ÓrgÃo: smo/cgo secretaria municipal de obras · 2018-01-29 · ... procedimentos recomendados...
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ÓRGÃO:
SMO/CGO – Secretaria Municipal de Obras
TITULAR:
ÉPOCA DA INSPEÇÃO:
Alexandre Pinto da Silva
16/06/2014 a 28/07/2014
PERÍODO ABRANGIDO:
Janeiro/2013 a Maio/2014
EQUIPE DE INSPEÇÃO: - Ivo Hochleitner Junior
Auditor de Controle Externo - Engenheiro
Matrícula 40/901661
- Niraldo Elias Moreira
Auditor de Controle Externo
Matrícula 40/901805
2ª Inspetoria Geral/SCE
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
ÍNDICE
1) INTRODUÇÃO
1.1) PROGRAMAÇÃO DE INSPEÇÕES
1.2) ORIENTAÇÃO DESTE TRABALHO
1.3) INSPEÇÃO E AUDITORIA ANTERIORES
2) ORGANOGRAMA
3) LICITAÇÕES REALIZADAS NO PERÍODO INSPECIONADO
4) DISPENSAS E INEXIGIBILIDADES NO PERÍODO
5) ESCOPO DA INSPEÇÃO
6) ANÁLISE PROCESSUAL
7) EXECUÇÃO DE CONTRATOS NÃO CONTENPLADOS NO PROGRAMA DE VISITAS TÉCNICAS.
7.1) CONTRATO nº 17/2013 - P.A. 06/371.286/2012
7.2) CONTRATO nº 118/2012 P.A. 06/371.130/2012
7.3) CONTRATO nº 115/2012 P.A. 06/371.137/2012
7.4) CONTRATO nº 87/2012 P.A. 06/370.395/2012
8) CONTRATOS SELECIONADOS PARA CONSOLIDAÇÃO DE OCORRÊNCIAS RECORRENTES
9) DIÁRIO DE OBRAS
9.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
9.2) ITENS BÁSICOS
9.3) PREENCHIMENTO IDEAL
9.4) RESPONSABILIDADE DO DOCUMENTO
9.5) PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PELA CGO PARA ELABORAÇÃO DO DIÁRIO DE
OBRAS.
9.6) QUADRO RESUMO DA AVALIAÇÃO DOS DIÁRIOS DE OBRA ANALISADOS
9.7) RECOMENDAÇÕES
10) MEMÓRIA DE CÁLCULO
10.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
10.2) ITENS BÁSICOS
10.3) INCONSISTÊNCIAS CONSTATADAS NOS CONTRATOS OBSERVADOS
10.4) QUESTIONAMENTOS / RECOMENDAÇÕES
11) LICENCIAMENTO AMBIENTAL E NOTAS DE TRANPORTES DE RESÍDUOS
11.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
11.2) ITENS BÁSICOS – NOTA DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS
11.3) RESPONSABILIDADE DO DOCUMENTO - NTR
11.4) INCONSISTÊNCIAS CONSTATADAS NOS CONTRATOS OBSERVADOS
11.5) RECOMENDAÇÕES
12) PROJETO BÁSICO
12.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
12.2) ITENS BÁSICOS
12.3) RESPONSABILIDADE DO DOCUMENTO
12.4) INCONSISTÊNCIAS CONSTATADAS NOS CONTRATOS OBSERVADOS
12.5) RECOMENDAÇÕES
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
13) EQUIPAMENTOS POR HORA x SERVIÇOS PRINCIPAIS
13.1) COMPARATIVO EM VALOR
13.2) COMPARATIVO BASEADO NA PRODUTIVIDADE DE RETRO-ESCAVADEIRA
13.3) COMPARATIVO BASEADO NO TEMPO DESPENDIDO NOS TRANSLADOS
13.4) ILAÇÃO DOS COMPARATIVOS
13.5) RECOMENDAÇÕES
14) IN LOCO – VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA OBRA DURANTE PERÍODO DE
CONSERVAÇÃO.
14.1) FOTOS DAS INSPEÇÕES ÀS OBRAS DO ITEM 8
15) CONCLUSÃO
Anexos
I. Ofício de apresentação
II. Organograma
III. Processos com valor abaixo de R$ 650.000,00
IV. Relatórios FINCON dos processos utilizados na análise da inspeção
V. Relatórios SISCOB dos processos que não fizeram parte do Programa de
Visitas Técnicas
VI. Licenciamento ambientais dos locais de disposição final apresentados
VII. Amostra dos manifestos de resíduos apresentados
VIII. Relatórios fotográficos da execução dos serviços
IX. Memória de Cálculo da 2ª Medição – B.M.N. R. Cel. Josué e entorno
X. Medição final - B.M.N. R. Cel. Josué e entorno
XI. Memorandos enviados à CGO
XII. Memorandos remetidos pela CGO
Demais documentos apresentados – armazenados em papeis de trabalho
a) Diários de obra
b) Medições das obras
c) Memórias de cálculo das medições
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
1) INTRODUÇÃO
1.1) PROGRAMAÇÃO DE INSPEÇÕES
A programação de inspeções ordinárias para o presente exercício foi
aprovada em Sessão Plenária de 06/02/2014, através do processo TCMRJ
nº 40/000.315/2014. A presente inspeção foi realizada por meio de um programa
consubstanciado em papéis de trabalho e toda a documentação encontra-se
arquivada nesta IGE para eventuais consultas. Ressalte-se que os exames foram
efetuados por amostragem, não abrangendo, por conseguinte, todos os atos.
1.2) ORIENTAÇÃO DESTE TRABALHO
O trabalho foi norteado pela verificação da observância dos dispositivos e
princípios estabelecidos pela Lei nº 8.666/93, pelo RGCAF, dentre outros
dispositivos legais pertinentes.
Como objeto da presente inspeção, foram selecionados 07 processos para
verificação “in loco” de sua execução e 03 termos para análise processual, entre os
quais aqueles de valores abaixo de R$ 650.000,00, que não têm remessa obrigatória
a este Tribunal nos termos do art. 218 da Deliberação nº 183/2011.
1.3) INSPEÇÃO E AUDITORIA ANTERIORES
No período de 08/04/2013 a 08/05/2013, foi realizada inspeção ordinária,
abrangendo o período de janeiro de 2012 a dezembro 2012, autuada nesta Corte de
Contas sob o número 40/3050/2013. Entre 19/08/2013 e 08/11/2013, foi realizada
auditoria com o objetivo de avaliação da implantação do Programa Bairro Maravilha,
Processo nº 40/6466/2013.
2) ORGANOGRAMA
Consta no Anexo II organograma atualizado da Coordenadoria Geral de
Obras - CGO, no qual são definidas as atribuições de cada setor.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
3) LICITAÇÕES REALIZADAS NO PERÍODO INSPECIONADO
A tabela abaixo demonstra o quantitativo de licitações realizadas e
homologadas no período abrangido pela inspeção:
4) DISPENSAS E INEXIGIBILIDADES NO PERÍODO
No período abrangido pela inspeção não foram lavrados termos oriundos de
inexigibilidade, tendo sido realizados 01 (uma) por dispensa de licitação, no
montante de R$ 20.637.015,91.
5) ESCOPO DA INSPEÇÃO
Análise processual dos termos de valor inferior a R$ 650.000,00.
Visita in loco com análise de orçamento, medições e memórias de cálculo de
contratos celebrados no período.
Destaque das impropriedades verificadas nas execuções de obra, tais como:
Ausência de padronização no preenchimento e no próprio diário de
obras;
Divergências entre medições e memórias de cálculo;
Falhas de Projetos Básicos;
Divergência no controle de transporte de resíduos;
Verificação da qualidade de obras concluídas, durante período de
conservação.
6) ANÁLISE PROCESSUAL
Foram analisados formalmente 03 processos na presente inspeção, sendo
distribuídos em 02 (duas) Tomadas de Preços e 01 (um) Convite, os quais são de
valores abaixo de R$ 650.000,00, que não têm remessa obrigatória a este Tribunal
devido à Deliberação nº 183/2011. Desses processos verificados, cujas
obras/serviços não foram visitados, não foram observadas irregularidades e suas
análises encontram-se inseridas no anexo III.
MODALIDADE QUANTIDADE VALOR (R$)
Convite 1 91.920,08
Tomada de Preços 9 8.622.845,45
Concorrência 36 1.204.131.441,49
TOTAL 46 1.212.846.207,02
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
7) EXECUÇÃO DE CONTRATOS NÃO CONTEMPLADOS NO PROGRAMA DE VISITAS TÉCNICAS.
A seguir encontram-se os quatro contratos selecionados, visando apurar a
compatibilidade entre os seguintes itens: medições, orçamento, memórias de
cálculo, projetos básico e executivo, cumprimento ao cronograma físico-financeiro e,
também, a qualidade da execução da obra.
7.1) CONTRATO nº 17/2013 - P.A. 06/371.286/2012
PROCESSO nº 06/371.286/2012
TCMRJ nº 040/4720/2013, arquivado em sessão de 19/12/2013
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 017/2013
DATA DA ASSINATURA: 28/08/2013
CONTRATADA: SENIC Serviços de Engenharia, Industria e Comércio Ltda.
OBJETO: Bairro Maravilha Oeste – Obras de pavimentação, drenagem e saneamento no caminho do Olaria e caminho do Pnheiro, em Guaratiba, na área da O/SUBOP/CGO/XXVIª AR – AP 5.3.
PRAZO: 90 dias corridos
VALOR: R$ 977.651,50
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 46/2012
PT: 15.03.15.451.0353.1718
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO: Maurício Pedreira Ferreira;
Carlos Alberto doe Almeida;
Luiz Roberto Vilhena do Pilar
A) JUSTIFICATIVA
Trata-se de obras necessárias, para drenagem, saneamento e pavimentação
nos logradouros.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Os serviços previstos para estas obras tem por objetivo melhorar as
condições de vida e promover a requalificação urbana da região.
Em termos gerais as intervenções previstas podem ser relacionadas como
seguem:
implantação de rede de esgoto sanitário;
implantação de rede de água potável;
implantação de rede de águas pluviais;
implantação de pista de rolamento em asfalto;
implantação de pavimentação em concreto;
implantação de passeios (calçadas);
implantação de sarjeta e meio-fio.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
O valor da obra foi totalmente empenhado, conforme Relatório SISCOB de
30/06/2014. A obra foi suspensa entre 05/12/2013 a 01/07/2014, em decorrência da
necessidade de elaboração de termo aditivo visando o ajuste nas quantidades
inicialmente contratadas às adequações promovidas nos projetos executivos.
Pelo novo cronograma físico-financeiro, fornecido pela jurisdicionada, a obra
foi reiniciada em 01/07/2014 e seu término postergado para 11/07/2014.
Até a data da visita à obra, realizada em 17/07/14, as medições faturadas (1ª
e 2ª medição) correspondiam ao acumulado de R$ 286.740,28, equivalentes a
29,33% do total da obra, percentual aquém do executado, contudo a execução
ocorria fora do prazo contratual e não havia identificação de termo aditivo de
prorrogação.
