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CMLeiria/Ata n.º 10, de 2012.05.15
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Ata n.º 10/2012
Aos quinze dias do mês de maio do ano de dois mil e doze, no Edifício‐sede do Município de
Leiria, sito no Largo da República desta cidade, reuniu ordinariamente a Câmara Municipal de Leiria,
tendo estado presentes o Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal Gonçalo Nuno Bértolo
Gordalina Lopes e os Senhores Vereadores Maria de Lurdes Botelho Machado, Lino Dias Pereira,
Blandina da Conceição Rodrigues de Oliveira, António Carlos Batista Martinho Gomes, José Manuel
Seabra Benzinho da Silva, Isabel Maria de Sousa Gonçalves dos Santos, Neusa Fernandina Sobrinho de
Magalhães, Carlos Manuel Frazão Vitorino, Filipa Duarte Vieira Pimenta Alves Esperança e Gastão
Manuel de Oliveira Neves.
O Senhor Presidente da Câmara Municipal esteve ausente por motivo devidamente justificado.
A reunião foi secretariada e a ata redigida por Sandra Almeida Reis, Técnica Superior.
Abertura oficial da reunião
Às catorze horas e quarenta minutos o Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal deu início à
reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos:
PONTO UM ....................................................................................................................................................... 8
GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA ...................................................................................................................... 8
1.1.Relatório de Execução Orçamental do 1.º trimestre de 2012 da LEIRISPORT, EM ................................. 8
1.2. Apoio à Freguesia do Souto da Carpalhosa para a realização do Desfile de Moda ............................. 10
1.3. Construção do Mercado Municipal da Maceira. Protocolo de Delegação de Competências.
Aprovação da conta final da empreitada .................................................................................................... 11
1.4. Deslocação a Saint‐Maur‐des‐Fossés. Comemoração dos 30 anos de geminação .............................. 11
PONTO DOIS ................................................................................................................................................... 12
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO .................................................................................................. 12
2.1. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Recursos Humanos ............................... 12
Voto de pesar: ............................................................................................................................................. 12
a) Ana Isabel Almeida da Silva Pité Pereira ............................................................................................... 12
b) Maria do Céu Pereira Fiúza Faria ............................................................................................................ 12
2.2. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Administrativa e Jurídica ....................... 13
2.2.1. Pedido de indemnização civil apresentado por Michael da Mota António motivado pela
ocorrência de danos na viatura com a matrícula 48‐DG‐40 provocados pelo seu embate no lancil da via
pública (ENT. 2010/3220) ........................................................................................................................... 13
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2.2.2. Pedido de indemnização civil apresentado por Nelson Leandro Rodrigues Igreja motivado pela
ocorrência de danos na viatura com a matrícula 07‐AX‐25, provocados pela matéria corrosiva produzida
pela ação de pragas de insetos sobre as espécies arbóreas sitas na Rua João Fernando Pêres, no lugar
da Guimarota (ENTFE. 2011/3486) ............................................................................................................. 17
2.3. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Financeira .............................................. 20
2.3.1. Pagamentos ...................................................................................................................................... 20
2.3.2. Resumos de tesouraria ..................................................................................................................... 20
2.3.3. VII Modificação ao Orçamento e às Opções do Plano ...................................................................... 21
2.3.4. Repartição de recursos públicos entre o Estado e os Municípios. Transferências financeiras ......... 22
2.3.5. Plano de liquidação de pagamentos em atraso nos termos do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 21
de fevereiro ................................................................................................................................................ 22
2.3.6. Criação de postos de cobrança ......................................................................................................... 24
2.4. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Património e Aprovisionamento ...... 24
2.4.1. Emissão de parecer prévio vinculativo nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 64 – B/2011, de 30 de
dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012 – LOE 2012). Ratificação de despacho ...................... 24
2.4.2. Convite com vista à aquisição de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do Acordo Quadro
[10.13.02 – Serviços de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2], celebrado pela ANCP
– Agência Nacional de Compras Públicas E.P.E.. Aprovação da minuta do contrato. Ratificação de
despacho ..................................................................................................................................................... 26
PONTO TRÊS ................................................................................................................................................... 27
GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA LURDES MACHADO ............................................................................. 27
3.1. Atribuição de Habitação Social ............................................................................................................ 27
3.2. Protocolo de Colaboração entre o Município de Leiria; a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Imobiliários, S.A; o Instituto da Habitação e da reabilitação Urbana, I.P. (IHRU); e, o Instituto
de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS) .............................................................................. 27
3.3. Termo de Aceitação da Decisão de Aprovação, Contrato de Objetivos e Início do Funcionamento do
GIP ao abrigo da Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11 ..................................................................................... 36
PONTO QUATRO .............................................................................................................................................. 40
DIVISÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS .......................................................................................................................... 40
4.1. Apoio para a realização do “28.º Sarau das Atividades Corporais” ..................................................... 40
4.2. Apoio a IPSS e Associações. Retificação de deliberação ...................................................................... 41
4.3. Anulação de receita ............................................................................................................................. 42
PONTO CINCO ................................................................................................................................................. 43
DIVISÃO DE JUVENTUDE E EDUCAÇÃO .................................................................................................................. 43
5.1. Comemorações do Dia Mundial da Criança ........................................................................................ 43
5.2. Cedência de transporte do Município à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira. Ratificação de
despacho ..................................................................................................................................................... 45
5.3. Doação de mobiliário usado à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Sismaria (Monte
Redondo) e Casa do Povo de Arrabal ......................................................................................................... 45
5.4. Programa da Componente de Apoio à Família. Retificação de valores ............................................... 46
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5.5. Serviço de Refeições e Componente de Apoio à Família. Anulação de guias de recebimento ........... 48
5.6. Cedência do Teatro Miguel Franco ao Agrupamento de Escolas Dr. José Saraiva .............................. 49
PONTO SEIS .................................................................................................................................................... 50
DIVISÃO DA AÇÃO CULTURAL, MUSEUS E BIBLIOTECA ............................................................................................. 50
6.1. Apoio logístico para a comemoração do Dia do Corpo de Deus .......................................................... 50
6.2. Casa‐Museu Centro Cultural João Soares. Apoio para XIV Biblioteca de Verão .................................. 51
6.3. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Academia de Cultura e Cooperação de
Leiria ........................................................................................................................................................... 52
6.4. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Escola de Dança STUDIO K, Lda. ........... 53
6.5. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco ao TASE – Teatro de Animação de Santa
Eufémia ....................................................................................................................................................... 54
6.6. Cedência do m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento à Confraria Gastronómica Pinhal do Rei 54
6.7. Festival de Música em Leiria ................................................................................................................ 55
6.8. Apoio à APPC‐Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral para a realização «Rock in Leiria com as
Crianças Especiais» ..................................................................................................................................... 55
6.9. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco a favor da Escola Afonso Lopes Vieira .... 57
PONTO SETE ................................................................................................................................................... 57
GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA ISABEL GONÇALVES ............................................................................. 57
7.1. Alteração do Regulamento Interno do Centro Associativo Municipal ................................................. 57
7.2. Farmácia Maio. Pedido de parecer ...................................................................................................... 58
PONTO OITO ................................................................................................................................................... 58
DIVISÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E AMBIENTE ..................................................................................... 58
8.1. Publicidade (Intenção de remoção) ..................................................................................................... 58
8.2. Publicidade. Anulação de guia de recebimento ................................................................................... 58
8.3. Apresentação da candidatura da Praia do Pedrógão Centro ao galardão Bandeira Azul da Europa, da
Associação Bandeira Azul da Europa. Retificação da deliberação .............................................................. 59
8.4. Mercado de Sant’Ana. Alteração da data para a realização da hasta pública para adjudicação do
direito ao arrendamento dos espaços para fins não habitacionais do Centro Cultural Mercado de
Sant’Ana. Ratificação de despacho ............................................................................................................. 59
PONTO NOVE .................................................................................................................................................. 60
SERVIÇO DE MOBILIDADE E TRÂNSITO .................................................................................................................. 60
9.1. Alterações ao trânsito decorrentes da realização de obras e/ou ocupações da via pública.
Ratificação de despachos ............................................................................................................................ 60
9.2. Colocação de sinalização de trânsito em vias da rede viária municipal .............................................. 61
PONTO DEZ ..................................................................................................................................................... 61
DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA ................................................................................... 61
Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Gestão Urbanística .................................. 61
10.1. Processo de obras particulares n.º 63/03 – Piedade Sobreira Duarte Gaspar .................................. 61
10.2. Processo de obras particulares n.º 1029/05 ‐ LCC Leiriashopping, Centro Comercial, SA e Fundo de
Investimento Imobiliário Aberto “Gespatrimónio Rendimento” ................................................................ 62
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10.3. Processo de obras particulares n.º 2/12 – Nuno Miguel de Sousa e Silva ......................................... 63
10.4. Processo de obras particulares n.º 110/12 – TRINDADE & CARDEIRA, LDA. ..................................... 65
10.5. Processo de obras particulares n.º 172/12 – EXCELIS – Eletrodomésticos de Leiria, Lda. ................. 66
10.6. Processo de obras particulares n.º 717/09 – POUSAUTO – Reparações Auto, Lda. .......................... 67
10.7. Processo de loteamento n.º 3/91 – COSTA E IRMÃO, LDA. ............................................................... 70
10.8. Processo de loteamento n.º 30/92‐1 – POLIGREEN – Gestão e Investimentos, SA ........................... 71
10.9. Processo de loteamento n.º 12/00 – JOFIMOL – Investimentos Imobiliários de Leiria, SA ............... 73
10.10. Processo de loteamento n.º 6/02 – Manuel da Conceição Batista .................................................. 74
10.11. Processo de loteamento n.º 6/05 – António José Cantante da Costa Pires e João Paulo Cantante
da Costa Pires ............................................................................................................................................. 75
PONTO ONZE .................................................................................................................................................. 76
GABINETE DE APOIO AO SENHOR VEREADOR ANTÓNIO MARTINHO ........................................................................... 76
11.1. Criação de lugar de estacionamento para deficientes na Rua dos Poços .......................................... 76
11.2. Revisão anual do valor do contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público de
transportes coletivos urbanos na área do Concelho de Leiria (circular urbana mobilis)............................ 77
PONTO DOZE .................................................................................................................................................. 77
DIVISÃO DO DESPORTO ..................................................................................................................................... 77
12.1. Retificação do apoio à Associação Recreativa e Desportiva Outeiros da Gândara para a realização
das “3H de Resistência em BTT” ................................................................................................................. 78
12.2. Parceria para a realização do evento “Jogos Tradicionais, Dança e Fitness” ..................................... 78
12.3. Apoio à Juventude Vidigalense para a realização da “Taça dos Clubes Campeões Europeus de
Juniores 2012, Grupos B e C” ...................................................................................................................... 79
Período de antes da ordem do dia
Intervenção da Senhora Vereadora Filipa Alves
I ‐ A Senhora Vereadora Filipa Alves leu um texto, cujo teor se transcreve:
«Declaração
Exmo. Senhor Presidente
Exmos. Senhores Vereadores
Exmo. Público
No passado dia 9 de maio fui nomeada em Assembleia geral extraordinária Administradora
Delegada da empresa SIMLIS – Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, SA. Estou nesta empresa
desde o dia 27 de março de 2000, estando a desempenhar até ao momento da nomeação o cargo de
Diretora Administrativa e Financeira. Trata‐se de uma evolução profissional e de um desafio que encaro
com entusiasmo e responsabilidade.
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Considero assim, que deixo de reunir condições para manter o cargo de vereadora neste
município, pelo que apresento nesta data o meu pedido de renúncia, nos termos e ao abrigo do
disposto no artigo 76.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei
n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro.
Desempenhar o cargo de vereadora foi uma experiência nova, enriquecedora e que permitiu
aprofundar o meu conhecimento da realidade do concelho.
Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos os colegas vereadores toda a simpatia e
disponibilidade, durante o período em que desempenhei o cargo, para as questões que apresentei.
Agradeço igualmente a todos os colaboradores desta autarquia a amabilidade com que me receberam e
a recetividade para prestar todos os esclarecimentos que foram sendo solicitados.
Tenho de deixar aqui uma palavra muito especial aos meus colegas de bancada. Foi um
privilégio trabalhar convosco. Obrigada pela forma como me incluíram no grupo e aceitaram as minhas
questões.
Permaneço ao vosso dispor sempre que entenderem que há necessidade e eu possa ser útil.»
Após a leitura do texto a Senhora Vereadora Filipa Alves retirou‐se da reunião da Câmara
Municipal.
DLB N.º 0684/12 | Presente pela Senhora Vereadora Filipa Duarte Vieira Pimenta Alves Esperança,
eleita pelo Partido Social‐Democrata, uma comunicação a renunciar ao mandato, a partir do 15 de maio
de 2012, devido à sua nomeação como Administradora Delegada da empresa SIMLIS – Saneamento
Integrado dos Municípios do Lis, SA.
Nos termos do n.º 1 do artigo 79.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela
Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, a vaga será preenchida pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem
da respetiva lista.
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
Intervenção do Senhor Vereador José Benzinho
I ‐ DLB N.º 0685/12 | Presente pelo eleito do Partido Social‐Democrata, José Carlos Vieira Bastos, uma
comunicação a renunciar ao mandato, a partir do 15 de maio de 2012, por motivos profissionais.
Nos termos do n.º 1 do artigo 79.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela
Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, a vaga será preenchida pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem
da respetiva lista, o eleito Gastão Manuel de Oliveira Neves.
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
II – O Senhor Vereador José Benzinho entregou um requerimento, no qual solicitava um conjunto
elementos relativos às reservas que constam da certificação legal às contas de 2011 dos Serviços
Municipalizados de Água e Saneamento. Reservas essas que, de acordo com a informação prestada na
última sessão da Assembleia Municipal pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal já estavam
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resolvidas. De acordo com o referido requerimento pedia informação e documentos que mostrassem o
que estava regularizado e como tinha sido.
III ‐ O Senhor Vereador José Benzinho referiu que a Câmara Municipal estava com problemas
informáticos desde o final da semana passada, e devido a estes tinham surgido diversos problemas que
os afetavam, nomeadamente dificuldade em receber documentos e tratá‐los. Apesar de os serviços que
pretendiam fazer chegar a informação o terem feito, não lhes parecia uma boa opção que a informação
fosse enviadas de contas de e‐mail privadas e não de contas institucionais. Questionou qual fora o
problema e quando estava previsto a sua resolução, dado que tais problemas estavam a causar
problemas ao nível de produtividade e da capacidade de resposta do Município às solicitações externas.
O Senhor Vereador Gonçalo Lopes explicou que tinha surgido um problema grave no storage
dos e‐mail de outlook e do sistema OWNET, afetando os CD de informação e da base de dados dos e‐
mails, tendo provocado grandes transtornos para todos, mas em especial aos municípes no contato
direto com os serviços e gabinetes.
Mais referiu que era uma situação preocupante, contudo estava marcada uma reunião para o
final do dia para fazer a gestão informática deste processo com empresas especializadas nesta matéria
para aconselhamento. Portanto, no final do dia de hoje, após a reunião mencionada iria ser decidido a
solução/opção a adotar para retomar os e‐mails. No início a maior preocupação era se tivesse afetado o
sistema de informação interna, OWNET, onde funcionava todo o workflow dos processos, contudo este
sistema de informação foi possível colocá‐lo a funcionar rapidamente.
O Senhor Vereador Gonçalo Lopes disse, ainda, que este problema tinha vindo reforçar uma
preocupação antiga, ou seja a necessidade de realizar investimentos profundos a nível informático por
parte do Município, mas que devido às debilidades orçamentais do Município se tinha vindo a adiar.
Portanto, para além da resolução deste problema, dever‐se‐ia procurar uma solução segura para o
armazenamento dos dados informáticos.
O Diretor Municipal de Administração, Gilberto Lopes, afirmou que a intervenção da Divisão de
Informática ia no sentido de solucionar o problema com a maior rapidez possível, mas a resolução da
anomalia era muito complexa. O Município estava a ser apoiado por uma empresa especializada que
tentava recuperar os dados de informação afetada, mas as tentativas até à data tinham sido negativas.
Apesar de se estar a tentar recuperar todos os dados, já existia o plano B, que consistia na criação de
caixas de correio novas para todos os utilizadores. Todavia, neste momento, ainda não era possível
avançar com uma data exata para a resolução total do problema, sendo de realçar, no entanto, que a
Divisão de Informática tudo estava a fazer para solucionar o problema com a máxima celeridade.
O Senhor Vereador José Benzinho fez votos que o processo se resolvesse o mais rapidamente
possível e lamentou o facto do mesmo se arrastar durante uma semana, o que nos dias de hoje era uma
facto grave porque a Câmara Municipal e os seus serviços tornaram‐se uma ilha, onde não chegava
nada nem saía nada.
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira disse perceber o que fora explicado, todavia sendo
este um dos canais utilizado pelos municípes para entrarem em contato com o Município dever‐se‐ia
resolver o problema o mais rapidamente possível.
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IV – O Senhor Vereador José Benzinho afirmou que tinha lido uma notícia onde era referido que o
autocarro da União Desportiva de Leiria tinha sido penhorado por parte da Segurança Social. Daquilo
que se lembrava o autocarro fora comprado pelo Clube, tendo a Câmara Municipal apoiado a sua
aquisição, daí estar o logotipo da Câmara Municipal presente no autocarro. Considerava que a
referência da entidade que apoiou a aquisição deveria ser permanente. Estranha que actualmente a
menção seja a um Município vizinho e não ao de Leiria Estranhou, também, que um autocarro que
tenha sido adquirido por um Clube apoiado para o efeito, tenha sido “transferido” para uma SAD e mais
ainda que tenha sido penhorado. Questionou se a Câmara Municipal tinha efetuado algumas diligências
neste sentido.
O Senhor Vereador António Martinho explicou que, de facto, o autocarro tinha sido apoiado
pela Câmara Municipal no âmbito de um contrato‐programa em 1998, assinado pela Câmara Municipal
e pelo Presidente do Clube União Desportiva de Leiria. Contudo, constatou‐se que o autocarro nunca
foi registado em nome do Clube, apenas foi registado, mais tarde, em nome da SAD.
Mais informou que teve conhecimento desta situação nesta época desportiva, mais
concretamente quando reparou que o nome da Câmara Municipal de Leiria tinha sido retirado e surgira
o nome da Câmara Municipal da Marinha Grande. Quando isto aconteceu entrou em contacto com os
responsáveis do Clube que o informaram que o Clube nada tinha haver com esta situação porque o
autocarro pertencia à SAD e esta poderia fazer o que entendesse.
Relativamente à questão da penhora, o Senhor Vereador António Martinho declarou que não
sabia da mesma e quando teve conhecimento da situação elaborou uma informação para o Senhor
Presidente da Câmara Municipal com o conhecimentos dos serviços jurídicos para se analisar as
possibilidade de interpor uma ação judicial de forma a evitar a penhora em causa, visto que a Câmara
Municipal apoiou o Clube e não a SAD que à data não existia.
O Senhor Vereador José Benzinho perguntou a quem pertencera o autocarro de 1998 a 2003,
data possível da criação da UDL, SAD. E se como houve um apoio financeiro questionou se foram
entregues documentos a comprovar a despesa.
Mais referiu que mesmo sem ter presente todos os aspetos legais, havia o que lhe parecia ser
abuso de utilização para efeitos de divulgação de uma outra Câmara Municipal, quando em bom rigor o
autocarro foi apoiado por esta Câmara Municipal.
O Senhor Vereador António Martinho disse estar a reunir os documentos para averiguar, de
certo modo, as questões abordadas pelo Senhor Vereador José Benzinho.
Ordem do dia
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PONTO UM
GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA
1.1. Relatório de Execução Orçamental do 1.º trimestre de 2012 da LEIRISPORT, EM
DLB N.º 0686/12 | Em cumprimento do dever especial de informação consagrado na alínea d) e e) do
artigo 27.º da Lei n.º 53‐F/2006, de 29 de dezembro, foi presente o relatório de execução orçamental
da LEIRISPORT, EM, referente ao 1.º trimestre de 2012, da Leirisport, EM, tendo em vista o
acompanhamento e controlo da sua atividade por parte da Câmara Municipal, no âmbito da função de
acionista (ANEXO A).
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
O Senhor Vereador António Martinho apresentou o relatório de execução do 1.º trimestre da
Leirisport, EM, salientando:
‐os valores estão em queda, devido a uma quebra na procura dos serviços, eventualmente
devido ao facto de a Câmara Municipal ter deixado de comparticipar na totalidade das atividades dos
Clubes;
‐poupança na aquisição dos serviços externos, nos gastos com o pessoal;
‐ disponibilidades financeiras reduzidas e poucas facilidades por parte dos fornecedores.
Mencionou também que houve uma poupança na ordem dos 21 mil euros, um crescimento na
EBITDA de cerca de 29%. Afirmou que caso a Leirisport, EM resolvesse um dos casos judiciais, como por
exemplo o contrato da UDL, SAD, nestas mesmas condições e neste trimestre a empresa teria
resultados operacionais positivos e caso conseguisse resolver também, o processo da Solplay teria
resultados líquidos positivos, algo que não acontecia desde 2009.
O Senhor Vereador António Martinho referiu estas questões não para constituir qualquer
crítica aos Conselhos de Administração anteriores, que certamente fizerem o que acharam melhor para
a empresa, mas para realçar os aspetos positivos destes resultados.
O Senhor Vereador José Benzinho disse ser importante reconhecer a existência de uma
melhoria, pese embora ter ficado aquém do orçamentado. Recordou que acerca de um ano foi
aprovada a tabela de preços pela utilização dos pavilhões, facto que deu origem a alguma “trapalhada”
de que todos se recordam no verão passado. Atualmente tem‐se vindo a assistir à divulgação pública de
novas preocupações manifestadas pelos Clubes quanto à próxima época desportiva e pela leitura dos
jornais tem existido reuniões entre a Câmara Municipal e os Clubes. Nas últimas notícias que lera existe
a possibilidade de os clubes entregarem as chaves à Autarquia. Questionou o ponto de situação desta
matéria e o que estava a ser objetivamente proposto aos Clubes.
Relativamente ao que fora falado pelo Senhor Vereador José Benzinho, o Senhor Vereador
António Martinho referiu que, naquela data houve diversas reuniões entre a Comissão dos Clubes,
Município e com Leirisport, EM.. Contudo, com vista à preparação da próxima época desportiva o
Município foi contatado pela Comissão dos Clubes para reativar as conversações. Na semana passada,
esteve presente numa reunião com o Senhor Presidente da Câmara Municipal e com a Comissão nas
instalações do Município de Leiria, tendo ficado percetível que os clubes pretendiam que a utilização
das instalações desportivas fosse gratuita para todos os escalões. O Senhor Presidente da Câmara
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Municipal teria de realizar uma avaliação e resolver esta matéria. Até porque esta matéria tem sido
tratada com toda a legitimidade pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, no sentido de resolver
do ponto de vista político, institucional e estratégico. Mais referiu que existiam pessoas que não
percebem bem os governos autárquicos, ou seja, nos governos autárquicos o Presidente era que
detinha todas as competências, fazendo ou não subdelegação nos seus Vereadores. Portanto, era
importante que ficasse claro que os governos autárquicos, a nível nacional, era mais ou menos como o
feudalismo do século XXI, que ainda irá ser pior com a próxima lei.
No que concerne à questão em concreto, o Senhor Vereador António Martinho disse que o
ponto da situação resumia‐se ao facto de aos clubes colocarem a questão de não pagarem a utilização
das instalações desportivas alegando que essa utilização põe em causa não só a atividade sénior como
toda a atividade dos clubes nos diversos escalões.
O Senhor Vereador José Benzinho afirmou saber que se têm realizado reuniões com os
Presidentes das Juntas de Freguesia onde existem Pavilhões Municipais estando a ser proposto que as
Juntas de Freguesia passem a gerir os pavilhões, ficando a Câmara Municipal a suportar todos os custos,
desta forma o Senhor Vereador José Benzinho questionou a veracidade do assunto.
O Senhor Vereador José Benzinho relembrou que ao abrigo dos contratos‐programa que
foram sendo celebrados entre o Município de Leiria e a Leirisport, EM foram adquiridos equipamentos
para colocar nos respetivos pavilhões, pelo que questionava se esses equipamentos eram ou não
incluídos nesse modelo de gestão e em que condições.
O Senhor Vereador António Martinho explicou que apenas esteve presente numa reunião
onde se tratou a questão da negociação da entrega dos pavilhões às Juntas de Freguesia e as respetivas
condições de entrega, contudo esta reunião com a Junta de Freguesia dos Marrazes foi inconclusiva. No
entanto, fora informado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal que este se estava a reunir com
os Presidentes das Juntas de Freguesia com toda a legitimidade que tinha para o fazer. Contudo não
conseguia informar quais as Juntas de Freguesia já se tinham reunido com o senhor Presidente da
Câmara Municipal e quais as condições debatidas. Desta forma, não conseguia informar se o
equipamento que estava nos pavilhões e pertencia à Leiriport, EM seria entregue às Juntas de
Freguesia.
O Senhor Vereador José Benzinho referiu que todas as entidades desportivas que pudessem
ser potenciais utilizadores e gestores das infraestruturas municipais lhe mereciam a máxima
consideração. Contudo existiam competências específicas nas Juntas de Freguesia, nos Clubes, no
Município e noutras entidades que poderiam fazer melhor ou pior aquilo que era a respectiva missão
em termos organizacionais. Nesta matéria a experiência era útil e boa conselheira e ajudava a perceber
melhor o que devia ser a gestão dos equipamentos desportivos municipais em Leiria.
Mais referiu que em 2009, a Leirisport, EM recebeu por decisão da Câmara Municipal alguns
pavilhões nomeadamente o Pavilhão Municipal dos Marrazes, o Pavilhão Municipal Correia Mateus e o
Pavilhão Municipal “Os Silvas“. Nessa altura a empresa recebeu os equipamentos, identificou o seu
estado e as necessidades nas infraestruturas, o que deu origem a um plano de intervenções e
investimentos tendentes a dar‐lhe qualidade. Nesta sequência o Senhor Vereador José Benzinho
solicitou a entrega, se possível em CD, o conjunto de imagens fotográficas dos pavilhões na data da
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receção da Leirisport, EM e a informação detalhada e valorizada dos equipamentos que presentemente
existem em cada pavilhão municipal.
Por fim, o Senhor Vereador José Benzinho questionou qual era o futuro dos trabalhadores da
Leirisport, EM.
O Senhor Vereador António Martinho respondeu que existia uma proposta de Lei que estava a
ser debatida publicamente, mas independentemente do que a legislação contemplava nessa matéria e
enquanto fosse Presidente do Conselho de Administração da empresa, os trabalhadores seriam
ressarcidos com a consideração que mereciam pelo desempenho que tiveram na defesa dos interesses
da empresa.
O Senhor Vereador José Benzinho afirmou que este assunto merecia toda a preocupação e
que os eleitos pelo Partido Social‐Democrata iriam continuar a acompanhá‐lo com a atenção que
sempre lhe deram. Tomando a proposta de Lei como referência, e porque não se pode trabalhar com o
estava previsto nesta proposta, mas sim com a legislação aprovada, não tinha dúvidas que a
necessidade de dissolver a Leirisport, EM não decorria desta lei. Mais referiu que a decisão para a
extinção era exclusivamente política e da responsabilidade de quem a tomava. Sendo o Presidente da
Câmara Municipal também representante do Município de Leiria na Assembleia‐Geral da empresa
mencionada, a decisão de extinção política (e não legal) era desta maioria e não do executivo no seu
todo.
