesquisa nacional encomendada pela Associação
Brasileira das Agências de Publicidade – ABAP, em
2002, apontou as “marcas do coração”. Com 2,5 mi-
lhões de votos de consumidores, 28 marcas foram
eleitas, das quais seis da Unilever: OMO, Seda,
Rexona, Doriana, Lux e Kibon.
• No ranking geral da Carta Capital das Empresas
mais Admiradas do Brasil (2002), a Unilever ficou
na 17ª colocação, sendo que no segmento de
Higiene e Limpeza é a 1ª colocada. Nos segmentos
de Alimentos e de Bebidas Não-Alcoólicas foi a 2ª
colocada; e, no segmento de Cosméticos e Perfuma-
ria, foi a 3ª colocada.
• A Unilever está há mais de dez anos liderando o
ranking Meio & Mensagem de anunciantes. Em
2002, a empresa foi situada em 1º lugar como o
maior anunciante do país, com R$ 152,6 milhões de
verbas investidas em propaganda.
• A Divisão de Higiene e Beleza da Unilever recebeu
o Prêmio de Melhor Fornecedor Wal-Mart 2002, para
categoria Não-Alimentares. A Wal-Mart, a maior
rede do mundo, promove a premiação anualmente
nos países em que atua.
• A Unilever foi reconhecida como Empresa
Cidadã Amiga da Comunidade Negra, pela Socie-
dade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Socio-
cultural (Afrobras), pelo desenvolvimento do sa-
bonete Lux Pele Morena e Negra.
Ao lado, degustação de receitas feitas com
margarina Arisco pelo time de Marketing.
Abaixo, cozinha experimental da Unilever
Divisão Alimentos no escritório da Aveni-
da Paulista, São Paulo.
RECONHECIMENTO DE CLIENTES E CONSUMIDORES
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A atenção ao meio ambiente é um compromisso que
a Unilever encara com seriedade.
A companhia é signatária do Global Compact, o
Pacto Global das Nações Unidas, que preconiza o
cumprimento pelas empresas de nove princípios
relacionados à preservação ambiental, direitos
humanos e direitos no trabalho. E coloca em práti-
ca seus propósitos, com a realização de estudos e
projetos diversos de prevenção à poluição, seja em
atividades internas, seja em parcerias com outras
empresas e fornecedores, seja em ações que
envolvam as comunidades.
A empresa concentra globalmente seus esforços em
três áreas de atuação: manejo sustentável da Agri-
cultura, Pesca e Água.
Na Agricultura – que fornece grande parte das
matérias-primas utilizadas pela Unilever – a compa-
nhia trabalha com seleto grupo de parceiros, para
desenvolver um conjunto de padrões para a agricultura
sustentável (saiba mais no capítulo Fornecedores).
Na Pesca – junto com a ONG World Wildlife Fund
(WWF), – a Unilever criou o Marine Stewardship
Council (MSC), instituição independente, que tem
como missão certificar o manejo sustentável da
pesca. Atualmente, parte dos fornecedores de
pescados da Unilever possui essa certificação.
Porém, a empresa estabeleceu como meta que 100%
de seus fornecedores estejam certificados até 2005.
Na Água: toda a cadeia de negócios mobilizada
pelas operações da Unilever – que inclui desde
fornecedores até agricultores, linhas de produção e
consumidores – necessita sempre de água. Por isso,
a companhia desenvolve projetos de parceria em
diversas áreas para o manejo sustentável da água,
envolvendo desde a preservação de lagos, até a uti-
lização da água em suas linhas de produção, de forma
otimizada. No Brasil, a Unilever colabora com a
Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos (Ecotrópica),
uma das instituições que atuam na preservação da
região do Pantanal. Esse apoio faz parte de um pro-
jeto patrocinado internacionalmente pela Unilever, o
Living Lakes, que cuida de vários lagos situados em
regiões que devem ser preservadas ou que estejam
em áreas com risco de degradação (saiba mais no
capítulo Comunidades).
PARTICIPAÇÃO
As unidades da Unilever também buscam despertar
a atenção das instituições, da sociedade e da comu-
nidade sobre os cuidados com o meio ambiente.
Para isso, seus dirigentes participam de Comitês e
Conselhos locais e de grupos governamentais
relacionados ao tema. A Unilever é uma das empre-
sas fundadoras do Compromisso Empresarial para
Reciclagem (Cempre), criado em 1992, logo após a
Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, a ECO 92, realizada no
Rio de Janeiro.
A companhia preocupa-se, ainda, em receber ade-
quadamente as manifestações dos públicos exter-
nos, como moradores vizinhos, universidades, ór-
gãos ambientais, entre outros. Por essa razão, põe à
disposição desses públicos vários meios de comuni-
cação, como as portarias das fábricas, os Serviços
de Atendimento aos Consumidores (SACs) e o
“Disque Conviver”. Esses canais estão aptos a re-
gistrar solicitações, sugestões, reclamações e dúvi-
das. Os contatos estabelecidos são monitorados
sistematicamente, garantindo a análise de cada um
e retornos adequados.
POLÍTICA AMBIENTAL
No Brasil, as unidades da Unilever seguem as dire-
trizes mundiais da companhia para os cuidados com
o meio ambiente. Também atuam de acordo com
Realizar as atividades empresariais de forma sustentável em todo o mundo é pre-
missa que a Unilever considera essencial para crescer, prosperar a longo prazo e
agregar valor aos investimentos dos acionistas.
Pesca
Agricultura Água
E I O A M B I E N T EM
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preceitos estabelecidos na Política local de Segu-
rança, Qualidade e Meio Ambiente, que é freqüente-
mente atualizada. A Política deixa claro que o dever
de cada funcionário e de cada unidade é “reduzir a
poluição, com a promoção da eficiência ecológica e
com o apoio ao fornecimento responsável em toda a
cadeia de suprimentos, por meio de iniciativas que
promovam atividades sustentáveis”.
As três divisões de negócios – Kibon, Alimentos e
Higiene e Beleza – adotam, ainda, Sistemas de Ge-
renciamento Ambiental, de acordo com as caracterís-
ticas de suas atividades. Além das fábricas da com-
panhia, os Sistemas envolvem fornecedores e presta-
dores de serviços.
AVANÇOS NO DESEMPENHO
O Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) surgiu
na Unilever no início da década de 1990 e chegou ao
Brasil em 1993. Na prática, baseia-se no conceito
dos três Rs – Reduzir o consumo de recursos natu-
rais e a geração de resíduos e emissões ambientais,
Reutilizar quando possível e Reciclar.
O SGA identifica todas as emissões ambientais só-
lidas, líquidas e gasosas, o consumo de recursos
naturais, o nível do ruído externo, estabelece indi-
cadores ambientais e define um Programa de Gestão
Ambiental. Seu objetivo é promover a melhoria con-
tínua, para minimizar os possíveis impactos ambien-
tais causados pelas atividades, implementando boas
práticas interna e externamente.
O Sistema conta com direção uniforme em toda a
companhia. Em cada Grupo de Negócios há um
responsável pela área ambiental. Há, ainda, um
Gerente de Meio Ambiente em cada país ou região
em que a Unilever está presente. No Brasil, essa
função é exercida em conjunto com as atribuições de
Segurança e Qualidade.
Desde a implantação do SGA, vários investimentos
foram feitos para adequar as atividades aos novos
padrões, dos quais cerca de R$ 15 milhões foram
aplicados somente nas unidades fabris cujo sistema
foi certificado conforme a norma ISO 14001, de
gestão ambiental.
Com a ISO 14001 a Unilever passou também a in-
fluenciar diretamente seus parceiros, no sentido de
sensibilizá-los para a importância da implementação
do SGA em suas operações. Também são realizadas
auditorias físicas nos principais fornecedores e em
todos os terceiros com operações de manufatura, e a
melhoria contínua é garantida pelo cumprimento dos
planos de ação, verificados anualmente.
A unidade de Vinhedo foi a primeira do ramo de
higiene pessoal e a primeira da Unilever na América
Latina a obter a Certificação, em março de 1999.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Para que seja possível desenvolver a premissa de
que cada funcionário é responsável pelo meio
ambiente – tanto quanto pela qualidade, segurança
dos consumidores, segurança interna e saúde – na
Unilever todos recebem treinamentos específicos. E
o conhecimento estende-se, ainda, às comunidades
nas quais estão nossas fábricas.
Há um direcionamento especial de cursos e outras
atividades a estudantes do ciclo básico das escolas
de alguns municípios para que conheçam os aspectos
e os possíveis impactos ambientais relacionados às
operações produtivas.
O Projeto Conviver, um programa de relacionamento
da Unilever realizado nas cidades de Valinhos,
Vinhedo e Indaiatuba, no interior de São Paulo,
Goiânia (GO), e Igarassu, em Pernambuco, mostra
como é possível produzir com qualidade, preservan-
do o meio ambiente. Criado em 1992, estabelece
integração entre escolas, órgãos públicos, familia-
res, autoridades e funcionários da unidade, por meio
de ações da empresa em seis áreas: de suporte
(financeiro, humano, com comprometimento e estru-
tura clara); institucional; de incentivo; de educação
e cultura; de esportes e lazer; e de voluntariado –
funcionários da área de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente realizam apresentações sobre diversos
temas, como educação ambiental, efluentes líqui-
dos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas.
Em Valinhos, o projeto Conviver realiza anualmente a
Semana da Água, uma importante feira ambiental.