Encontram-se concluídas as redes de drenagem, esgoto e água potável.
A implantação das caixas das ruas está definida com os serviços de meio fio
e calçadas em finalização, restando alguns trechos nos acessos aos arruamentos e
garagens.
A suspensão do prazo da obra postergou a execução do revestimento em
asfalto, em decorrência, a base preparada apresenta irregularidades devido à ação
combinada de intempérie e utilização pelos moradores.
O escopo da obra não contempla a dragagem e canalização de “valão”,
importante carência presente na localidade.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Figura 01 – Caminho do Pinheiro, trecho com meio-fio e calçadas executadas, faltando execução de revestimento de asfalto.
Figura 02 – Caminho da Olaria, trecho com meio-fio e calçadas executadas, faltando execução de revestimento de asfalto.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Figura 03 – Execução em concreto do trecho final do Caminho da Olaria.
Figura 04 – Beco de interligação ao Caminho da Olaria em pavimentação em concreto
E) Análise do Orçamento, Medições e Memória de Cálculo
No processo administrativo 06/371.286/2012 constam os projetos, a mancha
da obra (fotografia do perímetro de atuação) e memorial descritivo para a elaboração
do orçamento.
A memória de cálculo do orçamento guarda relação com as informações
disponíveis.
Observados os registros do reinício da obra e cronograma atualizado
constatou-se, por meio da visita à obra em 17/07/2014, que a execução encontra-se
fora do prazo legal e com registros na base do SISCOB desatualizados, recomenda-
se a prorrogação da última etapa e atualização do SISCOB.
Na documentação enviada para análise consta licença de bota-fora na
localidade de Duque de Caxias e 71 cópias de manifestos de resíduos, entre os
quais 03 em duplicidade, nos 68 manifestos considerados, observou-se o registro
constante de 12 toneladas por manifesto, ou seja, seria admissível o transporte e a
disposição final proporcionais as 816 toneladas.
No entanto, em memória de cálculo e medição verifica-se o faturamento
equivalente a 875,5510 t. e 219,3153 t. nos subsistemas de drenagem e esgoto,
respectivamente, ambos transportados pela distância de 10 Km, totalizando
10.948,68 t.Km faturados pelo serviço TC 05.05.0350 (Transporte de carga,
Vm = 30km/h, em caminhão basculante com capacidade útil de 8t.).
A partir das evidências:
Questionamento 01: (P.A. 06/371.286/2012) Solicita-se o esclarecimento ou a
adequação do faturamento realizado pelo serviço de transporte TC 05.05.0350,
17,65% menos econômico que o utilizado, equivalente ao serviço TC 05.05.0500.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Questionamento 02: (P.A. 06/371.286/2012) Solicita-se o esclarecimento ou a
adequação do faturamento do serviço TC 10.05.0700 em quantidade superior aos
manifestos de resíduos apresentados.
Questionamento 03: (P.A. 06/371.286/2012) Solicita-se a comprovação de
remuneração ao local licenciado para a disposição final, haja vista, que a disposição
em Duque de Caxias não se justifica, diante das alternativas mais próximas à obra.
Questionamento 04: (P.A. 06/371.286/2012) Mediante a execução da obra após a
vigência contratual, solicita-se as justificativas para o ocorrido e informações sobre a
adequação do cronograma e o término da mesma.
7.2) CONTRATO nº 118/2012 P.A. 06/371.130/2012
PROCESSO Nº 06/371.130/2012
TCMRJ 40/7650/2012, arquivado em sessão de 01/04/2012
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 118/2012
DATA DA ASSINATURA: 18/10/2012
CONTRATADA: Cotepa Engenharia Ltda.
OBJETO: Obras de infraestrutura, pavimentação, drenagem e urbanização na rua Coronel Josué e entorno, em Anchieta, na área da O/SUBOP/CGO/2ª GO – XXIIª AR- AP 3.6.
PRAZO: 180 dias
VALOR: R$ 1.261.484,33
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 40/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 300
FISCALIZAÇÃO: Roberto Rodrigues de Oliveira
Artur José Ferreira Araújo
Gilberto Alves Miranda
A) JUSTIFICATIVA
Trata-se de requalificação da urbanização na rua Coronel Josué e entorno, no
bairro de Anchieta que visam proporcionar mais conforto e segurança a seus
usuários e a população.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Em termos gerais a obra consiste na revitalização da Rua Coronel
Josué e entorno no bairro Anchieta, contando com a regularização da pavimentação,
execução de passeios e implantação de rede de drenagem em pontos crítico, além
da implantação de meios fios. Está prevista a execução de 1.714,00 m de meio-fio
em concreto simples, 4.428,00 m² de pavimento em concreto e a execução de 1.757
m² de passeio em concreto com 0,08m de espessura. Não estão previstas a
implantação de rede de esgoto sanitário, e de água potável, entretanto foi estimada
a quantidade de 211,00m de tubo para eventuais reparos na rede existente.
São consideradas parcelas de maior relevância técnica:
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Execução de rede de drenagem com o emprego de tubos de concreto
armado, classe PA-1, para galeria de águas pluviais;
Execução de passeio em concreto;
Execução de pavimento concreto.
C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
O valor da obra foi totalmente empenhado, conforme Relatório SISCOB de
30/06/2014. A obra foi suspensa entre 12/12/2012 a 14/04/2013, em decorrência da
necessidade de alteração do projeto de drenagem da Rua Coronel Josué e do
deságüe na Rua Faustino Lins.
Pelo cronograma físico-financeiro retificado a obra foi reiniciada em
15/04/2013 e seu término postergado para 11/09/2013.
Em 19/08/2013, foi autorizada prorrogação de prazo por mais 30 dias, em
virtude das recorrentes chuvas no período, sendo seu término postergado para
11/10/2013.
A visita à obra, realizada em 16/07/14, foi restrita a um dos acessos e sem a
realização de registro fotográfico, em razão de falta de segurança.
As medições faturadas (1ª a 6ª medição) correspondem ao acumulado de
R$ 1.261.484,33, equivalentes a 100% da obra, tendo a mesma sido concluída, em
11/10/2013, conforme registro do SISCOB.
Segundo relatório FINCON, a obra aguarda a publicação da aceitação
provisória, restando a pagar o valor de R$ 126.167,11, proporcional a retenção
contratual.
Houve a implantação de infra-estrutura de pavimentação, meio-fio, passeios e
drenagem nos logradouros, conforme relatório fotográfico abaixo.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO (produzido pela fiscalização)
Foto 05 – Rua Coronel Josué (antes) Foto 06 – Rua Coronel Josué (depois)
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 07 – Rua Padre Ângelo (antes) Foto 08 – Rua Padre Ângelo (depois)
Foto 09 – Rua Ivan Rodrigues Lupin - Antes Foto 10 - Rua Ivan Rodrigues Lupin (depois)
Foto 11 – Rua Gandi (antes) Foto 12 – Rua Gandi (depois)
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 13 – Rua Oliveira Bueno (antes) Foto 14 – Rua Oliveira Bueno (depois)
Foto 15 – Rua Padre Lino (antes) Foto 16 - Rua Padre Lino (depois)
Foto 17 – Rubens Paiva (antes) Foto 18 – Rubens Paiva (depois)
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 19 – Rua Vitória (antes) Foto 20 – Rua Vitória (depois)
E) Análise do Orçamento, Medições e Memória de Cálculo
No processo administrativo 06/371.130/2012 os elementos disponíveis para a
elaboração do orçamento são: uma planta (fl. 03), sem escala, na qual consta
apenas a rede de drenagem e não sendo apresentada a totalidade dos logradouros
contemplados na obra, e às fls. 04 e 12 a 17 do P.A, são apresentados a “mancha
da obra” (fotografia aérea da localidade) e memorial descritivo, respectivamente, e
neste último os parâmetros padrão de projeto, utilizados no orçamento.
A memória de cálculo do orçamento guarda relação com o memorial
descritivo.
Entretanto a análise da última medição revela, que entre os itens do
orçamento, 59 excedem a quantidade contratada e outros 13 não foram utilizados.
Entre estes 13 itens, 10 são referentes à rede de drenagem, podendo-se concluir
que houve a supressão do único projeto elaborado, restando a requalificação dos
logradouros e os consertos das redes de esgoto e água potável, que superaram as
estimativas iniciais.
A partir da licença do local de disposição final verificou-se que o mesmo dista
da obra cerca de 27 Km, todavia, nas memórias de cálculo foi evidenciada a
utilização de 39 Km e, como conseqüência, estima-se o faturamento irregular de
30%.
Na segunda medição foram observadas ocorrências de faturamento de
serviços em quantidade superior as resultantes da memória de cálculo, assinaladas
na mesma presente no anexo IX, conforme tabela a seguir.
Diferença na 2ª medição Quantidades Valor da
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
item serviço R$/unid. faturada M. deCálculo diferença
3 MT05.35.0050 20,55 112,00 49,92 1.275,74
4 MT10.05.0050 3,86 80,00 48,37 122,09
6 MT15.05.0300 87,96 55,00 39,31 1.380,09
15 SC15.05.0400 52,50 164,00 157,52 340,20
17 DR05.20.0050 76,37 26,00 6,00 1.527,40
38 DR55.05.0450 92,66 9,00 5,55 319,68
84 AD25.05.0500 11,45 112,00 71,60 462,58
Total: 5.427,79
Questionamento 05: (P.A. 06/371.130/2012) Solicita-se à jurisdicionada a
justificativa ou a revisão das diferenças apontadas: na segunda medição em relação
à memória de cálculo e na distância de transporte aos locais de disposição final.
Recomendação 01: (P.A. 06/371.130/2012) A elaboração de termo aditivo para
ajustar o orçamento final as quantidades faturadas, tendo em vista, o disposto no
artigo nº 507 do RGCAF e no § 4º do art. 7º da Lei 8.666/93, transcritos abaixo,
frente as quantidades excedentes presentes na última medição (anexo X).
“Art. 507 – Toda e qualquer alteração contratual deverá ser justificada
por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente,
devendo ser formalizada por meio de termo de aditamento, que poderá
ser único, anexado em cópia ao processo originário, até o final da obra,
do serviço ou compra, respeitado o disposto no art. 445 deste
Regulamento-Geral. “
§ 4º do art. 7º da Lei 8.666/93: “É vedada, ainda, a inclusão, no
objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem
previsão de quantidades ou cujos quantitativos não
correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.”
7.3) CONTRATO nº 115/2012 P.A. 06/371.137/2012
PROCESSO nº 06/371.137/2012
TCMRJ 40/7117/2012, arquivado em sessão de 18/03/2013
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 115/2012
DATA DA ASSINATURA: 26/09/2012
CONTRATADA: ASM Consturções Ltda .
