pro ojecto o e obs servaÇ enge ÇÃo de enharia e obra a
Post on 08-Jan-2017
312 Views
Preview:
TRANSCRIPT
PRO
P
O
V
OJECTO
Soluç
D
Presidente
Orientador:
Vogal: Prof
O E OBS
ções de inf
Pe
issertaçã
: Prof. Jaim
: Prof. Alex
f. Rui Gom
SERVAÇ
estabilizraestrutu
dro Migu
ão para o
Enge
me Santos
xandre da
mes
Se
ÇÃO DE
zação deuras em
uel Camp
btenção
enharia
Júri
Luz Pinto
etembro
E OBRA
taludes exploraç
pos Coe
do Grau
a Militar
2010
AS GEO
acomodção
lho
de Mestr
OTÉCNIC
dando
re em
CAS
ii
iii
iv
v
AGRADECIMENTOS
A realização da presente dissertação apenas foi possivel com a cooperação que obtive.
Como tal, pretendo desta forma agradecer a quem por direito o merece.
À empresa JetSJ, particularmente ao professor Alexandre Pinto, orientador da dissertação,
agradeço todos os meios que colocou ao meu dispor bem como a oportunidade que me
proporcionou de acompanhar uma obra com estas caracteristicas, que muito contribuiu para a
minha formação como futuro oficial de Engenharia Militar. A elaboração de um trabalho desta
natureza proporcionou, indubitavelmente, um grande enriquecimento pessoal e profissional,
possibilitando o acompanhamento da execução de técnicas abordadas até então, apenas em
teoria.
Ao Dono de obra, “Auto Estradas do Atlântico”, pela permissão no acompanhamento de
todo o processo construtivo da obra.
À empresa CÊGÊ, especialmente ao Dr. João Pedro, pelo apoio constante e incondicional
prestado e pela prática transmitida na área da fiscalização de obra. Elogio a sua motivação e o
seu interesse no esclarecimento das várias temáticas na área da instrumentação.
Ao Sr. Justo e Sr. Matias, encarregados das empresas Tecnasol e SOPROEL,
respectivamente, o apoio prestado no esclarecimento das diversas técnicas executadas e pela
experiência transmitida.
À professora Eliana Cavaleiro, pela ajuda nas traduções em Inglês.
Aos meus Pais e irmã pela força que me deram durante a realização desta dissertação.
À minha amiga Sofia Reis pelo contributo na leitura da dissertação.
Aos meus amigos, pelo interesse que demonstraram no meu estudo e pela força que me
deram durante todo o meu percurso académico.
À academia militar por ter proporcionado uma escolha livre do tema das dissertação e pela
ambição de manter sempre elevado as exigências a nível militar, académico e físico dos
alunos.
Ao Instituto Superior técnico, o meu reconhecimento pelos excelentes professores que
possui, tornando-o no estabelecimento de ensino de referência no nosso País.
vi
vii
RESUMO
Existem inúmeros tipos de estruturas de contenção e estabilização aplicadas em taludes
rodoviários.
Com a presente dissertação, pretende-se descrever os principais critérios e procedimentos
inerentes à concepção e, consequente execução, de um projecto de contenção e estabilização
distinto dos geralmente utilizados em território nacional, numa situação de escorregamento
consumado. A complexidade de adopção de uma estrutura de contenção e estabilização face
ao acontecimento mencionado e envolvida na necessidade de garantir a circulação rodoviária
nas vias de circulação não atingidas pelo escorregamento, determinou a utilização de variadas
soluções construtivas, empregando tecnologia moderna no domínio da geotecnia.
O projecto em análise contempla essencialmente a execução de trabalhos de
estabilização/tratamento do solo, de escavação, de aterro, de fundações profundas, de
drenagem e de uma estrutura de contenção. As soluções utilizadas para a realização dos
trabalhos referidos são diversificadas, incluindo tecnologia de jet grouting, microestacas,
contenção recorrendo a big bags e execução de pavimento.
Para além da descrição da campanha realizada, apresentam-se fundamentos teóricos
necessários à compreensão das técnicas abordadas e realiza-se uma apreciação de carácter
qualitativo às várias soluções adoptadas.
Um projecto deste tipo deve garantir a máxima segurança nos mais variados parâmetros.
Neste sentido, para além das medidas padrão utilizadas e da procura de soluções com um
contributo indispensável para a segurança, foi adoptado um plano de instrumentação e
observação, com recurso a vários instrumentos de monitorização.
O dimensionamento de uma estrutura de contenção requer conhecimentos na área da
mecânica dos solos. Deste modo, pretende-se elucidar o leitor acerca das teorias clássicas
utilizadas no cálculo de impulsos, de modelos de colapso de maciços e da legislação utilizada
num projecto geotécnico desta natureza.
Palavras-chave: Escorregamento; Jet grouting; Microestacas; Estruturas de contenção e
estabilização; Instrumentação.
viii
ix
ABSTRACT
There are several types of retaining and stabilization structures applied to road
embankments.
The objective of this study is to describe the main criteria and procedures inherent to the
design and subsequent execution of a retaining and stabilization project, different from those
that are generally adopted at a domestically level, on the case of a confirmed slipping
embankment. The complexity associated with the employment of a retaining and stabilization
structure in response to the aforementioned circumstance, in addition to the imperative
assurance of safety conditions along the road travel routes that remain unaffected, determined
the use of various constructive solutions and application of modern technology, predominantly
within the field of geotechnical engineering.
The project under review primarily considers processes of soil stabilization/treatment,
excavation, backfilling, deep drainage and a retaining structure. The solutions adopted for the
completion of these tasks are diverse, including jet grouting technology, micropiles, containment
using big bags and the execution of pavement.
As well as the description of the completed case study, theoretical foundations are explored
in order to understand the discussed techniques. In addition to this, a qualitative assessment is
employed for the evaluation of the various adopted solutions.
A project of this type should ensure maximum safety according to the most various criteria.
For this reason instrumentation and observation plan, relying on the use of various monitoring
instruments is employed over and above the use of standard procedures and search for
solutions that make the necessary contributions to safety conditions.
The design of a retaining structure requires expertise in the field of soil
mechanics. Therefore, the intention is to provide the reader with a clear insight into the classical
theories used in the calculation of impulses, massif collapse models and the legislation used in
geotechnical designs of this nature.
Keywords: Slide; Jet grouting; Micropiles; Retaining and stabilization structures;
Instrumentation.
x
xi
ÍNDICE
Agradecimentos .......................................................................................................................... v
Resumo ...................................................................................................................................... vii
Abstract ....................................................................................................................................... ix
Índice ........................................................................................................................................... xi
Lista de Figuras ......................................................................................................................... xv
Lista de Tabelas........................................................................................................................ xix
1. Introdução ............................................................................................................................ 1
1.1. Enquadramento Geral ................................................................................................. 1
1.2. Objectivos .................................................................................................................... 3
1.3. Organização do documento ....................................................................................... 4
1.4. Principais condicionamentos .................................................................................... 4
1.4.1. Condicionamentos relativos às condições de vizinhança ................................. 5
1.4.2. Condicionamentos relativos a serviços afectados ............................................ 5
1.4.3. Condicionamentos de natureza geológica e geotécnica ................................... 5
1.5. Mecanismos de instabilidade de taludes ................................................................ 10
1.5.1. Solo .................................................................................................................. 11
1.5.1.1. Identificação de solos ...................................................................................... 11
1.5.2. Movimentos de massa ..................................................................................... 12
1.5.2.1. Escorregamento .............................................................................................. 14
2. Solução Adoptada ............................................................................................................. 17
2.1. Microestacas .............................................................................................................. 18
2.1.1. Campo de aplicação ........................................................................................ 20
2.1.2. Classificação das microestacas ...................................................................... 21
2.1.3. Aspectos a considerar ..................................................................................... 23
2.2. Jet Grouting ............................................................................................................... 23
2.2.1. Tipos de tecnologia ......................................................................................... 25
2.2.2. Campo de aplicação ........................................................................................ 26
2.2.3. Aspectos a considerar ..................................................................................... 28
2.2.4. Controlo de qualidade ..................................................................................... 29
2.3. Estruturas de contenção .......................................................................................... 31
2.3.1. Muros de suporte ............................................................................................. 31
2.3.1.1. Muros de gabiões ............................................................................................ 32
2.3.1.2. Muros de betão armado .................................................................................. 34
2.3.1.3. Muros de terra armada .................................................................................... 36
xii
2.3.2. Paredes de contenção ..................................................................................... 37
2.3.2.1. Paredes tipo Berlim e tipo Munique ................................................................ 38
2.3.2.2. Paredes moldadas ........................................................................................... 39
2.3.2.3. Cortinas de estacas ......................................................................................... 40
2.4. Drenagem ................................................................................................................... 42
2.4.1. Drenagem superficial ....................................................................................... 42
2.4.2. Drenagem profunda ......................................................................................... 43
2.4.3. Drenagem superficial e profunda .................................................................... 44
3. Processo/Faseamento Construtivo ................................................................................. 47
3.1. Projecto ...................................................................................................................... 47
3.1.1. Sequência dos trabalhos ................................................................................. 48
3.2. Muro de gabiões ........................................................................................................ 53
3.2.1. Constituição do muro de gabiões .................................................................... 55
3.2.2. Análise crítica .................................................................................................. 56
3.3. Estabilização provisória do talude .......................................................................... 59
3.3.1. Equipamentos e materiais ............................................................................... 59
3.3.2. Execução ......................................................................................................... 59
3.3.3. Análise crítica .................................................................................................. 60
3.4. Microestacas .............................................................................................................. 61
3.4.1. Equipamentos e materiais ............................................................................... 61
3.4.2. Execução ......................................................................................................... 62
3.4.3. Análise crítica .................................................................................................. 66
3.5. Jet grouting ................................................................................................................ 67
3.5.1. Equipamentos e materiais ............................................................................... 67
3.5.2. Colunas teste ................................................................................................... 70
3.5.2.1. Ensaios ............................................................................................................ 72
3.5.3. Execução ......................................................................................................... 74
3.5.4. Análise crítica .................................................................................................. 78
3.6. Muro de betão armado .............................................................................................. 79
3.6.1. Equipamentos e materiais ............................................................................... 79
3.6.2. Execução ......................................................................................................... 80
3.6.3. Análise crítica .................................................................................................. 83
3.7. Drenagem ................................................................................................................... 84
3.7.1. Execução ......................................................................................................... 84
3.7.2. Análise crítica .................................................................................................. 87
3.8. Aterro e reposição do pavimento ............................................................................ 88
3.8.1. Equipamentos e materiais ............................................................................... 88
3.8.2. Execução ......................................................................................................... 91
xiii
3.8.3. Análise Crítica ................................................................................................. 93
4. Plano de instrumentação e observação (PIO) ................................................................ 95
4.1. Alvos topográficos .................................................................................................... 95
4.1.1. Leituras ............................................................................................................ 97
4.2. Fissurómetros .......................................................................................................... 100
4.2.1. Leituras .......................................................................................................... 100
4.3. Marcas topográficas................................................................................................ 101
4.3.1. Leituras .......................................................................................................... 102
4.4. Inclinómetros ........................................................................................................... 103
5. Considerações sobre o dimensionamento ................................................................... 105
5.1. Impulsos de terras ................................................................................................... 106
5.1.1. Determinação de impulsos sobre muros em “L” de betão armado ............... 106
5.2. Verificação da segurança (Eurocódigo 7) ............................................................ 108
5.2.1. Estados limites últimos .................................................................................. 108
5.2.2. Verificação da segurança em relação à ruptura global ................................. 109
6. Conclusões e perspectivas de desenvolvimentos futuros ......................................... 115
6.1. Conclusões .............................................................................................................. 115
6.2. Perspectivas de desenvolvimentos futuros ......................................................... 116
7. Referências Bibliográficas ............................................................................................. 117
Anexo A – Limites de consistência, composição granulométrica e estados tensão. . 122
Anexo B – Secções tipo do muro “L” de betão armado (Escala 1:50) .......................... 124
Anexo C – Teoria de Rankine e Coulomb ......................................................................... 126
Anexo D – Coeficientes de segurança parciais ............................................................... 131
Anexo E – Método de Bishop simplificado: Fase 1 (cálculos de MSd e MRd) ................. 133
Anexo F – Método de Bishop simplificado: Fase 2 (cálculos de MSd e MRd) ................. 134
Anexo G – Método de Bishop simplificado: Fase 3 (cálculos de MSd e MRd) ................ 135
xiv
xv
LISTA DE FIGURAS
Capítulo 1
Figura 1.1 – Vista aérea do local de intervenção [1]. .................................................................................... 1
Figura 1.2 - Vista geral do local de intervenção. ........................................................................................... 2
Figura 1.3 – Imagens do pavimento da auto-estrada A8 ao KM 92+600, no dia 9 Fevereiro 2010. ............. 2
Figura 1.4 - Imagem da base do talude da auto-estrada A8 ao KM 92+600, no dia 9 Fevereiro 2010. ........ 2
Figura 1.5 - Extracto da Carta Geológica de Portugal à escala 1:50.000: folha 26-B (Alcobaça) [2]. ........... 6
Figura 1.6- Localização das sondagens de prospecção realizadas [2]. ........................................................ 7
Figura 1.7 – Gráfico de valores NSPT, na zona de aterro. .............................................................................. 8
Figura 1.8 - Gráfico de valores NSPT, no maciço “in-situ”. ............................................................................. 8
Figura 1.9 - Localização dos inclinómetros instalados [2]. ............................................................................ 9
Figura 1.10 - Perfil dos materiais identificados no zonamento geotécnico. ................................................ 10
Figura 1.11 - Esquema e imagem de um movimento do tipo escorregamento rotacional [12]. .................. 14
Figura 1.12 – Esquema representativo dos diferentes tipos de escorregamentos rotacionais [10]. ........... 15
Figura 1.13 – Esquema [12] e imagem [13] de um movimento do tipo escorregamento translacional. ...... 15
Capítulo 2
Figura 2.1 - Corte tipo da solução adoptada para a estabilização do aterro da auto-estrada [3]. ............... 17
Figura 2.2 – Constituição de um microestaca [14]. ..................................................................................... 18
Figura 2.3 – Pormenor da válvula-manchete [16]. ...................................................................................... 19
Figura 2.4 – Microestacas como elementos de fundação [24]. ................................................................... 20
Figura 2.5 – Classificação das microestacas quanto ao processo de execução de selagem [18]. ............. 22
Figura 2.6– Aplicabilidade de jet grouting em solos versus outros tipos de injecções de calda [21]. ......... 24
Figura 2.7 – Faseamento do jet grouting [22]. ............................................................................................ 24
Figura 2.8 – Representação esquemática dos sistemas de jet grouting [23]. ............................................. 25
Figura 2.9 – Exemplos de aplicação de jet grouting [25]. ........................................................................... 26
Figura 2.10 – Limites máximos e mínimos do diâmetro de colunas realizadas em solos incoerentes [23]. 30
Figura 2.11 – Limites máximos e mínimos do diâmetro de colunas realizadas em solos coesivos [23]. .... 30
Figura 2.12 – Estrutura tipo de um cesto de gabiões [27]. .......................................................................... 32
Figura 2.13 – Apresentação da malha 8 10cm [27]. .................................................................................. 33
Figura 2.14 – Exemplo de aplicação (esquerda) e pormenor dos degraus [27] (direita). ............................ 34
Figura 2.15 – Secções tipo de muros de suporte [27]. ................................................................................ 34
Figura 2.16 – Muro de suporte em consola em T invertido (1) e em L (2) [28]. .......................................... 35
Figura 2.17 – Muro de suporte com contrafortes e viga de coroamento (1) e com “prateleira” (2) [28]. ..... 35
Figura 2.18 – Exemplo de muro de suporte em consola [30]. ..................................................................... 36
Figura 2.19 – Exemplo de bandas metálicas dispostas no muro (esquerda) e aspecto final (direita) [31]. . 37
Figura 2.20 – Exemplo de uma parede tipo Berlim [34]. ............................................................................. 38
Figura 2.21 – Exemplo de uma parede tipo Munique da auto-estrada A15 ao Km10+600. ........................ 38
Figura 2.22 – Esquema de execução de uma parede [30] e exemplo de uma parede moldada [37]. ........ 40
Figura 2.23 – Exemplo de cortina de estacas moldadas da auto-estrada A15 ao Km34+200. ................... 41
Figura 2.24 - Exemplo de colchões Reno (esquerda) e máscara drenante (direita) [39]. ........................... 42
Figura 2.25 – Exemplo de aplicação de drenos horizontais profundos [40]. ............................................... 43
xvi
Figura 2.26 – Pormenor de um tubo drenante e exemplo de aplicação [41]. .............................................. 44
Figura 2.27 – Exemplos de aplicação de mantas geotêxteis [43]. .............................................................. 45
Figura 2.28 – Pormenor (esquerda) e exemplo de aplicação de uma manta drenante (direita) [45]. ......... 46
Capítulo 3
Figura 3.1 – Imagens da zona de crista do talude em Fevereiro de 2010. ................................................. 48
Figura 3.2 – Imagens da zona de base do talude em Fevereiro de 2010. .................................................. 48
Figura 3.3 - 1ª Fase: Preparação dos trabalhos e escavação do aterro (corte tipo) [3]. ............................. 49
Figura 3.4 -2ª Fase: Colocação dos elementos de estabilização provisória [3]. ......................................... 50
Figura 3.5 - 3ª Fase: Execução das colunas de jet grouting e das microestacas [3]. ................................. 51
Figura 3.6 - 4ª Fase: Execução do muro de betão armado, do aterro e reperfilamento do talude [3]. ........ 52
Figura 3.7 - 5ª Fase: Reposição da plataforma da auto-estrada e execução de manta drenante no talude
[3]. ............................................................................................................................................................... 53
Figura 3.8 - Corte transversal tipo da auto-estrada antes do escorregamento ocorrido. ............................ 54
Figura 3.9 – Imagem do muro de gabiões, anterior aos trabalhos de estabilização. .................................. 54
Figura 3.10 – Imagem do muro de gabiões, posterior aos trabalhos de estabilização. .............................. 55
Figura 3.11 - Corte tipo do muro de gabiões, anterior aos trabalhos de estabilização. .............................. 55
Figura 3.12 – Pormenor de um cesto constituinte do muro de gabiões. ..................................................... 56
Figura 3.13 – Pormenor da manta geotêxtil encontrada durante a escavação. .......................................... 57
Figura 3.14 – Base do muro de gabiões. .................................................................................................... 58
Figura 3.15 – Corte tipo da superfície provável de escorregamento. .......................................................... 58
Figura 3.16 – Big bag tipo utilizado (esquerda) e constituição do mesmo (direita). .................................... 59
Figura 3.17 – Grua móvel Liebherr LTm 1160-5.1. ..................................................................................... 59
Figura 3.18 – Imagem dos big bags colocados na zona Norte do talude. .................................................. 60
Figura 3.19- Imagem dos big bags colocados posteriormente na zona Sul do talude. ............................... 60
Figura 3.20 - Pormenor da localização do ponto de inflexão na superfície de corte. .................................. 61
Figura 3.21 - Tubos N80 (esquerda), uniões exteriores (centro) e varões Ø32mm A500/550 (direita). ...... 62
Figura 3.22 – Equipamento de perfuração Klem (esquerda) e compressor Atlas copco (direita). .............. 62
Figura 3.23 - Remoção de parte da faixa de rodagem (esquerda) e nivelamento do terreno (direita). ....... 63
Figura 3.24 - Perfuração com recurso a trado. ........................................................................................... 64
Figura 3.25 – Introdução da armadura principal no furo. ............................................................................ 64
Figura 3.26 – Ilustração da injecção de calda de cimento através de manchetes com obturadores duplos.
.................................................................................................................................................................... 65
Figura 3.27 - Imagens da escavação até à cota da sapata do muro de betão armado. ............................. 65
Figura 3.28 – Imagem das microestacas inclinadas. .................................................................................. 67
Figura 3.29 – Máquina de furação e injecção EGT MD 5200. .................................................................... 68
Figura 3.30 – Central de mistura METAX MIX JM-30 (esquerda) e silo para armazenamento de cimento
(direita). ....................................................................................................................................................... 69
Figura 3.31 – Motobomba SOILMEC 7T-600J. ........................................................................................... 69
Figura 3.32 – Aparelho Jean Lutz LT3. ....................................................................................................... 70
Figura 3.33 – Execução de colunas de ensaio da zona 1 (esquerda) e posterior escavação (direita). ...... 71
Figura 3.34 - Execução de colunas de ensaio da zona 2 (esquerda) e posterior escavação (direita). ....... 71
Figura 3.35– Recolha de amostras da coluna “E”. ...................................................................................... 73
xvii
Figura 3.36 - Ensaio de compressão uniaxial (esquerda) e zona de rotura (direita), num provete da coluna
76. ............................................................................................................................................................... 74
Figura 3.37 – Nivelamento do terreno para a execução de colunas de jet grouting. .................................. 75
Figura 3.38 – Pormenor dos bicos de injecção da máquina de jet grouting. ............................................... 75
Figura 3.39 – Refluxo proveniente da injecção (esquerda) e depósito de refluxo (direita). ........................ 76
Figura 3.40 – Adaptador de perfuração (esquerda) e execução de uma microestaca vertical (direita). ..... 76
Figura 3.41 – Colocação da armadura (esquerda) e de calda de cimento por gravidade (direita), na
microestaca................................................................................................................................................. 77
Figura 3.42 - Representação esquemática da localização das colunas de jet grouting no solo. ................ 77
Figura 3.43 – Betão de limpeza e pormenor de uma microestaca com hélice e chapa metálica. ............... 78
Figura 3.44 – Camião betoneira (esquerda) e auto bomba (direita). .......................................................... 80
Figura 3.45 – Grua móvel (esquerda) e cofragem Frami 270 (direita). ....................................................... 80
Figura 3.46 – Pormenor da variação de largura da sapata e de disposição dos varões. ............................ 81
Figura 3.47 – Pormenor da instalação de calha inclinométrica e de negativos para ancoragens. .............. 81
Figura 3.48 – Pormenor da junta de dilatação. ........................................................................................... 82
Figura 3.49 – 1ª e 2ª fase de betonagem do muro de betão armado. ........................................................ 82
Figura 3.50 – Pormenor da base (esquerda) e aspecto final do muro (direita). .......................................... 82
Figura 3.51 – Pormenor de emendas de armaduras. ................................................................................. 83
Figura 3.52 – Soluções de drenagem definidas em projecto [3]. ................................................................ 84
Figura 3.53 – Pormenor de bueiro na fase anterior (esquerda) e posterior (direita) à betonagem do muro.
.................................................................................................................................................................... 85
Figura 3.54- Imagens da constituição (esquerda) e aplicação da tela drenante (direita) enkadrian. .......... 85
Figura 3.55 – Pormenor do tubo drenante (esquerda) e da disposição do mesmo (direita). ...................... 85
Figura 3.56 – Geotêxtil de separação do material de aterro. ...................................................................... 86
Figura 3.57 – Caleira da base do talude ..................................................................................................... 86
Figura 3.58 – Pormenor da tela PEAD (esquerda) e vista geral da pedra arrumada sobre o talude (direita).
.................................................................................................................................................................... 87
Figura 3.59 – Mecanismo de captação de água da disposição tela drenante/tubo drenante/geotêxtil. ...... 88
Figura 3.60 – Material constituinte da geoleca (esquerda) e da geogrelha biaxial tipo SS20 (direita). ....... 89
Figura 3.61 - Escavadora JCB JS240 (esquerda) compactador HAMM HD 12 VV (direita). ...................... 89
Figura 3.62 – Corte transversal (ilustração) do pavimento aplicado. .......................................................... 90
Figura 3.63 – Motoniveladora CAT 12 K (esquerda) e cisterna de emulsões/ betume JTI (direita). ........... 90
Figura 3.64 - Pavimentadora de lagartas VOGUELE 1800-2 e compactador de pneus CAT PS-360C. ..... 90
Figura 3.65 – Trabalhos de despejo dos big bags (esquerda) e de compactação (direita). ........................ 91
Figura 3.66 – Execução do aterro com geoleca (esquerda) e aplicação da geogrelha biaxial (direita). ..... 91
Figura 3.67 – Execução da distribuição e nivelamento do agregado britado. ............................................. 92
Figura 3.68 – Aplicação do macadame betuminoso e posterior compactação. .......................................... 92
Figura 3.69 – Remoção parcial da faixa de rodagem na zona dos trabalhos de estabilização. .................. 93
Capítulo 4
Figura 4.1 – Estação total Leica TCA 1800 e alvo topográfico tipo prisma reflexão total. .......................... 96
Figura 4.2 – Localização aproximada dos alvos topográficos. .................................................................... 96
Figura 4.3 - Base de um clinómetro instalado no muro em “L” de betão armado. ...................................... 97
Figura 4.4 – Pormenor da localização dos alvos em superfícies distintas do muro de gabiões. ................ 97
xviii
Figura 4.5 - Deslocamentos horizontais (X,Y) e verticais (Z) dos alvos A1 a A4. ...................................... 98
Figura 4.6 – Deslocamentos horizontais (X,Y) e verticais (Z) dos alvos A10 a A15. ................................. 99
Figura 4.7 – Fissurómetros F2 (esquerda) e F3 (direita) .......................................................................... 100
Figura 4.8 – Imagem de uma marca de superfície aplicada no pavimento. .............................................. 101
Figura 4.9 – Ilustração da localização das marcas de superfície, durante a execução dos trabalhos. ..... 101
Figura 4.10 – Evolução no tempo dos deslocamentos das marcas de superfície. ................................... 102
Figura 4.11 – Perfil longitudinal das marcas de superfície. ....................................................................... 102
Figura 4.12 – Torpedo e cabo eléctrico (esquerda) e aparelho de medição de deslocamentos (direita). . 104
Capítulo 5
Figura 5.1- Malha de elementos finitos deformada, correspondente à fase final dos trabalhos. .............. 105
Figura 5.2 – Determinação de impulso activo sobre muro em “L” - teoria de Rankine. ............................ 107
Figura 5.3 - Determinação de impulso sobre muro em “L” - teoria de Coulomb. ...................................... 107
Figura 5.4 – Método das fatias [58]. .......................................................................................................... 110
Figura 5.5 - Corte transversal do talude a analisar na fase 1 pelo método de Bishop simplificado. ......... 112
Figura 5.6 - Corte transversal do talude a analisar na fase 2 pelo método de Bishop simplificado. ......... 113
Figura 5.7 - Corte transversal do talude a analisar na fase final pelo método de Bishop simplificado. ..... 113
xix
LISTA DE TABELAS
Capítulo 1
Tabela 1.1 - Zonas geotécnicas e parâmetros geomecânicos adoptados. ................................................... 9
Tabela 1.2 – Sistema de classificação de movimentos de terreno [11]. ..................................................... 13
Tabela 1.3 – Classificação dos movimentos com base na velocidade de ocorrência [11]. ......................... 13
Capítulo 2
Tabela 2.1 – Classes de aço de alta resistência usados nas microestacas [16]. ....................................... 20
Tabela 2.2 – Situações de aplicação do jet grouting. .................................................................................. 27
Tabela 2.3 – Vantagens e Desvantagens das soluções apresentadas [35]. ............................................... 39
Tabela 2.4 – Vantagens e Desvantagens das paredes moldadas [37]. ...................................................... 40
Tabela 2.5 - Vantagens e Desvantagens das cortinas de estacas moldadas [38]. ..................................... 41
Capítulo 3
Tabela 3.1 – Parâmetros executivos das colunas de jet grouting teste. ..................................................... 70
Tabela 3.2 – Parâmetros adoptados na execução das colunas de jet grouting. ......................................... 72
Tabela 3.3 – Valores dos ensaios de compressão uniaxial, aos 7 dias, nos provetes “B” e “E”. ................ 73
Tabela 3.4 – Valores dos ensaios de compressão uniaxial, aos 21 dias, nos provetes da coluna 76. ....... 74
Capítulo 5
Tabela 5.1- Valores de Msd e Mrd obtidos pelo método de Bishop simplificado. ....................................... 114
xx
1. I
1
A
execu
instru
Apres
estab
execu
A
alvo
pavim
NTRODUÇ
.1. Enquad
A presente d
ução da est
umentação e
senta ainda
bilização do
ução da obra
A zona em e
de instrume
mento, indicia
ÇÃO
dramento G
dissertação
tabilização d
e observação
uma comp
talude, de m
a.
estudo, inicia
entação des
ando pequen
Fi
Muro
Geral
descreve, i
do aterro da
o definido até
ponente teór
modo a uma
almente supo
sde o ano
nos deslocam
igura 1.1 – Vist
o de Gabiõe
nvestiga, ex
a auto-estrad
é à reabertu
rica e prátic
a compreens
ortada por u
de 2009, d
mentos do at
ta aérea do loc
es
xplana e an
da A8 ao K
ra do troço d
ca, de dime
são de todos
m muro de
devido ao a
terro que o s
cal de intervenç
nalisa as eta
KM92+600, d
de auto-estra
ensionament
s os parâme
gabiões de a
aparecimento
uportava.
ção [1].
Zona ins
tapas ineren
desde o pla
ada condicio
to da soluçã
etros intrínse
altura variáv
o de fissura
stabilizada
N
1
ntes à
no de
onado.
ão de
ecos à
vel, foi
as no
2
N
defor
muro
2
No passado
rmação vertic
o de gabiões,
Figura 1.3 –
Figura 1.4 - Im
Fi
dia 9 de F
cal considerá
, como se po
– Imagens do p
magem da bas
gura 1.2 - Vista
Fevereiro de
ável intersec
ode observar
pavimento da a
e do talude da
a geral do loca
e 2010, a p
ctando os ter
r na figura 1.
auto-estrada A8
a auto-estrada A
al de intervençã
plataforma d
rrenos localiz
3 e 1.4.
8 ao KM 92+60
A8 ao KM 92+6
ão.
a auto-estra
zados a mon
00, no dia 9 Fev
600, no dia 9 Fe
ada registou
ntante e jusan
vereiro 2010.
evereiro 2010.
u uma
nte do
3
Perante este acontecimento, a solução adoptada teve como finalidade, assegurar a
reconstrução da plataforma da faixa de rodagem inutilizada, através de uma estrutura de
contenção e estabilização, constituída por colunas de jet grouting, armadas com tubos de
microestacas, solidarizadas no seu coroamento por um muro em betão armado, construído
pelo método tradicional.
1.2. Objectivos
Na presente dissertação serão descritos e analisados os critérios de concepção e
execução adoptados na execução da estrutura de contenção e estabilização realizada ao
KM92+600 da auto-estrada A8. Vai ser dado um maior realce na análise crítica do projecto
geotécnico, verificando-se no decorrer da obra, e após a conclusão da mesma, as
consequências das opções adoptadas, e as alterações que o projecto sofreu ao longo da sua
execução.
Uma vez que se trata da realização de uma estrutura de contenção e estabilização em que
o terreno já se encontrava instabilizado, requerendo a adopção de algumas medidas de
segurança extra, e solicitando a aplicação de um modelo construtivo diferente da maioria das
soluções convencionais utilizadas para a contenção de taludes rodoviários, torna-se importante
relatar e analisar todo o procedimento utilizado e o comportamento do solo no decorrer dos
trabalhos. Perante estes factos, a leitura da presente dissertação pode ajudar na compreensão
de determinadas técnicas construtivas e de certos fenómenos de instabilidade, e servir como
auxílio para a realização de trabalhos semelhantes.
Na dissertação em causa destaca-se a importância que o plano de instrumentação e
observação apresenta ao longo dos trabalhos de execução e após a realização dos mesmos,
permitindo verificar e confirmar os valores de alguns parâmetros inerentes à segurança e ao
próprio dimensionamento da estrutura. Assim, será abrangida a avaliação das deformações,
registadas por vários equipamentos em locais específicos.
A componente de dimensionamento apresenta os principais aspectos a considerar na
execução de uma estrutura geotécnica deste tipo, referindo métodos modelares de
dimensionamento e a legislação que induz a verificação de segurança.
Resumindo, o seguimento contínuo de uma obra deste tipo, constitui uma base importante
para a compreensão dos efeitos das soluções adoptadas, perante os condicionamentos
existentes, das dificuldades que surgem durante os trabalhos e, por último, para a percepção
de todos os parâmetros existentes na implementação do projecto.
4
1.3. Organização do documento
A organização da dissertação está concebida de modo a permitir um encadeamento lógico
de conceitos e matérias, partindo de visões gerais e culminando em particulares. Nestes
termos, os primeiros 2 capítulos são dedicados à integração, compreensão e estudo de
determinados aspectos teóricos, relacionados essencialmente com as temáticas das técnicas
empregues em obra, enquanto que os capítulos seguintes dizem respeito a uma campanha
mais prática, ligada aos acontecimentos em obra.
A estrutura da dissertação assenta nos seguintes 7 capítulos:
Capítulo 1 - Capítulo introdutório que incorpora um enquadramento geral da dissertação,
definição dos objectivos a atingir e indicações sobre os condicionamentos intrínsecos à
execução da obra. Explana ainda aspectos fundamentais à compreensão das causas
naturais que provocaram o escorregamento
Capítulo 2 - Capítulo que expõe aspectos teóricos das técnicas construtivas utilizadas na
obra.
Capítulo 3 - Capítulo respeitante à descrição de todo o faseamento construtivo realizado,
com a devida análise crítica das técnicas utilizadas.
Capítulo 4 - Capítulo dedicado a uma área cada vez mais valorizada, a instrumentação.
Deste modo vão ser descriminados todos os procedimentos mencionados no Plano de
Instrumentação e Observação (PIO), presente na memória descritiva e justificativa, bem
como os resultados obtidos.
Capítulo 5 - Capítulo aplicado à demonstração das teorias analíticas frequentemente
utilizadas no dimensionamento de estruturas geotécnicas desta natureza. Consiste ainda
na verificação da segurança em relação à ruptura global do talude em diferentes fases da
obra.
Capítulo 6 - Capítulo relativo à apresentação de conclusões. Referem-se os aspectos mais
relevantes na execução de uma obra com este tipo de características.
Capitulo 7 - Capítulo que enuncia todas as referências consultadas para a realização desta
dissertação.
1.4. Principais condicionamentos
Como acontece com qualquer obra, existem determinados condicionamentos
preponderantes à execução da mesma, tornando-se por isso inevitável referi-los de modo a
uma melhor preparação dos trabalhos, a um melhor conhecimento do local envolvente e,
5
sobretudo, a possibilitar uma concepção da obra o mais ajustada possível aos referidos
condicionamentos.