O Senhor Vereador António Martinho respondeu que a questão não deveria ser colocada
dessa maneira, porque o PS apresentou cento e vinte medidas ao seu eleitorado e o PSD apresentou
noventa ou mais, enquanto a estrutura local do CDS não apresentou o programa ao eleitorado.
Portanto enquanto o PS e o PSD estão comprometidos de forma programática com os eleitores, o CDS
não tem qualquer tipo de compromisso nessa matéria. Apenas esta obrigado á coerência das posições
que tomou em campanha por atos ou palavras.
1.2. Apoio à Freguesia do Souto da Carpalhosa para a realização do Desfile de Moda
DLB N.º 0687/12 | Presente o pedido da Freguesia de Souto da Carpalhosa (ENTFE. 2012/3428, de 10
de abril), a solicitar apoio para a realização do evento “Desfile de Moda”, inserido nas comemorações
dos 800 anos da Freguesia e da paróquia do Souto da Carpalhosa, a decorrer nos dias 18 e 19 de maio
de 2012, no Pavilhão Desportivo Municipal (PDM) de Souto da Carpalhosa.
Considerando a relevância do evento nas comemorações, propõe‐se que a Câmara Municipal
de Leiria autorize a cedência gratuita do PDM de Souto da Carpalhosa, no valor de €569,40 (quinhentos
e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) com IVA à taxa legal em vigor, a pagar à Leirisport, EM,
pela prestação de serviço, inerente à referida utilização da instalação desportiva durante o período
supracitado.
Propõe‐se a atribuição do apoio financeiro solicitado mediante prévia apresentação dos
documentos enunciados nos artigos 6.º e 7.º do Regulamento de Atribuição de Auxílios do Município de
Leiria, aplicáveis à Junta de Freguesia enquanto entidade pública e que ainda não tenham sido
disponibilizados ao Município de Leiria.
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A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas da
alínea n) do n.º 1, do artigo 13.º e da alínea h) do n.º 1, do artigo 28.º, ambas da Lei n.º 159/99, de 14
de setembro, e da alínea b), do n.º 4, do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a nova
redação que lhe foi dada pela Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade garantir a
cedência gratuita do PDM de Souto da Carpalhosa à Freguesia de Souto da Carpalhosa, no valor total de
€569,40 (quinhentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) com IVA à taxa legal em vigor, a
pagar à Leirisport, EM, pela prestação de serviços para a realização do evento “Desfile de Moda”, no
âmbito das comemorações dos 800 anos da Freguesia e paróquia do Souto da Carpalhosa, durante o
período supracitado.
A despesa a efetuar no valor total de €569,40 (quinhentos e sessenta e nove euros e quarenta
cêntimos) com IVA incluído à taxa de 23%, tendo sido objeto da proposta de cabimento n.º 1402/12 e
requisição externa de despesa n.º 1302/2012.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
1.3. Construção do Mercado Municipal da Maceira. Protocolo de Delegação de Competências.
Aprovação do auto de receção provisória
DLB N.º 0688/12 | Retirado.
1.4. Deslocação a Saint‐Maur‐des‐Fossés. Comemoração dos 30 anos de geminação
DLB N.º 0689/12 | Durante o ano de 2012 celebram‐se os 30 anos da geminação entre as cidades de
Leiria e Saint‐Maur‐des‐Fossés. Neste âmbito, a Câmara Municipal de Leiria recebeu um convite do
Município de Saint‐Maur‐des‐Fossés para a deslocação de uma delegação oficial (ENT. 2012/4493)
àquela cidade.
Foi também convidada a equipa de Juniores da UDL – União Desportiva de Leiria e o Senhor
Marques da Silva, anterior responsável pelo Gabinete de Cooperação Externa desta Autarquia.
Para as comemorações, aquela congénere francesa preparou um conjunto de iniciativas, para
o período compreendido entre os dias 25 e 28 de maio, com o objetivo de enriquecer as ações de
intercâmbio entre as duas cidades, que integram diversas atividades de âmbito cultural e desportivo,
estando prevista para o dia 27 de maio a assinatura da renovação do acordo de geminação.
Dada a importância destas comemorações, que serão mais um contributo para o reforço dos
laços de fraternidade entre as duas cidades, propõe‐se a deslocação àquela cidade francesa de uma
comitiva oficial em representação da Câmara Municipal de Leiria, da qual farão parte o Senhor
Presidente Raul Castro e o Senhor Vereador António Martinho. Esta visita não trará quaisquer encargos
financeiros para o Município.
A Câmara Municipal tomou conhecimento do convite e deliberou por maioria, com os votos
de abstenção dos Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves
e Blandina Oliveira, autorizar a deslocação institucional do Senhor Presidente da Câmara Municipal de
Leiria e do Senhor Vereador António Martinho a Saint‐Maur‐des‐Fossés, no âmbito das comemorações
dos 30 anos de geminação das duas cidades.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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O Senhor Vereador Carlos Vitorino referiu que na proposta de deliberação do assunto supra era feita
referência que não existia encargos para o Município. Contudo, deveria fazer a referência de quem iria
suportar os custos da deslocação bem como manifestar um voto de agradecimento.
O Senhor Vereador Gonçalo Lopes explicou que a maioria dos encargos iria ser suportada pela
entidade anfitriã. Relativamente aos outros encargos estavam a ser angariados apoios e patrocínios
para fazer face às restantes despesas, daí ainda não estarem os agradecimentos às entidades porque
eventualmente ainda não se reuniu todos os apoios necessários para suportar os custos com esta
deslocação.
Mais informou que na altura certa serão presentes os apoios e os patrocínios e os respetivos
agradecimentos.
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira disse ser importante constar na deliberação quem iria
suportar os custos, tendo em conta que na proposta de deliberação referia que não era o Município
que os iria suportar e manifestar os votos de agradecimento, não estando em causa a geminação em si.
O Senhor Vereador José Benzinho referiu que as despesas de deslocação de quem
representava institucionalmente a Câmara Municipal deviam, por princípio, ser da responsabilidade do
Município. Adicionalmente considerou inaceitável que não fosse dada informação sobre essa matéria
neste momento, nem se explicasse devidamente todo o processo remetendo esses esclarecimentos
para depois.
O Senhor Vereador António Martinho referiu que ele iria representar a Câmara Municipal de
Leiria. Contudo não sabia quem iria suportar os custos, e apesar de não saber não ficava com qualquer
tipo de condicionamento.
PONTO DOIS DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
2.1. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Recursos Humanos
Voto de pesar:
a) Ana Isabel Almeida da Silva Pité Pereira
DLB N.º 0690/12 | Presente, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, uma proposta no sentido de
ser concedido um voto de profundo pesar, à trabalhadora Ana Isabel Almeida da Silva Pité Pereira,
Técnica Superior, do mapa de pessoal deste Município, pelo falecimento de seu sogro.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade conceder um
voto de profundo pesar.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
b) Maria do Céu Pereira Fiúza Faria
DLB N.º 0691/12 | Presente, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, uma proposta no sentido de
ser concedido um voto de profundo pesar, à trabalhadora Maria do Céu Pereira Fiúza Faria, Assistente
Operacional e ao Adjunto José Maria Antunes Faria, ambos do mapa de pessoal deste Município, pelo
falecimento de sua mãe e sogra, respetivamente.
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A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade conceder um
voto de profundo pesar.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
2.2. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Administrativa e Jurídica
2.2.1. Pedido de indemnização civil apresentado por Michael da Mota António motivado pela
ocorrência de danos na viatura com a matrícula 48‐DG‐40 provocados pelo seu embate no lancil da
via pública (ENT. 2010/3220)
DLB N.º 0692/12 | Presente o processo para tomada de decisão final, após a tramitação da fase de
audiência de interessados. Durante esta fase procedimental, o requerente apresentou a sua oposição
ao projeto de decisão manifestado pela Câmara Municipal de Leiria, em sua reunião de 13 de dezembro
de 2011. Foram analisados os factos invocados nesta oposição na Informação Jurídica n.º 145/2012,
prestada em 9 de março de 2012, pela Divisão Jurídica e Administrativa do Município de Leiria, que se
anexa à presente ata, acompanhada do relatório do respetivo procedimento (ENT. 2010/3220), e da
qual fazem parte integrante (Anexo C). Esta informação integra a análise técnico‐jurídica e a proposta
de decisão final, no sentido do indeferimento do pedido apresentado com fundamento na não
verificação cumulativa e, em concreto, dos pressupostos legais de imputação ao Município de Leiria de
responsabilidade civil extracontratual pela prática de factos ilícitos e culposos, conforme o disposto nos
artigos 7.º a 10.º da Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, nos termos que abaixo se transcrevem:
1. «O n.º 1 do artigo 100.º do CPA refere que, concluída a instrução, os interessados têm o direito de
ser ouvidos no procedimento antes de ser tomada a decisão final, devendo ser informados do
sentido provável desta.
2. O requerente, notificado da intenção manifestada pela Câmara Municipal de Leiria em 13.12.2011,
apresentou, na pessoa do seu mandatário, a sua oposição ao projeto de decisão final alegando a
responsabilidade do Município pelos danos invocados por se encontrarem verificados
cumulativamente e em concreto todos os pressupostos da responsabilidade civil extracontratual.
3. O requerente opôs‐se, ainda, ao alegado na deliberação camarária quanto à circulação da viatura
a uma velocidade superior à permitida para o local, argumentando que os danos na viatura foram
causados pela falta de sinalização informativa de supressão da faixa de rodagem da direita e
suscetibilidade dos condutores serem induzidos em erro devido à existência de duas faixas de
rodagem.
4. Ora, da análise efetuada à oposição de intenção de indeferimento do pedido apresentado pelo
requerente verificamos a alegação de factos já apreciados anteriormente. Todavia, por força dos
elementos juntos aos autos ou por não se apresentado como matéria controversa, sempre se dirá
que resulta provado o seguinte:
a. Em 21.11.2009, pelas 5 horas da manhã, o requerente circulava na Rua Afonso Mouzinho de
Albuquerque, no sentido Rotunda Cidade de Maringá – Largo 5 de Outubro, quando sofreu
danos na parte lateral direita da viatura com a matrícula 48‐DG‐40, mais concretamente nos
dois pneus e jantes, proteção interior do guarda‐lamas e defletor de ar, cfr. fls. 1, 2, 39 e 40
do p.a.;
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b. Não foram apresentadas testemunhas da ocorrência nem foi solicitada a presença no local
das autoridades policiais, cfr. fls. 12 do p.a.;
c. A reparação da viatura perfez o montante de €2.636,42 e foi suportada pelo requerente, cfr.
fls. 2, 5 e 6 do p.a.;
d. Os danos resultaram do embate da viatura no lancil existente após a redução da faixa de
rodagem da direita cfr. fls. 1, 39 e 40 do p.a.;
e. O local do embate era antecedido por iluminação e diversa sinalização informativa, cfr. fls. 1,
48 e 52 do p.a.;
f. À data do acidente não existia no local sinalização informativa da redução da faixa de
rodagem, cfr. fls. 57 do p.a;
g. O lancil era visível a uma distância superior a 50 metros e era prolongado por uma passagem
para peões sobrelevada em relação ao pavimento da via (lomba), cfr. fls. 57, 58 e 59;
h. O limite máximo de velocidade permitido para o local era de 50 km/h, cfr. fls. 48;
i. A Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque era constituída por duas faixas de rodagem no
sentido Rotunda Cidade de Maringá – Largo 5 de Outubro, cfr. fls. 58 e 59;
j. O local do acidente foi objeto de obras e eliminado o lancil então existente para permitir uma
melhor fluência do trânsito, cfr. fls. 39, 40, 52 e 58 do p.a.;
k. A inexistência de sinalização informativa da redução da faixa de rodagem constitui uma
omissão ilícita do dever de sinalização que pende sobre o Município de Leiria e a Câmara
Municipal, os quais detêm atribuições e competências, respetivamente, para a fiscalização, a
conservação e sinalização da rede viária municipal, conforme se encontra previsto na alínea
b) do artigo 16.º, na alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro e
na alínea f) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada.
5. O pedido de indemnização civil apresentado pelo requerente deve ser apreciado no âmbito das
normas constantes do Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e das Demais
Entidades Públicas, e de acordo com o exposto no ponto anterior, encontram‐se verificados três
dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual, a saber: facto praticado pelo titular de
um órgão ou trabalhador (conforme provado na alínea k) do ponto anterior), dano (facto provado
na alínea c) do ponto anterior) e ilicitude (resultante da omissão do dever de sinalização – facto
provado na alínea k) do ponto anterior).
6. Todavia, impõe‐se apurar a verificação dos demais pressupostos – a culpa dos serviços pelos
danos ocorridos na esfera jurídica do requerente e o nexo de causalidade entre o facto ilícito e o
dano.
7. Quanto à culpa cumpre referir que, a lei gradua a culpa de grave ou leve consoante a censura ou
reprovação que a atuação do agente merecer, pela ligação do facto ocorrido e a vontade da sua
produção, pela diligência e zelo usadas e as que estava obrigado a usar, pela possibilidade de ter
agido de outra forma e pela intensidade do dever de o ter feito (cfr. n.º 2 do artigo 10.º da Lei n.º
67/2007, de 31 de dezembro, alterada e do n.º 1 do artigo 493.º do Código Civil).
8. Assim, na avaliação do facto ilícito com vista ao apuramento da existência de culpa e do seu grau
deverão ser tidas em consideração as circunstâncias que antecederam a ocorrência dos danos,
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referindo‐se a este propósito o facto do local do acidente ser precedido por uma reta que permitia
a visualização da redução da faixa de rodagem a uma distância superior a 50 metros, o que
tornava possível, a qualquer condutor prudente, a adoção atempada das medidas necessárias à
mudança de faixa de circulação.
9. Acresce, ainda, a circunstância de ter sido retirada, sem qualquer comunicação prévia do
empreiteiro, a sinalização provisória existente no local onde o acidente se veio a registar e que
informava das obras lá realizadas e recebidas provisoriamente pela Câmara Municipal de Leiria
três dias antes do acidente.
10. Sendo certa a ilicitude decorrente do incumprimento do dever de sinalização que pende sobre os
serviços municipais, situação diversa é a da sua culpa pelos danos que o requerente teve de
suportar em consequência do acidente, porquanto, atenta a factualidade supra descrita,
consideramos que era possível àquele evitar o embate no lancil existente após a redução da faixa
de rodagem na qual circulava e, como tal, não deverá ser imputada culpa aos serviços pelos danos
que se produziram.
11. Não obstante concluirmos pela ausência de verificação do pressuposto da culpa, facto que, desde
logo, impede a verificação cumulativa dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual,
analisemos, por fim, o nexo de causalidade adequada. Quanto a este, alega o requerente que o
dano resultante do embate no lancil foi provocado pela ausência de sinalização.
12. A nossa lei civil adotou a teoria da causalidade adequada, segundo a qual para que um facto seja
causa de um dano é necessário, antes de mais, que, no plano naturalístico, ele seja condição sem a
qual o dano não se teria verificado e depois que, em abstrato ou em geral, seja causa adequada do
mesmo (nexo de adequação). Na formulação negativa desta teoria, a condição deixará de ser
causa do dano sempre que, segundo a sua natureza geral, se revele indiferente para a sua
produção e só se tornou condição dele por força de circunstâncias extraordinárias, sendo, neste
caso, inadequada para esse dano (cfr. Antunes Varela, das Obrigações em Geral, I, 2.ª ed., pag. 743
e segs.).
13. Assim, de acordo com o exposto, a falta de sinalização de redução da faixa de rodagem será
considerada adequada a provocar os danos invocados verificando‐se duas condições: 1) os danos
não terem ocorrido se aquela falta de sinalização não se tivesse verificado e 2) a falta de
sinalização ter sido adequada a provocar os danos na medida ou proporção em que aqueles se
verificaram.
14. Quando à verificação da primeira condição dir‐se‐á que a sinalização, por si só, tem como efeito
direto impor ou alertar os condutores para a necessidade de adoção de determinados
comportamentos e não impedir, de forma imediata, a ocorrência de acidentes.
15. De acordo com os elementos constantes do presente processo, nomeadamente, as fotografias de
fls. 58 e 59, o lancil onde o requerente embateu com a sua viatura era caracterizado e antecedido
por:
a. Iluminação;
b. Diversa sinalização vertical;
c. Passagens para peões sobrelevadas no pavimento da via;
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d. Proibição de circulação a uma velocidade superior a 50km/h e;
e. Uma reta que permitia a visualização do lancil a uma distância superior a 50 metros.
16. Estes elementos, por imporem a adoção de determinados cuidados, eram adequados a alertar a
atenção de qualquer condutor para a redução da faixa de rodagem e existência posterior do lancil.
17. Mais se refere que aqueles elementos são aptos a afirmar que a redução da faixa de rodagem não
sinalizada não constitui um obstáculo inesperado na via, pelo que se aplica o disposto no artigo n.º
24 do Código da Estrada, o qual determina a obrigatoriedade dos condutores regularem a
velocidade dos seus veículos, de forma a conseguirem pará‐los no espaço livre e visível à sua
frente.
18. Tendo o requerente referido que antes do embate no lancil circulava a uma velocidade moderada,
desconhece‐se a real velocidade de circulação da viatura e se aquela era ou não adequada a evitar
a colisão.
19. Alega ainda o requerente que, circulava na via mais à direita por desconhecer a redução daquela
faixa de rodagem e a isso estar obrigado pelo Código da Estrada.
20. No entanto, o teor de tal afirmação suscita dúvidas quanto à adequação para a produção dos
danos invocados, ou seja, se o requerente circulava na faixa de rodagem da direita e, por não se
ter apercebido da sua supressão, embateu no lancil que se lhe seguia e prolongava a passagem
para peões sobrelevada no pavimento, seria normal que os danos se efetivassem na parte frontal
da viatura, nomeadamente nos dois pneus frontais, e não apenas na sua parte lateral direita.
21. Assim, face ao exposto, concluímos, salvo melhor entendimento, que, a falta de sinalização de
supressão da faixa de rodagem, invocada pelo requerente, não era determinante para evitar o
embate da viatura no lancil, e, consequentemente, não constituiu causa adequada do mesmo e
dos danos invocados pelo requerente.
A não verificação, nos termos referidos, da culpa e do nexo de causalidade impede a
verificação cumulativa dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual por factos ilícitos e
culposos e consequentemente a imputação de responsabilidade ao Município de Leiria pelos danos
ocorridos na esfera jurídica do requerente.».
A Câmara Municipal, depois de analisar o processo e a proposta de decisão final apresentada
pela Divisão Jurídica e Administrativa nas suas informações n.º 444/2011 e n.º 145/2012, deliberou por
unanimidade indeferir o pedido de indemnização apresentado por Michael da Mota António nos
termos e com os fundamentos de facto e de direito delas constantes.
Mais deliberou mandar notificar o requerente do teor da presente deliberação, nos termos do
disposto na alínea a) do artigo 66.º do Código do Procedimento Administrativo, informando‐o de que, a
mesma poderá ser impugnada contenciosamente.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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2.2.2. Pedido de indemnização civil apresentado por Nelson Leandro Rodrigues Igreja motivado pela
ocorrência de danos na viatura com a matrícula 07‐AX‐25, provocados pela matéria corrosiva
produzida pela ação de pragas de insetos sobre as espécies arbóreas sitas na Rua João Fernando
Pêres, no lugar da Guimarota (ENTFE. 2011/3486)
DLB N.º 0693/12 | Presente o processo relativo ao pedido de indemnização civil referido em epígrafe,
do qual consta a Informação Jurídica n.º 146/2012, prestada em 26 de março de 2012, pela Divisão
Jurídica e Administrativa do Município de Leiria, que se anexa à presente ata, acompanhada do
relatório do respetivo procedimento (ENTFE. 2011/3486), e da qual fazem parte integrante (ANEXO D).
Esta informação contém a análise técnica e a proposta de indeferimento do pedido, com fundamento
na não verificação em concreto dos pressupostos legais de imputação ao Município de Leiria de
responsabilidade civil extracontratual pela prática de factos ilícitos e culposos, conforme o disposto nos
artigos 7.º a 10.º da Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, e nos termos que abaixo se transcrevem:
1. «Na análise do pedido apresentado pelo requerente importa verificar, desde logo, se se
encontram preenchidos determinados requisitos relativos ao processo e ao conteúdo do direito
subjacente ao pedido, os quais são imprescindíveis à sua apreciação.
2. No que diz respeito aos pressupostos processuais importa analisar a legitimidade das partes, a
inteligibilidade e tempestividade do pedido e a competência para a sua apreciação.
3. Da análise aos documentos apresentados resulta que o requerente é proprietário da viatura na
qual foram provocados os danos invocados (cfr. documento de fls. 27 do processo administrativo).
Assim, goza o mesmo de legitimidade para apresentar o pedido de indemnização junto da Câmara
Municipal de Leiria, órgão autárquico com competências, no âmbito do planeamento e gestão de
espaços verdes, de acordo com o disposto nas normas vertidas nas alíneas a) do n.º 1 do artigo
13.º, na alínea a) do artigo 16.º, da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, na alínea f) do n.º 2, e nas
alíneas b) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro (alterada).
4. O pedido é inteligível e tempestivo, não se verificando a existência de outro com o mesmo teor
apresentado há menos de dois anos.
5. No que se refere ao conteúdo do direito subjacente ao pedido apresentado pelo requerente, este
enquadra‐se no âmbito das normas constantes do Regime da Responsabilidade Civil
Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas, aprovado pela Lei n.º 67/2007, de 31 de
dezembro, alterada pela Lei n.º 31/2008, de 17 de julho, o qual prescreve no n.º 1 do seu artigo
7.º que “O Estado e as demais pessoas coletivas de direito público são exclusivamente
responsáveis pelos danos que resultem de ações ou omissões ilícitas, cometidas com culpa leve,
pelos titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, no exercício da função administrativa e
por causa desse exercício.”
6. De acordo com o diploma legal supra mencionado, sempre que o Estado e as demais entidades
públicas deixem de cumprir, de uma forma dolosa ou negligente, com obrigações constitucionais,
legais, regulamentares ou de ordem técnica que sobre eles impendem, no âmbito da sua atividade
administrativa, constituem‐se na obrigação de indemnizar os lesados.
7. Os elementos trazidos ao presente processo permitem‐nos afirmar que o local onde ocorreram os
danos invocados pelo requerente faz parte do domínio público do Município de Leiria. Acontece
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que tal facto, por si só, não é suficiente para gerar sobre o Município de Leiria a obrigação de
proceder à sua reparação.
8. Para que esta obrigação impenda sobre o Município de Leiria é necessário que os pressupostos da
responsabilidade civil extracontratual por factos ilícitos e culposos se verifiquem de forma
cumulativa.
9. Integram os referidos pressupostos:
‐ o facto praticado pelo titular de um órgão ou por um trabalhador da entidade pública que se
traduza numa ação ou numa omissão;
‐ a ilicitude do facto praticado decorrente da violação de princípios ou normas constitucionais,
legais ou regulamentares, de regras de ordem técnica ou deveres objetivos de cuidado ou
prudência, ou resultante do funcionamento anormal do serviço, o qual cause a ofensa de
direitos ou interesses legalmente protegidos (cfr. n.º 1 e 2 do artigo 9.º da Lei n.º 67/2007, de
31 de dezembro, alterada);
‐ a culpa, a título de dolo (culpa grave) ou negligência (culpa leve), consubstanciada na atuação
menos diligente ou menos apta àquela que seria razoável exigir, na situação concreta, a um
titular de órgão ou trabalhador medianamente zeloso e cumpridor. (cfr. n.º 1 do artigo 10.º da
Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, alterada). A lei gradua a culpa de grave ou leve consoante
a censura ou reprovação que a atuação do agente merecer, pela ligação entre o facto ocorrido
e a vontade da sua produção, pela diligência e zelo usadas e as que estava obrigado a usar,
pela possibilidade de ter agido de outra forma e pela intensidade do dever de o ter feito (cfr.
n.º 2 do artigo 10.º do Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, alterado e n.º 1 do artigo 493.º do
Código Civil);
‐ o dano, entendido como uma lesão, patrimonial ou moral, produzida ou que se poderá
produzir na esfera jurídica de terceiro (cfr. n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 67/2007, de 31 de
dezembro, alterada);
‐ o nexo de causalidade entre o facto e o dano, ou seja, é necessário que em termos abstratos o
facto ilícito causador do dano seja apto a produzi‐lo, e que este não tenha ocorrido por força
de circunstâncias excecionais, anormais ou anómalas que tenham influenciado no caso
concreto.
10. Do confronto destes pressupostos com os elementos trazidos ao presente processo é possível
concluir pela existência de danos na pintura da viatura do requerente e que se repercutem na sua
esfera jurídica.
11. O produto com propriedades corrosivas resultante da atividade da praga de insetos sobre a
espécie arbórea plantada na Rua João Fernando Pêres, é suscetível de provocar os danos
invocados, e, dessa forma, constitui causa adequada para a consolidação destes nos termos
documentados a fls. 9 e 10.
12. Impõe‐se, agora, determinar se, em concreto, se verificou uma ação ou omissão ilícitas dos
serviços que consubstancie um funcionamento anormal dos serviços, quando, atendendo às
circunstâncias e a padrões médios de resultado, fosse razoável exigir daqueles uma atuação
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suscetível de evitar os danos que se produziram, conforme o n.º 4 do artigo 7.º da Lei n.º 67/2007,
de 31 de dezembro, alterada.
13. De acordo com os esclarecimentos prestados pelo serviço técnico camarário responsável pelos
parques e espaços verdes sob jurisdição do Município de Leiria, os quais foram realizados após ter
sido levado ao seu conhecimento o teor da reclamação apresentada pelo requerente e de
efetuada a deslocação ao local, a prevenção e/ou tratamento da praga de insetos é difícil e no
caso em apreço não foi possível devido ao seu ataque se caracterizar por ser repentino e de curta
duração encontrando‐se associado a determinadas condições climatéricas de humidade e calor.
14. A manutenção do espaço verde sito na Rua João Fernando Pêres é realizada mensalmente pelos
serviços da DIPEV e no período que mediou as intervenções não foi possível prever e prevenir o
ataque da praga de insetos que viria a afetar as árvores do local.
15. Ora, tendo presente que a autarquia não dispõe de meios técnicos, humanos e materiais que lhe
permita exercer uma vigilância e uma atuação permanentes sobre todos os espaços verdes da sua
jurisdição, e, atendendo a que a ilicitude e a culpa deverão ser aferidas em função das suas
disponibilidades de atuação na situação concreta, consideramos que, face às características
intrínsecas ao ataque da praga de insetos e à dificuldade na sua prevenção e tratamento, não se
afigura razoável exigir dos serviços a adoção de outras medidas destinadas a combater os danos
provocados na pintura da viatura, com a exceção da substituição das espécies arbóreas, caso tal
medida se revele como a única adequada a combater os efeitos provocados pelo ataque de
insetos.
