ramalhão em imagens
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Ramalhão em Imagens
setembro/outubro nº 125 Ano XVIII
Recomeçar
Quando as folhas amarelas começam a cair
anunciando a chegada do Outono e o céu
mais cinzento fica mais triste, as crianças e
jovens invadem ruas e jardins, com a sua
alegria, parecendo dizer que a Primavera
vem a caminho.
Ironia do destino, da vida, do tempo.
Realmente o Outono está a chegar mas o que já teve início foi o ano lectivo. E as
crianças e jovens são convidadas a esquecer as férias e, com a sua alegria natural e
esfuziante, começam a encher ruas e praças, animar autocarros, alegrar escolas, e
dão algum simulacro de entusiasmo aos tristes e desiludidos da vida.
As aulas começaram!
Retoma-se a rotina mas com novos projectos, intenções, promessas...Recomeça-se a
vida escolar mas mudam os livros, os professores, as aulas...Talvez a escola.
Recomeça-se, às vezes com alguma desilusão. É que, quando se pensa em recomeço,
encaram-se as mudanças na expectativa de que o "hoje" nos traga o que o "ontem"
nos não facultou e fazia parte dos nossos anseios e ambições.
Criamos ilusões, alimentamos sonhos impossíveis, acreditamos na possibilidade do
"tudo", mesmo daquele que não conhecemos minimamente.
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O recomeçar, sobretudo para os jovens, é como o esquecer o que foi e imagi-
nar o que será, alicerçado em ideias vagas e ilusões criadas. Mas para os adul-
tos também...
Por isso, se sentem muitas vezes frustrados, desiludidos, algumas vezes desani-
mados.
Mas, é preciso reagir!
Olhemos o futuro com optimismo porque cada ano é, em si mesmo, uma no-
vidade, pelas aprendizagens que se fazem, pelas descobertas que se conse-
guem, pelas amizades alimentadas, pelas aventuras sonhadas e realizadas.
Saibamos agradecer a oportunidade de mais um ano para viver, tendo a certe-
za de que é um dom que recebemos e não podemos desperdiçar.
Ir. M.ª Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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Início do ano Letivo
O primeiro dia de aulas no colégio é sempre um dia de
festa. Este ano não foi exce-ção. Além das já habituais sessões de abertura no giná-sio com a presença de toda
a comunidade educativa (alunos, familiares, direção, professores e funcionários)
tivemos outros momentos de convívio, reflexão, alegria
e muita emoção.
No passado dia 11 de setem-bro, o 1º Ciclo iniciou as suas atividades letivas. Os alunos regressaram ao Colégio cheios de alegria e saudades dos colegas e com muita vontade de
aprender coisas novas.
Como habitualmente, a parte da manhã foi passada a recordar as férias e os bons momentos que nelas passaram, a conhecer os novos colegas e a arrumar
o material. Depois do almoço, e de um pequeno momento de oração na cape-
la, foi tempo de brincadeira e convívio na Quinta.
Todos os alunos do 1º Ciclo terminaram o seu primeiro dia de aulas com um
lanche convívio no meio da Natureza.
O 2º Ciclo iniciou a sua caminhada através da vivência do tema para este ano – dedicação. Os alunos leram frases de personalidades famosas de várias áreas
de atividade e colocaram-nas simbolicamente num placard para as recordarem e interiorizarem. Este ano vamos ser dedicados à família, ao estudo, aos outros e a nós
mesmos. Depois deste mo-mento, e de um curto inter-valo, um agradável passeio à
quinta, onde em ambiente de descontração os alunos novos se apresentaram e
todos conversaram sobre as expectativas, para este ano escolar. Depois deste pas-
seio ao ar livre um curto momento de oração na ca-
pela.
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O 3º Ciclo tinha várias surpresas à sua espera. Que tal um jogo para matar sauda-
des dos colegas, conhecer os alunos novos e ver as novidades? Assim foi! Organi-
zados em 11 grupos e acompanhados por um professor, os alunos percorreram o
colégio e a quinta num alegre peddypaper fotográfico… tantos pormenores antigos
em que nunca tinham reparado (um quadro no corredor, uma fotografia na sala de
visitas, um pormenor na quinta…) e tantas coisas novas! A biblioteca cresceu nas
férias e está instalada numa sala muito maior, com lugares para todos. Um novo
espaço para trabalhar em grupo, salas novas e uma iluminação fantástica por todo
o lado… valeram a pena as obras no ano passado, valeu a pena esta correria pelo
colégio para reparar em tudo num só dia. Depois desta aventura ainda sobrou
tempo para um momento de recolhimento na capela antes do almoço reconfortan-
te.
