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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Polcia Civil - CE
Direito Constitucional
Parte 01
Eilly Al!u"uer"ue
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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 2
1. C$%&T'T(')*$ +EDE,A
1.1Conceito
- Para Jos Afonso da Silva, a Constituio consiste no: Ramo do Direito Plico
!ue e"#$e, inter#reta e sistemati%a os #rincios e normais fundamentais do
'stado()
- Para *aurice Duver+er: A!uele !ue estuda a or+ani%ao +eral do 'stado, seu
re+ime #ol&tico e sua estrutura +overnamental)(
1.2Perspectivas
a &entido &ociol/gico
- erdinand assale: . !ue Constituio/(0
- A Constituio deve re#resentar o #oder social 1le+&tima2, caso contr3rio, ao
distanciar-se dele, mera fol4a de #a#el( 1ile+&tima20
- 5eria sem#re e"istido, em !ual!uer 'stado, uma Constituio material 16n+laterra,
#) e")20
- Distino, assim, entre Constituio Real e ormal)
! &entido Poltico
- Para Carl Sc4mitt 43 diferena entre Constituio e ei Constitucional0
- Constituio: deciso #ol&tica e concreta de con7unto sore o modo e a forma
de e"ist8ncia do 'stado 1coincide com a Constituio Real20
- 5udo o mais, emora escrito na Constituio, lei constitucional)
c &entido urdico
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 3
- Para 9elsen, a Constituio sustenta-se, e"clusivamente, no #lano 7ur&dico, do
dever-ser) . ti#o de an3lise acima no-7ur&dico) . !u8, seno uma norma
7ur&dica, diria como ter&amos uma norma 7ur&dica material/
ans 9elsen autor de uma #ir;mide !ue e"#lica a su#remacia daConstituio sore as demais leis de um 'stado)
Por meio dessa #ir;mide #oss&vel verificar !ue a norma n< = encontra seu
fundamento imediato de validade na norma n< > e esta, #or sua ve%, encontra seu
fundamento na norma n< ?, !ue a Constituio) @o entanto, #er+unta-se: a
norma n< ? 1Constituio2 encontra seu fundamento de validade em !ual norma/
Para res#onder a esta #er+unta, 9elsen nos ensina !ue a Constituio tem
fundamento em uma norma #ressu#osta, uma norma !ue reside no mundo
astrato, uma norma !ue 4i#ottica, uma norma !ue o autor denomina de
@orma i#ottica undamental) 'sta norma no est3 #osta, no est3 #ositivada,
mas re#resenta um fundamento #ara a #ositivao de uma Constituio)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 4
1. Classi#ica3o das Constituies
1 5uanto ao conte6do7
a2 Constituio formal: re+ras formalmente constitucionais, o te"to votado #ela
Assemleia Constituinte, so todas as re+ras formalmente constitucionais, ou se7a,
esto inseridas no te"to constitucional)
2 Constituio material: re+ras materialmente constitucionais, o con7unto de
re+ras de matria de nature%a constitucional, isto , as relacionadas ao #oder,
!uer este7a no te"to constitucional ou fora dele)
2 5uanto 8 #ora7
a2 'scrita: #ode ser: sinttica 1Constituio dos 'stados nidos2 e anal&tica
1e"#ansiva, a Constituio do Brasil2) A ci8ncia #ol&tica recomenda !ue as
constitui$es se7am sintticas e no e"#ansivas como a rasileira)
2 @o escrita: a constituio cu7as normas no constam de um documento
nico e solene, mas se aseie #rinci#almente nos costumes, na 7uris#rud8ncia e
em conven$es e em te"tos constitucionais es#arsos)
5uanto ao odo de ela!ora3o7
a2 Do+m3tica: Constituio sistemati%ada em um te"to nico, elaorado
refle"ivamente #or um r+o constituinte) a !ue consa+ra certos do+mas da
ci8ncia #ol&tica e do Direito dominantes no momento) um te"to nico,
consolidado)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 5
2 istrica: sem#re no escrita e resultante de lenta formao 4istrica, do
lento evoluir das tradi$es, dos fatos scio-#ol&ticos, !ue se cristali%am como
normas fundamentais da or+ani%ao de determinado 'stado)
4 5uanto a sua orige ou processo de positiva3o7
a2 Promul+ada: a!uela em !ue o #rocesso de #ositivao decorre de
conveno, so votadas, ori+inam de um r+o constituinte com#osto de
re#resentantes do #ovo, eleitos #ara o fim de elaor3-las) '"): Constituio de
?EF?, ?F=G, ?FGH, ?FEE) 5amm c4amada de #o#ulares, democr3ticas()
2 .utor+ada: a!uela em !ue o #rocesso de #ositivao decorre de ato de
fora, so im#ostas, decorrem do sistema autorit3rio) So as elaoradas sem a
#artici#ao do #ovo) '"): Constituio de ?E>G, ?F=I, ?FHI, ?FHF)
c2 Pactuadas: so a!uelas em !ue os #oderosos #actuavam um te"to
constitucional, o !ue aconteceu com a *a+na Carta de ?>?)
