projeto polÍtico pedagÓgico - efem - notícias · ofertamos as modalidades de ensino fundamental...
Post on 12-Nov-2018
219 Views
Preview:
TRANSCRIPT
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PARANAGUÁ
FEVEREIRO
2014
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PARANAGUÁ
FEVEREIRO
2014
O Projeto Político Pedagógico da Colégio Estadual Profª Regina Mary Barroso de Mello foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulasse com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáSUMÁRIO
1. Identificação da Instituição de Ensino............................................... 42. Etapas e modalidades de ensino ofertadas por esta
instituição.....5
3. Diagnóstico.…...................................................................................... 63.1 COMUNIDADE EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA
…....................7
3.2 LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA …................................................
8
3.3 QUANTITATIVO.....................................................................................
8
3.4DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.................................................................................... 9
3.5CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ….......................................................... 10
3.6 PROJETOS/ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CONTRATURNO...
12
3.7 RESULTADOS EDUCACIONAIS REFERENTES AO ANO DE 2012....
12
3.8 DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS …..........................................
14
3.9 RELAÇÃO ENTRE IDADE/SÉRIE ANALISANDO OS RESULTADOS..
15
3.10 PROBLEMAS QUE DEVEM SER ATACADOS PRIORITARIAMENTE DE GOVERNABILIDADE DA ESCOLA................................................. 15
4. Marco conceitual …............................................................................. 164.1 COMPREENSÃO/CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ….......................... 184.2 COMPREENSÃO DE HOMEM …......................................................... 184.3 COMPREENSÃO DE ESCOLA
….........................................................18
4.4 COMPREENSÃO DE EDUCAÇÃO …................................................... 194.5 COMPREENSÃO DE CULTURA
….......................................................19
4.6 COMPREENSÃO DE TRABALHO ….................................................... 214.7 COMPREENSÃO DE TECNOLOGIA
…................................................21
4.8 COMPREENSÃO DE CIDADANIA …....................................................
21
4.9 COMPREENSÃO DE CONHECIMENTO …..........................................
22
4.10 COMPREENSÃO DE CURRÍCULO ….................................................. 224.11 COMPREENSÃO DE MÉTODO............................................................ 234.12 COMPREENSÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM …........................ 234.13 COMPREENSÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA …...................... 23
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná4.14 COMPREENSÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO …............. 24
4.15
ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS..................................................................................... 24
4.16ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO.................................................................................... 25
4.17COMPREENSÃO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO.….............................................................................. 27
4.18 COMPREENSÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA…............................. 284.19 COMPREENSÃO DO PAPEL DA ESCOLA
…......................................29
4.20 COMPREENSÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO …................ 294.21 COMPREENSÃO DO CONSELHO DE CLASSE …............................. 304.22 COMPREENSÃO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ….................... 314.23 COMPREENSÃO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL …................................ 32
5. Marco Operacional…........................................................................... 335.1 FORMA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E O SEU
REGISTRO........35
5.2 PROCEDIMENTO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA …................... 365.2.1 Procedimento de Intervenção Didática: Recuperação de Estudos....... 365.2.2 Procedimento de Intervenção Didática: Conselho de Classe …........... 365.2.3 Procedimento de Intervenção Didática: Processo de Classificação .… 375.2.4 Procedimento de Intervenção Didática: Reclassificação ….................. 37
5.2.5Procedimento de Intervenção Didática: Adaptação/Aproveitamento de Estudos.................................................................................................. 37
5.2.6Procedimento de intervenção didática: regime de progressão parcial.................................................................................................... 38
5.3 FORMAÇÃO CONTINUADA................................................................. 40
5.4COMO SE DARÁ A ARTICULAÇÃO DO ESTABELECIMENTO COM A COMUNIDADE................................................................................... 41
5.4.1 Conselho Escolar ….............................................................................. 415.4.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários …................................... 41
5.5 ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ….................................. 415.6 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO …....................................................... 42
6. Regime de Funcionamento................................................................. 42
6.1MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA PARA 2013................................. 42
6.2 CALENDÁRIO ESCOLAR 2013 …....................................................... 456.3 ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR …....................... 466.4 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO/PEDAGOGO …............................... 47
7. Avaliação do Projeto Político Pedagógico …................................... 508. Referências …...................................................................................... 50
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
4
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
5
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná 1.IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Município: Paranaguá código: 1840
NRE: Paranaguá – Paraná código: 21
Instituição: C. E. Profª Regina Mary Barroso de Mello código:601
E-mail da instituição: pngreginademello @ seed.pr.gov.br
Endereço: Rua Sapucai s/n
Telefone ( 41) 3423-9705_fax: ( 41 ) 3423-7684 (com DDD)
Nome da Equipe diretiva: Celia do Rocio dos Santos Garrido
E-mail da Equipe diretiva: celiag@seed.pr.gov.br
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de autorização: Res. 7/2010
Resolução: Res. 44/08
Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº
Distância da instituição ao NRE: Aproximadamente 5 Km
6
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO
( ) Educação do Campo
( ) Educação Indígena
( X ) Educação Especial
( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano
( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
( ) Ensino Médio Regular
( ) Ensino Médio Blocos
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I
( X ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE Il
( X ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio
( ) Educação Profissional
7
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná3. DIAGNÓSTICO
O Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello – Ensino
Fundamental, jurisdicionada pelo Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, tendo
como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, foi criada pela Resolução
nº 04/82, de 11 de março de 1982.
Pela Resolução, foi autorizada a funcionar pelo prazo de 5 anos e a ministrar o
ensino às quatro primeiras séries do 1º Grau.
A inauguração da Escola foi no dia 16 de abril de 1982 e contou com a presença de
autoridades, professores, alunos e pais.
No dia primeiro de setembro, iniciaram-se as atividades de Ensino Pré-Primário
para alunos de 5 e 6 anos, formando duas turmas. A escola contava com 6 salas de aula
e teve como primeira Diretora a Professora Regina Helena Batista Ferreira e como
Secretária Geral a Professora Maria Lídia Mereniuk Miranda.
Este Colégio está localizado num bairro de classe média baixa, com nível de
escolaridade da comunidade dividido da seguinte forma: 40% Ensino Fundamental Fase I,
33,5% Ensino Fundamental Fase II , 22% Ensino Médio e 4,5% Educação Superior.
Percebe-se na comunidade, um alto índice de desemprego, muitas famílias
desestruturadas e difusão de drogas, o que tem dificultado muito o processo educativo,
pois percebe-se que os educandos estão cada vez mais desorientados, desestimulados e
sem limites. Diante do perfil de nossa comunidade, o colégio tem enfrentado dificuldades
na participação dos responsáveis no desenvolvimento escolar e no dia a dia dos alunos,
bem como no atendimento as solicitações do colégio. Diante dessa realidade a escola
precisou adaptar-se para atender suas necessidades, sendo assim o trabalho de
conscientização da Equipe Pedagógica com alunos e a família, o resgate do
conhecimento dos professores com os alunos, a intervenção da Sala de apoio e da Sala
de Recursos Multifuncional tipo I, bem como os projetos desenvolvidos na instituição
colaboraram para que os resultados obtidos fossem satisfatórios apesar de todas as
adversidades que a instituição enfrentou.
Ofertamos as modalidades de Ensino Fundamental Regular de 6º ao 9º ano
(manhã/tarde) autorização: Res. 7/2010 – CNE/CEB, Ensino Médio 1ºano no período
8
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranávespertino em fase de implementação e EJA – Fundamental Fase II e Médio (noturno),
individual e coletivo autorização: Res. 44/08.
3.1. Comunidade em que a escola está inserida:
O Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello – Ensino
Fundamental, jurisdicionada pelo Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, tendo
como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, foi criada pela Resolução
nº 04/82, de 11 de março de 1982.
Pela Resolução, foi autorizada a funcionar pelo prazo de 5 anos e a ministrar o ensino às
quatro primeiras séries do 1º Grau.
A inauguração da Escola foi no dia 16 de abril de 1982 e contou com a presença de
autoridades, professores, alunos e pais.
No dia primeiro de setembro, iniciaram-se as atividades de Ensino Pré-Primário para
alunos de 5 e 6 anos, formando duas turmas. A escola contava com 6 salas de aula e
teve como primeira Diretora a Professora Regina Helena Batista Ferreira e como
Secretária Geral a Professora Maria Lídia Mereniuk Miranda.
Este Colégio está localizado num bairro de classe média baixa, com nível de
escolaridade da comunidade dividido da seguinte forma: 40% Ensino Fundamental Fase I,
33,5% Ensino Fundamental Fase II, 22% Ensino Médio e 4,5% Educação Superior.
Percebe-se na comunidade, um alto índice de desemprego, muitas famílias
desestruturadas e difusão de drogas, o que tem dificultado muito o processo educativo,
pois percebe-se que os educandos estão cada vez mais desorientados, desestimulados e
sem limites. Diante do perfil de nossa comunidade, o colégio tem enfrentado dificuldades
na participação dos responsáveis no desenvolvimento escolar e no dia a dia dos alunos,
bem como no atendimento as solicitações do colégio. Diante dessa realidade a escola
precisou adaptar-se para atender suas necessidades, sendo assim o trabalho de
conscientização da Equipe Pedagógica com alunos e a família, o resgate do
conhecimento dos professores com os alunos, a intervenção da Sala de apoio e da Sala
de Recursos Multifuncional tipo I, bem como os projetos desenvolvidos na instituição
colaboraram para que os resultados obtidos fossem satisfatórios apesar de todas as
adversidades que a instituição enfrentou.
9
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáOfertamos as modalidades de Ensino Fundamental Regular de 6º ao 9ºano
(manhã/tarde) autorização: Res. 7/2010 – CNE/CEB, Ensino Médio 1ºano no período
vespertino em fase de implementação e EJA – Fundamental Fase II e Médio (noturno),
individual e coletivo autorização: Res. 44/08.
