plano diretor de projetos e obras ana margarida barreira nascimento

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Plano Diretor de Projetos e ObrasPlano Diretor de Projetos e ObrasPlano Diretor de Projetos e ObrasPlano Diretor de Projetos e Obras

Ana Margarida Barreira NascimentoAna Margarida Barreira Nascimento

SumárioSumárioSumárioSumário1. Plano Diretor Urbano

2. Plano Diretor de Obras e Projetos

2.1. Definição2.2. Função2.3. Metodologia2.4. Conhecimento da Situação2.5. Montagem de Cenários2.6. Plano Operacional2.7. Plano Administrativo2.8. Plano Físico

3. Vantagens

4. Observações Gerais

Plano Diretor UrbanoPlano Diretor UrbanoPlano Diretor UrbanoPlano Diretor UrbanoEstatuto da Cidade - Lei Federal nº 10.257/2001

Definição: instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município.

Objetivo: orientar as ações do poder público visando compatibilizar os interesses coletivos, garantir de forma mais justa os benefícios da urbanização e os princípios da reforma urbana, direito à cidade e à cidadania, gestão democrática da cidade. Orienta e ordena o crescimento e ações de um determinado elemento, visando à coletividade e o adequado desempenho das atividades proposta a este.

Plano Diretor de Projetos e ObrasPlano Diretor de Projetos e ObrasProcesso eminentemente administrativo de planejamento integrado (multidisciplinar) que, por sua semelhança, recebeu um nome vindo do Planejamento Urbano.

Estudo dos problemas inerentes à relação das atividades desenvolvidas no estabelecimento e seu espaço físico, que tem por objetivo dirigir o crescimento da edificação.

É composto de diretrizes gerais e técnicas e apresentado através de textos e desenhos ilustrativos.

Constitui-se num dos principais instrumentos de desenvolvimento da organização, condicionando todo e qualquer projeto de arquitetura e a conseqüente execução de obras a este planejamento prévio.

Função:Recuperar ou implantar, através das obras de reestruturação do edifício, níveis adequados de eficácia de funcionamento;Orientar as ações administrativas atuais e futuras na tarefa de reorganização física da edificação (administração por metas); Estabelecer etapas de desenvolvimento adequado ao parcelamento factível dos investimentos em construção, equipamentos, recursos humanos, etc.Diminuir o impacto e interferências das obras, durante as fases de implantação do Plano.

Plano Diretor de Projetos e ObrasPlano Diretor de Projetos e Obras

PRODUTO FERRAMENTA

PDPO - PLANEJAMENTO

Resultado de todo um processo de planejamento para a instituição

Seu conteúdo determina o caminho

e o objetivo a ser atingido.

Plano Diretor de Projetos e ObrasPlano Diretor de Projetos e Obras

Envolve, principalmente, três etapas: Conhecimento da Situação Existente (Diagnóstico) Montagem de Cenários (Propostas) Plano Operacional

Objetiva traçar as diretrizes de expansão física, programática e de infra-estrutura do edifício existente ou de novos projetos.

Produto final: um conjunto de diretrizes de desenvolvimento, englobando a programação, as edificações, a infra-estrutura, os equipamentos e a programação de investimentos.

Metodologia - PDPOMetodologia - PDPO

Metodologias de Elaboração - PDPOMetodologias de Elaboração - PDPO

Instrumento gerencial e organizacional do espaço físico, do uso e ocupação do território, aplicações dos padrões legais, a fim de interagir as ações dos gestores, dos operadores e dos usuários.

Deve conter informações referentes:ao espaço fisco (existente e modificações

futuras);à administração de recursos físicos,

operacionais e de pessoal;à manutenção e aquisição de equipamentos;ao modelo jurídico, assistencial, gerencial e

educacional, quando necessário.

Metodologia - PDPOMetodologia - PDPO

Representação gráfica, passo a passo de como chegar a este futuro do ponto de vista da área física.

PLANO DIRETOR DEOBRAS E PROJETOS

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

DIAGNÓSTICOÉ realizado o estudo da situação em que se encontra o estabelecimento.

Define, representa e detalha uma proposta de futuro para a organização e a criação dos instrumentos que viabilizarão a implementação do PDPO.

Metodologia – PDPOMetodologia – PDPOPara o diagnóstico:

Questionário com diretores e funcionários, para identificar os principais problemas apontados por eles;

Levantamento gráfico de estrutura física do estabelecimento, confrontando com as prescrições legais;

Levantamento dos equipamentos e tecnologia existente;

Levantamento do sistema de instalações e infra-estrutura e comparação com as exigências das legislações vigentes.

Metodologia – PDPOMetodologia – PDPONo Plano Estratégico:

As informações são organizadas e hierarquizadas;

Resolubilidade aos problemas mais urgentes e apresentação das potencialidades futuras;

Proposta de implantação do plano, através da criação de departamento exclusivo.

Conteúdo do Plano:

Forma e implantação das ações discutidas, de forma gráfica, viabilizando-as de forma temporal, podendo ser de curtíssimo, curto, médio ou em longo prazo.

Metodologia – PDPOMetodologia – PDPOOs critérios que definem a hierarquização de prioridades:

Dos aspectos gerais aos específicos - reorganização do sistema viário e das circulações, propondo um novo zoneamento, que, por sua vez, possibilitará a reorganização do fluxo;

Dos problemas mais críticos da edificação existente para o menos críticos seguindo os aspectos legais - as questões físicas, de instalações e de infra-estrutura que geram riscos e que estão em desacordo às prescrições legais;

De ordem prática que precisarão ser resolvidas para implementação do Plano Diretor - o custo financeiro de cada ação, a necessidade manter o funcionamento da instituição.

