por que estamos importando...

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1 1

Adriano Pires

Agosto/2013

Por que Estamos

Importando Gasolina?

Oferta e Demanda de Gasolina

Preços da Gasolina: Defasagem e Perdas

Soluções do Governo

Propostas

Agenda

2

3

Oferta e Demanda de Gasolina

Oferta e Demanda de Gasolina

4

Produção, Consumo Aparente e Balança Comercial de Gasolina A

Nota: * 2013 = média de janeiro a maio

** Consumo Aparente = Produção + Importação - Exportação

Fonte: ANP

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30

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50

75

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2008 2009 2010 2011 2012 2013*

Mil

m3/

d

Mil m

3/

d

Importação Exportação Produção Consumo Aparente**

A partir de 2010, a produção nacional de gasolina deixou de atender a demanda doméstica.

Dependência externa: a importação cresceu 333% entre 2010 e 2011 e seguiu elevada.

Em 2012 importou-se em média 10,3 mil m3/dia.

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Exportação Importação

US

$ B

ilh

ões F

OB

2012 2013

Saldo

Balança Comercial

5

Balança Comercial de Petróleo e Derivados no Primeiro Semestre*

Nota: * De janeiro a junho

Fonte: SECEX/MIDIC

A balança comercial de petróleo e derivados teve um déficit de US$ 12 bi, no primeiro

semestre de 2013, contribuindo para deteriorar a Balança Comercial do país (déficit de US$ 3

bi, no período).

A balança comercial da gasolina ampliou seu déficit em 11%, entre os seis primeiros meses de

2013 e o mesmo período de 2012, passando de US$ 1,5 bi para US$ 1,7 bi.

A balança comercial da gasolina registrou

déficit de US$ 1,7 bi, de janeiro a junho de 2013

6

Preços da Gasolina:

Defasagem e Perdas

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

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100%

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jul

2008 2009 2010 2011 2012 2013

R$

/litro

Gasolina Golfo Gasolina Petrobras Defasagem

Defasagem de Preços

Gasolina

A defasagem entre os preços

nacionais e os preços internacionais da

gasolina e do diesel vem ocasionado

perdas à Petrobras, desde 2011.

7 Fonte: ANP, EIA e Banco Central

Defasagem Média dos Preços da Gasolina - Paridade de Importação

Desde 2003, a Petrobras acumula um saldo

líquido negativo de R$ 40,6 bilhões, em

decorrência da diferença entre os preços

praticados pela empresa no mercado

interno e os preços internacionais da

gasolina e do óleo diesel.

Saldo Líquido Acumulado pela Petrobras em função da

Defasagem dos Preços da Gasolina e do Diesel

(bilhões de R$) – jan./03 a mai./13

-50

-40

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jul/

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jul/

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jan

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2

jul/

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jan

/1

3

R$

bilh

ões

R$ - 40,6

bilhões

mai/

13

Tributação

Utilização da CIDE como instrumento no controle do mercado de combustíveis,

sobretudo a partir de 2008.

Em 2012, o Governo reduziu à zero a alíquota da CIDE incidente sobre a gasolina,

objetivando neutralizar o reajuste de preços, para que não houvesse repasse ao

consumidor.

8

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600

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2001 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2010 2011 2012

R$

/m

³

01/jan/03

280,00

02/mai/08

180,00

08/jun/09

230,00

30/dez/02580,00

04/fev/10

150,00

30/abr/10

230,00

26/set/11192,60

28/out/11

91,00 22/jun/12

0,00

2013

Alíquotas Finais de CIDE Incidentes sobre a Gasolina

Fonte: ANP e Receita Federal

1,0

1,4

1,8

2,2

2,6

3,0

Jan

Ab

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Ju

l

Ou

t

Jan

Ab

r

Ju

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Jan

Ab

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Ju

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Jan

Ab

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Jan

Ab

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Ju

l

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t

Jan

Ab

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2008 2009 2010 2011 2012 2013

R$

/litr

o

Etanol Hidratado Gasolina C Paridade (70%)

Ju

n

Mercado:

Gasolina x Etanol

9

0

20

40

60

80

100

120

Mil m

3/

d

Gasolina C Etanol Hidratado

Vendas de Gasolina C e Etanol Hidratado

Nota: * 2013 = média de janeiro a maio

Fonte: ANP

Preços Médios ao Consumidor de Combustíveis

Resultado da política de preços dos combustíveis: o preço da gasolina mostra-se estável

ao longo do período exposto.