3.2. Localização física da escola:
Este Colégio está localizado no Jardim Santos Dumont na rua Sapucaí Snº,
próximo ao 9º Batalhão da Polícia Militar, construído num terreno com área de 2.592m² e
área construída de 813m², dispõe de 10 salas de aula, 01 laboratório de informática, 1
biblioteca espaço este compartilhado com a sala de recurso, 1 sala para equipe
pedagógica, 1 sala para equipe diretiva, 1 sala para os professores, 1 cozinha, 2
almoxarifado para arquivo morto e materiais para utilizar na educação física.
3.3. Quantitativo:
ANO DE REFERÊNCIA – 2013
Cargo/Função Quant
Ensino Fundamental Ensino Médio VínculoEnsino Superior
Com LicenciaturaSem
Licenciatura
Completo Incompleto Completo IncompletoPSS QPM
Completa Incompleta
Diretor 01 x X
Diretor-auxiliar 01 x X
Secretário 01 xEquipe
Pedagógica06 x x X
Agentes Educacionais I
12 x x x x
Agentes Educacionais II
08 x x x x
Professores
E.F. 6º à 9º 32 x x x x
Ens. Médio x x x x
Ed. Profissional
Ed. Jovens e Adultos
15 x x x
Educação Especial
2 x X
Outros
Total 78
3.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de turmas número de alunos, turnos de funcionamento.
10
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E. LDB –
9394/96.
Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos de funcionamento referente ao ano de 2013
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional
ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*
6º ano 03 88
7º ano 05 147
8º ano 05 161
9º ano 05 127
TOTAL 10 288 08 235
E.M.
1º ano
2º ano
3º ano
TOTAL
ED.Profissional
EJA 07 318
Educação Especial
A 22 B 13
TOTAL GERAL turmas 27 alunos 976 ANEE
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
O horário de funcionamento da Instituição é período matutino das 7:30 às 11:50
com aulas de 50 minutos cada uma, o período vespertino das 13:25 às 17:45 com aulas
de 50 minutos e o período noturno funcionando ensino fundamental e médio na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), o período noturno 04 aulas de 45
minutos e com inicio as 19:00 horas e termino as 22:30 horas.
Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no ano de 2014
11
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
DependênciaQuantidad
e
Condições de utilizaçãoO que está inadequado?
Adequada Inadequada
Diretoria 01 x
Secretaria 01 X
Sala de Professores 01 X
Sala da Equipe Pedagógica 01 X
Sala de Recursos 01 x
Sala de Apoio 01 x
Biblioteca 01 x
Laboratório de Informática 01 X
Laboratório de
Ciências/Física/ Química
-
Auditório -
Sala de Aula10 x Falta de ventilação, instalações elétricas
precárias e outras reformas
Depósito de material de
limpeza
01 x Espaço físico
Despensa 01 x Chove muito em seu interior
Refeitório x Espaço físico não comporta a demanda.
Recreio coberto x Espaço físico não comporta a demanda.
Quadra de esportes coberta01 X
Cozinha
01 x Falta ventilação e outros reparos devido
chuvas.
Área de serviço01 x Espaço físico
Sanitário dos Professores02 x Não atende a demanda dos funcionários
Sanitário dos agentes
educacionais
Sanitário dos alunos02 X
3.5. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais: Programas e Serviços ofertados
A Sala de Recursos é um instrumento importante, pois trabalhando com
cronograma e planejamento, propicia o atendimento individualizado e em período de
12
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranácontra turno, ao aluno que, diagnosticado, apresenta-se com impedimentos de natureza
física, sensorial ou intelectual, contribuindo assim para diminuição de defasagens
curriculares.
Para dar atendimento aos educandos que necessitam frequentá-la, existe a
necessidade de aumentar o número de salas de aula neste Colégio, pois para este
atendimento, os professores têm compartilhado o espaço da Biblioteca da escola.
Para colocar em prática o direito à acessibilidade, requerido pelo processo da
inclusão escolar, foi construída uma rampa para facilitar o acesso ao estabelecimento de
ensino.
Os alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 6º ano ao 9º ano,
egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem
com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e
que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de
aprendizagem na Classe Comum, devem ser encaminhados à Sala de recursos, para
receber atendimento pedagógico especializado.
A Sala de Recursos possui funcionamento de acordo com Instrução Normativa
própria, as quais devem ser rigorosamente seguidas. Nesta são emanadas questões
referentes ao número de alunos por sala, implementações pedagógicas, adaptação
curricular e organização do horário do professor regente, bem como o sistema de
avaliação específico.
O Colégio também conta com o atendimento na Sala de Apoio, amparado pela
Resolução nº 371/2008 oferecendo atendimento no contraturno, assim como a Sala de
Recurso, que visa atender as necessidades em apoio à aprendizagem da Língua
Portuguesa, e apoio à aprendizagem da Matemática. Este atendimento oportuniza aos
alunos, que se encontram matriculado nos 6º anos, a oportunidade de aprendizagem dos
conteúdos não assimilados, por estes, nos anos letivos anteriores.
O funcionamento dessa Sala de Apoio está sendo realizado em um espaço cedido
pela Comunidade Católica Sagrado Coração de Jesus, devido à escola não possuir
estrutura física para desenvolvê-la.
3.6. Projetos/atividades desenvolvidas no contra turno.
- Projeto Cultural: “Cidadania e Aquecimento Global”
13
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná- Projeto: “Resgatando Nossas Origens Parnanguaras”
- Projeto: Teatro na Sala de Aula
- Projeto: A cultura corporal e o lúdico instrumentalizando as inter-relações
- Sala de Apoio: O funcionamento dessa Sala de Apoio está sendo realizado em um
espaço cedido pela Comunidade Católica Sagrado Coração de Jesus, devido a escola
não possuir estrutura física para desenvolvê-la.
3.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2012: aprovação e evasão, analisando os resultados,
Relação entre idade/Série analisando os resultados.
AnoMatrícula Final (A)
Até 12 anos
Até 13 anos
Até 14 anos
Até 15 anos
Até 16 anos
+ de 16 anos
Total de alunos com idade superior à série respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A) x 100
6º 168
155 09 04
13 7,73%
7º 186 136
30 16 04
20 10,75%
8º 159
73 51 25 08 01 01
35 22,01%
9º 132 00
71 44 11 03 03 17
12.8%
TOTAL 645224
161 89 23 04 04
85 13.17%
Ano
E.F
Matrícula
inicial
Admitidos após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por transferência
Matrícula
finalAprovados Reprovados
Taxa de Aprovação
(%)
Taxa de Reprovação
(%)
Taxa de Abandono
(%)
6º ano
196 01 04 25 197 112 55 65.11% 31.97% 2.32%
7º ano
194 04 01 12 198 142 44 76.34% 23.65% 0.5%
8º ano
177 04 01 14 181 126 35 75.44% 20.95% 0.5%
14
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná9º ano
151 01 03 17 152 107 29 79.25% 21.48% 2.22%
RESULTADOS EDUCACIONAIS REFERENTES AO ANO 2012
Ano
E.F
Matrícula
inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por
transferência
Matrícula
finalAprovados Reprovados
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono
(%)
6º ano 196 01 04 25 197 112 55 65,11 31,97 2,32
7º ano 194 04 01 12 198 142 44 76,34 23,65 0,5
8º ano 177 04 01 14 181 126 35 75,44 20,95 0,5
9º ano 151 01 03 17 152 107 29 79,25 21,48 2,22
Ano/ E.MMatrícula
inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por
transferência
Matrícula
finalAprovados Reprovados
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono
(%)
1º ano
2º ano
3º ano
Ed.
Profissional
Matrícula
inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por
transferência
Matrícula
finalAprovados Reprovados
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono
(%)
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
TOTAL
TOTAL
GERAL
Matricula
final 588
Afastado
s=77
Fonte: Relatório Final.
Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no Ensino Médio ou da Ed. Profissional no ano de 2012
ANO TURMAS TURNO DISCIPLINASTAXA DE
REPROVAÇÃO
15
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná2011 6º Ano Tarde Matemática 9,33%
2011 7º Ano Tarde Língua Portuguesa
19,33%
2011 8º Ano Manhã Matemática 11,33%
2011 9º Ano Manhã Língua Portuguesa
16,66%
Obs: a taxa de reprovação por disciplina, série, turma e turno é calculada pela fórmula: N° de alunos da turma reprovados na disciplina / N° total de alunos da turma X 100.
O que pode se perceber quanto à reprovação foi o alto índice de indisciplina, este
gerado muitas vezes por professores despreparados sem domínio de turma.
Ressaltando também a questão dos limites e valores, um processo este que
deveria ser inserido pela família na educação dos filhos.
Quanto à distorção, percebeu-se um alto índice de desmotivação gerado por
problemas familiares, gravidez precoce, drogadição, tal situação que resulta no abandono
e evasão escolar.
Na modalidade EJA percebeu-se uma grande procura por matrícula no início do
ano letivo, porém no decorrer, os alunos acabam desistindo de estudar por conta do
horário de trabalho,cansaço físico, da família, gravidez e drogadição. Dessa forma o
número de concluintes torna-se reduzida diante da matrícula inicial.
Na tentativa de minimizar o abandono na EJA a equipe pedagógica manteve
contato com os alunos via telefone para maiores esclarecimentos referente à ausência, no
dia a dia procura-se motivá-los e incentivá-los na busca de conhecimentos para tornarem-
se cidadãos emancipados, o corpo docente por sua vez proporciona aulas dinâmicas com
o objetivo de valorizar o tempo que o aluno disponibilizou para estar em sala de aula
buscando o saber.