Em Vinhedo, promove o programa de educação
ambiental D’Angola na Escola, dirigido à rede muni-
cipal de ensino. Implantado desde junho de 1999, o
D’Angola na Escola recebe semanalmente na fábrica
local cerca de 50 crianças de 1ª a 4ª séries de esco-
las da cidade. Os alunos passeiam pelo circuito
Lagoa da Fábrica de Vinhedo (SP). Tratamento de efluentes na Fábrica de Vinhedo (SP). Tratamento de efluentes na Fábrica de Vinhedo (SP). Tratamento de efluentes na Fábrica de Valinhos (SP).
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ecológico da unidade, conhecendo as estações de
“Lixo” (resíduos sólidos), “Água” (efluentes líquidos),
entre outras. Depois, recebem uma cartilha, um
diploma e a tarefa de criar um desenho que simbolize
a visita à fábrica. Os 12 melhores são prestigiados de
diferentes maneiras, como na produção de calen-
dários de mesa, em que cada desenho ilustra um dos
meses do ano. Desde o início do projeto já passaram
pela unidade aproximadamente 5.500 crianças.
Os funcionários são incentivados a levar embalagens
vazias de produtos de uso pessoal e recebem em
troca um novo kit de higiene, entregue gratuita-
mente (leia mais sobre o Projeto Conviver no capítu-
lo Comunidades).
Uma parceria da Unilever com o Consórcio Inter-
municipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Pira-
cicaba, Capivari e Jundiaí, em São Paulo, e com outras
empresas usuárias dessa bacia hidrográfica, possi-
bilitou a criação do “Livro de Orientação ao Edu-
cador”. Essa publicação objetiva contribuir para a
Educação Ambiental na Gestão dos Recursos Hídri-
cos, com informações que abrangem desde a in-
fluência da água na história da humanidade, até o
impacto dos resíduos sólidos na manutenção dos
recursos hídricos e mananciais. A Unilever opera
quatro grandes unidades fabris localizadas nessas
bacias hidrográficas.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
A Unilever no Brasil criou a Gerência de Assuntos
Socioambientais, no final de 2002, com a principal
atribuição de disseminar, interna e externamente, as
boas práticas ambientais implementadas nos últimos
dez anos. Essa experiência também permite que a com-
panhia contribua, com legitimidade, em questões
relacionadas às tendências ambientais, como novas
legislações nacionais, estaduais e municipais.
A contribuição efetiva em ações junto às comu-
nidades pode ser exemplificada no projeto “Estação
de Reciclagem Pão de Açúcar/Unilever”. A rede Pão
de Açúcar de supermercados e a Unilever – com o
apoio de suas marcas OMO, Rexona, CIF e Arisco –
têm alcançado resultados positivos nessa atuação,
iniciada em abril de 2001.
Essa parceria permitiu a instalação de pontos de
entrega voluntária (PEVs) de embalagens recicláveis,
utilizadas por consumidores, em 30 supermercados
na Grande São Paulo e em Campinas, o que repre-
senta 50% das lojas Pão de Açúcar na região. Entre
abril de 2001 e dezembro de 2002, as Estações rece-
beram 2.100 toneladas de materiais recicláveis, com
um crescimento de 186% no volume arrecadado de
um ano para o outro.
Além de promover a conscientização dos consumi-
dores sobre a importância da reciclagem, o projeto
gera empregos e renda, com a criação de 200 postos
de trabalho diretos e indiretos e a parceria de duas
cooperativas de reciclagem.
Assim, o modelo de projeto ambiental proposto pelo
Pão de Açúcar e pela Unilever põe em prática o con-
ceito de responsabilidade compartilhada, em que
indústria, varejo e consumidores unem esforços e
ações no correto gerenciamento dos resíduos reci-
cláveis. A iniciativa também permite que os consu-
midores adotem novos hábitos de cidadania.
RECICLAGEM INTERNA
Nas unidades fabris da Unilever, a reciclagem de
resíduos é também, meio de educação, que envolve
a participação dos funcionários e colaboradores na
Projeto D’Angola na Escola da Fábrica de
Higiene e Beleza de Vinhedo – São Paulo – SP.
Crianças plantam mudas de Pau-brasil.
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destinação dos resíduos recicláveis gerados em suas
moradias. Várias toneladas de materiais, que antes
eram descartadas, passaram a ser reaproveitadas nos
últimos anos.
Uma iniciativa que abrange a atuação e a criativi-
dade dos funcionários é o Programa Lixo Legal,
desenvolvido para despertar a atenção sobre a
responsabilidade de cada um em relação à redução,
reutilização e reciclagem dos diferentes tipos de
lixo. Entre suas ações e resultados, destacam-se:
• A Tenda Lixo Legal, instalada em uma área de 4
metros quadrados na unidade Anastácio, localizada
na cidade de São Paulo, com o objetivo de receber e
destinar para a reciclagem todo o lixo reciclável
limpo e seco trazido diariamente de casa pelos fun-
cionários. Em 2002, 10 mil quilos foram coletados
entre os 550 funcionários e 300 terceiros.
• Em datas comemorativas, como o Dia Mundial do
Meio Ambiente, Dia Mundial da Água e o Dia da
Árvore, é realizada a Exposição Arte Reciclada, que
utiliza lixo reciclável.
• Monitores do programa promovem o Corpo a Corpo
Lixo Legal, com visitas periódicas às unidades de
trabalho para informar sobre os resultados mensais
do projeto, sua evolução e seus questionamentos,
além de distribuir material educativo.
• Em parceria com as áreas de Compras e Desen-
volvimento RIC (Regional Innovation Center), o pro-
grama desenvolveu, em janeiro e junho de 2002, uma
Arrumação Solidária, com o objetivo de organizar
ambientes, combater o desperdício, reduzir o con-
sumo, reutilizar objetos e reciclar.
• Em apoio à área regional de Recursos Humanos, o
programa participou da Campanha Anual de Arreca-
dação de Agasalhos e Livros para doação. Resul-
tado: 862 agasalhos e 2.117 livros coletados.
O Programa também atuou junto aos funcionários em
campanhas para reduzir o desperdício de alimentos
no restaurante; reestruturou o sistema de coleta
seletiva da unidade, tornando-o mais eficiente e
educativo; promoveu a Ecoficina e a Oficina de Papel
Jornal, em que ensinou funcionários a produzir
enfeites para decorar o restaurante da unidade
Anastácio e a recepção de Higiene e Beleza no Natal
de 2002; criou o Ateliê Lixo Legal, local na unidade
Anastácio em que realiza atividades artísticas e
educativas, exposições de arte reciclada, oficinas de
reciclagem e palestras; e realiza, periodicamente,
treinamentos sobre coleta seletiva para as equipes
dos serviços de limpeza.
Nas unidades da Unilever há evidente preocupação
em estudar diversas possibilidades de destino final
para os resíduos de produção. É representativo
dessa ação o caso dos resíduos de tubos laminados
para creme dental. Para evitar o descarte após o uso
nas linhas internas, foi feito um estudo a partir de
2001. Como consequência, já no início de 2002, as
rebarbas e bisnagas descartadas na unidade de
Vinhedo são encaminhadas para empresas que fabri-
cam telhas, placas de piso e outros objetos com esse
material. Tamanhos e espessuras diferentes dos
descartes permitem, ainda, outras utilizações, como
na confecção de mesas, móveis e coletores de lixo,
com custo econômico.
Benefícios dessa prática? Nada menos do que a
redução do volume de resíduos sólidos enviados
para aterros sanitários, o que poupa o meio ambien-
te da tarefa de assimilar esse material.
Além disso, o processo de reciclagem gera empregos
diretos e indiretos. Diretos são os postos de trabalho
de coleta, de separação de cada tipo de material –
Acima, funcionário da melhor idade contratado
pelo Projeto Estações de Reciclagem – Pão de
Açúcar/Unilever.
Na página ao lado, uma das Estações de
Reciclagem – Pão de Açúcar/Unilever.
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plástico, papel, metal, vidro, entre outros – e pren-
sagem. Indiretos são os postos de trabalho gera-
dos nas indústrias que utilizam os materiais reci-
cláveis como matéria-prima para a fabricação de
seus produtos.
OUTRAS INICIATIVAS PARA
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Várias outras iniciativas contribuem para a raciona-
lização e economia no uso de materiais e de recur-
sos nas linhas de produção da Unilever. Entre os pro-
jetos da Unidade de Vinhedo, destacam-se:
• A redução do tamanho das etiquetas das caixas de
papelão e o envio desse papel siliconado (liner) para
reciclagem. Com isso, o consumo de papel foi reduzido
em 240 mil metros quadrados e 32 toneladas de resí-
duos deixaram de ser enviadas para o aterro a cada
mês, o que resultou em economia anual de R$ 600 mil.
• O retorno de caixas e “pallets” para os respectivos
fornecedores e a racionalização do uso de matérias-
primas de bisnagas de creme dental, frascos de
xampu e de loções para a pele. Essas providências
permitiram a redução de 1.210 toneladas de pape-
lão, 100 toneladas de PP (polipropileno) e de 32 to-
neladas de PEAD (polietileno de alta densidade) por
ano, além de economia anual de R$ 1,034 milhão.
• O envio do material resultante do tratamento dos
efluentes líquidos para compostagem orgânica,
eliminando do aterro sanitário 55 toneladas de resí-
duos por mês.
• A substituição das embalagens de desodorantes
em creme Rexona e Vinólia, que utilizavam três tipos
de plástico (PP, PE e PVC), na tampa externa, na
tampa interna e no pote, por apenas um tipo de plás-
tico (PP).
