projeto polÍtico pedagÓgico · decreto nº 27.776 de 04/02/1960 que criou o curso colegial no...
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Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
Rua Riichi Tatewaki, 755 CEP: 86.220-000 ASSAÍ - PR
Fone: (43) 3262-1212 Fax: (43) 3262-1212 CNPJ – 76.592.468/ 0001-84
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO
CORNÉLIO PROCÓPIO
COLÉGIO ESTADUAL CONSELHEIRO CARRÃO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2009/2011
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
Rua Riichi Tatewaki, 755 CEP: 86.220-000 ASSAÍ - PR
Fone: (43) 3262-1212 Fax: (43) 3262-1212 CNPJ – 76.592.468/ 0001-84
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ANO LETIVO – 2009
DIRETORA – Eunice Manoel
RUA RIICHI TATEWAKI, 755
FONE/FAX: (043) 3262- 1212
ASSAÍ – PARANÁ
86220-000
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Denominação:
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
(Ato Administrativo –NRE de Cornélio Procópio –Pr, nº 289/98 de 23/09/98)
Endereço:
Rua Riichi Tatewaki, 755, Centro
CEP: 86220-000 Assaí, Pr. Telefone/Fax 00XX43- 3262-1212
site: www.assconselheirocarrao.seed.pr.gov.br
email: Carraoassai@hotmail.com
Município: Assaí – Paraná. código 190
Localização: (X) Zona Urbana ( ) Zona Rural
NRE- Cornélio Procópio – Paraná código 08
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
Rua Riichi Tatewaki, 755 CEP: 86.220-000 ASSAÍ - PR
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Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná. código 0010
Distância do Colégio ao N.R.E.: 50km.
Nº Total de Alunos: em (02/03/2009).
Ensino Fundamental = 567
Ensino Médio = 558
Subseqüente Técnico em ADM= 77
Total = 1202
Equipe Administrativa e Pedagógica:
Diretora: Eunice Manoel Vieira
Diretora Auxiliar: Grediela Moreira
Diretor Auxiliar: Gelson Penteado da Cruz
Secretária: Karina Libanio Gonçalves
Pedagogas: Sirley Bocchi de Oliveira
Sirléia de Oliveira Paes
Jane Aparecida Shinohata
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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Identificação dos Cursos
Denominação do Curso: Ensino Fundamental - Séries FinaisModalidade de oferta: RegularRegime de funcionamento: presencial Número de Alunos por turma - Ano letivo 2009
Série Número de Alunos5ª séries (6 turmas) 1426ª séries (5 turmas) 1557ª séries (4 turmas) 1468ª série (5 turmas) 124
Denominação do Curso: Ensino MédioModalidade de oferta: RegularRegime de funcionamento: presencial Número de Alunos por turma - Ano letivo 2009
Série Número de Alunos1ª séries (6 turmas) 1942ª séries (5 turmas) 1673ª séries (6 turmas) 197
Denominação do Curso: Técnico em Administração (Subseqüente)Modalidade de oferta: RegularRegime de funcionamento: presencial Número de Alunos por turma - Ano letivo 2009
Série Número de Alunos1º semestre (1 turma) 252º semestre (1 turma) 183º semestre (1 turma) 16
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Denominação do Curso: Técnico em Informática (Subseqüente)Modalidade de oferta: RegularRegime de funcionamento: presencial Número de Alunos por turma - Ano letivo 2009
Série Número de Alunos1º semestre (1 turma) 45
Denominação do Curso: Técnico em Informática (Integrado)Modalidade de oferta: RegularRegime de funcionamento: presencial Número de Alunos por turma - Ano letivo previsão para 2010
Série Número de Alunos1º série (1 turma) 35
Denominação do Curso: Formação de Docente (Magistério)Modalidade de oferta: RegularRegime de funcionamento: presencial Número de Alunos por turma - Ano letivo previsão para 2010
Série Número de Alunos1º série (1 turma) 35
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO
CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2009/2011
APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico tem o objetivo de nortear as ações de Educação
do Ensino Fundamental, Médio e Profissional do Colégio Estadual Conselheiro Carrão – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
Sua elaboração é amparada na Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96.
Considerando-se a dinâmica evolutiva do processo ensino aprendizagem abordado
nos cursos e na própria sociedade, torna-se importante afirmar que a construção e avaliação do
Projeto Político Pedagógico deve ser um processo continuo visando seu constante aperfeiçoamento.
Este documento explicita quais as ações necessárias para que seja atingida a
formação do individuo enquanto cidadão. É o projeto que detalha a parir de um conjunto de ações e
metodologias de ensino, recursos materiais e humano para que se obtenha sucesso nos objetivos
propostos.
É no conjunto das ações que serão previstos os meios para que se obtenha
qualidade e atualização das metodologias e conteúdos. Enfim, é o Projeto Político Pedagógico que
vai nortear a direção e a que ponto queremos chegar e que tipo de homem queremos formar.
O presente Projeto Político Pedagógico para o ano Letivo de 2009, segue o
roteiro de trabalho apresentado pelo N.R.E. de Cornélio Procópio.
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Assaí, 10 de outubro de 2009
RELAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS.
DIREÇÃOEunice Manoel Vieira DiretoraGrediela Moreira Diretora AuxiliarGelson Penteado da Cruz Diretor Auxiliar
PROFESSORESAdriana Rodrigues de Souza 6.188.684-2 LEM InglêsAislan José de Mello Correia 9.282.938-3 Filosofia e ArteAldaleci Fátima de Almeida 4.423.392-4 Educação FísicaAlessandra Lopes de Oliveira 7.153.852-4 Educação FísicaAna Cosmos de Oliveira 824.490-1 Matemática e ArtesAna Paula Lourenço 8.154.273-2 HistóriaAndréa Cristina Rocha Vieira 7.313.570-2 Líng. Portuguesa e LEM InglêsAndréa Tamura 5.778.161-0 GeografiaAparecida Libanio 1.279.479-7 Geografia e HistóriaCélia Sérgia da Silva de Paula 4.096.270-0 GeografiaCirinéia Aparecida Bueno 4.297.032-8 MatemáticaCláudia Francisco Pelati 6.158.445-5 MatemáticaCleber Tadeu da Costa 6.230.692-0 Líng. Portuguesa e LEM InglêsEdinisia Aparecida Mariano 4.298.969-0 CiênciasÉlia Mika Kumagai 3.158.244-0 Líng. Portuguesa e ArtesEunice Manoel Vieira 3.103.916-9 Ciências e BiologiaFrancisca Michelli Lopes 7.356.147-1 Biologia e CiênciasInês Francisca Medeiros Secci 4.800.202-1 LEM InglêsIsandra Cristiane Ramalho de Aquino 8.811.111-7 Líng. PortuguesaIvanete Pires de Oliveira Neves 4.603.281-0 Lìng. PortuguesaJeisiane Gonçalves 9.532.739-7 História e Ensino ReligiosoJosiani de Assis Moreira Saragon 7.004.751-9 QuímicaLaíde Pereira Mendonça 4.298.503-1 BiologiaLaura Mikiko Ogasawara 2.121.470-1 MatemáticaLaura Rodrigues dos Santos 889.346-2 GeografiaLeda Koguishi 4.706.001-0 MatemáticaLucélia Aparecida Pereira 4.804.977-0 História e SociologiaLygia Aparecida Medeiros Cardeal 2.168.111-3 CiênciasMarcelo R. Henrique de Oliveira 6.486.824-1 Matemática e FísicaMárcia Cristina Zanelato 6.438.853-3 Educação FísicaMárcia Jouvelina Rodrigues Pinto 6.001.639-9 Líng. Portuguesa e LEM InglêsMarcos Fernando Moreira 10.052.712-0 GeografiaMaria Evangelina G. de A. da Silva 6.261.294-0 Ensino Religioso
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Maria Luiza de Oliveira 6.403.938-5 Lìng. Portuguesa e LEM InglêsMariza Gonsales Soares Avelar 2.102.913-0 Matemática e FísicaNivaldo Bello Júnior 8.954.082-8 MatemáticaPaula Denizia de Oliveira 6.929.500-2 GeografiaPriscila de Castro Barros Greca 6.532.633-7 Matemática e ArteRafael Elias de Oliveira 9.963.363-8 SociologiaRafaela A. Pulcinelli Harada 8.145.639-9 MatemáticaRegina Célia Furlanetto 4.364.700-8 QuímicaRenata Aparecida Rossieiri 8.172.414-8 Professor de Apoio PermanenteRenata Juliane Luiz 6.403.593-2 Líng. PortuguesaSandra Mara de Oliveira Gonçalves 4.509.822-2 Ciências e FísicaSonia Cristina Pereira Storto 5.305.239-8 HistóriaValdomiro Domingues Paes 4.049.573-8 Educação FísicaVanessa Fujihara 9.273.056-5 Líng. Portuguesa
EQUIPE PEDAGÓGICAJane Aparecida Shinohata 1.196.620-9Sirléia da Silva Paes 4.342.101-8Sirley Bocchi de Oliveira 1.196.682-9
EQUIPE ADMINISTRATIVAAna Célia de Almeida 3.026.675-7 Técnico AdministrativoAquiles César Fernandes 8.899.254-7 Técnico AdministrativoCláudia Francisco Pelatti 6.158.445-5 Coordenação de CursoEdna Maria Maciel 4.296.804-8 RDE – Técnico AdministrativoInaiá Maria Pinto 3.977.829-7 Técnico AdministrativoKarina Libanio Gonçalves 7.764.930-1 Secretária - Téc. AdministrativoKazuko Takizawa 914.065-4 Professor da Lei 15308/06Maria Aparecida de Gouveia Greca 909.756-2 Professor da Lei 15308/06Maria Izabel Pessoa Vila Nova 3.137.288-7 Professor da Lei 15308/06Nair Quitéria de Jesus 1.650.129-8 Técnico AdministrativoRegiane Rodrigues Galassi 7.874.587-8 Técnico AdministrativoRenata Juliane Luiz 6.403.593-2 Coordenação de CursoRosana de Oliveiras Paes 5.905.547-0 Técnico AdministrativoVera Lúcia Rosa Gomes 1.499.386-0 Técnico Administrativo
EQUIPE SERVIÇOS GERAISIrani Barboza da Silva Vaz 4.492.799-3 Auxiliar de Serviços GeraisLucinéia Ap. Gomes Laurindo 6.272.039-5 Auxiliar de Serviços GeraisLueide Batista 3.251.887-7 Auxiliar de Serviços GeraisMadalena Marcolino 1.197.678-6 Auxiliar de Serviços GeraisMaria Adelina da Silva 6.299.885-7 Auxiliar de Serviços GeraisMaria Aparecida da Silva 4.261.085-2 Auxiliar de Serviços GeraisMarlene Almeida da Silva 5.232.678-8 Auxiliar de Serviços GeraisNair Flores Nabarro 3.672.619-9 Auxiliar de Serviços Gerais
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Nilta da Fonseca 3.325.627-2 Auxiliar de Serviços GeraisValdelice Santiago da Costa 5.523.365-9 Auxiliar de Serviços Gerais
HISTÓRICO PORMENORIZADO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão”, foi criado como Ginásio Municipal de
Assaí, pela Lei nº 39 de 09/03/1950, sob o decreto nº 12.047, assinado pelo Exmo. Sr. Governador
Moises Lupion e secretário da Educação e Cultura Sr. Erasmo Pilotto. A partir dessa data os
professores foram mantidos como suplentes e os funcionários não poderiam ter vencimentos aos
que vinham percebendo no cargo ou função. Ainda no mesmo governo sob o Decreto nº 29.360 de
27/04/1960, o Ginásio Estadual de Assaí, ficou denominado “Conselheiro Carrão”.
O Colégio Estadual “Conselheiro Carrão” foi inaugurado no ano de 1960, no
governo de Moisés Lupion, Secretário da Educação e Cultura Sr. Nivon Weigert e pelo Secretário
da Viação e obras públicas Sr. Ladislau Lachowski.
Foi Assinado pelo Inspetor Seccional de Londrina, Sr. Otávio Mazziotti, Sob ato
nº 13 de 10/04/1960, a autorização para funcionar com o 2º ciclo, condicionalmente, “ad
referendum” do senhor diretor do Ensino Secundário.
Sob o ato nº 16 de 10/04/1960, foi assinado pelo mesmo inspetor a transferência
de sede da rua Manoel Ribas S/N, para a atual Riichi Tatewaki, nº755, numa área com 11.515.80
metros quadrados, no lote chácara nº 87.
O ato nº16 de 10/04/1960 foi retificado pelo diretor do Ensino Secundário do
Ministério da Educação e Cultura Sr. Gildasio Amado. Ele ratifica o ato nº 13 de 10/04/1960, para o
funcionamento e a denominação de estabelecimento da escola para “Colégio Estadual de Assaí”.
No Governo de Paulo Pimentel foi assinado o decreto nº 4004 que revigora o
decreto nº 27.776 de 04/02/1960 que criou o Curso Colegial no Ginásio Estadual “Conselheiro
Carrão”. Na época era Inspetor Regional de Ensino, o Sr Takao Aoki.
Foi autorizado o funcionamento do curso Colegial em período noturno sob a
resolução nº 1671/72 de 10/07/1972, assinado pela secretária da Educação e Cultura Srª Roberta
Linhares da Costa.
Pela leinº043/76, sancionada pelo Prefeito Frederico Prudêncio de Andrade, foi
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celebrado convênio com a FUNDEPAR para construção de uma Quadra de Esportes, inclusive
chuveiros e vestiários no terreno do Colégio Estadual “Conselheiro Carrão”, no valor de CR$
174.000,00 (Cento e setenta e quatro mil cruzeiros).
O parecer nº 234/76 do processo nº680/76 sobre o projeto de implantação de
ensino regular de 2ºgrau nas habilidades de Técnico em Contabilidade, Magistério e Básico em
Química, Básico em Saúde estabelece o seu funcionamento a partir do ano letivo de 1977.
Ala nova, com (04) quatro salas de aula, foi inaugurada em março de 1977, no
governo de Jayme Canet Junior, com recursos administrativos pelo convênio FUNDEPAR e
Prefeitura Municipal de Assaí, sob a denominação “Escola de 2º Grau de Assaí”, reunindo os
estabelecimentos de 2º Grau já existentes: Colégio Estadual “Conselheiro Carrão”, Escola Estadual
“Duque de Caxias” e o Colégio Comercial Estadual “Massayuki Matsumoto”.
Os cursos em tela, sob auspícios da lei nº 5692/71 foram implantadas
gradativamente e o plano de implantação de Ensino de 1º Grau foi aprovado pelo Secretário de
Educação e Cultura Sr. Francisco Borsari Netto, sob a resolução nº 514 de 31/03/1977.
