revista experientes

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MAIO 2013 ANO 1 EDIÇÃO N° 3 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Como a juventude observa o futuro Saiba os motivos de a cidade ser tão receptiva aos idosos Fapesp de casa nova e própria NAS MÃOS DOS JOVENS aposentadorias no Brasil das SANTOS NOVA SEDE Pensando no futuro

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Revista Experientes Maio

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Como a juventude observa o futuro

Saiba os motivos de a cidade ser tão receptiva aos idosos

Fapesp de casa nova e própria

NaS mãoS doS joveNS

aposentadorias no Brasil

das

SantoS nova Sede

Pensando no futuro

Page 2: Revista Experientes

EDITORIAL

o ano de 2013 é com certeza especial para a Fapesp. além do lançamento da revista experientes, uma ferramenta de comunicação da federação com todos os seus associados, nos próximos meses estaremos de casa nova e, mais importante, uma sede própria. É um momento ímpar pelo fato de nos proporcionar um local adequado para reunir e agregar todos os aposentados e pensionistas do estado de São Paulo. Ímpar também por significar um passo grandioso para um fortalecimento ainda maior de nossa atuação como representantes da categoria.

Mas as novidades não acabam aí. nesta edição, apresentamos um novo projeto editorial, com seções fixas, distribuição mais ordenada do conteúdo e melhoras graduais que irão surpreender os leitores e nossos parceiros. na matéria de capa, por exemplo, conversamos com aposentados e seus netos para entendermos o que a juventude espera do futuro. Qual a visão que eles têm da previdência social e quais atitudes e ações devem tomar para que a realidade seja melhor do que aquela que se desenha? nosso intuito não foi responder essas perguntas, mas aguçar um debate.

no especial, escolhemos a cidade de Santos, que tem uma espécie de talento natural para receber e abrigar os aposentados. Projetos especiais e atividades que primam pelo bem-estar da terceira idade são alguns dos destaques da cidade litorânea. ainda aproveitamos para falar sobre as associações de Catanduva e para convocar nossos associados a participar da Semana do aposentado, que ocorre no dia 10 de maio e que será de crucial importância para a união e a luta pelos direitos dos aposentados. Catanduva recebe esse evento organizado pela Fapesp de braços abertos.

nossas outras seções apresentam uma variedade grande e traz desde dicas de beleza dadas pela Miss Brasil terceira Idade até conselhos sobre sua vida financeira, informações jurídicas cruciais, uma opção de passeio turístico e colunas de saúde imprescindíveis para o bem-estar. de casa nova e com um novo projeto editorial. essa é a Fapesp: cada vez mais conectada com seus associados e comprometida com os direitos dos aposentados e pensionistas do estado de São Paulo.

Boa leitura!

Antonio Alves Presidente da Fapesp

Boas novas

Page 3: Revista Experientes
Page 4: Revista Experientes

Conselho editorialalexandre toniolo

Marlon alexandre dutra Justo

diretor de PlanejamentoGuilherme toniolo

diretor Financeiro e administrativo Margareth Ferrari

diretor de PublicidadeBeto Galassidiagramação

Maira Belasco Ilustração

Fernando Lazjornalista Responsável

andré toso MtB 54.450Tiragem

50.000 exemplaresdistribuição

54 associações e entidades (pág. 35)Circulação

estado de São PauloCâmara Federal

Senado24 Ministérios

Presidência da RepúblicaImpressãoGrafilar

Presidente FaPeSPantonio alves da Silva

vice-PresidenteJosé Carlos da Cruz Pratesdiretor de Comunicação Socialadonias Cesário de Souza

Secretário GeralJosé Goulart da Silva

2º SecretáriaMercedes Lopes Mendes

Tesoureirooctaviano Pereira Santos

2º TesoureiroFelicio Pereira Barbosa

diretor adjuntoana Maria Martins

diretor de assuntos jurídicososmar de Jesus Fernando

diretor adjuntovaldemar venâncio

diretor de Relações Sindicais e movimentos SociaisJair diniz Martins

diretor adjuntoJuraci Goes

diretor de Patrimônioantero Ferreira Lima

diretor adjuntoJaime da Silva Cortez

diretor Previdência SocialJandir teixeira diretor adjunto

nelson Gonçalves diretor de eventos

Rupert Martins Silva diretor adjuntoLydia Roque

diretor de Cultura e Lazereva narciso Miguel

diretor adjuntonorma Lopes Golçalves

Conselho Fiscal TitularJosé veiga de oliveira, Laércio Carolino e José nunes

Conselheiros SuplentesJosé Roberto Scarpari e Ramios Pereira do nascimento

CoRReSPoNdêNCIaRua 24 de Maio, 250 • 11° andar • República

São Paulo • CEP: 01041-000(11) 3362-9393 - 32216064

[email protected]

ComeRCIaL [email protected](11) 9 5028.9064 | (11) 9 7379.5816

a revista experientes não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados ou pelas opniões emitidas pelos

entrevistados, fontes e dos anúncios publicitários

www.revistaexperientes.com.brfacebook.com/revistaexperientes

4 editorial

6 acontece

8 Saúde

20 Capaa visão dos jovens sobre o futuro da aposentadoria

12 especiala vocação de Santos para receber e abrigar os aposentados

18 vida MansaConheça São Francisco do Xavier, um paraíso escondido próximo a São josé dos Campos

24 entidadea força das associações de Catanduva e a Semana do aposentado

sumáRIOmaio /2013

14 Internacional

16 dr. Bactéria

26 Bem-estar

28 visão Jurídica

29 Fapesp

30 Sua Contas

32 negócios

33 5 dicas

34 Biblioteca

24

18

20

12

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Page 6: Revista Experientes

AcOnTEcE

ExpERIEnTEs mAI 20136

Militares aposentados reivindicam direitos no SenadoMilitares aposentados e mulheres pensionistas foram ao Senado para reivindicar a melhoria de seus salários e o retorno de benefícios extintos por lei em 2001. eles apresentaram distorções absurdas em seus benefícios, como o pagamento de apenas R$ 0,16 de auxílio-família por dependente. a Federação da Família Militar do distrito Federal (Famil), destacou que se tornou comum no meio militar empréstimos bancários que comprometem a situação financeira da categoria. entre as reinvindicações, a concessão de reajustes diferenciados das demais profissões de 15% nos próximos três anos e a cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) incidindo somente sobre o salário base. além disso, os militares defenderam o retorno da verba indenizatória, concessão da verba de inatividade e recebimento de um posto acima do ocupado, quando da entrada para a inatividade.

em abril, 46 mil aposentados receberam atrasados do InSSo Conselho da Justiça Federal liberou o dinheiro para o pagamento de atrasados dos aposentados e pensionistas que ganharam ação de até 60 salários mínimos (R$ 40.680) contra o InSS. a liberação ocorre após a assinatura da ordem de pagamento pelo presidente do conselho, Felix Fischer. Por volta do dia 10 de abril, os tribunais Regionais Federais de todo o Brasil pagaram R$ 324.863,00 referentes às RPvs (Requisição de Pequeno valor). esse valor é destinado para o pagamento de processos previdenciários, como revisões de aposentadorias, pensões e outros benefícios.

Casal é preso por golpe em aposentados

em São José dos Campos Um casal foi preso na região oeste de São

José dos Campos, acusados de aplicar golpes em aposentados na cidade. os

dois abordavam pessoas em filas do InSS afirmando conseguir agilizar os trâmites

do benefício da aposentadoria. dez pessoas foram vítimas dos criminosos e efetuaram os pagamentos estipulados,

sem conseguir os benefícios prometidos. a Previdência Social, por meio de seu

site, alertou após o ocorrido a todos os beneficiários do InSS para que fiquem

atentos e não confiem em pessoas que prometem apressar andamento de

processos previdenciários, liberar valores atrasados, vender produtos, entre outras

facilidades e serviços oferecidos pelo órgão. Geralmente, os estelionatários

se utilizam desse tipo de argumento para enganar as pessoas.

apenas 30% dos segurados do InSS recebem mais que um salário mínimoem ato na cidade de Campo Grande, João Inocentini, presidente nacional do Sindina-pi (Sindicato nacional dos aposentados) afirmou que apenas 30% dos segurados do InSS recebem mais que um salário míni-mo de benefício, avaliado em R$ 678. Para o professor Jânio Batista de Macedo, que coordena o sindicato regional, o grande vilão é o fator previdenciário, que prejudica o bolso dos aposentados. Representantes da Força Sindical participaram das discussões.

sxc.

hu

Page 7: Revista Experientes

ExpERIEnTEs mAI 20137

cOncuRsO cuLTuRAL

O simpático casal Laudemir e Sirlei Caritá foram os grandes ganhadores do concurso cultural realizado pela Revista Experientes

no mês de março. O sorteio foi realizado em par-ceria com o Thermas do Laranjais e para concorrer à viagem os participantes tinham que responder a seguinte pergunta:

- Porque você gostaria de passar um fim de se-mana desfrutando do melhor que o Thermas dos Laranjais tem a oferecer?

E a melhor resposta foi: “Muito lindo, não são só os jovens que gostam de atividades, nós também gostamos de fazer atividades, passeios, dar muitas risadas, faz bem a nossa saúde. Temos que viver e se divertir muito, um fim de semana no Thermas dos Laranjais vai fazer com que me sinta 20 anos mais novo. Sorriam e vivam, a vida é linda demais.”

