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1 Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

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A Dedini publica seu relatório de sustentabilidade desde 2007 e a partir de 2009 passou a publicá-lo bienalmente, sendo que o último abrangeu o período de 2009 e 2010 e este, o 4º da Empresa, abrange as atividades e o desempenho econômico, social e ambiental da empresa, no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2012, consolidando o processo de relato e prestação de contas aos seus públicos estratégicos, fornecendo informações sobre o desempenho da Empresa em seus mercados de atuação.

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1Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

2 Dedini S/A Indústrias de Base

Expediente Coordenação Geral

Elisabeth Adamoli Simões

Dedini S/A Indústrias de Base

Coordenação Indicadores GRI

Maryse Storel

Dedini S/A Indústrias de Base

Coordenação e Projeto Gráfico

Vitor Rafael Calderan

Dedini S/A Indústrias de Base

3Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Sumário

Parâmetros do Relatório ............................................................................................. 04Mensagem do Presidente do Conselho de Administração ................. 06Mensagem do Presidente Executivo da Diretoria .................................... 08Perfil ....................................................................................................................................... 09A Força dos Relacionamentos .............................................................................. 17Governança ....................................................................................................................... 21Produto e Satisfação do Cliente ......................................................................... 25Gestão de Tecnologia e Sustentabilidade ................................................. 27Desempenho Ambiental ......................................................................................... 37Direitos Humanos ......................................................................................................... 49Treinamento e Educação ........................................................................................ 59Saúde e Segurança ..................................................................................................... 63Economia e Finanças ................................................................................................ 69Dedini Social .................................................................................................................... 79Fundação Mario Dedini ............................................................................................. 85Agradecimento ............................................................................................................... 91Índice GRI ........................................................................................................................... 91

4 Dedini S/A Indústrias de Base

O relatório de sustentabilidade da Dedini tem como um dos principais objetivos demons-trar para os stakeholders as ações e atividades da Empresa, referentes a esse importante tema, seguindo o padrão internacional e as diretrizes determinadas pelo Global Reporting Initiative – GRI, versão G3. Representa ainda um papel importante para a melhoria de seu desem-penho em todos os aspectos, em especial dos socioambientais.

A Dedini publica seu relatório de sustenta-bilidade desde 2007 e a partir de 2009 passou a publicá-lo bienalmente, sendo que o último abrangeu o período de 2009 e 2010 e este, o 4º da Empresa, abrange as atividades e o desempenho econômico, social e ambiental da empresa, no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2012, consolidando o processo de relato e prestação de contas aos seus públicos estratégicos, fornecendo informa-ções sobre o desempenho da Empresa em seus mercados de atuação.

Para definir o conteúdo do relatório, a Empresa envolveu diversos setores em workshops, que serviu como base para a definição dos indica-dores e o levantamento dos dados. O conteúdo apresentado é pautado pelos temas relevantes identificados nesse processo, e sua distribuição está descrita no Índice Remissivo GRI, a partir da página 91, que apresenta ainda a correlação dos indicadores GRI com o Pacto Global que definem a base conceitual da gestão de susten-tabilidade.

Os temas abordados foram conduzidos levando-se em conta a relevância do conteúdo apresentado nos relatórios anteriores, como também a avaliação de novos temas que abar-caram os impactos e as oportunidades em

relação aos segmentos de atuação da Dedini, aos compromissos estratégicos e à gestão da Empresa.

Não há reformulações significativas de conteúdos em relação aos relatórios publicados anteriormente. Eventuais mudanças ou altera-ções em bases de cálculos estão informadas ao longo do próprio relatório.

A Dedini vem buscando aperfeiçoar cons-tantemente as informações, visando à evolução gradual no processo de elaboração do seu rela-tório, com foco na demonstração dos processos operacionais mais significativos para a susten-tabilidade dos processos de gestão, metas de sustentabilidade e monitoramento de riscos.

Após a elaboração, o relatório foi submetido à avaliação da Diretoria para consolidação da sua materialidade.

Com base na análise e divulgação de seus indicadores, a Dedini autodeclara, pela 3ª vez consecutiva, o seu Relatório de Sustentabilidade 2011-2012 como GRI-G3, nível B, abrangendo diversas áreas da Empresa no que tange à disponibilidade de informações, e perseverando na continuidade e no processo de evolução e consolidação desses indicadores, em todas as operações e instâncias da Empresa.

A Dedini disponibiliza as informações do presente relatório no site da Empresa, e em mídia eletrônica.

Para informações adicionais ou esclareci-mentos sobre o conteúdo deste relatório, a Empresa disponibiliza o e-mail: [email protected]

Sobre o relatório

5Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

6 Dedini S/A Indústrias de Base

Passados dois anos de nosso último relatório, a situação mundial continua nada alvissareira.

As grandes potencias patinam. Os Estados Unidos encenam uma retomada, inclusive de sua moeda. A Europa está estagnada, com um índice de desemprego altíssimo e o Japão, depois de vinte anos de recessão, retoma paula-tinamente seu crescimento.

Os emergentes, capitaneados pela China, já demonstram menos fôlego, com a exceção de alguns poucos países asiáticos e latino-ameri-canos, com presumida vitalidade e potencial de crescimento.

Dentre os BRICS, o Brasil é o menos animador. Apesar da visível melhora nos índices sociais, tem apresentado um PIB persistentemente baixo, queda nas exportações, custo elevado de encargos e tributos, que acabam onerando a produção, infra-estrutura precária, enorme complexidade fiscal e burocrática, cambio excessivamente valorizado, déficit nas transa-ções correntes, gastos da máquina pública em expansão, com conseqüente perda acentuada de competitividade, queda nas exportações e aumento do déficit da balança comercial, o que nos tem levado a uma precoce e acele-rada desindustrialização. O ex-ministro Delfim Netto sentencia : “o vigor da indústria brasileira foi tolhido por uma política econômica descui-dada, que roubou-lhe as condições econômicas de competição”.

Estes cenários, externo e interno, tem sido amplamente divulgados na mídia, e suas conse-qüências são suficientemente preocupantes, já sentidas no dia-a-dia e no bolso dos brasileiros.

Não tenho aqui, a pretensão de elaborar sugestões para engrenar e recolocar a economia mundial nos eixos, mesmo porque não acre-dito que haja uma resposta única. Cada país ou região deveria ter a competência de equacionar seu conjunto de medidas.

O que gostaria de chamar a atenção, é para que, absortos em problemas, inegavelmente importantes de desaceleração econômica e seus impactos sociais, estamos nos esquecendo do planeta!

Em recente artigo publicado no jornal VALOR, o jornalista Washington Novaes alerta para a “crise da finitude de recursos”, ou seja, o consumo global de materiais (toneladas/habitante/ano) já está acima da reposição pelo planeta, com tendência de se agravar até 2050. Não se trata de alarmismo. O Blue Planet, que reúne os 20 cientistas ganhadores do Premio Nobel Alternativo alertaram há 2 anos : “o atual sistema do mundo está falido”. A ONU já se pronunciou na Rio+20 sobre a “exaustão do sistema econômico e social”.

O PNUD, e a Universidade da própria ONU, apresentam a saída passando pelo Índice de Riqueza Inclusiva, que acrescenta aos fatores já avaliados pelo PIB e pelo IDH, saneamento básico, expectativa de vida, educação, saúde, segurança ambiental e os ganhos e perdas de recursos naturais nos ecossistemas. Ou seja, a avaliação dos países não deve se restringir unicamente ao crescimento econômico e ir muito além do PIB.

Seria utopia propor um alinhamento comportamental lógico e correto, que crie pros-peridade, respeitando os limites sócio-ambien-tais do planeta?

Nós da Dedini vemos com bons olhos as oportunidades e benefícios provenientes das

Giuliano Dedini Ometto Duarte Presidente do Conselho de Administração

do Presidente do Conselho de Administração

Mensagem

7Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

descobertas do pré-sal no que tange a sobe-rania nacional, geração de empregos e renda, mas não nos esqueçamos de que não se trata de energia limpa e renovável.

Não estamos aproveitando a contento o privilégio brasileiro de insolação permanente, recursos hídricos, biodiversidade, possibili-dade de matriz energética limpa e renovável, incluindo a hidrelétrica, eólica, solar, marés, geotérmica e de biomassa.

A Dedini vem, persistentemente, investindo em tecnologia limpa, na maximização da efici-ência de insumos, menor emissão de carbono e reaproveitamento do que antes era dejeto, para reuso na natureza com ganhos expressivos de produtividade.

Temos nossa linha tradicional de produtos que já atua há anos nessa direção : equipa-mentos, plantas e usinas completas para a produção de bioetanol e bioeletricidade, trata-mento de efluentes industriais e esgoto domés-tico, componentes para hidroelétricas e equipa-mentos para controle de emissões.

Adicionalmente, em tempos mais recentes, temos desenvolvido e/ou oferecido ao mercado, um conjunto de inovações que atendem os três pilares da sustentabilidade : econômico, social e ambiental.

Vale citar, sem esgotar a lista, o SLC – Sistema de Separação e Limpeza da Cana e da palha, o difusor modular Dedini-Bosch, o DRD – Dedini Refinado Direto que produz açúcar refinado na própria usina eliminando a refinaria, Centrais termelétricas a capim elefante, a produção de biogás/biometano e a planta de concentração de vinhaça, a usina de etanol autossuficiente em água e uma solução mais avançada que produz a bioágua, a planta de produção de Biofom – Biofertilizante Organo Mineral a partir de todos os efluentes e resíduos da usina de cana, a USD – Usina Sustentável Dedini que atende a 2 prin-cípios: o da máxima eficiência e rendimentos, e o princípio zero: zero efluentes líquidos, zero resíduos, zero odor, zero água de mananciais e produzindo a bioágua a partir da cana, ao mesmo tempo em que possibilita a máxima mitigação de gases de efeito estufa.

Algumas dessas tecnologias são consoli-dadas, outras não conseguem emplacar, pois o país e o mundo estão “desinvestindo” ou esperando a retomada da economia. Esta luta é no mínimo frustrante, pois nossos produtos ganham prêmios, mas nosso faturamento vem caindo sistematicamente.

Temos feito a nossa parte com ações internas de preservação e reuso, e nossos forne-cimentos evitam globalmente as emissões de

cerca de 40milhões de toneladas de carbono anuais, principalmente pelo uso do etanol, e no segmento de tratamento de efluentes indus-triais e domésticos as estações fornecidas pela Dedini equivalem ao tratamento de esgoto de uma população acima de vinte e três milhões de pessoas.

Talvez não seja o bastante!

Precisamos ser mais ousados se quisermos fazer algo eficaz e de âmbito mundial.

Como mudar os hábitos do mundo e torná--los compatíveis com os recursos disponíveis é a grande questão. É urgente que passemos por mudanças políticas e de comportamento que incentivem a economia sustentável, para que esta, com os devidos incentivos, seja também uma oportunidade de negócios, com mobili-zação de governos, empresários e sociedade civil.

Edgar Morin não dá a resposta, mas propõe algumas reflexões:

“Há alguns processos positivos, mas eles permanecem invisíveis ou são pontuais... o provável não é definível, permanece incerto... é preciso resistir e construir o improvável... o que é preciso reformar ? As estruturas sociais e econô-micas ou as pessoas e a moral ? Esses processos tem de vir juntos... A metamorfose é possível e torna possível criar um novo modo de desenvol-vimento e um novo tipo de sociedade, que não podemos prever, mas que ultrapassa a expecta-tiva dos indivíduos e da sociedade atual... lutem pelas mutações, quer elas tenham dimensão global ou local”.

Aos menos generosos, vale a reflexão de que não se trata de pensar no mundo que queremos para nossos filhos e netos, pois com os avanços da medicina e da qualidade de vida, nossa expectativa de vida aumentou substancial-mente, portanto estaremos todos aqui por mais tempo e provavelmente, com sorte, conhe-çamos nossos bisnetos!

Não podemos nos ater ao como fazer a reci-clagem e o reuso, mas sim pensar em menos emissão, materiais menos poluentes desde o design, do processo construtivo e da logís-tica. Pensar ecologicamente na concepção e na cadeia produtiva e do ciclo de vida, não somente no destino. A logística reversa é impor-tante, porém não é mais suficiente.

O planeta terra, me parece, é de interesse universal. A escolha do que fazer dele é nossa!

8 Dedini S/A Indústrias de Base

Vencer os obstáculos e superar desafios tem sido os pilares da nossa administração nos últimos anos, em função da crise econômica de 2008 e também devido ao baixo nível de inves-timento do segmento sucroenergético.

Os cenários de médio e longo prazo demons-tram que a DEDINI tem um potencial enorme de contribuição para o crescimento do Brasil e para o desenvolvimento de novas tecnolo-gias no campo da energia renovável e limpa. Apesar das dificuldades não abandonamos nossas linhas de pesquisa e acreditamos fiel-mente que o futuro será muito promissor para as empresas que procuram inovar e desenvolver novos processos e produtos, com participação de pessoas comprometidas.

A diversificação de atuação também tem crescido e agregado valor para a DEDINI, pois, além do segmento sucroenergético, a DEDINI tem fornecido equipamentos para áreas de alimentos, bebidas, biodiesel, petróleo e gás, mineração, hidroelétricas e infraestrutura em geral. Nossa capacidade fabril está entre as maiores disponíveis na América do Sul sendo capaz de atender a vários segmentos e produzir equipamentos de grande porte. Nossa fundição está entre as maiores do mundo, pois é capaz de produzir peças de até 50 toneladas de peso em uma única peça, e atende aos requisitos da norma ISO 14000 – Gestão Ambiental

O mundo todo passa por mudanças estru-turais em todos os sentidos, a velocidade e abrangência das informações se tornam cada vez maiores. Apesar de toda esta tecnologia e modelagem de informação, precisamos das

fábricas e dos colaboradores envolvidos na fabricação de bens de capital sob encomenda. Um país só poderá ser forte e crescer se tiver uma indústria igualmente forte de bens de capital. A própria história dos países desenvol-vidos atesta esta verdade. Assim a DEDINI , pelo que acumulou nestes 92 anos de existência ,é um verdadeiro patrimônio para Piracicaba, São Paulo, Brasil e para o mundo. Com certeza não é possível construir uma empresa como essa em pouco tempo e sem muito trabalho. Pela maturação e dedicação de várias pessoas, que doaram muito de suas vidas por esta empresa e garantiram chegarmos até aqui, temos que reconhecer e parabenizar a todos que constru-íram a nossa DEDINI.

O futuro é algo incerto para muitos, inalcan-çável para outros, mas para nós é visto como oportunidade. Temos, ainda, muitos desafios, muito trabalho, mas acreditamos que temos potencial para aproveitar as oportunidades a nossa frente. Uma frase de Maynard Keynes diz: “a dificuldade reside não no desenvolvi-mento de novas ideias, mas sim em escapar das antigas” este pensamento reflete um dos maiores desafios que temos pela frente, que é o de se reinventar, renovar e formatar nossa vida com novas idéias e objetivos buscando inovar em tudo , mantendo nossos valores e o comprometimento com a sustentabilidade em todos os aspectos.

Orgulho do Passado,

Foco no Presente,

Construindo o Futuro!

Sergio Leme dos Santos Presidente Executivo da Dedini

Mensagemdo Presidente Executivo daDiretoria

9Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

A Dedini S.A. Indústrias de Base chega aos seus 92 anos com o orgulho de ser uma empresa de grande porte, líder mundial no fornecimento de equipamentos e plantas completas para o setor sucroenergético e a maior empresa brasi-leira de bens de capital, com estrutura familiar e capital 100% nacional. O espírito empreendedor de seu fundador, Mario Dedini, representa a força que continua a mover as gerações à frente da administração das Empresas.

Ao longo desses anos, vem mantendo o foco no setor sucroenergético e, ainda adaptando e diversificando os seus produtos para atender às transformações do mercado. Destaca-se, também, por sua atuação em outros segmentos industriais de infraestrutura, como os de energia e alimentos tendo como prin-cípio a sustentabilidade, com forte vocação para tornar-se líder no segmento de equipamentos para produção de energias renováveis.

Mantém sua sede na cidade de Pira-cicaba, SP, estrategicamente localizada, assim como as outras unidades industriais em Sertão-zinho (SP), Maceió (AL) e Recife/ Jaboatão dos Guararapes (PE), totalizando seis unidades industriais e nove fábricas em área de mais de um milhão de metros quadrados, além de um

escritório comercial em São Paulo. Seu parque industrial possui capacidade para atender aos mercados interno e externo, interligado por sistemas informatizados e logística própria para corresponder à expansão da fronteira agrícola brasileira. Com estrutura movida pelo empenho e trabalho de uma equipe direta de colabora-dores 3.522 e de 717 terceiros, a Dedini dispo-nibiliza produtos e serviços de qualidade para suprir as necessidades dos clientes.

Para isso, a Dedini atua comercialmente na América do Sul, América Central, Caribe, África, Oceania e Sudeste Asiático. Mantém representantes comerciais na América do Sul, América Central, América do Norte e Caribe. Já entregou mais de 120 usinas completas e possui capacidade instalada para produzir cerca de 12 unidades/ ano. As usinas projetadas e fornecidas pela Dedini produzem cerca de 80% do etanol nacional e 25% da produção mundial.

Para chegar a esse destaque, a Dedini aposta na inovação e na tecnologia, desde sua origem, apresentando ao mercado soluções e equipa-mentos em linha com o conceito da sustenta-bilidade, em especial no setor sucroenergético, e vem aumentando sua atuação no setor de petróleo e gás.

Perfil Dedini Indústrias de Base

10 Dedini S/A Indústrias de Base

Nossas Marcas:• RGD - Reposição Garantida Dedini

• CODISTIL

• CODISMON Fábrica de Tampos Industriais

• CMF – Cimento, Mineração, Metalurgia e Fertilizantes

• BIOETANOL Dedini

• BIOAÇÚCAR Dedini

• BIODIESEL Dedini

• BIOELETRICIDADE Dedini

• BIOÁGUA Dedini

• BIOFOM Dedini

• USD - Usina Sustentável Dedini

• USSD - Usina de Sorgo Sacarino Dedini

Nossos produtos:• Plantas Completas para Produção de Bioetanol e Açúcar

• Plantas Completas para a Produção de Biodiesel

• Plantas Completas para a Produção de Bioeletricidade

• Plantas Completas para o Tratamento de Efluentes Domésticos e Industriais

• Plantas Completas de Cervejarias

• Difusor Modular (Parceria Dedini Bosch)

• ECOFERM – Planta de Fermentação de Alto Teor Alcoólico (Parceria Dedini e Fermentec)

• ECOCHILL – Chiler de Absorção Ecológico

• BIOFOM – Produção de Biofertilizante Organomineral

• DSS – Dual Smart Star

• DCV – Sistema Dedini para Concentração de Vinhaça

• DRD - Dedini Refinado Direto (O açúcar refinado sem refinaria)

• Completa Linha de Equipamentos para a Produção de Açúcar, Bioetanol e Bioeletricidade

• Destiltech - Destilarias com Tecnologia Dedini

• MCD-01 - Moenda Dedini de última geração

• Tampos Industriais

• Peças Fundidas

• USD – Usina Sustentável Dedini

• SLC – Sistema de Separação e Limpeza da Cana

11Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Nossos serviços:A Dedini é qualificada para oferecer estudos de viabilidade técnica e econômica, avaliações iniciais de

processo, projetos de engenharia, fabricação de equipamentos, supervisão de montagens, montagem e insta-lação de indústrias em seu segmento de mercado.

Possui tecnologia própria para:

• Estudos de Viabilidade, Engenharia Básica, Engenharia de Processo, Engenharia de Detalhamento e Fabri-cação

• Plantas Completas para a Produção de Bioetanol, Bioaçúcar, Bioeletricidade e Biodiesel; Biofom e Bioágua;

• Cervejarias;

• Plantas para Tratamento de Efluentes;

• Equipamentos para os mercados de Açúcar e Etanol, Alimentos, Sucos e Bebidas, Biodiesel, Celulose e Papel, Cervejarias, Cimento, Energia e Cogeração, Fertilizantes, Hidroelétricas, Mineração e Metalurgia, Petróleo, Gás, Petroquímica, Química, Siderurgia e Tratamento de Efluentes.

Participação no Mercado por Segmento

50% Bioeletricidade

50% Açúcar e Etanol

1 1

2

23

3

4

4

5

5

6

6

60% Cervejarias

60% Biodiesel

80% Tratamento de Efluentes

90% Armazenagem de Sucos

12 Dedini S/A Indústrias de Base

Caldeiraria – a fábrica de equipamentos em aço inoxidável, considerada uma das mais modernas do continente, é também uma das maiores consumidoras de aços inoxi-dáveis da América Latina. Capacidade de produção:161.000h/mês. Possui certificações NBR ISO 9001:2008 e ASME, selos U, U2 e R para vasos de pressão.

Mecânica – é uma das mais tradicionais unidades fabris da companhia. Produz peças e equipamentos de grande porte em usinagem de alta precisão. Capacidade de Produção: 70.000 h/mês. Possui a certificação NBR ISO 9001:2008.

Fundição – é uma das maiores e mais modernas fundições instaladas no Brasil, com equipamentos de última geração e certifica-ções NBR ISO 14001:2004 e NBR ISO 9001:2008. Produz peças de até 50 toneladas, respeitando uma filosofia de trabalho de não agressão ao meio ambiente. A Fundição possui equipa-mentos que garantem sua operação dentro de todos os requisitos da legislação ambiental. Capacidade de Produção: 85.000 h/mês.

Fábrica de caldeiras e equipamentos de médio e grande porte, com uma completa infraestrutura de engenharia, fabricação e logística altamente capacitada para atender a grandes projetos de bens de capital do país. A unidade conta, ainda, com células dedicadas à fabricação de peças de reposição. Capacidade de Produção: 185.000 h/mês. Possui as certifi-cações NBR ISO 9001:2008, ASME, selos U, U2 e R para vasos de pressão e ASME S e R para caldeiras.