No governo de Ney Amyntas de Barros Braga foi assinado o Decreto nº1198/79
de 26/09/79, autorizando o funcionamento do Complexo Escolar “Conselheiro Carrão”, Ensino de
1º e 2º Graus, resultante da Reorganização do Colégio Estadual “Conselheiro Carrão”, Escola
Normal Colegial Estadual “Duque de Caxias” Colégio Comercial Estadual “Massayuki Matsumoto”
e Grupo Escolar “Diogo Antonio Feijó”.
No dia 28/01/1982, o Sr.Secretário de Educação Edson Machado de Souza,
autorizou, a partir de 1982, o funcionamento do Curso Supletivo de 1º Grau Fase II. A Implantação
do referido Curso Supletivo, foi gradativa e ocorreu normalmente Á extinção das classes de Ensino
Regular de 1º Grau no turno noturno.
A Resolução 4143/84, de 06/04/1984, assinada pela secretária do Estado do
Paraná Srª Gilda Poli Rocha Loures, pela Resolução nº 1423/86, extinguiu definitivamente as
habilitações em Química, neste Estabelecimento de Ensino.
O Curso de 2º Grau Educação Geral, no Colégio, foi reconhecido e assinado pelo
Diretor Geral da SEED sob a Resolução nº3516/88 de 10/11/1988.
De acordo com a Resolução nº1210/90 de 08/05/1990, cessaram definitivamente
os Cursos Supletivos de 1º e 2º Graus e seu funcionamento foram transferidos para o Colégio
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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Estadual “Barão do Rio Branco” de Assaí, nesta cidade.
A Resolução nº 4404/91 de 24/12/1991, assinada pelo Diretor Geral de Estado da
Educação Caleb Pereira de Carvalho Filho, autorizou o funcionamento do Curso de “Técnico em
Contabilidade”, a partir de 1992, neste Estabelecimento de Ensino.
Com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, L.B.D. nº9394/96. o
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão” Ensino de 1 e 2 Graus, aderiu as reformas propostas,
criando o Curso de Ensino Médio, cuja implantação gradativa e Proposta Curricular foi aprovada
pelo parecer: 25/98 de 21/12/1998, pelo Chefe do Departamento de Ensino de 2º Grau – Paraná,
Tânia Sperry Ribas.
Pelo Ato Administrativo nº289/98 de 23/09/98 do N.R.E. de Cornélio Procópio,
ditado pela força da L.B.D. nº9394/96, o nosso Colégio passou a ser chamado: Colégio Estadual
“Conselheiro Carrão” Ensino Fundamental e Médio.
Para atender a demanda escolar, a P.M. do Colégio construiu 04 (quatro) salas de
aula, nos antigos pátios do Colégio.
Com os recursos da FUNDEPAR foram construídos: a Quadra Coberta para jogos
esportivos, o Laboratório de Informática para atender a nova Matriz Curricular do Ensino Médio,
implantada em 1999 e a Biblioteca Escolar ao lado do Laboratório de Informática.
Com recursos da FUNDEPAR foram construídos: a Cantina, Depósito de
Merenda e Refeitório concluído no ano de 2003.
No ano de 2007, foi instalado um laboratório de informática com 20
computadores do Paraná digital e outro laboratório com 10 computadores do programa PRÓ-INFO.
No ano de 2008, foram instaladas em cada sala do estabelecimento, uma TV de 29
polegadas pelo governo de Roberto Requião e secretário de educação Mauricio Requião, projeto TV
Pendrive.
No ano de 2009, iniciaram-se os projetos Viva escola a fim de manter a criança na
escola o maior tempo possível para proporciona-la uma educação integral, ainda foi dada
continuidade aos cursos técnicos em Administração(subseqüente) e implantação do curso técnico
em Informática (subseqüente).
No ano de 2010, retoma-se nas dependências do colégio o curso profissionalizante
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Integrado ao ensino Médio de Formação de Docentes (antigo magistério), no período vespertino, e
no período Noturno curso técnico em Informática, também Integrado.
A- RELAÇÃO DE DIRETORES DO COLÉGIO ESTADUAL “CONSELHEIRO
CARRÃO” ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
NOME DO DIRETOR GESTÃOProfº Carlos Zene Coimbra 1956-1957Profº Nabor Silva Junior 1957-1958Dr. Adamazildo Bomtempo 1958-1560Dr. Edgar Alberto Bardal 1960-1963Profº José Bonametti 1963-1964Dr. Rui Aprígio Barbosa 1964-1975Profª Aparecida Garcia dos Santos 1975Profª Mitie Fuzitani 1975-1981Profª Eufrida Mª Honório da Silva 1982-1983Profº Anísio Figueira 1983-1984Profª Olinda Silva Santos 01/85-05/85Profº Pedro Manrique dos Santos 06/85-12/85Profº Walerian Wrosz 1986-1987Profª Terezinha Thomaz 1987Profº Roberto Marcelino Duarte 1988-1989Profª Hiroko Akutagawa Tanaka 1990-1993Profª Olinda Silva Santos 1993-1995Profº Luiz Antonio dos Santos 1996-2000Profª Aldaleci Fátima de Almeida 2001-2005Profº Luiz Antonio dos Santos 2006 - 2007Profº Valdomiro Domingues Paes 2008Profª Eunice Manoel Vieira 2009Profª Grediela Moreira 2009Profª Eunice Manoel Vieira 2010
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR:
A comunidade escolar; Professores, funcionários, trabalham de forma a atender as
necessidades da realidades dos alunos procurando adequa-los e prepará-los não só intelectualmente
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mas também para a vida.
A maioria os professores participa efetivamente de Cursos de Capacitação
Continuada e Projetos para seu aperfeiçoamento pedagógico, além de Grupos de Estudos, palestras,
encontros e outros eventos.
A comunidade Dekassegui é presença marcante em todas as salas de aula, devido
ao histórico da colonização de nosso município.
Os alunos são em sua maioria de classe média baixa, mas contamos também com
um percentual baixo de alunos carentes e um percentual também baixo de alunos com condição
financeira boa e estável.
A comunidade em que o Colégio está inserida, tantos alunos quanto a comunidade
têm participação nas decisões para viabilização de projetos que visam o enriquecimento do
aprendizado dos mesmos. Para a atualização das informações da comunidade escolar interna/corpo
discente, a orientação educacional desenvolveu um instrumento de coletas de dados que continha
questões significativas para a verificação das condições socioeconômicas e culturais dos alunos e de
suas respectivas famílias.
Foi desenvolvido trabalho de pesquisa estatística pelo 2º ano do Ensino Médio do
período matutino, na disciplina de Matemática que foi aplicada a toda comunidade escolar no início
do ano letivo de 2009, com os seguintes resultados:
-41% dos nossos alunos são do sexo feminino e 59% dos nossos alunos são do sexo masculino
Sobre a renda familiar: 45% pertencem a famílias ganham até R$ 1000,00 por mês
45% pertencem a famílias ganham de R$ 1000,00 a R$
2000,00 mês
10% pertencem a famílias ganham mais de R$ 2000,00
Sobre Moradia
73% das famílias possuem casa própria
27% das familias residem em casa alugada ou cedida
MARCO SITUACIONAL
Apresentar o marco situacional do Colégio Estadual Conselheiro Carrão significa
tratar de condições atuais da escola no tocante a seus resultados, dificuldades, planos e utopias.
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De forma geral temos como perspectiva de trabalho garantir a especificidade da
intencionalidade da ação educativa na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, evitando a
fragmentação das práticas em educação em práticas e ações que secundarizam o conteúdo. Neste
sentido procuramos racionalizar os esforços e recursos para atingir fins do processo educacional na
perspectiva definida.
Neste sentido a escola procura orientar-se por uma concepção ética que ancora a
moralidade do processo educativo escolar no ensino, condição do estímulo ao conhecimento e a
busca de soluções de problemas pessoais, comunitários contemporâneos. O que se entende depender
do dever e direito de trabalhar os conhecimentos históricos, científicos e filosóficos construídos pela
humanidade.
A partir disso, o marco situacional envolve a perspectiva de professores, alunos,
funcionários, comunidade dos pais, comunidade local. Cada segmento manifestando seu
pensamento e posição quanto à comunidade, escola, alunos, funcionários. Os professores
normalmente se manifestam quanto aos temas citados da seguinte forma:
Em relação à comunidade que temos entende-se que participa da vida escolar,
porém apenas quando é solicitada. Não é organizada, é excludente também em função das opções
políticas dos grupos – falta desenvolver uma visão de totalidade e de bem comum. Sobre ela pesam
as consequências da injusta distribuição de renda, que gera abismo entre ricos e pobres, causando
grande desestímulo pela educação escolar. As ações governamentais que tentam minimizar os
problemas sociais são insuficientes, paternalistas e politiqueiras. Lembramos também que os
avanços tecnológicos e científicos tem beneficiado a população.
Diante do perfil da sociedade torna-se cada vez mais utopia a participação
intensiva da sociedade na escola, o que se tornaria mais possível com o conquista de uma sociedade
mais igualitária e justa. Enquanto isso não acontece defendemos ações mais efetivas dos órgãos
governamentais e não governamentais para o bem comum. No mesmo sentido a moralização das
ações políticas e privadas em todas as esferas e setores, bem como o fim da impunidade, da
sonegação e corrupção. O que exige imparcialidade e ética na atuação das mídias, no sentido de
mais tolerância e respeito às diferenças culturais, raciais, religiosas, étnicas e sexuais.
Quanto à escola, os professores que se dedicam a atender aos interesses da
totalidade, sem distinção, respeitando as individualidades e buscando a equidade. Não se percebe
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que o professor pode, apesar de laborar na escola pública, estar servindo a interesse de elites e da
exclusão mascarada. Nos tempos atuais, age-se em favor destas quando se banaliza e secundariza os
conteúdos em nome de panacéias diversas que só servem para ressaltar valores próprios da
dominação e promoção de uma sociedade desigual. Hoje, apesar da democratização do acesso não
se garante a democratização da escolaridade. Confunde-se trabalhar os conteúdos de forma holística
com pedagogia de projetos, versão moderna a inferiorização e negação dos conteúdos às classes
populares.
Em relação aos investimentos públicos, melhoraram bastante, mas ainda são
muito insuficientes. A escola se desdobra para gerar recursos próprios junto à comunidade escolar:
é a “privatização do ensino público” por via inversa.
A escola tenta ir ao encontro das atuais demandas sociais, integrando escola e
comunidade na discussão de temas como: valores familiares, violência, drogas, gravidez na
adolescência e etc, sem, contudo, perder a perspectiva dos conteúdos.
Com base neste quadro queremos construir uma escola espaço de valorização da
cultura produzida pela humanidade. Para isso, entendemos ser necessário repensar o processo de
formação de professores. Ainda, que a escola tenha todas as condições físicas, materiais, financeiras
e humanas para garantir a todos os alunos o acesso, a permanência e a qualidade na educação. Não
se melhora a instrução pública com melhores e maiores investimentos públicos na escola,
financiamento total, dinheiro na escola com autonomia de gestão. Neste sentindo, faz-se necessário
manter constante reflexão sobre as causas do fracasso escolar, que todos os envolvidos
responsabilizem-se em combater esse problema.
Outra questão que devem ter-se na definição do marco situacional refere-se ao
aluno que temos e ao aluno que queremos. Queremos lembrar que o aluno que queremos precisa ser
gestado é necessário que ele queira aprender, e muitas vezes nos deparamos com professores
estressados lutando para fazer com que o aluno queira aprender alguma coisa. Precisamos contribuir
para que ele surge, não se trata do aluno que devemos receber, mas do que fazemos com os alunos
que recebemos.
Inclusive a nossa escola recebe muitos casos de alunos dekassegues, sem ao
menos saber falar o português direito, quiçá escrever a nossa língua, a direção, juntamente com a
equipe pedagógica e professores, vem buscando metodologias para acercar ao máximo a garantia de
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educação a estes alunos, que quando chegam são adequados a série de acordo com suas idades e de
conformidade a lei que os ampara. Para tal trabalho que visa a inclusão destes, o colégio solicita a
participação efetiva dos familiares.
Nossos alunos são originários de variados segmentos sociais e culturais. Temos
alunos provenientes de diversas segmentos sócio-econômicos. A maioria tem poder aquisitivo
baixo, trabalhadores(as) e donas de casa, brancos, pardos, “amarelos”, pretos. A faixa etária
também é bastante variada. Muitos vêm de lares desestruturados onde as referências positivas de
afetividade, autoridade, responsabilidade, respeito aos seus direitos não é muito consistente.
Contamos também com alunos oriundos de diversos setores da sociedade, alunos
viciados, delinquentes, ordem judicial e outros inúmeros casos que compõem nossa clientela
educacional. Quanto à aprendizagem, apresentam muita defasagem na sua formação básica quanto à
leitura, escrita e expressão oral, e também em cálculos básicos.
O discurso do sonho de alunos interessados, participativos e críticos não podemos
descolar do compromisso diário para que aconteça. Assim como a melhoria da qualidade de vida
dos nossos alunos depende muito disso, inclusive a formação de sua consciência política.
Quanto aos professores, a formação inicial é a exigida e praticamente todos tem
curso de pós-graduação, alguns são mestres. De forma geral há interesse em atualização constante.
Muitos possuem bastante domínio dos eixos básicos de suas disciplinas. Embora aconteça bastante
envolvimento com a proposta da escola, nos últimos tempos temos recebido professores de
duvidosa condições quanto aos conteúdos e didática, sobretudo na base específica.
Buscamos por professores que reflitam coletivamente e constantemente sobre sua
prática, que se envolvam mais com o fundamento teórico da proposta pedagógica da escola e por
ele se responsabilize. Hoje temos condições de trabalho melhoradas com as tecnologias, material
didático, hora atividade, mas parece nos faltar consciência sua consciência política sobre nosso
trabalho. Os professores tem muito consciência classicista e sindical, e também consciência social.
Quanto aos funcionários, são na maioria mulheres, mães e donas de casa.
Conhecemos grande parte de seu trabalho e procuramos valorizá-lo. Eles tem participado nas
decisões e estudos da escola. Começando pela organização e limpeza da escola, passando pelas
abordagens que são feitas aos alunos no pátio e ao servir o lanche são grandes observadoras do
comportamento e das preferências dos alunos. Não são remuneradas como deviam, parte dos
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funcionários de apoio não fazem parte do quadro próprio, não possuem plano de carreira e nem
assistência médica.
Exatamente desejando evitar a demagogia da participação total, defendemos as
participação dos funcionários nas decisões em que tenham condições de fazê-lo. Estamos incluindo
todos na política de capacitação do Estado, inclusive nas pedagógica. Defendemos a garantia de
estabilidade e de progressão na carreira, melhoria nas condições de trabalho, acesso à assistência
médica dos servidores.
