polÍtica de atenÇÃo À saÚde da crianÇa
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POLÍTICA DE ATENÇÃO À POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇASAÚDE DA CRIANÇA
Ms. Patrícia da Silva Ferreira
Constituição 1988
Doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria), número de casos. (Brasil)
153.128
3.1240
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
1980 2000
Óbitos por doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria) Brasil.
5.495
2770
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
1980 2000
HISTÓRICOHISTÓRICO
Em 1984, foram estabelecidas as diretrizes para elaboração, implantação e implementação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança em parcerias com os estados e municípios - Paisc.
Foi a partir dessas diretrizes que as ações básicas de assistência integral à saúde da criança foram formuladas pelo Ministério da Saúde no contexto da política de expansão e consolidação dos serviços básicos de saúde.
Participaram desse processo os ministérios da área social que possuem interface com as atividades de proteção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde infantil.
OBJETIVOS DO PAISCOBJETIVOS DO PAISCGERAL: reduzir a morbimortalidade na faixa etária
de 0-5 anos.ESPECÍFICOS:Acompanhamento do cd como metodologia de
assistência;Promover o aleitamento materno e orientar a
alimentação no primeiro ano de vidaAumentar os níveis da cobertura vacinal; Identificar precocemente as patologias;Promover a educação para a saúde, destacando a
importância da participação da família.
A necessidade de redução da mortalidade infantil no País, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, zonas rurais e periferias dos grandes centros urbanos, fez com que fossem intensificadas as atividades envolvendo as famílias, em especial as mães.
A expansão das atividades relativas à saúde da criança exigiu a construção de parcerias que agregassem recursos financeiros, humanos, administrativos, tecnológicos e, especialmente, permitissem aproximar as ações da população.
A partir desse quadro, foi definida a Política de Saúde Criança e
Aleitamento Materno, constante do PPA, e desenvolvida de forma
programada, pactuada e integrada envolvendo as três esferas do governo e organizações não-
governamentais
Contribuíram para os bons resultados obtidos: a expansão
dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde e de
Saúde da Família, a atuação da Pastoral da Criança, Secretarias
Estaduais e Municipais de Saúde, e de organizações não-
governamentais.
Atualmente, são parceiros do Atualmente, são parceiros do Ministério da Saúde: Ministério da Saúde: Ministério das Comunicações, por intermédio
dos Correios - Projeto Carteiro Amigo; Ministério da Cultura, por intermédio da
Fundação DPaschoall - Projeto Biblioteca Viva em Hospitais da Rede SUS;
Banco BNDES e Fundação ORSA - Projeto Método Mãe-Canguru;
Citibank e Fundação Abrinq - Projeto Biblioteca Viva em Hospitais da Rede SUS;
Casa Civil, Corregedorias Estaduais de
Justiça dos estados e DF, SESMaternidades do SUS - Projeto de
Registro Civil de Nascimento; e Corpo de Bombeiros Estaduais
e Municipais - Projeto Bombeiro da Vida
As parcerias na área As parcerias na área governamental com maior governamental com maior grau de vinculação:grau de vinculação:
Secretarias Estaduais de Saúde; Secretarias Municipais de Saúde; Secretaria de Assistência à Saúde - SAS; Secretaria de Assistência Social; Área Técnica de Políticas de Alimentação; Área Técnica da Saúde da Mulher; Área Técnica de Saúde do Adolescente;
Área de Trauma e Violência/Astec/SAS;
Programa Saúde da Família -
PCS/PSF;
DST/AIDS;
Comunidade Solidária;
As parcerias na área não-governamental
Pastoral da Criança;
Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP;
Agência de Notícias dos Direitos da infância - ANDI;
Associação Brasileira Interdisciplinar da AIDS - ABIA.
As parcerias com organismos internacionais com maior grau
de vinculaçãoUnicef;
Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS.
As ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e de assistência à criança pressupõem o compromisso de prover
qualidade de vida para a criança crescer e desenvolver todo o seu potencial.
As linhas de cuidado prioritárias corroboram os compromissos do Brasil com os
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, com o Pacto pela
Saúde.
