ramatis evolução no planeta azul - apometria

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Apometria no Planeta Azul e além daqui...

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Fenômenos nosgrupos de Apometria

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Capítulo

PERGUNTA: — Percebemos que se tornou consensopara alguns confrades mais resistentes aos “novos” conhe-cimentos, que a Apometria é de terminologia de difícilentendimento. Em especial, os transtornos anímicos sãorepelidos, pois esses mesmos irmãos são de opinião que tudoé “espiritual” quando lidam com as disfunções psíquicasnos trabalhos desobsessivos, classificando-as como manifes-tações mediúnicas. Pedimos vossos comentários quanto aoschamados “fenômenos anímicos auto-obsessivos”.

RAMATÍS: — Sois espírito imortal com “infinitas”vivências, tanto quando estais encarnados como desencar-nados.Todo o roteiro desse filme ininterrupto está guardadoem vosso inconsciente espiritual, mente não-física, sendoque o cérebro físico abriga uma parte infinitamente peque-na, que é o vosso consciente atual, quando comparada àenormidade de experiências, sensações, sentimentos e emo-ções que demarcaram vosso psiquismo de profundidade. Apreexistência de vossa alma formou vossa memória pereneao longo das vivências milenares no planeta. Isso quandonão vivenciastes experiências em outros planetas, o que oUniverso oportuniza a todos.

Muitos dos estados doentios que são classificados comode causas ocultas derivam dos refolhos da própria individua-lidade. As ansiedades, depressões, transtornos compulsivos,

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esquizofrenias, enfim, as psicopatias nas suas variadas etio-logias são como dardos jogados do inconsciente, a mentenão-física, para o consciente, parte da mente abrigada noórgão cerebral e que não experimentou as vidas transatas doespírito milenar que impulsiona ambos, inconsciente e cons-ciente, que formam ininterruptamente vossa memória inte-gral. Deveis considerar que isso é comum em todos vós,sendo o que determina as diferenças de personalidades,impulsos, predisposições, tão bem observáveis em filhos cria-dos igualmente por pais zelosos, mas que se apresentam dis-tintos em suas manias e peculiaridades comportamentais.

Infelizmente, ainda prepondera o processo de “interfe-rência”catártica do inconsciente, espécie de expurgo de vos-sas impurezas existenciais pregressas, ao invés das resso-nâncias vibratórias positivas, harmoniosas e benfazejas.Essa situação “anômala”se instala pela imoralidade de mui-tos terrícolas. Uma grande parcela da comunidade encarna-da se vê aturdida por insights desagradáveis, aparentemen-te inexplicáveis e taxados de exagero de imaginação pelamedicina convencional e mecanicista. São pavores semcausa aparente, pânicos e fobias que se instalam, insônias,raivas e toda sorte de situações tormentosas que envolvemos escafandros do psiquismo, que terminam por desestrutu-rar o equilíbrio existencial do ser, quando não se instala aausência mental da vida social à sua volta, quadros de his-teria e comportamentos violentos que requerem isolamentopelo destrambelho do sistema nervoso. São flashs ideoplás-ticos de vidas passadas que se apoderam da mente conscien-cial, a cerebração física, se “apropriando” das sinapses ner-vosas e da rede neuronal por intermédio das “correntes men-tais parasitas auto-induzidas”.

O fato de considerar-se que tudo é espírito nos trabalhossocorristas desobsessivos demonstra a urgência de vos tor-nardes mais ativos nas experimentações psíquicas e mediú-nicas. Não que esse fato em si seja preponderante para osocorro do “lado de cá”, mas sim pela importância de vossacontínua evolução, que não deve estar engessada, como

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doente imobilizado por ataduras que não consegue alimen-tar-se por iniciativa própria. Como dissemos alhures, e repe-timos novamente, os homens não poderão negar suas poten-cialidades psíquicas, recursos válidos para socorrer, curar eliberar as consciências do aguilhão da dor e do sofrimento,mantendo indefinidamente os espíritos desencarnados res-ponsáveis por tudo, numa atitude de passividade temerosa.

Na verdade, são complexas e de difícil percepção paravós todas essas peculiaridades relacionadas ao psiquismodos espíritos imortais, o que reforça a necessidade de apro-fundamento das experimentações anímico-mediúnicas, aocontrário do que está ocorrendo em muitas agremiações queestão acomodadas há décadas num mesmo modelo de tra-balho. Essas situações de dor e sofrimento tendem a se tor-nar cada vez mais complexas se não há o tratamento ade-quado, advindo o enredamento de vários cidadãos, encarna-dos e desencarnados, num mesmo cenário desequilibrante.Podeis concluir que serem anímicas ou mediúnicas as mani-festações, nos trabalhos socorristas de desobsessão, é umapreocupação menor diante da urgência do alento curativoque se impõe àqueles que procuram esses agrupamentos embusca do alívio para seus males.