Também possui uma Unidade de Mecâ-nica com as mesmas condições da Unidade de Piracicaba. Capacidade de Produção: 80.000 h/mês.

SERTÃOZINHO - SP

Na Codistil Nordeste, são fabricados equi-pamentos em aço inox para clientes regionais e internacionais. Sua logística permite atender a esses clientes com maior versatilidade e menor custo. Capacidade de Produção: 100.000 h/ mês. Possui a certificação NBR ISO 9001:2008

RECIFE - PE

PIRACICABA - SP

A Unidade fabril de Maceió produz equipa-mentos de pequeno porte em aço carbono, peças e serviços para reposição em equipa-mentos. Capacidade de Produção: 40.000 h/mês. Possui a certificação NBR ISO 9001:2008.

MACEIÓ - AL

Recife

Maceió

Piracicaba

Sertãozinho

SP

Unidades Industriais

13Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Prêmio Von Martius de Sustentabilidade 2010.

• REVISTA EXAME, MAIORES E MELHORES 2011 – Considerada a 1ª maior empresa no setor Sucro-energético e 6ª maior em produção de Bens de Capital.

• PRÊMIO ÁGUA - FIESP 2012 - Sustentabilidade é um tema que é levado a sério pela Dedini S.A. Indústrias de Base, e faz-se presente desde os seus programas para colaboradores até os produtos que oferece. E esse esforço foi reconhecido com o Projeto Água, que recebeu a segunda colo-cação na 7ª edição do Prêmio FIESP de Conservação e Reuso da Água entre 19 empresas de grande e médio porte ocorrido em 22 de março/2012.

• UNITADE STATES SUGAR CORPORATION 2012 – Conjunto de Moendas fornecido pela Dedini quebra recorde mundial de moagem: mais de 4 milhões de toneladas de cana numa única safra.

• PRÊMIO GESTÃO DE FORNECEDORES NACIONAIS - A Dedini foi homenageada pela empresa Prensas Schuler na categoria Méritos Especiais, Destaques ano 2011/2012, um reconhecimento à excelência, que teve a cerimônia de premiação realizada no mês de dezembro/2012.

• Primeiro lugar no importante “Prêmio Von Martius de Sustentabilidade”, outorgado à Usina Sustentável Dedini - USD, dentre 110 projetos analisados, 27 deles na categoria Tecnologia. O Prêmio Von Martius de Sustentabilidade é promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil - Alemanha e contempla trabalhos em três categorias: Humanidade, natureza e Tecno-logia, sendo o único concurso do país que possui auditoria de procedimentos durante a escolha dos projetos.

• A USD foi vencedora do 27º Prêmio Eco, organizado pela “Amcham - American Chamber of Commerce” e pelo jornal “Valor Econômico”, recebendo o prêmio “Produto Sustentável do Ano 2009”.

• A Dedini foi convidada a apresentar a USD no “XXVII Congresso Internacional do ISSCT Interna-tional Society of Sugar Cane Technologists” em Vera Cruz, México. O “paper” foi aprovado para apresentação em plenário.

Nossos Prêmios

Outros Prêmios

14 Dedini S/A Indústrias de Base

Dedini, 92 anos Uma história de trabalho e de empreendedorismoA pequena oficina idealizada por Mario Dedini é, hoje, um grupo de empresas solidamente consti-tuído, com atuação em vários segmentos industriais. A Dedini mantém seu tradicional pioneirismo e liderança tecnológica, que sustentam o presente e projetam o seu futuro.

Mario e Armando César Dedini adquirem a oficina de ferraria.

Fundação da Dedini Refratários para a produção de cerâmica vermelha.

Com a morte do fundador Mario Dedini, a direção das empresas passa ao comando de Dovilio Ometto.

Os irmãos Dedini diversificam as atividades, e a empresa começa a atuar como prestadora de serviços na fabricação e reparos de moendas, caldeiras e outros equipamentos.

É fabricado o primeiro equipamento completo para usinas de cana-de-açúcar: um conjunto de moendas para a Usina Nossa Senhora Aparecida.

Passadas duas décadas da fundação, a Metalúrgica Dedini já atende praticamente a todas as usinas de açúcar do país. Pela visão empresarial de Mario Dedini, é fundada a Codistil - Constru-tora de Destilarias Dedini S/A.

Na crise do café e com a queda no preço do café brasileiro no mercado internacional, há incre-mento na indústria da cana-de-açúcar. O açúcar é consumido em larga escala na Europa e Estados Unidos, gerando um aumento na procura dos serviços da “Officina Dedini”, que passa a se chamar Metalúrgica Dedini.

1922

1920

1929

1939

1943

1952

1970

Para controlar e gerenciar os interesses das empresas, é formada a Dedini S/A Administração e Participações, a holding do grupo, exercendo as funções de empresa acionista e controladora e tendo as famílias Dedini e Ometto como acionistas majoritárias.

1980

15Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Dedini e Zanini somam suas forças e formam a DZ Engenharia, Equipamentos e Sistemas - a maior fábrica mundial de equipamentos para o mercado de açúcar e álcool.

A Dedini consolida sua posição como uma das principais empresas no setor de bens de capital.

Inaugurada a nova Fundição Dedini, a maior da América Latina, com capacidade para fabricar peças de até 38 toneladas.

A Dedini completa 85 anos, atenta às tendências de globalização e se fortalece como “fábrica das fábricas 100% brasileira”.

A Dedini S/A Indústrias de Base completa 90 anos e destaca-se como líder mundial no forneci-mento de equipamentos e plantas completas para o setor sucroalcooleiro.

A Dedini S/A Indústrias de Base completa 92 anos e em meio ao austero panorama da economia mundial, investe persistentemente em tecnologia limpa, apresentando ao mercado um conjunto de inovações que atendem os três pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

A Dedini S/A Indústrias de Base completa 87 anos, com um balanço financeiro favorável. De olho no futuro, investe em pesquisas ligadas à agroenergia, que possibilitam o crescimento da agroindústria brasileira, sempre se pautando pela preservação ambiental e pelas exigências do mercado internacional de sustentabilidade. Em 2007, há a morte do presidente Dovilio Ometto e a nomeação do novo Conselho de Administração No início de 2008, também falece a então presidente do Conselho, Juliana Dedini Ometto, assumindo o Conselho Giuliano Dedini Ometto Duarte.

1992

2000

2004

2005

2007

2010

2012

16 Dedini S/A Indústrias de Base

Marco da Rodovia “Comendador Mario Dedini”.

17Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Acionistas da Dedini.

A Força dos relacionamentos

A qualidade no relacionamento é para a Dedini um fator imprescindível para a susten-tabilidade e o bom desempenho da Empresa. Sua política de relacionamento tem como prin-cípio a ética, a transparência e a confiabilidade, permeada por diálogos abertos, equidade de tratamento e respeito.

A Empresa busca, constantemente, estreitar seus vínculos com os seguintes grupos priori-tários: acionistas, colaboradores, fornecedores, governo, sindicatos, entidades de classe e comunidade. O engajamento dos stakeholders, o conhecimento de suas expectativas e neces-sidades são elementos de grande valia para o bom cumprimento do plano estratégico e para o fortalecimento da gestão dos negócios.

Acionistas

O processo de relacionamento com os acionistas segue os princípios mais sólidos da governança corporativa. Com uma comuni-cação direta, precisa e transparente, os acio-nistas acompanham o desempenho e a susten-tabilidade dos negócios, cujo principal objetivo é o de preservar e valorizar o patrimônio e a imagem da Empresa.

Colaboradores

Ciente da importância que sua equipe desempenha para os objetivos estratégicos, o relacionamento da Dedini com os colaboradores preza por promover um ambiente de trabalho sadio e harmonioso, que valorize, incentive e apóie o desenvolvimento tanto pessoal como profissional dos colaboradores.

A Dedini empenha-se para que todos exerçam sua responsabilidade individual, obser-vando normas e cuidados para a prevenção de acidentes, zelando pela segurança, pela igual-dade de oportunidades e tratamento e pelo comportamento ético. Prima também por esta-belecer relações construtivas e duradouras com seus colaboradores e, por esse motivo, investe em sistema de gestão de pessoas, com adminis-tração transparente e política de salário e bene-fícios condizentes com o mercado de trabalho.

Visando estreitar cada vez mais a relação com os colaboradores, a empresa mantém canal de comunicação interna disponibilizando informa-ções atualizadas com notícias e anúncios que envolvem toda a empresa e de interesse dos próprios colaboradores.

18 Dedini S/A Indústrias de Base

Doação à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Fornecedores

A relação da Dedini com seus fornecedores e prestadores de serviços é pautada nos termos da lei, sempre norteada por princípios do Código de Ética da Empresa, objetivando um relacio-namento honesto e justo. Com critérios claros, são priorizados os fornecedores de pequeno, médio e grande porte das cidades/regiões onde estão instaladas as unidades industriais, como forma de gerar localmente riquezas e ofertas de trabalho. A Dedini procura estabelecer parcerias duradoras, fortalecendo laços na cadeia produ-tiva.

Para a seleção dos fornecedores e presta-dores de serviços, a Dedini considera tanto a idoneidade da empresa quanto os compro-missos fiscais, adequações à legislação e cumpri-mento trabalhista e de direitos humanos.

Para fortalecer o relacionamento, sempre que possível, a Dedini inclui seus fornecedores e prestadores de serviços em seus programas de responsabilidade social.

Poder público

Ao longo de sua história, a Dedini mantém um relacionamento de parceria com os poderes públicos, buscando a melhoria da qualidade de vida da população através do desenvolvimento

de programas sociais e de tecnologias que destacam a economia brasileira e geram bem--estar e riquezas para o país.

Embora assuma uma posição neutra com partidos e candidatos políticos, a Empresa poderá expressar sua liberdade democrática, por meio de apoio a partidos e políticos, sempre resguardando o fiel cumprimento da lei.

Sindicato

O relacionamento com os sindicatos que representam os colaboradores é bastante harmonioso e valorizado. A relação leva em conta o entendimento profissional, por meio de diálogo e negociações para estabelecimento de acordos e viabilização para melhoria das condi-ções e competência de trabalho.

Todos os colaboradores são livres para se associarem aos sindicatos e a outras organiza-ções que os representem e também para se candidatarem à representação de seus pares. Em todas as Unidades, os líderes, representantes dos colaboradores, ocupam posição formal de destaque em seus respectivos sindicatos.

Os colaboradores que ocupam posições estratégicas na gestão de pessoas participam de reuniões regulares de grupos de discussão profissional que agregam diversas outras empresas.

19Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Entrega de mudas e brindes aos alunos do Projeto Criando Craques.

Nº de Participantes 21

Nº Associações/Projetos e Instituições 26

Cargos na Empresa Gerencial, Administrativoe Operacional

Comunidade

O relacionamento da Dedini com a comuni-dade remonta à época de seu fundador, Mario Dedini, que iniciou as ações sociais como uma extensão da melhoria de qualidade de vida de seus colaboradores.

A Empresa vem ampliando e profissionali-zando esse compromisso social, em especial com as comunidades dos locais onde possui plantas industriais. Além de contribuir para a geração de impostos e empregos, mantém um diálogo aberto com entidades e órgãos públicos e , junto a eles, procura identificar as reais necessidades dessas comunidades, para alavancar-lhes o desenvolvimento social.

Os programas são coordenados pela Fundação Mario Dedini, de forma mais estreita nas comunidades de Piracicaba e Sertãozinho, em virtude da própria origem e história da Empresa. No entanto, ciente de suas responsa-bilidades perante as comunidades das outras unidades, vem realizando trabalhos e estu-dando possibilidades para um relacionamento mais próximo e atuante junto a elas.

Meio Ambiente

O comprometimento da Dedini com a preservação do meio ambiente vai além do controle ambiental de seu processo produtivo e do total cumprimento à legislação. Conhecida como “fábrica das fábricas”, a Empresa tem inves-tido fortemente em pesquisas e produtos que apresentem soluções para a sustentabilidade do planeta. Tanto para os seus processos como para o desenvolvimento de seus produtos, possui um sistema de gestão ambiental, com o obje-tivo de eliminar ou minimizar possíveis efeitos sobre o meio ambiente, com o aproveitamento total dos recursos naturais para diminuir, inclu-sive, sua extração.

Com êxito, já possui uma linha de equipa-mentos de grande diferencial tecnológico, que se destaca pelos benefícios e vantagens na produtividade e no respeito ao meio ambiente. Com isso, vem implantando um novo conceito – a tecnologia limpa, com o desafio de incen-tivar a mudança da cultura industrial e, assim, possibilitar o pioneirismo de seus clientes nessa área.

PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES NA COMUNIDADE 2011/2012

20 Dedini S/A Indústrias de Base

Nossos Valores

Nossa Visão

Qualidade

Ambiental

Responsabilidade Social

Nossa Missão

•Tradição

•Empreendedorismo

•Responsabilidade

•Qualidade

•Comprometimento

•ResponsabilidadeSocial

Ser uma empresa de excelência no fornecimento de soluções para o mercado global de bens de capital sob encomenda

Desenvolver, comercializar e produzir bens de capital e serviços sob encomenda, com tecnologia, qualidade, preço e prazo compe-titivos, antecipando-se às neces-sidades do cliente, com soluções que assegurem e ampliem a parti-cipação no mercado, proporcio-nando retorno aos acionistas e promovendo o desenvolvimento sustentável

A Política da Qualidade da Dedini S/A Indústrias de Base consiste em atender plenamente as expectativas atuais e futuras dos clientes, através da:

• RESPONSABILIDADE e LEALDADE como valores indiscutí-veis na condução dos negócios;

• MODERNIZAÇÃO tecnológica e CAPACITAÇÃO dos recursos humanos como diferenciais no mercado;

• AGILIDADE no fornecimento de soluções;

• PARCERIA com fornecedores para obter excelência na qualidade dos produtos, e;

• COMPROMETIMENTO de todos na busca de melhorias contínuas.

A Dedini S/A Indústrias de Base assume uma atuação responsável e permanente nos seus processos e atividades de desenvolvimento e produção de bens de capital sob enco-menda, de modo a contribuir para a preservação equilibrada do meio ambiente, promovendo o desenvolvimento susten-tável.

Os seguintes princípios orientam sua atuação:

• Atender a legislação, normas ambientais e outros requi-sitos aplicáveis ao seu ramo de atuação;

• Implementar e monitorar ações de modo a prevenir, reduzir e ou eliminar os impactos ambientais adversos;

• Melhorar continuamente o desempenho ambiental de seus processos.

A DEDINI compromete-se em atender aos requisitos da Norma SA 8000, definidos no Sistema de Gestão de Respon-sabilidade Social, nos princípios e compromissos assumidos, integrados ao atendimento das legislações nacionais e inter-nacionais aplicáveis ao seu negócio.

Assume o compromisso de promover a conscientização e melhoria contínua do Sistema de Gestão de Responsabili-dade Social aos seus colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade, através da promoção do crescimento econômico, da preservação ambiental e da justiça social nas suas relações de trabalho.

Nossas Políticas

21Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Monumento em homenagem a Mario Dedini em Piracicaba.

GovernançaA gestão da Dedini é feita pelo Conselho de

Administração, a mais alta instância da gover-nança corporativa da Empresa, formado por cinco membros, eleitos por Assembléia Geral Ordinária, com mandato de 2 anos, com direito a reeleição. É composto por um presidente e um vice-presidente escolhidos na primeira reunião, após a posse dos conselheiros. O Conselho se reúne mensalmente e, quando necessário, extraordinariamente, para verificar a sintonia das ações, para avaliar o desempenho e o desenvolvimento estratégico determinado em planejamento.

Valores como ética, transparência, integri-dade e aperfeiçoamento contínuo são essen-ciais para a condução dos negócios e para o relacionamento com os acionistas, clientes, colaboradores, fornecedores, governo, socie-dade, comunidades e outras partes interessadas.

O Conselho de Administração tem, entre os seus objetivos, manter a Empresa alinhada às melhores práticas de gestão, priorizando-lhe o desenvolvimento e o crescimento da sociedade.

Conforme determina o Estatuto Social, para o biênio 2010/2012 foram escolhidos novos membros para o Conselho Administrativo, por meio de eleição. A transição ocorreu de comum acordo entre os conselheiros e teve a aprovação unânime dos acionistas.

Sustentadas pelo Estatuto Social, as atribui-ções do Conselho instituem que a Adminis-tração seja exercida pelo Conselho de Admi-nistração, com funções deliberativas, e pela Diretoria, com funções de gestão e de repre-sentação. Ao Conselho de Administração cabe, conforme Artigo 16 do Estatuto Social, acom-panhar e fiscalizar a gestão dos diretores e as demonstrações financeiras, dar parecer sobre o relatório da administração, aprovar e criar cargos especiais, com as respectivas atribuições e a responsabilidade corporativa, fixando e orien-tando os negócios, com foco na integração da responsabilidade econômica, social e ambiental e na sustentabilidade da Empresa.

A Diretoria da Empresa é profissionali-zada e eleita pelo Conselho de Administração, também com mandato de dois anos, permitida a reeleição. As atribuições do presidente estão definidas no Estatuto Social, enquanto que os demais Diretores têm suas designações e atri-buições determinadas pelo Conselho de Admi-nistração.

Para maior sinergia, estabelecimento e implementação das estratégias e diretrizes da Empresa, o Presidente da Diretoria integra também o Conselho Administrativo.

O Presidente do Conselho de Administração, acionista da Empresa, pertence às famílias Dedini Ometto.

22 Dedini S/A Indústrias de Base

Réplica do escritório do fundador Mario Dedini.

O Conselho de Administração tem o suporte de Comitês que atuam focados em assuntos e temas estratégicos específicos e que o asses-soram de forma integrada, com orientações e recomendações.

Conforme o artigo 16 do Estatuto Social, compete ao Conselho de Administração:

• Fixar a orientação geral dos negócios da sociedade;

• Eleger e destituir os diretores da sociedade, definir e fixar-lhes as atribuições;

• Fiscalizar a gestão dos diretores, examinar a qualquer tempo livros e papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos cele-brados ou em vias de celebração ou quaisquer outros atos;

• Manifestar-se sobre os relatórios de admi-nistração e as contas da Diretoria;

• Convocar a Assembleia Geral quando julgar conveniente ou nas hipóteses previstas pelo artigo 132 da Lei nº 6404/76;

• Fixar e distribuir, dentro dos limites esta-belecidos anualmente pela Assembleia Geral Ordinária, a remuneração dos membros do Conselho e dos Administradores;

• Escolher e destituir os auditores indepen-dentes;

• Indicar os nomes a serem sufragados pela sociedade para os Conselhos, Diretorias ou quaisquer outros órgãos das sociedades contro-ladas;

• Aprovar a criação de Comitês para atuações específicas;

• Aprovar a criação de cargos especiais, com título de “Superintendente” e “Superintendente Adjunto”, determinando-lhes as respectivas atri-buições, segundo orientação do Presidente do Conselho de Administração.

Para otimizar as atividades e ações do Conselho Administrativo e maior integração de todos os membros em assuntos prioritários, em 2009, foram incorporadas a esse Conselho as atribuições de auditoria, de capitalização, de remuneração executiva e de riscos.

Para assessoria, permanecem os comitês:

Comitê Executivo do Conselho: deve promover a interação e cooperação entre o Conselho de Administração e a Diretoria, através de um relacionamento aberto e de confiança, auxiliando na definição e elaboração das macro-diretrizes estratégicas da Empresa e no cumpri-mento das missões básicas do Conselho de Administração.

Comitê Consultivo: é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais da sociedade que atuará junto ao Conselho de Administração, acompanhando resultados e contribuindo com estratégias.

Comitê de Ética e Conduta: deve avaliar permanentemente a atualidade e pertinência do Código de Ética, determinando as ações necessárias para sua divulgação e disseminação na Empresa, bem como os procedimentos éticos e os princípios que orientam os trabalhos dela.

Comitê de Responsabilidade Social: obje-tiva atender à área social e ambiental, aliada

23Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

ao desenvolvimento econômico, atuando na promoção da cidadania por meio da educação e do conhecimento, observadas todas as ques-tões éticas, fundamentais para o desenvolvi-mento social e humano de seus colaboradores, familiares e da comunidade como um todo.

Em conjunto com a Diretoria, o Conselho de Administração estabelece e define as estra-tégias e metas corporativas e o plano estra-tégico que, após aprovação, são transmitidos para todo o corpo gestor, em reuniões com as equipes operacionais. Cada área deve executar o desmembramento em ações específicas, definidas em planos de ação. As controvérsias ou conflitos devem ser solucionados, zelando pela fiel observância do Estatuto Social e pela harmonia com a legislação em vigor.

Cabe à Diretoria implementar e executar o plano estratégico e as decisões encaminhadas pelo Conselho de Administração, assegurando--lhe as determinações e disponibilizando, perio-dicamente, informações sobre o desempenho e sustentabilidade da Empresa.

Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria são avaliados anualmente, de forma estruturada. Os resultados dessa avaliação são apresentados para os Acionistas e Conse-lheiros. A remuneração dos membros do mais alto órgão de governança e da Diretoria e o desempenho da organização estão atrelados à avaliação de desempenho e às metas econô-mico-financeiras, sociais e ambientais. O desem-penho sustentável, as metas estabelecidas e as ações planejadas da Empresa são também avaliados periodicamente para garantirem a sustentabilidade dela.