1.4.1. Condicionamentos relativos às condições de vizinhança
A necessidade de manter a operacionalidade da auto-estrada, assim como as habitações
existentes na base do muro de gabiões, por questões de segurança parcialmente desocupadas
durante a realização dos trabalhos, foram os factores determinantes no condicionamento do
tipo de solução construtiva adoptada. Optou-se assim por uma solução que necessitasse de
equipamentos de menores dimensões, comparativamente a equipamentos utilizados para a
execução de outras tecnologias, e que introduzissem menor instabilidade na zona de aterro,
principalmente na fase inicial da obra. Durante a realização dos trabalhos, os aparelhos de
instrumentação desempenharam um papel importante no controlo de fissuras e assentamentos
das habitações em causa.
Como já referido, outro factor preponderante foi a tentativa de reduzir o impacto no
funcionamento da plataforma da auto-estrada, dando especial relevância às condições de
segurança rodoviária.
1.4.2. Condicionamentos relativos a serviços afectados
No seguimento do relatado anteriormente, teve que se proceder ao encerramento do
tráfego automóvel na faixa de rodagem do sentido Norte-Sul, correspondente à zona
instabilizada. Todo o tráfego automóvel (2 sentidos) foi encaminhado para as vias relativas à
faixa de rodagem do sentido Sul-Norte.
1.4.3. Condicionamentos de natureza geológica e geotécnica
O local da A8 onde ocorreu o escorregamento, ao km 92+600, situa-se no bordo Nascente
do vale tifónico de orientação Nordeste-Sudoeste, que se estende entre Pataias, Valado de
Frades, São Martinho do Porto e Alfeizerão. De acordo com a notícia explicativa da Carta
Geológica de Portugal à escala 1:50.000, folha 26-B (Alcobaça), este local da auto-estrada
encontra-se assente sobre os terrenos Jurássicos, designados por “Margas e calcários de
Dagorda” – J1ab. Este complexo é constituído por margas salíferas e gipsíferas, por margas
mais ou menos gresosas, de cores maioritariamente avermelhadas, acinzentadas e
esverdeadas, e ainda por calcários margosos e dolomíticos [2].
6
Lege
P
possu
Zona
A
prosp
mesm
locali
super
cama
penet
6
nda:
O – Loc
Figura 1.5 - E
Para a realiz
uir uma infor
amento geoté
Aquando do
pecção na b
mo, foram ef
zação da s
rfície de es
adas de sol
tração dinâm
cal da obra
Extracto da Ca
zação de um
rmação rigoro
écnico
início da i
berma da au
fectuadas no
superfície de
scorregamen
o e definir
mica SPT (St
rta Geológica
ma solução
osa do mate
nstabilidade
uto-estrada.
ovas sondag
e contacto d
nto. De mod
as suas ca
tandard Pene
de Portugal à e
construtiva
erial constitui
(Setembro
Depois de
ens, com o
dos materiai
do a comp
apacidades d
etration Test
escala 1:50.000
coerente e
nte na zona
de 2009),
verificada u
objectivo de
is de aterro
plementar a
de carga, fo
t).
Sem es
0: folha 26-B (A
fundamenta
de aterro e d
realizaram-s
uma evoluçã
e definir com
com o ma
identificaçã
oram execut
scala
Alcobaça) [2].
ada, foi ess
do maciço in
se sondagen
ão substanc
m maior preci
aciço in-situ
ão das difer
tados ensaio
sencial
n-situ.
ns de
cial do
isão a
e da
rentes
os de
F
S103
à cica
O
como
regist
cm, s
panca
obtida
(nega
Resu
A
mate
na z
aprox
prese
Sob e
atrav
areno
N
encon
por a
de at
Foram defini
3), junto à be
atriz de esco
Os ensaios S
o especifica
tando-se o re
sendo o resu
adas, a pen
a. Quando c
a brusca), re
ultados
As sondagen
riais de ater
zona central
ximadamente
ença de mat
esta camada
essada esse
o-argilosas a
Nas sondag
ntrados mate
areia levemen
terro colocad
das 5 sond
erma direita d
orregamento
Figura 1.6- Lo
SPT foram e
a respecti
espectivo nú
ultado do en
netração não
com 60 panc
gista-se a ne
ns S100 e
ro com 7 e 6
da faixa
e 4m de es
teriais de na
a de aterro o
encialmente
acinzentadas
ens S102
eriais de ate
nte siltosa, d
dos no tardo
agens, distr
da auto-estra
(S104), de a
ocalização das
xecutados a
va norma.
úmero de pan
nsaio SPT o
o atingir os
cadas não é
ega (N) do e
S101, loca
6m de profun
de rodagem
spessura. A
atureza argil
ocorria o ma
por materia
s.
e S103, ex
erro até aos
e granulome
oz do muro
ribuídas no
ada (S100 e
acordo com a
s sondagens d
a cada 1.5 m
Na primeira
ncadas e na
número de
30 cm, term
possível con
nsaio.
alizadas na
ndidade, res
m Norte-Sul,
Ambas as so
lo-arenosa d
ciço in situ J
ais argilosos
xecutadas n
7m de profu
etria muito fin
de gabiões
intradorso d
e S101) e no
a figura 1.6.
e prospecção
m e realizaram
a fase o a
segunda o a
pancadas o
mina-se o e
nseguir a pe
berma da
spectivament
, apresentav
ondagens o
de cores var
Jurássico, co
s avermelhad
no tardoz d
undidade, co
na a média, c
, entre a es
do muro de
meio da faix
realizadas [2].
m-se em dua
mostrador é
amostrador é
obtido nesta
ensaio medin
netração dos
auto-estrad
te. A sondag
va materiais
ostentavam e
riadas, com
onstituído em
dos com alg
do muro de
ompostos pr
corresponde
scavação efe
Sem Escala
gabiões (S
xa Norte-Su
as fases dis
é cravado
é cravado m
fase. Se ap
ndo a penet
s primeiros
da, apresen
gem S104, s
s de aterro
essencialme
seixos dispe
m toda a exte
gumas pass
e gabiões,
redominantem
endo aos ma
ectuada e es
a
7
102 e
l junto
tintas,
15cm,
ais 30
pós 60
tração
15 cm
ntaram
ituada
o com
ente a
ersos.
ensão
agens
foram
mente
teriais
ste. A
8
sondagem S102 ainda permitiu a recolha de uma amostra de argila levemente arenosa
castanha-avermelhada, que poderia corresponder aos materiais presentes no aterro da auto-
estrada. À excepção da sondagem S103, que interceptou água a partir dos 5.3m de
profundidade, não foi encontrada a presença de água nas restantes. Os valores dos ensaios de
penetração dinâmica SPT, para os materiais de aterro, são os seguintes:
Figura 1.7 – Gráfico de valores NSPT, na zona de aterro.
Pode verificar-se que os materiais de aterro registaram valores entre as 2 e as 17
pancadas, embora os valores mais frequentes se encontrem abaixo das 9 pancadas.
Nos ensaios realizados no maciço composto pelas argilas avermelhadas de idade
Jurássica, verificam-se valores compreendidos entre as 18 e as 60 pancadas, embora os
valores frequentes se tenham situado entre as 25 e as 40 pancadas (fig. 1.8).
Figura 1.8 - Gráfico de valores NSPT, no maciço “in-situ”.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
1,5 3 4,5 6
Número pancadas SPT
Profundidade (m)
Distribuição SPT ‐ Aterro
S100
S101
S102
S103
S104
0
10
20
30
40
50
60
70
1,5 3 4,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27 28,5
Número pancadas SPT
Profundidade (m)
Distribuição SPT ‐Maciço "in‐situ"
S100
S101
S102
S103
S104
N
repre
acinz
P
inclin
um s
cota d
A
empo
mass
Parâm
F
parâm
Z
Ge
Na realização
esentativos d
zentados situ
Para além
ómetros, um
egundo mai
de fundação
A instalação
olamento, co
sa de solo ins
metros de m
Foram defini
metros geom
Zona
otécnia
ZG3
ZG2
ZG1
-
o dos ensaio
dos materiais
uados no seio
das sondag
m centrado n
s a Sul, amb
o do muro de
Figu
o dos referi
ontribuíram p
stabilizada (f
modelação
idas 3 zona
mecânicos ap
Tabela 1.1 - Zo
Dep
Zona su
NSP
Zona in
NSPT
Aterro co
Sem escala
os obtiveram-
s atravessad
o das argilas
gens efectua
a zona onde
bos com um
gabiões
ra 1.9 - Localiz
idos inclinóm
para a locali
fig. 1.10).
as geotécni
presentados
onas geotécnic
Litologia
pósito de Ater
uperficial das a
T <30 pancad
nferior das arg
T> 30 pancada
om agregados
a
-se valores S
dos, devendo
s avermelhad
adas, proce
e a fissura d
m comprimen
zação dos incli
metros, ass
ização da su
cas na mo
na tabela 1.
cas e parâmetr
rro
argilas,
as
gilas,
as
s leves
SPT de 60 p
o correspond
das.
edeu-se, em
a via centra
nto de 21 m,
nómetros insta
sim como a
uperfície de
delação num
1 e identifica
os geomecânic
Ø’
(º)
C
(K
30
15
20
30
ancadas que
der aos níve
m 2009, à
l se encontra
ultrapassan
alados [2].
as fendas d
escorregam
mérica, cara
adas no perfi
cos adoptados
C`
KPa)
gh
(kN/m
0 18
5 20
15 20
0 6
e não deverã
eis mais are
instalação
ava mais ab
ndo deste m
de abatime
mento associ
acterizadas
l da figura 1.
s.
h
m3)
E’
(MP
8 5
0 15
0 30
30
9
ão ser
nosos
de 2
erta e
odo a
nto e
ada à
pelos
.10.
a)
1
’ - Ân
h - Pe
E’ - Mó
C’ - Co
1
P
auto-
aterro
aplicá
várias
noçõe
em ca
E
0
gulo de atrito in
eso específico h
ódulo de deform
oesão drenada
F
.5. Mecani
Para uma m
-estrada, que
o, sob a m
áveis a talud
s situações
es básicas d
ausa, bem c
Escala 1:200
nterno
úmido
mabilidade para
Figura 1.10 - Pe
smos de in
elhor compr
e determinou
esma, proce
des, baseado
de instabilida
de geologia,
omo de dete
carregamento
erfil dos mater
nstabilidad
reensão da
u a execução
ede-se de s
os num conju
ade. No mes
importantes
erminados pa
riais identificad
de de talud
origem da d
o de obras d
seguida à c
unto de crité
smo context
s para a perc
arâmetros qu
dos no zoname
es
deformação
de contenção
classificação
érios distintos
o, abordou-s
cepção do tip
ue o definem
ento geotécnico
observada
o e estabiliza
dos movim
s que permit
se, de forma
po de solo p
m.
o.
na plataform
ação do talud
mentos de m
tem diferenc
a sucinta, alg
presente no t
ma da
de em
massa
ciar as
gumas
talude
11
1.5.1. Solo
Uma primeira classificação de terrenos do ponto de vista da engenharia civil (bem como da
geologia de engenharia) é em solos e em rochas [4]. Citando [5], de acordo com o Vocabulário
de Estradas e Aeródromos (1954) e a norma E-219 (1968), solo é todo o conjunto natural de
partículas que podem ser separadas por agitação em água. Dada a ambiguidade das
condições de agitação da água, existem ensaios simples que permitem a quantificação dos
parâmetros que distinguem a agitação da água e a desagregação dos terrenos que dela
resultam.
Os vazios entre as partículas constituintes do solo contêm água e ar. Assim, segundo [5], o
solo é considerado como um meio trifásico constituído pelas fases sólida, líquida e gasosa, ou
bifásico, constituído pelas fases sólida e liquida ou fases sólida e gasosa.
A fase sólida representa as partículas sólidas do solo, que apresentam uma forma irregular
quando derivam da desagregação mecânica da rocha (dimensões superiores a 0,002 mm).
Quando as partículas resultam de um processo químico subsequente ao processo de
desagregação mecânica (dimensões geralmente inferiores a 0,002 mm), designam-se por
partículas de argila. Descrevendo [5], os minerais que constituem a fracção de argila dos solos
têm características diferentes dos minerais que constituem a fracção granular. Os minerais de
argila têm elevada superfície específica (relação entre a superfície e o volume de massa do
mineral). Assim nas argilas as forças de superfície são predominantes, enquanto que nas
partículas dos solos granulares, as forças relevantes são as originadas pelo peso próprio -
força gravítica.
Para [5] a fase líquida compreende três tipos de água: a água livre, que pode circular entre
os vazios do solo, a água capilar, que é a água retida em forma de menisco na vizinhança dos
pontos de contacto das partículas sólidas resultante das forças capilares (forças de tensão
superficial) e a água adsorbida, que se encontra envolvendo a superfície das partículas com
dimensões inferiores a 0,002 mm. A fase gasosa pertence ao ar existente nos vazios do solo.
Os vazios do solo apenas serão preenchidos por ar quando este se encontra no estado seco.
1.5.1.1. Identificação de solos
As partículas constituintes do solo, bem como a água, podem considerar-se
incompressíveis para a gama de tensões correspondentes às aplicações da engenharia civil.
Mas pode-se facilmente observar que os solos variam de volume quando sujeitos à
compressão. Como afirma o professor Maranha das Neves [7], ao contrário das partículas
sólidas e da água, os solos são compressíveis. A sua diminuição de volume dá-se por rearranjo
na disposição espacial das partículas, acompanhado de diminuição do volume de vazios. Esta
alteração estrutural tem importantes repercussões nas propriedades mecânicas e hidráulicas
12
dos solos. Na verdade uma redução do volume de vazios aumenta a rigidez e resistência e
diminui a permeabilidade do solo.
Assim, além das propriedades básicas, que estabelecem as relações entre massas e
volumes das diferentes fases constituintes do solo (ex: porosidade, índice de vazios, grau de
saturação, etc.), existem características muito importantes na identificação de determinado tipo
de solo: a composição granulométrica, o estado de tensão e os limites de consistência ou de
Atterberg.
Contudo, existem ainda certas propriedades que permitem fazer uma identificação
aproximada do solo, nomeadamente a visualização no campo das dimensões das partículas e
respectivas formas, da cor do solo, a execução de ensaios manuais de resistência seca e
rigidez. Estas análises tornam-se bastante úteis para uma posterior confrontação com a
identificação realizada em laboratório.
No anexo A apresenta-se uma breve introdução teórica sobre as três características,
descritas anteriormente, na identificação de determinado tipo de solo.
1.5.2. Movimentos de massa
Existem inúmeros termos para designar este tipo de movimentos, designadamente
movimentos de terra, movimentos de vertente, movimentos de terrenos e movimentos de
massa. Devido à diversidade de términos para designar o mesmo fenómeno, adoptou-se a
designação “movimentos de massa”.
Definem-se movimentos de massa como deslocamentos de terrenos que constituem uma
vertente, disposta natural ou artificialmente (escavação ou aterro), em sentido descendente.
Estes movimentos ocorrem nos mais variados contextos geológicos e morfológicos e a sua
classificação varia de autor para autor. De modo a proceder-se à uniformização de critérios que
facilitem o tratamento e por ser a classificação mais análoga à classificação europeia de
movimentos de massa de vertentes, que possui algumas subdivisões nos tipos de
escorregamentos não muito explícitas [10], adoptou-se a classificação proposta por Varnes
[11]. Esta classificação baseia-se nos diferentes tipos de materiais e na velocidade de
movimento dos mesmos (Tabela 1.2).
13
Tabela 1.2 – Sistema de classificação de movimentos de terreno [11].
Tipo de Movimento Tipo de Material
Maciço
Rochoso
Solos
Predominantemente
Grosseiros
Predominantemente
Finos
1 Queda (“Fall”) Rochas Detritos Terra
2 Tombamento (“Topple”) Rochas Detritos Terra
3 Escorregamento
(“Slide”)
Rotacional Poucas
unidades
Singular de
rochas Singular de detritos Singular de terra
Rochas em
blocos Detritos em blocos Terra em blocos
Translacional Muitas
unidades Rochas Detritos Terra
4 Extensão Lateral (“Lateral Spread”) Rochas Detritos Terra
5 Fluência (“Flow”)
Rochas
(fluência
profunda)
Detritos (fluência de
solo) Terra (fluxo de solo)
6 Movimentos Complexos: Combinação de dois ou mais tipos de movimentos
Tabela 1.3 – Classificação dos movimentos com base na velocidade de ocorrência [11].
Classificação Velocidade Tipo de movimento
Extremamente rápido 3 m/s 1 – Tombamentos
ou Desmoronamentos Muito rápido 0,3 m/min
Rápido 1,5 m/dia
2- Escorregamento Moderado 1,5 m/mês
Lento 1,5 m/ano
Muito Lento 0,3 m/ 5 anos 3 - Fluência
Deste modo, a queda de blocos e tombamentos, regra geral, estão relacionados com
materiais rochosos, alternâncias litológicas e são movimentos rápidos e/ou muito rápidos.
Os escorregamentos e a extensão lateral de blocos, geralmente estão relacionados com
materiais terrosos ou maciços alternantes ou homogéneos.
Os fluxos estão ligados a camadas bem definidas ou solos residuais, são movimentos
muito lentos, podendo envolver grandes volumes de terras.
Os movimentos complexos resultam da associação de dois ou mais movimentos simples
sendo mais frequentes do que estes.
Concluída a sintética explanação acerca das classificações dos vários tipos de movimentos
de massa, e enquadrando-se o caso em estudo com o tipo escorregamento, o seguinte
1
subca
aos o
E
acção
Este
está
super
são s
com a
Esco
C
de ru
cônca
homo
difere
A
inclin
escor
em si
4
apítulo aprof
outros tipos d
1.5.2
Escorregame
o das forças
tipo de mov
associado a
rfície (superf
superiores às
a sua geome
rregamento
Corresponde
uptura, origin
ava. O esc
ogéneos ou
enciar as seg
Cabe
Esca
Pé/ba
Figura 1.1
A velocidade
ação da su
rregamentos
imples, múlti
funda este f
de moviment
.1. Esco
entos são mo
s da gravidad
vimentos oco
a um deseq
fície de rupt
s forças res
etria e a natu
Rotacional
a um movim
nadas por p
corregamento
em maciços
guintes zona
eceira/crista d
rpa do talude
ase do talude
1 - Esquema e
deste tipo d
uperfície de
s rotacionais
iplos ou suce
fenómeno, n
tos.
rregamento
ovimentos de
de, potencia
orre normalm
uilíbrio na d
ura), em que
istentes. Os
ureza do mat
mento de ma
perda de res
o rotacional
rochosos m
s:
do talude: lim
e: superfície
e: zona de ag
e imagem de um
de moviment
ruptura no
podem ser
essivos (fig.
ão tendo sid
o
e massa, co
dos por acç
mente ao long
distribuição d
e as forças
escorregam
terial:
ssa que des
sistência ao
l ocorre pre
muito fractura
mite a partir d
côncava ao
glomeração
m movimento d
to varia de le
pé do talud
classificados
1.12).
do atribuída
m velocidad
ões externas
go do plano
de forças ao
actuantes (r
mentos podem
sliza ao longo
corte, com
edominantem
ados. Neste
do qual o mo
longo da qu
do material
do tipo escorre
enta a mode
de para a d
s, quanto às
qualquer re
es variáveis
s como a ág
de inclinaçã
o longo de
esponsáveis
m ser classif
o de uma ou
secção tran
mente em s
tipo de mov
ovimento teve
al ocorreu o
que sofreu o
egamento rotac
erada, sendo
determinação
s superfícies
elevância adi
, que ocorre
gua ou os si
ão de um tal
uma determ
s pelo movim
ficados de a
várias supe
nsversal circ
solos coesiv
vimento é po
e início;
movimento;
o movimento
cional [12].
o prepondera
o da mesm
s de deslizam
cional
em por
smos.
lude e
minada
mento)
acordo
rfícies
ular e
vos e
ossível
.
ante a
a. Os
mento,
Esco
C
defor
por c
escor
de ro
A
ocorr
conse
Figura 1.12 –
rregamento
Caracteriza-s
rmação, e ab
corte e prog
rregamento
otura coincide
A velocidade
rendo, norm
equentemen
Figura 1.13
– Esquema rep
Translaciona
se por um es
brange vária
gride sobre
planar). O m
ente com o li
deste tipo d
malmente, n
te, grandes
– Esquema [12
presentativo do
al
scorregamen
s unidades s
uma superf
movimento oc
mite inferior
e movimento
numa zona
espessuras d
2] e imagem [1
os diferentes ti
to em que o
semi-indepe
fície plana
corre em sol
do nível con
o é mais ráp
mais sup
de terreno.
13] de um movi
pos de escorre
material em
ndentes, um
(motivo pelo
os ou rocha
nstituído por
pida que nos
erficial do
imento do tipo
egamentos rota
movimento
ma vez que a
o qual tamb
s, ao longo d
material inst
escorregam
talude e
escorregamen
tacionais [10].
apresenta g
a massa se r
bém é desig
de uma supe
tabilizado.
mentos rotaci
não envolv
nto translacion
15
grande
rompe
gnado
erfície
onais,
vendo,
nal.
16
2. S
A
com
do es
A
funda
possi
terras
ordem
condi
supor
arma
A
Sem
SOLUÇÃO
A solução ad
os condicion
scorregamen
A solução es
ado numa co
ibilitam a rem
s onde o me
m dos 9,0
ições de dre
rtar pela es
ado, devidam
A figura segu
Figura 2.1 -
m escala
ADOPTAD
optada visav
namentos já
nto.
scolhida é c
ortina de co
moção parci
esmo dispõe
m, e funcio
enagem, dim
trutura, utiliz
mente envolto
uinte ilustra a
- Corte tipo da
DA
va a reconstr
referidos e c
constituída p
lunas de jet
al do muro
de efeito ins
onam como
inuir o peso
zaram-se ag
os numa man
a solução ado
solução adopt
rução da pla
com as med
por um muro
t grouting, a
de gabiões
stabilizante,
elementos
instabilizado
gregados lev
nta geotêxtil
optada:
tada para a est
ataforma da a
didas iniciais
o de betão
rmadas com
inicial, poss
assegurando
de fundaçã
or dos terren
ves na zona
de separaçã
tabilização do
auto-estrada
adoptadas a
armado em
m tubos de m
sibilitando o
o uma altura
ão. De mod
nos e minimi
a a tardoz d
ão.
aterro da auto-
a em concord
aquando do
consola tip
microestacas
alívio do pe
a de escavaç
do a melhor
izar os impu
do muro de
-estrada [3].
17
dância
início
po “L”,
s, que
eso de
ção na
rar as
lsos a
betão
1
A
na ba
estrut
carac
N
água
inters
A
abord
comp
uma
conse
2
A
os 25
por c
à tota
Devid
valore
micro
carac
da pr
micro
8
A estabilidad
ase do mesm
tura é fund
cterísticas de
Neste tipo d
provoca um
sticiais) e um
A apresentaç
dada, no pr
preensão da
forma coe
equentemen
2.1. Microes
As microesta
50 mm. São
calda de cime
alidade da c
do ao progre
es considerá
oestacas est
cterísticas ge
resença de
oestacas.
e do talude
mo através d
dada abaixo
e resistência,
e estruturas
ma séria dim
m significativo
ção dos proc
resente cap
s técnicas u
rente e lóg
te, adoptado
stacas
cas são esta
executadas
ento de selag
carga de pro
esso tecnoló
áveis de res
tá-se, ao nív
eomecânicas
rocha firme
F
foi assim co
da execução
o da superf
, permitindo
s é essencia
inuição da re
o aumento do
cessos cons
ítulo, de fo
utilizadas em
gica com o
o durante a e
acas de pequ
recorrendo a
gem e/ou inj
ojecto (norm
gico relativa
istência por
vel do comp
s. A resistên
, embora nã
Figura 2.2 – Co
onseguida co
das colunas
ície de esc
a mobilizaçã
al um eficien
esistência ao
os impulsos.
strutivos para
rma teórica
m obra. A ex
o faseamen
execução da
ueno diâmet
a um furo pr
jecção e por
almente car
amente à fur
atrito latera
primento de
ncia de ponta
ão seja este
onstituição de u
om o aument
s de jet grou
corregamento
ão de uma re
te sistema d
o corte (dev
a a realizaçã
, de modo
xposição dos
to construti
obra.
tro, que varia
révio com ex
um perfil de
rgas de serv
ação, selage
al, pois norm
selagem, p
a apenas tem
e o maior p
um microestac
to da força r
uting e das m
o e num e
esistência ao
de drenagem
ido ao aume
ão da soluçã
a proporcio
s mesmos v
vo definido
am normalme
tracção do s
e aço que res
viço entre os
em e injecçã
malmente qua
erante um t
m alguma re
ropósito par
ca [14].
resistente de
microestacas
estrato com
o corte eficaz
m, uma vez
ento das pre
ão adoptada
onar uma m
vai ser referi
em projec
ente entre os
solo e constit
siste praticam
s 200 e 100
ão, são perm
ando se reco
terreno com
elevância aqu
ra a utilizaç
e corte
s. Esta
boas
z.
que a
essões
a será
melhor
da de
cto e,
s 80 e
tuídas
mente
00KN).
mitidos
orre a
boas
uando
ão de
N
O
méto
breve
anális
O
limite
por p
globa
provid
calda
onde
usuai
O
Petro
Na maioria da
Perfil
Perfis
de p
variáv
Varõe
O tipo de pe
do de execu
e esclarecim
se.
Os perfis tub
e elástico sup
polegada ao
al unitária (IG
das de válvu
a de cimento
é injectada
is poderão v
Os certificad
oleum Institut
as situações
comercial d
s tubulares d
arede de 6
vel entre 560
es de aço de
erfil a adopta
ução e do tip
mento relativa
ulares em a
periores a 56
quadrado, s
GU) ou, sobre
ulas anti-reto
(fig.2.3). Ne
a calda de
ariar entre o
os de qualid
te (API). Na
, os element
o tipo HEB d
de diâmetros
a 20mm em
0 e 660 MPa
e alta resistê
ar dependerá
po de terren
amente aos
ços de alta
620 Kg/cm2 (
são utilizados
etudo, injecç
orno (manche
este process
cimento. As
s 500 e 900
Figura 2.3 – Po
dade e de
tabela 2.1 en
tos resistente
de aço S235
s externos qu
m aço de a
a;
ncia com diâ
á do género
o. Dos Três
perfis tubul
resistência,
(N80), onde 8
s na sua ma
ção repetitiva
etes) no com
o, o obturad
s cargas de d
KN.
ormenor da vál
normalizaçã
ncontram-se
es em aço po
a S355;
ue variam de
alta resistênc
âmetros supe
o e nível de
tipos enum
lares, pois s
que muitas
80 correspon
aioria quando
a e selectiva
mprimento de
or é colocad
dimensionam
lvula-manchete
o do aço s
e os tipos de
odem ser do
e 60,3 a 137
cia, com ten
eriores a 25m
solicitação
erados, vai
são os utiliza
vezes apres
nde às unida
o se pretend
(IRS), uma v
e selagem, o
do dentro do
mento/valore
e [16].
ão fornecido
aço mais co
o tipo [15]:
7mm e espes
nsão de ced
mm.
predominan
proceder-se
ados na obr
sentam valor
ades Inglesa
de injecção d
vez que pod
onde é inject
tubo metálic
es de serviço
os pela Ame
omercializado
19
ssuras
dência
te, do
a um
ra em
res de
s libra
do tipo
em vir
tada a
co por
o mais
erican
os.
2
Tipo
de
Aço
J55
K55
E
N80
P105
P110
X95
R
do aç
A
situaç
estab
A
princi
série
situ, t
áreas
ambie
traba
20
T
Especificaçã
API 5 Series
API 5 Series
API 5 Series
API 5 Series
API 5 Series
API 5 Series
API 5 Series
Relativament
ço ao solo cir
2.1.1. Cam
As microesta
ções, tais
bilização de t
As microesta
ipalmente na
de vantage
tais como bo
s muito redu
ente circund
alham tanto à
Tabela 2.1 – Cla
ão Aplicaçã
Origina
s Casing,
Tubing
s Casing
s Drill Pipe
s Casing,
Tubing
s Tubing
s Casing,
Tubing
s Drill Pipe
te à calda de
rcundante e
mpo de apli
acas têm vin
como fund
taludes, reca
acas são ca
a presença d
ns que este
oa capacidad
uzidas, em z
dante, em q
à compressão
Figura 2.
asses de aço d
ão
l
Tensão
(M
Min.
379
379
e 517
552
724
758
e 655
e cimento, e
fornece o re
cação
ndo progres
dações de
alçamento de
ada vez ma
de terrenos
tipo de fund
de de carga
onas de pé
qualquer tipo
o como à tra
4 – Microestac
de alta resistên
cedência
MPa)
Máx.
552
552
724
758
931
965
862
esta possui a
ecobrimento a
sivamente a
novas estr
e estruturas e
is utilizadas
problemátic
dação apres
associada a
direito de ce
o de terreno
acção
cas como elem
ncia usados na
Resistência
Min. Routura
(MPa)
517
655
689
689
827
862
724
a função de
ao mesmo.
a ser utilizad
ruturas, tún
e contenção
s em fundaç
os. Esta ma
senta em rel
a assentame
erca de 2,0m
o e em qua
mentos de fund
as microestaca
Alongament
(%)
24
19.5
16
18.5
12
transferir a c
das e aplica
eis, reforço
periférica de
ções normai
aior utilização
ação às est
entos reduzid
m, com pouc
lquer direcç
ação [24].
as [16].
to
Compo
Quím
P
%máx.
0.040
0.040
0.040
0.040
0.040
0.040
0.040
carga prove
adas em div
o de funda
e terras.
s ou espec
o provém de
tacas moldad
dos, utilizaçã
ca perturbaç
ção espacial
osição
mica
S
%máx.
0.060
0.060
0.060
0.060
0.060
0.060
0.060
niente
versas
ações,
ciais e
e uma
das in
ão em
ção do
, pois
21
Existem fundações que necessitam de ser reforçadas por diversos factores, tais como
falhas de terreno, aumento de carga sobre as fundações, novas fundações concentradas em
substituição das contínuas já existentes, fundações de estruturas para permitir escavações de
caves, obras de túneis, galerias, entre outras.
As microestacas quando aplicadas em conjunto, (normalmente inclinadas, de modo a
incrementar a resistência lateral do bolbo de selagem) permitem assegurar um bom
comportamento para a execução de estabilização de taludes ou melhoramento do solo. Estas
possuem um campo de aplicação alargado na resolução de problemas que se colocam em
edifícios e estruturas, como consequência de assentamento do terreno ou falhas geológicas ou
estruturais imprevisíveis, permitindo assim o recalçamento completo sem trazer novos
componentes de risco (movimento de terras, escavações, percussões e, em geral, actividades
que possam afectar o equilíbrio de edifícios e estruturas) e tornam possível o trabalho de
recalçamento com desalojamentos mínimos ou interrupções da normal utilização dos edifícios
e instalações.
Relativamente à contenção periférica de terras, as microestacas podem ser utilizadas com
esse objectivo e ainda assumir a dupla função de recalçamento da estrutura existente. Podem
ainda funcionar nas paredes tipo Berlim, em alternativa aos perfis comerciais HEB, com
vantagens ao nível da respectiva capacidade de carga.
2.1.2. Classificação das microestacas
As microestacas são classificadas de acordo com o desempenho estrutural (microestacas
tipo I e microestacas tipo II) e com o processo de execução, no que se refere ao bolbo de
selagem.
As microestacas tipo I resistem à totalidade das cargas aplicadas e são utilizadas como
elementos de fundações, para transferir a carga das estruturas para substratos mais profundos
com melhores características. A carga é transmitida estruturalmente pelo aço, e transferida
para o solo através do atrito solo-calda de cimento.
Nas microestacas tipo II, estas são executadas muito próximas, criando deste modo um
reforço e melhoramento das propriedades do solo, que resistem às cargas aplicadas.
Uma vez que a metodologia de furação e a colocação da armadura não tem grande
influência na interface solo-calda, é o processo de selagem e, sobretudo, de injecção que
contribui para as características de resistência do bolbo de selagem [15].
O método de selagem é responsável por conferir o valor de atrito ao longo do comprimento
do bolbo. Deste modo, existem 4 tipos de classificação quanto ao processo de execução de
selagem, segundo a FHWA (Federal Highway Administration):
2
22
Tipo
da se
não c
Tipo
varõe
baixo
MPa;
Tipo
de cim
suced
maior
espaç
conhe
Tipo
comp
seme
adqu
de ob
press
realiz
conse
Figura 2.5
A: É utilizad
elagem, unic
conter armad
B: A microe
es, perfis me
o para cima
C: A selage
mento é sela
de normalme
ria das veze
çadas cerca
ecido por IG
D: Normalm
posto por dua
elhança das
irido presa p
bturadores d
sões entre os
zada. Estas
eguir mobiliz
5 – Classificaç
a normalme
camente sem
dura de reforç
staca é sem
etálicos ou tu
com calda d
m da microe
ada sem pre
ente a injecç
s são usado
a de 1,0 m,
U (Injecção G
mente desig
as etapas. N
s microestac
processa-se
uplos que s
s 2 e 8 MPa,
operações
zar a tensão d
ão das microe
ente calda de
m pressão de
rço;
mpre provida
ubos de aço
de cimento v
estaca é con
essão como n
ção da calda
os tubos man
, onde esta
Global Unitá
gnado por
Na primeira a
cas tipo A,
a segunda f
ão colocado
, permitindo s
são repetid
de atrito req
stacas quanto
(M
(O
e cimento ou
e baixo para
de armadur
o) e a selage
variando nor
nstituída por
nas microest
de cimento
nchete no bo
a é impregn
ária);
IRS (Injecçã
calda de cim
e posterio
fase, que con
os em todas
seleccionar a
das normalm
uerida na int
ao processo d
Manómetro)
Obturador)
u argamassa
cima. A mic
ra de reforço
em é feita a
rmalmente e
duas fases.
tacas tipo A,
com pressõ
olbo de selag
ada no terr
ão repetitiva
mento é sela
rmente, dep
nsiste na inje
as válvulas
a válvula ond
mente 2 a
terface do bo
de execução de
a para a exe
croestaca po
o (varão, gru
baixa press
entre 0,3 MP
. Primeiro a
, na segunda
ões até 1 MP
gem, com vá
reno. Este t
a e selectiv
ada sem pres
pois de est
ecção com a
- manchetes
de a injecção
3 vezes a
olbo.
e selagem [18]
cução
ode ou
po de
são de
Pa e 1
calda
a fase
Pa. Na
álvulas
tipo é
va), é
ssão à
ta ter
auxílio
s com
o será
até se
].