9 5uanto 8 esta!ilidade ou uta!ilidade7
a2 6mut3vel: constitui$es onde se veda !ual!uer alterao, constituindo-se
rel&!uias 4istricas K imutailidade asoluta)
2 R&+ida: #ermite !ue a constituio se7a mudada mas, de#ende de um#rocedimento solene !ue o de 'menda Constitucional !ue e"i+e =L dos
memros do Con+resso @acional #ara !ue se7a a#rovada)
c2 le"&vel: o #rocedimento de modificao no tem !ual!uer diferena do
#rocedimento comum de lei ordin3ria Al+uns autores a denominam de
Constituio Pl3stica, o !ue arriscado #or!ue #ode ter diversos si+nificados) '"):
as constitui$es no escritas, na sua #arte escrita elas so fle"&veis
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 6
d2 Semi-r&+ida: a!uela em !ue o #rocesso de modificao s r&+ido na #arte
materialmente constitucional e fle"&vel na #arte formalmente constitucional)
: 5uanto 8 sua #un3o ;#un3o "ue a Constitui3o desenvolve no Estado7
As tr8s cate+orias no so e"cludentes, uma Constituio #ode ser en!uadrada
em mais de uma delas, salvo a alano e a diri+ente !ue se e"cluem)
a2 Marantia: tem a conce#o cl3ssica de Constituio, reestrutura o 'stado e
estaelece as +arantias dos indiv&duos, isto , estaelece limita$es ao #oder
2 Balano: foi em definida #or ) assale na anti+a RSS) A constituio um
refle"o da realidade, devendo re#resentar o Balano( da evoluo do 'stado, o
refle"o das foras sociais !ue estruturam o Poder 1 o c4amado conceito
sociol+ico dado #or assale2) C D. S'R() Seu contedo se contra#$e N
diri+ente)
c2 Diri+ente: A constituio no a#enas or+ani%a o #oder como tamm
#reordena a atuao +overnamental #or meio de #ro+ramas vinculantes) C D.
D'O'R S'R( 'sta constituio di% como deve ser as coisas e no como realmente )
@uma constituio diri+ente 43 duas diretri%es #ol&ticas #ara !ue se7a #oss&vel
or+ani%ar o 'stado e #reordenar a atuao +overnamental, !ue so: #ermanente
1so as !ue constam da #r#ria constituio2 e contin+ente 1so os 'statutos#artid3rios2)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 7
2 nominalista: esta modalidade fica entre a constituio normativa !ue se+uida
na &nte+ra e a sem;ntica !ue no #assa de mero disfarce de um estado
autorit3rio) 'sta constituio a#arece !uando um 'stado #assa de um 'stado
autorit3rio #ara um 'stado de direito, o caso da nossa constituio de ?FEE) AConstituio de ?FEE nasceu normativa, 4avia uma e"#ectativa de !ue
#ass3ssemos da constituio nominalista #ara uma constituio normativa) @a
realidade isto no est3 ocorrendo, #elo contr3rio, a classe #ol&tica, em es#ecial,
vem descum#rindo asurdamente a constituio)
c2 sem;ntica: mero disfarce de um 'stado autorit3rio)
1.4Poder Constituinte
a Poder Constituinte $rigin>rio7 5amm denominado de #oder +enu&no ou
#oder de ?< +rau ou #oder inau+ural) a!uele ca#a% de estaelecer uma nova
ordem constitucional, isto , de dar conformao nova ao 'stado, rom#endo com
a ordem constitucional anterior)
- istrico: a!uele ca#a% de editar a #rimeira Constituio do 'stado, isto , de
estruturar #ela #rimeira ve% o 'stado)
- Revolucion3rio: So todos a!ueles #osteriores ao 4istrico, !ue rom#em com a
ordem constitucional anterior e instauram uma nova)
! Poder Constituinte Derivado7 5amm denominado de #oder institu&do,
constitu&do, secund3rio ou #oder de >< +rau)
- ,e#orador7 a!uele criado #elo #oder constituinte ori+in3rio #ara reformular
1modificar2 as normas constitucionais) A reformulao se d3 atravs das emendas
constitucionais)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 8
- Decorrente7 5amm foi criado #elo #oder constituinte ori+in3rio) o #oder de
!ue foram investidos os estados-memros #ara elaorar a sua #r#ria constituio
1ca#acidade de auto-or+ani%ao2) .s 'stados so autnomos uma ve% !ue
#ossuem ca#acidade de auto-or+ani%ao, auto+overno, auto-administrao eautole+islao, mas no so soeranos, #ois devem oservar a Constituio
ederal)
- ,evisor7 5amm c4amado de #oder anmalo de reviso ou reviso
constitucional anmala ou com#et8ncia de reviso) oi estaelecida com o
intuito de ade!uar a Constituio N realidade !ue a sociedade a#ontasse como
necess3ria)
1.5 Aplicabilidade das Normas Constitucionais
A2E#ic>cia Plena7A#licailidade direta, imediata e inte+ral)
B2 E#ic>cia Contida7A#licailidade direta, imediata, mas no inte+ral) 5amm
denominadas de normas constitucionais de efic3cia redut&vel ou restrin+&vel)
C2E#ic>cia iitada7 A#licailidade mediata e redu%ida 1tamm c4amada
diferida(2) 5amm con4ecida #or normas #ro+ram3ticas()
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 9
2. P,'%C?P'$& +(%DA@E%TA'& D$ E&TAD$ ,A&'E',$
5Q5. 6
Dos Princios undamentais
Art) ?< A Re#lica ederativa do Brasil, formada #ela unio indissolvel dos
'stados e *unicios e do Distrito ederal, constitui-se em 'stado Democr3tico de
Direito e tem como fundamentos:
6 - a soerania0
66 - a cidadania0
666 - a di+nidade da #essoa 4umana0
