página | 1...aprendendo e com certeza iremos sair dessa situação mais experientes. um exemplo...
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Nós sabemos que a presença do professor é muito
importante, fundamental e indiscutível para mediar e
conduzir o processo de aprendizagem, principalmente
quando falamos dos alunos público-alvo da Educação
Especial.
Eis que surge a
pergunta: Como
fazer então?
Estamos tentando e
reinventando... Em casa os pais estão tentando conciliar o
trabalho doméstico, o teletrabalho e
acompanhamento das atividades escolares
com os filhos. Acreditamos que muitos têm
vivido a mesma situação, com a impressão
de que os dias estão longos e que mesmo
assim não conseguimos realizar uma rotina,
ou seja, um horário para cada atividade:
teletrabalho, acompanhamento escolar,
atividade doméstica, cuidar da família, dos
filhos e dar atenção...
Todos nós estamos temos o desafio de adaptação
a essa nova rotina.
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QUAL É O PRIMEIRO PASSO?
O primeiro passo é não ficarmos angustiados,
porque estamos todos no mesmo barco,
aprendendo e com certeza iremos sair dessa
situação mais experientes. Um exemplo disso é o
aprendizado dos professores em relação aos
recursos tecnológicos, está sendo maravilhoso, pois
nós professores temos a possibilidade de adotar as
metodologias ativas, inovando e enriquecendo o
trabalho pedagógico.
ROTINA DE TRABALHO
A melhor maneira para se
organizar é criar um
ambiente de trabalho
dentro da casa e um
horário fixo conforme sua
carga horária.
Para auxilia-los a gerenciar
as principais demandas das
atividades docentes
estabelecidas para o
período de aula não
presencial, tais quais
realizar atividades
individualizadas para cada
aluno, interação com os
docentes das salas
regulares, ATPC, alimentar
planilha de
acompanhamento¹ das
atividades e registrar o
resumo das atividades
acompanhado das
habilidades trabalhadas no
Diário de Classe.
¹ Planilha de acompanhamento editável.
Disponível em:
https://drive.google.com/open?id=1Yf
WjbRAI5zcdBsBMUsBWyULyF66wk4
O principal objetivo das
metodologias ativas é
incentivar os alunos a
aprenderem de forma
autônoma e participativa, a
partir de situações reais.
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Deixe fixada a rotina do dia ou da
semana e faça a leitura com a
criança, do que será realizado
aquele dia.
Sugestão:
Sente ao lado da criança e
monte a rotina diária JUNTO
com ela, ilustrando por meio
de figuras as atividades a
serem realizadas no decorrer
do dia, lembrando que a nova
rotina estabelecida tem que
buscar o bem-estar da criança
dentro do ambiente familiar.
Como realizar o Atendimento Pedagógico
Especializado em casa? Temos a consciência que alguns alunos autistas
apresentam dificuldade na adaptação, uma vez que a
rotina mudou bruscamente e muitos deles mantém uma
rotina regrada e se apropriam muito dela e qualquer
mudança, causa um susto e alguns desequilíbrios também
em toda a família.
A criança com autismo tem uma tendência muito
grande a focar em atividades repetitivas. Você pode
utilizar isso em favor da tranquilidade dela mesma. Por
exemplo, para organizar todas as atividades do dia, em
horários pré-fixados, oriente que a família realize uma
nova rotina diária junto com o aluno
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Alunos que necessitam de um apoio substancial
Para os alunos com
deficiência intelectual
severa ou para caso de
autismo que exige um
apoio muito substancial
em relação a execução
das atividades pedagógi-
cas devido ao comprome-
timento lembrem-se de
uma coisa: a casa é um
lugar de aprendizado
informal, ou seja, é a nossa
primeira escola. Em casa
aprendemos muitas coisas,
que são fundamentais e
funcionais para nossos
alunos. Temos que ter em
mente que o Currículo
Funcional é prioritário para
os alunos público-alvo da
Ed. Especial e precisamos
ensiná-los a adquirir
autonomia e colocar em
prática na sua rotina, pois
esse é o primeiro passo
para nossa sobrevivência,
posteriormente ou parale-
lamente aprendemos o en-
sino sistemático escolariza-
do.
O Currículo Funcional é uma proposta de ensino que visa à melhoria da qualidade
de vida de pessoas com deficiência... Currículo Funcional é aquele que facilita o
desenvolvimento de habilidades essenciais, a participação em uma grande variedade
de ambientes integrados. (FALVEY, 1982)
O Currículo Funcional é o
primeiro passo e para ser
realizado podemos contar
com a parceria da família.
Então, pensem em
atividades concretas que
os alunos possam realizar
dentro de casa, o que é
possível propor para esta
família ensinar o aluno? O
que ele precisa aprender e
o que ele pode aprender?
Por exemplo: o aluno
ajudar a mãe de forma
lúdica nas atividades
culinárias,
podemos trabalhar uma
verdadeira investigação
científica: ler receitas,
calcular quantidades, fazer
previsões e submeter os
ingredientes às transfor-
mações que o calor do
forno, a fervura, a fritura
ou simplesmente a adição
de temperos podem
provocar, ou seja, os
alunos reforçam os concei-
tos de outras disciplinas,
como: matemática, língua
portuguesa, ciências e quí-
mica.