23
2.1.3. Aspectos a considerar
A utilização desta técnica apresenta como principais vantagens [19]:
Execução em espaços limitados, tanto em planta como em altura, mesmo quando
estes apresentam pé-direito reduzido de 3,0 m;
Quase ausência de choques, vibrações ou ruído (equipamento de furação de
pequena potência e rotativo);
Perturbação mínima do terreno;
Equipamento de furação de baixa potência, rotativo, ligeiro, pouco volumoso e
barato;
Grande capacidade de carga, comparativamente com o seu diâmetro, podendo
atingir-se resistências de 2000KN para diâmetros de 200 a 250 mm;
Vocação para funcionar à tracção;
Possibilidade de execução de elementos inclinados, com grande resistência a
acções horizontais;
Economia em termos de tempo e de mão-de-obra;
Dispensa de escavação sob fundações existentes para reforço destas;
Grande versatilidade.
Apresenta como principais desvantagens [14]:
Mobilizam atrito lateral predominantemente em terrenos com NSPT> 40 pancadas;
Reduzida capacidade para transmitir cargas por ponta;
Limitação à encurvadura (elevada esbelteza), em solos com zonas ocas ou vazios;
Necessidade de recorrer a firmas especializadas com equipamento e mão-de-obra
adequados.
2.2. Jet Grouting
A técnica de jet grouting envolve a erosão e simultânea mistura, in situ, do solo com calda
de cimento. Corresponde essencialmente a uma tecnologia utilizada quer em solos
incoerentes, quer nos coesivos, tais como seixos, areias, siltes ou argilas. Por esse facto, tem
sido considerado o mais versátil de todos os sistemas de melhoramento de solos [20],
permitindo tratá-los e reforça-los.
2
F
D
(em g
aplica
cimen
melho
repre
O
fr
v
s
d
24
Figura 2.6– Apli
De forma gen
geral 30 a 5
a a desagre
nto com as
ores caracte
esenta esque
O processo fí
Corte: a e
ragmentos d
velocidade.
Mistura e
substituída e
de injecção.
icabilidade de
nérica, o jet
50 MPa) no s
egação da e
partículas de
erísticas mec
emática e suc
F
ísico da técn
estrutura inic
o solo são d
substituiçã
a outra parte
jet grouting em
grouting con
solo. A ener
estrutura do
e solo desag
cânicas do q
cintamente, o
Figura 2.7 – Fas
nica de jet gro
cial ou nativ
dispersos pe
o parcial: u
e é misturad
m solos versus
nsiste na inje
rgia cinética
terreno nat
gregado, res
que o inicial
o método ac
seamento do j
outing envolv
va do solo
la acção de
uma parte d
a intimamen
s outros tipos d
ecção de ca
da injecção
ural e conse
sultando des
e de menor
cima descrito
et grouting [22
ve as seguin
é quebrada
um ou mais
das partícula
nte com a cal
de injecções d
lda de cimen
da calda (c
equente mis
se processo
r permeabilid
o.
2].
ntes etapas [2
e as partíc
jactos horiz
as ou fragm
lda injectada
e calda [21].
nto a alta pr
cerca de 250
stura de cald
o um materia
dade. A figu
23]:
culas de so
zontais de ele
mentos do s
a a partir dos
essão
0 m/s)
da de
al com
ra 2.7
olo ou
evada
solo é
s bicos
a
A
de trê
jacto
partic
O
propo
carac
melho
N
as pa
mistu
adeq
O
de ar
cimen
do alc
O
Cons
Cimentação
auto-endurec
2.2.1. Tip
A evolução d
ês tipos de s
triplo. Existe
culares.
Fi
Os diversos
orcionam bo
cterísticas do
orar, do praz
No sistema J
artículas e re
ura solo-cime
uadas ao tip
O sistema JE
r comprimido
nto, como no
cance do jac
O sistema JE
siste assim n
o: as partícu
cedora da ca
os de tecno
a técnica de
sistemas dife
e ainda um q
igura 2.8 – Rep
sistemas
ons resultado
o terreno, do
zo de execuç
JET 1 é a pró
ealiza, simul
ento “homogé
po de constru
ET 2 ou de ja
o. A acção d
o sistema JE
cto.
ET 3 ou jac
na separação
ulas ou frag
lda, formand
ologia
e jet grouting
erentes: JET
quarto sistem
presentação es
de jet gro
os geotécnic
o objectivo d
ção da obra e
ópria calda q
taneamente
énea”, com c
ução a execu
acto duplo inc
desagregado
ET 1, proporc
cto triplo util
o das acçõe
gmentos de
do um corpo
g proporciono
T 1 ou jacto
ma, conhecid
squemática do
outing base
cos, depend
da intervençã
e por último,
que, ao ser i
, a sua aglu
característica
utar [24].
clui, para alé
ora e de mis
cionando a e
liza um jacto
es de erosão
solo são ag
consolidado
ou, ao longo
simples; JE
o por super j
s sistemas de
iam-se no
endo a esc
ão e das ca
dos custos
injectada, pr
utinação. O p
as físicas, m
ém do jacto d
stura é exec
envolvente d
o de água e
o e de preen
lutinadas en
.
dos anos, o
ET 2 ou jacto
jet, utilizado
jet grouting [2
mesmo pr
olha do mai
racterísticas
associados.
romove o cor
principal obje
ecânicas e d
de calda de c
cutada pelo j
de ar comprim
envolvido po
nchimento e/
ntre si pela
o desenvolvim
o duplo; JET
apenas em
23].
rocesso físic
is apropriad
s físicas do s
rte e erosão
ectivo é cria
de permeabi
cimento, um
jacto de cal
mido um aum
or ar compr
/ou mistura c
25
acção
mento
T 3 ou
casos
co, e
o das
solo a
o entre
r uma
lidade
m outro
da de
mento
rimido.
com o
2
solo d
obten
meno
A
soluç
técnic
que p
C
quad
26
desagregado
nção de corp
or resistência
2.2.2. Cam
A aplicação
ção possível
ca pode ser
pode ser alvo
Como referid
ro seguinte f
o. Comparat
pos com maio
a para iguais
mpo de apli
da técnica d
e aconselhá
aplicada, à
o da mesma,
Figura
do anteriorm
faz-se uma s
tivamente co
ores dimens
s dosagens d
cação
de jet grouti
ável. A sua v
geometria d
, representa
a 2.9 – Exemplo
mente, a técn
síntese do tip
om os sistem
sões, fruto da
de cimento.
ing em obra
versatilidade
do tratament
um aumento
os de aplicação
nica de jet
po de aplicaç
mas anteriore
a acção eros
as geotécnic
e relativamen
to que pode
o progressivo
o de jet groutin
grouting po
ções mais co
es, o sistema
siva da água
cas é consid
nte ao tipo de
ser imposta
o da sua utili
ng [25].
ssui diversa
omuns [23].
a JET 3 perm
e do ar, ma
derada como
e solos onde
a e o tipo de
ização.
as aplicaçõe
mite a
s com
o uma
e esta
e local
es. No
Aplicaçõ
Túneis
Escavaçõ
Reforço
Fundaçõ
Cortinas
Estanquei
Estabiliza
de talud
ões
s
Cons
recob
medí
Cons
interi
inferi
Cons
cons
Trata
água
ões
Con
contr
Cont
funci
em t
pranc
Refo
de ág
de
ões
Refo
daqu
e cu
ating
Refo
estru
Refo
deter
s de
dade
Esca
Corti
estru
Corti
cársi
Corti
bloco
Cort
altern
ação
des
Estab
poten
Ta
Potenciais
d
strução em zo
brimento, em t
íocres.
solidação de a
ior ou a parti
iores a 20 m).
solidação de
tituídos por solo
amento de cam
a confinados.
strução de
raventamento e
tenções laterais
onar como cor
errenos com ob
cha ou por pare
rço de cortinas
gua para o inter
rços de qualqu
uelas que têm e
uja carga é tra
girem a resistênc
rço de fundaç
utura.
rço de fundaçõe
rioradas
avações a cotas
nas de estan
uturas.
nas de estanq
cas preenchida
nas de estan
os ou obstáculo
tinas de estanq
nadas de solos
bilização por atr
ncialmente instá
abela 2.2 – Situ
situações d
de jet groutin
onas urbanas d
terrenos de car
abóbadas de t
r da superfície
frentes de
os moles e satu
adas muito per
lajes de fun
/ou de imperme
s de escavaçõe
rtinas de estanq
bstáculos inultra
edes moldadas)
s com descont
rior da escavaçã
uer tipo de fun
elevada sensibil
ansmitida às co
cia de projecto.
ções a partir
es constituídas
s inferiores ao n
nqueidade em
queidade em te
as com siltes.
queidade em
s de grandes di
queidade em t
argilosos com s
ravessamento d
ável.
uações de aplic
de aplicação
ng
de túneis de
racterísticas m
túneis a partir
e (para profun
túneis em
urados.
rmeáveis com n
ndo com fun
eabilização.
es que também
queidade (em p
rapassáveis por
).
inuidades e pa
ão.
ndações com e
lidade a assent
olunas antes d
do interior da
por estacas de
ível freático.
barragens ou
errenos com ca
terrenos que
imensões.
terrenos com c
solos arenosos.
da massa de so
cação do jet gr
o
reduzido
ecânicas
do seu
ndidades
terrenos
níveis de
ção de
m podem
particular
r estacas
assagens
excepção
tamentos
de estas
a própria
e madeira
u outras
avidades
incluem
camadas
.
olo
routing.
Essquema
27
28
2.2.3. Aspectos a considerar
Esta técnica de melhoramento de solos, que surgiu nas últimas 3 décadas, tem sofrido um
rápido desenvolvimento e apresenta, em geral, como principais vantagens [26]:
Grande versatilidade, que se traduz, entre outros aspectos, no facto de ser
aplicável praticamente a todo o tipo de solos, independentemente da sua
permeabilidade;
Não é preciso escavar para efectuar o tratamento, o que evita a descompressão do
solo;
Produz pouca vibração e ruído;
Possibilidade de ser executada em áreas confinadas e de baixo pé-direito;
Possibilidade de qualquer tipo de secção, forma e inclinação de solo tratado;
Método seguro de construção (boa ligação de solo tratado com as estruturas
existentes);
Aplicação rápida do tratamento (9 a 15 cm/min);
Possibilidade de controlar a resistência e a impermeabilidade do solo a tratar,
assim como o próprio orçamento, através de ensaios prévios;
Permite a selecção dos terrenos a tratar, pois se pretendido, só se tratam os níveis
de terreno necessários, mantendo as restantes camadas nas suas condições
naturais, pelo que é aplicável em solos heterogéneos. Possibilita a adopção de
diferentes parâmetros de tratamento em diferentes camadas;
Caso existam obstáculos na trajectória da injecção, estes são envolvidos pela
calda que adere aos mesmos garantindo-se assim a continuidade do tratamento;
Permite a inserção, no seu interior, de elementos metálicos.
Apresenta ainda, em geral, as seguintes desvantagens [26]:
Dificuldade em garantir a verticalidade em colunas muito compridas;
Não se aplica a solo com ausência de finos ou sujeitos a percolação;
Dificuldade em conhecer as características finais do solo;
Exige a realização de ensaios prévios e de um eficaz controlo de execução;
Não existe um método eficiente e sistemático de medição das dimensões reais das
colunas;
Pode provocar deformações no maciço devido às pressões induzidas no solo, se
estas não forem convenientemente aliviadas, através do controlo permanente de
saída de refluxo;
Baixo desempenho à flexão e à tracção, a menos que se coloquem no seu interior
elementos metálicos;
Existe um grande desperdício de cimento, através do refluxo.
29
2.2.4. Controlo de qualidade
Das desvantagens enumeradas, aquela que provoca um maior constrangimento na fase de
definição dos parâmetros em projecto, é sem dúvida a falta de conhecimento, com exactidão,
das características finais do solo tratado, designadamente a resistência à compressão e
deformabilidade. Este obstáculo é consequência da técnica de jet grouting acarretar a uma
mistura aglutinante com o solo. Assim, torna-se essencial a aferição e confirmação dos valores
determinados no projecto, em fase de obra, através de um eficaz controlo de execução.
Deste modo, a pressão e o caudal do fluido de injecção, a relação água/cimento, a
velocidade de subida da vara e a velocidade de rotação, são os factores que mais influenciam
as características finais do solo. Para um correcto aproveitamento dos factores em causa, na
fase de obra, conciliados com os objectivos propostos relativamente aos parâmetros dos solos
pretendidos em projecto, são executadas, previamente à construção, um grupo de colunas
teste, executadas em condições semelhantes às colunas definitivas.
Relativamente à geometria de uma coluna de jet grouting, as características e condições
iniciais do terreno (compacidade e resistência), o tipo de sistema utilizado (JET 1, JET 2 ou JET
3) e os parâmetros dos procedimentos, são os responsáveis pelo seu diâmetro.
Segundo [23], perante diversos estudos já realizados e divulgados, podem-se retirar as
seguintes conclusões no que respeita ao diâmetro das colunas:
O diâmetro das colunas realizadas em solos incoerentes e coesivos pelo sistema
de jacto simples é inferior ao resultante da aplicação do sistema de jacto duplo. Os
maiores diâmetros resultam da aplicação do jacto triplo;
O diâmetro das colunas realizadas em solos incoerentes é superior ao das colunas
efectuadas em solos coesivos, para o mesmo valor de SPT e qualquer que seja o
sistema utilizado;
Os limites máximos e mínimos de variação do diâmetro das colunas com o valor
Nspt são expressos pelos gráficos das figuras seguintes, elaborados com base nos
gráficos fornecidos por Tornaghi, Miki, Botto; Nisio e JJGA;
O diâmetro das colunas realizadas, quer em solos coesivos quer em solos
incoerentes, cresce com o aumento da pressão de injecção, quando se utiliza o
sistema de jacto simples;
Com o aumento da velocidade de subida da vara decresce o valor do diâmetro, em
qualquer tipo de solo e com qualquer sistema de jet grouting.
3
Fi
F
R
dispo
Im
O
dos b
30
igura 2.10 – Lim
Figura 2.11 – L
Resumindo, é
onível. Para [
Defin
Conh
Ident
Defin
Adeq
Parâm
agua/
Reali
mporta agora
O valor máxim
bicos de inje
mites máximos
Limites máximo
é necessário
[20], esse pla
ir a sequênc
hecer a comp
ificar os obst
ir adequada
uar a melho
metros de fu
/cimento e v
zar ensaios
a realçar a lig
mo de cauda
ecção, do nú
s e mínimos do
os e mínimos d
o realizar um
ano consiste
cia de trabalh
posição do so
táculos;
mente as co
r técnica de
uração (velo
elocidade de
às colunas e
gação existe
al de fluído i
mero de bic
o diâmetro de c
do diâmetro de
m plano de qu
e em:
hos;
olo e descre
oordenadas d
injecção no
ocidade de f
e injecção;
e avaliar os r
ente entre os
injectado de
os e do resp
colunas realiza
e colunas realiz
ualidade que
ver as suas
de furação;
solo a melho
furação, pres
resultados.
s vários parâm
pende da pr
pectivo diâm
adas em solos
zadas em solos
e contemple t
característic
orar;
ssões e flux
metros menc
ressão de inj
etro. A veloc
incoerentes [2
s coesivos [23
toda a inform
cas;
xos de ar, re
cionados.
jecção, da s
cidade de ro
23].
3].
mação
elação
ecção
otação
31
da vara é definida através do passo (que se traduz no comprimento de subida da vara por
minuto). Este por sua vez é determinado de acordo com o tipo de solo. Em solos coesivos o
jacto tende a concentrar-se, devendo por isso reduzir-se o passo. Em solos argilosos é habitual
considerar para o passo valores da ordem dos 4 cm e em solos arenosos este valor sobe para
aproximadamente 8 cm.
Para [17], é possível indicar as seguintes relações entre os parâmetros já referidos:
Pressão de injecção
Diâmetro do bico
Pressão de injecção
Caudal
Velocidade de subida
Velocidade de subida
Caudal
Relação água/cimento
2.3. Estruturas de contenção
As estruturas de contenção, uma vez implantadas num talude, assumem a função de
permitir alterar a geometria do mesmo, em particular a diminuição do peso de terreno com
carácter instabilizador. Estas estruturas reforçam assim parte do maciço para que o conjunto
maciço/estrutura possuam capacidade resistente aos esforços instabilizantes.
Apesar das inúmeras soluções de contenção aplicáveis nas mais variáveis situações de
instabilidade, estas podem classificar-se em dois grandes grupos:
Muros de suporte;
Paredes de Contenção.
Na presente dissertação, a solução construtiva em análise abrange estruturas infimamente
ligadas aos muros de suporte, designadamente o muro de betão armado e o muro de gabiões.
Embora estas estruturas sejam alvo de uma explanação mais aprofundada, também se torna
importante examinar outras possíveis soluções, pois são soluções correntes e aumentam a
percepção do leitor quanto às diferenças construtivas existentes entre as várias estruturas.
2.3.1. Muros de suporte
Têm como objectivo permitir modificar a geometria do talude. Estes tipos de estruturas
adaptam-se à resolução de problemas de instabilidade especialmente localizados. Existem
Impacto dinâmico
Energia de Injecção
Consumo de Cimento
3
divers
arma
os trê
O
recta
reforç
pedra
O
comp
dimen
e res
possu
às du
limita
resist
O
galva
haja
absor
uma
pode
poluíd
fabric
com a
32
sos tipos de
ada, de reves
ês primeiros.
2.3.1
Os muros d
ngular, fabri
çado (entre 3
a de pedreira
O gabião p
primento (C)
nsões é usu
sistência. De
uem o mesm
uas paredes
ando as de
tência devido
O facto de a
anizado refor
a ruptura de
rvendo as d
liga zinco-a
-se revestir
dos ou agre
cam os gabiõ
arame de diâ
estruturas d
stimentos pre
.1. Muro
de gabiões
cadas com r
380 a 500 M
a ou seixo co
pode ostent
por 1,0m de
al utilizar ga
eve ser divid
mo material q
s opostas. A
formações
o ao aument
Figura
a malha ser
rçado, confe
e um dos fio
deformações
alumínio, que
em PVC o
ssivos (ex. á
ões são regr
âmetro 2,70m
de suporte, ta
egados, engr
os de gabiõe
são constr
rede de mal
MPa de resist
om peso esp
tar várias
e largura (L)
biões com 0
dido em célu
que a restan
A presença
dos painéis
o da superfíc
2.12 – Estrutu
r hexagonal
re ao gabião
os, a dupla
excessivas
e garante u
aço galvani
águas salina
ra geral de 5
mm.
ais como mu
radados, ent
es
ruídos sobr
ha hexagona
tência), pree
pecífico eleva
dimensões,
e 1,0m de a
0,5 m de altu
ulas por diaf
nte parte do g
dos diafrag
s exteriores
cie metálica.
ura tipo de um c
de dupla t
o uma resistê
torção pres
s. Em substi
ma resistên
izado, confe
as). As dimen
5 7cm, com
ros de gabiõ
tre outros. D
epondo-se
al de dupla t
enchidas com
ado).
apresentan
altura (A). Ca
ra, apresent
ragmas disp
gabião, e sã
gmas facilita
e contribu
.
cesto de gabiõ
orção e con
ência mecân
serva a form
tuição do a
cia à corros
erindo-lhe ma
nsões de ma
m arame de d
ões, de betão
e seguida vã
caixas de
torção em a
m pedra brita
ndo normal
aso o muro a
ando assim
postos de me
o ligados ao
a o enchime
em para u
ões [27].
nfeccionada
nica elevada
ma e a flexib
ço galvaniza
são cinco ve
aior protecçã
alhas hexago
diâmetro 2,00
o armado, de
ão desenvolv
forma prism
arame galvan
ada ou rolad
lmente 2,0m
apresente gra
uma maior r
etro a metro
o painel de b
ento dos ga
um acréscim
com fios d
, pois mesm
bilidade da m
ado pode us
ezes superio
ão em amb
onais com q
0mm ou 8
e terra
ver-se
mática
nizado
da (ex:
m de
andes
rigidez
o, que
base e
biões,
mo da
e aço
mo que
malha,
sar-se
or, ou
ientes
que se
10cm,
A
pois
porqu
resist
de-ob
manu
integr
terra
C
funda
Camp
U
nome
eleva
rocha
apres
exibe
facilit
Na co
geotê
partíc
a sua
de su
O
de ga
mate
asseg
verific
As obras em
a presença
ue tem a c
tência. Torna
bra especiali
utenção sere
ração no me
e cobertas p
Como ponto
ação, em par
po de aplicaç
Uma das pr
eadamente m
ada resistênc
a sã que co
sentam elev
em também
ta a drenage
onstrução de
êxtil que ma
culas finas p
a simplicidad
uporte até alt
O terreno dev
abiões caixa
rial de corte
gurar neste
cações de es
F
m gabiões co
da rede co
capacidade
a-se também
zada, de req
em diminutos
eio ambiente
por vegetaçã
crítico, des
rticular quand
ção
rincipais apl
muros de su
cia mecânica
nstituem est
vada flexibilid
elevada per
em das água
estas estrutu
aterialize a t
pela passage
de construtiv
turas modera
ve ser previa
. É recomen
e ou aterro.
tipo de sol
stabilidade g
Figura 2.13 – Ap
onstituem as
onfere homo
de absorve
m uma soluç
querer equip
s. É também
e natural, on
ão.
staca-se a n
do os muros
icações dos
porte e de e
a é conferida
ta estrutura,
dade, absorv
rmeabilidade
as de percola
uras deve-se
ransição ent
em de água.
va e relativo
adas (habitua
amente limp
ndável o uso
As condiçõe
ução, em p
global são im
presentação d
ssim uma es
ogeneidade e
er solicitaçõe
ção económi
amento mec
m uma soluçã
nde as pedra
necessidade
s se localizam
s gabiões é
espera. Este
a pela rede
como refer
rvendo o ex
e, uma vez q
ação evitand
e ter o cuida
tre o maciço
Os muros d
baixo custo
almente não
po e nivelado
o de geotêxti
es de funda
articular em
mprescindívei
a malha 8 10c
strutura de g
e torna a e
es inespera
ica devido à
cânico usual
ão ecológica
as são progr
de assegu
m em taludes
é em muros
s muros trab
metálica e
rido anteriorm
cesso de de
que a granu
do a acumula
ado de coloc
o e o muro,
de gabiões tê
e são geral
o ultrapassam
o antes da c
l ou areia, n
ação constitu
m zonas de
s.
cm [27].
gravidade, dr
strutura mon
adas, não d
necessidad
em obra e d
, pois, regra
ressivamente
rar adequad
s ou encosta
s de conten
balham por g
pelo atrito e
mente. Os m
eformações.
ulometria uni
ação de pres
car o seu ta
, evitando o
êm como prin
mente aplica
m os 12-15m
olocação da
na transição
uem um pon
taludes e e
renada e arm
nolítica e fle
diminuindo a
de de pouca
de os trabalh
geral, existe
e preenchida
das condiçõ
as.
nção de terr
gravidade e
entre os bloc
muros de ga
Estas estru
iforme dos b
ssões interst
rdoz numa m
o arrastamen
ncipais vanta
ados como m
de altura).
a primeira ca
entre gabiõe
nto fundame
ncostas, on
33
mada,
exível,
a sua
mão-
hos de
e uma
as por
es de
renos,
a sua
cos de
abiões
uturas
blocos
ticiais.
manta
nto de
agens
muros
amada
es e o
ntal a
de as
3
R
fiada
muro
D
desen
O
desig
meio
essen
uma
arma
distrib
E
34
Regra geral,
superior de
o.
Figura
Deve evitar-s
nho dos mur
2.3.1
O fabrico d
gnadamente
envolvente
ncial respeita
boa execuçã
ado as sapa
buição das te
Existem difer
Muro
desenham-s
e muro e au
2.14 – Exempl
se que as jun
ros de suport
Fig
.2. Muro
de muros
a composiç
e e satisfaz
ar as regras
ão das fund
atas desem
ensões no te
entes geome
de suporte e
se os muros
menta-se 0,5
o de aplicação
ntas dos gab
te se dispon
gura 2.15 – Sec
os de betão a
de betão
ção dos betõ
zer as espe
gerais de qu
ações, cofra
penham um
erreno e a es
etrias de mur
em T invertid
s partindo de
5 metros po
o (esquerda) e
biões coincid
ham para qu
cções tipo de m
armado
armado de
ões quanto
ecificações
ualidade e a
agens, armad
m papel imp
stabilidade do
ros de betão
do;
e uma largur
or cada metr
pormenor dos
dam verticalm
ue se cruzem
muros de supo
eve conside
à agressivid
regulamenta
as condições
duras e beto
portante, o
o muro.
o armado, da
ra e altura d
ro de altura
degraus [27] (
mente e aco
m as fiadas.
orte [27].
erar determ
dade do terre
ares. Simila
exigidas pe
onagem. Nos
de garantir
as quais se d
de 1 metro p
total que te
(direita).
onselha-se q
minados fac
reno, da águ
armente, tor
elo projectista
s muros de
r uma adeq
destacam:
para a
nha o
ue no
ctores,
ua, do
rna-se
a para
betão
quada
O
que l
espes
sapat
N
supor
Camp
S
defor
princi
garan
espes
impul
e a s
Muro
Muro
Muro
Os muros cita
hes conferem
ssura variáv
tas de espes
Na figura 2.1
rte de betão
Figura 2.17 –
po de aplicaç
Segundo [29]
rmações da
ipal caracter
ntida pelo pe
ssura é con
lsos do terre
sapata, uma
de suporte e
de suporte c
de suporte c
ados, para a
m algumas p
el, “dentes”
ssura variáve
16 e 2.17 p
armado.
Figura 2.16 – M
– Muro de sup
ção
], os muros e
sua extrem
rística deste
eso do terren
dicionada pe
eno. Uma ve
vez que se
em L;
com contrafo
com Pratelei
lém da geom
propriedades
na face inter
el.
podem-se vis
Muro de supor
orte com contr
em consola s
midade supe
e muro é o
no sobre a ár
ela existênci
rificação imp
trata de um
(1)
(1)
ortes;
iras.
metria, são d
s. Assim, po
rior da sapat
sualizar vári
rte em consola
rafortes e viga
são executad
erior compat
seu funcion
rea da sapat
ia ou não de
portante é a
m ponto delic
definidos com
dem conter
ta, prateleira
as soluções
a em T invertido
a de coroament
dos quando a
tíveis com a
namento est
ta, situada a
e impulsos d
análise da li
cado sob o p
m determinad
contrafortes,
as no tardoz
s construtiva
o (1) e em L (2)
to (1) e com “p
a altura do m
as exigência
trutural. A s
trás do tardo
da água e p
gação entre
ponto de vist
das caracterí
, lajes de tes
da laje de te
as para mur
) [28].
prateleira” (2) [2
muro permite
as de projec
ua estabilida
oz do muro.
pela grandez
o tardoz do
ta estrutural
(2)
(2
35
ísticas
sta de
esta e
os de
28].
e obter
cto. A
ade é
A sua
za dos
o muro
. Este
2)
3
tipo d
altura
O
não é
muro
objec
O
execu
possí
vulne
prate
A
de a
comp
arma
sustid
O
teor e
mecâ
atrito
36
de solução é
as de terras n
Os contrafort
é viável face
os de contrafo
ctivo de limita
Os muros co
ução da laje
ível realizar
erabilidade g
eleira. Este tip
2.3.1
A terra armad
lta resistênc
pactado. O s
adura, suficie
das.
O material de
em argila, co
ânicas, evitan
solo-armadu
é adoptado
não muito el
Figura
tes usam-se
e ao valor d
ortes são arm
ar as deform
m “prateleira
e de testa n
r os movim
global do m
po de soluçã
.3. Muro
da é constitu
cia (ex: aço
eu princípio
entes para
e aterro deve
om ângulo d
ndo percenta
ura.
quando se
evadas.
a 2.18 – Exemp
principalmen
as deformaç
mados em d
ações difere
as” são uma
necessitando
mentos de
uro numa s
ão construtiva
os de terra a
ída pela ass
galvanizado
básico asse
produzir um
e ser devidam
de atrito inter
agens de fino
pretende um
plo de muro de
nte quando a
ções induzid
uas direcçõe
enciais e dim
solução def
o ter a área
terras e a
situação de
a envolve cu
armada
sociação de e
o, alumínio,
enta nas forç
m maciço ar
mente selecc
rno superior
os superiore
ma estrutura
e suporte em co
a solução co
das pela gra
es, contendo
inuir a espes
finitiva em d
situada a ta
execução
funcioname
ustos elevado
elementos tr
materiais p
as de atrito q
rmado resis
cionado, pro
a 25° e dev
es a 10 % de
de contenç
onsola [30].
onstrutiva de
nde altura d
o armaduras
ssura necess
esuso devido
ardoz livre,
ascendente
nto deficien
os.
accionados d
poliméricos)
que surgem
tente ao im
oveniente de
ve respeitar
e modo a ap
ção definitiva
muro em co
de escavaçã
horizontais c
sária do mur
o à dificulda
para també
e do muro,
nte (ou rotur
do tipo arma
e o próprio
no contacto
mpulso das
terras com
as caracterí
roveitar o m
a para
onsola
ão. Os
com o
ro.
ade de
m ser
e à
ra) da
aduras
solo,
terra-
terras
pouco
ísticas
áximo
A
quais
ondu
esfor
F
N
neces
para
supor
Camp
É
A
não p
dever
execu
As armadura
s são trans
lações que a
rços de flexão
igura 2.19 – Ex
No limite ext
ssidade de
assegurar a
rte
po de aplicaç
É alargado o
Em te
ferrov
talude
Em
ocupa
ponte
Obras
Em á
Em ta
2.3.2. Par
As paredes d
permitem a e
rá ser sempr
utivos, espe
as são norm
mitidos os
advêm das s
o importante
xemplo de ban
terior do ma
dispor painé
a retenção d
ção
âmbito de a
errenos acid
viária está c
es;
regiões urb
ação durante
es e viadutos
s fluviais e m
áreas de activ
aludes sujeito
redes de con
de contençã
escavação e
re baseada n
ecificações
malmente ba
esforços de
superfícies d
es devido a a
das metálicas
ciço em terr
éis pré-fabric
do mesmo,
plicação des
dentados, on
condicionada
banas (obra
e e depois d
s;
marítimas;
vidade sísmi
os a vibraçõe
ntenção
o normalme
e o aterro do
num projecto
de materiai
ndas metáli
e tracção. D
dos aterros c
assentamento
dispostas no m
ra armada, o
cados, norm
e contribuir
sta solução [3
nde a optimi
a pelo volum
as rodoviária
da construçã
ca apreciáve
es intensas.
ente efectuam
o tardoz. A e
o que contem
is, etc. Exi
cas, colocad
Devem tam
compactados
os diferencia
muro (esquerd
o solo tem p
malmente de
para uma m
32]:
zação do tro
me de terrap
as ou ferro
o do muro, p
el;
m-se quando
execução de
mple os aspe
stem inúme
das horizont
bém possui
s e não deve
ais.
da) e aspecto fi
propensão a
betão arma
melhoria est
oço de uma
planagem e
oviárias), de
por exemplo
o as condiçõ
e qualquer o
ectos geotéc
eros tipos d
talmente, pa
ir flexibilidad
em ficar suje
inal (direita) [3
a perder-se,
ado ou metá
tética do mu
via rodoviá
e estabilidad
evido à peq
o em encontr
ões de vizin
obra de conte
cnicos, estrut
de estrutura
37
ara as
de às
eitas a
1].
daí a
álicos,
uro de
ria ou
e dos
quena
ros de
hança
enção
turais,
as de
3
conte
numa
tipos
desva
E
talude
A
cujo
made
dos p
A
assen
existe
da re
38
enção cuja e
a análise téc
de soluçõe
antagens da
2.3.2
Estas soluçõe
es.
As paredes ti
espaçament
eira. O trava
painéis.
As paredes
ntam no me
entes entre o
ealização de
Figura 2
escolha deve
cnica e econó
es mais freq
aplicação d
.1. Pared
es são utiliza
ipo Berlim sã
to é definido
amento é ga
Figura
tipo Muniqu
esmo proces
os perfis me
betonagens
2.21 – Exemplo
erá, para as
ómica das vá
quentes na
as mesmas.
des tipo Ber
adas como c
ão soluções
o em função
rantido atrav
a 2.20 – Exemp
e ou Berlim
sso construt
etálicos sejam
in-situ.
o de uma pared
particularida
árias soluçõe
contenção
rlim e tipo M
contenções p
provisórias
o da altura,
vés da realiz
plo de uma par
m definitivo s
tivo que as
m constituída
de tipo Muniqu
ades de cad
es existentes
de taludes,
Munique
periféricas de
constituídas
entre os qu
zação de an
rede tipo Berlim
são soluçõe
paredes tip
as por betão
ue da auto-estr
da cenário, b
s. De seguid
bem como
e edifícios ou
por perfis m
uais se coloc
ncoragens em
m [34].
es de caráct
o Berlim, em
o armado, ex
ada A15 ao Km
basear-se se
da enunciam-
o as vantage
u como supo
metálicos ver
cam pranch
m geral no c
ter permane
mbora os p
xecutados at
m10+600.
empre
-se os
ens e
orte de
rticais,
as de
centro
ente e
painéis
través
39
De seguida apresentam-se as vantagens e desvantagens das duas soluções descritas:
Tabela 2.3 – Vantagens e Desvantagens das soluções apresentadas [35].
Paredes tipo Berlim Paredes Tipo Munique
Vantagens A mais económica das duas soluções;
Proporcionam espaço de manobra e permitem grandes avanços diários em termos de área construída;
Permitem a realização da escavação em simultâneo com a execução da contenção;
Não exigem pessoal nem tecnologia muito especializada utilizando técnicas, equipamento e “know-how” correntes;
Permitem uma escavação rápida e execução da super-estrutura no seu interior;
Não exigem uma grande área de estaleiro ou acessos largos à obra.
