polÍtica de atenÇÃo À saÚde da crianÇa

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POLÍTICA DE ATENÇÃO À POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA SAÚDE DA CRIANÇA Ms. Patrícia da Silva Ferreira

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POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA. Ms. Patrícia da Silva Ferreira. Constituição 1988. Doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria), número de casos. (Brasil). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

POLÍTICA DE ATENÇÃO À POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇASAÚDE DA CRIANÇA

Ms. Patrícia da Silva Ferreira

Page 2: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Constituição 1988

Page 3: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria), número de casos. (Brasil)

153.128

3.1240

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

1980 2000

Page 4: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Óbitos por doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria) Brasil.

5.495

2770

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1980 2000

Page 5: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

HISTÓRICOHISTÓRICO

Em 1984, foram estabelecidas as diretrizes para elaboração, implantação e implementação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança em parcerias com os estados e municípios - Paisc.

Foi a partir dessas diretrizes que as ações básicas de assistência integral à saúde da criança foram formuladas pelo Ministério da Saúde no contexto da política de expansão e consolidação dos serviços básicos de saúde.

Participaram desse processo os ministérios da área social que possuem interface com as atividades de proteção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde infantil.

Page 6: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

OBJETIVOS DO PAISCOBJETIVOS DO PAISCGERAL: reduzir a morbimortalidade na faixa etária

de 0-5 anos.ESPECÍFICOS:Acompanhamento do cd como metodologia de

assistência;Promover o aleitamento materno e orientar a

alimentação no primeiro ano de vidaAumentar os níveis da cobertura vacinal; Identificar precocemente as patologias;Promover a educação para a saúde, destacando a

importância da participação da família.

Page 7: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A necessidade de redução da mortalidade infantil no País, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, zonas rurais e periferias dos grandes centros urbanos, fez com que fossem intensificadas as atividades envolvendo as famílias, em especial as mães.

A expansão das atividades relativas à saúde da criança exigiu a construção de parcerias que agregassem recursos financeiros, humanos, administrativos, tecnológicos e, especialmente, permitissem aproximar as ações da população.

Page 8: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A partir desse quadro, foi definida a Política de Saúde Criança e

Aleitamento Materno, constante do PPA, e desenvolvida de forma

programada, pactuada e integrada envolvendo as três esferas do governo e organizações não-

governamentais

Page 9: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Contribuíram para os bons resultados obtidos: a expansão

dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde e de

Saúde da Família, a atuação da Pastoral da Criança, Secretarias

Estaduais e Municipais de Saúde, e de organizações não-

governamentais.

Page 10: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Atualmente, são parceiros do Atualmente, são parceiros do Ministério da Saúde: Ministério da Saúde: Ministério das Comunicações, por intermédio

dos Correios - Projeto Carteiro Amigo; Ministério da Cultura, por intermédio da

Fundação DPaschoall - Projeto Biblioteca Viva em Hospitais da Rede SUS;

Banco BNDES e Fundação ORSA - Projeto Método Mãe-Canguru;

Citibank e Fundação Abrinq - Projeto Biblioteca Viva em Hospitais da Rede SUS;

Page 11: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Casa Civil, Corregedorias Estaduais de

Justiça dos estados e DF, SESMaternidades do SUS - Projeto de

Registro Civil de Nascimento; e Corpo de Bombeiros Estaduais

e Municipais - Projeto Bombeiro da Vida

Page 12: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

As parcerias na área As parcerias na área governamental com maior governamental com maior grau de vinculação:grau de vinculação:

Secretarias Estaduais de Saúde; Secretarias Municipais de Saúde; Secretaria de Assistência à Saúde - SAS; Secretaria de Assistência Social; Área Técnica de Políticas de Alimentação; Área Técnica da Saúde da Mulher; Área Técnica de Saúde do Adolescente;

Page 13: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Área de Trauma e Violência/Astec/SAS;

Programa Saúde da Família -

PCS/PSF;

DST/AIDS;

Comunidade Solidária;

Page 14: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

As parcerias na área não-governamental

Pastoral da Criança;

Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP;

Agência de Notícias dos Direitos da infância - ANDI;

Associação Brasileira Interdisciplinar da AIDS - ABIA.

Page 15: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

As parcerias com organismos internacionais com maior grau

de vinculaçãoUnicef;

Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS.

