percurso cognitivo

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A incrível jornada do usuário

Percurso Cognitivo

Marcello de Campos Cardosomcardoso@gmail.com

pesquis

a

planejamento

desenv

olvimento

validaç

ão

Questionários e entrevistas

personasprototip

açãoStory mapping

Benchm

arking

Card Sorting

Análise Heurística

Percurso Cognitivo

O que é um método, ou técnica?Conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na

investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar

determinado fim” (Galliano, 1979, p.6);

Conjunto de atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e

economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros -,

traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do

cientista. (Lakatos & Marconi, 1991).

Uma receita para alcançar resultados com

qualidade, eficiência e consistência.

Para uma receita, precisamos de PASSOS e

PARÂMETROS.

Portando, para um método ser bem aplicado, é

crucial entender sua mecânica, e segui-la

criteriosamente.

Métodos de Inspeção de UsabilidadeUm conjunto de métodos e técnicas para avaliação especialista de

interfaces de sistemas.

Contrasta com testes de usabilidade, onde há a participação ativa de usuários

no processo.

Métodos de Inspeção de Usabilidade

Técnicas podem ser preditivas, ou empíricas.

Podem ser gerativas, ou não gerativas.

Percurso Cognitivo Avaliando tarefas do sistema

Definição

Percursos – Introdução - Livro texto - pág. 442 Guia prático em inglês, original: http://ics.colorado.edu/techpubs/pdf/93-07.pdf

É um método de inspeção de usabilidade usado para identificar problemas

em um sistema digital, focando em quão fácil é para novos usuários

realizarem tarefas neste sistema.

É um método embasado na engenharia cognitiva.

Análise Heurística oferece uma abordagem holística para identificar problemas de usabilidade

Percurso Cognitivo foca na execução da tarefa para encontrar estes problemas

Diferenças entre AH e PC

Percurso Cognitivo: De onde veio

Foi proposto em 1994 por Wharton, Rieman, Lewis e Polson, contemporâneo do método de

Avaliação Heurística (1993).

Ao contrário do AH, o PC é baseado conhecimento teórico: Uma teoria do aprendizado por

exploração (proposto por Polson e Lewis em 1990):

Ao se depararem com algo novo, as pessoas naturalmente tentam entender do que se trata

explorando a novidade em um contexto concreto de atividade.

Trocando em miúdos...

No contexto de IHC o que isto significa é que diante de um sistema novo, os usuários começam

a usá-lo (exploratoriamente) para aprendê-lo. Não vão ler manuais ou assistir a tutoriais

primeiro.

A ideia é usar a teoria cognitiva para prever quanto tempo (ou esforço cognitivo) será necessário

para os usuários aprenderem uma interface através de um processo de exploração.

Percurso Cognitivo: Pra que serve

Foco no aprendizado: Ajuda na verificação do quão intuitível uma interface é, ou o

quanto oferece de potencial de aprendizado sobre seu funcionamento durante sua

exploração.

Keywords: Intuitível, aprendizado, memorização, exploração

Percurso Cognitivo: Quem aplica

Deve ser aplicada por designers ou desenvolvedores munidos de informações

sobre o sistema e os usuários.

É menos efetiva se o avaliador é o projetista da interface.

Percurso Cognitivo: Como aplicar

Preparação

O avaliador precisa levantar:

‣ O perfis de usuários visados

‣ A lista de tarefas do sistema

Usuário – Eleitor insatisfeito com os candidatos à eleição.

Tarefas chave – Votar Nulo, votar branco, votar em um candidato.

Urna eletrônica brasileira

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

1º passo | Análise da tarefa

Eles elaboram CENÁRIOS TÍPICOS para as tarefas que o sistema se destina a apoiar,

identificando:

‣ O passo-a-passo para as tarefas selecionadas

‣ O que os usuários supostamente JÁ SABEM ao se deparar como sistema pela

primeira vez (ex, seu CPF, etc)

Tarefa escolhida - Votar Nulo

CENÁRIO - O eleitor vai votar pela primeira vez, mas como não gostou de nenhuma das propostas dos candidatos, está decidido a anular o seu voto.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES Passo 1 – Digitar um número inexistente.Passo 2 – Apertar o botão “Confirmar”.

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

2º passo | O percurso cognitivo

Os inspetores então percorrem os passos (solo ou grupo), perguntando e

discutindo 4 perguntas básicas em cada passo.

As questões importantes são levantadas e anotadas.

Os problemas procurados são relacionados com a compreensão da interface:

taxonomia, posição de atalhos e botões, breadcrumbs, loading, hovers, mensagens

de erro...

“Hum vejamos, onde é que anulo meu voto? O botão para votar em branco está ali, mas não quero votar em branco, quero anular meu voto. Talvez se eu tentar digitar o número de algum candidato”

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

“Ok, não tem nada para anular aqui também, não quero votar nesse cara, vou corrigir.”