Entre os benefícios dessa medida, pode-se citar a
racionalização do uso de recursos naturais – devido
à redução de 20% da quantidade de material plásti-
co utilizado em cada unidade de embalagem; as 103
toneladas por ano de polipropileno (PP) que dei-
xaram de ser geradas no processo de manufatura; e
a simplificação do processo de reciclagem das
embalagens pós-consumo.
• A geração dos resíduos líquidos foi reduzida em
97%, de 1990 a 2000.
Uma das fábricas de detergentes em pó da Unilever
está instalada em Indaiatuba, no Estado de São
Paulo. A certificação dessa unidade aconteceu em
A seguir, outros projetos de reciclagem realizados na Unilever Brasil, tão importantes
quanto os de resíduos de embalagens laminadas:
Placas e telhas confeccionadas a partir da
reciclagem de bisnagas e rebarbas de creme
dental e de embalagens tipo Longa Vida.
Vinhedo – Papel Siliconado “Liner”
Pouso Alegre – Lodo ETE
Goiânia / Pouso Alegre – Resíduosde embalagens de maionese,provenientes de descartes delinhas de produção ou retornadosdo mercado
Pouso Alegre – Resíduos deProteína de Soja (okara)
Valinhos – Terra branqueante
Valinhos – Óleo ácido
Distribuição – Descaracterizaçãodos produtos avariados,danificados e/ou vencidos
Produção de palmilhas para calçadose papelão
Aplicação no solo
Recuperação de ácidos graxos paraoutros fins e reciclagem deembalagens (vidros e suas tampas;embalagens longa vida; e sachets)
Ração animal
Produção de insumos agrícolas(adubos)
Fabricação de graxas e afins
Reciclagem das embalagens edestinação dos produtos (misturadosou não) para outras finalidades
437 toneladas/ano
2.269 toneladas/ano
883 toneladas/ano
5.288 toneladas/ano
825 toneladas/ano
1.785 toneladas/ano
1.000 toneladas/ano
Sem custo
R$ 431 mil/ano
Sem custo
Sem custo
R$ 36 mil/ano
Sem custo
R$ 700 mil/ano
Local e Resíduos Gerados Resultados da ReciclagemVolumes que deixaram deir para aterros em 2002
Custos
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dezembro de 1999. Os benefícios obtidos em 2000,
comparados a 1999, foram:
• Redução em 20% nos resíduos de embalagens
flexíveis de PEBD (polietileno de baixa densidade),
usado nos sacos plásticos dos detergentes em pó, e
de 5% em papel e papelão.
• Redução de 5% no consumo de energia elétrica.
A fábrica de Indaiatuba implementou o programa
Efluente Zero, com o objetivo de reduzir o volume de
efluentes e evitar o lançamento do material industrial
no rio local. O custo de adaptação das instalações,
durante os testes, somou US$ 1.500.
A fábrica de sabonetes da Unilever, localizada no cen-
tro da cidade de Valinhos, São Paulo, recebeu a certi-
ficação ISO 14001 em dezembro de 2000. Vários bene-
fícios puderam ser avaliados de imediato, como a
diminuição dos níveis de ruído na fábrica, a desati-
vação da caldeira elétrica, resultando numa economia
de 6% em energia elétrica e, ainda, a redução de 81%
na emissão de SOx (óxido de enxofre) na atmosfera.
Na maioria das fábricas da Unilever, é feita uma
avaliação, por amostragem, das emissões atmosféri-
cas dos caminhões dos fornecedores, para análise
da intensidade de fumaça preta. Quando é detectada
alguma irregularidade, a empresa responsável é
informada por meio de um comunicado e deve provi-
denciar a correção.
ECONOMIA DE ENERGIA
Outro exemplo de racionalização do uso de recursos
está na operação de alimentos da Unilever, que econo-
mizou 206 mil litros de combustível em três anos, ao
trabalhar em parceria com a Transportadora Michelon,
com o objetivo de melhorar a eficiência dos transportes.
Um planejamento conjunto permitiu encurtar as
rotas de distribuição dos produtos alimentícios. Foi
dada prioridade à utilização de caminhões com
motores mais eficientes no consumo de combustível e
os motoristas foram treinados para dirigir de forma
econômica. Embalagens especiais foram introduzidas,
capazes de permitir transportar 36% mais alimentos
em cada caminhão, sem causar sobrecarga. Os
transportes passaram a ser noturnos, quando o trân-
sito flui melhor, sem congestionamentos.
As rotas de distribuição foram coordenadas às de
outros fornecedores de alimentos, para que os ca-
minhões não retornem vazios. Um exemplo disso, são
os caminhões que levam margarina e sorvetes para a
Argentina retornam com outros produtos da companhia.
Trabalhando juntos, Unilever e Michelon consegui-
ram eliminar 400 viagens em três anos de projeto.
Assim, economizam combustível, reduzem a emissão
de gás carbônico na atmosfera e, com jornadas mais
rápidas, os alimentos chegam em melhores condi-
ções ao local de destino.
COMPROMISSO AMBIENTAL
COMEÇA NA INOVAÇÃO
Na verdade, a preocupação com o ambiente inicia-se
desde o processo de criação de cada produto. Para
aprovar um lançamento da área de Higiene e Beleza, a
área de Inovação deve responder a um detalhado ques-
tionário, que checa todos os possíveis impactos do pro-
duto no meio ambiente, dentro e fora da fábrica, além
de avaliar o grau de inovação ambiental do projeto.
A checagem verifica, entre inúmeros aspectos, como
serão tratadas as emissões ambientais geradas
(efluentes e resíduos sólidos); se as embalagens das
matérias-primas retornarão para os respectivos
fornecedores ou o que impediria o retorno; quais
resíduos sólidos serão gerados; qual será o destino
final desses resíduos; se a embalagem poderá ser
reciclada; qual será o consumo estimado de água; se
alguma nova fonte de energia será utilizada (óleo,
gás natural, GLP, energia elétrica); e quais serão as
emissões atmosféricas geradas.
Além disso, existe o Centro de Excelência Ambien-
tal, Segurança Ocupacional, Segurança de Produto e
Saúde do Trabalho da Unilever, situado na Inglaterra,
que reúne diversos especialistas e oferece diretrizes,
padrões de referência e práticas a serem comparti-
lhadas. Nesse laboratório é previamente avaliada a
interação com o meio ambiente de novos produtos, a
serem lançados em todo o mundo.
PREMIAÇÕES E RECONHECIMENTOS
A multiplicidade de ações com que a Unilever busca controlar os aspectos e impactos ambientais de suas ativi-
dades é reconhecida de diversas formas, como se pode observar nas premiações recebidas nos últimos anos:
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Política e Estratégia de MeioAmbiente Gessy Lever:Prêmio Top Ecologia, daAssociação dos Dirigentesde Vendas do Brasil (ADVB).
Projeto Criança EducaçãoAmbiental Gessy Lever:Prêmio Top Ecologia, da ADVB.
Projeto Conviver LeverValinhos (SP): Prêmio TopEcologia, da ADVB.
Implantação da Política de Meio Ambiente “Cica” :Prêmio Top Ecologia, da ADVB.
Projeto Conviver Valinhos eGessy Lever: Prêmio daFederação das Indústrias doEstado de São Paulo (FIESP).
Uma Abordagem Ambiental doCampo ao Consumidor – Vanden Bergh – Patos de Minas:Prêmio Top Ecologia, da ADVB
Redução e Tratamento deEfluentes Elida Gibbs: MençãoHonrosa da FIESP.
Redução e Tratamento deEfluentes Elida Gibbs: MençãoHonrosa da ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI).
Efluente Industrial Zero – LeverIndaiatuba: Menção Honrosada FIESP.
Primeiras 100 EmpresasCertificadas ISO 14001 noBrasil – Elida Gibbs:Homenagem da Revista Meio Ambiente.
Transportando para um FuturoMelhor – Parceria Van denBerg Valinhos e TransportadoraMichelon: Prêmio Top Ecologia,da ADVB.
Harmonia Total entreProgresso, Meio Ambiente eComunidade – Van den Berg– Valinhos: Menção Honrosada FIESP.
Ação pela Água: Prêmio deExcelência (1º lugar) na ca-tegoria Reuso, do Consórcioda Bacia Piracicaba/Capivari.
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m2 / T 2,32 3,61 2,96 55% -18%
GJ / T 2,08 2,08 2,09 0% 0%
Kg / T 42,71 214,49 117,15 402% -45%
Kg / T 3,68 5,99 5,51 63% -8%
% 91,4% 97,2% 95,3% 6,3% -2,0%
Kg / T 131,08 142,22 139,62 8% -2%
Kg / T 0,64 0,36 0,22 -44% -39%
Kg / T 0,00007 0,00011 0,00024 60% 121%
Consumo de ÁguaPotável e Não-Potávelnas fábricas
Consumo de Gás GLP,Óleo Combustível 2A,Diesel, Energia Elétrica
Todos os resíduosgerados dentro dasfábricas.
Todos os resíduosgerados nas fábricas e que NÃO SÃOdestinados a algum processo dereciclagem
Todos os resíduosgerados nas fábricas e que SÃO destinadosa algum processo dereciclagem
Gerações provenientesda queima decombustíveis (GLP,Diesel e ÓleoCombustível 2A)
Gerações provenientes do processo desulfonação (fabricação de sabão) e consumode combustiveisfósseis (GLP, Diesel eÓleo Combustivel 2A)
Gerações provenientesdo sistema deresfriamento arcondicionado, bebedouros,geladeiras, (freezers“KIBON”)
Reduz – Pois significa que consumimos menoságua (Recurso Natural)para a fabricação deprodutos, etc
Reduz – Pois significa que consumimos menosEnergia (Recurso Natural)para a fabricação deprodutos, etc.