3.8. Dados das avaliações externas.
IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
2007 2009 2011 2013 2015
16
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAnos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
E.F 4,2 4,3 4,6 5,0 5,4
E. M
3.9. Relação entre idade/Série analisando os resultados.
AnoMatrícula Final (A)
Até 12 anos
Até 13 anos
Até 14 anos
Até 15 anos
Até 16 anos
+ de 16 anos
Total de alunos com idade superior à série respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A) x 100
6º 168 155
09 0413
7,73%
7º 186136
30 16 0420
10,75%
8º 15973
51 25 08 01 0135
22,01%
9º 13200
71 44 11 03 0317
12,08%
TOTAL 645224
164 89 23 04 0485
13,17%
Série Matrícula Final (A)
Até 16 anos
Até 17 anos
Até 18 anos
Até 19 anos
Até 20 anos
+ de 20 anos
Total de alunoscom idade superior
à série respectiva (B)
Taxa deDistorção(B/A) x 100
1º
2º
3º
TOTAL
Podemos constatar que o fator que mais favorece a distorção é muitas vezes o
desinteresse, a desmotivação do aluno, a necessidade de trabalhar de maneira informal
para auxiliar a família, a gravidez precoce, a drogadição, e muitas vezes esse aluno ao
retornar para uma sala de aula regular se depara com colegas de faixa etária abaixo da
sua, ocasionando constrangimento e também indisciplina achando-se no direito de ter
autoridade sobre os demais, contribuindo assim para sua evasão.
3.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola
- Desempenho dos alunos
- Indisciplina dos alunos
- Distorção idade/série
17
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná- Espaço físico
4. MARCO CONCEITUAL
Para Saviani, “O trabalho não é qualquer tipo de atividade, mas uma ação
adequada a finalidades. É, pois uma ação intencional.”(Saviani, 1992). O homem é capaz
de assimilar conhecimento e reproduzi-lo, e também produzir conhecimento e é capaz de
transformar a sociedade em que vive. A educação escolar deve constituir-
se em uma ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças,
adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, distinguindo
processos educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, no
lazer e nos demais espaços de construção do conhecimento e valores para o convívio
social, devendo estar ligada ao trabalho e a vida social, preparando o indivíduo a exercer
a cidadania e estar apto ao mundo do trabalho, com conteúdo e um currículo que venham
de encontro a este. Assim sendo, deve ser evitada a abordagem simplista de encarar a
educação escolar como o fator preponderante para as transformações sociais, mesmo
reconhecendo sua importância na construção da democracia e da cidadania, devendo
trabalhar as diferenças, onde o professor será mediador do conhecimento, o facilitador do
processo ensino-aprendizagem.
Pois a cidadania é a condição de existência do ser humano. É a expressão concreta
desse exercício. O homem só é plenamente homem se for cidadão. A cidadania não é
pronta e acabada, mas uma condição a ser construída. Para isso será necessário,
constantemente, buscarmos entender e nos aperfeiçoar em cidadania, para melhor
trabalhar com o educando que é o centro do processo educativo, buscando responder
suas aspirações, de sua família, da comunidade, enfim de todos os elementos envolvidos
nesse processo. A educação voltada para a transformação social deve ser um processo
pedagógico que se vincule organicamente com os processos sociais que visem a
transformação da sociedade atual. Ao se pensar hoje em formação do cidadão pleno,
deve-se levar em conta que ela está relacionada com a integração e articulação de toda
escola. Isso é possível através de um Projeto Político Pedagógico de qualidade, onde se
perceba a escola como um todo, e esta como uma organização de competência e
dinamismo, não só nas relações com os alunos, mas nas relações com todas as pessoas
18
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáda escola e fora dela, pois configura um meio privilegiado de desenvolvimento, tanto
social quanto profissional, não só dos alunos, mas de todos os membros da comunidade
escolar.
E por fim, entendemos que para que a transformação social ocorra de fato nas escolas
é indispensável a prática da gestão democrática. A participação ativa de todas as
instâncias colegiadas é de fundamental importância para a tomada de decisões,
buscando em conjunto o que melhor atende às necessidades da comunidade escolar. O
Colégio Estadual Regina Mary Barroso de Mello – Ensino Fundamental e EJA é baseado
nos princípios que fundamentam a Educação Básica, fundamentada nas concepções da
pedagogia progressista e baseado no método que ampara as Diretrizes Curriculares
Estaduais da Prática Social.
Nessa linha podemos ver o papel do Colégio que é comprometida com a vida em
sociedade, com o conhecimento adquirido, com a experiência do aluno e do professor
como conteúdo de trabalho, com um currículo abrangente, que tem como marca a
atuação não formal, questiona concretamente a realidade da relação do homem com a
natureza e com outros homens, com a finalidade de promover o desenvolvimento do
aluno em todas as suas dimensões, em todos os aspectos que integram a pessoa
humana, visando seu crescimento intelectual e emocional em prol do social.
Com isso a ação pedagógica implica numa relação especial em que o conhecimento
teórico e prático é construído e elaborado tendo referência o Currículo do Ensino Básico
deste Estado, nas Diretrizes Curriculares das disciplinas, objetivando oferecer à
comunidade uma escola de qualidade embasada no Projeto Politico Pedagógico que visa
sanar os problemas encontrados na questão da distorção idade/série, indisciplina e
dificuldade de aprendizagem.
Ao colégio cabe ensinar e garantir a aprendizagem de habilidade e conteúdos que são
necessários para tornar o individuo em um ser emancipado preparando-o para a vida em
sociedade e nessa perspectiva as crianças não podem ser tratadas apenas como
cidadãos em formação, devem estar estimuladas a exercitar sua condição de cidadania,
trazendo para dentro de seus espaços o mundo real do qual a criança e professores
fazem parte , principalmente devem compreender e assumir o tempo presente, com seus
problemas e necessidades, pois isso, é uma forma de gerar alternativas humanizadoras
para o mundo. Para assegurar ao educando desta escola um ensino de qualidade, é
19
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranápreciso utilizar de recursos e técnicas diferenciadas, motivacional a permanecer na escola
e se dedicar aos estudos. Assim, cabe-nos vincular educação ao mundo de trabalho e à
prática social.
4.1. Compreensão/concepção de sociedade
Para coompreender a sociedade deve-se ter claro que esta é composta de pessoas
com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas e que muitos deste grupo de
pessoas podem até mesmo galgar o mesmo objtivo. Uma delimitação física (como um
território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles
podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade.
É claro que quando se refere a sociedade se refere a pessoas que possuem
mesmos interesses, sonhos ou preocupações em comum e que muitas vezes se tornam
parceiros em busca desses interesse.
“Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e
culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por
exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo
age como meio de comparar duas ou mais sociedades cujos membros representativos
representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes”. (Wikipédia,)
4.2.Compreensão de homem
Compreender filosoficamente o homem como pessoa significa, pois, tematizar essa
identidade mediatizada do sujeito consigo mesmo, e mostrá-la como termo e princípio de
inteligibilidade do movimento de auto expressão, que é movimento de auto constituição
pelo qual o homem assume a tarefa fundamental que o define como homem, sendo
expressão de si mesmo.
4.3. Compreensão de escola
Nossas escolas não há duvida que exista hoje, um grande consenso à baixa
qualidade, que não é favorável ao ambiente de trabalho. Nesta tarefa a gestão envolvida
deve repensar e buscar soluções que de alguma forma ajude a melhorar o crescimento de
ensino - aprendizagem.
20
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAs propostas vinculadas do governo devem ser estabelecidas e colocadas em
pratica, assim é incluída alternativas na melhoria em certas variáveis do meio escolar,
cada conceito deve trabalhar em conjunto no sistema, para que no futuro o ambiente
escolar haja uma percepção entre escola e qualidade.
O Conceito principal é relacionar o conhecimento de seu meio social e relacionar
em seu cotidiano para melhor compreensão nas escolas, que possam privilegiar o
aprender e ensinar de forma positiva no resultado da educação.
4.4. Compreensão de educação
Diante de tantos problemas encontrados na educação procura-se entender quais as
metas traçadas para compreender a educação em toda sua esfera, para tanto se observa
que o estudo dessa nova pedagogia ainda esta muito além do esperado. Segundo Wiske,
que todos os alunos devem construir sua própria compreensão, em vez de repetir a de
outros; que é flexível e atraente a todos; que é sensível aos interesses e às experiências
dos alunos, às localidades; e, principalmente, que oferece orientação para escolher o que
ensinar e planejar um currículo que irá satisfazer padrões gerais de qualidade; que
considera os professores como os principais tomadores de decisão, capazes de mudar o
foco e o ritmo do currículo cotidianamente, com a intenção de manter o engajamento tão
necessário para a compreensão”. (WISKE, Martha Stone et al. Ensino para a
compreensão – a pesquisa na prática. Porto Alegre: Artmed, 2007.)
4.5. Compreensão de cultura
De modo geral, descrevemos cultura como sendo manifestações de dança, música
e teatro. Porém, cultura é toda e qualquer atividade humana desde as mais complexas até
as menos complexas.
Em virtude de uma educação carente temos dificuldade de compreender e aceitar
padrões culturais diferentes dos nossos, fazendo com que, muitas vezes, julguemos tais
culturas como inferiores.
A educação é um dos meios que nos permitira compreender, aceitar e valorizar as
culturas que são diferentes da nossa. Contudo esse é um processo gradativo, mas que
nos permitirá formar uma sociedade mais equilibrada e justa.
