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I A N NO D O M I N G O , S I D E J U L H O D E 1 9 0 1

SEM AN A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R -IO A G R ÍC O L A

REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E T Í P O G R A P U I Atssig n stu raAnno, i$ooo réis; semestre, Soo réis. Pagamento adiantado. »3Na cobrança pelo correio, accresce o premio do vale. Q -------------

U r u a DE JOSÉ MARIA DOS SANTOSAvulso, no dia da publicação, 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio A L D E f t A L L f c i G A .

s l* u b li ca g õ es1: Annuncios— i . a publicação. 40 réis a tnha, nas seguinte:Q.20 réis. Annu cios na 4.1 pagina, contracio esp.cial. Os auto r i graphos nao se rest tuem quer sejam ou não p ub l cados.

PROPRIETÁRIO— José Augiisto Saloio

EXPEDIENTE

P e d im o s á s p e s s o a s a q u em e n v ia m o s o n o s s o jo r n a l, “ © D O H M G O ”, q u e p o r q u a lq u e r m o t i ­v o n ão q u e ir a m d a r-n o s a h o n r a d e lh e c o n e e d e r a su a a s s lg n a tu r a , a fi­n eza d e o d e v o lv e r e m n a sem a n a im m e d ia ta p e lo d is tr ib u id o r .

A e e e lta m -se eom g r a t i­dão q u a e sq u e r n o t ie ia s q u e sejam d e iu t e r e s s e p u b lic o .

APRESENTAÇÃO

Vamos entrar nas lides ia imprensa, de cabeça er-

C COÍTI O ilJStlSSOiTl-'o de quem rtãcí lem.na

ua consciência nenhum to a censurar. Comprehendemos a mis-

■ to verdadeira dessa insti­tuição sublime; anossa pen- na estará sempre prompta a defender os opprimidos e a castigar os oppressores; a-censurar os que errarem e a louvar incondicional­mente os que se conserva­rem sempre no verdadeiro caminho. Nada nos fará do­brar; nenhumas considera­ções especiae-s nos tarão de­mover do nosso proposito.

Pugnaremos pelos inte­resses desta belia terra, a que nos orgulhamos de per­tencer e teremos sempre em vista, quanto em nos- sasforças couber, trabalhar assiduamente para o seu progresso e desenvolvi­mento.

Não vimos fazer pro­messas pomposas; vimos, confiando no favor publi­co, apresentar modesta mente este semanario, em que iremos successivamen- te introduzindo melhora­mentos se a benevolencia dos leitores houver por bem auxiliar-nos.

REGRESSO DE SUAS MAGESTADES

Depois de uma viagem triumphal e cheia de con tinuas ovações nas ilhas regressaram suas magesta

des no domingo, i 5. A en­trada da esquadra foi im­ponente, apresentando o nosso formoso Tejo um as­pecto magnifico.

Suasmagestades desem­barcaram no Arsenal ás duas horas e cincoenta e cinco minutos da tarde e dirigiram-se para a sala da balança, primorosamente ornamentada, onde recebe­ram os cumprimentos das municipalidades, titulares, deputações das duas casas do parlamento, de socieda­des scientificas elitterarias, officiaes generaes do exer­cito e da armada, officiali- dade de mar e terra, car­deal patriarcha, damas da rainha, etc. Durante a re­cepção a banda da Guarda Municipal executou varias peças do seu repertorio.

A’ sahida foraín lanou das sobre a carruagem reai muitas pétalas de rosas.

' A,’s tres horas e tresquar- os tia tarde chegou o cor­

tejo á estação do Rocio, onde houve calorosas ac- clamações até o comboio se pòr em marcha para Cintra.

*

Na rua dos Capellistas estavam as sociedades de Arrentella, Monte de Ca- xirica e Incrivel Almaden- se; na rua do Ouro as so-

iedades musicaes Capri­cho Setubalense, de Mafra, de Alcochete, Familiar Al- madense, União Artistica da Cova da Piedade, Fan­farra Marítima de Porto Brandão e i.° de Dezem­bro, da nossa terra, que tambem quiz prestar a sua homenagem aos nossos reis; no Rocio, as de Alen quer, Capricho Barreiren- se e Banda Musical Artis­tica.

