prefeitura municipal de ribeirão preto · 2. definir obras prioritárias 3. reservar áreas...

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POPULAÇÃO = 682.302 HABITANTES (Estimativa IBGE 01/07/2018)ÁREA TOTAL = 650 Km²URBANA = 433,55 km²RURAL = 216,45 Km²

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto

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PRINCIPAIS CONCEITOS

“Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas e sua reação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas” (Definição do U.S. Federal Council of Service and Technology, citada por Chow, 1959, apud Tucci, 2000).

“ Hidráulica é o ramo da mecânica dos fluídos que trata do escoamento da água (ou outros líquidos) em condutos ou canais abertos.”Leia mais em: https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-hidraulica.htmlCopyright © E-Civil

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PRINCIPAIS CONCEITOS

Em termos de escoamento superficial direto existem 2 principais maneiras de tratar sobre o assunto:

1. Reter todo ou parte do volume do escoamento superficial direto; ou

2. Deixar passar todo ou parte do volume do escoamento superficial direto.

Trabalhar com soluções de barragens, piscinões, cacimbas como técnicas de retenção e canalização como técnicas para deixar passar.

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Solução ortodoxa: implantar sistema de canalização para resolver o problema de forma pontual.

Solução heterodoxa: trabalhar com o conceito de compensar o problema no local, técnicas de retenção, infiltração, reuso de águas pluviais para reduzir os picos de vazão e minimizar as estruturas para escoamento.

Tradicionalmente são obras em cujo projeto são adotadas vazões produzidas por eventos hidrológicos com 2, 5 e, no máximo, 10 anos de período de retorno. São calculados para que funcionem a partir de pré determinados limites.

Os sistemas de micro drenagem incluem a coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias, fazendo ainda parte do sistema todos os componentes do projeto para que tal ocorra.

As áreas envolvidas, na sua maioria com menos de um quilômetro quadrado ou cem hectares, são trechos de ruas, quarteirões, etc., e as unidades mais comuns são metro quadrado (m²) e hectares (ha). Seu traçado é função da arquitetura urbana, ou seja, a malha resultante de seus condutos depende do projetista e da disposição dos arruamentos. Sendo assim, as vazões são conduzidas de acordo com as ruas da área de projeto, obedecendo ao alinhamento arquitetônico das fachadas dos quarteirões, criando-se mini-cursos artificiais.

Destina-se ao escoamento final das águas escoadas superficialmente, inclusive as captadas pelas estruturas de microdrenagem; São compostos dos seguintes itens: sistema de microdrenagem, galerias de grande porte, canais e rios canalizados; Sendo assim, a macrodrenagem compreende a rede de drenagem natural, existente antes da ocupação; São obras de retificação ou de embutimento dos corpos aquático, são de grande vulto, dimensionadas para grande vazões e com maiores velocidades de escoamento.

O crescimento da urbanização levou ao crescimento a impermeabilização e, por consequência, um aumento no volume escoado e que deverá ser drenado; As obras de macrodrenagem retificam os cursos de água natural e reduzem o percurso a ser vencido pelo escoamento superficial; O traçado da macrodrenagem obedece ao caminhamento natural dos corpos aquáticos; As área envolvidas são, na maioria, maiores que 3 km² (grandes bairros, bacias hidrográficas); As vazões de projeto são oriunda de eventos com 20, 50 ou 100 anos de período de retorno.

Águas Pluviais

• Inundações ribeirinhas: inundações naturais resultado da flutuação dos rios durante os períodos secos e chuvosos. Os problemas ocorrem devido a ocupação das áreas de riscos pela população.

• Inundações devido a urbanização (drenagem urbana): escoamento em áreas urbanizadas, geralmente pequenas bacias. A urbanização amplia as vazões devido a canalização e a impermeabilização do solo.