Quem ficou sabendo do concurso cultural foi Sirlei, através da Tia, que lhe enviou o convite por e-mail convidando-a para curtir a página da Re-vista Experientes no Facebook. Como Sirlei não era associada a nenhuma Associação de Aposen-tados (uma das regras para participar do sorteio) não conseguiu se cadastrar, mas Sirlei não desistiu, chamou o esposo Laudemir – associado da ARAPS (Associação Regional dos Aposentados e Pensionis-

tas pela Previdência Social)- que realizou o cadas-tro com sucesso e foi o grande contemplado.

Sirlei e Laudemir são moradores da cidade de Rio Claro (SP), ambos com 66 anos, são pais de três filhos e casados há 44 anos. Segundo Lau-demir, o casal não costuma viajar muito e nunca tinha ido ao Thermas dos Laranjais. Quando per-guntamos sobre o que tinham achado do final de semana, Sirlei não hesitou em responder: “Este lugar é mágico, é muito lindo, não temos nem pa-lavras para descrever o quanto estamos felizes. A hospedagem foi maravilhosa, fomos muito bem tratados, já peguei até as informações do hotel e do Thermas, vou organizar um passeio com mi-nhas amigas, elas vão amar”.

Sirlei e Laudemir ficaram hospedados no acon-chegante Hotel Tifanny, localizado a poucos metros do Thermas dos Laranjais. Além do delicioso café da manhã, o hotel oferece serviço de quarto, esta-cionamento próprio, recepção, área de descanso e sala de TV, tudo isso aliado ao bom atendimento.

Para saber um pouco mais sobre as delícias que o Thermas dos Laranjais tem a oferecer, acesse o site www.thermasdoslaranjais.com.br e saiba como integrar diversão, lazer e natureza de forma que sua estadia seja um verdadeiro carregador de energias.

Confira como foi a viagem dos vencedores do concurso cultural da Revista Experientes

Fim de semana no

Thermas dos Laranjais

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sAÚDE

ExpERIEnTEs mAI 20138

Uma boca contaminada ocasiona cárie e gengivite, mas também pode acarretar doenças mais sérias como a periodontite e afetar todo nosso organismo

Dr. PAulo ZuPelAri GonçAlves Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

Se nós analisarmos todo o funcionamento do corpo humano, podemos dizer que tudo começa pela boca. Seja a alimentação, a in-

gestão de água, a respiração em conjunto com o nariz, a possibilidade de nos comunicarmos com palavras e também com expressões. Enfim, uma grande porta de entrada e saída, de nutrientes e sentimentos imprescindíveis para a vida. Do mesmo modo, porém, que a boca pode carregar nosso corpo de elementos desejáveis, ela pode ser meio de entrada de substâncias extrema-mente nocivas. E não estou falando daqueles pe-tiscos gordurosos, ou das sobremesas calóricas alvo dos telejornais, mas sim das bactérias, vírus e fungos, que a partir da boca podem ingressar numa viagem de contaminação pelo corpo.

Hoje gostaria de chamar a atenção especial-mente para as bactérias. Todos nós sabemos que uma boca contaminada pode levar a doenças como cárie e gengivite.

Agora, o que poucos sabem, é que a evolução destas doenças podem acarretar danos severos ao nosso organismo. A periodontite, uma infecção persistente que destrói a gengiva e o osso, obriga o corpo a lançar anticorpos – que são seus exérci-tos de defesa – diariamente na corrente sanguínea com o objetivo de protegê-lo dos invasores. Tais anticorpos possuem diferentes tipos de células (os soldados), que por sua vez carregam diferentes proteínas (as armas) que são utilizadas contra os invasores. O grande problema é que este sistema de defesa deve ser ativado em momentos especí-ficos e que, após a batalha ganha, seus soldados precisam voltar para casa em segurança.

Mas não é o que ocorre na inflamação perio-dontal. O sistema de defesa do corpo permane-ce constantemente ativado. Estas proteínas de

BoCao começo do corpo

a periodontite apresenta relação com a aterosclerose, infartos, osteoporose, bebês de baixo peso, entre outras doenças.

defesa em alta quantidade passam a fazer parte integrante da circulação sanguínea e começam a causar seus danos. Na nossa comparação, seria como se o exército de defesa ficasse com seus homens alojados nas casas das cidades. Apesar de quererem fazer o bem, iriam atrapalhar signi-ficativamente o cotidiano dos moradores. Dessa maneira, estes fatores de defesa aumentados no sangue podem levar a danos nas paredes inter-nas das veias e artérias, também aumentam o risco do desenvolvimento de aterosclerose – obs-trução total ou parcial dos vasos sanguíneos –, além de elevarem o risco de infarto do miocár-dio. Como se isto não bastasse, a periodontite apresenta também relações com a osteoporose e com a concepção de bebês de baixo peso. Isso sem falarmos dos problemas clássicos desta do-ença, como mau hálito, sangramentos, abcessos, perda de osso e muitos outros.

Pois bem, meus caros amigos, é exatamente por isso tudo que podemos concluir: vale a pena cuidar bem da saúde da minha boca, não? Então, mãos à obra. Usar o fio dental, uma boa escovação e o bochecho para finalizar são ações fáceis de serem realizadas e que deixam qualquer boca asseada. Mas mantenha-se atento. Gengivas que sangram com frequência, com coloração avermelhada e con-sistência flácida podem ser sinais de periodontite. Qualquer dúvida consulte seu Cirurgião-Dentista.

Cuide-se. Faça seu autoexame. Viva melhor.

Shut

ters

tock

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(**) The use of soluble denture adhesives to prevent food particles from becoming trapped under full upper and lower dentures, Study L3920658, 2010. Publication in Progress. The use of soluble denture adhesive to block food from migrating under removable partial dentures, Study L3920659, 2009. Publication in Progress. (***) Consideram-se até 12 horas.(****) A study of denture adhesives in well-fitting dentures, Study L3510566, 2008. Publication in Progress.

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sAÚDE

ExpERIEnTEs mAI 201310

é um direito de todos!

Dr. oroZimbo Alves CostA Filho Médico Otologista - Professor Titular da USP / BaurumAriA JAquelini DiAs Dos sAntos Fonoaudióloga – Mestre em Ciências pela USP / Bauru

Com o avanço tecnológico e científico, a área da medicina se beneficiou com modernos tratamentos de saúde que proporcionaram

o aumento da expectativa de vida de forma geral no Brasil. Uma vez que melhores tratamentos são oferecidos para população, isto contribui para o aumento da expectativa de vida, e consequente-mente ocorre o aumento da população com idade avançada. Desta maneira, a incidência de altera-ções decorrentes do próprio envelhecimento, são cada vez mais frequentes.

Especialmente, citaremos a “Presbiacusia”, que em seu sentido etimológico significa “audição do idoso”, pois é a deficiência auditiva que se manifes-ta com o avanço da idade e é considerado o terceiro acometimento mais comum em idosos.

Tanto mulheres como homens podem apresen-tar deficiência auditiva decorrente do avanço da idade, mas estudos apresentam que os homens são os mais afetados. A deficiência auditiva pode ser diagnosticada de grau leve até o grau profundo. Sendo que a deficiência auditiva de grau profundo é quando a dificuldade para ouvir limita conversas e o uso do telefone.

As primeiras dificuldades auditivas afetam a compreensão da fala, especialmente em momentos em que existe barulho competitivo, por exemplo, quando existem pessoas conversando e a televi-são está ligada, e devido ao barulho da televisão a pessoa não consegue acompanhar a conversa. Ou quando o volume da televisão deve ser sempre ele-vado e outras pessoas acabam se incomodando.

A deficiência auditiva pode ser considerada uma condição extremamente incapacitante, pois ela al-tera a capacidade do ouvir, e consequentemente, a capacidade de se comunicar. Em adultos e idosos, o impacto da deficiência auditiva, pode ser devastador quando a pessoa não é diagnosticada e não recebe tratamento precoce, sendo que em muitos casos, pode estar associada ao declínio cognitivo, depres-são e diminuição das atividades de vida diária.

O mais importante é que a pessoa que apresen-te qualquer dificuldade auditiva já procure um Mé-dico especialista logo no início da dificuldade, pois o tratamento precoce favorece bons resultados. O tratamento precoce é necessário, pois a partir do momento que existe a dificuldade de ouvir, isto sig-nifica que nosso cérebro também não está receben-do todos os estímulos auditivos necessários para que a sua plasticidade cerebral esteja ativada. Se não há estimulação auditiva no cérebro, ele perde

aos poucos sua capacidade de compreender estí-mulos auditivos, como a fala. Não escutamos com as orelhas, escutamos com o cérebro! Portanto, não deixe que as dificuldades aumentem, procure tratamento imediatamente após o surgimento de uma queixa auditiva.

O tratamento da deficiência auditiva em idosos é a indicação de um aparelho de amplificação sono-ra individual (AASI) e em alguns casos é indicado também, após a adaptação do AASI, um programa de Treinamento Auditivo como uma Fonoaudióloga.

Além da deficiência auditiva, outras alterações podem ser relatadas, como zumbido no ouvido e vertigem. Assuntos que trataremos na próxima edi-ção, aqui na “Experientes”!

Você conhece alguém que possui dificuldades para ouvir e se comunicar? Ajude-a indicando que procure tratamento com profissionais especializa-dos, Fonoaudiólogo ou Médico Otologista/Otorri-nolaringolosta, Existe tratamento no Sistema Úni-co de Saúde de qualidade, bem como em clínicas particulares e convênios!

dICaS PaRa Se ComuNICaR Bem Com uma PeSSoa Com dIFICuLdadeS audITIvaS:

desligue aparelhos que fazem barulho, tente deixar o ambiente mais silencioso possível quando for iniciar uma conversa;

Quando for falar, entre no campo visual da pessoa;

deixe sua boca visível, de forma que a leitura labial seja possível;

Fale claramente, não exagere na articulação das palavras, pode parecer estranho e piora o entendimento para a pessoa com deficiência auditiva;

Utilize outras formas de expressão, gestos e expressões faciais facilitam o entendimento da mensagem falada para qualquer pessoa.