Page 16: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

As ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e de assistência à criança pressupõem o compromisso de prover

qualidade de vida para a criança crescer e desenvolver todo o seu potencial.

As linhas de cuidado prioritárias corroboram os compromissos do Brasil com os

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, com o Pacto pela

Saúde.

Page 17: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Interfaces da Saúde Integral da Interfaces da Saúde Integral da CriançaCriança

Page 18: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

As ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e de assistência à criança pressupõem o compromisso de prover qualidade de vida para que a criança possa crescer e desenvolver todo o seu potencial.

As linhas de cuidado prioritárias da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno vêm ao encontro dos compromissos do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, com o Pacto pela Saúde e com o Programa Mais Saúde.

 

Page 19: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Principais ações programáticas da saúde da criança:Promoção do Aleitamento MaternoAtenção Integrada as Doenças

Prevalentes da Infância - AIDPIAssistência ao Recém - nascido Acompanhamento do Crescimento e

DesenvolvimentoPrevenção de Acidentes e Violência

na Infância

Page 20: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

PROMOÇÃO AO PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO ALEITAMENTO

MATERNOMATERNO

Page 21: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

PROMOÇÃO AO PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNOALEITAMENTO MATERNOOs esforços de diversos

organismos nacionais e internacionais favoreceram o aumento desta prática ao longo dos últimos vinte e cinco anos.

Apesar disso, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado.

Page 22: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao

Aleitamento Materno contempla as seguintes

estratégias:Rede Amamenta Brasil Rede Brasileira de Bancos de Leite

Humano Iniciativa Hospital Amigo da Criança Proteção legal ao aleitamento materno

e mobilização social Monitoramento dos indicadores de

aleitamento materno

Page 23: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

PNIAM - Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento

MaternoObjetivos: incentivar o aleitamento

exclusivo até seis meses e misto até 2 anos de idade. Amamentação exclusiva refere-se ao uso de leite materno, habitualmente até aos 6 meses de vida, como único alimento da criança, não sendo admitidos chás ou água.

Page 24: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

ESTRATÉGIAS:ESTRATÉGIAS: Incentivo a capacitação profissional, Introdução do tema em currículos de 1º e 2º

graus, Criação de comitês e grupos de trabalho, Adoção do alojamento conjunto, Presença materna mesmo em terapia

intensiva, Criação de bancos de leite humano, Controle sobre rótulos de produtos infantis, Incentivo à criação de creches em empresas, Incentivo a efetivação de leis que

beneficiem as mulheres trabalhadoras.

Page 25: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Criação do Hospital “Amigo da Criança” - Maternidades e hospitais que cumprem os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”, preconizados pela OMS/UNICEF.

Buscam:- Mobilizar os funcionários dos

estabelecimentos de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis por elevados índices de desmame precoce; informar o público em geral;

- Trabalhar pela adoção de leis que protejam o trabalho da mulher que está amamentando e combater a livre propaganda de leites artificiais para bebês, bem como bicos, chupetas e mamadeiras.

Page 26: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Dez passos para Promoção do Aleitamento Materno

1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde;

2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar esta norma;

3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento;

4. Ajudar às mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto;

Page 27: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo quando vierem a ser separada de seus filhos;

6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja indicado pelo médico;

7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia;

Page 28: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda;

9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio;

10.Encorajar a formação de grupos de apoio à amamentação para onde as mães devem ser encaminhadas, logo após a alta do hospital ou ambulatório.

Page 29: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Bancos de Leite A Rede Brasileira de Bancos de Leite

Humano, criada em 1998, pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem o objetivo de promover a expansão quantitativa e qualitativa dos bancos de Leite Humano no Brasil, mediante integração e construção de parcerias entre órgãos federais, iniciativa privada e sociedade.

Page 30: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é a maior e a mais complexa do mundo, composta por 194 unidades em operação e outras dez em fase de implantação.

No ano de 2007 foram distribuídos 95.000 litros de leite humano pasteurizado, com qualidade certificada, a 136.527 recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva, o que envolveu a participação de 95.197 mães que integram voluntariamente o programa de doação.

Page 31: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Iniciativa Hospital Amigo da Criança - IHAC

Os critérios globais da IHAC compreendem a adesão aos “Dez

Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno” e o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno (no caso do Brasil, a

NBCAL-Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira

Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras) pelas maternidades certificadas.