As janellas apinhadas de senhoras, com trajos claros de verão, onde havia ros­tos encantadores, produ­ziam um effeito agradavel á vista, completando o con- juncto lindas colchas de damasco.

Acha-se quasi restabele­cido da grave enfermidade que o acommetteu o hon­rado lavrador e digno pre­

sidente da Camara desta villa o ex.mo sr. Domingos Tavares pelo que o felici­tamos.

AS FESTAS DO ESPIRITO S AN­TO E l ALDEGALLIGAAldegallega está em ple­

na festa. Por toda a parte bandeiras e festões. Por to­da a parte o mesmo enthii- siasmo e em todos os ros­tos o mesmo sorriso de in­tima satisfação, traduzindo

alegria de que os habi- ntes de Aldegallega es­

tão possuídos por verem coroados do melhor evito os seus esforços e sacrifí­cios. E têem razão. A exe­cução de trabalhos desta ordem, demanda uma acti­vidade enorme. despezas e sobre tildo mui­to boa vontade para har- monisar todos os desejos e gostos.

Apesar, porém, de todas as difficuldades e attrictos em menos de um mez se preparou a graciosa villa para receber dignamente os numerosos hospedes que hoje a visitam!

Pódem os filhos de Al- legallega orgulhar-se de

que todos os forasteiros aqui attrahidoe pelas fes­tas, guardarão gratas re­cordações, não só do bri­lhantismo daquellas, mas tambem do acolhimento carinhoso e fidalgo que lhes dispensarem os habitantes desta villa.

Eis o programma das festas :

guindo-se o almoço ás mes­mas creanças na casa do despacho da Irmandade do Santíssimo, tocando duran­te o acto a banda da Guar da Municipal, depois 7 c- Dcum.

A’s 4 e meia da tarde, sairá a procissão da Egreja Matriz.

Tocarão n'esta imponen­te procissão tres bandas de musica, que são as primei­ras no nosso paiz.

Dia 22 .— A’s (j horas da noite, conducção das ima­gens de S. Pedro e S. Se­bastião para as suas respe­ctivas capellas, acompanha­das pelas phylarmonicas União Seixalcnse e /.° de Dezembro de Aldegallega.

Kermesse, illuminações á venezianna e á moda doVJinho, fogo de artificio,

concertos peias pnylarmo-nicas União Setubalense,i.° de Dezembro, União Seixalcnse e a banda da Marinha.

Embolação ás 11 da ma­nhã, tourada ás 4 e meia da tarde, que será abrilhan­tada pela Phylannonica 1 de Dezembro.

Dia 2 3 .— A s 11 da ma­nhã, embolação, ás 4 e meia da tarde, tourada, ás 9 da noite, arraial, kermesse e illuminações, tocando na

raça Serpa Pinto a Phy­lannonica 1 .a de Dezembro.

As carreiras dos vapores Lisbonenses são continuas.

Dia 27.— A’s 10 horas da manhã sahirao do reco­lhimento de N.a Senhora da Conceição, em procis­são para a Egreja Matriz, acompanhadas pela Socie­dade União Setubalense, as creanças que pela primeira vez vão tomar a Sagrada Communhão.

A's 11, missa cantada pe lo reverendo parocho d’es- ta freguezia, a grande ins­trumental. Ao Evangelho pregará o desembargador sr. dr. Garcia Diniz. A’ mis sa terá logar a communhão das creanças; depois prati­ca pelo mesmo orador, se­

O CALO R Tem sido intenso quanto

possivel, chegando a cau­sar alguns damnos nas vi­nhas e milhos.

Tem estado bastante encommodado de saude, o sr. Sezinando Celestino Pimentel, digno contador e distribuidor cTestacomarea

Desejamos-lhe o prom- pto restabelecimento.

Está de visita nesta villa o digno juiz de direito da 'comarca de Montemór-o- Novo, o exm." sr. dr. João Antonio de Sousa.

Felicitamol-o.

A ESCOLADe todas as cousas, a

mais bella que os seres or- ganisadores podem pos­suir é a instruccão, que abre ás intelligeneías o ca­minho para os variados ra­mos da sciencia.

