projeto rádio na escola
Post on 05-Jun-2015
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ESCOLA PÓLO MUNCIPAL JOÃO CARLOS PINHEIRO MARQUES
PROFESSORA STE: MONALISA MARA MENINELLI
MOLINA
SECRETÁRIO: ABDO LATIF FRANCO ZOGAIB
AUXILIAR ADMINISTRATIVO: ANANDA MORALES DE
SOUZA
O projeto Rádio-escola é uma proposta de trabalho
coletivo elaborado com referência no artigo “Comunicação” da
revista educativa Aprende Brasil, articulado e apresentado pela
Professora de Tecnologia Monalisa Mara Meninelli, Secretários
Administrativos Abdo e Ananda. Na Escola Pólo Municipal João
Carlos Pinheiro Marques, a todos os membros da comunidade
escolar e envolve claramente uma proposta de trabalho que
tem como ponto de partida a implementação de uma rádio
escolar, visando ampliar a comunicação e estimular trabalhos
em grupos, já que o trabalho coletivo é considerado de grande
importância para o desenvolvimento da educação e da
sociedade democrática.
Um fato é inegável: cada dia mais os meios comunicação se
incorporam, indistintamente, ao cotidiano de todas as camadas
sociais da população. Fotos exibidas em painéis e revistas, cenas
de novelas, noticiários televisivos ou radiofônicos, programas de
auditório, propagandas, clipes e ritmos musicais não nos passam
despercebidos. Muito pelo contrário: são tão absorvidos, que, além
de nos ocuparem por horas, acabam, ainda, por virar temas de
muitas de nossas conversas diárias. Somos uma multidão de
mulheres, homens, jovens e idosos, que em nossas casas, locais de
trabalho, escolas ou rodas de amigos, mostramos interesse por
saber detalhes da vida pessoal dos astros, discordamos entre nós
sobre atitudes ou pronunciamento emitido por eles...
Não raras são as vezes que os tomamos como parâmetro de
comportamento, gosto e valores. Em grau maior ou menor, gostamos
de parecer com eles, de pensar como eles (não nos esqueçamos de que
também os apresentadores e comentaristas de noticiários "fazem
nossas cabeças"!... )
Seria essa uma atitude própria somente dos pobres e incultos? Engano.
Profissionais da educação se relacionam intimamente com os meios de
comunicação, tanto quanto os alunos, apenas não demonstram. Grande
maioria deles faz de conta que não vê televisão, que não compra
revistas populares, que não ouve as mesmas emissoras que tocam
sempre o mesmo tipo de música, que não "navega" por sites da
internet com a mesma curiosidade e malícia de todo cidadão
comum...São unânimes ao afirmar, por exemplo, que televisão é
prejudicial para o desenvolvimento saudável das crianças...
E por que isso acontece? Quais motivos justificam o fazer de
conta de que são tão diferentes das outras pessoas? Porque, entre
tantos outros fatores, foram formados num modelo de educação que
apenas privilegiava uma linguagem - a erudita, chamada livresca.
Depois, seus cursos de formação para o magistério lhes ensinou dar
aula segundo o mesmo princípio. Tudo o que fugisse dele, deveria
ser considerado de pouco valor, desprestigiado e mantido fora do
espaço escolar. Dá para começar a entender, então, porque esses
tantos sentem vergonha - principalmente diante de discípulos ou
gente que julga de elite - de admitir que se entretêm com algo que
vai além da leitura de bons livros ou idas a teatro!...
E por que isso merece destaque? Que problema se levantam, a
partir dessa constatação?
Vários.
Primeiro que estão mantendo uma farsa (esta sim, prejudicial
para o desenvolvimento sadio das crianças e jovens!); demonstram
estar em desacordo (o que é muito grave!) com os postulados da
educação nacional que se atribui o papel de, em sintonia com a
atualidade, promover um ensino vivo, significativo, que possibilite a
formação de pessoas esclarecidas, atuantes; revelam desconhecer que
é impossível formar para a cidadania sem educar para a comunicação,
para a compreensão dos eficazes mecanismos de funcionamento das
mídias.
Porém, felizmente, podemos afirmar que mudanças já estão
acontecendo. De um lado, a própria Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira - refletindo, até certo ponto, o pensamento de
grandes pensadores nacionais - declara que uma escola competente é
aquela que promove o conhecimento das várias linguagens que
norteiam a era da informação.
É uma escola que se interessa por formar pessoas que
compreendam e dominem os sistemas de produção de informação e,
conseqüentemente, estejam melhor preparadas para atuarem de
forma mais responsável com a vida em sociedade. De outro, o
Ministério da Educação reconhece o surgimento de um novo campo - o
da Educomunicação - e o de um novo profissional - o Educomunicador -
que atua na formação de ecossistemas comunicacionais, promotores
do bom uso das mídias.
Uma escola cidadã sabe, por conseqüência, que educação
resulta de investimento permanente na formação de seu quadro
profissional. Reconhece, por conseguinte, que os resultados esperados
não são imediatos, afinal, está reformulando uma pedagogia
sedimentada durante décadas...
Desde o início, adotaremos a OFICINA como forma de
trabalho. Já no primeiro dia de encontro, os participantes
elaboraram, produziram e apresentaram um programa de rádio.
• Os alunos são divididos em grupos de 4 alunos.
• Cada grupo fica responsável uma semana por mês pela rádio.
• No horário oposto de aula desses alunos eles irão pesquisar na
sala de Tecnologia, notícias a respeito da programação da rádio.
• Durante os intervalos os alunos elaboraram a partir da orientação
de cada professor uma grade de programação com duração de dez
minutos onde é transmitido em tempo real informes gerais,
assuntos diversos sobre atualidades, saúde, ciência e tecnologia,
esporte e uma programação especial com transmissão em
espanhol, além de música e recados.
• Fazer do rádio um instrumento para a consolidação de escolas
realmente cidadãs;
• Contribuir para a compreensão de que o rádio é um veículo de
comunicação eficiente para tornar público o trabalho educacional
efetivamente realizado na unidade escolar;
• Investir na formação de repórteres mirins, para que consigam
comunicar em linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura,
saúde, educação e política.
• Evidenciar através dos programas produzidos e apresentados por
alunos e professores a interdisciplinaridade inerente ao Projeto;
• Desenvolver habilidades e tendências comunicacionais dos
participantes;
• Assessorar os profissionais envolvidos no projeto para que se
utilizem do rádio como um instrumento eficaz de ensino;
• Reconhecer crianças e adolescentes como produtores
de cultura, integrando-os aos meios de comunicação, em
geral ocupados por adultos;
• Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a
objetividade e clareza de exposição do pensamento;
• Favorecer a convivência e trabalho em grupo,
respeitando diferenças, níveis de conhecimento e ritmos
de aprendizagem de cada integrante da equipe.
• Estimular a divisão de responsabilidades.
• Familiarizar-se com os recursos oferecidos pelo Computador.
• Desenvolver a percepção auditiva, a concentração, a
linguagem, a socialização e a imaginação dos mesmos.
• Incentivar a socialização entre os alunos;
• Propiciar a melhoria do vocabulário dos alunos;
• Valorizar o uso da radio como forma de comunicação e
interação,
• Utilizar os recursos do computador como ferramenta
importante no processo de aprendizagem.
Notebook da escola
Rádio
Microfone
Caixas de som
1 Mesa
2 Cadeiras
Radio Escola – Disponível no site
Portal do Professor – Disponível no site
Fim.
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