Conscientização da Necessidade

Conhecimento da Situação

Cenários e Alternativas

Plano Operacional

Execução

Operação Avaliação

Nova ImplantaçãoImagem

Problemas FinanceirosProblemas Funcionais

Plano Diretor de Projetos e Obras

Conhecimento da Situação Levantamento de Dados

Perfil atual e localização (dados gerais e específicos) Demandas (usuários/consumidores, funcionários) Recursos (pessoal, tecnológico, físicos, econômicos) Operacionais (rotinas, perfil desejado da instituição) Modelo de Gestão (atualização e controle de qualidade)

Diagnóstico Funcional Caracterizar problemas operacionais

Diagnóstico Físico Caracterizar problemas de:

Arquitetura Equipamentos Instalações

Conhecimento da Situação: Atividades e Documentos

Análise do Planejamento Regional - Perfil Cadastro e estudos do terreno Organograma proposto Atribuições e atividades Pré-dimensionamentos Legislação Avaliação pós-ocupação ou pré-projeto Matriz de inter-relações Grafos Zoneamento Fluxograma Estudos ambientais Instalações e equipamentos Impactos urbanos

Montagem de Cenários

Alternativas Evolução Possibilidades Regionais e Estratégicas Previsão de Resultados

Gerar Novas Expectativas Perfil desejado Implica em mudanças físicas, funcionais e

comportamentais

Montagem de Cenários:Atividades e Documentos

Programa proposto Modulação Zoneamento Mapa de circulações Estudos preliminares Soluções de impacto ambiental Instalações e equipamentos Custos estimados

Plano Operacional Estratégia de Implantação

Viabilidade Escala de prioridades Recursos financeiros Cronograma

Execução Operação Avaliação

Plano Operacional:Atividades e Documentos

Eleição de prioridades Orçamento Cronograma Escopo para contratação de

projetos Determinação de rotinas de

acompanhamento e revisão

Plano Diretor de Projetos e Obras

Estas três etapas se desenvolvem em

dois setores básicos:

Administrativo

Físico

Plano Administrativo Deve atentar para os seguintes pontos principais:

Análise de mercado - dados gerais e de localização de outros equipamentos da mesma função e porte;

Patrimônio - levantamento cadastral, dívidas, financiamentos;

Recursos Humanos - suficiência, necessidades, políticas, rotinas;

Condições Econômicas - viabilidade, fontes de captação;

Perfil da Instituição - atual e desejável, mudanças tecnológicas.

Plano Físico Envolve estudos Arquitetônicos e de Infra-

Estrutura, devendo atender:

Normas - analisando sua adequação;

Suficiência de abastecimento - água, eletricidade,

telefonia, instalações especiais e outros;

Análise dos equipamentos - existência,

manutenção e futuras aquisições.

Cadastro, Análises Pós-Ocupação ou Pré-projeto - situação espacial atualizada e verificada, normas;

Viabilidade de adequação e expansão - ocupação do terreno, prioridades espaciais;

Programação - pré-dimensionamentos, estudos de fluxos, zoneamento, impactos ambientais e outros;

Dimensionamento de Projetos - área, previsão no tempo;

Custos estimados - reformas, adequações, ampliações.

Plano Físico:Estudos Arquitetônicos

Cadastro - situação atualizada; Viabilidade de adequação e expansão à luz dos planos

administrativos e arquitetônicos - necessidade de projetos; Economicidade e Dimensionamentos dos insumos -

reservatórios, subestações, geradores, centrais diversas, apoio, etc.;

Dimensionamento de Projetos Custos estimados - reformas, adequações, ampliações.

Plano Físico:Estudos de Infra-estrutura

Vantagens da Adoção do PDPO Estimula participação Redefine e consolida objetivos, metas e prioridades Estabelece estratégias a curto, médio e longo prazo Sistematiza ações Flexibiliza recursos disponíveis Minimiza pressões e conflitos Maximiza recursos financeiros, inclusive apontando

fontes Estimula obtenção de resultados Atualiza e fortalece a Instituição

Observações Gerais O PDPO deve ser continuamente gerenciado, possuindo

um acompanhamento físico-financeiro competente. Sua equipe de elaboração e acompanhamento deve ser,

preferencialmente, externa à unidade, colocando-se neutra em relação a ações e interesses internos. É uma assessoria da direção.

A direção deve possuir uma equipe de acompanhamento e fiscalização do Plano, que atentará ao cumprimento de prazos e será responsável pela aprovação das propostas.

A operacionalização de um PDPO não se trata de despesa, mas um processo de otimização de recursos.

Exemplo

ReferênciasSOUZA, L.L. Diretrizes para elaboração de um plano diretor físico hospitalar: o caso do Complexo Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel, Natal/RN. Monografia (Curso de Especialização em Arquitetura em Sistemas de Saúde). Salvador, 2008. 96 p.

VOLPATO, J. A importância do Plano Diretor para o profissional de Administração Hospitalar. 4º Encontro Pró-Saúde. Disponível em: http://clicsaude.com.br/pub/materiaview.asp?cod_materia=281 Acesso em: nov 2010.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO. Plano Diretor. Ceará, 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. FHU-UFJF: Plano Diretor, 2009-2012. Juiz de Fora, 2009.

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