O homem instruído ele­va-se e reconhece-se supe­rior ao analphabeto.

O analphabetismo é triste e quasi desprezível: o indi­víduo ignorante, se não é de todo repeli ido, inspira compaixão.

Haverá qualidade mais bella, abaixo da d uma boa moral, que a da instru- cção?

Haverá coisa mais triste e commovente que o anal­phabetismo?

phabeto detestam -se: aquelle por se reconhecer superior pela cultura do seu espirito; este por se ver inferior pela ignorat> cia

Se estes ainda hoje os ha em maioria, aquelles em menor numero são os mais fortes — porque a instru- cção é um poder concedido pela escola.

A escola é um templo:o seu sacerdote é o pro­fessor.

A escola é um centro luminoso, cuja claridade pouco a pouco desfaz as trevas da ignorancia.

Ensinar os ignorantes é uma obra de caridade.

A escola é um santua- rio onde essa obra de mi­sericórdia é praticada pe­los sacerdotes da instru- cção.

’ Escola— palavra simples composta de tantas sylla- bas quantas as virtudes: Fé, Esperança e Caridade.

Fé — a que o professor tem no engrandecimento da sua missão.

Esperança — a que elle nutre pelo que poderão vir a ser os seus discípulos af- feiçoados.

Caridade — a que tem para as creanças, ás quaes com paciência admiravel arranca 0 véo das negras e tristes trevas que lhes co­bre a razão.

Cada escola que se le-

O D O M I N G O

vanta é um passo dado para a civilisação dum povo.

Onde não ha escola, não ha desenvolvimento intel- lectual.

A construcção dum tem­plo escolar onde o não ha, não é somente uma neces­sidade, é um dever. Todo aquelle que independente­mente, por si só, dá cum­primento a esse dever, todo aquelle que contribue parao desenvolvimento da instru- cção popular, torna-se be- nemerito da patriá; dar as matérias para accender o facho que deve brilhar na treva analphabetica, é um acto generoso, que os que hoje receberam os effeitos da sua luz, ámanhã, quan­do a razão desenvolvida bemdirão,* como no pre sente, todos os que amam verdadeiramente a sua pa- tria.

Por difliculdades susci­tadas á ultima hora e ab soiutamente estranhas nossa vontade, não pude mos publicar ante-hontem este jornal, do que pedimo desculpa a todos os estimá­veis leitores.

cas e de grande multidão, composta não só dos ha­bitantes da villa, mas tam­pem de forasteiros que já lontem aqui affluiram em grande numero.

A illuminação produziu um effeito surprehendente. As barracas fizeram, se-

undo nos consta, bom ne­gocio.

Nos dois coretos, na raça, tocaram alternati­

vamente a União Setuba­lense e a i.° de Dezembro, desta villa. Um bravo a ambas, pela maneira cor recta como tocaram varias peças de musica, recordan- do-nos ainda com saudade de dois lindos pot-pourris executados pelas duas phy- larmonicas.

Apezar da muita gente que se encontrava na Pra­ça e ruas, nenhum incidente desagradavel se deu, o que mostra a indole pacifica e ordeira d este povo e que sabe fazer-se respeitar e respeitar os outros.

G R A C I O S A

Foi hontem o primeirodia dos festejos; Desde mami. j , ,Lreinava unia anima ç ao grande. Na praça 'os ope­rários davam á pressa os últimos retoque.s nas bar­racas, as quaes, diga~se a verdade, produzem nm lin­do effeito, alliando-se per­feitamente o gosto artistico com a simplicidade da fór- rna. A' tarde chegou a phv- larmonica União Sduba- lense, impressionando-nos agradavelmente a boa or­dem e a attitude marcial dos músicos que a compu­nham.

Dep'ois de cumprimen­tar a Sociedade /." de De-embro percorreu a vil­la, tocando- alguns ordi­nários.

A' noute realisou-se a procissão, acompanhada pilas mesmas phylarmoni-!

ANNIVERSARIOS

Completou hoje o seu terceiro anniversario nata­lício a menina Lucinda, fi­lha do proprietário deste semanario.