21
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáO conceito de cultura que a maioria de nós desenvolve se limita a descrevê-la
como apenas manifestações culturais de determinados povos, exemplificando: a dança, a
musica, uma peça teatral, no entanto o significado da palavra cultura é mais amplo e
abrange toda manifestação advinda do homem, seja na elaboração de uma sociedade
complexa ou na criação de um verso, de uma prosa enfim de qualquer criação da
humanidade.
A nossa incapacidade de compreender a cultura alheia, nos tornar muitas vezes
ignorantes a ponto de classificarmos de forma inferior ou mesmo marginalizá-la, de
maneira a apoiar iniciativas que visitem ocultá-las ou mesmo exterminá-las.
Infelizmente devido a nossa carência de educação não aprendemos a valorização
ou mesmo respeitar aquilo que se apresenta de forma distinta ao nosso padrão cultural.
O nosso complexo de superioridade e nossa postura possessiva nós leva a
acreditar que nossa conjectura sobre determinados temas são uma verdade. E esse
equívoco torna as relações sociais complexas e cada vez mais frágeis. Enquanto não
aprendermos a respeita, aceitar as críticas que nos direciona e analisar de maneira
coerente nossas afirmações, nós teremos dificuldades tremendas de viver em sociedade.
O homem sem duvida é um ser complexo e sente a necessidade de criar. Seja
para satisfazer sua necessidade intelectual, seja para expressar sua angústia, ou mesmo
para se distinguirem dos demais, com normas, objetos, costumes e etc.. Entretanto
independente da razão que o leve realiza sua necessidade de criação, temos que estar
habilitados a lhe dar com as demais criações de outros homens.
Cultura é um tema ainda complexo e desconhecido por grande parte da sociedade,
ainda que seja discutido por muitos. Percebe-se que ainda há muito no que se trabalhar
para que possamos amadurecer no contexto cultural e como resultante desse processo
nós tornarmos mais humanos.
Como tudo na vida, trata-se de um processo gradativo e exigi muita dedicação de
nossa parte. Espero que possamos nós tornamos cada vez mais compreensivos e
respeitosos, caso contrario presenciaremos a violência torna-se cada vez mais banal e
contribuirmos para esse fato de maneira direta ou indiretamente.
4.6. Compreensão de trabalho
A forma com os gestores direcionam seus trabalhos não é encontrada com receitas
prontas, sempre será necessário efetuar mudanças.
22
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáA compreensão de trabalho referente a gestores que obtiveram sucesso é uma
tarefa que exige conhecimento em diversas áreas de conhecimento, bem como entender
a localização e o público alvo que ira ser trabalhado.
4.7. Compreensão de tecnologia
A sociedade do século XXI está permeada pela tecnologia computacional e virtual.
Desde a Revolução Industrial, várias relações sociais mudaram devido ao advento das
tecnologias industriais, que mudaram principalmente as relações de trabalho.
Claro que isso se refletiu na escola, como parte da sociedade. Novas tecnologias e
metodologias de ensino foram sendo aplicadas até hoje. Porém as tecnologias são
apenas recursos para as metodologias educacionais, sem um bom planejamento, não
servem de nada. Ainda o ser humano na relação de aprendizagem é o objeto principal.
A escola precisa se atualizar na mesma velocidade da sociedade moderna, se não
corre o risco de cair defasagem de conteúdos e de alunos.
4.8. Compreensão de cidadania
Ser cidadão é respeitar o seu semelhante, é respeitar as leis, é respeitar o meio
ambiente. Ser cidadão é participar das decisões da sociedade e contribuir para a melhoria
dela. Assim sendo, o exercício da cidadania consiste em pequenos atos praticados em
nosso dia a dia.
A atuação de um bom cidadão começa com um bom dia, um muito obrigado, e pode
terminar com uma revolução coletiva, buscando o desenvolvimento da nação e do mundo.
Cidadania compreende os direitos e os deveres de um cidadão.
Os direitos da sociedade correspondem as necessidades essenciais da pessoa,
como a vida, igualdade, liberdade, alimentação, saúde e educação. São também
considerados universais por serem válidos para todas as pessoas, independentemente de
nacionalidade, etnia, gênero, classe social, religião, escolaridade,orientação
sexual,idade,etc.
Não há como pensar em direitos sem pensar nas responsabilidades individuais e
coletivas que o uso ou cumprimento do direito requer. Os direitos implicam deveres a
cumprir e a observância deles é condição imprescindível para a convivência social.
23
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
4.9. Compreensão de conhecimento
O conhecimento vai além da informação, no sentido de que esta é interpretada,
processada de acordo com um ponto de vista específico.Nesta situação o receptor
começa a atribuir algum significado à informação. De alguma forma implica alguma
preparação para ações pertininentes à informação recebida. Mas aqui o indivíduo
continua passivo, o conhecimento não determina nenhuma ação, apenas a facilita.
Sabemos que um indivíduo tem conhecimento quendo ele consegue responder
perguntas sobre o assunto.
Se as respostas de uma pessoa revelam o seu conhecimento. São as perguntas
que indicam sua compreensão. Avaliar a compreensão de alguém, é analisar a percepção
e profundidade de suas perguntas.
Aqui, naõ há ainda ação no seu sentido mais amplo. A pessoa é ainda passiva,
embora tenha se aproximado ainda mais da ação e eventualmente possa tomar algumas
decisões e em alguns casos agir.
4.10. Compreensão de currículo
Compreensão de currículo é entendida pelos profissionais da educação como
sendo uma maneira prática de desenvolver um conteúdo, organizando diversas formas de
atividades e ideias a serem trabalhadas de acordo com as diferentes realidades
encontradas num grupo de alunos, articulando sua vivencias e saberes, com os
conhecimentos historicamente acumulados, atingindo os conteúdos necessários de
aprendizagem levando em consideração sua idade e desenvolvimento.
São as práticas utilizadas pelo professor em seu dia-a-dia para desenvolver
atividades que buscam o crescimento e a valorização do conhecimento do aluno,
considerando a bagagem histórica e sociocultural que o mesmo carrega consigo em seu
dia a dia, aproveitando este conhecimento, levando em consideração a realidade dos
nossos alunos e envolver também a tecnologia nesse processo como: fotografias, vídeos,
dvds, informática e todas as tecnologias ofertadas no âmbito escolar, ir a campo com a
turma para vivenciar nossas experiências e registrar os fatos. Portanto é a forma mais
clara e concreta de organizar e assegurar o ensino aprendizagem, formais e não formais,
24
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranácontribuindo para a construção de identidades socioculturais das crianças, levando em
consideração os direitos e deveres dos educandos.
4.11. Compreensão de método
Compreender método trata-se de uma ordem a ser seguida para atingir um dado
objetivo e proporcionar uma aprendizagem a qual pode ser diferenciada apresentando
varias situações a serem enfrentadas, tratando assim de uma ação planejada, o método
não significa que são os saberes proporcionados na aprendizagem, no entanto método
mostra como ocorre sua transmissão.
A escola visando caminhar para um processo racional para atingir o resultado
esperado para que seus objetivos se concretizem, deve buscar uma mudança em sua
metodologia motivando o aluno a aprender através dela, considerando a um ambiente o
relevante necessário ao desenvolvimento de cidadãos críticos e que se preocupem com o
bem comum social, sendo assim o método utilizado pelo professor pode levar o aluno a
observar a realidade vivida, possibilitando assim que o aluno se relacione a sua realidade
com a temática exposta no ambiente escolar.
4.12. Compreensão de ensino e aprendizagem
Para Vigotsky, a aprendizagem é a interação do aprendiz com o ambiente através
da sua experiência, compartilhada em um momento histórico e com determinantes
culturais particulares. Essa aprendizagem como resultado dessa interação e de
experiência não se transmite de uma pessoa a outra de forma mecânica, mais sim
mediante operações mentais que se realiza na interação do sujeito com o mundo material
e social. O fundamental do enfoque de Vigotsky consiste em considerar o individuo como
resultado do processo histórico e social onde a linguagem desempenha um papel
essencial. Para Vigotsky, o conhecimento é um processo de interação entre sujeito e o
meio, mas o meio entendido social e cultural.
4.13. Compreensão de infância e adolescência
Com o passar dos anos o papel da mulher acabou sendo de dupla jornada,
fazendo com que seus filhos fossem criados e educados por avós, babás irmãos mais
25
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranávelhos e até mesmo sozinhos, implicando assim no desinteresse que hoje é visto dentro
do ambiente escolar, em casa e nas ruas, causando assim um vazio durante ente trajeto
de criança e adolescente que na maioria das vezes buscam acolhidas nas ruas, com
pessoas não comprometidas com a educação dessas crianças ou adolescentes.
“A compreensão acerca da existência de crianças e adolescentes que fazem das
ruas seu espaço de sobrevivência e perpassa pela reconstrução da trajetória vivenciada
por estas e por suas famílias no que se refere às formas de existência social a existência
de pessoas supranumerárias, “inúteis” para o mundo, desfiliadas, como é o caso de
muitas das crianças e adolescentes que estão nas ruas dos grandes centros urbanos, não
pode ser entendida de forma estática, simplesmente como uma ruptura abrupta nos eixos
que asseguram um lugar social reconhecido, quando se trata da desfiliação, torna-se
necessária a reconstrução de um percurso que acaba por determinar a dissociação, a
desqualificação e a invalidação social. (Ciência & Saúde Coletiva)
4.14. Compreensão de alfabetização e letramento
A partir do momento em que se observa que nossas crianças vêm apresentando
cada dia mais dificuldades de alfabetização, e que o conhecimento busca-se através do
letramento e da alfabetização, está ficando cada vez mais complicado pois estes
princípios básicos de entender o letramento como o principal processo de conhecimento
das letras, seja dos símbolos importantes usados em nossa linguagem, visto que sem
este reconhecimento não podemos nos relacionar com as comunicações do mundo atual,
e com isso a tão esperada qualidade na educação fica comprometida, pois vivemos em
um mundo de escrita.