Quanto à Apometria ser de “terminologia de difícilentendimento” para alguns, repetindo, isso demonstra arepulsa diante do “novo”, pelo receio desmesurado de severem sem a “posse” do conhecimento atual. Estrutura-se acognição desses irmãos em bases cômodas, como rara jóiaem armário intocável, mas em que a madeira está embolo-rada pela falta de asseio da luz do Sol que não adentra osescuros cômodos, atacados pelas traças famintas da pregui-ça mental.

PERGUNTA: — O que são as “correntes mentais parasi-tas auto-induzidas”?

RAMATÍS: — É como se vos abrissem uma porta paravosso passado remoto. Adentrarão no território de vossamemória consciente, da atual personalidade encarnada,

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cenários ideoplásticos de experiências traumáticas de outro-ra, que chegam como ferrenho cobrador de algo não resol-vido pelo espírito imortal. Em processo contínuo, como sefosse dínamo que alimenta campo magnético que se instala.Pouco a pouco, independente de induções espirituais exter-nas com repercussões vibratórias de espíritos sofredores,sofre o cidadão desequilíbrio psíquico sem causa aparentena vida atual.

Essas rememorações traumatizantes, partes de encarna-ções anteriores, podem se instalar como sensações desarmô-nicas, desagradáveis, que vão se intensificando gradativa-mente, sem a necessidade precípua de haver “sonhos” ouimagens traumáticas que refulgem conscientemente. Namaioria das vezes, ocorrem sem a noção exata do que estáhavendo, situação comum pelo discernimento restrito e pelafalta de autoconhecimento dos homens.

PERGUNTA: — Solicitamo-vos a demonstração de umcaso do transtorno anímico, denominado de “correntesmentais parasitas auto-induzidas”.

RAMATÍS: — Um encarnado vivencia uma morteabrupta em existência pregressa, em que se viu, após um atotraiçoeiro de envenenamento, retido no corpo físico enrijeci-do sem poder se movimentar. Escuta, como se não tivessemorrido, o relato sarcástico dos autores do crime hediondolançado contra ele. Essa situação de aflição e de desesperoque o leva a um estado de loucura, marca-lhe no psiquismoum pavor terrificante das diversas situações de desencarnedo mundo físico. Por um mecanismo de ressonância vibra-tória com essa vida passada traumatizante, em encarnaçãofutura se vê diante do pânico da morte sem causa aparentee evita se alimentar, por causa do transtorno acarretadopelas correntes mentais parasitas que o seu próprio incons-ciente dispara, agravando-se a depressão, a ansiedade, ainsônia, e se instalando o desarranjo do sistema nervoso.Ininterruptamente, sente nas entranhas as sensações passa-das, “vendo-se” morto, imobilizado, escutando a conversa

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tenebrosa dos assassinos que o mataram com eficaz veneno,com minúcias de sadismo e ironia.

PERGUNTA: — Esse tipo de fenômeno se instala isola-damente ou pode vir acompanhado de outros distúrbios?

RAMATÍS: — Não raro, se manifesta acompanhado deoutros fenômenos, podendo reavivar diversos quadros trau-máticos de vidas passadas por semelhanças com a atual,como comporta de uma represa que se abre, intensificandoo fulcro gerador dos distúrbios. Imaginai um quadro gripal.Esse é o diagnóstico principal que vem acompanhado desintomas secundários: febre, dor de cabeça, indisposição,falta de apetite, dores gerais, obstrução nasal. Isso quandonão se vê o paciente com outras perturbações de diagnosediferente, mas que têm atuação sinérgica com a gripe, comoas inflamações das vias aéreas: rinofaringites, traqueobron-quites e laringites.

Voltando às síndromes e fênomenos anímico-espirituais,podeis encontrar paralelo no exemplo referido, de recorda-ções tormentosas e fragmentárias de outras encarnações, commortes abruptas e violentas, que começam a se abrir pelodesequilíbrio emotivo do enfermo. Aliado ao fato de procede-rem à sintonia com outras mentes, pela similaridade de pen-samentos, podem se fazer presentes espíritos sofredores namesma condição de desequlíbrio mental, quando não se “mos-tram”à vista ferrenhos adversários do passado remoto para seaproveitarem da desdita de todos diante desse novelo enfer-miço. Agrava-se o mal-estar, a angústia e estados de perturba-ção, quando não sobrevêm núcleos obsessivos pela mediuni-dade reprimida e em desequilíbrio, que pode até levar o enfer-mo a uma desistência reencarnatória com suicídio indireto.

PERGUNTA: — Desajuste e desistência reencarnatóriasão a mesma “síndrome”?