Faz annos no dia 23 do corrente mez, a meninaiTlíti Id i iiicts íiiirvi viwJacob Rodrigues e Catha- rina Rodrigues.

Os nossos sinceros pa­rabéns.

Uma commissão, presi­dida pelo ex."“ sr. dr. De­legado desta comarca, de­liberou dar um jantar aos presos da cadeia desta vil­la, no dia 23 do corrente, pela uma hora da tarde.

Louvamos sinceramente tão digna acção.

Fomos hoje visitados pe­los nossos amigos e colle- gas Joaquim dos Anjos e Carlos Hermenegildò de Mello; Este primeiro, collã- borador do nosso semana­rio.

Agradecemos a visita.

Ella vae ligeira, mal pisando a rua,Como uma avestnha prestes a voar.Brilha mais um rosto do que a hi~ da lua, Brilha mais que o sol o seu fulgente olhar.

Tem viço e belle^a — seu maior thesouro —Sabe que é bonita, graciosa, amada . . .N ’essa cabecita quantos sonhos douro,Gaste lios erguidos por bondosa fada!

Vejam a formosa da rapariguinha . . .Vestido modesto, mas'gentil, taful! . . .Vae tão magestosa como uma rainha Com seu longo manto de vèlludo a^ul.

Com que doce encanto, seducção graciosa,Nós fitamos nelle demorado olhar Quando vae na rua, tão ligeira, airosa,Como uma avesinha prestes a voar!

J o a q u im d o s A n j o s .

A MAIOR DOR

Ha uma dor terrivel de di-cr,Que os olhos deixa tristes e sem brilho; E a da pobre mãe que vê morrer

0 seu amado filho.

Ainda outra ha como a primeira,Que se tradu~ em lamentosos ais;E quando a morte— a fera carniceira —

Nos rouba os nossos paes.

Mas a dor mais cruel— pezar profundo Que disseca p ra sempre os corações, í ‘T ar quem virás magiuis d este inunde

Eperde as iIlusões.

J c ■AQUIM DOS 4 nJMOS.

Á MINHA AFILHADA

Anjo bom de candura e innocencia, F lo r inda em botão, creança linda, Que sempre te destine a Providencia Um risonho porvir meiga Lucinda.

C a r l o s d e M e l l o

E’ cavalleiro na primeira corrida o distincto e lau-

eado Fernando d’OHveira, acompanhado dos sympa- thicos bandarilheiros: João Calabaça, Jorge Cadete, José Martins, Torres Bran­co, Filippe Thomaz da Ro­cha e do applaudido ban- darilheiro açoriano Luiz Canario.

Na segunda corrida os_, touros pertencem tambem ao acreditado lavrador o i exm.° sr. Antonio José da Silva.'

Toma parte nesta corri­da, como cavalleiro, o não: menos laureado F. Simões Serra, trabalhando tam­bem Fernando d’01iveira.

O' espada cia tarde e o insigne e arrojado matador de novilhos Thomaz Alar- còn Ma~~antinilo, que em ambas as corridas torna parte, assim como os ban­darilheiros acima mencio­nados.

Tambem um valente e arrojado grupo de moços de forcado, cie Aldegalle­ga, capitaneados por José Peixinho, tomam parte nas duas corridas.

São abrilhantadas pela phylarmonica i,° , de De­zembro.

A G R I C U L T U R AMaaieií*» s tn r <Ufc.*£

T O U R A D A S

Re alisam-se ámanhá e depois dYimanhã, duas es­plendidas corridas de tou­

ros, que estão despertando um vivo enthusiasmo.

Na primeira tarde os touros pertencem ao acre­ditado lavrador o exm.° sr. João 1 homaz Piteira.

g n ie iá ta r a p ro d n e ç ã o á a s b atata s

Na ultima sacha ou na amontoa abate-sea rarna da batateira,sem com- tudo n quebrar.

Para isso. •;> trabalhador, durante a sacha ou amontoa, nada mais faz do que assentar um pé sobre a p rte mé­dia da rama da batateira, comprimin­do-a contra o terreno. Se se trata de sachar simplesmente, sacha da mesma fórma sem inconveniente, se se trata de amontoar, amontoa da mesma ma­neira, ficando tombada a rama da ba­tateira, que em geral, ao fim de vinte e quatro horas, torna á sua primitiva posição.