Mantenha sempre o contato visual.

ouvIR Bem

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experientes MAi 201311www.starkey.com.br 0800 772 0654

Bauru/SP: (14) 3243-5900 - Rua Antonio Alves, 18 – 31, Centro

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Page 12: Revista Experientes

Com 17,6% de proporção de aposentados, Santos é uma espécie de refúgio da ter-ceira idade pela sua vocação natural e por

projetos que valorizam a terceira idadeAs primeiras horas da manhã em Santos já

denotam uma vocação que poucas cidades do mundo possuem: acolher os aposentados e ido-sos que lá escolheram viver. A presença da orla do mar – que conta com um jardim em seu en-torno de 200 mil m2 – já é uma prova incontes-tável de que a cidade litorânea possui o charme e as ferramentas certas para acolher a terceira idade. Nos primeiros raios de sol, senhores e senhoras caminham lentamente à beira-mar ou fazem atividades como ioga e alongamento nos jardins. O município é plano, o que favorece o andar a pé e a contemplação da natureza. A segurança é outro ponto positivo, com um sis-tema moderno de câmaras instalado nas ruas e na orla. Em Santos, os aposentados podem viver com uma qualidade de vida e uma tranquilidade que uma capital normalmente não proporciona. E, melhor, com uma infraestrutura que não dei-xa nada a desejar.

É por isso mesmo que Santos é a cidade que, proporcionalmente, tem o maior número de apo-sentados do Estado de São Paulo. A proporção de aposentados é 17,6% dos quase 420 mil ha-

bitantes. E não é à toa. Muitos aposentados que viveram e trabalharam em São Paulo e outras cidades do entorno, decidem migrar para Santos assim que param de exercer suas atividades pro-fissionais. E a cidade os acolhe da maneira mais adequada possível. Santos, por assim dizer, pode ser considerada como a capital do aposentado. E, além dos motivos que apresentamos acima, existem muitos outros.

Essa vocação natural de Santos é reforçada por ações da Prefeitura e outras associações e organizações. Aulas de dança, ioga, terapias ocupacionais e diversas atividades voltadas para a saúde e o bem-estar são realizadas de forma gratuita na orla da praia e em outros pontos da cidade. Centros de convivência e universidades da terceira idade são outras opções que atraem. Outro aspecto que não se pode esquecer é a soli-dariedade e a acolhida da população, acostuma-da a lidar com um grande número de pessoas da terceira idade. Para os aposentados que vivem em Santos é fácil fazer novos amigos. Opções gastronômicas, cinemas e teatros. É comum, por exemplo, nas praças que ficam ao lado dos ca-nais, os aposentados se divertem jogando domi-nó e jogando conversa fora. Mas também tem agito. Na Ponta do Sapo, uma praia conhecida, tem baile todas as semanas.

a CaPItaL do aPoSentado

EspEcIAL

Page 13: Revista Experientes

Para se candidatar a uma vaga, informa a Prefeitura, é preciso ter pelo menos 60 anos, residir em Santos, ter renda mensal de até cinco salários mínimos e ter alguma habilidade com as atividades a serem desenvolvidas, tais como comunicação, artesanato, teatro, jardinagem e contação de histórias. no ato da inscrição é preciso apresentar original do CPF, do comprovante de residência e de rendimentos, além de original e cópia do RG e levar uma mostra de sua habilidade. em abril será feita a seleção e em junho o treinamento e inserção dos novos vovôs. Informações: (13) 3213-1499.

ExpERIEnTEs mAI 201313

PRojeToS INSPIRadoReSTroca de experiências entre as gerações, res-

gate da autoestima, garantia da cidadania e chance de um reforço na renda mensal. Estes são apenas alguns dos benefícios possibilitados com o projeto “Vovô Sabe Tudo”. Gerenciado pela Secretaria de Assistência Social de Santos, a iniciativa é responsável por 9 mil atendimentos mensais e já tem mais de 15 anos de existência. Neste tempo, foram contemplados 113 idosos, dos quais 46 permanecem em atuação.

De acordo com informações da Prefeitura Municipal de Santos, cada idoso participante dedica 16 horas semanais para passar suas ex-periências e recebe um salário mínimo. Entre as atividades, eles dão aulas de artesanato, oficinas como ludoeducadores e acompanham os turis-tas em passeios no Bonde e no circuito de visitas culturais monitoradas nas igrejas. Assim, auxil-iam em equipamentos municipais da própria As-sistência Social, Turismo, Meio Ambiente, Saúde, Educação e na CET, conferindo charme especial aos projetos da Cidade. “Todos saem ganhando: os idosos, pela valorização pessoal, familiar, fi-nanceira e social, e os mais jovens, pela internal-ização da velhice como processo absolutamente natural do desenvolvimento humano; que ao contrário de ser temida, pode ser potencializa-da e valorizada”, destaca a psicóloga Rosana Gomes, responsável técnica pelo programa.

José Soares Fontes, um aposentado que par-ticipa do projeto, conta que consegue relembrar e transmitir com muita alegria os bons momen-

tos que viveu na cidade. “Sinto-me radiante em ter contato com o público e amigos, fazendo uma grande viagem no tempo, pois as horas passam tão rápido que nem as percebo”. Fontes afirma que é uma realização e que o trabalho de Vovô Sabe Tudo seu outro significado para sua vida.

Igualmente voltado ao público da terceira idade, o projeto “Vovonauta” promove a inclusão digital com cursos que ensinam a usar o com-putador e a internet. São conhecimentos básicos de informática, explicações sobre as várias par-tes de um computador, manuseio do mouse, digi-tação de textos no teclado e envio e-mails. Quase mil alunos já foram formados. A carga horária total é de 30 horas de aula e todos os partici-pantes. Um dos objetivos principais do Projeto “Vovonauta” é oferecer às pessoas da Terceira Idade oportunidade de acesso ao mundo digital, de conhecimento de uma nova realidade.

Com a soma de ambiente propicio para uma qualidade de vida do idoso e programas que tratam o aposentado com dignidade, Santos se torna uma espécie de centro de referência e um exemplo para outras cidade. É o mínimo que os aposentados merecem: um tratamento digno, com projetos humanos que os orgulhem.

Como se candidatar ao “vovô Sabe tudo

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ExpERIEnTEs mAI 201314

InTERnAcIOnAL

o modelo suecoComo a previdência da Suécia se tornou modelo para o mundo e o que ela pode nos ensinar

sxc.hu

O número de pessoas com mais de 65 anos ultrapassou a população com menos de 5 anos. É o que afirma coluna de An-

tonio Ribeiro, que acrescenta que isso fez dos sistemas públicos de aposentadoria uma preo-cupação global, pois significa um número me-nor de contribuintes para a Previdência e uma quantidade maior de aposentados recebendo os benefícios. Ribeiro explica que quase uma dé-cada depois de reformar sua Previdência Social, equilibrando o déficit no patamar de 2,5% do PIB, a Suécia tornou-se um modelo de alterna-tiva menos imperfeita. Países como Polônia, Li-tuânia e Itália já adotaram o sistema sueco e a Alemanha cogita fazer o mesmo. Uma publica-ção do Banco Mundial, traduzida para o man-darim, aprova e recomenda o caminho sueco. Veja como funciona.

A Previdência da Suécia, no fim dos anos 1990, apresentava um déficit de US$ 680 bi-lhões, quase três vezes o tamanho do PIB. A perspectiva na época era de que, em 2030, se-ria necessário contribuir com quase um terço do salário para se aposentar. Foi então que o governo sueco criou um regime pelo qual to-dos os habitantes do País contribuem com uma

parcela fixa e única de 16% de seu ganho. Exis-te ainda a possibilidade da aplicação de um adicional de 2,5% no fundo de pensão escolhi-do pelo contribuinte. O aposentado só retira o equivalente à própria contribuição ao longo da vida profissional, mais os rendimentos. É se-melhante a uma caderneta de poupança.

Todos os anos, o governo informa aos con-tribuintes da Previdência a renda prevista para quando se aposentarem. “Quem deixa para se aposentar depois dos 65 anos aumenta o va-lor do benefício ao qual tem direito, podendo chegar a 130% do salário”, explica Ribeiro. O mecanismo é um incentivo para compensar a taxa elevada de dependência. Quer dizer, pou-cos contribuindo para sustentar muitos duran-te períodos mais longos. Esse efeito é causado pelo índice baixo de natalidade e pelo aumen-to da expectativa de vida.

A Suécia gasta hoje 10,6% do PIB para pa-gar as aposentadorias. O valor é inferior aos 11,5% da zona do euro e aos 12,2% do Bra-sil. Daqui a meio século, as projeções mostram que o gasto sueco terá um acréscimo de apenas 0,5%, independentemente do número de apo-sentados e do desempenho econômico do país.

Acidade de estocolmo, na suécia: modelo de previdência tornou-se possível alternativa para o mundo

Page 15: Revista Experientes
Page 16: Revista Experientes

DR. BAcTÉRIA

ExpERIEnTEs mAI 201316

Cuidados com as sobras

roberto m. FiGueireDo

Dia das mães, dia de confraternização e encontros. Dia de saborear aquele prato especial preparado por uma pessoa tão

querida. Mas, como toda mãe, o receio de faltar comida faz com que ocorram as chamas sobras. O que fazer então? Quem nunca deparou com uma situação destas:

• Sobrou um pedaço de carne do churrasco...• Sobrou uma parte da lasanha...• Sobraram carnes... • Sobrou uma parte da maionese...