16. Resulta do exposto a conclusão pela inexistência de um funcionamento anormal dos serviços, e,
consequentemente, culpa destes pelos danos que se produziram na esfera jurídica do requerente,
facto que impede a verificação cumulativa dos pressupostos da responsabilidade civil
extracontratual e a imputação de responsabilidade ao Município de Leiria por aqueles danos.
17. Assim, entendemos, salvo melhor entendimento, que o pedido de indemnização civil apresentado
pelo requerente deverá ser indeferido com fundamento na não verificação cumulativa e em
concreto dos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual.
18. No que se refere às espécies arbóreas atingidas pela praga de insetos, consideramos que os
serviços municipais deverão adotar as medidas necessárias à substituição das espécies arbóreas
atingidas, caso tal medida se revele como a única adequada a evitar os seus efeitos.».
A Câmara Municipal, depois de analisar o processo e o teor da Informação da Divisão Jurídica e
Administrativa n.º 146/2012, deliberou por unanimidade concordar com a proposta de decisão
apresentada naquela informação, e, com os fundamentos de facto e de direito dela constantes,
manifestar a intenção de indeferir o pedido de indemnização civil apresentado por Nelson Leandro
Rodrigues Igreja.
Mais deliberou mandar notificar o requerente do teor da presente deliberação, nos termos e
para os efeitos do disposto nos artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo,
concedendo‐lhe o prazo de 10 dias úteis para, querendo, se pronunciar por escrito quanto ao projeto
de decisão final, informando‐o do horário e do local para consulta do processo e remetendo‐lhe cópia
da presente deliberação e da informação jurídica na qual a mesma se fundamenta.
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Deliberou por último, remeter a presente deliberação à Divisão de Manutenção e Conservação
– Área dos Espaços Verdes, para atuação em conformidade com o disposto no ponto n.º 18.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
2.3. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão Financeira
2.3.1. Pagamentos
DLB N.º 0694/12 | Presente a lista das ordens de pagamento, que se encontra apensa à presente ata e
que dela faz parte integrante (ANEXO E).
A Câmara Municipal tomou conhecimento dos pagamentos autorizados pelo Senhor
Presidente da Câmara Municipal e pelo Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal, no período de 24
de abril a 8 de maio de 2012, correspondente Ordens de Pagamento de Tesouraria n.ºs 286 a 293, 295 a
297, 299, 300, às Ordens de Pagamento Gerais n.ºs 2614, 2635, 2644 a 2654, 2656 a 2660, 2662 a 2672,
2674 a 2676, 2678 a 2680, 2685 a 2699, 2726, 2749, 2753, 2792, às Ordens de Pagamento de Faturas
n.ºs 700, 702, 703, 756, 807, 1071, 1101, 1104, 1107, 1113, 1114, 1122, 1126, 1155, 1158, 1163, 1165,
1177, 1179, 1184, 1213, 1222, 1238, 1247, 1248, 1299, 1301, 1302, 1306, 1318, 1333, 1334, 1337,
1338, 1339, 1352, 1354, 1388, 1404, 1406, 1407, 1419, 1448, 1449, 1469, 1470, 1524, 1528, 1530,
1540, 1551, 1556, 1563, 1564, 1611, 1618, 1619, 1628, 1647, 1689, 1693, 1696, 1709, 1718, 1764,
1771, 1776, 1778, 1784 a 1787, 1928, 1938, 1941, 1961, 1965 a 1976, 1979 a 1991, 2044, 2045, 2049,
2078, 2080, 2082, 2084, 2089, 2090, 2092, 2093, 2102, 2103, 2131, 2195, 2201, 2224, 2269, 2270 a
2272, 2274, 2276, 2279, 2280, 2281, 2283, 2292, 2296, 2297, 2299, 2300, 2302, 2304, 2306, 2308,
2309, 2311 a 2328, 2450, 2496, 2595, 2598, 2600 a 2603, 2609 a 2612, 2616, 2618, 2673, 2682, 2735,
2737, 2740, 2744, 2745, 2747, 2748, 2750 a 2752, 2755, 2756, 2759, 2761, 2764, 2765, 2768, 2770 a
2772, 2774 a 2777, 2779 a 2787, 2790, 2791, 2794 a 2797, 2799 a 2802, 2804, 2806 a 2811, 2813, 2815
a 2821, 2823 a 2825, 2829 a 2837, 2839, 2840, 2846 a 2852, 2855, 2858ª 2862, 2866, 2867, 2869 a
2872, 2874 a 2879, 2895, 2900 a 2904, 2911, 2915, no valor total de €2.287.323,20.
O Senhor Vereador Carlos Vitorino mencionou que observou a ordem de pagamento n.º 1165,
a qual fazia referência ao abrigo presente na praça de táxis junto ao Teatro José Lúcio da Silva, e cujo
valor era de €4.440,30.
Ora, o pedido fora realizado via mensagem eletrónica, e solicitava um abrigo para taxistas que
criasse sombra e o resultado foi aquele, que no fim não servia ninguém nem os taxistas estavam
satisfeitos. Mais referiu que era não era difícil perder a noção e a sensibilidade para o que fora pedido e
de facto, na sua opinião aquele era um bom exemplo de despesas que se realizam perdendo‐se a noção
do pedido inicial, que neste caso era uma sombra.
2.3.2. Resumos de tesouraria
DLB N.º 0695/12 | Presente o Resumo Diário de Tesouraria relativo a 8 de maio de 2012, apresentando
um Total de Disponibilidades de €2.262.945,02, sendo de Operações Orçamentais €1.082.146,12 e de
Operações de Tesouraria €1.180.798,90, apenso à presente ata e que dela faz parte integrante (ANEXO
F).
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
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2.3.3. VII Modificação ao Orçamento e às Opções do Plano
DLB N.º 0696/12 | Presente a VII Modificação ao Orçamento e às Opções do Plano para o presente ano
de 2012 que se consubstancia na 7.ª Alteração ao Orçamento da Despesa, 5.ª Alteração ao Plano de
Atividades e na 5.ª Alteração ao Plano de Investimento de acordo com as normas 8.3.1 e 8.3.2 do
POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por maioria, com os votos contra
dos Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves e Blandina
Oliveira, autorizar a VII alteração ao Orçamento da Despesa com inscrições/reforços e
diminuições/anulações no montante de €282.332,00 cada, e a VII Modificação ao Plano com
inscrições/reforços no montante de €314.075,00 e diminuições/anulações no montante de €239.075.00
de acordo com a alínea d) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei
n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
Os Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino e Gastão Neves,
apresentaram uma justificação de voto cujo teor se transcreve:
«DECLARAÇÃO DE VOTO
Tratando‐se o Orçamento e as Grandes Opções do Plano documentos orientadores e estratégicos para
a atividade do Município, entendem os Vereadores eleitos pelo PSD que as alterações vêm agravar e
distorcer ainda mais os documentos orçamentais, nomeadamente ao nível da despesa mantendo,
assim, todas as gorduras anteriormente identificadas, pelo apresentam a presente declaração de voto
contra, designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA.
Leiria, 10 de abril de 2012
Os Vereadores
José Benzinho
Neusa Magalhães
Carlos Vitorino
Gastão Neves»
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira apresentou uma justificação de voto, cujo teor se
transcreve:
«DECLARAÇÃO DE VOTO
(ponto 2.3.3 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria)
Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este Executivo
Municipal, no ponto 2.3.3, autorize a VII Modificação ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano.
Tratando‐se o Orçamento e as Grandes Opções do Plano de um documento de natureza estratégica entendo
que alterações persistentes desvirtuam o que foi inicialmente aprovado. Por outro lado, não faz sentido o
reforço de verbas cuja justificação apresentada é a realização de trabalhos a menos.
Face ao exposto, voto contra no ponto 2.3.3 e apresento a presente declaração de voto, designadamente, para
os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA.
Leiria, 15 de maio de 2012
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A Vereadora
(Blandina Oliveira)»
2.3.4. Repartição de recursos públicos entre o Estado e os Municípios. Transferências financeiras
DLB N.º 0697/12 | De acordo com o estabelecido pela alínea a) do n.º 1 do artigo 19.º da Lei n.º
2/2007, de 15 de janeiro (Lei das Finanças Locais), com vista à repartição dos recursos públicos é
atribuído aos municípios uma subvenção geral, repartida entre receita corrente e de capital,
determinada a partir do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF).
Nos termos do n.º 3 do artigo 25.º da Lei das Finanças Locais, alterado pela Lei n.º 64‐B/2011,
de 30 de dezembro, o Município pode decidir da repartição dos montantes de FEF entre receitas
correntes e de capital, não podendo a receita corrente exceder 80% do FEF. Assim, propõe‐se que, do
montante de FEF a atribuir ao Município de Leiria, em sede de Orçamento do Estado para 2013, 80% do
montante seja afeto a receitas correntes e 20% a receitas de capital.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade aprovar a
repartição dos montantes de FEF em 80% para receitas correntes e 20% para receitas de capital nos
termos do n.º 3 do artigo 25.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, alterado pela Lei n.º 64‐B/2011, de
30 de dezembro.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
2.3.5. Plano de liquidação de pagamentos em atraso nos termos do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de
21 de fevereiro
DLB N.º 0698/12 | O controlo da execução orçamental e, em particular, da despesa pública é um
elemento crítico para garantir o cumprimento das metas orçamentais do Programa de Assistência
Económica e Financeira, celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco
Central Europeu. Neste âmbito, o controlo dos pagamentos em atraso assume uma relevância
particular.
A interrupção de acumulação de dívidas implica a adoção de procedimentos mais estritos e de
emergência visando o controlo dos compromissos assumidos pelas entidades públicas. Neste sentido,
foi aprovada a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro.
Em cumprimento do disposto pelo n.º 1 do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro,
remete‐se, em anexo, à Câmara Municipal o plano de liquidação dos pagamentos em atraso (Anexo G).
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por maioria, com os votos contra
dos Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves e Blandina
Oliveira, aprovar o plano de liquidação dos pagamentos em atraso nos termos n.º 1 do artigo 16.º da
Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro.
Mais deliberou submeter o plano a autorização da Assembleia Municipal nos termos do n.º 4
do artigo 16.º conjugado com a alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º ambos da Lei n.º 8/2012, de 21 de
fevereiro e solicitar que a deliberação da Assembleia Municipal seja aprovada em minuta para produzir
efeitos imediatos, nos termos e com os fundamentos previstos nos n.os 3 e 4 do artigo 92.º da Lei n.º
169/99, de 18 de setembro, alterada.
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A presente deliberação foi aprovada em minuta.
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira apresentou uma justificação de voto, cujo teor se
transcreve:
«DECLARAÇÃO DE VOTO
(ponto 2.3.5 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria)
Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este Executivo
Municipal, no ponto 2.3.5, Plano de liquidação de pagamentos em atraso, aprove o plano de liquidação
dos pagamentos em atraso nos termos n.º 1 do artigo 16.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro.
Considerando que:
— De acordo com o disposto no artigo 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, nomeadamente
na alínea f) «Fundos disponíveis» subalínea iv) que refere a “previsão da receita efetiva
própria a cobrar nos três meses seguintes”, a aprovação do plano de liquidação de
pagamentos pressupõe a existência de informação sobre fundos disponíveis, informação essa
que suporta a tomada de decisão e que não foi facultada, e que consequentemente sustenta
o cumprimento do plano de liquidação de pagamentos. Importa ainda referir que, na
sequência de uma questão que fiz ao Sr. Presidente de Câmara Raul Castro, na reunião de
Câmara Municipal, Ata n.º 6, de 20.03.2012, sobre os reflexos da aplicação da Lei dos
Compromissos no Município de Leiria, assim como sobre os fundos disponíveis para os três
meses seguintes, este respondeu que os “…a lei não era aplicável… e que os fundos
disponíveis são negativos”.
— Adicionalmente, e pese embora, os meses nos quais vão ser efetuados os pagamentos, maio
e outubro, coincidam com o momento em que o Município cobra receitas provenientes com
impostos, dada a evolução da economia portuguesa, é expectável que a receita efetiva fique
substancialmente aquém da receita prevista, e assim comprometer o cumprimento do plano
de liquidação de pagamentos.
— Paralelamente, e de acordo com o referi anteriormente sobre a falta de informação sobre os
fundos disponíveis, que a existir serão negativos, assim como a receita efetiva que ficará
aquém do previsto, o plano de liquidação de pagamentos será “cumprido” através do recurso
ao empréstimo de curto prazo contraído este ano (2012) no valor de 3,5 milhões de euros e
relativamente ao qual votei contra conforme consta nas Atas da Reunião de Câmara
Municipal: Ata n.º 1, de 10 de janeiro de 2012, ponto 3.3.4; Ata n.º 2, de 24 de janeiro de
2012 ponto 3.3.3; e Ata nº 3 de 07 de fevereiro de 2012 ponto 3.3.4.
Face ao exposto voto contra no ponto 2.3.5 e apresento a presente declaração de voto,
designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA.
Leiria, 15 de maio de 2012
A Vereadora
Blandina Oliveira»
Os Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino e Gastão Neves
consideravam que faltava incluir a dívida à Leirisport, pelo montante evidenciado nas contas de 2011,
apresentadas pela empresa e pelo Município, referente ao défice de exploração de 2010 e 2011.
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Referiram ainda não ter garantia que os valores e os prazos se iriam cumprir, nem saber quais são os
fundos disponíveis, pelo que votavam contra, designadamente para efeitos do n.º 2 do artigo 28.º do
CPA.
2.3.6. Criação de postos de cobrança
DLB N.º 0699/12 | Retirado.
2.4. Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Património e Aprovisionamento
2.4.1. Emissão de parecer prévio vinculativo nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 64 – B/2011, de 30
de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012 – LOE 2012). Ratificação de despacho
DLB N.º 0700/12 | Presente o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Leiria em 3 de
maio de 2012, na sequência de uma informação da Divisão de Aprovisionamento e Património (Anexo
H), cujo teor se transcreve: «Concordo com o teor da informação precedente, a qual passa a fazer parte
integrante deste meu despacho e dou aqui por inteiramente reproduzida e dou parecer prévio
favorável, ao abrigo do artigo 26.º da Lei n.º 64 – B/2011, de 30 de dezembro, aos processos de
aquisição de serviços infra mencionados, com vista à posterior contratação. Assim, este despacho deve
ser sujeito a ratificação na próxima reunião de Câmara Municipal, sob pena de anulabilidade, conforme
determina o n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐A/2002,
de 11 de janeiro.»
Refira‐se que a emissão deste parecer prévio vinculativo tem em vista a aquisição dos
seguintes serviços: contratação de espetáculos no âmbito do projeto "Castelo de Sons"*, serviço de
impressão para molduras no âmbito das comemorações do Dia do Município, contratação de 4
espetáculos no âmbito do projeto "Castelo de Atores" e impressão de sinalética para o Centro Cívico ‐
Praça Eça de Queiroz e Mercado Sant’Ana ‐ Centro Cultural*.
A Câmara Municipal tomou conhecimento da informação e depois de analisar o assunto, ao
abrigo disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐
A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por maioria, com os votos contra dos Senhores Vereadores José
Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino, Gastão Neves e Blandina Oliveira, ratificar o despacho do
Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado de 3 de maio de 2012, nos termos do artigo 26.º da Lei
n.º 64 – B/2011 de 30 dezembro, tendo em vista a aquisição dos seguintes serviços: contratação de
espetáculos no âmbito do projeto "Castelo de Sons"*; serviço de impressão para molduras no âmbito
das comemorações do dia do Município, contratação de 4 espetáculos no âmbito do projeto "Castelo
de Atores" e impressão de sinalética para o Centro Cívico ‐ Praça Eça de Queiroz e Mercado Sant’Ana ‐
Centro Cultural*.
*O presente parecer retifica o parecer emitido a 2 de maio de 2012.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira apresentou uma justificação de voto, cujo teor se
transcreve:
«DECLARAÇÃO DE VOTO
(ponto 2.4.1 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria)
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Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este
Executivo Municipal, no ponto 2.4.1, ratifique o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal,
nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 64 ‐ B/2011, de 30 de dezembro.
Relativamente aos contratos de aquisição de serviços dispõe o artigo 26º da Lei n.º 64 ‐
B/2011, de 30 de dezembro, que carece de parecer prévio vinculativo a celebração ou a renovação de
contratos de aquisição de serviços. Dispõe ainda o nº 8 do referido preceito que nas autarquias locais, o
parecer previsto no n.º 4 é da competência do órgão executivo e depende da verificação dos requisitos
previstos nas alíneas a) e c) do n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número com as devidas
adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6.º
do Decreto ‐Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3 ‐B/2010, de 28 de abril.
De acordo com o disposto na Portaria n.º 4‐A/2011, de 3 de janeiro, nomeadamente no n.º 1
do artigo 3.º, o parecer prévio vinculativo deverá ser pedido antes da decisão de contratar e de acordo
com o n.º 2 do mesmo artigo instruído com vários elementos. Assim, pelo exposto entendo que sempre
que estejamos face a uma renovação ou celebração de um contrato de aquisição de serviços, antes da
decisão de contratar, o dirigente máximo do órgão ou serviço que necessita proceder à celebração ou
renovação dos mesmos contratos, tem que solicitar ao órgão executivo o parecer prévio vinculativo,
que deverá estar instruído de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 3.º da Portaria 4‐A/2011.
Considerando o disposto no n.º 10 do artigo 26.º da Lei n.º 64 ‐B/2011, de 30 de dezembro,
são nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados sem o parecer prévio do órgão
executivo previsto nos n.os 4 a 8 do referido preceito. Nos termos do artigo 133.º do código do
Procedimento (CPA) são nulos os atos para os quais a lei comine expressamente essa forma de
invalidade (n.º 10 do artigo 26.º da Lei n.º 64‐B/2011, de 30/12).
Por outro lado, o DL n.º 32/2012 de 13 de fevereiro estabelece as disposições necessárias à
execução do Orçamento do Estado para 2012, aprovado pela Lei n.º 64 ‐B/2011, de 30 de dezembro.
Todavia, a deliberação apresentada para aprovação não faz qualquer referência em como se está a
cumprir com o disposto no Decreto‐Lei da execução orçamental.
Adicionalmente, e de acordo com o disposto no artigo 5º da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro não
foi apresentada informação sobre os fundos disponíveis.
Pelos motivos referidos, voto contra no ponto 2.4.1 e apresento a presente declaração de
voto, designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA.
Leiria, 15 de maio de 2012
A Vereadora
Blandina Oliveira»
Os Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães, Carlos Vitorino e Gastão Neves
apresentaram uma justificação de voto cujo teor se transcreve:
«DECLARAÇAO DE VOTO
Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este
Executivo Municipal aprove a ratificação da emissão do parecer prévio vinculativo para a adjudicação
definitiva.
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Considerando que a justificação apresentada não se encontra devidamente fundamentada, os
Vereadores eleitos pelo PSD votam contra por possível viabilização da aquisição de bens e serviços com
os quais não concordam, o que no âmbito do processo de apreciação da proposta de orçamento para
2011 considerámos pouco justificadas o que se traduziu na sua não aprovação, apresentando a
presente declaração de voto, designadamente, para os efeitos do n.º 2 do artigo 28.º do Código do
Procedimento Administrativo.
Câmara Municipal de Leiria, 15 maio
José Benzinho
Neusa Magalhães
Carlos Vitorino
Gastão Neves»
2.4.2. Convite com vista à aquisição de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do Acordo
Quadro [10.13.02 – Serviços de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2], celebrado
pela ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas E.P.E.. Aprovação da minuta do contrato.
Ratificação de despacho
DLB N.º 0701/12 | Presente o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Leiria em 27 de
abril de 2012, na sequência da proposta de aprovação da minuta do contrato da DIAP, relativa ao
procedimento supra referido (Anexo I), cujo teor se transcreve:
«Concordo com o teor da informação precedente, a qual passa a fazer parte integrante deste
meu despacho e decido aprovar a minuta do contrato referente ao procedimento para a
contratualização de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do Acordo Quadro [10.13.02 – Serviços
de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2], celebrado pela ANCP – Agência Nacional
de Compras Públicas E.P.E., com a entidade Comansegur ‐ Segurança Privada, S. A., nos termos do n.º 1
do artigo 98.º do CCP.
Este meu despacho, atentas as circunstâncias excecionais e urgentes que a situação em apreço
reclama, fica sujeito a ratificação na próxima reunião de Câmara, sob pena de anulabilidade, conforme
determina o n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐A/2002,
de 11 de janeiro.»
A Câmara Municipal tomou conhecimento da informação e depois de analisar o assunto, ao
abrigo disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐
A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por maioria, com o voto contra da Senhora Vereadora Blandina
Oliveira, ratificar o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado de 27 de abril de
2012.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira apresentou uma justificação de voto, cujo teor se
transcreve:
«DECLARAÇÃO DE VOTO
(ponto 2.4.2 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria)
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Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este
Executivo Municipal, no ponto 2.4.2, Convite com vista à aquisição de serviços de vigilância e
segurança, ao abrigo do Acordo Quadro [10.13.02 – Serviços de Vigilância e Segurança Humana –
Região Centro – Lote 2], celebrado pela ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas E.P.E. –
Aprovação da minuta do contrato, ratifique o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal,
datado de 27 de abril de 2012.
Considerando que na reunião de Câmara Municipal, Ata º 4 de 21 de fevereiro de 2012, votei
contra no ponto 3.4.3. Convite com vista à aquisição de serviços de vigilância e segurança, ao abrigo do
Acordo Quadro [10.13.02 – Serviços de Vigilância e Segurança Humana – Região Centro – Lote 2],
celebrado pela ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas E.P.E. pelos motivos apresentados em
declaração de voto.
Face ao exposto, voto contra no ponto 2.4.2 e apresento a presente declaração de voto,
designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA.
Leiria, 15 de maio de 2012
A Vereadora
Blandina Oliveira»
PONTO TRÊS GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA LURDES MACHADO
3.1. Atribuição de Habitação Social
DLB N.º 0702/12 | Retirado.
3.2. Protocolo de Colaboração entre o Município de Leiria; a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Imobiliários, S.A; o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU); e, o
Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS)
DLB N.º 0703/12 | Presente, pela Senhora Vereadora Lurdes Machado, uma proposta para celebração
de protocolo de colaboração a estabelecer entre o Município de Leiria, a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Imobiliários, SA, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP (IHRU), e o
Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP (IGFSS), conforme proposta apresentada pela
NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, SA (ENTFE. 2012/4297), cuja minuta
abaixo se transcreve na íntegra.
Considerando as dificuldades económicas que o país enfrenta de forma geral e as
consequências originadas nas famílias portuguesas, que em situação de desemprego ou de redução de
rendimentos por vicissitudes de diversa natureza, designadamente ao nível da habitação, da saúde, da
alimentação e outros bens essenciais a uma vida digna, têm levado o Município de Leiria a adotar
medidas de apoio que contribuem para reduzir algumas carências básicas;
Considerando que o direito à habitação se encontra consagrado no ordenamento jurídico
português como um direito fundamental de natureza social, cujo conteúdo pressupõe uma tarefa de
concretização que incumbe ao Estado e igualmente aos municípios;
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Considerando que, por força da alínea i) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 14 de
Setembro, que estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias
locais, os municípios dispõem de atribuições no domínio da habitação;
Considerando que nos serviços da Divisão de Assuntos Sociais, estão registados 594 pedidos de
habitação social na base de dados de procura de habitação social, até final do primeiro trimestre de
2012, e que 58% dos quais são de famílias residentes nas freguesias urbanas de Leiria e Marrazes;
Considerando que presentemente o Município não reúne condições financeiras para construir
novas habitações sociais;
Considerando que a integração das famílias com necessidades habitacionais no mercado de
arrendamento privado, é a melhor estratégia para a sua integração social;
Considerando que o Município de Leiria deve procurar minimizar as carências habitacionais
conhecidas e registadas nos seus serviços municipais, em colaboração com outras entidades públicas e
privadas, no âmbito do “Programa de Emergência Social 2012”:
“Minuta de PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO
Entre
Primeira: MUNICÍPIO DE LEIRIA, autarquia local com o cartão de pessoa coletiva de direito público n.º
505 181 266 com sede em Largo da República, 2414‐006 Leiria, neste ato representada pelo Senhor
Vice‐Presidente da Câmara Municipal Gonçalo Nuno Bértolo Gordalina Lopes, que outorga no uso dos
seus poderes de representação da autarquia, doravante designada por «MUNICÍPIO»;
e
Segunda: NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, S.A., com sede em Lisboa,
na Avenida da República n.º 35, 4.º andar, 1050‐186 Lisboa, número único de matrícula e pessoa coletiva
500 963 312, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social de
€500.000,00, que outorga no presente protocolo na qualidade de gestora e legal representante do Fundo
de Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento Habitacional Solução Arrendamento (FIIAH
Solução Arrendamento) NIF 720 012 848, aqui representada pelos seus Administradores, João Filipe de
Brion Ramires Sanches e António Manuel Bartolomeu Vilhena.
Terceira: INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP (IHRU), com sede na (…), com
número único de pessoa coletiva e matrícula (…), com o capital social de (…) euros, neste ato
representada pelo (s) Senhor(es);
Quarta: INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IP (IGFSS), com sede na (…), com
número único de pessoa coletiva e matricula (…), com o capital social de (…) euros, neste ato
representada pelo(s) Senhor(es);
Doravante identificados simplesmente por «Entidades Gestoras»
Celebram o presente protocolo, nos termos das cláusulas seguintes:
Cláusula 1.ª
Objeto
1 ‐ O presente Protocolo tem por objeto estabelecer as condições de colaboração entre as entidades
outorgantes, com vista à candidatura, seleção de interessados e celebração de contratos de
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arrendamento dos imóveis destinados a habitação e sitos no concelho do Município outorgante, e que
sejam geridos pelas Entidades Gestoras.
2 ‐ Os referidos imóveis integram a Iniciativa “Mercado Social de Arrendamento”, a qual visa
disponibilizar no mercado de arrendamento, imóveis dispersos por todo o território nacional com
valores de renda mensais inferiores em 30%, relativamente aos valores médios praticados em mercado
livre
3 – As condições de arrendamento das referidas frações habitacionais constam do Regulamento de
Acesso ao Mercado Social de Arrendamento e da Instrução de Processo de Candidatura em vigor em
cada momento, ora juntas como Anexo I ao presente protocolo.
Cláusula 2.ª
Beneficiários
São beneficiários do presente protocolo todas as pessoas que pretendam arrendar um imóvel no
âmbito da Iniciativa “Mercado Social de Arrendamento”, cumpram os critérios enunciados no
“Regulamento de Acesso ao Mercado Social de Arrendamento” e que sejam eleitas pelo MUNICÍPIO e
validadas pelas Entidades Gestoras.
Cláusula 3.ª
Obrigações das Entidades Gestoras
1 ‐ As Entidades Gestoras acompanharão diligentemente todos os clientes e todas as operações de
arrendamento de imóveis destinados a habitação e sitos no território do Município outorgante,
prestando‐lhes todos os esclarecimentos e ajuda técnica na preparação dos respetivos processos de
arrendamento.
2 – As Entidades Gestoras efetuarão a manutenção e gestão corrente dos imóveis e, também, a gestão
dos respetivos contratos de arrendamento celebrados no âmbito da Iniciativa “Mercado Social de
Arrendamento”.