Professora Carla David e Psicóloga Sofia Schneeberger
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História do Ramalhão
1470-2012
Começou como um casal agrícola … hoje … é o nosso
colégio
1470
Casal do Ramalhão - D. Afonso V afora ao almoxarife de Sintra, Diogo Gomes, umas terras que vieram constituir a
génese da atual Quinta do Ramalhão.
1512
O casal do Ramalhão foi dado como foral ao Hospital do
Espírito Santo e Gafaria de Sintra.
1517-1520 Fernando Eanes Canaval torna-se proprietário do casal do Ramalhão. Constrói as pri-
meiras casas de habitação.
Depois … Durante três séculos muitas foram as vendas e compras em hasta pública.
1744
Luís Garcia de Bivar manda construir o aqueduto que traz a água da serra.
Diogo Gomes
Aqueduto
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1787
William Beckford esteve em Sintra, primeiro na casa do
Marquês de Marialva e, depois, na Quinta do Ramalhão.
1788
A Quinta do Ramalhão é cedida a William Beckford que
redecorou o Palácio, tornando-o habitável e criando ambi-
entes exóticos.
Séc. XIX
A Coroa Portuguesa compra o palácio e quinta
do Ramalhão.
A rainha D. Carlota Joaquina habita o Ramalhão,
quando chega do Brasil.
1942
As Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena abrem o Colégio de S. José -
Ramalhão
William Beckford
Brasão e Coroa da Casa
Real na porta principal do
edifício
Rainha D. Carlota Joaquina
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O Ramalhão faz anos! É ver-
dade. Estamos a celebrar os 70 anos de existência do nosso Colégio. Foi precisa-
mente a 15 de Outubro de 1942 que o Ramalhão abriu as suas portas como Colé-
gio.
Eu cheguei 15 anos mais tarde. Tão pouco e parecia imenso. O Colégio já tinha
uma estrutura, princípios orientadores, objetivos defi-nidos. A Diretora e as suas
colaboradoras eram umas senhoras que sabiam o que queriam e com o que
podiam contar.
O corpo docente foi e é um grupo de amigos com quem sempre se pôde con-
tar.
As alunas e depois, elas e eles, são jovens que vão criando raízes e que, ao
partirem levam as bases que vão fazer deles mulheres e homens de amanhã.
O Ramalhão passou por períodos difíceis, sofreu uma guerra, conheceu os efeitos duma revolução, (embora de cravos), atravessou mudanças de regímen
e alteração de curricula, mas nunca se deixou abater.
Acredita na força da sua dinâmica, na disponibilidade dos seus elementos, na
colaboração dos pais, na amizade dos alunos, sobretudo, na presença de Deus.
Ontem, foi a prova disso. Todos unidos abrimos a nossa casa a todos os que
quiseram vir … e foram muitos!
Foi um recordar de vidas e um viver de emoções, porque o Ramalhão conti-
nua a ser
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Uma HistóriaUma caminhada
Um projeto…A pensar nos Jovens.
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Five rosy apples
Five rosy apples
By the cottage door; One tumbled off the twig,
And then there were four.
Four rosy apples Hanging on the tree;
The farmer's wife took one,
And then there were three.
Three rosy apples, What shall l do?
I think l will have one,
And then there'll be two
Two rosy apples Hanging in the sun;
You have the big one,
And that will leave one.
One rosy apple,
Soon it is gone, The wind blew it off the branch
And now there are none.
Oranges and Lemons
“Oranges and lemons,”
Say the bells of St Clement’s.
“You owe me five farthings”,
Say the bells of St Martin’s.
“When will you pay me ?”
Say the bells of Old Bailey.
“When I grow rich,”
Say the bells of Shoreditch.
“Pray, when will that be ?”
Say the bells of Stepney.
“I’m sure I don’t know”,
Says the great bell at Bow.
Visite o blog e o site do Colégio em http://www.colegio-ramalhao.com/
Chá com Letras
Poemas Ingleses apresentados pelos alunos do 9º A e dos 5ºs e 6ºs Anos na
festa de comemoração dos 70 anos da fundação do Colégio.
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