OBJETO: Obras de infra-estrutura, pavimen-tação, drenagem e urbanização em diversos logradouros na comundidade Parque Esperança, em Anchieta, na área da O/SUBOP/CGO/2ª GO – XXIIª AR – AP 3.6.
PRAZO: 180 dias corridos
VALOR: R$ 1.485.476,16
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 42/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO: Artur José Ferreira Araújo
Adilson Santos Ferreira
Luiz Cláudio Ramos dos Santos
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
A) JUSTIFICATIVA
Obras de infraestrutura, pavimentação, drenagem e urbanização em diversos
logradouros na comunidade Parque Esperança, em Anchieta, que visam
proporcionar mais segurança e conforto aos usuários e a população local.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
A obra consiste na revitalização de diversos logradouros da Comunidade
Parque Esperança, do bairro Anchieta, no padrão Bairro Maravilha, contando com a
regularização da pavimentação, execução de passeios e de rede de drenagem em
pontos críticos, além da implantação de meios fios e construção de sarjetas.
Em termos gerais, está prevista: a implantação de 20,00 m de canal pré-
fabricado (0,50 x 0,50) em concreto protendido e/ou armado; a implantação de
251,00 m de rede de drenagem; a de 570 m² de pavimentação de concreto
betuminoso usinado a quente com 0,05m de espessura e 4.098 m² de pavimento
em concreto; execução de 1710,00 m² de passeio em concreto com 0,08 m de
espessura. Não está prevista implantação nem remanejamento de rede de esgoto
sanitário e de água potável, entretanto foi prevista a quantidade de 160,00 m e 66 m
de tubos para eventuais reparos nessas respectivas redes.
São consideradas parcelas de maior relevância técnica:
Execução de rede de drenagem com o emprego de tubos de concreto
armado, classe PA-1, para galeria de águas pluviais;
Execução de pavimento flexível com camada de revestimento em
concreto betuminoso usinado à quente;
Execução de passeios em concreto;
Execução de pavimento em concreto armado.
C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
O valor da obra foi totalmente empenhado, conforme Relatório SISCOB de
30/06/2014, sendo a mesma suspensa a partir de 28/11/2012, tendo em vista a
necessidade de alteração do projeto de drenagem das ruas Moraes Pinheiro e do
deságüe da Rua Alcobaça, bem como a mudança de traçado.
Pelo cronograma físico-financeiro retificado a obra foi reiniciada em
15/04/2013 e seu término postergado para 11/09/2013.
A visita à obra, realizada em 16/07/14, foi restrita a um dos acessos e sem a
realização de registro fotográfico, em razão de segurança.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
As medições faturadas (1ª a 6ª medição) correspondem ao acumulado de
R$ 1.485.476,16, equivalentes a 100% da obra, tendo a mesma sido concluída, em
11/09/2013, conforme registro do SISCOB.
Segundo relatório FINCON e trâmite processual, a obra encontra-se com
aceite provisório e restando a pagar R$ 2.451,03.
Houve a implantação de infra-estrutura de pavimentação, meio-fio, passeios e
drenagem nos logradouros, conforme relatório fotográfico abaixo.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO (produzido pela fiscalização)
Foto 21 – Rua Abmelequi (antes) Foto 22 – Rua Abmelequi (depois)
Foto 23 – Rua Adir Valente Rocha Pinto (antes)
Foto 24 - Rua Adir Valente Rocha Pinto (depois)
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 25 Rua Frei Leonardo Boff (antes) Foto 26 Rua Frei Leonardo Boff (depois)
Foto 27 – Rua João Cândido (antes) Foto 28 – Rua João Cândido (depois)
Foto 29 – Rua Kadafim (antes) Foto 30 – Rua Kadafim (depois)
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 31 – Rua Morais Pinheiro (antes) Foto 32 – Rua Morais Pinheiro (depois)
Foto 33 – Rua Nossa Senhora da Aparecida (antes)
Foto 34 – Rua Nossa Senhora da Aparecida (depois)
Foto 35 – Rua Sebastião Lima (antes) Foto 36 – Rua Sebastião Lima (depois)
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
E) Análise do Orçamento, Medições e Memória de Cálculo
No processo administrativo 06/371.137/2012 os elementos disponíveis para a
elaboração do orçamento são: uma planta (fl. 03), sem escala, na qual consta
apenas a rede de drenagem e não consta a totalidade dos logradouros
contemplados na obra, e, as fls. 10 a 15, são apresentadas a “mancha da obra”
(fotografia aérea da localidade) e memorial descritivo, respectivamente, e neste
último, os parâmetros padrão de projeto, utilizados no orçamento.
A memória de cálculo do orçamento guarda relação com o memorial
descritivo.
Entretanto a análise da modificação de quantidade revela, que entre os itens
do orçamento, 38 itens foram acrescidos e outros 38 reduzidos, sendo 13 destes
itens zerados, ou seja, não foram utilizados.
Entre estes 13 itens, 10 são referentes à rede de drenagem, podendo-se
concluir que houve a supressão do único projeto elaborado ou a descaracterização
da drenagem, pois o consumo restringiu-se a 278 metros da tubulação 0,4 m de
diâmetro, para a qual a previsão fora de 175 m.
Os consertos das redes de esgoto e água potável também superaram as
estimativas iniciais.
A análise das memórias de cálculo, realizada por amostragem, focou-se na
verificação dos itens de maior representatividade no escopo da obra (tais como:
concreto, tela tipo Telcon, meio-fio e pavimentação de calçada).
Neste espectro foi observada a cobrança em duplicidade de 106 m² de
calçada, computados no serviço RV 15.25.0150: na 1ª medição no quantitativo de
106m² e na 2ª medição no quantitativo de 841m², ambas referentes à rua Nossa Sra.
da Aparecida. Ocorrência equivalente a R$ 4.055,56.
Outra ocorrência, que merece registro, pois também foi observada na
medição do P.A. nº 06/371.130/2012, é a quantificação errônea da área do “PV 0,60
x 0,80 m” como 4,08 m², pois o diâmetro é de 1,3 m, evidenciado na memória de
cálculo, conseqüentemente a área é de 1,33 m², repercutindo nos serviços SE
20.05.0200 e DR 55.05.0450.
Em especial, na 4ª medição verifica-se a cobrança de 32 dos “PV 0,60 x 0,80
m”, sendo que na 1ª e 5ª medição também são cobrados os mesmos 32 PV’s, sendo
2 + 30, duplicidade observada na quantificação dos serviços SE 20.05.0200 e
DR 55.05.0450. Observada a retificação da área, a ocorrência é estimada em
R$ 3.325,37, nos dois serviços.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Questionamento 06: (P.A. 06/371.137/2012) Solicita-se à jurisdicionada os
esclarecimentos ou a adequação do total faturado, em razão, das ocorrências
apontadas acima, relacionadas aos serviços: RV 15.25.0150; SE 20.05.0200 e
DR 55.05.0450.
Recomendação 02: (P.A. 06/371.137/2012) O quadro denominado de “TABELA I”,
que norteia a quantificação dos principais serviços por rua, deve ser aprimorado com
linhas de totalização até a presente medição no intuito de se evitar cobrança em
duplicidade.
7.4) CONTRATO nº 87/2012 P.A. 06/370.395/2012
PROCESSO nº 06/370.395/2012
TCMRJ 40/5088/2012, arquivado em sessão de 28/11/2012
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 87/2012
DATA DA ASSINATURA: 10/08/2012
CONTRATADA: Nova Santa Luzia Ltda.
OBJETO: Execução de obras para “Bairro Maravilha Oeste – obras de pavimentação, drenagem e saneamento na Comunidade Zepellin em Santa Cruz, na área da O/SUBOP/4ª GO/XIX – AP – 5.3.
PRAZO: 450 dias corridos
VALOR: R$ 9.540.215,75
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: CO nº 07/2012
PT: 15.03.15.451.0353.1718
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO: Maurício Pedreira Ferreira
José Luiz de Souza Netto
Fábio Gomes Pinheiro
A) JUSTIFICATIVA
Obras necessárias de urbanização, com implantação de redes de drenagem e
esgotamento sanitário pavimentação e passeio, proporcionando melhorias na
qualidade de vida da população local.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Trata-se de obras pertencentes ao Bairro Maravilha Oeste que têm por
objetivo melhorar as condições de vida e promover a requalificação urbana da
região. Em termos gerais, estão previstas as implantações: de 9.173,00 m de rede
de esgoto sanitário; de 8.500,50 m de rede de abastecimento de água potável; de
3.933,30 m de rede de drenagem; de 12.634 m de sarjeta e meio-fio de concreto
conjugados; as execuções de 31.585,00 m² de asfalto; de 18.951,00 m² de passeio
em concreto com 0,08m de espessura.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
O valor da obra foi totalmente empenhado, conforme Relatório SISCOB de
30/06/2014. A obra foi suspensa a partir de 28/01/2013, por motivo da alteração do
projeto executivo de drenagem de águas pluviais, onde houve alteração do deságüe
previsto inicialmente no projeto básico, conforme orientação da Fundação Rio
Águas.
Pelo cronograma físico-financeiro retificado a obra foi reiniciada em
14/04/2013 e seu término postergado para 05/03/2014.
A visita à obra, realizada em 17/07/14, possibilitou a inspeção visual da
execução, apresentando boa integridade dos elementos de passeio, meio-fio e
pavimentação em asfalto. Verificou-se a existência das redes de drenagem e de
esgoto e da estação elevatória, que aguarda a interligação ao tronco coletor para a
entrada em operação, situação recorrente na Zona Oeste. Ainda na oportunidade da
visita presenciou-se o serviço de adequação do deságüe da drenagem à canal
existente de maior vazão.
As medições faturadas (1ª a 15ª medição) correspondem ao acumulado de
R$ 9.540.215,75, equivalentes a 100% da obra, tendo a mesma sido concluída, em
05//03/2014, conforme registro do SISCOB.
Segundo relatório FINCON e trâmite processual, a obra não consta com a
aceitação provisória. Verifica-se a liquidação de 100%, no entanto, resta a pagar o
valor de R$ 958.791,68, ligeiramente superior a retenção contratual.
Houve a implantação de infra-estrutura de pavimentação, meio-fio, passeios,
drenagem e redes de água potável e esgoto nos logradouros, conforme relatório
fotográfico abaixo.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Foto 37 – Arremates no deságüe do canal de drenagem.
Foto 38 - Rua 3, serviços concluídos.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 39 - Rua 2, serviços concluídos. Foto 40 – Rua 5, serviços concluídos.
Foto 41 – Rua 9, serviços concluídos. Foto 42 – Rua 13, serviços concluídos.
Foto 43 – Rua 9 (trecho da canalização aberta)
Foto 44 – Estação elevatória.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Foto 45 – Beco da Rua 15, serviços concluídos.
Foto 46 – Rua 15, serviços concluídos.