Page 32: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Os dez passos são recomendações que favorecem a amamentação a partir de práticas e orientações no período pré-natal, no atendimento à mãe e ao recém-nascido ao longo do trabalho de parto e parto, durante a internação após o parto e nascimento e no retorno ao domicílio, com apoio da comunidade.

Page 33: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Para a concretização da Para a concretização da Iniciativa Hospital Amigo Iniciativa Hospital Amigo da Criança são necessárias da Criança são necessárias sensibilização e sensibilização e capacitação dos capacitação dos profissionais envolvidos na profissionais envolvidos na assistência às mulheres, assistência às mulheres, seus bebês e suas famílias, seus bebês e suas famílias, o que se dá por intermédio o que se dá por intermédio de três cursos com de três cursos com objetivos específicos:objetivos específicos:

Page 34: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

1.Curso de sensibilização para gestores - curso de doze horas que tem por objetivo sensibilizar os gestores e formuladores de políticas quanto às diretrizes da IHAC e seus impactos positivos.

Os gestores estaduais, municipais e hospitalares são capacitados a preparar um plano de ação a ser implementado em seus locais de trabalho

Page 35: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

2.Curso de manejo em aleitamento materno: curso de vinte horas que tem por objetivo fortalecer o conhecimento e capacitar profissionais para a implementação dos “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”, bem como formar multiplicadores do curso.

Page 36: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

3.Curso de formação de avaliadores: curso de quarenta horas que tem por objetivo formar avaliadores, credenciando-os a fazer avaliação externa e reavaliação dos hospitais com relação aos “Critérios Globais”.

Page 37: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Atenção integral à saúde e às Atenção integral à saúde e às doenças prevalentes na doenças prevalentes na infância (AIDPI)infância (AIDPI)Implantado ainda no início da

década de 80, a proposta do AIDPI foi de desenvolver ações básicas de saúde e controle de doenças prevalentes na infância.

A população alvo são as crianças de 0 a 5 anos incompletos.

Objetivos: promover a saúde e reduzir a morbi-mortalidade em crianças menores de cinco anos.

Page 38: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Metodologia de Metodologia de atendimentoatendimento

Essa estratégia é apresentada em uma série de quadros que mostram a seqüência e a forma dos

procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde. Esses quadros descrevem os seguintes

passos:

Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 1 semana a 2 meses de idade

Classificar a doença Identificar o tratamento Tratar a criança Aconselhar a mãe ou o acompanhante Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade Consulta de retorno

Page 39: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

O profissional de saúde receberá orientação de como tratar as crianças doentes seguindo os quadros de conduta que incluem informações

sobre como:

Avaliar sinais e sintomas de doenças, o estado nutricional e de vacinação da criança;

Classificar a doença, identificar o tratamento adequado para cada classificação e decidir se cabe referi-la ou não ao hospital;

Administrar tratamentos prévios antes de referir a criança ao hospital (como a primeira dose de um antibiótico, vitamina A, uma injeção de antimalárico ou começar o tratamento para evitar uma hipoglicemia) e como referir a criança;

Page 40: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Administrar tratamentos no serviço de saúde como, por exemplo, terapia de hidratação oral (TRO), nebulização e aplicação de vacinas;

ensinar a mãe a administrar medicamentos específicos em casa, como um antibiótico oral, um antimalárico oral ou um suplemento alimentar específico;

recomendar à mãe sobre a alimentação e os cuidados a serem prestados à criança em casa;

orientar à mãe quando deve retornar imediatamente e para a consulta de retorno; e

reavaliar o caso e prestar a atenção apropriada quando a criança voltar ao serviço de saúde.

Page 41: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Controle de Infecções Respiratórias Controle de Infecções Respiratórias Agudas IRAAgudas IRA

  Objetivo: reduzir a mortalidade por esta doença (acometimento de gripe, resfriado, otite, amidalite, bronquite, faringite e outras do trato respiratório), o número de hospitalizações, evitar o uso excessivo de antibioticoterapia.

Sinais de IRA em crianças até 5 anos: tosse, coriza, dor de ouvido, obstrução nasal, garganta vermelha e respiração rápida ou difícil. Respiração difícil acompanhada de chiado pode ser asma.