Reduz – Pois significaque estamos aproveitandomais nossas matérias-primas (economia deRecursos Naturais), egerando menos perdas naprodução, etc.
Reduz – Pois significa que estamos reduzindo oimpacto Ambiental e aocupação do solo (aterros),obtendo economia (R$) nadestinação de resíduo, etc.
Aumenta – Pois significaque estamos destinandomais resíduos para oprocesso de reciclagem,assim incentivando aeconomia, gerandoempregos, etc.
Reduz – Pois significa que estamoscontribuindo para aredução do efeitoestufa, etc.
Reduz – Pois significaque estamoscontribuindo para aredução da ChuvaÁcida, etc.
Reduz – Pois significaque estamoscontribuindo para aredução no Buraco daCamada de Ozônio, etc.
ITEM CONTEÚDO UNID.2000 2001 2002 00 p/ 01 01 p/ 02 00 p/ 01 01 p/ 02
VALOR É BOM /
ACEITÁVEL QUANDO..?
COMENTÁRIOSEVOLUÇÃO VARIAÇÃO
Consumo de Água
Consumo de Energia
Geração de Resíduos
Destinação de Resíduo p/Aterro/Incineração
Percentual de Reciclagem
Emissão de Gás – CO2
Emissão de Gás – SOx
Emissão de GasesRefrigerantes(Subst.Redutoras de O3 )
Justificativa01
X
Justificativa02
Justificativa03
X
Justificativa04
Benefício03
Justificativa05
Benefício01
X
Benefício02
X
X
X
Benefício03
Justificativa05
D E S E M P E N H O A M B I E N TA L JUSTIF ICATIVA 01 – Consumo de água – Aumento noíndice de 2000 para 2001 em 55%, após a aquisição daBestfoods em 2001.
JUSTIF ICATIVA 02 – Geração de Resíduos – Aumento doíndice de 2000 para 2001 em 402%, após a aquisição daBestfoods em 2001, que entra com altos índices de geraçãode resíduos – 569 kg/T e 2002 – 298 kg/T. Porém no anoseguinte, com o sistema de gestão da Unilever, as unidadesBestfoods já apresentam redução de geração de resíduosem 48%, de 2001 para 2002 (dados de apenas cincofábricas de Alimentos).
JUSTIF ICATIVA 03 – Destinação de Resíduos para Aterro /Incineração – Aumento do índice de 2000 para 2001 em63%, após a aquisição da Bestfoods em 2001, que entra comaltos índices de destinação de resíduos para aterro; 2001 –9,05 kg/T e 2002 – 9,66 kg/T (o dobro da Unilever antiga –sem Bestfoods). Com o sistema de gestão da Unilever, asunidades Bestfoods passaram a desenvolver alternativas dedestinações, substituindo aterros. O aumento em Bestfoodsde 2001 para 2002 representa o início de reporte de duasdas cinco unidades, Garanhuns e Itatiba, que antes nãoquantificavam as destinações.
J U S T I F I C A T I V A 0 4 – Emissão de Gases (CO2) – Aumentodo índice, de 2000 para 2001, em 8%, em razão da “crisedo Apagão”, em que algumas unidades passaram aconsumir diesel em geradores: cerca de 620 T de óleodiesel foram consumidos nas fábricas de Igarassu, Recife,Vinhedo e Rio Verde.
J U S T I F I C A T I V A 0 5 – Emissão de Gases Refrigerantes(Substâncias redutoras de O3) – Aumento do índice de 2000para 2001, em 60%, e em 2001 para 2002, em 121%. Alémda aquisição da Bestfoods em 2001, esse índice começou aser controlado mandatoriamente a partir de 2000 e suaevolução demonstra o amadurecimento da conscientização edo controle das emissões.
B E N E F Í C I O 0 1 – Consumo de Água – Redução no índicede 2001 para 2002, em 18%, devido ao Sistema de GestãoAmbiental.
B E N E F Í C I O 0 2 – Geração de Resíduo – Redução no índicede 2001 para 2002, em 45%. O sistema de gestão daUnilever proporciona a melhoria contínua, reduzindo ageração de resíduos em 45% de 2001 para 2002, em todasas 16 unidades.
B E N E F Í C I O 0 3 – A redução de Emissão de SOx de 2001para 2002, em 44% e de 2001 para 2002, em 39% éconseqüência do Sistema de Gestão da Unilever, queproporciona a melhoria contínua.
91,36%
2%6,63%
MEIO AMBIENTE 2002
Formas de Destinação dos Resíduos Sólidos Gerados
Formas de Tratamento dos Resíduos Líquidos Gerados
95,29%
4,76%
Aterros / Incineração
Reciclagem
Tratamento Interno –Dentro da Fábrica (ETE)
Tratamento Externo – Forada Fábrica
Re-uso Interno na Fábrica
C U R I O S I D A D E S
• A quantidade de água economizada pelas fábricas Unilever entreos anos de 2001 e 2002 foi de 1.736.540 m3, equivalente ao volumede 695 piscinas olímpicas (capacidade de 2.500 m3 cada).
• As fábricas reduziram a geração de resíduos em 211.689T , o queequivale ao lixo produzido em 11 dias em todo o Estado de SãoPaulo. (fonte: Cetesb)
• Cerca de 25 mil toneladas de lixo foram encaminhadas à reciclagem,gerando 14.900 empregos. (“Cada kg de lixo que deixa de ir para aterroe vai para reciclagem gera 6 empregos”. Fonte: Centro de Reciclagemda NASA e “Os bilhões perdidos no Lixo”, de Sabetai Calderoni).
• A quantidade de CO2 que deixou de ser emitida na atmosferaequivale à emissão atmosférica gerada por um carro popular em 143viagens de ida e volta da Terra à Lua ou, ainda, 2.707 voltas aoredor da Terra.
Reduz – Pois significa que consumimos menoságua (Recurso Natural)para a fabricação deprodutos, etc
Reduz – Pois significa que consumimos menosEnergia (Recurso Natural)para a fabricação deprodutos, etc.
Reduz – Pois significaque estamos aproveitandomais nossas matérias-primas (economia deRecursos Naturais), egerando menos perdas naprodução, etc.
Reduz – Pois significa que estamos reduzindo oimpacto Ambiental e aocupação do solo (aterros),obtendo economia (R$) nadestinação de resíduo, etc.
Aumenta – Pois significaque estamos destinandomais resíduos para oprocesso de reciclagem,assim incentivando aeconomia, gerandoempregos, etc.
Reduz – Pois significa que estamoscontribuindo para aredução do efeitoestufa, etc.
Reduz – Pois significaque estamoscontribuindo para aredução da ChuvaÁcida, etc.
Reduz – Pois significaque estamoscontribuindo para aredução no Buraco daCamada de Ozônio, etc.
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OMUNIDADESCA Unilever tem a plena visão de que empresas, go-
vernos e organizações não-governamentais têm obje-
tivos e papéis diferentes, mas que as sociedades
equilibradas precisam da participação de todos. É por
isso que o exercício da cidadania corporativa faz
parte da cultura interna, como uma prática que, além
de buscar a melhoria da qualidade de vida, oferece
uma estrutura sólida de relacionamento da empresa
com os governos e as organizações do terceiro setor
nas comunidades em que está inserida.
A atuação da Unilever nas comunidades envolve ini-
ciativas de apoio à saúde, à educação, aos esportes,
ao meio ambiente, à arte e cultura, além da promo-
ção de oportunidades de desenvolvimento econômi-
co, divididas em três frentes:
• Doações beneficentes: apoio pontual, em resposta
a apelos de instituições beneficentes ou como resul-
tado de parcerias entre a empresa, seus fun-
cionários, clientes e fornecedores.
• Investimentos sociais: iniciativas a longo prazo,
visando beneficiar tanto a comunidade quanto a
empresa.
• Marketing social: ações para promover as marcas
e a empresa, em parceria com instituições benefi-
centes ou organizações comunitárias.
AO REDOR DO MUNDO...
São inúmeros os projetos desenvolvidos e apoiados
pela Unilever ao redor do mundo. Um dos destaques
entre as iniciativas pela promoção da saúde acon-
tece no continente africano, por meio de ações de
prevenção e combate à AIDS em Malawi, África do
Sul, Quênia e Nigéria. Outro importante projeto é
realizado em parceria com a Cruz Vermelha Interna-
cional, visando à conscientização sobre a importân-
cia de práticas de higiene para a saúde, além de
outros programas específicos na Itália, na Alema-
nha, na Irlanda, na Inglaterra e no Chile. Em Lon-
dres, a companhia estabeleceu uma parceria com
sete escolas em Tower Hamlets, periferia da
cidade, para ajudar os alunos a melhorar o desem-
penho escolar.
Conheça essas e outras iniciativas no site www.unilever.com
A PESQUISA MUNDIAL DE
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA 2002
Desde 1998, a Unilever realiza anualmente a Pes-
quisa Mundial de Participação Comunitária, com o
intuito de conhecer as atividades desenvolvidas e a
extensão da contribuição da empresa para as comu-
nidades nas quais opera.
Realizada em 2002, a última pesquisa mundial
mostrou que é crescente o envolvimento dos fun-
cionários em ações comunitár ias. Os dados
apontam que, em 11 países, essa atuação acon-
tece por meio de fundações corporativas, como o
Instituto Unilever, no Brasil (leia mais a seguir).