RAMATÍS: — Podeis inferir que toda a desistência éum desajuste do indivíduo diante da vida, mas nem todos osdesajustes geram desistências reencarnatórias. Uma mulher

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de beleza exuberante, dominadora, e que abusou do podersexual com que envolvia os homens, quando reencarna pararetificação de conduta como homem, mas no seu interiorlateja a mulher bela e pujante de outrora, normalmente temum período de desajustamento reencarnatório, de dissonân-cia com a sua nova existência. Caso haja uma acomodaçãoque a leve a aceitar-se como homem, mas sem estabelecerlaços afetivos com o sexo oposto ou numa postura homos-sexual, ambas as situações não caracterizam desistênciareencarnatória, o que não quer dizer harmonia existencial,pois os desequilibrados lamentavelmente se acostumamcom seus tormentos internos até o ponto em que haja umaretificação cármica que os coloque novamente no trilhoascensional, o que pode ocorrer em encarnações futuras. Asdesistências reencarnatórias geralmente se dão inconscien-temente, como o envenenado de ontem que no hoje não querse alimentar, ou o monge recluso de mosteiro medieval quena atualidade se isola socialmente de tudo e de todos, desen-volvendo uma inação ante as situações comezinhas da vida,que, aos poucos, o vai conduzindo à vontade inconsciente desuicídio, por meio de pensamentos mórbidos recorrentes.

PERGUNTA: — O que é mediunidade reprimida?RAMATÍS: — É a mediunidade que está aflorada ple-

namente, mas não disciplinada. Muitas vezes o médium temconhecimento do seu compromisso com a mediunidade,mas, infelizmente, por uma conduta escapista diante doscompromissos com o Além, integra uma parcela significati-va de encarnados desequilibrados psiquicamente, commanias compulsivas, condutas anormais e estados alucina-tórios. As capacidades mediúnicas ficam abertas, mas repre-sadas, destituídas de educação e exercício continuado, o queleva o medianeiro a ser um rádio receptor manipulado pormãos que o “obrigarão” a sintonizar todas as estações apleno volume, deixando-o extenuado e esgotado mental-mente pelo seu próprio descontrole.

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PERGUNTA: — Podemos afirmar que essas situaçõesrememorativas traumatizantes são como alicerces atávicosque afetam todos os homens? Essas impressões e “imagens”atemporais irrompidas do íntimo dos seres integrais quesomos todos nós, espíritos, e ainda desconhecidas da medici-na convencional, são de alguma forma “aproveitadas” inten-cionalmente nos processo obsessivos pelos magos negros?

RAMATÍS: — Os alicerces atávicos da alma afetam atodos vós, positivamente ou não.Vossa questão inicial é pro-cedente.

Em relação às obsessões, é de bom alvitre salientar queos transtornos anímicos auto-obsessivos na maior parte dasvezes antecedem as imantações com agentes espirituaisexternos. Disso podeis concluir que a cura de todos os malesestá no íntimo de cada ser, e o obsediado é o maior algoz desi mesmo, pois os seus próprios pensamentos e ideações sãoos gatilhos que disparam as armas das mazelas. Primeiro,em prejuízo próprio, pelas portas escancaradas da invigilân-cia e imprudência existencial de muitas eras; segundo, pelaafinidade de interesses desditosos com comparsas de antiga-mente, de desmandos e atitudes cruentas com os semelhan-tes; e terceiro, porque cabe unicamente ao objeto da obses-são a cura definitiva dos males que o afligem. Ou seja, sehouvesse somente o esclarecimento ou o afastamento docarrasco obsessor, e não se alterasse a condição vibratóriado alvo dos seus ataques, eis que rapidamente outro desafe-to se instalaria à frente do obsediado.

De todo modo, é comum nesses casos a imantação sin-tônica de espíritos sofredores em mesma faixa de freqüênciadementada, que “colam” nos encarnados por semelhança decorrentes mentais enfermiças e fatos traumatizantes do pas-sado remoto. Nesses casos, o quadro mórbido se intensificae aumentam rapidamente os laços de imantação com o espí-rito sofredor, obsessor indireto, não intencional, multiplican-do o tormento do encarnado, suas sensações, emoções e sen-timentos em desalinho.

Quanto aos alicerces atávicos que jazem em todos vós,

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realmente os planejadores das obsessões os utilizam aomáximo possível. Querem destruir suas vítimas; fazê-lassofrer de todas as maneiras, desde técnicas de desdobramen-to magnético do encarnado, durante o sono físico, levando-os a locais altamente deletérios, intensificando a turvaçãomental em que se encontram, estimulando novamente amemória para as situações destrutivas e traumáticas do pas-sado remoto. Sois frágeis, na maioria, diante desses ataquesdas sombras, sendo que vós próprios sois os maiores res-ponsáveis por essas intoxicações enfermiças. Não vamos nosalongar em exemplos de condutas inadequadas que dispa-ram essas disposições mórbidas que ainda latejam em vossaexistência atual. Contudo, lembrar-vos-emos da importânciada higienização mental, que deve ser acompanhada de ati-tudes práticas que corroborem a mudança de uma vidamelhor, em que os valores de amor e perdão do Evangelhodo Cristo são a conduta mais segura.

Refleti quanto ao que pensais e sabereis com quemandais.

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