6O - os valores sociais do traal4o e da livre iniciativa0
O - o #luralismo #ol&tico)
Par3+rafo nico) 5odo o #oder emana do #ovo, !ue o e"erce #or meio de
re#resentantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio)
Art) >< So Poderes da nio, inde#endentes e 4armnicos entre si, o e+islativo, o
'"ecutivo e o Judici3rio)
Art) =< Constituem o7etivos fundamentais da Re#lica ederativa do Brasil:
6 - construir uma sociedade livre, 7usta e solid3ria0
66 - +arantir o desenvolvimento nacional0
666 - erradicar a #ore%a e a mar+inali%ao e redu%ir as desi+ualdades sociais e
re+ionais06O - #romover o em de todos, sem #reconceitos de ori+em, raa, se"o, cor, idade
e !uais!uer outras formas de discriminao)
Art) G< A Re#lica ederativa do Brasil re+e-se nas suas rela$es internacionais
#elos se+uintes #rincios:
6 - inde#end8ncia nacional0
66 - #reval8ncia dos direitos 4umanos0
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 10
666 - autodeterminao dos #ovos0
6O - no-interveno0
O - i+ualdade entre os 'stados0
O6 - defesa da #a%0O66 - soluo #ac&fica dos conflitos0
O666 - re#dio ao terrorismo e ao racismo0
6 - coo#erao entre os #ovos #ara o #ro+resso da 4umanidade0
- concesso de asilo #ol&tico)
Par3+rafo nico) A Re#lica ederativa do Brasil uscar3 a inte+rao
econmica, #ol&tica, social e cultural dos #ovos da Amrica atina, visando N
formao de uma comunidade latino-americana de na$es)
. D',E'T$& E BA,A%T'A& +(%DA@E%TA'&
3.1 Evoluo e Classificao
A)
Direitos Fundamentais de rimeira Dimenso
oram os #rimeiros recon4ecidos #elos ordenamentos constitucionais e t8m as
se+uintes caracter&sticas:
- Sur+iram nos finais dos sculos O666 e dominaram todo o sculo 60
- Sur+iram no 'stado ieral, em o#osio ao 'stado Asoluto0
- 'sto li+ados ao ideal de lierdade0
- So direitos ne+ativos, !ue e"i+em uma asteno do 'stado em favor da
esfera de lierdade do indiv&duo0
- Corres#ondem aos direitos civis e #ol&ticos 1direito de locomoo, direito de
manifestao, direito de #ro#riedade etc2)
!) Direitos Fundamentais de "e#unda Dimenso
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 11
@um se+undo momento, os ordenamentos constitucionais comearam a
e"#ressar a #reocu#ao com os desam#arados, com a necessidade de se
asse+urar o m&nimo de i+ualdade entre os 4omens, fa%endo nascer a se+unda
dimenso de direitos fundamentais, !ue t8m as se+uintes caracter&sticas:
- Sur+iram no in&cio do sculo 1note-se !ue durante todo o sculo 6 tivemos,
a#enas, os direitos fundamentais de #rimeira dimenso20
- Sur+iram no 'stado Social, em o#osio ao 'stado ieral0
- 'sto li+ados ao ideal de i+ualdade0
- So direitos #ositivos, !ue #assaram a e"i+ir uma atuao #ositiva do 'stado,
no sentido de asse+urar o m&nimo de i+ualdade entre os 4omens 1os direitos
fundamentais #assaram a ter uma feio #ositiva a #artir dessa dimenso20
- Corres#ondem aos direitos sociais, culturais e econmicos 1direito a condi$es
m&nimas de traal4o, N #revid8ncia e assist8ncia social, N 4aitao, ao la%er,
a um sal3rio !ue asse+ure o m&nimo de di+nidade ao 4omem, N sindicali%ao
e N +reve dos traal4adores etc2)
C)Direitos Fundamentais de $erceira Dimenso
@um terceiro momento, foi des#ertada a #reocu#ao com os ens 7ur&dicos
da coletividade, com os denominados direitos difusos( 1#ertencentes a um +ru#o
indeterminado de #essoas2, nascendo, ento, os direitos fundamentais de terceira
dimenso, !ue t8m as se+uintes caracter&sticas:
- Sur+iram no sculo 0
- 'sto li+ados ao ideal de fraternidade, de solidariedade !ue deve nortear o
conv&vio dos diferentes #ovos em defesa dos ens da coletividade0
- So direitos #ositivos, a e"i+ir do 'stado e dos diferentes #ovos uma firme
atuao no tocante N #reservao dos ens de interesse coletivo0
- Corres#ondem ao direito de #reservao do meio amiente, da #a% e do
#ro+resso da 4umanidade, do #atrimnio 4istrico e cultural etc)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 12
D)Direitos Fundamentais de %uarta Dimenso
'mora ainda no consolidados nos ordenamentos constitucionais modernos,a doutrina comea a a#ontar o sur+imento dos direitos fundamentais de !uarta
dimenso) @o Brasil vem sendo receido o #ensamento do constitucionalista Paulo
Bonavides, se+undo o !ual esses direitos so li+ados N +loali%ao #ol&tica,
fenmeno mundial !ue atin+e, em maior ou menor +rau, todas as na$es,
corres#ondendo ao direito de informao, de democracia e de #luralismo)
.2 A!rangncia dos Direitos e Barantias +undaentais
- os direitos individuais e coletivos 1art) 2
- os direitos #ol&ticos 1arts) ?G a ?H2
- os direitos dos #artidos #ol&ticos 1art) ?I2
. Caractersticas dos Direitos e Barantias +undaentais
- istricos
- niversais
- Cumul3veis 1ou concorrentes2
- 6rrenunci3veis
-
6nalien3veis- 6m#rescrit&veis
- Relativos 1ou limitados2
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 13
D',E'T$& '%D''D(A'& E C$ET'$&
Art)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 14