O que fazer? É pecado jogar fora? É um desper-dício? Todas essas dúvidas sempre nos atormentam. Como utilizar as sobras sem riscos para a nossa saúde?

Em primeiro lugar, o planejamento da utilização de sobras para o dia seguinte ou para a próxima re-feição, começa no dia da preparação e distribuição dos alimentos. Alguns cuidados que devemos ter:

Confira algumas dicas do que fazer com as sobras do almoço do dia das mães

não permitir que alimentos perecíveis permaneçam por mais de duas horas dentro de uma temperatura de risco (temperatura ambiente, ou entre 5ºC e 60ºC);

não guardar alimentos ou servi-los nas panelas que foram usadas para a produção;

não manter os alimentos por mais de 2 horas sobre o fogão cobertos por um “paninho” (aquele bordado), confiando na sua capacidade de distinguir se o alimento está em boa condição ou não.

sxc.

hu

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LemBRe-Se que nenhuma bactéria patogênica (que ocasiona doenças) altera as características organolépticas (odor, cor, textura) do alimen-to. Estas alterações se dão por microrganismos deteriorantes que, na grande maioria das vezes, são inofensivos. Isto é, não causam doenças vei-culadas por alimentos (intoxicações, infecções ou toxinfecções alimentares).

Lembre-se, também, de que existem bactérias (Staphylococcus aureus e Bacillus cereus) que, após estas duas horas, a temperatura ambiente pode produzir toxinas (venenos) termoestáveis (que aguentam altas temperaturas), não sendo eliminadas por reaquecimentos posteriores. Isto é, alimentos perecíveis que permanecerem por mais de duas horas dentro de uma temperatura de risco (ambiente, por exemplo) devem ser jogadas fora.

Dentro destas duas horas, leve as sobras para a geladeira (que deve ser mantida a 4 ºC), mes-

mo quentes e sempre descobertas – exatamente! Nunca cubra os alimentos que leva para a gela-deira. Somente após duas horas de refrigeração elas podem ser cobertas. Não esqueça também que a farofa do recheio do peru ou de qualquer outra ave, precisa ser refrigerada separadamente.

Bem, se você seguiu à risca todos estes pon-tos, o seu alimento poderá se manter em bom es-tado por até cinco dias. Para períodos mais lon-gos, congele em freezer a menos 18ºC. Assim, a durabilidade aumentará para 3 meses. Sempre descongele os alimentos na geladeira. No dia da utilização, reaqueça as sobras pelo menos entre 75 a 80°C (o alimento nesta temperatura elimi-nará vapor em grande quantidade); não permita que permaneçam à temperatura ambiente por mais de duas horas e sirva à vontade. Sobrando, jogue fora! Não vai querer usar a sobra da sobra, não é mesmo?

Bom apetite, praticamente isento de riscos.

sxc.

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VIDA mAnsA

TeSouRoSão Francisco do Xavier, pequeno distrito de São José dos Campos, é uma maravilha encravada na Serra da Mantiqueira e ainda pouco conhecida pelos turistas

Muito verde, cachoeiras de água cristalina e um silêncio complacente são algumas das características de um pequeno distrito de São José de Cam-pos que está se tornando uma nova sensação para o turismo no Estado

de São Paulo. São Francisco do Xavier tem como principal vocação o descanso e a contemplação. Bem localizado e retirado ao mesmo tempo, localiza-se em um vale abraçado pela cordilheira da Serra da Mantiqueira. A distância de São Paulo é um dos fatores que mais atraem: apenas duas horas e meia da capital paulista. O número de habitantes - 2.867 residem no distrito – já é uma mostra da tran-quilidade que se pode encontrar.

Em uma distância tão curta da Capital, São Francisco do Xavier apresenta uma boa infraestrutura turística e oferece opções para todos os gostos. Um dos desta-ques de quem já foi para o distrito e o conhece é o cuidado em bem receber: uma característica comum, do local mais requintado ao mais modesto. Essa caracte-rística marcante se estende à hospedagem, à gastronomia e às opções de lazer.

Com o passar do tempo o turismo no local cresceu por seus encantos naturais, como cachoeiras, rios, trilhas, montanhas, picos de altitude, fauna e flora pre-servadas. Além da natureza exuberante, o local apresenta um centro charmoso com diversas opções de artesanato e gastronomia. Diversos chefes de cozinha e empresários se instalaram no local observando as oportunidades de uma cida-de pouco conhecida, mas um tesouro prestes a ser descoberto. A gastronomia apresenta boas e variadas opções de pratos, desde a comida típica do campo até pratos internacionais preparados por reconhecidos chefes.

escondido

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Quem viaja para São Francis-co do Xavier busca qualidade de vida, tranquilidade e uma cone-xão com a natureza. Ideal para o descanso, é um local interes-sante para desfrutar de momen-tos de paz após uma vida dedi-cada ao trabalho. Para aqueles com muita disposição, a cidade oferece também esportes radi-cais, como várias trilhas para caminhadas e para mountain bike, rampa de vôo livre e vá-rios pontos com altitudes apro-priadas para praticar paraglider, além de diversos rios e córregos apropriados para a canoagem e bóia-cross. Vai encarar?

Mas calma, a tranquilidade continua como principal atra-ção. São Francisco do Xavier convive com uma paisagem na-tural privilegiada, com fortes declives e grandes altitudes. O Distrito é considerado uma área de Proteção Ambiental Federal, por fazer parte da Bacia Hidro-gráfica do Rio Paraíba do Sul. A vila está a 720 metros de al-titude e a uma distância de 54,8 km, por asfalto, de São José dos Campos, e mantém ainda a característica de um pequeno povoado do interior, com arte-sanato típico da região e festas religiosas, que atraem um nú-mero expressivo de pessoas.

Como chegar

vIa Nova duTRaSiga até São José dos Campos e pegue a saída do Km 152 (repare que a quilometragem é decrescente), siga pela marginal da rodovia, passe por baixo do viaduto e pegue a alça de acesso do mesmo. Agora você esta no Anel Viário e basta seguir as placas para São Francisco do Xavier.

vIa ayRToN SeNNaSiga até o Km 96 da Carvalho Pinto, acesse a Rodovia Dos Tamoios (SP 99) no sentido São José dos Campos, e entre no Anel Viário. A partir daí é só seguir as placas para o povoado. Saiba mais: www.portalsfx.com.br

são Francisco do Xavier é um vale abraçado pela cordilheira

da serra da mantiqueira

Com localização privilegiada e discreta, o Portal do Equilibrium possui suítes que criam uma fina relação entre o conforto e a tranquilidade. Reservas: 12 3797.6800|12 9701.0380 [email protected]

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onde ficar

são Francisco do Xavier: um paraíso ainda pouco conhecido

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cApA

A casa da família Salles é simples, mas acon-chegante. O sobrado, com dois andares com entradas separadas, apresenta um belo jar-

dim em sua entrada e uma escadaria em espiral que lembra tempos mais antigos. Situada em Vi-nhedo, interior de São Paulo, o sobrado abriga na parte de cima um casal e seus dois filhos adoles-centes e na parte inferior o casal de aposentados Márcia Salles e Joel Salles, os dois com 74 anos de idade. Conviver perto dos netos é um privilégio que o casal tem há 10 anos, quando o filho deles resolveu trazê-los para morar na casa anexa. Mas o privilégio, muitas vezes, torna-se um pouco con-turbado. As opiniões de gerações tão diferentes às vezes geram conflitos de opinião. Os netos Paloma, 19 anos, e Gabriel, 16 anos, dificilmente param para pensar nas condições financeiras dos avôs.

Joel era servidor público e trabalhava como auxiliar de enfermagem no INSS, enquanto Már-cia se dedicou a vida toda ao ofício de professora de português. Os dois se aposentaram em épocas semelhantes, com cerca de 55 anos. Ele, com um salário de pouco mais de R$ 800 na época e ela com um valor em torno de R$ 500. Hoje, o salário dele passa um pouco dos R$ 1000 e o dela beira os R$ 800. Apesar de ser suficiente para viver e pagar as poucas contas que restam, Joel e Márcia passaram por dificuldades no ano passado. De-vido a um problema odontológico, Joel precisou fazer um longo e dispendioso tratamento, que quase os endividou. “Meus netos pediam dinheiro para um sorvete e nós não conseguíamos dar; eles reclamavam, pois pensavam que não tínhamos gastos, que ganhávamos o dinheiro da aposenta-doria para não fazer nada e que isso era um luxo: foi ali que percebi que eles não pensavam no que é ser aposentado”, relata Joel.

Quando perguntada sobre o futuro, a neta Pa-loma se esquiva e diz não querer pensar sobre isso, que é muito cedo. Mas questionada sobre as condi-ções da aposentadoria hoje relacionada ao passado e sua desvalorização e o que esperar para o futuro, Paloma se assusta. “Vemos na TV que parece que a aposentadoria vai acabar, que o governo não vai mais ter dinheiro pra pagar”, conta. O temor dela é

real e condiz com o envelhecimento da população e com a desvalorização cada vez maior da previdência no Brasil. A defasagem dos últimos 20 anos é muito grande e a curva parece continuar descendente.

Gabriel, um pouco mais novo, tem uma visão ainda mais pessimista e acha que a única alter-nativa é poupar e fazer uma previdência privada. “Se for depender de governo a gente morre de fome, tem que poupar e pagar uma previdência privada: quero fazer isso quando tiver dinheiro”. Mas a aposentadoria não é um direito que deve ser buscado? Como correr atrás do que é de direi-to do cidadão na Constituição.