Interfaces da Saúde Integral da Interfaces da Saúde Integral da CriançaCriança
As ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e de assistência à criança pressupõem o compromisso de prover qualidade de vida para que a criança possa crescer e desenvolver todo o seu potencial.
As linhas de cuidado prioritárias da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno vêm ao encontro dos compromissos do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, com o Pacto pela Saúde e com o Programa Mais Saúde.
Principais ações programáticas da saúde da criança:Promoção do Aleitamento MaternoAtenção Integrada as Doenças
Prevalentes da Infância - AIDPIAssistência ao Recém - nascido Acompanhamento do Crescimento e
DesenvolvimentoPrevenção de Acidentes e Violência
na Infância
PROMOÇÃO AO PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO ALEITAMENTO
MATERNOMATERNO
PROMOÇÃO AO PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNOALEITAMENTO MATERNOOs esforços de diversos
organismos nacionais e internacionais favoreceram o aumento desta prática ao longo dos últimos vinte e cinco anos.
Apesar disso, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado.
A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao
Aleitamento Materno contempla as seguintes
estratégias:Rede Amamenta Brasil Rede Brasileira de Bancos de Leite
Humano Iniciativa Hospital Amigo da Criança Proteção legal ao aleitamento materno
e mobilização social Monitoramento dos indicadores de
aleitamento materno
PNIAM - Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento
MaternoObjetivos: incentivar o aleitamento
exclusivo até seis meses e misto até 2 anos de idade. Amamentação exclusiva refere-se ao uso de leite materno, habitualmente até aos 6 meses de vida, como único alimento da criança, não sendo admitidos chás ou água.
ESTRATÉGIAS:ESTRATÉGIAS: Incentivo a capacitação profissional, Introdução do tema em currículos de 1º e 2º
graus, Criação de comitês e grupos de trabalho, Adoção do alojamento conjunto, Presença materna mesmo em terapia
intensiva, Criação de bancos de leite humano, Controle sobre rótulos de produtos infantis, Incentivo à criação de creches em empresas, Incentivo a efetivação de leis que
beneficiem as mulheres trabalhadoras.
Criação do Hospital “Amigo da Criança” - Maternidades e hospitais que cumprem os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”, preconizados pela OMS/UNICEF.
Buscam:- Mobilizar os funcionários dos
estabelecimentos de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis por elevados índices de desmame precoce; informar o público em geral;
- Trabalhar pela adoção de leis que protejam o trabalho da mulher que está amamentando e combater a livre propaganda de leites artificiais para bebês, bem como bicos, chupetas e mamadeiras.
Dez passos para Promoção do Aleitamento Materno
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde;
2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar esta norma;
3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento;
4. Ajudar às mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto;
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo quando vierem a ser separada de seus filhos;
6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja indicado pelo médico;
7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia;
8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda;
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio;
10.Encorajar a formação de grupos de apoio à amamentação para onde as mães devem ser encaminhadas, logo após a alta do hospital ou ambulatório.
Bancos de Leite A Rede Brasileira de Bancos de Leite
Humano, criada em 1998, pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem o objetivo de promover a expansão quantitativa e qualitativa dos bancos de Leite Humano no Brasil, mediante integração e construção de parcerias entre órgãos federais, iniciativa privada e sociedade.
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é a maior e a mais complexa do mundo, composta por 194 unidades em operação e outras dez em fase de implantação.
No ano de 2007 foram distribuídos 95.000 litros de leite humano pasteurizado, com qualidade certificada, a 136.527 recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva, o que envolveu a participação de 95.197 mães que integram voluntariamente o programa de doação.
Iniciativa Hospital Amigo da Criança - IHAC
Os critérios globais da IHAC compreendem a adesão aos “Dez
Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno” e o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno (no caso do Brasil, a
NBCAL-Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras) pelas maternidades certificadas.
Os dez passos são recomendações que favorecem a amamentação a partir de práticas e orientações no período pré-natal, no atendimento à mãe e ao recém-nascido ao longo do trabalho de parto e parto, durante a internação após o parto e nascimento e no retorno ao domicílio, com apoio da comunidade.
