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PRESSOTERAPIAProf. Esp. Kemil Rocha Sousa

DEFINIÇÃO

Método fisioterapêutico que utiliza uma massagem pneumática na direção do fluxo circulatório, ativa o retorno venoso e é normalmente utilizado em insuficiências venosas, amputações de extremidades, comprometimentos linfáticos, entre outros.

(BORGES, 2010)

PRESSOTERAPIA NA DERMATOFUNCIONAL

Minimizar disfunções circulatórias

PO cirurgia plástica

Lipodistrofia ginóide (celulite)

Linfedema pós-mastectomia

SISTEMA LINFÁTICO

Consiste de um fluido chamado linfa, de vasos linfáticos transportadores da linfa, várias estruturas e órgãos que contém tecido linfático e da medula óssea vermelha, que armazena células que se transformam em glóbulos brancos, chamados de linfócitos.

LINFA

Líquido aquoso e claro, contida em sistema vascular quase tão difundido quanto o vascular.

É vertida na corrente sanguínea por meio de comunicações especiais na junção das veias jugular e subclávia bilateralmente.

LINFA

PRESSÕES RESPONSÁVEIS PELAS TROCAS ATRAVÉS DO CAPILAR SANGUÍNEO: HIDROSTÁTICA: Depende do coração, ligada à existência da

corrente sanguínea. Pressão cai de 30 mmHg para 20 mmHg no capilar venoso.

ONCÓTICA: Ligada à pressão de proteínas no sangue. É de aproximadamente 25 mmHg.

FUNÇÕES DO SIST. LINFÁTICO

Drenagem do fluido intersticial, onde os vasos linfáticos devolvem as proteínas ao sistema circulatório, além de transportar lipídios e proteínas lipossolúveis e proteger o corpo das células invasoras.

(TORTORA apud BORGES, 2010)

FUNÇÕES DO SIST. LINFÁTICO

Capturar o plasma e as proteínas plasmáticas que escapam dos pequenos vasos e devolvê-las à circulação sanguínea;

Evitar a formação de edemas;

Manter a homeostase do ambiente extracelular;

Bloquear a disseminação de infecção ou de células malignas nos linfonodos.

LINFEDEMA

Ocorrência posterior a obstrução dos vasos linfáticos, ou formação excessiva de linfa onde este fluido intersticial é formado mais rapidamente do que pode passar pelos vasos linfáticos. Acúmulo excessivo de fluido intersticial nos espaços tissulares.

Quando ocorre lesão há acúmulo de líquido extracelular. Formação de exsudato inflamatório. Cacifo (tumefação na pele que deixa uma depressão após aplicação de pressão local).

EDEMA PERSISTENTE

Atrofia muscular

Contratura articular

Distrofia simpático- reflexa

Fibrose intersticial

EDEMA- Insuficiência linfática

Resultado do desequilíbrio verificado entre o aporte de líquido retirado dos capilares sanguíneos pela filtragem e a drenagem desse líquido.

PRESSOTERAPIA

HIDRODINÂMICA- A maneira mais simples de drenar um conduto é deslocando o fluido no mesmo sentido do fluxo, exercendo a pressão no trajeto desse.

Qualquer tipo de compressão externa que promova um diferencial de pressão entre as extremidades pode deslocar o fluido contido num duto, o que pode ter como resultado final a redução da pressão no seu interior e, assim, a facilitação da entrada de novo conteúdo por diferença de pressão.

MÉTODOS PARA TRATAMENTO

Elevação

Compressão

Contração muscular

EQUIPAMENTO DE PRESSOTERAPIA

A técnica consiste em uma massagem pneumática, por meio da introdução do segmento corpóreo em artefatos pneumáticos (botas, luvas e cintas), geralmente formados por várias zonas independentes entre si, os quais inflam e desinflam, de forma sequencial ou não com ajuda de um compressor.

TIPOS

PRESSÃO NEGATIVA

PRESSÃO POSITIVA

PRESSÃO NEGATIVA

Ventosas. Aplicadores de cristal, metal ou plástico/ polietileno. Diferentes tamanhos. Conectados ao tubo de aspiração- compressão.

PRESSÃO POSITIVA

Considerada a pressoterapia verdadeira. Utilizam um compressor que introduz ar em aplicadores especiais, com o propósito de gerar estímulos circulatórios. Ex: compressão pneumática estática e a dinâmica e intermitente.

O compressor está associado a uma unidade de controle central, em que se fazem as modulações necessárias quanto à pressão, o tempo de compressão, tempo total de tratamento, etc.

PRESSÃO POSITIVA- CLASSIFICAÇÃO

Unicompartimental

Multicompartimental

Unicompartimental

A pressão é aplicada uniformemente na câmara, mas a pressão se diferencia conforme o local da área a ser tratada (Lei de Laplace- a pressão exercida em uma área é inversamente proporcional ao raio naquele ponto). O gradiente se estabelece de distal para proximal.

Multicompartimental

Divisão de compartimentos, confeccionados em sobreposição para evitar garrote entre uma câmara e outra, sendo no mínimo 3 compartimentos que se enchem separadamente.

A pressão intermitente pode ser realizada, inflando os compartimentos de distal para proximal e se reduz gradualmente em cada compartimento, a fim de simular os movimentos da massagem manual para redução de edemas.

TÉCNICA

CUIDADOS PRÉ-APLICAÇÃO

Assegurar-se das CI

Verificar PA

Medir circunferência da área a ser tratada e registrá-la

Informar o paciente da técnica, sensações esperadas e duração

Inspecionar a pele

Remover objetos (joias, relógios, etc)

Como higiene cobrir a área com stockinette (evitar rugas)

Posicionar o paciente de forma adequada e confortável

Inserir a área no respectivo compartimento

Conectar o aparelho à unidade de compressão

Ajustar o tempo de insuflação/ desinsuflação ou sequencia ON-OFF à pressão de insuflação e determinar o tempo total de tratamento

Proceder o enchimento dos artefatos de compressão observando as queixas de desconforto e dor do paciente

Solicitar exercícios de ADM leve no OFF

Permanecer junto ao paciente

EFEITOS FISIOLÓGICOS/ TERAPÊUTICOS

Favorecer a circulação de retorno, tanto linfática quanto venosa

Estimular reabsorção dos líquidos intersticiais e de toxinas retidas

Após realizado o desbloqueio dos linfonodos, melhora a drenagem linfática

Reabsorção dos edemas

Efeito antálgico e relaxante

INDICAÇÕES

Celulite

Obesidade

Linfedema pós- mastectomia

Pós cirurgia plástica (lipossucção/lipoescultura)

Prevenção de TVP

CI

Quadros recentes de tromboflebites

ICC

EAP

TVP

Neoplasias

Inflamações agudas

Infecções cutâneas

Fratura não consolidada

Síndrome compartimental

Varizes importantes

Transtornos de tensão arterial

Extremidade parética

Cessar tto quando ocorrer torpor

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