Com respeito ao trabalho pedagógica na escola, na sala de aula e o relacionamento
no processo pedagógico temos a seguinte situação:
O trabalho pedagógico na escola é fruto das relações sociais. A escola incorporou
a divisão social do trabalho, a fragmentação, a desvinculação entre teoria e prática com “feições
próprias”. Esse constitui-se nosso grande desafio.
Na sala de aula, o ensino para minoria ainda acontece como um processo
mecânico, sem reflexão. Alguns conteúdos são transmitidos e memorizados nos moldes de
estímulos e respostas e facilmente descartados após as provas.
Mas a aprendizagem proposta pelo colégio atende as expectativas da pedagogia
histórico crítica, com atividades contextualizadas ao conteúdo sem desvincular-se da
fundamentação científica não mais restrita a decorar informações.
Quanto a avaliação todos os professores, mediante reuniões pedagógica decidem
pelos métodos avaliativos que são os mais variados possíveis, apesar das divergências sobre os
métodos, ocorre um comum acordo, então os métodos avaliativos são bem diversificados, a
avaliação contínua é o carro chefe, as atividades, projetos, tarefas de casa, trabalhos de pesquisa ou
manuais, campeonatos, enfim, uma gama muito intensa e diversificada, ficando praticamente 40%
da nota em avaliação contínua e 60% da nota em avaliação pelo método tradicional, evitando assim
que se use dos métodos avaliativos para selecionar, rotular, classificar e controlar.
Embasado na teoria construtivista procuramos construir um Projeto Político
Pedagógico comprometido com os interesses e anseios das camadas populares aprimorando-o
a cada processo de transformação que necessite o adequação as necessidades da sociedade.
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Filosofia e princípios didático-pedagógicos
Toda escola deve ter definido para si mesma e para sua comunidade escolar – sua
identidade, bem como um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação
pedagógica cotidiana. A reflexão sobre a prática despontará em ação coletiva consciente,
intencional e consistente, ação a favor de uma escola pública de boa qualidade para a maioria da
população. O Projeto Político Pedagógico reflete, indiscutivelmente, tal identidade.
Na perspectiva do Projeto Político Pedagógico surge uma responsabilidade
coletiva, que estará dando espaço para ações direcionadas a fins comuns, explicitados a partir do
assumir de uma concepção de educação progressista, sendo que a função da escola é a transmissão
do conhecimento científico-filosófico.
Diversos elementos constituem o Projeto Político Pedagógico da escola, refletindo
sua identidade. Os princípios filosóficos embasam todos os demais elementos, portanto, sua
definição é essencial. A escola que se fundamenta na pedagogia histórico-crítica condiciona-se
pelos aspectos sociais, políticos e culturais, efetivando-se como espaço que aponta possibilidades de
transformação social. A educação, então, possibilita a compreensão da realidade histórico-social, o
que torna o aluno sujeito transformador dessa realidade.
A pedagogia histórico-crítica manifesta-se na prática brasileira pela pedagogia
progressista. Tal tendência pedagógica propõe interação entre conteúdo e realidade concreta,
visando a transformação da sociedade. O conteúdo, então, tem enfoque importante, considerando
que este é produção histórico-social de todos os homens. Os conteúdos são indispensáveis para a
compreensão da prática social: revelam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as
possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade. Desta forma, a
escola assume o papel de socializadora dos conhecimentos e saberes universais, partindo do
conhecimento adquirido ou vivenciado, sem se desvincular do propósito científico. Para Saviani:
Esta é a base da idéia da socialização do saber que a gente tem formulado em termos
pedagógicos. Aqui é preciso desfazer uma confusão. Elaboração do saber não é sinônimo
de produção do saber. A produção do saber é social, se dá no interior das relações sociais.
A elaboração do saber implica em expressar de forma elaborada o saber que surge da
prática social. Essa expressão elaborada supõe o domínio dos instrumentos de elaboração e
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sistematização. Daí a importância da escola: se a escola não permite o acesso a esses
instrumentos, os trabalhadores ficam bloqueados e impedidos de ascenderem ao nível da
elaboração do saber, embora continuem, pela sua atividade prática real, a contribuir para a
produção do saber. O saber sistematizado continua a ser propriedade privada a serviço do
grupo dominante. (2000, p.91)
O pensamento do educador Saviani – teórico da pedagogia histórico-crítica –
aponta a dialética como pressuposto desta, posicionando a filosofia que fundamenta a referida
tendência: o materialismo histórico-dialético.
Em outros termos, o que eu quero traduzir com a expressão “Pedagogia Histórico-Crítica” é
o empenho em compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento histórico
objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da Pedagogia Histórico-Crítica é o
materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento
material, da determinação das condições materiais da existência humana. No Brasil, esta
corrente pedagógica se firma, fundamentalmente, a partir de 1979 (idem, 2000, p.102).
A necessidade de se definir os princípios filosóficos da escola é determinada na
construção do Projeto Político Pedagógico, que exige profunda reflexão acerca das finalidades da
escola, bem como a explicitação de seu papel social e a definição das ações a serem implementadas
por todos os envolvidos no processo educacional. Veiga afirma que o PPP “é, portanto, fruto de
reflexão e investigação” (1998, p.9).
Já Vasconcellos define projeto pedagógico como “a sistematização nunca
definitiva de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na
caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar”. (1995, p. 46)
Podemos concluir que a construção do PPP, independente da nomenclatura
utilizada, é feita pelos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola em ato deliberativo,
sendo resultado de um processo complexo de discussões e debates, cuja concepção requer tempo,
estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo. De acordo com Veiga
O projeto político pedagógico, como projeto/intenções, deve constituir-se em
tarefa comum da equipe escolar e, mais especificamente, dos serviços pedagógicos
(Supervisão Escolar e Orientação Educacional). A esses cabe o papel de liderar o processo
de construção desse projeto pedagógico.
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Se, por um lado, a coordenação do processo de construção do projeto pedagógico é
tarefa do corpo diretivo e da equipe técnica, por outro, é co-responsabilidade dos
professores, dos pais, dos alunos, do pessoal técnico-administrativo e de segmentos
organizados da sociedade local, contando, ainda, com a colaboração e a assessoria efetivas
de profissionais ligados à educação.(1998, p.31)
Logo, para que a escola torne-se espaço de inovação e investigação, sendo
autônoma, é imprescindível a escolha de um referencial metodológico que permita a
construção/determinação de sua identidade. Para isso é necessário refletir e questionar o trabalho
pedagógico realizado até os dias de hoje.
A legitimidade de um PPP está devidamente ligada ao grau e ao tipo de
participação de todos os envolvidos com o processo educativo da escola. Para construir um PPP é
preciso enfrentar o desafio da mudança e da transformação, o que implica em:
• uma organização escolar que busca e deseja práticas coletivas e individuais baseadas em
decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, efetividade da gestão democrática;
• equipe escolar, mais especificamente dos serviços pedagógicos, com liderança e vontade
firme de coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal;
• autonomia: para ser autônoma a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. Ela concebe
sua proposta pedagógica e tem autonomia para executá-la e avaliá-la ao assumir uma
nova atitude de liderança no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticas e
culturais da escola;
• domínio de conhecimentos específicos, por parte dos professores, utilização de
metodologia eficaz, consciência crítica e o propósito firme de ir ao encontro das
necessidades concretas se sua sociedade e de seu tempo.
No PPP é preciso considerar a teoria pedagógica. A progressista parte da prática
social e está compromissada em solucionar os problemas da educação, do currículo e do processo
de ensino e principalmente de aprendizagem.
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Os pressupostos norteadores do PPP são: filosófico-sociológico, epistemológico e
didático-metodológico.
I-I- Pressupostos filosófico-sociológicosPressupostos filosófico-sociológicos
•• Concepção de mundoConcepção de mundo
A contradição é a essência da dialética. Marx aplicou a lei da contradição no
estudo da estrutura econômica da sociedade capitalista e demonstrou que a contradição principal da
sociedade capitalista é a existência de duas classes: o proletariado trabalhador e a burguesia
improdutiva.
É preciso pensar o mundo e a história numa dimensão dialética. Para tanto queremos assumir uma
concepção de mundo que se firme nos seguintes Princípios ou leis da Dialética:
1º Tudo se relaciona – é o princípio da totalidade. A natureza se apresenta como
um todo onde objetos e fenômenos são ligados entre si, condicionando-se reciprocamente. Essa
compreensão da totalidade significa não só que as partes se encontram em conexão entre si e com o
todo, mas também que o todo não pode ser petrificado na abstração situada por cima das partes,
visto que o todo se cria a si mesmo na interação das partes.
2º Tudo se transforma – é o princípio do movimento. Esse movimento é uma
qualidade inerente a todas as coisas. A natureza e a sociedade não são realidades acabadas, mas em
contínua transformação, jamais estabelecidos definitivamente.
3º Mudança qualitativa – a mudança das coisas não se realiza num processo de
eterna repetição. Esta mudança qualitativa dá-se pelo acúmulo de elementos quantitativos que num
determinado momento produzem o qualitativamente novo.
4º Unidade e luta dos contrários – é o princípio da contradição, isto é, a
transformação das coisas só é possível porque no seu interior coexistem forças opostas tendendo
simultaneamente à unidade e à oposição. A contradição é a essência da dialética.
• Concepção de História e Sociedade
A sociedade está organizada de forma injusta e desigual que marginaliza e exclui
as classes menos favorecidas. Queremos uma sociedade onde os princípios de solidariedade
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existentes, possam realmente transformá-la em justa, igualitária e efetivamente aberta às
diversidades.
Materialismo Histórico é uma das concepções de história, uma das formas de
entendimento da história. Como materialismo diz respeito à teoria que atribui à realidade material o
sentido e explicação da realidade. Como dinâmica é dialético porque concebe a realidade explicada
e entendida a partir de uma relação dinâmica e contraditória de vários processos que dão origem a
novas realidades. É uma teoria marxista segundo a qual a maneira ou modo como uma sociedade
realiza a produção da vida material (bens e serviços) interfere e define o processo social, a política,
a produção intelectual em geral. Entenda-se materialismo como a produção dos bens necessários à
vida que explicam a maneira como os homens pensam. As manifestações do pensamento humano
surgem a partir da estrutura econômica da sociedade.
Desta forma as relações sociais e culturais se definem e são influenciadas pelo
modelo econômico; Os fenômenos econômicos explicam todos os outros aspectos da sociedade; A
estrutura econômica definida nas relações de produção e forças de produção forma a infra-estrutura
de uma sociedade, e sobre esta se organiza a superestrutura, ou seja, todo o arcabouço de
explicações, idéias, definições, conceituações, organismos e instituições; A superestrutura
representa, justifica, reproduz e promove a estrutura econômica ou infraestrutura. As maneiras de
pensar se explicam pelas relações econômicas e sociais (RUSS, 1994). A escola, por exemplo, é
uma superestrutura que pode estar a serviço de estruturas injustas ou a serviço da contestação destas
estruturas. É uma questão de opção política.
Tem por objeto os modos de produção que surgiram e que surgirão na história. O
Materialismo Histórico estuda sua estrutura, constituição e as formas de transição de um modo de
produção para outro. Refere-se tanto à antiguidade como ao mundo moderno. Considera a forma
das idéias tão concreta quanto a forma da natureza. Tem um duplo objetivo: como dialética –
estudar as leis mais gerais do universo; como materialismo – é uma concepção científica que
pressupõe que o mundo é uma realidade material (natureza e sociedade), onde o homem está
presente e pode conhecê-la e transformá-la.
Marx pega a dialética de Hegel e a denuncia presente no contexto histórico e
social: antes de acontecer na realidade da idéias, acontece no chão da história (dialética marxista). É
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a possibilidade de produção de uma nova situação a partir do contraditório; da unificação dos
opostos através de um processo comandado pelos fenômenos econômicos e materiais; de uma chave
de compreensão da realidade histórica tanto natural como social que se dá por contradição em
forma de superação: no interior das realidades atuam mecanismos onde os conflitos internos e as
situações levam a mudanças. Entende que as mudanças sociais são fruto de uma permanente luta de
contrários, mas podem se aceleradas com atuação consciente dos homens, através de uma
vinculação comprometida do pensamento à prática social no sentido de desvelamento (tirar o véu,
desmascarar as contradições) da realidade (SEVERINO, 1994).
• Concepção de Ensino/ Educação
A escola surgiu para divulgar o conhecimento científico a todo cidadão. Porém, as
classes dominantes a utilizaram para manter o poder, ficando este acesso restrito à minoria.
Atualmente, as políticas públicas estão voltadas ao acesso, permanência e sucesso para todos os
cidadãos. Entretanto, os papéis que a escola tem assumido e os saberes que estão sendo repassados
não dão conta da real função da escola. Para atender as questões emergentes, a escola tem que
resgatar sua real função, sendo aberta, democrática e emancipatória, onde os alunos tenham
consciência da importância desta instituição para seu crescimento pessoal e acadêmico.
A educação enquanto ensino e transmissão de conhecimentos é uma necessidade
humana nascida da prática social específica dos homens; portanto, um fenômeno próprio dos seres
humanos. O ensino é o processo de disseminação e apreensão do conhecimento historicamente
produzido pela sociedade. Porém, o ensino não se resume na socialização dos conhecimentos já
produzidos, ele deve viabilizar as condições para a produção de novos conhecimentos, dentro dos
limites de compreensão possíveis para cada momento da vida acadêmica. Leitura da escola por fora.
Ler o mundo fora do prédio escolar. Leitura da escola por dentro. Ler o mundo dentro dos muros da
escola. Compreender a organização pedagógico-administrativa e o funcionamento da escola, seu
projeto político pedagógico, sua filosofia, seus diversos espaços de relacionamento (relações de
poder) entre direção e alunos, professores e alunos, professor-professor, aluno-aluno, o ambiente
físico pedagógico do espaço escolar (ventilação, luz nas salas, níveis de ruído, acesso as diferentes
dependências...), Leitura da sala de aula. Ler o interior da sala de aula. A escola, e especificamente
o espaço da sala de aula dever ser construído na diferença de conhecimento.
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II- PressupostosPressupostos Epistemológicos
• Concepção de Currículo
Saber o que é a escola a partir do currículo e do ensino não é tarefa simples e que
se faça com muita facilidade. A escola é uma instituição social conservadora ou progressista.