E) Análise do Orçamento, Medições e Memória de Cálculo
No processo administrativo 06/370.395/2012 os elementos disponíveis para a
elaboração do orçamento são: quatorze plantas (fls. 03 a 16), com escala, nas quais
são caracterizados os projetos de drenagem, esgoto sanitário e água potável, e às
fls. 25 a 40, são apresentados a mancha da obra (fotografia aérea da localidade) e
memorial descritivo, respectivamente, e neste último são apresentados os
parâmetros padrão de projeto, utilizados no orçamento.
A memória de cálculo do orçamento apresenta parâmetros mais condizentes
com os projetos em planta, todavia os somatórios descritos no memorial descritivo
foram utilizados para a verificação perfunctória, na qual não se observou
discrepância entre os parâmetros.
As memórias de cálculo das medições revelam que as mesmas ocorreram por
totalização do executado e desconto da quantidade faturada acumulada anterior.
Esta opção de medição reduz a possibilidade de faturamentos em duplicidade, no
entanto, não houve referência aos locais de execução, tão pouco individualização
dos parâmetros finais executados, tais como: largura e comprimento finais das
caixas de rua, inviabilizando a verificação da evolução da medição em concordância
com os parâmetros de cada logradouro.
Outro aspecto relevante foi a escolha de escavação manual na totalidade das
tubulações de esgoto e água potável, em especial em localidades da Zona Oeste
contempladas no Programa Bairro Maravilha Oeste, no qual as obras implicam na
implantação completa das redes de água e esgoto, pois é tecnicamente viável e
financeiramente vantajoso que os troncos e ramais principais, longitudinais nos
logradouros, sejam executados por escavação mecânica de retro-escavadeira.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Também é tecnicamente possível que as escavações não necessitem de
escoramento, no entanto, as memórias de cálculo revelam que houve a cobrança
atrelada aos quantitativos de tubulação ou canalização assentada, sem a devida
prestação do serviço.
Corroboram com estas críticas algumas evidências observadas em relatórios
fotográficos das próprias obras.
Particularmente, no relatório fotográfico do BMO Zeppelin (anexo VIII),
observam-se estas duas ocorrências. As fotos demonstram valas de baixa
profundidade sendo escavada por retro-escavadeira; vala com aspecto de
escavação mecânica, na qual houve assentamento de rede de esgoto; serviços
sendo executados em valas de canalização sem escoramento.
Em decorrência da medição acumulada, os esforços de verificação
concentraram-se na última medição, na qual observou-se, no subsistema de esgoto
sanitário, a cobrança dos itens nº 124 e 136 com quantitativos idênticos de 277,38 m
(serviços DR 05.40.0200 e DR 05.40.0250, referentes as tubulação de PVC rígido de
diâmetros de: 250 mm e 300 mm, respectivamente).
Entretanto, os registros de itens correspondentes a serviços correlatos à
tubulação, tais como os de nos 7, 24, 12 e 58 (escavação manual, fornecimento de
areia para aterro, reaterro de vala e embasamento de tubulação), indicam que houve
apenas uma extensão de 277,38 m, portanto entende-se que há duplicidade de
faturamento em uma das duas tubulações, cujos custos são de R$ 17.261,35 e
R$ 25.971,08, respectivamente.
Questionamento 07: (P.A. 06/370.395/2012) Solicita-se à jurisdicionada os
esclarecimentos ou a adequação do total faturado, em razão, das divergências
indicadas acima, relacionadas aos indícios de: inexistência de escoramento na
totalidade da rede de drenagem; duplicidade em uma das tubulações DR 05.40.0200
e DR 05.40.0250 e escavação mecânica em valas faturadas por escavação manual.
Recomendação 03: (P.A. 06/370.395/2012) A incorporação da descrição dos
trechos correspondentes ao executado por medição, na memória de cálculo, com
individualização dos parâmetros finais por frente de serviço.
8) CONTRATOS SELECIONADOS PARA CONSOLIDAÇÃO DE OCORRÊNCIAS RECORRENTES
Os processos, a seguir detalhados, integram o Programa de Visitas Técnicas
desenvolvido por esta 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo e foram selecionados
para ampliar a análise dos diários de obra, memórias de cálculo, licenciamentos
ambientais e equipamentos.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Destaca-se ainda que foi realizada visita técnica a algumas destas obras,
para verificação in loco da qualidade e conservação do serviço, tendo em vista que
as mesmas foram concluídas e se encontram no período de conservação, conforme
art. 459 do RGCAF.
PROCESSO nº 06/371.742/2011
TCMRJ 40/2153/2012, arquivado em sessão de 25/07/2012
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 027/2012
DATA DA ASSINATURA: 07/08/2013
CONTRATADA: Fw Empreendimentos Imobiliários e Construções Ltda.
OBJETO: execução de obras para “Bairro Maravilha Norte – Revitalização com obras de pavimentação e drenagem em diversos logradouros no bairro Parque Anchieta, na área da O/SUBOP/CGO/2ªGO/XXIIª AR/ AP – 3.3”
PRAZO: 540 dias.
VALOR: R$ 9.875.035,46
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Concorrência Pública 64/2011
PROGRAMA DE TRABALHO:
15.03.15.451.0353.1718
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO:
Artur José Ferreira Araújo
Roberto Rodrigues de Oliveira
Gilberto Alves Miranda
PROCESSO Nº 06/371.436/2012
TCMRJ 40/4.719/2013, Conselheiro Relator Fernando Bueno Guimarães
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 014/2013
DATA DA ASSINATURA: 26/08/2013
CONTRATADA: Nova Santa Luzia Ltda.
OBJETO: execução de obras para “ Bairro Maravilha Oeste – obras de pavimentação, drenagem, e saneamento na Comunidade Mucuripe – 800, em Bangu, na área da O/SUBOP/CGO/4ª GO – XVIIª AR – AP 5.1”
PRAZO: 180 dias corridos
VALOR: R$ 2.311.450,17
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Concorrência Pública 29/2012
PROGRAMA DE TRABALHO:
15.03.15.451.0353.1718
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO:
Maurício Pedreira Ferreira
Domingos Paciência Filho
Rodrigo Gomes da Cunha
PROCESSO Nº 06/371.129/2012
TCMRJ 40/1.721/2013, arquivado em sessão de 11/09/2013
INSTRUMENTO CONTRATUAL: nº 001/2013
DATA DA ASSINATURA: 10/04/2013
CONTRATADA: Spil Serviços Técnicos de Engenharia Ltda.
OBJETO: execução de obras para “ Bairro Maravilha Oeste – revitalização com obras de pavimentação e urbanização no bairro de Mariópolis – na área da O/SUBOP/CGO/2ª GO/XXII – AR – AP – 3.6.
PRAZO: 450 dias corridos
VALOR: R$ 7.770.395,46
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Concorrência Pública 26/2012
PROGRAMA DE TRABALHO:
15.03.15.451.0353.1718
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO:
Roberto Rodrigues de Oliveira
José Ferreira de Araújo
Gilberto Alves Miranda
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
9) DIÁRIO DE OBRAS
9.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
O presente item rege-se pela Resolução SMO nº 169, de 20 de maio de 1980,
que aprova o manual de “Fiscalização de Contratos de Obras e de Serviços”.
9.2) ITENS BÁSICOS
Conforme os incisos I e II do artigo 30 do diploma legal anteriormente citado,
o Boletim Diário deverá conter dados a serem preenchidos pelo adjudicatário
diariamente, os quais, em seu inciso I, cita os registros que devem estar presentes:
a) condições meteorológicas;
b) falhas nos serviços de terceiros que independem da ingerência dele;
c) consultas à fiscalização;
d) acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos;
e) respostas às interpelações eventualmente feitas pela fiscalização;
f) eventual escassez de material, que resulte em dificuldade para obra ou
serviço;
g) outros fatos que, a juízo do adjudicatário, devem ser objeto de registro.
Além disso, tem-se os itens que devem ser preenchidos também pela
fiscalização, citados no inciso II:
h) considerações sobre os registros feitos em obediência às alíneas “a” e
“b” do inciso I;
i) observações cabíveis sobre os registros do adjudicatário no Livro de
Ocorrências;
j) soluções possíveis sobre os problemas apresentados pelo
adjudicatário;
k) restrições que lhe pareçam cabíveis sobre o andamento dos trabalhos
ou do desempenho do adjudicatário, seus prepostos e sua equipe;
l) determinações de providências para o cumprimento dos projetos e
especificações;
m) outros fatos ou observações, cujo registro se torne conveniente ao
trabalho de fiscalização.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
9.3) PREENCHIMENTO IDEAL
Conforme artigo 32 da mesma legislação em comento, tem-se o roteiro que
deve ser seguido quando do preenchimento do Boletim Diário, conforme segue:
I – Título: o título da obra ou serviço;
II – Localização: o local onde será executada a obra ou serviço ;
III – R.A: Região Administrativa correspondente;
IV – A.P.: a área do planejamento específica;
V – Firma: o nome da empreiteira adjudicatária;
VI – Processo: o número do processo adjudicatário;
VII – Período: intervalo de tempo correspondente a uma etapa;
VIII – Diretoria: diretoria responsável;
IX – Fiscal: o nome do fiscal, presidente da comissão especial ou da
comissão de fiscalização;
X – Superintendência: é aquela a quem a fiscalização mantém subordinação;
XI – P.T. – Programa de trabalho específico;
XII – Código: o código do programa;
XIII – Condições de tempo: marcar na quadrícula correspondente as
condições do tempo;
XIV – Horário de trabalho: marcar o início e o término do horário de trabalho;
XV – Pessoal: anotar a função e a quantidade de funcionários utilizados
naquela data;
XVI – Equipamentos: anotar os equipamentos utilizados na respectiva data;
XVII – Resumo do andamento: serão resumidas as atividades referentes ao
andamento das obras ou serviços;
XVIII – Ocorrências: colocar, em linhas gerais, os fatos não rotineiros,
porventura ocorridos;
XIX – Responsabilidade: preencher no lugar correspondente com a data, a
assinatura do representante da firma junto à fiscalização e a assinatura do
fiscal, presidente da comissão especial ou da comissão de fiscalização.
9.4) RESPONSABILIDADE DO DOCUMENTO
O artigo 28 da Resolução nº 169/1980 determina que caberá ao adjudicatário
a tarefa de fornecer e manter no local da obra o Diário de Obras, no modelo adotado
pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. Incumbindo à fiscalização,
após o término de cada etapa, o envio dos respectivos Boletins.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
9.5) PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PELA CGO PARA ELABORAÇÃO DO DIÁRIO DE OBRAS.