Joel, o avô, desanima-se com a visão dos ne-tos e acha que eles deveriam desde já cobrar os governantes e, principalmente, votar com cons-ciência nas eleições para a eleição de políticos honestos e que se preocupem com as questões dos aposentados. Márcia concorda e diz que a luta pelos direitos, associando-se a entidades de classe e participando de assembleias e mani-festações, é algo fundamental para mudar essa realidade. Quando questionados sobre isso, os netos não sabem bem como essa luta poderia se concretizar. “Não sei, nunca pensei nisso, nunca pensei que um dia também vou envelhecer, vou me aposentar e aí vou ficar sem trabalho e sem dinheiro; pra mim é algo tão longe”, diz Paloma.

Muitos jovens como Paloma e Gabriel parecem não conseguir projetar que inevitavelmente irão envelhecer, pensam no presente e no máximo no início da vida adulta. Mas ter consciência de que um dia irão se aposentar ainda é muito longe. “Hoje eu entendo quando meus avôs não têm di-nheiro e percebo a injustiça do quanto eles ganham de aposentadoria se comparar com o que eles tra-balharam e com o que eles ganhavam; eu tenho medo que seja assim comigo também”, comenta Gabriel. O futuro negativo e nebuloso, no entanto, pode dar lugar à esperança de uma luta por direi-tos que levem Paloma e Gabriel a uma realidade diferente daquela que parece inevitável. Além, é claro, de um planejamento pessoal dos dois para que seus objetivos sejam alcançados quando eles alcançarem a aposentadoria.

Com vistas aoO que pensam os jovens sobre a aposentadoria e como eles enxergam e se preparam para o amanhãFUtURo

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eSTeja aTuaLIzado SoBRe SuaS NeCeSSIdadeS de aPoSeNTadoRIaS

Mundialmente, os entrevistados acreditam que sua poupança acabará na metade do caminho de sua aposentadoria. Com a expectativa de vida aumentando, as pessoas precisam estar cientes de quanto tempo o dinheiro delas durará, para que elas possam tomar as medidas necessárias para evitar qualquer déficit.

CoLoque SuaS PRIoRIdadeS de PouPaNça em oRdem

Mundialmente, 22% não estão atualmente poupando para a aposentadoria, enquanto 43% iriam optar em poupar para as férias antes de poupar para a aposentadoria, se eles pelos menos conseguissem fazer uma poupança por ano. É preciso estabelecer um equilíbrio adequado entre gastar em necessidades de curto prazo e poupar para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria. Mudar as prioridades agora para uma poupança de longo prazo poderá levar a um futuro mais próspero.

eSTeja CIeNTe de Como eveNToS ImPoRTaNTeS da vIda Podem aFeTaR a PouPaNça PaRa a aPoSeNTadoRIa

Eventos, como formar uma família, impactam no comportamento de poupar para a aposentadoria por quatro anos, em média. Como a maioria das pessoas será afetada por algum evento em algum ponto de suas vidas, é importante estar preparado para minimizar o impacto prejudicial sobre sua poupança da aposentadoria.

PLaNejaR PaRa o FuTuRo

Há uma relação direta entre um plano financeiro e poupar mais: mundialmente, 44% dos entrevistados declaram poupar mais para a aposentadoria com um plano financeiro existente, enquanto somente 31% dizem não ter poupado a mais. Ter um plano financeiro e só poupar pouco, indiferentemente do pouco, poderá fazer uma grande diferença no rendimento da aposentadoria a longo prazo.

uSe aSSeSSoRIa PRoFISSIoNaL PaRa meLhoRaR a PoSIção de Sua PouPaNça

Analisando os entrevistados com renda média, aqueles que usaram assessoria profissional ao planejar seu futuro têm melhores níveis de aposentadoria e de outras poupanças. Desenvolver um plano financeiro com um assessor profissional poderá ajudar a assegurar que todas as necessidades de aposentadoria sejam identificadas, lacunas evitadas e eventualidades cobertas.

além da luta e do envolvimento político e com a categoria, a pesquisa HSBC Insurance Holdings Limited desenvolveu cinco ações para que os jovens tenham uma aposentadoria mais tranquila. Confira!

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açõeS PRátICaS PaRa UM FUtURo MaIS ConFoRtáveL

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LuTaR e PouPaRAntes de qualquer planejamento pensando

no futuro, Joel acha que seus netos precisam se envolver mais com política e com os direitos dos idosos. “Se eles entenderem e respeitarem o que é ser um idoso, o que é ser um aposenta-do, é um ótimo início para se envolverem em atividades, saírem da frente da televisão e co-meçarem desde já a se in-formarem sobre a previdên-cia e seu futuro”. Márcia concorda, mas diz que se ela fosse jovem novamente teria poupado mais dinhei-ro para não passar o aperto que passa nos dias de hoje. “Não podemos só depender do Governo, temos que fa-zer por nós; se eu tivesse a cabeça que tenho hoje teria feito uma poupança pra fi-car mais tranquila depois de aposentada”, afirma.

Na pesquisa “O Futuro da Aposentadoria”, publica-do neste ano pela HSBC In-surance Holdings Limited, de Londres, foi realizado um levantamento do que os jovens pensam sobre o futuro da aposentado-ria e como lidar com ela. Uma das primeiras questões foi em relação a quanto dinheiro eles acham que eles precisarão para viver confor-tavelmente, tanto agora como quando apo-sentados. Usando estes valores, as conclusões mostram que os entrevistados brasileiros acre-ditam que para uma aposentadoria confortável é preciso ter um rendimento igual a 70% do rendimento de sua fase de trabalho remune-rado. Isto mostra, de acordo com a pesquisa, como o comportamento de poupança deve ser mudado para que as pessoas alcancem suas aspirações no futuro, especialmente porque 41% dos entrevistados não planejam adequa-damente a aposentadoria, e um quinto (19%)

nem se preparam. Para salientar ainda mais a inadequação dos atuais níveis de poupança, foi perguntado aos entrevistados quanto tempo eles esperam viver como aposentados, como também quanto tempo eles acham que as suas economias irão durar. As conclusões revelam que, em média, os entrevistados brasileiros es-peram viver 23 anos como aposentados, mas as

suas poupanças da aposen-tadoria irão durar somente 12 anos. Somente 38% dos entrevistados brasileiros são poupadores regulares. Destes, que nunca poupa-ram para a aposentadoria, mais de dois quintos (42%) estão sendo impedidos pelo custo de vida diário, aumentando para 45% no grupo entre 35 e 54 anos de idade. Entretanto, os en-trevistados entendem a im-portância de se prepararem para a aposentadoria desde cedo: em média, eles veem a idade de 33 anos como a idade limite para o início de um planejamento finan-ceiro a fim de manterem o

seu padrão de vida na aposentadoria.Pensar no futuro é importante, mas ainda

mais fundamental é pensar nos direitos e nas conquistas necessárias no presente para aqueles que, como Joel e Márcia, já estão aposentados e passam por dificuldades. Os jovens, neste senti-do, têm o papel fundamental de se envolverem politicamente para que cada conquista e benefí-cio seja um tijolo a mais para construir uma pre-vidência social digna e justa. Planejar-se finan-ceiramente é importante, mas cobrar do poder público os direitos de hoje e de amanhã é tão importante quanto. “Acho que agora vou pensar mais sobre como melhorar as condições da mi-nha aposentadoria no futuro”, conclui Gabriel, aos dezesseis anos.

“Se eles entenderem e respeitarem o que é ser

um idoso, o que é ser um aposentado, é um ótimo início para se envolverem

em atividades, saírem da frente da televisão e começarem desde já a se informarem sobre a

previdência e seu futuro”

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EnTIDADEs

Catanduva é uma cidade com algumas peculia-ridades interessantes.

Considerada pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Munici-pal como a 44° melhor cidade do Brasil para se viver, é um polo sucroalcooeiro e a sétima balança comercial do Estado de São Paulo. O dado curio-so: é considerada a capital dos ventiladores, por ser respon-sável por nada mais nada me-nos do que 90% da produção nacional do equipamento. A cidade se caracteriza, ainda, pelo notório crescimento do número de catanduvenses na terceira idade. Com popula-ção próxima dos 112 mil ha-bitantes, quase 20 mil deles já passaram dos 60 anos. São números que progridem e fa-zem dos aposentados cada vez mais atuantes na região.

Não à toa, a Fapesp, junto com a Associação de Aposen-tados e Pensionistas do Setor de Alimentação e Associação dos Aposentados e Pensionis-tas de Catanduva e Região,

organizam a semana do apo-sentado na cidade. O evento vai reunir milhares de apo-sentados no dia 10 de maio para lutar pelos direitos. José Carlos da Cruz Prates, presi-dente da Associação dos Apo-sentados e Pensionistas do Se-tor de Alimentação, conta que a entidade está presente em todas as manifestações do gê-nero em Catanduva e região. “Em todos os Estados do Brasil marcamos presença, até mes-mo em manifestações em Bra-sília”, conta.

Prates explica que a asso-ciação foi fundada em 2005 e suas bandeiras de luta por direitos serão apresentadas na semana do aposentado. “Melhoria dos salários, saú-de, transporte, lazer: nosso objetivo é que os aposenta-dos de nossa cidade e região tenham qualidade de vida e se informem sobre seus direi-tos”, conta Prates. Hoje a as-sociação conta com milhares de benefiados, todos eles com desconto em folha.