4.15. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos, é
importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações historicamente,
o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na legislação e nos debates
educacionais, em especial a partir da década de 1980, no Brasil.
Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de diversas
áreas do conhecimento contribuíram para o questionamento da concepção de
naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então predominante, para o
26
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáreconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram determinadas
por fatores econômicos, culturais e sociais.
Assim, à medida que a sociedade organizada exerceu pressões sobre o Estado,
este passa a incorporar, nos textos legais, o entendimento da criança como sujeito de
direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança
e do Adolescente, nos anos 1990, a LDB n.o 9394/96, além de textos curriculares que
tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se no contexto político, as
diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou justificaram as políticas
educacionais, com limites e possibilidades; no contexto pedagógico, a discussão e
definição de uma concepção de infância é primordial na condução do trabalho.
Esta concepção orientará os conceitos sobre ensino, aprendizagem e
desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a metodologia, a avaliação, a organização de
espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho
organizado não apenas pelo professor, mas por todos os profissionais da instituição.
4.16. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, nº
9.394/1996, a educação brasileira atual é composta por dois níveis: educação básica e
educação superior, sendo aquela dividida em etapas e modalidades. Contudo, essa
divisão não se constitui em uma distribuição aleatória, mas no reconhecimento da
importância dos processos educativos formais, nas diferentes etapas da vida dos
indivíduos e de suas contribuições para o exercício da cidadania. Nesse contexto, a
educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio constituem-se etapas da
Educação Básica. A educação infantil compõe a primeira etapa e é destinada às crianças
de 0 a 5 anos em creches e pré-escola; o ensino fundamental, com duração de 9 anos,
atende a estudante de 6 a 14 anos e tem caráter obrigatório, público e gratuito. Já o
ensino médio constitui-se a última etapa e deve atender aos/às jovens dos 15 aos 17
anos.
A inclusão da educação infantil, como a primeira etapa da Educação Básica,
representa a ruptura com a concepção assistencialista, voltada às crianças das classes
populares, constituindo-se em um direito à infância, em consonância com o exposto no
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que preconiza, em seu Art. 3º: A criança e os
27
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáadolescentes gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condições de liberdade e
dignidade.
Assim, pode-se afirmar que se vive um processo de amplitude dos direitos das
crianças no país e a LDB reafirma esse processo de conquistas ao garantir em seu artigo
29º que “A educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
Garantindo também no inciso IV do artigo 4º a gratuidade dessa etapa de ensino ao
determinar: atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de 0 a 5 anos de
idade.
É importante destacar que a mesma Lei define uma divisão da Educação Infantil
em duas etapas, conforme a faixa etária, devendo a creche responsabilizar-se pela
formação de crianças de 0 a 3 anos e a pré-escola de crianças de 4 e 5 anos,
promovendo o acompanhamento e o registro do desenvolvimento sem que ocorram
mecanismos de promoção para a continuidade dos estudos, buscando o processo
educativo complementar à atuação familiar.
O ensino fundamental representa a etapa da Educação Básica voltada à formação
de crianças e adolescentes. Com a Lei nº 11.274/2006, essa etapa de ensino tornou-se
obrigatória e gratuita para as crianças a partir dos 6 anos de idade. Quanto aos avanços
legais garantidos ao ensino fundamental, a partir da Constituição Federal de 1988,
estabeleceu-se sua oferta pública como um direito público subjetivo, ou seja, qualquer
pessoa, poderá ser titular desse direito, tendo assegurada, em caso de descumprimento,
a sua efetivação imediata.
De acordo com a Constituição Federal e com a Emenda Constitucional nº 14/96, o
ensino fundamental é de responsabilidade dos estados, dos municípios e do Distrito
Federal, tornado assim prioritário o atendimento dessa etapa de ensino como determina
a– LDB, em seu artigo 5º: O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo,
podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização
sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público,
28
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáacionar o Poder Público para exigi-lo. Essa etapa, nesse contexto, tem como objetivo a
formação básica do cidadão, conforme preconiza o Art. 32 e respectivos incisos da LDB
nº 9394/96:
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na
escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem duração mínima de três anos
e por finalidades o aprimoramento do/a estudante como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico,
bem como a preparação básica para o trabalho e a cidadania, entre outras. Percebe-se
assim, que o Ensino Médio tem como objetivo proporcionar aos estudantes, uma
formação geral, que lhes possibilitem a continuidade dos estudos e o ingresso no
mercado de trabalho.
4.17. Compreensão de avaliação e recuperação
A L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases) estabelece que a avaliação deve ser contínua
e priorizar a qualidade e processo de aprendizagem, o desempenho do aluno ao longo do
ano e não apenas numa prova ou um único trabalho. A avaliação procura trazer à tona o
valor dos aspectos globais do processo ensino-aprendizagem. Da forma de
intervenção do professor, do projeto curricular do colégio, da organização do trabalho
escolar e da importância da formação das identidades e dos valores pessoais.
O ato de avaliar não significa uma nota ou conceito aos alunos, reprovar ou
aprovar, classificar como apto ou não, mas antes implica um processo de
acompanhamento durante todo o processo de aprendizagem.
29
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáA avaliação não tem um fim em si mesmo. Não é um fim, mas um meio, um meio
de auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, para averiguar ou detectar os avanços
ou acertos e as falhas, tanto do desempenho de alunos quanto de professores, de modo a
corrigi-los ou reforçá-los.
O ato de avaliar permite verificar diretamente o nível de aprendizagem dos alunos,
e também indiretamente determinar a qualidade do processo de ensino. Ao avaliar o
progresso de seus alunos na aprendizagem, o professor pode obter informações valiosas
sobre seu próprio trabalho. Nesse sentido, a avaliação tem uma função de
retroalimentação ou feedback, porque fornece ao professor dados para que ele possa
repensar e replanejar sua situação didática, visando aperfeiçoá-la, para que seus alunos
obtenham mais êxito na aprendizagem.
A avaliação deve ser processual, com base em critérios claros e que vise,
sobretudo, melhorar o desempenho do estudante, e não somente examinar o quanto sabe
em função da produção de um resultado. Desse modo o real objetivo da avaliação é
conhecer o que os alunos assimilaram quanto sabem e o quão distante ou perto estão
dos objetivos educacionais que lhes foram propostos. Quanto à recuperação
paralela/concomitante, é preciso observar primeiramente o que a legislação em vigor
preconiza. Sendo assim a recuperação de estudos será contínua e no decorrer do
processo ensino aprendizagem e terá como objetivo proporcionar aos alunos que
demonstrem rendimento insuficiente, bem como para os alunos que alcançaram
rendimento satisfatório, a oportunidade de melhoria em seu aproveitamento.
4.18. Compreensão de Gestão Democrática
A Gestão Democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de
mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a
participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada
de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na
execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política
educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a
permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a
população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação.
30
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná4.19. Compreensão do papel da escola
O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanços e
necessidades da sociedade, mudanças essas que foram significativas para o país,
principalmente no que diz respeito ao funcionamento e acesso à população brasileira.
Novas formas de organização da sociedade foram surgindo, fazendo com que
desaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado grupo, assim o
processo educativo que era único passou a ser dividido pela desigualdade econômica,
separando os burgueses dos trabalhadores. Muito embora, houvesse ocorrido esta
fragmentação da educação no passado, impostas pelo capitalismo, hoje nos vemos diante
da escola como fator social influenciada pelas transformações do homem e da sociedade.
A escola como ato social foi assim vista pela primeira vez pelo pedagogo Émile
Durkheim, que defendia a postura social que a escola e a educação em si, devem
permear. Apesar deste autor não ter desenvolvido modelos pedagógicos, suas ideias
ajudaram a compreender o significado social do trabalho do professor, onde a educação
escolar deixa de ser vista de forma individualista e sim através de uma perspectiva
coletiva. A escola emerge como uma instituição fundamental para a constituição do
indivíduo e para ele próprio, da mesma forma como emerge para a evolução da
sociedade e da própria humanidade. A escola como instituição social possui objetivos e
metas, empregando e re-elaborando os conhecimentos socialmente produzidos.
Este espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experiências
contempladas nesse processo, considerando tudo como significativo, como os padrões
relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão
inseridos nas interações e relações entre os diferentes segmentos. Assegurar o direito a
educação escolar em igualdade de condições de entrada e permanência pela oferta de
ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis de ensino, é um dos maiores
desafios da educação atual, mesmo que tais questões, já sejam amparadas pela Lei
9.394/90 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).
4.20. Compreensão da relação professor/aluno
A escola como estrutura básica da sociedade, prepara novos cidadãos para a
mesma. Mas essa relação entre crianças e jovens com o adulto mestre deve ser
31
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranápermeada pela afetividade.
O educando mantem várias relações na sociedade de obediência: família, religião,
comunidade e escola. Muitas vezes essas relações são permeadas de autoridade
excessiva. A escola entra nisso para mudar essa relação através do aprendizado e da
afetividade.
O professor como adulto da relação deve compreender as dificuldades das fases
de desenvolvimento que todo ser humano passa, e compreender os alunos o máximo que
puder, claro que não aceitando o inaceitável, mas tentando o máximo de sensibilidade
nessa relação.
Assim, o educando perceberá que o mestre não está ali para recriminar e sim para
dar o suporte necessário para que o mesmo tenha uma qualidade de vida perante a
sociedade, orientando-o não apenas nas disciplinas que lhe cabem e sim no que ele se
sentir a vontade de conversar com o professor.