Smula Oinculante ??: S l&cito o uso de al+emas em casos de resist8ncia e
de fundado receio de fu+a ou de #eri+o N inte+ridade f&sica #r#ria ou al4eia, #or
#arte do #reso ou de terceiros, 7ustificada a e"ce#cionalidade #or escrito, so
#ena de res#onsailidade disci#linar, civil e #enal do a+ente ou da autoridade ede nulidade da #riso ou do ato #rocessual a !ue se refere, sem #re7u&%o da
res#onsailidade civil do 'stado)
D',E'T$ DE 'E,DADE
6O K livre a manifestao do #ensamento, sendo vedado o anonimato0
O K asse+urado o direito de res#osta, #ro#orcional ao a+ravo, alm da
indeni%ao #or dano material, moral ou N ima+em0
O6 K inviol3vel a lierdade de consci8ncia e de crena, sendo asse+urado o
livre e"erc&cio dos cultos reli+iosos e +arantida, na forma da lei, a #roteo aos
locais de culto e as suas litur+ias0
'ste inciso trata de tr8s direitos: o de ter lierdade de consci8ncia e de
crena 1!ue no so a mesma coisa2, o de ter livre o e"erc&cio do culto reli+ioso
#elo !ual ten4a o#tado, e o de ter os locais onde esses cultos so reali%ados
#rote+idos contra a+ress$es de !uem !uer !ue se7a)
O66 K asse+urada, nos termos da lei, a #restao de assist8ncia reli+iosa nas
entidades civis e militares de interveno coletiva0
Pessoas !ue estiverem nessas entidades de internao coletiva civis 14os#itais,
#res&dios e asilos2 e militares 1!uartis2 #odem !uerer #raticar seus cultos ou
crenas #ara en+randecimento es#iritual)
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 15
O666 K nin+um ser3 #rivado de direitos #or motivo de crena reli+iosa ou de
convico filosfica ou #ol&tica, salvo se as invocar #ara e"imir-se de ori+ao
le+al a todos im#osta e recusar-se a cum#rir #restao alternativa, fi"ada emlei0
A re+ra +eral a de !ue no #oder3 ocorrer a #rivao de direitos #or
motivo de crena al+uma) 5odavia, 43 #ossiilidade de ocorrer a #rivao de
direitos se a #essoa, aseada em uma das lierdades citadas, recusar-se a cum#rir
ori+ao le+al a todos im#osta e, tamm, recusar-se a cum#rir uma ori+ao
fi"ada como alternativa ao no !uerer cum#rir a!uela)
6 K livre a e"#resso da atividade intelectual, art&stica, cient&fica e de
comunicao, inde#endentemente de censura ou licena0
. Poder Plico no #ode controlar a #roduo de filmes, #eas de teatro,
livros, msicas, artes #l3sticas, te"tos em 7ornais, etc) . m3"imo !ue aConstituio #ermite a classificao #ara efeito indicativo 1art) >?, O62)
K so inviol3veis a intimidade, a vida #rivada, a 4onra e a ima+em das
#essoas, asse+urado o direito a indeni%ao #elo dano material ou moral
decorrente de sua violao0
Juris#rud8ncia: Smula >>I do S5J: A #essoa 7ur&dica #ode sofrer dano moral()
6 K a casa asilo inviol3vel do indiv&duo, nin+um nela #odendo #enetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de fla+rante delito ou desastre,
ou #ara #restar socorro, ou, durante o dia, #or determinao 7udicial0
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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 16
A e"#resso casa tem um alcance muito am#lo, no sendo limitada #elos
conceitos de direito #rivado, como 73 #acificou o S5, considerando casa todo
local delimitado e se#arado !ue al+um utili%a com e"clusividade, mesmo !ue
#ara fins #rofissionais, no im#ortando a relao 7ur&dica de seus 4aitantes coma!uele #rdio ou terreno)
Para o 7urista Jos Afonso da Silva, dia o #er&odo das H:4 Ns ?E:4 e #ara
Celso de *ello deve ser levado em conta o critrio f&sico-astronmico, como o
intervalo de tem#o situado entre a aurora e o cre#sculo) Conclu&mos, #ortanto,
!ue tal fi"ao de 4or3rio no un;nime)
66 K inviol3vel o si+ilo de corres#ond8ncia e das comunica$es tele+r3ficas,de dados e das comunica$es telefnicas, salvo, no ltimo caso, #or ordem
7udicial, nas 4i#teses e na forma !ue a lei estaelecer #ara fins de investi+ao
criminal ou instruo #rocessual #enal0
666 K livre o e"erc&cio de !ual!uer traal4o, of&cio ou #rofisso, atendidas as
!ualifica$es #rofissionais !ue a lei estaelecer0
Se no 4ouver lei dis#ondo sore a #rofisso, !ual!uer um #oder3 e"erc8-la
1arteso, marceneiro, detetive2) Ao contr3rio, se 4ouver lei estaelecendo a
#rofisso, somente a!uele !ue atender o !ue a lei e"i+e #oder3 e"ercer o
traal4o 1advo+ado, mdico, en+en4eiro2)
6O K asse+urado a todos o acesso N informao e res+uardado o si+ilo dafonte, !uando necess3rio ao e"erc&cio #rofissional0
A lierdade de informao aran+e o direito de informar, de se informar e de
ser informado) A Constituio ederal no #rote+e as informa$es levianas, #ois
as lierdades #licas no #odem #restar-se a tutela de condutas il&citas)
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 17
O K livre a locomoo no territrio nacional em tem#o de #a%, #odendo
!ual!uer #essoa, nos termos da lei, nele entrar, #ermanecer ou dele sair com
seus ens0
. direito de locomoo s ser3 restrito nos casos de +uerra ou estado de s&tio)