Em 2011, KPMG Auditores independentes foi a responsável pela verificação das demonstra-ções contábeis e emissão do “Parecer dos Audi-tores Independentes”. Em 2012 permaneceu a KPMG Auditores independentes que será a responsável pela verificação das demonstrações contábeis e emissão do “Parecer dos Auditores Independentes”

Código de ética

O Código de Ética é uma extensão dos valores da Dedini e traça as linhas básicas dos procedimentos éticos, imprescindíveis em todos os relacionamentos com a Empresa. Baseia-se no respeito à vida e à liberdade, pressupondo a responsabilidade, a integridade, a transparência, a lealdade e o respeito de cada indivíduo da organização.

Desde sua implantação, em 2006, o Código de Conduta Ética oficializa os valores e a cultura da Empresa, como um suporte para a prática dos bons princípios, tanto da governança corpora-tiva, como dos colaboradores e clientes, forne-cedores, prestadores de serviço e sociedade em geral.

Nesse sentido, a Dedini é contrária a quais-quer atos antiéticos, de corrupção ativa e passiva, de desrespeito à legislação para obtenção de favorecimentos individuais ou corporativos que lesem os trabalhadores, a Empresa e a comuni-dade em geral

O Código de Ética não autoriza a utilização e divulgação de informações confidenciais a que se tem acesso em razão do exercício do cargo para benefício próprio ou de terceiros.

Para certificar-se de que o Código de Ética norteará as ações de todos, 100% dos colabora-dores e dos terceiros recebem uma cópia dele, com as orientações sobre a política da Empresa, durante o Programa de Integração, assim que se inicia qualquer relacionamento com a Dedini.

A gestão e a revisão semestral do Código de Ética são responsabilidades do Comitê de Ética, canal para recebimento de qualquer dúvida ou denúncia de violação comprovada de seus prin-cípios. Dentre suas funções, cabem as auditorias internas que avaliam as práticas e os controles internos para, inclusive, cercear a possibilidade de fraudes.

24 Dedini S/A Indústrias de Base

COMITÊCONSULTIVO

COMITÊ DERESPONSABILIDADESOCIAL

COMITÊ DEÉTICA E CONDUTA

Estrutura do Conselho de Administração

Organograma de Administração Funcional

25Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Produto e satisfação do cliente

Os produtos desenvolvidos pela Dedini visam integrar a excelência e o pioneirismo de tecnologias de seus produtos, alinhados com os modelos de certificação reconhecidos interna-cionalmente.

Para mantermos este compromisso com a qualidade de nossos produtos, a Dedini modela seus processos para o atendimento pleno da Satisfação de seus clientes, com isso estabelece através das normas NBR ISO 9001:2008 os requi-sitos de seu Sistema de Gestão da Qualidade, onde conseguimos traduzir a Visão e a Missão da empresa em políticas concretas de gestão dos requisitos da qualidade, formalizadas pela alta direção da empresa e integradas a processos de melhoria contínua que direcionam a Dedini aos desafios de seu mercado de atuação.

Aos projetos de nossos produtos são inse-ridos requisitos de segurança construtiva conforme estabelece o código internacional da American Society Mechanical Engineer (ASME), onde os produtos Vasos de Pressão e Caldeiras são reconhecidos com os Selos U e S, respecti-vamente, além de atenderem aos requisitos do National Board através do Selo R, para reparos em Vasos de Pressão e Caldeiras.

O compromisso com a qualidade dos produtos da Dedini é priorizado desde a

concepção do produto e de todas as suas etapas de realização, obtendo assim os resultados para a Empresa, parceiros, resultando na obtenção da satisfação do cliente e resultados finais para a sociedade.

Nossas operações garantem que os benefí-cios necessários a satisfação de nossos clientes, não limitam-se ao atendimento dos requisitos de qualidade dos nossos produtos, pois a socie-dade reconhece questões ampliadas sobre meio ambiente e responsabilidade social, que integram-se aos resultados de nossos produtos. Para isso nossos processos alinhados com nossa política de meio ambiente e responsabilidade social, são desdobradas nos requisitos estabele-cidos pela norma NBR ISO 14001:2004, onde a certificação neste padrão internacional coloca a Dedini em lugar de destaque no segmento de bens de capital, propiciando uma percepção mais abrangente e um panorama mais apurado das efetivas trocas ambientais na seleção e apri-moramento dos produtos.

26 Dedini S/A Indústrias de Base

Satisfação do Cliente

Em especial, a Dedini estabelece o monitora-mento do nível de atendimento dos padrões de qualidade de seus produtos e serviços, através de satisfação de seus clientes.

A Empresa investe em tecnologias que agre-guem valor e melhorias no custo-benefício de seus produtos e serviços. Além de programas de atendimento ao cliente, possui o Sistema RGD que atende a outras necessidades do cliente, tendo como filosofia a “geração de soluções”.

Completa o atendimento o Programa OAP (Operações de Atendimento Pleno) que engloba todas as etapas do fornecimento, entre elas, identificação de melhorias, análise e viabilidade do projeto, fornecimento de bens e serviços necessários, através do gerenciamento de pós-venda, assistência técnica com manuais de orientação, manutenção de equipamentos novos, reformados ou repotenciados, bem como a melhoria de desempenho e a garantia de segurança das operações.

Além dos canais de comunicação direta com o cliente durante todo o processo, realiza pesquisa, de forma sistêmica, para verificar o grau de satisfação em relação ao bem e aos serviços fornecidos, com o objetivo de desen-volver e estabelecer padrões de desempenho para os requisitos de atendimento às necessi-

dades do cliente.

A pesquisa de satisfação do cliente é realizada anualmente em todas as Divisões de Negócios, por meio de formulário eletrônico. As perguntas abrangem todas as etapas do processo, desde o primeiro contato até a entrega e garantia do produto / serviço, podendo identificar a percepção do cliente em fases específicas do atendimento.

As respostas dos clientes também ocorrem por meio eletrônico e a validação da pesquisa se dá pelo retorno mínimo de 15% do total das respostas dos clientes de cada Divisão de Negó-cios.

Estes resultados são consolidados nas reuniões com a Direção, quando são estabele-cidas ações incluídas nas estratégias da Empresa em relação ao atendimento e à satisfação do cliente.

A Dedini obteve, em 2010-2011, o resultado médio de 84% de satisfação de seus clientes (ótimo + bom), ficando minimamente abaixo da meta estabelecida de 85% para este período. Procurando retomar os índices de satisfação de seus clientes, ações efetivas são implementadas e integradas aos seus processos, como forma de garantir que a Dedini seja sempre reconhe-cida como a principal empresa do segmento de atuação e que a satisfação dos seus clientes torne-se o fator de escolha, pela Dedini, para a realização de seus investimentos.

Gráfico de Satisfação do Cliente

4%

12%25%

59%

25% Ótimo

59% Bom

12% Regular

4% Fraco

27Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Gestão de Tecnologia e Sustentabilidade

A Dedini tem longa tradição na pesquisa e desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades do mercado brasileiro, uma vez que suas atividades principais se direcionam a clientes que buscam soluções tecnológicas adequadas às condições de nosso país e, portanto, não existentes ou dependentes de adaptações significativas para serem comercia-lizadas.

Os investimentos para essas pesquisas e desenvolvimentos de produtos, na sua quase totalidade, são efetuados com recursos próprios. É fato que o governo brasileiro, nos últimos 10 anos, elaborou um conjunto de dispositivos legais e fiscais com o intuito de permitir e incen-tivar que as empresas instaladas no Brasil inves-tissem recursos nas áreas de pesquisas aplicadas, fomentando o desenvolvimento tecnológico do país. Esses incentivos governamentais devem ser calculados sobre o montante do valor fiscal a ser pago sobre o lucro operacional da atividade empresarial, gerando uma reserva de recursos que não podem ser utilizados para outro fim, que não aqueles definidos como sendo caracte-rísticos de atividades inovadoras e que propor-cionem o avanço tecnológico. Um montante igual à economia fiscal gerada pelos incentivos deve ser direcionado para uma conta reservada e específica, não podendo ser distribuído como

dividendos, ou aplicado em atividades que tenham como finalidade a administração ou a produção da empresa.

A Dedini, nos dois últimos anos, não pôde se beneficiar destes incentivos governamentais, em decorrência da última crise que se iniciou em 2008 e perdura até o presente momento. Desde 2008 não é iniciada a implantação de uma nova usina em decorrência da falta de uma política de longo prazo para o setor sucroener-gético, fato agravado pela desindustrialização e baixo nível de investimentos em infraestru-tura no país, o que resulta em grandes perdas de mercado para os produtos das empresas de bens de capital sob encomenda para o setor.

Dessa forma, a Dedini adotou uma política severa de contenção de gastos, investindo os seus recursos próprios para finalizar os desen-volvimentos com maior possibilidade de sucesso comercial. O investimento em pesquisa e desenvolvimento teve um percentual não significativo sobre o faturamento da empresa, mas, possibilitou obter dados seguros para a elaboração de estudos de viabilidade técnico--econômica de cada tecnologia. Desta forma, a Dedini possui, no momento, um estoque de tecnologias inovadoras em estágio avançado de maturação e prontas para serem implantadas

28 Dedini S/A Indústrias de Base

Maquete Difusor Modular.

em escala comercial pioneira.

A Dedini continua atenta às tendências do mercado e às possibilidades para novas ativi-dades de pesquisa e desenvolvimento de seus produtos, assim como em tecnologias inova-doras de quebra de paradigmas, com base em uma visão sustentável de suas atividades a longo prazo, consolidando sua tradição de liderança tecnológica no setor sucroenergético nacional e internacional. As perspectivas de reinício mais agressivo em investimentos da Dedini em pesquisa e desenvolvimento está diretamente relacionada ao retorno dos investimentos em expansão da capacidade industrial, em especial no setor sucroenergético, sendo que estas pers-pectivas são muito boas de acordo com o Plano de Decenal Energético – PDE2021 da Empresa de Planejamento Energético / MME, o que espe-ramos venha a ocorrer em 2014.

Devido à importância dada pela Dedini às atividades de desenvolvimento e de inovação de produtos, foi criada uma Vice-Presidência de Tecnologia e Desenvolvimento para coordenar e definir as estratégias da Empresa, através da busca do envolvimento de suas diversas áreas na elaboração e priorização de cada projeto específico.

A equipe de tecnologia e desenvolvimento tem a missão de:

• Realizar investigações, em qualquer país, sobre os produtos / tecnologias / pesquisas que combinem alto desempenho com vantagens econômicas para os clientes;

• Efetuar desenvolvimentos visando a inovação de produtos adequados às condições socioeconômicas e ambientais existentes no Brasil, ou no local de implantação dos projetos;

• Atuar com responsabilidade, através de análises de risco, de forma a preservar a integri-dade das pessoas e o meio ambiente.

Os desenvolvimentos da Dedini são, ainda, gerados por meio de critérios e metodologias de inteligência competitiva, através do monito-ramento das necessidades futuras do mercado e do histórico dos resultados dos produtos em operação, assim como pelo acompanhamento e avaliação das tendências tecnológicas apre-sentadas como possíveis em pesquisas básicas e de ponta, realizadas no meio acadêmico.

De fato, a Dedini tem por política de gestão tecnológica o relacionamento e a instituição de parcerias duradouras e de longo prazo com o meio acadêmico, visando não só ao desenvol-vimento tecnológico, mas também, à formação de pessoal com alta qualificação. O objetivo dessas parcerias é reunir uma equipe multidis-ciplinar capacitada em soluções de engenharia aplicada, para que, através da troca de experi-ências com pesquisadores de ciência básica, se vislumbrem soluções inovadoras para questões problemáticas reais ou mesmo para aquelas antecipatórias de alguma necessidade do mercado. Os projetos aprovados são executados por equipe própria ou em parceria com outras empresas ou centros de pesquisas nacionais e internacionais.

A necessidade do mercado e a visão de sustentabilidade socioeconômica e ambiental são, ainda, forças motrizes que induzem a uma contínua e ágil busca de novas tecnologias para os produtos e de modernas e eficientes solu-ções de engenharia para as plantas concebidas pela Dedini. Dessa forma, objetiva-se a maximi-zação do aproveitamento eficaz e eficiente dos insumos processados.

29Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Tanque de fermentação horizontal “Horap”.

A gestão de tecnologia e de inovação da Dedini, permite, nesse sentido, uma lide-rança sustentável a longo prazo nos principais mercados de seus produtos, através da combi-nação dos atuais conceitos de qualidade e responsabilidade (Q&R). Essa “pegada ecológica” (ecological footprint) dos produtos gerados nas instalações fornecidas, desde a fase de concepção até a de operação e manutenção, está sintonizada à atual consciência da necessi-dade da sustentabilidade.

Os projetos de plantas industriais completas atendem principalmente aos segmentos de açúcar e etanol, energia, alimentos e bebidas, tratamento de efluentes. Executados na obser-vância das boas regras de engenharia, normas e códigos reconhecidos internacionalmente, combinam o atendimento às especificações dos clientes com critérios de responsabilidade ambiental e social, estabelecendo um padrão de eficiência processual e operacional condizente com os requisitos internacionais de sustentabi-lidade, em seu sentido amplo.

As inovações introduzidas podem ser do tipo incremental, através de alterações em produtos existentes, bem como de quebra de paradigmas decorrentes de mudanças conceituais significa-tivas. Lastreados na histórica experiência adqui-rida, através do fornecimento de plantas com projeto, fabricação, montagem e assistência técnica, os novos produtos vêm sendo asso-ciados aos atuais critérios de sustentabilidade e de desenvolvimento socioambiental.

Tecnologia Dedini

Bioaçúcar e BioetanolA USD - Usina Sustentável Dedini, prin-

cipal produto desenvolvido de acordo com a atual política de gestão tecnológica implan-tada na Dedini, é hoje um produto pronto para ser comercializado em uma planta comercial pioneira. A USD é um projeto em desenvolvi-mento continuado, adaptável às condições e necessidades específicas de cada cliente. Obje-tiva a maximização do aproveitamento industrial da cana-de-açúcar integral, através da geração de produtos comerciais com o mínimo de impacto ambiental e o máximo de ganho social, pela integração de soluções que abrangem a área agrícola, a industrial e a de logística de movimentação de materiais.

A concepção da USD – Usina Sustentável Dedini atende, assim, aos três pilares da susten-tabilidade: as soluções adotadas são baseadas em análises econômicas que visam à obtenção de uma taxa de retorno de investimento de acordo com a realidade brasileira; o impacto ambiental é minimizado através da aplicação do conceito de “zero resíduos, efluentes e emis-sões”, e de máxima mitigação das emissões de gases de efeito estufa; o ganho social é incre-mentado pela aplicação de regras ergonômicas e de higiene e segurança do trabalho, de acordo com normas atualizadas.

30 Dedini S/A Indústrias de Base

O reconhecimento das características de sustentabilidade da USD ficou explicitado com o recebimento de dois prêmios:

- Premio ECO2009: A USD foi vencedora da 27ª edição do Prêmio ECO, na categoria Susten-tabilidade em Produtos, sendo recebido em cerimônia realizada em 27 de novembro de 2009, pela Câmara Americana de Comércio – AMCHAM Brasil e Jornal Valor Econômico, com Auditoria da BDO Trevisan

- Premio von Martius 2010: A USD obteve a

primeira colocação, na categoria Tecnologia, na 11ª edição do “Premio von Martius de Sustenta-bilidade 2010”, em cerimônia realizada no dia 25 de novembro de 2010, pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha – AHK, com apoio do Ministério do Meio Ambiente do Brasil e do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com auditoria da BRTÜV.

Os diagramas apresentam a evolução, ao longo do tempo, de alguns produtos da DEDINI, no sentido do aprimoramento e busca de produtos para a sustentabilidade do planeta.

A Revolução dos 6 BIOSUm dos objetivos da USD - Usina Sustentável

Dedini é buscar a integração da lavoura, que produz e fornece cana-de-açúcar, palha e, no futuro próximo, grãos de oleaginosas (em áreas de renovação de cana), com a indústria, onde serão processados e produzidos:

• BIOETANOL

• BIOAÇÚCAR

• BIOELETRICIDADE

• BIODIESEL

• BIOÁGUA

• BIOFOM

• ÓLEO VEGETAL, FARELO E GLICERINA

USD – Usina Sustentável Dedini, uma macro-máquina, praticamente autossustentável para transformar a cana-de-açúcar em biopro-

dutos, com impacto ambiental próximo a zero.

A Importância do EtanolUm aspecto de maior importância, e que

valoriza ainda mais o etanol como combustível automotivo, é seu poder de mitigação de emis-sões de GEE (gases de efeito estufa). Estudos reconhecidos internacionalmente, referentes ao “life-cycle” de produção e uso do etanol, de acordo com a UNICA – União da Indústria de Cana-de-açúcar, demonstram que o etanol, ao substituir a gasolina nos motores dos veículos, possibilita evitar emissões diretas de 2,02Kg CO2 por litro de etanol equivalente.

Na safra canavieira 2010/2011, a produção de etanol destinada ao consumo veicular no Brasil foi de aproximadamente 24 bilhões de litros, e na safra de 2011/2012 este valor ficou reduzido a cerca de 14 bilhões de litros, em função da política dos preços de combustíveis adotada.

Evolução das Usinas Dedini para o Setor Sucroalcooleiro e Sucroenergético

31Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Dessa forma, o total de emissões evitadas em 2010/2011 foi de 48 milhões de toneladas de CO2 e em 2011/2012 é estimada em 28 milhões de toneladas de CO2. Considerando que perto de 80% do etanol produzido no Brasil utiliza destilarias fornecidas pela Dedini (“market share” histórico), conclui-se que a contribuição da Dedini através do etanol brasileiro, na miti-gação dos GEE atingiu 60 milhões de toneladas de CO2 no biênio, o que destaca a importância da atuação da Empresa para a redução das emissões que promovem as mudanças climá-ticas decorrentes do aquecimento global. Neste aspecto a Dedini continua efetuando acordos para a viabilização técnico-econômica de outras soluções inovadoras que possam ser integradas às usinas, gerando produtos comerciais que utilizem as atuais emissões de CO2, como por exemplo as estufas de alta tecnologia e/ou as plantas de criação de algas. Estas novas tecnolo-gias irão aumentar o nível de mitigação da USD em relação a usina tradicional, que atualmente já é de até 25% acima da tradicional.

BiodieselA Dedini, em 2003, em consonância com

sua política de disponibilizar produtos para a área de energia renovável, iniciou o desenvolvi-mento de uma planta de produção de biodiesel por processo em batelada, a partir de pesquisas desenvolvidas no Brasil pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, culminando com a entrada em operação da planta da Agropalma, em 2005. Com a aprovação do PNPB – Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel, a Dedini se associou à Desmet – Ballestra para oferecer ao mercado um produto adequado às condições brasileiras, mas, também, voltado ao mercado mundial. Tinha por objetivo disponi-bilizar tecnologia competitiva para atender aos altos volumes de produção necessários a um

programa de dimensões nacionais, bem como aos requisitos internacionais de especificação e a um baixo nível de agressão ao meio ambiente. Esse novo produto apresentou características inéditas de flexibilidade, com capacidade de processar matérias -primas de fontes diversas – ou seja, diferentes óleos vegetais e sebo bovino - e de produzir o biodiesel metílico e o etílico.

O biodiesel metílico, produzido mundial-mente, utiliza o metanol produzido do petróleo ou gás natural, tornando-o um combustível parcialmente renovável. Já o biodiesel etílico, ao partir do bioetanol derivado da cana-de-açúcar, torna-o um combustível 100% proveniente de fontes renováveis de energia. Esse desenvolvi-mento foi coroado de êxito com a entrada em operação, em novembro de 2006, da planta de biodiesel integrada à Usina Barralcool, a qual se tornou a primeira planta integrada de bioa-çúcar, bioetanol, bioeletricidade e biodiesel (4 Bios), através de processo contínuo, produzindo biodiesel pelas rotas etílica e metílica a partir de vários tipos de óleos vegetais e de gordura animal (sebo bovino).

O diagrama mostra a redução de emissões de gases de efeito estufa - GEE evitadas pela operação das plantas fornecidas pela Dedini. Os cálculos consideram que um litro de diesel queimado gera 3,37 kg CO2 por litro, podendo ser substituído por um litro de biodiesel metílico que, quando queimado, gera 1,45 kg CO2 por litro. Esses valores estão de acordo com dados da Agência de Proteção ao Meio Ambiente (EPA) dos Estados Unidos da América (EUA) e pressu-põem uma mitigação de 57% nas emissões. A partir desses dados, conclui-se que um litro de biodiesel metílico utilizado evita a emissão de 1,92 kg CO2 por litro, quando queimado, substi-tuindo o diesel do petróleo. Caso esse biodiesel fosse produzido pela rota etílica, em confor-

Plantas de Biodiesel - Potencial de Emissões Evitadas de Gases com Efeito Estufa

32 Dedini S/A Indústrias de Base

midade com os cálculos de pesquisadores brasileiros, que indicam uma mitigação igual ou superior a 100% para o biodiesel etílico, os índices do diagrama sofreriam um acréscimo de 75%, multiplicando as emissões evitadas pelo fator de 1,75 vezes.

Atualmente a Dedini está em fase de análise de tecnologia para a implantação de Planta de Produção de Algas, a qual poderá gerar biodiesel de ótima qualidade a partir de emissões de CO2 de fontes estacionárias, com o que se pretende ter um produto final que possa substituir o uso do diesel na instalação industrial na qual a mesma estiver integrada. Inicialmente esta integração está em fase de viabilização em uma usina tradicional de cana de açúcar em coope-ração com empresa de tecnologia do exterior.

BioenergiaCogeração é a geração simultânea, ou em

cadeia, de duas ou mais formas de energia a partir de uma única fonte energética. Na área industrial (Química, Petroquímica, Farmacêutica, Alimentos e Bebidas, Têxtil), a fonte energética primária é, usualmente, um combustível fóssil, queimado em um gerador acoplado a uma turbina / gerador que produz a energia elétrica e térmica necessárias para suprir a demanda do respectivo processo industrial. Alguns processos industriais produzem gases combustíveis ou residuais que também podem ser utilizados para a geração de vapor e eletricidade, como nas indústrias siderúrgicas e de produção de negro-de-fumo.