O número de aposentados de Catanduva cresce a cada dia e a cidade sedia a semana do aposentado: é a chance de sair de casa e lutar pelos seus direitos

tUanteaCada vez mais

duaS FoRçaSTambém presente na Sema-

na do Aposentado, a Associa-ção dos Aposentados e Pensio-nistas de Catanduva e Região foi criada por Warley Martins Gonçalles, em 15 de dezem-bro de 1995, a Associação dos Aposentados teve um começo difícil. Sua primeira sede foi improvisada numa modes-ta casa alugada, localizada à Rua Amazonas. Pequena em dimensão e recursos, aos pou-cos, a nova entidade foi ga-

CoNvITe PaRa CaTaNduva e ReGIão

no dia 10 de maio, acontecerá a Semana do aposentado. venha participar do evento que vai reunir milhares de aposentados.

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nhando a confiança e o respei-to dos idosos. A cada dia, mais sócios eram arrebanhados.

O movimento crescia, jun-tamente com os benefícios à categoria. Em 1996, a Câ-mara dos Vereadores torna a Associação de Utilidade Pú-blica e aprova por unanimi-dade a doação por comodato de uma sede aos aposenta-dos. O lugar, que no passa-do abrigava uma desarruma-da casa de máquinas na Rua XV de Novembro, ganhou vida, tornando-se o ponto de encontro de milhares de aposentados e pensionistas. Travando lutas diárias em busca dos direitos dos apo-sentados, a entidade evoluiu gradativamente.

Conta agora com seu pró-prio Departamento Jurídico, Locadora de Vídeo e também são oferecidos empréstimos com total segurança aos apo-sentados. Dentista com 50% de desconto para os sócios e demais familiares. Além disso, duas fisioterapeutas foram contratadas para aten-der todo dia, e de graça, de-zenas de associados em ses-sões de reabilitação.

A Associação ainda fir-mou convênio com dezenas de outros médicos, labora-tórios de exames, protéticos e óticas. Em momentos de sofrimento, os sócios têm a retaguarda do auxílio fune-ral, por meio da Funerária Nova Catanduva. Também à

disposição da categoria, o Salão Social, que é locado para festas, eventos, reuni-ões, casamentos e aniversá-rios. A entidade tornou-se a maior da região, com cer-ca de 15 mil filiados, todos devidamente cadastrados e com desconto em folha.

Além de Catanduva, a As-sociação abrange outros 20 municípios, possuindo sub--sedes em Pindorama, Sales, Novo Horizonte, Paraíso, Ita-jobie e em Ibirá. Essas filiais oferecem aos seus associados os mesmos benefícios que a matriz em Catanduva.

Atualmente, a entidade encontra-se instalada à Rua Municipal, 1110, no bairro Higienópolis.

aLGumaS CIdadeS da ReGIão de CaTaNduva

• ariranha• Cajobi• Catiguá• elisiário• Irapuã• Itajobi• Marapoama• novais

• novo Horizonte• Palmares Paulista• Paraíso• Pindorama• Santa adélia• tabapuã• Urupês

maIS INFoRmaçõeSwww.appacar.blogspot.com.br www.aapcr.org.br

Page 26: Revista Experientes

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BEm-EsTAR

Eunice Aparecida Lisbom Morcelle, de 57 anos, exibe uma beleza

exuberante e, principalmente, um sorriso largo no rosto. Sua trajetória foi

rápida e surpreendente. Após ganhar um concurso de beleza em Monte

Alto, promovido pela Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de

Monte Alto e Região (AAPIMAR), não parou mais. Continuou competindo em

nível regional até chegar ao título nacional. Na entrevista que segue é possível

entender os motivos principais que levaram essa simpática senhora ao posto

máximo da beleza da terceira idade: cuidados com o corpo e com a alma.

de Monte aLto para o Brasil

A Miss Brasil Terceira

Idade conta os segredos

que a levaram ao prêmio

máximo da beleza

eunice venceu dois concursos antes de se tornar a miss brasil terceira idade

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Como a SeNhoRa ReSoLveu PaRTICIPaR do CoNCuRSo de mISS BRaSIL TeRCeIRa Idade?

Sempre tive vontade de participar de con-cursos. Frequento um clube da terceira idade em minha cidade chamado MIMA (Movimento do Idoso de Monte Alto) e, em 2002, fui convi-dada para participar do concurso da cidade. O evento foi realizado pela Associação dos Apo-sentados e Pensionistas de Monte Alto e ganhei essa etapa. Mais tarde, recebi outro convite para a etapa Regional que aconteceu na cidade de Matão. Novamente ganhei. Essa vitória me classificou para a etapa regional. Dessa forma, representei o Estado de São Paulo no concurso Miss Brasil Terceira Idade e conquistei o título.

e a SeNhoRa já TINha uma CaRReIRa de mo-deLo aNTeS?

Na verdade eu não tinha carreira de mo-delo antes, apenas participei de um concurso um ano antes de ganhar a Miss em minha ci-dade. Foi em Taquaritinga, mas naquela opor-tunidade fiquei na segunda colocação.

quaIS aS dICaS de BeLeza que a SeNhoRa Pode-RIa daR PaRa NoSSaS LeIToRaS? Como CheGaR à TeRCeIRa Idade Tão CoNSeRvada e BoNITa?

Em primeiro lugar, tenho um marido com-panheiro e filhos maravilhosos, que sempre estão ao meu lado e me ajudam no que for preciso. Eles são essenciais na minha vida. Além disso, viajar bastante, ter uma boa noite de sono, uma boa alimentação e praticar exer-cícios físicos são primordiais para chegar à ter-ceira idade bem conservada, linda e saudável.

quaIS CuIdadoS Com o CoRPo a SeNhoRa Têm? PRaTICa eXeRCíCIoS FíSICoS, CoNTRo-La a aLImeNTação?

Minha beleza é natural. Cuido bastante de minha alimentação, não sou de tomar refri-gerante e muito menos comer doce. Produtos para hidratar a pele, massagens e drenagens ajudam muito no dia-a-dia.

quaIS oS maIoReS BeNeFíCIoS de CheGaR à TeRCeIRa Idade?

Sou muito alegre, prestativa e gosto muito de ajudar o próximo. Acho minha alegria con-tagiante, por isso quero levar essa felicidade a todos. Com a idade ganhamos mais experi-ência: ao mesmo tempo em que somos muito mais responsáveis, temos que cuidar dos nos-sos filhos, netos e familiares.

Cuidados com a alma e com o corpo, segredos para a beleza de eunice

eunice considera que viajar é algo fundamental para

continuar com qualidade de vida na terceira idade

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VIsÃO JuRÍDIcA

aSSISTêNCIaO Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social é um direito assegurado pelo Estatuto do Idoso para os aposentados sem condições financeiras

JorGe AleXAnDre lAnGonA OAB-SP 249.180

O Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC-LOAS) é um be-nefício da assistência social, integrante

do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Trata-se de um benefício mensal de um salário-mínimo que é assegurado pelo Estatu-to do Idoso. Ele pode ser pago a partir da data em que a pessoa completar 65 anos de idade. Comumente chamado de Amparo Assistêncial,

este benefício é direcionado aos idosos que não exerçam atividade remunerada e não possuem meios para prover a sua própria subsistência e nem de tê-la provida por sua família, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas (Lei 9.742 de 07.12.93).

O Benefício de Prestação Continuada da As-sistência Social deve ser solicitado nas agências do INSS. Confira no quadro os principais docu-mentos exigidos para a concessão do benefício:

• número de Identificação do trabalhador-nIt (PIS/PaSeP) ou número de inscrição do Contribuinte Individual/doméstico/Facultativo/trabalhador Rural, se possuir;• documento de Identificação(Carteira de Identidade e/ou Carteira de trabalho e Previdência Social);• Cadastro de Pessoa Física (CPF);• Certidão de nascimento ou Casamento;• Certidão de Óbito do esposo(a) falecido(a), se o beneficiário for viúvo(a);• Comprovante de rendimentos dos membros do grupo familiar;

È importante esclarecer que o cálculo da renda familiar per capita equivale à soma dos salários da pessoa interessada e das pessoas que vivam sob o mesmo teto, podendo ser pago para mais de um membro da família, desde que comprova-das todas a condições exigidas na legislação.

O Amaparo Assistencial é intransferível e não gera direito a pensão aos herdeiros ou sucesso-res. Também não é pago 13º salário, sendo que – no caso dos idosos que já se encontram aposen-tados – não há impedimentos para a concessão do benefício para outro idoso da mesma família.

O Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social também está garantido às crianças de zero a doze anos de idade e aos adolescentes entre doze e dezoito anos de ida-de portadores de deficiência incapacitante para

a vida independente, bem como aos abrigados em Instituições Públicas e Privadas no âmbito nacional, que comprovem carência econômica para prover a própria subsistência.

Outra questão que merece ressalva é que o Be-nefício de Prestação Continuada não possui natu-reza previdenciária. Ou seja, embora os pedidos sejam recepcionados e analisados pelo INSS, não podem ser confundidos com aposentadoria.

Por fim, vale destacar que a maioria dos Benefí-cios de Prestação Continuada são obtidos por via ju-dicial: caso a pessoa tenha seu pedido negado pelo INSS, poderá procurar os órgãos da Defensoria Pú-blica ou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a fim de obterem maiores informações para o in-gresso da Ação Judicial, que somente poderá sem promovida por meio de um advogado habilitado.

para quem precisa

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FApEsp

CaSa NovaAo adquirir uma sede própria, a Fapesp se aproxima ainda mais dos aposentados e pensionistas do Estado e já pensa em novos investimentos

A região da República, em São Paulo, é um dos locais mais tradicionais e bem

localizados da capital. A Praça da República, por exemplo, foi palco de manifestações importantes da história nacional principalmen-te no momento da eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932: os paulistas protestaram contra Getúlio Vargas em frente à sede do partido governista.