Cláusula 4.ª
Obrigações do MUNICÍPIO
1 – Com a celebração do presente Protoloco o MUNICÍPIO adere à iniciativa “Mercado de Social
Arrendamento”, constituindo‐se como Parceiro Local das Entidades Gestoras, responsabilizando‐se pela
realização dos procedimentos melhor descritos no Anexo II ao presente Protocolo e que o Município
desde já se obriga a implementar, bem como aceitando as regras da Iniciativa descritas no
“Regulamento de Acesso ao Mercado Social de Arrendamento”, que constitui o Anexo I ao presente
Protocolo.
2 ‐ O MUNICÍPIO compromete‐se a divulgar e publicitar amplamente a Iniciativa “Mercado Social de
Arrendamento” e os imóveis disponibilizados no seu âmbito pelos meios usuais, incluindo Juntas de
Freguesia, empresas municipais e demais organizações com presença local.
Cláusula 5.ª
Arrendamento
1‐ A decisão sobre a efetivação dos contratos de arrendamento aos beneficiários do presente protocolo
competirá, exclusivamente, às Entidades Gestoras.
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2‐ O MUNICÍPIO não tem qualquer responsabilidade relativamente aos contratos de arrendamento
celebrados entre as Entidades Gestoras e os beneficiários do presente protocolo.
Cláusula 6.ª
Vigência
O presente Protocolo vigora pelo período de um ano, a contar da data da sua assinatura, findo o qual se
renovará automaticamente por períodos iguais e sucessivos salvo se qualquer das partes o denunciar,
por escrito, com a antecedência mínima de 30 dias relativamente ao termo do período anual em curso.
Cláusula 7.ª
Foro
Para resolução de todas as questões emergentes do presente Protocolo, será competente o foro da
Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.
Por ser esta a vontade expressa das outorgantes vão eles assinar o presente protocolo, feito
em quatro exemplares, todos com o valor de originais, ficando um exemplar na posse de cada uma das
partes.
ANEXOS:
Anexo I ‐ Regulamento de acesso ao Mercado Social de Arrendamento e Instrução de Processo de
Candidatura
Anexo II – Procedimentos
Local e data.....
MUNICÍPIO DE LEIRIA | _______________________
NORFIN – SOCIEDADE GESTORA FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA | __________________
INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP (IHRU) | ___________________________
INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IP (IGFSS) | ________________________
ANEXO I
Regulamento de Acesso ao Mercado Social de Arrendamento
PREÂMBULO
Perante a crescente dificuldade das famílias Portuguesas no acesso ao mercado da habitação,
determinada pela atual conjuntura económico‐financeira, foi percecionada pelo Governo a necessidade
de afirmação de um novo paradigma para os mercados do crédito à habitação e do imobiliário assente,
sobretudo, na Reabilitação Urbana e no Arrendamento Habitacional.
Atento a tal diagnóstico, o Governo endereçou um convite a um vasto conjunto de entidades,
não só públicas, mas também do sector privado, para, no âmbito do «Programa de Emergência Social»,
ser constituída uma bolsa de imóveis para disponibilização para arrendamento, com rendas inferiores
às de mercado, através da iniciativa denominado «Mercado Social de Arrendamento»;
O desejo manifestado pelas referidas Instituições privadas, em apoiarem a iniciativa do
Governo e em contribuírem ativamente para a melhoria genérica das condições de vida e
habitabilidade das famílias Portuguesas, assumindo o objetivo de disponibilização de um número
crescente de imóveis no âmbito da referida Iniciativa, levou à criação de um Fundo de Investimento
Imobiliário para Arrendamento Habitacional, denominado “Solução Arrendamento”, gerido por uma
Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, a Norfin SGFII, SA, selecionada para esse
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efeito mediante concurso, onde serão integrados os imóveis que progressivamente venham a ser
disponibilizados pelas referidas entidades.
Aos imóveis integrados nesse Fundo associar‐se‐ão ainda, na Iniciativa, imóveis do Instituto da
Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.,
entidades públicas com larga tradição e experiência social no mercado do arrendamento.
É do estabelecimento da parceria entre o Governo e as entidades aderentes, tanto públicas
como privadas, que surge o ”Mercado Social de Arrendamento”, ao qual se associarão, prestando
colaboração ao nível técnico, administrativo e processual, parceiros locais e que, atenta cobertura
nacional da Bolsa de Imóveis integrada na iniciativa, contribuirão para o estabelecimento de uma rede
de contactos de proximidade que se tem por essencial ao seu bom desenvolvimento e execução.
CLÁUSULA PRIMEIRA
(Definições)
A utilização neste Regulamento dos termos e expressões a seguir indicados terá o significado
definido na presente cláusula:
a) INICIATIVA – A Iniciativa “Mercado Social de Arrendamento” criado por Protocolo celebrado
entre o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, as Entidades Gestoras e os Aderentes
que é regulamentado pelo presente Regulamento;
b) ADERENTES: As entidades signatárias do Protocolo de criação da iniciativa “Mercado Social de
Arrendamento”, proprietárias ou não de imóveis integrados no mesmo;
c) BENEFICIÁRIOS: os destinatários da iniciativa tal como definidos pelo presente Regulamento;
d) FIIAH SOLUÇÃO ARRENDAMENTO: o “Fundo de Investimento Imobiliário Fechado para
Arrendamento Habitacional Solução Arrendamento”;
e) ENTIDADES GESTORAS: a Norfin – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários,
SA, sociedade gestora do FIIAH SOLUÇÃO ARRENDAMENTO e os demais proprietários de
imóveis alocados à Iniciativa que não integrem o património do FIIAH SOLUÇÃO
ARRENDAMENTO;
f) IHRU: o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P.;
g) IGFSS: o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.;
h) PARCEIROS LOCAIS: os Municípios, empresas municipais, ou quaisquer outras entidades
públicas ou privadas que venham a associar‐se à Iniciativa em termos a definir por protocolo
celebrado para esse efeito;
i) FOGOS/HABITAÇÕES/FRACÇÕES/IMÓVEIS: os imóveis a integrar na Iniciativa pelos Aderentes
com vista à sua locação ao abrigo do presente Regulamento;
CLÁUSULA SEGUNDA
(Objeto)
1. Os Aderentes disponibilizam para arrendamento, no âmbito da Iniciativa “Mercado Social de
Arrendamento”, um conjunto de imóveis a anunciar e identificar publicamente.
2. Os arrendatários dos imóveis serão selecionados de acordo com as regras definidas no presente
Regulamento.
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3. As frações a disponibilizar no âmbito do «Mercado Social de Arrendamento» integrarão uma Bolsa
de Habitação para Arrendamento, acessível através do portal da Internet com o endereço
“www.mercadosocialarrendamento.msss.pt” ou outro associado para o efeito, assim como através
do portal institucional de cada um dos Aderentes;
CLÁUSULA TERCEIRA
(Beneficiários)
1. Os imóveis destinam‐se a habitação permanente, preferencialmente, a famílias de rendimentos
médios que não reúnam condições ou manifestem dificuldades no acesso ao mercado livre de
habitação e que cumpram os critérios definidos no presente Regulamento.
2. Os Parceiros Locais colaborarão na receção das candidaturas ao arrendamento dos imóveis e pré‐
selecionarão os candidatos, encaminhando de seguida este últimos para as Entidades Gestoras, a
quem caberá a avaliação das condições de adesão à iniciativa, ao nível do preenchimento dos
critérios de elegibilidade e de seleção e ao nível da análise de risco, cabendo às Entidades Gestoras
a livre análise e decisão final quanto aos candidatos apresentados, tendo a pré‐seleção natureza
indicativa.
3. Os candidatos ao arrendamento dos imóveis do “Mercado Social de Arrendamento” devem
preencher os seguintes critérios de pré‐seleção e elegibilidade:
i. Serem maiores ou emancipados;
ii. Não serem proprietários, arrendatários, ou titulares de direito que lhes garanta o uso e
habitação de outro prédio ou fração para fins habitacionais nos próprios concelhos ou nos
concelhos limítrofes ao concelho em que se localiza o fogo a arrendar, ou nas áreas
metropolitanas de Lisboa e do Porto quando o fogo a arrendar se localize nesses
concelhos, com exceção dos casos em que o arrendamento a que se candidata se destine
a substituir a anterior situação, que cessou ou irá cessar em data determinada e por
motivos considerados atendíveis;
iii. O candidato e/ou o agregado familiar devem revelar capacidade económico‐financeira
para suportar o pagamento da renda respetiva, de acordo com as taxas de esforço
definidas na cláusula quinta infra;
iv. As exclusões referidas no ponto anterior poderão ser supridas através da apresentação de
fiador com rendimentos disponíveis considerados suficientes para fazer face ao encargo
mensal com a renda.
v. Não serem beneficiários de contrato de arrendamento celebrado no âmbito da presente
Iniciativa, com exceção dos casos em que o arrendamento a que se candidata se destine a
substituir a anterior situação, que cessou ou irá cessar em data determinada e por motivos
atendíveis;
CLÁUSULA QUARTA
(Condições para Abertura do Processo de Candidatura)
1. Os candidatos deverão preencher obrigatoriamente os formulários com os dados necessários à
avaliação das candidaturas por parte das Entidades Gestoras, os quais deverão ser acompanhados
pelos seguintes documentos:
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a) do Candidato e seu agregado familiar: Bilhete de Identidade / Cartão do Cidadão; Cartão de
Contribuinte;
Três últimos recibos de rendimento e/ou reforma dos elementos do agregado familiar que
aufiram rendimentos; Declaração de IRS e Nota de Liquidação mais recente; Outros
documentos comprovativos de rendimentos não obrigatoriamente constantes da declaração
de IRS; NIB; Autorização de débito direto da renda em conta bancária.
b) do Fiador: Bilhete de Identidade / Cartão do Cidadão; Cartão de Contribuinte; Três últimos
recibos de rendimento e/ou reforma; Declaração de IRS e Nota de Liquidação mais recente;
Outros documentos comprovativos de rendimentos não obrigatoriamente constantes da
declaração de IRS; Comprovativo de morada; NIB.
2. Os formulários conterão declarações sob compromisso de honra respeitantes aos rendimentos
auferidos e aos encargos suportados pelo agregado familiar.
3. As candidaturas poderão ser apresentadas por via eletrónica no portal
“www.mercadosocialarrendamento.msss.pt” ou outro associado, ou nos postos de atendimento
dos Parceiros Locais.
CLÁUSULA QUINTA
(Avaliação das Candidaturas)
1. Todas as candidaturas são registadas no sistema informático da Iniciativa, cabendo ainda aos
Parceiros Locais expedir por via eletrónica, para as Entidades Gestoras, os processos de
candidatura por si recebidos, cabendo a estas últimas a avaliação e decisão final.
2. Na avaliação das candidaturas serão respeitados os seguintes critérios de seleção:
a. O rendimento mensal do agregado familiar deve ser compatível com uma renda que
signifique uma taxa de esforço mínima de 10% e máxima de 30% do rendimento mensal
disponível do agregado familiar, considerando‐se como rendimento mensal disponível o
valor correspondente a um duodécimo do rendimento anual bruto do agregado
independentemente da sua natureza, deduzido de todas as suas responsabilidades
mensais com operações de crédito, que devem ser declaradas sob compromisso de honra
(p. ex.: uma família com um rendimento mensal disponível de 1.000 euros poderá
arrendar uma habitação com uma renda entre 100 e 300 euros por mês);
b. As tipologias da habitação deverão ser adequadas à dimensão e composição do agregado
familiar, sempre que possível de acordo com os seguintes parâmetros:
Número de Pessoas do Agregado Tipologia Imóvel
Até 2 Até T2
3 Até T3
> 3 Até T4
c. Se não existirem fogos compatíveis com a adequação tipológica referida, poderão ser
propostas ou atribuídas habitações que, de entre as disponíveis, apresentem a tipologia
que mais se aproxime à dimensão e composição do agregado;
3. Se no mesmo momento existir mais do que uma candidatura elegível interessada em arrendar a
mesma habitação e que satisfaça todas as condições de seleção definidas, têm prioridade:
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a. Os agregados familiares que sejam compostos por, ou tenham a seu cargo, deficientes,
idosos e filhos dependentes, pela referida ordem;
b. Os candidatos que em primeiro lugar tenham apresentado a sua candidatura após
validação pelo Parceiro Local respetivo.
4. As Entidades Gestoras têm liberdade para recusar, fundamentadamente, as candidaturas que
julguem inviáveis em função da análise de risco dos candidatos, bem como, sempre que tal se
mostre necessário, para solicitarem informações ou garantias adicionais que tenham por mais
adequadas.
CLÁUSULA SEXTA
(Contratos de Arrendamento)
1. As rendas aplicáveis aos imóveis arrendados no âmbito do Programa visam refletir valores de renda
mensais inferiores em 30%, relativamente aos valores médios praticados em mercado livre.
2. Os contratos de arrendamento serão celebrados com respeito pelo prazo mínimo legalmente
aplicável em cada momento, o qual é atualmente de cinco anos para os arrendamentos
habitacionais de prazo certo.
3. Sem prejuízo da regulamentação legal aplicável, as Entidades Gestoras podem fazer depender a
prorrogação do prazo dos contratos celebrados no âmbito do Programa do estado de conservação
do fogo verificado no final do correspondente período contratual, bem como do regular
cumprimento pelos inquilinos das suas obrigações.
4. As Entidades Gestoras poderão incluir nos contratos de arrendamento o direito de opção de
compra do fogo pelo inquilino.
5. As Entidades Gestoras poderão livremente alterar os modelos de contrato por si utilizados no
âmbito do Programa, em função de alterações legislativas supervenientes ou outros motivos
relevantes.”
ANEXO II
Procedimentos
a. O Interessado deverá efetuar a pesquisa do imóvel em
“www.mercadosocialarrendamento.msss.pt” (Portal), ou outro que venha a ser associado à
Iniciativa. Em caso de interesse em imóvel disponível, deverá em seguida e dentro do Portal, fazer
uma simulação de modo a aferir a possibilidade de enquadramento nos critérios da Iniciativa.
b. Aprovado pelo simulador, o candidato poderá apresentar um pedido de candidatura
relativamente a um máximo de dois imóveis, quer no próprio portal (alª c), quer presencialmente
junto dos serviços da Câmara Municipal (alª d);
c. O Portal notificará a Câmara Municipal da realização do pedido de candidatura dando
conhecimento da mesma à Entidade Gestora;
d. A Câmara Municipal receberá os pedidos de candidatura por duas vias:
i. Através do sistema;
ii. Através da entrega de candidaturas presenciais, com preenchimento de formulários físicos
e entrega de documentação nos serviços municipais designados, cuja morada, contactos
e pessoa responsável serão publicitados pela Câmara Municipal. Os serviços municipais
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farão a simulação do candidato, a receção e controlo da regularidade e completude da
documentação de instrução da candidatura e, nos casos em que aceitem como conforme
à regulamentação aplicável, inserirão o registo da candidatura no Portal, acompanhada
do carregamento dos documentos de instrução do dossier (formulário de candidatura em
Excel). Caso não aceite a candidatura, a Câmara Municipal apenas fará o registo no
Sistema do pedido não aceite e da identidade dos interessados;
e. Os candidatos aceites pelo simulador, deverão entregar à Câmara Municipal os formulários de
candidatura preenchidos e assinados, bem como a demais documentação necessária identificada
no documento “Instrução de Processo de Candidatura”;
f. A Câmara Municipal compromete‐se a analisar a documentação recebida e validar o candidato
como elegível de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento de acesso ao Mercado
Social de Arrendamento;
g. A Câmara Municipal contactará os candidatos por si validados e garantirá o agendamento e
acompanhamento da visita de tais candidatos aos imóveis, dispondo para o efeito de acesso às
respetivas chaves;
h. A Câmara Municipal remeterá os processos por via eletrónica (Portal) para aprovação e seleção
final da Entidade Gestora, anexando a documentação submetida;
i. A Entidade Gestora analisará as candidaturas submetidas e pronunciar‐se‐á sobre a candidatura
selecionada, sendo a sua decisão comunicada à Câmara Municipal. A Entidade Gestora enviará os
exemplares dos Contratos de Arrendamento para a Câmara Municipal com vista à obtenção das
assinaturas dos candidatos selecionados e dos respetivos fiadores;
j. A Câmara Municipal convocará os candidatos e seus fiadores para a assinatura dos contratos e
entrega das chaves. As assinaturas dos arrendatários e seus fiadores devem ser reconhecidas
notarialmente ou pelas entidades com competência legal para o efeito nos termos do DL 76‐
A/2006, de 29 de Março. Do contrato de arrendamento farão obrigatoriamente parte integrante
os seguintes anexos:
i) Cópias autenticadas dos documentos do inquilino e do fiador, apresentados na
candidatura;
ii) Autorização de débito direto em conta, respeitante à liquidação da renda;
iii) Auto de receção do Imóvel no qual se reflete a aceitação do estado do mesmo;
iv) Lista de possíveis ocorrências com o imóvel que serão sempre da responsabilidade do
inquilino, não sendo portanto elegíveis para reclamações.
k. A entrega, pelo Município, das chaves dos imóveis ficará sempre condicionada à prévia entrega
aos serviços municipais do talão comprovativo do pagamento das duas primeiras rendas na conta
bancária a designar pela Entidade Gestora;
l. A Câmara Municipal fornecerá aos inquilinos o contacto do senhorio, não mantendo após essa
data qualquer interferência ou responsabilidade na gestão do imóvel ou na relação contratual
estabelecida;
m. A Câmara Municipal enviará à Entidade Gestora os exemplares do contrato de arrendamento
assinados pelos arrendatários e fiadores, bem como o talão comprovativo do pagamento das duas
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primeiras rendas do contrato na conta bancária determinada pela Entidade Gestora, recaindo
sobre esta a obrigação de entrega do duplicado por si assinado ao inquilino.”
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas na
alínea h) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações que lhe foram
introduzidas pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de Janeiro, e da alínea d) do artigo 24.º da Lei n.º 159/99, de
14 de Setembro, deliberou por unanimidade aprovar a minuta do protocolo de colaboração entre o
Município de Leiria, a NORFIN ‐ Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, SA, o Instituto
da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP (IHRU) e o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social,
IP (IGFSS).
Mais deliberou conferir poderes ao Senhor Vice‐Presidente para proceder à outorga do
referido protocolo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
3.3. Termo de Aceitação da Decisão de Aprovação, Contrato de Objetivos e Início do Funcionamento
do GIP ao abrigo da Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11
DLB N.º 0704/12 | Presente o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Leiria de 26 de
abril de 2012, na sequência de uma informação do Gabinete de Apoio à Senhora Vereadora Lurdes
Machado, cujo teor se transcreve:
“Considerando a notificação do IEFP,IP – Delegação Regional do Centro (ENT. 7506/2012), para
Decisão de Aprovação relativa à Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11, apresentada no âmbito da criação de
Gabinetes de Inserção Profissional (Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro, com as alterações
introduzidas pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de Junho);
Considerando que se torna necessária a assinatura do Termo de Aceitação da Decisão de
Aprovação que se transcreve na íntegra no ponto 1;
Considerando que para o GIP dar continuidade ao seu funcionamento através da Candidatura
n.º 004/GIP‐ELE/11, sem interrupção do financiamento que foi atribuído pelo IEFP, IP, ao abrigo do
aditamento à Candidatura n.º 02/GIP‐ELE/09, deverá ser considerada a data de 2 de maio de 2012, pelo
Município de Leiria, tornando‐se necessária a assinatura do Contrato de Objetivos que se transcreve na
íntegra no ponto 2.
PONTO 1
“TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO
Nos termos da legislação em vigor, declara‐se que se tomou conhecimento da Decisão de
Aprovação referente à candidatura identificada, e que a mesma é aceite nos seus precisos termos,
obrigando‐se, por esta via, ao seu integral cumprimento, e ao respeito por todas as disposições
legislativas e regulamentares aplicáveis.
Mais se declara:
(a) que os apoios serão utilizados com o rigoroso respeito pelas disposições legislativas e
regulamentares aplicáveis, nomeadamente da Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro, alterada
pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho, da legislação comunitária aplicável e do Regulamento da
medida Gabinetes de Inserção Profissional;
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(b) que se assume o compromisso de implementar, organizar e executar adequadamente o projeto de
criação de um Gabinete de Inserção Profissional e de cumprir o contrato de objetivos;
(c) que se assume o compromisso de se comunicar antecipadamente e por escrito ao IEFP, IP qualquer
alteração da candidatura inicialmente aprovada, no prazo de 10 dias contados da data da
ocorrência, a qual poderá ser objeto de alteração à decisão de aprovação e aditamento ao termo de
aceitação da decisão de aprovação;
(d) que se assume o compromisso de guardar, organizar e manter permanentemente atualizados e
individualizados todos os documentos que digam respeito à execução física e financeira do projeto,
nos correspondentes processos técnico e contabilístico, disponibilizando‐os, em qualquer momento,
para consulta das entidades legalmente autorizadas a fazê‐lo, nomeadamente, aos serviços do IEFP,
IP;
(e) que se assume o compromisso de fornecer ao IEFP, IP, informação sobre a execução física e
financeira do Projeto, bem como o dever de apresentar e/ou enviar toda a documentação
necessária para justificar ou complementar o processo em causa, nos termos definidos nas normas
aplicáveis e sempre que lhe seja solicitado, com a periodicidade e nos prazos definidos;
(f) que se tem perfeito conhecimento que os elementos necessários ao encerramento de contas do
pedido devem ser impreterivelmente apresentados no prazo máximo de 15 dias após a conclusão
do Projeto;
(g) que se tem perfeito conhecimento que o IEFP, IP, reavalia sistematicamente o financiamento
aprovado, nomeadamente em função de indicadores de execução e da avaliação do cumprimento
pela entidade dos termos da decisão de aprovação proferida e das disposições legislativas e
regulamentares aplicáveis, podendo o financiamento ser consequentemente reduzido ou revogado,
avaliação esta que condiciona também os respetivos pagamentos dos montantes aprovados;
(h) que se tem perfeito conhecimento de que, em caso de revogação do financiamento,
independentemente da respetiva causa, se obriga a restituir os montantes recebidos, no prazo de
60 dias a contar da respetiva notificação, após os quais são devidos juros de mora cobrados à taxa
legal;
(i) que as restituições podem ser faseadas, mediante prestação de garantia bancária, até ao limite
máximo de 36 prestações mensais sucessivas e mediante autorização do IEFP, IP, acrescidas de
juros à taxa legal que estiver em vigor à data de deferimento do pedido de restituição faseada, a
qual se mantém até ao integral pagamento da dívida, ocorrendo o vencimento imediato da dívida
vincenda, caso não sejam cumpridos os termos e prazos acordados;
(j) que sempre que as Entidades Promotoras não cumpram a sua obrigação de restituição no prazo
estipulado, é a mesma realizada através de execução fiscal, nos termos da legislação aplicável;
(k) que em sede de execução fiscal, são subsidiariamente responsáveis pela restituição dos montantes
em dívida os administradores, os diretores, os gerentes e outras pessoas que exercem, ainda que
somente de facto, funções de administração ou gestão de pessoas coletivas e entes fiscalmente
equiparados, nos termos previstos na Lei Geral Tributária;
(l) que se tem perfeito conhecimento que a apresentação da mesma candidatura para os mesmos
custos a mais de uma entidade financiadora determina a revogação da decisão de aprovação e
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consequente restituição dos apoios pagos, ficando a entidade sujeita, nos dois anos subsequentes,
à obrigatoriedade da apresentação de garantia bancária para efeitos de acesso aos apoios.
Leiria _____/_____/2012
O(s) Responsável (eis)
DECISÃO DE APROVAÇÃO
De acordo com o disposto na presente e em conformidade com o rigoroso respeito pelas disposições
legislativas e regulamentares aplicáveis, notifica‐se V. Exas. Câmara Municipal de Leiria, com sede no
Largo da República, no Concelho de Leiria, e com o n.º de pessoa coletiva 505 181 266, que por
despacho do Delegado Regional do Centro do IEFP, IP, foi aprovada ao abrigo da Portaria n.º 127/2009,
de 30 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho a concessão de apoios financeiros à
candidatura apresentada por V. Exas no âmbito da criação de Gabinetes de Inserção Profissional, nos
termos que a seguir se sintetizam:
Elementos referentes à decisão
Pedido de Financiamento n.º 004/GIP‐ELE/11
Custo total aprovado por rubrica, em euros
ESTR
UTU
RA
DE
CUSTOS
RUBRICAS MONTANTES APROVADOS
i. Adaptação de instalações e aquisição de equipamentos
ii. Despesas de Funcionamento iii. Comparticipação nas retribuições do
animador e outros colaboradores
€1.257,66 €10.061,28
CUSTO TOTAL EUROS €11.318,94
Os montantes aprovados cujos valores se encontram indexados ao valor do indexante dos
Apoios Sociais foram apurados em função dos valores atuais e serão alvo de atualização automática por
parte de IEFP, IP de acordo com a atualização legal que for definida, a qual será objeto de notificação
por ofício a V. Exas., sem necessidade de emissão de nova Decisão de Aprovação e consequente Termo
de Aceitação da Decisão de Aprovação”.
PONTO 2
Gabinetes de Inserção Profissional – GIP
Contrato de Objetivos
(Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho)
Entre:
O Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP (IEFP,IP), Pessoa Coletiva de Direito Público n.º
501442600, com sede na Rua de Xabregas, n.º 52, em Lisboa, legalmente representado pela Diretora do
Centro de Emprego adiante designado por primeiro outorgante, e Município de Leiria, com sede em
Largo da República, 2414‐006 Leiria, concelho de Leiria, com o n.º de pessoa coletiva 505181266,
entidade promotora do Gabinete de Inserção Profissional (GIP), legalmente representada por Raul
Miguel Castro, adiante designada por segundo outorgante, é celebrado o presente Contrato de
Objetivos, em conformidade com o preceituado no artigo 8.º da Portaria n.º 127/2009, de 30 de
janeiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho, que se rege pelas
cláusulas seguintes:
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Cláusula 1.ª
O presente contrato tem por objetivo estabelecer as atividades e os objetivos quantitativos que o
segundo outorgante se compromete a desenvolver no âmbito da candidatura a um Gabinete de
Inserção Profissional, que apresentou ao primeiro outorgante ao abrigo da Portaria n.º 127/2009, de 30
de janeiro com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 298/2010, de 1 de junho.
Cláusula 2.ª
O segundo outorgante, compromete‐se a desenvolver as atividades e a alcançar os objetivos
quantitativos abaixo discriminados:
Atividades Contratualizadas Objetivos
Sessões de informação sobre medidas de apoio ao emprego, qualificação profissional, de reconhecimento, validação e certificação de competências e de empreendedorismo
700
Sessões de apoio à procura de emprego 400
Receção e registo de ofertas de emprego 125
Apresentação de desempregados a ofertas de emprego 300
Colocação de desempregados em ofertas de emprego 80
Integração em ações de formação em entidades externas ao IEFP,IP 100
Controlo da apresentação periódica dos beneficiários das prestações de desemprego 6 600
Cláusula 3.ª
O segundo outorgante, através da assinatura deste contrato, fica submetido ao seguinte
regime de direitos e deveres:
Direitos
a) Receber do IEFP, IP os apoios técnicos necessários ao desenvolvimento das atividades
contratualizadas e previstas no artigo 10.º da Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro;
b) Receber do IEFP, IP os apoios financeiros em função dos objetivos contratualizados e previstos no
artigo 11.º da Portaria n.º 127/2009, de 30 de janeiro;
c) Recusar o desenvolvimento de atividades, ainda que a título pontual, que não se enquadrem nos
objetivos do GIP;
d) Informar o Centro de Emprego da necessidade de revisão das atividades e objetivos contratualizados
sempre que por fatores que lhe sejam inimputáveis se preveja que os mesmos não possam ser
executados nas devidas condições.