Mas.emquanto ella não volta á per­pendicular, vae-se-lhe formando, no ponto em que mais arqueou, um nó, um endurecimento ou contracção, que de futuro impedirá a passagem 'da seiva para a rama, onde não é ne- cessaria, o que reverterá toda ou quasi toda em proveito dos tubércu­los, que d’e'ta maneira se desenvol­verão muito mais.

O processo é facil, e os seus resul­tados conformam-se com as observa­ções de muitos p-aticos que teem notado nas batateiras cuja rama o vento derrubou, uma produeçáo muito mais rica a todos os respeitos.

FOLHETIM

TíaducçáO de J. DOS ANJOS

Á U L T Í M A C R U Z A D Ai

— O ultimo lance! exclamou de re­pente o rnarquez Guilherme de Tail-iemaure.

E um pouco pallido, apesar da sua mascara de indifTerença, os labios íranzidos n'um sorriso febril, deu car­tas sem olhar sequer para o que es­tava sobre o panno verde.

A partida estava a findar, na clari­dade agónisante dos eandieiros com oafcat-jours» verdes. E de chapéo na tabeca. a maior parte d V les de pé, bocejando; com as psk'pebras cahiclas, os rins quebrados por causa da noite

perdida, feitos n ’um feixe, outros ajoelhados com uma pèrná sobre a cadeira, os pontos atiravam com os tentos aos punhados, como se quizes- sem acabar de vez com o desgraçado que se debat;a contra o maldito azar. Por momentos havia silêncios pesa­dos, em que não se ouvia senão o deslisar dos dedos pelas cartas e o ruído das respirações opprimidas.

--O ito ! disse Taiilemaure, pondo as cartas na mesa com gesto enfra- qrecido.

— Nove ! exclamou ao mesmo tem­po La Croix-Ramillies com um echo de zombaria.

As mãos crispadas do marquez ba­te1 ara na mesa. e pelo olhar atono passou-lhe um clarão de loucura. De­pois. resolutamente, corno querendo acabar com aquillo. exclamou:

— Vamos; meus senhores, façam ó seu jogo !

— .la estou satisfeito! disse baixinho La Croix-Ramillies.

E foi fumar unia cigarrilha para a janclla.

Lórd Shelley e Ribea c c ir t segui­ra n-n’o. O ar fresco da manhã fusti­ga1, a-lhes salubremente as t’.:ces.

i inham-se encostado á varanda. A praça da Concórdia ainda dornra,qu: uoeme :parecia m is rosado pi desmaiado que aigur- 1 savam. Lm im>>

mrrpet i írue d as e de nfass ■a -çe do iurdirti

ma. er; lha' n;evupo- T iiilcr,;Lr. ■ dode palavra r a-. r ju>. nijentt. • < a Içada ian mar,c s o'h ;t - .1 OÍIlTCj

1 sulivio a atmo . £0 U.ITUIÍÍ; • <

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Pum

eqmmoç< 1 hypaori' mer^s sen

nmrqciz c orti ròz jík ijíiiíí \ oz que 1 aucout encolheu

)ue imt-ccil! disse

disco que bui w do céo

s atraves- :1 de pri- do de to­em flor,

.ícioso das

ra quente rutecedor ases iirva- machinal-

3110 re nasciam ^ue quei- ) coração,

h- :s 1 articu- c;. 1 vez mais

:i:trisiecia.o- iiombros. élic Está com

azar medonho e e •Meu carf>,interro

'ntmua a jogar! iii er La Croix-I

Ramillies, eu não acho graça nenhu­ma a isto; antes, acarretar pedra até ajj fim da v da c[ue arrostar uma vida assim íó por uma semana !

Os outro; olharam-se. admirados da commoção verdadeira e do tom de profunda piedade daquella repiica repentina.