No segmento sucroenergético, as usinas geram a energia elétrica e o vapor necessários para o processamento da cana e a produção de açúcar e etanol , em plantas de cogeração, utili-zando como fonte primária de energia o bagaço de cana-de-açúcar e, também, a sua palha e pontas. Na cogeração da usina, a caldeira é o equipamento que transforma a fonte primária de energia química – contida no bagaço e na palha – em energia na forma de vapor, à alta temperatura e pressão, a qual moverá as pás de uma turbina, convertendo-a em energia elétrica a partir de um gerador acoplado no eixo da turbina e energia térmica, a partir da extração de vapor em estágios intermediários ou na saída final desta.

A Dedini especializou-se no projeto de caldeiras e plantas de cogeração que utilizam a biomassa como fonte energética, especial-mente o bagaço da cana. Providas de sistemas de limpeza dos gases de combustão de alta performance, elas são projetadas para atender aos atuais critérios de sustentabilidade, apre-sentando alta eficiência térmica, que resulta em baixo nível de poluição e na maximi-zação da produção de energia elétrica. O alto desempenho do tratamento de gases evita a emissão de particulados e de gases poluentes. Atualmente as cinzas geradas pela queima da biomassa, misturadas aos resíduos da limpeza dos gases de combustão, podem ser utilizadas como matérias-primas para a produção de um fertilizante organo-mineral, que, reciclado para a área agrícola, reduz o consumo de fertilizante derivado do petróleo.

Evolução das Caldeiras e Plantas de Cogeração de Biomassa

33Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

O aprimoramento constante da tecnologia de projeto, fabricação e montagem de caldeiras, adquirido com mais de 1500 fornecimentos, possibilitou que a Dedini disponibilizasse ao mercado esses equipamentos com alta confia-bilidade operacional. A integração das caldeiras com sistemas de geração de energia elétrica adequados e harmonicamente projetados permite atingir uma alta eficiência global do sistema, conseguida a partir da implantação de plantas de cogeração. A máxima eficiência de produção de energia elétrica é obtida pelo aumento da pressão de operação e do grau de superaquecimento do vapor na saída da caldeira.

A contribuição das caldeiras desenvol-vidas e fornecidas pela Dedini para queima de biomassa, em especial o bagaço da cana, repre-senta um percentual de 1,2% de toda a capa-cidade elétrica instalada no Brasil, ou 21% de toda a geração de energia a partir da queima do bagaço, totalizando 1,3 GW, conforme dados da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. A energia produzida pelas plantas de cogeração queimando biomassa, disponibilizada para rede nacional de distribuição, evita as emissões que seriam geradas por outras térmicas que, usual-mente, queimam combustível fóssil derivado de petróleo. Conforme Relatório de Síntese Técnica do Estudo de Baixo Carbono – 2010, elaborado para o Banco Mundial, a geração de eletricidade em cogeração (a partir do bagaço de cana) não causa emissões de dióxido de carbono e outras emissões de GEE (gases de efeito estufa), portanto, as caldeiras de biomassa fornecidas pela Dedini contribuem para que a matriz energética nacional seja mantida limpa, minimizando a necessidade do acionamento de termoelétricas que utilizam combustível de origem fóssil.

Tratamento de Efluentes e Biogás

Durante a maturidade do Próalcool, e em consonância com a visão já existente na Dedini àquela época, do aproveitamento energético da totalidade da cana, iniciaram-se as pesquisas na Dedini, cujo desenvolvimento culminou com a implantação de uma planta industrial pioneira do tratamento da vinhaça gerada nas usinas. Dessa forma, reduzia a carga poluente e, ao mesmo tempo, gerava um biogás, e posterior-mente biometano utilizado como combustível nos veículos da usina, diminuindo o consumo de diesel de origem fóssil. Esse projeto operou durante anos, sendo descontinuado com o término do Próalcool, quando a frota da usina passou a utilizar veículos de grande porte movidos a diesel.

Essa planta serviu de motivação para que a

Dedini procurasse uma alternativa tecnológica mais avançada para o tratamento de águas residuais contendo altas cargas de produtos orgânicos. O desenvolvimento continuado e conjunto dessa tecnologia pela Paques – Holanda, em parceria com a Dedini, adequando--a às características de vários tipos de efluentes existentes no parque industrial brasileiro, é o principal fator para manter a liderança desse mercado no Brasil, não só pelos resultados das vendas, mas pelo reconhecimento e avaliação positiva dos clientes usuários.

A finalidade desses sistemas de tratamento é a conversão da matéria orgânica existente no efluente biogás, permitindo o aproveitamento do biogás produzido para a geração de energia térmica ou elétrica e o descarte dos gases de combustão de forma controlada e com menor impacto ambiental. A não utilização de um sistema de tratamento implicaria o lançamento do efluente diretamente no meio ambiente, o que geraria a emissão de forma descontrolada de gases com efeito estufa, de 20 até 100 vezes superior ao descartado pelo sistema comercia-lizado pela Dedini. Assim poluiria e consumiria oxigênio de mananciais de água, afetando a vida ali existente. A demanda de oxigênio para a degradação da matéria orgânica existente no efluente é o fator utilizado para análise da performance desses sistemas, usualmente, a Demanda Química de Oxigênio – DQO.

O efluente líquido gerado por uma pessoa apresenta uma Demanda Química de Oxigênio – DQO média equivalente a 95 gramas de oxigênio por dia, enquanto que efluentes gerados pela indústria apresentam valores centenas ou milhares de vezes maiores. Desse modo, podem ser comparados quanto ao aspecto do impacto ao meio ambiente, através do indicador denominado EqP - Equivalente Populacional, isto é, a quantidade de material removido do efluente, expressa na quantidade de habitantes que seriam necessários para gerar a mesma demanda que foi removida.

No diagrama está indicado o EqP potencial, ou seja, a quantidade equivalente de esgoto doméstico gerado por aquele equivalente populacional, com todas as plantas operando dentro das suas condições nominais. Nessas condições, em 2012, a totalidade das plantas fornecidas pela Dedini trataria o equivalente ao esgoto produzido por uma megalópole com cerca 23 milhões de habitantes, superior a 10% da população brasileira.

34 Dedini S/A Indústrias de Base

Novos desenvolvimentos

Estão em fase final de desenvolvimento algumas tecnologias que se somarão às exis-tentes, objetivando propiciar um incremento na diversidade de opções e de sustentabili-dade dos produtos. A Dedini pode integrar as várias opções das soluções disponibilizadas ao mercado, customizadas para cada caso, visando a atender às especificações do cliente e aos prin-cípios de sustentabilidade, pela maximização do aproveitamento dos insumos e da minimização do uso de recursos naturais.

A USD – Usina Sustentável Dedini é o produto de grande destaque nesse aspecto,

ao incluir dois conceitos: o “otimização” possi-bilitando eficiências e rendimentos máximos, e o “conceito zero”: zero resíduos, zero efluentes líquidos, zero odores, zero água de mananciais, mínima emissão e máxima mitigação de gases de efeito estufa, além de otimizar o aprovei-tamento da matéria-prima, a cana-de-açúcar, produzindo o máximo de bioaçúcar, bioetanol e bioeletricidade, com desenvolvimento conti-nuado e incorporando as inovações de última geração.

Cabe, ainda, mencionar as inovações em desenvolvimento, que se destacaram em 2011 e 2012, além daquelas incrementais introduzidas na USD - Usina Sustentável Dedini.

O desenvolvimento dessa tecnologia na Dedini e os seus principais indicadores estão mostrados no esquema :

35Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Plantação de Sorgo Sacarino.

Usina Flexível de Sorgo Sacarino, Grãos e Cana de Açúcar – UFD

Com este desenvolvimento, a Dedini dispo-nibiliza uma tecnologia que viabiliza a implan-tação de usina de produção de etanol e eletri-cidade em regiões frias, como no Sul do Brasil, além de permitir a operação durante a entres-safra, nas demais usinas de cana, utilizando outras matérias primas como o sorgo sacarino. Essa solução permitirá a otimização no uso dos recursos de investimento e a redução de emis-sões de gases de efeito estufa. Este desenvolvi-mento demanda aprimoramentos na atividade agrícola, de forma a garantir a performance econômica da solução final e integrada da ativi-dade agrícola com a industrial. Estamos denomi-nando estes novos projetos de Usina Flex Dedini, os quais visam maximizar o aproveitamento de matérias primas locais e regionais, assim como, reduzir ao mínimo o tempo não operacional da usina decorrente da sazonalidade de produção das matérias primas. Desta forma procura-se aumentar a sustentabilidade econômica da usina, obtendo-se ao mesmo tempo um ganho nos aspectos sociais e ambientais devido a sazo-nalidade operacional das usinas tradicionais.

Estação de Separação e Limpeza da Cana - SLC

Este novo processo, a ser integrado em uma usina tradicional, objetiva o aproveitamento de um terço da energia da cana, disponível na palha e hoje não utilizada, para a geração de eletrici-dade de fonte renovável. A tecnologia para o aproveitamento da palha na área industrial foi desenvolvida e testada com sucesso em planta de demonstração de porte industrial pioneiro. Esta tecnologia apresenta também como vantagem a limpeza das impurezas minerais da

cana e da palha, separando essas duas partes, possibilitando adicionalmente que a palha possa ser utilizada como combustível renovável para a geração de eletricidade adicional, melho-rando o desempenho da usina.

Metano VeicularCom o aproveitamento e a conversão do

biogás/biometano, produzido nas unidades de tratamento de efluentes em combustível veicular, possibilita-se uma utilização energética de uso que pode apresentar vantagens econô-micas, tanto para veículos a gasolina ou flex, como para uso em motores duais de ciclo diesel, inclusive para veículos ou caminhões de média e alta potência. O uso do Metano Veicular nesses veículos reduzirá as emissões de poluentes do diesel e substituirá até 80% do diesel fóssil por biometano renovável. Esta tecnologia continua em análise e estudos para a redução do investi-mento inicial e aguardando o posicionamento da indústria automobilística sobre o motor dual diesel-biometano.

Cogeração com PalhaAssim que consolidada a fase de introdução

desta tecnologia, o Sistema de Cogeração utilizando a palha da cana como combustível permitirá aumentar a quantidade de energia elétrica disponibilizada para venda ou liberar o bagaço para produção de etanol de segunda geração ou outros subprodutos, maximizando a utilização energética da cana e a sustentabi-lidade do negócio como um todo. Este desen-volvimento foi integrado ao da Estação de Sepa-ração e Limpeza da Cana que já atingiu a escala industrial e que terá um sistema independente para alimentação da palha limpa nas caldeiras de biomassa.

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36 Dedini S/A Indústrias de Base

Torres de Destilação - Usina IACO Agrícola.

37Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Região da microbacia do riberão Guamium

MATÉRIA-PRIMA TIPO TOTAL 2010 TOTAL 2011 TOTAL 2012

Chapas em Aço Carbono Não renovável 19.581 t 10.834 t 7.010 t

Chapas em Aço Inoxidável Não renovável 4.725 t 1.663 t 1.755 t

Tubos em Aço Carbono Não renovável 478.044 m 798.240 m 71.145 m

Tubos em Aço Inoxidável Não renovável 129.849 m 58.574 m 15.823 m

Areia Não renovável 50.539 t 44.296 t 58.854 t

PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS NA DEDINI

Desempenho Ambiental Meio Ambiente

A Dedini está fortemente comprometida com o desenvolvimento sustentável, tendo seu sistema de gestão ambiental estrutu-rado por dois grande pilares de sustentação: a gestão interna dos processos realizada através do controle total de sua cadeia produtiva, e o desenvolvimento e fornecimento de equipa-mentos com tecnologia que propõe a produção e/ou uso de energia limpa.

O Sistema de Gestão Ambiental praticado é baseado na norma NBR ISO 14001 e todos os insumos e processos executados na trans-formação de produtos, possuem mapeamento desde o início até o descarte ou recuperação final de materiais, atendendo rigorosamente aos requisitos legais e regulamentares aplicáveis. As

unidades Mecânica Capim Fino e Fundição de Piracicaba possuem a certificação ISO 14001, com rigorosos monitoramentos tanto nas áreas operacionais como administrativas, com adoção de medidas preventivas, visando reduzir os impactos ambientais e cerceando possíveis ocorrências.

Os princípios que norteiam a política de gestão ambiental estendem-se para os presta-dores de serviços e para toda a sua cadeia produ-tiva, sendo estabelecido em seus contratos, que todos devem estar em conformidade com a legislação ambiental.

A Dedini, orgulha-se de ser uma empresa líder em bens de capital, com desenvolvimento

38 Dedini S/A Indústrias de Base

Sistema de recuperação de areia.

ANO AREIA UTILIZADA AREIA RECICLADA AREIA NOVA

2010 50.539 t 43.606 t 6.933 t

2011 44.296 t 38.113 t 6.183 t

2012 58.854 t. 46.631 t. 12.223 t.

% geração de resíduos areia

ANO

2010 2011 2012

13,7 12 12,17

de produtos inovadores com tecnologias alter-nativas, cujas principais características residem na minimização de impactos ambientais, através da maximização e otimização do reapro-veitamento de matérias-primas como forma de proteger o ecossistema no respeito à cadeia sustentável e na geração de energia limpa. Por isso, a Dedini tem se destacado mundialmente pelo pioneirismo em pesquisas tecnológicas principalmente nos setores sucroenergético e de biodiesel. Um de seus produtos de ponta, a USD - Usina Sustentável Dedini, transforma a cana de açúcar em seis bioprodutos, com

impacto ambiental próximo também de zero (maiores detalhes em “Tecnologia Sustentável”).

A areia, utilizada na confecção de moldes para a fundição de peças, é um dos principais resíduos gerados na Fundição Dedini. Para a recuperação desse material, a Empresa investiu, nos últimos anos, cerca de três milhões de reais para a implantação de um sistema que permite a reutilização de até 90% de areia em seu processo. Com isso, minimizou significa-tivamente a extração desse recurso natural e possibilitou uma grande redução na geração de resíduos.

Vale salientar que esse processo é o maior existente hoje no Brasil e permite que a areia seja reciclada e reutilizada por diversas vezes, já que ele minimiza a quebra de grãos. É necessária apenas uma utilização mínima de 10% de areia nova de reposição para se manterem as carac-

terísticas químicas que garantam a excelente qualidade do produto. Esse índice pode variar, no entanto, em função do volume de produção e, conseqüentemente, do volume de areia a ser reciclada e da eficiência de todo o sistema de recuperação.

39Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Reutilização do resíduo metalico no processo de fundição.

A Dedini tem adquirido pelo menos o dobro em briquetes, aproveitando, assim, resíduos gerados por outras empresas

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS COMO MATÉRIA PRIMA

2010 (toneladas)

2011 (toneladas)

2012 (toneladas)

Resíduo de pó de despoeiramentos dos fornos enviado para transformação em matéria-prima (briquetes)

291,2 253,74 257,82

Briquetes (comprados/utilizados) 634,0 705,36 635,77

UTILIZAÇÃO DE SUCATASMETÁLICAS

2010 (toneladas)

2011 (toneladas)

2012 (toneladas)

Produção de peças fundidas 21.108 21.129 21.177

Utilização de resíduos (sucatas metá-licas) como matéria-prima na produção de peças fundidas

19.600 (93%) 19.016 (90%) 19.906 (94%)

Quantidade de resíduo (sucatas metá-licas) utilizado no processo de fundição gerado pelas Unidades Dedini

10.863 (55%) 11.790 (62%) 10.749 ( 54%)

Quantidade de resíduo (sucatas metá-licas) utilizado no processo de fundição produzido por outras empresas

8.737 (45%) 7.226 (38%) 9.157 (46%)

Reutilização das sucatas no...... processo de produção

As sucatas recicladas são utilizadas para a geração de novas peças fundidas, compo-

nentes de diversos equipamentos, para a elabo-ração dos metais líquidos a serem vazados nos moldes, como ferro fundido cinzento, nodular, aço carbono e aço inoxidável. Esse processo permite também a reutilização de 100% da sucata metálica gerada nas Unidades fabris da Dedini.

Os fornos fusores possuem um avançado sistema de filtragem dos gases provenientes do processo de produção do metal líquido utili-zado nos moldes das peças fundidas. Durante a filtragem, são captados óxidos metálicos em suspensão, que geram um resíduo de fina granu-lação, caracterizado como tipo classe I, de acordo com a ABNT NBR – 10.004:2004. A Dedini arma-

zena em “bags” impermeáveis esses resíduos que, após tratamento com redução química, em empresa especializada, são transformados em metais sinterizados na forma de briquetes, retor-nando ao mercado como matéria-prima para fundições e siderúrgicas, inclusive para a Dedini como matéria-prima para os mesmos fornos.

40 Dedini S/A Indústrias de Base

Estação de Tratamento de Efluentes Industriais.

Emissões Atmosféricas

O sistema de aspiração e filtragem de gases formados no processo de fusão (Fornos Fusores) devolvem ao meio ambiente o ar tratado, através de chaminés, examinadas anualmente por empresa especializada, qualificada pela CETESB.

A Dedini investiu em equipamentos que possibilitam o monitoramento eletrônico da eficiência do sistema de filtros. Controlado pela área de Manutenção, esse sistema permite a imediata correção diante de algum problema com os filtros. Além disso, o sistema dispõe de alarme instalado junto aos filtros, que dispara ao romper-se alguma manga, permitindo que o próprio operador controle a situação através do isolamento daquele setor do sistema de filtragem. Esse sistema tem sido usado como referência no Brasil.

Desde a instalação desses equipamentos, os relatórios técnicos têm apresentado bons resul-tados. O valor máximo obtido nas medições em 2012 foi de 5,8 mg de particulados por Nm³ de gás devolvido pelas chaminés, sendo que o valor máximo permitido é de 50 mg/Nm³.

Energia

A Dedini trabalha com o conceito de redução na utilização de energia e de autossuficiência,

em vista disso, investe em ações para reduzir o consumo em seus processos, tanto em inicia-tivas mais complexas, como em planos simples, por meio de projetos de pesquisa que otimizem o uso da energia em seus processos industriais e também em seus produtos. (veja “Gestão de Tecnologia e Sustentabilidade”).

Para isso, enfatiza o programa de orien-tação aos colaboradores sobre o uso racional de energia e destaca a necessidade do controle e da manutenção rigorosa em relação ao consumo de energia em todas as Unidades, com uso racional em horários de ponta.

Orientadas pela consciência de que não se pode desperdiçar energia, já foram construídas as Unidades Mecânica Capim Fino e Fundição de Piracicaba. Com base no conceito de eficiência energética, os investimentos em equipamentos e máquinas privilegiam tecnologias com menos consumo de energia e com alto rendimento.

A manutenção preventiva e constante, os reparos em tubulações e engates de ar compri-mido, o controle rigoroso para eliminar possíveis vazamentos e desperdícios de ar comprimido são também medidas de contenção.

A Unidade de Maceió está realizando um mapeamento geral da demanda dos equipa-mentos, com cálculo de consumo, com o obje-tivo de identificar ações que possam reduzir o consumo de energia e responder por maior eficiência de seu uso.

Na unidade de Sertãozinho, a substituição dos compressores refrigerados a água, com

41Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

TABELA DE CONSUMO DE ENERGIA

2010Unidade

Consumo de kWh

Nº de Colaboradores – Produção (MOD)

Consumo de kWh/colabo-rador Produção (MOD)

Piracicaba 41.130.536 1.235 33.304

Sertãozinho 10.499.516 1.074 9.776

Recife 1.454.299 292 4.980

Maceió 837.953 139 6.028

TOTAL 53.922.304 2.740 19.680

2011 Unidade

Consumo de kWh

Nº de Colaboradores – Produção (MOD)

Consumo de kWh/colabo-rador Produção (MOD)

Piracicaba 40.972.309 1.393 29.413

Sertãozinho 9.549.886 954 10.010

Recife 1.389.587 272 5.109

Maceió 846.433 157 5.391

TOTAL 52.758.215 2.776 19.005

2012 Unidade

Consumo de kWh

Nº de Colaboradores – Produção (MOD)

Consumo de kWh/colabo-rador Produção (MOD)

Piracicaba 43.433.303 1.308 33.206

Sertãozinho 7.387.669 667 11.076

Recife 872.492 192 4.544

Maceió 694.445 100 6.944

TOTAL 52.387.909 2.267 23.109

gerenciamento automático, tem gerado em média uma economia de 120kw/mês.

Na Unidade Fundição de Piracicaba estão os maiores fornos, que são a arco voltaico, motivo pelo qual o consumo de energia é mais intenso. Nas outras unidades, os processos produtivos não se caracterizam por consumo intenso de eletricidade.

No ano de 2011 nossa Fundição reduziu a produção de peças de grande porte em aço inoxidável implicando em uma “melhoria” no consumo específico de energia, mas nova-mente no ano de 2012 voltamos a produzir pás para turbinas de hidrogeração para dois impor-tantes projetos de hidrogeração do Brasil, Telles Pires e Jari, novamente elevando o patamar de consumo específico de energia a níveis seme-

lhantes aos de 2010 na Fundição. Estaremos concluindo em 2013 o projeto de instalação de um Forno V.O.D. (Forno a Vácuo) com capa-cidade de 35 t/corrida, investimento de 36 R$ MM, que vai aumentar a eficiência energética do processo de fusão da Fundição, a grande consu-midora de energia elétrica, bem como possibili-tará o fornecimento de peças de aços especiais de maior qualificação.

Em Maceió e STZ os baixos volumes atin-gidos de atividade industrial tornaram o nível de energia “fixa”, necessária para manter as plantas “ligadas”, muito representativa no consumo, fazendo com que, mesmo com o nível de ativi-dades caindo o consumo específico suba.

