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7º Congresso Florestal Nacional

“Florestas - Conhecimento e Inovação”

5 a 8 de Junho de 2013

Operacionalização da Gestão Florestal da Mata Nacional de Valverde

M. Amaral1* e C. Borges

1

1: ICNF; EN5 Edifício da Associação de regantes, 7580-103 Alcácer do Sal

e-mail: maria.amaral@icnf.pt

Resumo. Tendo como base o Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional de Valverde (MNV) e

os objectivos estabelecidos, faz-se uma análise à operacionalização do mesmo durante os anos

de 2008 a 2012. Sendo uma Mata Nacional essencialmente, ocupada por povoamentos florestais

de pinheiro-manso, de sobreiro e de pinheiro-bravo, faz parte de uma área mais vasta de

características agro-florestais caracteristicamente mediterrânicas. Embora os povoamentos de

pinheiro-manso, 78,18 % das espécies florestais presentes, visassem a produção de lenho existe

uma tendência crescente para conversão em produção de fruto, devido ao interesse económico

do pinhão, diversificando assim as fontes de rendimento. Esta situação conduziu à mudança de

paradigma da exploração do pinheiro-manso, conduzindo ao estabelecimento de objectivos que

concretizem diferentes opções de gestão inicialmente previstas.

Serão promovidas ações de rearborização de áreas atualmente ocupadas por pinhal-bravo e que

foram submetidas a cortes sanitários de todas as árvores com sintomatologia da presença de

NMP ou sujeitadas a corte final mantendo a exploração do pinheiro-bravo como produtor de

madeira. É necessário encontrar o equilíbrio entre a obtenção de receita com produtos florestais

(fruto, cortiça e madeira/biomassa) e as despesas de manutenção, tendo sempre em

consideração a valorização da componente ambiental e o incremento da biodiversidade. A MNV

reúne condições ímpares para o desenvolvimento de ações de investigação/experimentação e

demonstração, com a utilização de técnicas silvícolas inovadoras na condução dos povoamentos,

e desenvolvimento de modelos de exploração otimizada para as diversas vertentes, alicerçados

numa maior rentabilização económica. A promoção e a conservação de habitats e espécies

prioritárias no âmbito das Diretivas comunitárias (Habitats e Aves), condiciona a gestão, levando

a repensar algumas opções tomadas e permitindo olhar não apenas para os povoamentos

florestais mas também para o ecossistema como uma unidade de gestão em que as várias

componentes se encontram todas interligadas.

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