Deveres e obrigações
a) Garantir até final da vigência do contrato, a execução de todas as atividades e objetivos
contratualizados;
b) Atender no âmbito da contratualização os desempregados sinalizados pelo Centro de Emprego;
c) Cumprir todos os procedimentos administrativos e técnicos instituídos pelo Centro de Emprego para
o desenvolvimento das atividades;
d) Assegurar a confidencialidade dos dados pessoais dos desempregados a que tenha acesso para o
desenvolvimento das atividades, incorrendo em procedimento criminal a sua não observância;
e) Assegurar, no desenvolvimento das atividades, o rigor técnico das intervenções;
f) Enviar ao Centro de Emprego, no final de cada trimestre, o Mapa Trimestral de Atividades;
g) Disponibilizar o animador para frequentar ações de formação organizadas pelo IEFP, IP;
h) Prestar todas as informações solicitadas pelo Centro de Emprego relativas à atividade desenvolvida.
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Cláusula 4.ª
O presente contrato tem a duração de um ano, contado a partir da data de início de funcionamento da
atividade do Gabinete de Inserção Profissional, podendo ser revisto no decurso do mesmo sempre que
o primeiro outorgante o considerar necessário, nomeadamente ao nível das atividades e objetivos
quantitativos contratualizados.
Cláusula 5.ª
Pelo presente contrato, o primeiro outorgante autoriza o segundo outorgante a desenvolver as
atividades definidas no ponto 2 pelo período de vigência deste, cessando esta autorização no caso do
primeiro outorgante verificar incumprimento por parte do segundo outorgante.
Cláusula 6.ª
Este contrato é feito em duplicado e é assinado por ambos os outorgantes, destinando‐se o original ao
segundo e o duplicado ao primeiro”.
(Localidade) ________________________,____ de ____________ de _______
Primeiro outorgante
Segundo outorgante”
Propõe‐se que o termo de Aceitação da Decisão de Aprovação e o Contrato de Objetivos seja
assinado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, porquanto não implica qualquer despesa para o
Município.
Propõe‐se ainda que o GIP dê continuidade ao seu funcionamento através da Candidatura n.º
004/GIP‐ELE/11, sem interrupção do financiamento que foi atribuído pelo IEFP, IP, ao abrigo do
aditamento à candidatura n.º 02/GIP‐ELE/09, a partir de 2 de maio de 2012, inclusive.”
Tendo em conta o caráter urgente e excecional do assunto supra, o Senhor Presidente da
Câmara Municipal proferiu o despacho, datado de 26 de abril, a aceitar o termo de Aceitação da
Decisão de Aprovação e o Contrato de Objeto bem como, a autorizar a continuidade de funcionamento
do GIP através da Candidatura n.º 004/GIP‐ELE/11, sem interrupção do financiamento que foi atribuído
pelo IEFP, IP, ao abrigo do aditamento à candidatura n.º 02/GIP‐ELE/09, a partir de 2 de maio de 2012,
inclusive.
A Câmara Municipal tomou conhecimento da informação e depois de analisar o assunto, ao
abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐
A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade ratificar o despacho do Senhor Presidente da
Câmara Municipal, datado de 26 de abril de 2012.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
PONTO QUATRO DIVISÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
4.1. Apoio para a realização do “28.º Sarau das Atividades Corporais”
DLB N.º 0705/12 | Presente um pedido da Cercilei – Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Crianças
Inadaptadas de Leiria, CRL (ENTFE. 2012/2399), a solicitar apoio para a realização do “28.º Sarau das
Atividades Corporais”, a realizar nos dias 25 e 26 de maio de 2012, no Pavilhão Municipal dos Marrazes,
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mediante a apresentação prévia de todos os documentos para cumprimento dos pressupostos
enunciados na Norma de Controlo Interno (NCI) e Regulamento de Atribuição de Auxílios em vigor no
Município.
Considerando, que se trata de uma Instituição de Utilidade Pública de Leiria, sem fins
lucrativos, que tem como missão promover a educação, reabilitação e inclusão socioprofissional da
pessoa com deficiência;
Considerando que se trata de um evento de inegável interesse Municipal, que promove não
apenas a atividade desportiva, mas principalmente a inclusão social e divulgação dessa mesma área de
atividade da CERCILEI.
Propõe‐se que seja atribuído um apoio financeiro no valor de €1.136,20 (mil cento e trinta e
seis euros e vinte cêntimos), para pagamento da utilização do Pavilhão Municipal de Marrazes, no
âmbito do “28.º Sarau das Atividades Corporais”.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas da
alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 21.º ambas da Lei n.º 159/99, de 14 de
setembro, e da alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a nova
redação que lhe foi dada pela Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade conceder à
Cercilei – Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Leiria, CRL., o apoio
financeiro supracitado no âmbito da utilização das Instalações Desportivas Municipais, para a realização
do “28.º Sarau das Atividades Corporais”.
O apoio financeiro a conceder, no valor total de €1.136,20, está em conformidade com as
Opções do Plano para 2012, CAE 0909/040701 (2012‐A‐494) – Apoio para cedência de instalações
desportivas municipais e foi objeto de cabimento n.º 1431/12, de 10 de maio e requisição externa de
despesa n.º 1329.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
4.2. Apoio a IPSS e Associações. Retificação de deliberação
DLB N.º 0706/12 | Na deliberação n.º 265/12, de 21 de fevereiro de 2012, foi atribuído por
unanimidade um apoio financeiro à APD – Associação Portuguesa de Deficientes (ENT. 2012/1933), no
valor de €1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), com a proposta de cabimento n.º 694/12,
de 14 de fevereiro, para pagamento da utilização de equipamentos desportivos.
Na reunião de Câmara Municipal de 6 de março, foi aprovado uma retificação do valor do
apoio para €5.985,00 (cinco mil novecentos e oitenta e cinco euros) perfazendo um total de €7.560,00
(sete mil quinhentos e sessenta euros), tendo sido objeto de proposta de cabimento adicional n.º
836/2012, de 28 de fevereiro.
Face à mais recente comunicação da APD ‐ Associação Portuguesa de Deficientes, através da
ENT. 2012/4187, propõe‐se uma nova retificação à deliberação da reunião da Câmara Municipal de 6 de
março. Assim, onde se lê: €7.560,00 (sete mil quinhentos e sessenta euros), deverá ler‐se: €3.302,01
(três mil trezentos e dois euros e um cêntimo euros). Devendo para o efeito ser estornado o valor de
€4.257,99 (quatro mil duzentos e cinquenta e sete euros e noventa e nove cêntimos euros).
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Sendo que o valor total da verba a atribuir pela Câmara Municipal à APD ‐ Associação
Portuguesa de Deficientes de €3.302,01 (três mil trezentos e dois euros e um cêntimo euros).
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade retificar a
deliberação e aprovar o estorno de verba acima referida.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
4.3. Anulação de receita
DLB N.º 0707/12 | Presente, pela Divisão de Assuntos Sociais, uma proposta para a anulação de receita
(INT. 2012/4482), gerada incorretamente na aplicação informática do “Programa de gestão de
habitação e rendas”. Este facto foi devido, por lapso, à falta de atualização manual do estado das
rendas respeitantes aos meses de fevereiro e março de 2012, pagas em 7 de fevereiro de 2012, pelo
documento de recebimento n.º 2826, do arrendatário José Augusto Ferreira Carreira e em 8 de março
de 2012, pelo documento de recebimento n.º 5616, pelo arrendatário Pedro Cabral.
Devido a esse lapso, foram geradas automaticamente pela aplicação informática duas guias de
receita, que importa anular, uma vez que os arrendatários cumpriram os seus deveres quanto ao
pagamento das rendas atrás identificadas:
— n.º 4005/2012 respeitante a renda não paga no período de um a oito do mês de fevereiro, e
respetiva indemnização no valor de €30,38, para o arrendatário José Augusto Ferreira Carreira;
— n.º 8109/2012 respeitante a indemnização por renda não paga no período de um a oito do
mês de março, no valor de €30,41, para o arrendatário Pedro Cabral;
Não tendo sido detetado o lapso, no próprio dia em que as guias n.º 4005/2012 e n.º
8109/2012, foram emitidas, não foi possível a respetiva anulação pela Tesouraria, ao abrigo do artigo
46.º da Norma de Controlo Interno.
Assim, propõe‐se a anulação da referida receita, de acordo com o artigo 47.º da Norma de
Controlo Interno, conforme mapa infra:
Arrendatário Guia de recebimento
Montante Fundamento
José Augusto Ferreira Carreira
4005/2012 €30,38 Falta de atualização manual do estado da renda, na aplicação informática do “Programa de gestão de habitação e rendas”, respeitante ao mês de fevereiro de 2012, paga em 07 de fevereiro de 2012 pelo documento de recebimento nº 2826
Pedro Cabral 8109/2012 €30,41 Falta de atualização manual do estado da renda, na aplicação informática do “Programa de gestão de habitação e rendas”, respeitante ao mês de março de 2012, paga em 08 de março de 2012 pelo documento de recebimento n.º 5616
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e de concordar com os fundamentos da
proposta apresentada, ao abrigo das disposições conjugadas na alínea i) do n.º 1 do artigo 13.º e da
alínea d) do artigo 24.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, conjugada com a alínea d) do n.º 7 do
artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de
janeiro, deliberou por unanimidade anular a receita correspondente às guias de recebimento
mencionadas no mapa supra.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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PONTO CINCO DIVISÃO DE JUVENTUDE E EDUCAÇÃO
5.1. Comemorações do Dia Mundial da Criança
DLB N.º 0708/12 | Presente, pelo Senhor Vereador Gonçalo Lopes, uma proposta do seguinte teor:
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA | 1 DE JUNHO DE 2012
À semelhança de anos anteriores, a Câmara Municipal de Leiria encontra‐se a organizar o
programa das Comemorações do Dia Mundial da Criança, no qual os alunos do 1.º ciclo do ensino
básico assumem o papel de protagonistas.
Através da organização e preparação da Assembleia “Pequenos e Deputados”, pretende‐se
sensibilizar os alunos para a importância da sua participação ativa e cívica na sociedade, dando‐lhes voz
às suas opiniões e proporcionando o debate sobre temas atuais.
Paralelamente, será promovido um conjunto de atividades lúdicas, culturais, artísticas e
pedagógicas, com o intuito de complementar e enaltecer a comemoração deste dia.
Tendo por base a filosofia das Cidades Educadoras, destacam‐se as principais finalidades da
iniciativa:
i. Desenvolver o autoconceito, a autonomia, a responsabilidade, o pensamento crítico e a
cooperação, através da implementação de metodologias em que os alunos sejam alvos e
agentes, isto é, os protagonistas de um processo que visa a afirmação dos valores da cidadania.
ii. Favorecer a investigação em torno de problemáticas atuais com reflexos na comunidade
educativa com vista a um debate conjunto e partilha de conclusões e propostas de ação.
OBJETIVOS:
i. Sensibilizar as crianças para a importância da sua participação ativa na sociedade, dando voz às
suas opiniões;
ii. Potenciar a aquisição de valores e de uma consciência crítica fortalecedores de uma cidadania
participativa, capaz de conduzir à mudança;
iii. Colaborar com as escolas na educação para os valores e no desenvolvimento de atitudes e
respeito pela diferença;
iv. Oferecer às crianças e aos jovens, um dia de atividades, numa perspetiva lúdica e pedagógica;
v. Defender o direito de participar em jogos e atividades próprias da sua idade e participar
livremente na vida cultural e artística, de acordo com 31.º artigo da Convenção dos Direitos da
Criança, enquanto aspeto fundamental do desenvolvimento infantil.
DESTINATÁRIOS
Este projeto destina‐se a crianças dos estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Os “Pequenos e Deputados”, eleitos nos estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, serão alunos
dos 3.º e 4.º anos.
Nesta edição, contamos com a participação de 15 escolas:
i. Escola EB1 de Agodim
ii. Escola EB1 de Barreiros
iii. Escola EB1 de Caldelas
iv. Escola EB1 de Caranguejeira
1115 (44)
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v. Escola EB1 de Caxieira
vi. Escola EB1 de Chãs
vii. Escola EB1 de Cortes
viii. Escola EB1 de Marinheiros
ix. Escola EB1 de Marrazes
x. Escola EB1 de Monte Redondo
xi. Escola EB1 de Palmeiria
xii. Escola EB1 de Quinta do Alçada
xiii. Escola EB1 de Quintas do Sirol
xiv. Escola EB1 de Sismaria da Gândara
xv. Escola EB1 de Souto de Cima
CRONOGRAMA
Componentes/Atividades Síntese Descritiva Destinatários Horário/local
Assembleia “Pequenos e Deputados” (Atividade central)
Realização de uma “Assembleia Municipal” na qual as crianças serão os “deputados”.
62 “pequenos deputados” Alunos dos 3.º e 4.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico
10h00 – 12h30 Auditório do Estádio
“Crianças ao Estádio” Atividades recreativas, desportivas em vários espaços: Ambiente, Brincadeira, Futebol, Videojogos, Dança entre outras atividades
10h30 – 12h30 Campo de jogo (Estádio)
Exposições temáticas: Ambiente, Energia Sustentável,…
15 Escolas 750 Crianças
Zona de exposição (Estádio)
“Estórias de um Rio às Cores”
Concurso e entrega de prémios
7 Escolas 219 Crianças
10h00 – 12h30 Junto à margem do Rio Lis ‐ zona desportiva (Estádio 2)
Almoço convívio 15 Escolas 750 Crianças
Sala Baixo Bancada (Estádio)
“Golpe de Estádio” Demonstrações das forças de segurança e militares e demonstrações de dança e ginástica acrobática
15 Escolas 750 Crianças
Plateia do Estádio (Poente)
O projeto deverá contar com o apoio de patrocinadores, ao abrigo do Estatuto dos Benefícios
Fiscais, sendo oportunamente apresentado ao executivo camarário.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas da
alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º e das alíneas e) e f) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de
setembro, e da alínea l) do n.º 1, da alínea h) do n.º 1, do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de
setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5–A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade
concordar com a proposta.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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5.2. Cedência de transporte do Município à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira. Ratificação de
despacho
DLB N.º 0709/12 | Presente pedido, datado de 26 de abril de 2012, da Escola Secundária Afonso Lopes
Vieira, com a INT. 2012/4713, solicitando ao Município a cedência gratuita de transporte, com
capacidade de carga e motorista.
O Ministério da Educação cedeu à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira 50 computadores, no
âmbito do projeto PISA, havendo necessidade de serem transportados, dia 27 de abril, de uma escola
de Setúbal para Leiria.
Considerou o Senhor Presidente da Câmara Municipal ser de interesse municipal a participação
da escola do nosso concelho no referido projeto, bem como a receção do respetivo equipamento, uma
mais‐valia para a prossecução das atividades escolares, pelo que, ao abrigo do n.º 3, do artigo 68.º da
Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, cedeu
gratuitamente um carro do Município, com motorista, no dia 27 de abril, conforme despacho datado de
26 de abril de 2012.
A cedência do carro do município, com motorista, importou em €326,39 e estão cumpridas
todas as condições exigidas pelas Normas de Controlo Interno, à data da presente deliberação.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada,
atendendo aos fundamentos apresentados na mesma, ao abrigo das disposições conjugadas na alínea
b) do n.º 4 do artigo 64.º e no n.º 3 do artigo 68.º todos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,
deliberou por unanimidade ratificar o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal a autorizar
a cedência gratuita do carro do Município, com motorista, à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, no
dia 27 de abril, do presente ano letivo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
5.3. Doação de mobiliário usado à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Sismaria (Monte
Redondo) e Casa do Povo de Arrabal
DLB N.º 0710/12 | Presente, pelo Senhor Vereador Gonçalo Lopes, a seguinte proposta:
Considerando os pedidos de apoio (ENT. 2012/3783 e ENTFE. 2012/4189), da Associação
Cultural, Recreativa e Desportiva de Sismaria (Monte Redondo) e da Casa do Povo de Arrabal para
cedência de mobiliário escolar usado, a título definitivo;
Considerando ainda que:
i. o mobiliário se destina ao apetrechamento de uma biblioteca/centro de recursos e gabinete de
apoio, nas instalações da Associação de Sismaria de Monte Redondo, aberta à comunidade local;
ii. se destina igualmente ao apetrechamento de uma sala de informática em instalações da Casa do
Povo de Arrabal, para a promoção de ações de formação naquela matéria, dirigidas a um público
adulto de 50 elementos;
iii. o mobiliário excedentário fazia parte do espólio de escolas suspensas, sendo que para o parque
escolar já não tem utilidade.
Propõe‐se a cedência às referidas entidades, ficando o transporte dos materiais a cargo das
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mesmas, conforme se indica:
ASSOCIAÇÃO CULTURAL RECREATIVA E DESPORTIVA DE SISMARIA, MONTE REDONDO
CASA DO POVO DE ARRABAL
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 4
do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, deliberou por unanimidade concordar com a
proposta e ceder gratuitamente o mobiliário escolar usado, com o valor patrimonial de €211,00, sendo
atribuído um valor de €116,00 à Associação de Sismaria e um valor de €95,00 à Casa do Povo de
Arrabal, de acordo com mapas mencionados, ficando o transporte dos bens a cargo das referidas
entidades.
Mais deliberou ordenar à Divisão de Aprovisionamento e Património para que proceda ao
abate dos bens, no inventário municipal.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
5.4. Programa da Componente de Apoio à Família. Retificação de valores
DLB N.º 0711/12 | Presente uma informação da Divisão de Juventude e Educação propondo a
retificação de valor aprovado na reunião de Câmara Municipal, de 6 de março de 2012, do seguinte
teor:
Considerando a deliberação camarária de 6 de março de 2012, referente a ajustes aos valores
aprovados na reunião de 4 de outubro de 2011, decorrentes do aumento do valor do IVA cobrado no
fornecimento de refeições escolares a partir de janeiro de 2012 (de 13% para 23%) e do reajuste do
programa em função do número de alunos inscritos;
Considerando que na referida deliberação de 6 de março, se verificou lapso na transcrição dos
valores, informa‐se o seguinte:
Quantidade N.º Inventário Valor patrimonial (€)
Material usado/designação
1 S/ N.º 15,00 Armário em madeira, com 4 prateleiras interiores e 2 portas.
1 N.º 2381 10,00 Estante em metal, com 5 prateleiras, cor creme.
1 S/ N.º 20,00 Mesa retangular para reunião de professores, com tampo em melanina a cor creme claro.
1 S/ N.º 15,00 Mesa circular para reunião de professores, com tampo em melanina a cor creme claro
2 N.º 31710 e 1 unid. S/ N.º
30,00 Secretárias de professor com estrutura em metal e tampo em melanina, com gavetas laterais e 2 cadeiras estofadas.
1 N.º 49581 10,00 Secretária de computador em metal, cor preta, com prateleira deslizante e rodas.
8 S/ N.º 16,00 Cadeiras de adulto, com estrutura metálica a cor preta, estofadas a napa preta.
Quantidade N.º Inventário Valor patrimonial
Material usado/designação
15 S/ N.º (cedidas pela EB, 2, 3 D. Dinis)
75,00 € Mesas retangulares usadas, de aluno C/ 0,80m x 0,60m x 0,75m.
1 .º 61508 20,00 € Mesa retangular usada, de reunião de prof. C/ 1,90m x 0,90m x 0,73m.
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Na deliberação de 4 de Outubro de 2011, os valores aprovados foram os seguintes:
Entidade Gestora Jardim‐de‐infância (…) Recursos Humanos
(dia)
Atividades Complement
ares
(…)
Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas e Jardins do
Agrupamento de Escolas de Maceira
JI A‐dos‐Pretos (...) (...) (...) (...)
JI Cavalinhos (...) (...) 18€
JI Pocariça (...) (...) (...)
JI A‐do‐Barbas (...) (...) (...)
JI Maceira Lis (...) 170,10€ 24€
JI Arnal (...) (...) (...)
JI Costas (...) 70,70€ (...)
JI Maceirinha (...) (...) (...)
JI Porto de Carro (...) (...) (...)
Em resultado de monitorização do programa, propôs‐se alteração dos mesmos, em 6 de março
de 2012. Contudo, verifica‐se que existiu incorreção na transcrição dos mesmos, pelo que se propõe
respetiva retificação.
Assim, relativamente à deliberação de 6 de março de 2012, onde se lê:
Entidade Gestora Jardim‐de‐infância (…) Recursos Humanos
(dia)
Atividades Complement
ares
(…)
Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas e Jardins do
Agrupamento de Escolas de Maceira
JI A‐dos‐Pretos (...) (...) (...) (...)
JI Cavalinhos (...) (...) 12€
JI Pocariça (...) (...) (...)
JI A‐do‐Barbas (...) (...) (...)
JI Maceira Lis (...) 128,10€ 0€
JI Arnal (...) (...) (...)
JI Costas (...) 34,85€ (...)
JI Maceirinha (...) (...) (...)
JI Porto de Carro (...) (...) (...)
Deverá ler‐se:
Entidade Gestora Jardim‐de‐infância (…) Recursos Humanos
(dia)
Atividades Complement
ares
(…)
Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas e Jardins do
Agrupamento de Escolas de Maceira
JI A‐dos‐Pretos (...) (...) (...) (...)
JI Cavalinhos (...) (...) 12€
JI Pocariça (...) (...) (...)
JI A‐do‐Barbas (...) (...) (...)
JI Maceira Lis (...) 128,10€ 0€
JI Arnal (...) (...) (...)
JI Costas (...) 76,85€ (...)
JI Maceirinha (...) (...) (...)
JI Porto de Carro (...) (...) (...)
Do mesmo modo, no que diz respeito ao programa de refeições escolares do 1.º ciclo,
verificou‐se a existência de um lapso na transcrição dos valores inscritos na deliberação camarária de 4
de outubro de 2012 (ano letivo de 2011/2012).
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Assim, onde se lê:
Entidade Gestora
Escola (…) Preço de refeição
(criança/dia)
Custos com
Transporte Alunos
Custos com
Transporte Refeição
Recursos Humanos
(dia)
Matéria‐prima não Alimentar
Serviços administrati
vos
(…) (…) (…) (…) (…) (…) (…) (…) (…)
Freguesia de
Parceiros
EB1 Parceiros 110 2,30€ (...) 2,17€ 49,20€ 5,50€ 6€
EB1 Pernelhas 45 2,30€ (…) 2,17€ 24,60€ 2,25€
Freguesia de
Regueira de
Pontes
EB1 Regueira de Pontes
30 4€
EB1 Chãs 53
Deverá ler‐se:
Entidade Gestora
Escola N.º Alunos
Preço de refeição
(criança/dia)
Custos com
Transporte Alunos
Custos com
Transporte Refeição
Recursos Humanos
(dia)
Matéria‐prima não Alimentar
Serviços administrativos
(…) (…) (…) (…) (…) (…) (…) (…) (…)
Freguesia de
Parceiros
EB1 Parceiros 110 2,30€ (...) 2,17€ 49,20€ 5,50€ 6€
EB1 Pernelhas 45 2,30€ (…) 2,17€ 24,60€ 2,25€
Freguesia de
Regueira de Pontes
EB1 Regueira de Pontes
30 (…) (…) (…) 16,40€ (…) 4€
EB1 Chãs 53 (…) (…) (…) 24,60€ (…)
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas da
alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º e alínea d) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro
e das alíneas l) do n.º 1 e d) do n.º 4 ambas do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a
redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade retificar os valores
apresentados, com produção de efeitos a 1 de janeiro de 2012, e autorizar o Senhor Presidente da
Câmara Municipal a proceder à assinatura da respetiva adenda.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
5.5. Serviço de Refeições e Componente de Apoio à Família. Anulação de guias de recebimento
DLB N.º 0712/12 | No âmbito do programa de generalização do fornecimento de refeições, por lapso,
foram emitidas guias de recebimento do pagamento de refeições e/ou componente de apoio à família,
com o valor incorreto. Assim, depois de analisada e conferida, propõe‐se a anulação da respetiva guia
de recebimento conforme mapa infra:
Entidade Guia de recebimento
Montante Motivo
Rita David Oliveira 7644/2012 26,28 € A guia de recebimento foi emitida com o valor incorreto e substituída pela guia n.º 9476 no valor de 24,82
Bruna Pereira Henriques
171/2012 27.74€ A guia de recebimento foi emitida com o valor incorreto e substituída pela guia n.º 10216 no valor de 24,82
Pedro Xavier Batista Lino
3280/2012 30,66 € A guia de recebimento foi emitida em duplicado e substituída pela guia n.º 3287 no mesmo valor
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Miguel Alves Duarte
10450/2012 20,44€ A guia de recebimento foi emitida em duplicado e substituída pela guia n.º 3287 no mesmo valor
Guilherme Pereira Henriques
172/2012 27,74£ A guia de recebimento foi emitida com o valor incorreto e substituída pela guia n.º 10217 no valor de 24,82
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas na
alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 3, do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de
setembro, conjugada com a alínea l) do n.º 1, e com a alínea d) do n.º4 do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99,
de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5 –A/2002, de 11 de janeiro, e atendendo aos
motivos invocados, deliberou por unanimidade anular as guias de recebimento mencionadas no mapa
supra.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
5.6. Cedência do Teatro Miguel Franco ao Agrupamento de Escolas Dr. José Saraiva
DLB N.º 0713/12 | Presente a mensagem de correio eletrónico do Agrupamento de Escolas José
Saraiva, com o registo ENTFE. 2012/4255, a solicitar a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel
Franco, para apresentação de uma peça de teatro, subordinado ao tema “A alimentação saudável”,
pela companhia Libélula, com duas sessões, a ter lugar no próximo dia 31 de maio de 2012, às 9h30 e
11horas, para 303 crianças do pré‐escolar.
Considerando o número de assistência previsto pela escola;
Considerando que a lotação da sala do Teatro Miguel Franco é de 210 lugares;
Considerando o Senhor Vereador Gonçalo Lopes que este evento se reveste de interesse
municipal, ao qual o Município se associará, propõe a cedência gratuita do espaço para a realização do
evento no dia indicado, que importará no valor de €200,00, ao abrigo do ponto 15.2 da Norma de
Funcionamento e Utilização do espaço.
Os requerentes assumirão o pagamento de todas as licenças de representação e encargos
decorrentes da utilização de marcas registadas na Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) a que
eventualmente haja lugar.
Ficará, cumulativamente, o presente apoio condicionado à entrega de documentos
comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva (certidões das Finanças e da
Segurança Social) e ao Município de Leiria, sendo que esta última será obtida, internamente, pelos
serviços.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o interesse municipal deste
evento, ao abrigo das disposições conjugas nas na alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de
14 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,
com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade autorizar a
cedência gratuita das instalações do Teatro Miguel Franco ao Agrupamento de Escolas Dr. José Saraiva,
para a realização de um espetáculo, com duas sessões a ter lugar dia 31 de maio de 2012, nos horários
acima mencionados, nos termos do estipulado na Norma de Funcionamento e Utilização em vigor e em
conformidade com a informação prestada pela Divisão de Juventude e Educação.