Leito menor

Leito maior de inundação

Rural

Urban

Time

Q

Município – Drenagem – serviço secundário –Secr. Obras

As enchentes são intermitentes – “esquecimento”

Necessidade de obras – custo elevado

Mudanças de governo – descontinuidades dos estudos das soluções

VISÃO DOS PROFISSIONAIS

Micro e Macro drenagem“escoar rápido e para

longe”

Ciclo Hidrológico Soluções inovadoras

Preservação de mananciais

Visão dos problemas

Sustentabilidade do sistema

Bem estar da população

Princípios modernos do controle da drenagem Novos desenvolvimento não podem aumentar a

vazão de pico das condições naturais (ou prévias) novos loteamentos;

planejar o conjunto da bacia para controle do volume;

evitar a transferência dos impactos para jusante. Zoneamento das áreas de risco de inundação e

escorregamento; Proteção localizada e drenagem de encosta

Medidas de controle Estruturais obras que alteram o rio ou a

bacia, portanto o homem modifica o sistema natural: medidas extensivas quando as medidas são sobre a bacia, reflorestamento, alteração no tipo de plantio; medidas intensivas quando são sobre o rio: barragem, diques, mudança de leito, etc

Não-estruturais: medidas de convivência com o rio: alerta de inundação, zoneamento das áreas de risco, seguro e proteção individual, programas de educação ambiental, etc.

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16

Gestão integrada da água no município

• Os principais componentes da água no meio urbano;

• A gerenciamento integrado das águas urbanas envolve o estabelecimento de interfaces de planejamento e gestão

Período de retorno e risco Período de retorno: é o inverso da

probabilidade de um determinado evento hidrológico ser igualado ou excedido em um ano qualquer.

Risco: a probabilidade de uma determinada obra vir a falhar, pelo menos uma vez, durante a sua vida útil.

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Instrução Técnica DPO nº 11, de 30/05/2017

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O Plano de Macro Drenagem

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FORMULAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO

• Reforço Geral das Capacidades

• Readequação através de Reservação

• Simulações Hidráulicas da Operação dos Reservatórios Previstos

• Estabelecimento de Prioridades – Fases de Obras

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MACRODRENAGEM

1. Congelar a situação atual (impacto zero)

2. Definir obras prioritárias

3. Reservar áreas (decretos de utilidade pública, limitação de uso)

4. Simulação dos dados

5. Monitoramento

a) Instalação de postos pluviométricos

b) Instalação de medidores de vazão

c) Monitoramento dos dispositivos existentes

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MICRODRENAGEM

1. Analisar os novos empreendimentos num contexto mais amplo (bacia)

2. Analisar integração de todos os sistemas (visão holística)

3. Exigir impacto zero nos projetos

4. Analisar a proposta técnica juntamente com projeto de galerias

5. Fiscalizar a implantação de acordo com projeto aprovado

6. Monitoramento para avaliar a eficiência das soluções

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c/ urbanização

s/ urbanização

Volume a ser reservado

Impacto Zero de novos empreendimentos

Imagens

Lixo recolhido na drenagem (São Paulo)

população em áreas risco

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Obstrução

28

Resíduo sólido

29

Resíduo sólido

Manejo de Águas Pluviais – Carlos Tucci

30

Projetos inadequados

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Avenida Jerônimo GonçalvesSem as palmeiras imperiais

1925

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Avenida Jerônimo GonçalvesCom as palmeiras imperiais

1927

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Enchente de 1927

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Rua General Osório1927

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Avenida Jerônimo GonçalvesCom o ribeirão Preto canalizado

1936

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ALÇA DE RETORNO NA RUA PRUDENTE DE MORAES

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PONTE DA RUA SÃO SEBASTIÃO

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FOTO 5 – PONTE DA RUA CASTRO ALVES

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FOTO 11 - PONTE DA RUA OLAVO BILAC

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FOTO 12 - PONTE DA RUA MARECHAL HERMES

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FOTO 13 - PRÓXIMO AO ENCONTRO COM O RIBEIRÃO PRETO

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Avenida Jerônimo Gonçalves

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Enchente de 2002

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Eng. Paulo Cesar Motta Barbosapcmbarbosa@planejamento.pmrp.com.br

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