42 Dedini S/A Indústrias de Base

Reservatórios de água - Unidade Sertãozinho.

Água

Reduzir a captação e aumentar os índices de reutilização da água são diretrizes integradas à gestão de meio ambiente da Empresa.

Nesse sentido, a Dedini possui Estação de Tratamento de Água (ETA) na Unidade de Pira-cicaba, com análises contínuas de sua qualidade para manter e garantir os padrões determinados pelos órgãos fiscalizadores, como a Vigilância Sanitária e o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

A Empresa desenvolve, ainda, um projeto socioambiental, o Projeto Água, que visa à reestruturação da sustentabilidade na micro-bacia do ribeirão Guamium, em Piracicaba. O ribeirão abastece duas Unidades: a Caldeiraria e a Fundição, com captação total de cerca de 5.765 m3/mês. Projeto premiado durante a participação no 7º Prêmio FIESP de conservação e reuso da água em março de 2012.

A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da Dedini S/A Indústrias de Base mantém uma eficiência de 93,6%, acima dos 80% determi-nados no Decreto Estadual nº 8468/1976.

O sistema de captação e armazenamento de água de chuva na Unidade de Sertãozinho tem a capacidade de captar e armazenar 280.000 litros de água, divididos em dois tanques de 40.000 litros, fabricados em aço-carbono e um reserva-tório-piscina, aberto com a capacidade de cerca

de 200.000 litros de água de chuva, que conta com um sistema de recirculação reduzindo a incidência de algas.

Todo o sistema de calhas, que coleta e leva a água das chuvas para os reservatórios, foi fabri-cado internamente reaproveitando tambores de óleos usados que seriam enviados para descarte.

A principal destinação desta água é o uso doméstico nos sanitários da empresa, na manu-tenção da jardinagem e nos testes hidrostáticos em equipamentos do tipo Vasos de Pressão, Torres e Condensadores. Normalmente um teste hidrostático demanda cerca de 300.000 litros de água para sua realização. O uso da água de chuva coletada nesses testes elimina a necessi-dade de se captar água potável dos poços arte-sianos que abastecem a Empresa.

Captação de água de chuva na Codistil Nordeste - Recife

O projeto, implantado em 2009, continua atingindo a meta de 10 m3 de consumo, consi-derado mínimo pela Companhia de Água de Pernambuco – COMPESA - chegando a zero em diversos meses no período de 2011 a 2012.

O consumo de água da rede pública tem variado de 10 a 150 m3 por mês, tanto pelo volume das chuvas nas épocas de menor inci-dência de água como pela necessidade do processo produtivo. Visando suprir o abaste-

43Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Caixas d’água de 10.000 litros para armazenar e distribuir a água.

cimento no período sem chuvas, foram perfu-rados dois poços rasos para captação de água do lençol freático, para uso industrial.

Comparado ao consumo médio de 1.500 m3 antes da implantação do projeto, isso signi-fica uma economia aproximada de 1.420 m3 ao mês ou 17.040 m3 de água/ano, resultando em 34.080 m3 de água no período de 2011 a 2012.

O projeto envolve também outras medidas e planos de ação implementados com o objetivo de diminuir a captação e reaproveitar a água, como a criação de cisternas com capacidade de armazenamento de 10.000 m3 para irrigação de jardins e sanitários da Unidade; e a realização de constantes campanhas de conscientização para o uso racional da água.

CONSUMO ANTES DA IMPLANTAÇÃO:

44 Dedini S/A Indústrias de Base

CONSUMO APÓS A IMPLANTAÇÃO:

CONSUMO DE ÁGUA

UNIDADEConsumo

2010 (l)Consumo

2011 (l)Consumo

2012 (l)Fonte

Piracicaba - Caldeiraria 27.416.000 31.288.000 20.953.000 Ribeirão Guamium

Piracicaba - Fundição 34.080.000 33.994.000 39.227.000 Ribeirão Guamium

Piracicaba - Mecânica 4.717.000 7.503.000 6.519.000 SEMAE

Sertãozinho 63.585.000 41.786.000 42.308.000 Poço Artesiano

Recife 3.669.000 3.440.000 2.052.000 Água de chuva /COMPESA

Maceió 5.678.000 5.898.000 5.989.000 Poço artesiano /

CASAL - Cia de Sane-amento Alagoana

TOTAL 139.145.000 123.909.000 115.048.000

Redução de 17% comparando-se 2012 a 2010.

45Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Programa Corta Essa

O Programa “Corta Essa” é um dos meca-nismos da Empresa para reforçar atitudes e hábitos ecologicamente corretos e minimizar desperdícios. É um canal de conscientização e de participação dos colaboradores que se sentem estimulados para enviar sugestões e contribuir para a melhoria do meio ambiente. Ao longo dos anos o programa vem desenvol-vendo e mantendo campanhas de conscienti-zação, além de diversas ações já concretizadas, entre elas, a redução de uso de papéis na

área administrativa, (com impressão de docu-mentos frente e verso), e a redução do número de impressoras com sistema de jato de tinta, estrategicamente localizadas para atender à demanda de consumo dos setores.

Alterações no serviço de telefonia foi outra sugestão acatada pela Empresa que reduziu os custos em aproximadamente 36%.

Novas melhorias, como menor consumo de copos descartáveis e reaproveitamento de materiais em geral também foram implantadas. São pequenas ações que, no montante, trazem avanços para a gestão ambiental.

MATERIAIS DOADOS PARA RECICLADOR SOLIDÁRIO

Tecnologia Dedini para o desenvolvimento sustentável (PAS)

A Dedini desenvolve tecnologia limpa para vários segmentos do mercado (veja em “Gestão de Tecnologia e Sustentabilidade” página 27). Em 1984, iniciou seus projetos na área de trata-mento de efluentes e, desde então, continuou a inovar, com soluções sustentáveis para o lança-mento deles. Atendendo aos mais rigorosos padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais, tem gerado soluções tecnológicas que possibi-litam, ainda, o aproveitamento energético dos efluentes.

Com 80% de Market Share, a Dedini é líder no Brasil no tratamento anaeróbio de efluentes de fábricas de cervejas e refrigerantes e indús-trias alimentícias (amido, glucose, gelatinas, leveduras, ácido cítrico, sorbitol, processamento de frutas e hortaliças, doces e confeitos).

De 1984 a 2012 foram comercializadas 177 unidades para tratamento de efluentes diversos, responsáveis por ano pelos mais de 190 milhões de m3 de água devolvida aos rios para preser-vação do meio ambiente. Os efluentes tratados

nas Estações de Tratamento de Efluentes fabri-cadas pela Dedini equivalem a 20% do esgoto sanitário gerado pela população brasileira.

Em 2012 a Dedini forneceu para a Petroquí-mica Suape – BA - uma planta para tratamento de 375m3/h de efluentes provenientes de três unidades industriais integradas para produção de ácido tereftálico (PTA), polímeros e filamentos de poliéster (antiga Citepe) e resina para emba-lagem PET, além do esgoto sanitário gerados nessas unidades fabris. Esse projeto contempla o fornecimento da tecnologia Dedini para a maior Estação de Tratamento Biológico de Efluentes da América Latina.

Iniciativa para mitigação de impactos ambientais:

• Em todas as unidades é realizado um rigo-roso controle para se evitar o derramamento de substâncias perigosas e contaminantes do solo;

• Na Fundição, é efetuado o controle de emis-sões veiculares, sendo fiscalizada a frota interna e externa através do método recomendado pela CETESB (Escala de Ringelmann);

• Distribuição de mudas nativas da nossa região para os colaboradores, em datas opor-tunas, conscientizando sobre a importância das florestas;

Materiais 2011 2012 2011 2012 TotalMetais 858,26 884,19 1.326,12 1.520,49 4.589,06Papel 10.460,33 10.776,40 14.618,2 16.760,64 52.615,57Papelão 5.493,67 5.659,65 9.177,99 10.523,14 30.854,45Plástico Misto 3.424,40 3.527,87 4.373,09 5.014,03 16.339,39Vidro 1.273,34 1.311,89 1.344,64 1.541,70 5.471,57Total 109.870,04

Caldeiraria Fundição

46 Dedini S/A Indústrias de Base

Programa de educação ambiental escolar.

• Mensalmente são efetuadas análises para monitorar a qualidade da água em quase toda a extensão da bacia do Ribeirão Guamium.

• Medidas para evitar emissões de materiais particulados são constantes no dia-a-dia das

Unidades.

O quadro a seguir resume os investimentos

e desembolsos da Dedini aplicados à proteção

ambiental:

Projetos Futuros

Programa de Educação Escolar

Para a Dedini, a educação ambiental assume um papel transformador, visto que seu grande desafio é a mudança de valores. É fazer com que as pessoas sejam capazes de distinguir as ações humanas no ambiente como favoráveis ou desfavoráveis, posicionando-se em consonância com os valores adquiridos e incorporados.

Para envolver diversos setores da sociedade na revitalização dos recursos naturais da bacia do Guamium (Piracicaba-SP), o Programa Educação

Escolar pretende moblilizar as escolas públicas dos bairros Vila Industrial, Vila Fátima, Algodoal, Tanquinho e Cruz Caiada, num estudo sobre a microbacia do Guamium, seus problemas e o seu desenvolvimento sustentável, de forma a conscientizar os estudantes, sensibilizando-os sobre a importância da preservação do meio ambiente.

Uma outra etapa desse projeto prevê o estudo de possíveis áreas de reflorestamento, em especial no início do Guamium. Será reali-zado um diagnóstico das potencialidades e/ou problemas ambientais e de perdas de biodiver-sidade da região, bem como a identificação do uso comum dos recursos da bacia, despejo de

Investimentos Dedini em Proteção Ambiental Anos 2011/2012 (R$)

Investimentos 464, 898,00Desembolso 1.632,943, 20

TOTAL 2.097.841,20

47Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Viveiro de mudas.

Plantio das mudas do viveiro.Recomposição da mata ciliar do riberão Guamium.

resíduos como esgoto doméstico, industriais e agrícolas. Essas questões serão trabalhadas posteriormente com os estudantes.

Para o maior envolvimento da comunidade do entorno, vem sendo realizado o cadastra-mento de empresas, escolas e comunidades para as quais a Empresa prevê o envio de mate-riais sobre educação ambiental, visando à parti-cipação de todos no projeto.

Viveiro de MudasNa Unidade Fundição foi criado um viveiro

de mudas, irrigado com água captada do telhado do galpão e armazenada em cisterna já existente. O viveiro, construído com o reapro-veitamento de materiais inativos disponíveis

na Empresa, tem capacidade de produção de 6 mil mudas, acondicionadas em tubetes e com sementes adquiridas de empresas devidamente licenciadas nos órgãos ambientais.

Cartilha Ambiental sobre o Guamium Está em fase de desenvolvimento, pelo

Comitê de Responsabilidade Social da Dedini, a “Cartilha Ambiental sobre o Guamium”, tratando de temas pertinentes a questões pontuais e de importância da microbacia do Guamium. Será ilustrada com o mascote “Ze´Mudinha” e abordará os temas poluição, desmatamento e agressão à flora e à fauna. Sua distribuição tem como objetivo sensibilizar a sociedade e incen-tivá-la a promover mudanças necessárias à recu-peração do meio ambiente.

48 Dedini S/A Indústrias de Base

49Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Gestão de Pessoas Direitos Humanos

Todas as ações de responsabilidade social da Dedini estão amparadas no total cumprimento às diretrizes dos direitos humanos. A Empresa repudia qualquer forma de discriminação e desaprova qualquer ato que não se baseie em princípios éticos na realização do trabalho e no bom relacionamento e tratamento das pessoas.

Como forma de garantir e de disseminar princípios e valores de responsabilidade social, possui procedimentos internos e código de ética que trazem instruções gerais sobre conduta no trabalho e sobre a prática de direitos humanos, tanto para gestores e colaboradores, como para fornecedores e parceiros.

Oferece oportunidades iguais de emprego às pessoas, independente de raça, cor, religião, sexo, idade, cultura, orientação sexual ou qual-quer outra característica, sempre respeitando a individualidade e a privacidade de cada pessoa.

Desde 2008, a Dedini tem implementado as diretrizes da norma SA 8000, padrão inter-nacional de certificação de responsabilidade social das empresas, estabelecendo ações e relações legitimadas pelos princípios dessa norma, Código de Ética e do fiel cumprimento dos direitos humanos. A Dedini pretende, em breve, certificar-se nessa norma, como forma de conduta e, em especial, para reforçar um

ambiente de trabalho seguro e para sistema-tizar sua gestão na total garantia dos direitos humanos em toda sua cadeia de relaciona-mento.

Todos os colaboradores, 100%, das Unidades de Piracicaba e Sertãozinho, foram treinados integralmente sobre os assuntos relativos aos direitos humanos e à SA 8000.

O Programa de Integração, do qual todos os novos colaboradores participam, contempla informações sobre esses dois assuntos, além de esclarecimentos sobre benefícios, salário, férias, acordos coletivos, direitos e deveres, procedi-mentos internos e, ainda, conhecimento sobre o Código de Conduta Ética da Dedini. Freqüen-temente, debatem-se com os gestores questões sobre práticas disciplinares, trabalho forçado, assédio moral e sexual, direito à privacidade, entre outros temas, como forma de conscien-tizar sobre o assunto e coibir atitudes discrimi-natórias e/ou desfavoráveis à dignidade.

Outra prioridade da Dedini diz respeito à não contratação de qualquer forma de trabalho infantil. Os contratos firmados para o forneci-mento de serviços e de insumos contêm cláu-sula específica sobre a contratação de menores de idade.

50 Dedini S/A Indústrias de Base

Como forma de garantir os direitos e condutas previstos por lei, as relações com todos os seus trabalhadores diretos e indiretos e com seus fornecedores são regulamentadas por meio de contratos legais, uma forma de coibir e erradicar em toda a sua cadeia de produção qualquer tipo de trabalho forçado ou escravo, assim como qualquer tipo de discriminação contra pessoas ou crenças. A Dedini reforça em seu Código de Conduta Ética a preocu-pação na identificação desse tipo de atitude e na estipulação de medidas preventivas, como também proíbe qualquer forma de punição corporal, mental, coação física, ofensa verbal ou condições degradantes e desrespeitosas, sejam internas ou externas.

A política de gestão de pessoas prevê condutas para o bom convívio e reforça, cons-tantemente, os valores e princípios da Empresa e os direitos humanos, salientando o comprome-timento de todos com eles. Em vista disso, em 2011 e 2012, em toda a sua cadeia, não houve registros de qualquer trabalho infantil, trabalho forçado, assédio sexual ou caso de discrimi-nação, o que demonstra um comprometimento coletivo no cumprimento dos padrões, valores e princípios.

Consta das normas internas da Dedini que ao cadastrar seus fornecedores de bens e serviços é aplicado um questionário para obter infor-mações de ordem comercial e de qualificação e capacitação técnica, além de questões rela-tivas à prática do respeito aos direitos humanos. Após esse procedimento é realizada uma visita para avaliar e qualificar o fornecedor. Na ocor-rência de problemas ou contratempos, outra visita é realizada e dependendo da gravidade da situação, o fornecedor pode ser reavaliado ou desqualificado, não podendo mais prestar serviços para a Dedini.

Para a total aplicação e disseminação dos direitos humanos, a Dedini estende o seu apoio às campanhas de conscientização da comuni-dade, realizadas pela OIT (Organização Interna-cional do Trabalho) e pelas Delegacias Regionais do Trabalho.

Também a liberdade para associação é total-mente garantida, tanto que em todas as suas Unidades possui colaboradores que fazem parte da diretoria de sindicatos e entidades de classe. A Empresa cumpre todas as diretrizes de relação trabalhista e negociações coletivas, mantendo sempre um diálogo aberto e um ambiente favo-rável.

Ao longo de sua história, a Dedini sempre celebrou acordos coletivos com os colabora-dores e/ou entidades de classe, estabelecendo como base a livre negociação. Não há registro de nenhuma atuação ou advertência aplicada pelos órgãos de fiscalização por alguma ocor-rência relativa à liberdade de associação e de negociações coletivas, já que se respeitam as exigências legais e as negociações trabalhistas, realizadas com a participação de representantes legítimos dos colaboradores, seja através de sindicatos de classe, seja através de outros tipos de associação.

Comunicação Interna

Mudanças na rotina ou quaisquer aconteci-mentos que afetam o dia-a-dia de trabalho são informados para os colaboradores por meio dos canais internos de comunicação e, em cadeia, pelas lideranças. Tomadas de decisões do corpo diretivo, informações e mudanças relevantes são, sempre que possível, antecipadas, visando a evitar impactos internos.

Colaboradores Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife

Sindicato Nº POSIÇÃO Nº POSIÇÃO Nº POSIÇÃO Nº POSIÇÃO

Metalúrgicos

1 Presidente 1 Presidente 1 Presidente 1 Represen-tante

4 Diretores 9 Diretores 1 Diretor

Desenhistas 1 Presidente

Construção Civil 1 Diretor

51Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Colaboradores na Sala de Leitura da Unidade de Piracicaba.

A Dedini acredita que uma comunicação contínua, transparente e confiável com os seus colaboradores é um dos fatores fundamen-tais na gestão da Empresa. O Departamento de Comunicação e Marketing é responsável pelos principais canais de diálogo, mantendo uma atuação em conjunto com a Diretoria da Empresa e todas as demais áreas das Unidades. Utiliza diversos recursos de mídia, como intranet, jornal interno, quadro de avisos, com o objetivo de facilitar a integração com os colaboradores, de forma a contribuir para um bom clima orga-nizacional.

Democraticamente, disponibiliza espaço para que os funcionários possam usufruir desse

sistema para resolver assuntos de seu interesse através de canais de mídia internos e de grande visualização.

Busca, ainda, alternativas para um diálogo aberto, que estreita e aprimora o relaciona-mento entre as lideranças e os colaboradores. Nesse sentido, a Diretoria estimula o desenvol-vimento de programas que facilitem a comu-nicação dos líderes com suas equipes, para um diálogo contínuo e acessível para a transmissão da proposta de valores da Empresa, tendo sempre como base os princípios do respeito e dos direitos humanos.

Desempenho Social

Atenta aos indicadores de sustentabilidade econômico-financeiro e social, de forma a garantir seus compromissos com seus parceiros de negócios e ainda manter os mesmos padrões de qualidade oferecidos ao seu público interno, a Dedini adequou os seus quadros de pessoal ao atual volume de negócios da empresa.

Apesar desse comprometimento, com o protelamento de pedidos e projetos, a Empresa

precisou adequar-se à situação imposta pelo mercado para enfrentar as turbulências causadas pela crise econômica no setor e conti-nuar competitiva. Para isso, adotou inevitá-veis medidas, esforçando-se, no entanto, para preservar e valorizar ao máximo o seu capital humano, que representa um grande diferencial no contexto global da Empresa, com a certeza de que esse pessoal, já alinhado, qualificado e integrado às políticas da Empresa, poderá desempenhar um papel fundamental na reto-mada do crescimento da produção.

52 Dedini S/A Indústrias de Base

Em 2012, houve um aumento significativo de terceiros em Piracicaba, devido à necessidade de mão-de-obra e de equipamentos específicos para que essa Unidade atendesse a uma deter-minada encomenda. Todos os colaboradores e estagiários têm jornada completa de trabalho, conforme determina a CLT.

A Empresa possui plano de carreira em evolução, por entender que este é o caminho para a retenção dos seus talentos. Os colabo-radores têm conhecimento dos cargos, atribui-ções e escala de ascensão em vigor.

Considerando os colaboradores como grandes parceiros para a excelência dos resul-tados obtidos, a Dedini mantém sua gestão de Recursos Humanos centrada no bom relaciona-mento interno. Suas ações asseguram melhores condições de trabalho para garantirem saúde e a segurança e possibilitarem o desenvolvimento pessoal e profissional de sua equipe.

Nos anos de 2011 e 2012 a Dedini direcionou aos seus colaboradores aproximadamente R$ 6.800.000,00 para o Programa de Participação nos Resultados - PLR. O valor do PLR é determi-nado seguindo a legislação pertinente e defi-

Unidade 2010 2011 2012Piracicaba 2.480 2.233 2.136

Sertãozinho 1.554 1.327 1.044Maceió 194 129 117Recife 412 261 225

TOTAL 4.640 3.950 3.522

COLABORADORES EFETIVOS POR UNIDADE

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Homens 2.326 1.501 189 399 4.415Mulheres 154 53 5 13 225Próprios 2.480 1.554 194 412 4.640Terceiros 517 445 13 115 1.090Estagiários 45 6 4 9 64

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Homens 2101 1292 122 252 3767Mulheres 132 35 7 9 183Próprios 2233 1327 129 261 3950Terceiros 327 405 13 48 793Estagiários 18 4 3 5 30

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Homens 2005 1016 111 214 3346Mulheres 131 28 6 11 176Próprios 2136 1044 117 225 3522Terceiros 523 150 13 31 717Estagiários 15 2 1 1 19

COLABORADORES POR REGIÃO, GÊNERO E CONTRATO DE TRABALHO

2010

2011

2012

53Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Colaboradores no restaurante da empresa.

RAZÃO ENTRE A MAIOR E A MENOR REMUNERAÇÃO

nido através do cumprimento de metas, regis-tradas em acordo coletivo. Algumas Unidades têm indicadores e metas específicos, além de critérios comuns, como o índice de absente-ísmo, o índice de qualidade, entre outros.

As remunerações estabelecidas pela Empresa têm como referência a pesquisa de mercado regional praticada no segmento, posicionando-

-se na mediana desse mercado. Os reajustes salariais seguem o que é definido nos acordos e convenções coletivas, estabelecidos nas regiões onde atua condizentes com a tendência regional, com particularidades econômicas dife-renciadas. Todos os colaboradores (100%) foram abrangidos pelos acordos de negociação cole-tiva.