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Estão cumpridas todas as condições exigidas pela Norma de Controlo Interno, à data da
presente deliberação.
A presente atividade tem o processo n.º 249.12A30, do programa de Gestão de Atividades
OBM – Contabilidade Analítica.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
PONTO SEIS DIVISÃO DA AÇÃO CULTURAL, MUSEUS E BIBLIOTECA
6.1. Apoio logístico para a comemoração do Dia do Corpo de Deus
DLB N.º 0714/12 | Presente um pedido em nome da Diocese de Leiria – Fátima com a ENTFE.
2012/4274, a solicitar apoio logístico e de coordenação de trânsito para a realização das cerimónias do
Dia do Corpo de Deus, no próximo dia 7 de junho.
Atendendo ao facto de se considerar de interesse municipal a comemoração desta data, em
que é tradição assistir‐se a uma cerimónia que envolve a comunidade cristã de toda a cidade, com a
realização de uma procissão pelas várias artérias do centro histórico da cidade de Leiria, propõe‐se a
autorização para a realização das comemorações e o apoio logístico a prestar por todos os setores
envolvidos, incluindo transportes e montagens a assegurar pela DIMC, bem como as indicações para
coordenação de trânsito, conforme for necessário.
Assim, são autorizados os procedimentos para:
i. Montagem e desmontagem de palco, com cobertura, no Jardim de Santo Agostinho, incluindo
ligação a energia elétrica com potência adequada para o uso de aparelhagem sonora e outros
instrumentos, suportando as despesas decorrentes do consumo de energia elétrica necessária ao
evento (custo estimado de €304,00 de trabalhos envolvidos e €15,00 do consumo de energia ‐
valores indicativos da edição de 2011); 20 vasos/floreiras com verdura para a frente e laterais do
palco; Transporte de 10 baias para o Largo da Sé.
ii. Autorização para a realização da procissão nas vias públicas das 17h às 19h, de acordo com o
seguinte itinerário: Jardim de Santo Agostinho, Largo da Infantaria 7, Rua Tenente Valadim, Largo
Alexandre Herculano, Praça Goa, Damão e Diu, Largo 5 de Outubro, Largo das Forças Armadas,
Rua da Vitória e Largo da Sé;
iii. Articular com a PSP para garantir o Largo da Sé sem automóveis estacionados na tarde do dia 7 e
velar pela segurança das pessoas no percurso da procissão, já referido, cuja responsabilidade é da
Diocese de Leiria – Fátima.
Prevê‐se um custo total estimado de €319,00 dos trabalhos a prestar pelos serviços envolvidos,
nomeadamente DIMC, bem como despesas decorrentes do consumo de energia elétrica necessária ao
evento, ficando a atribuição deste apoio condicionada à entrega prévia de todos os documentos para
cumprimento da Norma de Controlo Interno e Regulamento de Auxílios em vigor, incluindo
documentos comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva (certidões das
Finanças e da Segurança Social) e ao Município de Leiria, esta última obtida pelos serviços
internamente.
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A atividade “Comemoração do Dia do Corpo de Deus” está de acordo com o Centro de Custo
O245.12A58.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e considerando de interesse municipal as
habituais comemorações do Dia do Corpo de Deus, deliberou por unanimidade autorizar a realização
das mesmas, conceder o apoio logístico necessário conforme é referido, a prestar por todos os sectores
envolvidos, incluindo transportes e montagens a assegurar pela DIMC e assegurar o contacto com a PSP
para coordenação de trânsito e apoio presencial.
Mais deliberou autorizar as alterações ao trânsito necessárias para a procissão, assim como o
encerramento ao trânsito da Rua D. Sancho I e da Rua Cónego Sebastião da Costa Brites, entre as 16h e
as 20h, de forma a garantir o Largo da Sé sem viaturas automóveis, tendo em conta que o processo está
de acordo com o estipulado na alínea d) do n.º 2 do artigo 7.º do Decreto‐Regulamentar n.º 2‐A/2005,
de 24 de março.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
6.2. Casa‐Museu Centro Cultural João Soares. Apoio para XIV Biblioteca de Verão
DLB N.º 0715/12 | Presente um pedido da Casa‐Museu Centro Cultural João Soares (ENTFE.
2012/3762), a solicitar apoio para a realização da XIV Biblioteca de Verão, a decorrer de 2 a 31 de julho,
do corrente ano.
Trata‐se de um programa de ocupação de tempos livres, que se tem destacado nas atividades
daquele espaço cultural para o público juvenil, com elevada adesão pelas crianças das freguesias de
Cortes e de Leiria.
Reconhecendo‐se o valor cultural desta instituição e a importância destas atividades para a
promoção do livro e da leitura, desenvolvendo um conjunto de ações e projetos transversais a toda a
comunidade.
Atenta a estes interesses, a Câmara procura fomentar e apoiar o dinamismo e a iniciativa das
instituições locais, neste âmbito e, sempre que possível, com elas colaborar em ações que pretendam
realizar.
Atendendo à inegável importância que o projeto reveste, e à semelhança de anos anteriores,
propõe‐se que a Câmara Municipal de Leiria apoie a realização da Biblioteca de Verão da Casa‐Museu
Centro Cultural João Soares, através da cedência de um stand da Feira do Livro. Esta cedência tem um
custo estimado em €250,00, correspondente ao transporte, montagem e desmontagem do
equipamento, ficando a atribuição deste apoio condicionada à entrega prévia de todos os documentos
para cumprimento da Norma de Controlo Interno e Regulamento de Auxílios em vigor, incluindo
documentos comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva (certidões das
Finanças e da Segurança Social) e ao Município de Leiria, esta última obtida pelos serviços
internamente.
O apoio municipal à Casa‐Museu Centro Cultural João Soares tem Centro de Custo
O245.12A48, do programa de Gestão de Atividades OBM – Contabilidade Analítica.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando de interesse cultural a
atividade mencionada, ao abrigo das suas atribuições e competências previstas na alínea e) do n.º 1 do
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artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da
Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, deliberou por unanimidade autorizar a cedência de um stand da
Feira do Livro à Casa‐Museu Centro Cultural João Soares, para realização da Biblioteca de Verão.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
6.3. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Academia de Cultura e Cooperação de
Leiria
DLB N.º 0716/12 | Presente um pedido de cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco,
pela Academia de Cultura e Cooperação de Leiria (ENT.2012/6132), para a realização de uma iniciativa,
de entrada livre, ao abrigo do ponto 15.2 da Norma de Funcionamento e Utilização, para o dia 14 de
junho de 2012, para a realização de uma Festa de encerramento das atividades da Academia
supracitada.
Atendendo ao facto de estarmos perante uma associação sem fins lucrativos, pessoa coletiva
n.º 500 848 963, com sede na Rua Nossa Senhora da Encarnação, 2014‐004 Leiria, integrada na Santa
Casa da Misericórdia de Leiria, que prossegue um trabalho que eleva a partilha do conhecimento e da
educação para a cidadania;
Atendendo ao facto de a iniciativa ora requerida pressupor a entrada gratuita e aberta à
população em geral, enquanto mostra viva do trabalho anual realizado pelo organismo proponente.
Propõe‐se a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, para a realização de 1
(uma) iniciativa, a ter lugar no dia 14 de junho, que importará no valor de €200,00, ao abrigo do ponto
15.2 da Norma de Funcionamento e Utilização do Teatro Miguel Franco.
A entidade requerente ficará, por sua vez, obrigada a assumir todos e quaisquer encargos
adstritos à Sociedade Portuguesa de Autores e respetivas licenças a que houver lugar, bem como ao
pagamento das despesas inerentes com a afinação do piano, caso o referido equipamento venha a ser
utilizado.
Ficará, cumulativamente, o presente apoio condicionado à entrega de documentos
comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva (certidões das Finanças e da
Segurança Social) e ao Município de Leiria, sendo que esta última será obtida, internamente, pelos
serviços.
Este processo tem o Centro de Custo O249.12A28, do programa de Gestão de Atividades OBM
– Contabilidade Analítica.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o manifesto interesse do
trabalho realizado pela Academia de Cultura e Cooperação de Leiria, valência da Santa Casa da
Misericórdia de Leiria, ao abrigo do constante na alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de
14 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,
deliberou por unanimidade autorizar a cedência das instalações do Teatro Miguel Franco à Academia
de Cultura e Cooperação de Leiria, pessoa coletiva n.º 500 848 963, com sede na Rua Nossa Senhora da
Encarnação, 2014‐004 Leiria, para a realização da festa de encerramento das atividades da Academia
supracitada, a ter lugar no dia 14 de junho, em conformidade com a informação prestada pela Divisão
de Ação Cultural, Museus e Biblioteca.
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A presente deliberação foi aprovada em minuta.
6.4. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco à Escola de Dança STUDIO K, Lda.
DLB N.º 0717/12 | Presente um pedido pela Escola de Dança STUDIO K, Lda., através da ENTFE.
2012/4058, para a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, a propósito da realização
de dois espetáculos de dança, para as seguintes datas:
i. dia 12 de julho, para a realização de um espetáculo de encerramento do ano letivo
2011/2012;
ii. dia 22 de dezembro, para a realização de um espetáculo alusivo à quadra natalícia.
Atendendo que estamos perante uma arte performativa, com grande visibilidade e mobilização
na cidade de Leiria.
Propõe‐se a cedência solicitada ao abrigo do ponto 15.2 das Normas de Funcionamento e
Utilização deste espaço, oportunamente, comunicadas junto da entidade requerente, para os dias 12
de julho e 22 de dezembro, com receita de bilheteira partilhada. Do apuramento da bilheteira 75%
reverterão a favor da entidade requerente, leia‐se STUDIO K, Lda., pessoa coletiva n.º 506 318 842, com
sede na Rua da Agricultura, Lote 6, Zona Industrial Casal do Cego, 2415‐832 Leiria, e os demais 25%
reverterão a favor do Município de Leiria.
A entidade requerente ficará, por sua vez, obrigada a assumir todos e quaisquer encargos
adstritos à Sociedade Portuguesa de Autores e respetivas licenças a que houver lugar, bem como ao
pagamento das despesas inerentes com a afinação do piano, caso o referido equipamento venha a ser
utilizado.
Ficará, cumulativamente, o presente apoio condicionado à entrega de documentos
comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva (certidões das Finanças e da
Segurança Social) e ao Município de Leiria, sendo que esta última será obtida, internamente, pelos
serviços.
Este processo tem o Centro de Custo O249.12A29 do programa de Gestão de Atividades OBM
– Contabilidade Analítica.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o interesse municipal dos
espetáculos atrás enunciados, ao abrigo do constante na alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º
159/99, de 14 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18
de setembro, deliberou por unanimidade autorizar a cedência das instalações do Teatro Miguel Franco
à Escola de Dança STUDIO K, Lda., com sede na Rua da Agricultura, Lote 6, Zona Industrial Casal do
Cego, 2415‐832 Leiria, para a realização de dois espetáculos de dança, para os dias 12 de julho e 22 de
dezembro de 2012, com receita de bilheteira partilhada, com 75% a reverterem a favor da referida
entidade e 25% a favor do Município de Leiria, em conformidade com a informação prestada pela
Divisão de Ação Cultural, Museus e Biblioteca.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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6.5. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco ao TASE – Teatro de Animação de Santa
Eufémia
DLB N.º 0718/12 | Presente um pedido de alteração de data de espetáculo pelo TASE – Teatro de
Animação de Santa Eufémia (ENTFE. 2012/4303), no qual se intenta alterar a realização da peça teatral
“Septeto Fatal", prevista para o dia 19 de maio de 2012, no Teatro Miguel Franco, porquanto a data em
apreço colidir com a participação da referida companhia teatral no Festival “PANOS”, da Culturgest.
Considerando que a presente alteração de data se deve ao facto de o TASE – Teatro de
Animação de Santa Eufémia ter sido objeto de seleção pelo Festival em apreço, facto este desconhecido
aquando da calendarização proposta para o Teatro Miguel Franco, propõe‐se a alteração de data da
peça teatral “Septeto Fatal”, para o dia 25 de maio de 2012.
Esta atividade tem o Centro de Custo O249.12A6 do programa de Gestão de Atividades OBM –
Contabilidade Analítica.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo do disposto no n.º 3, do artigo
68.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, deliberou
por unanimidade retificar a data de realização da peça teatral “Septeto Fatal", prevista para o dia 19 de
maio de 2012, no Teatro Miguel Franco, para o dia 25 de maio de 2012.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
6.6. Cedência do m|i|mo – museu da imagem em movimento à Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
DLB N.º 0719/12 | Presente o pedido (ENTFE. 2012/4251) da Confraria Gastronómica Pinhal do Rei,
solicitando colaboração do Município para a realização do II Concurso de Gastronomia Regional, a ter
lugar no dia 16 de maio, das 21h00 às 23h00, nas instalações do m|i|mo – museu da imagem em
movimento.
Considerando que a confraria possui como princípios a criação de dinâmicas de intervenção
cultural, atuando ativamente na divulgação da gastronomia da região;
Considerando que o pedido de atividade tem enquadramento no projeto global de
dinamização cultural da Divisão de Museus, Património e Bibliotecas, através de atividades culturais
que dignifiquem os espaços culturais do Município.
O Município de Leiria pretende associar‐se à iniciativa, colaborando na sua organização,
propondo‐se que o Município de Leiria ceda o espaço para a realização deste projeto, nos seguintes
termos:
1. Cedência do m|i|mo – museu da imagem em movimento, sem encargos para os requerentes,
da sala de exposições temporárias e cafetaria, para realização do evento, no dia 16 de maio,
com um custo estimado de €40,00;
2. Apoio logístico na preparação da sala para a realização do evento, bem como apoio para
acompanhamento do mesmo (2 funcionários), com um valor estimado de €105,04.
O apoio municipal à Confraria Gastronómica Pinhal do Rei tem o Centro de Custo O270.12A42,
do programa de Gestão de Atividades OBM – Contabilidade Analítica, ficando a atribuição deste apoio
condicionada à entrega prévia de todos os documentos para cumprimento da Norma de Controlo
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Interno e Regulamento de Auxílios em vigor, incluindo documentos comprovativos da regularização da
situação tributária e contributiva (certidões das Finanças e da Segurança Social) e ao Município de
Leiria, esta última obtida pelos serviços internamente.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação da Divisão
de Ação Cultural, Museus e Biblioteca, atento o facto do evento acima referido se revestir de interesse
cultural municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de
setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade
aprovar a proposta apresentada e autorizar a cedência do espaço sem encargos para a entidade
requerente.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
6.7. Festival de Música em Leiria
DLB N.º 0720/12 | Retirado.
6.8. Apoio à APPC‐Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral para a realização «Rock in Leiria com
as Crianças Especiais»
DLB N.º 0721/12 | Presente um pedido da Direção de Leiria da APPC – Associação Portuguesa de
Paralisia Cerebral (ENTFE. 2012/3883), a solicitar um apoio para a realização de um evento de
angariação de fundos, designado por “Rock in Leiria com as Crianças Especiais”, que decorrerá no
Centro Cultural Mercado Sant’Ana, no dia 16 de junho, do corrente ano, das 15h00 às 24h00.
A Direção da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Leiria, em representação de
inúmeras famílias com crianças portadoras de paralisia cerebral, situações neurológicas afins e outras,
necessita de ajuda e apoio financeiro, por forma a conseguir levar a cabo o sonho de permitir às
“crianças especiais” o acesso ao melhor apoio especializado na cidade de Leiria.
Deste modo, e tendo como principal objetivo angariar sobretudo recursos financeiros junto de
diversos públicos, de forma a permitir a sustentabilidade dos projetos e da organização, apresentam a
iniciativa “Rock in Leiria com as Crianças Especiais”, para o Centro Cultural Mercado Sant’Ana.
A Direção de Leiria da APPC pretende envolver na iniciativa a comunidade leiriense, com o
objetivo de sensibilizar para a realidade desta problemática, organizando um programa cultural e
promovendo uma viagem musical ao mundo do Rock and Roll dos anos 40, 50, 60 e 70.
O visitante poderá reviver o passado com estrelas em cenários deslumbrantes, cheios de
música, moda, cinema, espetáculo, atribuição de prémio fashion, caricaturas, tattoos, penteados,
fotógrafos e celebridades à mistura.
Refira‐se que, para além da grande campanha de divulgação, a nível local e nacional, prevê‐se
a presença televisiva de um órgão de comunicação social, para a cobertura do evento.
Mesmo em período de crise, o Município de Leiria está atento às necessidades da Direção de
Leiria da APPC, apoiando, sempre que possível, a instituição, num manifesto reconhecimento da
intervenção social, papel e contributo desta organização para a comunidade leiriense.
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De acordo com o solicitado, e considerando o inegável interesse da iniciativa, propõe‐se que o
Município de Leiria coopere na sua realização, assegurando o apoio logístico necessário,
designadamente:
i. Reserva de espaço público para o dia 16 de junho, bem como o dia 15 de junho para montagem
da iniciativa;
ii. Cedência dos espaços interiores, correspondentes ao Piso 0, bem como as lojas n.º 14, 15 e 16,
caso estejam desocupadas;
iii. Acesso a energia elétrica, incluindo os respetivos consumos, com um custo estimado de €20,00;
iv. Disponibilização de um espaço expositivo para colocação de uma viatura/mota junto à entrada
do espaço cultural, funcionando como chamariz da iniciativa;
v. Cedência de equipamento de apoio, designadamente 150 cadeiras, 6 mesas do Castelo de Leiria,
28 expositores de pé alto e videoprojector;
vi. Divulgação da iniciativa através dos meios de que a Câmara Municipal tiver disponíveis;
vii. Acompanhamento da iniciativa (montagem, apoio técnico e evento);
viii. Colocação de 40 vasos e plantas para embelezamento do espaço, através da colaboração da
DIMC;
ix. Abertura dos sanitários públicos, sendo necessário assegurar a sua limpeza e os respetivos
consumíveis, durante o período e horário da iniciativa;
x. Emissão das licenças necessárias, nomeadamente o pagamento das despesas de direitos pela
utilização de obras musicais à SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, ou outras que se
considerem legalmente exigíveis.
O serviço de som e luz, necessário para a realização do evento, ficará sob a responsabilidade
da entidade promotora.
De referir que deverão ser respeitadas as normas de cumprimento dos limites fixados no n.º 5
do artigo 15.º do Regulamento Geral do Ruído, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 9/07, de 17 de
janeiro, por força da aplicação da alínea a) do n.º 7 do citado artigo 15.º do mesmo diploma legal, no
que respeita às atividades de animação agendadas para o período entre as 21h00 e as 24h00.
Prevê‐se um custo estimado de €170,00 dos trabalhos a prestar pelos serviços envolvidos,
nomeadamente DIMC e DIACMB. Fica a atribuição deste apoio condicionada à entrega prévia de todos
os documentos para cumprimento da Norma de Controlo Interno e Regulamento de Auxílios em vigor,
incluindo documentos comprovativos da regularização da situação tributária e contributiva (certidões
das Finanças e da Segurança Social) e ao Município de Leiria, esta última obtida pelos serviços
internamente.
A atividade “Rock in Leiria com as Crianças Especiais” tem o Centro de Custo O886.12A4.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 4
do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5‐A/2002, de 11
de janeiro, deliberou por unanimidade aprovar a proposta acima apresentada.
Este apoio municipal ficará condicionado à apresentação prévia de todos os elementos,
devidamente assinados, de acordo com o estipulado na Norma de Controlo Interno.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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6.9. Cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco a favor da Escola Afonso Lopes Vieira
DLB N.º 0722/12 | Presente um pedido pela Escola Afonso Lopes Vieira, através da ENTFE. 2012/4339,
para a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, a propósito da realização de uma peça
teatral intitulada “Cavalheiro procura Senhora". Trata‐se de uma peça que integra o projeto XVIII
Festival de Teatro Juvenil, porém, e a fim de ir ao encontro dos reiterados pedidos por parte dos
educadores e familiares, no sentido de materializar a realização da referida peça, em horário noturno,
propõe‐se a cedência da sala de espetáculos do Teatro Miguel Franco, ao abrigo do ponto 15.2 das
Normas de Funcionamento e Utilização deste espaço, Normas estas, oportunamente, comunicadas
junto da entidade requerente, para o dia 18 de maio de 2012, importando a mesma em €200,00.
Ficará a entidade requerente, por sua vez, obrigada a assumir todos e quaisquer encargos
adstritos à Sociedade Portuguesa de Autores e respetivas licenças, ficando, por sua vez, o presente
apoio condicionado à entrega de documentos comprovativos da regularização da situação tributária e
contributiva (certidões das Finanças e da Segurança Social) e ao Município de Leiria, sendo esta última
obtida, internamente, pelos serviços.
O processo tem o Centro de Custo O249.12A31, do programa de Gestão de Atividades OBM –
Contabilidade Analítica.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e, considerando o interesse municipal deste
espetáculo, ao abrigo do constante na alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 159/99, de 14 de
setembro, conjugada com a alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro
deliberou por unanimidade autorizar a cedência das instalações do Teatro Miguel Franco à Escola
Afonso Lopes Vieira, para o dia 18 de maio de 2012, a fim de aí realizar a peça teatral “Cavalheiro
procura Senhora", em conformidade com a informação prestada pela Divisão de Ação Cultural, Museus
e Biblioteca.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
PONTO SETE GABINETE DE APOIO À SENHORA VEREADORA ISABEL GONÇALVES
7.1. Alteração do Regulamento Interno do Centro Associativo Municipal
DLB N.º 0723/12 | Presente, pela Senhora Vereadora Isabel Gonçalves, e nos termos do artigo 28.º do
Regulamento Interno do Centro Associativo Municipal de Leiria, aprovado em reunião de Câmara
Municipal de 28 de junho de 2000, a proposta de alteração do Regulamento Interno do CAM, aprovada
em Assembleia Geral de Beneficiários, realizada no dia 16 de abril de 2012, apenso à presente ata
(Anexo J).
A Câmara Municipal tomou conhecimento e depois de analisar o assunto, deliberou por
unanimidade aprovar as alterações ao Regulamento Interno Municipal do Centro Associativo
Municipal.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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7.2. Farmácia Maio. Pedido de parecer
DLB N.º 0724/12 | Retirado.
PONTO OITO DIVISÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E AMBIENTE
8.1. Publicidade (Intenção de remoção)
DLB N.º 0725/12 | No seguimento do processo de licenciamento de publicidade, o local de afixação foi
visitado pelos Fiscais Municipais, tendo estes constatado que a publicidade permanece afixada, sem o
licenciamento concedido por este Município.
Assim, propõe‐se que a Câmara Municipal delibere no sentido de ordenar a intenção de
remoção, no prazo de 8 dias, nos termos da alínea a) do n.º 2 e n.ºs 3, 4 e 5 e 6 do artigo 21.º do
Regulamento da Publicidade do Município de Leiria, com audiência de interessados em conformidade
com os artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA), de acordo com a tabela
seguinte:
Registo Entidade Tipo de Publicidade Localização da Publicidade
Entfe.2010/2287 Ponto Fresco – Supermercados, SA
Um (1) anúncio luminoso monoface
Rua Eng.º Duarte Pacheco, n.º 6, cave, freguesia de Leiria
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade manifestar a
intenção da remoção da publicidade supra mencionada, no prazo de 8 dias, em cumprimento da alínea
a) do n.º 2 e 3, do artigo 21.º do Regulamento da Publicidade do Município de Leiria, uma vez que a
mesma está afixada e não se encontra licenciada.
O não cumprimento dentro do prazo legalmente fixado, implicará que seja a Câmara Municipal
a promover a remoção dos mesmos, sendo os infratores responsáveis pelo pagamento de todas as
despesas ocasionadas, nos termos do n.º 4, 5 e 6 do mesmo artigo.
Mais deliberou notificar o requerente do teor da presente deliberação, nos termos e para os
efeitos dos artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
8.2. Publicidade. Anulação de guia de recebimento
DLB N.º 0726/12 | Na sequência de pedidos de licenciamento de publicidade, os quais foram deferidos,
os requerentes não procederam ao pagamento da taxa devida, propondo‐se a sua anulação conforme
mapa infra:
Proc. Ent. Entidades Guia de Recebimento Montante (€) Motivos de Anulação
ENT. 2010/2287 Ponto Fresco ‐ Supermercados, SA
24377/2010 70,92 A requerente não efetuou o pagamento do licenciamento da publicidade dentro do prazo legalmente previsto, pelo que o despacho de deferimento caducou, nos termos do n.º 3, do artigo 13.º do RPML.
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ENT. 2010/8212 Littera – Representações e Comércio Geral, Lda.
15270/2010 354,60 A requerente não efetuou o pagamento do licenciamento da publicidade dentro do prazo legalmente previsto, pelo que o despacho de deferimento caducou, nos termos do n.º 3, do artigo 13.º do RPML.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade anular as guias
de recebimento mencionadas no mapa supra, conforme motivo invocado.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
8.3. Apresentação da candidatura da Praia do Pedrógão Centro ao galardão Bandeira Azul da Europa,
da Associação Bandeira Azul da Europa. Retificação da deliberação
DLB N.º 0727/12 | A deliberação n.º 254/2012, da reunião da Câmara Municipal, de 21 de fevereiro,
relativa à apresentação da candidatura da Praia do Pedrógão Centro, ao galardão Bandeira Azul da
Europa, da Associação Bandeira Azul da Europa, contém um erro que importa retificar.
Desta forma, onde se lê <<O valor implicado nesta despesa, €300,00, foi objeto da proposta de
cabimento n.º 688/12, de 14 de fevereiro>>, dever‐se‐á ler <<O valor implicado nesta despesa,
€360,00, foi objeto da proposta de cabimento n.º 688/12, de 14 de fevereiro>>.
A Câmara Municipal, depois de analisar e discutir o assunto, deliberou por unanimidade
aprovar a retificação da deliberação n.º 254/2012, da Ata n.º 4, de 21 de fevereiro.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
8.4. Mercado de Sant’Ana. Alteração da data para a realização da hasta pública para adjudicação do
direito ao arrendamento dos espaços para fins não habitacionais do Centro Cultural Mercado de
Sant’Ana. Ratificação de despacho
DLB N.º 0728/12 | Presente uma informação prestada pela Divisão do Desenvolvimento Económico e
Ambiente (DIDEA) que esclarece que é impraticável a realização da hasta pública para adjudicação do
direito ao arrendamento dos espaços para fins não habitacionais do Centro Cultural Mercado de
Sant’Ana na data prevista na deliberação de Câmara Municipal, de 17 de abril de 2012, sugerindo que a
mesma seja alterada para o próximo dia 18 do corrente mês.