Para a concretização da Para a concretização da Iniciativa Hospital Amigo Iniciativa Hospital Amigo da Criança são necessárias da Criança são necessárias sensibilização e sensibilização e capacitação dos capacitação dos profissionais envolvidos na profissionais envolvidos na assistência às mulheres, assistência às mulheres, seus bebês e suas famílias, seus bebês e suas famílias, o que se dá por intermédio o que se dá por intermédio de três cursos com de três cursos com objetivos específicos:objetivos específicos:
1.Curso de sensibilização para gestores - curso de doze horas que tem por objetivo sensibilizar os gestores e formuladores de políticas quanto às diretrizes da IHAC e seus impactos positivos.
Os gestores estaduais, municipais e hospitalares são capacitados a preparar um plano de ação a ser implementado em seus locais de trabalho
2.Curso de manejo em aleitamento materno: curso de vinte horas que tem por objetivo fortalecer o conhecimento e capacitar profissionais para a implementação dos “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”, bem como formar multiplicadores do curso.
3.Curso de formação de avaliadores: curso de quarenta horas que tem por objetivo formar avaliadores, credenciando-os a fazer avaliação externa e reavaliação dos hospitais com relação aos “Critérios Globais”.
Atenção integral à saúde e às Atenção integral à saúde e às doenças prevalentes na doenças prevalentes na infância (AIDPI)infância (AIDPI)Implantado ainda no início da
década de 80, a proposta do AIDPI foi de desenvolver ações básicas de saúde e controle de doenças prevalentes na infância.
A população alvo são as crianças de 0 a 5 anos incompletos.
Objetivos: promover a saúde e reduzir a morbi-mortalidade em crianças menores de cinco anos.
Metodologia de Metodologia de atendimentoatendimento
Essa estratégia é apresentada em uma série de quadros que mostram a seqüência e a forma dos
procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde. Esses quadros descrevem os seguintes
passos:
Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 1 semana a 2 meses de idade
Classificar a doença Identificar o tratamento Tratar a criança Aconselhar a mãe ou o acompanhante Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade Consulta de retorno
O profissional de saúde receberá orientação de como tratar as crianças doentes seguindo os quadros de conduta que incluem informações
sobre como:
Avaliar sinais e sintomas de doenças, o estado nutricional e de vacinação da criança;
Classificar a doença, identificar o tratamento adequado para cada classificação e decidir se cabe referi-la ou não ao hospital;
Administrar tratamentos prévios antes de referir a criança ao hospital (como a primeira dose de um antibiótico, vitamina A, uma injeção de antimalárico ou começar o tratamento para evitar uma hipoglicemia) e como referir a criança;
Administrar tratamentos no serviço de saúde como, por exemplo, terapia de hidratação oral (TRO), nebulização e aplicação de vacinas;
ensinar a mãe a administrar medicamentos específicos em casa, como um antibiótico oral, um antimalárico oral ou um suplemento alimentar específico;
recomendar à mãe sobre a alimentação e os cuidados a serem prestados à criança em casa;
orientar à mãe quando deve retornar imediatamente e para a consulta de retorno; e
reavaliar o caso e prestar a atenção apropriada quando a criança voltar ao serviço de saúde.
Controle de Infecções Respiratórias Controle de Infecções Respiratórias Agudas IRAAgudas IRA
Objetivo: reduzir a mortalidade por esta doença (acometimento de gripe, resfriado, otite, amidalite, bronquite, faringite e outras do trato respiratório), o número de hospitalizações, evitar o uso excessivo de antibioticoterapia.
Sinais de IRA em crianças até 5 anos: tosse, coriza, dor de ouvido, obstrução nasal, garganta vermelha e respiração rápida ou difícil. Respiração difícil acompanhada de chiado pode ser asma.
Conduta:Conduta:É natural ocorrer perda de apetite
nestas ocasiões, logo: deve-se manter a alimentação habitual evitando a introdução de novos alimentos, não forçar a alimentação, oferecer a alimentação em menor quantidade e mais reduzido intervalo de tempo, oferecer mais líquidos do que o habitual, optar por alimentos com mais elevado teor de calorias e proteínas, oferecer os alimentos preferidos pela criança.