Conforme previsto no “Procedimentos Para Execução de Serviços”
constante nos processos 06/371.742/11 fls. 26, e 06/371.436/12 fls. 34, a contratada
deverá fornecer e manter atualizado o Diário de Obras, que deverá conter as
seguintes informações:
i. Data;
ii. Condições do tempo;
iii. Efeito da obra, discriminando os sub-contratados;
iv. Equipamentos alocados à obra no canteiro, bem como nos locais de
empréstimo e de bota-fora, discriminando os dos sub-contratados;
v. Fornecimento de materiais;
vi. Serviços iniciados
vii. Serviços em andamento;
viii. Serviços concluídos;
ix. Serviços paralisados;
x. Fatos que interferirem com os serviços;
xi. Solicitações da empresa contratada, da gerenciadora (caso haja) e da
fiscalização;
xii. Visitas de outros órgãos da Administração bem como de autoridades;
xiii. Outras ocorrências;
xiv. Carimbos e assinatura do representante da contratada e do fiscal da obra.
Também consta no “Procedimentos Para Execução de Serviços” que o diário
de obras deverá conter Termo de Abertura com folhas numeradas em ordem
crescente, em 3 vias, e todas devem ser periodicamente carimbadas e assinadas
pelo representante da contratada, bem como pela fiscalização.
Em termos gerais, as informações exigidas pela CGO na elaboração dos
Diários de Obras pela contratada atendem à Resolução nº 169/1980, porém estão
ausentes algumas informações como: título; localização; região administrativa; área
do planejamento; programa de trabalho específico.
9.6) QUADRO RESUMO DA AVALIAÇÃO DOS DIÁRIOS DE OBRA ANALISADOS
A partir das diretrizes estabelecidas, nos procedimentos para execução de
serviços elaborados pela CGO, foram analisados critérios objetivos para avaliar a
conformidade dos diários de obras.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Quesitos observados no Diário de Obras
CT 027/2012
CT 014/2013
CT 001/2013
CT 017/2013
CT 118/2012
CT 087/2012
CT 115/2012
Consta numeração das folhas
NÃO SIM SIM SIM SIM**** NÃO SIM
Padrão único no transcorrer da obra
SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM
Total de dias confere com o cronograma
NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM **/*** NÃO
Especificação do horário de trabalho
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Especificação das condições climáticas
SIM SIM SIM SIM PARCIAL SIM SIM
Identificação por extenso do
responsável NÃO NÃO NÃO NÃO SIM * NÃO NÃO
Identificação por extenso do fiscal
NÃO NÃO NÃO NÃO SIM * NÃO SIM
Assinatura do fiscal SIM D.O.
eletrôn. SIM
D.O. eletrôn.
SIM D.O.
eletrôn. SIM
* há identificação do fiscal e do responsável da obra em apenas parte do diário.
** Também foi feito diário de obra para o período que a obra ficou suspensa.
*** O período de outubro apresentado corresponde ao mês de maio.
**** A numeração foi descontinuada.
D.O. eletrôn. - diário de obra apresentado em meio digital
Apesar das diretrizes bastante suficientes nos procedimentos da CGO, as
impressões indicam que não há atendimento adequado aos mesmos, assim como
uma padronização na elaboração e acompanhamento do Diário de Obras, fazendo
com que cada contratada elabore o Diário de uma forma diferente e com isso não
contemplando todas as informações exigidas pela Resolução nº 169/1980.
Constataram-se falhas no preenchimento das condições climáticas, falta de
numeração das folhas do diário, descontinuidades no diário utilizado, falha na
correspondência entre o diário e o cronograma e a situação na qual o diário de obra,
em formato digital, correspondia a outro mês.
9.7) RECOMENDAÇÕES
Recomendação 04: Assim, tendo em vista as competências na elaboração e na
manutenção do Diário de Obras, recomenda-se que a CGO implemente uma ficha
modelo e um manual de preenchimento, ambos de acordo com a Resolução
nº 169/1980, incorporando os recursos tecnológicos disponíveis e oriente sua
utilização a todas as empresas contratadas, fazendo constar dos documentos
integrantes da licitação.
Outro importante avanço seria a introdução de diário fotográfico das frentes
de serviço, em meio digital e consolidado por medição, no qual as mesmas,
obrigatoriamente, contariam com ao menos um registro diário, facilitando o
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
adequado registro dos serviços no diário de obra e possibilitando dirimir dúvidas
quanto a utilização de serviços transitórios ou de recursos adicionais, sem prejuízo
da elaboração do relatório fotográfico impresso anexo à medição.
Acrescentando-se que entre os recursos digitais disponíveis há a
possibilidade das fotos serem geo-referenciadas (geo-tag), recurso disponível em
aparelhos celulares inteligentes de entrada (smartfones), facilitando a execução e
aumentando a confiabilidade dos relatórios.
10) MEMÓRIA DE CÁLCULO
10.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
Em que pese não haver regramento infraconstitucional específico acerca da
forma de elaboração bem como dos componentes que devem estar presentes e
descritos em uma memória de cálculo, pode-se afirmar que conceitualmente este
procedimento técnico consta na Lei de Normas Gerais para Licitações e Contratos,
Lei Federal nº 8.666 de 1993, a qual em seu artigo 7º, inciso II, parágrafo 2º, explana
que:
“...As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando (...)
existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de
todos os seus custos unitários”.
Esta equipe de inspeção entende que tal dispositivo legal estaria
consolidando a adoção do instituto da Memória de Cálculo, como integrante de
qualquer projeto em que o uso de recursos necessita ser corretamente planejado e
mensurado nos projetos de obras e serviços de engenharia.
Outro matiz, através de uma visão mais abrangente, adota o “Termo de
Referência” como gênero o qual teria em seu bojo, como um de seus componentes,
a Memória de Cálculo. Tal dispositivo pode ser encontrado na legislação
infraconstitucional pátria através do artigo 8º do Decreto nº 3.555/2000, que em seu
inciso II ensina que, in verbis:
“...o termo de referência é o documento que deverá conter
elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração,
diante do orçamento detalhado, considerando os preços praticados no
mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo
de execução do contrato.” (grifo nosso).”
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
10.2) ITENS BÁSICOS
Fundamentando-se no Manual de Obras Públicas do Tribunal de Contas da
União – TCU1, o qual cita, em sua página 48, no tópico referente às “Medições”, os
itens que devem compor a elaboração da memória de cálculo e outros documentos e
relatórios informativos e descritivos:
“A medição de serviços e obras será baseada em relatórios
periódicos elaborados pelo contratado, onde estão registrados os
levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e
determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados.”
Cumpre salientar também que a confecção acertada das planilhas e relatórios
relativos ao cálculo descritivo das obras devem sempre ser pautadas pela estrita
consonância com os projetos básicos e executivos, na seguinte medida:
“A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados
na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento
anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento.”
E, por fim, o mesmo manual explana que os projetos básico, executivo e suas
eventuais alterações e/ou adições deverão ser efetivamente realizados pela
contratada sendo imprescindível a prévia aprovação pela fiscalização:
“Somente poderão ser considerados para efeito de medição e
pagamento os serviços e obras efetivamente executados pelo contratado e
aprovados pela fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o
projeto e as modificações expressa e previamente aprovadas pelo
contratante”.
10.3) INCONSISTÊNCIAS CONSTATADAS NOS CONTRATOS OBSERVADOS
Da pesquisa aos processos citados nos itens 7 e 8 do presente relatório,
relacionamos abaixo algumas das ocorrências mais exemplificativas referentes à
divergências entre as memórias de cálculo e as respectivas medições.
Contrato nº 017/2013 (analisado na presente inspeção)
APONTAMENTOS PRESENTES NO TÓPICO “E” DO ITEM 7.1
“O esclarecimento ou a adequação do faturamento realizado pelo
serviço de transporte TC 05.05.0350, 17,65% menos eficiente que o utilizado
(equivalente ao serviço TC 05.05.0500 do SCORIO).”
1 Contas da União, Tribunal. “Obras Públicas – Recomendações básicas para a contratação e fiscalização de
obras de edificações públicas”. 3ª Edição. Brasília-DF.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
“O esclarecimento ou a adequação do faturamento do serviço TC
10.05.0700 em quantidade superior aos manifestos de resíduos
apresentados.”
Contrato nº 118/2012 (analisado na presente inspeção)
APONTAMENTO PRESENTE NO TÓPICO “E” DO ITEM 7.2
“Solicita-se a fiscalização a justificativa ou a revisão das diferenças
apontadas na segunda medição em relação à memória de cálculo
apresentada, citadas abaixo.”
Diferença na 2ª medição Quantidades Valor da diferença item serviço R$/unid. faturada M. deCálculo
3 MT05.35.0050 20,55 112,00 49,92 1.275,74
4 MT10.05.0050 3,86 80,00 48,37 122,09
6 MT15.05.0300 87,96 55,00 39,31 1.380,09
15 SC15.05.0400 52,50 164,00 157,52 340,20
17 DR05.20.0050 76,37 26,00 6,00 1.527,40
38 DR55.05.0450 92,66 9,00 5,55 319,68
84 AD25.05.0500 11,45 112,00 71,60 462,58
Total: 5.427,79
Contrato nº 115/2012 (analisado na presente inspeção)
APONTAMENTOS PRESENTES NO TÓPICO “E” DO ITEM 7.3
“Neste espectro foi observada a cobrança em duplicidade de 106 m²
de calçada, computados no serviço RV 15.25.0150: na 1ª medição no
quantitativo de 106m² e na 2ª medição no quantitativo de 841m², ambas
referente a R. Nossa Sra. da Aparecida.”
“Em especial, na 4ª medição verifica-se a cobrança de 32 dos “PV
0,60 x 0,80 m”, sendo que na 1ª e 5ª medição também são cobrados os
mesmos 32 PV’s, sendo 2 + 30, duplicidade observada na quantificação dos
serviços SE 20.05.0200 e DR 55.05.0450.”
Contrato nº 087/20121 (analisado na presente inspeção)
APONTAMENTO PRESENTE NO TÓPICO “E” DO ITEM 7.4
“... na última medição, na qual se observou, no subsistema de
esgoto sanitário, a cobrança dos itens nº 124 e 136 com quantitativos
idênticos de 277,38 m (serviços DR 05.40.0200 e DR 05.40.0250, referentes
as tubulação de PVC rígido de diâmetros de: 250 mm e 300 mm,
respectivamente).
Entretanto, os registros de itens correspondentes a serviços
correlatos à tubulação, tais como os itens nº 7, 24, 12 e 58 (escavação
manual, fornecimento de areia para aterro, reaterro de vala e embasamento
de tubulação), indicam que houve apenas uma extensão de 277,38 m,
portanto entende-se que há duplicidade de faturamento em uma das duas
tubulações. ...”
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Contrato nº 027/2012
APONTAMENTO 2ª VISITA TCMRJ
“6.1) A Rua Romeu Casagrande apresenta extensão total de 168,00
m, no entanto foi medido o quantitativo total de 638,40m (336,00m na 2ª
medição e 302,40m na 4ª medição) do item 55, referente à retirada e
reassentamento de meio-fio. Tendo em vista que a extensão máxima do
serviço possível é de 336,00m (168,00m x 2 lados), solicita-se que a
jurisdicionada providencie o estorno ...