Além disso, foram identificados inúmeros proje-
tos realizados em parceria com cerca de 560 orga-
nizações locais. A principal constatação que a pes-
quisa revela é que as atividades comunitárias
constituem meio efetivo de comunicação com os
consumidores, uma vez que estreitam a relação
deles com as marcas.
Investimento total em projetos comunitários no mundo todo
69 milhões de Euros ou aproximadamente R$ 250 milhões
A Unilever se faz presente em todos os continentes não apenas
com seus produtos, mas também pela atuação social que
desempenha nas comunidades.
PORCENTAGEM DE GASTOS POR TIPOS DE INVESTIMENTO NO MUNDO
36%
34%
30%
Doações Beneficentes
Investimento Social
Marketing Social
INVESTIMENTOS 2002 NO MUNDO – INSTITUCIONAIS
1% 2%
97%
Educação
Arte e Cultura
Água
Saúde - inferior a 1%
INVESTIMENTOS 2002 NO MUNDO – MARCAS
5%
52%
Esporte
Saúde
Meio Ambiente
Educação
Arte e Cultura
PORCENTAGEM DE GASTOS POR ÁREA NO MUNDO
21% 25%
29%
Educação
Meio Ambiente
Saúde
Artes e Cultura
Desenv. Econômico
Esporte
Outros
3% 9%
6%
7%
1%7%
35%
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APRENDER A APRENDER
Em parceria com a Ação Comunitária do Brasil
(ACB), no Projeto Empresa Cidadã, a Unilever refor-
mou e ampliou o Centro Comunitário do Parque
Santa Amélia, localizado na zona sul da capital
paulista. O centro oferece cursos de alfabetização,
complementação escolar, cidadania, informática e
preparação para o trabalho de crianças e jovens
entre 4 e 21 anos de idade.
A Unilever contribuiu com a doação de 240 com-
putadores nos últimos dois anos e com investi-
mentos de R$ 140 mil em obras, além de apoiar a
manutenção dos cursos em 2003, com R$ 60 mil.
Sua adesão ao projeto permitiu revitalizar o
prédio e mais que dobrar a capacidade de
atendimento, que passou de 91 para 232 pessoas.
A ACB é uma organização da sociedade civil, com
36 anos de experiência em programas sociais,
que busca apoio junto à iniciativa privada, para
proporcionar melhores condições de ensino aos
jovens da periferia.
O B R A S I L . . .N
Em 2002, a alta gerência regional da Unilever pas-
sou por um treinamento que, por decisão dos pró-
prios integrantes, aconteceu em parceria com a
Fundação Gol de Letra, em sua unidade na cidade de
São Paulo. Criada por iniciativa dos jogadores de
futebol Leonardo e Raí, a instituição oferece oportu-
nidade de acesso à educação, cultura e assistência
social a crianças e adolescentes das cidades de São
Paulo e Niterói (RJ). Os executivos da Unilever pas-
saram um dia inteiro na instituição, onde realizaram
a pintura e outras pequenas reformas no prédio,
deixando um benefício concreto para a comunidade
atendida pela Fundação, além de uma experiência
única para cada um dos participantes.
Muitos dos projetos da Unilever desenvolvidos no
Brasil tiveram início há mais de dez anos, outros são
sementes que acabam de ser plantadas. Conheça a
seguir cada uma dessas iniciativas.
Acima, crianças recebendo livros da Fundação Educar.
Na página ao lado, inauguração do Parque Santa Amélia
– Parceria do Instituto Unilever com a Ação Comunitária
do Brasil (ACB).
UM MUNDO DE IDÉIAS
A Editora Fundação Educar DPaschoal publica li-
vros parapedagógicos de apoio à educação públi-
ca, para formar a consciência cidadã, com apoio
estratégico da DPaschoal e de seus apoiadores. A
Unilever e a Fundação firmaram parceria, nos ter-
mos da Lei Rouanet, para a distribuição de 2 mi-
lhões de livros infantis e adultos em escolas de
todo o país. O objetivo é incentivar o hábito da
leitura nas crianças, desenvolvendo um trabalho
de conscientização, cidadania, ética e ecologia
dentro das salas de aula. Além disso, os títulos
infanto-juvenis podem servir de apoio no desen-
volvimento de atividades e, os livros adultos,
como fonte de idéias e reflexões para profissio-
nais da área educacional.
No Brasil, a Unilever segue as diretrizes mundiais e também se pauta pelo envolvimento com as
comunidades em que atua. As três divisões têm autonomia para gerenciar seus investimentos,
apoios e patrocínios na área social, enquanto ações voluntárias se tornam cada vez mais fre-
qüentes entre os próprios funcionários.
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ESPORTE E CIDADANIA PARA CRIANÇAS
E ADOLESCENTES
O Centro Rexona de Excelência do Voleibol oferece
cursos de vôlei a crianças e adolescentes dos Estados
do Paraná e de São Paulo. O projeto também inclui o
patrocínio da marca Rexona à equipe adulta, que
venceu por duas vezes a Superliga Feminina de Vôlei
e busca a terceira conquista nacional.
Mais do que democratizar a prática esportiva, o objeti-
vo do projeto é transmitir noções de cidadania às
comunidades atendidas, promovendo a sociabilização,
educação e integração dos alunos, para formar cida-
dãos conscientes de suas responsabilidades e direitos.
São 22 núcleos de vôlei distribuídos por 18 cidades
paranaenses, um na cidade de São Paulo, na comu-
nidade de Heliópolis, e outros dois em Indaiatuba e
Vinhedo, no interior paulista.
O projeto conta com o apoio do governo do Estado do
Paraná, além da parceria com o técnico da Seleção
Masculina de Vôlei, Bernardo Rezende, o Bernardinho, e
com a ex-jogadora Ana Moser, responsáveis pela coor-
denação do projeto e pela orientação das atividades.
Desde 1997, o Centro Rexona de Excelência do
Voleibol atende anualmente 3.500 crianças e jovens.
SAÚDE BUCAL DESDE CEDO
O Projeto Close-up de Prevenção e Promoção da
Saúde Bucal leva a instituições de ensino palestras e
atividades de esclarecimento sobre saúde bucal,
oferece orientações sobre escovação e dentição e
ressalta a importância da saúde bucal para a saúde
como um todo. O projeto busca atingir principalmente
crianças e jovens.
Entre as entidades beneficiadas pelo programa
estão quatro unidades da Associação de Assistência
à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, onde
380 alunos foram atendidos. O projeto também
esteve em um dos núcleos do Centro Rexona de
Excelência do Voleibol, na comunidade de Helió-
polis, na cidade de São Paulo, onde atendeu cerca
de 800 pessoas, entre crianças e adultos.
Projeto Close-up de Prevenção e Promoção da Saúde Bucal
Bernardinho, coordenador do
Centro Rexona de Excelência
do Voleibol.
Projeto Ecotrópica – Parceria com o Instituto Unilever
PATRIMÔNIO ECOLÓGICO PRESERVADO
A Unilever, desde janeiro de 2002, patrocina e apóia
a Ecotrópica – Fundação de Apoio à Vida nos
Trópicos. O investimento realizado no período
2002/2003 foi de R$ 140 mil. A entidade monitora
uma área de preservação de 60 mil hectares na
região do Pantanal mato-grossense, o que aumenta
em 44% o total de áreas protegidas naquele ecos-
sitema. A iniciativa é parte do programa Living
Lakes, projeto global da Unilever para preservação
de recursos hídricos, que atua em 19 lagos do
mundo, sempre apoiada por organizações locais.
Considerada a maior planície alagável do planeta, o
Pantanal mato-grossense abriga as nascentes de
alguns dos maiores formadores da Bacia Amazônica
e os principais cursos d’água das bacias do rio
Paraguai e do Araguaia-Tocantins. Em outras pa-
lavras, ali se encontra o princípio da vida de três
ecossistemas de importância fundamental: a Floresta
Amazônica, o Pantanal e o Cerrado. A Ecotrópica
busca melhorar o relacionamento entre o homem e o
meio ambiente, defendendo a natureza como base de
sustentação de todas as formas de vida.
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CIDADANIA SE APRENDE BRINCANDO
O Projeto Criando com Palitos promove atividades
para desenvolver a potencialidade psicomotora e
criativa dos alunos, utilizando os coloridos palitos
dos sorvetes Frutilly, com a orientação de educadores
contratados pela Kibon. Além da “brincadeira”, as
crianças têm oportunidade de conhecer a empresa e
todo o processo de produção dos sorvetes Kibon.
O sucesso do projeto deu origem a duas novas
frentes de atuação em hospitais de São Paulo, do
Rio de Janeiro e do Recife. São elas:
• “De Coração a Coração” é o projeto que beneficia
três hospitais por ano, com doação de brinquedos e
materiais para a montagem de salas de recreação
infantil.
• “Kibon Levando Alegria a Todo Lugar” promove
atividades de recreação para auxiliar na recupe-
ração de crianças internadas.
Em mais de dez anos de atuação, o Projeto Criando
com Palitos atendeu a cerca de um milhão de cri-
anças e 33 mil professores de Educação Infantil até
a quarta série do Ensino Fundamental I. Com novas
iniciativas nos hospitais, cerca de 70 mil crianças
serão atingidas a cada ano.