@o #oder3 4aver ost3culos N locomoo de rasileiros ou estran+eiros, a#enas
re+ula-se #assa#orte, re+istro, triuto e coisas do +8nero)
O6 K todos #odem reunir-se #acificamente, sem armas, em locais aertos ao
#lico, inde#endentemente de autori%ao, desde !ue no frustrem outra
reunio anteriormente convocada #ara o mesmo local, sendo a#enas e"i+ido
#rvio aviso N autoridade com#etente0
O66 K #lena a lierdade de associao #ara fins l&citos, vedada a de
car3ter #aramilitar0
Associao diferente de reunio #or ter um car3ter de #erman8ncia e
o7etivos definidos, em torno dos !uais se associam #essoas !ue os uscam) 'ssa
associao #ode ter inmeras caracter&sticas 1em#resarial, cultural, filantr#ica,
#ol&tica, sindical2)
O666 K a criao de associa$es e, na forma da lei, a de coo#erativasinde#endem de autori%ao, sendo vedada a interfer8ncia estatal em seu
funcionamento0
6 K as associa$es s #odero ser com#ulsoriamente dissolvidas ou ter suas
atividades sus#ensas #or deciso 7udicial, e"i+indo-se, no #rimeiro caso, o
tr;nsito em 7ul+ado0
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 18
K nin+um #oder3 ser com#elido a associar-se ou a #ermanecer associado0
6 K as entidades associativas, !uando e"#ressamente autori%adas, t8m
le+itimidade #ara re#resentar seus filiados 7udicial e e"tra7udicialmente0
D',E'T$ DE P,$P,'EDADE
66 K asse+urado o direito de #ro#riedade0
666 K a #ro#riedade atender3 a sua funo social0
uno social da #ro#riedade um conceito !ue d3 a esta um atriuto
coletivo, no a#enas individual) A #ro#riedade consiste tanto na rural !uanto na
urana)
6O K a lei estaelecer3 o #rocedimento #ara desa#ro#riao #ornecessidade ou utilidade #lica, ou #or interesse social, mediante 7usta e
#rvia indeni%ao em din4eiro, ressalvados os casos #revistos nesta
Constituio0
O K no caso de iminente #eri+o #lico, a autoridade com#etente #oder3
usar de #ro#riedade #articular, asse+urada ao #ro#riet3rio indeni%ao ulterior,
se 4ouver dano0
O6 K a #e!uena #ro#riedade rural, assim definida em lei, desde !ue
traal4ada #ela fam&lia, no ser3 o7eto de #en4ora #ara #a+amento de
ditos decorrentes de sua atividade #rodutiva, dis#ondo a lei sore os meios
de financiar o desenvolvimento0
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 19
e"ceo N re+ra da #en4orailidade dos ens dados em +arantia de
financeiros) Para isso, o constituinte fi"ou !ue a #e!uena #ro#riedade rural no
#en4or3vel, desde !ue #reenc4a os re!uisitos #ara tanto)
O66 K aos autores #ertence o direito e"clusivo de utili%ao, #ulicao ou
re#roduo de suas oras, transmiss&vel aos 4erdeiros #elo tem#o !ue a lei fi"ar0
Smula =EH: Pela e"ecuo de ora musical #or artistas remunerados
devido direito autoral, no e"i+&vel !uando a or!uestra for de amadores()
O666 K so asse+urados, nos termos da lei:
a2 a #roteo Ns #artici#a$es individuais em oras coletivas e N re#roduo
da ima+em e vo% 4umanas, inclusive nas atividades des#ortivas0
2 o direito de fiscali%ao do a#roveitamento econmico das oras !ue
criarem ou de !ue #artici#arem aos criadores, aos intr#retes e Ns res#ectivas
re#resenta$es sindicais e associativas0
.ras coletivas !uer di%er uma #ea de teatro, um filme, uma novela, uma
atividade des#ortiva coletiva etc)
6 K a lei asse+urar3 aos autores de inventos industriais #rivil+io tem#or3rio
#ara sua utili%ao, em como #roteo Ns cria$es industriais, N #ro#riedade
das marcas, aos nomes de em#resas e a outros si+nos distintivos, tendo em vistao interesse social e o desenvolvimento tecnol+ico e econmico do Pa&s0
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 20
D',E'T$ &EB(,A%)A
K +arantido o direito de 4erana0
erana o #atrimnio do falecido, o con7unto de seus direitos e deveres)
Com a morte do titular, este con7unto se transfere, no momento e"ato do
falecimento, aos 4erdeiros le+&timos 1sucesso le+&tima2 e testament3rios 1sucesso
testament3ria2)
6 K a sucesso de ens de estran+eiros situados no Pa&s ser3 re+ulada #ela lei
rasileira em enef&cio do cn7u+e ou dos fil4os rasileiros, sem#re !ue no l4es
se7a mais favor3vel a lei #essoal do de cu&us0
m imvel de rasileiros, situado no Brasil, ter3 sem#re a sua sucesso
re+ulada #ela lei rasileira) m em de estran+eiro, contudo, situado no Brasil,
are aos cn7u+es e fil4os, o direito de escol4er entre a lei rasileira e a lei do Pa&sde ori+em do falecido)
66 K o 'stado #romover3, na forma da lei, a defesa do consumidor0
A lei consiste no Cdi+o de Defesa do Consumidor) um e"em#lo do #rincio
da isonomia, #ois #ara atin+ir o tratamento i+ualit3rio entre fornecedores de
#rodutos ou #restadores de servios e consumidores)
666 K todos t8m direito de receer dos r+os #licos informa$es de seu
interesse #articular, ou de interesse coletivo ou +eral, !ue sero #restadas no
#ra%o da lei, so #ena de res#onsailidade, ressalvadas a!uelas cu7o si+ilo se7a