A Empresa tem como diretriz reduzir, a cada ano, a razão entre a maior e a menor remune-ração, o quem vem se confirmando desde a primeira publicação deste indicador, em 2008. Isto se traduz como uma forma de contribuição da Dedini para que haja uma melhor distri-buição da renda na Sociedade.

A variação da proporção do menor salário praticado pela Dedini comparado ao salário mínimo local, durante o período de 2011 e 2012, manteve-se na razão média de 1,74, o mesmo índice se comparado ao praticado no ano de 2010. Portanto, o colaborador Dedini com a menor remuneração recebe 1,74 vezes o salário mensal mínimo definido pelo governo local.

2010 2011 2012

Meta Real Meta Real Meta Real

50,79 47,52 47,52 34,76 34,76 34,13

54 Dedini S/A Indústrias de Base

Diversidade

A Dedini acredita que as diferenças de perfis, idéias, culturas, gênero e faixa etária, entre outras, contribuem fundamentalmente para a construção de ambientes de trabalho mais tole-rantes, plurais e por conseqüência, mais cria-tivos.

As Políticas de Cargos e Salários da Dedini não consideram as questões de gênero ou quaisquer outras características sociais como critérios para remuneração ou recrutamento e seleção.

Embora seu público seja tradicionalmente de maioria masculina, as mulheres estão presentes em todos os níveis organizacionais.

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Homens 2.326 1.501 189 399 4.415

% Homens 93,8 96,6 97,4 96,8 95,2

Mulheres 154 53 5 13 225

% Mulheres 6,2 3,4 2,6 3,2 4,8

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Homens 2101 1292 122 252 3.767

% Homens 94,1 97,4 94,6 96,6 95,4

Mulheres 132 35 7 9 183

% Mulheres 5,9 2,6 5,4 3,4 4,6

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Homens 2005 1016 111 214 3.346

% Homens 93,9 97,3 94,9 95,1 95,0

Mulheres 131 28 6 11 176

% Mulheres 6,1 2,7 5,1 4,9 5,0

Operacional Administrativo Lideranças TOTAL

Masculino 3.371 818 226 4.415

Feminino 31 176 18 225

TOTAL 3.402 994 244 4.640

Operacional Administrativo Lideranças TOTAL

Masculino 2.879 698 190 3.767

Feminino 15 154 14 183

TOTAL 2.894 852 204 3.950

Operacional Administrativo Lideranças TOTAL

Masculino 2.554 626 166 3.346

Feminino 23 139 14 176

TOTAL 2.577 765 180 3.522

PROPORÇÃO DE HOMENS E MULHERES POR REGIÃO

GÊNERO (POR CATEGORIA FUNCIONAL)

2010

2011

2012

2010

2011

2012

55Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Faixa etária Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Menos de 20 anos 79 49 2 6 136 De 20 a 25 anos 392 325 32 74 823De 26 a 30 anos 441 280 36 79 836De 31 a 35 anos 344 192 20 78 634De 36 a 40 anos 244 159 20 52 475De 41 a 45 anos 249 139 30 40 458De 46 a 50 anos 278 145 20 35 478De 51 a 55 anos 213 112 16 20 361Acima de 55 anos 240 153 18 28 439TOTAL 2.480 1.554 194 412 4.640

Faixa etária Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Menos de 20 anos 80 36 6 0 122De 20 a 25 anos 341 243 15 23 622De 26 a 30 anos 388 229 27 45 689De 31 a 35 anos 298 182 11 52 543De 36 a 40 anos 206 131 12 38 387De 41 a 45 anos 216 124 19 28 387De 46 a 50 anos 257 129 16 30 432De 51 a 55 anos 189 109 10 20 328Acima de 55 anos 258 144 13 25 440TOTAL 2.233 1.327 129 261 3.950

Faixa etária Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Menos de 20 anos 64 46 1 10 121De 20 a 25 anos 280 162 15 15 472De 26 a 30 anos 347 193 18 27 585De 31 a 35 anos 305 146 12 42 505De 36 a 40 anos 211 99 9 39 358De 41 a 45 anos 193 93 22 23 331De 46 a 50 anos 249 102 18 25 394De 51 a 55 anos 180 81 9 19 289Acima de 55 anos 307 122 13 25 467TOTAL 2.136 1.044 117 225 3.522

FAIXA ETÁRIA (POR REGIÃO)

2010

2011

2012

56 Dedini S/A Indústrias de Base

Faixa etária Operacional Administrativo Liderança TOTAL

Menos de 20 anos 124 12 0 136De 20 a 25 anos 657 166 0 823De 26 a 30 anos 616 215 5 836De 31 a 35 anos 470 152 12 634De 36 a 40 anos 368 90 17 475De 41 a 45 anos 341 73 44 458De 46 a 50 anos 323 104 51 478De 51 a 55 anos 225 94 42 361Acima de 55 anos 278 88 73 439TOTAL 3.402 994 244 4.640

Faixa etária Operacional Administrativo Liderança TOTAL

Menos de 20 anos 114 8 0 122De 20 a 25 anos 490 131 1 622De 26 a 30 anos 493 188 8 689De 31 a 35 anos 400 130 13 543De 36 a 40 anos 304 72 11 387De 41 a 45 anos 294 57 36 387De 46 a 50 anos 301 92 39 432De 51 a 55 anos 214 82 32 328Acima de 55 anos 284 92 64 440TOTAL 2.894 852 204 3.950

Faixa etária Operacional Administrativo Liderança TOTAL

Menos de 20 anos 110 11 0 121De 20 a 25 anos 370 102 0 472De 26 a 30 anos 422 157 6 585De 31 a 35 anos 365 123 17 505De 36 a 40 anos 283 66 9 358De 41 a 45 anos 255 54 22 331De 46 a 50 anos 281 79 34 394De 51 a 55 anos 196 60 33 289Acima de 55 anos 295 113 59 467TOTAL 2.577 765 180 3.522

FAIXA ETÁRIA (POR CATEGORIA FUNCIONAL)

2010

2011

2012

57Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Dia do Desafio - Unidade Fundição.

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

0 a 5 anos 1.591 1.058 166 357 3.1726 a 10 anos 328 230 20 35 61310 a 15 anos 113 95 8 7 22315 a 20 anos 135 16 0 5 156Acima de 20 anos 313 155 0 8 476TOTAL 2.480 1.554 194 412 4.640

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

0 a 5 anos 1.322 833 98 193 2.4466 a 10 anos 339 196 17 40 59210 a 15 anos 168 141 14 13 33615 a 20 anos 118 18 0 7 143Acima de 20 anos 286 139 0 8 433TOTAL 2.233 1.327 129 261 3.950

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

0 a 5 anos 1.131 615 78 147 1.9716 a 10 anos 410 149 25 43 62710 a 15 anos 197 151 14 19 38115 a 20 anos 113 22 0 8 143Acima de 20 anos 285 107 0 8 400TOTAL 2.136 1.044 117 225 3.522

TEMPO DE PERMANÊNCIA (POR REGIÃO)

2010

2011

2012

58 Dedini S/A Indústrias de Base

Colaboradores durante integração - Unidade Matriz.

Na apuração do percentual de rotatividade entre homens e mulheres, os índices foram calcu-lados sobre o efetivo total de cada gênero e não sobre o total de todos os colaboradores.

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

HOMENS 23,11% 34,26% 14,81% 27,44% 27,03%MULHERES 20,85% 13,86% 0,00% 19,05% 18,68%Até 24 anos 6,22% 9,32% 2,58% 5,99% 7,11%De 25 a 34 anos 9,77% 14,54% 5,67% 13,23% 11,54%De 34 a 45 anos 3,75% 5,97% 4,12% 5,74% 4,70%Acima de 45 anos 3,23% 3,79% 2,06% 2,25% 3,29%

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

HOMENS 28,73% 39,81% 67,52% 45,16% 35,66%MULHERES 27,27% 59,09% 0,00% 45,45% 35,78%Até 24 anos 5,77% 10,41% 17,96% 11,29% 8,45%De 25 a 34 anos 11,42% 15,48% 20,43% 19,02% 13,88%De 34 a 45 anos 5,52% 6,59% 10,53% 9,81% 6,43%Acima de 45 anos 5,94% 6,59% 16,10% 5,05% 6,92%

Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

HOMENS 27,91% 60,57% 17,17% 21,46% 37,93%

MULHERES 13,73% 31,75% 30,77% 20,00% 18,84%Até 24 anos 8,34% 11,64% 0,00% 1,65% 8,81%De 25 a 34 anos 10,79% 23,96% 13,82% 8,64% 15,02%De 34 a 45 anos 4,33% 10,54% 1,63% 5,76% 6,32%Acima de 45 anos 3,69% 10,54% 2,44% 5,35% 6,93%

NÚMERO TOTAL E TAXA DE ROTATIVIDADE DE COLABORADORES POR REGIÃO

2010

2011

2012

59Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Colaboradores premiados no “Soldador Padrão”.

Treinamento e Educação

Considerando o capital humano como fator determinante para o crescimento e competiti-vidade no mercado, a Dedini busca priorizar o desenvolvimento e a capacitação dos seus cola-boradores, visando de forma corporativa inte-grar a qualificação e o desenvolvimento profis-sional com as projeções estratégicas frente às novas tecnologias desenvolvidas no segmento de atuação.

Anualmente são diagnosticadas oportuni-dades de melhoria, programados e aplicados treinamentos operacionais, técnicos e compor-tamentais para atender as mais variadas neces-sidades de seus clientes, fato que consolida e desponta a Dedini frente ao mercado de bens e capitais.

A Empresa acredita que, através do inves-timento na educação e desenvolvimento de seu pessoal, contribui de forma consistente na transformação positiva da sociedade. Programas de parceria com instituições de ensino foram consolidados, incentivando e viabilizando o acesso à educação e formação dos colabora-dores e seus dependentes nas mais diversas áreas tecnológicas e comportamentais.

A partir de 2011, foram intensificados os trei-namentos e qualificações internas através da capacitação de multiplicadores de treinamento

que difundiram o conhecimento e a prática funcional nas mais diversas áreas produtivas da empresa.

Mesmo com a desaceleração econômica em seu setor de atuação, a Dedini ampliou de forma gradativa os investimentos em horas de treinamento per capita (Horas Treinamento/ Homem), fato que impactou positivamente nas operações de todas as unidades de negócios da empresa e contribuiu com a atuação competi-tiva junto ao mercado.

Em 2012, foi desenvolvido programa de treinamento exclusivo na admissão dos cola-boradores temporários dedicados a atender os clientes do setor Sucroenergético durante o período de manutenção das usinas. Partici-param deste programa de treinamento 190 novos colaboradores da unidade Mecânica de Piracicaba e 447 da unidade de Sertãozinho. Foram acrescentadas 16 horas de treinamento no período de admissão, dedicados à quali-ficação em Segurança na Movimentação de Cargas, Instrumentos de Medição, Documentos de Fabricação e Metrologia Básica, totalizando 10.192 horas de treinamento.

Todas as divisões de negócios do grupo Dedini contribuem para o desenvolvimento social e inclusão profissional através de

60 Dedini S/A Indústrias de Base

Convenção da área comercial.

Programas de Aprendizagem, onde foram quali-ficados 265 jovens aprendizes distribuídos nos cursos de Caldeiraria, Soldagem, Modelação Industrial, Mecânica de Usinagem e Assistente Administrativo.

Através do Programa de Estágio foram

mantidos no período de 2011 a 2012, 20 esta-giários atuando nos setores estratégicos da Empresa, desenvolvendo e aplicando inter-namente soluções técnicas provenientes dos ambientes acadêmicos com a oportunidade de analisá-las na prática.

TreinamentoHoras

2010 2011 2012

Total de horas realizadas 108.682 109.749 121.140

Per Capita - horas/homem treina-mento

25,04 28,92 39,10

Total de investimento em treina-mento (R$)

1.673.361,00 1.275.408,00 2.269.572,00

EventoParticipantes

2010 2011 2012

Treinamentos desenvolvidos e aplicados interna-mente (Sem custo direto)

- 15.610 30.278

Programa de aprendizagem (Menor aprendiz) 153 120 145

Programa de EstágioParticipantes

2010 2011 2012

Participantes de programas de estágio remune-rado

16 09 11

61Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

ESCOLARIDADE (POR REGIÃO) - 2012(*)

Escolaridade Piracicaba Sertãozinho Maceió Recife TOTAL

Ensino Fundamental 680 529 54 124 1.387

Ensino Médio 958 386 58 93 1.495

Ensino Superior 468 107 4 7 586

Pós Graduação 42 7 2 3 54

TOTAL 2.148 1.029 118 227 3.522

(*) As informações de escolaridade referem-se a valores estimados, uma vez que estão em processo de atualização.

MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR CATEGORIA FUNCIONAL

2010 CARGA HORÁRIA TOTALMÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR

COLABORADOR

Liderança (Encarregados, Coordena-dores, Supervisores, Gerência, Diretoria) 262 1,07

Técnico Administrativo(Mensalistas)

9.426 9,60

Operacional (Horistas) 18.022 5,59

2011 CARGA HORÁRIA TOTALMÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR

COLABORADOR

Liderança (Encarregados, Coordena-dores, Supervisores, Gerência, Diretoria) 373 1,81

Técnico Administrativo(Mensalistas)

2.964 3,68

Operacional (Horistas) 105.543 38,06

2012 CARGA HORÁRIA TOTALMÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR

COLABORADOR

Liderança (Encarregados, Coordena-dores, Supervisores, Gerência, Diretoria) 248 1,39

Técnico Administrativo(Mensalistas)

4.896 6,48

Operacional (Horistas) 108.325 42,04

62 Dedini S/A Indústrias de Base

63Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Saúde e Segurança

A Dedini tem empenhado esforços e dina-mizado suas ações para minimizar ano a ano a taxa global de acidentes de trabalho. Essa disposição para superar as dificuldades e buscar índices de excelência está refletida na política de Segurança e Saúde que determina um esforço contínuo de todos para a preservação da saúde integral do colaborador.

Tanto é que a Dedini tem ampliado a abran-gência das suas ações, reafirmando seu compro-misso com a saúde e segurança de seus colabo-radores operacionais, administrativos e chefias, desenvolvendo uma cultura de segurança sólida para a manutenção de um ambiente e de comportamentos 100% seguros, atenta para a manutenção de práticas já aprovadas ou mesmo para a busca de outras que possam reverter resultados indesejados.

Na área de Segurança e Saúde Ocupacional, os programas são coordenados por uma equipe qualificada, composta por Engenheiro de Segu-rança do Trabalho, técnicos de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiro e Auxiliares de Enfermagem do Trabalho.

Em Saúde Ocupacional, a Empresa tem registrado ótimos resultados, sendo conside-rada referência em programas de prevenção de riscos e de saúde do trabalhador. Os colabora-

dores contam com ambulatórios médicos loca-lizados nas dependências de todas as Unidades que além de realizarem atendimentos internos, desenvolvem programas de detecção, controle e orientação de tratamento de doenças tendo como foco a medicina ocupacional aliada à prevenção

Os indicadores de segurança do trabalho evoluíram positivamente nos últimos anos. Em 2012, a taxa de freqüência de acidentes com e sem afastamento, foi de 5,83%, melhor do que o índice obtido em 2010. Embora o ano de 2011 tenha registrado ligeiro aumento na freqüência dos acidentes sem afastamento, regrediu em 2012 para patamares inferiores à 2010. Compa-rativamente a evolução no índice geral foi de menos 19%.

64 Dedini S/A Indústrias de Base

Principais Ações e Programas de Sáude e Segurança

• Programa de Primeiros Socorros

• Programa de Higiene Ambiental e Pessoal

• Programa de Prevenção de Riscos em Altura

• Programa de Prevenção em Espaços Confinados

• Programa de Prevenção de Risco para Movimentação de Cargas

• Programa de Ergonomia

• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

• PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

• PCA – Programa de Controle Auditivo

• PPR – Programa de Proteção Respiratória

• CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

• SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

• Formação de Brigada de Incêndio e Emergência

• Controle e Inspeção de EPI’s

• Análise Preliminar de Riscos

• Registro, Análise e Avaliação de Incidentes e/ou Quase Acidentes

• Campanhas Internas de Saúde e Segurança Ocupacional

• Diálogo de Segurança

Ano Com Afastamento Sem Afastamento TOTAL

2010 4,56 2,63 7,20

2011 4,14 3,02 7,16

2012 3,54 2,30 5,83

Ano

Lesões com e sem afastamento

TL= (Nº Lesões/ Horas traba-

lhadas) x 200.000

Taxa Dias Perdidos (TDP) (Nº dias perdidos

/ Horas traba-lhadas) X 200.000

Óbitos

2010 7,00 94,32 0

2011 6,91 355,95 2

2012 5,90 52,11 0

Taxa de freqüência - % de acidentes com e sem afastamento

Em número de acidentes por hora-homem trabalhada:

Taxa de Lesões, dias perdidos e óbitos:

65Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Programa SESI Indústria Saudável - Unidade Mecânica

O índice TDP de 2011 foi elevado principal-mente pelos resultados das Unidades de Piraci-caba – Caldeiraria.

A política de Segurança e Saúde determina um esforço contínuo de todos para a preser-vação da saúde

O programa de gerenciamento de risco denominado “Segurança Comportamental”, iniciado na Unidade Fundição em 2008 com a implantação do “Programa STOP” teve suas diretrizes disseminadas nas demais unidades DEDINI pela área de Segurança do Trabalho através do Programa de Segurança Comporta-mental a partir de 2009 e foi concluído em 2012 atingindo todas as Unidades inclusive Recife e Maceió.

Nesse período foram estabelecidas metas para a redução de Acidentes de Trabalho (AT)

ano a ano com os seguintes resultados:

Como todo bom time necessita de um bom “coach”, um dos destaques do programa desenvolvido na Dedini é o comprometimento de todos, principalmente dos gestores, que realizam inspeções, verificações e adequação dos desvios levantados, fazendo com que o colaborador sinta-se acompanhado o tempo todo.

Em síntese o programa visa:

• Observação contínua e constante das ativi-dades desempenhadas;

• Correção imediata dos desvios observados;

• Registros dos desvios no documento espe-cifico.

“COLABORADOR DEVE SE SENTIR ACOMPA-NHADO O TEMPO TODO”

Unidade 2008 2009 2010 2011 2012 Relação2011/10

Relação2012/11

Piracicaba 278 125 133 96 114 <28% >18%

Sertãozinho 119 243 158 156 61 <1,3% <61%

Recife 21 38 17 9 6 <47% <33%

Maceió 5 6 1 7 2 >700% <72%

TOTAL 423 412 308 268 183 <13% <32%

QUADRO COMPARATIVO DO NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO

66 Dedini S/A Indústrias de Base

HORAS DE TREINAMENTO EM PROGRAMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

2012Diálogo Segurança 15.019 7.104 1.114 160Integração Segurança 1.341 733 15 35Prevenção Acidentes CIPA 1.534 21 340 240SIPAT 1.238 481 302 367Operadores Equipamentos Movi-mentação 6.196 4.063 313 229

Ergonomia 1.185 478 112 80STOP para todos DUPONT 1.866 - - -Programa Indústria Saudável 250 210 - -Outras Atividades de Treinamento em Segurança 6.301 3.629 1.386 810

TOTAL 34.930 16.719 3.582 1.921

Piracicaba Sertãozinho Recife Maceió

2011Diálogo Segurança 16.005 10.060 1.788 179Integração Segurança 1.310 1.198 - 25Prevenção Acidentes CIPA 572 512 380 168SIPAT 1.088 1.405 362 338Operadores Equipamentos Movi-mentação 2.704 20 476 240

Ergonomia 1.127 1.405 154 120Programa Indústria Saudável 250 - - 32Outras Atividades de Treinamento em Segurança 7.516 4.194 111 127

TOTAL 30.572 18.794 3.317 1.229

Piracicaba Sertãozinho Recife Maceió

2010Diálogo Segurança 17.181 13.138 2.337 280Integração Segurança 1.430 844 342 2Prevenção Acidentes CIPA 1.440 560 380 80SIPAT 1.517 712 383 -Operadores Equipamentos Movi-mentação 1.880 5.108 554 -

Ergonomia 1.413 691 292 -STOP para todos DUPONT 860 - - -Semana da Saúde - - -Outras Atividades de Treinamento em Segurança 7.379 990 214 198

TOTAL 33.100 22.043 4.502 560

Piracicaba Sertãozinho Recife Maceió

Errata: No relatório anterior ( GRI 2009 / 2010 - página 72) o quadro com o número de horas de 2010 foi publicado com os dados de 2009, sendo o correto, o quadro acima).

67Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

TreinamentoBrigada de Incêndio

Comitês / Ano 2010 2011 2012CIPA 136 136 112Ergonomia 68 69 69Brigada de Emergência 278 249 213

COLABORADORES REPRESENTADOS EM COMITÊS E COMISSÕES

Em 2012 apenas uma das Unidades não atingiu as Metas estabelecidas, diante disso, novas metas foram estabelecidas para o ano de 2013 e intensificado o foco nas atividades da área de Segurança do Trabalho nessa Unidade.

UnidadeMédia

(Realizado)Nº de Acidentes

de TrabalhoMeta Meta

Fundição 7,2 86 2,5 2,5

Calderaria 1,0 13 1,3 1,0

Mecânica 1,3 15 1,3 1,0

Sertãozinho 5,1 61 9,0 4,0

Recife 0,5 6 0,5 0,4

Maceió 0,2 2 0,4 0,3

TOTAL 15,3 183 14,0 10,0

Metas e Médias 2012 (Média mensal do nº de acidentes do trabalho) Metas 2013

68 Dedini S/A Indústrias de Base

SLC - Separação e Limpeza da Cana de Açúcar.

69Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Economia e Finanças

Iniciamos 2012 acreditando que sairíamos daquele estado de inquietação após a crise internacional de 2008, e que com a recuperação econômica haveria gradual crescimento no nível de atividade do setor de bens de capital, porém mais um ano se passou, totalizando 05 anos de extremas dificuldades. Todo segmento industrial vem clamando por essa recuperação que ainda não chegou. Historicamente o comportamento do segmento de bens de capital é cíclico, com períodos de significativos investimentos e perí-odos de baixo nível de investimentos. A baixa demanda por equipamentos nos mais diversos segmentos de atuação da empresa, e princi-palmente os baixos investimentos no Pré-Sal e projetos hidroelétricos; bem como fracos investimentos na infra-estrutura adequada para os eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíada contribuíram fortemente para a permanência deste ciclo recessivo. Aliado a estes fatos, enfrentamos concorrências interna-cionais com vantagens competitivas artificiais criadas através de subsídios e protecionismo dos seus países de origem, os quais concor-reram com os fabricados pela Dedini resultando em diminuição significativa nas vendas de equi-pamentos e sistemas, criando um cenário cres-cente de desindustrialização das empresas de bens de capital no Brasil.

A crise internacional teve um período de redução de intensidade, mas continua em evidência nos países da Europa e Estados Unidos, sendo que este último entra em uma nova fase de contração da base monetária. A expectativa de recuperação da crise não se concretizou dentro das premissas pré-estabelecidas.

O principal segmento de atuação e carro chefe da empresa que consiste no Mercado Açúcar e Etanol tem passado por diversas crises, dentre as quais destacamos a desaceleração do Etanol por diversas razões, tais como:

• A quebra de safra nas Usinas, problemas climáticos, pouca renovação das lavouras e o aumento nos custos de produção;

• Perda acentuada na capacidade de produção;

• Dificuldades financeiras;

• Elevado nível de desemprego;

• Diversas usinas deixarão de processar cana em 2013;

• Prevista a desativação de 60 usinas;

• Obrigatoriedade do corte de cana sem queima em São Paulo exigiu a implantação da colheita mecânica, elevando os custos da

70 Dedini S/A Indústrias de Base

produção e de investimentos para a cultura da cana;

• Aumento nos custos de comercialização (transportes, portos);

• A desoneração da gasolina e o custo maior de produção, destruindo a competitividade do Etanol, sendo que o governo desonerou a gaso-lina, mas não o etanol. O peso dos impostos na bomba de gasolina que era 47% caiu para 35% e o etanol paga 31%, gerando déficit na Petrobrás;

• A Petrobrás importa etanol, quando deverí-amos exportar para os EUA, aproveitando o tão esperado fim das tarifas / subsídios de impor-tação do etanol pelo governo americano;

• Barreiras não tributárias para a exportação do etanol.

Como conseqüência, o Resultado Opera-cional da empresa foi fortemente impactado pela queda no volume de Vendas, na Receita e no Ebitda, agravado por custos adicionais com ociosidade fabril, adoção da prática de preços menores, custos adicionais com adequação de pessoal, subsídios que as empresas estrangeiras obtiveram em seus países, tornaram os seus produtos fortes concorrentes, substituindo os de fabricação nacional, assim como inviabili-zando as exportações para o exterior, por falta de mercado.

Mesmo diante de um panorama negativo e de um cenário adverso, a Dedini honrou seus compromissos com os clientes, concluindo com

êxito, qualidade e respeito aos prazos acordados nos contratos de fornecimentos.

Com mais de 93 anos de história, marcados pelo pioneirismo e inovação, a Dedini inicia o ano de 2013 acreditando que a Indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; Apostando primeiramente, em sua própria coragem e capacidade de mudança, através de suas operações industriais, de sua engenharia especializada, da comercialização de produtos, da assistência técnica pós venda e de serviços especializados de manutenção.

O Cenário e as perspectivas futuras da indús-tria de bens de capital são promissores apesar da fraca evolução da Produção Industrial em 2011, 2012 e no 1º Trimestre de 2013 (fonte IBGE), com níveis de utilização abaixo de 60%, mas, é importante destacar o risco que a indústria nacional de equipamentos está correndo nos momentos atuais, cabendo uma ação preven-tiva, através das entidades de classes, de emitir alertas e cobrar do governo medidas reais que restabeleçam a competitividade da produção interna de bens de capital. A atual competitivi-dade de nossos produtos no mercado brasileiro está sendo, fortemente, afetada pelo prolonga-mento da crise / recessão internacional.

Ressalte-se, ainda, que a Dedini não recebe nenhum subsidio ou ajuda financeira do governo. Os projetos de desenvolvimento e tecnologias são implantados com recursos próprios ou através do estabelecimento de parcerias tecnológicas.

71Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Torre petroquímica para a BASF..

Receitas 523.768 775.836Vendas de mercadorias, produtos e serviços 509.512 788.292Outras receitas 14.826 12.257Constituição para créditos de liquidação duvi-dosa (570) (24.713)

Insumos adquiridos de terceiros 312.026 485.717Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 208.298 348.574

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 103.728 137.143

VALOR ADICIONADO BRUTO 211.742 290.119Retenções 35.481 39.795Depreciação, amortização e exaustão 35.481 39.795

VALOR ADICIONADO LIQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA 176.261 250.324

Valor adicionado recebido em transferência 49.582 79.448Receitas financeiras 49.582 79.448

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 225.843 329.772

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 225.843 100% 329.772 100%Pessoal e encargos sociais 173.485 77% 202.384 61%Impostos, taxas e contribuições (7.203) -3% 20.455 6%Despesas financeiras, aluguéis e outros 173.759 77% 200.724 61%Participação de acionistas não controladores (907) 0% (171) 0%Prejuízo gerado no período (113.290) -50% (93.620) -28%

Consolidado

2012 2011

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

DEDINI S/A INDÚSTRIAS DE BASE E CONTROLADAS

(em milhares de reais )

72 Dedini S/A Indústrias de Base

Detalhamento da Receita Operacional Líquida por Unidade Fabril

Os faturamentos da Empresa são gerados pelas 07 Unidades Fabris distribuídas nos principais centros produtores (Sertãozinho – SP, Piracicaba – SP, Recife – PE e Maceió – AL), de forma estraté-gica, estreitando a relação com os clientes.

Fábricas (R$ - MM) 2012 Variação (%)(2012 em rel. a 2011)

2011 Variação (%)(2011 em rel. a 2010)

2010

Fundição 67 40% 48 -31% 70

Mecânicas

Piracicaba 111 -8% 121 3% 117Sertãozinho 60 -38% 97 31% 74Maceió 9 -68% 28 40% 20Total 180 -27% 245 16% 211

CaldeirariaPiracicaba 113 -41% 192 -24% 254Sertãozinho 57 -63% 156 -28% 218

Recife 18 -31% 26 -49% 51Total 435 -35% 668 -17% 804

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS

Consolidado (em milhares de reais) 2012 2011Receita operacional bruta 518.658 813.774Mercado interno 375.216 712.416Mercado externo 143.442 101.358Receita operacional líquida 435.526 667.761Lucro bruto 3.525 52.115Margem Bruta 1% 8%Resultado antes dos impostos (165.316) (140.063)Resultado do exercício (114.197) (93.791)EBITDA (24.951) (7.209)Margem de EBITDA -6% -1%

EBITDA (Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization)

Consolidado (em milhares de reais) 2012 2011Resultado do exercício (114.197) (93.791)Imposto de renda e contribuição social (51.119) (46.272)Depreciação, exaustão e amortização 35.481 39.795Financeiras líquidas 104.884 93.059EBITDA (24.951) (7.209)

73Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 5.440 5.253Aplicações financeiras 6.944 14.417Contas a receber de clientes 113.435 152.543Estoques 93.959 94.390Impostos a recuperar 15.878 26.235Despesas antecipadas 1.804 1.002Outros créditos 4.644 3.553Total do ativo circulante 242.104 297.393

Não CirculanteRealizável a longo prazo:Aplicações financeiras 2.008 2.339Contas a receber de clientes 1.174 14.703Mútuo financeiro 243.632 305.443Impostos a recuperar 27.894 37.904Ativos fiscais diferidos 132.531 85.833Outros créditos 8.196 6.476

415.435 452.698

Investimentos 582 582Propriedades para investimentos 2.311 -Imobilizado 565.504 599.068Intangível 12.441 14.266

580.838 613.916

Total do ativo não circulante 996.273 1.066.614

Total do ativo 1.238.377 1.364.007

Consolidado

2012 2011

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

(em milhares de reais )

Ativo

DEDINI S/A INDÚSTRIAS DE BASE E CONTROLADAS

74 Dedini S/A Indústrias de Base

CirculanteEmpréstimos e financiamentos 58.219 55.103Fornecedores 109.268 125.219Adiantamentos de clientes 105.542 155.993Impostos e contribuições a recolher 418.241 319.707Impostos diferidos sobre contratos de cons-trução 14.972 13.644

Parcelamento de impostos 57.754 32.897Outros parcelamentos de impostos 9.773 8.478Salários e férias a pagar 32.537 34.784Outras contas a pagar 6.007 6.178Total do passivo circulante 812.313 752.003

Não CirculanteEmpréstimos e financiamentos 123.137 171.626Parcelamento de impostos 130.520 135.707Outros parcelamentos de impostos 22.969 26.417Mútuo Financeiro 427 787Provisões 33.485 42.127Passivos fiscais diferidos 98.178 102.599Outras contas a pagar 345 1.541Total do passivo não circulante 409.061 480.804

Patrimônio LíquidoCapital social 117.000 117.000Reserva de reavaliação 4.144 4.268Ajuste de avaliação patrimonial 230.841 245.504Prejuízos acumulados (335.344) (236.841)Patrimônio líquido atribuível aos contro-ladores 16.641 129.931

Participação de não controladores 362 1.269

Total do patrimônio líquido 17.003 131.200

Total do passivo 1.221.374 1.232.807

Total do passivo e do patrimônio líquido 1.238.377 1.364.007

Consolidado

2012 2011Passivo e Patrimonio Líquido

75Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Despesas de vendas (24.573) (53.682)Despesas administrativas (40.986) (48.328)Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 1.602 2.891

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos (60.432) (47.004)

Resultado antes dos impostos (165.316) (140.063)Imposto de renda e contribuição social correntes - (388)

Imposto de renda e contribuição social dife-ridos 51.119 46.660

51.119 46.272

Resultado do exercício (114.197) (93.791)

Resultado atribuível aos:Acionistas controladores (113.290) (93.620)Acionistas não controladores (907) (171)

Resultado do exercício (114.197) (93.791)

Receitas financeiras 49.582 79.448Despesas financeiras (154.466) (172.507)Financeiras líquidas (104.884) (93.059)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

Receita de produtos vendidos e serviços pres-tados 435.526 667.761

Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados (432.001) (615.646)

Lucro bruto 3.525 52.115

Consolidado

2012 2011

(em milhares de reais )

DEDINI S/A INDÚSTRIAS DE BASE E CONTROLADAS

Fornecedores

A aquisição de bens e serviços nas locali-dades onde mantém operações é uma prática regular da Dedini, que visa a fortalecer, estimular e privilegiar os mercados locais. Representando, aproximadamente 30% de todas as aquisições da Empresa, as compras locais geram riquezas, incentivo ao comércio e significativas oportu-nidades de trabalho, beneficiando direta e indi-retamente um grande contingente de pessoas.

Dessa forma, os fornecedores locais de pequeno, médio e grande porte são priorizados na cadeia produtiva, de modo a movimentar a economia regional.

Para que possa integrar o cadastro ativo de fornecedores e participar dos processos de concorrência para o fornecimento de bens e serviços, contudo, é imperativo que, além das normas de qualidade aplicáveis, atendam às normas de segurança, saúde, meio ambiente, bem como cumpram integralmente a legislação vigente.

76 Dedini S/A Indústrias de Base

2011Localização dos Fornecedores Qtde. % Valor %Sertãozinho 520 6% 14.557.173 6%Piracicaba 2.162 26% 39.486.964 15%Maceió 210 3% 1.869.004 1%Jaboatão dos Guararapes 92 1% 563.891 0%Outras 5.287 64% 204.013.619 78%TOTAL 8.271 100% 260.490.651,00 100%

Total

Fornecedores Locais

Jaboatão dos Guararapes

Jaboatão dos Guararapes

Maceió

Maceió

Sertãozinho

Sertãozinho

Piracicaba

Piracicaba

Outros

Outros

1%

0%

3%

1%

6%

6%

26%

15%

64%

78%

Aquisições Locais (em valor)

77Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

2012Localização dos Fornecedores Qtde. % Valor %Sertãozinho 494 7% 10.830.520 5%Piracicaba 1.985 27% 43.283.385 21%Maceió 301 4% 1.416.893 1%Jaboatão dos Guararapes 69 1% 1.574.427 1%Outras 4.632 62% 151.282.948 73%TOTAL 7.481 100% 208.388.173,00 100%

Total

Fornecedores Locais

Jaboatão dos Guararapes

Jaboatão dos Guararapes

Maceió

Maceió

Sertãozinho

Sertãozinho

Piracicaba

Aquisições Locais (em valor)

Piracicaba

Outros

Outros

1%

1%

4%

1%

7%

5%

26%

21%

62%

72%

78 Dedini S/A Indústrias de Base

Processo de fabricação da Camisa de Alta Drenagem Dedini - DCAD.

79Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Grupo de voluntários da Dedini.

Dedini Serviço Social

A gestão dos negócios da Dedini sempre esteve integrada às questões sociais, por acre-ditar que o bom relacionamento e o desen-volvimento de seus principais parceiros, os colaboradores, impactam fortemente nos resul-tados da Empresa. Em vista disso, já em 1954, para assegurar práticas de responsabilidade social e do bem-estar de seus colaboradores e dependentes, criou uma Caixa Beneficente dos Funcionários da Empresa, hoje a Dedini Serviço Social – DSS - com a finalidade exclusiva de administrar, de forma sustentável, os benefícios, além de centralizar todas as atividades sociais e

de assistência social da empresa.

Na condição de área de suporte, a DSS tem seu foco no apoio direto aos colabora-dores e dependentes, um universo de 9.000 beneficiários/ano (número aproximado) cujos recursos para o principal programa - o da área da saúde (planos médicos e odontológicos) - demandaram recursos da empresa na ordem de $12.000.000,00 no período de 2011/2012, supervisionado por uma equipe de profissio-nais, como uma das formas de garantir atendi-mento qualificado.

• Plano de saúde (extensivo aos dependentes)• Plano Odontológico (extensivo aos dependentes)• Auxílio Creche• Convênio farmacêutico• Plano de Participação nos Resultados (PLR)• Seguro de vida em grupo• Ticket Alimentação• Campanhas de vacinação interna

• Transporte Fretado• Programas de qualificação e desenvolvimento • Refeições subsidiadas• Cobertura complementar para incapacidade• Espaços internos para laser e descanso• Sala de leitura• Participação em eventos culturais.

Benefícios Oferecidos

80 Dedini S/A Indústrias de Base

Oficina “Cultivo de ervas aromáticas”.

Os colaboradores têm, ainda, à disposição, uma rede de farmácias conveniadas, com descontos especiais e débito em folha de paga-mento; uma forma de amenizar as despesas em casos de imprevistos causados por doenças ou tratamentos de familiares.

No que se refere à alimentação, todas as

instalações da Empresa possuem restaurantes em ambientes agradáveis, totalmente higieni-zados e com refeições balanceadas e cardápios desenvolvidos por nutricionistas. Dietas espe-ciais, quando recomendadas clinicamente, são preparadas para a melhoria da saúde e bem estar.O atendimento e refeições são avaliados diariamente pelos colaboradores.

Campanhas e palestras para a promoção da saúde são realizadas no decorrer do ano, em todas as unidades, para incentivar e conscien-tizar sobre práticas e hábitos saudáveis. Também são programados eventos pontuais, entre eles: contra a dengue, e vacinação contra gripe ofere-cida todos os anos para os colaboradores. Ainda, em respeito aos compromissos com a saúde, as plantas industriais dispõem de serviços de assis-tência médica própria com profissionais que atuam na prevenção, tratamento e controle das patologias(ver detalhamento em saúde e segu-rança).

Para os filhos dos colaboradores são dispo-

nibilizadas oficinas com atividades recreativas e educativas peculiares a cada idade, como desenho, reciclagem de materiais, segurança doméstica, entre outras. No final do ano, como incentivo à cultura, as crianças assistem a um espetáculo teatral oferecido pela Empresa.

Oficinas de arte, culinária, finanças pessoais, entre outras, são também programadas para os colaboradores e seus dependentes, não só como forma de lazer, descontração, mas também como ferramenta para melhorar o orçamento familiar e, ainda, como orientação e conscientização da utilização de materiais.

Rede Credenciada 2011 2012Total de atendimentos 168.698 139.938Nº de usuários 10.308 8.829

Alimentação 2011 2012Total de refeições servidas * 1.004.105 1.208.716

Investimento em R$ 7.680.938,00 5.887.186,00(*) Refeições, lanches, desjejum, isotônicos e outros

81Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Entrega de Kits Escolares - Unidade Maceió.

A Dedini conta ainda com um Programa de Ação Voluntária motivando os colaboradores a se envolverem em ações sociais, tanto por meio de um trabalho voluntário estruturado como por atuações pontuais. A equipe da DSS coordena as atividades do Programa de Ação Voluntária, orientando e facilitando as ações e a inserção dos voluntários em entidades. Desde 2006, a “Turma do Bem”, como são conhecidos os voluntários da Dedini, sabe que pequenas ações alavancam soluções. Assim, além de exercer a cidadania e desenvolver a sensibili-dade solidária, contribui para a diminuição das desigualdades sociais. E, mais, encoraja outros colaboradores a se engajarem no programa e, num espírito de equipe e de aprendizado de vida, mobiliza para promover o bem-estar coletivo. No total, a “Turma do Bem” soma uma centena de colaboradores das Unidades de Pira-cicaba, Sertãozinho e Recife.

Para o estímulo à realização desse trabalho social, a Dedini promove gincanas de solidarie-dade entre os departamentos para arrecadação de alimentos, leite, agasalhos, brinquedos, que são encaminhados para entidades filantró-picas e Fundo Social Municipal. As gincanas, além de contribuírem com ajuda às comuni-dades carentes, têm como objetivo despertar o colaborador para esse trabalho. Em resposta à dedicação dos voluntários, o Comitê de Responsabilidade Social da empresa completa as doações com a quantidade equivalente dos produtos arrecadados. A campanha do leite de

2011 surpreendeu com a marca de 19.105 litros, suprindo a necessidade de meses de algumas das 49 entidades beneficiadas.

Tradicionalmente a Dedini promove campa-nhas com seus colaboradores. Durante as enchentes do Katrina (EUA), Santa Catarina, Rio de Janeiro e mesmo em Piracicaba, alimentos, vestuário e fogões foram doados para as famílias atingidas pelas enchentes.

O trabalho dos voluntários caracteriza-se por campanhas de arrecadação de roupas, e brinquedos, entre novos ou em bom estado de conservação, com distribuição para entidades sociais que atendem crianças nas cidades de Piracicaba e Sertãozinho.

Anualmente, no mês de dezembro, sensi-bilizados pelo espírito natalino, esses voluntá-rios visitam seis instituições de atendimento a menores, levando presentes e alegria às crianças. O Lar Betel, voltado à assistência de idosos de Piracicaba, é contemplado anualmente com uma manhã especial por esse grupo de voluntá-rios, com um saboroso café da manhã e entrega de presentes para aos moradores da instituição.

A DSS se destaca ainda como um braço direito da Fundação Mario Dedini nos programas voltados para a comunidade.

O referido conjunto de ações da Empresa tem assumido, nestes 61 anos, a responsabili-dade social perante o seu mais rico patrimônio: o corpo de colaboradores.

82 Dedini S/A Indústrias de Base

A Dedini adota desde 2008 as normas SA8000 como uma ferramenta de gestão e da direção da Empresa, contribuindo para a criação de mecanismos de melhoria contínua das relações de trabalho e estabelecendo uma estru-tura formal para envolvimento das partes interessadas, como fornecedores e terceiros. A Empresa mantém ainda como meta a futura certificação.

SA8000

A Empresa não deve se envolver e nem apoiar a utilização de punição corporal, mental ou coação física e ofensa verbal.

Práticas Disciplinares

A Empresa não deve se envolver e nem apoiar a utilização de punição corporal, mental ou coação física e ofensa verbal.

Discriminação

A Empresa deve cumprir as leis aplicáveis e os padrões da indústria sobre o horário de trabalho.

A jornada de trabalho normal deve estar em conformidade legal, não superior a 44 horas semanais, garantindo o mínimo de 1 dia de descanso a cada 6 dias trabalhados.

O trabalho quando executado sob regime de horas extras, deverá atender à legislação aplicável e as convenções e acordos coletivos.

Horário de Trabalho

Segurança e Saúde•Garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, com sistemas

para detectar, evitar ou reagir às ameaças à saúde e segurança dos funcionários (inclusive aos novos e aos que mudam de função) através de treinamento regular sobre saúde e segurança.•É necessário que a Empresa nomeie um representante específico

para este requisito.•Água potável e banheiros limpos são responsabilidades da Empresa

oferecer e do funcionário manter.

83Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

A Empresa deve respeitar o direito do empregado de formar ou se associar a sindicatos, assim como de negociar coletivamente, assegu-rando que não haja discriminação.

Liberdade de Associação e Direito à Negociação Coletiva

A Empresa não deve se envolver ou apoiar a utilização do trabalho infantil (menores de 16 anos). Caso a Empresa utilize trabalhadores jovens, ou seja, com idade entre 16 e 18 anos, as horas contratadas de transporte, período escolar e horário de trabalho não devem exceder 10 horas por dia e os jovens não devem ser expostos a situações perigosas, inseguras e insalubres.