FÁBRICA DE SONHOS
Em 2002, a Kibon realizou a doação de sua fábri-
ca localizada no Morro da Mangueira, na cidade
do Rio de Janeiro, para a Fundação de Apoio à
Escola Técnica (FAETEC). A fábrica havia sido de-
sativada em 1999 e, no ano seguinte, o Projeto
Fábrica de Trabalho Kibon começou a ser desen-
volvido. O local em que antes se produziam
sorvetes deu lugar ao Centro de Educação
Tecnológica e Profissionalizante (CETEP), para
oferecer cursos profissionalizantes de informática
a cerca de 7.500 jovens, maiores de 12 anos, com
a 5ª série do Ensino Fundamental concluída.
Inaugurado em março de 2002, o CETEP Man-
gueira atende atualmente 10.800 alunos a cada
semestre e oferece cursos de inglês, português e
espanhol, além de contar com uma padaria-
escola. O projeto prevê ainda a inclusão de cursos
de hotelaria, turismo, teatro, carnaval e enfer-
magem, além de atividades ligadas ao esporte e
serviço de creche. O local também vai abrigar o
Centro Cultural Cartola, que conta com um acervo
histórico das obras do fundador da Escola de
Samba Mangueira.
O imóvel ocupa uma área de 24 mil metros quadra-
dos e tem valor estimado de R$ 5,1 milhões.
Visitação na Fábrica da Kibon – São Paulo, (SP),
Projeto Criando com Palitos.
HOMENAGEM A SÃO PAULO
No aniversário da cidade de São Paulo, em ja-
neiro de 2002, a capital paulista foi presenteada
por Lipton Ice Tea com a restauração do Monu-
mento às Bandeiras, uma das principais obras do
escultor Victor Brecheret, localizada no Parque do
Ibirapuera. O monumento completou 50 anos em
janeiro de 2003.
A UNILEVER NO TELETON
Pelo quarto ano consecutivo, a Unilever marcou
presença no Teleton 2002, iniciativa da Associa-
ção de Assistência à Criança Deficiente (AACD),
com o apoio do SBT, que cede 27 horas de sua
programação para uma maratona de arrecadação
de recursos. A empresa doou um total de R$ 1,6
milhão para a entidade, representada pelas marcas
Kibon e OMO Multiação. O valor foi resultado de
campanhas realizadas durante o ano pelas marcas,
que destinaram parte das vendas de sorvetes
Kibon e OMO Multiação para a instituição. A
entrega do cheque doação para a AACD foi feita
à apresentadora Hebe Camargo, madrinha da
instituição. Os recursos foram utilizados na cons-
trução de um novo Centro de Reabilitação da
AACD em Osasco, que vai permitir atingir a meta
de 5.500 atendimentos por ano.
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Projeto
Ed
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ão
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mb
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Ed
uc
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Parceria com aFundação Educar
Doação da fábricaKibon no Rio deJaneiro (Mangueira)para Fund. de Apoioà Escola Técnica(FAETEC)
Patrocínio à AçãoComunitária doBrasil (ACB), Parque Santa Amélia
Criando com palitos
Pesquisa deVoluntariado
Programa PrimeiroEmprego
Semana da Água
D’Angola na Escola
Parceria com aFundação Ecotrópica
Estação deReciclagem Pão deAçúcar Unilever
Teleton
Arrastão da Saúde
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação decidadania
Educação profis-sionalizante
Meio Ambiente eEducação
Meio Ambiente eEducação
Meio Ambiente
Meio Ambiente
Saúde
Saúde
OMO/ Kibon
AXE, ALA e Kibon
Oferecer tratamento esuporte à crianças deficientes
Distribuição de kits de pre-venção à AIDS
Crianças atendidaspela AACD
Moradores da regiãodo Recife
R$ 1,6 milhão(OMO: R$500 mil e
Kibon: R$ 1,1 milhão)
R$ 8.500
Outubro de2002
Dezembro de2002
Fábrica deValinhos
Fábrica deVinhedo
Instituto Unilever
Instituto Unilever, OMO, Rexona,
Arisco e Cif
Comunidade
Comunidade
Sociedade brasileira
Clientes da Rede Pãode Açúcar
R$120 mil (valor do projeto)
R$ 30 mil
R$ 210 mil
R$ 530 mil/ano
Anual (desde1994)
Anual (Desde1999)
2002 a 2004
Anual
Incentivo à preservação domeio ambiente nas escolas da região de Valinhos, emparceria com a prefeitura ecom o Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivarie Jundiaí
Criar a cultura de preservaçãodo meio ambiente em alunosde escolas públicas de Vinhedo
Preservação de área noPantanal Matogrossense,como parte do ProjetoMundial Lagos Vivos
Instalação de estações dereciclagem e coleta seletivade residuos sólidos
Instituto Unilever
Kibon
Instituto Unilever
Kibon
Instituto Unilever
Fábricas deIgarassu eVespasiano
Distribuição de 2 milhões delivros educacionais.Capacitação de professoresde escolas públicas.
Profissionalização de jovense adultos
Reforço da aprendizagem/oficinas educativas/profissionalização
Desenvolver atividadeseducativas com crianças emidade escolar
Mapear público-alvo paracapacitação de voluntariado
Qualificação e oportunidadesde emprego a jovens semexperiência anterior
Funcionários/comu-nidades
Comunidade daMangueira, Rio deJaneiro, RJ
Jovens, crianças,adultos do ParqueSanta Amélia, SãoPaulo, SP
Crianças
Funcionários Unilever
Comunidade
R$ 500 mil via Lei Rouanet
R$ 5,1 milhões (valor esti-mado do imóvel)
Reforma das instalaçõesfísicas: R$ 140 milAjuda nos gastos e namanutenção: R$ 60 milDoação de 240 computa-dores para a ACB
R$ 450 mil por ano
R$ 35 mil
R$ 203.400
2002/2003
2002
2002/2003
Desde 1991
Outubro/2002
Desde 1997
Área de Atuação ObjetivoIniciativa Público-alvo
Investimento Social
Período deExecução
Projeto
Art
e e
Cu
ltu
ra
So
cia
lS
aú
de
Projeto Adote umaObra Artística, daPrefeitura de SãoPaulo – Monumentoàs Bandeiras
Patrocínio ao Núcleode Educação daBienal de SP.
Unilever Art Project– Londres
Criação do InstitutoUnilever
Diversidade
Instituto EthosArte e Cultura
Arte e Cultura
Arte e Cultura
InvestimentoSocial
Inclusão dePortadores deNecessidades
Especiais
ResponsabilidadeSocial
Instituto Unilever
Pouso Alegre,Valinhos e São
Paulo
Instituto Unilever
Funcionários e comu-nidades
Comunidade
Empresas, Institutos,Fundações, governo eestudantes
R$ 30 mil
R$ 40 mil
R$ 35 mil
Maio de 2002
2002 (emimplantação)
Junho de2002
Fomentar, difundir e gerir nacompanhia o investimentosocial responsável
Promover a inclusão de portadores de necessidadesespeciais no quadro de funcionários
Divulgação das ações sociaisda UnileverApoio ao Instituto Ethos
Lipton
Instituto Unilever
Instituto Unilever
Restauro do Monumento àsBandeiras, de VictorBrecheret
Oferecer Educação Culturalaos visitantes da exposição
Estímulo à produção cultural
Moradores da cidadede São Paulo
Público em geral
Estudantes brasileiros
R$ 220 mil
R$ 50 mil
R$ 100 mil
Janeiro de2002
Março de2002
Anual
Área de Atuação ObjetivoIniciativa Público-alvo
Investimento Social
Período deExecução
Centro Rexona deExcelência doVoleibol
Esporte Rexona Desenvolver o esporte nosnúcleos de ensino para crian-ças de 8 a 14 anos, matricu-ladas em escolas públicasestaduais
Comunidade deHeliópolis (São Paulo,SP), Indaiatuba,Valinhos e Vinhedo(SP) e Curitiba (PR)
R$ 2,47 milhões Início em1997 (dadosref. a 2003)
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INSTITUTO UNILEVER
Em maio de 2002 nasceu o Instituto Unilever, enti-
dade sem fins lucrativos criada com o objetivo de
estruturar o esforço que a empresa faz em investi-
mentos sociais.
Seu papel inclui:
• Oferecer consultoria na triagem de projetos sociais
com foco em Desenvolvimento Sustentável e
Envolvimento Comunitário.
• Oferecer apoio na aplicação
dos investimentos sociais das
marcas.
• Oferecer apoio técnico
para análises de resulta-
dos dos investimentos,
assim como na divulgação
dos projetos sociais nos fó-
runs pertinentes.
O Instituto Unilever é a assinatura da
empresa no incentivo e apoio às ações sociais,
sejam corporativas ou das marcas. O Instituto apóia e
desenvolve projetos nas áreas de educação, saúde,
esporte, arte e cultura, além de projetos que visam ao
Desenvolvimento Sustentável, envolvendo questões
relativas à água, agricultura, pesca e reciclagem.
Em seu primeiro ano de vida, o Instituto investiu
R$ 3,5 milhões em programas de ações sociais no
Brasil. A direção do Instituto Unilever é formada
por executivos da empresa, funcionários e convi-
dados externos.
Além de apoiar os projetos sociais, a Unilever
empenha-se em mobilizar suas competências para o
fortalecimento da atuação social na sociedade
e do envolvimento de seus fun-
cionários na execução e no apoio
a projetos comunitários. Com
esse intuito, o Instituto
Unilever promoveu uma
pesquisa sobre Volunta-
riado em outubro de 2002,
em todas as unidades da
Unilever no Brasil.
A pesquisa mostrou que 41%
deles afirmam apresentar alguma
habilidade que gostariam de transmitir a
outras pessoas. Entre as áreas que gostariam de
atuar, as preferências indicadas estão em saúde,
esporte e orientação. A partir dos resultados da
pesquisa, um plano de ação está sendo prepara-
do, para ser implementado ainda em 2003.