Solução económica;
Por serem cofradas no seu interior, proporcionam um acabamento aceitável, para alguns tipos de ocupação dos pisos enterrados;
Permitem a realização da escavação em simultâneo com a execução da contenção;
Não exigem pessoal nem tecnologia muito especializada, utilizando técnicas, equipamento e conhecimentos correntes;
Não exigem uma grande área de estaleiro ou acessos largos à obra.
Dispensam cofragens a tardoz.
Desvantagens Apresentam um mau desempenho para nível freático elevado;
Não oferecem qualquer obstáculo à passagem da água contida no terreno a tardoz;
Exigem terrenos com alguma consistência;
Causam uma descompressão do solo, originando o assentamento das fundações das construções vizinhas;
A eventual cravação dos perfis metálicos pode introduzir vibrações no meio circundante.
Requerem cuidados na colocação dos elementos de entivação e estão limitados em termos de profundidade.
Apresentam um mau desempenho para o nível freático elevado;
Não garantem uma estanqueidade satisfatória a longo prazo;
Exigem terrenos com alguma consistência;
Causam uma descompressão do solo, originando o assentamento das fundações das construções vizinhas;
A eventual cravação dos perfis metálicos pode introduzir vibrações nas construções vizinhas;
Processo muito moroso e fracos rendimentos diários em termos de área da parede.
2.3.2.2. Paredes moldadas
As paredes moldadas são elementos de contenção que se utilizam quando se pretende
pré-moldar uma contenção antes da execução da escavação. São compostas por painéis de
betão armado, recorrendo-se, para tal, ao uso de lamas bentoníticas, que são inseridas à
mediada que a escavação vai avançando e posteriormente substituídas por betão armado
(Peso específico da betonite inferior ao do betão e superior ao da água). É usual o recurso de
pontos intermédios de apoio, materializados por ancoragens pré-esforçadas e/ou
escoramentos. Com este tipo de solução pretende-se ter uma contenção definitiva do
terreno,minimizando o risco de descompressão, respeitando as condicionantes do local, as
4
carac
const
F
A
Vanta
Desv
A
solo,
estac
40
cteristicas do
trutivos.
Figura 2.22 – Es
Apresentam-s
P
agens
vantagens
2.3.2
As cortinas d
antes da re
cas mais u
os materiais
squema de exe
se na tabela
Tabela 2.4
Paredes mol
Permite
Bom com
Ruído e
Adapta-s
Pode ati
Estanque
Espessu
garantia
construçõ
Exige gra
Exige eq
A utilizaç
O proces
Se o firm
garantia
.3. Corti
de estacas e
ealização dos
utilizada sã
constituinte
ecução de uma
2.4 as vanta
4 – Vantagens e
ldadas
várias frente
mportamento
vibrações re
se a diversos
ngir profundi
eidade à pas
ra mínima da
da vertica
ões pouco p
ande espaço
uipamento e
ção da bento
sso pode ter
me rochoso
de impermea
nas de esta
em betão ar
s trabalhos d
ão as esta
es, e garanti
a parede [30] e
agens e desv
e Desvantagen
es de trabalh
o sísmico;
eduzidos;
s tipos de ter
idades eleva
ssagem de á
as paredes (
alidade, pod
rofundas;
o em estaleiro
e mão-de-obr
onite levanta
de ser aban
estiver a gr
abilidade, es
acas
rmado são p
de escavaçã
acas moldad
indo a corre
exemplo de um
vantagens na
ns das paredes
o;
rreno, mesm
adas;
água para o i
(40 cm), con
de provocar
o e equipam
ra especializ
problemas a
donado se e
rande profun
sta solução p
pré-moldada
ão. Na estab
das, enform
ecta execuçã
ma parede mol
a adopção d
s moldadas [37
o com nível
nterior da zo
dicionada pe
sobredime
entos de gra
zados;
ambientais;
existirem roch
ndidade e se
pode ser anti
s directame
bilização de
mada pelo
ão dos proc
ldada [37].
da solução.
7].
freático elev
ona escavad
elo equipame
ensionamento
andes dimen
has no terren
e for pretend
económica.
nte no inter
taludes, o ti
próprio te
cessos
vado;
a.
ento e
o em
sões;
no;
dida a
ior do
po de
erreno,
indep
pouca
situaç
U
como
As v
solida
À
vanta
Vanta
Desv
pendentemen
a estabilidad
ções torna-s
Uma cortina
o vigas de co
vigas têm c
arizando-as,
Figura
À semelhanç
agens e desv
T
C
agens
vantagens
nte da utiliz
de) sendo d
e importante
de estacas
oroamento, v
omo princip
e que podem
2.23 – Exempl
ça das pare
vantagens da
Tabela 2.5 - Van
Cortinas de e
A execu
Afectam
A amost
dos solo
Podem c
Possibilit
betão du
Pode ex
estacas;
Não dá c
longo da
Apresent
estacas e
Exige eq
ação de um
desaconselh
e a redução d
pode ser c
vigas de soli
pal função a
m servir de a
o de cortina de
edes de con
a solução co
ntagens e Desv
estacas mold
ução não orig
pouco as co
ragem do te
s atravessad
construir-se e
tam desvios
rante a presa
xistir desco
completas ga
superfície la
tam limitaçõe
executadas c
uipamentos
m tubo mold
hada a utiliz
de moviment
constituída p
darização in
a de distrib
apoio à aplica
e estacas mold
ntenção ante
onstrutiva rec
vantagens das
dadas
gina ruído ou
ondições inic
erreno permit
dos e atingid
estacas de g
s de vertical
a;
ompressão n
arantias rela
ateral da esta
es em termo
com trado co
de grandes
dador (utiliza
zação de es
tos e perturb
or elemento
ntermédia e a
buir os esfo
ação das an
dadas da auto-
eriores, apre
correndo a co
cortinas de es
u vibração sig
ciais do terre
te ter um con
os;
grande diâme
lidade da ar
nos solos
tivamente à
aca;
s de altura (
ontinuo);
dimensões.
ado quando
stacas crava
bações no ter
os que a com
ancoragens
rços ao lon
coragens.
estrada A15 ao
esentam-se
ortinas de es
stacas moldada
gnificativa do
no;
ntrolo sobre
etro.
rmadura e a
arenosos, l
não existênc
até 12m de p
o terreno p
adas, pois n
rreno.
mplementam
ou escorame
ngo das es
o Km34+200.
na tabela 2
stacas.
as [38].
os solos;
as caracterí
arrastamento
localizados
cia de defeit
profundidade
41
possui
nestas
m, tais
entos.
tacas,
2.5 as
ísticas
os do
entre
tos ao
e para
4
2
A
talude
inters
aplica
de es
como
carac
E
A
escor
os ef
Resu
para
O
desci
E
efeito
(gabi
42
2.4. Drenag
A aplicação
es tem com
sticiais exist
ação de sist
stabilização,
o a diminu
cterísticas re
Existem dois
Drenagem
Drenagem
2.4.1. Dre
A drenagem
rrência se in
feitos erosiv
umidamente,
um local con
Os sistemas
idas de água
Existem aind
os erosivos d
ões de reduz
Figura
gem
de medidas
mo objectivo
tentes que
emas de dre
permitindo
uição dos
sistentes do
tipos de inte
m superficial
m profunda.
enagem sup
superficial
filtrem no so
vos das me
consiste na
nveniente.
de drenagem
as e protecçã
a medidas d
do escoame
zida altura) e
2.24 - Exemplo
s de drenag
diminuir a
possam tra
enagem con
o controlo e
níveis pie
solo.
ervenção de
;
perficial
apresenta
olo, aumenta
esmas sobre
captação d
m superficial
ão contra a a
de protecção
nto superfic
e a máscara
o de colchões
gem em estr
presença d
azer conseq
stituem med
e escoament
ezométricos
drenagem, n
como princ
ando o nível f
e a superfíc
e águas sup
mais comun
acção directa
o superficiais
ial. Exemplo
drenante.
Reno (esquerd
ruturas de c
de água no
uências na
didas efectiva
o dos cauda
e aument
normalmente
cipal finalida
freático e as
cie, quando
perficiais e, e
ns são as val
a da chuva (v
s, com o ob
os destas me
da) e máscara d
contenção e
solo, reduz
sua estabi
as de preve
ais presentes
to, consequ
e aplicados e
de evitar q
s pressões in
na presenç
em seguida,
las revestida
vegetação e
bjectivo de e
edidas são o
drenante (direi
e estabilizaçã
zindo as te
ilidade. Ass
nção da ero
s no maciço
uentemente,
em conjunto:
que as água
ntersticiais, e
ça de um ta
na sua cond
as, valas de b
geossintétic
evitar/minimiz
os colchões
ita) [39].
ão de
nsões
sim, a
osão e
o, bem
das
as de
e banir
alude.
dução
betão,
cos).
zar os
Reno
A
capta
N
carac
entre
como
eleme
E
estab
D
O
de m
simpl
se a p
O
de Al
garan
abert
envol
2.4.2. Dre
A drenagem
ando a água
Na aplicação
cterísticas hid
e o material e
o a permeab
ento drenant
Existem vári
bilização, refe
Drenos Horiz
O Dreno Hor
inimizar a ca
les, sendo q
perfuração d
F
O tubo drena
lta Densidad
nte uma ex
tura, dimens
lto em geotê
enagem prof
profunda t
do interior d
o das medi
drogeológica
existente e o
bilidade do
te e tipo de m
os mecanis
erindo-se os
ontais Profu
izontal Profu
arga que o s
ue a perfura
do solo com
Figura 2.25 – Ex
ante é um tu
de (PEAD), u
celente dura
sionada para
êxtil, que tem
funda
tem como p
o maciço, di
das de dre
as do terreno
o sistema de
terreno, cau
maciço em ca
smos de dr
mais usuais
ndos (DHP)
undo, ou geo
solo exerce s
ação do solo
10 graus de
xemplo de apli
ubo corrugad
utilizado para
abilidade e
a a admissã
a função de
principal obj
minuindo as
enagem prof
o, de modo a
drenagem.
udal que se
ausa.
renagem a
s em obras d
odreno, tem
sobre o muro
o é o process
inclinação, a
icação de dren
do, flexível, d
a drenagem
sucesso em
o de grande
e filtragem.
ectivo o ab
sim as press
funda deve-
a existir uma
Assim, é ess
e pretende d
aplicar em
de contenção
por finalidad
o de contenç
so mais com
a fim de facil
nos horizontais
de forma ane
de água. A
m obra. Pos
es volumes
baixamento
sões interstic
-se ter em
adequada c
sencial cons
drenar, raio
estruturas
o de taludes.
e drenar a á
ção. A técnic
mplexo. Norm
itar o escoam
s profundos [40
elar, fabricad
sua caracte
ssui uma ex
de água. Po
do nível fre
ciais.
consideraçã
conexão hidr
siderar parâm
de influênc
de contenç
água do solo
ca é relativam
malmente exe
mento.
0].
do com Polie
erística const
xcelente áre
ode ser forn
43
eático,
ão as
ráulica
metros
cia do
ção e
o a fim
mente
ecuta-
etileno
trutiva
ea de
necido
4
O
O
encon
Contu
essen
conte
obras
O
difere
amar
fluido
pode
(pois
bem
O
da ág
do so
aterro
com
resist
44
F
2.4.3. Dre
Os geossinté
O termo geos
ntram em co
udo podemo
nciais para a
enção em ca
s geotécnica
O geotêxtil é
entes proce
rração). Devi
os e gases, s
m ser do tipo
no seu fabr
organizadas
O geotêxtil a
gua devido à
olo, e por últ
o/fundação.
diferentes g
tência à tracç
Figura 2.26 – Po
enagem sup
ticos desem
ssintético é u
onstante des
os destacar o
a compreens
ausa. A natur
s, onde um a
é um geossi
ssos de lig
ido à distribu
sendo excele
o não tecido
rico elas são
s formando u
presenta com
à sua textura
imo apresen
Apresenta a
granulometria
ção e diminu
ormenor de um
perficial e pr
penham funç
usado para d
envolviment
os materiais
são das técn
reza sintética
alto nível de
intético, que
gação (térm
uição destas
entes materia
, quando as
o agrupadas
ma textura.
mo principai
a porosa (per
nta a função
ainda caract
as se mistu
uir a deforma
m tubo drenant
rofunda
ções de dren
descrever um
to, utilizados
descritos ab
nicas de dren
a destes pro
durabilidade
consiste em
mica, por co
s fibras, poss
ais para obra
fibras que o
aleatoriame
s funções a
rmeabilidade
de reforço,
terísticas co
urem, e refo
abilidade do s
te e exemplo d
nagem super
m conjunto d
para solucio
baixo, como
nagem utiliza
dutos torna-
e é exigido.
m fibras sinté
osturas, por
suem poros q
as de cunho
os constituem
ente), ou do
filtragem, p
e), retendo d
pois aument
mo a separ
orço, quando
solo, como é
e aplicação [41
rficial e profu
de produtos
onar problem
sendo os ma
adas na exec
os apropriad
éticas ou na
r colas ou
que permitem
hidráulico [4
m não seguem
tipo tecido,
ermitindo a
e maneira ef
ta a resistênc
ação, evitan
o se pretend
é o caso das
1].
unda.
sintéticos, q
mas em geot
ais utilizados
cução do mu
dos para o us
aturais, unida
até mesmo
m a passage
42]. Os geot
m nenhum p
cujas fibras
rápida perco
ficaz as part
cia do mater
ndo que ma
de incremen
geogrelhas.
que se
ecnia.
s e os
uro de
so em
as por
o por
em de
têxteis
padrão
estão
olação
tículas
rial de
teriais
ntar a
.
Q
ter em
A
rigido
as fa
forne
Quando se e
m atenção qu
A ma
A ma
prote
sobre
Deve
conta
finos
Deve
(inclu
tensõ
A manta dre
o (filamentos
aces. O núc
ecidos, norma
Figura 2.2
executa uma
ue [43]:
anta geotêxtil
anta geotêxti
eger, sobrand
eponham tod
e evitar-se q
aminação co
em suspens
e-se desenro
uindo sobrep
ões aquando
nante é con
s interligados
cleo tem a
almente, com
7 – Exemplos d
a obra de dr
l não deve es
l deve ser co
do material
das as faces;
que o fund
om lama ou
são que poss
olar o geotê
posições) e d
o do enchime
nstituída por
s, tridimensio
função de d
m espessuras
de aplicação d
renagem util
star suja, ras
olocada corr
para remata
;
do e as pa
lodos e, em
sam colmata
êxtil com a l
deve ser aju
ento com ma
um núcleo r
onais) reves
drenagem e
s de 3 a 22 m
de mantas geot
izando uma
sgada ou pe
rectamente e
ar a manta
aredes do lo
m caso de ha
ar o geotêxtil;
largura adap
ustado ao te
terial drenan
rígido (geore
tido com ge
e o geotêxtil
mm.
têxteis [43].
manta geotê
rfurada;
envolvendo to
drenante de
ocal a trata
aver água, e
;
ptada às dim
rreno, sem e
nte (ex: brita)
de ou filme a
otêxtil em um
a função d
êxtil, é impo
oda a superf
e modo a q
ar dispunha
esta não de
mensões do
esticar para
).
alveolar) ou
ma ou em a
de filtragem
45
ortante
fície a
ue se
m de
ve ter
o local
evitar
semi-
ambas
. São
4
D
comb
é nec
que o
46
Figura 2.28 –
Dando contin
binação de v
cessário com
o mesmo pos
– Pormenor (es
nuidade à de
vários tipos (g
mbiná-los co
ssa desempe
squerda) e exe
finição de al
geotêxteis, g
m materiais
enhar funçõe
emplo de aplica
guns geossi
geogrelhas, g
naturais (are
es associada
ação de uma m
ntéticos, os
georedes, ge
eia, brita, fib
as e simultân
manta drenante
geocompos
eomembrana
bras naturais
neas.
e (direita) [45].
stos consiste
as etc). Por
s, solos, etc)
em na
vezes
, para
47
3. PROCESSO/FASEAMENTO CONSTRUTIVO
No presente capítulo é abordado, de forma coerente e contínua, o processo/ faseamento
construtivo aplicado na obra em estudo.
Importa referir, que o mesmo se encontra dissociado por subcapítulos, referentes às
temáticas com maior interesse para a dissertação em causa, em concordância com o
faseamento construtivo previsto no projecto. Essas temáticas compreendem os fenómenos
naturais ocorridos e a execução das diferentes tecnologias já abordadas, e adoptadas na obra,
que serão alvo de uma apreciação que visa a análise crítica de diferentes factores intrínsecos a
cada solução, com o objectivo de compreender melhor a sua funcionalidade e tentar aumentar
a sua rentabilidade.
Também será realizado um breve inventário dos materiais e equipamentos empregues nas
diferentes tecnologias adoptadas, em obra, e eventuais correlações ou semelhanças entre
equipamentos empregues em diferentes tecnologias. Para tal, serão referidos, de forma
sumária, os equipamentos e materiais, bem como as suas funções para diferentes aplicações e
especificações consideradas para os trabalhos realizados na obra em causa.
O plano de instrumentação e observação, também presente no projecto de execução, será
abordado no capítulo seguinte, atendendo à sua importância numa obra com as características
da presente.
3.1. Projecto
Na realização do projecto em análise foi fundamental efectuar um reconhecimento
adequado dos condicionamentos topográficos, geológicos, hidráulicos e geotécnicos do local
de implantação da obra, incluindo a limitação do impacto na exploração da auto-estrada.
Para [46], a instabilização de um talude pode ser determinada por causas externas (isto é,
associada a acções actuando exteriormente ao talude), causas internas (associadas a acções
actuando no interior do próprio talude) ou causas intermédias (associadas a acções exteriores
ao maciço que desencadeiam mecanismos de instabilização actuando no seu interior).
No escorregamento ocorrido, pode considerar-se a hipótese de ter sucedido uma destas
causas ou mesmo a combinação das mesmas. Portanto, como principal causa externa
evidencia-se a variação sazonal de temperatura e humidade ocorrida associada às condições
de fundação do muro de gabiões, que conduziu à abertura de fendas superficiais e favoreceu a
infiltração de água no solo. Como causa interna considera-se provável o aumento das pressões
intersticiais devido à infiltração de água, com a consequente redução da resistência ao corte.
Quanto à causa intermédia põe-se a hipótese de ter existido uma erosão interna, provocada
pela circulação de água no interior do talude.
4
A
torna
base
desliz
P
realiz
a qua
inova
numa
intere
conte
D
em to
48
A provável c
ando evidente
do talude, z
zamento com
Perante a co
zado um proj
al intersectav
ação, pois em
a via rodoviá
esse tanto n
enção.
3.1.1. Seq
Depois de tod
oda a fase
combinação
e a sua geom
zona corresp
m a superfíci
Figura 3.1 – Im
Figura 3.2 – Im
ompreensão
jecto que es
va o terreno
m território n
ria para cont
a sua fase c
quência dos
das as referê
construtiva
destas caus
metria pela lo
pondente às
e do terreno
magens da zon
magens da zon
dos condicio
stabilizasse t
de fundaçã
nacional a té
tenção de um
construtiva,
s trabalhos
ências menc
da estrutura
sas provocou
ocalização d
s linhas que
.
na de crista do
na de base do t
onamentos e
toda a zona
ão do muro d
écnica de je
m talude inst
como no co
cionadas em
a de contenç
u um escorr
as cicatrizes
delimitam a
talude em Fev
talude em Feve
e a correcta
afectada pe
de gabiões.
et grouting ra
tabilizado, au
mportament
m relação aos
ção da auto
regamento ro
s na zona de
a intersecção
ereiro de 2010
ereiro de 2010.
a percepção
la superfície
Este projecto
aramente ter
umentando a
o final de to
s condiciona
o-estrada A8
otacional sim
e crista do ta
o da superfíc
0.
.
do aconteci
e de deslizam
o destaca-se
rá sido emp
assim os nív
oda a estrutu
amentos pres
8, na zona d
mples,
lude e
cie de
ido foi
mento,
e pela
pregue
eis de
ura de
sentes
do km
92+6
fases
sendo
1ª Fa
do m
ainda
criaçã
condi
rodag
o rec
Es
00, vai-se p
s. As fases e
o que as me
ase – Prepara
A primeira f
uro e levanta
a a escavaçã
ão da plata
icionadas pe
gem no senti
urso em equ
Figura
scala 1:200
proceder a
enunciadas a
esmas vão se
ração dos tra
fase compre
amento dos
ão do aterro
aforma de t
ela necessid
ido oposto, c
uipamentos v
a 3.3 - 1ª Fase:
uma descriç
apenas apre
er expostas c
abalhos e esc
endeu a rea
serviços ent
o para reduç
trabalho. As
ade de man
condicionou a
versáteis e de
Preparação do
ção do fase
esentam o ge
com maior de
cavação do a
alização de v
terrados loca
ção das acçõ
s reduzidas
nter acessos
a opção por
e pequenas
os trabalhos e
amento con
enérico das
etalhe, poste
aterro
vistorias às h
alizados junto
ões instabiliz
dimensões
à obra e a
soluções co
dimensões.
escavação do
nstrutivo, sin
técnicas/sol
eriormente.
habitações a
o à zona da
zantes do m
da platafo
operacional
nstrutivas qu
aterro (corte ti
ntetizando-o
uções adopt
adjacentes à
obra. Conte
muro de gabi
rma de tra
lidade da fai
ue determina
ipo) [3].
49
em 5
tadas,
à base
mplou
iões e
balho,
ixa de
assem
5
2ª Fa
E
gabiõ
escor
zona
essen
exten
Estab
3ª Fa
N
const
D
Poste
cortin
estab
tubos
50
ase – Coloca
Esta fase com
ões, e mode
rregamento
Norte do
ncialmente c
nsão do me
bilização pro
Fig
ase – Execuç
Nesta fase
tituídas por t
De seguida e
eriormente à
na de conte
bilidade do at
s de microes
Escala 1:2
ação dos elem
mpreendeu a
elação da p
verificado. N
muro de g
com a segu
esmo. Este
visória do ta
gura 3.4 -2ª Fas
ção das micr
introduziram
tubos metálic
executaram-
às colunas t
nção, asseg
terro. Por últ
tacas com 2
200
mentos de es
a colocação
plataforma d
Numa primei
gabiões, dep
urança das
tema vai se
lude.
se: Colocação
roestacas e
m-se, numa
cos em aço,
se colunas je
este, execut
gurando sem
timo, colocar
,60 m de esp
stabilização
de big bags
de trabalho
ra etapa ape
pois de ver
habitações,
er abordado
dos elementos
das colunas
a primeira
com comprim
et grouting d
taram-se as
mpre um fas
ram-se no in
paçamento.
provisória
s na base d
de modo a
enas foram
rificados alg
foram colo
o com maior
s de estabilizaç
de jet grouti
instância,
mento de se
de teste, com
colunas de
seamento qu
terior das co
o talude, à f
a garantir a
colocados b
uns problem
ocados big
r detalhe no
ção provisória
ing
as microes
lagem mínim
m várias dosa
e jet grouting
ue minimizas
olunas de jet
frente do mu
estabilizaçã
big bags dian
mas relacio
bags em to
o subcapítu
[3].
stacas inclin
mo de 6,0m.
agens de cim
g constituint
sse o impac
grouting ver
uro de
ão do
nte da
nados
oda a
lo 3.3
nadas,
mento.
tes da
cto na
rticais,
4ª Fa
F
sobre
muro
agreg
E
conse
simul
Es
Figur
ase – Execuç
Fase corresp
e as microes
o, numa prim
gados leves,
Esta fase abr
equente repe
ltâneo com a
scala 1:200
ra 3.5 - 3ª Fase
ção do muro
pondente à e
stacas e as c
meira fase
devidament
rangeu ainda
erfilamento d
a remoção do
: Execução das
de betão arm
execução do
colunas de je
com a areia
te compactad
a as operaçõ
do talude. No
os big bags.
s colunas de je
mado e do a
muro em “L
et grouting, à
a provenien
do e envolto
ões relativas
ote-se que o
et grouting e d
aterro
L” de betão a
à execução d
nte dos big
em geotêxti
à remoção d
o reperfilame
as microestac
armado, devi
do aterro da
bags e pos
l de separaç
de parte do m
nto do talud
cas [3].
idamente fun
a zona a tard
steriormente
ção.
muro de gab
e foi realizad
51
ndado
doz do
e com
iões e
do em
5
5ª Fa
Ú
másc
tráfeg
aterro
Es
52
Figura 3.6 - 4
ase – Reposi
Última fase,
cara drenant
go, cuja fund
o de agregad
scala 1:200
4ª Fase: Execuç
ição da plata
realizando-
te na base
dação foi ass
dos leves
ção do muro de
aforma da au
-se a repos
do muro de
sente sobre
e betão armad
uto-estrada e
sição da pla
e betão arm
uma geogre
o, do aterro e r
e execução d
ataforma da
ado e abert
elha biaxial,
reperfilamento
de manta dre
a auto-estrad
tura da faixa
por sua vez
o do talude [3].
enante no talu
da, execuçã
a de rodage
colocada so
ude.
ão da
em ao
obre o
Figu
3
T
anter
conte
aqua
Es
ura 3.7 - 5ª Fas
3.2. Muro d
Torna-se ess
rior à realiza
enção que o
ndo da cons
scala 1:200
se: Reposição
e gabiões
sencial desc
ação da obra
mesmo exe
strução da au
da plataforma
crever as ca
a em causa,
ercia no aterr
uto-estrada e
da auto-estrad
aracterísticas
bem como
ro construído
em 2000 (fig.
da e execução
s do muro d
a quantifica
o sobre o tal
. 3.8).
de manta dren
de gabiões e
ação e qualif
lude natural
nante no talude
existente na
ficação do ti
existente no
53
e [3].
a fase
po de
o local
5
A
longo
confe
da ca
E
tema
de Fe
Se
54
Figura
A importância
o das várias
erindo enorm
alda de cime
Embora num
s supracitad
evereiro de 2
Figur
em escala
3.8 - Corte tran
a desta maté
s fases da o
me sustentab
nto sobre pre
ma temática
os traduz-se
2010.
ra 3.9 – Imagem
nsversal tipo d
éria prende-s
obra, princip
ilidade do m
essão.
diferente, m
e numa melh
m do muro de g
da auto-estrada
se com a fu
palmente na
material de at
mas com o m
hor interpreta
gabiões, anter
a antes do esco
nção que o
realização
terro, forteme
mesmo grau
ação das cau
ior aos trabalh
orregamento o
muro de ga
das colunas
ente solicitad
u de interess
usas do esco
hos de estabiliz
ocorrido.
abiões assum
s de jet gro
do pela introd
se, a anális
corregamento
zação.
miu ao
outing,
dução
e dos
o de 9
N
impor
muro
O
funcio
aprox
P
inclin
horizo
N
exact
direct
aprox
Note-se, que
rtância reduz
o de gabiões.
Figura
3.2.1. Co
O muro de g
onava como
ximadamente
Para a secçã
ado 6º par
ontal/vertica
No âmbito d
tamente nas
tamente no
ximadamente
Figura
e se mante
zida, designa
.
a 3.10 – Imagem
onstituição d
gabiões exis
o um muro
e 8,0 m.
ão mais desf
ra o interio
l de 2/1.
a solução de
s mesmas c
estrato de a
e 15cm de es
a 3.11 - Corte ti
eve uma pe
adamente su
m do muro de g
do muro de
stente na fa
de gravidad
favorável, ex
or do terren
e estabilizaç
condições, u
argila siltosa,
spessura. A
po do muro de
equena frac
uporte de te
gabiões, poste
gabiões
ase anterior
de, suportan
xistia uma la
no a supo
ção adoptada
ma vez que
, a pequena
figura 3.11 i
e gabiões, ante
cção do mu
rras entre as
erior aos trabal
à realização
ndo um des
argura de 4,0
rtar dispond
a o muro de
e a sua bas
profundidad
lustra os tem
erior aos trabal
uro, agora
s colunas de
hos de estabil
o da estrutu
snível máxim
0 m de base
do este de
gabiões enc
se não foi re
de, em betão
mas descritos
lhos de estabil
com funçõe
e jet e o tard
lização.
ura de conte
mo de terren
e, estando o
e uma incli
contra-se fun
emovida, ou
o de limpeza
s.
lização.
55
es de
doz do
enção,
no de
muro
nação
ndado
seja,
a com
5
T
remo
para
espec
mesm
N
mate
água
betão
funda
O
carac
cada
abert
mesm
suces
O
prete
a de
segui
defici
56
Tanto na fas
oção de part
definir com
cificidades c
mo.
No tardoz do
rial de aterro
s superficiais
o. As águas q
ação junto ao
Os gabiões
cterísticas, n
1 m, granul
tura da mes
mo, e a ine
ssivamente s
3.2.2. Aná
O desempen
ende efectua
suporte do
ida vão ser
iente desem
se anteceden
te do muro
maior preci
com maior r
o muro, exist
o. A manta g
s, ocorrentes
que se infiltr
o geotêxtil, p
, constituíd
omeadamen
ometria supe
sma. També
existência d
sobrepostas
Figura 3.12
álise crítica
ho do muro
r uma obser
aterro existe
r enunciados
penho.
nte ao início
de gabiões,
são a const
realce para
tia em todo
geotêxtil era d
s no talude a
avam no mu
para um tubo
dos por pe
nte poucos e
erior à abert
m era visíve
de assentam
.
2 – Pormenor d
de gabiões
rvação das c
ente, tarefa
s alguns fa
o dos trabalh
, observaram
tituição do m
uma poste
o seu conto
do tipo não t
a tardoz do m
uro eram dre
o de betão pe
edra, apres
espaços vazi
tura da malh
el a existên
mentos devid
de um cesto co
constitui um
causas do es
que não con
ctores que
hos, como n
m-se alguma
mesmo. Assi
rior análise
orno uma ma
tecido, em p
muro, existia
nadas no se
erfurado com
sentavam u
os nos canto
a e sensivel
cia de tirant
do às carga
onstituinte do m
m tema de el
scorregamen
nseguiu des
poderão es
na fase cons
as caracterís
m, vão ser d
crítica do f
anta geotêxti
polipropileno.
uma caleira
ntido longitu
m 150mm de
um enchime
os, presença
mente inferio
tes na frente
as transmiti
muro de gabiõe
evada impor
nto. A sua pr
empenhar e
star relacion
strutiva, rela
sticas import
descritas as
funcionamen
il, anteceden
. Para recolh
a pré-fabricad
udinal, ao lon
diâmetro.
ento com
a de diafragm
or a duas ve
e e no tard
idas pelas
es.
rtância quan
rincipal funçã
eficientement
ados com o
ativa à
tantes
s suas
nto do
nte ao
ha das
da em
ngo da
boas
mas a
ezes a
oz do
fiadas
ndo se
ão era
te. De
o seu
A
relativ
fase
algum
efectu
A
funcio
preen
confe
estrut
Q
os ga
como
A
perce
dreno
corre
exter
seriam
geotê
perm
A
coere
execu
diâme
A compactaç
vamente à s
anterior ao
m cuidado, m
uado.
A composiçã
onamento do
nchidos, não
eriam boa re
tura monolíti
Quanto à dre
abiões, e apr
o se observa
Fig
Analisando o
eptível a ad
os deveria s
ectamente po
ior do muro
m automatic
êxtil colocado
itir a saída d
Apesar das
entes para o
ução, espec
etro real do
ção do aterro
sua execuçã
escorregam
mas nada s
ão dos gabiõ
os mesmos.
o permitindo
esistência. P
ica com exce
enagem, a m
resentava bo
na figura 3.
gura 3.13 – Por
o projecto de
opção de a
ser nivelada,
osicionado e
e menciona
camente dre
o no tardoz
das águas em
medidas ad
o tipo de con
cialmente em
tubo, posiçã
o é um facto
ão. Como nã
mento pode-s
e pode con
ões encontr
Como referid
o a deforma
Pode-se afir
elente desem
manta geotêxt
oas condiçõe
13.
rmenor da man
e execução d
lgumas solu
com uma c
m relação à
ando que as
enadas no s
do muro, en
m excesso.
doptadas, a
ntenção prete
m aspectos
o dos tubos
or a ter em
ão existiam
se considera
cluir quanto
ra-se dentro
do previame
ação dos p
rmar que a
mpenho.
til esteve se
es relativam
nta geotêxtil en
do muro de g
uções de dr
camada de a
à posição da
águas que
sentido long
ncontrando-s
aquando da
endido, nada
como a ori
de drenage
consideraçã
indícios de
ar que a co
ao tipo de
dos parâm
ente, os canto
painéis latera
ligação ent
mpre presen
ente à sua d
ncontrada dura
gabiões [47]
enagem, ref
areia, que o
s tubagens
se infiltram
itudinal, ao
e um dreno
realização
a se pode c
entação e c
m verticais e
ão, embora
deformações
mpactação
compressão
etros existe
os encontram
ais, e os ti
tre os gabiõ
nte à medida
disposição no
ante a escavaç
, realizado e
ferindo este
tubo geodr
de drenagem
no muro, de
longo da fu
transversal a
do muro de
concluir quan
colocação do
e aplicação d
não hajam d
s nos gabiõ
foi realizada
o do solo q
entes para o
m-se devidam
irantes exist
ões conferia
a que se retir
o tardoz do
ção.
em 2000, tor
que a bas
reno deveria
m de água p
e fora para d
undação jun
a cada 50 m
e gabiões, s
nto à sua co
o tubo geod
da manta ge
57
dados
ões na
a com
ue foi
o bom
mente
tentes
a uma
ravam
muro,
rna-se
e dos
estar
para o
dentro,
nto ao
m para
serem
orrecta
dreno,
otêxtil
5
na ba
parâm
O
A fun
const
const
super
E
escor
para
funda
um m
contr
comp
talude
em o
58
ase do talu
metros apres
O ponto fulcr
ndação do
tituído por
tatar que e
rficial, apare
Este pormen
rregamento,
a hipótese
ação em bet
muro de gabiõ
ribuído de for
prova assim
es quando s
bras de pé d
de. Note-se
sentados, po
ral passa ass
muro é dir
betão de li
em algumas
cendo à mes
nor torna-se
pois esta lo
de que uma
tão armado f
ões ostenta
rma significa
a necessid
se recorre a s
de talude.
