o risco em renda variável mercado de ações - faelce.com.br · para o mercado de ações é comum...
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Os investimentos em renda variável podem ser
tratados de duas maneiras, montando uma posição
para defesa de um passivo em algum índice de ações
ou montando uma posição acreditando em sua
valorização superior ao custo de oportunidade.
No primeiro caso o gestor irá montar uma carteira
com uma composição muito próxima ao índice de
referência, comumente chamado de Benchmark. Caso
deseje descolar um percentual da carteira da
composição do Benchmark, acreditando mais em um
setor ou ação especifica, tal percentual será colocado
em risco, pois é ele quem vai contribuir ou não para a
performance do fundo.
No segundo caso diversas estratégias podem ser
montadas:
- Alocação em ações com bons históricos de
pagamento de dividendos: geralmente
possuem um risco menor, são ações que não
necessitam de grandes investimentos e tem
boa geração de fluxo de caixa.
- Alocação em setores ou concentração da
posição: acreditando no sucesso de um
investimento, o gestor concentra sua posição
em determinadas ações.
O controle de risco dessas estratégias é diferente,
já que em uma estratégia “passiva”, igual ao primeiro
caso, à metodologia de cálculo do risco é o B-VaR ,ou
seja, é calculada a diferença entre a posição em
carteira e a posição do Benchmark, chegando ao
descolamento em relação o Benchmark. No segundo
caso, o VaR, que é a pior perda esperada para um
horizonte de tempo, pode ser utilizado como métrica
de risco (ver artigo sobre o VaR).
Para o mercado de ações é comum o cálculo do
Beta da ação. Beta é uma medida de sensibilidade de
como o retorno de uma ação (ou de uma carteira de
ações) tende a se comportar quando o retorno do
Benchmark se altera.
Beta > 1 a ação tem mais sensibilidade que o
Benchmark
Beta < 1 a ação tem menos sensibilidade que
o Benchmark
Beta = 1 a ação tem a mesma sensibilidade
que o Benchmark
Se o gestor de um fundo de ações acredita que o
Ibovespa vai subir, ele irá se posicionar comprando
ações com Beta > 1, pois quando o Benchmark sobe,
essas ações tendem a subir mais que o Benchmark.
Quando o gestor muda de opinião e passa a acreditar
que o Benchmark vai cair, ele troca ações da carteira
para aquelas com Beta < 1, pois essas tendem a cair
menos queo Ibovespa.
O Beta como medida de risco significa que ações
com Beta > 1 podem ganhar mais que o Benchmark,
mas também podem perder mais, , o que significa que
o ativo tem mais risco que seu índice de referência.
No caso do Beta < 1 a ação tende a ganhar menos que
o Benchmark, porém tende a perder menos que o
Benchmark, ou seja, é uma ação com risco menor.
É importante conhecer as diferentes formas de
mensuração de risco, entendendo melhor a estratégia
e o perfil de cada produto para definir qual o mais
alinhad o aos seus objetivos.
Informações: Boletim SulAmérica Investimentos DTVM S.A
Desmistificando o Risco
O Risco em Renda Variável – Mercado de Ações
Ano II - Edição 04
Fevereiro de 2012
EXPEDIENTE
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Jornalista Responsável JULIANA DE FÁTIMA (1748CE). Estagiário – Jornalismo ÍCARO SAMPAIO. Projeto Gráfico FERNANDO SÁ. Presidente JOSÉ TARCÍSIO FERREIRA
BEZERRA. Diretor Administrativo/Financeiro CARLOS CÉSAR MOREIRA PADILHA. Diretora De Seguridade MARIA MAFALDA DE MELO. Conselho Deliberativo JOSÉ
CAMINHA ALENCAR ARARIPE JÚNIOR, JOSÉ TARCÍSIO FERREIRA BEZERRA, ISABEL REGINA BARROSO DE ALCÂNTARA, JUAREZ FERREIRA DE PAULA e CESÁRIO MACEDO
MELO NETO. Conselho Fiscal GUILHERME DUARTE VIEIRA DE OLIVEIRA, RENATO SAMPAIO HOLANDA DE OLIVEIRA, FRANCISCO DA ROCHA RIBEIRO e REGINA LÚCIA
ALENCAR RIBEIRO.
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