4.21. Compreensão de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é uma prática que tem como objetivo buscar mecanismos
que venham a diminuir a exclusão social quando se tratar de dificuldade de
aprendizagem, não devendo assim se ater somente em notas ou na indisciplina do aluno,
mas sim buscar métodos que venham a transformar aquele aluno indisciplinado ou com
dificuldade de aprendizagem em um individuo atuante em sala de aula e em todos seus
compromissos.
Atualmente o que se percebe nos Conselhos de Classe é um julgamento de
diagnóstico em que somente o aluno é culpado do rendimento apresentado no final de
cada bimestre, coloca-se a família como principal caminho para este descompromisso,
porém deve-se pensar também que o Conselho de Classe tem como objetivo principal
refletir a ação pedagógica educativa e não se prender no fator notas, mas também a
relação professor/aluno é muito importante para tomar atitudes que venham se adequar a
cada situação, esta prática de reflexão deve acontecer tanto com os alunos como com os
professores.
Ao tomar a posição de avaliar o aluno nos avaliando ao mesmo tempo não significa
passar a mão na cabeça do aluno ou promover este aluno sem que ele tenha se
apropriado do conhecimento proposto, mas sim analisar os alunos nos seus diferentes
32
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranápontos de vista de sua realidade, ter uma visão geral em cada caso e tomar atitudes
educacionais que seja viável a cada situação apresentada, pois se não houver uma visão
do todo não podemos diagnosticar criticamente a dificuldade que leva ao
descompromisso do aluno.
4.22. Compreensão de Estágio não obrigatório 1
A inserção do estágio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola não
pode contrapor-se a própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma
atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei 11788/2008. A
função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada as
necessidades do mercado de trabalho. Conceber trabalho como princípio educativo,
pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as
relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.
Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de
produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir
do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto
implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,
necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do
trabalho mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário,
não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela de
forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
1Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
33
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranárelacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir
das relações de trabalho.
4.23. Compreensão de Educação Integral
Podemos pensar na educação integral como ação estratégica para garantir
proteção e desenvolvimento integral as crianças e aos adolescentes, através da
aprendizagem articulada a projetos temáticos, desencadeando vivências e conhecimentos
articulados entre si a partir de uma metodologia participativa conectada à realidade, às
necessidades de aprender e à pesquisa, formando sujeitos em suas múltiplas dimensões,
integral, não fragmentado, capazes de intervir no mundo em que vivem durante toda sua
vida.
Partindo do princípio de que o termo integral remete-se a uma dimensão
qualitativa, relacionada à concepção da formação social do sujeito e saberes da vida em
sociedade, assim a educação integral reside no encontro dialógico de tempo e qualidade
ou ainda qualidade com tempo, procurando não apenas reproduzir em dobro as práticas
pedagógicas que ocorrem no tempo parcial. Atualmente, espera-se que a escola , além
de preparar o aluno para assimilar as rápidas e variadas informações do mundo
globalizado, deve prepará-lo para que tenha capacidade de utilizar esse conhecimento de
forma criativa. Então para conseguir atender a todas essas expectativas, o tempo de
jornada dos alunos precisa ser ampliado e, sendo muitas as tarefas que a escola assume
na sociedade atual, consequentemente é necessário um tempo maior para realizá-las.
Uma proposta de educação em tempo integral precisa ser bem estruturada e
organizada, caso contrário, corre o risco de representar mais mais uma sobrecarga de
trabalho para os profissionais docentes. Esse trabalho exige dos professores
envolvimento, organização, preparação para enfrentar os desafios e disposição de toda a
equipe escolar.
As atividades que podem ser realizadas nesse projeto buscam contribuir com o
desenvolvimento pleno do educando, contemplando necessidades culturais e de
entretenimento, atividades esportivas, cursos extracurriculares como balé, natação,
música, xadrez, futebol, vôlei, além de atividades relacionadas ao letramento em Língua
Portuguesa e Matemática, exigindo mais do que compromissos, ou seja, impõe o projeto
pedagógico, a formação de seus agentes e infra-estrutura adequada.
34
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáSabemos que a implantação do programa de educação integral não é muito
simples, sendo um processo demorado e que muitas vezes não consegue atender a
demanda de alunos. Além disso, a estrutura física das escolas precisa ser modificada e
ampliada para conseguir realizar as atividades propostas. Trata-se então de um desafio a
ser enfrentado no âmbito das políticas públicas, exigindo uma análise acurada acerca do
ambiente escolar, além do compromisso de fazer as devidas modificações para que se
possa realizar um trabalho pedagógico de qualidade.
5. MARCO OPERACIONAL
No início do ano letivo, a escola chama os pais/responsáveis para comparecerem a
Assembleia Geral onde são discutidas algumas questões pertinentes ao processo
educativo, assim como para orientá-los quanto as normas de funcionamento da escola,
sempre buscando incentivá-los a participarem mais das atividades e da vida escolar das
crianças e adolescentes pelos quais são responsáveis, dessa forma, a escola procura
estabelecer uma boa relação com a comunidade escolar.
Diante dos problemas encontrados no ano anterior, como de faltas desnecessárias,
reprovação, evasão e descompromisso com horários e atividades escolares, relacionaram
neste documento as ações que serão tomadas pela escola para minimizar tais fatos no
ano de 2013. Essas ações foram apresentadas na reunião e aprovadas por toda
comunidade escolar presente, uma vez que preparar as crianças e adolescentes para o
exercício da cidadania não é uma preocupação somente da escola.
Os alunos que chegarem fora do horário estabelecido para a entrada, ficarão no
pátio da escola com atividades pedagógicas esperando o horário da 2ª aula. Seu nome
será anotado pela equipe pedagógica, e em caso de reincidência seus pais serão
comunicados. Essa atitude é uma forma de ensiná-los a terem responsabilidade e
respeito pelo professor e demais colegas de classe, pois é do conhecimento de todos que
quando o aluno chega atrasado e entra na sala, acaba atrapalhando o andamento da aula
e ferindo o direito de aprender dos que se esforçam para chegar dentro do horário
estabelecido.
Na secretaria da escola há uma pasta destinada à justificativa dada pelos pais ou
responsáveis sobre a ausência dos alunos, para que tanto a equipe pedagógica quanto os
35
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáprofessores tenham acesso e possam registrar em seus Livros de Registro de Classe. Já
os alunos que faltarem e não tiverem nenhuma justificativa, serão repassados a equipe
pedagógica para que a mesma possa entrar em contanto com a família na tentativa de
fazer com que o aluno retorne, entretanto, não havendo a possibilidade de atingir esse
objetivo, será encaminhado a ficha do FICA para o Conselho Tutelar para que lá se
tomem as devidas providências com relação a cada caso.
Na observância do descumprimento das atividades escolares, os docentes
registrarão em seus livros de registro de classe e repassarão o caso à equipe pedagógica.
O aluno será chamado na coordenação para esclarecer o porquê da não realização das
atividades. Através dessa conversa procurar-se-á identificar a existência de algum
problema relacionado a escola para tentar resolver. Todavia, se observado que o aluno
continua agindo da mesma forma, pelo simples motivo de não querer fazer, as pedagogas
entrarão em contato com a família para que tomem ciência do ocorrido e acompanhem
melhor a vida escolar dos educandos.
Na ocorrência de desrespeito com professores, colegas ou funcionários da escola,
bem como nos casos de agressões verbais e/ou físicas, os alunos serão encaminhados à
equipe pedagógica que ouvirá as partes envolvidas, registrando os fatos em suas fichas
individuais e/ou no livro Ata de Ocorrências, afim de desenvolver um trabalho de
aconselhamento e conscientização de seus direitos, deveres e proibições contidas no
Regimento Escolar, entretanto, será exigida a presença dos responsáveis na escola, para
que fiquem cientes dos acontecimentos e venham a tomar atitudes no intuito de corrigir
esse tipo de situação.
O uso do uniforme escolar é um importante item de segurança e identificação dos
alunos da escola, portanto, os responsáveis entendem que seu uso por parte de seus
filhos se faz necessário, ficando então estabelecido que o modelo permanecerá à
disposição na Secretaria da Escola para que se possa providenciá-lo o mais breve
possível.
Nos casos em que os pais/responsáveis não tenham condições de comprar o
uniforme no início do ano letivo, a escola disponibilizará a medida do possível, o
empréstimo de uniformes doados por ex-alunos da escola até que aqueles consigam
regularizar a situação.
36
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná5.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é realizada de forma contínua,
cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de
aprendizagem de cada aluno, em relação à proposta pedagógica curricular, não devendo
priorizar apenas o resultado ou o processo, mas como prática de investigação, interrogar
a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as
dificuldades de uma forma dialógica.
O erro passa a ser considerado como pista que indica como o educando está
relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão
sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados,
interação necessária em um processo de construção e de reconstrução, neste caso deixa
de representar a ausência de conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de
aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os
conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para
um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões.
Para organização desse processo tão amplo que é o de avaliação, a escola propõe
critérios para a transformação em notas, do que será diagnosticado dentro do processo
contínuo de aprendizagem, entendendo que a avaliação é um processo diário dentro do
qual terá como fechamento final 10,0 pontos e isso deverão estar expressos nos Livros de
Registro de Classe e posteriormente nos boletins emitidos pela escola.
Portanto, a verificação do rendimento escolar, baseada na LDB 9394/96, Art. 24,
inciso V, observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais;
b) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições
de ensino em seus regimentos.
5.2. Procedimentos de intervenção didática
37
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAbaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio
Estadual Profª Regina Mary Barroso de Mello, utiliza com apoio da equipe pedagógica,
docente e diretiva.
5.2.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos, pois os estudos dar-se-ão de forma permanente
e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem.