Resposta SMO: “Houve um erro no lançamento do item medido na
Rua Romeu Casagrande onde digitado 302,40m, onde a correta extensão
de 32,40m dos canteiros central na 4ª medição. O erro já havia sido
apontado pela fiscalização e corrigido na 8ª medição.”
APONTAMENTO 4ª VISITA TCMRJ
“4.2) Entre os quantitativos indicados na 12ª e 14ª medições à
disposição final (item 114) foram identificadas divergências em relação aos
parâmetros enunciados na memória de cálculo que somam 2.270,80 t. e
956,40 t., respectivamente, no entanto, os montantes faturados foram
2.395,49 t. e 14.827,48 t.,...”
Contrato nº 001/2013
APONTAMENTO 2ª VISITA TCMRJ
“Item 4.C - Questionamento: De maneira geral, as 3 memórias de
cálculo necessitam de revisão, pois não foram indicadas as localizações
para nenhum dos serviços realizados, impossibilitando a checagem dos
quantitativos medidos. Com o objetivo de facilitar o controle e ateste de
medições por parte da jurisdicionada, evitando duplicidades de pagamento,
requisita-se a elaboração de novas memórias de cálculo com nível de
detalhamento suficiente para a perfeita apropriação dos serviços
executados.
Resposta SMO: As memórias de cálculo são complementadas pelo
quadro I onde se localizam todas as áreas, os serviços e os logradouros em
execução. Estamos reenviando o referido quadro I para dirimir alguma
dúvida.”
Contrato nº 014/2013
APONTAMENTO 1ª VISITA TCMRJ
“1.1.1) Consta da 1ª medição o total de 200 m² do item
AD20.05.0450 (Tapume de vedação ou proteção, executado com telhas
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
trapezoidais de aço...), entretanto, durante visitação à obra não se observou
a utilização deste quantitativo, ou seja, a utilização de 100 metros lineares
deste item. Cabe a jurisdicionada, portanto, esclarecer estes quantitativos.
1.ª Resposta: Quanto ao item AD20.05.0450 (Tapume de
Vedação..) verificou-se, após nova análise, que a quantidade utilizada foi de
40 m linear, totalizando 80,00 m², sendo o item utilizado na vedação dos
dois terrenos cedidos para montagem do barracão de obras e do
almoxarifado.”
10.4) QUESTIONAMENTOS / RECOMENDAÇÕES
Ressalta-se que os questionamentos apontados, porém relacionados aos
contratos descritos no item 8, foram ou serão solucionados de forma individualizada
nos processos de Visita Técnica correlatos.
Através da análise dos apontamentos referentes ao item 10.3 pode-se
constatar que as incoerências provenientes da memória de cálculo podem ocorrer de
diversas maneiras: quando divergem dos valores medidos, quando incompatíveis
com projeto executivo ou com o executado, quando se apresentam pouco
elucidativas, ou até mesmo não existirem. Tendo em vista o descrito, questiona-se:
Questionamento 08: Qual o procedimento adotado pela jurisdicionada para evitar a
repetição destas incoerências em futuros contratos?
Questionamento 09: As memórias de cálculo integram o processo de fatura?
Questionamento 10: Existe alguma conferência administrativa ou gerencial sobre a
correspondência entre as medições e suas respectivas memórias de cálculo?
Recomendação 05: Recomenda-se que a jurisdicionada oriente a fiscalização para
que a liberação das medições esteja condicionada à apresentação das memórias de
cálculo e as mesmas façam parte do processo de fatura, além de explicitarem a
frente de serviço e os parâmetros necessários a conferência dos quantitativos
faturados.
11) LICENCIAMENTO AMBIENTAL E NOTAS DE TRANPORTES DE RESÍDUOS
11.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
No que tange à licença ambiental a ser fornecida pelo órgão executivo
municipal competente para tal ato, tem-se o Decreto Municipal nº 28.329 de 17 de
agosto de 2007, que se destina a regulamentar critérios e procedimentos destinados
ao licenciamento ambiental e ao Cadastro Ambiental de atividades e
empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou que, sob
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
qualquer pretexto, possam causar degradação do meio ambiente no Município do
Rio de Janeiro.
Quanto às atividades de extração mineral tem-se os comandos legais dados
pelo Decreto Municipal nº 21.682 de 04 de julho de 2002, o qual dispõe sobre a
atividade de extração de substâncias minerais do solo ou subsolo, exploração de
recursos hídricos e obras de recuperação/estabilização de áreas degradadas por
atividade de mineração/terraplenagem, fixando, a partir do artigo 2º, o alcance da
norma:
Art. 2.º Ficam fixadas as normas que visam a regulamentar
atividades de extração de substâncias minerais do solo ou subsolo,
exploração de recursos hídricos e obras de recuperação/estabilização de
áreas degradadas, para o licenciamento, emissão de pareceres técnicos e
fiscalização, relativas à:
I - exploração de pedreiras de brita, blocos e cantarias;
II - estabilização e recuperação de encostas e/ou de áreas
degradadas;
III - exploração de saibreiras, argileiras e areais;
IV - exploração de recursos hídricos.
Além disso, especificamente quanto às notas de transporte de resíduos tem-
se a normatização dada pelo Decreto Municipal nº 27.078 de 27 de setembro 2006
que, ao regulamentar o plano integrado de gerenciamento de resíduos da
construção civil no Município do Rio de Janeiro, orienta o Programa Municipal de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil relativo à implantação e à operação
da rede de pontos de entrega para pequenos volumes, os Projetos de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, relativos ao licenciamento
municipal de obras e o uso de agregados reciclados em obras e serviços públicos e
privados. E, por fim, especificado e normatizado os itens da NTR, deve observar
também às determinações constantes das Normas Brasileiras Regulamentadoras -
NBR nº 15.112/2004, 15.113/2004 e 15.114/2004 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
11.2) ITENS BÁSICOS – NOTA DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS
A Nota de Transporte de Resíduos é o documento emitido pelo gerador de
resíduos da construção civil que fornece informações sobre:
I) o gerador;
II) a origem;
III) a quantidade;
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
IV) a descrição; e
V) o destino dos resíduos.
11.3) RESPONSABILIDADE DO DOCUMENTO - NTR
O artigo 28 do Decreto Municipal nº 27.078, de 27 de setembro de 2006,
aponta como responsáveis pela gestão dos resíduos os Geradores de Resíduos da
Construção Civil, os Transportadores de Resíduos da Construção Civil e os
Receptores de Resíduos da Construção Civil.
11.4) INCONSISTÊNCIAS CONSTATADAS NOS CONTRATOS OBSERVADOS
A partir das diretrizes estabelecidas, na legislação pertinente, foram
estabelecidos critérios objetivos para avaliar a conformidade dos manifestos de
resíduos e licenciamentos apresentados.
Contratos CT
027/2012 CT
014/2013 CT
001/2013 CT
017/2013 CT
118/2012 CT
087/2012 CT
115/2012
Licença com validade SIM SIM SIM * SIM SIM SIM SIM
Critérios avaliação dos manifestos
Correlação do endereço do gerador com o endereço da obra
SIM SIM SIM NÃO NÃO SIM NÃO
Correlação com o endereço do bota-fora da
licença SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Correspondência entre a distância faturada com verificada para a obra
SIM SIM SIM NÃO **** NÃO SIM SIM
Correlação entre a capacidade do caminhão
utilizado e o serviço faturado
SIM ** SIM NÃO NÃO SIM SIM SIM
Correlação entre o quantitativo faturado à
disposição final e o registrado nos manifestos
SIM SIM SIM NÃO SIM SIM *** SIM
* A validade da licença apresentada não contempla o último mês de disposição final.
** Houve correção no item de transporte após apontamento do TCM.
*** A amostragem não apresenta representantes entre os manifestos de nº 5.595 ao 7.021.
**** A distância faturada foi adotada em relação ao bota-fora indicado pela fiscalização e não ao utilizado.
De maneira geral, não houve problema com a validade do licenciamento e
com a correlação entre o endereço da licença e o local de destinação final indicado
no manifesto, no entanto, houve divergências: entre o local indicado como de origem
em relação ao endereço da obra; distância faturada em relação a verificada e;
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
incompatibilidade na capacidade do caminhão utilizado em relação com o serviço
faturado.
Pontualmente, há indício de quantidade faturada a maior no Contrato nº
017/2013, pois foi apresentada a totalidade dos 68 manifestos e considerando a
capacidade de 12 toneladas o admissível seria o faturamento de 816 t., porém
houve faturamento de 875,55 t., embora registra-se que nos demais contratos foram
observadas apenas amostragens dos manifestos.
Entre as fragilidades que merecem atenção especial estão: a escolha do local
de disposição final e a comprovação de prestação de serviço remunerado, pois, em
última análise, a falta de cláusula contratual restritiva, pode facultar à contratada a
utilização de local mais distante, no qual a mesma obtenha vantagem comercial,
restando à Municipalidade o ônus de arcar com o maior custo de transporte,
enquanto à contratada o bônus da vantagem comercial.
Como referencial desta questão podemos citar que entre os 07 contratos
analisados, outros 04 poderiam ter se utilizado do local de disposição final indicado
como bota-fora do contrato nº 118/2012 com expressiva redução da distância (entre
30% a 42%) e, conseqüente economia, conforme tabela abaixo.
Contrato Prazo Endereços Distâncias (Km) Economia
viável referência verificada faturada
CT 014/2013
nov/12 a out/13
origem: R. Coronel Josué
27,1 27,1 39,0 30,51% destino:
Estrada Rio São Paulo nº 4350 (referência)
CT 115/2012
out/12 a set/13
origem: R. Kadafim
27,0 38,7 40,0 32,50% destino:
Estrada Vereador Alceu de Cavalho s/n Lt01 PAL 42403
CT 027/2012
abr/12 a mar/14
origem: R. Sebastião Caldas nº 83
25,7 37,3 39,0 34,10% destino:
Av.Gal.San Martin Qd.78 Lt01 Lto. Pq.Jonas G.,Saracuruna
CT 001/2013
abr/13 a jul/14
origem: R. Adalberto Tanajura nº 81
27,4 37,1 39,0 29,74% destino:
Rodovia Rio Magé Km 3,5 (sítio dos Crissafe) D. de Caxias
CT 014/2013
set/13 a mai/14
origem: R. Mucuripe nº 800 ,Senador Camará
16,6 28,5 28,5 41,75% destino:
Estrada dos Bandeirantes nº 10.333, Curicica
OBS:O licenciamento do Bota-fora (referência) apresenta validade desde 06/07/2009 até 27/06/2016.
11.5) RECOMENDAÇÕES
Recomendação 06: Frente às divergências e as fragilidades identificadas
recomenda-se o aperfeiçoamento no preenchimento dos manifestos de resíduos e
no procedimento de medição, com descrição do itinerário utilizado e consulta ao
sistema “googlemaps” incorporados a memória de cálculo da medição, além da
implementação de cláusula contratual restritiva sobre a escolha da disposição final e
distância faturável, haja vista, que as falhas mais reincidentes foram: a falta de
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
correlação entre os endereços de origem e o da obra (suscitando dúvida sobre a
pertinência à obra dos manifestos de resíduos apresentados como justificativa para
o faturamento); incompatibilidade da distância e da capacidade do caminhão em
relação ao serviço faturado.