Vinícius Prianti Presidente Unilever Brasil
Luiz Carlos Galvão Diretor Jurídico Unilever
Marcelo Alejandro Williams Diretor Nacional de Recursos Humanos Unilever
Airton Brock Diretor de Recursos Humanos – UBF
Orlando Lopes Batista Diretor de Mídia Regional e HPC/National Managment
José Domingos Lourenço Diretor Nacional Supply Chain
Vera Lúcia Pereira Durante Gerente de Recursos Humanos da Kibon
Diretoria
MEMBROS DO INSTITUTO UNILEVER
Conselho Administrativo
João Carlos Wiziack Diretor de Relações Industriais
Ana Moser Ex-jogadora de vôlei e uma das coordenadoras do projeto Centro
Rexona de Excelência do Voleibol
Getúlio Raimundo de Assis Presidente da Fundação Rogê
Peter Milko Diretor Geral da Revista Horizonte Geográfico
Bernardo Rocha de Rezende Técnico da Seleção Brasileira de Volêi e também coordenador do
Centro Rexona de Excelência de Vôlei
Conselho Consultivo
Newman de Faria Debs Gerente Jurídico de Consumidor & Produtos
Carlos A. Ferreira Controller da Unilever Bestfoods
Conselheiros fiscais
José Estanislau do Amaral Souza Neto Diretor de Assuntos Corporativos Unilever Brasil e América Latina
João Carlos Senise Gerente Corporativo de Talentos e Desenvolvimento Organizacional
Norma Fernandes Gerente de Responsabilidade Social Corporativa
Elaine Molina Gerente de Saúde e Qualidade de Vida – UBF
Maria Angélica Gonçalves Gerente de Marketing de Relacionamento – HPC
Maria Lucia Pettinelli Gerente de Relações com os Consumidores UBF e Kibon
Antônio Fernando Conde Contador Customer Management
Juliana Nunes Gerente de Assuntos Sócio-ambientais
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RESPEITO PELAS COMUNIDADES
A atuação da empresa nas comunidades pressupõe
o respeito à cultura a aos costumes locais. Tam-
bém a interação dinâmica e transparente com seus
representantes constitui pressuposto no envolvi-
mento comunitário.
Além de promover atividades de integração e pro-
moção da qualidade de vida nas comunidades, a
Unilever adota uma série de procedimentos para
minimizar possíveis distúrbios causados por suas
operações.
Um exemplo desse comportamento acontece na
fábrica da Kibon, em São Paulo. Localizada em um
bairro residencial, a unidade estabeleceu horários ri-
gorosos para a entrada e saída de veículos: das 20h
às 7h da manhã é proibida qualquer movimentação
em frente à portaria de saída para o bairro. Além
disso, foi desenvolvido um sistema de isolamento
acústico em toda a fábrica, para reduzir ao mínimo a
emissão de ruídos na região.
As fábricas localizadas próximas às comunidades
avisam a população antecipadamente, por escrito,
sobre movimentos extraordinários que venham a
realizar, como testes de alarme e até mesmo poda de
jardins. Também disponibilizam uma linha telefônica
direta, em que a vizinhança registra suas sugestões
ou reclamações. Todos os registros são encaminhados
aos departamentos competentes, que definem ações
a serem tomadas. O reclamante é informado, pessoal-
mente, em sua residência, sobre a solução.
Como empresa socialmente responsável a Unilever
assume como metas a contribuição para o desenvolvi-
mento da comunidade e a disseminação de valores
educativos e da melhoria das condições sociais. Uma
das principais ações lideradas por suas fábricas é o
Projeto Conviver, realizado nas cidades de Valinhos,
Vinhedo e Indaiatuba, no interior de São Paulo,
Goiânia, capital de Goiás, e Igarassu, em Pernambuco.
Por meio de parcerias com escolas, instituições e
prefeituras locais, o projeto desenvolve programas
sociais e de educação ambiental, além de estimular
o voluntariado entre os funcionários e gerenciar
doações e ações beneficentes pontuais. Cada
unidade conta com um Time Conviver, formado por
líderes e funcionários de diversos níveis e setores,
responsáveis pelo gerenciamento do projeto.
Algumas atividades realizadas todos os anos pelas
equipes Conviver:
• A Semana da Água, uma das principais feiras am-
bientais do país, acontece em Valinhos todos os anos e
conta com o patrocínio da Unilever, por meio do Projeto
Conviver, desde 1994. Em 2002, o programa atingiu de
forma direta todas as escolas da cidade, além de 30 mil
pessoas da comunidade, nas diversas atividades rea-
lizadas durante a semana. Valor do projeto: R$ 120 mil.
• Programa de educação ambiental
D’Angola na Escola, dirigido a alunos
de 1ª a 4ª séries das escolas municipais
de Vinhedo (SP). Desde 1999, o projeto
contemplou cerca de 3.400 crianças.
Investimento anual: R$ 30 mil.
• Programa “1º Emprego”, criado em
1997 pela Unidade Igarassu (PE), para
oferecer capacitação e oportunidade
de crescimento a jovens sem expe-
riência profissional.
Iniciado em 1992, o Projeto Conviver
atinge, todos os anos, cerca de 134 mil
pessoas diretamente e 379 mil pessoas
indiretamente, moradoras das cidades
e de regiões vizinhas. O investimento
total do projeto, anualmente, é de R$ 1,3 milhão.
G E R E N C I A M E N T O D O S I M P A C T O S N A SC O M U N I D A D E S P R Ó X I M A S
Projeto Conviver
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Um dos programas iniciais nesse sentido foi lançado
pela divisão Higiene e Beleza. Trata-se do Programa
Embarcador Preferencial, que tem o objetivo de
estreitar parcerias entre a companhia e os fornece-
dores de serviços de transportes.
O lançamento reuniu em Campinas (SP), em dezem-
bro de 2001, proprietários e diretores de 50 trans-
portadoras e empresas de logística, fornecedoras
de serviços para a Unilever. Na ocasião, foi aplica-
da pesquisa para coletar informações sobre a per-
cepção dos fornecedores a respeito da Unilever e
sobre aspectos que podem ser melhorados nesses
relacionamentos.
Logo depois, um plano de ação foi divulgado aos par-
ticipantes, com base nos resultados da pesquisa.
Entre os focos desse plano foram realizadas, no
primeiro semestre de 2002: a produção de um CD-
ROM sobre procedimentos para pagamentos de
fretes, distribuído em fevereiro, no principal Centro
de Distribuição da Unilever, em Louveira, para todos
os transportadores daquela unidade; a criação de
áreas de conveniências no Centro de Distribuição
Louveira, com sala de espera equipada com TV e
área de refeições para motoristas e familiares; e a
implementação de pátio para comboio de cargas.
Entre as principais iniciativas do Programa Em-
barcador Preferencial, a Unilever investe cada vez
mais no gerenciamento de riscos para diminuir as
perdas com roubos de cargas e intensifica ações
para reduzir ao máximo os acidentes e, assim,
preservar as pessoas e os ativos.
Atingir a meta de excelência da Unilever envolve um
trabalho de grande amplitude – são mais de 3 mil
fornecedores. Mas os caminhos estão bem prepara-
dos. Os fornecedores só são credenciados após
análise dos procedimentos de qualidade assegurada
e de detalhados aspectos, desde suas responsabili-
dades em relação ao meio ambiente até os cuidados
quanto ao cumprimento de todas as obrigações
legais, fiscais, trabalhistas e quanto ao não-envolvi-
mento de trabalho infantil. A maioria dessas exigên-
cias permanece registrada nos contratos.
Mesmo em trabalhos pontuais, como os serviços con-
tratados para viabilizar uma ação promocional, as
providências são minuciosas. Em 2002, quando um
fornecedor contratou 800 costureiras em Minas
Gerais para produzir bonequinhos do programa Sítio
do Pica-Pau Amarelo, houve a preocupação de garan-
tir que não havia crianças envolvidas nesse trabalho.
Preferencialmente, são credenciados fornecedores
O R N E C E D O R E SE XC E L Ê N C I A E N T R E F O R N E C E D O R E S E PA R C E I R O SF
A Unilever está empenhada na realização de um objetivo de amplo alcance, a médio e longo
prazos. Desde 2002 começou a trabalhar para que sua cadeia de suprimentos atinja
padrões de classe mundial, com excelência em todos os aspectos, seja nos transportes de
matérias-primas e produtos acabados, seja nas fontes produtoras de insumos agrícolas.
Caminhões no centro de Distribuição
de Louveira (SP), parceria entre
Unilever e Exel.
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que tenham Certificações ISO de qualidade e de
gestão ambiental. Além disso, a Unilever realiza
auditorias periódicas, que envolvem a checagem de
inúmeros procedimentos, até mesmo os relacionados
à segurança e à preservação do meio ambiente.
A política de seleção e contratação de terceiros
segue o mesmo modelo aplicado aos fornecedores
em geral, incluindo cláusulas relacionadas às res-
ponsabilidades social e ambiental. Os terceiros que
trabalham dentro das fábricas participam de exercí-
cios de integração nas políticas e regras internas
de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, em todas as
unidades.
Fornecedores e terceiros que deixam de cumprir as
especificações contratadas devem corrigir os pro-
cedimentos o mais breve possível. Em caso contrário,
perdem o credenciamento.