O momento que o pai ou mãe
leem uma história o aluno
está elaborando um
pensamento lógico,
exercitando a argumentação,
interpretação e compreensão,
além de ampliar o
vocabulário, tanta coisa se
aprende ouvindo uma leitura.
Uma simples brincadeira² que
os pais podem fazer com seus
filhos em casa proporciona o
desenvolvimento motor,
desenvolvimento sensorial,
localização espacial e
localização temporal.
² Sugestões de brincadeiras na revista edição 01. Disponível em:
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AUTONOMIA e INDEPENDÊNCIA, sim!
“Vamos ser coerentes e proporcionar o que realmente é
necessário, professores e pais caminhando juntos,
priorizando o ensino funcional e paralelamente o ensino
escolar, lembrando que a casa é lugar de aprender, então
vamos incluir a família neste processo de ensino e
aprendizagem.”
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DICAS
Professores Sala de recurso
Para elaboração das atividades referentes
ao Atendimento Pedagógico Especializado,
é preciso ter em mente a seguinte
pergunta:
O que o aluno precisa aprender?
Antes de pensar em atividade, é
necessário ter em mente o objetivo e a
partir dele buscar atividades referentes ao
que pretende-se alcançar e/ou desenvolver
com o estudante.
Então os pontos de partida são:
O que aluno deve aprender?
Qual objetivo deseja alcançar com esse
aluno?
Isso estabelecido, ai sim! É a hora de
procurar atividades e materiais que vão
promover o alcance desses objetivos.Os
objetivos devem ser simples e alcançáveis
e de preferência estabelecidos por etapas.
Por exemplo:
Objetivo: que o aluno aprenda a escrever o
próprio nome;
Metodologias: atividades utilizando letras
móveis, escrita com apoio, pareamento...
O objetivo foi alcançado? Se sim, deve-se
construir novos conhecimentos para que
haja avanços pedagógicos. Qual o próximo
objetivo? Que o aluno aprenda a escrever o
nome sem o apoio?
Retome o Anexo I, verifique as habilidades
já desenvolvidas e as habilidades que
precisarão ser trabalhadas.
Para os alunos que estão em processo de
alfabetização podemos deixar uma
orientação aos pais em relação a mediação
das atividades.
Todas atividades pedagógicas proposta
devem estar em consonância com o
currículo Paulista e/ou com Plano de
Atendimento Individualizado- PAI;
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ATIVIDADES DE APOIO
O NPE postou na Plataforma da Diretoria de Ensino¹, atividades de apoio as
aprendizagens para os alunos da Educação Especial,que estão em
processo de alfabetização e alfabéticos.
¹disponível em:
https://npediadema2020.wordpress.com/sala-de-recursos/
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O ponto de partida é o currículo,
qualquer modificação que se faça
neste currículo com o objetivo de
promover o aprendizado do aluno
se torna uma Adaptação Curri-
cular. E isso todo professor faz!
O ponto principal para ofertar as
atividades adaptadas é se nortear
pelas competências do aluno,
usando como base aquilo que o
aluno já sabe, o que consegue
fazer e o que é possível para ele.
Exemplo: Quando um aluno com
deficiência não é alfabetizado. O
professor se pergunta: ele não lê,
ele não escreve, como vou ensinar
o conteúdo para ele?
Foram mencionadas duas coisas
DICAS
Professores Sala regular e
Professores auxiliar
A D A P T A Ç ÃO
C U R R I C U L A R
“O
norteador para
realizar a Adaptação curricular é competên-
cia do aluno e não a
deficiência”
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Para planejar as atividades de adaptação
curricular...
Deve basear-se em suas experiências e observações do aluno em sala de aula.
São basicamente 3 itens a partir dos quais o professor deve se organizar:
Priorizar sempre o ensino de
conteúdos funcionais especialmente
para alunos com D.I e TEA com
maior grau de comprometimento.
Pense no quanto o conteúdo a ser
ensinado e a habilidade a ser
desenvolvida será importante para a
vida diária do aluno e no quanto
esse tipo de conhecimento lhe trará
maior autonomia.
O aprendizado funcional, o
desenvolvimento das funções
executivas precedem o aprendizado
escolar formal.
1 – O que o aluno precisa aprender
“Quando o professor define o que o aluno precisa aprender, ele
então já tem um objetivo, que deve ser simples e alcançável.
De preferência estabelecidos um a
um.”
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2– Como e quando aprender Com a definição do objetivo, é o momento de preparar materiais, atividades,
estratégias e recursos pedagógicos necessários para que o objetivo seja alcançado
e estimar um período que o professor calcule ser o necessário para essa
aprendizagem. Esse tempo pode variar também de acordo com as circunstâncias e
com o processo.
3 – Como e quando avaliar
As notas deverão ser atribuídas ao aluno conforme o alcance dos objetivos. É importante lembrar
que avaliamos o desempenho pedagógico do aluno e não a sua condição.