Considerando as circunstâncias urgentes, foi proferido um despacho pelo Senhor Presidente da
Câmara Municipal, datado de 9 de maio, a autorizar a realização da referida hasta pública na data
proposta por aquela unidade orgânica.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas no n.º
3, do artigo 68.º e na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, deliberou
por unanimidade ratificar o despacho proferido pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado
de 9 de maio, a autorizar a realização da hasta pública para adjudicação do direito ao arrendamento
dos espaços para fins não habitacionais do Centro Cultural Mercado de Sant’Ana no próximo dia 18 do
corrente mês.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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PONTO NOVE SERVIÇO DE MOBILIDADE E TRÂNSITO
9.1. Alterações ao trânsito decorrentes da realização de obras e/ou ocupações da via pública.
Ratificação de despachos
DLB N.º 0729/12 | Presente pelo Senhor Diretor de Departamento de Infraestruturas e Manutenção os
despachos do Senhor Presidente da Câmara Municipal, referentes a pedidos de realização de obras
e/ou ocupações da via pública, de acordo com a tabela seguinte:
Entidade Atividade Registo Entrada
Data de despacho do Senhor Presidente
da C. Municipal
Data das alterações
Freguesia Alterações ao Trânsito
União de Sindicatos do Distrito de Leiria
Comemorações do 1.º de Maio
ENTFE. 3996/2012
27 de abril 1 de maio
Leiria Concentração pelas 15h00 no Jardim de Santo Agostinho; Avenida Marquês de Pombal; Rua do Município; Rua de Alcobaça; Rua Combatentes da G. Guerra; Rotunda do Sinaleiro; Rua Maria da Fonte; Largo 5 de Outubro; Avenida Heróis de Angola; Rua de S. Francisco; Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque; Largo do Papa.
CAES ‐ Centro de Apoio ao Ensino Superior
Bênção dos Finalistas
ENT. 7197/2012
27 de abril 5 e 12 de maio
Leiria Concentração com início pelas 14h30 junto ao Largo do Município, seguindo pelas 15h00 pela Rua de Alcobaça; Largo Cândido dos Reis: Rua Barão de Viamonte e Largo da Sé.
Clube de Atletismo da Barreira
22.º Grande Prémio de Atletismo da Barreira
ENT. 7103/2012
03 de maio 13 de maio
Barreiras Corte de trânsito das ruas do itinerário: Barreira; Andreus; Sobral; Cumeira; Telheiro e retorno, entre as 09h00 e as 12h00.
Considerando que não houve o tempo necessário para agendar as propostas para a reunião de
Câmara Municipal anterior à implementação das alterações ao trânsito, o Senhor Presidente da Câmara
Municipal, após analisar os assuntos, concedeu os despachos de autorização de alterações ao trânsito
referidos na tabela anterior, a serem ratificados em reunião de Câmara Municipal, nos termos do n.º 3
do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, de acordo com o n.º 3 do artigo 68.º da Lei
n.º 169/99, de 18 de setembro, deliberou por unanimidade ratificar os despachos do Senhor
Presidente da Câmara Municipal.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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9.2. Colocação de sinalização de trânsito em vias da rede viária municipal
DLB N.º 0730/12 | Presente, pelo Senhor Diretor de Departamento de Infraestruturas e Manutenção, o
pedido para colocação de sinalização de trânsito em vias da rede viária municipal, devidamente
analisada pelos Serviços:
Entidade / Munícipe
Registo Entrada
Local Freguesia/ lugar
Proposta de sinalização
Mário Antunes
ENTFE. 4177/2012
Rua dos Lourais Barreira Colocação do sinal C 13 (proibição de exceder a velocidade máxima de 40Km/h)
Nesta sequência, o Senhor Diretor de Departamento de Infraestruturas e Manutenção propõe
a colocação da sinalização supra mencionada, de acordo com o Regulamento de Sinalização do Trânsito,
aprovado através do Decreto‐Regulamentar n.º 22‐A/98, de 1 de outubro.
Propõe ainda, que seja retirada toda a sinalização existente nos locais que contrarie as
sinalizações que agora são propostas.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, de acordo como previsto nos n.os 1 e 2 do
artigo 6.º conjugado com o n.º 1 do artigo 7.º, ambos do Decreto‐Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro,
deliberou por unanimidade concordar com a colocação das sinalizações supra mencionadas, devendo
os serviços dar conhecimento às forças de segurança locais.
Mais deliberou que os serviços do Município procedam às diligências necessárias para a
implementação das sinalizações acima referenciadas e remoção da sinalização existente nos locais que
contrarie as sinalizações agora propostas.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
PONTO DEZ DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA
Análise dos seguintes assuntos relacionados com a Divisão de Gestão Urbanística
10.1. Processo de obras particulares n.º 63/03 – Piedade Sobreira Duarte Gaspar
DLB N.º 0731/12 | Em 12 de abril de 2012, deu entrada no Município de Leiria, junto da Subunidade de
Apoio Administrativo do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, um pedido de fotocópias
simples, apresentado pela Senhora Ana Filipa Pinto Pinhal, NIF 214 752 593, residente na Rua Aquilino
Ribeiro, n.º 19, na freguesia e concelho da Marinha Grande, tendo sido liquidada à mesma a
importância de €19,77, indevidamente através da guia de receita n.º 10223, datada de 2012/04/20, por
erro de interpretação.
Face ao lapso constante, bem como assim como o disposto no Regulamento e Tabela de Taxas
em vigor para o concelho de Leiria, propõe‐se, face ao erro de cobrança, a restituição da importância
paga no montante de €19,77. Tendo sido emitida para o efeito, a proposta de cabimento n.º
1388/2012.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e concordando com os considerandos que o
antecedem, deliberou, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 17.º do Regulamento e Tabela de Taxas
em vigor para o concelho de Leiria, deliberou por unanimidade homologar a proposta de restituição à
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Senhora Ana Filipa Pinto Pinhal, no montante de €19,77, referente à guia de pagamento n.º 10223/12,
com base na rubrica orçamental 0103/06020301 – restituições.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.2. Processo de obras particulares n.º 1029/05 ‐ LCC Leiriashopping, Centro Comercial, SA e Fundo
de Investimento Imobiliário Aberto “Gespatrimónio Rendimento”
DLB N.º 0732/12 | Presente o requerimento n.º 572/12, subscrito pela sociedade LCC LEIRIASHOPPING,
CENTRO COMERCIAL, S.A., NIPC 506282767, com sede no Lugar do Espido ‐ Via Norte ‐ Apartado 1197,
freguesia e concelho da Maia, a solicitar a redução da garantia bancária, folha n.º 10135 – pasta 137.
Considerando que:
Por deliberação do executivo camarário datada de 14 de abril de 2008, ficou decidido, entre
outros factos, que a LCC LeiriaShopping – Centro Comercial, S.A prestaria uma caução no valor de 6 000
000 Euros (seis milhões de Euros), ficando, por sua vez, o município obrigado a aprovar a sua redução
proporcional à medida que fossem executadas as obras previstas em sede do Protocolo assinado pelas
partes.
Do valor total da garantia de 6 000 000,00 euros (seis milhões de Euros), 3 000 000,00 euros
(três milhões euros) destinar‐se‐iam a garantir a execução das vias municipais (ponto 2.2, alíneas a) a d)
e f) a h) do referido protocolo), ficando os restantes 3 000 000,00 euros (três milhos de euros) afetos à
garantia do cumprimento da execução da CIL – Circular Interna de Leiria (alínea e) do protocolo.
Tendo a “LCC – Leiria Shopping, Centro Comercial, S.A”, dado cumprimento às obrigações
constantes do ponto 2.2, das alíneas a) a d) e f) a h) inclusive, obras essas no valor de 3 000 000,00 €
(três milhões de Euros), conforme Auto de receção provisória , foi deliberado pelo executivo camarário
aprovar a redução da garantia bancária prestada, no valor de 90% de 3 000 000,00 euros (três milhões
de Euros), valor de obra já executada pela “LCC – Leiria Shopping, Centro Comercial, S.A”, ficando assim
cativo 300.000,00 euros (trezentos mil euros).
Mais foi deliberado, relativamente à execução da CIL – Circular Interna de Leiria, (alínea e),
atendendo a que as obras iriam ser executadas pela AELO – Auto Estradas do Litoral oeste, S.A”,
mediante subcontratação do “LOC – Litoral Oeste Construtores, ACE” autorizar a libertação gradual dos
3 000 000,00 euros (três milhões de Euros) em conformidade e no seguimento dos pagamentos
efetivamente realizados pela “LCC – Leiria Shopping, Centro Comercial, S.A”.
À presente data, e de acordo com a informação prestada pelo Departamento de
Infraestruturas e Manutenção, as obras referentes à alínea e) da CIL ‐ Circular Interna de Leiria
encontram‐se concluídas, confirmando‐se a entrega da verba relativa.
Face ao exposto e considerando que ainda não se verificou a receção definitiva das obras de
execução das vias municipais, propõe‐se a redução da garantia n.º GAR / 09303713, emitida pelo Banco
BPI, ficando cativos os 300.000,00 euros (trezentos mil euros).
Em conformidade com a informação técnica prestada em 4 de maio de 2012, sobre a qual
recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de
2012, não se vê inconveniente na redução do valor da garantia bancária solicitada pela sociedade
requerente.
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A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folha 10145, deliberou por maioria, com o voto contra da Senhora Vereadora
Blandina Oliveira, autorizar a redução da garantia bancária n.º GAR/09303713, emitida pelo Banco BPI,
S.A., para o valor de 300.000,00 euros (trezentos mil euros), uma vez os trabalhos relativos ao nó da CIL
– Circular Interna de Leiria, se encontram executados e a respetiva verba paga.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
A Senhora Vereadora Blandina Oliveira apresentou uma justificação de voto, cujo teor se
transcreve:
«DECLARAÇÃO DE VOTO
(ponto 10.2 da OT da reunião de 15.05.2012 da Câmara Municipal de Leiria)
Na proposta apresentada no mencionado ponto da Ordem de Trabalhos, propõe‐se que este
Executivo Municipal, no ponto 10.2, Processo de obras particulares n.º 1029/05 ‐ LCC Leiriashopping,
Centro Comercial, SA e Fundo de Investimento Imobiliário Aberto “Gespatrimónio Rendimento”,
autorize a redução da garantia bancária n.º GAR/09303713, emitida pelo Banco BPI, S.A., para o valor
de €300.000,00.
Considerando que na reunião de Câmara Municipal, Ata º 22 de 18 de outubro de 2011, votei
contra no ponto 3.2. Protocolo e Acordo a celebrar entre o Município de Leiria, a AELO ‐ Auto Estradas
do Litoral Oeste, SA, a LCC Leiriashopping. Centro Comercial, SA e o LOC ‐ Litoral Oeste Construtores,
AEC, delibere concordar com o teor das minutas do Protocolo e do Acordo, pelos motivos apresentados
em declaração de voto.
Face ao exposto, voto contra no ponto 10.2 e apresento a presente declaração de voto,
designadamente, para os efeitos do n.º 2 do Art.º 28.ºdo CPA.
Leiria, 15 de maio de 2012
A Vereadora
Blandina Oliveira»
10.3. Processo de obras particulares n.º 2/12 – Nuno Miguel de Sousa e Silva
DLB N.º 0733/12 | Presente o requerimento n.º 21/12, subscrito por Nuno Miguel de Sousa e Silva, NIF
196 674 352, residente na Rua Nossa Senhora da Luz, n.º 6, freguesia e concelho de Pombal, a solicitar
o licenciamento da operação urbanística consubstanciada na construção de um edifício destinado a
habitação unifamiliar, anexo em telheiro e muros confinantes com a via pública, a levar a efeito na Rua
Arrais Luís Mira, na localidade da Praia do Pedrógão, Freguesia de Coimbrão.
A parcela de terreno insere‐se em zona abrangida pelos estudos do Plano de Urbanização da
Praia do Pedrogão.
O edifício proposto cumpre com os parâmetros urbanísticos definidos no artigo 47.º e artigo
56.º, do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Leiria.
Relativamente aos muros confinantes, os mesmos deverão ser reformulados de acordo com o
parecer da DIPOET – Divisão de Planeamento, Ordenamento e Estratégia Territorial, conforme planta
presente na informação dessa Divisão e constantes das folhas 57 e 58.
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Em conformidade com a informação técnica, prestada em 4 de maio de 2012, sobre a qual
recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, em 7 de maio
de 2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folha 62 e 62 verso, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de
16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base o
plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas gerais
e específicas da construção, nomeadamente as discriminadas nos termos de responsabilidade dos
técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por unanimidade
aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na construção de um edifício
destinado a habitação unifamiliar, anexo em telheiro e muros confinantes com a via pública,
condicionado ao seguinte:
1. Cumprir com as disposições presentes no Código Civil relativamente às propriedades
confinantes.
2. A drenagem de águas pluviais incidente na parcela deverá ser feita no interior da mesma
mediante dispositivos de controlo na origem proporcionando a infiltração de águas, de modo a
não interferir com as vias e terrenos circundantes.
3. Previamente à emissão da autorização de utilização deverá:
3.1. Proceder à reposição das infraestruturas que eventualmente venham a ser danificadas
durante a obra;
3.2. Executar os arranjos exteriores na zona de alargamento das vias e respetivo cruzamento,
nomeadamente efetuar a pavimentação da zona de passeio, estacionamento e alargamento
da via, conforme planta anexa ao parecer da DIPOET, garantindo a utilização de materiais
idênticos aos existentes no local, na Travessa Arrais Luís Mira, e betuminoso e calçada grossa
na Rua Arrais Luís Mira, devendo ainda assegurar uma eficiente drenagem de águas pluviais
junto à berma.
Mais deliberou que, deverá no prazo de seis meses, para efeitos de licenciamento, apresentar
os projetos das especialidades a seguir indicados:
1. Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção periférica;
2. Ficha eletrotécnica ou projeto de infraestruturas elétricas aprovado por entidade
competente para o efeito, consoante a potência necessária;
3. Projeto de instalação de gás visado por entidade inspetora;
4. Projeto de redes prediais de água e esgotos, alertando‐se, no entanto, que, para efeitos de
futura ligação à rede pública, deverá ser obtida nos Serviços Municipalizados de Água e
Saneamento a aprovação prévia dos mesmos, conforme estabelecido no n.º 1 do artigo 67.º
do Regulamento Municipal do Serviço de Distribuição de Água ao Concelho de Leiria e n.º 1
do artigo 52.º do Regulamento Municipal do Serviço de Drenagem de Águas Residuais do
Concelho de Leiria, respetivamente;
5. Projeto de drenagem de águas pluviais;
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6. Projeto de arranjos exteriores, compatível com as condições indicadas no parecer da DIPOET;
7. Projeto de instalações telefónicas e de telecomunicações;
8. Projeto acústico;
9. Projetos para cumprimento do sistema de certificação energética, acompanhados da
respetiva declaração de conformidade regulamentar (quando aplicável), nomeadamente:
9.1. Projeto nos termos do RCCTE (Regulamento das Caraterísticas de Comportamento
Térmico em Edifícios);
9.2. Projeto nos termos do RSECE (Regulamento dos Sistemas Energéticos de
Climatização em Edifícios);
10. Termo de responsabilidade subscrito pelo coordenador do projeto que ateste a
compatibilidade entre os vários projetos de especialidade com o projeto de arquitetura,
elaborado nos termos do previsto no n.º 1 do artigo 10.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de
dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/10, de 30 de março.
Deverá ainda dentro do prazo acima indicado (seis meses) apresentar:
i. Planta de implantação corrigida no que se refere ao alinhamento dos muros
confinantes e respetivo raio de concordância;
ii. Alçados e cortes dos muros, de acordo com o referido no ponto anterior;
Deliberou ainda, informar o requerente de que os termos de responsabilidade devem indicar a
conformidade com as normas de segurança contra incêndios, conforme previsto no ponto n.º 2 do
artigo 6.º do Decreto‐Lei n.º 220/08, de 12 de novembro.
Finalmente, deliberou dispensar a audiência prévia dos interessados, de acordo com o
previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.4. Processo de obras particulares n.º 110/12 – TRINDADE & CARDEIRA, LDA.
DLB N.º 0734/12 | Presente o requerimento n.º 2203/12, subscrito pela sociedade TRINDADE &
CARDEIRA, LDA., NIPC 500 290 326, com sede na Rua Vasco da Gama, n.º 3, freguesia e concelho da
Marinha Grande, a solicitar o novo licenciamento da operação urbanística consubstanciada na execução
de obras de alteração de um edifício destinado a habitação coletiva e restauração e bebidas, a levar a
efeito na Rua Barão Viamonte, n.º 41 a 43, tornejando para a Rua Sacadura Cabral, com o n.º 20 e para
a Rua Gago Coutinho com o n.º 23 (Centro Histórico de Leiria), freguesia de Leiria, tendo em conta que
o ato da aprovação do projeto de arquitetura, deliberado em 2009/04/28, havia caducado.
O edifício localiza‐se em área de proteção do Centro Histórico de Leiria, de acordo com a
planta de delimitação do aglomerado de Leiria, do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Leiria.
No âmbito da localização foram consultadas as seguintes entidades:
i. ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil (folhas 116 a 119) – favorável;
ii. Governo Civil do Distrito de Leiria (folhas 114 a 115) – favorável;
iii. DRCC ‐ Direcção Regional da Cultura do Centro (folha 113) – favorável condicionado;
iv. Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (folhas 112 e 61) – favorável.
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Em conformidade com a informação técnica prestada em 3 de abril de 2012, sobre a qual
recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de
2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folha 120 e 120 verso, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99,
de 16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base
o plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas
gerais e específicas da construção, nomeadamente as discriminadas nos termos de responsabilidade
dos técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por
unanimidade aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na execução
de obras de alteração de um edifício destinado a habitação coletiva e restauração e bebidas,
condicionado ao seguinte:
1. Cumprir com o indicado no parecer da Direcção Regional da Cultura do Centro, no que se refere
ao acompanhamento arqueológico dos trabalhos, a cargo do dono da obra;
2. Cumprir com o indicado no parecer da Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.;
3. Garantir a correta evacuação dos fumos da cozinha (apresentar esclarecimentos);
4. Esclarecer quanto ao número de utentes previstos para os estabelecimentos, nos termos do
previsto no Decreto‐Lei n.º 234/07, de 19 de junho;
Mais deliberou que, deverá no prazo de 6 meses, para efeitos de licenciamento, apresentar
os projetos das especialidades a seguir indicados:
i. Projeto de segurança contra incêndios, face ao parecer da Autoridade Nacional de Protecção
Civil;
ii. Projeto de estabilidade (caso exista alteração às estrutura do edifício);
iii. Projeto de condicionamento acústico nos termos do Decreto‐Lei n.º 9/07, de 17 de janeiro.
Deliberou ainda informar de que deverá, no prazo acima indicado (6 meses), apresentar relatório
arqueológico a submeter à aprovação da Direcção Regional da Cultura do Centro, de acordo com o
respetivo parecer.
Mais deliberou, dar conhecimento à sociedade requerente dos pareceres emitidos pelas
entidades consultadas.
Finalmente deliberou dispensar a audiência prévia dos interessados, de acordo com o previsto na
alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.5. Processo de obras particulares n.º 172/12 – EXCELIS – Eletrodomésticos de Leiria, Lda.
DLB N.º 0735/12 | Presente o requerimento n.º 3117/12, subscrito pela sociedade EXELIS ‐ Exclusivos
de Eletrodomésticos de Leiria, Lda., NIPC 500 102 805, com sede na localidade de Pousadas, freguesia
de Barosa, a solicitar o licenciamento da operação urbanística consubstanciada na construção de uma
bacia de segurança, para instalação de tanques de combustíveis, constituída por uma laje térrea e uma
vedação, a levar a efeito na localidade de Lameira/Pousadas, freguesia de Barosa.
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A pretensão localiza‐se em área de terciário, conforme planta de ordenamento do Plano
Diretor Municipal à escala de 1:10000.
Em conformidade com a informação técnica prestada em 4 de maio de 2012, sobre a qual
recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de
2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folha 19 a 19 verso, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de
16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base o
plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas gerais
e específicas da construção, nomeadamente as discriminadas nos termos de responsabilidade dos
técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por unanimidade
aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na construção de uma bacia
de segurança para instalação de tanques de combustíveis, constituído por uma laje térrea e uma
vedação, uma vez que a pretensão se enquadra no artigo 53.º do Regulamento do Plano Diretor
Municipal de Leiria, devendo ainda a atividade, destinar‐se exclusivamente a comércio a retalho de
gasóleo.
Mais deliberou dispensar a audiência prévia dos interessados, de acordo com o previsto na
alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.6. Processo de obras particulares n.º 717/09 – POUSAUTO – Reparações Auto, Lda.
DLB N.º 0736/12 | Presente o requerimento n.º 11178/09, subscrito pela sociedade POUSAUTO
Reparações Auto, Lda., NIPC 501997067, com sede na Rua da Fontaínha, n.º 8, freguesia de Pousos, a
solicitar o licenciamento da operação urbanística consubstanciada na execução de obras de ampliação e
alteração de um edifício destinado a oficina de reparação de automóveis, com cabines de pintura (bate
chapas e pintura) ‐ legalização, a levar a efeito na Rua da Fontainha, n.º 8, freguesia de Pousos.
A operação urbanística referida em epígrafe implanta‐se numa parcela com a área de 414 m2,
em “Outras áreas da cidade de Leiria”, classificada nos termos do Regulamento do Plano Diretor
Municipal (RPDML) como espaço urbano (área de baixa densidade).
As Servidões Administrativas afetas à EDP Distribuição ‐ Energia, SA, Ministério da Defesa
Nacional – Direcção‐Geral de Armamento e Infra‐Estruturas da Defesa e EP Estradas de Portugal, SA,
condicionam a parcela de acordo com a Carta de Condicionantes que faz parte integrante do RPDML.
O pedido em causa foi objeto dos seguintes pareceres:
— Junta de Freguesia de Pousos, tendo sido emitido parecer favorável condicionada, a folha
69.
No âmbito da localização:
— EDP Distribuição – Energia, S.A.”, tendo sido emitido parecer favorável, a folha 75;
— Ministério da Defesa Nacional – Direcção Geral de Armamento e Infra‐Estruturas da
Defesa, tendo sido emitido parecer favorável, a folha 74;
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— EP Estradas de Portugal, S.A., tendo sido emitido parecer favorável, a folha 76.
Em razão das condicionantes acima referidas foi consultada a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Centro, tendo emitido parecer favorável, a folhas 77.
No âmbito da utilização, foi consultada a Administração Regional de Saúde do Centro, tendo
emitido parecer favorável condicionado, a folhas 80 e 81.
Em conformidade com a informação técnica prestada em 30 de abril de 2012, sobre a qual
recaiu o despacho da Diretora do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, em 7 de maio
de 2012, a pretensão está em condições de merecer a aprovação.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 7 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folhas 150 a 151, face ao disposto no artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16
de dezembro, na redação dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e tendo como base o
plano municipal de ordenamento do território, enquadramento urbanístico e as normas técnicas gerais
e específicas da construção, nomeadamente as discriminadas nos termos de responsabilidade dos
técnicos autores dos projetos, e constantes no presente processo de obras, deliberou por unanimidade
aprovar o projeto de arquitetura da operação urbanística consubstanciada na execução de obras de
ampliação e alteração de um edifício destinado a oficina de reparação de automóveis, com cabines de
pintura (bate chapas e pintura) ‐ legalização, condicionado ao seguinte:
I. Proceder à demolição das construções junto ao arruamento conforme indicado em projeto e
na memória descritiva do projeto;
II. Prever o arranjo do arruamento com materiais semelhantes aos existentes, bem como o
encaminhamento das águas pluviais junto à berma, para um meio recetor adequado
(conforme considerado no projeto apresentado).
III. Cumprir com a legislação ambiental, nomeadamente com o previsto no:
1. Regime geral de proteção sobre poluição atmosférica, Decreto‐Lei n.º 78/04, de 3 de
abril, designadamente:
i. As operações de pintura por projeção (pistola) deverão ser efetuadas em cabine
própria para o efeito, atendendo ao disposto na NP 1563 e Decreto‐Lei n.º 78/04, de 3 de abril;
ii. As emissões gasosas difusas deverão ser captadas e canalizadas para sistemas de
exaustão, nos termos do artigo 10.º;
iii. Devem ser substituídas, na medida do possível, as substâncias e preparações (ex:
tintas, vernizes, lacas e etc.) às quais sejam atribuídas, ou devem ser acompanhadas das frases de risco
R40, R45, R46, R49, R60 e R61, nos termos do artigo 12.º;
iv. Deverá ser apresentada na CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Centro, a caracterização das emissões gasosas, de todas as fontes fixas, nos termos dos
artigos 19.º e 23.º, demonstrando o cumprimento dos valores limite de emissão;
v. As chaminés deverão estar de acordo com o disposto nos artigos 30.º e 32.º do
Decreto‐Lei n.º 78/04, de 3 de abril e Portaria n.º 263/05, de 17 de março.
2. Regime Jurídico da Gestão de Resíduos, Decreto‐Lei n.º 178/06, de 5 de setembro,
assegurando que:
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i. Todos os resíduos resultantes da laboração se encontrem devidamente
identificados, separados e acondicionados até destino final adequado e previsto na legislação vigente;
ii. Seja feito, anualmente até 31 de março, do ano imediato àquele a que se
reportam os dados, o registo eletrónico no SIR‐APA (anteriormente designado por SIRER), de acordo
com o estabelecido na Portaria n.º 1408/06, de 18 de dezembro. Os resíduos a declarar no SIR‐APA
devem ser classificados de acordo com a Lista Europeia de Resíduos, publicada através da Portaria n.º
209/04, de 3 de março.
3. Regulamento Geral do Ruído, Decreto‐Lei n.º 9/07, de 17 de janeiro.
Mais deliberou que, deverá no prazo de 6 meses, para efeitos de licenciamento,
apresentar os projetos das especialidades a seguir indicados:
1. Projeto de estabilidade;
2. Projeto de instalação de gás, visado por entidade inspetora, se aplicável;
3. Projetos de redes prediais de água e esgotos, alertando‐se, no entanto, que, para efeitos de
futura ligação à rede pública, deverá ser obtida nos Serviços Municipalizados de Água e
Saneamento a aprovação prévia dos mesmos, conforme estabelecido no n.º 1 do artigo
67.º do Regulamento Municipal do Serviço de Distribuição de Água ao Concelho de Leiria e
n.º 1 do artigo 52.º do Regulamento Municipal do Serviço de Drenagem de Águas Residuais
do Concelho de Leiria, respetivamente;
4. Projeto de drenagem de águas pluviais relativo às áreas envolventes ao edifício, devendo
prever‐se a construção de coletor para drenagem das referidas águas pluviais até um meio
recetor adequado com indicação da respetiva secção de vazão e caudais de ponta do
empreendimento de acordo com o disposto no artigo 194.º do Decreto Regulamentar n.º
23/95, de 23 de agosto;
5. Ficha eletrotécnica ou projeto de alimentação e distribuição de energia elétrica, se
aplicável;
6. Projeto de instalações telefónicas e de telecomunicações;
7. Projeto acústico;
8. Projeto para cumprimento do sistema de certificação energética, acompanhado da
respetiva Declaração de Conformidade Regulamentar, nomeadamente Projeto de
verificação térmica nos termos do RCCTE (Regulamento das Características de
Comportamento Térmico em Edifícios) ou RSECE (Regulamento dos Sistemas Energéticos
de Climatização em Edifícios), se aplicável.
Mais deliberou, dar conhecimento à sociedade requerente dos pareceres emitidos pelas
entidades consultadas.
Finalmente deliberou dispensar a audiência prévia dos interessados, de acordo com o previsto
na alínea b) do n.º 2 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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10.7. Processo de loteamento n.º 3/91 – COSTA E IRMÃO, LDA.