O preço do etanol hidratado apresenta volatilidade e uma trajetória de elevação a partir de

2010.

O congelamento de preços realizado pela Petrobras vem estimulando o crescimento sem

igual no consumo de gasolina Notável elevação das vendas de gasolina em detrimento do

biocombustível, nos últimos três anos.

10

Soluções do Governo

Refinarias Brasileiras

Ampliação da capacidade de refino:

Parque de refino atual: 12 refinarias da Petrobras e 4 refinarias privadas.

Refinarias previstas (Petrobras e parcerias): um acréscimo de aproximadamente 1,6 milhões de

b/d à capacidade de refino do país.

11 Nota: *Não haverá produção de gasolina, em função das expectativas de mercado

Fonte: Petrobras e EPE

Problemas: Frequentes alterações no

cronograma das refinarias em Implantação

Fases Refinarias

Capacidade de

Processamento

(bpd)

Produtos LocalizaçãoInício de

Operaçã

Óleos

pesados

Ipojuca

(PE)

Em

Im

pla

nta

ção

RENEST 230.000Trem 1: Nov/2014

Trem 2: Mai/2015

Trem 1: Ago/2016

Trem 2: Jan/2018

Óleos

pesados

Ipojuca

(PE)

Premium I* 600.000

Derivados

médios:

diesel e

QAV

Bacabeira

(MA)

GLP;

Nafta;

QAV;

Diesel e

Coque

465.000COMPERJItaboraí

(RJ)

Pro

jeto

Em

Im

pla

nta

ção

RENEST 230.000

Trem 1: Out/2017

Trem 2: Out/2020

Premium II* 300.000

Derivados

médios:

diesel e

QAV.

São Gonçalo

do Amarante

(CE)

Dez/2017

Premium I* 600.000

Derivados

médios:

diesel e

QAV

Bacabeira

(MA)

Pro

jeto

Refinarias Previstas

RNEST

Refinaria Abreu e Lima

Balanço da construção até fevereiro de 2013:

Realização física de 70,6%;

Realização financeira acumulada: US$11,7 bilhões;

Projeção de investimentos totais até a conclusão:

US$17,35 bilhões.

12

Parque de refino projetado para a produção de óleo diesel, GLP, coque, nafta e

enxofre.

A Petrobras poderá incluir a produção de gasolina no portfólio da refinaria, de

forma a reduzir a dependência de importações do combustível.

O custo de adaptação é estimado em torno de 5% do total do projeto,

aproximadamente US$850 milhões.

Impasse sobre a participação societária da venezuelana PDVSA.

13

Propostas

Propostas

Política nacional de preços dos combustíveis seguir paridade do

mercado internacional.

Políticas de incentivo aos Biocombustíveis

Biodiesel

Etanol

• Necessidade de um marco regulatório estável, com metas de longo prazo.

• Política fiscal e tributária que considere as vantagens ambientais

proporcionadas pelos biocombustíveis.

• Políticas públicas, capazes de garantir a previsibilidade Fim da política

do stop and go.

Consequente estímulo aos investimentos e ao crescimento da

produtividade.

• Definição da participação do etanol na matriz de combustíveis. 14

Capacidade de

refino de petróleo

(mil b/d)

250 ou mais

110 a 250

50 a 110

menos de 50

Capacidade de Refino

Criação de incentivos capazes de atrair o capital privado para propiciar a

ampliação da capacidade de refino no Brasil

15

Refinarias nos EUA

Fonte: EIA

144 refinarias

Capacidade de refino: ≈ 17,3 milhões de b/d

(2012)

Ipiranga

REDUC

LUBNOR

REMAN

RPCC

DAX OILRLAM

RLAM

REPAR

REFAP

REPLANUNIVEN

RPBC

RECAPREVAP

Fonte: CBIE, com dados

da ANP e EPE

Refinarias no Brasil

16 refinarias

Capacidade de refino: ≈ 2,1 milhões de b/d

(2011)

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