Figura 3.1
que não fo
orque a base
sim pela aná
ecta, consti
mpeza com
zonas a b
sma cota do
Figura 3.14 –
e important
ocaliza-se a
a maior pro
fundada aba
e visto que o
ativa para um
dade de ser
soluções de
15 – Corte tipo
oi possível
do muro de
álise das con
tuída pelo
m aproximad
base do mu
terreno, com
– Base do muro
te quando
pouca profu
ofundidade d
aixo da cota
o este apres
ma maior resi
rem efectua
muros de g
da superfície
Superfície prováv
chegar a ne
gabiões não
ndições de fu
próprio mur
amente 15
uro de gab
mo demonstr
o de gabiões.
se analisa
ndidade (fig.
da base ou
do terreno,
enta dimens
istência ao e
ados estudos
abiões, com
provável de es
vel de escorregam
enhuma con
o foi removid
undação do
ro, com um
cm de esp
iões encont
ra a figura 3.
a a superfí
. 3.15). Este
a criação de
dadas as c
ões conside
escorregame
s de estabil
funcioname
scorregamento
mento
nclusão, fac
da.
muro de ga
m plano de
pessura. Po
tra-se dema
14.
ície prováve
e facto remet
e uma sapa
característica
ráveis, pode
ento. Esta sit
lidade globa
ento por grav
o.
e aos
biões.
apoio
ode-se
asiado
el de
te-nos
ata de
as que
eria ter
uação
al dos
vidade
3
A
na su
O
com
interio
O
mode
N
corre
3.3. Estabil
A estabilizaçã
ua base, dian
3.3.1. Equ
Os big bags
91x91x115c
or, encontrav
Figu
O equipamen
elo Liebherr L
3.3.2. Exe
Numa prime
espondente à
ização pro
ão provisória
nte do muro d
uipamentos
utilizados e
cm, saia de
va-se solo gr
ra 3.16 – Big b
nto usado pa
LTM 1160-5.
Fig
ecução
eira fase, f
à zona Norte
visória do
a do talude c
de gabiões.
e materiais
ram constitu
enchimento
ranular fino.
ag tipo utilizad
ara a coloca
.1.
gura 3.17 – Gru
foram coloc
, local onde o
talude
compreendeu
s
uídos por sa
o, fundo fec
do (esquerda) e
ação dos big
ua móvel Liebh
cados big
ocorreu a ma
u essencialm
cos em teci
chado e 4 a
e constituição
g bags foi u
herr LTm 1160-
bags na b
aior fracção
mente a coloc
do de polipr
alças de sus
do mesmo (dir
ma grua mó
5.1.
base do m
do escorrega
cação de big
ropileno 170
spensão. No
reita).
óvel sobre p
muro de ga
amento.
59
g bags
gr/m2,
o seu
pneus,
abiões
6
P
mate
coinc
instru
propo
para
O
Estes
conte
do ta
desliz
60
Posteriormen
rializados pe
cidiu essenci
umentação.
orcionar um
as habitaçõe
Figura
3.3.3. Aná
Os big bags f
s funcionava
enção do ate
alude, pois
zamento, fun
Figura 3.18 – I
nte, aparec
elo empolam
almente com
Perante o
maior confin
es adjacente
a 3.19- Imagem
álise crítica
foram a solu
am por gravid
erro e eram r
estavam l
ncionando co
Imagem dos bi
eram algun
mento do ter
m a execução
sucedido, c
namento e um
es.
m dos big bags
ção encontra
dade e dese
esponsáveis
ocalizados
omo “peso e
ig bags coloca
ns indícios
rreno junto a
o do jet grou
colocaram-s
ma maior se
colocados pos
ada para est
empenham a
s por travar a
à frente d
estabilizante”
ados na zona N
s de esco
ao muro de
uting e foi co
e big bags
egurança par
steriormente n
tabilizar prov
a função de
a mobilização
o ponto de
”, como se po
Norte do talude
orregamento
gabiões. Es
omprovado p
s na zona
ra a execuçã
a zona Sul do
visoriamente
apoio do mu
o ascensiona
e inflexão d
ode observa
e.
na zona
ste acontecim
pelos aparelh
sul, de mo
ão dos traba
talude.
a base do ta
uro de gabiõ
al do solo no
da superfíc
ar na figura 3
sul,
mento
hos de
odo a
lhos e
alude.
ões na
o sopé
ie de
.20.
A
vez q
Im
recor
de se
.
3
F
capítu
sistem
técnic
execu
descr
A
em a
Ø32m
Sem
Figur
A utilização d
que o materia
mporta ainda
rrer à aplicaç
egurança da
3.4. Microes
Foram realiz
ulo vai fazer-
ma IRS (Inj
ca de injecç
ução do jet
rito o seu mo
3.4.1. Equ
As microesta
aço N80 Ø12
mm (A500/55
m escala
ra 3.20 - Porme
dos big bags
al contido no
a referir a im
ção de big ba
obra e da pl
stacas
ados dois ti
-se referênci
ecção Repe
ção e perfur
grouting, po
odo de execu
uipamentos
cas presente
27,0x9,0mm
50) com cone
enor da localiza
s também fo
os mesmos fo
mportância d
ags na zona
ataforma da
ipos de mic
ia às microes
etitiva e Se
ração difere
ois estas não
ução no capí
e materiais
es na estrutu
(API 5A) co
ectores entre
ação do ponto
oi proveitosa
oi aproveitad
da instrumen
Sul, bem co
auto-estrada
croestacas, r
stacas inclin
lectiva). Nas
ente, com re
o apresenta
ítulo 3.5 Jet g
s
ura de conten
om uniões ex
e troços (arm
de inflexão na
para a fase
do para a rea
ntação, para
omo para efe
a.
recorrendo a
adas, cuja té
s microesta
ecurso a eq
m bolbo de
grouting.
nção, são co
xteriores (ar
madura secun
a superfície de
e de execuçã
alização do m
comprovar a
eitos de gest
a tecnologias
écnica de inje
cas verticais
uipamentos
selagem, se
onstituídas po
madura prin
ndária).
corte.
ão do aterro
mesmo.
a necessida
tão das cond
s distintas.
ecção recorr
s utilizou-se
utilizados p
endo deste
or tubos met
ncipal) e um
61
o, uma
de de
dições
Neste
reu ao
e uma
para a
modo
tálicos
varão
6
A
equip
por a
efeito
F
calda
água/
A
62
Figura 3.21 - T
A execução
pamento de f
ar comprimid
o.
Figura 3.22
Foi empregue
a, que consti
/cimento = 1
3.4.2. Exe
A execução d
1. Marca
2. Perfu
3. Coloc
4. Injecç
5. Ligaç
Tubos N80 (es
das microes
furação por r
do, tendo sid
– Equipament
e uma centra
itui a selage
/1,25 que ga
ecução
de uma micro
ação ou imp
uração;
cação das ar
ção;
ção à estrutu
querda), uniõe
stacas realiz
rotação Klem
do utilizado
to de perfuraçã
al de mistura
em e injecção
arante uma r
oestaca asse
lantação;
rmaduras;
ra.
es exteriores (c
zou-se com
m KR 805-1 c
um compre
ão Klem (esque
a e um gerad
o, apresenta
resistência à
enta em 5 fa
centro) e varõe
tecnologia d
com trado. E
essor Atlas C
erda) e compre
dor, para o f
a cimento CE
compressão
ses [21]:
es Ø32mm A50
de perfuraçã
Este equipam
Copco XAS
essor Atlas cop
abrico da ca
EM I 42,5R
o simples (7 d
00/550 (direita).
ão, emprega
mento é accio
375 DD6 p
pco (direita).
alda de cime
com uma re
dias) de 27 M
ndo o
onado
para o
nto. A
elação
MPa.
A
(direc
proje
da m
crava
P
perfu
trado
adapt
eixo d
de 2
coloc
À
terren
execu
solo.
pelos
A
para
que o
estáv
A marcação
cção Norte-S
cto e a marc
marcação rec
ando-se um v
Figura 3.23 -
Para a perfu
radora de r
o que corta,
tação do tra
do furo. Not
00 mm. Pa
cados na torr
À medida que
no e os vári
utada pela r
A profundid
s respectivos
A confirmaçã
a execução
o respectivo
veis em relaç
ou implanta
Sul), o subse
cação, no me
correu-se ao
varão de aço
Remoção de p
uração, foi u
rotação apre
, tritura e d
ado à cabeça
te-se que, co
ara verificar
re da máquin
e se prosseg
os troços fo
rosca do tra
ade de furaç
s compriment
ão do zonam
das microes
bolbo de se
ção à geome
ação compr
equente nive
esmo do cen
os elemento
o com fita ba
arte da faixa d
utilizado o t
esentada. A
desgasta o
a de rotação
onforme esti
o ângulo d
na de perfura
guiu a furaçã
oram ligados
do, emergin
ção avaliou-
tos unitários
mento geotéc
stacas, assim
elagem se loc
etria da escav
reendeu a r
elamento do
ntro, de cada
os do projec
alizadora na p
de rodagem (es
trado sem tu
perfuração
solo, reduz
o da máquin
pulado no p
de ataque u
ação.
ão até à cota
entre si po
ndo à superf
se pela qua
.
cnico foi ce
m como o co
calizasse em
vação.
remoção de
terreno circu
a microestac
cto com o a
ponta.
squerda) e nive
ubo moldad
por rotação
zindo-o a p
na, fez-se co
projecto, o di
utilizaram-se
a prevista em
r juntas rosc
fície à medid
ntidade de t
rtificada dur
mprimento d
m terrenos co
parte da fa
undante até à
ca a aplicar.
uxílio de me
elamento do ter
or, recorren
o realizou-se
pequenas pa
oincidir o eix
âmetro míni
dois níveis
m projecto, o
cadas. A rem
da que o me
roços coloca
ante os trab
de furação, d
ompetentes
faixa de rod
à cota defini
Para a reali
eios topográ
rreno (direita).
ndo-se à má
e, fazendo g
artículas. Ap
xo do trado c
mo da furaç
s perpendicu
trado penetr
moção do so
esmo perfur
ados multipli
balhos de fu
de modo a pe
e geologicam
63
dagem
ida no
zação
áficos,
áquina
girar o
pós a
com o
ção foi
ulares,
rou no
olo foi
rava o
cados
uração
ermitir
mente
6
T
De s
entre
interm
munid
A
cimen
realiz
obtur
salien
que t
64
Terminada a
eguida intro
e si recorren
médio da má
dos de manc
Após a intro
nto, para a c
zada de for
radores simp
ntar que, ap
odas as man
F
furação à co
oduziu-se a a
do a uniões
áquina perfu
chetes com a
Figura
dução da a
constituição d
rma ascend
ples do mes
ós o inicio d
nchetes seja
Figura 3.24 - Pe
ota pretendid
armadura pr
s exteriores.
uradora. Na z
afastamento
a 3.25 – Introdu
rmadura pri
do bolbo de
ente, manch
smo diâmet
da injecção d
m abertas an
erfuração com
da, retirou-se
rincipal (tubo
A introduçã
zona do com
de 1,0 m.
ução da armad
ncipal no fu
selagem, co
hete a man
tro, para a
da microesta
ntes que a c
recurso a trad
e o trado e p
o manchete)
ão da armad
mprimento d
ura principal n
uro realizou-
om recurso à
nchete, utiliz
injecção da
aca, o proce
alda de cime
o.
rocedeu-se à
), por segme
dura principa
e selagem e
no furo.
-se a injecçã
tecnologia I
zando obtur
primeira m
sso tem de
ento ganhe p
à limpeza do
entos enros
al realizou-s
estes tubos
ão com cald
IRS. A injecç
radores dup
manchete. Im
ser contínuo
presa.
o furo.
cados
se por
foram
da de
ção foi
plos e
mporta
o para
F
S
aden
finaliz
calda
resíd
A
muro
acum
topo
deixa
betão
cimen
A
grout
Figura 3.26 – Ilu
Seguidament
samento do
zar, introduz
a de cimento
uos de terre
Após a realiz
o de betão ar
muladas dura
da estaca e
ar as armadu
o armado. Es
nto de modo
Figura
A ligação das
ting e das mi
ustração da inj
te, e pelo
bolbo de se
ziu-se a arma
o a partir da
no.
zação da mic
rmado, remo
ante a betona
stá envolvid
uras da micr
ste processo
o a não provo
a 3.27 - Imagen
s microestac
croestacas v
ecção de calda
mesmo pr
elagem e trat
adura secun
a boca do tu
croestaca, es
ovendo-se as
agem no top
a por ciment
roestaca à v
o apenas foi r
ocar fissuras
ns da escavaçã
cas à estrutu
verticais.
a de cimento a
rocesso, re
tamento do s
ndária e pree
ubo, até esta
scavou-se o
ssim o betão
po da estaca
to sem qual
vista para se
realizado de
ou a descol
ão até à cota da
ura foi realiz
através de man
alizou-se a
solo no perife
encheu-se o
a afluir à su
o solo até à c
o que contin
a. Como, ger
idade, é nec
erem incorpo
pois de esta
agem das ar
a sapata do mu
zada após a
chetes com ob
segunda
eria imediata
furo de baix
uperfície do
cota de exec
ha impureza
ralmente, tod
cessário dem
oradas na sa
r garantida a
rmaduras do
uro de betão ar
execução d
bturadores dup
injecção pa
a do mesmo
xo para cima
furo limpa e
cução da ba
as (areias, in
da a armadu
moli-lo, de fo
apata do mu
a cura da ca
o betão.
rmado.
das colunas
65
plos.
ara o
. Para
a com
e sem
ase do
nertes)
ura no
rma a
uro de
lda de
de jet
66
3.4.3. Análise crítica
A aplicação de microestacas inclinadas apresenta vários benefícios. No âmbito da técnica
de execução e equipamentos utilizados, a sua aplicação provoca uma perturbação mínima do
solo e requer a utilização de uma máquina de furação de pequenas dimensões e de reduzido
peso comparativamente a outras técnicas.
Do ponto de vista estrutural, as microestacas apresentam diversos factores importantes,
tais como competência para funcionar à tracção, melhoramento das propriedades do solo
devido à incrementação da resistência lateral do bolbo de selagem e transferência de cargas
da estrutura de contenção para o substrato competente. Deste modo, o bolbo de selagem
aplicado em cada microestaca possui um comprimento de selagem mínimo de 6,0m, nas
argilas siltosas com NSPT> 30 pancadas e geologicamente estáveis em relação à geometria da
escavação e da superfície de deslizamento, para que possam transmitir ao terreno,
predominantemente por atrito lateral, as cargas provenientes dos impulsos do mesmo. De
modo a existir uma resposta eficaz para a obtenção deste objectivo, foi fundamental a adopção
de calda de cimento com as características enunciadas e a injecção de selagem com recurso
ao sistema IRS.
Conclui-se assim que as microestacas inclinadas não desempenham somente a função de
elemento estabilizador mas que representam um auxílio importante do muro de betão armado
ao deslizamento e derrubamento.
Relativamente ao saneamento da cabeça das microestacas, como referido, o seu maior
propósito é a remoção da parte superior da mesma, zona que corresponde aos últimos metros
da injecção e onde se encontra o “cimento pobre”. Sendo de interesse que na cabeça da
microestaca toda a calda situada entre o terreno e a armadura principal desempenhe a sua
função, de modo a apresentar boas condições de resistência para se fazer a ligação à sapata
do muro de betão.
Importa referir a dificuldade existente na aplicação das microestacas nos locais
rigorosamente definidos em projecto, tendo-se verificado um débil alinhamento entre ambas,
como demonstra a figura 3.28.
3
N
execu
utilizo
melho
F
carac
1
2
3
4
5
C
dever
resist
e um
de co
3.5. Jet gro
Na obra em
utando-se c
ou somente
oramento de
3.5.1. Equ
Foram defin
cterísticas dis
. Colunas d
2. Colunas
microesta
com cone
3. Colunas d
4. Colunas d
5. Colunas d
Conforme prá
riam garant
tência à com
módulo de d
ompressão d
Figu
uting
m estudo, a
colunas arma
um tipo d
e solo.
uipamentos
idas inicialm
stintas:
de jet groutin
de jet grou
aca N80 Ø12
ectores entre
de jet groutin
de jet groutin
de jet groutin
ática corrent
tir a mobiliz
mpressão sim
deformabilid
e serviço, de
ura 3.28 – Imag
apenas se p
adas e não
e máquina
e materiais
mente em p
ng Ø1200mm
ting Ø1200m
27,0x9,0mm
e troços;
ng Ø1200mm
ng Ø1200mm
ng Ø1200mm
te, as colun
zação de d
mples, aos 28
ade das colu
e 1,0 GPa (v
gem das microe
procedeu à
o armadas,
de furação
s
projecto 5 t
m verticais, c
mm verticais
com uniões
m inclinadas
m, inclinadas
m, inclinadas
nas de jet gr
determinados
8 dias, com u
unas, aos 28
valor médio).
estacas inclina
utilização
com diferen
o para a ap
tipos de co
com 10,0 m;
s, com 16,0
s exteriores e
7,5°, com 16
s 15,0°, com
s 22,5°, com
routing em a
s parâmetro
um valor de r
8 dias, quand
adas.
de colunas
ntes inclinaçõ
plicação des
olunas de j
0 m, armada
e um varão Ø
6,0 m;
16,0 m;
16,0 m.
aterros e em
os resistente
rotura de 40
do submetida
do tipo JE
ções. També
sta tecnolog
et grouting,
as com tubo
Ø32mm A50
m argilas sil
es, tais co
Kg/cm2 (4,0
as a cargas
67
ET 1,
ém se
gia de
com
os de
00/550
tosas,
mo a
MPa)
axiais
6
N
terren
32,5
se vi
exigê
Im
grout
entre
O
execu
dimen
O
na e
arma
bomb
uns d
N
centr
mistu
centr
vinda
unifor
68
Não existindo
nos envolvid
R, com a re
esse a com
ências de res
mporta ainda
ting é adopta
e os 550 Kg/m
O equipamen
ução das c
nsões e peq
O equipamen
execução d
azenamento
ba de injecçã
dos outros, u
No silo para
ral misturado
urador, um a
ral inicia-se c
as do silo, atr
rmidade no
o qualquer t
dos, foi apre
essalva de qu
mprovar a nã
sistência esti
a referir que
ada, foi defi
m3 e os 650
nto utilizado
colunas foi
ueno peso.
Figura 3
nto EGT MD
e colunas
de cimento c
ão e um ger
ma vez que
armazenam
ora (fig. 3.30
agitador e um
com a coloc
ravés de um
fabrico de
tipo de infor
sentado em
ue o tipo de
ão existência
puladas em
e, de acordo
nida a realiz
Kg/m3 de mo
para a realiz
realizada a
3.29 – Máquina
5200 opera
de jet gro
com capacid
rador. Estes
intervêm na
ento de cime
) encontra-s
m quadro elé
cação de águ
m tubo. Esta e
calda. Ass
rmação sobr
projecto a
cimento pod
a de proble
projecto, o q
o com a roti
zação de 3
odo a confirm
zação dos vá
através da
a de furação e i
em conjunto
outing. Este
dade para 50
equipament
preparação
ento (fig. 3.3
se dividida e
éctrico. Desc
ua no mistu
etapa é reali
sim a calda
re a constitu
adopção do
deria ser red
emas geoquí
que não se v
na em obras
colunas tes
mar os valore
ários tipos de
máquina EG
injecção EGT M
o com outros
es são con
0 toneladas,
tos foram co
e bombagem
30) armazen
m quatro pa
crevendo [48
rador, segui
zada deste m
a de injecçã
uição químic
cimento tipo
definido em f
ímicos, sem
erificou.
s em que a
te com dosa
es estabelec
e colunas fo
GT MD 520
MD 5200.
s equipamen
stituídos po
uma centra
olocados em
m da calda d
na-se o cime
artes: um tan
8], o process
do de desca
modo para p
ão é prepar
ca da água
o CEM IV /
fase de obra
m compromet
tecnologia
agens de cim
idos em proj
i comum. As
00, de redu
ntos interven
or um silo
al de mistura
m série e pró
de cimento.
ento necessá
nque de águ
so realizado
argas de cim
permitir uma
rada no co
e dos
A (V)
a caso
ter as
de jet
mento
ecto.
ssim a
uzidas
ientes
para
a, uma
óximos
ário. A
a, um
nesta
mento,
maior
njunto
mistu
calda
Figur
A
bomb
a um
O
Jean
forma
urador - agita
a e evitando
ra 3.30 – Centra
A motobomb
beamento da
a pressão de
O controlo da
Lutz LT3 (fig
a contínua, v
Caud
Passo
Press
Profu
Veloc
ador, de alta
interrupções
al de mistura M
ba SOILMEC
a calda de cim
e cerca de 4
F
as colunas d
g. 3.32), inst
vários parâm
dal injectado;
o;
são de injecç
undidade de f
cidade de rot
turbulência e
s no processo
METAX MIX JM
C 7T-600J in
mento a part
5 MPa.
Figura 3.31 – M
e execução
talado na má
etros, tais co
ção;
furação;
tação e subid
e de grande
o de injecção
M-30 (esquerda)
nterveio no p
tir da central
Motobomba SO
do jet grout
áquina de inj
omo:
da da vara.
volume, per
o.
) e silo para arm
processo de
de mistura p
OILMEC 7T-600J
ing, foi realiz
ecção. Este
rmitindo o co
mazenamento
e jet grouting
para a máqu
J.
zado com re
sistema reg
onstante fabr
de cimento (d
g, proceden
uina de jet gro
ecurso ao sof
gista e contro
69
ico de
ireita).
do ao
outing
ftware
ola, de
7
F
diâme
recolh
integr
(mód
de co
F
zonas
Zona
1
2
A
as co
traba
efectu
70
3.5.2. Col
Foi determina
etros obtido
ha de amos
ridade dos c
ulo de defor
ompressão s
Foram assim
s de ensaio,
Coluna P
A
B
C
D
E
A zona 1 loca
olunas “A”, “
alho, na qua
uada 3 dias
lunas teste
ada a realiza
s, visualizar
stras para e
corpos e a d
rmabilidade
imples aos 7
realizadas 5
com os seg
Tabela 3.1 – P
Profundidade
(m)
3,0
5,0
5,0
3,0
3,0
alizava-se na
“B” e “C”. A
l foram real
após a sua e
Figura 3.32
ação de colu
r o aspecto
nsaios labor
determinação
e resistência
7, 14 e 21 ou
5 colunas de
uintes parâm
Parâmetros exe
e Diâmetro
bico (mm
4,5
4,5
4,5
4,5
4,5
a área ainda
A zona 2, en
izadas duas
execução (fig
– Aparelho Je
unas jet grou
das colunas
ratoriais. Es
o laboratoria
a à compres
u 28 dias).
e ensaio (“A”
metros execu
ecutivos das c
o
m)
Pressão
(bar)
400
450
500
300
450
a em talude,
ncontrava-se
s colunas, a
g. 3.33 e 3.3
ean Lutz LT3.
uting teste, c
s e a sua g
tas últimas
al dos respe
ssão obtidos
a “E”) do tip
utivos:
colunas de jet g
Relação
A/C
1/1
1/1
1/1
1/1
1/1
mais próxim
ao nível da
“D” e “E”. A
4).
com o object
eometria e
permitiram a
ectivos parâm
s através de
po JET 1, dis
grouting teste.
Densidade
calda
1,52
1,52
1,52
1,52
1,52
ma da via, on
a plataforma
A escavação
tivo de verific
ainda proce
a confirmaç
metros resist
ensaios uni
stribuídas em
Tempo
(s)
9,5
9,0
8,5
9,5
9,0
nde se realiz
a de execuç
o das colun
car os
eder à
ão da
tentes
iaxiais
m duas
Passo
(cm)
4
4
4
4
4
zaram
ão do
nas foi
D
Z
Z
Figura 3.33 –
Figura 3.34 -
Durante a exe
Zona 1
As trê
reque
A es
defici
colun
Zona 2
As du
Duran
Execução de c
Execução de c
ecução e po
ês colunas a
erido em proj
cavação rev
iente expuls
nas.
uas colunas
nte a execuç
colunas de ens
colunas de ens
sterior escav
apresentaram
jecto);
velou aterro
são de reflu
revelaram bo
ção, houve sa
saio da zona 1
saio da zona 2
vação, concl
m diâmetros
pouco cons
xo na exec
oa formação
aída de reflu
(esquerda) e p
(esquerda) e p
uiu-se o seg
iguais ou su
sistente e ba
cução, e con
o (diâmetro re
uxo de forma
posterior escav
posterior escav
uinte:
periores a 12
astante pedr
nsequente m
egular);
normal;
vação (direita).
vação (direita).
200 mm (diâ
regoso, leva
má formação
71
.
âmetro
ndo à
o das
72
A coluna “D”, executada com caudal bastante inferior, apresentou um diâmetro
baixo;
A coluna “E” apresentou um diâmetro de 1000mm.
Terminada a escavação das duas zonas de ensaio, concluiu-se que a zona 2 era a mais
representativa do terreno onde seriam executadas as colunas definitivas.
Tendo sido definido em projecto o tipo JET 1, devido às condições inerentes à obra, e visto
que as características do solo, na zona de terreno natural, apresentam valores SPT superiores
a 20 pancadas, o processo de execução das colunas de jet grouting torna-se menos eficiente e
substancialmente mais dispendioso para alcançar os parâmetros propostos pelo projectista.
Assim, para atenuar esses factores foi alterado o diâmetro das colunas de 1200 mm para 1000
mm. Note-se que este tipo de reajustamentos são uma prática comum quando a técnica em
causa é o jet grouting.
De acordo com o citado anteriormente, com as informações recolhidas da escavação e
com a experiência dos engenheiros da empresa responsável pela execução das colunas, foi
definido (previamente aprovado pelo engenheiro projectista) um conjunto de parâmetros
executivos para colunas de 1000 mm de diâmetro com concentração de cimento de 600
kg/cm3.
Tabela 3.2 – Parâmetros adoptados na execução das colunas de jet grouting.
Diâmetro bico (mm) 4,5
Pressão (bar) 450
Relação A/C 0,8/1
Densidade calda 1,44
Tempo (s) 7,0
Passo (cm) 4
3.5.2.1. Ensaios
Os valores de resistência pretendidos pelo projecto foram confirmados em laboratório, com
base nas colunas de ensaio e posteriormente nas primeiras colunas definitivas de jet
realizadas. Numa primeira instância foram recolhidas amostras na coluna “B” e “E”, obtidas por
carotagem, aos 7 dias, como demonstra a figura seguinte:
F
deter
valore
Am
U
colun
revela
realiz
N
comp
4,0 M
Foram assim
rminação do
es:
Tabela 3.3 –
mostra
B
E
Uma vez que
nas definitiva
ando-se de s
zado.
Note-se que
pressão simp
MPa e 1,0 GP
Fig
m realizados
módulo de
– Valores dos
Provete
30
31
32
33
34
35
e os valores
as. Fizeram-
seguida os v
e os parâme
ples das colu
Pa, respectiv
gura 3.35– Reco
ensaios de
deformabilid
ensaios de com
Diâme
(mm
84,0
83,7
83,8
83,9
82,5
83,9
obtidos eram
-se ensaios
valores aos 2
etros resiste
unas e o mód
vamente (valo
olha de amostr
e compressã
dade e da te
mpressão unia
etro
m)
A
0 2
7 2
8 2
9 2
5
9 2
m aceitáveis
a algumas
21 dias da co
entes prete
dulo de defo
ores médios
ras da coluna “
ão uniaxial à
ensão de rot
axial, aos 7 dia
Altura
(mm)
203,9
209,5
209,0
206,1
190,8
207,8
s para os 7 d
s colunas de
oluna 76, e a
ndidos, nom
ormabilidade
).
“E”.
às amostras
tura, obtendo
s, nos provete
Módulo
elasticidade
(GPa)
1,56
1,98
2,44
3,02
2,74
2,71
dias, iniciou-s
efinitivas, ao
a respectiva i
meadamente
, ambos aos
s em causa
o-se os seg
es “B” e “E”.
e Tens
rotura (
2,0
3,4
3,6
4,1
5,0
2,8
se a execuç
os 14 e 21
imagem do e
e a resistên
s 28 dias, era
73
, com
uintes
são
(MPa)
5
2
4
8
4
7
ção de
dias,
ensaio
ncia à
am de
7
T
Am
Col
Figu
C
prove
A
plataf
para
Esta
de 15
encon
mass
resta
74
Tabela 3.4 – Val
mostra
luna 76
ura 3.36 - Ensai
Como se pod
ete 207, estã
3.5.3. Exe
A fase antece
forma de tra
a circulação
fase revelou
5 toneladas e
ntrava-se ins
sa instabiliza
nte porção s
lores dos ensa
Provete
207
208
209
210
io de compress
de verificar p
ão de acordo
ecução
edente à exe
abalho e nive
o da máquina
u-se muito im
e era essenc
stabilizada. A
dora, a tardo
suportada pe
aios de compre
Diâme
(mm
83,5
83,6
83,6
83,5
são uniaxial (e
pela tabela 3
com os valo
ecução das c
elamento da
a de jet grou
mportante, po
cial criar con
A escavação
oz do ponto
elo muro de g
essão uniaxial,
etro
m)
A
5 2
6 2
6 2
5
esquerda) e zon
3.4, os valore
ores pretend
colunas de je
mesma, de
uting e poste
ois a máquin
ndições de s
o de parte d
de inflexão d
gabiões e big
aos 21 dias, n
Altura
(mm)
212,5
211,8
211,7
187,2
na de rotura (d
es obtidos a
idos em proj
et grouting, a
forma a con
erior execuçã
a de injecção
segurança, u
o aterro per
da superfície
g bags.
nos provetes da
Módulo
elasticidade
(GPa)
3,62
3,33
3,31
3,05
ireita), num pro
os 21 dias,
ecto aos 28
acarretou a r
nferir estabilid
ão do muro
o ostentava
ma vez que
rmitiu menos
e de escorreg
a coluna 76.
e Tens
rotura (
3,0
4,8
4,1
4,4
rovete da colun
com excepç
dias.
realização de
dade e segu
de betão arm
um peso de
a zona em
s concentraç
gamento, se
são
(MPa)
1
8
6
0
na 76.
ção do
e uma
urança
mado.
cerca
causa
ção de
endo a
O
gené
Furaç
O
eixo
corpo
e com
150m
obtur
Injecç
T
e pro
atrav
comp
Figur
O faseament
rica, do segu
ção
O processo d
da vara coin
o cilíndrico. P
m auxílio de
mm de diâme
rou-se a saíd
ção
Terminada a
ocedeu-se sim
és dos vário
primento con
F
ra 3.37 – Nivela
to da execuç
uinte modo:
de furação in
ncidente com
Posteriormen
e um jacto d
etro até se a
da de água
furação, inic
multaneame
os bicos loc
stante, a cad
Figura 3.38 – Po
amento do terr
ção de uma
niciou-se com
m o eixo da
nte, a vara pe
de água pe
atingir a prof
ciou-se nova
nte à bomba
calizados na
da período d
ormenor dos b
reno para a exe
a coluna de j
m a colocaç
coluna pret
enetrou o te
erpendicular
fundidade in
amente um m
agem a alta p
a parte infer
de tempo pré
bicos de injecç
ecução de colu
jet grouting
ão da sonda
tendida, de f
rreno atravé
ao eixo da
dicada em p
movimento ro
pressão de c
ior da vara.
é-determinad
ão da máquina
unas de jet gro
pode descre
a em posição
forma a obte
s de um mov
vara, result
projecto. Fina
otacional à v
calda no seu
A vara foi
o (passo).
a de jet groutin
outing.
ever-se, de
o nivelada, c
er uma colu
vimento rota
tando um fu
alizada a fur
vara (pré-def
u interior, inje
elevada co
ng.
75
forma
com o
na de
acional
uro de
ração,
finido)
ectada
m um
7
N
nome
execu
bolas
espes
ainda
adeq
Inser
C
de pe
utiliza
76
Note-se que
eadamente s
utado, pois
s, em vez d
ssa e com s
a que o ref
uado, e post
Figura 3
rção da micro
Concluída a e
erfuração da
ado para as
Figura 3.40 – A
durante a in
se é líquido
a sua ausên
das colunas
solo, indican
fluxo produz
teriormente r
3.39 – Refluxo p
oestaca
execução do
microestaca
microestacas
Adaptador de p
njecção, dev
o ou espess
ncia indica a
s contínuas
ndo que a ag
zido durante
removido do
proveniente da
o corpo cilínd
a. Colocou-se
s inclinadas,
perfuração (es
ve observar-
o. O refluxo
a formação e
pretendidas
glutinação d
e a execuçã
local.
a injecção (esq
drico, substitu
e a mesma p
, até à profun
querda) e exec
-se visualme
o indicia a f
empolament
s. O refluxo
de solo-cime
ão das colu
querda) e depós
uiu-se a cabe
por troços, à
ndidade pret
cução de uma
ente a consti
forma como
os do terren
ideal apres
nto está a o
unas foi des
sito de refluxo
eça da vara
semelhança
endida.
microestaca ve
ituição do re
o jet está
no, traduzido
senta uma
ocorrer. Refe
sviado para
o (direita).
por um adap
a do procedim
ertical (direita)
efluxo,
a ser
os por
forma
ere-se
local
ptador
mento
).
C
preen
N
vertic
mesm
Figura
N
e da
comp
Como já refe
nchimento co
Note-se que
cais anuncia
mas.
a 3.41 – Coloca
Na figura 3.4
as microest
preensão da
Figura 3.42
erido, colocou
om calda de
a inserção d
adas em pro
ação da armad
2 pode visua
tacas, reco
localização d
2 - Representaç
u-se a arma
cimento, uni
de microesta
ojecto, e foi
dura (esquerda
alizar-se o re
orrendo-se a
das colunas.
ção esquemáti
adura, com c
icamente po
acas apenas
efectuada i
a) e de calda de
esultado fina
a uma rep
.
ica da localizaç
conectores e
r gravidade.
s foi realizad
imediatamen
e cimento por g
al da execuçã
presentação
ção das coluna
ntre troços,
a nas colun
nte a seguir
gravidade (dire
ão das colun
esquemáti
as de jet grouti
e procedeu-
nas de jet gro
r à execuçã
eita), na microe
nas de jet gro
ica para m
ing no solo.