Ellí- continuou:— Sim. com a breca! um imbecil

que adora a mulher e que lhe obedece de joelhos. E realmente pena, porque elle não nasceu p, ra isto! Vejam lá o que faz casar-se com uma boneca de Paris, porque uma noite, no baile, elle lhe riu de um modo seduetor, porque tem cabeilos louros e falia em calão quando quer. Nasceu para viver; com todo o socego, n'um ra­iano . d provincia, e condemna-se perpetuamente a P a ris! C h e g o u áquillo que se v ê ! — a estar pegado todas as noites num a cadeira, deante da mesa do jogo, a perder o que tem e o que não tem e a dar cabo de si mais dia menos dia!

E contou a historia dolorosa de

Taiilemaure. Era uma historia onde havia lagrimas que se reprimem, para se apparecer sempre impassível e cor­rectamente indiiiérente ao combate pela vida; uma especie de tragédia íntimae do orosa neste tempo de ho­mens decahidos e de sociedade torpe e corrompida.

O marquez possuia uma fortuna re­gular, trinta ou quarenta mil libras de rendimento, apenas com que viver tres mezes com a vida que leva a mu­lher. As dividas açcumulavam-se. O buraco— esses buracos onde se afun­da e desaparece sinistramente a honra immaculada de uma familia— ia-sealar- gando cada vez mais de semana para semana.

A sr.a de Taiilemaure ignorava-o ou não pensava n’isso senão rindo, po r­que era parisiense até á ponta das unhas nacaradas, incapaz de vestir duas vezes o mesmo vestido, de ter uma idéa razoavel no cerebro, de pen­sar n'outra coisa que não fosse as mo­das e o espelho. [ContinuaJ.

O D O M I N G O

í

'm

3 C í l O L I T T E R A R I AÔ I D I O T A .

Numa mesquinha caba­na, na extremidade de uma

I pequena villa situada na po­sição mais poética e riso­nha, viviam ha alguns an- nos, a viuva de um bravo mi-tar, morto no campo da honra, e seu filho unico. Este, posto que na edade de vinte e cinco annos, não

1 t irha ainda sahido da infân­cia, e o céo, recusando-lhe o mais precioso (e talvez o mais cruel; de seus dons, a intelligencia, tinha-lhe pro- digalisado um sentimento que o prendia á vida, isto é, um amor filial sem limi­tes. Para elle o vêr sua mãe era o mesmo que viver; as­sentado a seus pés, occu- pava mui Las horas do dia a olhar para ella, ouvil-a falar sem a comprehendèr; c :;e oor acaso as dores que lhe causavam as enfermi­dades, augmentadas pela miséria, lhe arrancavam um grito lastimoso, elle cho­rava.

Todos os habitantes da aldèa conheciam a mãeBer- tha e seu desgraçado filho, todos proviam as suas ne­cessidades quanto lhe per­ra itt ia.rn os seus recursos;

'rrRvv.elles* na^rrhçs podiatfi dar o.s cuidados que exigia o seu estado, e ella cahiu Perigosamente ente r m a. Pedro, acostumado a sahir •,) com a mãe, nunca tinha sdírido desgosto algum

jQs rapazes da villa zomba­vam d’elie; mas, detidos pelo respeito que sempre inspiram a velhice e a des­graça, não ousavam insul- tal-o.

Uma tarde que Bertha ■e sentia mais doente que ie costume, enviou seu fi­lho a procurar um campo- nez, que exercia na aldèa a profissão de facultativo, ou antes de charlatão, recoln- mendando-lhe que viesse depressa. P assou-se uma hora, duas, tres, e nem o medico, nem Pedro appa- recia. Inquieta, e não po­dendo conceber o que po dia demorar seu filho'tanto tempo fóra de sua casa, a desgraçada mãe reanima todas as suas forças, e di rige seus trémulos passos

.para fóra da cabana. Ape­nas tinha chegado ao limiar da porta,.quando seu mal aúgmentou, e ella não pó de avançar: um suor frio cobriu sua fronte, seus membros en velhecidos tre miam de febi'e; mas, por um eslorço sobrenatural, ella conseguiu reanimar-se e dirigir seus passos para o sitio onde cosf imavam reu­

nir-se os rapazes da aldèa. Ao principio licou admira­da de não ouvir o costu­mado rumor de seus jogos; mas notou logo um nume- 'oso grupo, que se abas­

tava á medida que ella se approximava; e viu seu ti- lho deitado por terra, com os olhos banhados em la­grimas, e com bastantes contusões nas costas, que manifestavam e vid en te- mente os maus tratamen­tos que tinha soffrido. Ber­tha, que a este expectaculo tinha recuperado toda a sua energia, correu para

u filho, e o apertou em seus braços.