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LEMBRETE
O professor deve manter os registros das suas adaptações
curriculares no Anexo III, assim como manter organizado um
portfólio desse aluno. Dessa forma, seu trabalho estará
documentado de acordo com as determinações legais.
“Não deve haver limites para o esforço humano.
Somos todos diferentes. Por pior do que a vida
possa parecer, sempre há algo que podemos
fazer em que podemos obter sucesso.
Enquanto houver vida, haverá esperança.”
Stephen Hawking
Apenas pela deficiência de
uma pessoa pode-se dizer
até onde ela pode chegar?
Caberia à escola colocar um
limite no desenvolvimento de cada estudante?
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ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
GOOGLE BRAILLEBACK
Desenvolvido pelo próprio Google,
este aplicativo ajuda os deficientes
visuais a terem uma experiência
combinada de braile com falas para compreender o que está na tela do
Android. Para facilitar as tarefas nele, também é possível utilizar
teclados em braile para interagir com ele.
BE MY EYES
Este app funciona como uma
plataforma colaborativa em que os
seus usuários ajudam uns aos
outros a identificação de itens por meio de uma chamada em vídeo.
Ele é uma alternativa ideal, para uma pessoa que não consegue
enxergar itens com precisão obtenha ajuda rapidamente.
CPQD ALCANCE+
Desenvolvido por brasileiros, este launcher troca a interface padrão
do Android para telas
com uma usabilidade desenvolvida para quem
tem dificuldades em enxergar. Além da
interface diferenciada, o
launcher adiciona
recursos úteis, como uma
função que lhe permite utilizar comandos em voz
para a realização de
tarefas ao desenhar um círculo em qualquer parte
da tela do Android.
TalkBack: É um software leitor de
tela para celulares Android. Este recurso de
acessibilidade ajuda pessoas com deficiência visual a selecionarem as
opções que aparecem
em menus do smartphone. O suporte
de voz, para quem tem
baixa ou perda total de
visão, fala em voz alta
quais são as alternativas
na tela.
VOICEOVER:
É um recurso que detalha cada item da tela por
áudio. Tem o funcionamento parecido com o TalkBack, mas está disponível apenas para o
sistema IOS. Ele pode descrever tudo que está na
interface do celular
ANDROID ACESSIBILITY SUITE
Foi desenvolvido pelo Google, ajuda a
controlar o Android de diferentes maneiras.
Com o recurso chamado
TalkBack, o Android
conseguirá interpretar com que você está
interagindo no celular
para facilitar a
compreensão do que
está ocorrendo no sistema.
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PAY VOICE:
É um aplicativo para
conferir o valor cobrado na maquininha de cartão
CASH READER (LEITOR
MONETÁRIO):
É um aplicativo que identifica as notas
de dinheiro. Ao apontar o celular na
direção do dinheiro, o aplicativo fala em voz alta qual é o valor
CITTAMOBI
ACESSIBILIDADE Com o CittaMobi
Acessibilidade você pode
consultar a Previsão de
Chegada de seu ônibus em
TEMPO REAL. Com apenas um toque visualize em
quanto tempo seu ônibus
estará no seu ponto de
preferência. Não é estimativa, é previsão
EYE-D
Programa ajuda deficientes visuais
a identificarem com facilidade
aonde eles estão, tal como obter informação de locais importantes
que estejam próximos como
bancos, hospitais, pontos de ônibus e muito mais. Adicionalmente, os
seus usuários também podem
converter textos em falas com a
câmera do celular. Disponível
apenas para iPad e iPhone.
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Para fins de um bom
desempenho no processo
de aprendizagem e auxilio
das aulas regulares, o
estudante com deficiência
auditiva pode ser
matriculado no
Atendimento Educacional
Especializado (AEE) na
sala de recursos.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/deficienciaauditiva.pdf
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA e/ou SURDO
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VLIBRAS Ele é um uma suíte de
ferramentas utilizadas na
tradução automática do
Português para a Língua
Brasileira de Sinais. Nele é
possível utilizar essas
ferramentas tanto no computador Desktop
quanto em smartphones e
tablets.
LIVE TRANSCRIBE
Foi desenvolvido pelo
Google , esta em fase
piloto, consegue transcrever em tempo
real, na tela do
smartphone, tudo o que for dito ao redor do
usuário e captado pelo microfone. Ele funciona
com mais de 70 línguas e dialetos, incluindo o Português do Brasil.
GLIDE – VÍDEO CHAT
MESSENGER
Aplicativo de mensagens de
vídeo permite que você
envie vídeos longos de até 5 minutos de duração com as
mãos livres. Ele possui elementos como conversas em grupos, sendo possível
fazer upload de vídeos para redes sociais e muito mais.
WHATSCINE Permite aos surdos ver legendas e língua
de sinais através de óculos especiais, ou
em seu smartphone. Agora também
para televisão ou elementos audiovisuais na internet.
Os estudantes surdos podem se beneficiarem com uma série de aplicativos para celular:
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D.E
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Email: lucianacostasouza@professor.sp.gov.br
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