Page 42: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Conduta:Conduta:É natural ocorrer perda de apetite

nestas ocasiões, logo: deve-se manter a alimentação habitual evitando a introdução de novos alimentos, não forçar a alimentação, oferecer a alimentação em menor quantidade e mais reduzido intervalo de tempo, oferecer mais líquidos do que o habitual, optar por alimentos com mais elevado teor de calorias e proteínas, oferecer os alimentos preferidos pela criança.

Page 43: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Controle de Doenças Diarréicas – Terapia de Reidratação Oral –

TROObjetivo: reduzir a mortalidade por

desidratação e exacerbação de agravos nutricionais.

Fatores de risco para diarréia na infânciacondições socioeconômicas

desfavoráveis (saneamento básico, superpopulação familiar, habitação, acesso à alimentação);

Page 44: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Escolaridade dos responsáveis;Desmame precoce;Baixo peso ao nascer;Desnutrição;Idade menor que 1 ano;Baixa imunidade; ePresença de agente etiológico.

Conduta: tratar a desidratação para manutenção do equilíbrio eletrolítico e

alimentação adequada.

Page 45: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Combate as carências Combate as carências nutricionaisnutricionaisAnemia Ferropriva: População alvo: crianças de 6 a 23

meses com ou sem anemia ferropriva.

Distribuição de xarope de sulfato ferroso como medida preventiva (Programa Saúde de Ferro) e utilização de sulfato ferroso gotas (mais concentrado) nos casos diagnosticados.

Page 46: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Deficiência de IodoDeficiência de Iodo Desde 1953 é obrigatória a iodação do sal no

Brasil, e desde 1974 é obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao consumo humano e animal - Lei no 6.150.

O Programa de Combate aos Distúrbios por Deficiência de Iodo no Brasil é uma das ações mais bem sucedidas no combate aos distúrbios por deficiência de micronutrientes e tem sido elogiado pelos organismos internacionais pela sua condução e resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país, dentre as ações a iodação universal do sal para consumo humano e o monitoramento e fiscalização das indústrias salineiras são as principais responsáveis pelo sucesso do programa.

Page 47: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Atenção à saúde do Recém-Atenção à saúde do Recém-NascidoNascido

Um dos maiores desafios do Brasil é reduzir a alta taxa de mortalidade perinatal, em especial nas regiões mais pobres.

Algumas iniciativas no âmbito nacional que apoiam a organização da rede de assistência ao RN:

- Rede norte-noroeste de saúde perinatal;

- Atenção humanizadora ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru

- Capacitação dos profissionais de saúde na atenção básica

Page 48: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Método CanguruA base do manual é a Norma de

Orientação para a Implantação da Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso - Método Canguru (Portaria 1.683 de 12 de julho de 2007, MS), que é parte importante dos esforços dirigidos a propiciar uma atenção de qualidade, humanizada e individualizada às gestantes, aos recém-nascidos e às suas famílias.

Page 49: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

O Método Canguru foi inicialmente idealizado na Colômbia no ano de 1979, no Instituto Materno Infantil de Bogotá,

pelos Dr. Reys Sanabria e Dr. Hector Martinez, como proposta de melhorar os

cuidados prestados ao recém-nascido pré-termo naquele país, visando a baratear os custos da assistência

perinatal e promover, através do contato pele-a-pele precoce entre a mãe e o seu

bebê, maior vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor

desenvolvimento.

Page 50: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

De acordo com o preconizado na época, haveria alta hospitalar precoce e o acompanhamento ambulatorial se tornava um dos pilares fundamentais no seguimento dessas crianças, que no domicílio deveriam continuar sendo mantidas em contato pele-a-pele com a mãe na “posição canguru”.

Page 51: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

No dia 2 de março de 2000, o Ministério da Saúde publica a portaria

número 72: “Norma de Orientação para Implantação do Projeto Canguru”, regulamentando a

remuneração para essa modalidade de atendimento no Sistema de

Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). No dia 5

de julho de 2000, sob o número 693, o projeto é publicado na íntegra no

Diário Oficial da União.

Page 52: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A visão brasileira sobre o Método Canguru, na realidade, é uma mudança do paradigma da atenção perinatal, onde as questões pertinentes à atenção humanizada não se dissociam, mas se complementam com os avanços tecnológicos clássicos.

A atuação começa numa fase prévia ao nascimento de um bebê pré-termo e ou de baixo-peso, com a identificação das gestantes com risco desse acontecimento.