im#rescind&vel N se+urana da sociedade e do 'stado0
6O K so a todos asse+urados, inde#endentemente do #a+amento de ta"as:
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 21
a2 o direito de #etio aos #oderes #licos em defesa de direitos ou contra
ile+alidade ou auso de #oder0
2 a oteno de certid$es em re#arti$es #licas, #ara defesa de direitos e
esclarecimentos de situa$es de interesse #essoal0
O K a lei no e"cluir3 da a#reciao do Poder Judici3rio leso ou ameaa a
direito0
O6 K a lei no #re7udicar3 o direito ad!uirido, o ato 7ur&dico #erfeito e a coisa
7ul+ada0
O66 K no 4aver3 7u&%o ou triunal de e"ceo0
Com#lementa o Princio do Jui% @atural)
O666 K recon4ecida a instituio do 7ri, com a or+ani%ao !ue l4e der a
lei, asse+urados:a2 a #lenitude de defesa0
2 o si+ilo das vota$es0
c2 a soerania dos veredictos0
d2 a com#et8ncia #ara o 7ul+amento dos crimes dolosos contra a vida)
Smula H=: A com#et8ncia #ara o #rocesso e 7ul+amento do latroc&nio do
7ui% sin+ular e no do triunal do 7ri()
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 22
D',E'T$ PE%A C$%&T'T(C'$%A
6 K no 43 crime sem lei anterior !ue o defina, nem #ena sem #rvia
cominao le+al0
5rata-se do Princio da Anterioridade da ei Penal, tamm c4amado de
#rincio da le+alidade) '"i+e-se a e"ist8ncia de lei anterior e a #ena deve vir
es#ecificada, determinada e delimitada em !uantidade e !ualidade)
K a lei #enal no retroa+ir3, salvo #ara eneficiar o ru0
Consiste no Princio da Retroatividade da lei mais eni+na, se+undo o !ual a
lei #enal retroa+ir3 #ara eneficiar o ru) 'n!uanto isso, a lei mais +ravosa no
retroa+e) conveniente frisar !ue esse #rincio vale a#enas #ara a lei #enal)
6 K a lei #unir3 !ual!uer discriminao atentatria dos direitos e lierdades
fundamentais0
. !ue se #retende neste inciso !ue a lei ven4a a estaelecer #uni$es
#ara toda e !ual!uer conduta com fundamento discriminatrio, !uer cometida
#or #articular, !uer #elo 'stado) . dis#ositivo , na verdade, um reforo da
+arantia da i+ualdade #erante a lei)
66 K a #r3tica de racismo constitui crime inafian3vel e im#rescrit&vel, su7eito N
#ena de recluso, nos termos da lei0
666 K a lei considerar3 crimes inafian3veis, insuscet&veis de +raa ou anistia a
#r3tica da tortura, o tr3fico il&cito de entor#ecentes e dro+as afins, o terrorismo e
os definidos como crimes 4ediondos, #or eles res#ondendo os mandantes,
e"ecutores e os !ue, #odendo evit3-los, se omitirem0
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 23
6O K constitui crime inafian3vel e im#rescrit&vel a ao de +ru#os armados,
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o 'stado Democr3tico0
O K nen4uma #ena #assar3 da #essoa do condenado, #odendo a ori+ao
de re#arar o dano e a decretao do #erdimento de ens ser, nos termos da
lei, estendidas aos sucessores e contra eles e"ecutadas, at o limite do valor do
#atrimnio transferido0
5rata-se do #rincio da #ersonali%ao da #ena, !ue s #oder3 ser cum#rida
#elo #r#rio criminoso)
O6 K a lei re+ular3 a individuali%ao da #ena e adotar3, entre outras, as
se+uintes:
a2 #rivao ou restrio de lierdade0
2 #erda de ens0
c2 multa0
d2 #restao social alternativa0e2 sus#enso ou interdio de direitos)
5rata-se de um rol e"em#lificativo #ois #odem 4aver outras #enas, desde !ue
no se7am as do inciso se+uinte)
O66 K no 4aver3 #enas:
a2 de morte, salvo em caso de +uerra declarada, nos termos do art) EG, 60
2 de car3ter #er#tuo0
c2 de traal4os forados0
d2 de animento0
e2 cruis)
O666 K a #ena ser3 cum#rida em estaelecimentos distintos, de acordo com a
nature%a do delito, a idade e o se"o do a#enado0
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 24
uma es#cie de desdoramento do #rincio da individuali%ao da #ena,
#elo !ual o #reso dever3 ter re+ime carcer3rio diferente em ra%o do se"o e
idade, e tamm do ti#o de crime cometido)
6 K asse+urado aos #resos o res#eito N inte+ridade f&sica e moral0
K Ns #residi3rias sero asse+uradas condi$es #ara !ue #ossam #ermanecer
com seus fil4os durante o #er&odo de amamentao0
. direito asse+urado o de #erman8ncia do lactante no #res&dio dia e noite
7unto da me, morando com ela) . #er&odo de amamentao incerto,
de#ende da #roviso de lei da me e da dis#ositivo da criana)
6 K nen4um rasileiro ser3 e"traditado, salvo o naturali%ado, em caso de crime
comum, #raticado antes da naturali%ao, ou de com#rovado envolvimento
em tr3fico il&cito de entor#ecentes e dro+as afins, na forma da lei0
'"tradio a transfer8ncia de uma #essoa de um #a&s #ara outro, a #edido
deste, #ara !ue nele se7a #rocessada e #unida #or al+um crime) um ato de
soerania do 'stado, !ue a defere se !uiser, e de#ende da e"ist8ncia de tratados
de e"tradio ou com#romissos de reci#rocidade)
66 K no ser3 concedida e"tradio de estran+eiro #or crime #ol&tico ou de
o#inio0
@estes casos, o estran+eiro ser3 #rote+ido #elo asilo #ol&tico)