12) PROJETO BÁSICO
12.1) LEGISLAÇÃO / NORMA ADMINISTRATIVA
É importante lembrar que o projeto básico é o elemento mais importante para
a execução de uma obra pública. Item obrigatório e, não obstante, condição de
validade ao procedimento licitatório como um todo, conforme pode ser observado no
artigo 7º, § 2, I e §6º da Lei nº 8.666/1993:
“ § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e
disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
§ 6º A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos
atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado
causa.”
Quanto mais explicitado e confiável for o citado projeto, menores serão as distorções
ao orçamento, pois a sua precisão depende do conhecimento e avaliação do custo do maior
número possível de serviços intervenientes. De elevado grau de importância portanto, tem-
se que o projeto básico atua no sentido de possibilitar à entidade e ao órgão cumprirem o
princípio da economicidade, principalmente nos seus aspectos referentes à eficiência,
eficácia e efetividade.
Desta forma, entende-se que em obras deste porte e importância, os estudos
geotécnicos de sondagem devem constar no projeto básico e, tendo em vista que tal
procedimento não foi realizado, não se sabem quais as magnitudes de alterações de projeto
podem ocorrer nos demais reservatórios contemplados por este contrato.
Deve-se ressaltar que o projeto básico não deve consistir num mero esboço,
mesmo considerando que a seguir será elaborado um projeto executivo. Pelo
contrário, a lei exige detalhamento construtivo e orçamentário da obra, para que
posteriormente não seja necessário fazer modificações previsíveis. É o que
preceituam os artigos 396 e 397, § 3º do RGCAF, bem como a alínea “b” do inciso IX
do artigo 6º da Lei nº 8.666/93, que conceitua o projeto básico como o “...conjunto de
elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
caracterizar a obra (...), devendo conter (...) soluções técnicas globais e localizadas,
suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou
de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização
das obras e montagem”.
A Lei 8.666/93, art. 6º, inciso IX, alínea “f” estabelece como elemento do
projeto básico o “...orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em
quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados”. Para garantir a
exigência “propriamente avaliados”, deve-se observar a Resolução no 361/91 do
Confea, que estabelece no art. 3º, alínea “f” que o projeto básico deve “...definir as
quantidades e os custos de serviços e fornecimentos com precisão compatível com
o tipo e porte da obra, de tal forma a ensejar a determinação do custo global da obra
com precisão de mais ou menos 15% (quinze por cento)”.
12.2) ITENS BÁSICOS
Enquanto reunião de elementos necessários e suficientes com vistas a
caracterizar a obra ou o serviço, e que devem apresentar adequado nível de
precisão, posto que relevantes, no sentido de demonstrar a viabilidade
técnica/operacional daquela, a Lei de Licitações e Contratos Administrativo, em seu
artigo 6º, inciso IX, determina os elementos constitutivos do mesmo:
I. “desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da
obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
II. soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de
forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante
as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem;
III. identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos
a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os
melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter
competitivo para a sua execução;
IV. informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,
instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar
o caráter competitivo para a sua execução;
V. subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,
compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas
de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
VI. orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em
quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;”
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
12.3) RESPONSABILIDADE DO DOCUMENTO
A responsabilidade pela elaboração do projeto básico será da própria área
técnica da entidade ou órgão público de onde o projeto se origina ou, no caso de
contratação integral da obra ou serviço, da empresa contratada para a prestação
serviço ou realização da obra, ou ainda de seu preposto, sendo que, para ambos,
faz-se mister a habilitação legal perante os respectivos Conselhos Regionais de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Por tudo, cumpre observar que no caso de contratação pela Administração
Pública de firma executora da obra ou serviço, aquela deverá realizar a devida
aprovação dos mesmos, conforme preceitua o §1, do artigo 7º da Lei nº 8.666/1993.
12.4) INCONSISTÊNCIAS CONSTATADAS NOS CONTRATOS OBSERVADOS
Preliminarmente ressalta-se que como consequência direta de um Projeto
Básico mal elaborado tem-se a ocorrência de suspensões contratuais e mudanças
significativas nos quantitativos das planilhas orçamentárias.
Analisando-se os cronogramas físico-financeiros, iniciais e finais, dos
processos selecionados constatou-se, de plano, a situação dos atrasos na
finalização das obras, tendo em vista as diversas prorrogações e suspensões a que
são submetidas.
A planilha seguinte demonstra as extensões de prazo, por meio de dados
extraídos do sistema informatizado SISCOB (Sistema de Controle de Obras), que
apresentam a média de 69% (sessenta e nove por cento) de postergação ao
término, em relação ao prazo inicialmente proposto para a finalização da mesma.
Contratos CT
027/2012 CT
014/2013 CT
001/2013 CT
017/2013 CT
118/2012 CT
087/2012 CT
115/2012
Data de início 20/04/12 09/09/13 12/04/13 17/09/13 12/11/12 03/09/12 29/10/12
Término previsto 11/10/13 07/03/14 05/07/14 15/12/13 10/05/13 26/11/13 26/04/13
Término informado 10/03/14 19/05/14 05/07/14 11/07/14 11/10/13 05/03/14 11/09/13
Suspensão início 16/11/12 17/03/14 05/12/13 12/12/12 28/01/13 28/11/12
Reinício 15/04/13 13/05/14 01/07/14 15/04/13 06/05/13 15/04/13
Verificação pela quantidade de dias
Prazo contratual 540 180 450 90 180 450 180
Prorrogação 0 15 0 0 30 0 0
Período suspenso 150 57 0 208 124 98 138
Prazo corrido 690 253 450 298 334 549 318
Variação (%) 27,78% 40,00% 0,00% 231,11% 85,56% 21,78% 76,67%
Variação média(%) 68,98%
Os percentuais, em itens e em valor, das alterações promovidas nos
orçamentos dos contratos analisados evidenciam o quanto os Projetos Básicos tem
sido incipientes ou inadequados, conforme planilha a seguir:
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Faixa de alteração \ Contrato CT
027/2012 CT
014/2013 CT
001/2013 CT
118/2012 CT
087/2012 CT
115/2012
Sem variação 50 42 51 11 52 23
Variação inferior a 20% 36 14 27 33 20 15
Variação entre 20% e 50% 12 11 34 34 19 21
Variação entre 50% e 100% 6 4 14 3 8 10
Variação superior a 100% 3 5 15 0 6 17
Zerados 5 13 0 13 17 13
Itens novos 2 26 16 0 22 1
Total de itens 114 115 157 94 144 100
% de itens modificados 56,14% 63,48% 67,52% 88,30% 63,89% 77,00%
% de itens modificados em 100% ou mais 8,77% 38,26% 19,75% 13,83% 31,25% 31,00%
% em valor das modificações 8,20% 47,33% 14,60% 10,40% 15,80% 18,27%
De acordo com a planilha apenas uma obra não apresentou alteração de
prazo e outra apresentou modificações no orçamento inferior a 10% do total, assim
mesmo, 56,14% de seus itens sofreram alteração.
No outro extremo, três das sete obras observadas apresentaram percentual
maior que 30% de itens com alterações iguais ou superiores a 100% do quantitativo,
ou seja, entre itens zerados, novos ou acrescidos, em quantidade maior que a inicial.
Destaca-se que os dados do contrato nº 017/2013 não fizeram parte da última
análise, pois, até o presente momento, no sistema SISCOB não constam as
informações sobre a rerratificação em tramitação, segundo a fiscalização da obra.
Tamanhas variações seriam possivelmente, em muito, reduzidas caso
houvesse maior detalhamento e planejamento nos projetos básicos, inseridos no
processo licitatório, que necessariamente precisam conter as informações
suficientes para a precisa e adequada quantificação do orçamento, conforme
disposto na Lei nº 8.666/93.
12.5) RECOMENDAÇÕES
Analisadas as planilhas comparativas de prazos e valores das modificações,
nos contratos analisados, restou constatada a baixa precisão nos orçamentos
derivados dos projetos básicos da jurisdicionada.
Desta forma recomenda-se:
Recomendação 07: A elaboração de estudo da causa geradora da imprecisão dos
orçamentos e sua relação com o grau de detalhamento dos projetos básicos, bem
como a implementação de plano de ação para melhoria dos mesmos.
Recomendação 08: Treinamento de aperfeiçoamento para a equipe responsável
pela elaboração dos projetos básicos e orçamentos, alertando-os sobre a
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
importância do projeto básico e todas as diretrizes que devem ser seguidas na
elaboração.
13) EQUIPAMENTOS POR HORA x SERVIÇOS PRINCIPAIS
A quantificação de horas de equipamentos se notabilizou, primordialmente,
pela precisão e constância na relação de 70% e 30%, entre horas produtivas e
improdutivas (com motor desligado), respectivamente, observada
independentemente da obra ou de seu estágio executivo.
Aspecto que ganha relevância, principalmente quando observado que todos
os serviços de escavação mecânica, transporte e carga possuem nas suas
composições as horas necessárias dos respectivos equipamentos, portanto,
suscitando de imediato, a dúvida a que trabalhos servem os equipamentos
apropriados de forma direta no orçamento, por meio de horas.
Para que se tenha uma dimensão dos panoramas encontrados nas obras,
serão apresentados comparativos a seguir:
Primeiramente, ressalva-se que o contrato nº 017/2013 não fez parte das
análises, em virtude da obra não estar concluída e, principalmente, não possuir
equipamentos orçados por horas.