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

“É mesmo, talvez eu precise votar em um número qualquer sem ser os dos candidatos.”

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

“Número errado? Eu sei que é errado, mas quero votar nulo. A sim, está aqui bem pequeno, se eu confirmar eu voto nulo.”

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

“É isso, mas seria mais simples se houvesse um botão para anular igual tem para votar em branco.”

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

1) A ação que o usuário pretende realizar está presente na interface?

O atalho para a ação existe na interface? (visibilidade)

2) A ação correta é evidente para o usuário?

Ele sabe o que fazer pra chegar no seu objetivo? (compreensão)

3) O usuário irá associar as ações corretas ao que pretende fazer?

Saberá como realizar a tarefa? (eficácia)

4) O usuário perceberá que progrediu em direção à solução da tarefa?

Existe feedback claro em tempo hábil? (feedback)

2º passo | O percurso cognitivo

Questões / Passos Digitar um número inexistente Apertar o botão “Confirmar”

A ação que o usuário pretende realizar está presente na interface?

Não Sim

A ação correta é evidente para o usuário?Não. É necessário que o usuário tenha um conhecimento prévio de que é preciso digitar um número inexistente para anular o voto.

Sim. Mas a interface apresenta a mensagem de erro “Número errado”, que pode causar confusão no usuário.

O usuário irá associar as ações corretas ao que pretende fazer?

Não Sim

Irá o usuário interpretar de forma correta a resposta do sistema a ação escolhida?

Não, pois a interface julga a digitação de um número inexistente como um erro.

Sim, porém o texto que informa a possível anulação do voto tem pouco destaque em relação aos outros elementos da interface.

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

3º passo | Relatório

Um relatório é gerado apontando os problemas de usabilidade e as recomendações

para melhoria do sistema. O relatório deve conter indicações visuais de onde os

problemas são encontrados.

RESULTADO

Não há uma ação explícita para a tarefa na interface. A tarefa não é vista como uma opção válida para o sistema e a interface que apresenta as informações sobre um possível erro na digitação do número do candidato, também serve para que a ação de anular o voto seja completada.

Dessa forma, a tarefa de votar nulo é associada a um erro,  o que além de dificultar a realização da tarefa, prejudica a sua credibilidade para os usuários.

autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/

Percurso Pluralístico (Pluralistic Walkthrought)

Semelhante ao percurso cognitivo, com a diferença de que um grupo misto de

profissionais/usuários de diferentes áreas avalia em conjunto e negocia as

respostas.

As equipes devem ser compostas por designers, desenvolvedores e usuários

representativos.

Percursos – Introdução - Livro texto - pág. 444-445

Este arquivo contém a apresentação realizada por Marcello de Campos

Cardoso, em Setembro de 2011, para a disciplina Métodos e Técnicas

de Avaliação 2, ministrada no curso de especialização em Design de

Interação, no Instituto de Educação Continuada (IEC) na Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

obrigado!

Percurso Cognitivo: Como aplicar

Preparação

O avaliador precisa levantar:

‣ O perfis de usuários visados

‣ A lista de tarefas do sistema

Recapitulando...

1º passo | Análise da tarefa

Eles elaboram CENÁRIOS TÍPICOS para as tarefas que o sistema se destina a apoiar,

identificando:

‣ O passo-a-passo para as tarefas selecionadas

‣ O que os usuários supostamente JÁ SABEM ao se deparar como sistema pela

primeira vez (ex, seu CPF, etc)

Recapitulando...

2º passo | O percurso cognitivo

Os inspetores então percorrem os passos (solo ou grupo), perguntando e

discutindo 4 perguntas básicas em cada passo.

As questões importantes são levantadas e anotadas.

Os problemas procurados são relacionados com a compreensão da interface:

taxonomia, posição de atalhos e botões, breadcrumbs, loading, hovers, mensagens

de erro...

Recapitulando...

1) A ação que o usuário pretende realizar está presente na interface?

O atalho para a ação existe na interface? (visibilidade)

2) A ação correta é evidente para o usuário?

Ele sabe o que fazer pra chegar no seu objetivo? (compreensão)

3) O usuário irá associar as ações corretas ao que pretende fazer?

Saberá como realizar a tarefa? (eficácia)

4) O usuário perceberá que progrediu em direção à solução da tarefa?

Existe feedback claro em tempo hábil? (feedback)

2º passo | O percurso cognitivo Recapitulando...

3º passo | Relatório

Um relatório é gerado apontando os problemas de usabilidade e as recomendações

para melhoria do sistema. O relatório deve conter indicações visuais de onde os

problemas são encontrados.

Recapitulando...

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