666 K nin+um ser3 #rocessado nem sentenciado seno #ela autoridade
com#etente0
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Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 25
'is o #rincio do Jui% @atural: as autoridades 7udici3rias !ue funcionam num
#rocesso #recisam ser a!uelas com com#et8ncia #ara isso)
6O K nin+um ser3 #rivado da lierdade ou de seus ens sem o devido #rocessole+al0
5rata-se do Princio do Devido Processo e+al: determina !ue as
caracter&sticas e #eculiaridades de cada ti#o de #rocesso 7udicial se7am
reli+iosamente res#eitadas)
O K aos liti+antes, em #rocesso 7udicial ou administrativo, e aos acusados em
+eral so asse+urados o contraditrio e am#la defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes0
O6 K so inadmiss&veis, no #rocesso, as #rovas otidas #or meios il&citos0
O66 K nin+um ser3 considerado cul#ado at o tr;nsito em 7ul+ado de sentena#enal condenatria0
Consiste no Princio da Presuno de 6noc8ncia) 5r;nsito em 7ul+ado a
e"#resso 7ur&dica !ue indica uma deciso 7udicial irreform3vel, no mais #ass&vel
de recursos, consolidada)
Desse #rincio advm o #rincio do in dio #ro reo(, se+undo o !ual,
4avendo dvida na interce#tao da lei ou na indicao do fato, ser3 adotada
a!uela !ue for mais favor3vel ao ru)
O666 K o civilmente identificado no ser3 sumetido a identificao criminal,
salvo as 4i#teses #revistas em lei0
As e"ce$es, isto , os casos em !ue #oder3 ser e"i+ida a du#la
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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 26
identificao, civil e criminal, devero ser criados #or lei) Desse modo, a ei n)=IL>F trata da identificao criminal do civilmente identificado) . o7etivo
evitar o constran+imento do investi+ado)
6 K ser3 admitida ao #rivada nos crimes de ao #lica, se esta no for
intentada no #ra%o le+al0
5rata-se da Ao Penal Privada susidi3ria da Plica) A ao #enal #lica
e"clusiva do *inistrio Plico, #orm, na falta de inter#osio #or este, no
#ra%o de H meses, e #ara !ue o crime no fi!ue im#une, o ofendido ou seu
re#resentante le+al #oder3 ofertar a ao #rivada)
K a lei s #oder3 restrin+ir a #ulicidade dos atos #rocessuais !uando a
defesa da intimidade ou o interesse social o e"i+irem0
'm re+ra, todo ato #lico, #roiindo-se as sess$es secretas, salvo !uando
7ustific3vel, com o c4amado se+redo de 7ustia, sendo interesse a#enas das #artese de seus advo+ados)
6 K nin+um ser3 #reso seno em fla+rante delito ou #or ordem escrita e
fundamentada de autoridade 7udici3ria com#etente, salvo nos casos de
trans+resso militar ou crime #ro#riamente militar, definidos em lei0
@o sendo militar, no estando em fla+rante ou no tendo a fundamenta-la
uma ordem de autoridade 7udicial escrita e fundamentada, a #riso estar3
inconstitucional e ile+al)
66 K a #riso de !ual!uer #essoa e o local onde se encontre sero
comunicados imediatamente ao 7ui% com#etente e N fam&lia do #reso ou N
#essoa #or ele indicada0
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 27
So ori+atrias duas comunica$es a #artir da #riso: ma, ao 7ui%
com#etente, o !ual vai 7ustamente avaliar a le+alidade da #riso, considerando o
!ue consta no inciso anterior) .utra, ou N #essoa !ue o #reso indicar, e !ue
#oder3 ser o seu advo+ado, ou a al+um da fam&lia, se for #oss&vel identific3-la)
666 K o #reso ser3 informado de seus direitos, entre os !uais o de #ermanecer
calado, sendo-l4e asse+urada a assist8ncia da fam&lia e de advo+ado0
Tual!uer #reso, em !ual!uer situao, #ode reservar-se o direito de somente
falar em 7u&%o, ne+ando-se a res#onder a todas as #er+untas da autoridade
#olicial) @o #revalece mais a anti+a ideia de !ue !uem cala consente()
6O K o #reso tem direito N identificao dos res#ons3veis #or sua #riso ou #or
seu interro+atrio #olicial0
. dis#ositivo tem finalidade nitidamente constitucional) Saendo !ue o #reso
tem direito de identific3-lo, o #olicial !ue reali%ar a #riso ou o interro+atrio do#reso saer3 usar a#enas a fora necess3ria #ara um e outro ato, no #odendo
cometer e"cessos, #elos !uais #oder3 vir a ser #rocessado #or auso de
autoridade)
O K a #riso ile+al ser3 imediatamente rela"ada #ela autoridade 7udici3ria0
Priso ile+al a!uela !ue no oedece aos #ar;metros le+ais) 5al #riso, #or
mais !ue se ten4a certe%a de !ue o #reso o cul#ado, dever3 ser rela"ada
1lierao do #reso2 #or ordem de autoridade 7udici3ria)
O6 K nin+um ser3 levado N #riso ou nela mantido !uando a lei admitir a
lierdade #rovisria, com ou sem fiana0
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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 28
O66 K no 4aver3 #riso civil #or d&vida, salvo a do res#ons3vel #elo
inadim#lemento volunt3rio e inescus3vel de ori+ao aliment&cia e do
de#osit3rio infiel0
Smula Oinculante >: il&cita a #riso civil do de#osit3rio infiel, !ual!uer !ue
se7a a modalidade do de#sito()