PARCERIAS NAS INICIATIVAS
Os fornecedores e parceiros são envolvidos em inicia-
tivas com o intuito de minimizar os impactos das ope-
rações. Um exemplo está na ação da Kibon que, em
conjunto com um fornecedor, optou por utilizar palitos
de picolé confeccionados com madeira certificada,
extraída totalmente de áreas de reflorestamento de
manejo sustentável.
Antes, os palitos eram feitos de madeira de Pinus
araucária, árvore nativa de regiões frias, que leva
até 50 anos para chegar ao ponto de corte. A
madeira substituta, de Pinus oocarpa e de Pinus
hondurense, espécies provenientes de áreas de
reflorestamento, é semelhante à de Pinus araucária.
As árvores de áreas reflorestadas ficam adultas e
prontas para o corte aos 20 anos.
Os profissionais da área de desenvolvimento de
produtos e de embalagens da companhia estão cons-
tantemente atentos a detalhes e obtêm melhorias
junto aos fornecedores, integrando os benefícios
ambientais às inovações (leia mais sobre o tema no
capítulo Meio Ambiente).
Um exemplo: há alguns anos eram utilizados sacos
de papel de 50 quilos para transporte de sulfato, de
fosfato e outras matérias-primas sólidas. Gradual-
mente, foram sendo substituídos pelo transporte a
granel, em caminhões-tanque, o que reduziu subs-
tancialmente as perdas e, conseqüentemente, os
custos. Reduzir a zero as perdas é uma das metas
do programa de busca de excelência junto à cadeia
de suprimentos.
Entre outros vários exemplos, destaca-se a iniciativa
da divisão Alimentos, que já economizou 206 mil
litros de combustível desde 1999, trabalhando pela
Empilhadeiras e visão geral
do Centro de Distribuição de
Louveira (SP), parceria entre
a Unilever e a Exel.
Picolés de Uva, Fábrica da
Kibon – São Paulo (SP).
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eficiência dos transportes em parceria com a
Michelon. Juntas, as duas empresas planejaram
rotas mais curtas para o transporte de alimentos, em
caminhões com motores mais eficientes e com
motoristas treinados para dirigir de forma mais
econômica. O meio ambiente e também os custos
das empresas são beneficiados pela economia de
combustível (leia mais sobre o assunto no capítulo
Meio Ambiente).
Como parte dos avanços que a companhia deseja
obter, em 2003 foi iniciado o aprofundamento da
disseminação do Código de Princípios de Negócios
da Unilever entre fornecedores e parceiros, em
eventos planejados para isso.
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
A Divisão de Alimentos oferece contribuições ao
desenvolvimento agrícola em Goiânia (GO), que
englobam assistência técnica ao produtor agrícola,
estímulo para expansão da irrigação, disseminação
de tecnologia de ponta, implantação de fazendas
experimentais, acesso a acordos de cooperação
técnica, elevação do nível técnico-profissional,
treinamento a produtores e técnicos, otimização do
processo de produção agrícola e o fomento à agri-
cultura sustentável. Essas atividades estão em parte
já implementadas ou em implantação em lavouras
em Goiás.
A assistência técnica, fornecida por técnicos agrícolas
e engenheiros agrônomos, realiza visitas semanais
aos produtores contratados, o monitoramento das
lavouras de tomate e milho, a apresentação das
melhores práticas agrícolas, faz recomendações
para utilização de insumos agrícolas, prescrição do
receituário agronômico, recomendações de técnicas
para preparo de solo, de transplantio e condução das
lavouras, assim como para o controle de ervas da-
ninhas, insetos, doenças fúngicas, bacterianas e
viroses. Envolve, ainda, treinamento para armazena-
mento, utilização e aplicação de defensivos agríco-
las, uso de equipamentos de segurança (EPIs),
lavagem tríplice e descarte de embalagens, entre
outros conhecimentos.
O trabalho em Goiânia abrange o Programa de
Desenvolvimento Tecnológico, que propicia capaci-
tação aos agricultores para a implantação da irri-
gação por gotejamento, para o sistema de monitora-
mento ambiental no controle de doenças e manejo
ecológico de pragas dos tomateiros, para a ade-
quação do Plantio Direto de tomates e o transplantio
mecânico das mudas de tomate, entre outros proce-
dimentos. Promove, ainda, reuniões sobre agricultura
sustentável e o intercâmbio técnico entre produtores.
A técnica de irrigação por gotejamento é estimulada,
porque resulta em ganhos de 70% na produtividade
das lavouras de tomate – que podem passar de 70
para 120 toneladas por hectare. Permite, ainda,
redução de 20% no consumo de água, de até 10% no
consumo de energia elétrica e de 20% nos custos de
produção e no uso de defensivos agrícolas.
Na safra 2002, foi implantado Programa Piloto em dez
fazendas produtoras, para o monitoramento de todas
as variáveis da produção agrícola: desde a fertilidade
do solo até questões da biodiversidade local, o uso de
energia elétrica, de combustíveis e da água, além dos
investimentos locais e os empregados envolvidos. O
que se busca é o controle exemplar do desenvolvi-
mento sustentável da cadeia produtiva.
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ELAÇÕESINSTITUCIONAISR
Como empresa de atuação nacional, várias são as interfaces da Unilever com gestores e for-
muladores de políticas públicas, representações setoriais, órgãos reguladores e governos
em âmbito federal, estadual e municipal.
Defesa do consumidor e segurança de produtos,
regras e políticas relativas à comercialização, tri-
butação, participação do Brasil nas negociações
em blocos comerciais e nas exportações, a
evolução e a alteração da legislação trabalhista,
das regras concorrenciais e das políticas sociais e
de meio ambiente são alguns dos temas que, por
sua complexidade e rápida evolução, demandam
atenção permanente da área de Relações Insti-
tucionais da Unilever.
Para estar sempre em dia com as mudanças dos
cenários nacionais, a área tem como incumbência
monitorar sistematicamente o andamento desses e
de outros temas que possam, de alguma forma, in-
terferir e/ou interagir com as operações da empresa,
objetivando traçar cenários que permitiram a adoção
da estratégia mais adequada.
Os profissionais da área participam de vários fóruns
e atuam de forma permanente e efetiva nas repre-
sentações setoriais nas quais a Unilever está inseri-
da, tais como a Associação Brasileira das Indústrias
de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das
Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), e
Associação Brasileira da Indústria de Higiene
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Os relacionamentos nas esferas governamentais e
institucionais vão muito além das questões legais e
estendem-se aos assuntos que interessam a toda a
sociedade brasileira. A complexidade das operações
da empresa demanda a coordenação de ações, em
conjunto com as áreas regulatórias específicas de
cada uma das divisões de negócios, que são respon-
sáveis, por exemplo, por todos os processos de re-
gistros de produtos junto à Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), segundo determina a
legislação brasileira. Em média, são apresentados
cerca de 100 novos registros todos os meses.
Para tanto, a Unilever participa, direta e indireta-
mente, da formulação das políticas públicas desti-
nadas a regular a atividade dos setores econômicos
nos quais desenvolve suas atividades. Toda essa
ação é desenvolvida baseada no Código de Prin-
cípios de Negócios, e é norteada pela ética e trans-
parência de suas ações e pelo apartidarismo.
Linha de produção de xampus Seda
da Fábrica de Higiene e Beleza de
Valinhos (SP).
Cré
dit
os
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Iniciativa e Coordenação
Diretoria de Assuntos Corporativos:
José Estanislau do Amaral Souza Neto – Diretor de Assuntos Corporativos
Maria Cláudia Souza – Gerente de Assuntos Corporativos
Norma Fernandes – Gerente de Responsabilidade Social Corporativa
Cecilia Malta – Coordenadora de Responsabilidade Social Corporativa
Produção Editorial
Christina Marin (Elos Comunicação)
Consultoria Editorial, Identificação de Conteúdo
Sônia Loureiro
Redação
Ana M. Lombardi (Mundial Press Comunicações)
Angélica Valente (Elos Comunicação)
Projeto Gráfico e Direção de Arte
Adriana Lago (Elos Comunicação)
Editoração e Finalização
Andrea Lanças, Clóvis Arruda, Luiza Ribeiro Amaral, Karina Shiramata
Fotos
Fabiano Feijó – capa, verso da capa, págs.: 29, 42, 48, 58, 59
Graziela Widman – págs.: 5, 8, 9, 10, 11
Guilherme Andrade –pág.: 39
João Paulo de Andrade – pág.: 53 (agricultura)
Luiz Doro – pág. 71 (Centro Rexona)
Marcelo Barabani – págs: 17, 18, 19, 23, 25, 30, 31, 33, 34, 35, 39, 41, 45, 49, 51,
54, 55, 57, 73, 81, 82, 83 e 87
Régis Filho – pág. 68 (Parque Santa Amélia)
Legendas – Foto pág.17: Fábricas de Alimentos e de Higiene e Beleza em
Valinhos, SP. Pág. 23: Projeto D’Angola na Escola na Fábrica de Vinhedo
(Higiene e Beleza), SP. Pág. 29: funcionárias Priscila Simões, Priscila Monteiro e
Joelita Lima, da área de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D), Fábrica da Kibon, SP.
Ilustração
Gian Paolo La Barbera – pág. 11
Revisão
Jô Santucci
Colaboradores internos
A Unilever agradece a todos que contribuíram no fornecimento
das informações contidas nesta publicação.
Fotolito e Gráfica
Laborgraf
Tiragem
5.000 cópias
Impresso em agosto de 2003, em São Paulo (SP)
REL ATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2003 – EXERCÍCIO 2002 – UNILEVER BRASIL
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