A atividade de recuperação será organizada de forma significativa, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados, sendo os resultados da recuperação
incorporados as avaliações e efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais
um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua anotação no Livro de
Registro de Classe. Portanto, ela será paralela e realizada através da retomada de
conteúdos que não foram assimilados, satisfatoriamente, por meio de diagnóstico
realizado pelos professores ao longo dos bimestres.
A escola entende que aqueles que frequentarem regularmente as aulas terão seus
pontos de trabalhos e atividades garantidos, pois estarão recebendo, de forma igualitária,
a oportunidade de realização de todas as atividades propostas pelos professores. A nota
maior prevalecerá sobre a menor.
5.2.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe
Conselho de classe: instância formada pelo grupo de professores, direção e equipe
pedagógica, resultando de toda a ação proposta pela escola em torno do trabalho com os
conteúdos, metodologias e avaliação. Deve ter como prioridade a discussão e a busca de
soluções em torno das dificuldades dos professores e alunos no processo de ensino e
aprendizagem.
O regimento escolar deste estabelecimento de ensino destaca em seu artigo Art..
37 que “O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na
relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso”.
38
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAinda determina no Art. 41 que “O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente
em cada bimestre, em datas previstas no calendário escolar e, extraordinariamente,
sempre que um fato relevante assim o exigir”. As atribuições do Conselho de Classe
estão especificadas no Regimento Escolar da Instituição de Ensino, bem como as formas
de registros pertinentes a essa ação pedagógica.
5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação
A Classificação, norteada pela Instrução 020/09, tem caráter pedagógico, centrado
na aprendizagem e pressupõe a participação de Docentes, Pedagogos e a Direção da
Escola para a efetivação do processo, que tem por objetivo a aplicação de prova escrita
ou de trabalho, para identificação do nível de aprendizagem do aluno e, consequente
enquadramento deste, na respectiva série.
5.2.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação
Se houver a necessidade de uma Reclassificação, avalia-se o grau de
aprendizagem do aluno, considerando-se as normas curriculares gerais a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com seu nível de conhecimento.
Reclassificar significa dar nova classificação ao aluno, reposicioná-lo na etapa,
série/ano de escolaridade diferente do que seu histórico escolar registre e que seu
desenvolvimento avaliado indicar.
5.2.5 Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos
O aproveitamento de estudos é contemplado pela legislação educacional brasileira.
A Lei 9.394/96 dispõe:
Art. 47 § 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus
cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
Na modalidade EJA, o aproveitamento de estudos mediante apresentação de
documento que comprove carga horária cumprida, o aproveitamento poderá ser 25%,
50% e 75%, no fundamental e no médio 25% e 50%.
39
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
5.2.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial
Tal possibilidade foi acolhida, em nosso Sistema de Ensino, pela Deliberação n°
005/98-CEE, que estabelece que sua adoção é de competência do estabelecimento de
ensino e deve ser disciplinada no Regimento Escolar (cf. art. 2°). Mais adiante, os três
artigos ( arts. 15 16 e 17) que constituem o Capítulo IV são dedicados ao regime de
progressão parcial. Os principais elementos desse Capítulo são:
1) Definição : A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno,
reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo ou
período, é permitido cursar o período subsequente, concomitantemente às disciplinas ou
áreas nas quais reprovou (art. 15, caput).
2) Plano especial de estudos : a disciplina em dependência deve, como regra geral, ser
cursada em horário compatível com o das aulas normais, no entanto, diante da
impossibilidade de conciliação, é permitido ao estabelecimento adotar um plano especial
de estudos (cf. art. 16).
3) Vedações : não pode o aluno ser admitido no Ensino Médio se estiver cursando
disciplina em dependência (§ 1° do art. 16), nem será expedido certificado ou diploma
antes da conclusão de todas as disciplinas em dependência (art. 17).
Ao aluno, em progressão parcial, deve-se assegurar:
I - Programa de estudos e acompanhamento especial, ao longo do novo processo de
aprendizagem, e, se necessários, períodos intensivos, ao final dos semestres letivos, com
a finalidade de proporcionar ao aluno condições para superar as defasagens e as
dificuldades identificadas pelo Conselho de Classe, pela Coordenação Pedagógica e
pelos docentes e, quando possível, por ele próprio;
II - Registro dos períodos e da participação no programa de estudos da progressão
parcial.
III - Articulação com as famílias, comunicando-lhes e explicando-lhes a decisão do
Conselho de Classe, referente à promoção parcial do aluno, fornecendo-lhes as
informações sobre os conteúdos curriculares em defasagem, os horários a serem
cumpridos, a frequência e o seu aproveitamento nas atividades, especialmente,
programadas para seu acompanhamento individual.
40
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáO programa de estudos da progressão parcial deve ser desenvolvido,
obrigatoriamente, no ano letivo imediato ao da ocorrência da progressão parcial, em
horário alternativo e concomitante com o ano para o qual o aluno foi promovido,
respeitadas as seguintes condições:
I - Ao início de cada ano letivo, as unidades escolares elaborarão, com base no Projeto
Político Pedagógico e no Regimento Escolar, o planejamento dos conteúdos,
II - A progressão parcial não se vincula aos dias letivos, à carga horária anual e à
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), mas, tão-somente, a programa de
estudos, podendo ser concluído em qualquer período do ano letivo, de acordo com a
avaliação do Conselho de Classe, conforme o disposto na Resolução CEE N. 194/2005.
III - O Conselho de Classe, pautado nos critérios do desempenho escolar, previsto no
Projeto-Político-Pedagógico e no Regimento Escolar e, em consonância com a Resolução
CEE N. 194/05, é soberano quanto à deliberação de procedimentos e de orientações
específicas para o aluno em progressão parcial e para o redirecionamento da ação
pedagógica desenvolvida.
IV - O desempenho insatisfatório do aluno, no programa de progressão parcial, deve
constituir-se em objeto de atenção e de acompanhamento especiais pela Coordenação
Pedagógica, pela Direção, pelo Conselho de Classe, e, se necessário, pelos pais e ou
responsáveis.
V – A matrícula do aluno em progressão parcial, no ano para o qual foi promovido, deve
ocorrer, mediante registro específico, a fim de possibilitar o acompanhamento individual
por parte da família e da unidade escolar. Da documentação de transferência, do aluno
em progressão parcial, devem constar os conteúdos curriculares, que lhe impediram a
promoção total, o relatório sobre o seu desempenho, especificando-se os conhecimentos
que não foram construídos e o programa de estudos. O Certificado de conclusão do
ensino somente pode ser expedido quando o aluno for declarado aprovado em todos os
conteúdos curriculares, inclusive no programa de estudos da progressão parcial, quando
for o caso. O aluno promovido parcialmente não pode ser submetido à classificação e/ou
à reclassificação.
5.3. Formação continuada
41
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáA Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o Sistema
Estadual de Ensino:
“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões
pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do
estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual”.
Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar,
os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu
aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos
estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. “Parágrafo único –
O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham
garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.
De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes,
relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado
como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.
A concepção democrático-participativa de gestão valoriza o desenvolvimento pessoal, a
qualificação profissional e a competência técnica. A escola é um espaço educativo, lugar
de aprendizagem em que todos aprendem a participar dos processos decisórios, mas
constitui também o local em que os profissionais desenvolvem seu profissionalismo.
A organização e a gestão do trabalho escolar requerem o constante
aperfeiçoamento profissional – político, científico, pedagógico – de toda equipe. Dirigir
uma escola implica conhecer bem seu estado real, observar e avaliar constantemente o
desenvolvimento do processo de ensino, analisar com objetividade os resultados, fazer
compartilhar as experiências docentes bem-sucedidas. Dentro desse pensamento, a
direção procurará incentivar a participação dos professores e funcionários da escola, em
capacitações desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Educação, assim como em
outros cursos que contribuam para o aprimoramento do processo educativo.
5.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade
Dar-se-á através de reuniões periódicas com os pais ou responsáveis,
assembleias, atividades festivas como família na escola e semana de integração escola
comunidade.
O Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello possui as seguintes
42
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáinstâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas:
5.4.1. Conselho Escolar
Órgão soberano do Colégio tendo poderes consultivos e deliberativos tendo como
Presidente o Diretor da Instituição Escolar e demais membros: 02 representantes da
equipe pedagógica, corpo docente, técnico administrativo, agente administrativo,
comunidade e corpo discente, tendo como a data de posse no ano de 2011.
5.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
A Associação de Pais e Mestres constitui-se em sociedade civil sem fins lucrativos
de duração indeterminada, com atuação junto ao estabelecimento de ensino. Não tem
caráter partidário, religioso e racial. Tem por finalidade colaborar na assistência e
formação do educando, por meio aproximado entre pais ou responsáveis, alunos e
professores promovendo a integração: Poder Público, Comunidade e Colégio e contribuir
para a solução de problemas, cooperar na conservação de equipamentos do prédio da
unidade escolar. Administrar bem os recursos e incentivar novos programas no colégio
são as atribuições da Associação de Pais, Mestres e Funcionários ( APMF) do Colégio
Estadual Regina Mary Barroso de Mello.
5.5. Atuação da Equipe Multidisciplinar
As equipes Multidisciplinares para a educação das Relações Étnicos- Raciais e
para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, tem por objetivo a
divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores
que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as
barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos e discriminações de um povo sobre
outro.
Cabe a esta equipe orientar e acompanhar o funcionamento e organização das
ações realizadas nas instituições escolares de acordo com as políticas públicas
estabelecidas pela Secretaria Estadual do Paraná.
43
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná5.6. Estágio não obrigatório2
Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio desenvolvidas
pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório periódico do estagiário e
avaliando suas atividades para que assim possa mediar a natureza do estagio e as
contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os
conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais
relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao
pedagogo zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições,
também, manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de
estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam
contribuir para estas relações práticas.