O idiota, apoiando-se nellapara levantar-se, olha- va-a com um ar de sup- plica para que o livrasse dos seus perseguidores.

Parai! exclamou Ber­tha com força aos rapazes, que confusos se retiravam apressadamente; parai, e ouvi a maldição de uma mãe! Dizei-me que mal vos fez o meu pobre filho?

— Pedro não quiz jogar com os rapazes, porque sua mãe lho tinha prohibido, murmurou o idiota.

— E foi por isso que te hão maltratado? disse a af­ilie ta mãe.

Bertha quiz levantar seu filho, mas suas forças já ex- haustas lhe faltaram, e ella cahiu desfallecida em seus braços. Pedro olhou algum tempo para ella com espan­to, e depois tomando-lhe as mãos frias entre as suas, esforçou-se para as aque­cer, gritando:

— Minha mãe! m i nha mãe!

Ella nada respondeu . . . Pedro tomando-o em seus braços a conduziu á sua ca­bana, assentou-a numa pol­trona, procurou reanimar o lume quasi extincto, e de novo começou como seu la­mento de Minha mãe! mi­nha mãe!

Mas ah! aquella que elle tanto amava tinha cessado de existir; pois que se al­guma cousa a podia cha­mar á vida seria a voz de seu filho.

Finalmente, vendo que todos os seus esforços eram inúteis, Pedro pensou que sua mãe se achava enfada­da com elle; e deitando-se a seus pés passou toda a noite a chorar, e a pedir- lhe perdão..

No 'dia seguinte um an­tigo amigo de seu pae veiu vêr Bertha, e achou o idiota banhado em lagrimas, e na posição que referimos. Elle lhe perguntou a causa des­ta desgraça.

Minha mãe está enfa- e não me

quer falar, repetia sem ces­sar o idiota; porque a sua fraca intelligencia, nenhu­

ma edéa tinha da morte.De tarde vieram buscar

o corpo de Bertha para o conduzir para o cemiterio! Pedro, que até então tinha £ S ta d o tristemente assen­tado a um canto da caba­na, levantou-se impetuosa­mente e arrojou-se contra os camponezes.

— Que quereis vós? lhes disse elle bruscamente (e um clarão de intelligencia se manifestou em seus olhos ordinariamente amorteci­dos).

— Porque embrulhaes assim minha mãe? onde a quereis conduzir? Cobri-a com o seu chaile, que tal­vez tenha frio ; na sua ida­de precisa da sua poltrona e do seu brazeiro. . . Mi­nha mãe ! minha mãe! . . . vós quereis ficar commi-

dada commigo

go, nao e assim

A F O R M O S U R A

Ella morreu, desgra­çado mancebo; disse um dos assistentes, cheio de compaixão.

— Partamos! partamos! disse o que devia levar o corpo.

Pegaram íTelle, apesar dos esforço^ de seu filho, que seguiu machinalmente o fúnebre cortejo; mas quando foram lançar o cor­po na cova, elle deu um profundo gemido, dizendo:

— Minha m ãe!.. . Vede que assim a maltrataes !

Fizeram-no á força reti­rar para longe dalíi.

Era alta noite; e, todos os camponezes eançados repousavam t r an q u il 1 a- mente dos trabalhos de to­do um dia. Um homem se levantou vagarosamente de cima de uma sepultura onde tinha estado deitado: era o idiota.

— E’ necessário voltar a casa, minha mãe, disse el­le, pois que os maus já partiram ...

Elle começou a abrir a sepultura, e tomou entre seus dedos o corpo inani­mado do unico ente que tinha amado, e correu pre­cipitadamente a refugiar-se na sua cabana.