Esse local que guarda parte da história brasileira já faz al-gum tempo é a casa da FAPESP. Mas neste início de 2013, a fede-ração adquiriu uma área própria para a instalação de sua sede no mesmo prédio em que estava instalada em regime de aluguel. O presidente da Fapesp, Antonio Alves da Silva, justifica a escolha de prosseguir no local: “é uma área de fácil acesso aos aposen-tados e idosos de todo o Estado. Além de várias linhas de ônibus – inclusive transporte para o ae-roporto –, é servido pelas linhas do metrô – vermelha e amarela (Estação República) e pela azul

(Estação São Bento)”, explica.A área total, afirma Silva, é

de 200 m2 e foi comprada por R$ 300 mil. “No momento esta-mos processando a reforma do imóvel, que custará aproxima-damente R$ 170 mil”, observa o presidente. O investimento, garante, é bancado pela Fapesp com fundos oriundos de todas as associações que têm suas mensalidades oriundas do sis-tema “desconto em folha”. “Há ainda um fundo de R$ 28 mil criado no passado há mais de 20 anos por associações filia-das”, acrescenta.

Silva comenta que a sede da Fapesp, que deve ser inaugura-da nos próximos meses, será de todos os aposentados do Estado de São Paulo e associados, sendo de uso administrativo exclusivo da Fapesp. “Ter a sede própria é ter a sua residência e referência, além de um investimento: será a Casa do Aposentado, Pensio-nista e Idoso do Estado de São Paulo”, orgulha-se o presidente.

O próximo investimento em

estudo, mas que ainda não está aprovado, é a compra de um ônibus para a participação de atos ou mesmo excursões.

Outro investimento são ve-ículos de comunicação – como a Revista Experientes e o site Fapesp. “Muito mais importan-te que o investimento financei-ro é o investimento cultural, informativo e de orientação e formação”, diz convicto Silva. Para ele, esses canais de comu-nicação garantem a oportuni-dade de o aposentado e o ido-so conhecerem seus direitos e as maneiras e meios para uma vida mais feliz e digna. “Dessa forma, ele irá à luta de manei-ra organizada e com conheci-mento”, finaliza.

A planta da nova sede da Fapesp, que deve ser inaugurada em breve

a Nova Sede

local: Rua vinte e Quatro de Maio, 150 - RepúblicaÁrea: 200 m2investimento: R$ 300 milCusto da reforma: R$ 170 mil

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suAs cOnTAs

Uma notificação judicial que promete dinheiro pode ser uma tentativa de estelionato. Confira como se precaver

PAulo sAntos Consultor financeiro

Brasão do Estado de São Paulo, número do processo, assinatura de um “juiz de direito”, telefone para contato, e um valor substancial a receber. Que maravilha!... Se não fosse uma tentativa de estelionato.

A primeira impressão pode até nos causar certa euforia com a possibi-lidade de estarmos materializando algum sonho. Afinal, quem não gosta de receber algum dinheiro sem estar esperando. Mas ao olhar com calma, com um pouco mais de atenção, percebemos mais uma entre tantas tentativas de golpes aplicados por todo o País.

Com muita frequência, aposentados e pensionistas de todos os setores de atividades recebem “notificações judiciais” muito bem reproduzidas e corretamente endereçadas avisando de uma determinada ação pública coletiva indenizatória.

Nessa tentativa de golpe, o estelionatário se apoia em alguns pontos importantes, entre eles o tempo, pois quase sempre são “processos” antigos. Além dis-so, são muito comum ações coletivas de servidores públicos, o que deixa o beneficiário ou representante legal ainda mais confuso.

Shutterstock

não cair em golpestambém é

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o documento recebido parece original, mas é um golpe

Divulgação

PouPaR!também é

Fique atento e em caso de dúvidas, procure um profissional da área, um consultor financeiro ou seu advogado. ele saberá agir em situações como essas.!

não acredite em tudo que chega até você;

desconfie de promessas e retornos altos, normalmente são furadas;

não passe seus dados pessoais por telefone para uma pessoa que você não conhece;

Seja critico ao receber uma correspondência convencional ou mesmo eletrônica (e-mail). Se algo lhe caiu mal, compartilhe com alguém de confiança.

Todo CuIdado é PouCo quaNdo CoLoCamoS em joGo NoSSaS eCoNomIaS e aLGuNS CuIdadoS NuNCa São demaIS:

Normalmente, a primeira coisa que o bene-ficiário dessa tão “agradável” surpresa faz é li-gar para o número do telefone descrito no do-cumento. Ao discar, atende uma pessoa solícita, educada e muito bem preparada que afirma que sanará todas as suas dúvidas e lhe orientará pas-so a passo para poder viabilizar o levantamento do deferido beneficio.

No desenrolar da conversa, o suposto aten-dente explica para o contribuinte todos os deta-lhes do processo, passando inclusive dados pes-soais com exatidão.

No fato real que presenciei, a pensionista te-ria direito a receber 48 parcelas de R$ 4.800, mas para que pudesse recebê-las, teria que pa-gar um valor inicial de R$ 3.960,00 diretamente a esse atendente que marcaria um lugar e ho-rário para receber a quantia. É evidente que se trata de uma tentativa de golpe!

O judiciário não age dessa forma e muito menos cobra de alguém qualquer quantia para poder receber valores ou indenizações de quem tem direto. Golpes como esse existem aos mon-tes por aí e infelizmente muitas pessoas alimen-tam essa prática por não consultar quem real-mente entende do assunto.

É importante que, antes de efetuar qualquer pagamento, o contribuinte pesquise sobre pos-síveis ações coletivas em andamento. Dessa for-ma, o risco de ser lesado por golpes semelhantes cai absurdamente. O assédio aos aposentados e pensionistas é muito grande e muitas pessoas com má intenção desenvolvem esquemas para tentar passar a mão nesse tão suado dinheiro.

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nEGÓcIOs

Aposentar-se e abrir um negócio exige dedicação, mas existem softwares de gestão que facilitam o caminho e encorajam novos empreendedores

Aposentar-se, ficar em casa e assistir televi-são o dia todo não é mais uma realidade nos dias atuais. Com o aumento significa-

tivo da preocupação com a saúde e a crescente expectativa de vida, conseguir a merecida apo-sentadoria pode significar a chance ideal para empreender. É o que aponta uma pesquisa da Global Enterpreneurship Monitor: cerca de 1,4 milhão de empresas brasileiras em fase inicial – ou seja, com até 42 meses de existência – são ge-ridas por indivíduos entre 55 e 64 anos. Desse total, mais de 650 mil estão acima dos 60 anos.

O tripé conhecimento, habilidade e atitude estão presentes nos aposentados que decidem abrir um negócio. Trata-se de um momento dos mais oportunos, já que normalmente a pessoa não tem mais dependentes e pode voltar a cor-rer riscos com uma empresa própria. Além disso, pela experiência de vida, o aposentado sabe com mais profundidade o que deseja e qual tipo de negócio verdadeiramente lhe interessa.

Existem projetos espalhados pelo Brasil que incentivam as pessoas de terceira idade a abri-rem um negócio próprio. Os melhores exem-plos são de Santa Catarina. O Projeto Idoso Empreendedor, criado em 2007 pelo SESC-SC, oferece debates e o uso da informática para inserir os aposentados no mundo dos negó-cios. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por sua vez, criou a Oficina de Empre-endedorismo, um curso com seis meses de du-ração que é ministrado pelo Núcleo de Estudos da Terceira Idade.

CamINho FaCILITadoCom a disseminação de novas tecnologias, o

gerenciamento das empresas ficou mais fácil. Al-guns softwares de gestão empresarial facilitam e muito a vida daqueles que possuem seu próprio negócio. Um exemplo é a empresa Totvs, uma referência na comercialização e implantação de softwares de gestão, com prestação de serviços de consultoria, desenvolvimento e implantação em várias soluções.

O objetivo desse tipo de implementação de software é tornar a empresa mais competitiva, com maior velocidade de decisão, oferecendo soluções que organizam, disciplinam, definem e impõem processos, armazenam dados, geram informação e auxiliam a gestão. Ou seja, au-tomatizam-se diversos processos, facilitando a gestão do negócio. Com tais tecnologias, o apo-sentado tem cada vez mais condições de enca-rar um negócio sem se preocupar em demasia com a gestão.

Uma das empresas da Totvs é a Microsiga, que oferece softwares destinados a automati-zar e gerenciar processos, tais como finanças, recursos humanos, logística, manufatura, CRM, dentre outros. O foco do Microsiga são médias e pequenas empresas. Portanto, caso você pense em abrir uma empresa após sua aposentadoria, é preciso estudar e esforçar-se, mas existem ca-minhos que facilitam muito. Softwares de ges-tão são um dos horizontes para que o aposenta-do seja um empreendedor conectado com o que existe de melhor em gestão de negócios.