6. REGIME DE FUNCIONAMENTO
6.1. Matriz Curricular proposta para 2013
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º/9º ANOTURNO: MANHÃ/TARDE
Matriz Curricular 2009
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Carga HoráriaSemanal dasSeriações
Grupo Disciplina O(*)
6º 7º 8º 9º
1 ARTES (725) BNC 2 2 2 2 S
2 CIÊNCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S
6 HISTÓRIA (501) BNC 3 2 3 3 S
7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S
8 MATEMÁTICA (201) BNC 5 5 5 5 S
9 LEM – INGLÊS (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
44
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Paranaguá NRE: Paranaguá
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/09 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 HORAS
DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA
Língua Portuguesa 280 336
Artes 94 112
LEM-Inglês 213 256
Educação Física 94 112
Matemática 280 336
Ciências Naturais 213 256
História 213 256
Geografia 213 256
Ensino Religioso* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a
* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSENSINO – MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello Ensino Fund. e Médio
MUNICÍPIO: Paranaguá NRE: Paranaguá
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/09 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A OU 1200 HORAS
DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA
Língua Portuguesa 174 208
LEM - Inglês 160 192
Arte 54 64
Filosofia 54 64
Sociologia 54 54
Educação Física 54 64
Matemática 174 208
Química 106 128
Física 106 128
Biologia 106 128
História 106 128
45
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáGeografia 106 128
TOTAL 1200 1440
TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURSO 1200 horas OU 1440 h/a
6.2. Calendário Escolar 2013
46
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
6.3. Ata de aprovação do Conselho Escolar
47
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
6.4. Plano de Ação da Direção/Pedagogo
A apresentação do presente plano de Ação é decorrente do atendimento as
normas complementares para o Processo de Escolha de Diretores e Diretores Auxiliares
dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação básica do Paraná,
conforme Resolução nº 2847/2005 – SEED/PR, bem como ajustar-se a critérios definidos
previamente pela Lei nº 14231 – 26/11/2003, em processo de constante atualização –
Casa Civil do Governo do Estado do Paraná.
48
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáPara consolidar a intenção do referido documento, pretendemos implementar a
cultura de reflexão e de reposicionamento frente aos resultados positivos alcançados e os
que precisarem ser reformulados, no contexto educacional, através do redirecionamento
de objetivos e metas. Pois entendemos que de forma coletiva, seja necessário definirmos
características e tendências como eixos articuladores para os futuros planejamentos de
ações e que através da interatividade que se conquiste ao longo do processo de
monitoramento e avaliação contínuos, possamos conhecer o que funciona bem na escola,
o que precisa mudar na escola e o que seja necessário para mudar a escola.
Como síntese das atividades relativas aos eixos organizadores da prática
pedagógica, articulando o Ensino Fundamental – 6º a 9º anos e EJA, fundamentados em
tendências e características próprias conforme L.D.B nº 9394/96,
-Planejamento das Ações – proposição de metas e objetivos que apresentem
condições de serem cumpridas;
- Comprometimento com a Aprendizagem dos Alunos e seu desenvolvimento –
atuação administrativa e pedagógica, direcionada à aprendizagem dos alunos, prevenindo
a evasão e a repetência.
- Determinação no fazer – definir necessidades e visualizar com objetividade as
possibilidades de atendê-las de forma que se possa construir uma nova realidade.
-Padrões de desempenho estabelecidos por competências e comprometimentos
estimular o interesse por “saber fazer” e “partilhar” conhecimentos e competência para o
crescimento de toda comunidade escolar.
- Vinculação com a Comunidade em que está inserida - a instituição tenderá, dessa
forma a constituir estratégicas que favoreçam a participação de cidadãos críticos, e que
saibam o que seja necessário para a ampliação de um melhor posicionamento da
instituição no contexto social, além de tomar transparente a qualidade dos serviços
prestados.
- Visão ativa frente aos problemas – o entendimento das questões a serem resolvidas,
deve ser entendido como desafios que precisam ser superados e dessa forma, ganham
sentido construtivo no processo de desenvolvimento dos padrões de desempenho
estabelecido por competência e comprometimento.
- Criação de ambiente acolhedor – compete a diretoria de a instituição proporcionar um
ambiente acolhedor para os alunos, pais, comunidade e demais integrantes da
49
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranácomunidade escolar, de modo que sintam bem, acreditem e confiem na proposta
educacional da instituição.
- Construção da história da Instituição – os registros dos acontecimentos asseguram a
continuidade do processo educativo, permitindo sempre manter os aspectos positivos e
melhorar o que ainda possa necessitar de ajustes, atualização e crescimento.
- Avaliação e Monitoramento Contínuos do Plano de Ação – tais procedimentos
aumentam a necessidade de melhoria no nível de profissionalização dos agentes do
processo educativo, eliminando fatores como acomodação e alienação o que pressupõe:
- a compreensão crítica da realidade histórico-social;
-compromisso ético político com a transformação da realidade social: superação das
marcantes desigualdades sociais;
-participação efetiva de todos os autores e agentes da prática educativa, discutindo as
diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenção na realidade;
-autonomia da escola enquanto exercício de democratização de um espaço público que
articule sempre o compromisso ético profissional que é educar;
-valorização dos profissionais da educação em termos de formação continuada e plano de
cargo, carreira e salário;
-processo de formação continuada onde à análise critica da própria prática resignifica o
seu “refazer”
-compromisso do poder público (Estado) na oferta e manutenção da educação pública de
qualidade;
-construção coletiva da concepção de currículo, de gestão democrática e de formação
continuada dos educadores.
Na exposição do presente Plano de ação, tentamos evidenciar que na condição de
Diretora do Colégio Estadual Prof.ª Regina M.B. de Mello e contando com o apoio de
todos os envolvidos no processo educacional nos colocamos desde já a disposição para
ouvir, provocar reflexões, refletir e interpretar de modo amplo, todo e qualquer fato,
tomando decisões. Como articuladora do processo pedagógico e administrativo da
instituição, é nosso propósito fazer do Colégio, não apenas um espaço físico onde se
transmite conhecimento, mas também um grupo social eficiente e eficaz, para que as
mudanças necessárias sejam bem sucedidas.
50
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáPlano de ação da Equipe Pedagógica SEMANA PEDAGÓGICA
-Acolhimento Professores e Funcionários-Aproximação com o PPP e Regimento EscolarReelaboração da Proposta Curriculares-Plano de Trabalho Docente-Calendário 2014-Organização de turmas-Orientação primeiro dia de aula - acolhimento alunos-Regimento Escolar
CAPACITAÇÃO DOCENTE (SEED)-Acolhimento Alunos-Normas de Convivência Alunos – Combinados-Livro Didático-Sala de RecursoAcolhimento Professores e Funcionários-Aproximação com o PPP e Regimento EscolarPlano de Trabalho Docente-Normas de Convivência da EscolaOrientação Livro Registro – Instrução 07-Calendário – 2014-Professor Coordenador de Turma -Reunião de Pais-Hora atividade-Organização dos registros da vida escolar do Aluno-Sala de Recurso: avaliação do contexto escolar, encaminhamentos-Acompanhamento Pedagógico-Sala de Apoio-Reunião Pedagógica-Atendimento aos Pais, Professores e Alunos -Grupo de Estudos – implementação PPP-Sala de Apoio-Livro Registro- Visto-Documentação -Formação Continuada-Conselho de Classe -Reunião Pedagógica-Reunião Currículo-Livro Registro – VistoPPP, PPC e PTDs-Conselho Escolar/APMF
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico é resultado de decisões democráticas e alicerçadas
51
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranásobre ideais idealizadas coletivamente, entretanto, entendemos que ele não é um
documento pronto e acabado e sim um instrumento que vivencia a escola e que sempre
estará em processo de transformação, crescimento e amadurecimento. Portanto, o
presente projeto, construído coletivamente, apresenta os anseios da comunidade escolar
e as ações que permearão o processo educativo, estando sempre aberto a novas
adequações no intuito de atender as reais necessidades da escola.
8. REFERÊNCIAS
HARNIK, Simone – Perguntas e Respostas: O que é progressão continuada? Redação do Todos Pela Educação. Acesso em maio/2012. Disponível no site: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-idia/noticias/13064/perguntas-e-respostas-o-que-e-progressao-continuada.
ALVES, Rubens. O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. São Paulo. Fundação Educar, DPaschoal, 2011.
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.
ECA Estatuto da criança e do adolescente- Lei nº8069/1990 de 13 de julho de 1990
KRAMER, Sonia. As crianças de 0 a 6 anos nas políticas educacionais do Brasil:
Educação Infantil e Fundamental. Educação e sociedade. Campinas 2006. Edição
Especial
LIBÂNEO, José Carlos – Educação escolar: políticas, estrutura e organização/ José
Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi – 8 ed. - São Paulo:
Cortez, 2009. - Coleção Docência em Formação / coordenação Antonio Joaquim
Severino, Selma Garrido Pimenta)
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 10 ed.
São Paulo: Cortez, 2000.
52
ESTADO DO PARANÁSecretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM
Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684
CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo:
Cortez; Autores Associados, 1991.
VEIGA, I. P. A. Didática: uma retrospectiva histórica. In: Veiga, I. P. A. (org.).
Repensando a didática. 11ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1996, pp. 25-40.
POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e mestres. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Conselho Estadual de Educação – Paraná
Deliberação 014/99 – CEE Paraná
Deliberação 005/98 –CEEParaná
Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).
Conselho Nacional de Educação
Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução 03/98 – CEB.
Constituição Brasileira – Artigo 205.
DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.
– FESPSPMestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
Odilon Ruble http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/9687.pdf
53
top related