Quando progressista, entende a educação como parte da sociedade, portanto sofre e apresenta
influências da estrutura social. Isso se dá na escola através do currículo e do ensino controlado pela
estrutura hierárquica (Secretarias, diretores, supervisores, etc). Desconsidera-se que ensino e
currículo acontecem numa sociedade capitalista, e, portanto, separados da realidade e não levando
em importância as especificidades da escola enquanto organização, alunos e educadores. Currículo
deve ser entendido como uma construção e realização coletiva. É básico considerar o currículo
como definição de opção política pela emancipação que apreensão do conhecimento produzido pela
sociedade sem menosprezar o conhecimento produzido pela classe social do aluno. Isso depende da
pedagogia assumida: crítica (progressista) ou liberal (conservadora), portanto, depende da opção
pela construção de uma nova ordem social ou manutenção da ordem social existente. É preciso dar
vazão à reconstrução do conhecimento pelas camadas populares a partir da apropriação das
ferramentas necessárias a uma melhor compreensão do contexto social em que se vive. É preciso
também evitar metodologias que privilegiam a transmissão de conhecimentos distanciados da
realidade e da sua confrontação crítica: é necessário ocupar-se dos problemas da prática social
relacionados com os conteúdos curriculares. Deve estar voltada para a totalidade do processo,
comprometida com a superação do senso comum e o estabelecimento da sistematização
(organização) dos conteúdos produzidos pela sociedade humana.
Entendemos currículo como algo polissêmico e multifacetado, visto como uma
construção cultural, historicamente situado, socialmente construído, vinculado, indissociavelmente,
ao conhecimento e constituindo o elemento central do projeto educativo da escola. O currículo,
hoje, reflete as contradições da realidade sócio-educacional, espelhando lutas e conflitos e sendo o
lugar no qual se cruzam as reflexões sobre a prática e a teoria da educação.
Enfim há que repensar o conceito de currículo. Currículo deve ser entendido
como: conteúdo / métodos / avaliação / posturas. Atividades extra-curriculares só tem sentido se
fundamenta, se embasa e amplia o curricular. Deve estar amparado na função específica da escola:
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transmissão / discussão da cultura letrada (alfabetização / domínio da língua padrão / mundo dos
cálculos / interpretação / aprender estudar = condição de cidadania. Neste sentido se estabelecem as
diretrizes curriculares: acesso-permanência-aprendizado: acesso à cultura letrada; contribuir para o
enfrentamento das desigualdades sociais – sociedade mais justa; elaboração de propostas
curriculares baseadas nas diretrizes – zelo pela aprendizagem; valorização do conhecimento
sistematizado (seleção do saber escolar) – elaboração coletiva da proposta curricular.
• Concepção de Conhecimento
A visão de conhecimento está vinculada às visões de homem e de mundo. O
conhecimento escolar deve se apoiar na realidade concreta da escola. Sendo assim, ele não é um
produto pronto e acabado.
A escolha dos conteúdos, portanto, não é uma escolha “do gosto do professor” ou
“da imposição dos conteúdos por eles mesmos” ou da “vida pregressa dos alunos”. A escolha dos
conteúdos deve intimamente ligada aos grandes problemas enfrentados na prática social.
• Concepção de Trabalho Pedagógico
Na perspectiva da nova organização do trabalho pedagógico, ensino é entendido
como uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e responsabilidade do
educador para instrumentalizar política e tecnicamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como
sujeito social. Aprendizagem é concebida como um processo de assimilação / apreensão de
determinados conhecimentos, habilidades intelectuais e psicomotoras, atitudes e valores,
organizados e orientados no processo de ensino. A aprendizagem é a atividade do aluno de
assimilação / compreensão / produção de conhecimento.
II II PressupostosPressupostos Didático-Metodológicos
A doutrina liberal apareceu como justificação do sistema capitalista que ao
defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais na sociedade, estabeleceu uma
forma de organização social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também
denominada sociedade de classes. Nos escritos de Aristóteles já se encontra clara a discussão sobre
o papel do Estado na educação sobre a importância desta na vida dos homens. No inicio do século,
Dewey, filósofo americano, criou as bases do que no Brasil viria a se tornar o movimento da
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"Escola Nova". A Pedagogia da Esperança, a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire fincou raízes
em diversos países. Até hoje o pensamento de Paulo Freire continua na permanente busca da
educação como prática da liberdade. Voltando no tempo, um outro professor que viveu no início do
século na antiga União Soviética muito contribuiu, também, na área da educação. O outro social,
pode apresentar-se por meio de objetos, da organização do ambiente, do mundo cultural que rodeia
o indivíduo.
A linguagem, sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto
qualitativo na evolução da espécie. A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos
processos internos na interação com outras pessoas. Piaget coloca ênfase nos aspectos estruturais e
nas leis de caráter universal (de origem biológica) do desenvolvimento situado na relação com o
ambiente no qual se vive, oferecendo orientações de como fazer com o processo estrutural se agilize
e aconteça em toda a sua potencialidade, enquanto Vygotsky destaca as contribuições da cultura, da
interação social e a dimensão histórica do desenvolvimento mental.
Estamos então diante de dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes,
onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser
realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade. Se respeita a natureza do ser
humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando.
Considerando que a natureza específica da escola pública é a “difusão da
escolarização”, “colocando a formação cultural e científica nas mãos do povo”, a delimitação de
alguns elementos fundamentais seria definida na busca por uma didática contextualizada social e
historicamente, que se daria a partir da valorização da instrução como domínio do saber
sistematizado definido a partir dos problemas sociais mais fundamentais enfrentados no contexto
histórico-social.
Em síntese, o ponto de partida deve ser a realidade histórico-social mais ampla,
devendo os conteúdos responder à problemática apresentada por essa realidade específica. É a
valorização da especificidade do pedagógico na sua relação com as demais dimensões, como, por
exemplo, a política. Isto significa não baratear o conteúdo e nem sua recepção passiva. O Professor
deve atuar como mediador do processo de contato do aluno com os conteúdos definidos como
representativos para a realidade a ser enfrentada, explicada, compreendida, transformada. O
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trabalho docente deve considerar como fundamental nessa ação: o desenvolvimento de uma
apropriação ativa, o conhecimentos dos determinantes sócio-culturais e cognitivos do aluno em
condições concretas de vida. Em outras palavras, os elementos pedagógicos (conteúdo, método,
avaliação) devem ser sempre contextualizados no social.
Numa didática voltada à transformação da realidade, o ponto de partida e o ponto
de chegada do ato educativo são a prática social. Prática social deve ser entendida como toda
atividade humana transformadora da natureza e da sociedade, e que se dá conforme o modo de
produção da existência vigente que se realiza numa realidade histórica determinada. No nosso caso
uma sociedade de classes. Daí que uma prática didática voltada para uma prática social num
contexto de uma sociedade de classes deve estar mobilizada para o enfrentamento com objetivo de
superação desta realidade opressora.
A Superação não se dá de forma individual, mas no emprenho coletivo. A
mediação entre o ponto de partida e o ponto de chegada do ato educativo (a prática social) é o
conteúdo selecionado. Conteúdo que na atuação do professor se define em função da escola
oportunizar o acesso às condições mínimas para esse enfrentamento: a valorização da instrução e do
ensino como instrumentos de humanização, o que exige uma didática numa visão crítica da
sociedade (domínio da matéria, domínio metodológico que garantem efeitos formativos duradouros
e relevantes para a transformação do mundo social), e a articulação entre ensino e realidade
histórica e social). O que deve fazer sempre presente o questionamento sobre qual a função de
conteúdos, métodos e outros elementos pedagógicos na compreensão e superação da realidade
social vigente?
Aprender é a uma necessidade estratégica da e na sociedade atual. Por isso a
Escola/Educação deve ocupar-se de preparar trabalhadores intelectualmente ativos. O que significa
isso? Preparar trabalhadores que tomem decisões e repensem suas ações educativas a partir de uma
fundamentação teórica consistente. Aprender é uma exigência para toda a vida para que se possa
enfrentar os desafios, potencializar acesso ao trabalho, exercer a cidadania.
Diante do grande desafio e especificidade da educação (que é ensinar), as
estatísticas que medem a qualidade em educação são preocupantes e denunciam as dificuldades,
sobretudo de permanência e de permanência com a qualidade social necessária na escola. A
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retenção, a evasão e precariedade da qualidade são denúncias do muito que ainda precisa ser
enfrentado. O que demanda conhecer, saber quais são as dificuldades, saber como os alunos
aprendem, saber como eles pensam.
Criada as condições de relacionamento e de conhecimentos prévios adequados, o
fazer docente deve estar articulado ao contexto sócio-cultural. O ponto de partida deve ser a
experiência vivenciada, a perspectiva de compreensão das realidades construídas pelo aluno até
aquele momento, e os grandes problemas enfrentados pelo contexto social mais geral. É a
contextualização do ensino. Retomando que a função definidora da prática docente é o aprender,
que é para isso que ela existe, é necessário promover uma espécie de “dissecação” explicitadora do
processo educativo que desnude as relações entre o fazer e suas consequências na vida do educando,
e por que não, do professor. O conhecimento e o acesso ao conhecimento nunca são algo estático,
porque mediados por realidades e porque marcado por pessoas que percebem essas realidades
conforme suas influências.
• Didática e Prática Histórico-Social
Pedagogia crítico-social - esta corrente da pedagogia progressista defende o ponto
de vista de que a principal contribuição da escola para a democratização da sociedade está na
difusão da escolarização para todos, colocando a formação cultural e científica nas mãos do povo
como instrumento de luta para sua emancipação. Valoriza a instrução como domínio do saber
sistematizado e os meios de ensino como processo de desenvolvimento das capacidades cognitivas
dos alunos e viabilização da atividade de transmissão/assimilação ativa de conhecimentos. A
didática progressista assentada numa pedagogia crítico-social dos conteúdos vai buscar formas
pedagógicas da pedagogia tradicional, da pedagogia renovada e outras pedagogias, em
procedimentos lógico-metodológicos de análise da realidade concreta que sirvam de apoio ao
professor nas situações pedagógicas específicas.
Como se manifestam os saberes construídos na práxis social dos atores do espaço
sócio-cultural da escola, docentes e discentes (saberes da prática, do fazer, da experiência vivida, da
cultura própria desses sujeitos)?
Estas questões são fundamentais na discussão para uma introdução coerente aos
seguintes fundamentos do trabalho docente:
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Resgatar, no contexto escolar, a variedade de saberes sociais que permeiam a
escola, convocando para uma racionalidade do agir do professorado (afirmação profissional,
cultural e da identidade dos educadores);
Concentrar-se nos atores principais da prática pedagógica no cotidiano escolar que
simultaneamente ensinam e aprendem, que constroem as práticas culturais docentes e as práticas
culturais dos estudantes;
Identificar subsídios que possam contribuir nos debates sobre a formação na
prática e Resgatar a variada gama de saberes sociais que permeiam o contexto escolar.
Para que a escola seja palco de inovação e investigação, tornando-se autônoma, é
fundamental a opção por um referencial teórico-metodológico que permita aos envolvidos a
construção da identidade e exerça o direito à diversidade, à especificidade, à transparência, à
solidariedade e à participação.
Para o ano de 2010, a educação do município buscará atender as demandas da
sociedade, uma vez que temos carência de professores para as séries iniciais do ensino
fundamental, será relevante o papel do nosso estabelecimento de ensino na formação de
docentes. Tendo em vista as dimensões e os princípios que devem ser repensados e garantidos
no PPP do Colégio Estadual Conselheiro Carrão, a proposta de currículo do curso normal em
nível médio está calcada numa visão educacional que tem como referência três princípios
pedagógicos: o trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e o
direito do educando ao atendimento escolar, os quais devem perpassar a formação inicial dos
professores na contemporaneidade.
Em todos os níveis e modalidades de ensino que propomos a sociedade que nos
permeia (Séries Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Integrado para
área de Informática e Formação de Docentes, Ensino Subseqüente em Informática e
Administração, estão calcados em nossos princípios como educadores que entre outros podemos
destacar:
• identificação das dificuldades em relação à aplicação correta dos conceitos de
interdisciplinaridade e contextualização;
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• clareza e coerência dos objetivos formulados, do parâmetro de qualidade social de
ensino e aprendizagem definidos nos planejamentos das disciplinas, tanto da Base
Nacional Comum como da Parte Específica, como também do plano de ação executado;
• definição de procedimentos que favoreçam a inclusão de alunos portadores de
necessidades educacionais especiais e de alunos com dificuldade de aprendizagem;
• diagnóstico da aprendizagem escolar. O diagnóstico é o primeiro passo do planejamento.
Um diagnóstico bem feito, baseado em informações seguras, significa a identificação
correta dos problemas. É muito importante estabelecer um paralelo entre a situação
observada (como ela se manifesta hoje) e a situação adequada (como deveria ser).
Considerando o atual contexto, há necessidade de se refletir sobre a prática que se
vem desenvolvendo, a forma como a escola está organizada e como se dá a convivência em seu
interior, além do resultado da aprendizagem dos alunos. Conhecer o contexto da prática
pedagógica da escola significa conhecer a comunidade a que se destina, somente desta forma
poderemos buscar alternativas para articular, efetivamente, a formação para o mundo do
trabalho, para o prosseguimento dos estudos e, sobretudo, para a cidadania.
2.1 A sociedade que temos e a que queremos
Um desafio se apresenta para quem pretende mudar a maneira de entender e de ser das
pessoas, e maior ainda, o de transformar os paradigmas sobre os quais pautam sua forma de ser e
agir. Viver é interpretar a circunstância. Portanto, todo mundo que está a nossa volta
constantemente nos ensina, nos marca e modela.
Atualmente nossa sociedade sofre uma forte influência tecnológica onde os
valores do ter mais ficam acima do ser mais e além disso, a escola também sofre condicionamentos
sócio-políticos e desenvolvem a necessidade de se preservarem e de se permanecerem. Mas
felizmente, sempre há quem aceite o desafio de mudanças, abraça a idéia de enfrentar essas
dificuldades e, como pioneiro e desbravador, vai a luta, pondo em prática sua decisão. Como
apregoa Regis Moraes "As mentes mais acadêmicas estão sempre pensando: ' não devo me
arriscar...', quase sempre esquecidas de que só se prossegue realmente vivo dentro da vida aquele
que aceita ser vulnerável". No entanto, é ótimo que o novo seja buscado, mas ele não deve ser
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transformado numa obsessão inibidora.
Nós, profissionais da Educação, somos impulsionados pelo desejo de romper
barreiras e pela vontade de pôr em ação o “fazer diferente”, seguimos o ideal de trabalhar com a
escola que “temos” para implantar novos projetos com o objetivo de alcançarmos a escola que
“queremos”.
Em nossa sociedade atual, a escola requer muita habilidade de pensamento e ação
para não se cair nos laços que podem aprisionar-nos no restrito interior de interesses de classe. Pois
embora tenhamos o enfrentamento da falta de recursos, devemos assumir nosso papel,
proporcionando uma educação de qualidade social para todos e possibilitando a estes a melhoria de
vida fora da escola.