77
-se ao
outing
o das
estaca.
outing
melhor
7
D
de hé
muro
A
as c
comp
P
acons
conse
mais
meno
D
fasea
semp
execu
plano
obser
colun
2.1.4
N
calda
no so
aplica
78
De seguida, c
élices e chap
o, para melho
Figura 3.43
3.5.4. Aná
A tecnologia
característica
portamento d
Pode conclu
selhado par
equentemen
indicado pa
os agressivo
Durante a re
amento e o p
pre o registo
ução das co
o de instrum
rvação. Para
nas de jet, r
. Controlo de
No decorrer d
a assume, as
olo. Este pro
ando com ta
colocou-se b
pas metálica
orar a ligação
3 – Betão de lim
álise crítica
adoptada na
as geométri
de todas as e
uir-se que, e
ra a utilizaçã
te tornando
ara o nível d
para o solo
ealização das
plano de inst
o e o contro
olunas foram
mentação e
a um control
recorreu-se a
e qualidade.
dos trabalho
ssistindo-se
oblema foi c
anta frequên
betão de limp
as no topo d
o à sapata do
mpeza e porme
a execução d
cas e resi
estruturas e i
embora os s
ão deste tip
o processo
de segurança
e, em conse
s colunas de
trumentação
lo permanen
m ainda reali
observação,
lo sistemátic
a um plano
s, ficaram be
a algumas d
colmatado co
ncia o jet na
peza na base
as microesta
o muro de be
enor de uma m
das colunas
stentes esp
infra-estrutur
solos existen
po de jet, so
mais dispen
a pretendido
equência, pa
e jet grouting
o e observaçã
nte de todos
zadas leitura
, referido no
co de todos
de qualidad
em patentes
deformações
om a alteraç
zona Sul, z
e de fundaçã
acas, localiz
etão armado
microestaca com
de jet grouti
pecificadas
ras adjacente
ntes possua
olicitando um
dioso, o tipo
o, recorrendo
ra as estrutu
g, na qual se
ão atempada
s os parâme
as aos apar
o capítulo 4
os parâmetr
de análogo
s os efeitos s
no maciço,
ção do fase
zona que in
ão, e proced
adas no inte
o.
m hélice e chap
ng (JET 1) p
e minimiza
es ao períme
am um valor
m maior esfo
o JET 1 torna
o esta técnic
uras e infraes
e respeitou in
amente defin
etros de exe
relhos definid
. Plano de
ros inerentes
ao enunciad
secundários
devido às pr
amento de t
icialmente n
eu-se à sold
erior da sapa
pa metálica.
permitiu asse
ar o impact
etro da obra.
r Nspt super
orço energé
a-se sem dúv
ca a um pro
struturas vizi
ncessanteme
nidos, efectu
ecução. Dura
dos no âmb
instrumenta
s à execuçã
do no subca
que a injecç
ressões indu
trabalhos, n
não se encon
dagem
ata do
egurar
to no
.
ior ao
ético e
vida o
ocesso
nhas.
ente o
uou-se
ante a
bito do
ção e
ão das
apítulo
ção de
uzidas
ão se
ntrava
79
confinada por big bags de apoio à contenção do muro de gabiões, de modo a permitir que o
terreno pudesse dispor de um intervalo mínimo para acomodar as pressões induzidas pela
realização das colunas. Visto que apesar das medidas adoptadas, ainda se verificavam
algumas deformações, e que o intervalo necessário consumia algum tempo ao programa de
trabalhos da obra, decidiu-se colocar big bags na zona Sul aumentado a segurança de todas
as estruturas e infra-estruturas adjacentes ao perímetro da obra e permitindo a celeridade dos
trabalhos de injecção na zona em causa.
Importa referir a extrema importância das colunas de teste para o controlo e aferição de
todos os parâmetros já enunciados anteriormente, e que não menos importante é o controlo
sistemático do refluxo durante a realização das colunas definitivas.
Com a realização das colunas teste, comprovou-se que o diâmetro das colunas executadas
aumenta com o acréscimo da pressão de injecção.
O jet grouting funciona como um elemento que incrementa a resistência ao corte da
superfície de deslizamento, transmitindo ainda as cargas provenientes do muro de betão
armado para o solo consolidado. É assim responsável pela estabilização, através do efeito de
costura da massa de solo instável, aumentando a resistência do solo e actuando na contenção
lateral do solo (aterro e terreno natural) com o auxílio das microestacas aplicadas no seu
interior, ampliando assim o seu desempenho quanto à flexão e tracção.
3.6. Muro de betão armado
O muro em “L” de betão armado suporta a zona superficial do aterro e consequentemente
toda a plataforma da auto-estrada. Devido às suas funções, vitais para o bom funcionamento
dos objectivos propostos, vai ser descrito todo o seu procedimento construtivo, bem como as
alterações realizadas.
3.6.1. Equipamentos e materiais
Os materiais utilizados na execução do muro de betão armado foram o betão C30/37 com
classe de exposição XC2 (Húmido: raramente seco) e o aço A500NR SD.
Quanto aos principais equipamentos empregues em obra, foi utilizada uma auto-bomba e
respectivos camiões betoneira, uma grua móvel de pequenas dimensões e cofragem modulada
do tipo Frami 270. Este tipo de cofragem, com perfis ocos de aço resistentes à torção, é
indicado para cofragens rápidas sem reforços adicionais e é de rápida aplicação, devido aos
painéis leves e fáceis de manobrar.
8
N
funcio
mont
O fac
micro
sapat
essen
0,20m
anexo
conta
80
3.6.2. Exe
Numa primei
ona como s
agem de arm
cto de não
oestacas incl
ta com largu
ncialmente c
m. Deste mo
o B). O reco
acto com o te
Figura 3.44
Figura 3.45 –
ecução
ira fase proc
apata do m
maduras, se
se ter cons
linadas, devi
ura, e conse
com a neces
odo obtiveram
obrimento m
erreno e 3,5
– Camião beto
– Grua móvel (
cedeu-se à
uro e encab
egundo o pro
seguido a ho
do aos facto
quente altur
ssidade de g
m-se 2 tipos
mínimo das a
cm nos resta
oneira (esquer
(esquerda) e co
execução d
beçamento d
ojecto de exe
omogeneidad
ores já menc
ra, variáveis.
garantir um
de sapatas,
armaduras e
antes casos.
da) e auto bom
ofragem Frami
da base do
de microesta
ecução, cofr
de relativam
ionados, culm
O objectivo
recobriment
, presentes e
estabelecido
mba (direita).
i 270 (direita).
muro de be
acas. Esta fa
ragem e pos
mente ao po
minou com a
o desta viciss
to mínimo d
em vários tro
foi de 4,0 c
etão armado
ase contemp
sterior betona
osicionament
a adopção de
situde prend
da microesta
oços do mur
cm para face
o, que
plou a
agem.
o das
e uma
deu-se
aca de
ro (ver
es em
N
as co
poste
inclin
defini
de fo
Term
se em
para
Figura
Note-se aind
olunas de je
erior de anc
ométricas, d
itiva. Relativ
rma contínua
Figura 3.47
minada a beto
m projecto a
controlo de d
3.46 – Pormen
da que a exe
et grouting,
coragens de
de modo a
vamente à be
a.
– Pormenor da
onagem da s
adopção de
deformações
nor da variação
ecução da sa
abrangeu a
efinitivas de
permitir o
etonagem da
a instalação de
sapata, proce
e duas juntas
s diferenciais
o de largura da
apata, devid
a colocação
e reforço e
seu prolong
a sapata do
e calha inclino
edeu-se à co
s de dilataçã
s.
a sapata e de d
amente fund
o de negativ
compreend
gamento até
muro de bet
métrica e de n
olocação das
ão, afastadas
isposição dos
dada sobre a
vos para ev
deu a insta
é à superfíc
tão armado,
egativos para a
s armaduras
s 29,0m (fig.
varões.
as microesta
ventual reali
alação de c
cie da plata
esta foi rea
ancoragens.
no muro. De
. 3.48), com
81
acas e
zação
calhas
aforma
alizada
efiniu-
dente
8
T
comp
dos to
da fa
A
inferio
N
82
Terminada a
posta por 4 f
opos norte e
se de betona
A 3ª e 4ª fas
or e posterio
Na figura 3.50
Fig
F
colocação d
fases. Este p
e sul, na part
agem da par
Figura 3.49
se compreen
ormente a su
0 apresenta-
gura 3.50 – Por
Figura 3.48 – Po
da armadura
processo con
te inferior do
rte superior d
– 1ª e 2ª fase d
nderam a be
perior, à sem
-se a configu
rmenor da bas
ormenor da jun
, procedeu-s
nsistiu numa
o muro (delim
do muro, apó
de betonagem
etonagem da
melhança da
uração final d
se (esquerda) e
nta de dilataçã
se à cofrage
a primeira fas
mitadas pelas
ós a cura da
do muro de be
a parte cent
s duas prime
do muro em “
e aspecto final
o.
m e subsequ
se, na cofrag
s juntas de d
parte inferior
etão armado.
tral do muro
eiras fases.
“L” de betão
do muro (direi
uente betona
gem e beton
dilatação), se
r.
o, primeiro a
armado.
ita).
agem,
nagem
eguida
parte
R
betão
O
estab
asseg
dimen
princi
arma
facto
encur
O
em o
e con
A
condi
execu
sobre
comp
procu
A
variaç
temp
ficam
do m
3.6.3. Aná
Realizando u
o armado, ini
O emprego d
belecido no
guram a
nsionamento
ipais, ajudam
adura horizon
da sua b
rtamento do
O recobrimen
bra, pois um
nsequenteme
A distância liv
ições, asseg
ução das ar
eposição, qu
primento de
ura em mante
A adopção d
ções térmica
eratura méd
m limitadas, d
esmo. A cria
álise crítica
uma aprecia
icia-se natur
das armadu
projecto de
resistência
o, as armadu
m a rigidifica
ntal (fig. 3.51
ase (betona
mesmo por
nto de armad
m correcto rec
ente contra a
vre entre arm
gurando as
rmaduras, te
ue satisfizer
emenda mí
er a simetria
Figu
de juntas de
as uniformes
dia anual do
diminuindo a
ação de junt
ção desde o
almente pela
ras (principa
e execução
do eleme
uras secund
r as malhas
) é bastante
ada numa
efeito da ret
duras foi out
cobrimento c
a corrosão da
maduras foi s
condições n
eve que se
ram algumas
nimo, aplica
a.
ura 3.51 – Porm
dilatação vi
s, associada
local em cau
concentraçã
as de dilataç
o inicio de
as disposiçõe
ais e secund
o. Note-se q
ento estrutu
árias garant
de armadura
importante
primeira fas
racção e tem
tro parâmetr
confere prote
as armadura
suficiente pa
necessárias
recorrer à
s condições
ação as eme
menor de emen
isa essencia
as a variaçõe
usa. Deste m
ão de tensõe
ção também
todo o proc
es construtiv
dárias) na o
que, enquan
ural, relativ
tem o bom f
as e controla
para controla
se) constitu
mperatura.
ro destacado
ecção contra
as.
ara proporcio
para uma b
realização d
s básicas, t
endas em zo
ndas de armad
almente a de
es sazonais
modo, as dim
es em função
m foi relevant
esso constru
vas gerais da
bra esteve
nto as arm
vamente ao
uncionamen
am a fendilha
ar a fendilhaç
ir um impe
o pelo projec
a entrada de
onar uma bet
boa aderênc
de emendas
ais como c
onas de me
uras.
esvalorização
de temperat
mensões dos
o das deform
e para disso
utivo do mu
as armaduras
de acordo c
maduras prin
os esforços
to das arma
ação localiza
ção do muro
edimento ao
ctista e fisca
e agentes no
tonagem em
cia aço-betã
s dos varõe
consideração
nores esforç
o dos efeito
tura em rela
s painéis do
mações intrín
ociar a beton
83
uro de
s.
com o
ncipais
s de
aduras
ada. A
o, pelo
o livre
lizado
ocivos
m boas
ão. Na
es por
o pelo
ços, e
os das
ação à
muro
secas
nagem
8
em v
beton
3
A
vez q
supor
defici
execu
De m
defini
D
apres
F
introd
estrut
84
várias fases,
nagem ideais
3.7. Drenag
A existência
que agrava
rte estão, ali
iente desem
utados algun
modo a dimin
idas as soluç
3.7.1. Exe
De seguida
sentadas.
Foram coloca
duzidos na f
tura de supo
permitindo
s.
gem
de uma toa
substancial
iás, relaciona
penho dos s
ns sistemas d
nuir o efeito
ções de dren
Figura 3.5
ecução
vão ser e
ados bueiro
fase anterior
orte.
assim aume
lha freática
mente o im
ados com a
sistemas de
de drenagem
instabilizado
nagem prese
52 – Soluções d
evidenciadas
s com 50m
r à betonage
entar o dese
no maciço s
mpulso total.
acumulação
drenagem [
m adequados
or provocado
entes na figu
de drenagem d
individualm
mm de diâme
em do muro
empenho da
suportado é
Muitos acid
o de água no
[52]. Para co
s para a estru
o pela existên
ra 3.52.
definidas em pr
mente todas
etro afastad
o de betão a
mesma e c
altamente d
dentes envo
o solo contid
ombater este
utura e tipo d
ncia de água
rojecto [3].
s as técnica
os 2,60m. O
armado, fica
criar condiçõ
desfavorável
olvendo mur
o associado
e problema,
de solo em c
a no aterro,
as de dren
Os bueiros
ando intrínse
Sem e
ões de
, uma
os de
o a um
foram
causa.
foram
nagem
foram
ecos à
escala
Figura
A
ligeira
areia
O
super
para
imped
tardo
a 3.53 – Porme
A tela drenan
amente supe
.
Figura 3.54-
O dreno long
rior (fig. 3.55
o exterior d
dir a colmat
oz do muro, n
Figura 3.
nor de bueiro
nte enkadrai
erior à defini
Imagens da co
gitudinal é co
5), e funciona
do muro. Fo
tação e o a
na base do m
.55 – Pormeno
na fase anterio
in foi aplicad
da para a po
onstituição (es
onstituído po
a como cale
oi envolvido
rraste de pa
mesmo, em c
r do tubo dren
or (esquerda) e
da no tardoz
osterior colo
querda) e aplic
or um tubo c
eira na zona
por materia
artículas sól
contacto com
ante (esquerda
e posterior (dire
do muro de
cação do ma
cação da tela d
com 200 mm
inferior, con
al de filtro c
idas. O dre
m a tela drena
a) e da disposi
eita) à betonag
e betão arma
aterial de ate
drenante (direit
m de diâmetro
duzindo a ág
constituído p
no longitudin
ante.
ção do mesmo
gem do muro.
ado, até uma
erro compos
ta) enkadrian.
ro, furado na
gua por grav
por geotêxtil,
nal encontra
o (direita).
85
a cota
sto por
a zona
vidade
, para
a-se a
8
F
dos r
geole
F
super
berm
A
2 mm
aprox
que f
86
Foi utilizado g
restantes ma
eca, como é
Foram coloc
rficiais, de f
a da platafor
Aplicou-se um
m de espessu
ximadamente
forma uma ca
geotêxtil não
ateriais de a
designado v
Figura 3
cadas duas
forma a redu
rma da auto-
ma tela de po
ura. A másca
e 40cm. As
amada impe
o tecido, em p
aterro utiliza
ulgarmente.
3.56 – Geotêxti
caleiras co
uzir o volum
-estrada e na
Figura 3.57 –
olietileno de
ara drenante
pedras funci
rmeável à in
polipropileno
ados, criando
il de separação
om o object
me de água
a base do m
– Caleira da ba
alta densida
e, em pedra
ionam por g
nfiltração das
o, com 300gr
o-se assim
o do material d
tivo de inte
infiltrada. E
uro de betão
ase do talude
ade (PEAD)
arrumada, d
ravidade e a
s águas supe
r/m2, na sepa
uma “almofa
de aterro.
ersectar e d
stas caleiras
o armado.
sob a másca
dispõe de um
ajudam a co
erficiais.
aração da ge
fada drenant
desviar as á
s localizam-
ara drenante
ma espessura
onter a tela P
eoleca
te” de
águas
se na
e, com
a com
PEAD,
Fig
A
utiliza
escoa
bueir
A
poliet
drena
hidro
comp
conta
das e
mesm
conse
o mat
N
água
Tamb
confe
gura 3.58 – Por
3.7.2. Aná
A aplicação d
ado quando
ada para a
ros teve em c
A tela drena
tileno de alt
agem vertic
stática. Este
pactação, ut
acto do geoc
empresas de
ma (fig. 3.5
equentemen
terial de ater
Na figura 3.59
, da disposiç
bém se pod
ere-lhe carac
rmenor da tela
álise crítica
de bueiros fa
não existe
frente do m
conta a nece
ante utilizada
ta densidad
al de humi
e tipo de te
ilizando-se
composto é
e construção
54), ou se
te o geotêxt
rro.
9 encontra-s
ção tela dre
de concluir,
cterísticas pe
PEAD (esquer
acilita a dren
qualquer in
muro, como é
essidade de e
a é constitu
e com geot
dade e filtr
las é projec
na obra em
rígida (muro
, na utilizaçã
ja, a face
il de protecç
se representa
nante/ tubo
observando
ermeáveis e f
rda) e vista ger
nagem e aum
conveniente
é o caso. A
escoar o cau
uída por mu
têxtil. A tela
ragem de p
ctado para s
m causa a o
o de betão a
ão deste tipo
rígida não
ção constituin
ado, de form
drenante/ ge
a imagem,
facilita a dre
ral da pedra ar
menta o dese
e relativamen
escolha do
udal que aflu
ulti-camadas
a em causa
partículas do
suportar as
opção placa
armado). A f
o de telas, le
o ficou em
nte da tela n
ma exemplar,
eotêxtil, num
, que a con
nagem pelo
rrumada sobre
empenho do
nte à drenag
diâmetro e
i à estrutura.
, combinand
possui me
o solo, aliv
operações
rígida, pois
alta de expe
evou à incorr
m contacto
não ficou em
o mecanism
m aterro de s
nstituição do
sistema apre
o talude (direi
o tubo drena
gem de águ
afastament
.
do um núcle
ecanismos p
viando a pr
de enchime
s a superfíc
eriência, por
recta aplicaç
com o mu
m proximidade
mo de captaç
solo granula
o aterro por
esentado.
87
ita).
nte. É
ua ser
to dos
eo de
para a
essão
ento e
cie de
r parte
ção da
uro e
e com
ção de
r fino.
areia
8
P
imper
água
3
E
plataf
O
prove
A
expan
forno
proce
fecha
E
geotê
mate
A
assen
88
Figura 3.59 –
Por último,
rmeabilidade
para a calei
3.8. Aterro e
Este subcapí
forma da aut
3.8.1. Equ
Os materiais
eniente dos b
A Leca (Ligh
ndida. A arg
os rotativos,
esso resulta
ados, conten
Embora já re
êxtil de sepa
rial geoleca.
Aplicou-se a
ntamentos d
Mecanismo de
a utilização
e e resistênc
ra aplicada n
e reposiçã
ítulo retrata
to-estrada e
uipamentos
s de aterro
big bags.
htweight exp
gila expandid
a temperat
a formação
do ar, confer
eferido no s
ração, não t
ainda uma
iferenciais e
e captação de á
o da tela
cia à tracção,
na sua base
o do pavim
a fase final
consequente
e materiais
utilizados fo
panded aggr
da é o resu
uras elevad
de grânulos
rindo ao mat
subcapítulo
ecido e em p
geogrelha
ntre a zona d
água da dispos
PEAD deu-
, permitindo
(fig. 3.58).
mento
da obra, co
e abertura da
s
oram a geo
regate) é um
ultado da int
as, onde se
s que, no seu
terial leveza
3.7 Drenage
polipropileno
biaxial tipo
de intervenç
sição tela dren
-se devido
uma excelen
rrespondend
a faixa de ro
oleca e o m
m produto re
trodução de
e dá a sua
u interior, co
e isolamento
em, importa
o, com 300gr
SS20 com
ão e as zona
ante/tubo dren
à sua gra
nte eficiência
do à execuçã
dagem.
material gran
esultante do
argila pura
expansão c
ntém milhare
o térmico.
sublinhar q
r/m2, em tod
m o objectiv
as anexas.
nante/geotêxtil
ande flexibil
a no transpo
ão do aterro
nular fino (a
fabrico de
seleccionad
controlada.
es de micro
que foi emp
a a envolven
vo de limit
.
idade,
orte de
o e da
areia),
argila
da em
Deste
poros
pregue
nte do
ar os
P
Liebh
gabiõ
HD 1
D
mate
no se
.
Figura 3.60 –
Para a corre
herr LTM 11
ões, uma esc
2 VV.
Figura 3
Depois de co
riais utilizado
eguinte corte
Material const
ecta impleme
60-5.1, idên
cavadora hid
3.61 - Escavado
oncluído o at
os para o efe
e transversal
tituinte da geol
entação dos
tica à utiliza
dráulica de ra
ora JCB JS240
terro, proced
eito encontra
(fig. 3.62).
leca (esquerda
s materiais e
ada na coloc
astos JCB JS
0 (esquerda) co
deu-se à rep
am-se descr
a) e da geogrel
enunciados,
cação dos b
S240 e um c
ompactador HA
posição do p
itos, sequen
ha biaxial tipo
foi utilizado
big bags na
compactador
AMM HD 12 VV
avimento da
cialmente, d
SS20 (direita).
uma grua
base do mu
r articulado H
V (direita).
a auto-estrad
e baixo para
89
.
móvel
uro de
HAMM
da. Os
a cima
9
P
moto
PS-3
veícu
90
Para a execu
niveladora C
60C., pavim
ulos pesados
Figura 3.63 –
Figura 3.64 -
Figura 3.62
ução do pav
CAT 12 K, co
entadora de
s de transpor
– Motonivelado
Pavimentadora
– Corte transv
vimento, fora
ompactador a
e lagartas VO
rte.
ora CAT 12 K (
a de lagartas V
versal (ilustraçã
am utilizados
articulado HA
OGUELE 18
(esquerda) e ci
VOGUELE 1800
ão) do pavimen
s diversos e
HAMM HD 75
800-2, cistern
isterna de emu
0-2 e compacta
nto aplicado.
equipamentos
5, compactad
na de emuls
ulsões/ betume
ador de pneus
s, tais como
dor de pneus
sões/betume
e JTI (direita).
CAT PS-360C.
o uma
s CAT
JTI e
N
e des
D
agreg
separ
T
geotê
imedi
A
britad
uma
o agr
3.8.2. Exe
Numa primeir
spejou-se o s
Figura 3
Depois de co
gados leves
ração, não te
Terminados o
êxtil, proced
iatamente so
Figura 3.66 – E
Após a aplic
do de granulo
niveladora, c
regado britad
ecução
ra fase, retir
seu conteúdo
3.65 – Trabalho
oncluída a c
s do tipo g
ecido e em p
os trabalhos
eu-se à col
ob a base da
Execução do a
ação da geo
ometria exte
constituída p
do de granulo
aram-se os b
o no tardoz d
os de despejo d
ompactação
geoleca, dev
polipropileno,
s de aterro e
ocação de
a caixa do pa
aterro com geo
ogrelha, emp
ensa) assente
por uma lâmi
ometria exte
big bags da
do muro de b
dos big bags (e
o da areia, p
vidamente c
, com 300gr/
e do envolvim
uma geogre
avimento.
oleca (esquerda
pregou-se a
e sobre o ate
ina metálica
nsa (tout-ven
base do mu
betão armado
esquerda) e de
prosseguiu-se
compactado
/m2.
mento do m
elha biaxial
a) e aplicação d
a camada de
erro. Na real
com a funçã
nant), deixan
uro de gabiõe
o, devidame
e compactação
e a realizaçã
e envolto
esmo, na zo
em poliprop
da geogrelha b
e sub-base e
ização desta
ão de distribu
ndo a superfí
es ainda exis
ente compact
o (direita).
ão do aterro
em geotêx
ona superior
pileno tipo S
biaxial (direita)
e base (agre
a tarefa utiliz
uir uniformem
ície plana.
91
stente
tado.
o, com
xtil de
r, com
SS20,
).
egado
zou-se
mente
9
D
comp
deslo
recalc
comp
mate
A
relativ
F
pavim
por i
unifor
D
como
92
Fi
Depois da d
primir o agr
ocasse para
camento da
pactação, foi
rial granular.
Aplicou-se d
vamente fluid
Findada a r
mentadora de
ntermédio d
rmizar toda a
Fig
De seguida a
o o nome ind
igura 3.67 – Ex
istribuição u
egado britad
o exterior. N
a ordem de
i alvo de reg
.
epois a reg
da, que tem
ega de imp
e lagartas já
do compacta
a área onde
gura 3.68 – Apl
aplicou-se a
ica serve de
xecução da dis
uniforme do
do, do exte
Nas operaçõ
e um quarto
ga constante
ga de impre
como finalid
pregnação,
á enunciada.
ador de roda
foi aplicado
licação do mac
rega de cola
e colagem en
stribuição e niv
tout-venant,
erior para o
ões de comp
o da sua
e, de modo
egnação, co
dade preench
aplicou-se o
. Aplicado o
as, seguido
o macadame
cadame betum
agem, emuls
ntre as várias
velamento do a
, usou-se o
interior, im
pactação as
altura. Este
a não exist
onstituída po
her os vazios
o macadam
macadame,
do compac
e betuminos
inoso e poster
ão betumino
s camadas.
agregado britad
compactado
mpedindo as
camadas de
e trabalho d
tir uma sepa
or uma emu
s do tout-ven
e betuminos
, procedeu-s
ctador articu
o.
rior compactaç
osa relativam
do.
or articulado
ssim que es
e brita sofre
de distribuiç
aração de fi
ulsão betum
nant.
so, recorren
se à compac
ulado, de mo
ção.
mente densa
o para
ste se
m um
ção e
nos e
minosa
ndo à
ctação
odo a
e que
A
betum
betum
A
(cerc
movim
solo
capac
que e
A
de se
da ge
A
Geole
regul
D
a pla
que
unifor
era ta
A aplicação
minoso dens
minoso, pela
3.8.3. Aná
A aplicação d
a de um terç
mentar, alige
em resposta
cidade drena
esta minimiza
A aplicação d
eparação ao
eoleca por fin
A Geogrelha
eca, limitand
arização do
De modo a lim
taforma do t
não aconte
rmizar todo o
ambém cond
Figura 3.6
da mistura
so (camada
respectiva o
álise Crítica
de geoleca a
ço do peso v
eira as carga
a às cargas
ante e as pr
a a tensão ve
do geotêxtil e
nível do con
nos, melhora
a biaxial tipo
do a mobiliza
pavimento.
mitar a mobi
troço da faix
eceu, como
o pavimento
dicionada a e
69 – Remoção p
betuminosa
de desgaste
ordem, como
a
apresenta div
volúmico de
as no solo e
aplicadas é
ressões aplic
ertical e a te
envolto na ge
ntacto areia/
ando a eficiên
o SS 20 de
ação de asse
lização de as
xa de rodage
se pode o
nessa zona
entrada de ág
parcial da faixa
densa (cam
e) foi em tud
o se pode ob
versas vanta
uma camada
e no muro de
é minimizado
cadas no mu
ensão horizon
eoleca confe
/geoleca. A s
ncia da mes
esempenha
entamentos d
ssentamento
em onde de
observar na
, resistindo
gua entre a j
a de rodagem n
mada de reg
do semelhan
bservar na fig
agens. Devid
a normal de
e contenção,
o. A geoleca
uro de conte
ntal aplicada
re-lhe funçõe
sua utilizaçã
ma.
a função d
diferenciais e
os, teria sido
correram os
figura 3.69
com mais ef
unção do pa
na zona dos tra
gularização)
te à execuç
gura 3.62.
o ao seu ba
aterro), torn
, e qualquer
a possui aind
nção são re
nas paredes
es resistente
o evita assim
e estabilizaç
e reduzindo a
desejável a
trabalhos d
9. Para alé
ficácia a todo
avimento ant
abalhos de est
e do micro
ção do maca
ixo peso vol
na-se mais fá
assentamen
da uma exc
eduzidas, um
s.
es, de drenag
m a contami
ção e reforç
a camada ba
remoção de
de estabilizaç
ém desta m
o o tipo de ca
tigo e o novo
tabilização.
93
obetão
adame
úmico
ácil de
nto do
elente
ma vez
gem e
nação
ço da
ase de
e toda
ção, o
medida
argas,
o.
94
A camada de sub-base e base funcionam como elemento estrutural do pavimento,
ajudando a distribuir para o aterro todas as cargas aplicadas. Outra função destas camadas
prende-se com a drenagem, ajudando a proteger as camadas superiores da água capilar.
O macadame betuminoso apresenta um excelente comportamento às deformações
permanentes e uma elevada resistência à fadiga. Apresenta uma espessura maior pois é um
material mais económico.
A mistura betuminosa densa suporta, redistribui e transfere para as camadas inferiores as
tensões transmitidas ao nível da camada de desgaste.
O microbetão betuminoso rugoso (camada de desgaste) possui essencialmente funções de
drenagem e impermeabilização das camadas inferiores, bem como de distribuição das tensões
induzidas pelo tráfego [54].
Destaque-se ainda o processo de compactação de cada camada. O processo de
compactação é essencial para aumentar a sua capacidade de resistência à carga, evitar o
assentamento do solo e eventuais danos por congelamento, aumentar a estabilidade, reduzir
infiltração de água, dilatação e contracção e reduzir a sedimentação do solo [55]. Para a
execução de uma correcta compactação, foram utilizados o compactador de pneus e o
compactador articulado. O compactador de pneus apresenta um excelente desempenho no
trabalho de compactação em reduzido número de passadas e combina a força vertical do seu
alto peso estático com as forças horizontais típicas da característica de “esmagamento”
resultante da deformação de pneus [56]. Para melhor cobertura do terreno a ser compactado,
as rodas dos eixos são desencontradas no seu alinhamento, de maneira que as do eixo
traseiro correm nos espaços deixados pelas dianteiras.
O compactador articulado apresenta dois rolos de aço e é usado após a utilização do
compactador de pneus. A sua principal função assenta na melhoria da impermeabilização da
camada em causa e na uniformização da mesma.
95
4. PLANO DE INSTRUMENTAÇÃO E OBSERVAÇÃO (PIO)
O plano de instrumentação e observação (PIO) encontra-se vocacionado para a prevenção
e para a gestão de riscos de obras com forte componente geotécnica, tendo como objectivo
garantir a realização, em condições de segurança e de economia, dos trabalhos relativos às
intervenções realizadas, assim como a análise do comportamento das estruturas e das infra-
estruturas vizinhas durante e após a execução da obra. Portanto, o PIO foi definido a partir da
análise dos principais condicionamentos considerados e que, com maior probabilidade,
poderiam vir a afectar a intervenção. A análise destes condicionamentos possibilitou assim a
quantificação dos principais riscos associados à execução dos trabalhos.
Perante os fundamentos anunciados foram efectuadas medições, durante e após os
trabalhos relativos à realização da solução adoptada, das seguintes grandezas, com recurso a
determinados instrumentos:
Deslocamentos horizontais e verticais das habitações adjacentes e do muro de
gabiões, por intermédio de alvos topográficos (15 unidades);
Deslocamentos horizontais no interior do maciço a conter, com recurso a inclinómetros
(2 unidades);
Deslocamentos horizontais e verticais do muro de contenção, com recurso a
clinómetros (4 unidades);
Deslocamentos verticais da superfície da plataforma da auto-estrada utilizando marcas
topográficas (11 unidades)
Deslocamentos horizontais e verticais das habitações adjacentes, recorrendo a
fissurómetros (3 unidades).
A localização proposta para os aparelhos e dispositivos de medição foi definida nas peças
desenhadas do projecto de execução, embora tenha sofrido naturais reformulações no decorrer
da obra, em função da análise dos pressupostos de base e da evolução do comportamento das
estruturas instrumentadas. Os conjuntos de aparelhos instalados foram lidos, durante a
execução dos trabalhos, cerca de duas vezes por semana.
Importa referir a existência de um plano de instrumentação e observação (PIO), iniciado em
2009. A adopção deste plano foi motivado pelo aparecimento de pequenas fissuras na berma
direita da faixa de rodagem (sentido Norte-Sul) devido a uma movimentação vertical da mesma
e tinha como objectivo monitorizar as deformações ocorridas. Este PIO foi abandonado
aquando da ocorrência do escorregamento em 9 de Fevereiro de 2010.
4.1. Alvos topográficos
A instalação de alvos foi efectuada por colagem e/ou selagem de placas metálicas planas,
onde os alvos foram colocados previamente. A orientação dos alvos foi realizada de modo a
9
facilit
direcç
previs
softw
das le
O
distân
encur
Foramexiste
96
tar a pontaria
ção horizont
stas, foram
ware indicado
eituras, estav
Os alvos utili
ncia a que o
rtamento do
Figura 4
m instalados ente, durante
N
a do equipam
tal e de 0,5m
executadas
os para o ef
vam localiza
izados foram
os mesmos
tempo asso
4.1 – Estação t
15 alvos tope a execução
Figura 4.
mento topogr
mm na direc
utilizando u
feito. Note-se
ados em zona
m do tipo pri
se localizav
ciado a cada
total Leica TCA
pográficos nao dos trabalh
2 – Localizaçã
ráfico e, cons
cção vertical
uma estação
e que os po
as fora da ár
sma de refle
vam dos pon
a campanha
A 1800 e alvo to
as habitaçõehos, disposto
ão aproximada
sequenteme
). As mediçõ
o total Leica
ontos de refe
rea de influên
exão total, c
ntos de leitu
de leituras.
opográfico tipo
s adjacentess da seguint
dos alvos topo
nte, reduzir o
ões trigonom
TCA 1800,
erência, de a
ncia da obra
com o intuito
ra e permiti
o prisma reflex
s à obra e noe forma:
ográficos.
os erros (1 m
métricas abs
com hardw
apoio à exe
a.
o de compen
indo igualme
xão total.
o muro de ga
mm na
olutas
ware e
cução
nsar a
ente o
abiões
F
super
A
leitura
perce
de jet
O
apres
colag
mesm
D
à cria
Finalizada a
rior do mesm
Figu
4.1.1. Leit
Apesar de te
a dos mesm
epção das p
t grouting.