Controle de Doenças Diarréicas – Terapia de Reidratação Oral –
TROObjetivo: reduzir a mortalidade por
desidratação e exacerbação de agravos nutricionais.
Fatores de risco para diarréia na infânciacondições socioeconômicas
desfavoráveis (saneamento básico, superpopulação familiar, habitação, acesso à alimentação);
Escolaridade dos responsáveis;Desmame precoce;Baixo peso ao nascer;Desnutrição;Idade menor que 1 ano;Baixa imunidade; ePresença de agente etiológico.
Conduta: tratar a desidratação para manutenção do equilíbrio eletrolítico e
alimentação adequada.
Combate as carências Combate as carências nutricionaisnutricionaisAnemia Ferropriva: População alvo: crianças de 6 a 23
meses com ou sem anemia ferropriva.
Distribuição de xarope de sulfato ferroso como medida preventiva (Programa Saúde de Ferro) e utilização de sulfato ferroso gotas (mais concentrado) nos casos diagnosticados.
Deficiência de IodoDeficiência de Iodo Desde 1953 é obrigatória a iodação do sal no
Brasil, e desde 1974 é obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao consumo humano e animal - Lei no 6.150.
O Programa de Combate aos Distúrbios por Deficiência de Iodo no Brasil é uma das ações mais bem sucedidas no combate aos distúrbios por deficiência de micronutrientes e tem sido elogiado pelos organismos internacionais pela sua condução e resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país, dentre as ações a iodação universal do sal para consumo humano e o monitoramento e fiscalização das indústrias salineiras são as principais responsáveis pelo sucesso do programa.
Atenção à saúde do Recém-Atenção à saúde do Recém-NascidoNascido
Um dos maiores desafios do Brasil é reduzir a alta taxa de mortalidade perinatal, em especial nas regiões mais pobres.
Algumas iniciativas no âmbito nacional que apoiam a organização da rede de assistência ao RN:
- Rede norte-noroeste de saúde perinatal;
- Atenção humanizadora ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru
- Capacitação dos profissionais de saúde na atenção básica
Método CanguruA base do manual é a Norma de
Orientação para a Implantação da Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso - Método Canguru (Portaria 1.683 de 12 de julho de 2007, MS), que é parte importante dos esforços dirigidos a propiciar uma atenção de qualidade, humanizada e individualizada às gestantes, aos recém-nascidos e às suas famílias.
O Método Canguru foi inicialmente idealizado na Colômbia no ano de 1979, no Instituto Materno Infantil de Bogotá,
pelos Dr. Reys Sanabria e Dr. Hector Martinez, como proposta de melhorar os
cuidados prestados ao recém-nascido pré-termo naquele país, visando a baratear os custos da assistência
perinatal e promover, através do contato pele-a-pele precoce entre a mãe e o seu
bebê, maior vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor
desenvolvimento.
De acordo com o preconizado na época, haveria alta hospitalar precoce e o acompanhamento ambulatorial se tornava um dos pilares fundamentais no seguimento dessas crianças, que no domicílio deveriam continuar sendo mantidas em contato pele-a-pele com a mãe na “posição canguru”.
No dia 2 de março de 2000, o Ministério da Saúde publica a portaria
número 72: “Norma de Orientação para Implantação do Projeto Canguru”, regulamentando a
remuneração para essa modalidade de atendimento no Sistema de
Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). No dia 5
de julho de 2000, sob o número 693, o projeto é publicado na íntegra no
Diário Oficial da União.
A visão brasileira sobre o Método Canguru, na realidade, é uma mudança do paradigma da atenção perinatal, onde as questões pertinentes à atenção humanizada não se dissociam, mas se complementam com os avanços tecnológicos clássicos.
A atuação começa numa fase prévia ao nascimento de um bebê pré-termo e ou de baixo-peso, com a identificação das gestantes com risco desse acontecimento.
Nessa situação, a futura mãe e a sua família recebem orientações e cuidados específicos a serem prestados a eles e ao bebê.