Os professores que assumem postura de compromisso e responsabilidade, mesmo
sobrecarregados pela jornada excessiva, propõe um trabalho que vem ao encontro das necessidades
de nossos alunos. Estes, muitas vezes, por circunstâncias da precária situação econômica, são
desvalorizados, haja vista o não conhecimento de seus direitos e deveres. Com isso pode ocorrer
inversões de valores e o não privilégio da aprendizagem, fazendo com que não assumam o
verdadeiro papel social de educando.
Hoje a escola que temos não é, ainda, a escola que queremos. Todavia, a que
queremos é muito presente em nossas metas, objetivos e ideais, que muitas vezes são utópicos, mas
caracterizam nossa aspiração em relação a educação. Nossa luta é difícil porém contínua e
persistente, desenvolvemos projetos e parcerias com a comunidade externa e as famílias, tendo
como objetivo concretizar a escola que queremos: uma escola prevista pelo Plano Nacional de
Educação/Sociedade Brasileira, que possibilite oportunidade para todos, que tenha qualidade social,
que prime pela igualdade e, assim, constitua a cidadania plena. Queremos uma escola que forme
cidadãos críticos, conscientes de seus direitos e deveres, comprometidos com a coletividade, bons
profissionais na atividade que optarem, éticos e responsáveis pela vida do outro e do planeta.
A escola que queremos é a que forme bons leitores de mundo, que saibam utilizar
o conhecimento escolar na vida cotidiana, efetivando assim, sua inserção na vida social e
comunitária. Enfim, continuaremos sempre em busca de uma educação emancipadora, auxiliando
que nasça no interior do educando um diálogo constante entre o precioso bem da liberdade e o outro
precioso bem da disciplina. Que os alunos exercitem desde cedo a escolha dos seus caminhos que
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possam pintar peixes da cor que emergem das suas águas, que inventem saídas para as dificuldades
que a vida sempre apresenta e, que os educandos despertem para uma participação político-social
que faça florescer seu sentido de cidadania e suas aspirações de justiça.
Perfil do Profissional da Escola
Por meio de Cursos de Formação Continuada é trazido aos professores pela
SEED, textos atualizados e comprometidos de fato com a educação, desta forma o professor passa
os conteúdos, diversifica os exercícios, enriquece os conceitos com mídias ou laboratórios, enfim
contextualiza o teórico-científico, associando-o a vida cotidiana do aluno, elaborando o crescimento
pessoal aliado e embasado a teoria científica das disciplinas, o profissional domina conteúdos e
processos básicos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes
modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e moral, compreendendo as
transformações históricas, econômicas, políticas e sociais de forma a proceder orientado por valores
democráticos e solidários que fundamentam o agir ético no exercício da cidadania e na intervenção
no mundo do trabalho com competência profissional técnica para empregar ferramentas diversas e
prestar suporte na utilização destas, interagindo com outros profissionais e colaborando na solução
de problemas técnicos da área.
As atividades escolares, desta forma, consolidam-se por meio do resgate de
valores: integridade, liberdade, ética, responsabilidade, respeito, compromisso com o próximo e
exercício dos deveres e direitos; sempre aliados à aquisição do conhecimento historicamente
acumulado.
O desenvolvimento destas atividades escolares têm como principais objetivos:
• Tornar a escola um espaço de formação e informação;
• desenvolver no aluno o domínio de habilidades necessárias para a compreensão e
transformação da realidade, por meio da participação nas relações culturais, políticas e
sociais;
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• possibilitar ao aluno uma experiência escolar coerente e bem sucedida, propiciando seu
êxito no exercício do magistério.
Diante do propósito de que a escola seja realmente comprometida com a
formação de gente que forma gente, temos como principal essência a valorização da pessoa. Neste
sentido, o processo de escolarização adquire um novo significado social e cultural, claramente
expresso nos princípios e fins da educação nacional, que estão inscritos nos termos da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, manifestando a vontade da nação.
Objetivos de aprendizagem praticadas no estabelecimento
Propiciar ao aluno acessos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto
de saberes que lhes permitem utilizar-se desses conhecimentos na compreensão da realidade e
amplie o seu modo de vê-las, e para que estes mesmos possam adquirir conhecimentos, atitudes e
habilidades a fim de:
I – dominar linguagens;
II – compreender fenômenos;
III – enfrentar situações – problema;
IV – construir argumentações;
V – elaborar propostas;
VI – utilizar o conhecimento adquirido para agir sobre a realidade concreta;
VII – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
VIII – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar com a flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento anteriores;
IX – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
X – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos,
XI - relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
XII – Domínio e habilidade com as quatro operações.
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Os Princípios da Educação Inclusiva
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Conselheiro Carrão- Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, construído coletivamente pela comunidade escolar, no ano de
2009, em consonância com a legislação vigente, já contemplava a educação inclusiva, prevendo o
reconhecimento, a aceitação e a valorização das diversidades: étnicas, religiosas, culturais, sócio-
econômicas, lingüísticas e de capacidades, bem como diz respeito ao campo das deficiências. E
neste momento de revitalização do referido projeto, a comunidade escolar deste estabelecimento de
ensino propõe as seguintes ações para enfrentar com responsabilidade o desafio da inclusão
educacional:
• Realizar grupos de estudos para análise e perspectivas reais da nossa Escola para atendimento a
esses alunos, com apoio do mantenedor;
• estabelecer parcerias governamentais e institucionais, em busca de suporte teórico e
metodológico para o enfrentamento e soluções de problemas;
• buscar junto aos órgãos competentes a alocação de recursos (humanos, materiais, técnicos e
tecnológicos) governamentais, conforme prevê a Deliberação nº 02/03 - CEE, necessários ao
desenvolvimento do processo de aprendizagem, bem como a adequação do espaço físico para
alunos com necessidades educacionais especiais;
• assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais a continuidade de atendimento
nos Centros de Apoio Pedagógico, mantidos pelo poder público;
• garantir a flexibilização curricular no atendimento pedagógico especializado, adequando-o as
necessidades individuais;
• ressaltar a responsabilidade e comprometimento de cada sujeito no processo de inclusão.
• Procurar manter o espaço físico na medida do possível o mais adequado para garantir a
acessibilidade.
Para a escolarização do aluno com deficiência é necessário o
envolvimento da comunidade escolar num trabalho conjunto, através de a
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criação de ambiente integrador para que aconteça a permanência do aluno,
oportunizando a formação crítica, autônoma e criativa em sua cidadania.
Nosso espaço físico não é adequado para portadores de necessidades especiais,
principalmente as vias de acesso e banheiros. Para facilitar o acesso dos alunos portadores de
necessidades especiais (deficiência física), possibilitamos que a mesma utilizasse a entrada
principal; é disponibilizado pela SEED um professor de apoio permanente para um aluno com
Paralisia Cerebral e comprometimento dos membros superiores, o mesmo utilizam o banheiro da
biblioteca por ser mais amplo e possuir adaptações físicas.
Quanto ao preconceito, felizmente, este é praticamente inexistente em nossa
escola, se há algum movimento neste sentido nunca foi abordado ou percebido, isto porque a
sensibilização no que tange as diferenças é feita há anos, o princípio da solidariedade felizmente
impera por aqui.
Desta forma, as barreiras arquitetônicas e a falta de material adequado
constituem nosso maior problema. Logo, necessitamos do amparo/subsídio de nosso mantenedor,
que tanto se preocupa com o atendimento pedagógico dos alunos com necessidades especiais.
Concepção de Educação Inclusiva
A ampliação do entendimento da atuação no atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais (exemplo: antes eram surdos e cegos, agora são atendidos, não
só deficiências, mas necessidades educativas diversas), é uma questão de cidadania. São educandos
que apresentam defasagem na idade cronológica, mental, emocional, apresentando dificuldades de
aprendizagem em algumas áreas do conhecimento. Boa parte destas necessidades especiais se
apresenta a partir de diferenças, sociais, culturais e pessoais.
Pessoas portadoras de necessidades especiais não são somente aquelas que
possuem alguma deficiência (auditiva, visual, mental, física) mas todos os que possuem
dificuldades, sejam elas de aprendizagem, limitações, déficits intelectuais entre outros.
Especificamente em no diz respeito à Educação Especial no ensino regular deve-
se gerar o apoio de conjuntos de serviços, ofertados pela escola e comunidade geral. Tendo como
objetivo fundamental as respostas educativas para as dificuldades apresentadas, assim
oportunizando regular serviços de apoio pedagógico especializado que é desenvolvido em sala de
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aula, ou em contraturno, por meio de oferto de recursos humanos, técnicos, tecnológicos, físicos e
materiais e tem por objetivo possibilitar o acesso e a complementação do currículo comum ao
aluno. Na Escola Especial, o serviço é especializado de ordem terapêutica, assistencial,
profissionalizante entre outros garantindo o atendimento integral às necessidades especiais dos
alunos, complementando sua escolarização formal.
O Projeto Político Pedagógico da escola expressa as ações para enfrentar, com
responsabilidade, o desafio da inclusão educacional através da construção coletiva, ouvindo todos
os membros da comunidade escolar, traçaremos estratégias embasadas em textos norteadores para
que esses alunos sejam atendidos em todas as suas necessidades, dentro do possível, no interior da
escola e através de parcerias com grupos de apoio de nossa comunidade.
Ao longo da história da humanidade foram construídos modelos a serem seguidos
como padrão, com a marca da homogeneidade, prevalecendo a negação à diferença, onde o não-
diferente é o aceito socialmente. Na escola igual para todos existe espaço para as diferenças? Como
a diferença é abordada na escola? Algo só é diferente se comparado com outro. A Cultura é a
resposta apresentada pelos grupos humanos ao desafio da existência, determinando o
comportamento do homem e justificando suas realizações. Este processo não trata apenas de
permitir o acesso destas pessoas na sociedade, mas sim, aceitar, possibilitar e dar condições para
que estes sujeitos possam efetivamente se educar e se preparar para a realidade do mundo do
trabalho.
É também a partir do ambiente escolar que a criança e o jovem estabelece seu
convívio social. O isolamento ao qual muitos alunos com deficiência passam na sala de aula da rede
regular de ensino, é atribuído a diversos fatores. A dificuldade expressa pelos professores em lidar
com as questões da diferença, da deficiência e seus limites é um deles.
A escola deve se organizar para a escolarização do aluno com dificuldades
educacionais especiais por meio de ações paralelas e contínuas de apoio à aprendizagem, a saber:
acolhimento do diferente, flexibilização de planejamentos e conteúdos, elaboração de projetos de
recuperação paralela e de avaliação, específicos e adequados às necessidades dos alunos;
encaminhamento à sala de recursos; encaminhamento a salas especiais; encaminhamento a centros
de atendimento especializado.
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O atendimento à inclusão exige um redimensionamento do Projeto Político-
Pedagógico; a implantação/implementação dos serviços e apoios especializados; o envolvimento da
comunidade escolar; o respeito às diferenças de todas as origens (cultura, sexo, deficiências,
origens, etnias, opções, religião, etc); atendimento específico, acompanhamento da presença do
aluno; a interação do aluno e comunidade em todo processo educativo, recuperação de conteúdo;
projetos de parcerias. O aspecto fundamental será o conhecimento/esclarecimento para os
professores sobre as atividades a serem desenvolvidas com alunos especiais ou não, colocando em
equilíbrio o que é comum e individual para cada aluno. Existem dificuldades em facilitar as
adaptações: mudar o sistema, repensar métodos e técnicas diferenciados. Há a necessidade de uma
constante conscientização da comunidade escolar: adaptar não é recortar conteúdos, porque o que se
acaba recortando são possibilidades para o futuro. A escola de todos passa a não ser escola para
todos. Tratar a exclusão/inclusão não apenas relacionado a deficiência, mas também as diferenças
de classe social, racismo, etc., é o caminho para o enfrentamento promissor da questão.
O Calendário Escolar
Em cumprimento a legislação vigente, especificamente a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional nº 9394/96, capítulo II, artigo 24, inciso I, o Calendário Escolar consta de, no
mínimo, 800 horas em 200 dias letivos, excluindo o tempo reservado aos exames finais.
O início do ano letivo, bem como seu término, férias, período de capacitação e o
destinado ao planejamento, feriados nacionais e recessos são determinados pelo mantenedor, que
prevê a indicação de feriado municipal.
Em nosso calendário previmos, ainda, uma Semana Pedagógica Cultural,
Reuniões Pedagógicas e os Conselhos de Classe. A referida semana tem temática estabelecida e
data prevista de acordo com a necessidade do colégio, podendo ser realizada no primeiro ou
segundo semestre. Quanto às Reuniões Pedagógicas e aos Conselhos de Classe, amparados pela
Deliberação nº 002 de 07 de junho de 2002, estes acontecem no período letivo, já que os alunos são
envolvidos em atividades organizadas que buscam seu desenvolvimento como pessoa, cidadão e
trabalhador. Desta forma, tais dias são considerados de efetivo trabalho escolar.
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Em 2009 como medida preventiva à gripe Influenza A H1N1, que na época
estava sendo disseminada como pandemia, com alarmes nos estados do Sul do Brasil, devido a
baixa temperatura e a alta umidade provocada pelas chuvas constantes, que facilitava a proliferação
do vírus, o governo do Estado do Paraná pensando no controle da doença e saúde dos alunos,
suspendeu as aulas durante um período crítico da doença, que se estendeu de 30 de julho a 14 de
agosto, logo em seguida foi montado um calendário especial de reposição destas aulas em dias de
reunião pedagógicas, transferindo-as para o sábado e também com aulas aos sábados para suprir a
carga horária prevista no calendário oficial anual preparado para 2009.
O cumprimento do calendário é um compromisso de todo colegiado, sendo
imprescindível na conquista de uma escola pública de qualidade social, que prioriza a formação
integral dos alunos.
Ações didático-pedagógicas da unidade Escolar
Ações e Projetos 2009
Projeto Visitação a Feira de Idéias Cefet- Cornélio Procópio
Promover aos alunos do curso Técnico em Administração, ampliação de conhecimentos relativos às
novas aplicações de novas tecnologias. Palestras sobre patenteamento e direitos autorais.
Responsável: Claudia Francisco Pelati Teixeira
Envolvidos: alunos do curso Técnico em Administração.
Pesquisa Estatística Sobre a Comunidade Escolar
Coletar dados através de pesquisa estatística com a população finita do estabelecimento, buscando
com isso, o conhecimento de características como escolaridade, renda e família, situação conjugal
dos pais e outros.
Responsável: Claudia Francisco Pelatti Teixeira
Envolvidos: alunos do 2º ano do Ensino Médio.
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Campeonato Avião de Papel:
Trabalho de Geometria, interdisciplinaridade com física, a fim de construir
aeromodelos de papel e observar a dinâmica e desenvoltura do aparelho no ar levando em
consideração itens como material, distância percorrida, maior tempo no ar e força aplicada no
lançamento, associando a física ao estudo de funções e geometria, com premiação aos alunos que
confeccionarem os modelos que voam mais longe a ao que fica mais tempo no ar.