Nessa situação, a futura mãe e a sua família recebem orientações e cuidados específicos a serem prestados a eles e ao bebê.

Page 53: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

ACD - Acompanhamento do Crescimento e

Desenvolvimento É o eixo de apoio a todas as atividades de assistência à saúde da criança. O crescimento refere-se ao

aumento de medidas corporais, como peso e altura. O desenvolvimento

aplica-se ao aparecimento e aperfeiçoamento de funções, como a linguagem, a habilidade motora, as funções cognitivas, a maturidade

psíquica e outras.

Page 54: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

O acompanhamento e a avaliação contínua do crescimento e desenvolvimento da criança põe em evidência, precocemente, os transtornos que afetam sua saúde, nutrição, capacidade mental e social. Permite visão global do processo de crescimento e desenvolvimento da criança na sua situação pregressa e evolutiva no contexto em que vive.

Objetivos: acompanhar, avaliar e orientar o crescimento e desenvolvimento da criança menor de 05 anos.

Page 55: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Calendário mínimo de consultas:

1º ano de vida – 6 consultas, nos 1º, 2º, 4º, 6º, 9º e 12 º meses.

2º ano de vida – aos 18º e 24º meses.

Até completar 5 anos – 1 vez ao ano

Page 56: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Toda criança menor de 5 anos ao chegar na unidade de saúde para atendimento deve: Ter o peso aferido, comprimento e estatura;

estes valores devem ser registrados em prontuário acompanhado de idade calculada segundo data de nascimento;

Ter o estado nutricional avaliado segundo indicador de peso para idade (P/I) tendo como referência a escala em percentis do NCHS; anotando a situação encontrada no prontuário;

Ter marcado o Cartão da criança e explicado ao responsável sobre a situação encontrada;

Page 57: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Em caso de baixo peso, ser Em caso de baixo peso, ser selecionada para vigilância selecionada para vigilância nutricional:nutricional:Observar cumprimento da vacinação

Instrumento básico: Cartão da Criança

Page 58: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Caderneta da criançaCaderneta da criançaA Caderneta de Saúde da Criança

é o passaporte de cidadania a todas as crianças nascidas no território nacional é um importante instrumento de registro e orientações. Seu uso adequado é importante para estreitar e manter o vínculo da criança e da família com os serviços de saúde.

Page 59: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Tem por objetivos o acompanhamento do processo de crescimento e desenvolvimento e a vacinação da criança, tanto por profissionais de saúde quanto por seus responsáveis, sendo também utilizado para a vigilância nutricional dos grupos de risco.

O Cartão da Criança pertence aos responsáveis, que devem ser informados sobre sua importância.

Page 60: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Este Cartão é constituído de 4 partes:

1.Identificação, 2.Gráfico de crescimento, 3.Acompanhamento do desenvolvimento

4. Vacinação.

Page 61: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA
Page 62: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A violência na criançaA violência na criançaA violência, o desafio do século, está

difundida em todo o tecido social, causando grande impacto na saúde da população. Ela ainda resulta em altos custos econômicos e sociais para o Estado e para as famílias.

As causas externas (acidentes e violências) foram responsáveis por 124.935 óbitos em 2006, representando 13,7% do total de óbitos por causas defi nidas. É a terceira maior causa de mortalidade na população geral. Apresenta-se como a primeira causa de morte entre os adolescentes e crianças a partir de 1 ano de idade. os de vida perdidos.

Page 63: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Crianças de 0 a 9anosCrianças de 0 a 9anosOs dados coletados no período de 2006

e 2007 pelo VIVA mostraram que a violência sexual foi a principal causa de atendimentos nos serviços de

referência de violências. Dos 1.939 registros de violência contra crianças, 845 (44%) foram por violências sexuais. O gráfico 1 mostra os principaistipos de violências sofridas pelas crianças nessa faixa etária.

As meninas são as principais vítimas, com 60% do total dos casos registrados.

Page 64: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Passos para enfrentar esse Passos para enfrentar esse problemaproblemaPromover ações de sensibilização e

mobilização na defesa de tão importante causa.

Conversar com crianças e adolescentes orientando-os sobre os riscos da violência no cotidiano e suas formas de prevenção.

Adotar posturas proativas frente a qualquer situação de violência.

Debater o assunto nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, entre outros setores da sociedade.

Page 65: POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

Obrigada!!!!!!Obrigada!!!!!!