Os erros de l
senta, aos m
gem das plac
mas provoca
De modo a te
ação de uma
Figura 4.4 –
execução d
mo e abando
ura 4.3 - Base d
turas
rem sido col
mos está sem
erturbações
eitura dos re
movimentos
cas metálica
um movime
entar corrigir
a superfície p
– Pormenor da
o muro de b
nada a leitur
de um clinóme
ocados inúm
mpre inerente
provocadas
eferidos alvo
que as pedr
s ser realiza
ento das plac
r ligeiramente
plana utilizan
a localização d
betão armado
ra dos restan
etro instalado n
meros alvos
e a muitos er
s no solo, es
os estão asso
ras constitui
ada nas refe
cas originand
e os erros, d
do-se cimen
os alvos em su
o, foram colo
ntes alvos.
no muro em “L
no muro de
rros, contudo
ssencialment
ociados à en
ntes do mes
ridas pedras
do valores po
devido aos fa
nto (figura 4.4
uperfícies disti
ocados 4 clin
” de betão arm
gabiões, con
o é uma boa
te pela exec
norme flexibil
smo podem
s, em que a
ouco precisos
actores refer
4).
intas do muro
nómetros na
mado.
nvém referir
a referência p
cução das co
lidade que o
sofrer e dev
livre agitaçã
s.
ridos, proced
de gabiões.
97
a parte
que a
para a
olunas
o muro
vido à
ão das
deu-se
9
N
justifi
mediç
D
aplica
A
à pre
onde
deslo
T
aume
98
Note-se que
cada por es
ções dos des
De seguida a
ação de jet g
Figu
A aplicação d
eocupação d
se aplicar
ocamento na
Também nos
ento significa
existência d
ste não cont
slocamentos
apresentam-s
grouting, nos
ura 4.5 - Deslo
de jet groutin
de manter em
ram posterio
direcção x d
s deslocamen
ativo de mov
Execução d
e um maior
ter big bags
s.
se os desloc
alvos A1 a A
camentos hori
ng com maio
m repouso d
ormente os
do alvo A1.
ntos em x, p
imentos nos
as colunas d
número de a
s inicialment
camentos ob
A4
izontais (X,Y) e
r intensidade
durante um d
big bags,
ode observa
restantes al
de jet groutin
alvos na zon
te, sendo ne
btidos no per
e verticais (Z) d
e na zona No
determinado
culminou n
ar-se que a p
lvos. Este au
g
na sul do mu
ecessário um
ríodo de mai
dos alvos A1 a
orte, no iníci
período, o s
num aumen
partir de 10 d
umento surgi
uro de gabiõe
m maior rigo
ior intensida
a A4.
io de Maio, d
solo da zon
nto sucessiv
de Maio houv
iu da necess
es era
or nas
ade na
devido
a Sul,
vo do
ve um
sidade
em a
com o
N
direcç
M
trans
perce
D
temp
aumentar o r
os big bags c
Note-se aind
ção z, previs
Mais uma ve
mitem, não
epção dos de
De seguida a
o, dos alvos
Fig
rendimento d
colocados.
a que ambo
síveis devido
ez realça-se
deixando c
eslocamento
apresentam-s
A10 ao A15
gura 4.6 – Desl
dos trabalho
os os alvos s
o à injecção d
e o pouco r
contudo de
os em toda a
se os gráfico
5, localizados
locamentos ho
os de execuç
sofreram des
de calda de c
rigor que os
servir como
envolvente à
os relativos a
s nas habitaç
orizontais (X,Y)
ção de jet g
slocamentos
cimento no s
s alvos colo
o mais uma
à obra.
aos deslocam
ções contígu
) e verticais (Z)
routing na z
s positivos, e
solo.
ocados no m
a referência
mentos, no m
as à obra.
) dos alvos A1
zona sul, ag
empolamento
muro de ga
a e apoio p
mesmo perío
0 a A15.
99
ora já
os, na
abiões
para a
odo de
1
A
alvo A
O
devid
este n
V
local
4
O
(no p
F
susce
comp
O
de tr
fissur
consi
fissur
00
A deterioraçã
A10, levou à
O Alvo A11
do à sua loca
não apresen
Verifica-se qu
instrumentad
4.2. Fissuró
Os fissuróme
plano) de dete
Foram coloc
eptíveis a dil
provar os val
4.2.1. Leit
Os fissuróme
rabalhos de
rómetro F2,
iderável, sa
rómetro F3 in
ão e falta de
à obtenção de
registou a
alização, situ
ntava vestígio
ue os desloc
do influência
ómetros
etros são apa
erminada fis
cados 3 fis
latarem. A a
ores obtidos
Figura
turas
etros aplicado
e jet groutin
instalado n
aindo de ca
nstalado na g
estabilidade
e valores inc
maior ampli
uado no mes
os de deterio
camentos nã
a preocupant
arelhos de m
sura, ao long
ssurómetros
plicação dos
s nas leituras
a 4.7 – Fissuró
os não foram
ng nas prox
no interior d
ampo de le
garagem do
e de parte do
coerentes e p
itude de de
smo muro qu
oração.
ão foram con
te para a seg
medição que
go do tempo
nas fissura
s fissurómetr
s dos alvos to
ómetros F2 (esq
m alvo de um
ximidades d
da casa situ
eitura (abert
lado Norte n
o muro onde
posterior rem
slocamentos
ue o Alvo A10
nsiderados s
gurança da o
e têm como
o.
as, das ha
ros teve com
opográficos.
querda) e F3 (d
ma monitoriza
da garagem
uada a Sul
ura da fiss
não registou
e se encontra
moção do me
s. Estes valo
0, embora nu
significativos,
obra e das ha
função medi
abitações cir
mo principal o
direita)
ação rígida.
m a Sul, ve
registou um
ura superio
evolução sig
ava posicion
esmo.
ores justifica
uma zona em
, não possui
abitações.
ir o deslocam
rcundantes,
objectivo aux
Com a reali
erificou-se q
ma movimen
or a 20 mm
gnificativa.
nado o
am-se
m que
indo o
mento
mais
xiliar e
zação
que o
ntação
m). O
4
A
selad
um su
A
obra,
de op
D
esque
espaç
escor
4.3. Marcas
As marcas to
das directam
uporte de mi
F
As cotas for
que possam
peração, o er
Durante a e
erda da faix
çadas cerca
rregada). A f
Figura 4.9 –
s topográfic
opográficas,
mente na plat
ira protegido
Figura 4.8 – Im
ram referenc
m ser consid
rro associado
execução do
xa de rodage
a de 10 m
figura seguin
– Ilustração da
cas
usadas na m
taforma da a
o com uma ta
magem de uma
ciadas a pon
derados com
o à leitura da
os trabalhos
em (sentido
e as restan
nte ilustra a lo
localização da
Zona
medição da
auto-estrada
ampa de prot
marca de supe
ntos fixos, o
mo efectivam
as marcas fo
s instalaram-
Norte-Sul), 5
ntes espaça
ocalização d
as marcas de s
a de execuçã
cota da sup
a, possuindo
tecção.
erfície aplicada
u a pontos
ente fixos. D
oi de + 0.5 m
-se 11 mar
5 centradas
adas 20 m
as marcas d
superfície, dura
ão do muro
erfície dos p
na sua extr
a no pavimento
suficienteme
Dentro das c
m.
cas de sup
na zona do
(3 para cad
de superfície:
ante a execuçã
pavimentos,
remidade su
o.
ente afastad
condições no
perfície na b
o escorregam
da lado da
:
ão dos trabalho
101
foram
uperior
os da
ormais
berma
mento,
zona
os.
1
D
super
corre
N
deslo
tenha
oscila
02
4.3.1. Leit
De seguida a
rfície ilustrad
espondentes
Figu
Nas leituras
ocamentos s
a observado
ações, poden
turas
apresentam-s
das na figu
ao ano de 2
ura 4.10 – Evol
Figura
compreend
ituados entre
o assentame
ndo estas se
Microestacas
se dois gráfi
ra 4.9, dura
010).
ução no tempo
4.11 – Perfil lo
idas entre
e os -3.2mm
ntos entre -
er fruto de m
Jet g
ficos com os
ante toda a
o dos deslocam
ngitudinal das
10 de Feve
m e +2.1 mm
-0.2mm e -1
movimentaçõe
grouting
s deslocamen
fase de ex
mentos das ma
s marcas de su
ereiro e 2 d
m, muito emb
1.8mm. As l
es de equipa
M
ntos ocorrido
xecução dos
arcas de superf
perfície.
de Março, fo
bora na maio
eituras efec
amentos, alg
Muro betão
os nas marc
s trabalhos (
rfície.
foram obser
oria dos cas
ctuadas reve
guns pesados
Aterro
cas de
(datas
rvados
sos se
elaram
s, que
103
se encontravam na zona de intervenção dos trabalhos de execução das microestacas
inclinadas.
No período de 2 a 17 de Março verificou-se um aumento significativo dos deslocamentos
nas marcas de superfície, particularmente na MB11. Este período corresponde à fase final da
execução das microestacas e à escavação de parte do aterro instabilizado, de modo a preparar
os trabalhos de aplicação de jet grouting.
De 17 de Maço até 16 de Maio verificou-se que a maioria dos pontos instrumentados registou
pequenos deslocamentos, quase todos positivos. Estes deslocamentos encontram-se
associados essencialmente à execução do jet grouting.
A partir de 16 de Maio, fase correspondente à execução do muro “L” de betão armado e
posteriormente do aterro e do pavimento da auto-estrada, foram observados assentamentos
situados entre -10.0 mm e +1.7mm. Os deslocamentos mais significativos ocorreram nas
marcas MB6 a MB8, que correspondem às marcas da zona central, onde o pavimento era mais
estreito antes da realização da nova pavimentação. Estes assentamentos deverão encontrar-se
associados principalmente à passagem de equipamentos por cima das marcas, durante a
execução do pavimento da auto-estrada.
Verifica-se que os deslocamentos acumulados não foram considerados muito significativos,
não possuindo o local instrumentado uma influência preocupante, resultante dos fenómenos de
desconfinamento provocados pelo escorregamento e trabalhos de reparação. Os
deslocamentos observados encontram-se, na sua maioria, associados aos fenómenos
resultantes da execução dos vários processos construtivos utilizados durante toda a fase de
execução da obra.
4.4. Inclinómetros
A medição de deslocamentos horizontais do maciço em profundidade e da contenção do
aterro da auto-estrada será efectuada através da instalação de calhas inclinométricas.
O preenchimento entre as paredes dos furos e as calhas inclinométricas foi executado,
com material de características deformacionais semelhantes às do terreno ou do betão
envolvente. A selagem do ponto fixo na base do instrumento foi realizada a uma profundidade
de aproximadamente 3,0m no substrato competente (NSPT> 60 pancadas).
As calhas inclinométricas são em PVC-ABS Ø75mm, permitindo a passagem de um sensor
deslizante (torpedo), dotado de pontos de referência (roletes) espaçados de 0,5 ou 1,0m. O
torpedo contém dois sensores do tipo servo-acelerómetros montados com desfasamento de
90º (graus). Uma vez dentro do tubo-calha, a profundidade a que se encontra o torpedo é
controlada por uma escala graduada de 0,50m e impressa no próprio cabo eléctrico que liga o
1
torpe
horizo
instru
em q
D
de um
tubo
O
respe
F
04
edo à caixa d
ontal entre
umentada é p
ualquer das
Dentro das co
m tubo calha
calha.
Os inclinóme
ectivas leitura
Figura 4.12 – T
de leituras à
os roletes
possível con
duas direcçõ
ondições nor
a inclinométr
tros só pude
as só terão i
Torpedo e cabo
à superfície.
s de referê
struir um grá
ões ortogona
rmais de ope
ica será, em
eram ser zera
nicio numa fa
o eléctrico (esq
O resultado
ência. Com
áfico profund
ais.
eração, o err
m geral, de a
ados após a
fase posterio
querda) e apare
o obtido em
m este valo
didade/desloc
ro de cálculo
proximadam
execução d
or à entrega d
elho de mediçã
cada leitura
or, para ca
camento hor
da deflexão
ente de 1mm
o pavimento
da dissertaçã
ão de deslocam
a é a distânc
ada profund
rizontal das c
o estimado no
m por cada 5
o final, pelo q
ão em causa
mentos (direita
cia na
didade
calhas
o topo
5m de
que as
a.
a).
5.
O
como
assim
O
das c
PLAX
A
estrut
eficaz
interv
exper
P
progr
mecâ
N
comp
mate
corre
CONSIDE
Os muros de
o um corpo
m como princ
O dimensiona
característica
XIS Professio
A utilização
tura nas dife
z do comp
venientes n
riência.
Figura 5.1-
Para uma co
rama de cál
ânica de solo
Note-se que
putacionais m
mático, emb
ectos do pont
ERAÇÕES S
e suporte ap
rígido, não
cipal objectiv
amento da e
as do solo,
onal V.9.
deste progra
erentes fase
portamento
este proces
Malha de elem
ompreensão
lculo automá
os bem como
a utilização
muito comp
bora a sua c
to de vista do
SOBRE O D
resentam es
sendo a su
o o de supor
estrutura de
foi realizado
ama possibi
es da obra, s
de toda a
sso é um
mentos finitos d
dos modelo
ático referid
o da regulam
o de teorias
lexos e teo
correcta aplic
o dimensiona
DIMENSION
sta terminolo
ua deformab
rte dos impu
contenção e
o por interm
ilitou o cálc
sendo uma
estrutura.
procedimen
deformada, co
s matemátic
o, é essenc
mentação em
s clássicas
ricamente m
cação se tra
amento. O re
NAMENTO
ogia pelo fac
ilidade dema
lsos gerados
e estabilizaç
médio do pro
ulo das defo
ferramenta
A definição
nto que ex
orrespondente
cos e as téc
cial possuir
vigor.
carece do
mais exactos
duza em va
esultado fina
cto da sua e
asiado signif
s pelo terreno
ão, bem com
grama de c
ormações e
indispensáve
o de todos
ige alguma
à fase final dos
nicas de cál
algumas no
rigor utilizad
s do ponto
lores bastan
al dos cálculo
estrutura fun
ficativa. Pos
o sustentado
mo da funda
cálculo autom
dos esforç
el para o co
s os parâm
a sensibilida
s trabalhos.
lculo aplicad
oções teóric
do pelos cá
de vista fís
nte semelhan
os computac
105
cionar
ssuem
o.
ação e
mático
os da
ontrolo
metros
ade e
das no
as da
álculos
sico e
ntes e
cionais
106
depende essencialmente do rigor dos dados de entrada responsáveis pelo comportamento dos
solos.
A teoria apresentada neste capítulo é fundamentada em Nuno Guerra [46], salvo raras
excepções devidamente referenciadas.
5.1. Impulsos de terras
Um solo em repouso está sujeito a tensões correspondentes ao seu estado de tensão
inicial. Assim, o estado de tensão num elemento de solo a uma profundidade h é caracterizado
pelo facto de nas facetas horizontais a tensão tangencial ser nula. Deste modo, as tensões e
, e considerando a superfície, são tensões principais. Admitindo pressões hidrostáticas, o
valor da tensão vertical é conhecido e é dado por em que é o peso específico do
solo [KN/m3] e z a profundidade do elemento [m]. Define-se assim coeficiente de impulso em
repouso K0:
A determinação de impulsos de terras para estados activos e/ou passivos pode ser
realizada recorrendo a vários métodos, evidenciando-se na presente dissertação as soluções
de Rankine e Coulomb, inseridas nos teoremas da análise limite e do equilíbrio limite,
respectivamente.
Em ambas as teorias, obtém-se um valor mínimo da carga I (impulso activo) que deve estar
aplicada ao terreno para que este esteja estável, pelo que, se valores inferiores a este forem
aplicados, ocorre o colapso. De igual modo existe um valor máximo da carga I (impulso
passivo) que pode ser aplicada ao terreno para que este permaneça estável, pelo que se
valores superiores a este forem aplicados, ocorre o colapso.
No anexo C, explicita-se o modo de determinação de impulsos activos e passivos de solos
em condições semelhantes à existente no muro em “L” de betão armado, ou seja, respondendo
em condições drenadas, com superfície horizontal em paramento vertical.
5.1.1. Determinação de impulsos sobre muros em “L” de betão armado
As teorias acima descritas são as mais usuais na determinação de impulsos de terras. Os
muros de suporte são habitualmente dimensionados para o impulso activo (o mínimo valor dos
impulsos possíveis de mobilizar) e quando se utiliza o impulso passivo considera-se
coeficientes de minoração com valor significativo (habitualmente da ordem de 3). Citando [52],
este coeficiente pretende sobretudo ter em atenção que para a total mobilização dos impulsos
passivos seria necessário que o muro sofresse deslocamentos elevados, indesejáveis, que
perturbariam o funcionamento em serviço da estrutura. Admitindo-se que cerca de um terço do
impul
neces
mesm
S
numa
O
meto
de e
imagi
C
mobil
Aplica
os re
lso passivo
ssário para
ma ordem de
Sendo um m
a situação de
Os muros em
dologia de R
estruturas s
inário, vertica
Figura
Considere-se
lizado não
ando agora
sultados obt
Fig
se pode
mobilizar es
e grandeza d
muro dimensi
e serviço nun
m “L” de b
Rankine. De
ão determin
al, conforme
a 5.2 – Determin
e agora que
é vertical m
a teoria de C
idos são par
ura 5.3 - Deter
mobilizar re
ssa parcela d
o que ocorre
ionado com
nca se chegu
etão armado
acordo com
nados assu
e indicado na
nação de impu
e a superfí
mas sim inc
Coulomb pod
ra as situaçõ
minação de im
eduz-se su
de impulso p
e para a mob
determinad
ue a verificar
o podem se
m a metodolo
umindo que
a figura 5.2.
ulso activo sob
ície que cir
clinada, com
de afirmar-s
ões analisada
mpulso sobre m
bstancialmen
passivo, fica
bilização do i
a margem d
r o impulso a
er facilmente
ogia descrita
estes são
bre muro em “L
rcunscreve o
m a inclinaç
e que num m
as, bastante
muro em “L” - t
nte o deslo
ando aquele
impulso activ
de segurança
activo.
e calculados
a, os impulso
o aplicados
L” - teoria de R
o terreno s
ão indicada
muro em “L”
semelhantes
eoria de Coulo
ocamento q
deslocamen
vo.
a, é possíve
s consideran
os sobre est
num param
Rankine.
susceptível
a pela figura
de betão ar
s.
omb.
107
que é
nto na
el que
ndo a
te tipo
mento
a ser
a 5.3.
rmado
108
Apesar da cunha de solo representada acompanhar a estrutura de suporte, contribuindo
directamente com o seu peso para a sua estabilidade parecer adequada, nada obriga, no
entanto, a que essa cunha seja exactamente a que aí se encontra representada. Existe outras
superfícies que se podem considerar correctas do ponto de vista do dimensionamento.
5.2. Verificação da segurança (Eurocódigo 7)
A verificação da segurança implica que as acções sejam inferiores à resistência, com uma
margem adequada. A utilização do Eurocódigo 7 proporciona a adopção de uma margem
apropriada, através da metodologia que recorre aos coeficientes de segurança parciais.
De acordo com esta metodologia, com base em coeficientes parciais que afectam
(reduzem) os parâmetros de resistência e/ou, eventualmente, as próprias resistências, é
determinada uma resistência de cálculo, Rd. De forma análoga, com base em coeficientes de
segurança parciais que afectam (majoram) as acções, é determinada uma acção de cálculo,
Ad. A segurança fica verificada se Ad Rd.
5.2.1. Estados limites últimos
Transcrevendo a terminologia utilizada no eurocódigo 7, os estados limites últimos que
interessa considerar para a disposição em análise têm a seguinte classificação:
Perda de equilíbrio da estrutura ou do terreno, considerados como corpos rígidos,
em que as propriedades de resistência dos materiais estruturais e do terreno não
têm influencia significativa na capacidade resistente - EQU;
Rotura interna ou deformação excessiva da estrutura ou de elementos estruturais
(incluindo por exemplo, sapatas, estacas ou muro de caves), em que as
propriedades de resistência dos materiais estruturais têm influência significativa na
capacidade resistente – STR;
Rotura ou deformação excessiva do terreno, em que as propriedades de
resistência do solo ou da rocha têm influência significativa na capacidade
resistente – GEO;
Conforme se referiu, a segurança é introduzida através de coeficientes parciais de
segurança nas acções (A), majorando-as, e nas propriedades dos materiais (M) e resistências
(R), minorando-as.
O eurocódigo 7 considera 3 tipos possíveis de metodologia de análises respectivamente
designadas de abordagem de cálculo Tipo 1 (AC1), 2 e 3. A abordagem de cálculo que mais se
109
aproxima à metodologia habitualmente utilizada no nosso país é a abordagem de cálculo tipo 1
(AC1).
AC1:
o Combinação 1: A1 + M1 + R1
o Combinação 2: A2 + M2 + R1
AC2: A1 + M1 + R2
AC3: (A1 ou A2) + M2 + R3
Na abordagem de cálculo tipo 1 (AC1), a combinação 2 é normalmente condicionante
quando o que está em causa é a verificação geotécnica (que implica a definição da geometria)
e a combinação 1 quando o que está em causa é o dimensionamento estrutural.
Os valores dos coeficientes de segurança para os estados limite último geotécnico [GEO],
estrutural [STR] e de equilíbrio [EQU] encontram-se no anexo B.
O dimensionamento de uma estrutura de contenção e estabilização com as características
apresentadas requer determinadas verificações de segurança, em que a sua geometria é
progressivamente modificada até se obter o nível de segurança pretendido. Na verificação da
segurança devem ser considerados os seguintes estados limites últimos:
Ruptura global segundo superfície envolvendo a totalidade do muro [GEO];
Ruptura por deslizamento ao longo da base [GEO];
Ruptura por derrubamento [EQU];
Ruptura por mobilização da resistência do terreno de fundação [GEO];
Ruptura estrutural do muro [STR].
5.2.2. Verificação da segurança em relação à ruptura global
Perante o problema em análise, trata-se sem dúvida da verificação mais importante a
realizar.
O problema da segurança em relação à ruptura global é analisado como a verificação da
segurança de um talude, tratando-se de uma verificação que envolve a zona da obra e a sua
vizinhança e tem em atenção o efeito que a obra tem nesta mas equitativamente o efeito do
meio envolvente no problema em estudo. A rotura global caracteriza-se pela existência de uma
superfície de rotura bem definida.
A análise desta problemática levou ao desenvolvimento de vários métodos analíticos de
cálculo de estabilidade de taludes. Dos vários métodos o problema em causa vai ser analisado
recorrendo ao método de Bishop, método simplificativo do método das fatias, que recorre à
análise por equilíbrio limite. Note-se que no equilíbrio limite, as equações de equilíbrio da
estática são válidas até à iminência da ruptura, após este ponto o processo é dinâmico.
1
C
estrut
último
parâm
P
comb
Em s
trans
S
A
fatias
se, e
contr
W
U
H
li
h
T
N
N
10
Conforme de
turas existen
os (GEO e S
metros de re
Para a verific
binação cond
situações d
mitida em ca
Sendo a ten
Assim, de m
s, isto é, a m
ntão ao estu
ribuições das
Wi - Peso da fati
Ui - Resultante d
Hi , Vi - Forças d
i - Largura da fa
hi - Altura da fat
T – resultante da
N – normal à sup
Note -se que
escrito em [5
ntes, afectad
STR) com va
sistência obt
cação da seg
dicionante qu
drenadas as
ada ponto da
nsão interstic
modo a simp
étodos em q
udo do equilí
s várias fatias
a
das pressões da
de interacção
atia
ia
as tensões de co
perfície de conta
e N é dado po
57], a verific
das ou plane
alores de cá
tidos utilizan
gurança utiliz
uando o que
AC 1 – c
s tensões ta
a superfície c
` ta
cial e em que
plificar a det
que a massa
íbrio das vár
s, conforme
Figura 5.4
a água (impulsã
orte da superfíc
acto da fatia com
`
or:
cação da es
adas deve s
álculo das ac
do os coefic
zou-se a abo
está em cau
combinação 2
angenciais
circular, atrav
an∅`
e o valor de
terminação d
potencialme
rias fatias e
ilustra a figu
4 – Método das
ão)
cie de contacto
m o maciço
`
stabilidade g
ser efectuada
cções, das c
ientes parcia
ordagem de c
usa é a verifi
2: A2+M2+R
dependem
vés da equaç
tan∅`
torna-se b
deste valor,
ente instável
considera-se
ra 5.4.
fatias [58].
da fatia com o m
lobal de talu
a em relação
capacidades
ais de segura
cálculo1 com
cação geoté
R1
do valor da
ção:
bastante difíc
recorre-se a
é dividida em
e, finalmente
maciço
udes que in
o a estados l
resistentes
ança.
m a combinaç
écnica.
a tensão n
cil de determ
aos método
m fatias. Pro
e, o somatór
cluam
imites
e dos
ção 2,
normal
minar.
os das
ocede-
io das
111
As forças Wi e Ui têm valor, direcção e ponto de aplicação conhecidos, as forças T e N têm
apenas direcção e ponto de aplicação conhecidos.
De modo a determinar as incógnitas existentes, o método de Bishop adopta a seguinte
hipótese simplificativa:
V=0
De acordo com esta hipótese, fazendo equilíbrio de forças verticais obtém-se a equação
sin cos , em que tan `.
Tem-se assim o momento resistente:
/ cos tan `1 tan tan ` / /
/ -Tensão de corte material/solo.
/ - Comprimento em que a tensão de corte actua.
Sendo o momento actuante dado por:
sin
A condição de segurança a verificar é .
No método em causa importa salientar o seguinte:
Embora baseado numa hipótese simplificativa através das forças de interacção
entre fatias, o método de Bishop simplificado apresenta resultados aceitáveis para
efeitos práticos;
O nível de pormenorização das fatias é essencial para a optimização do resultado.
Verificação da estabilidade da obra em causa
Note-se que o programa de cálculo automático PLAXIS Professional V.9, que recorre a
métodos numéricos, realiza esta verificação. De modo a sustentar a verificação realizada pelo
programa, efectuaram-se os cálculos recorrendo ao método das fatias para comprovar a
estabilidade em causa.
Existem três geometrias essenciais a observar, caracterizadas por 3 fases distintas: fase
em que ocorreu o escorregamento (1), fase correspondente à execução da plataforma de
trabalho (2) e fase relativa à conclusão da obra (3). Considera-se que o talude encontra-se em
condições drenadas, sem presença de água e com superfície de rotura circular aproximada à
superfície estimada nas sondagens geotécnicas.
1
P
geom
super
N
início
inclin
em q
(efeit
A
super
que a
A div
valore
o pes
de se
P
consi
12
Para a prime
metria antes d
rfície aprese
Na divisão em
o e fim da
ado (crista d
ue as fatias
o favorável).
Figura 5.5 - C
Assim, para
rfície de des
as espessura
visão do talud
es da área e
so do solo po
egurança par
Para a geom
iderou-se a s
ira fase (oco
de qualquer
entada na figu
m fatias é ne
superfície d
do talude) e
à direita de
.
Corte transvers
avaliar a se
slizamento c
as destas fat
de foi obtida
e dos ângulo
ode ser favo
rciais para a
etria corresp
superfície de
orrência de e
intervenção
ura 5.5.
ecessário de
de deslizame
ponto de inf
este são instá
sal do talude a
egurança re
circular, efec
tias são variá
com recurso
s. Na verifica
rável ou des
abordagem
pondente à f
e escorregam
escorregame
para a esta
efinir, em pri
ento, ponto
flexão da cu
áveis (efeito
a analisar na fa
lativa ao es
ctuou-se a d
áveis, tendo
o ao program
ação da seg
sfavorável, ap
de cálculo 1
fase 2, relati
mento aprese
nto), a geom
abilização do
meiro lugar,
de transiçã
urva. É vital c
o desfavoráve
ase 1 pelo méto
stado limite
divisão do ta
em atenção
ma AutoCAD
urança cons
plicando ass
, combinaçã
va à execuç
entada na fig
metria do talu
mesmo, e c
os pontos c
ão talude ho
conhecer o p
el) e à esqu
odo de Bishop
último por r
lude em 19
os pontos s
D para simplif
iderou-se qu
im os respec
ão 2.
ção da plataf
ura 5.6, idên
ude correspo
considerando
críticos: pont
orizontal – t
ponto de inf
erda são es
simplificado.
rotura, segu
fatias. Rea
singulares do
ficar o cálcu
ue para cada
ctivos coefic
forma de tra
ntica à anteri
onde à
o-se a
tos de
talude
flexão,
táveis
ndo a
lça-se
o solo.
lo dos
a fatia,
ientes
balho,
or.
D
consi
apres
Figura 5.6 - C
De seguida a
iderações ex
senta 19 fatia
Figura 5.7 - Co
Corte transvers
apresenta-se
xpressas an
as, à semelh
orte transversa
sal do talude a
e na figura 5
nteriormente
hança do apr
al do talude a a
a analisar na fa
5.7 a geome
também se
resentado na
analisar na fase
ase 2 pelo méto
tria definida
e aplicam no
as fases ante
e final pelo mé
odo de Bishop
para a fase
o talude em
eriores.
étodo de Bisho
simplificado.
e final da ob
m causa. O t
op simplificado
113
ra. As
talude
o.
114
Assinale-se agora a existência de uma sobrecarga de 10 KN/m2 devida ao tráfego e a
acção das tensões tangenciais devido ao jet grouting e às microestacas.
Discussão de resultados
Os cálculos efectuados encontram-se no anexo E, F e G, apresentando-se na tabela 5.1 os
valores finais obtidos.
Tabela 5.1- Valores de Msd e Mrd obtidos pelo método de Bishop simplificado.
AC 1 - combinação 2 Mrd [KN.m/m] Msd [KN.m/m] FS [Mrd/ Msd]
Fase 1 22722,48 24131,02 0,94
Fase 2 19409,43 18072,79 1,07
Fase 3 39927,68 25886,33 1,54
Como se pode verificar para a fase 1, obteve-se um factor de segurança inferior à unidade.
Note-se que o cálculo efectuado para a obtenção do momento resistente não abrangeu as
pressões intersticiais, obtendo-se um valor de Mrd superior ao que seria de esperar caso se
considerasse o impulso da água. Importa ainda referir que o colapso do talude ocorreu num
período de chuva intensa em que a plataforma da auto-estrada, devido às fissuras que
apresentava, garantia uma fraca impermeabilização do mesmo. Deste modo, facilmente se
pode concluir que para o solo considerado (em condições drenadas e sem presença de água)
existe a probabilidade de colapso do talude (FS <1), facto que se veio a comprovar a 9 de
Fevereiro de 2010.
Na fase 2 pode-se observar que o objectivo da remoção de parte do aterro, com vista à
estabilização do talude, foi atingido. Este facto comprova-se pela existência de um factor de
segurança de 1,07, ou seja, Mrd> Msd. Importa salientar que a posterior colocação dos big bags
diante do muro de gabiões aumentou claramente este factor, aumentando as cargas
estabilizantes do talude, localizadas à esquerda do ponto de inflexão.
Para a fase 3, correspondente ao final dos trabalhos de contenção e estabilização,
considera-se usualmente um factor de segurança superior a 1,5 para garantir todos os
parâmetros de estabilidade exigidos. Como se pode comprovar, a introdução das colunas de jet
grouting e das microestacas aumentou consideravelmente a resistência ao corte da massa
instabilizada, obtendo-se um factor de segurança de 1,54.
115
6. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTOS FUTUROS
6.1. Conclusões
A execução de um projecto inovador recorrendo a uma técnica moderadamente utilizada
em território nacional, o jet grouting, e a sua implementação em obra é um acervo inspirador a
novos métodos construtivos de contenções de solos instabilizados.
A presente dissertação explana as etapas e as soluções utilizadas para contornar todas as
contrariedades encontradas na realização das mesmas, resultando por vezes na revisão do
projecto elaborado inicialmente e consequentes ajustamentos. Deste modo, pode caracterizar-
se uma obra geotécnica deste tipo como uma construção em permanente adaptação às
condições geológicas e de toda a envolvente.
Torna-se essencial evidenciar que todos os elementos de base para a execução do
projecto de execução deverão sempre ser confirmados antes e durante a execução da obra. É
por isso fundamental destacar os seguintes pontos:
Confirmação do zonamento geotécnico e das características geomecânicas dos
terrenos intervencionados através da análise permanente das características do
mesmo durante a realização de todos os trabalhos de escavação e de furação;
Comprovação de cotas e geometrias de drenagem dos meios de drenagem existentes
de modo a permitir a integração, com os mesmos, do sistema de drenagem proposto;
Necessidade de assegurar os comprimentos totais, de acordo com os critérios de
selagem das microestacas e das colunas de jet grouting no substrato competente para
o efeito;
Sistemática verificação dos processos de execução do jet grouting e de todos os
parâmetros definidos;
A confirmação de todos os pressupostos de concepção e de execução através da
implementação do Plano de Instrumentação e Observação proposto, ferramenta de
gestão do risco geotécnico, permitindo a análise/previsão pró-activa do comportamento
da obra e, consequentemente, de validação em tempo útil dos pressupostos
considerados.
Numa obra com características semelhantes, caso algum dos referidos princípios não se
venha a confirmar, deverão sempre ser averiguadas as suas consequências e, se justificável,
ser efectuadas as necessárias revisões às soluções propostas em projecto.
A elaboração de um plano de instrumentação e observação começa a ser uma prática
corrente e uma mais valia na percepção do comportamento de todos os agentes intrínsecos ao
desenrolar de uma obra deste tipo e na posterior análise dos deslocamentos das novas
116
estruturas de contenção e estabilização, de forma a confirmar os valores calculados em
projecto.
Resumindo, o acompanhamento continuado de toda a fase construtiva, bem como um
planeamento e faseamento bem definido, são essenciais para diminuir o risco de erros que
poderão comprometer a segurança das estruturas e das pessoas.
A pouca especificidade atribuída à problemática da eficiência da contenção do muro de
gabiões, assim como a escassez de outros trabalhos de âmbito semelhante, remete para a
necessidade de novos estudos nesta área. Contudo, pode-se afirmar que a aplicação de um
muro de gabiões como uma solução de contenção não deve ser tão abrangente como vem a
ser hábito, merecendo uma investigação mais profunda e um dimensionamento mais
detalhado.
Destaca-se a dificuldade na correlação entre parâmetros para a obtenção das
características propostas em projecto na execução das colunas de jet grouting. A sua
aplicação e consequente análise das colunas teste comprovaram alguns parâmetros
mencionados na parte teórica.