Responsável: Claudia Francisco Pelatti Teixeira
Envolvidos: alunos do 1º ano do Ensino Médio
Impressionismo:
Trabalho de arte focando as diferenças existentes em diferentes horários sobre a
mesma paisagem.
Responsável: Priscila Barros Greca
Envolvidos: alunos do 2º ano do ensino médio.
Pontilhismo:
Trabalho de arte, utilizando a técnica do pontilhismo em diversas releituras de
obras de arte, associando a prática a fundamentação teórica e científica do conteúdo, com releitura
da obra de pintores e criação própria dos alunos.
Responsável: Priscila Barros Greca
Envolvidos: alunos do 2º ano do Ensino Médio.
Mosaico:
Trabalho de artes, utilizando a arte da formação de figuras através da junção de
fragmentos de materiais diversificados, associando a prática a fundamentação teórica e científica do
conteúdo.
Responsável: Priscila Barros Greca
Envolvidos: alunos do 2º ano do Ensino Médio.
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Projeto Dia do Meio Ambiente:
Com a participação dos alunos, foram confeccionados cartazes promovendo o
meio ambiente como qualidade de vida e plantio de mudas no pátio do colégio.
Responsável: Laide Mendonça
Envolvidos: alunos do 1º ano e 2º ano do Ensino Médio.
Campeonato de Handball com Inclusão
Atividade que proporciona aos alunos a pratica de esporte, desenvolvimento
físico, espirito de coletividade e integração entre todos os alunos e inclusão de aluno cadeirante no
time de futebol.
Responsável: Aldaleci de Fátima Almeida
Envolvidos: alunos do ensino fundamental.
Atividade sobre a Revolução Industrial
Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão da Revolução Industrial
através de objetos e fatos, fazendo ainda a interpretação e leitura de fotos da época.
Responsável: Lucelia Aparecida Pereira
Envolvidos: alunos 7ª serie do Ensino Fundamental.
Projeto Lata de Lixo:
Confecção de latas de lixo decoradas com diversos materiais reciclados, que
servirão para as necessidades internas do colégio, distribuídas nas salas de aula, corredores e patio.
Bem como a conscientização dos alunos para a reciclagem, conservação e aproveitamento de
materiais.
Responsável: Ana Cosmos de Oliveira e Sandra Mara de Oliveira Gonçalves
Envolvidos: alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Fanfarra
Despertar o gosto pela música e desenvolver o espírito de criatividade artístico –
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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Fone: (43) 3262-1212 Fax: (43) 3262-1212 CNPJ – 76.592.468/ 0001-84
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musical, proporcionando a capacidade de coordenar a música ao movimento, integrando alunos,
escola e comunidade em prol do resgate cívico nacional.
Responsável: Nilson da Silva (voluntário da comunidade escolar.
Envolvidos: alunos de todas as séries.
Semana Nacional do Excepcional
Perceber que a inclusão social é um modo de vida, um modo de viver junto.
Promover relacionamento eficaz e recíproco entre o colégio e a Escola de Educação Especial 12 de
outubro.
Responsável: Laura Rodrigues dos Santos.
Envolvidos: alunos do período noturno
Disciplinas contempladas: Geografia
Torneios Interséries
Promover a integração das turmas, conhecendo os seus limites e possibilidades do
próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais,
valorizando suas aptidões físicas.
Responsável: Paulo Akio Sakai e Roberto S. Ueno
Envolvidos: todos os alunos do Colégio
Disciplina contemplada: Educação Física
Dança e Expressão Corporal:
Promover através do uso do corpo movimentos previamente
estabelecidos ou improvisados e mostrar que a dança pode existir como manifestação artística ou
como forma de divertimento.
Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical
Professoras responsáveis: Alessandra Lopes de Oliveira
Envolvidos: alunos do 2º ano médio
Disciplina: Educação Fisica
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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Soletrando:
Despertar o interesse pela Língua portuguesa e ampliar o vocabulário dos nossos
alunos.
Professoras responsáveis: Ivanete Pires de Oliveira Neves e Maria Luiza de Oliveira, Lucélia
Aparecida Pereira
Envolvidos: alunos do do estabelecimento
Disciplina: todas
Projeto Escola Limpa:
Limpar e conservar o colégio, bem como o mobiliário, atribuindo ao aluno a
responsabilidade pela conservação do mesmo.
Responsáveis: Todos os professores e Equipe Pedagógica
Envolvidos: toda comunidade escolar
Disciplinas contempladas: todas
Projeto Conhecendo o Carrão:
Apresentar o estabelecimento para as escolas municipais de series iniciais para
que os alunos conheçam, interajam e optem pela melhor opção de escolha para sua inserção na
próxima fase de escolaridade: o ensino fundamental com series finais.
Responsáveis: Ivanete Pires de Oliveira Neves, Maria Luiza de Oliveira e Grediela Moreira.
Envolvidos: todos os alunos do estabelecimento.
Projeto Contação de Histórias:
Resgate das historias orais da comunidade ativa participante da nossa colonização
japonesa. Através desse projeto foram colhidos os relatos de pessoas anonimas que fizeram parte de
nossa colonização e foram transformados em depoimentos que engrandeceram a historia de nosso
município.
Responsáveis: Lucelia Aparecida Pereira e Leda Utiamada
Envolvidos: todos os alunos do estabelecimento.
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Projeto O Circo Chegou
Valorização da arte circense, promovendo atividades ligadas ao circo,
desenvolvimento de posturas, agilidades e coordenação corporais.
Responsável: Alessandra Lopes de Oliveira
Envolvidos: alunos do 2º grau do estabelecimento.
Projeto Arte e Educação Ambiental nos Muros do Colégio
Parceria entre Sanepar, direção e equipe pedagógica, que proporcionou aos alunos
a reprodução de seus desenhos sobre a importância da água, que foram pintados nos muros do
Colégio.
Responsável: Equipe Pedagógica e Direção
Envolvidos: todos os alunos do estabelecimento.
Campanha do Agasalho
Campanha realizada com alunos do Colégio, com doação a alunos da própria
escola para suprir as necessidades emergenciais do inverno.
Responsável: Laura Rodrigues dos Santos
Envolvidos: alunos do 3º ano do estabelecimento.
Proteínas e Vitaminas dos Alimentos:
Levar os alunos a reconhecer a importância de uma alimentação adequada, bem
como a importância nutricional de cada fruta em nosso organismo, terminando com o trabalho
coletivo e o preparo de uma salada de fruta.
Responsável: Edinisia Aparecida Mariano
Envolvidos: alunos da 7ª serie do estabelecimento.
Studio Musical/Carrão
Apresentação musical de alunos do colégio em parceria com a Studio Musical
(loja de instrumentos musicais) no patio do Colégio para estimular o interesse instrumental e pelo
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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canto, além de proporcionar entreterimento
Responsável: Direção
Envolvidos: alunos da 3ª ano do ensino médio
Datas Comemorativas
Dia da Mulher, Pascoa, Dia das Mães, Festa Junina, Dia do Estudante, Dia dos
Pais, Festival da Primavera, Dia das Crianças, Halloween, Natal.
Interação entre as diferentes turmas do colégio bem como, com os pais e a comunidade e que vem
ao colégio assistir e participar das atividades propostas e organizadas pelos alunos
Responsável: Professores de todas as áreas
Envolvidos: alunos do ensino Fundamental, Médio e profissional
Festa Junina
É tradicional em nossa escola a festa junina todos os anos, trata-se de uma
quermesse com comidas e bebidas típicas, dança, apresentação de quadrilhas, show musical dos
alunos que tocam instrumentos e cantam, conta com a colaboração dos professores, apresentação
dos alunos vestidos a caráter para a quadrilha e participação maciça das famílias e comunidade, na
ocasião é exposto em telão fotos das atividades e projetos desenvolvidos por nossos alunos e
professores, é um momento de plena integração comunidade escola.
Teatro de Histórias Infantis
Este projeto foi feito especificamente com os alunos do turno vespertino, afim de
proporcionar uma atividade de interação entre os alunos suas famílias e a escola, com base em
histórias, contos e fábulas infantis , cada turma coordenada por um professor fizeram a escolha do
tema, a caracterização dos personagens, estudaram as falas e realizaram as apresentações.
Responsável: Professores de todas as áreas
Envolvidos: alunos do ensino Fundamental do período Vespertino
Folclore
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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Conhecer com mais profundidade os costumes típicos de nosso país em especial
de nosso estado, realizando trabalho coletivo, com grupos que apresentaram itens folclóricos
variados como; comida, dança, lendas, festas típicas, valorizando e conhecendo a diversidade
cultural
Responsável: Professores de todas as áreas
Envolvidos: alunos do ensino Fundamental do período Vespertino
Chá da Tarde
Proporcionar aos alunos do período vespertino laser e diversão sem sair da escola,
os professores organizaram um bingo com premiação de doces e chocolates e durante o bingo foi
servido chá, sucos, tortas e guloseimas, fazendo assim a integração e interação entre os alunos
fortalecendo laços de amizade e descontração.
Responsável: Professores de todas as áreas
Envolvidos: alunos do ensino Fundamental do período Vespertino
Grêmio Escolar
O grêmio Estudantil, UECC (União dos Estudantes do Conselheiro Carrão) é o órgão máximo de
representação dos estudantes, do colégio, localizado na cidade de Assai e fundado em 29 de outubro
de 2007.
O grêmio defende os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio, incentiva a cultura
literária, artística e desportiva de seus membros, promove eventos escolares, cooperação entre a
comunidade escolar e luta pela democracia na escola.
Estatística e Meio Ambiente
Fazer gráficos de diferentes modelos visando análise do desmatamento em diversos estados
brasileiros, oportunizando aos alunos de todo o colégio a visualização do projeto através de gráficos
confeccionados com materiais alternativos e expostos nos corredores do colégio
Professor Responsável: Leda Koguishi Utiamada
Alunos Participantes: Alunos do 2º Ano do Ensino Médio
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
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PROJETOS VIVA ESCOLA/2009
Projeto Viva Escola Xadrez
Ensinar aos alunos o jogo de xadrez, técnicas e desenvolver raciocínio lógico e
rápido para tomada de decisões, bem como participar de campeonatos.
Responsável: Valdomiro Paes
Envolvidos: alunos do ensino Fundamental, Médio
Projeto Viva Escola “Vírus Cultural” - Teatro
Socialização, integração, dramatização, leitura, oratória, enfim são trabalhados
tópicos para o desenvolvimento pessoal dos alunos contribuindo para sua vida intelectual e
cotidiana, incluindo estudos de autores e textos de dramaturgia.
Responsável: Ivanete Pires de Oliveira Neves
Envolvidos: alunos do Ensino Fundamental, Médio
Projeto “The Times Carrão” - Jornal
Desenvolver as diferentes formas de redação, enfocando a redação jornalística
interação com os fatos e principalmente com projetos de pesquisa, ainda meios de diagramação e
impressão.
Responsável: Zelia Del'Anhol
Envolvidos: alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Estágio Remunerado
Trata-se de convênios com oferta de vagas aos nossos alunos, aplicação de testes
de seleção pelas empresas solicitantes e garantia de estagio remunerado por tempo determinado
conforme a lei 11.788/08, afim de que as empresas colaborem com as instituições educacionais
dando aos alunos oportunidade de estágio remunerado, obrigatórios e não obrigatórios, atos
educacionais supervisionados com freqüência e de competência da instituição educacional bem
como zelar pelo cumprimento do termo de compromisso fixado no ato da elaboração do convenio,
viabilizando a formação completa experiência para o mercado de trabalho.
Colégio Estadual “Conselheiro Carrão"
Rua Riichi Tatewaki, 755 CEP: 86.220-000 ASSAÍ - PR
Fone: (43) 3262-1212 Fax: (43) 3262-1212 CNPJ – 76.592.468/ 0001-84
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As empresas mais comuns que oferecem estágio aos nossos alunos são:
CIEE
Prefeitura Municiupal
Copel
Cooperativa Integrada
Caixa Economica Federal
Tornotécnica Jumbo
TEC Marca
Sala de Apoio a Aprendizagem
Esta modalidade foi regulamentada ATRAVÉS DA Resolução
208/2004 criado para atender os problemas relacionados à aprendizagem,
de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados na 5ª Série
do Ensino Fundamental no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita
e cálculo.
Objetivos
- Construir coletivamente a identidade da escola pública democrática e de qualidade.
- Apontar um rumo, uma direção ou sentido explicito para um compromisso estabelecido
coletivamente.
- Realizar um planejamento em conjunto para que a interdisciplinaridade seja
concretizada, tornando-se uma prática constante em todos os segmentos desta
comunidade escolar.
A Comunidade Escolar: Colégio Estadual “ Conselheiro Carrão” de Assaí –
Paraná, em atendimento:
- ao Artigo 178 da constituição Estadual de 05/10/1989, que dispõe sobre a Gestão
Democrática e Colegiada das Instituições de Ensino mantidas pelo Poder Público
Estadual
- Deliberação nº 014/99 do CEE que traz indicadores da proposta pedagógica dos
estabelecimentos do Ensino Médio da Educação Básica em suas diferentes
modalidades e ind. 0004/99.
- Ao Artigo 66 do Regimento Escolar que trata dos Currículos e Programas;
- Instruções e orientações da SEED Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio –
Paraná, sobre a reorganização do Projeto Pedagógico da Escola vem justificar o
presente Projeto Pedagógico nos termos a seguir.
O Projeto Político Pedagógico representa o eixo de toda e qualquer ação a ser
desenvolvida no Estabelecimento de Ensino e visa:
- Tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de
resoluções e definições das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou
amenizar as falhas detectadas, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de
ensino;
- Oportunizar a adequação da Proposta Pedagógica da SEED, suas necessidades e
expectativas;
- Buscar avanços necessários para que a escola pública assuma sua responsabilidade na
democratização da sociedade.
Desta forma, o Projeto Político Pedagógico representa a Carta das intenções de
toda Comunidade Escolar, que vivendo num mundo de transformações bruscas e aceleradas,
deseja participar destas mudanças em todos os campos do saber pela reflexão profunda e
praxes construtivas.
Plano de Ação da Equipe Formadora
Toda instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna.
Tal estrutura ordena e dispõe as funções que asseguram o funcionamento da escola.
O Conselho Escolar, a Direção, o Setor Técnico-Administrativo, o Setor
Pedagógico, os Órgãos Complementares – APMF e Grêmio Estudantil e o Corpo Docente
fazem parte da estrutura organizacional, assim, evidentemente, compõem a Equipe
Formadora.
A referida equipe tem um objetivo comum: formar, ou melhor, bem formar
o professor-educador. Vale destacar que o Setor Pedagógico e o Corpo Docente, juntamente
com a Direção, assumem papel relevante nesta formação. Isto porque, a estes cabe a função
básica de concretizar o objetivo prioritário da escola: o ensino.