DLB N.º 0737/12 | Presente o requerimento n.º 8174/11, subscrito por Hilário Manuel Barbeiro da
Costa, NIF 114 808 384, com residência no Largo da Madalena n.º 865, na localidade de Agodim,
freguesia de Colmeias, a solicitar a apreciação e a aprovação da Câmara Municipal de Leiria de um
pedido de alteração à licença de operação de loteamento titulada pelo Alvará n.º 696/94, emitido em
16 de setembro de 1994, respeitante ao prédio sito em Vale da Fonte, da freguesia de Marrazes, que
constitui o processo n.º 3/91.
O pedido formulado incide sobre os lotes n.ºs 13 e 14, descritos na Conservatória do Registo
Predial de Leiria sob os n.ºs 3663/19950306 e 3664/19950306, e inscritos na matriz urbana sob os
artigos 6205.º e 9337.º, respetivamente, da freguesia de Marrazes, e consta, na generalidade, do
seguinte:
i. Criação de anexos e respetivo polígono de implantação nos dois lotes, sem aumento da área de
construção;
ii. Aumento da área de implantação do lote 13 de 160m2 para 300m2 e consequente aumento da
área de implantação no lote 14 de 320m2 para 560m2.
A operação urbanística cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o
concelho de Leiria.
Nos termos do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de
dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, decorreu entre 7
de dezembro de 2011 e 9 de janeiro de 2012 o período de consulta pública e pronúncia dos
proprietários dos lotes constantes do alvará de loteamento, não tendo sido registada qualquer
reclamação e/ou sugestão.
Neste enquadramento e atento o teor e conteúdo das informações técnicas e respetivos
despachos exarados sobre as mesmas, considera‐se que a presente alteração da licença de operação de
loteamento se encontra em condições de ser aprovada.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e considerando a informação prestada pelo
Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 2012, constante do respetivo
processo a folha 44, verso, ao abrigo do disposto no artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de
dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou
por maioria, com os votos de abstenção dos Senhores Vereadores José Benzinho, Neusa Magalhães,
Carlos Vitorino e Gastão Neves e o voto contra da Senhora Vereadora Blandina Oliveira, deferir o
pedido de alteração à licença da operação do loteamento titulada pelo Alvará n.º 696/94, emitido em
16 de setembro de 1994, e a emissão do respetivo aditamento ao mesmo, ao abrigo do n.º 1 do artigo
5.º, da alínea a) do n.º 1 do artigo 23.º e artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na
redação que lhe foi dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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10.8. Processo de loteamento n.º 30/92‐1 – POLIGREEN – Gestão e Investimentos, SA
DLB N.º 0738/12 | Presente o requerimento n.º 12312/09, subscrito pela sociedade “Poligreen –
Gestão e Investimentos, S.A.”, NIPC 504 393 537, com sede no IC2, KM 108, na localidade de S. Jorge,
freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, a solicitar a apreciação e a aprovação da
Câmara Municipal de Leiria de um pedido de alteração à licença de operação de loteamento titulada
pelo alvará n.º 870/97, emitido em 26 de dezembro de 1997, respeitante ao prédio sito na Quinta de
Porto Moniz, freguesia de Leiria, que constitui o processo n.º 30/92‐1.
O pedido formulado incide sobre os lotes B1, B2, B3, B4, B5 e B6, descritos na Conservatória do
Registo Predial de Leiria sob os n.ºs 1668/199703161669/19980316, 1670/19980316, 1671/19980316,
1672/19980316 e 1673/19980316, e inscritos na matriz urbana sob os artigos 3761, 3762, 3766, 3765,
3764 e 3767, respetivamente, da freguesia de Leiria, e consta na generalidade do seguinte:
I. Junção dos lotes B1, B2 e B3, originando o lote B1;
II. Junção dos lotes B4, B5 e B6, originando o lote B4;
III. Redefinição de todos os parâmetros urbanísticos, em consequência das alterações aos lotes
referidos, nomeadamente:
i. Alteração ao número de fogos, de 74 para 56;
ii. Alteração ao uso existente de habitação para habitação / comércio / serviços / hotelaria (3
estrelas, 100 quartos, 200 camas);
iii. Alteração à área de implantação (com a junção dos Lotes B1, B2 e B3) de 1.646,20m2 para
1.662,20m2;
iv. Alteração da cota de soleira, para os dois novos lotes: 33,70m (Lote B1) e 34,85 (Lote B4);
v. Definição da altura máxima de fachada para 17 metros;
vi. Definição da empena da construção para 17 metros;
vii. Possibilidade de construir apenas um piso em cave nos 2 possíveis;
viii. Reformulação do acesso automóvel às caves e consequente nova localização de
estacionamento automóvel no espaço público;
ix. Definição de valores máximos para os parâmetros urbanísticos.
As alterações pretendidas são sistematizadas de acordo com os quadros que abaixo se
transcrevem:
«Alvará (Aditamentos)
LOTES Área do Lote m2
Área de Implantação m2
Área Total Construção m2
Fogos Uso
B1 615,10 599,10 2.772,60 15 Hab.
B2 524,50 524,50 2.586,60 15 Hab.
B3 522,60 522,60 2.395,20 10 Hab.
B4 532,60 532,60 2.415,20 10 Hab.
B5 650,90 650,90 2.874,50 12 Hab;Com.
B6 650,90 650,90 2,874,50 12 Hab;Com.
TOTAL 3.496,60 15.918,6
Proposta
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LOTES Área do Lote m2 *
Área de Implantação m2*
Área Total Construção m2*
Fogos * Uso
B1 1.662,20 1.662,20 7.786,20 ‐ Hotel
B4 1.834,40 1.834,40 8.204,80 56 Hab; Com; Serv.
TOTAL 3.496,60 3.496,60 15.991,00 56 ‐
* Valores máximos.
A discrepância na soma dos totais das áreas de construção, resulta numa área de 72,40m2.
Note‐se que o aumento da área de 72,4m2 é em cave (não contabilizável para efeitos de índice de
construção).
Na sequência das alterações aos lotes, é alterado o acesso viário aos mesmos e são
consequentemente reorganizados os estacionamentos públicos.
A solução urbanística das alterações pretendidas não aumenta as áreas totais de construção,
com exceção da área em cave, que é aumentada em 72,40m2.
A pretensão obteve parecer favorável condicionado por parte dos SMAS – Serviços
Municipalizados de Água e Saneamento (de folhas 62 a 64), PT Comunicações, S.A. (a folhas 74), EDP
Distribuição – Energia, S.A. (a folhas 75) e Turismo de Portugal, I.P. (de folhas 160 a 163).
A operação urbanística cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o
concelho de Leiria.
Nos termos do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de
dezembro, na redação dada pela Lei n.º 60/07, 4 de setembro, decorreu entre 31 de maio de 2010 e 13
de julho de 2010 o período de consulta pública e notificação para pronúncia dos proprietários dos lotes
constantes do alvará de loteamento, não tendo sido registada qualquer reclamação e/ou sugestão.
Neste enquadramento e atento o teor e conteúdo das informações técnicas e respetivos
despachos exarados sobre as mesmas, considera‐se que a presente alteração da licença de operação de
loteamento se encontra em condições de ser aprovada.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folhas 168 e 169, face ao disposto no artigo 27.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16
de dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou
por unanimidade deferir o pedido de alteração à licença da operação do loteamento titulada pelo
alvará n.º 870/97, emitido em 26 de dezembro de 1997, formulado pela sociedade “Poligreen – Gestão
e Investimentos, S.A.”, em consonância com a Planta de Síntese constante do respetivo processo a
folha 150, condicionado ao seguinte:
1.º Apresentar os seguintes elementos:
1.1. Planta de Síntese retificada sendo que, “…na denominação da coluna deverá ser referenciado
o n.º mínimo de lugares de estacionamentos privativos…”, de acordo com a alínea e) do
parecer do Turismo de Portugal a folha 160 (incluindo as peças em formato digital);
1.2. Planta e quadro de síntese global do loteamento retificado tendo em conta o alvará em vigor,
aditamentos e respetivas alterações agora propostas ao mesmo;
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1.3. Documento comprovativo do pagamento na Tesouraria dos Serviços Municipalizados de Água
e Saneamento da comparticipação para reforço da rede de água a montante do loteamento,
no valor de €19.000,00, acrescido de IVA à taxa em vigor.
Mais deliberou que a requerente deverá, no prazo de um ano, apresentar comunicação prévia
relativa às obras de urbanização, de acordo com o previsto na alínea b) do no n.º 4 do artigo 4.º do
mesmo diploma legal, acompanhada dos projetos de infraestruturas, nomeadamente quanto à rede
viária a sul dos novos lotes B1 e B4, tendo em conta o parecer emitido pelos Serviços da Câmara
Municipal. No que concerne a rede de drenagem de água pluvial, deverão manter‐se as condições e
pressupostos constantes dos pareceres dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e
Departamento de Obras Municipais, bem como as soluções preconizadas no projeto anteriormente
aprovado. No que respeita à rede viária, deverá apresentar projeto de alterações.
Mais se refere que, das infraestruturas adjacentes aos lotes, embora se solicite o projeto das
mesmas (alterações à rede viária), deverão as mesmas ser executadas aquando da execução dos
edifícios, nos lotes em causa.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.9. Processo de loteamento n.º 12/00 – JOFIMOL – Investimentos Imobiliários de Leiria, SA
DLB N.º 0739/12 | Presente o requerimento n.º 4130/11, subscrito pela sociedade “Jofimol –
Investimentos Imobiliários de Leiria, SA”, NIPC 503 180 866, com sede na Estrada Principal, n.º 1625,
Quinta de Parceiros, na localidade e freguesia de Parceiros, a solicitar vistoria para efeitos de receção
provisória das obras de urbanização levadas a efeito em Vale da Mona, freguesia de Parceiros.
Sobre o assunto, veio a pronunciar‐se a Comissão das Obras de Urbanização, após vistoria
realizada ao local em 1 de março de 2012 (Auto de Vistoria n.º 5/12), considerando que as obras de
urbanização se encontram concluídas, não apresentando danos ou deficiências pelas quais se deva
responsabilizar a promotora.
A EDP Distribuição – Energia, SA, os SMAS – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e
a PT Comunicações, SA emitiram pareceres favoráveis quanto à receção provisória das respetivas
infraestruturas.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto e considerando o teor do auto de vistoria n.º
5/12, constante do respetivo processo a folha 610, para efeitos do disposto no artigo 87.º do Decreto‐
Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de
março, deliberou por unanimidade o seguinte:
1.º Autorizar a receção provisória das obras de urbanização designadas em epígrafe;
2.º Autorizar a redução da garantia abaixo indicada para 10% do seu valor inicial, sendo a restante
importância libertada com a receção definitiva das obras de urbanização que a mesma cauciona:
2.1. Garantia bancária n.º 300 637, no valor de €69.822,51, emitida em 11 de abril de 2003,
pelo Banco Espírito Santo, S.A., destinada a garantir a execução da rede viária (a folha 361);
2.2. Garantia bancária n.º 300 635, no valor de €32.152,73, emitida em 11 de abril de 2003, pelo
Banco Espírito Santo, S.A., destinada a garantir a execução das redes de Abastecimento de
Água e de Esgotos Domésticos e Pluviais (a folha 362).
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Mais deliberou notificar a promotora do conteúdo do auto de vistoria bem como das decisões
que recaíram sobre o assunto.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.10. Processo de loteamento n.º 6/02 – Manuel da Conceição Batista
DLB N.º 0740/12 | Presente o requerimento n.º 9681/02, subscrito por Manuel da Conceição Batista,
NIF 114254290, residente na Rua Principal, n.º 407, na localidade de Brogal, freguesia de Parceiros, a
solicitar a apreciação e a aprovação da Câmara Municipal de Leiria de um pedido de licença de
operação de loteamento, respeitante ao prédio sito em Meia Légua – Cascaria, freguesia de Parceiros,
que constitui o processo n.º 6/02.
Pretende‐se, à data, a aprovação de um aditamento relativo às condições impostas por
deliberação de Câmara de 1 de setembro de 2009 (a folha 182), designadamente no que se refere ao
realinhamento dos lotes 8 e 9 com a área da zona verde e equipamento a Nascente e o melhoramento
da transição entre os lotes 5 e 6, originado nova Planta de Síntese (a folha 294) com as seguintes
alterações:
i. Aumento da área de cedência para o domínio público, do anterior valor de 3.467,00m2
para o atual valor de 3.477,00m2;
ii. Diminuição da área total dos lotes, do anterior valor de 4.423,00m2 para o atual valor de
4.413,00m2.
A proposta formulada cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o
concelho de Leiria e visa a constituição de 14 lotes, destinados a habitação unifamiliar, num terreno
com a área total de 9.723,00m2, sendo que a área do terreno a lotear é de 7.890,00m2, ficando como
área remanescente do terreno 1.833,00m2.
Neste enquadramento e atento o teor e conteúdo das informações técnicas e respetivos
despachos exarados sobre as mesmas, considera‐se que a presente operação de loteamento se
encontra em condições de ser aprovada.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folhas 475, face ao disposto no artigo 23.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de
dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou
por unanimidade deferir o pedido de licenciamento da operação do loteamento, formulado por
Manuel da Conceição Batista, condicionado ao seguinte:
1. º Ceder a área de 3.477,00m2 para o domínio público, nomeadamente:
1.1. 47m2, destinados a espaços verdes (vegetação existente);
1.2. 759m2, destinados a Espaços Verdes / Equipamento;
1.3. 1.669m2, destinados a rede viária;
1.4. 215,50m2, destinados a estacionamento;
1.5. 780,90m2, destinados a passeios;
1.6. 5,60m2, destinados a espaço para contentor do lixo.
2.º Apresentar Planta de Síntese do loteamento em formato DWF e DWG / DXF.
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A presente deliberação foi aprovada em minuta.
10.11. Processo de loteamento n.º 6/05 – António José Cantante da Costa Pires e João Paulo Cantante
da Costa Pires
DLB N.º 0741/12 | Presente o requerimento n.º 10106/05, subscrito por António José Cantante da
Costa Pires, NIF 116905689, residente na Avenida Combatentes da Grande Guerra, n.º 73, 4.º Esquerdo,
freguesia de Leiria, e João Paulo Cantante da Costa Pires, NIF 178785504, residente na Quinta de S.
Bartolomeu, Lote 5, 3.º Direito, freguesia de Leiria, a solicitar a apreciação e a aprovação da Câmara
Municipal de Leiria de um pedido de licença de operação de loteamento, respeitante ao prédio sito
Casal das Lameiras, freguesia de Cortes, que constitui o processo n.º 6/05.
Pretende‐se, à data, a aprovação de um aditamento na sequência do aprovado por deliberação
de Câmara de 31 de agosto de 2006 (a folha 125), mais concretamente no que se refere à alteração das
áreas dos lotes 19 e 20 e de áreas de cedência. A necessidade de alteração da solução inicialmente
proposta surgiu aquando da análise/execução dos projetos de infraestruturas (arquitetura paisagista, a
folha 370; rede viária, a folha 491 e rede de águas pluviais, a folha 689).
Por estes motivos, é apresentado um pedido de alteração ao loteamento, incluindo uma nova
Planta de Síntese do loteamento (a folha 798), com as seguintes alterações:
i. Aumento da área de cedência para o domínio público, do anterior valor de 6.249,30m2 para o
atual valor de 6.409,30m2;
ii. Diminuição da área total dos lotes, do anterior valor de 9.237,70m2 para o atual valor de
9.077,70m2.
A proposta formulada cumpre com as disposições do Plano Diretor Municipal em vigor para o
concelho de Leiria e visa a constituição de 20 lotes, destinados a habitação unifamiliar, num terreno
com a área total de 15.487m2, sendo que a área total dos lotes é de 9.077,70m2.
Neste enquadramento e atento o teor e conteúdo das informações técnicas e respetivos
despachos exarados sobre as mesmas, considera‐se que a presente operação de loteamento se
encontra em condições de ser aprovada.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, concordando com a informação prestada
pelo Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística em 8 de maio de 2012, constante do
respetivo processo, a folha 880, face ao disposto no artigo 23.º do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de
dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto‐Lei n.º 26/2010, de 30 de março, deliberou
por unanimidade deferir o pedido de licenciamento da operação do loteamento, formulado por
António José Cantante da Costa Pires e João Paulo Cantante da Costa Pires, condicionado ao seguinte:
1. º Ceder a área de 6.409,30m2 para o domínio público, nomeadamente:
1.1. 968,70m2, destinados a espaços verdes;
1.2. 1.016,60m2, destinados a Espaços Verdes com equipamento;
1.3. 1.546,70m2, destinados a rede viária;
1.4. 454m2, destinados a estacionamento;
1.5. 2.423,30m2, destinados a passeios / percursos pedonais.
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2.º Apresentar todos os documentos instrutórios do pedido de licença em suporte digital (CD‐ROM ou
DVD), nos formatos DWF e DWG ou DXF (peças desenhadas), PDF ou DOC (peças escritas), sem
quaisquer restrições. Mais se refere que haja aditamentos, alterações ou ampliações aos projetos, o
suporte digital deverá conter além destes elementos, a solução final do projeto de arquitetura.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
PONTO ONZE GABINETE DE APOIO AO SENHOR VEREADOR ANTÓNIO MARTINHO
11.1. Criação de lugar de estacionamento para deficientes na Rua dos Poços
DLB N.º 0742/12 | Presente, pelo Senhor Vereador António Martinho, a proposta para a criação de
lugar de estacionamento para deficientes e colocação da respetiva sinalização de trânsito na Rua dos
Poços, de acordo com o projeto de requalificação do arruamento, inserido na área de intervenção da
empreitada “EPA3 ‐ Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico de Leiria”,
englobada no Programa de Acção Local para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Leiria
(PALOR), elaborado pelos serviços municipais com competências na Reabilitação Urbana.
O projeto, que se anexa à presente ata (Anexo L), foi elaborado na sequência de visita ao local
com o Chefe de Divisão de Mobilidade e Trânsito, à data, e com a arquiteta dos serviços municipais
responsável pelo acompanhamento das obras da citada empreitada. Tem como objetivo o
ordenamento do estacionamento neste arruamento, de modo a impossibilitar que os veículos
impossibilitem o acesso dos residentes de e para o interior das habitações, assim como evitar que os
rebocos e os tubos de queda das águas pluviais fiquem danificados.
No que se refere à sinalização do lugar de estacionamento, esta deve ser executada de acordo
com o Regulamento de Sinalização do Trânsito, aprovado através do Decreto‐Regulamentar n.º 22‐
A/98, de 1 de outubro, devendo conter a colocação de sinal H1a (estacionamento autorizado) com
painel adicional de indicador de aplicação modelo 11d (para veículos portadores do dístico de
deficiente) e correspondente inscrição do pictograma no pavimento, devendo a colocação da
sinalização respeitar o projeto dos serviços municipais já referido.
Deve ainda ser retirada toda a sinalização existente nos locais que contrarie as sinalizações que
agora são propostas.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, de acordo como previsto nos n.os 1 e 2 do
artigo 6.º conjugado com o n.º 1 do artigo 7.º, ambos do Decreto‐Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro,
deliberou por unanimidade concordar com a criação do lugar de estacionamento e com a sinalização
supra mencionada, de acordo com o projeto dos serviços municipais que se encontra anexo à ata,
devendo os serviços dar conhecimento às forças de segurança locais.
Mais deliberou que os serviços do Município procedam às diligências necessárias para a
implementação das sinalizações acima referenciadas e remoção da sinalização existente nos locais que
contrarie as sinalizações agora propostas.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
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11.2. Revisão anual do valor do contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público
de transportes coletivos urbanos na área do Concelho de Leiria (circular urbana mobilis)
DLB N.º 0743/12 | Presente mensagem da Rodoviária do Tejo, SA (ENTFE. 2012/4338) relativo à revisão
anual do valor do contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público de transportes
coletivos urbanos na área do Concelho de Leiria, estabelecido entre o Município de Leiria e a Rodoviária
do Tejo, SA, que deu origem ao serviço mobilis – Circular Urbana de Leiria.
Pela deliberação n.º 1215/08, de 16 de setembro, de acordo com a Cláusula Nona, ficou
determinado que será efetuada a revisão anual do valor do contrato obedecendo à aplicação da
fórmula a seguir indicada:
Pi = Po(0,65(IPCi/IPCo) + 0,35(Gi/Go))
Em que o índice (i) representa o ano em que se pretende a revisão do contrato e o índice (o) o ano em
que foi realizada a última revisão do contrato, e sendo:
Gi e Go, respetivamente, o preço do combustível utilizado nos meses de Janeiro do ano (i) e do seu
homólogo (o).
Pi e Po, respetivamente, o valor do contrato no ano (i) e no ano (o).
IPCi e IPCo, respetivamente, o valor do índice de preços ao consumidor no continente, excluindo a
habitação, no ano (i) e no ano (o).
O valor do contrato atualizado para cada ano entra em vigor no dia um de março, devendo
para o efeito a Rodoviária do Tejo, SA facultar ao Município de Leiria, até ao dia um de fevereiro de
cada ano, os elementos necessários ao parecer vinculativo sobre o valor atualizado do contrato.
Da aplicação da fórmula atrás apresentada, o valor do contrato para este período foi calculado
em €517.298,61, com IVA incluído a 6%, tendo como base os seguintes valores:
Po ‐ €486.064,07, com IVA incluído a 6%
Go ‐ €1,338
Gi ‐ €1,495
IPCo – 102,273 (janeiro de 2011)
IPCi – 105,922 (janeiro de 2012)
Valor mensal ‐ €43.108,22, com IVA incluído a 6%.
Da implementação dos valores fornecidos pela Rodoviária do Tejo e pelo INE, verificou‐se a
correção da proposta de revisão do valor do contrato.
A Câmara Municipal apreciou o exposto e tomou conhecimento das atualizações do valor do
contrato complementar ao contrato de concessão do serviço público de transportes coletivos urbanos
na área do Concelho de Leiria, para o período entre março de 2012 e fevereiro de 2013.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
PONTO DOZE DIVISÃO DO DESPORTO
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12.1. Retificação do apoio à Associação Recreativa e Desportiva Outeiros da Gândara para a
realização das “3H de Resistência em BTT”
DLB N.º 0744/12 | Considerando o apoio em epígrafe, deliberado em reunião de Câmara Municipal de
10 de abril de 2012, e respetiva INT. 2012/4339, de 17 de abril, elaborada para a requisição das ofertas
institucionais atribuídas;
Considerando que o valor da despesa indicada na proposta de deliberação, era inferior ao valor
efetivo de custo das lembranças supracitadas;
Considerando o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal de 23 de abril de 2012, a
autorizar a retificação dos valores inicialmente calculados.
Face ao exposto, o Senhor Vereador António Martinho propõe a retificação dos valores de
custo dos 250 conjuntos de ofertas institucionais a atribuir à apoio à Associação Recreativa e Desportiva
Outeiros da Gândara para a realização das “3H de Resistência em BTT”, nos seguintes termos:
Onde se lê: «(…) As ofertas a conceder representam uma despesa total de €162,50, sendo que as
canetas têm um custo de €45,00 (€0,18/Un), os postais de €72,50 (€0,29/Un) e as bolsas de €45,00
(€0,18/Un). (…)» Deverá ler‐se: «(…) As ofertas a conceder representam uma despesa total estimada de
€434,50, sendo que as canetas têm um custo de €45,00 (€0,18/Un), os postais de €74,50 (€0,298/Un) e
as bolsas de €315,00 (€1,260/Un). (…)».
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, deliberou por unanimidade concordar com
a retificação do apoio à Associação Recreativa e Desportiva Outeiros da Gândara para a realização das
“3H de Resistência em BTT”, designadamente o valor das lembranças institucionais, nos termos
propostos.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
12.2. Parceria para a realização do evento “Jogos Tradicionais, Dança e Fitness”
DLB N.º 0745/12 | Considerando o despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal, datado de 11
de janeiro de 2012, que autoriza a realização do estágio curricular na Divisão de Desporto, da aluna
Lénia Carolina Pedrosa Estrada, no âmbito da Unidade Curricular ‐ Introdução à Prática Profissional, do
Curso de Desporto e Bem‐Estar da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria (ESECS);
Considerando que o estágio supracitado, decorre no período de 1 de março a 15 de junho de
2012, e que um dos objetivos definidos pela Estagiária, foi a realização de um evento intitulado “Jogos
Tradicionais, Dança e Fitness”, durante o referido estágio, designadamente no dia 20 de maio de 2012,
na Bajouca, para o qual necessita da colaboração do Município de Leiria;
Tendo em conta que o evento em epígrafe engloba um conjunto de atividades,
nomeadamente jogos tradicionais (Torneio de Chinquilho, Torneio de Sueca, Jogo das Latas, Jogo do
Pião, Saltar à Corda), dança e fitness, com o propósito de passar de geração em geração os
conhecimentos e experiência das mesmas;
Considerando ainda, que a iniciativa está aberta a toda a população da freguesia da Bajouca e
população em geral, prevendo‐se a participação de cerca de 105 pessoas de todas as idades, contando
com a parceria do Município de Leiria, Freguesia da Bajouca, ESECS, Grupo Alegre e Unido,
Agrupamento de Escuteiros 1226 da Bajouca e outras entidades locais;
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Face ao exposto, propõe o Senhor Vereador António Martinho que a colaboração da Câmara
Municipal se materialize na cedência de 105 conjuntos de ofertas institucionais, constituídos por: saco
tipo mochila, canetas e porta‐chaves em pele com o brasão do Município, representando uma despesa
total estimada de €298,31, sendo que os sacos têm um custo de €91,98 (€0,876/Un), as canetas de
€18,90 (€0,180/Un) e os porta‐chaves de €187,43 (€1,785/Un);
Bem como, na divulgação do evento através dos meios institucionais do Município,
designadamente no site e mailing list das entidades desportivas.
A Câmara Municipal, depois de analisar o assunto, ao abrigo das disposições conjugadas da
alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 21.º, ambas da Lei n.º 159/99, de 14 de
setembro, e da alínea b), do n.º 4, do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a nova
redação que lhe foi dada pela Lei n.º 5‐A/02, de 11 de janeiro, deliberou por unanimidade concordar
com a parceria estabelecida para a realização do evento “Jogos Tradicionais, Dança e Fitness” e oferta
das lembranças institucionais supracitadas.
A presente deliberação foi aprovada em minuta.
12.3. Apoio à Juventude Vidigalense para a realização da “Taça dos Clubes Campeões Europeus de
Juniores 2012, Grupos B e C”
DLB N.º 0746/12 | Retirado.
Processos de obras submetidos a despacho
Conforme delegação da Câmara Municipal, para despacho dos processos de obras, o Senhor
Vice‐Presidente da Câmara Municipal apresentou a relação que se apensa ao original da presente ata
(ANEXO M).
Encerramento da reunião
E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Senhor Vice‐Presidente da Câmara Municipal
encerrada a reunião, eram dezanove horas e quinze minutos mandando que, de tudo para constar, se
lavrasse a presente ata que eu, Sandra Almeida Reis, Técnica Superior, mandei escrever e subscrevo.
O Vice‐Presidente da Câmara Municipal _______________________________________________
A Secretária da reunião ____________________________________________________________
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