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ORIENTAÇÕES ITCD
AGOSTO2011
Governo do Estado de Mato GrossoSecretaria de Estado de Fazenda
Secretaria Adjunta da Receita PúblicaSuperintendência de Informações Sobre Outras Receitas SIOR
Emina Mohamed R. Hassoun - SIOR
Gerência de Informações Cadastrais - GCADGerência de Informações do IPVA - GIPVA
Gerência de Registro da Receita Pública – GRRPGerência de Administração das Indiretas - GARI
Gerência de Informações de Outras Receitas – GIOR
Equipe
- José Antonio Cunha- Juliano Capilé Guedes- Marcelo Aparecido de Souza- Maria Alice Gil de Almeida - Mário Sérgio de Freitas- Roberto de Souza Neto- Sandra Kesrouani- Vilma Blanco- Thamyres e Pamela - Eliana Sousa de Oliveira Guerrize
Missão
Administrar o serviço de certidão negativa de débito eletrônica, acompanhar e avaliar a execução das receitas de fundos e gerir a receita pública cuja gestão não esteja atribuída à outra unidade da Receita Pública.
• ITCD• SIMPLES NACIONAL (MEI)• FUNDOS (FETHAB, FUPIS etc)• TAXAS• CND
Produtos
• Explanação da legislação aplicável ao ITCD;
• Procedimentos a serem adotados para cálculo – Sistema GIA-ITCD-e
• Esclarecimento de dúvidas
OBJETIVO DO ENCONTRO
ITCD
• ITCD - Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
• CTN, CF/88, Direito Civil (Direito das Sucessões, Direito de Família, Direitos Reais)
• Legislação Estadual Aplicável (principais)
- Lei 7.850/2002
- Decreto 2.125/2003
- Portaria 87/2004
- Portaria 182/2009
INCIDÊNCIA E FATO GERADOR• INCIDÊNCIA• Art. 1º da Lei 7.850/2002:
- a sucessão legítima ou testamentária, inclusive a provisória;
- a doação a qualquer título;
• Divisão de patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges ou conviventes ou a qualquer herdeiro, acima da meação ou quinhão.
• FATO GERADOR – Transmissão:
• Na transmissão de qualquer bem ou direito havido por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória;
• Na transmissão por doação, a qualquer título, de quaisquer bens ou direitos;
• Na aquisição de bem ou direito em excesso pelo herdeiro ou cônjuge meeiro, na partilha, em sucessão causa mortis ou em dissolução de sociedade conjugal;
NÃO-INCIDÊNCIA
I –Transmissões ou doações em que figurem como herdeiros, legatários ou donatários:
a) União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;
b) os templos de qualquer culto(*);
c) os partidos políticos e suas fundações (**);
d) as entidades sindicais(**);
e) as instituições educacionais e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei(**);
f) as autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público(*);
II – a renúncia pura e simples de herança ou legado sem designação do beneficiário;
III – o fruto e o rendimento do bem do espólio havido após o falecimento do autor da herança ou legado;
IV – a importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legal.
ISENÇÃOI – a transmissão causa mortis:
a) de patrimônio, cujo valor total do espólio não ultrapassar a 500 (UPFMT) (R$ 18.015,00);
b) na extinção do usufruto, quanto o nu-proprietário tiver sido o instituidor;
c) da quantia devida pelo empregador ao empregado, por Institutos de Seguro Social e Previdência, oficiais ou privados, de verba e prestação de caráter alimentar decorrentes de decisão judicial em processo próprio e do montante de contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, do Fundo de Participação dos Programas de Integração Social - PIS e de formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, não recebido em vida pelo titular;
ISENÇÃOII – a doação:
a) cujo valor não ultrapassar a 200 (duzentas) UPFMT (R$ 7.206,00);
b) de bem imóvel para construção de moradia vinculada a programa de habitação popular, devidamente reconhecido pelo Poder Público competente;
c) de bem imóvel para assentamentos rurais concernentes ao programa de reforma agrária.
CONTRIBUINTESão contribuintes do imposto: I - na transmissão causa mortis, o herdeiro ou o legatário;
II - no fideicomisso, o fiduciário;
III - na doação, o donatário;
IV - na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso, o cessionário.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso III, se o donatário não residir nem for domiciliado no Estado, o contribuinte será o doador.
RESPONSÁVEISI - o tabelião, escrivão e demais serventuários de ofício, em relação aos atos tributáveis praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício;
II - a empresa...;
III - o doador...;
IV - qualquer pessoa física ou jurídica...;
V - os pais...;
VI - os tutores ou curadores...;
VII - os administradores de bens de terceiros...;
VIII - o inventariante ou testamenteiro, pelo imposto devido pelo espólio.
