raiva silvestre no brasil: aspectos epidemiológicos e ... · facilidade de locomoção;...

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BRASILMinistério da Saúde (MS)

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)Departamento Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT)

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)

Raiva Silvestre no Brasil: aspectos epidemiológicos e desafios.

Silene Manrique RochaConsultora Nacional PAHO_OPAS

Fone: (61) 3315-3089

Processo de urbanização; captura e domesticação, apesar de proibido por lei;

(AGUIAR, 2011).

Risco de contaminação de doenças de animais domésticos e disseminação dos vírus da Raiva; (KOTAIT et al. 2007, AGUIAR, 2011).

ANIMAIS SELVAGENS X HOMEM

Fotos: Google

Fumio H. Ito

Fumio H. Ito

RAIVA, O VÍRUS E AS VARIANTES

100% de letalidade e

maior taxa de mortalidade

de todos agentes patógenos

virais humanos;(Favoretto et al., 2013)

Vírus da raiva é muito suscetívela mutações.

Surgimento de novas variantes,

VARIANTES RÁBICASNO BRASIL

AgV 2

AgV 2*

AgV NC

AgV 4 e 6

AgV 1

BRASIL

RABV - G1: AgV1, AgV2, AgV2*,AgV3, AgV4, AgV6, AgVNC

AgV3

casos de raiva em animais silvestres

agressão por animais silvestres

impossibilidade de imunizar os animais silvestres

Impossibilidade de eliminar reservatórios

silvestres

IMPORTÂNCIA DA RAIVA SILVESTRE

Influência de humanos na fauna:

Manutenção da raiva;

Adaptação e abundância de espécies;

Facilidade de locomoção;

Desequilíbrio ambiental;

Pouco conhecimento.

ASCENSÃO DA RAIVA SILVESTRE

Informações sobre incidência ou prevalência da doença neste ciclo apontarem como incompletas ou inexistentes.

Rocha et al., 2015

PERFIL DA RAIVA SILVESTRE 2002 A 2012

RESERVATÓRIOS MORCEGOS: HEMATÓFAGOS (AgV3),NÃO HEMATÓFAGOS (AgV4,AgV6),

CÃES E GATOS X VARIANTES MORCEGOS

AgV3

AgV4

AgV3

AgV3

Transmissão AgV3, agV4, AgV6

Durante os últimos 30 anos o vÍrus da raiva tem sido isolado Callithrixjacchus (sagui –do- tufo- branco) e Cerdocyon thous (cachorro domato ou raposinha).

São considerados reservatórios do vírus da raiva(Kotait et al, 2008),

AgV NC

Callithrix jacchus

RESERVATÓRIOS_ AgV2*_ Cerdocyon thousAgVNC _Callithrix jacchus

AgV 2*

CE

PE

PI

RN

PB

N=89 (94,2% CE; 3,4% PI; 2,2% PE)

PNH: sagui-do-tufo-branco(Callithrix jacchus)POSITIVOS PARA RAIVA, BR, 2000 A 2017*

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PNH 18 1 2 11 2 4 3 5 3 3 3 6 14 5 2 4 1 3

Casos humanos 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 2 0 0 0 0

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

RAIVA HUMANA X RAIVA SAGUIS_ AgvN_Callithrix jacchusBRASIL, 2000 A 2017

PNH: sagui-do-tufo-branco(Callithrix jacchus)POSITIVOS PARA RAIVA, BR, 2000 A 2017*

0

2

4

6

8

10

12

14

16

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2012 2013 2014 2015 2016 2017

enviadas positivas

VARIANTE RÁBICA_ BRmk1358_Cebus apella

MA (1.5%)N=400

PI (7.8%)

CE (26.8%) RN

(9%)

PB (7%)

PE (28.8%)

AL (0.8%)

SE (3.0%)BA

(15.5%)

DISTRIBUIÇÃO RAIVA EM CANÍDEOS SILVESTRES (AgV2*)

635

274

170

91 81 83

34 26 17

73 83

3215

82

7 4

38 33 41 5438 45

27 2240

17 16 12 6 17 13 142002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

domesticos selvagens

REGISTROS DE RAIVA EM CANÍDEOS DOMÉSTICOS(AgV2)e SELVAGENS (AgV2*), 2002 a 2017

CÃES E GATOS X VARIANTES Canídeos selvagens (AgV2*)

AgV2*

Cães

cães+ gatos

.

Particularidades do ciclo silvestre de difícil controle

falta de conhecimento sobre a ecologia desta enfermidade em MORCEGOS, PNH E CANIDEOS SELVAGENS limita a capacidade de predizer os lugares e anos em que possam surgir casos ou epidemias;

Brasil é um país de proporções continentais, BIODIVERSIDADE complexa, o ciclo silvestre da raiva podem variar POR ESPECIFICIDADES E REGIONALIDADES DE CADA RESERVATÓRIO.

CONCLUSÕES

DESAFIO

Evitar a reintrodução da Raiva urbana em populações caninas ou felinas a partir do ciclo silvestre.

Implementar medidas vigilância raiva silvestre: vacinação oral

Estudos sobre a circulação do vírus em animais silvestres no Brasil entre seus diferentes biomas.

Silene Manrique Rocha

raiva@saude.gov.brGT-Raiva/UVZ/CGDT/DEVIT

Fone: +55 (61) 3315-8039

Obrigada!

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