13.1) COMPARATIVO EM VALOR
Apresentamos, abaixo, os principais serviços que se utilizam de retro-
escavadeira e caminhões versus os mesmos equipamentos apropriados de forma
direta, por obra:
Item do SCO-RIO
CT 027/2012 CT 014/2013 CT 001/2013 CT 118/2012 CT 087/2012 CT 115/2012
código item valor item valor item valor item valor item valor item valor
MT 10.05.0050 5 14.586,03 10.092,19 7 14.687,30 4 1.810,34 9 15.706,74 4 5.064,32
MT 10.10.0050 10 4.192,08
MT 10.15.0050 1.032,64 11 4.398,95
TC 05.05.0350 8 235.350,08 10 593.123,46 7 23.030,06 14 209.552,19 7 54.327,79
TC 05.05.0500 196.050,59
TC 05.05.0650 9.421,53
TC 05.05.0700 113 269.063,15 15 11.487,07
TC 10.05.0350 9 13.931,79 9.319,66 13 12.978,00 8 624,96 16 36.533,54 8 1.620,72
Total 532.931,05 225.916,60 620.788,76 25.465,36 281.870,57 61.012,83
EQ 05.05.0050 61 135.291,24 46.534,53 92 114.695,29 55 53.717,30 64 45.866,31
EQ 05.05.0056 62 15.464,52 5.581,08 93 13.677,86 56 6.436,64 65 5.467,86
EQ 05.05.0100 78 135.217,43
EQ 05.05.0106 79 15.526,13
EQ 05.05.0400 63 155.943,90 94 65.921,04 57 33.503,08 66 17.633,20
EQ 05.05.0406 64 13.816,17 95 6.146,58 58 3.154,36 67 1.650,88
EQ 15.05.0500 67 148.344,84 49.448,28 98 123.380,50 59 57.785,00 80 123.892,65 68 49.339,50
EQ 15.05.0506 68 24.695,28 8.421,57 99 21.066,57 60 9.913,68 81 20.579,40 69 8.421,57
Total 493.555,95 109.985,46 344.887,84 164.510,06 295.215,60 128.379,32
Relação 92,61% 48,68% 55,56% 646,02% 104,73% 210,41%
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Como indicado pela relação entre os valores, para que a produtividade
faturada seja condizente, seriam necessários serviços acessórios (de apoio) aos
trabalhos principais da ordem de ao menos 50%. No entanto, em 04 obras a relação
variou entre 92% a 646%, o que contraria a lógica esperada, na qual os trabalhos de
apoio não superam os principais, no que é possível questionar a alta produtividade
(70%) indicada em todos os equipamentos das obras observadas.
13.2) COMPARATIVO BASEADO NA PRODUTIVIDADE DE RETRO-ESCAVADEIRA
Os serviços de escavação mecânica versus as horas produtivas de retro-
escavadeira apropriadas de forma direta para apoio à obra, se encontram abaixo:
Contratos CT
027/2012 CT
014/2013 CT
001/2013 CT
118/2012 CT
087/2012 CT
115/2012
descrição item m³ item m³ item m³ item m³ item m³ item m³
MT 10.05.0050 5 3.769,00 2.607,80 7 3.805,00 4 469,00 9 4.048,13 4 1.312,00
MT 10.10.0050 10 2.891,09
MT 15.05.0050 6 1.938,99 8 45,00 5 116,00 5 664,00
MT 15.05.0300 7 931,00 9 2.821,00 6 203,00 12 11.503,69 6 768,00
MT 15.10.0100 2.926,85
Volume dos itens de escavação e
aterro ou reaterro total 6.638,99 total 5.534,65 total 6.671,00 total 788,00 total 18.442,91 total 2.744,00
transformação 0,0608 hora/m³ 0,0608 hora/m³ 0,0608 hora/m³ 0,0608 hora/m³ 0,0608 hora/m³ 0,0608 hora/m³
Horas de retro-escavadeira necessárias
403,65 336,51 405,60 47,91 1.121,33 166,84
EQ 15.05.0500 67 2.331,00 777,00 98 1.943,00 59 910,00 80 1.942,50 68 777,00
relação 577,5% 230,9% 479,0% 1899,4% 173,2% 465,7%
Como indicado pela relação, as horas apropriadas diretamente no orçamento
superam as necessárias aos trabalhos principais, isto considerando além das
escavações, os volumes de aterro e reaterro manuais, nos cálculos dos volumes
transformados em horas de retro-escavadeira.
Ressalta-se que o fator de transformação de 0,0608 hora/m³ foi obtido a partir
da composição do serviço MT 10.05.00050 (escavação mecânica, em material de 1a
categoria ..., utilizando retro-escavadeira).
As disparidades concretizam o questionamento em relação à alta
produtividade (70%) indicada em todos os equipamentos das obras observadas.
13.3) COMPARATIVO BASEADO NO TEMPO DESPENDIDO NOS TRANSLADOS
Na tabela, a seguir, apresentamos o tempo despendido no translado ao bota-
fora versus as horas produtivas de caminhão apropriadas de forma direta para apoio
à obra:
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Contratos CT
027/2012 CT
014/2013 CT
001/2013 CT
118/2012 CT
087/2012 CT
115/2012
Serviços item horas item horas item horas item horas item horas item horas
EQ 05.05.0050 61 2.331,00 777,00 92 1.943,00 55 910,00 64 777,00
EQ 05.05.0100 78 1.942,50
Total 2.331,00 777,00 1.943,00 910,00 1.942,50 777,00
Parâmetros Inferência
Nº de manifestos 1.577,00 961,00 1.534,00 102,00 7.021,00 265,00
Distância (Km) 39,00 28,50 39,00 39,00 7,00 40,00 Velocidade média
(Km/h) 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
Tempo da viagem (min) 78,00 57,00 78,00 78,00 14,00 80,00
Tempo total (horas) 2.050,10 912,95 1.994,20 132,60 1.638,23 353,33
proporção em relação as horas do serviço
EQ05.05.0050 113,7% 85,1% 97,4% 686,3% 118,6% 219,9%
As horas produtivas dos caminhões basculantes seriam suficientes para
executar o serviço de bota-fora em praticamente todas as obras abordadas, como
indicado pela proporção entre as horas e o tempo total. No entanto, em duas delas a
proporção supera o dobro do tempo, isto sem considerar que os trajetos no
perímetro da obra são mais curtos e o tempo de carregamento mais considerável,
em relação ao tempo de translado, portanto o esperado seria uma produtividade
menor.
Novamente as distorções reforçam o questionamento em relação à alta
produtividade (70%) indicada em todos os equipamentos das obras observadas.
13.4) ILAÇÃO DOS COMPARATIVOS
As comparações sugerem que não seja factível a produtividade de 70% em
todos os equipamentos quantificados por hora na obra, bem como não se observou,
em diário de obra, registros suficientes para que a apropriação ocorra por hora e
com tamanha constância durante o período contratual.
Na análise das composições dos equipamentos verifica-se que a
diferenciação entre as horas produtivas e improdutivas ocorre principalmente na
apropriação do combustível, portanto o controle da quantidade do produto
efetivamente utilizada pela contratada, poderia substanciar parâmetro de medição
mais plausível.
13.5) RECOMENDAÇÕES
Recomendação 09: Primeiramente, recomenda-se a introdução, na minuta
contratual do edital, de cláusula de obrigatoriedade de horímetros nos equipamentos
à disposição da obra, para o efetivo cômputo das horas produtivas, que deverão ser
registradas no diário de obra.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Recomendação 10: Alternativamente, recomenda-se o controle do combustível
adquirido indiretamente pela obra, nas composições de horas produtivas de
equipamentos para mensuração das mesmas.
Outra hipótese a ser considerada seria a adoção de equipamento por unidade
mês, sempre que houver na base do SCO-Rio e quando representar vantagem
financeira, frente à padronização de 70% de produtividade observada na maioria das
obras, em razão de se adequar melhor ao controle realizado.
14) IN LOCO – VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA OBRA DURANTE PERÍODO DE CONSERVAÇÃO.
Com a finalidade de verificação da qualidade e do término das obras
realizadas pela jurisdicionada foram inspecionadas, por amostragem, cinco das sete
obras selecionadas, nas quais não se observou falhas na integralidade das obras,
no entanto, a maior carência qualitativa é a ausência de sinalização horizontal, ou
seja, faixas de travessia de pedestre, de preferência e de sinalização de mão dupla.
Foi presenciada a execução de obra fora do prazo contratual no contrato
nº 017/2013.
Ressalva-se que as obras dos contratos nº 118/2012 e nº 115/2012 não foram
inspecionadas em razão de insegurança nas localidades.
Processo Administrativo
Contrato Processo TCMRJ
Objeto Resumido Fotos
06/371.286/2012 017/2013 040/004.720/2013 B.M.O. Caminho do Olaria e
Caminho do Pinheiro - Guaratiba
Fotos nº 01 a 04
06/371.130/2012 118/2012 040/007.650/2012 B.M.N. R. Cel. Josué e
entorno - Anchieta Fotos nº 05 a 20 (da fiscalização)
06/371.137/2012 115/2012 040/007.117/2012 B.M.N. Comunidade Parque
Esperança - Anchieta Fotos nº 21 a 36 (da fiscalização)
06/370.395/2012 087/2012 040/005.088/2012 B.M.O. Comunidade
Zeppelin – Santa Cruz Fotos
nº 37 a 46
06/371.742/2011 027/2012 040/002.153/2012 B.M.N. Diversos logradouros
em Parque Anchieta Fotos
nº 47 a 50
06/371.436/2012 014/2013 040/004.719/2013 B.M.O. Comunidade
Mucuripe - Bangu Fotos
nº 51 a 54
06/371.129/2012 001/2013 040/001.721/2013 B.M.N. Diversos logradouros
em Mariópolis Fotos
nº 55 a 58
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
14.1) FOTOS DAS INSPEÇÕES ÀS OBRAS DO ITEM 8
06/371.742/2011 - B.M.N. Diversos logradouros em Parque Anchieta
Foto 47 - Rua Rebelo da Silva, próx. nº 201, reparo no asfalto danificado por vazamento.
Foto 48 – Rua Roque Barreto, próx. nº 435, serviço de recolocação de piso tátil.
06/371.742/2011 - B.M.N. Diversos logradouros em Parque Anchieta
Foto 49 - Rua Inácia Gertrudes, próx. nº 18, reparo nos passeios não realizou a concordância com a passarela.
Foto 50 – Rua Roque Barreto, via de mão dupla, sem sinalização entre os sentidos.
06/371.436/2012 - B.M.O. Comunidade Mucuripe - Bangu
Foto 51 - Rua C, serviços concluídos. Foto 52 – Rua A, serviços concluídos.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
06/371.436/2012 - B.M.O. Comunidade Mucuripe - Bangu
Foto 53 - Rua D, serviços concluídos. Foto 54 – Rua Narandiba, serviços concluídos.
06/371.129/2012 - B.M.N. Diversos logradouros em Mariópolis
Foto 55 – Quadra poliesportiva aparentando condições regulares. R. Itanhomi.
Foto 56 – Campo de grama sintética aparentando condições regulares. R. Itanhomi.
06/371.129/2012 - B.M.N. Diversos logradouros em Mariópolis
Foto 57 - Rua Juarana, piso tátil removido por moradores, segundo a fiscalização, problema recorrente em algumas localidades.
Foto 58 – Rua Clara Borges, verificação da manutenção do piso tátil.
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15) CONCLUSÃO
Por todo o exposto, opinamos pelo encaminhamento de cópia do presente
relatório à Secretaria Municipal de Obras - SMO, a fim de que esta tome ciência das
recomendações 01 a 10 apresentadas nos itens 7.2, 7.3, 7.4, 9.7, 10.4, 11.5, 12.5 e
13.5; e, especificamente, preste os esclarecimentos concernentes aos
questionamentos 01 a 10 dos itens 7.1, 7.2, 7.3, 7.4 e 10.4.
Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2014.
Niraldo Elias Moreira
Auditor de Controle Externo Matrícula 40/901.805
Ivo Hochleitner Junior
Auditor de Controle Externo Matrícula 40/901.661
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