(Servidores do DETRAN)
BASE DE CÁLCULOI - Valor venal do bem o direito – valor de mercado na data da
transmissão por sucessão ou doação;
II - Exceção:
a) doação da nua propriedade, instituição e extinção de usufruto, uso e habitação – 70% do valor do bem;
b) Na instituição de fideicomisso, o valor do bem ou direito;
c) Valor aceito pela Fazenda Pública ou fixado judicial (homologado pelo Juiz) ou administrativamente;
III - Arbitramento;
Não inferior ao IPTU - urbano;
Não inferior ao ITR – rural;
Valores mobiliários – cotação média publicada na data do fato gerador;
Valor do patrimônio na data da ocorrência do fato gerador
ALÍQUOTASI – nas transmissões causa mortis: Até 500 (quinhentas) UPFMT isento (R$ 18.015,00)
Acima de 500 e até 2.250 UPFMT 2% (R$ 81.067,50)
Acima de 2.250 UPFMT 4%
II - nas doações:Até 200 UPFMT isento (R$ 7.206,00)
Acima de 200 e até 900 UPFMT 2% (32.427,00)
Acima de 900 (novecentas) UPFMT 4%
(*) Observa a legislação e UPF do data da ocorrência do fato gerador.UPFMT 13/08/2011: R$ 36,03
RECOLHIMENTOI - DAR1-Aut;
II – Causa mortis - 30 (trinta dias) em regra;
II – Doação - antes da celebração do ato ou contrato correspondente;
III – Na partilha de bem ou divisão de patrimônio comum, quando devido, o imposto será pago no prazo de 30 (trinta) dias do trânsito em julgado da sentença, antes da expedição da respectiva carta ou da lavratura da escritura pública;
(*) na doação de qualquer bem ou direito, objeto de instrumento lavrado em outro Estado, 30 (trinta) dias contados da lavratura do instrumento; (*) os tabeliães e serventuários, responsáveis pela lavratura de atos que importem em doação de bens, ficam obrigados a exigir dos contratantes a apresentação do respectivo documento de arrecadação do imposto, cujos dados devem constar no instrumento de transmissão;
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;III - as obrigações anteriores ao casamento;IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
CÓDIGO CIVILREGIME DE COMUNHAO PARCIAL
Art. 1.660. Entram na comunhão:I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges;II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento.
Art. 1.662. No regime da comunhão parcial, presumem-se adquiridos na constância do casamento os bens móveis, quando não se provar que o foram em data anterior.
CÓDIGO CIVILREGIME DE COMUNHAO PARCIAL
Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.
CÓDIGO CIVILREGIME DE COMUNHAO UNIVERSAL
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.
CÓDIGO CIVILDIREITO DAS SUCESSÕES
Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública....§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade.
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo.
CÓDIGO CIVILDIREITO DAS SUCESSÕES
Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente.
Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;III - ao cônjuge sobrevivente;IV - aos colaterais.
CÓDIGO CIVILDIREITO DAS SUCESSÕES
Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente....§ 2o Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna.
Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente.
Art. 1.839. Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art. 1.830, serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau.
CÓDIGO CIVILDIREITO DAS SUCESSÕES
Art. 2.039. O regime de bens nos casamentos celebrados na vigência do Código Civil anterior, Lei no 3.071, de 1o
de janeiro de 1916, é o por ele estabelecido.
CÓDIGO CIVILDIREITO DAS SUCESSÕES
PROCEDIMENTOS ITCD• Estabelecido na Portaria 182/2009.• Preenchimento das informações no site da Sefaz:
www.sefaz.mt.gov.br/Pasta Serviços/GIA ITCD- e• O contribuinte deverá ter em mãos, antes do início do
procedimento, todos os dados relativos ao espólio:
- Informações pessoais dos herdeiros:
a) Dados pessoais;
b) Endereço completo (inclusive e-mail);
- Informações do espólio:
a) Dados pessoais;
b) Regime de casamento;
- Informação completa dos bens:
a) Localização, tamanho (de acordo com a escritura do imóvel), valor de mercado.
• Após o preenchimento receberá uma senha;• Levar o processo físico à Agência Fazendária indicada pelo
Sistema, juntamente com toda documentação dos herdeiros, dos bens, do inventário, se houver;
• Observar o prazo indicado na GIA para entrega do processo a Agencia Fazendária. Após o prazo, a GIA será inativada (podendo ser ativada por solicitação);
• Para outras procedimentos (impugnação, parcelamento), o contribuinte devera indicar sempre o número do protocolo da GIA inicial;
• Etapas posteriores à declaração e primeira avaliação – manual;
• Não é permitido o preenchimento da GIA ITCD-e nas dependências da Sefaz/USCs, por servidor
PROCEDIMENTOS ITCD
• GIA-ITCD:
a) desconhecimento da legislação sucessória;
b) CPF com dados diferentes da SRF;
c) na representação – indicação dos representantes e não do CPF do herdeiro falecido;
d) no regime de casamento e do estado civil do meeiro;
e) documentação incompleta – não permite a confirmação dos dados essenciais;
f) abandono do processo;
g) fatos geradores com mais de 10 anos;
OCORRÊNCIAS
• QUANTIDADE DE GIA-ITCD-e• Janeiro Fevereiro Março Abril• 810 981 1.003 847• Maio Junho Julho Agosto• 1.145 895 1.233 487• Quantidade de Cartórios que disponibilizam informação:• Janeiro Fevereiro Março Abril• 05 05 06 07• Maio Junho Julho• 05 07 06• Quantidade total de óbitos em MT??????
RESUMO ITCD
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