A solução foi essencialmente desenvolvida tendo por base os condicionalismos existentes:
Acessibilidades e dimensões da plataforma - recurso a soluções que fossem
executadas através de equipamentos versáteis e de reduzidas dimensões e peso;
Prazo para realização dos trabalhos, de forma a minimizar o impacto no
funcionamento da auto-estrada.
6.2. Perspectivas de desenvolvimentos futuros
A especificidade do tipo de estrutura efectuada, assim como a escassez de outros
trabalhos de âmbito semelhante ao realizado, remete para a necessidade de novos estudos
nesta área. Seria interessante realizar a análise de resultados dos novos aparelhos de
instrumentação e compará-los com os valores obtidos no dimensionamento da estrutura de
estabilização e contenção.
Por outro lado, também haveria interesse em aprofundar aspectos que, devido a
condicionalismos de tempo, deveriam ter sido examinados, tais como o efeito da acção sísmica
e o efeito da subida do nível freático por colmatagem dos sistemas de drenagem.
117
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Sítio da empresa Google earth: http://earth.google.com/intl/pt/ (coordenadas: N39° 29.477`
W9° 5.587`), visitado em 25/02/2010.
[2] PINTO, Alexandre; TOMÁSIO, Rui - Projecto de execução, solução de estabilização do
aterro – Memória descritiva e justificativa. JetSJ Geotecnia Lda., Lisboa, Março de 2010.
[3] PINTO, Alexandre; TOMÁSIO, Rui - Projecto de execução, solução de estabilização do
aterro – Peças desenhadas. JetSJ Geotecnia Lda., Lisboa, Março de2010
[4] FIGUEIREDO, P.; MAURÍCIO, A.; MARQUES, J. – Geologia de engenharia. Engenharia
Militar - AM, Engenharia Civil - IST, Lisboa, 2002.
[5] CORREIA, António – Disciplina de mecânica dos solos e fundações I – Elementos
teóricos. Instituto Superior Técnico, Lisboa, 1996.
[6] Sítio do centro de referência virtual do professor: http://crv.educacao.mg.gov.br/
sistema_crv/imagens/md_ef_ci/2009-03-10_27/image014.jpg, visitado em 04/05/2010.
[7] NEVES, Emanuel Maranha das – Mecânica dos solos e das rochas. Instituto Superior
Técnico, Lisboa, 2006.
[8] OLIVEIRA, José - Contribuições geotécnicas para o estudo do problema da erosão.
Dissertação para a obtenção do grau mestre em georrecursos, Julho de 2006.
[9] JIMENO, Carlos – Manual de estabilización y revestación de taludes. Entorno gráfico,
Madrid, 1999.
[10] SANTOS, Lina - Estabilidade de taludes em rochas silto-argilosas – Técnicas de
remediação para roturas superficiais. Mestrado em geologia, Faculdade de ciências da
Universidade de Lisboa, Lisboa, 2008.
[11] VARNES, J. – Slope movement types and processes – Landslides: Analyses and
Control. US Nat. Acad. Sci, 1978.
[12] Sítio da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: http://www.rc.unesp.br/
igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html, visitado em 14/03/2010.
[13] Sítio da School of Natural Resourses - University of Nebraska: http://snr.unl.edu/data/
geologysoils/landslides/index-landslides.asp, visitado em 14/03/2010.
[14] MACHADO, R. - Micro-estacas - Texto de apoio à cadeira de tecnologia da
construção de edifícios. Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2008.
118
[15] VAZ, N. - Microestacas Sob Acções Axiais – Aspectos Estruturais e Geotécnicos.
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Estruturas, Instituto Superior
Técnico, Lisboa, 2008.
[16] Sítio do Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos, NARRO, J.P. - Paraguas
pesados de micropilotes: www.ciccp.es, visitado em 16/03/2010.
[17] PINTO, A. - Curso de Concepção de Obras Geotécnicas. Módulo 2, Braga, 10 de
Fevereiro de 2010.
[18] ARMOUR, T.; GRONECK, P.; KEELEY J.; SHARMA S. - Micropile design and
construction guidelines implementation - Manual priority technologies program (PTP).
Project, june 2000.
[19] BRITO, J. - Tecnologia de Contenções e Fundações. Disciplina de tecnologia de
contenções e fundações do 9º Curso de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico,
Lisboa, 1999/2000.
[20] ESSLER, R.; YOSHIDA, H. - Jet grouting – In Ground Improvement. Edited by M.P.
MOSELEY & K. KIRSCH (2and edition), Spon press, London.
[21] LOUREIRO, T. – Aspectos geotécnicos na construção de túneis em áreas urbanas –
Aplicação a terrenos de baixa resistência do miocénio de Lisboa. Dissertação para a
obtenção do grau mestre em Engenharia geológica, Faculdade de ciências e Tecnologia da
Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2008.
[22] RODRIGUES, D. - Jet Grouting – Controlo de qualidade em terrenos do miocénico de
Lisboa. Dissertação para obtenção de grau Mestre em Engenharia Geológica, Universidade
Nova de Lisboa, Monte da Caparica, 2009.
[23] CARRETO, J. - Jet Grouting, uma técnica em desenvolvimento. Eng.ª Civil – 7º
Congresso Nacional de Geotecnia, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2000.
[24] BOTTO, R. - Instrumentação geotécnica de obras subterrâneas - O jet grouting na
execução de obras subterrâneas em maciços terrosos. Relatório de estágio, Faculdade de
Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, 2001.
[25] CASTRO, G. - Acerca do Projecto de Fundações em Estacas de Betão Armado. LNEC
Memória Nº 743, Lisboa, 1989.
[26] SOUSA, S. - Projecto de Observação de Obras Geotécnicas – Sana Torre Vasco da
Gama Royal Hotel: Soluções Adoptadas. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Lisboa, Setembro de 2008.
119
[27] CARREIRA, L. - Sistemas de contenção de terras em gabiões - Mecânica dos solos II.
Instituto Politécnico de Leiria, Leiria, Julho de 2005.
[28] BRITO, J. - Muros de suporte de Betão Armado. Disciplina de tecnologia de contenções
e fundações, Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2002.
[29] PATRÍCIO, A.; TEIXEIRA, R. – Dimensionamento e execução de cortinas do tipo
Berlim. Série estruturas, 1ª edição, 2006.
[30] Sítio da revista guia da construção: http://revista.construcaomercado.com.br
/guia/habitacao-financiamentomobiliario/104/imagens/i177000.jpg, visitado em 22/04/2010.
[31] Sítio da empresa Itambé: http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/solo-armado-
ou-terra-armada/, visitado em 26/04/2010.
[32] BRITO, J.; COLEN, I.; ALMEIDA, N. - Muros de suporte especiais. Disciplina de
tecnologia de contenções e fundações, Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico,
Lisboa, 2003.
[33] LUZ, Paulo – Contenções - tipo terra armada. Monografia apresentada no mestrado em
construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2000.
[34] CRAVINHO, A. – Processo de execução de muros de Berlim e muros de Munique-
Elementos de apoio à cadeira de tecnologia da construção de edifícios. Instituto Superior
Técnico, Lisboa, 2008.
[35] CRAVINHO, A. – Muros de Berlim e muros de Munique- Elementos de apoio à cadeira
de tecnologia da construção de edifícios. Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2008.
[36] SOUSA, R.; TEIXEIRA, R.; GUERRA, J. – Dimensionamento e execução de paredes
moldadas. Série estruturas, 1ª edição, 2006.
[37] CORTEZ, R. – Paredes moldadas: Elementos de apoio à cadeira de tecnologia da
construção de edifícios. Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2008.
[38] MEIRELES, A.; MARTINS, J. – Fundações e contenção lateral de solos: Execução de
cortinas de estacas. Série estruturas, 1ª edição, 2006.
[39] Sítio da empresa Geobrasil: http://www.redeopensistemas.com.br/publish/geobrasilbauru
/gabioes/gabioes_tipo_colchao/,visitado, visitado em 15/05/2010.
[40] Sítio da empresa Soloforte – Tecnologia de contenções: http://www. solofort.com/
tratamento-solo/dreno.html, visitado em 20/05/2010.
[41] Sítio da empresa transgetech - Produtos para geotecnia: http://www.transgetech.
com.br/tubodreno.htm, visitado em 23/05/2010.
120
[42] Sítio da Shvoong: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1689331-principais-
tipos-geossint%C3%A9ticos/, visitado em 20/05/2010.
[43] Sítio da empresa transgetech - Produtos para geotecnia: http://www.transgetech.
com.br/manta.htm, visitado em 21/05/2010.
[44] Sítio da escola superior de tecnologia e gestão de Beja – Disciplina de processos de
construção:http://www.estig.ipbeja.pt/~pdnl/Sub-paginas/ProcesConst_apoio_ficheiros/aulas/
PC_Cap6_Impermeabilizacaocaves_web.pdf, visitado em 21/05/2010
[45] Sítio da empresa Doerken: http://www.cosella-dorken.com/bvf-ca-en/products/
foundation_civil/products/drain.php, visitado em 23/05/2010.
[46] GUERRA, Nuno – Análise de estruturas geoténicas. Instituto Superior Técnico, Lisboa,
2008.
[47] ESTIPLANO – A8: Lanço Caldas da Rainha/ Marinha Grande. Projecto de execução
de obras de contenção – Muro de suporte M7 (solução para o alargamento da A.E.).
Lisboa, 2000.
[48] Sítio do Departamento de Hidrogeologia do INETI: http://e-geo.ineti.pt/bds/lexico_hidro/
lexico.aspx?Termo=Perfura%u00e7%u00e3o+por+Rota%u00e7%u00e3, visitado em
08/06/2010.
[49] SUBTIL, A. - Jet grouting e geogrelhas nas fundações do Alverca Park - Ensaios de
carga em colunas de jet grouting. Relatório de estágio. Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.
[50] TECNASOL - Boletins das sondagens da campanha de prospecção complementar e
resultados dos ensaios de laboratório: Obra:3418 – deslizamento na A8 – tornada.
Ensaios de Jet grouting – tipo 1, 2007.
[51] APPLETON, J.; MARCHÃO, C. – Módulo 1: Introdução ao comportamento das
estruturas de betão armado. Cadeira de betão armado e pré-esforçado I, Instituto Superior
Técnico, Lisboa, 2006.
[52] GUERRA, Nuno – Disciplina de fundações de estruturas (parte de estruturas de
suporte). Instituto Superior Técnico, Lisboa.
[53] ALMEIDA, Pedro - Influência da humidade relativa no comportamento mecânico da
LECA. Dissertação para obtenção do grau Mestre em Engenharia Civil, Instituto Superior
Técnico, Lisboa, 2009.
[54] JACINTO, Manuel – Caracterização de pavimentos. Faculdade Engenharia Universidade
do Porto, Porto, 2003.
121
[55] MULTIQUIP DO BRASIL – Compactação de solos: Um manual básico. Rio de Janeiro,
2004.
[56] Sítio da Ciber: http://www.ciber.com.br/media/redaktion/pdf-dokumente/usina_de_noticias/
ciber-MT2009-portugues.pdf, visitado em 20/07/2010.
[57] EN1997-1: Eurocódigo 7 – Projecto geotécnico. Instituto Português da Qualidade, 2010.
[58] Sítio da Faculdade Assis Gurgacz: http://www.fag.edu.br/professores/deboraf/
Funda%E7%F5es/ 2%20Bimestre/TALUDES.pdf, visitado em 30/08/2010.
1
Anex
tens
Limite
O
fronte
limite
limite
rocha
O
funda
comp
A
comp
miner
C
E
das p
duas
sedim
A
desig
Ciênc
22
xo A – Lim
ão.
es de consis
Os limites de
eiras de esta
e de liquidez
e de plasticid
a muito brand
Os solos gr
amentalment
portamento é
A importância
portamento
ralógica.
Composição
Entende-se p
partículas co
técnicas ma
mentação.
A partir do co
gnação ao m
cia do Solo (
Figu
mites de c
stência
e consistênc
ados de com
(WLL), ao te
dade (WLP),
da e flexível.
rossos (dos
te da granul
é muito influe
a dos limites
dos solos
granulométr
por composiç
nstituintes de
ais comuns
onhecimento
mesmo. A cla
United State
ura A.1 - Diagra
consistênc
cia ou de A
mportamento
eor em água
ao teor em
.
s siltes ao
ometria. No
enciado pela
de Atterberg
argilosos se
ica
ção granulom
esse solo co
para determ
o da compos
assificação te
es Departmen
ama triangular
cia, compo
Atterberg, sã
distintos de
acima do qu
m água abaix
cascalho)
caso dos s
mineralogia
g deve-se ao
em ser nec
métrica de um
om tamanhos
minar a dimen
sição granulo
extural mais
nt of Agricult
r para a determ
osição gra
ão teores em
e um solo fin
ual o solo se
xo do qual o
têm um co
olos finos (d
das partícul
o facto de pe
cessário de
m solo a dist
s inferiores a
nsão das pa
ométrica de
utilizada é a
ture) [8], tal c
minação da text
nulométric
m água que
o (argilas e
e comporta c
solo se com
omportamen
dimensão arg
as, isto é, pe
ermitirem ter
terminar a
tribuição, exp
a determinad
artículas são
um solo pod
a da socieda
como ilustra
tura de um solo
ca e estad
e correspond
siltes). Cham
como um líqu
mporta como
nto que dep
gila), o resp
elo tipo de ar
uma ideia so
sua compo
pressa em m
das dimensõe
a peneiraçã
de atribuir-se
ade America
a figura A.1.
o [9].
do de
dem a
ma-se
uido, e
o uma
pende
pectivo
rgila.
obre o
osição
massa,
es. As
ão e a
e uma
ana da
.
123
Estado de tensão
Para [7], caracteriza-se estado de um solo pelas tensões nele instaladas e pelo respectivo
índice de vazios. Na verdade, como os solos são materiais friccionais e apreciavelmente
compressíveis, a respectiva rigidez, resistência e índice de vazios dependem das tensões
correntemente instaladas, bem como da história de carga e descarga associada à deposição e
erosão.
1
Anex
Cort
24
xo B – Sec
te tipo I
ções tipo ddo muro “LL” de betãoo armado (EEscala 1:500)
Cort
te tipo II
125
1
Anex
A
O
atrito
eleme
A
respo
Impul
D
deslo
tende
const
por u
26
xo C – Teo
Teoria de
A teoria de R
Solo
Supe
Supe
Inexis
Observe-se o
solo-estrutu
ento de solo
Aplicando co
ondendo em
` tan∅`, em
lso activo
Devido à ac
ocar-se para
erá a dimin
tante. Conse
m determina
Figura A.
ria de Ran
e Rankine
Rankine parte
incoerente;
erfície do terr
erfície de apli
stência de at
o elemento d
ura, o impuls
são principa
ondições se
m condições
que ` é a te
Figu
cção do terr
a a esquerda
nuir, enquan
equentement
ado valor mín
.3 – Represent
kine e Cou
e dos seguint
reno horizont
icação de pr
trito entre a s
de solo apres
o é horizonta
ais, com `
emelhantes à
drenadas, te
ensão efectiv
ra A.2 – Mobili
reno, a estr
a. Ao verific
nto a tensã
te, o raio do
nimo da tens
ação dos estad
ulomb
tes pressupo
tal;
ressões vertic
superfície ve
sentado na f
al. Assim, as
.
à estrutura
em-se a env
va e ∅` o âng
ização do esta
rutura de su
car-se esse
ão efectiva
o círculo de M
são efectiva h
dos em repous
ostos:
cal;
ertical e o sol
figura A.2 C
s tensões efe
de contenç
volvente de
gulo de resis
do passivo e a
uporte indica
movimento,
vertical per
Mohr tenderá
horizontal, co
so e activo atra
lo.
onsiderando
ectivas vertic
ção em cau
rotura defin
tência ao co
activo
ada na figur
a tensão e
rmanecerá
á a aumenta
omo represe
avés do círculo
o a inexistênc
cal e horizon
usa, com te
nida pela eq
orte.
ra A.2 tend
efectiva hori
aproximadam
ar ficando lim
enta a figura
o de Mohr.
cia de
ntal no
erreno
uação
derá a
zontal
mente
mitado
5.3.
D
mínim
encon
dado
equa
U
diagr
Impul
A
estad
tensã
mant
D
Deste modo
mo que pod
ntrando-se o
pela expres
ção:
Uma vez co
rama de pres
lso Passivo
Admitindo ag
do de tensão
ão horizontal
ém-se aprox
Figura A.
Deste modo o
obtém-se a
de ser mob
o solo no “e
ssão `
`
onhecido o v
ssões em ter
Figura A
gora que a e
o inicial é rep
l tende a au
ximadamente
.5 – Represent
obtém-se ag
tensão efect
ilizado no c
stado activo
, pode obte
valor do co
rreno homogé
A.4 – Diagrama
estrutura de
presentado p
umentar, con
e com o mes
tação dos estad
ora:
tiva horizont
contacto sol
o” de Rankin
er-se através
1 sin∅1 sin∅
oeficiente de
éneo e na au
a de tensões ac
e suporte da
pelo círculo d
nforme se ob
smo valor.
dos em repous
tal ( ` ), qu
o estrutura,
ne. Sendo o
s da análise
∅`∅`
e impulso, a
usência de s
ctivas (Impulso
a figura A.2
de Mohr da fi
bserva entre
so e passivo at
e correspond
nas condiç
coeficiente
do círculo de
apresenta-se
sobrecargas.
o activo).
se desloca
gura A.5 com
e “1” e “4” e
través do ciclo
de assim ao
ções anunc
de impulso
e Mohr a seg
e na figura
para a dire
m o número
e a tensão v
o de Mohr.
127
o valor
iadas,
activo
guinte
A.4 o
eita. O
“1”. A
ertical
1
D
com
obter
A
resta
teoria
estrut
Impul
C
repre
resta
A
polígo
e de
reacç
inclin
de at
P
outra
de um
amba
28
Devido a mo
modelo elás
r pressões ac
Teoria de
A teoria de C
nte massa e
a de Coulom
tura.
lso activo
Considere-se
esentada com
nte massa d
Figura A
As forças ex
ono de força
corte na su
ção, aplicada
ada de co
rito solo-mur
Para um cad
as duas força
m polígono d
as as forças.
odelações ef
stico-perfeita
ctivas e pass
e Coulomb
Coulomb co
e considera
mb permite a
e a estrutura
m a superfíc
e solo, caus
A.6 – Cunha de
xistentes na
as, onde W é
perfície BC
a à cunha d
om a normal
ro.
da valor de
as actuantes
de forças, c
fectuadas, po
mente plást
sivas de Ran
onsidera a p
a referida s
a consideraç
de suporte
cie plana, faz
ando um imp
solo para aval
a cunha em
é o peso da c
e Ia é o imp
e solo, que
à superfície
é determin
sejam conh
onforme o r
1 sin ∅1 sin ∅
ode concluir
tico com crit
nkine bastant
presença de
superfície pl
ção directa d
demonstrad
zendo um â
pulso activo
liação de impu
análise po
cunha de sol
pulso activo
se represen
do muro qu
nado o valo
ecidas, desc
representado
∅`∅`
r-se que o m
ério de rotur
te semelhant
uma cunha
lana. Em re
da inclinação
da na figura
ângulo com
sobre a estr
ulsos activos, p
odem ser pr
lo [KN], R é a
actuante no
nta na figura
ue suporta o
r de W. Em
conhece-se o
o na figura A
método dos
ra de Mohr-C
tes, para o c
a de solo qu
lação à teor
o do terreno
A.6 e admita
m a horizont
utura de sup
pela teoria de C
rojectadas p
a resultante
muro (e de
a). Este impu
terreno, em
mbora as linh
o seu valor. A
A.6, permite
elementos f
Coulomb, pe
caso em aná
ue se desta
ria de Rank
o e do atrito
ta-se que a
tal, se desta
porte.
Coulomb.
por interméd
das forças n
valor igual
ulso tem dir
que é o â
has de acçã
Assim, a ado
definir o va
finitos,
ermite
lise.
ca da
kine, a
o solo-
cunha
aca da
dio do
normal
à sua
recção
ângulo
ão das
opção
lor de
129
As simplificações básicas da teoria de coulomb são as seguintes [46]:
A superfície de deslizamento é plana e passa pela base da estrutura de suporte;
verifica-se na realidade que as superfícies são curvas, facto que não tem
consequências importantes no que respeita ao cálculo de impulsos activos mas
assume especial importância na estimativa de impulsos passivos;
A direcção do impulso de terras faz um ângulo com a normal ao plano da
estrutura de suporte; este ângulo é o ângulo de atrito entre o solo e a estrutura; o
impulso actua na estrutura de suporte à altura de h/3 relativa à base;
O solo suportado é seco, homogéneo, isotrópico, de comportamento rígido-
plástico;
A cunha de solo actua como corpo rígido e o valor do impulso de terras considera o
equilíbrio limite da superfície de deslizamento.
A inclinação da superfície de deslizamento que forma a cunha é uma incógnita. Para
determinar o impulso activo tem que se executar cunhas com diferentes inclinações,
correspondendo o impulso activo ao maior valor obtido.
Em 1906, Muller-Breslau concluíram que com base na teoria de Coulomb, o impulso activo
podia ser escrito da seguinte forma:
12
Sendo o peso volúmico do terreno [KN/m3], a altura da estrutura de suporte [m] e Ka dado por:
`
` `
O método de Coulomb também pode ser aplicado a casos de aplicação de sobrecargas no
terreno, sendo para isso considerado no equilíbrio de forças a adopção de uma força adicional
correspondente à sua acção na cunha em análise.
Impulso Passivo
Na determinação do impulso passivo, o método de Coulomb considera princípios semelhantes
aos considerados para o impulso activo. Assim, a sua determinação pode ser gráfica, por um
processo de tentativas, de cunhas com diversas inclinações, conforme sugerido pela figura A.7,
ou analítica.
Através do método gráfico busca-se agora, o valor mínimo do impulso. A solução analítica foi
obtida através da minimização do impulso, sendo avaliado através de:
1
Send
A
desliz
embo
passi
impul
30
do Kp, o coefi
Figura A.7
A hipótese as
zamento pla
ora introduza
ivos. É port
lsos passivo
iciente do im
7 – Cunha de s
ssumida pela
ana, não intr
a erros não d
tanto recom
s.
mpulso passiv
solo para avalia
a teoria de C
roduz erros
desprezáveis
mendável a
12
vo, dado por
ação dos impu
Coulomb relat
significativos
s e contra a
utilização d
:
`
` `
ulsos passivos
tivamente à
s na determ
a segurança
de outros m
`
pela teoria de
consideraçã
minação dos
na determin
métodos para
e Coulomb.
ão da superfí
impulsos ac
nação de imp
a a obtençã
cie de
ctivos,
pulsos
ão de
131
Anexo D – Coeficientes de segurança parciais
Coeficientes de segurança parciais a aplicar na análise de estados limite último geotécnico
[GEO] e estrutural [STR]
Coeficientes de segurança parciais sobre acções ou efeitos de acções
Acção Tipo Símbolo A1 A2
Permanente Desfavorável 1.35 1.00
Favorável 1.00 1.00
Variável Desfavorável 1.50 1.30
Favorável 0 0
Coeficientes de segurança parciais das propriedades dos materiais
Acção Símbolo M1 M2
Ângulo de resistência ao corte ` 1.00 1.25
Coesão efectiva ` 1.00 1.25
Resistência não drenada 1.00 1.40
Resistência à compressão simples 1.00 1.40
Peso volúmico 1.00 1.00
Coeficientes de segurança parciais de resistência para fundações superficiais
Capacidade resistente Símbolo R1 R2 R3
Carregamento do terreno ; 1.00 1.40 1.00
Deslizamento ; 1.00 1.10 1.00
Coeficientes de segurança parciais de resistência para estruturas de suporte de terras
Capacidade resistente Símbolo R1 R2 R3
Carregamento do terreno de fundação ; 1.00 1.40 1.00
Deslizamento ; 1.00 1.10 1.00
Passiva de terras ; 1.00 1.40 1.00
132
Coeficientes de segurança parciais a aplicar na análise de estados limite último de equilíbrio
[EQU]
Coeficientes de segurança parciais sobre acções
Acção Tipo Símbolo Valor
Permanente Desfavorável a); 1.10
Favorável b); 0.90
Variável Desfavorável a); 1.50
Favorável b) ; 0
a)Instabilizante b) estabilizante
Coeficientes de segurança parciais das propriedades dos materiais
Acção Símbolo Valor
Ângulo de resistência ao corte ` 1.25
Coesão efectiva ` 1.25
Resistência não drenada 1.4
Resistência à compressão simples 1.4
Peso volúmico 1.00
133
Anexo E – Método de Bishop simplificado: Fase 1 (cálculos de MSd e MRd)
Fatia Área 1
(Aterro) Área 2 (Argila)
Área 3 (Gabiões)
Φ'd (rad)
tan(Φ'd) Ws
(kN/m) b
(m) α
(rad) Msd
(KN.m/m) 1+tg(α)*tg(Φ'd)
Wi/cos α * tan(Φ'd)
C`*l i (KN/m)
Mrd (KN.m/m)
1 2,679 0,324 0,000 0,283 0,291 54,702 1,50 1,239 959,956 1,846 48,923 0,000 611,853
2 5,629 3,123 0,000 0,254 0,260 163,782 1,50 1,047 2632,539 1,450 85,146 12,160 1169,717
3 6,878 5,719 0,000 0,254 0,260 238,184 1,50 0,942 3576,417 1,358 105,332 10,200 1426,475
4 7,679 7,224 0,000 0,254 0,260 282,702 1,50 0,733 3510,894 1,234 98,883 8,160 1412,419
5 8,564 7,889 0,000 0,254 0,260 311,934 1,50 0,698 3721,413 1,218 105,846 8,040 1514,098
6 10,425 8,123 0,000 0,254 0,260 350,110 1,50 0,506 3150,313 1,144 104,052 6,920 1543,533
7 11,331 7,872 0,000 0,254 0,260 361,398 1,50 0,454 2940,395 1,127 104,518 6,880 1567,508
8 9,295 5,294 0,000 0,254 0,260 273,190 1,50 0,419 2062,320 1,116 77,732 4,360 1160,726
9 12,231 8,084 0,000 0,254 0,260 381,838 1,50 0,314 2189,977 1,084 104,361 6,280 1601,199
10 11,851 8,126 0,000 0,254 0,260 375,838 1,50 0,279 1922,723 1,075 101,631 6,240 1572,752
11 10,652 8,304 0,000 0,254 0,260 357,816 1,50 0,157 1038,891 1,041 94,169 6,080 1498,718
12 9,261 8,200 0,000 0,254 0,260 330,698 1,50 0,052 321,225 1,014 86,078 6,000 1406,595
13 9,065 7,701 0,536 0,254 0,260 327,910 1,50 -0,035 -212,399 0,991 85,287 6,000 1418,907
14 8,121 7,160 0,000 0,254 0,260 289,378 1,50 -0,122 -654,543 0,968 75,785 6,040 1296,374
15 0,000 2,960 8,470 0,254 0,260 -736,764 1,07 -0,175 -736,764 0,954 60,339 4,760 1047,673
16 0,000 2,071 9,901 0,254 0,260 -923,961 1,50 -0,209 -923,961 0,945 63,629 6,040 1131,887
17 0,000 1,974 5,286 0,254 0,260 -921,714 1,59 -0,349 -921,714 0,905 40,165 7,600 807,072
18 0,000 2,209 0,086 0,254 0,260 -332,865 1,41 -0,401 -332,865 0,890 12,961 6,760 343,032
19 0,000 0,653 0,000 0,254 0,260 -113,797 1,50 -0,489 -113,797 0,862 3,845 6,800 191,946
∑ 24131,02, 1,0 ∑ 22722,48
134
Anexo F – Método de Bishop simplificado: Fase 2 (cálculos de MSd e MRd)
Fatia Área 1
(Aterro) Área 2 (Argila)
Área 3 (Gabiões)
Φ'd (rad)
tan(Φ'd) Ws
(kN/m) b
(m) α
(rad) Msd
(KN.m/m) 1+tg(α)*tg(Φ'd)
Wi/cos α * tan(Φ'd)
C`*l i (KN/m)
Mrd (KN.m/m)
1 2,679 0,324 0,000 0,283 0,291 54,702 1,50 1,239 959,956 1,846 48,923 0,000 615,168
2 4,699 3,123 0,000 0,254 0,260 147,042 1,50 1,047 2363,470 1,450 76,443 12,160 1078,918
3 4,720 5,719 0,000 0,254 0,260 199,340 1,50 0,942 2993,161 1,358 88,154 10,200 1231,180
4 4,701 7,224 0,000 0,254 0,260 229,098 1,50 0,733 2845,183 1,234 80,133 8,160 1179,523
5 4,941 7,889 0,000 0,254 0,260 246,718 1,50 0,698 2943,380 1,218 83,717 8,040 1235,232
6 5,330 8,123 0,000 0,254 0,260 258,400 1,50 0,506 2325,100 1,144 76,796 6,920 1179,024
7 5,602 7,872 0,000 0,254 0,260 258,276 1,50 0,454 2101,377 1,127 74,695 6,880 1162,737
8 3,897 5,294 0,000 0,254 0,260 176,026 1,50 0,419 1328,826 1,116 50,086 4,360 780,730
9 5,812 8,084 0,000 0,254 0,260 266,296 1,50 0,314 1527,302 1,084 72,782 6,280 1158,004
10 6,346 8,126 0,000 0,254 0,260 276,748 1,50 0,279 1415,796 1,075 74,836 6,240 1194,903
11 6,753 8,304 0,000 0,254 0,260 287,634 1,50 0,157 835,123 1,041 75,698 6,080 1233,419
12 7,161 8,200 0,000 0,254 0,260 292,898 1,50 0,052 284,508 1,014 76,239 6,000 1265,293
13 7,566 7,701 0,536 0,254 0,260 300,928 1,50 -0,035 -194,921 0,991 78,270 6,000 1318,370
14 7,429 7,160 0,000 0,254 0,260 276,922 1,50 -0,122 -626,368 0,968 72,523 6,040 1252,118
15 0,000 2,960 8,470 0,254 0,260 228,602 1,07 -0,175 -736,764 0,954 60,339 4,760 1048,149
16 0,000 2,071 9,901 0,254 0,260 239,440 1,50 -0,209 -923,961 0,945 63,629 6,040 1132,491
17 0,000 1,974 5,286 0,254 0,260 145,200 1,59 -0,349 -921,714 0,905 40,165 7,600 807,832
18 0,000 2,209 0,086 0,254 0,260 45,900 1,41 -0,401 -332,865 0,890 12,961 6,760 343,708
19 0,000 0,653 0,000 0,254 0,260 13,060 1,50 -0,489 -113,797 0,862 3,845 6,800 192,626
∑ 18072,79, 1,0 ∑ 19409,425
135
Anexo G – Método de Bishop simplificado: Fase 3 (cálculos de MSd e MRd)
Fatia Área 1
(Aterro) Área 2 (Argila)
Área 3 (Gabiões)
Área 4 (Areia)
Área 5 (Geoleca)
Área 6 (Jet)
Φ'd (rad)
Ws (kN/m)
b (m)
Ms(KN.m/m)
Q*L (KN.m/m)
C`*l i (KN/m)
microestaca
(KPa) Jet
(KPa) Mr
(KN.m/m)
1 3,103 0,344 0,000 0,000 0,000 0,000 0,283 62,734 1,50 1144,944 272,700 134,33 0,000 0,000 877,412
2 5,694 3,142 0,000 0,000 0,000 0,000 0,254 165,332 1,50 2747,657 250,200 231,8152 0,000 0,000 1223,738
3 5,253 6,226 0,000 0,000 2,416 0,000 0,254 233,570 1,69 3532,028 255,021 209,5548 0,000 0,000 1434,165
4 4,579 7,133 0,000 0,000 3,364 0,000 0,254 245,266 1,50 3269,517 197,250 161,9636 0,000 0,000 1323,979
5 4,349 7,793 0,000 0,290 4,502 0,000 0,254 266,374 1,50 3147,087 180,000 147,3792 0,000 0,000 1338,427
6 3,919 6,282 0,000 1,556 5,043 1,699 1,397 288,428 1,50 3014,541 157,500 137,4004 240,230 400,00 6877,341
7 2,864 1,240 0,000 3,727 4,989 6,953 1,397 312,432 1,50 2814,750 135,000 130,492 0,000 400,00 4618,000
8 0,472 0,000 0,000 3,727 4,931 11,642 1,397 338,008 1,50 2534,428 112,650 125,1188 0,000 400,00 3402,180
9 0,000 0,000 0,000 4,115 5,354 14,353 1,397 393,254 1,65 2332,010 97,680 133,5624 240,230 400,00 10390,796
10 5,474 7,824 0,000 0,000 0,000 0,000 0,254 255,012 1,49 1100,839 0,000 117,4428 0,000 0,000 1143,275
11 5,437 7,841 0,000 0,000 0,000 0,000 0,254 254,686 1,50 680,198 0,000 116,6752 0,000 0,000 1143,696
12 5,377 7,630 0,000 0,000 0,000 0,000 0,254 249,386 1,50 333,835 0,000 115,14 0,000 0,000 1128,321
13 5,243 7,241 0,000 0,000 0,000 0,000 0,254 239,194 1,50 -80,109 0,000 115,14 0,000 0,000 1102,924
14 3,184 6,168 2,299 0,000 0,000 0,000 0,254 226,652 1,50 -379,080 0,000 115,9076 0,000 0,000 1069,702
15 0,000 1,747 6,235 0,000 0,000 0,000 0,254 159,640 1,08 -479,236 0,000 84,436 0,000 0,000 772,676
16 0,000 1,671 5,799 0,000 0,000 0,000 0,254 149,400 1,08 -596,080 0,000 84,436 0,000 0,000 742,725
17 0,000 2,167 4,972 0,000 0,000 0,000 0,254 142,780 1,59 -755,232 0,000 127,4216 0,000 0,000 778,440
18 0,000 2,707 0,062 0,000 0,000 0,000 0,254 55,370 1,51 -380,784 0,000 122,816 0,000 0,000 388,663
19 0,000 1,437 0,000 0,000 0,000 0,000 0,254 28,740 2,01 -250,385 0,000 156,5904 0,000 0,000 305,545
∑ 25886,33, 1,0 1,3 ∑ ∑ 40062,01
top related