A organização e a gestão referem-se aos meios de realização do trabalho
escolar, ou seja, à racionalização do trabalho e à coordenação do esforço coletivo dos
profissionais que atuam na escola, envolvendo os aspectos físicos e materiais, os
conhecimentos e qualificações práticas do educador, as relações humanas, o planejamento, a
administração, a formação continuada e a avaliação do trabalho escolar, tendo como função
atingir os objetivos. Para atingi-los é necessário ação racional, estruturada e coordenada. Por
ser uma atividade coletiva, depende de objetivos comuns e compartilhados e de ações
coordenadas pelos agentes do processo.
Assim, o plano de ação da Equipe Formadora exige:
• Clareza política sobre a concepção de homem, sociedade, educação, escola,
mundo.
• Existência de Projeto Político Pedagógico da escola, construído coletivamente.
• Domínio desse Projeto.
• Compromisso ético – profissional por parte de todos os seguimentos da escola,
• Coerência na construção de uma nova prática, a partir de análise das próprias práticas.
Enfim, a ação da Equipe Formadora tem como foco o acompanhamento do
processo pedagógico, que envolve o ensino e a aprendizagem dos conhecimentos necessários
para a atuação docente, bem como para a atuação do indivíduo como cidadão.
Da mesma forma atua juntamente com a Equipe da Instituição Campo de
Estudo, já que a atuação de tal equipe também é muito importante para a formação de nossos
alunos.
Vale destacar que a integração da escola com os Órgãos Complementares e
com a comunidade faz parte do plano de ação da Equipe Formadora, isto porque a parceria
com estes é imprescindível para a concretização dos nossos objetivos.
O colégio tem estreita relação com os Órgãos Complementares. A APMF é
muito presente no cotidiano escolar, independente da realização de atividades diversificadas.
A comunidade colabora com algumas poucas doações, principalmente com
produtos ou bens. A Sanepar fez doações de tintas para pintar os muros do colégio no Projeto
“Educação Ambiental nos Muros do Colégio”, O Comércio em geral ajudou no Patrocínio da
festa Junina, e a Secretaria Municipal de Saúde um kit "Primeiros Socorros". Alguns
estabelecimentos comerciais doam produtos para a realização de promoções da APMF. Com a
comunidade externa também estabelecemos parcerias, como com o corpo de Bombeiros,
Posto de Saúde no atendimento a alunos que passam mal na escola, polícia militar com a
Patrulha Escolar, prefeitura municipal e seus departamentos.
O relacionamento com os pais dá-se por meio de comunicados e
informativos, reuniões previamente agendadas e o atendimento sempre que se fizer
necessário (de acordo com a disponibilidade destes, independentemente do horário da
Orientação) , além da entrega formal, também marcada, dos boletins, quando necessário
ocorre a participação do conselho tutelar na orientação familiar de comportamento e
disciplina e em alguns casos a intervenção da promotoria da Vara da infância e Juventude.
3.2.1 Plano de Ação da Direção
PLANO DE AÇÃO - 2009/2011
Incentivo à formação continuada dos professores
Aquisição de materiais didáticos diversificados e de qualidade para apoio às aulas
ministradas pelos professores
Incentivo à qualificação e valorização dos funcionários
Incentivar a criação de atividades pedagógicas para a complementação curricular das
disciplinas como projetos para passeios culturais, pesquisa de campo, gincanas
desportivas e culturais, jogos inter-classes, teatros, datas comemorativas, grupos de
danças, feira e exposição cultural
Possibilitar integração e a interação de professores, estudantes e comunidade escolar
Promover alternativas para reduzir a evasão escolar, colocando em prática o Projeto
Fica.
Traçar estratégias pedagógicas para melhor atendimento aos alunos com necessidades
educativas especiais
Incentivar e apoiar o Grêmio Estudantil e as comissões de formatura;
Reuniões periódicas com professores e pais para inteirá-los do Projeto Político
Pedagógico
Acompanhar e incentivar o trabalho pedagógico dos professores durante o ano letivo
Promover palestras com assuntos relevantes à formação dos educandos;
Conscientização dos membros do Conselho Escolar e da APMF para um trabalho
conjunto com a direção
Buscar parcerias com empresas privadas do município, SESI, SENAI, SENAC para
promover cursos para alunos e funcionários
Adequar um espaço para os professores cumprir a hora- atividade, com materiais de
apoio e computadores
Possibilitar acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência, inclusive com a
reforma do banheiro
Buscar parcerias com produtores ( hortifrutigranjeiros ) para melhorar a merenda
Instalação de uma sala de vídeo com data show e sistema de som adequado
Restaurar as arquibancadas
Colocar kits de cestos para lixo reciclável no pátio, para que haja conscientização da
preservação do Meio Ambiente
Aumento do muro para maior segurança dos nossos alunos
Acesso separado para entrega do leite, dando maior comodidade para receptores
Melhorar o acervo da biblioteca e da videoteca
Instalar sistema de captação da água da chuva, com armazenamento em local
apropriado, para ser utilizado na limpeza do Colégio
Ampliar a secretaria
Parceria com o município para manutenção da Fanfarra.
RESPONSÁVEIS PELO DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO:
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos e Pais de alunos
CRONOGRAMA: 3 anos__gestão 2009/2011
3.2.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica
Tendo consciência e preocupação com o processo educativo tendemos a
propiciar uma profunda reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de
seu papel social e a clara definição de caminhos e formas operacionais a serem apreendidos.
A reconstrução do PPP caracteriza-se por uma atuação consciente, pelo qual
a comunidade interna do colégio reconhece e assume, com comprometimento, por meio de
trabalho coletivo e participativo, associando esforços para que aprendizagem aconteça com
eficácia.
A ação conjunta da Supervisão, Direção e Coordenação é desenvolvida
durante todo o ano letivo, seguindo o calendário escolar, bem como todas as atividades
planejadas: Reuniões Pedagógicas, Conselho de Classe, Capacitação Descentralizada,
Planejamento, Projetos Institucionais, além do assessoramento pedagógico aos professores e
alunos. A ações desenvolvidas são de acordo com a filosofia da escola, baseada nos princípios
progressistas.
Temos o desafio de desenvolver um trabalho que promova emancipação
intelectual, ética, profissional e humana, estabelecendo parâmetros coerentes, revelando o
senso de justiça, com o compromisso do bem comum, numa visão prospectiva do futuro,
impulsionados pelo desejo de romper barreiras, transformando nossa “ação” em eficaz prática
pedagógica.
Registro de ações Administrativas desempenhadas
• Reunião com a Direção para discussão e elaboração da semana pedagógica.
• Subsidiar a organização e formação de turmas.
• Cronograma da hora atividade dos professores e cumprimento da mesma.
• Entrega de boletins do ano letivo 2008.
• Atendimento às solicitações da direção no processo pedagógico.
• Apoio pedagógico permanente aos professores em suas solicitações.
• Organização e distribuição de livros registros e livros didáticos para professores e controle
de retirada pelos alunos.
• Acompanhamento para efetivação do Projeto Político Pedagógico.
• Organização de temas e textos para grupos de estudo de estudo e capacitação.
• Acompanhamento e organização do livro ponto.
• Reunião da equipe para a organização de atividades e encontros pedagógicos.
• Assessoria aos professores para elaboração dos planejamentos.
• Controle de materiais audiovisuais e dos livros da biblioteca do professor, coordenando a
elaboração de critérios para aquisição, empréstimos e seleção dos mesmos.
• Análise dos planejamentos e dos projetos a serem implantados no colégio de acordo com a
Proposta Curricular da escola.
• Elaboração, organização e acompanhamento do formulário para a avaliação do
desempenho docente (conselho de classe).
• Análise dos formulários e resultados obtidos no conselho de classe para possível
intervenção junto aos alunos.
• Acompanhamento do livro registro: faltas, cursos de professores, licenças.
• Convocação e atendimento individual aos pais e alunos referente a vida escolar.
• Promover a eleição de representante de turmas, comissão de formatura e outros.
• Acompanhamento especial de alunos egressos e casos de adaptação.
• Reuniões da equipe para tomadas de decisões e resolução de problemas.
• Aplicação do questionário sócio-econômico-cultural ao corpo discente.
• Preparação do cronograma, convocação dos professores para o grupo de estudos e
capacitação.
• Reunião individual com pais e alunos – finalização do semestre.
• Atendimento às turmas na falta de professores.
• Servir-se como intermediário entre alunos, professores e setores da administração da
escola.
• Dar ciência aos professores sobre informações , solicitações, cursos, projetos e concursos
enviados pelo N.R.E.
• Elaboração de projetos.
• Reunião individual com professores de acordo com a necessidade dos mesmos.
• Acompanhar e subsidiar projetos elaborados por professores.
• Controle de entrada de pessoas estranhas no colégio.
IV – Matriz Curricular – 2009 - OFERTA DE CURSOS E TURMAS
Os Cursos de Ensino Fundamental, Médio e Profissional, ministrados no Colégio
Estadual “Conselheiro Carrão”, tiveram sua estrutura e organização em conformidade com a
L.B.D. nº9394/96, Artigo 39 a 41 que fala da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, Parecer nº16/99 – C.N.E , Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico; Deliberação 002/2000 – C.N.E – Normas complementares
às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico; Resolução
04/99 do C.N.E. - Curso Subsequente.
Matriz curricular - ano letivo 2009 Estbalecimento: CARRÃO, C E CONS - E FUND MED PROF Curso: ENS. DE 1 GR - REGULAR 5/8 SÉRIE Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo:40 semanas
Disciplina Composição Curricular Série1 2 3 4 5 6 7 83 4 5 6 7 8
0301 - CIÊNCIAS BNC 3 3 4 40725 - ARTES BNC 2 2 2 2
0601 - EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 3 3 2 27502 - ENSINO RELIGIOSO* BNC 1 10401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 4 30501 - HISTÓRIA BNC 3 3 3 40106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 40201 - MATEMÁTICA BNC 4 4 4 41107 - L.E.M. - INGLÊS PD 2 2 2 2
Carga Horária Total 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N. 9394/96.* Opicional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.BNC = BASE NACIONAL COMUMPD = PARTE DIVERSIFICADA
Sistema de Avaliação
Matriz curricular - ano letivo 2009 Estbalecimento: CARRÃO, C E CONS - E FUND MED PROF Curso: COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR Ano de Implantação: 2009 - SIMULTANEA
Disciplina Composição Curricular Série1 2 3
0245 - JOGOS PD 40251 - MIDIAS PD 42642 - TEATRO PD 4
Carga Horária Total 12Matriz curricular de acordo com a LDB N.9394/96
PD = PARTE DIVERSIFICADA
Matriz curricular - ano letivo 2009 Estbalecimento: CARRÃO, C E CONS - E FUND MED PROF Curso: ENSINO MÉDIO Ano de Implantação: 2007 - SIMULTANEA
Disciplina Composição Curricular Série1 2 3
0704 - ARTE 2 21001 - BIOLOGIA 3 2 20601 - EDUCAÇÃO FISICA 2 2 22201 - FILOSOFIA 20901 - FÍSICA 2 2 20401 - GEOGRAFIA 2 2 20501 - HISTÓRIA 2 2 20106 - LINGUA PORTUGUESA 4 4 40201 - MATEMÁTICA 4 3 40801 - QUIMICA 2 2 32301 - SOCIOLOGIA 21107 - L.E.M. - INGLÊS 2 2 2
Carga Horária Total 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N. 9394/96.BNC = BASE NACIONAL COMUMPD = PARTE DIVERSIFICADA
O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e reinvenção. (Paulo Freire)
Partindo do princípio de que a avaliação é contínua e processual, considera-
se que ela começa a partir do relacionamento professor-aluno e está presente em todo o
processo ensino-aprendizagem. Para que se faça o acompanhamento do desempenho e do
progresso do aluno é necessário que o professor registre de alguma forma os resultados de
todas as atividades realizadas, seus avanços e dificuldades, o que norteará a prática docente.
A relevância da avaliação deve estar centrada em aspectos substanciais do
processo educativo, ou seja, na aquisição e assimilação de conhecimentos significativos, bem
como na habilidade de transformar e aplicar tais conhecimentos no contexto de uma prática
social.
A avaliação não deve ser compreendida como um indicador para a
comparação entre alunos, rotulação ou classificação e sim como um acompanhamento dos
progressos que o aluno realiza sob a influência da escola. É um recurso para diagnosticar as
dificuldades que ocorrem no processo ensino-aprendizagem, tanto referente aos alunos quanto
ao professor, ao currículo e à escola, entendendo-se a avaliação como um meio e não como
um fim.
Desse modo, a avaliação, longe de se tornar um processo aleatório,
inconsciente, livre de quaisquer parâmetros e compromissos, está consubstanciada em
critérios e expectativas que o professor, o aluno e a escola têm em relação à aprendizagem e
ao desenvolvimento do currículo. Para isso é preciso que a avaliação da aprendizagem escolar
seja concebida por critérios de valor, uma vez que são compatíveis com os pressupostos da
pedagogia histórico-crítica que considera o aluno como co-responsável pelo seu processo de
aprendizagem, valorizando a sua capacidade de (re)elaboração do conhecimento e aplicação
na prática social partindo do princípio de que não existe um ponto de chegada determinado,
já que o conhecimento é inacabado e está sempre em processo de construção histórica. Assim
o próprio aluno pode ser sujeito desta construção, desde que se proporcione a ele as condições
para a apropriação dos conhecimentos acumulados pela humanidade, como ponto de partida
para o avanço.
Dentre os critérios de valor devem ser considerados: o esforço que o aluno
despendeu para a realização da atividade, o seu desempenho em todas as disciplinas, bem
como o crescimento que ele apresentou no decorrer do processo ensino-aprendizagem,
concretizadas em sua prática social.
Como pressupostos do processo de avaliação o Colégio EstadualConselheiro
Carrão considera sua finalidade contínua, permanente e cumulativa, obedecendo à ordenação
e à sequência do ensino e da aprendizagem, bem como a orientação do currículo; as formas de
avaliação diagnóstica, formativa e somativa, no decorrer de todo período letivo, aferindo
valores no final do período (1º e 2º semestres) através de notas na escala de 0 (zero) a 10,0
(dez vírgula zero); sua incidência sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de
aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos diversificados; os aspectos qualitativos da
aprendizagem, dando importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração
pessoal, sobre a memorização.
Os Estudos de Recuperação devem ser entendidos como um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento
insuficiente, disponha de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos
básicos.
Portanto, para os alunos de baixo rendimento serão proporcionados estudos
de recuperação paralela através de atividades extraclasse e/ou atendimento individual.