ACD - Acompanhamento do Crescimento e
Desenvolvimento É o eixo de apoio a todas as atividades de assistência à saúde da criança. O crescimento refere-se ao
aumento de medidas corporais, como peso e altura. O desenvolvimento
aplica-se ao aparecimento e aperfeiçoamento de funções, como a linguagem, a habilidade motora, as funções cognitivas, a maturidade
psíquica e outras.
O acompanhamento e a avaliação contínua do crescimento e desenvolvimento da criança põe em evidência, precocemente, os transtornos que afetam sua saúde, nutrição, capacidade mental e social. Permite visão global do processo de crescimento e desenvolvimento da criança na sua situação pregressa e evolutiva no contexto em que vive.
Objetivos: acompanhar, avaliar e orientar o crescimento e desenvolvimento da criança menor de 05 anos.
Calendário mínimo de consultas:
1º ano de vida – 6 consultas, nos 1º, 2º, 4º, 6º, 9º e 12 º meses.
2º ano de vida – aos 18º e 24º meses.
Até completar 5 anos – 1 vez ao ano
Toda criança menor de 5 anos ao chegar na unidade de saúde para atendimento deve: Ter o peso aferido, comprimento e estatura;
estes valores devem ser registrados em prontuário acompanhado de idade calculada segundo data de nascimento;
Ter o estado nutricional avaliado segundo indicador de peso para idade (P/I) tendo como referência a escala em percentis do NCHS; anotando a situação encontrada no prontuário;
Ter marcado o Cartão da criança e explicado ao responsável sobre a situação encontrada;
Em caso de baixo peso, ser Em caso de baixo peso, ser selecionada para vigilância selecionada para vigilância nutricional:nutricional:Observar cumprimento da vacinação
Instrumento básico: Cartão da Criança
Caderneta da criançaCaderneta da criançaA Caderneta de Saúde da Criança
é o passaporte de cidadania a todas as crianças nascidas no território nacional é um importante instrumento de registro e orientações. Seu uso adequado é importante para estreitar e manter o vínculo da criança e da família com os serviços de saúde.
Tem por objetivos o acompanhamento do processo de crescimento e desenvolvimento e a vacinação da criança, tanto por profissionais de saúde quanto por seus responsáveis, sendo também utilizado para a vigilância nutricional dos grupos de risco.
O Cartão da Criança pertence aos responsáveis, que devem ser informados sobre sua importância.
Este Cartão é constituído de 4 partes:
1.Identificação, 2.Gráfico de crescimento, 3.Acompanhamento do desenvolvimento
4. Vacinação.
A violência na criançaA violência na criançaA violência, o desafio do século, está
difundida em todo o tecido social, causando grande impacto na saúde da população. Ela ainda resulta em altos custos econômicos e sociais para o Estado e para as famílias.
As causas externas (acidentes e violências) foram responsáveis por 124.935 óbitos em 2006, representando 13,7% do total de óbitos por causas defi nidas. É a terceira maior causa de mortalidade na população geral. Apresenta-se como a primeira causa de morte entre os adolescentes e crianças a partir de 1 ano de idade. os de vida perdidos.
Crianças de 0 a 9anosCrianças de 0 a 9anosOs dados coletados no período de 2006
e 2007 pelo VIVA mostraram que a violência sexual foi a principal causa de atendimentos nos serviços de
referência de violências. Dos 1.939 registros de violência contra crianças, 845 (44%) foram por violências sexuais. O gráfico 1 mostra os principaistipos de violências sofridas pelas crianças nessa faixa etária.
As meninas são as principais vítimas, com 60% do total dos casos registrados.
Passos para enfrentar esse Passos para enfrentar esse problemaproblemaPromover ações de sensibilização e
mobilização na defesa de tão importante causa.
Conversar com crianças e adolescentes orientando-os sobre os riscos da violência no cotidiano e suas formas de prevenção.
Adotar posturas proativas frente a qualquer situação de violência.
Debater o assunto nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, entre outros setores da sociedade.
Obrigada!!!!!!Obrigada!!!!!!
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