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um novo tempo parampreenderee

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5 DIcAs

hoRTa em CaSaJá pensou em ter uma horta em casa? Não importa se o seu espaço é grande ou pequeno, existem opções específicas. Em grandes espaços, como sítios e jardins, é possível plantar abobrinha, alecrim, berinjela, boldo, brócolis, chicória, couve, couve-flor, ervilha-torta, espinafre, melissa, milho, pimenta, quiabo, repolho, salsão, sálvia, tomate e vagem. Agora, se você tem um espaço pequeno, como uma varanda de apartamento, as opções são agrião, alface, almeirão, beterraba, capim-limão, cebolinha, cenoura, coentro, endro, estragão, hortelã, manjericão, manjerona, orégano, rabanete, rúcula, salsinha e tomilho. Coloque a mão na terra e bom trabalho!

eduCação FINaNCeIRaEssa é para quem pretende poupar ou investir. Três dicas básicas para não gastar todo o dinheiro da aposentadoria: crie um fundo de emergência que conte com pelo menos o valor de três salários. Pague um dízimo para si mesmo: guarde na poupança 10% do que ganhar e esqueça esse dinheiro. Por fim, para não esquecer o hoje, crie um fundo para o lazer: é sempre fundamental guardar algo para aproveitar a vida.

aSTRoNomIa PaRa a TeRCeIRa IdadeO Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP tem inscrições abertas para o curso de extensão “Astronomia para a Terceira Idade”. O curso é direcionado para pessoas a partir de 50 anos. As aulas vão acontecer às terças e quintas-feiras, das 14:00 às 16:20, no período entre 2 de maio e 6 de junho de 2013. Os assuntos abordados são: Sol e Sistema Solar, Estrelas, Galáxias, Estrutura do Universo, Exoplanetas, Noções de Meteorologia e Geofísica. O curso é gratuito, e são oferecidas 100 vagas. Não é necessário ter conhecimentos prévios sobre os temas. Informações: www.iag.usp.br ou pelo telefone (11) 3091-2710.

GINáSTICa GRaTuITa em SaNTo aNdRéA Associação de Moradores de Vila Curuçá, em Santo André (SP), convida a todos para aulas de Ginástica para a terceira idade com a professora Rose. As aulas são gratuitas e abertas a todos que querem ter uma vida saudável. Segundas e quartas, das 08h30min as 09h30min horas, na Rua Arujá, na quadra da Escola Professora Maria da Penha Manfredi. Terças e quintas na Rua Arujá 1.186, das 8:00 às 9:00 horas, no espaço recreativo da Sabesp. Mais informações: Raquel Loureiro (Coordenadora do Grupo) no tel.: (11) 3969-7357 ou (11) 8244-2077.

aLImeNTação adequadaFique atento! A alimentação na terceira idade deve se adequar às condições orgânicas de cada indivíduo. Ela deve ser muito rica em elementos vitais – como vitaminas, minerais, enzimas e fibras – e pobre em produtos refinados, como arroz branco, pão francês e outros pães à base de farinha branca, macarrão comum e biscoitos. Excesso de medicamentos, café e de produtos à base de farinha branca levam ao cansaço orgânico e a uma desnutrição não aparente. Por isso os médicos recomendam: não tomar sucos junto às refeições nem café com leite. Somente água ou chá de ervas (frio ou quente). Outra dica é não misturar mais de três alimentos na mesma refeição, pois é preferível aumentar a quantidade do que fazer mais misturas. E, claro, muita água o dia todo.

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BIBLIOTEcA

Direção: Stéphane RobelinDuração: 96 minutosAno: 2011País: França/AlemanhaGênero: Comédia

Autor: Rubem AlvesLançamento: 2009Nº de páginas: 160

Cantora: Gal CostaLançamento: 2013Gravadora: Universal MusicA Universal Music lança o CD duplo e o DVD “Recanto ao Vivo”, de Gal Costa interpretando canções compostas por Caetano Veloso. Os dois possuem o mesmo conteúdo – 22 canções da turnê da cantora. O registro do DVD é totalmente fiel ao espetáculo e faz o espectador se sentir sentado em uma das primeiras filas do teatro, cara a cara com a cantora. O show foi gravado no Theatro Net, no Rio de Janeiro, em outubro de 2012 e agora pode ser ouvido e visto por todos que não estiveram lá.

O Centro de Referência da Cidadania do Idoso, um serviço da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, conta com uma equipe de 22 profissionais que trabalham com diversos objetivos. O serviço promove mensalmente aproximadamente 30 oficinas e cursos variados, como por exemplo: teatro, danças, músicas, yoga, sapateado, pintura, jogos de mesa, roda de conversa, alongamento, línguas estrangeiras, informática, alfabetização, redação, pintura, artesanato, entre outros. O centro fica na Rua Formosa, 215, no Anhangabaú, em São Paulo (SP). Telefone: (11) 3258-4276/ 3259-4335/ 3256-2291

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e Se vivêssemos Todos juntos?

desfiz 75 anos

Recanto

Centro de Referência

Sinopse: Um grupo de amigo está ligado por uma forte amizade que já dura mais de 40 anos. Quando a memória falha e os sinais da idade mostram sua força eles decidem viver juntos. O projeto parece loucura, mas a convivência traz velhas lembranças, novas perspectivas e um novo desafio: viver em república com mais de 75 anos. Um filme tocante sobre como a vida continua após os 70 anos.

Sinopse: A obra do teólogo, educador e psicanalista Rubem Alves traduz a variedade de sentimentos que há

75 anos povoam seus pensamentos e de temas que por décadas têm permeado sua obra. São crônicas sobre o amor, a terceira idade, a religião e outros temas.

SeRvIço

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experientes MAi 201335DEz 2012ExpERIEnTEs 35

sinDAPFer | sindicato dos Aposentados, Pensionistas, Ferroviários e demais Categorias do estado de são Paulo (11) 3229.8295 / [email protected]

uAPo | união dos Aposentados e Pensionistas de osasco(11) [email protected]

Associação dos trabalhadores Aposentados nas indústrias químicas do AbCD(11) 4433.5835 / 4432.3624 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de mauá(11) [email protected]

Associação dos trabalhadores têxteis Aposentados de são Paulo(11) 3313.4011 / 3313.3679 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas da sAbesP(11) 3372.1000 / Fax: 3372.1099 [email protected]

Associação dos Aposentados idosos de são Carlos e região(16) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Araraquara(16) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de sorocaba(15) 3211.3554 / [email protected]

ADmAP – Associação Democrática dos metalúrgicos Aposentados e Pensionistas de são José dos Campos e região(12) 3922.1341 / 3923.8298 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de mogi das Cruzes(11) 4727.5157 / 4794.5806 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e região(11) 4583.1190 / [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de salto(11) 4028.0112 / 4029.8639

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Piracicaba e região “eclética”(19) 3447.3447/ 3447.3440 [email protected] união dos Aposentados e Pensionistas de transporte Coletivo de são Paulo

(11) 2921.5747 / 2976.7492 [email protected]

Departamento de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria stu – sindicato dos trabalhadores da uniCAmP(19) 3289.4242 / [email protected] Associação dos Aposentados e Pensionistas de Catanduva(17) 3523.1148 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de matão e região(16) 3384.1139 / 3386.1433 [email protected]

sintAemA – sindicato dos trabalhadores de Água, esgoto e meio Ambiente do estado de são Paulo – Política social(11) 3329.2500 / 3329.2509 [email protected]

Associação dos Aposentados de taquaritinga(16) [email protected]

Associação dos trabalhadores Aposentados e Pensionistas da região do Grande AbCDmrPrGs(11) 4992.4702 / 4427.8977 [email protected] Associação dos Pensionistas Aposentados de itanhaém(13) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Presidente epitácio(18) [email protected]

união dos Aposentados e Pensionistas de embu e região(11) 4782.1541 / 4149.0477

união dos Aposentados, Pensionistas de Guarulhos(11) 2087-7788 / 2443-4563 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de ribeirão Preto(16) 3636.6914 / [email protected]

Associação regional dos Aposentados e Pensionistas de são José do rio Preto(17) [email protected]

sindicato de trabalhadores em empresas Ferroviárias de bauru, mato Grosso do sul e mato Grosso(14) 3223.6642 / 3223.6532 [email protected]

Associação dos Aposentados, Pensionistas e idosos de

monte Alto e região(16) 3242.6925 [email protected]

FeniX – movimento dos trabalhadores Aposentadose Pensionistas de são Paulo(11) 3258.6514 / [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Araras(19) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas do setor da Alimentação de Catanduva e região(17) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de são José dos Campos(12) 3942.2930 | [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de várzea Paulista(11) 4606.2414 | [email protected]

Associação dos Aposentados de Campo limpo Paulista(11) [email protected]

Associação dos Aposentados de Caraguatatuba(12) 3883.2418 / 3883-2174 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas da região de Garça(14) 3471.1188 | [email protected]

Associação Aposentados de votorantim(15) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Penápolis(18) 3652.8555 / 3652.5446 [email protected]

AAPiAr – Associação Aposentados, Pensionistas e idosos de Andradina e região(18) 3723.7557 / 3722.8616

AAPinhor – Associação dos Aposentados, Pensionistas e idosos de novo horizonte e região(17) [email protected]

AAPv – Associação dos Aposentados e Pensionistas de valinhos(19) 3849.2656 / [email protected]

sAAP – secretária de Assuntos de Aposentados e Pensionistas – sintius – sAntos(13) 3226.3200 (ramal 3215) [email protected]

APJr – Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú e região(14) 3601.6870 | [email protected] Associação dos trabalhadores metalúrgicos Aposentados e Pensionistas de Piracicaba(19) [email protected]

Associação dos Aposentados, Pensionistas e idosos de birigui e Alta noroeste(18) 3641.2701 | [email protected] Associação regional dos Aposentados Pensionistas pela Previdência social rio Claro – ArAPs(19) [email protected] Associação dos Aposentados, Pensionistas e idosos e lençóis Paulista (14) [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Porto Ferreira(19) [email protected]

Associação dos Aposentados, Pensionistas e idosos de ribeirão bonito e região(16) 3344.1194

Associação dos metalúrgicos Aposentados de sorocaba e região(15) 3334.5404 / 3031.4271 [email protected]

Associação eclética de Aposentados e Pensionistas de mogi Guaçu(19) 3841.8841 / 3861.7755 [email protected]

Associação dos Aposentados e Pensionistas de tupã e região(14) [email protected]

EntidadEs filiadas à faPEsP

mais InformaçõesLigue para

(11) 3362-9393 ou acesse

www.federacaofapesp.com.br

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