Trabalho Infantil

De forma alguma a Empresa deve apoiar a utilização de trabalho forçado. Os trabalhadores não devem ter seus documentos retidos nem serem obrigados a fazer depósitos como condição para admissão.

Trabalho Forçado

A Empresa deve assegurar que os salários pagos estão em conformi-dade com as leis vigentes no país e com os acordos e convenções cole-tivas.

Deve também demonstrar de forma clara as verbas pagas, não fazer deduções dos salários por razões disciplinares e propiciar condições adequadas aos empregados para recebimento dos salários.

Remuneração

Estabelecer uma Política de Responsabilidade Social e procedimentos que permitam a contínua adequação aos requisitos da gestão social, monitorando e registrando a melhoria contínua do sistema, tornando-a acessível a todo corpo de colaboradores.

Sistema de Gestão

84 Dedini S/A Indústrias de Base

Creche Juliana Dedini Ometto.

85Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Projetos da Fundação Mario Dedini.

Fundação Mario Dedini

Ao longo dos anos, o comprometimento da Dedini com as questões sociais foi crescendo e se profissionalizando, abrangendo em espe-cial as cidades onde possui unidades, até que, em 2007, criou a Fundação Mario Dedini para centralizar as ações da Empresa nesse sentido.

A Fundação atua como gestora de recursos advindos da Empresa e faz parcerias com insti-tuições de ensino, públicas e privadas, para viabilizar projetos e para o fortalecimento da consciência de cidadania. Ela se fundamenta nos “8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, determinados pela ONU – Organização das Nações Unidas – para a verdadeira transfor-mação social e melhoria de qualidade de vida dos cidadãos. A saber:

1. Acabar com a fome e a miséria;

2. Educação Básica de Qualidade para todos;

3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher;

4. Reduzir a mortalidade Infantil;

5. Melhorar a saúde das gestantes;

6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças;

7. Qualidade de vida e respeito ao meio

ambiente;

8. Todo mundo trabalhando pelo desenvol-vimento.

Conta com um Conselho Deliberativo, formado por acionistas e membros da dire-toria da Dedini, e uma Diretoria Executiva, para implementar ações definidas e aprovadas pelo Conselho. A Diretoria tem a função de conhecer as necessidades das entidades assistidas, acom-panhar o desempenho delas e aferir os resul-tados dos investimentos realizados. Analisa, ainda, os projetos recebidos, de acordo com aplicabilidade, público beneficiado, susten-tabilidade e alinhamento à política social da Empresa. A Diretoria norteia-se pelos princípios básicos de dotação orçamentária, critérios de avaliação das instituições, operacionalização e responsabilidades.

Já no seu primeiro ano de atuação, a Fundação Mario Dedini fez parceria com a Prefeitura Muni-cipal de Piracicaba para a construção de uma escola no Bairro Santa Fé, inaugurada no final de 2008. O prédio de 2 mil m2, concebido para atender 300 crianças do berçário à pré-escola, recebeu o nome de Escola Municipal Juliana Dedini Ometto,uma homenagem in-memorian a sua idealizadora. A Fundação comprometeu--se com a construção da escola, que se tornou

86 Dedini S/A Indústrias de Base

Exposição de caricaturas do Salão de Humor de Piracicaba - Caldeiraria Dedini.

realidade em 2008, sendo a maior da rede pública municipal, enquanto que o mobiliário, equipamentos e gestão são de responsabili-dade da Prefeitura.

Todos os anos, a Fundação também mobiliza os colaboradores das empresas para direcionar parte de seu imposto de renda aos programas sociais cadastrados no FUMDECA (Fundo Muni-cipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), conforme determina a Lei n 8069/90 que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo que toda pessoa física ou jurídica pode fazer essa destinação.

Em parceria com a ONG CASVI (Centro de Apoio e Solidariedade à Vida), a Fundação patrocinou, em 2008, um documentário sobre os 18 anos do Estatuto das Crianças e Adoles-centes (ECA) com o objetivo de disseminar a importância e os benefícios da proteção inte-gral às crianças e adolescentes, como também para chamar a sociedade como cogestora dos assuntos relacionados a esse público. Esse docu-mentário foi distribuído em 2009 para diversos órgãos públicos e instituições e, conforme correspondência da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Piracicaba, tem sido de grande valia para atividades e projetos com crianças e adolescentes.

Reafirmando o seu papel social em prol das Crianças e dos Adolescentes, em 2008, a Fundação inicia a parceria com a Prefeitura Municipal de Piracicaba no Programa Pacto Contra a Mortalidade Infantil. O índice de morta-lidade infantil no município nesse ano caiu para 10,9 óbitos para cada mil bebês, tendo atingido

em 2004 a taxa de 14.9, o que levou a Secretaria da Saúde de Piracicaba, a criar esse projeto, em 2005, com a meta de reduzir o índice para um dígito.

Abraçando essa causa a Fundação Mario Dedini, após um ano de parceria nesse programa, assumiu o compromisso da doação de 1.200 latas de leite especial ao ano, para lactentes de até 6 meses de idade, classificados de alto risco pela impossibilidade de aleitamento materno ou por outra contraindicação, como alimen-tação inadequada ou desnutrição. Os bebês prematuros foram os maiores beneficiários, uma vez que a prematuridade, conforme registros do Banco de Dados de Piracicaba, mostrou ser a principal condição relacionada à mortalidade infantil.

O programa, ganhador do prêmio “O SUS Que Dá Certo” em 2008, envolve famílias com renda inferior a dois salários mínimos, de bairros periféricos e é responsável por realizar um acompanhamento das gestantes e do bebê, após o parto. A Fundação durante esses 04 anos vem acompanhando, mês a mês, os resultados coordenados pelo Serviço de Atenção Básica do Município.

Em 2009, dos 4.789 nascimentos de bebês em Piracicaba registraram-se 45 óbitos; esse número indica a queda da taxa de mortali-dade infantil do município para 9,4 em cada mil nascidos vivos, sendo atingida a meta. Como grande contribuição desse programa, 120 crianças menores de um ano foram salvos nos últimos 05 anos do projeto. (Fonte- Gazeta de Piracicaba. 20/01/2010)

87Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Pacto pela vida.

A queda no índice de óbitos, de 2005 até 2012 resultou em prêmio outorgado pelo Ministério da Saúde, com reconhecimento internacional e teve, a partir desse resultado, seu nome alterado para “Pacto Pela Vida”.

Ano do Ocorrido Óbitos Nascidos VivosCoeficiente de Mortali-

dade Infantil

2000 70 5331 13,1

2001 71 4941 14,4

2002 74 5180 14,3

2003 72 4862 14,8

2004 77 5160 14,9

2005 57 5038 11,3

2006 48 5045 9,5

2007 50 4805 10,4

2008 55 5051 10,9

2009 45 4789 9,4

2010 49 4735 10,3

2011 56 4820 11,6

2012 58 5101 11,4

SÉRIE HISTÓRICA DE ÓBITOS, NASCIDOS VIVOS E COEFI-CIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL

(DE JANEIRO DE 2000 A DEZEMBRO DE 2012, RESIDENTES EM PIRACICABA)

Nota: Preocupada com a leve tendência de crescimento do Coeficiente de Mortalidade Infantil, a Secretaria Municipal de Saúde refez a capacitação para todos os médicos(as) e enfermeiros(as) envolvidos no programa.

88 Dedini S/A Indústrias de Base

Exposição de Obras do Salão de Humor de Piracicaba - Unidade Fundição.

Ainda na área da saúde, e com foco na criança, em 2012 a Fundação iniciou entendi-mentos com a direção da Santa Casa local e sua provedoria, com o propósito de engajar-se na Campanha “Adote um Quarto SUS”- na Ala da Pediatria, programado para o ano de 2013.

Para incentivar a educação e a prática de atividades esportivas, a Fundação fez parceria com o Clube de Campo de Piracicaba, criando o Projeto “Criando Craques”, que beneficia crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 14 anos, filhos dos colaboradores, bem como crianças da comunidade com baixa renda. O projeto está implantado e beneficiou cerca de 30 participantes em média por ano no período de 2008 a 2012

As atividades esportivas têm como foco os exercícios de coordenação motora, funda-mentos do futebol e, ainda, debates sobre os temas cidadania, disciplina, cooperação e trabalho em equipe. A Fundação oferece bolsa integral, uniformes, transporte e alimentação aos participantes, e a permanência deles no programa está vinculada ao desempenho na escola, comprovado através da apresentação do boletim escolar.

Outro projeto abraçado pela Fundação está voltado para a arte, também um dos caminhos para o desenvolvimento da cidadania. Entre os seus benefícios, destaca-se o desenvolvimento da criatividade, o conhecimento cultural que a envolve, além da capacidade de se expressar, de observar e analisar, entre outros. Diante disso, a Fundação, em parceria com o Studio 415, investe no projeto “Formando Crianças e

Jovens Através do Ballet Clássico”, dirigido para um grupo de 11 a 15 meninas, entre filhas de colaboradores e comunidade, em aulas de balé clássico, em escola especializada, com profis-sionais de alto gabarito. As participantes, desde a implantação do projeto, recebem também uniforme completo e alimentação. As alunas já estão, inclusive, participando de espetáculos culturais.

.A Sala de Leitura, localizada nas depen-dências da Dedini S/A Indústrias de Base, e dirigida ao público interno, recebeu por parte da Fundação grande empenho no sentido de proporcionar o estímulo para o aprimoramento de colaboradores. Para tanto, a empresa recebeu grande apoio dos acionistas, que cederam livros de vários gêneros, além de parte do mobiliário

Ainda em Piracicaba, a Fundação Mario Dedini cede um imóvel para a Associação dos Aposentados do Grupo Dedini para que possam estruturar e organizar suas atividades. A gestão da associação é autônoma e independente

Em Sertãozinho, cidade em que a Dedini possui também uma planta industrial, a Fundação apóia, há cinco anos, o Programa “12 Atos”, coordenado pela Casa Dia de Sertãozinho, que tem o objetivo de prevenir o uso de drogas em adolescentes de 12 a 17 anos de escolas públicas, através da aplicação dos 12 atos, método desenvolvido por Eyn Melo Ribeiro, com base no programa dos Alcoólicos Anônimos. O programa desenvolve também atividades como concursos, palestras e outras, para incentivar a boa convivência social. Mais de 2000 jovens já participaram do programa.

89Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Inauguração da Sede da AAGD (Associação dos Aposentados do Grupo Dedini).

Crescer, com vistas na sustentabilidade é o grande projeto da Fundação, e assim tem sido sua história lastrada no legado herdado do Grande Oficial Mario Dedini

“Nesse sentido”, afirma Giuliano Dedini Ometto Duarte, membro do Conselho Delibe-rativo da Fundação e presidente do Conselho de Administração da Dedini, “o espírito de soli-dariedade e de responsabilidade social está no DNA da Empresa e da família, pois as primeiras sementes foram lançadas pelo fundador, meu bisavô Mario Dedini, que sempre se preocupou com o bem-estar da comunidade e iniciou a realização de projetos sociais em Piracicaba e região”.

No início de 2009, a Fundação recebeu o status de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), conforme Lei Federal nº 9790/99. Ter essa qualificação, após apenas dois anos de atuação, foi de extrema importância para a Fundação, pois amplia as possibilidades de desenvolvimento de projetos. Evidencia, dessa forma, a credibilidade da Fundação e a maior transparência em suas ações.

Apoios Patrocínios

Relevantes iniciativas da sociedade civil

recebem o apoio da Fundação, dentre elas:

• Banco de Alimentos da Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento Social

• Mc Dia feliz, promovido pela rede Mc Donald’s em prol do Centro Boldrini, especiali-zado em tratamento do câncer infantil

• Secretaria de Cultura de Piracicaba - Espetá-culo Teatral Paixão de Cristo

• Corporação Musical União Operária de Pira-cicaba

• Núcleo Universitário de Cultura/UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba

• Festa das Nações – Secretaria de Desenvol-vimento Social de Piracicaba

• Fundo Social de Solidariedade de Piracicaba

• Pastoral da Criança

• VACCIP – Voluntários em Ação contra o Câncer Infantil de Piracicaba

• AAGD – Associação dos Aposentados do Grupo Dedini

• SEMDES – Secretaria Municipal de Desen-volvimento Social – Piracicaba

• Fundo Social de Solidariedade – Piracicaba e Sertãzinho.

90 Dedini S/A Indústrias de Base

Caldeiras Usina da Barra.

91Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

Agradecimento

O GRI-G3 é um conjunto de diretrizes, reconhecido internacionalmente como uma ferramenta de diálogo, transparência e prestação de contas. Visa a apresentação do desempenho econômico, social e ambiental, e orienta as empresas a compreenderem os desafios, riscos e oportunidades da sustentabilidade.

Possibilita, também, apresentarmos nossa base de valores e governança corporativa, nossos negócios (produtos e mercados), além do nosso compromisso e dos resultados obtidos referentes ao desempenho econômico, social e ambiental.

Este relatório divulga a evolução da Empresa em seu comprometimento cada vez maior com a sustentabilidade, tanto na liderança do desenvolvimento de tecnologias limpas, quanto na fabri-cação de produtos autossustentáveis e na geração de energias renováveis, oferecendo assim ao público interessado, a leitura de um processo de crescimento industrial pautado pela transparência, pelo respeito às legislações vigentes e pela ética de um trabalho do qual sempre se orgulhou.

Por isso a Dedini agradece a todos os colaboradores que participaram do levantamento de infor-mações e que se empenharam para a elaboração deste relatório.

Reafirmamos nosso compromisso de uma conduta ética e profissional, e celebramos nossa alegria de compartilharmos sonhos.

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1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE

1.1 Declaração do presidente TR 6 - 8

1.2 Declaração dos principais impactos, riscos e oportunidades TR 27 - 35

2 PERFIL ORGANIZACIONAL

2.1 Nome da organização TR 9

2.2 Produtos e serviços, incluindo marcas TR 10 - 12

2.3 Estrutura operacional TR 9 - 12

2.4 Localização da sede da organização TR 12

2.5 Países e região onde a organização atua TR 9 - 12

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade TR 9

2.7 Mercados atendidos TR 9 - 11

2.8 Porte da Organização TR 9

2.9 Mudanças durante o período coberto pelo relatório TR 4 - 8

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório TR 13

ÍNDICE GRI - G3

92 Dedini S/A Indústrias de Base

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3 PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO

3.1 Período coberto pelo relatório TR 4

3.2 Data do relatório anterior TR 4

3.3 Ciclo de emissão dos relatórios TR 4

3.4 Dados para contato em caso de perguntas rela-tivas ao relatório e seu conteúdo TR 4

3.5 Definição do conteúdo do relatório (temas, prioridades, stakeholders) TR 4

3.6 Limite do relatório TR 4

3.7 Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório TR 4

3.8Base para o relatório no que se refere a outras instala-ções que possam afetar significativamente a compa-rabilidade entre períodos e/ou entre organizações

TR 4

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos TR 4

3.10 Reformulações de informações forne-cidas em relatórios anteriores TR 4

3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores (escopo e/ou medições) TR 4

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório TR 91

3.13 Política e prática atual relativa à busca de veri-ficação externa para o relatório TR 4

4 GOVERNANÇA, COMPROMISSO E ENGAJAMENTO

4.1 Estrutura de governança da organização TR 21 - 24

4.2 Presidência do grupo de governança TR 21 - 24

4.3 Porcentagem dos conselheiros que são independentes, não-executivos TR 21 - 24

4.4 Mecanismos para acionistas fazerem recomen-dações ao Conselho de Administração TR 21 - 24

4.5 Relação entre remuneração e o desem-penho da organização ND -

4.6 processos em vigor no mais alto órgão de governança TR 21 - 24

4.7 Qualificações dos membros do mais alto órgão de governança TR 21 - 24

4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos TR 20 - 23

4.9 Responsabilidades pela implementação das polí-ticas econômicas, ambientais e sociais TR 20 - 23

4.10 Processos para a autoavaliação do desem-penho (econômico, ambiental e social) TR 20 - 23

4.11 Explicação se e como a organização aplica o princípio da precaução TR 20 - 23

93Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

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4.12 Princípios e/ou outras iniciativas desen-volvidas externamente ND

49 - 5082 - 8386 - 89

4.13 Participação em associações TR 19 / 50

ENGAJAMENTO DOS STAKEHOLDERS

4.14 Relação dos grupos de stakehol-ders engajados pela organização TR 17 - 19

4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais engajar TR 17 - 19

4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders TR4

17 - 19

4.17 Preocupações levantadas por meio do engajamento dos stakeholders TR 17 - 19

5 FORMA DE GESTÃO E INDICADORES DE DESEMPENHO

RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO

PR1 Política para preservar a saúde e segurança do consumidor durante o uso do produto TR 25 - 26

PR2 Não-conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços TR 25 - 26

PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços, exigida por procedimentos de rotulagem ND -

PR4 Não-conformidades relacionadas à rotu-lagem de produtos e serviços ND -

PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas TR 26

PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários ND -

PR7 Casos de não-conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços ND -

PR8 Reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade de clientes ND -

PR9 Multas por não-conformidades relacionadas ao fornecimento e uso de produtos e serviços ND -

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

EN1 Materiais usados por peso ou volume TR 37

EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem PR 38 - 39

EN3 Consumo de energia direta discrimi-nado por fonte de energia primária TR 40 - 41

EN4 Consumo de energia indireta discri-minado por fonte primária TR 40 - 41

EN5 Energia economizada devido a melho-rias em conservação e eficiência TR 40 - 41

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia TR 29 - 35

94 Dedini S/A Indústrias de Base

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EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas TR 40 - 41

EN8 Total de água retirada por fonte TR 42 - 44

EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água TR 42 - 44

EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada TR 42 - 44

EN11 Localização e tamanho da área possuída NA -

EN12 Impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços TR 37 - 47

EN13 Habitats protegidos ou restaurados ND -

EN14 Estratégias para gestão de impactos na biodiversidade ND -

EN15 Número de epécies na Lista Vermelha da IUCN e outras listas de conservação ND -

EN16 Total de emissões diretas e indi-retas de gases de efeito estufa ND -

EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efietos estufa ND -

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas TR 40 - 41

EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio ND -

EN20 Nox, Sox e outras emissões atmosféricas significativas TR 40

EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação TR 42 - 45

EN22 Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição PR 38 - 45

EN23 Número e volume total de derramamentos significativos ND -

EN24 Peso de resíduos transportados, considerados perigosos ND -

EN25 Descrição de proteção e índice de biodiver-sidade de corpos d'água e habitats ND -

EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais TR27 - 3545 - 47

EN27 Percentual de produtos e embalagens recu-perados, por categoria de produto NA -

EN28 Valor de multas e número total de sanções resul-tantes da não-conformidade com leis ND -

EN29 Impactos ambientais referentes a trans-porte de produtos e de trabalhadores ND -

EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental TR 46

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

Práticas trabalhistas

LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região TR 51 - 52

95Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

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LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregos, por faixa etária, gênero e região TR 57 - 58

LA3 Comparação entre benefícios a empre-gados de tempo integral e temporários ND -

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordo de negociação coletiva TR 53

LA5 Descrição de notificações (prazos e procedimentos) TR 51

LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde TR 67

LA7 Taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos TR 64 - 65

LA8 Programas de educação, prevenção e controle de risco TR 63 - 67

LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos TR 63 - 67

LA10 Média de horas por treinamento por ano TR60 - 61

66

LA11 Programas para gestão de competên-cias e aprendizagem contínua TR 59 - 61

LA12 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho TR 52 - 53

LA13 Composição da alta direção e dos conse-lhos e proporção por grupos e gêneros PR 24 / 56

LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional ND -

DIREITOS HUMANOS

HR1 Descrição de políticas, diretrizes para manejar todos os aspectos de direitos humanos TR 49 - 51

HR2 Empresas contratadas submetidas a avalia-ções referentes a direitos humanos TR

1849 - 51

HR3 Políticas para a avaliação e tratamento do desempenho nos direitos humanos TR 49 - 51

HR4 Número total de casos de discrimi-nação e as medidas tomadas TR 50

HR5 Política de liberdade de associação e o grau da sua aplicação TR50

82 - 83

HR6 Medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil TR 49 - 50

HR7 Medidas tomadas para contribuir para a erra-dicação do trabalho forçado TR 49 - 50

HR8 Políticas de treinamentos relativos a aspectos de direitos humanos para seguranças ND -

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas NA -

SOCIEDADE

SO1 Programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades TR 85 - 89

96 Dedini S/A Indústrias de Base

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SO2 Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionadas à corrupção TR

23 49 - 51

SO3 Percentual de empregados treinados nas polí-ticas e procedimentos anticorrupção TR

23 49 - 51

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção TR 23

SO5 Posições quanto a políticas públicas TR23

49 - 51

SO6 Políticas de contribuições financeiras para partidos políticos, políticos ou isntituições ND -

SO7 Número de ações judiciais por concorrência desleal ND -

SO8 Descrição de multas significativas e número total de sanções não-monetárias ND -

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO

EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído TR 69 - 77

EC2 Implicações financeiras e outros riscos e opor-tunidades devido a mudanças climáticas NA -

EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício ND -

EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo TR 70

EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local TR 53

EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais TR 75 - 77

EC7 Contratação local ND -

EC8 Impacto de investimentos em infraestru-tura oferecidos para benefício público TR 85 - 89

EC9 Descrição de impactos econômicos indiretos significativos ND -

TOTAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO: 50 INDICADORES

TR = Totalmente Relatado

PR = Parcialmente Relatado

ND = Não Disponível

NA = Não se Aplica

97Relatório de Sustentabilidade 2011 / 2012

98 Dedini S/A Indústrias de Base