Accendeu alli bom lume; assentou sua mãe na sua poltrona, desembrulhou-a do panno que a cobria, e pondo-se de joelhos dian­te delia, como costumava, começou a brincar com seus dedos gelados, e a di- rigir-lhe de tempo em tem­po supplicas e sinceras ex­pressões de ternura.

O primeiro lavrador que se dirigiu ao trabalho na manhã seguinte, viu péla porta meia aberta da caba­na o pobre idiota morto junto ao cadaVer de sua mãe.

Correu a acordar os ha­bitantes da villa para ve­rem tão dolorosa, como pungente scena.

A dizermos a verdade não ha* nem houve jámais n’este mundo coisa mais adoravel e vaporosa como a formo­sura ! Um corpo quanto mais bonito fòr menos corpo é. Material absolu­tamente só a fealdade informe póde gabar-se de o ser.

Para nspirar amor, para persuadir da verdade, para dar luz ao que fòr de justiça o que haverá mais fecundo, vehemente e luminoso do que a bel- leza. se tudo deriva d'ella ? Está-se vendo todos os dia; que sem ser ab­solutamente correcta e formosa uma senhora agrada, faz filar de si.

Com o talento e com a formosura dá-se o mesmo que com as flòres. os ângulos e os defeitos é que dão a cer­tas physionomias a attracção que os semblantes correctos não possuem. Porque razão, rozeiros, tereis vós es­pinhos ? — etlas responderiam •

—■ Porque não ha graça sem um certo toque de pique; se não tivés­semos espinhos, daríamos rosas sem cheiro. . .

D0M1NIC0 DE VIC

Este illustre guerreiro era governador de Amiens e de Calais, evice-almirante de França. Em uma bata­lha teve a coxa direita que­brada por um tiro de fal­cão, e posto que appafen- temente curado da ferida, como sentisse frequentes vezes dores violentas, reti- tou-se do exercito para as suas terras da Guienna : e ahi vivia menos incom- modado depois de tres an­nos, quando soube da mor­te do rei Henrique 3.", e que Henrique 4.” carecia de todos os seus fieis ser­vidores para recobrar o throno que lhe disputavam. Immediatamente de Vic manda cortar a sua perna enferma, vende uma parte de seus bens, e logo que póde suster-se a cavallo, marcha a reunir-se ao rei, a quem fez assignalados serviços na batalha de Ivry, e em outras muitas occa- siões.

Dois dias depois do as­sassínio de Henrique 4.0, Dominico de Vic passando na rua da Feronneric, on­de se havia commettido o abuminavel regicidio, foi repentinamente tomado de uma tão forte dôr, que ca­hiu para o lado moribundo e expirou dahi a poucas horas.

ANECDOTAS

O conde de... muito conhecido pe­las sjuas liberalidades, foi certo dia, elevado a marquez e dirigiu-se ao tío- defroy para que fizesse a.barba e lhe aparasse as pastilhas, parte ornamen­tal da sua cara, em que, dizem, faz muito gosto.

O barbeiro concluiu e perguntou :í— Está .bem.assim, sr. con.de ?— U p a ! u p a !O barbeiro cortou as pastilhas rés

vés dos olhos.- E agora. sr. conde ?

— l'p a ! lipa !O barbeiro cortou rente da orelha.— E s ará agora bem. sr. conde ?— 1 pa ! u p a !— Agora, só se lh’as cortar pela

t"sta dentro. . .— Cortar o quê ?—• As pastilhas! V . ex.a não acaba

de dizer upa, up.i ?— Upa ! upa ! porque sou já mar­

quei. . . Estou desgiaçado. . . E saiu,

correndo, a dar agua circassiana nas faces.

Dois sujeitos desafiam-se para um duello. Diz um d'elles:

— Como se chama ?— Manoel Quintino Coelho.— N..o posso bater-me com você. —■ Porquê ?

* -— Porque ainda não tirei a licença para caçar.

N’uma casa de pasto:Freguez — Então quando vem essa

sòpa ?Creado — Faz favor de esperar fre­

guez. Estamos-lhe tirando as moscas.’

— O senhor não toma café ?— Não ; quando o tomo não posso

dormir.— Pois commigo dá-se o contrario:

quando durmo é que o não posso to­mar.

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