A recuperação, após o encerramento do período letivo, destina-se a corrigir
as deficiências que ainda persistam, após os estudos realizados durante as atividades regulares
do período letivo. Os resultados da recuperação poderão incorporar-se aos das avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente, na totalidade do
aproveitamento escolar.
A promoção deverá resultar da combinação do resultado da avaliação do
aproveitamento escolar do aluno, expressa pela média ponderada dos dois semestres letivos,
extraindo a média anual mínima de aprovação: 6,0 (seis vírgula zero) conforme resolução nº
3794/04 de 23/12/04.
Síntese
1º semestre x 4 + 2º semestre x 6 = Média Anual
10
O Colégio não apresenta condições pedagógicas para ofertar o sistema de
progressão parcial. A aprendizagem, além da mediação do professor, dá-se pelo estudo e pela
autonomia adquiridos nas ações cotidianas, não se restringindo ao período letivo.
A afirmação de nossa Superintendente – Prof.ª Dr.ª Yvelise Freitas de Souza
Arco-Verde, com a qual comungamos
[...] em 2005, o coletivo da escola pode, de fato, com subsídios e uma autonomia construída, produzir as bases de sua proposta político-pedagógica. Para tal, conforme já foi relatado, houve, desde o início dessa gestão, um intenso processo de capacitação, organização e produção de material de apoio, visando à organização do trabalho coletivo de discussões pedagógicas nas escolas públicas estaduais.
Realizada a nova oportunidade, acontece o Conselho de Classe Final –
Extraordinário, no qual é avaliado a aprendizagem, bem como o crescimento dos educandos
envolvidos, definindo a aprovação/reprovação de acordo com o resultado apresentado.
Encerrado o processo de avaliação, a Secretaria registrará em documentos
próprios a condição do aluno de aprovado ou reprovado.
Em relação à evasão escolar, a ocorrência se dá principalmente devido às
questões econômicas e até abandono intelectual das famílias que permitem que o filho venha
a escola o dia que quer e quando quer, sendo realizados vários chamados ao Conselho Tutelar
que na maioria das vezes não atende e quando atende não apresenta melhoria no retorno as
atividades escolares, tendo em vista que a vida escolar do aluno requer o compromisso do
aluno e de sua família, alguns alunos necessitam de trabalho para seu sustento e auxilio no
sustento de sua família, acaba por o “sistema” não favorecer a permanência do aluno na
escola. Por outro lado, um pequeno índice de evasão também ocorre devido às defasagens que
o aluno apresenta no seu processo acadêmico.
No que tange a evasão devido às defasagens, o colégio desenvolve, além da
recuperação de estudos, ações com o objetivo de superar tais defasagens e/ou lacunas:
monitoramento - grupo de estudos e reforço escolar. Vale registrar também, o
acompanhamento da Equipe pedagógica, com registros no FICA e comunicado ao Conselho
Tutelar, com o objetivo de fazer com que o aluno não abandone o Curso.
Diante das considerações apresentadas, cumpre-nos, ainda, destacar o
comprometimento dos profissionais da educação que atuam no colégio em relação ao sistema
de avaliação, principalmente no que se refere a avaliação contínua no dia a dia, nos afazeres e
atividades cotidianas e diárias dos alunos, acreditamos na construção do conhecimento com
embasamento científico e contextualizado, atendendo as demandas da sociedade.
Atualmente, a realidade educacional brasileira está atrelada a um processo
de democratização do ensino com o empenho de garantir acesso e permanência a um maior
número de crianças possível, no sistema escolar. Porém, apesar de todo empenho, são
assustadoras as altas taxas de reprovação e evasão. A escola continua sendo altamente
seletiva. Os dados mostram uma expansão quantitativa da rede escolar que não tem sido
acompanhada de melhoria qualitativa. Muitos fatores contribuem para esse quadro altamente
seletivo, especialmente a avaliação que historicamente tem sido autoritária, quantitativista,
classificatória, discriminadora, contribuindo para exclusão escolar e social.
A repetência põe fora da escola às populações de baixa renda e produzem
uma grande distorção idade-série. Faz-se necessário romper com esta avaliação marcada pela
injustiça da seletividade que, no conjunto, instaura sistematicamente o fracasso e,
individualmente, destaca a figura do multirepetente, com graves prejuízos emocionais e danos
para auto-estima e auto-imagem. Sabemos que esta é uma difícil tarefa, pois ameaça o
equilíbrio estável consagrado tradicionalmente. Mas, torna-se necessidade premente enfrentar
o desafio, mexendo em todo sistema, para sairmos do caminho da pedagogia da reprovação.
Supõe-se, assim, a existência de uma avaliação contínua, com recuperação
paralela a partir dos resultados parciais apresentados pelos alunos. Um dos pontos mais
positivos dessa conquista é a possibilidade de se abrir o debate sobre políticas públicas
educacionais, criando espaços e oportunidades para reflexão de todos os envolvidos nessas
questões. Essa reflexão deve se fundamentar, num primeiro momento, em questões
conceituais. Faz-se necessário re-significar a concepção de avaliação, de currículo, de escola
e, consequentemente de educação. Nesse sentido, a avaliação deveria ser dinâmica, crítica,
criativa, cooperativa, ou seja, uma avaliação formativa, que tem sentido qualitativo,
compartilhado e dialógico.
A concepção de currículo deve evoluir para uma proposta multifacetada,
visto como construção cultural e social, refletindo as contradições da realidade sócio-
educacional. Nessa perspectiva de avaliação e de currículo se redefine a concepção e o papel
da escola. Esta passa a ser autônoma, criativa, com uma gestão democrática e participativa,
num movimento incessante, onde a especificidade de cada unidade escolar deve ser
considerada. Ao considerarmos o papel da escola no processo avaliativo, é imperativo
ressaltar a proposta educacional que se pretende viabilizar, vindo contextualizada em um
projeto de educação e sociedade. Além das questões conceituais é preciso analisar o nível
sistêmico. É fundamental substituir a pedagogia da repetência pela pedagogia do sucesso e da
promoção. Para que haja esta inovação, são necessárias algumas condições fundamentais
como: suporte institucional, clima aberto na instituição e a presença de agentes de inovação.
As dificuldades detectadas, deverão ser enfrentadas pela recuperação
contínua e paralela, com estratégias diversificadas, instrumentos de avaliação adequados que
ofereçam estímulos continuamente. Para atender a esta nova sistemática avaliativa é preciso
pensar no papel do professor, não isoladamente, mas no coletivo. É necessário o empenho de
profissionais comprometidos com o objetivo de promover o aluno e garantir seu progresso e
avanços constantes, numa dimensão fundamentalmente ética, que luta pelo acesso e
permanência do aluno em um sistema de ensino de qualidade.
Esse trabalho cooperativo mostra as funções formativa e participativa da
avaliação, garantindo intenso diálogo entre todos os protagonistas de um Projeto Político
Pedagógico de qualidade, que privilegia articulação com pais e comunidade, integrando os
esforços que visam o progresso contínuo, o sucesso da aprendizagem e a promoção do aluno.
Avaliar é preciso, faz parte de toda atividade humana organizada,
sistematizada ou não. Na escola avaliar deve estar a serviço do ensinar e do aprender. Ao
longo da história humana foram muitas as posturas equivocadas quanto à avaliação, com
fortes e profundos resultados negativos na estima do aluno.
Hoje a avaliação deve ter uma função de entendimento dos avanços e falhas
do processo de ensinar e do aprender que supere a função punitiva, selecionadora,
segregadora. Por isso, ela deve estar presente durante todo o processo e não em momentos
estanques. No início do processo deve estar presente para se conhecer o estágio em que se
encontra o educando e para definir como deve trabalhar o professor a partir desta constatação,
avaliação diagnóstica, durante o processo, para que se possa analisar a validade dos
procedimentos e resultados. Ao final para que se análise os resultados obtidos e se repense os
procedimentos. Posterior ao processo para que se pense o grau de socialização que a
aprendizagem oportunizou.
Nesta visão a avaliação passa a ter uma função primordial de servir ao
desenvolvimento do processo educativo enquanto promove a reorganização do ensino e das
aprendizagens. Por que isso se garante, os critérios de avaliação devem sempre ser muito
claros, de forma a permitir que aluno e professor façam um julgamento de si: quais foram os
avanços, se aconteceu estagnação ou retrocesso. O que importa é o processo e não o produto,
daí a necessidade de diversificar as formas de avaliar, sobretudo a possibilidades de audiência
daquilo que o aluno está estudando: não pode ser só a da prova.
Há que se diversificar as maneiras de manifestação de construção do
conhecimento a da aprendizagem: oralidade, escrita, desenhos, resumos, gráficos, mapas,
diagramas, teatro, fotografia, canto, mímica, etc. Em qualquer caso, não se deve perder o
norte de que a avaliação deve servir para fornecer informações orientadoras ao aluno e
informar ao professor sobre o estágio de desenvolvimento de seu aluno, permitindo decidir os
passos que devem ser tomados a partir daquele momento. Para que se pense adequadamente
a avaliação há que se pensar que a capacidade de aprender nunca é algo dado, mas algo que
se constrói no próprio processo do ensinar e do aprender (LIMA).
Optamos por uma avaliação formativa, cujas características são: é conduzida
pelo professor; seu objetivo é promover a aprendizagem; leva em conta o progresso
individual; são considerados vários momentos e situações em que certas capacidades e idéias
são usadas; os alunos exercem papel central. A avaliação formativa leva em conta onde o
aluno se encontra em seu processo de aprendizagem, em termos de conteúdos e habilidades.
Ou seja, a análise de seu progresso leva em conta aspectos como: o esforço despendido, o
contexto particular do seu trabalho e o progresso alcançado ao longo do tempo.
CONSELHO DE CLASSE
Inicialmente, é preciso redefinir seu verdadeiro significado, rever os
critérios de avaliação e superar a divisão de trabalho dentro do cotidiano escolar. Isto significa
a definição clara de objetivos comuns, de acordo com um Projeto Político Pedagógico
elaborado coletivamente, com metas traçadas por professores e pedagogos com o mesmo
propósito. O fato de haver pluralidade de percepções e posturas diferentes diante do processo
pedagógico deve ser visto como fator enriquecedor, já que a diversidade favorece e enriquece
as relações.
Essa marcante divisão de trabalho teve sua origem na Lei 5.692/71 e apesar
dos novos conhecimentos produzidos, as práticas continuam acontecendo no mesmo tipo de
relação dicotômica. O especialista espera que o professor dê conta do seu espaço de sala de
aula, e os professores esperam que os especialistas dêem conta das questões do espaço não
docente, inclusive das questões sociais, problemas familiares e sócio-culturais de todos os
alunos. A situação torna-se complexa e conflituosa porque, no fundo, o que se passa é um
processo de avaliação entre os diversos profissionais, que muitas vezes não admitem ser
avaliados, mas não tem como fugir a avaliação faz parte do processo de construção da prática
docente e crescimento profissional. Em função disso, todos se envolvem na discussão,
analisam os critérios adotados, a metodologia desenvolvida os instrumentos de avaliação.
O Conselho de Classe trata-se de uma instância de possibilidades
transformadoras, espaço livre para reflexão coletiva, e desta forma o trabalho é realizado por
diálogos calcados em documentações e registros de classe diários tendo então fundamentação
na efetivação desse trabalhos, realizados com consciência e vontade, professores olhando para
as necessidades de cada aluno, respeitando as individualidades afinal o aluno é o sujeito do
movimento histórico. Nessa perspectiva, o Conselho de Classe assume sua dimensão política
e sendo um órgão colegiado, deve constituir-se como instância capaz de propiciar o debate
permanente e a geração de idéias numa produção social.
Nesse sentido, a possibilidade de transformação do significado que se vem
revestindo o Conselho de Classe está dada no contexto da escola, é necessário, então, centrar-
se na discussão do pedagógico. O Conselho torna-se um momento de reflexão porque discute
as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares,
metodologia empregada, enfim, a própria proposta pedagógica da escola e a adequação desta
às reais necessidades dos educandos.
O Conselho de Classe é constituído por professores da turma; representantes
da equipe pedagógica e diretor da escola. É um momento para análise dos avanços dos alunos,
do desempenho dos professores e da equipe escolar, no qual o diretor deve ser o mediador,
tendo a missão de conduzir a reunião de forma democrática, usando sempre o bom senso para
resolver situações de conflito que possam surgir e não perdendo de vista o resgate da auto-
estima dos alunos, respeitando e compreendendo as limitações de aprendizagem e
individualidades dos alunos, mantendo coerência, observando quais as disciplinas o aluno
apresenta dificuldades e principalmente buscar soluções e metodologias ao resgate deste
aluno, afinal a importância ao ser humano, valoriza-o e proporciona o crescimento como não
só intelectual, mas moral e em sua formação como cidadão que constrói e transforma seu
mundo e o dos outros.
Os resultados apresentados possibilitam o desencadeamento de ações
diversas, tais como: levantamento de grupos de alunos para encaminhamento aos estudos de
recuperação, bem como para atendimento especial do professor; levantamento de alunos sem
freqüência constante e com rendimento escolar insatisfatório, que necessitam de atendimento
diferenciado da escola; com a sala de apoio de Matemática e Português, atendimento
individual do educando por parte da Equipe Pedagógica; conversa reflexiva com o coletivo da
turma por parte da Direção e Equipe Pedagógica.
O Colégio Conselheiro Carrão, mesmo tendo implementado o sistema
semestral, realiza os encontros bimestralmente. Assim, os encontros de abril e outubro são
considerados “Pré-Conselho”. Após a realização dos encontros, a Equipe pedagógica entra em
contato com os pais ou responsáveis, para que estes tomem ciência do rendimento escolar de
seus filhos, bem como das dificuldades apresentadas. Os pais são contactados e atendidos
individualmente, a disponibilidade destes é respeitada, mas seu comparecimento à escola é
imprescindível. O objetivo maior deste contato é compartilhar responsabilidades, haja vista
que a Equipe Pedagógica sugere encaminhamentos possíveis para a superação das
dificuldades apresentadas e participação ativa e efetiva da família.
Capacitação
A Secretaria de Estado da Educação, por meio de seus departamentos,
preocupada com a capacitação continuada dos profissionais da educação, possibilita a estes a
participação em Simpósios, Seminários, Jornada Pedagógica (para Pedagogos), Grupos de
Estudo por disciplinas e Capacitação descentralizada – que é prevista em calendário escolar e
acontece duas vezes: no início do ano letivo e no retorno das férias de julho. As temáticas
desenvolvidas são pertinentes ao contexto educacional atual, oportunizando o
aprofundamento dos conhecimentos, bem como a atualização dos profissionais da educação, o
que faz com que a práxis pedagógica seja aperfeiçoada. Nosso colégio incentiva e estimula a
participação de todos os profissionais que nele atua.
Conselho Escolar
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