6O K o 'stado #restar3 assist8ncia 7ur&dica inte+ral e +ratuita aos !ue
com#rovarem insufici8ncia de recursos0
A assist8ncia 7ur&dica inte+ral e +ratuita #restada #ela Defensoria Plica,
#revista no art) ?=G, cu7a finalidade #ro#or e tocar as a$es 7udiciais de interesse
de #essoas !ue ten4am insufici8ncia de recursos)
O K o 'stado indeni%ar3 o condenado #or erro 7udici3rio, assim como o !ue
ficar #reso alm do tem#o fi"ado na sentena0
.correndo !ual!uer dos dois casos o #re7udicado entrar3 com uma ao
c&vel de re#arao de danos morais, materiais e N ima+em contra o Poder
Plico)
O6 K so +ratuitos #ara os recon4ecidamente #ores, na forma da lei:
a2 o re+istro civil de nascimento0
2 a certido de ito0
Recon4ecidamente #ore a!uele !ue no tem renda suficiente se!uer
#ara #rover a #r#ria susist8ncia)
O66 K so +ratuitas as a$es de 'abeas corpus e'abeas data, e, na forma
da lei, os atos necess3rios ao e"erc&cio da cidadania)
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 29
So, #ortanto, a$es +ratuitas, sem nus de custas 7udiciais) Por atos
necess3rios ao e"erc&cio da cidadania entenda-se a confeco de t&tulo de
eleitor, carteira de traal4o e carteira de identidade e o ato de votar)
O666 K a todos, no ;mito 7udicial e administrativo, so asse+urados a ra%o3vel
durao do #rocesso e os meios !ue +arantam a celeridade de sua
tramitao)
U ?V As normas definidoras dos direitos e +arantias fundamentais t8m a#licao
imediata)
U >V .s direitos e +arantias e"#ressos nesta Constituio no e"cluem outros
decorrentes do re+ime e dos #rincios #or ela adotados, ou dos tratados
internacionais em !ue a Re#lica ederativa do Brasil se7a #arte)
U =V .s tratados e Conven$es internacionais sore direitos 4umanos !ue forem
a#rovados, em cada Casa do Con+resso @acional, em dois turnos, #or tr8s
!uintos dos votos dos res#ectivos memros, sero e!uivalentes Ns emendas
constitucionais)
U GV . Brasil se sumete N 7urisdio de 5riunal Penal 6nternacional a cu7a
criao ten4a manifestado adeso)
,E@FD'$& C$%&T'T(C'$%A'&
O666 K conceder-se-3 4aeas cor#us sem#re !ue al+um sofrer ou se ac4ar
ameaado de sofrer viol8ncia ou coao em sua lierdade de locomoo, #orile+alidade ou auso de #oder0
. 4aeas cor#us #ode ser usado contra ato de !ual!uer #essoa, tanto
autoridade #lica como #essoa #rivada) Pode ser im#etrado tamm #or
!ual!uer #essoa) 'ssa ao #ode ser #reventiva ou re#ressiva)
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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Direito Constitucional
Pro#. Eilly Al!u"uer"ue 30
6 K conceder-se-3 mandado de se+urana #ara #rote+er direito l&!uido e
certo, no am#arado #or 4aeas cor#us ou 4aeas data, !uando o
res#ons3vel #ela ile+alidade ou auso de #oder for autoridade #lica ou
a+ente de #essoa 7ur&dica no e"erc&cio de atriui$es do #oder #lico0
Direito l&!uido e certo todo a!uele cu7a titularidade #ossa ser
ine!uivocadamente demonstrada #or !uem o #retende 1certo2, !ue este7a
delimitado em sua e"tenso, ou se7a, !ue se ten4a e"atamente dimensionado o
alcance do direito #reterido 1l&!uido2)
K o mandado de se+urana coletivo #ode ser im#etrado #or:
a2 #artido #ol&tico com re#resentao no Con+resso @acional0
2 or+ani%ao sindical, entidade de classe ou associao le+almente
constitu&da e em funcionamento 43 #elo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus memros ou associados0
@o mandado de se+urana coletivo o im#etrante no o dono do direitol&!uido e certo) Detentor de tal direito #ode ser !ual!uer +ru#o de #essoas)
6 K conceder-se-3 mandado de in7uno sem#re !ue a falta de norma
re+ulamentadora torne invi3vel o e"erc&cio de direitos e lierdades
constitucionais e das #rerro+ativas inerentes N nacionalidade, N soerania e N
cidadania0
66 K conceder-se-3 'abeas data:
a2 #ara asse+urar o con4ecimento de informa$es relativas N #essoa do
im#etrante constantes de re+istros ou ancos de dados de entidades
+overnamentais ou de car3ter #lico0
2 #ara retificao de dados, !uando no se #refira fa%8-lo #or #rocesso
si+iloso, 7udicial ou administrativo0
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7/25/2019 PDF AEP PCCE DireitoConstitucional Parte01 EmillyAlbuquerque
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Direito Constitucional
. 'abeas data ao ade!uada #ara !ue o im#etrante ten4a acesso a
informa$es a seu res#eito, constantes de ancos de dados oficiais ou #licos, e
se !uiser, atravs da mesma ao, fa%er a retificao de dados encontrados de
modo a a7ust3-los N realidade e N verdade)
666 K !ual!uer cidado #arte le+&tima #ara #ro#or ao #o#ular !ue vise a
anular ato lesivo ao #atrimnio #lico ou de entidade de !ue o 'stado
#artici#e, N moralidade administrativa, ao meio amiente e ao #atrimnio
4istrico e cultural, ficando o autor, salvo com#rovada m3-f, isento de custas
7udiciais e do nus da sucum8ncia0
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